SUMÁRIO 1. GENERALIDADES ..............................................................................................................3 1.1. Considerações ..................................................................................................................3 1.2. Orçamento ........................................................................................................................3 1.3. Materiais ...........................................................................................................................4 2. ELETRODUTOS / ELETROCALHAS / ACESSÓRIOS ........................................................4 2.1. Perfilado metálico de aço galvanizado à fogo ...................................................................5 2.2. Eletrocalha metálica de aço galvanizado à fogo ...............................................................8 2.3. Eletroduto metálico de aço carbono galvanizado à fogo .................................................10 2.4. Eletroduto metálico de aço galvanizado flexível ..............................................................11 2.5. Eletroduto de PVC rígido roscável classe B ....................................................................11 3. QUADROS / DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA ............................................11 3.1. Quadro de distribuição com barramento .........................................................................11 3.2. Quadro telefônico interno ................................................................................................12 3.3. Disjuntor .........................................................................................................................12 3.4. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) ...................................................................12 3.5. Dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual ...................................................13 4. ILUMINAÇÃO ....................................................................................................................13 4.1. 4.1.1. 4.1.2. 4.1.3. 4.1.4. 4.1.5. 4.1.6. Luminária para lâmpada fluorescente tubular .................................................................13 Luminária para lâmpadas fluorescentes com aletas (sobrepor ou embutir) .....................13 Luminária para lâmpadas fluorescentes sem aletas (sobrepor ou embutir) .....................14 Reator eletrônico para lâmpada fluorescente tubular ......................................................14 Lâmpada .........................................................................................................................14 Suporte ...........................................................................................................................15 Rabicho ..........................................................................................................................15 4.2. Luminária plafon .............................................................................................................15 4.3. Luminária de uso externo tipo blindada...........................................................................15 4.4. 4.4.1. 4.4.2. Luminária arandela de 1 pétala .......................................................................................15 Reator eletromagnético para lâmpada vapor metálico ....................................................15 Lâmpada multivapor metálico 250 W ..............................................................................15 5. FIOS / CABOS ...................................................................................................................16 5.1. Condutores elétricos .......................................................................................................16 5.2. Cabo de cobre nu ...........................................................................................................16 5.3. Cabo telefônico CI 50 – 10 pares ....................................................................................16 5.4. Cabo UTP categoria 5e...................................................................................................17 6. TOMADAS / INTERRUPTORES / PLUGUES / ESPELHOS ..............................................17 1 6.1. Interruptor .......................................................................................................................17 6.2. Relé fotoelétrico ..............................................................................................................17 6.3. Tomada dois pólos mais terra (2P + T) ...........................................................................17 7. REDE TELEFÔNICA / LÓGICA .........................................................................................18 7.1. Conector fêmea RJ–45 ...................................................................................................18 7.2. Patch Cords RJ-45 categoria 5e .....................................................................................19 7.3. Line Cords RJ-45 categoria 5e........................................................................................19 7.4. Bloco de engate rápido para 10 pares ............................................................................20 7.5. 7.5.1. Rack metálico 12u 19” ....................................................................................................20 Bandeja fixa simples 1u 19” ............................................................................................20 7.6. Organizador de cabos .....................................................................................................21 7.7. Régua de tomadas..........................................................................................................21 7.8. Switch 24 portas .............................................................................................................21 7.9. Patch Panel 24 portas categoria 5e ................................................................................22 7.10. Certificação de pontos lógicos ........................................................................................22 8. SISTEMA DE ATERRAMENTO .........................................................................................23 8.1. Haste de aterramento .....................................................................................................23 8.2. Caixa de inspeção ..........................................................................................................23 8.3. Conector cabo / haste .....................................................................................................23 8.4. Retirada e reassentamento de blocos de concreto sobre coxim de areia ........................24 8.5 Escavação manual de vala .............................................................................................24 8.6 Escavação manual de vala com apiloamento do fundo ...................................................24 8.7 Reaterro manual com apiloamento .................................................................................24 9. SERVIÇOS ESPECIAIS / OUTROS ..................................................................................24 9.1. Remoção / readequação / transporte das instalações existentes ....................................24 9.2. Identificação da instalação elétrica / telefônica / lógica ...................................................24 9.3. 