SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC SÃO PAULO
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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
A
Habilitação Técnica de Nível Médio em Enfermagem– Eixo Tecnológico
Ambiente e Saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08, fundamentada no Parecer CNE/CEB
nº 11/08, alterado pela Resolução CNE/CEB nº 4/2012 de 06/06/2012, atende
ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei Federal nº.
9.394/96, no Decreto Federal nº. 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº. 06/2012 e no
Parecer CNE/CEB nº. 11/2012 do Conselho Nacional de Educação, no Regimento das
Unidades Educacionais Senac São Paulo, nas demais normas de ensino.
Atende, também, ao disposto na Lei Federal nº 7.498/86, regulamentada pelo Decreto nº
94.406/87 que disciplina o exercício profissional da Enfermagem, como privativo do
Enfermeiro, do Técnico em Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e do Parteiro, sujeito
ao registro prévio no respectivo Conselho Regional de Enfermagem; na Resolução COFEN
nº 371/2010 que dispõe sobre o estágio curricular supervisionado e nas demais normas do
COFEN /COREN-SP.
Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos
possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de
Curso de Técnico em Enfermagem, aprovado pela Portaria Senac/Geduc-SE nº 22/2010,
publicada no DOE de 07/12/2010 pela Portaria CEE/GP nº 335/2010 nesta oportunidade,
passa por revisão, ajustando-se às diretivas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio e mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação, incorporando
as inovações decorrentes dos avanços científicos sociais e tecnológicos do segmento da
saúde, assim como analisando aspectos da enfermagem contemporânea que se pauta na
valorização do conhecimento técnico, tecnológico-cientifico para além das habilidades
práticas e de um mercado que aponta para um cenário promissor com novos nichos de
atuação profissional com grandes investimentos privados e públicos, na saúde.
O trabalho de enfermagem é realizado por diferentes categorias de trabalhadores e o
cenário atual demanda por profissional com maior qualificação técnica para elevar a
qualidade na assistência.
A enfermagem é composta pelos seguintes profissionais e com a respectiva formação
escolar:
 Enfermeiro - graduação em enfermagem,
 Técnico em Enfermagem - ensino médio e habilitação profissional,
 Auxiliar de Enfermagem - ensino fundamental e qualificação profissional.
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O gráfico a seguir permite visualizar como este quadro está organizado no Estado de São
Paulo durante os anos de 2007 a 2011:
2011
103.499
81.131
2010
89.286
69.726
201.298
197.816
auxiliar
2009
81.008
63.975
2008
técnico
enfermeiro
190.935
73.769
56.285
2007
198.506
182.745
66.406
50.931
Fonte: COREN-SP:http://www.corensp.org.br, junho/2012.
Segundo as estatísticas do Conselho Regional de Enfermagem, observa-se nova
dinâmica na distribuição dos profissionais da enfermagem por categoria no estado de
São Paulo. Embora os auxiliares de enfermagem representem maior quantitativo de
profissionais, o crescimento constante, nos últimos cinco anos dos técnicos em
enfermagem aponta para necessidade e valorização de profissionais com níveis mais
altos de formação que possam atender de maneira eficiente e eficaz às exigências do
mercado.
Com o crescimento populacional, principalmente na região sudeste e, sobretudo no
estado de São Paulo, há demanda de expansão no sistema de saúde por meio de
construção e expansão de hospitais, aumento no número de leitos, investimento em
profissionais da saúde e em tecnologias aplicadas a enfermagem. A tendência global de
crescimento
na
área
da
saúde
impulsionam
movimentos
de
acreditações
dos
estabelecimentos de saúde, fenômenos de desospitalização, politicas públicas de
atenção a saúde nos diversos níveis e de iniciativas como da ANVISA e da Organização
Pan-Americana da Saúde para melhoria da segurança do paciente nos serviços de
saúde. Esta dinâmica justifica a formação de Técnicos em Enfermagem considerando
que a enfermagem representa 40% dos trabalhadores da saúde segundo estudo da
Fiocruz e junto com os médicos, representam em torno de 70% da força de trabalho em
Saúde que opera no SUS, de acordo com a Pesquisa da Enfermagem no Brasil .1
1
Pesquisa: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca- Perfil da enfermagem no Brasil. Disponível em:
http://andromeda.ensp.fiocruz.br/perfildaenfermagem/apesquisa.php. Acesso em: 10 out. 2012.