9.3.1. 9.3.2. Projeto “As Built” .............................................................................................................25 “As Built” de telecomunicação .........................................................................................26 “As Built” de elétrica ........................................................................................................26 2 1. GENERALIDADES Recomenda-se a leitura completa e atenta deste documento como forma de dirimir eventuais dúvidas sobre a abrangência e qualidade dos serviços, qualidade dos materiais empregados e o comprometimento na formulação dos preços. Portanto, constitui obrigação da Contratada entregar a obra em observância integral a estas Especificações Técnicas, incluindo o cumprimento dos seguintes preceitos abordados neste documento. 1.1. Considerações A Contratada será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais vigentes, direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas e fornecedores, se este for o caso, nos termos da legislação vigente; As instalações elétricas deverão seguir a seguinte normatização: a. NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; b. NBR 5413 – Iluminação de Interiores; c. NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas; d. NBR 6808 – Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão; e. NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade; f. Normas Técnicas da Companhia Paranaense de Energia (COPEL). As instalações telefônicas seguirão as Normas da Concessionária local, devendo o projeto ser aprovado junto à Concessionária, se necessário; A Rede Lógica seguirá as normas EIA / TIA 568 A para todas as instalações; Todos os contatos, se necessários, com as Concessionárias de Energia e Telefonia locais serão de responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser os projetos aprovados junto a estas Concessionárias, se necessário; Nos casos em que houver divergências no projeto ou orçamento, prevalecerá esta especificação e nos casos não previstos nesta especificação prevalecerão a Norma Brasileira e a Norma IEC. Os casos não enquadrados nas normas e especificações serão resolvidos através da fiscalização da ECT. 1.2. Orçamento Os preços fornecidos pela ECT servirão apenas como parâmetros indicativos, a fim de orientar a proponente quando da elaboração de seu orçamento e, portanto, os preços dos materiais e serviços deverão ser levantados e apresentados pela proponente e serão de total responsabilidade da mesma; No orçamento, sempre deverão ser cotados, no próprio item, mão de obra e todos os materiais e acessórios agregados e não relacionados na especificação técnica, mas necessários para a execução das instalações elétricas, telefônicas e lógicas. Entre os materiais podemos citar como exemplo: - Blocos de engate rápido M-10-B, M-10-P e bastidores; - Conexões para perfilados e eletrocalhas; 3 - Conduletes metálicos, caixas de passagem, curvas, luvas, espelhos, junções, braçadeiras, ganchos, parafusos, buchas, arruelas, porcas; - Fita autofusão, isolante, emendas e conectores; - Terminais pré-isolados e anéis guia; - Acabamentos para eletrodutos, perfilados e eletrocalhas, cortes e acabamentos em divisórias, forros e alvenaria; - Retoques de alvenaria ou pintura decorrente das instalações contratadas; - Retirada e adaptações nas instalações existentes para que a reforma possa ser realizada nas melhores condições possíveis. Em função das recomendações acima, a ECT não aceitará, em nenhuma hipótese, alegações da contratada referente a desconhecimento, incompreensão, dúvida ou esquecimento de qualquer detalhe especificado, sendo que a Contratada terá de arcar com todos os ônus daí recorrentes, uma vez que os projetos, as especificações e a vistoria ao local da obra se complementam. 1.3. Materiais Todos os materiais adquiridos na obra deverão ser entregues em suas embalagens originais, atestando sua procedência, que será de primeira qualidade e devidamente verificada pela fiscalização; Caberá a Fiscalização a análise da comprovação da equivalência, comparando as especificações técnicas com os documentos apresentados pela Contratada (envio de catálogos, fichas técnicas, manuais ou até mesmo do envio de amostra para tal finalidade); Deverá ser entregue todos os manuais e certificados de garantia dos equipamentos eletro-eletrônicos fornecidos pela Contratada. É proibida a confecção em obra de materiais, acessórios e equipamentos. 2. ELETRODUTOS / ELETROCALHAS / ACESSÓRIOS O dimensionamento dos eletrodutos, perfilados e eletrocalhas (quando não dimensionados em projeto) da Rede de Cabeamento Estruturado e da Rede Elétrica deverá seguir as especificações e a tabela de ocupação a seguir: Tabela 1: Tabela de dimensionamento de Eletrodutos e Eletrocalhas (Cabos UTP). Dimensionamento de Eletrodutos e Eletrocalhas (40 % de ocupação) Eletroduto ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” Cabos UTP 0 3 6 10 15 20 Eletrocalha (mm) 25 x 70 30 x 30 38 x 38 50 x 50 100 x 50 150 x 100 Cabos UTP 22 11 18 40 80 243 2 ½” 30 200 x 100 324 4 Tabela 2: Tabela de ocupação máxima de Eletrodutos e Eletrocalhas. Ocupação máxima de Ocupação máxima de eletrodutos eletrocalhas Cabos ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 ½” 3” 4” Cabos 38 x 38 50 x 50 2,5 7 11 19 33 44 71 115 162 273 2,5 mm² 47 82 mm² 4,0 5 8 14 24 32 52 85 120 201 4,0 mm² 34 60 mm² 6,0 4 6 11 19 25 40 65 92 155 6,0 mm² 26 46 mm² 10 mm² 2 4 7 13 17 28 45 63 107 10 mm² 18 32 16 mm² 2 3 5 9 12 20 33 46 78 16 mm² 13 23 25 mm² 1 2 3 6 8 13 21 30 51 25 mm² 8 15 35 mm² 1 1 2 5 6 10 17 24 41 35 mm² 7 12 Obs: os eletrodutos, perfilados e eletrocalhas (metálicos) serão pintados com base para galvanizados e tinta esmalte sintético aveludado (fosco), mínimo de duas demãos, na cor do teto, quando fixados ao teto, na cor da parede, quando fixados em parede e na cor da divisória quando fixados em divisória. Os eletrodutos, perfilados e eletrocalhas da rede elétrica comum deverão ser distanciados horizontalmente em no mínimo 200 mm dos da rede lógica / telefônica. 2.1. Perfilado metálico de aço galvanizado à fogo Perfilado tipo construído em aço, conforme Normas: SAE 1008-1010/NBR 118882/NBR 7013. Conformado e reforçado em perfiladeira, com dimensões padrão 38 x 38 mm de largura e 6.000 mm de comprimento, provido de virola de aproximadamente 5 mm, voltada para a parte interna do mesmo e furos oblongos (mais comprimento que largura) nas dimensões de aproximadamente 10 x 13 mm. Acabamento tipo galvanizado à fogo. O sistema de perfilados será empregado para condução e derivação de fios ou cabos, bem como para sustentação de luminárias. Para fixação desse sistema ao teto será utilizada cantoneira ZZ, vergalhão rosca total (1/4”), gancho curto para perfilado, parafuso sextavado para bucha S8, bucha S8, porca sextavada (1/4”) e arruela lisa (1/4”). Quando da impossibilidade de utilização desse sistema, será utilizado chumbador metálico com rosca interna tipo UR, vergalhão rosca total (1/4”), gancho curto para perfilado, porca sextavada (1/4”) e arruela lisa (1/4”). É necessária a previsão, o fornecimento e a instalação do todos os acessórios necessários, conforme exemplos abaixo (unidades em mm): 5 6 7 Figura 1: Acessórios para perfilado. Obs: As fixações / sustentações deverão ser realizadas a cada 1,5 m de distância máxima. 2.2. Eletrocalha metálica de aço galvanizado à fogo Eletrocalha tipo construída em aço, conforme Normas: SAE 1008-1010/NBR 118882/NBR 7013. Com dimensões padrão de 50 x 50 mm de largura e 3000 mm de comprimento. Dobrada em forma de U, sem virola. Provida de furos oblongos (mais comprimento que largura) e acabamento do tipo galvanizado à fogo. O sistema de eletrocalhas será empregado para condução e derivação de fios ou cabos, bem como para sustentação de luminárias. Para fixação desse sistema ao teto será utilizada cantoneira ZZ, vergalhão rosca total (1/4”), gancho curto para perfilado, parafuso sextavado para bucha S8, bucha S8, porca sextavada (1/4”) e arruela lisa (1/4”). Quando da impossibilidade de utilização desse sistema, será utilizado chumbador metálico com rosca interna tipo UR, vergalhão rosca total (1/4”), gancho de suspensão vertical, porca sextavada (1/4”) e arruela lisa (1/4”). É necessária a previsão, o fornecimento e a instalação de todos os acessórios necessários, conforme exemplos abaixo (unidades em mm): 8 9 Figura 2: Acessórios para eletrocalha. 2.3. Eletroduto metálico de aço carbono galvanizado à fogo Eletroduto rígido construído em aço carbono com costura tipo leve I, conforme Norma NBR 5624. Produzido com rebarba controlada, luva em uma das extremidades e proteção mecânica e anticorrosiva na outra, comprimento de 3.000 mm. Fornecido com rosca paralela nas extremidades, conforme Norma NBR 8133. Acabamento do tipo galvanizado à fogo (revestimento protetor de zinco pelo processo de imersão à quente) ou eletrolítico. O sistema de eletrodutos será empregado para condução e derivação de fios ou cabos. Para fixação desse sistema serão utilizadas braçadeiras tipo “D” com cunha, com espaçamento máximo de 80 mm entre elas e uma braçadeira a cada terminação de seção de eletroduto (proporcionado alinhamento aos componentes), parafuso cabeça de lentilha com fenda para bucha S8 e bucha S8. As conexões serão executadas com curvas, luvas e conduletes, não sendo permitido curvar eletrodutos. É necessária a previsão, o fornecimento e a instalação de todos os acessórios necessários, conforme exemplos abaixo: 10 1 2 3 4 5 Figura 3: Acessórios para eletroduto metálico de aço carbono. 1: Adaptadores e buchas de redução; 2: Conduletes múltiplos ou caixas para equipamentos; 3: Condulete duplo (caixa para equipamentos); 4: Conexão reta com rosca; 5: Buchas de redução com rosca. 2.4. Eletroduto metálico de aço galvanizado flexível Tubo metálico flexível fabricado com fita de aço galvanizado revestido externamente com PVC extrudado. 2.5. Eletroduto de PVC rígido roscável classe B Eletroduto de PVC rígido (Cloreto de Polivinila) roscável e conexões roscáveis de PVC, produzidos conforme Norma NBR 15465:2007, para instalações elétricas de baixa tensão atendendo também a NBR 5410:2004. Classificado como pesado, classe B, comprimento de 3.000 mm, deve trazer marcado de forma visível e indelével: a. Marca do fabricante; b. Diâmetro nominal; c. Classe; d. Eletroduto de PVC rígido. Empregado exclusivamente embutido em alvenaria, oculto por forros ou pisos falsos. Pintura com base de tinta látex acrílica (fosco) na cor branca e tinta esmalte sintético aveludado (fosco) na cor branca, mínimo de duas demãos. É necessária a previsão, o fornecimento e a instalação de todos os acessórios necessários. Obs: Trechos retilíneos de instalação sem caixa de inspeção são de no máximo 15 m. Para trechos com curvas, são de no máximo 3 m. 3. 3.1. QUADROS / DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA Quadro de distribuição com barramento Quadro de distribuição de sobrepor, fabricado em chapa de aço com espessura mínima de: a. Chapa 20 – porta e moldura; 11 b. Chapa 20 – placa de montagem; c. Chapa 22 – caixa (fundo do quadro). O fundo do quadro e as laterais serão formados por uma chapa inteiriça, dobrada em dois lugares, e a tampa frontal com porta, dobradiças, trinco e chave. O espelho em chapa com acoplamento que permite instalação de diversos modelos de disjuntores DIN (padrão europeu) ou UL (padrão americano), e tampas de PVC removíveis para slots (espaços) vagos. Caixa com parafusos de fixação para placa de montagem e ponto para aterramento. Barramento geral trifásico em cobre eletrolítico de alta condutividade, barra de neutro e terra para no mínimo 10 posições. Entrada de força pela parte superior ou inferior da caixa de acordo com a necessidade de instalação. Placa de montagem removível na cor laranja, com trilhos horizontais ou verticais (conforme o caso) padrão DIN 35 mm, para fixação dos disjuntores e demais componentes. Acabamento com tratamento anticorrosivo através de banho químico (desengraxe e fosfatização a base de fosfato de ferro), tampa com pintura eletrostática a pó, caixa e placa de montagem com chapa galvanizada à fogo. Grau de proteção IP – 54. 