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Alinhado aos princípios norteadores, voltados para a promoção, a prevenção e a
assistência à saúde da população em geral, este curso adota a ideia de saúde como
condição de cidadania que deve assegurar mais e melhores anos à vida das pessoas,
apontando especificidades para os trabalhadores da área e reafirmando a necessidade do
compromisso destes com uma concepção de saúde que transcende à visão setorial e
diversifica os seus campos de prática profissional. 2
O curso oferecido pelo Senac São Paulo considera todos esses aspectos e tem por
objetivo habilitar técnicos de Enfermagem para que possam atuar nos diferentes níveis
de atenção a saúde, em todo o ciclo vital humano e em
graus de complexidade em
diferentes contextos e situações, com iniciativa e postura empreendedora, com ética, e
visão integral, considerando a segurança do paciente a sua integralidade. Além disso,
propicia condições para que os alunos desenvolvam as competências profissionais da
habilitação técnica de nível médio, definidas a partir da análise do processo de trabalho
da
enfermagem,
respeitando
valores
estéticos,
políticos
e
éticos
e
mantendo
compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais
relacionadas aos princípios da cidadania responsável.
Nesse contexto, o Senac São Paulo se propõe a permanente atualização do Plano de
Curso, acompanhando as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do
trabalho, especialmente aquelas voltadas ao segmento da enfermagem, mediante
contato com especialistas da área e com o setor produtivo.
2. REQUISITOS DE ACESSO
Para matrícula no curso, o candidato deve ter no mínimo, 17 anos e estar cursando a
2ª série do ensino médio.
Documentos:
 Requerimento de Matrícula.
 Cédula de Identidade (RG) (cópia simples).
 Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (apresentação do
original e cópia simples ou cópia autenticada) ou
 Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida
(original).
2
BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico – Área Profissional:
Saúde. Brasília: – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC, 2000.
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As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela
Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.
3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O Técnico em Enfermagem presta assistência por meio de ações de enfermagem
garantindo a segurança de indivíduos e/ou grupos sociais, nos diferentes níveis atenção
a saúde, em todo ciclo vital e em diferentes graus de complexidade. O campo
profissional é amplo, incluindo atendimento domiciliar e empresarial, pré-hospitalar,
hospitalar, clínicas, redes ambulatoriais, unidades básicas de saúde, consultórios
médicos, Instituição de Longa Permanência - ILP, programas governamentais de
saúde, apoio diagnóstico, creches, spas, instituições e casas de ressocialização, abrigo
e repouso, dentre outros, em todos os níveis de assistência e especialidades, sob a
supervisão do Enfermeiro.
Assim, esse profissional deve, no decorrer do curso, mobilizar e articular com pertinência
os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte técnico, científico,
tecnológico e valorativo que lhe permita:

Buscar atualização constante e autodesenvolvimento para identificar e incorporar,
criticamente, novos métodos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às
situações cotidianas e inusitadas com flexibilidade e criatividade, visando oferecer
uma assistência sem riscos à sociedade.

Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações na
área da Saúde, atuando em equipes multidisciplinares e relacionando-se com os
profissionais envolvidos no processo de trabalho, com o indivíduo, o grupo e a
comunidade, contribuindo de forma efetiva para a promoção, proteção e recuperação
da saúde.

Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora,
visualizando oportunidades de trabalho nos diversos âmbitos da área da saúde e
possibilidades
para
projetar
seu
itinerário
formativo
e
investir
no
seu
desenvolvimento profissional.

Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da
sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social,
orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante da
qualidade e do gosto pelo trabalho bem feito.
Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Enfermagem deverá
constituir as seguintes competências:
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
Prestar assistência de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro, em todos os
níveis de atenção a saúde, nos graus de complexidade e nas diferentes fases do ciclo
vital, atuando em equipes multidisciplinares, nos diferentes programas, mobilizando
princípios tecnológicos e de educação em saúde e identificando riscos e agravos à
integridade do cliente/paciente/grupo/comunidade, visando à assistência, segurança
e promoção à saúde.

Integrar equipes em serviços de apoio diagnóstico, prestando assistência de
enfermagem em procedimentos de exames, a fim de viabilizar a segurança do
paciente e a fidedignidade dos resultados.

Participar de programas de controle de infecções que integram processos de trabalho
em
enfermagem,
realizando
ações
seguras
que
envolvam
clientes/pacientes,
equipes, ambientes e tecnologias para controlar índices de infecção.