3.2. Quadro telefônico interno Quadro telefônico de sobrepor, fabricado em chapa de aço com espessura mínima de: a. Chapa 24 – porta; b. Chapa 22 – caixa (fundo do quadro). Dimensões mínimas de 40 (altura) x 40 (largura) x 15 (profundidade) mm, construção em chapa SAE 1008. Tampa metálica com entradas de ar e fecho triangular em plástico (nylon). Fundo interno de madeira e fundo externo em chapa metálica. Braçadeiras para cabo e argolas para jumper. Acabamento com tratamento anticorrosivo através de banho químico (desengraxe e fosfatização a base de fosfato de ferro) 3.3. Disjuntor Disjuntor termomagnético para proteção contra curto-circuito e sobrecarga, com certificação do Inmetro e conforme NBR NM 60898 e NBR IEC 60947-2. Permite manobra manual, proteção contra correntes de curto-circuito por meio de disparador magnético e proteção contra correntes de sobrecarga por meio de disparador térmico. De construção compacta, montados em caixa de material isolante (poliamida e poliéster), suportam corrente nominal em regime contínuo de funcionamento. Atende a capacidade de interrupção de curto-circuito em kA, sendo de no mínimo 5 kA para circuitos distribuidores e 10 kA para os circuitos de alimentação. Uso em trilho padrão DIN 35 mm. 3.4. Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) Dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias anulando descargas indiretas na rede elétrica causadas por descargas atmosféricas, monopolar, com certificação do Inmetro e à IEC 61643-1. Composto por varistor de óxito de zinco associado a um dispositivo de segurança, que 12 atua tanto por sobrecorrente quanto por sobretemperatura, desconectando o varistor da rede no caso de fim de vida útil ou se o DPS for submetido a distúrbios acima de sua capacidade ou se houver acidentes na rede elétrica. Sinalização mecânica do estado de operação, encapsulado em caixa de material termoplástico não propagante à chama, bornes e parafuso para cabos de 4 a 16 mm². Utilização em trilho padrão DIN 35 mm, e de acordo com as características abaixo: a. Máxima tensão de operação contínua: 275 V; b. Tensão de operação da instalação em sistema trifásico: 120 / 208, 127 / 220; c. Tensão de impulso suportável requerida: Classe II 2,5 kV; d. Nível de proteção por corrente nominal: 1,5 kV; e. Corrente nominal de descarga (8 / 20 µs): 20 kA; f. Corrente máxima de descarga (8 / 20 µs): 45 kA. 3.5. Dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual Dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos contatos, quando a corrente diferencial residual atinge um valor dado em condições específicas. Certificado pelo Inmetro e conforme NBR NM 61008. Com característica de disparo instantâneo, detecta corrente residual alternada e contínua pulsante. De construção compacta, com botão de teste para simular disparo, utilização em trilho padrão DIN 35 mm. Grau de proteção mínimo IP 20. 4. 4.1. ILUMINAÇÃO Luminária para lâmpada fluorescente tubular 4.1.1. Luminária para lâmpadas fluorescentes com aletas (sobrepor ou embutir) Luminária para instalação do tipo embutida ou para sobrepor, conforme projeto. Com capacidade para instalação de lâmpadas de 32 W (16 W), podendo ser para 1 x 32 W (16 W) e 2 x 32 W (16 W), conforme o caso. Construída em chapa de aço SAE-1010/1020, com espessura mínima de 0,6 mm, fosfatizadas e pintadas na cor branca brilhante através de processo eletrostático em epóxi / poliéster, com espessura de camada de no mínimo 60 µ. Quando sobreposta, deverá possuir o sistema óptico projetado e desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da luz, com alta pureza e refletância com conforto visual, corpo constituído em chapas de aço com pintura eletrostática em pó híbrido na cor branca, fosfatizada, de alta resistência e durabilidade. Sistema óptico constituído por aletas planas, em alumínio anodizado fosco, com espessura mínima de 0,7 mm, de alta pureza e refletância com conforto visual. Refletor deverá ser facetado, em alumínio anodizado brilhante / espelhado, perfeitamente polido, com grau de pureza superior a 98 % (DIN 1725), espessura mínima de 0,4 mm, refletância maior que 85 % (DIN 5036), clareza de imagem igual ou superior a 95 %. Deve possuir característica de não atrair sujeiras (anti-estática). Soquete anti-vibratório com pivô para fixação por encaixe rápido, com núcleo giratório em 90º, através de rotor de segurança. Possui mola em aço inox para se ajustar ao comprimento da lâmpada, funcionando como estabilizador de posição. Capacidade de até 600 V / 600 W. 13 Acesso ao sistema elétrico deve ser obtido sem o uso de ferramentas, facilitando a manutenção. Rendimento mínimo do conjunto luminotécnico da luminária deverá ser de 78 % (setenta e oito por cento). 4.1.2. Luminária para lâmpadas fluorescentes sem aletas (sobrepor ou embutir) Luminária para instalação do tipo embutida ou para sobrepor, conforme projeto. Com capacidade para instalação de lâmpadas de 32 W (16 W), podendo ser para 1 x 32 W (16 W) e 2 x 32 W (16 W), conforme o caso. Construída em chapa de aço SAE-1010 / 1020, com espessura mínima de 0,6 mm, fosfatizadas e pintadas na cor branca brilhante através de processo eletrostático em epóxi / poliéster, com espessura de camada de no mínimo 60 µ. Quando sobreposta, deverá possuir o sistema óptico projetado e desenvolvido para garantir um melhor aproveitamento da luz, com alta pureza e refletância com conforto visual, corpo constituído em chapas de aço com pintura eletrostática em pó híbrido na cor branca, fosfatizada, de alta resistência e durabilidade. O refletor deverá ser facetado, em alumínio anodizado brilhante / espelhado, perfeitamente polido, com grau de pureza superior a 98 % (DIN 1725), espessura mínima de 0,4 mm, refletância maior que 85 % (DIN 5036), clareza de imagem igual ou superior a 95 %. Deve possuir característica de não atrair sujeiras (anti-estática). Soquete anti-vibratório com pivô para fixação por encaixe rápido, com núcleo giratório em 90º, através de rotor de segurança. Possui mola em aço inox para se ajustar ao comprimento da lâmpada, funcionando como estabilizador de posição. Capacidade de até 600 V / 600 W. Acesso ao sistema elétrico deve ser obtido sem o uso de ferramentas, facilitando a manutenção. Rendimento mínimo do conjunto luminotécnico da luminária deverá ser da ordem de 85 % (oitenta e cinco por cento). 4.1.3. Reator eletrônico para lâmpada fluorescente tubular Reator eletrônico de alta freqüência e alto fator de potência (f.p. > 0,98). A distorção harmônica deve ser menor que 20 %, possuindo também um termo fusível contra sobreaquecimento. Sua vida útil deverá ser superior a 50.000 horas. 4.1.4. Lâmpada 4.1.4.1. Lâmpada fluorescente tubular de 32 W Lâmpada fluorescente tubular de 32 W com fluxo luminoso em torno de 2.700 lumens, resultando assim numa eficiência luminosa em torno de 84 lm / W. Temperatura de cor na faixa de 4.000 a 5.000 Kelvin. Índice de Reprodução de Cor maior ou igual a 85 % (IRC > 85). Vida útil média mínima na faixa de 7.000 horas. 4.1.4.2. Lâmpada fluorescente tubular de 16 W Lâmpada fluorescente tubular de 16 W com fluxo luminoso em torno de 1.280 lumens, resultando assim numa eficiência luminosa em torno de 80 lm / W. Temperatura de cor na faixa de 3.500 a 4.000 Kelvin. Índice de Reprodução de Cor maior ou igual a 85 % (IRC > 85). Vida útil 14 média na faixa de 7.000 horas. 4.1.5. Suporte Suporte para fixação das luminárias, confeccionados em chapa de aço 22. Pintura com base para galvanizados e tinta esmalte sintético aveludado (fosco), mínimo de duas demãos. 4.1.6. Rabicho Confeccionado com cabo tripolar de potência, isolação em PVC, anti-chama, seção nominal 1,5 mm², com fios de cobre, encordoamento classe II, têmpera mole, conforme NBR 7288, na cor preta com 0,7 m de comprimento e plug macho 2P + T, 10 A, 250 V padrão brasileiro. O terceiro fio verde é aterrado à carcaça do reator e da luminária, devendo-se manter uma padronização das ligações das luminárias como um todo. 4.2. Luminária plafon Luminária para instalação tipo sobrepor, com capacidade de duas lâmpadas fluorescentes compactas de 20 W (pó trifosfórico e IRC > 85 %) ou superior, base E27. Circular com base em chapa de alumínio pintada eletrostaticamente e difusor em vidro curvo acetinado, fixado por garras pintadas em branco. 4.3. Luminária de uso externo tipo blindada Luminária para instalação tipo sobrepor, com capacidade de uma lâmpada fluorescente compacta de 11 W (pó trifosfórico e IRC > 85 %) ou superior, base E27. Balizador para ambiente aberto, blindada, tipo “tartaruga”, a prova de intempéries, com corpo em alumínio fundido pintado, borracha para vedação e difusor em vidro frisado. 4.4. Luminária arandela de 1 pétala Luminária arandela tipo 1 pétala, com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada eletrostaticamente, refletor parabólico assimétrico em alumínio anodizado de alta pureza e refletância, borracha para vedação, difusor em vidro transparente plano temperado e acessório de fixação, base E27. Alojamento para os equipamentos auxiliares na própria luminária. 4.4.1. Reator eletromagnético para lâmpada vapor metálico Reator eletromagnético para lâmpada de vapor metálico de alta pressão, de uso externo e alto fator de potência (f.p. > 0,92). Capacitor e ignitor incorporados. Rendimento mínimo de 89 % e perdas máximas de 30 W. 4.4.2. Lâmpada multivapor metálico 250 W Lâmpada multivapor metálico de 250 W com fluxo luminoso em torno de 20.000 lumens, resultando assim numa eficiência luminosa em torno de 82 lm / W. Temperatura de cor na faixa de 5.200 Kelvin. Índice de Reprodução de Cor maior ou igual a 90 % (IRC > 90). Vida útil média mínima na faixa de 12.000 horas. 15 5. 5.1. FIOS / CABOS Condutores elétricos Condutores de cobre eletrolítico, sendo vedada a utilização de outros materiais. Bitola mínima utilizada para a instalação dos circuitos de força e de iluminação será de 2,5 mm². Para os circuitos de tomadas e iluminação os fios e cabos terão isolação de PVC (cloreto de polivinila) e não-propagantes de chama. Isolamento mínimo de 450 / 750 V, encordoamento classe 4 ou superior. Fios e cabos destinados à alimentação de quadros elétricos ou de uso subterrâneo terão isolação em EPR (borracha etileno-propileno) ou XLPE (polietileno reticulado) e nãopropagantes de chama. O isolamento mínimo será de 0,6 / 1 kV, encordoamento classe 4 ou superior. Os cabos unipolares e multipolares devem atender às seguintes normas: a. ABNT NBR 7286: cabos com isolação de EPR; b. ABNT NBR 7287: cabos com isolação XLPE; c. ABNT NBR 7288 ou ABNT NBR 8661: cabos com isolação PVC. Os fios de seção até 6,0 mm² serão fornecidos nas seguintes cores: a. Fase: preto, vermelho, branco (adotar uma cor para cada fase); b. Neutro: azul-claro; c. Retorno: amarelo, cinza; d. Terra: verde. As emendas nos condutores até 6,0 mm² deverão ser feitas por meio de solda e fitas ou conectores próprios para emendas elétricas, sendo permitida a emenda somente em caixas de passagem. Todo isolamento nas conexões de condutores executado por meio de 2 (duas) camadas de fita, sendo a primeira em fita tipo auto-fusão e a segunda, externa, por fita isolante plástica. Obs: Formação dos condutores de bitola 10 mm² ou superior com cabos a 7 (sete) fios e utilização de terminais de compressão para conexões. 5.2. Cabo de cobre nu Fios sólidos de cobre nu eletrolítico, seção circular, têmpera mole, classe 2 de encordoamento (sete fios). Conforme NBR 5111 (Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos) e NBR NM 280 (Condutores de cabos isolados). 5.3. Cabo telefônico CI 50 – 10 pares Conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço, estanhado, de 50 mm de diâmetro, com isolação em termoplástico, reunidos em 10 pares, núcleo seco enfaixado por fitas de material não higroscópico e envolvido por uma ou mais fitas de alumínio ou poliéster aluminizado e, sob estas, contendo fios de cobre eletrolítico em contato com as fitas de alumínio, protegido por um revestimento em termoplástico, aplicáveis em redes telefônicas internas em centros telefônicos, prédios comerciais, industriais, residenciais e outros. Capa externa na cor 16 cinza. Deverá atender à Prática Telebrás nº 235-310-702 e ao ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 300, DE 20 DE JUNHO DE 2002. 5.4. Cabo UTP categoria 5e Cabo de par trançado, não blindado (UTP), 24 AWG x 4 pares com as seguintes características: cabos de cobre não blindados (UTP), categoria 5e (100 MHz), flexíveis, com 4 (quatro) pares trançados, que atendam plenamente a todos os requisitos físicos e elétricos da norma TIA / EIA – 569 B (568 B.1 e 568 B.2), com conectores RJ-45 machos e contatos com, no mínimo, 50 micro polegadas em ouro. Composto por condutores de cobre sólido, capa externa em PVC não propagante à chama, tensão máxima de lançamento 110 N (11,4 kgf). Pinagem dos conectores obedecendo ao padrão T 568A de acordo com a norma TIA / EIA 568B. Impedância característica de 100 Ω, raio mínimo de curvatura para o cabo de no mínimo, 4 vezes o diâmetro do cabo. Comprimento máximo de destrançamento do cabo UTP para a climpagem será de 13 mm, tanto na tomada lógica como no patch panel. Serão utilizados cabos, todos da mesma cor, para distribuição horizontal, para line cords e patch cords. Impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto e data de fabricação. Identificação nas veias brancas dos pares, correspondente a cada par. Na capa de proteção dos cabos será marcada, de forma indelével e em intervalos regulares de no máximo 100 cm, a seguinte sequência de dizeres: nome do fabricante, seção nominal do condutor, certificação pela UL (Underwriters Laboratories). Obs: Os cabos UTP deverão ser fixados e agrupados nos dutos, calhas ou racks utilizando-se abraçadeiras de velcro, e não abraçadeiras de material plástico. Sobra de cabo UTP de 3 m nos racks (sobra = trecho de cabo enrolado na base do rack). 6. 