Participar
do
planejamento,
organização,
execução
e
avaliação
de
ações
administrativas relacionadas com o processo de trabalho em enfermagem e equipe,
incorporando as tecnologias disponíveis e propondo formas de melhoria da
assistência, visando à qualidade dos serviços prestados.

Atuar de forma sustentável, crítica e empreendedora, comprometendo-se com as
exigências profissionais e do mercado, a fim de imprimir um diferencial competitivo a
partir da identificação de oportunidades em sua carreira.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular do curso Técnico em Enfermagem está estruturada em dez
módulos, sendo que:
 Os módulos de I à X são sequenciais.
 Os módulos II, IV, VI e VIII requerem aprovação, pois são módulos que possuem
estágio.
 Para cursar os módulos de VII a X, é obrigatória a aprovação nos módulos de I a
VI.
O estágio profissional supervisionado requer frequência obrigatória de 100% das horas
destinadas às suas atividades e deve ser realizado após o final do módulo indicado na
descrição abaixo:
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MÓDULOS
CARGA HORÁRIA
I
Ambientação Profissional
II
Promoção da Saúde
III
Fundamentos da Farmacologia aplicados à Enfermagem
IV
Medidas de Higiene e Conforto
150
V
Assistência de Enfermagem nas Especialidades I
150
VI
Assistência de Enfermagem nas Especialidades II
150
VII
Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados I
150
VIII
Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados II
120
IX
Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico I
100
X
Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico II
120
Total de Horas
60
140
60
1200
Sem
estágio
100
Estágio
Sem
estágio
150
Estágio
Sem
estágio
150
Estágio
Sem
estágio
100
Estágio
Sem
estágio
100
Estágio
600
Módulo I – Ambientação Profissional integra o aluno no universo da Saúde e da
Enfermagem mediante contato com profissionais em diferentes áreas e ambientes, por
meio das atividades vivenciais simuladas que permitem contextualizar o trabalho na saúde
e no segmento da Enfermagem, de modo que possa articular suas expectativas sobre a
profissão com as perspectivas que ela oferece, visando o desenvolvimento empreendedor,
pessoal e profissional. Deve ser desenvolvido no início do curso. É pré-requisito
para o módulo VII.
Módulo II – Promoção da Saúde são desenvolvidas competências relacionadas com a
promoção da saúde nas diferentes faixas etárias, envolvendo campanha ou ação em nível
de atenção primário, secundário ou terciário, por meio das políticas públicas. Permite
também, a prática das ações básicas em primeiros socorros. Deve ser desenvolvido
após o módulo I. É pré-requisito para os módulos III e VII. O estágio é
obrigatório ao final deste módulo.
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Módulo III – Fundamentos da Farmacologia aplicados à Enfermagem são
desenvolvidas competências que mobilizam e articulam os conceitos e princípios da
farmacologia clínica aplicada à enfermagem, bem como operações matemáticas básicas
que subsidiam o preparo de medicamentos. Deve ser desenvolvido após o módulo II.
É pré-requisito para o módulo VII.
Módulo IV – Medidas de Higiene e Conforto são desenvolvidas competências que
possibilitam realizar procedimentos de higiene, conforto e cuidados paliativos a serem
dispensados ao cliente/paciente, em todo ciclo vital, bem como identificar os princípios e
fundamentos dos procedimentos de enfermagem e registro da assistência. Deve ser
desenvolvido após o módulo III. É pré-requisito para os módulos V e VII. O
estágio é obrigatório ao final deste módulo.
Módulo V – Assistência de Enfermagem nas Especialidades I são desenvolvidas
competências que mobilizam e articulam habilidades e conhecimentos técnicos, científicos
e tecnológicos necessários à sustentação das ações de enfermagem nas diversas
especialidades. Deve ser desenvolvido após o módulo IV. É pré-requisito para o
módulo VII.
Módulo VI - Assistência de Enfermagem nas Especialidades II são desenvolvidas
competências de assistência ao paciente/cliente nas diferentes especialidades. Deve ser
desenvolvido após o módulo V. É pré-requisito para o módulo VII. O estágio é
obrigatório ao final deste módulo.
Módulo VII – Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados I são
desenvolvidas competências que mobilizam e articulam habilidades e conhecimentos
técnicos, científicos e tecnológicos necessários à sustentação das ações de enfermagem
nos ambientes de neonatologia, da ginecologia e obstetrícia, clinica cirúrgica, psiquiatria e
do centro cirúrgico. Deve ser desenvolvido após o módulo VI e com aprovação nos
módulos I a VI.