6.1. TOMADAS / INTERRUPTORES / PLUGUES / ESPELHOS Interruptor Interruptor 10 A, 250 V, monopolar ou bipolar, conforme o caso, para instalação aparente em condulete metálico. Certificado pelo Inmetro. 6.2. Relé fotoelétrico Relé fotoelétrico injetado em polipropileno estabilizado contra radiações ultravioleta, resistente a intempéries e choques mecânicos. Pinos de contato em latão do tipo NF para acionar a carga à noite e NA para acionar a carga durante o dia. Célula fotoelétrica tipo Cds com encapsulamento blindado, potência mínima de 1.200 VA / 127 V e 1.800 VA / 220 V, frequência de 60 Hz. Grau de proteção IP – 43 e certificação pelo Inmetro. Faixa de atuação: Liga (anoitecer) De 5 a 0,5 lux de iluminação Desliga (amanhecer) De 10 a 100 lux de iluminação 6.3. Tomada dois pólos mais terra (2P + T) 17 Tomada do tipo 2P + T, no padrão brasileiro, de acordo com a Norma NBR 14136. Tensão da tomada 127 V (monofásica) ou 220 V (bifásica) conforme projeto elétrico. Capacidade de corrente definida pelo diâmetro do orifício da tomada como segue: a. Orifício de 4,3 mm de diâmetro para tomadas com capacidade até 10 A (macho de 4,0 mm); b. Orifício de 5,0 mm de diâmetro para tomadas com capacidade até 20 A (macho de 4,8 mm). Polaridade das tomadas monofásicas (127 V) conforme desenho abaixo: Figura 5: Polaridade das tomadas. Fonte: ABNT NBR 14136. Obs: Para as tomadas bifásicas (220 V), a posição do Neutro é substituída por outra Fase. O Terra não muda de posição. 7. REDE TELEFÔNICA / LÓGICA A Rede Lógica a ser instalada deverá partir de um link WAN (roteador ou equipamento decodificador). A contratada, em hipótese alguma, deverá alterar configurações ou cabeamento da rede WAN existente (antena ou roteador), sem a prévia autorização da ECT. Caso a WAN não esteja instalada no imóvel a contratada deverá fornecer e instalar a rede lógica e, posteriormente, a ECT se responsabilizará pela instalação do link. Caso existente, o rack de dados utilizado para abrigar os equipamentos da rede WAN (roteador, decodificador, etc.) não deve ser utilizado pela contratada para abrigar os equipamentos ativos e passivos da rede local de dados a ser instalada / remanejada (LAN). Neste caso, a contratada deverá instalar o rack de dados no local determinado pela ECT e interligar o rack da LAN com o rack da WAN (caso existente) com 1 (um) cabo UTP categoria 5e entre os dois racks, com conectores RJ-45 macho crimpados nas duas extremidades. 7.1. Conector fêmea RJ–45 Conector fêmea RJ – 45 categoria 5e. Conector modular de 8 posições, com contatos do tipo engate rápido (Insulation Displacement Connection – IDC) na parte posterior e conector tipo RJ – 45 fêmea na parte frontal para conexão de conectores Rj – 45 ou RJ – 11 macho. Características técnicas obrigatórias: 18 c. Conector IDC com característica elétrica compatível com os padrões para categoria 5e e classe D, conforme TIA / EIA 568 A e ISO / IEC DIS 11801 respectivamente; d. Distribuição dos pinos dos conectores será T 568A de acordo com a Norma TIA / EIA 568B; e. Atenuação máxima de 0,12 dB (@ 100 MHz) e NEXT de -45 dB (@ 100 MHz); f. Contatos IDC (parte posterior) devem estar posicionados a 45 graus em relação ao condutor, para garantir uma conexão à prova de gases, além de possuir tratamento superficial de prata; g. Contatos (na parte frontal) devem possuir tratamento em toda área superficial, com espessura mínima de 50 micro polegadas de ouro, e resistência máxima de contato de 22 m²; h. O conector deve permitir um mínimo de 750 inserções de conectores RJ – 45 ou RJ – 11 macho; i. Apresentar Certificado de Conformidade “Certificate of Compliance”, emitido por um laboratório independente, atestando que o conector é classificado como categoria 5e. Deverá ser previsto neste item, juntamente com os conectores, para fornecimento e instalação, conduletes e espelhos (tampas) metálicas, compatíveis em formato e tamanho com cada conector a ser instalado. 7.2. Patch Cords RJ-45 categoria 5e Atende às especificações contidas na Norma ANSI / TIA / EIA 568B categoria 5e. Características obrigatórias: a. Para confecção são utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), categoria 5e (100 MHz), ultra flexíveis, multifilar, com 4 (quatro) pares trançados, que atendam plenamente a todos os requisitos físicos e elétricos da Norma TIA / EIA 568B (568B.1, 568B.2); b. Conectores RJ-45 machos e contatos com, no mínimo, 50 micropolegadas em ouro; c. Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama; d. Terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhada para proteção contra oxidação; e. Distribuição dos pinos dos conectores será “T568A” de acordo com a Norma TIA / EIA 568B; f. Certificação UL ou CSA; g. Confecção e teste em fábrica, sendo obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da instalação dos mesmos; h. Comprimento de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), utilizado para manobras entre painel de conexão e os equipamentos. 7.3. Line Cords RJ-45 categoria 5e Atende às especificações contidas na Norma ANSI / TIA / EIA 568B categoria 5e. Características técnicas obrigatórias: a. Para confecção são utilizados cabos de cobra não blindados (UTP), categoria 5e 19 b. c. d. e. f. g. h. 7.4. (100 MHz), ultra flexíveis, multifilar, com 4 (quatro) pares trançados, que atendam plenamente a todos os requisitos físicos e elétricos da Norma TIA / EIA 568B (568B.1, 568B.2); Conectores RJ-45 machos e contatos com, no mínimo, 50 micropolegadas em ouro; Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama; Terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhada para a proteção contra oxidação; Distribuição dos pinos dos conectores será “T568A" de acordo com a Norma TIA / EIA 568B; Certificação UL ou CSA; Confecção e teste em fábrica, sendo obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da instalação dos mesmos; Comprimento de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros), utilizado para conexão das estações de trabalho às tomadas. Bloco de engate rápido para 10 pares Bloco destinado à conexão da rede interna, utilizado em armários de distribuição. Utiliza tecnologia de engate rápido – IDC e permite a conexão de condutores com diâmetro entre 0,40 mm e 0,65 mm. Fornecidos com selante, montagem em bastidores de aço inoxidável. 7.5. Rack metálico 12u 19” Gabinete para acondicionamento de equipamentos e acessórios padrão rack 19”. Instalado na parede (altura da base a 2,0 m do piso). Características técnicas obrigatórias: a. Estrutura em aço SAE chapa 16; b. Porta frontal com estrutura em aço SAE 1010, espessura de 1,2 mm e visor em chapa de poliestireno na cor fumê; c. Laterais removíveis em aço SAE 1010, espessura de 0,75 mm, fixadas através de parafusos; d. Venezianas de ventilação nas laterais; e. Sistema de chave e fechadura; f. Ajuste de profundidade do plano de montagem; g. Pintura em epóxi bege RAL 7032 texturizado; h. Altura útil (u): 12; i. Altura mínima externa (mm): 561; j. Largura mínima externa (mm): 524; k. Profundidade mínima útil (mm): 403; l. Profundidade mínima externa (mm): 450. 7.5.1. Bandeja fixa simples 1u 19” Bandeja fixa 1u 290 mm padrão 19”. Características técnicas obrigatórias: a. Acesso padrão 19” tipo prateleira; b. Fixação em um único plano; c. Estrutura em aço SAE 1010 de 1,2 / 1,5 mm; 20 d. e. f. g. 7.6. Acabamento epóxi; Altura útil (u): 1; Dimensões mínimas (largura x profundidade): 445 x 290 mm; Carga máxima: 20 kg. Organizador de cabos Guia de cabos 1u 19” fechada, horizontal, preta. Características técnicas obrigatórias: a. Acessório padrão 19” utilizado para organizar cabos no rack; b. Estrutura em chapa de aço SAE 1010 de 1,2 mm; c. Acabamento em epóxi preto texturizado. 7.7. Régua de tomadas Régua de 6 tomadas sem disjuntor 19”. Características técnicas obrigatórias: a. Placa frontal com 1u em chapa de aço SAE 1010 de 0,9 mm; b. 6 tomadas 2P + T, 250 V; c. Cabo com 1,5 m de comprimento e plug. 7.8. Switch 24 portas Descrição: a. Switch nível 2, com no mínimo 24 portas 10/100 BaseTX e conectores RJ-45 fêmea. b. Gabinete: Os switches devem ser instalados em rack 19”. Devem vir acompanhados de kit de suporte específico para montagem em rack de 19”. c. Quantidade de portas: Mínimo de 24 portas 10/100 BaseTX. d. Endereços MAC: Tabela de endereços MAC com capacidade para, no mínimo, 8.000 endereços. e. Latência: Os módulos deverão trabalhar em velocidade wirespeed. f. Backplane: Deve ser de, no mínimo, 4.8 Gbps. Forwarding rate de, no mínimo, 3.6 Mpps. g. Conectores dos módulos Fast-Ethernet: Deverão ser do tipo RJ-45 fêmea, sem conversores intermediários. h. Compatibilidade: Implementar os seguintes protocolos e padrões: - Autenticação de usuários e configuração de VLANs de acordo com o IEEE 802.1x; - Priorização de tráfego de acordo com o IEEE 802.1p; - VLANs segundo o IEEE 802.1Q, implementando, no mínimo, 60 VLANs por equipamento; - Padrão IEEE 802.1w ou similar para reconfiguração rápida Spanning-Tree; - Permitir a associação de um endereço MAC específico a uma dada porta do 21 i. j. k. l. 7.9. switch, de modo que somente a estação que tenha tal endereço possa usar a referida porta para conexão. O equipamento deve ser capaz de impedir o acesso e realizar registros (logs) caso algum MAC diferente tente se conectar à porta. Gerenciamento: Suporte ao protocolo SNMP v2 e SNMP v3, MIB II, RMON (no mínimo, 4 grupos nativos). Deve implementar a gerência SNMP v2 e SNMP v3, TELNET, SSH v2, WEB e via interface RS-232 (console). Agregação de Enlaces: Suporte à agregação de enlaces, possibilitando que até 4 enlaces Fast-Ethernet operem como um único link lógico com balanceamento de carga. Funcionalidades: Deve permitir o espelhamento de tráfego entre portas. Deve prover, no mínimo, 4 filas de prioridade por porta. Implementar o protocolo NTP (Network Time Protocol) ou SNTP (Simple Network Time Protocol). Deve implementar cliente Syslog. Autenticação de usuários por meio de Tacacs+ e/ou Radius. Implementar Listas de Controle de Acesso (ACL). Fontes de alimentação: As fontes de alimentação devem operar em tensões de 100 V a 240 V, 60 Hz e serem do tipo full-range. Deve apresentar suporte a fonte redundante. Patch Panel 24 portas categoria 5e Atende plenamente a todos os requisitos físicos e elétricos da Norma TIA / EIA 568B (568B.1 e 568B.2). Características técnicas obrigatórias: a. Certificação UL ou CSA; b. 24 portas com conectores RJ-45 fêmea, com identificação no local, categoria 5e, na parte frontal com proteção por plástico transparente (contra sujeira e curtocircuito); c. Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama; d. Contatos com camada protetora com no mínimo 50 (cinquenta) micropolegadas de ouro; e. Terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhada para a proteção contra oxidação e permite inserção de condutores de até 1,27 mm de diâmetro (22 AWG a 26 AWG); f. Largura padrão de 19”; g. Borda de reforço (para evitar empenamento); h. Ícone de identificação (para codificar); i. Utilizar polaridade “T568A”; j. Suporte traseiro para velcro e abraçadeira. 7.10. Certificação de pontos lógicos 22 Relatório de Certificação utilizando equipamento tipo Penta Scanner Two-Way, nível II ou similar, obedecendo a Norma TIA / EIA 568B.2. Com relatórios dos resultados obtidos ponto a ponto, de todos os pontos lógicos, na forma impressa e também em meio magnético (CD). Os testes de certificação deverão utilizar obrigatoriamente a metodologia “PERMANENT LINK”, obedecendo integralmente as Normas TIA / EIA 568B.1 e TIA / EIA 568B.2. Testes obrigatórios descritos na Norma TIA / EIA 568B.2, categoria 5e: a. Wire Map (mapa de fios); b. Lenght (comprimento); c. Insertion Loss (perda de inserção); d. Near-End Crosstalk Loss – NEXT (atenuação de paradiafonia); e. Power Sum Near / Eznd Crosstalk Loss – PSNEXT; f. Equal-Level Far-End Crosstalk – ELFEXT; g. Power Sum Equal-Level Far-End Crosstalk – PSELFEXT; h. Return Loss (perda de retorno); i. Propagation Delay (tempo de propagação); j. Delay Skew (atraso de tempo de propagação). 8. SISTEMA DE ATERRAMENTO Eletrodos de aterramento executados através de hastes de cobre tipo “Copperweld” de 5/8” x 3 m, interligadas entre si por meio de cabo de cobre nu, em anel ou linha conforme o caso (obter medida de resistência de aterramento de 10 Ω em tempo seco). Confecção de caixa de inspeção de alvenaria, com tampa em concreto, possibilitando medições periódicas da resistência de aterramento. Interligação do aterramento executado ao aterramento da medição (entrada de serviço) e do para-raios (se existente). 8.1. Haste de aterramento Hastes de aterramento em aço carbono 1010 / 1020 revestido com camada mínima de cobre de 254 microns, de 5/8” x 3 m. Conforme NBR 13571. 8.2. Caixa de inspeção Características técnicas obrigatórias: a. Paredes em tijolos maciços, tipo 2, de 1ª categoria, assentados com argamassa de cimento e areia, traço 1:6; b. Poderá ser reduzida a espessura das paredes, quando as caixas forem fabricadas em concreto, conservando-se as dimensões internas; c. Tampa em concreto armado, com resistência mínima a compressão de 180 kgf/cm² em 28 dias; d. Revestimento interno (chapisco e emboço) com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, espessura de 10 mm, acabamento áspero e desempenadeira; e. Para drenagem, no fundo deverá ser depositada uma camada de brita nº 2. 8.3. Conector cabo / haste Corpo em latão estanhado com parafuso em aço zincado ou cobre, conexão por 23 aperto. Conforme NBR 13571. 