Módulo VIII - Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados II são
desenvolvidas competências que subsidiam os procedimentos que envolvem a assistência
ao paciente/cliente em ambientes especializados. Deve ser desenvolvido após o
módulo VII e com aprovação nos módulos I a VI. É pré-requisito para o módulo
IX. O estágio é obrigatório ao final deste módulo.
Módulo IX - Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico I são desenvolvidas
competências que mobilizam e articulam habilidades e conhecimentos técnicos, científicos
e tecnológicos necessários à sustentação das ações de enfermagem ao paciente critico nas
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diferentes especialidades. Deve ser desenvolvido após o módulo VIII e com
aprovação nos módulos I a VI e VIII.
Módulo X - Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico II são desenvolvidas
competências relacionadas à assistência de enfermagem integral ao cliente/paciente em
estado critico, em todo o ciclo vital. Deve ser desenvolvido após o módulo IX e com
aprovação nos módulos I a VI e VIII. O estágio é obrigatório ao final deste
módulo.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS
Módulo I - Ambientação Profissional
 Reconhecer-se como profissional da Saúde que interage em um sistema complexo
com diversos atores, respaldando sua ação na perspectiva do ser humano integral em
um contexto social, a fim de promover atendimento com qualidade, dentro de seus
limites de atuação.
 Identificar
características
do
comportamento
empreendedor,
por
meio
do
autoconhecimento, da rede de relações e da gestão do percurso formativo, com o
objetivo de promover desenvolvimento pessoal e profissional.
 Reconhecer a importância da postura profissional no âmbito do trabalho, respeitando
às diversidades e às regras de convivência, a fim de valorizar o exercício do técnico
em enfermagem.
Módulo II - Promoção da Saúde
 Identificar os conceitos fundamentais da saúde da criança e do adolescente, da
mulher, do adulto, idoso, trabalhador, da vigilância epidemiológica, de imunização, de
saúde mental, correlacionando-os com sua aplicabilidade, a fim de subsidiar a atuação
nos programas de saúde.
 Identificar as normas de segurança no ambiente de trabalho, considerando a
legislação vigente, os princípios científicos e as normas regulamentadoras, visando à
prevenção de acidentes no trabalho.
 Correlacionar
as
características
sociais,
políticas,
econômicas
e
culturais
das
comunidades com os dados de morbidade/mortalidade e as doenças transmissíveis
predominantes na região e aquelas de notificação compulsória no País e no Estado, a
fim de contribuir para a construção dos indicadores que determinam o perfil
epidemiológico.
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 Executar limpeza, descontaminação, desinfecção e esterilização dos diversos tipos de
materiais e superfícies, identificando princípios da ação físico–química, normas
técnicas, princípios e métodos específicos e tecnologias apropriadas, a fim de prevenir
e minimizar a infecção hospitalar.
 Auxiliar nos procedimentos de coleta de exames, acondicionando, identificando e
encaminhando o material colhido, a fim de atender as normas prescritas.
 Realizar
procedimentos
de
primeiros
socorros
em
situações
de
emergência,
considerando conhecimentos e técnicas pertinentes para manter a vida e prevenir
complicações até a chegada de atendimento médico.
Módulo III - Fundamentos da Farmacologia aplicados à Enfermagem
 Identificar os conceitos fundamentais da farmacologia nos diversos sistemas
orgânicos, considerando sua relação terapêutica com vistas à segurança do paciente.
Modulo IV - Medidas de Higiene e Conforto
 Realizar procedimentos básicos e paliativos de higiene e conforto nos diferentes
ambientes e em todo o ciclo vital, considerando o grau de dependência e os valores
culturais e religiosos a fim de promover o bem estar do paciente e seus familiares.
Módulo V - Assistência de Enfermagem nas Especialidades I
 Identificar os conceitos e princípios que dão sustentação a assistência de enfermagem
em todas as fases do ciclo vital, considerando as especialidades, a fim de fundamentar
técnico, cientifico e tecnologicamente a assistência prestada.
Modulo VI - Assistência de Enfermagem nas Especialidades II
 Prestar assistência de enfermagem, em todas as fases do ciclo vital, considerando as
especialidades, prevenindo agravos e adequando o espaço para o atendimento, com
objetivo de favorecer a recuperação e minimizar os riscos de infecção.
 Realizar
procedimentos
profissional,
conhecimento
invasivos,
utilizando
técnico
medidas
-
de
de
cientifico,
acordo
com
as
biossegurança,
com
o
objetivo
limitações
diferentes
da
de
atuação
tecnologias
melhora
clinica
e
do
cliente/paciente.
 Administrar medicamentos e hemocomponentes conforme a via indicada, respeitando
preceitos legais, técnico-científicos, tecnológicos e de segurança do paciente,
cumprindo a prescrição médica.
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 Auxiliar nos serviços de apoio diagnóstico, realizando procedimentos de acordo com o
tipo de exame, visando à segurança do paciente e a fidedignidade dos resultados.
 Administrar imunobiológicos e vacinas, respeitando as normas do Ministério da Saúde,
contribuindo para a qualidade e segurança no atendimento do cliente/paciente.
 Prestar assistência de enfermagem a clientes/pacientes em todas as fases do ciclo
vital com alterações clínicas, relacionando-as aos principais fatores de risco e
complicações, com o objetivo de minimizar agravos.
 Prestar assistência de enfermagem a cliente/paciente com transtornos mentais e de
comportamento em quadros agudos e crônicos, participando das diferentes formas de
tratamentos e atuando em equipes multidisciplinares, a fim de contribuir com a
reintegração social.
Modulo VII - Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados I
 Identificar os conceitos e princípios que permeiam as ações de enfermagem ao
cliente/paciente considerando ambientes especializados em todas as fases do ciclo
vital, a fim de fundamentar técnico, cientifico e tecnologicamente a assistência
prestada.
Modulo VIII- Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados II
 Prestar assistência de enfermagem a mulher, nos períodos gravídico e puerperal,
reconhecendo suas alterações e sinais de agravos, a fim de prevenir e minimizar os
riscos relacionados a esta fase.
 Prestar assistência de enfermagem ao recém-nascido sadio, identificando as principais
características do seu desenvolvimento, necessidades e reconhecendo sinais de
agravos, a fim de prevenir e minimizar os riscos relacionados a esta fase.
 Prestar assistência de enfermagem ao cliente/paciente nos períodos pré, intra e pósoperatório, por meio de orientações e procedimentos relativos ao ato cirúrgico,
minimizando
os
riscos
relacionados
à
integridade
física
e
psicológica
do
cliente/paciente.
Modulo IX– Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico I
 Identificar os conceitos e princípios que dão sustentação as ações de enfermagem em
todas as fases do ciclo vital considerando o paciente crítico a fim de fundamentar
técnico, científico e tecnologicamente a assistência prestada.
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Modulo X - Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico II
 Realizar assistência de enfermagem identificando as situações de urgência e
emergência, pautando sua ação de forma segura, dinâmica e com controle emocional,
a fim de minimizar os riscos de sequelas e morte.
 Assistir ao paciente, sob monitorizações diversas, mobilizando conhecimentos técnicocientíficos e tecnológicos aplicados à saúde, com o objetivo de informar ao enfermeiro
e médico para a tomada de decisão.
 Administrar medicamentos de utilização especifica em pacientes críticos, respeitando
preceitos legais, técnico-científicos e de segurança, cumprindo a prescrição médica.
 Prestar assistência de enfermagem a cliente/paciente em estado critico, em todo ciclo
vital, auxiliando na estabilização e recuperação das condições clínicas, utilizando
preceitos técnicos, científicos e tecnológicos, a fim de minimizar agravos.
Indicações Metodológicas
As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, em
consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos princípios
da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais,
entendidas como a "capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho". 3
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com
base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de
complexidade crescente relacionados com a enfermagem. Tais competências desenham
um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando
o aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da
mobilização e da articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de
questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento.
A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este
curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às
constantes transformações que lhes são impostas e às mudanças socioculturais relativas
ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas,
gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar,
debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Oferece, ainda, a
3
Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico. Resolução CNE/CEB n º 04/99.
.
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oportunidade
de
trabalho
em
equipe,
assim
como
o
exercício
da
ética,
da
responsabilidade social e da atitude empreendedora.
As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um
projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos similares
àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos
alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.
Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com
empresas e especialistas da área, apresentação de seminários, visitas técnicas, trabalho
de campo e simulações de contextos, atividades em laboratório e o estágio profissional
supervisionado compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão
especificadas no planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da área
técnica da unidade e registrado em documento próprio.
Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de
possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na
busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade,
incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo
sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em
situações concretas.
PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
Os estágios profissionais supervisionados que integram a organização curricular deste
curso atendem às disposições específicas das atividades no segmento da Enfermagem e
demais documentos legais que definem normas para o seu desenvolvimento.
O estágio é o contexto de ensino-aprendizagem que promove o efetivo exercício
profissional e caracteriza uma condição privilegiada de integração e consolidação das
competências profissionais descritas neste curso.
Estão previstos momentos de estágios, que devem ocorrer ao longo dos Módulos,
distribuídos, conforme indicado na organização curricular.
Devem ser realizados em ambientes especializados de instituições que prestem cuidados
de saúde e onde a assistência de enfermagem se faz necessária.
Esses ambientes devem oferecer as condições necessárias ao cumprimento de sua
função educativa, notadamente as que dizem respeito à organização administrativa,
instalações, equipamentos e, sobretudo, recursos humanos preparados de maneira a
evitar situações em que os alunos sejam compelidos a assumir responsabilidades de
profissionais já qualificados ou habilitados.
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Para a sua realização, a Unidade deve compor grupos de estagiários, considerando o
nível de complexidade do cliente e a natureza da atividade exercida, conforme indicação
do COFEN - Conselho Federal de Enfermagem 4.
As atividades no campo de estágio devem ser coordenadas e supervisionadas,
privativamente, por Enfermeiros especialmente designados para orientar e supervisionar
diretamente as ações desenvolvidas. Devem ser propostos procedimentos para a
avaliação individual e coletiva do desempenho dos alunos.
Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com
registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias
feitas pelo estagiário e validadas pelo enfermeiro supervisor do campo de estágio.
Devido a sua importância na formação dos profissionais de enfermagem, os alunos
devem cumprir a totalidade das horas destinadas ao estágio profissional supervisionado
em função de exigências decorrentes da própria natureza da ocupação.
Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:

Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte
concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as
responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias à realização
do estágio.

Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e
da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade
Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo
termo.

Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e
o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.

Seguro de Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período
de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo
Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também
estabelecidos no Termo de Compromisso.
Durante a realização do estágio devem ser elaborados:

Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.

Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com
visto do supervisor.
4
Resolução COFEN Nº 371/2010.
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5. APROVEITAMENTO
ANTERIORES
DE
CONHECIMENTOS
E
EXPERIÊNCIAS
As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil
profissional de conclusão do Técnico em Enfermagem, podem ser avaliadas para
aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente.
O portador do Certificado de Auxiliar de Enfermagem, com carga horária igual a 1.110
horas, terá a possibilidade do aproveitamento das competências, constituídas na
qualificação profissional, podendo dar continuidade aos estudos a partir do módulo VII
desta habilitação e, para Certificados cuja carga horária seja inferior a 1.110 horas
haverá a realização de atividades complementares.
Podem ser aproveitados, também, no curso os conhecimentos e as experiências
adquiridos:
 em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio,
mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e,
se necessário, com avaliação do aluno;
 em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho
ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.
O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo
e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte
dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais
complementações.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A
avaliação da aprendizagem
será contínua e cumulativa, priorizando aspectos
qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno
observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em
grupo, tais como: pesquisas; relatórios de atividades como visitas técnicas, palestras,
exposições, mostras; estudo de casos; estágio profissional supervisionado, diagnóstico
ou prognóstico sobre situações de trabalho; projetos desenvolvidos; entre outros.
A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois considera -se
que, cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa
e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência
quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a
promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de
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desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos
desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente
e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho desejado.
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso.
Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o
aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo
educacional.
A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que
permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem
aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem
com autonomia.
O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:
 Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil
profissional de conclusão.
 Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil
profissional de conclusão.
 Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências
exigidas pelo perfil profissional de conclusão.
As menções serão atribuídas por módulo, considerando os critérios e indicadores de
desempenho relacionados às competências previstas em cada um deles, as quais integram
as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.
Será considerado aprovado aquele que obtiver ao final de cada módulo menção Ótimo
ou Bom e frequência igual ou superior a 75% do total de horas de efetivo trabalho
educacional. Para o estágio profissional supervisionado a frequência obrigatória é de
100% das horas destinadas as atividades previstas.
Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um
dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior
a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional, ou inferior a 100% das horas
estabelecidas para o estágio profissional supervisionado.
Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o
desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de
avaliação, recuperação, frequência e promoção.
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7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A rede de Unidades Educacionais Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a
realização dos cursos técnicos propostos, contando com dependências para acolhimento
dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para
organização dos materiais, sala
de atendimento, salas para
Direção, Secretaria,
Coordenação e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo
os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores
conectados à Internet e outros equipamentos, como, Televisão, Vídeo/DVD, Projetor de
slides e Retroprojetor/Data show.
Sala ambiente ou laboratório de enfermagem, próprios, de outras Unidades do Senac
SP ou parcerias com instituições de saúde.
Neste caso, os parceiros devem satisfazer a critérios de infraestrutura, qualidade,
atendimento, e oportunidade aos alunos para prática efetiva.
Devem ser disponibilizados:
-
Ambú – adulto e infantil
-
Bacia inox
-
Balde inox
-
Bandejas inox
-
Braço simulador de injeção IV e IM
-
Braço simulador de injeção SC
-
Braçadeira para punção venosa
-
Balança adulto e infantil
-
Biombo
-
Cadeira de rodas
-
Cama hospitalar elétrica com grades
-
Carrinho de banho
-
Carrinho de emergência
-
Colchão com forro plástico
-
Comadre
-
Criado Mudo de fórmica
-
Cuba rim
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-
Cúpula
-
Desfibrilador de treinamento
-
Escada com dois degraus
-
Esfigmomanômetro
-
Estetoscópio
-
Incubadora
-
Jarra inox
-
Mesa de alimentação
-
Papagaio
-
Poltrona de descanso
-
Régua de Gazes (simulada)
-
Simulador de cateterismo vesical feminino e masculino
-
Simulador de cuidados com paciente adulto, infantil e RN
-
Simulador de injeção IM Glúteo
-
Simulador para treinamento de ressuscitação cardiopulmonar - adulto e infantil
-
Simulador de pressão arterial
-
Suporte para hamper
-
Suporte para soro
-
Torso para cuidados com cateteres venosos
-
Travesseiros forrados com plástico
Roupas
-
Camisola e pijama hospitalar
-
Campos duplos de algodão cru – 30 cm X 30 cm; Campos duplos de algodão cru 50
cm X 50 cm
-
Campos duplos de algodão cru – 75 cm X 75 cm; Campos duplos de algodão cru 100
cm X 100 cm
-
Campo fenestrado
-
Cobertor
-
Colcha de solteiro
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-
Forro móvel
-
Fronhas
-
Lençol de solteiro
-
Toalha de Banho e de rosto
Bibliografia Básica
Módulo I - Ambientação Profissional
MOREIRA, A. et al. História da Enfermagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2009.
SENAC, Departamento Nacional. Primeiros socorros – como agir em situações de
emergência. Rio de Janeiro: Senac Nacional , 2012.
WACHTER, R. M. Compreendendo a Segurança do Paciente. São Paulo: Artmed, 2010.
Módulo II - Promoção da Saúde
PHILIPPI, M. L. S.; ARONE, E. M. Enfermagem em doenças transmissíveis. São Paulo:
Senac, 2012.
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
ZORZI, R. L. A. Corpo humano. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2010.
Módulo III - Fundamentos da farmacologia aplicados à enfermagem
COOPER, C. Farmacologia na prática de enfermagem. São Paulo: Elsevier, 2012.
PHILIPPI, M. L. S.; ARONE, E. M. Cálculos e Conceitos em farmacologia. São Paulo: Senac,
2013
RANG, H. P. et. al. Farmacologia. São Paulo: Elsevier, 2012.
Módulo IV - Medidas de Higiene e Conforto
BARTMANN, M.; TÚLIO, R.; KRAUSER, L. T. Administração na saúde e na enfermagem.
São Paulo: Senac, 2005.
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012
VONO, Z. E. Enfermagem gerontológica. São Paulo: Senac, 2012.
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Módulo V - Assistência de Enfermagem nas Especialidades I
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde mental. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.
ROMANO, R.T. Enfermagem clínica. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.
Módulo VI - Assistência de Enfermagem nas Especialidades II
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
ROCHA, R. M. Enfermagem em saúde mental. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.
ROMANO, R.T. Enfermagem clínica. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.
Módulo VII - Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados I
BARTMANN, M. Enfermagem Cirúrgica. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.
GONZALEZ, H. Enfermagem em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Senac, 2012.