8.4. Retirada e reassentamento de blocos de concreto sobre coxim de areia Retirada de blocos de concreto assentados sobre coxim de areia. O serviço deve ser executado com ferramentas adequadas de forma a não danificar os blocos, pois os mesmos serão reaproveitados posteriormente. 8.5 Escavação manual de vala Escavação para abrigar o sistema de aterramento. A escavação deve ter profundidade e largura suficientes para possibilitar a instalação de todos os elementos enterrados do sistema de aterramento tais como: caixas de passagem, hastes de cobre, eletrodutos de PVC e cabo de cobre nu. 8.6 Escavação manual de vala com apiloamento do fundo Escavação das regiões onde serão instaladas as caixas de inspeção de aterramento. 8.7 Reaterro manual com apiloamento Reaterro do volume escavado para alocar o sistema de aterramento. Após a instalação dos elementos de aterramento a vala será reaterrada, com apiloamento manual de forma a compactar o solo e evitar recalques. O solo deverá estar apto a receber calçamento de blocos de concreto sobre coxim de areia. 8.8 Quebra e retirada de concreto simples Quebra e retirada de piso cimentado sobre lastro de concreto para possibilitar escavação para a instalação do sistema de aterramento. 8.9 Execução de calçada em concreto 1:3:5 (fck=12mpa) preparo mecânico, e=7cm (m2) Lastro de concreto para recompor calçada. 9. 9.1. SERVIÇOS ESPECIAIS / OUTROS Remoção / readequação / transporte das instalações existentes Conforme abaixo: a. Retirada de materiais existentes que não estão indicados para reaproveitamento (interruptores, tomadas, luminárias e os disjuntores do quadro de distribuição existente) e entregar ao proprietário do imóvel; b. O novo quadro de distribuição (QDG) de sobrepor será colocado sobre o local do existente; c. Instalação de espelho cego e outras medidas a fim de reparar da melhor forma possível o imóvel; d. Serviços de readequação da instalação elétrica e de telecomunicações existente. 9.2. Identificação da instalação elétrica / telefônica / lógica 24 Conforme abaixo: a. Identificação de todos os circuitos da rede elétrica em suas extremidades e em caixas de passagem com utilização de anilhas plásticas; b. Identificação dos terminais de fase, neutro e terra em suas extremidades com utilização de anilhas plásticas; c. Identificação de todos os disjuntores utilizados através de etiqueta plástica adesiva fixada no espelho do quadro; d. Identificação do quadro de distribuição com as escrita “QDG”, do quadro telefônico com “DG” e rack de dados com “RACK”, utilizando etiqueta plástica adesiva; e. Confecção de tabela, em papel com proteção contact, fixada na tampa do(s) quadros(s) de distribuição, relacionando os pontos com o local de instalação, e demais informações pertinentes; f. Confecção de tabela, em papel com proteção contact, fixada na tampa do quadro telefônico e rack de dados, relacionando os pontos com o local de instalação, e demais informações pertinentes; g. Identificação de todos os pontos, utilizando etiqueta plástica adesiva fixada a tampa ou espelho; h. Identificação de pontos com tensão superior a 127 V, através de etiqueta plástica adesiva; i. Identificação do cabeamento UTP em suas extremidades e a cada 10 m do mesmo, através de etiqueta de plástico com impressão térmica ou anilhas plásticas; j. Identificação de Patch e Line Cords em suas extremidades, mediante utilização de etiqueta de plástico com impressão térmica ou anilhas plásticas; k. Identificação do Patch Panel, com utilização de etiquetas plásticas adesivas; l. Identificação do cabeamento telefônico de saída (dentro do quadro telefônico), utilizando etiqueta de plástico com impressão térmica ou anilhas plásticas. 9.3. Projeto “As Built” Encaminhado para a Fiscalização da ECT, ao final da obra, contemplando todas as modificações feitas na execução da obra, em CD (1 via) e em papel (1 via). Documentação composta de catálogos de todos os materiais utilizados na obra e projetos de elétrica e telecomunicação, com diagramas unifilares e trifilares de quadros, descidas, subidas, etc. Cada unidade deve receber desenhos de “As Built” distintos, para representação da rede de telecomunicações executada e para representação da rede elétrica executada. Utilização de modelos em arquivo eletrônico, contendo margem (formato mínimo A2, escala 1/50), carimbo, legenda, blocos e layers necessários. Antes da entrega final, envio de prévia por e-mail para análise e aprovação, sendo que a entrega final dos “As Built”, de acordo com os critérios estabelecidos, é pré-requisito para o atesto da fatura na conclusão dos serviços. CD ROM com os arquivos eletrônicos, formato CAD 2000 (ou superior). O CD ROM deve estar devidamente identificado com etiqueta, contendo: a. Nome do Projeto; b. Nome do Fornecedor; 25 c. d. e. f. Nome das Unidades Operacionais; Diretoria Regional; Endereços atualizados das unidades; Data (mês e ano) da execução das plantas. 9.3.1. “As Built” de telecomunicação Conforme abaixo: a. Marcação de pontos de telecomunicações executados, conforme projeto básico fornecido, utilizando a legenda padronizada pelos Correios fornecida a Contratada, com a nomenclatura PL (ponto de lógica) ou PF (ponto de telefone); b. Infra-estrutura mecânica (tubulação) empregada na rede lógica incluindo, por trecho, a representação do tipo empregado (eletrodutos, perfilados, etc.), bitola ou dimensão, subidas e descidas, altura horizontal de instalação em relação ao piso; c. Representação de cabeamento por trecho de eletroduto / perfilado; d. Localização do(s) Rack(s) em planta e representação (detalhe) da saída dos eletrodutos do mesmo (quantos eletrodutos saem, por onde, quantos cabos saem por cada eletroduto e qual ponto é atendido por cada cabo); e. Catálogos e manuais dos elementos ativos e elementos passivos usados e instalados na obra. 9.3.2. “As Built” de elétrica Conforme abaixo: a. Marcação dos pontos elétricos da rede elétrica executados, conforme projeto básico fornecido, utilizando a legenda padronizada pelos Correios fornecida à Contratada com a nomenclatura PG (ponto de uso geral); b. Infra-estrutura mecânica (tubulação) empregada na rede elétrica incluindo, por trecho, a representação do tipo empregado (eletrodutos, perfilados, etc.), bitola ou dimensão, subidas e descidas, altura horizontal de instalação em relação ao piso; c. Diagrama multifilar do QDG com representação do todos os disjuntores monopolares, bipolares e tripolares e todos os circuitos de saída (C1, C2, C3, etc.); d. Por trecho de eletroduto / perfilado: diagrama unifilar da rede elétrica (com indicação de fases, neutro e terra), indicação de qual circuito pertence o conjunto fase / neutro / terra (C1, C2, C3, etc.), bitola da fiação utilizada e fiação; e. Localização em planta do(s) quadro(s) elétrico(s); f. Laudo de aterramento. 26