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
Módulo VIII - Assistência de Enfermagem em Ambientes Especializados II
BARTMANN, M. Enfermagem Cirúrgica. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.
GONZALEZ, H. Enfermagem em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Senac, 2012.
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
Módulo IX - Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico I
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
UENISHI, E. K. Enfermagem médico-cirúrgica em unidade de terapia intensiva. São Paulo:
Senac, 2012.
WACHTER, R. M. Compreendendo a Segurança do Paciente. São Paulo: Artmed, 2010.
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Módulo X - Assistência de Enfermagem em Paciente Crítico II
PIANUCCI, A. Saber cuidar – procedimentos básicos de enfermagem. São Paulo: Senac,
2012.
UENISHI, E. K. Enfermagem médico-cirúrgica em unidade de terapia intensiva. São Paulo:
Senac, 2012.
WACHTER, R. M. Compreendendo a Segurança do Paciente. São Paulo: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
BELLUSCI, S. M. Epidemiologia. São Paulo: Senac, 2012.
BRITO, L. F. M.; BRITO, T. R. M.; BUGAN ZA, C. Segurança aplicada às instalações
hospitalares. São Paulo: Senac, 2011.
CARVALHO, A. R.; OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio. São
Paulo: Senac, 2012.
DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
RIZZOTTO, M. L. F. História da Enfermagem e sua Relação com a Saúde Pública. Goiânia:
AB, 1999.
SANTOS, F. S. Cuidados Paliativos – Rediscutindo a vida, a morte e o morrer. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2009.
SENAC, Departamento Nacional. Fundamentos da Saúde. Rio de Janeiro. Senac Nacional,
1999.
SENAC, Departamento Nacional. Saúde e prevenção de doenças: a relação entre
indivíduos e condições socioambientais. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009.
VONO, Z. E. O bem no Mal de Alzheimer. São Paulo: Senac, 2009.
8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Estão habilitados, para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena
ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.
Para o desenvolvimento das competências previstas nos módulos constantes deste Plano
de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:
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MÓDULOS
FORMAÇÃO
Profissional com formação superior em enfermagem,
com
conhecimentos
em
história
da
saúde
e
da
enfermagem e legislação profissional.
Ambientação Profissional
Profissional com formação superior com conhecimentos
em
administração,
empreendedorismo
e
comportamento empreendedor.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimentos em conceitos fundamentais da
saúde da criança e do adolescente, da mulher, do
adulto,
idoso,
trabalhador,
da
vigilância
epidemiológica, de imunização e de saúde mental.
Promoção da Saúde
Profissional
com
conhecimento
em
formação
normas
de
superior
com
segurança
no
ambiente de trabalho.
Profissional
com
formação
superior
com
conhecimentos nos procedimentos e técnicas de
primeiros socorros.
Fundamentos da
Farmacologia aplicados à
Enfermagem
Medidas de Higiene e
Conforto
Profissional com formação superior na área da
saúde
cálculos
com
conhecimentos
aplicados
a
de
farmacologia
administração
e
de
medicamentos.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento nos procedimentos de medidas
de conforto e higiene em todo o ciclo vital.
Profissional com formação superior em enfermagem
Assistência de Enfermagem
nas Especialidades I
com conhecimento em todo o ciclo vital.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimentos em psiquiatria.
Assistência de Enfermagem
nas Especialidades II
Assistência de Enfermagem
Ambientes Especializados I
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento em todo o ciclo vital e em
serviços de apoio diagnóstico.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento em ginecologia, neonatologia e
centro cirúrgico.
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Assistência de Enfermagem
Ambientes Especializados II
Assistência de Enfermagem
em Paciente Critico I
Assistência de Enfermagem
em Paciente Critico II
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento em ginecologia, neonatologia e
centro cirúrgico.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento em urgência, emergência e
assistência a pacientes críticos em todo ciclo vital.
Profissional com formação superior em enfermagem
com conhecimento em urgência, emergência e
assistência a pacientes críticos em todo ciclo vital.
Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem
preferencial:
 Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de
estudos.
 Na
falta
de
profissionais
graduados
em
nível
superior
nas
áreas
específicas,
profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência
profissional na área do curso.
A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência
profissional compatíveis com as necessidades da função.
9. CERTIFICADO E DIPLOMA
Àquele que concluir com aprovação todos os módulos que compõem a organização
curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do ensino
médio, será conferido o diploma de TÉCNICO EM ENFERMAGEM, com validade
nacional.
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