FACULDADE ADELMAR ROSADO-FAR COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA RELATORIO RESUMIDO DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL REFERENTE AO ANO DE 2013 TERSINA-PI 2014 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO Nome: Faculdade Adelmar Rosado-FAR Código: 1401 Caracterização da IES: Instituição Privada com fins lucrativos Categoria: Faculdade Endereço: Rua Gonçalo Cavalcante, 2858 – Cabral. CEP: 64.000-600 www.portalfar.com.br E-mail: [email protected] Fones: (86)2106-2606 / 2106-2618 / 2106-2608 Estado: Piauí Cidade: Teresina COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO-CPA NOME SEGMENTO Maria Juraci Alves Câmara-Coordenadora Paulo Rubens Oliveira Jales-Docente Maria da Conceição Feitosa do Nascimento Técnico Administrativo Joqueblde Pinto Cavalcante-Discente Maria do Socorro B.de Oliveira Santos-Sociedade Civil 2 SUMARIO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...........................................................................................................................................................3 2. COMPONENTES DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO.............................................................................................................4 3. POLÍTICAS PARA A PESQUISA, A EXTENSÃO, O ENSINO E PÓS-GRADUAÇÃO ...................................................................6 4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES APLICADAS JUNTO AOS SEGMENTOS DA FAR ....................13 5. POLITICA DE PÓS-GRADUAÇÃO, CURSOS OFERECIDOS NO PERIODO DE 2012/2013 ......................................................16 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................................................................17 3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O presente relatório de avaliação da Faculdade Adelmar Rosado-FAR referente ao ano 2013, tem por finalidade, além de atender ao disposto na Lei nº 10.861/2004, de institucionalização do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-SINAES, observando as dez dimensões contidas no artigo 3º, visa também, seguir as orientações do instrumento que subsidia o ato de credenciamento e recredenciamento institucional e transformação de organização acadêmica, de responsabilidade da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior-CONAES, quando da avaliação presencial. Essa Comissão processa a avaliação in-loco, pautando-se nas dez dimensões já citadas acima, estabelecidas pelo SINAES, organizando-as em cinco eixos centrais, o que facilita ainda mais o entendimento da Comissão Própria de Avaliação-CPA da FAR, responsável direta pelo processo no que diz respeito à definição de metodologia adequada ao planejamento e execução da autoavaliação institucional. A primeira dimensão a que se refere no item anterior, apresenta a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI da IES, o que representa o ponto de partida das demais dimensões, ou seja, percebe-se ai a alma e a razão de existir da IES. Assim, torna-se de fundamental importância o acompanhamento do desenvolvimento do PDI, bem como da vivência da missão institucional, que é oferecer o ensino superior à população, buscando produzir, sistematizar e socializar o saber científico, ampliando e aprofundando a formação do indivíduo para o exercício da cidadania plena, perspectiva da construção de uma sociedade mais justa e democrática e na defesa da universalização da educação. E, nada mais apropriado do que um processo de autoavaliação pautado na ética e na imparcialidade, cujos resultados, certamente nortearão as ações em âmbito administrativo e pedagógico. É válido ressaltar, que o processo de avaliação da FAR vem sendo desenvolvido desde o início de suas atividades acadêmicas, abrangendo a avaliação dos docentes e da instituição em si, por meio de aplicação de questionários junto aos estudantes, e por meio das reuniões dos colegiados do curso de Serviço Social e Administração. 4 COMPONENTES DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO O Processo de autoavaliação institucional, para ser completo deve atender ao que dispõe a Lei nº 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-SINAES, inverbis: Artigo 11- Cada instituição de ensino superior, pública ou privada, constituirá Comissão Própria de Avaliação- CPA, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Lei, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes: I-constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento, assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos; II- atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior. Também precisa ser desenvolvido de forma participativa e, todas as suas etapas devem ser amplamente publicizada, objetivando garantir a ética e a transparência, que é o que se espera de uma IES comprometida com uma formação cidadã. Nesse contexto, foram componentes desse processo: A avaliação discente; A avaliação docente; A avaliação do corpo técnico administrativo e, A avaliação dos egressos. Destaca-se que todo o processo constituiu-se da avaliação e autoavaliação, seguindo a seguinte metodologia: 5 1-Avaliação discente: estudante avalia a instituição nos aspectos: administrativos, pedagógico e estrutural, destacando-se a avaliação do docente e a autoavaliação. 2 - Avaliação docente: avaliação feita pelo professor em relação à instituição, demonstrando a sua percepção sobre o desempenho pedagógico, gerencial e operacional, no que tange a parte de estrutura, a exemplo dos alunos, apenas dando um enfoque mais direcionado aos equipamentos e materiais necessários ao seu desempenho docente, e, ainda, a sua autoavaliação. 3 - Avaliação do Corpo técnico administrativo: essa etapa constituiu-se da avaliação feita pelo corpo técnico administrativo, onde se buscou perceber os anseios e expectativas dos colaboradores, no mesmo âmbito dos demais avaliadores, excetuando-se a parte pedagógica, ou seja, avaliação da gestão, da estrutura e sua autoavaliação. 4 – Avaliação dos Egressos: por meio dessa avaliação procurou-se perceber a melhoria no desempenho profissional dos egressos em função dos conhecimentos adquiridos relativos ao curso durante seu processo de formação. Os resultados com suas respectivas análises encontram-se, em tópicos posteriores, assim como as sugestões dessa Comissão Própria de Avaliação-CPA, que tem como objetivo único contribuir para o engrandecimento da IES, através do reconhecimento por parte da sociedade como sendo uma instituição eticamente responsável e essencial à formação de profissionais possuidores das competências necessárias ao desenvolvimento de sua profissão, mas também consciente de seus deveres de cidadão. Ainda como parte do desenvolvimento do processo avaliativo da FAR, apresenta-se as principais atividades executadas pelas Coordenadorias e demais setores, conforme atribuições estabelecidas no Regimento Interno da IES. Ressalta-se que as referidas ações, objetivaram a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI, em atenção à primeira dimensão do processo avaliativo do SINAES, quando coloca a obrigatoriedade de se trabalhar o PDI como parâmetro de avaliação. Dessa forma, enfatizam-se as principais ações efetivamente executadas pelas Coordenadorias, e também pelos setores administrativos. 6 POLÍTICAS PARA A PESQUISA, A EXTENSÃO, O ENSINO E PÓS-GRADUAÇÃO. Um dos objetivos, relativos à pesquisa e a produção científica na FAR, associada ao ensino e a extensão é formar e aperfeiçoar o espirito crítico do aluno. Nesse sentido, foram desenvolvidos vários eventos no decorrer do ano de 2013, a saber: Semana cientifica, com apresentação dos trabalhos listados na tabela abaixo. Código: B1. A segurança nos sistemas de tecnologia da informação na gestão empresarial. Autor: José dos Reis Rodrigues da Rocha. Código: B2. A tecnologia da informação como fator de crescimento empresarial. Autor: Kaico Soares da Silva. Código: B3. Tecnologia da inovação como ferramenta e diferencial competitivo das organizações dentro do ambiente globalizado. Autor: José Airton. Código: B4. Redes sociais: empresas on-line. Autor: Dylmmar Alves de Sousa. Código: B5. A prática do racismo na escola residencial Pedra Mole, em Teresina PI. Autor: José de Arimatéia Bispo de Sousa. Código: B6. A sexualidade do idoso no Centro Social Pedro Arrupe. Antônia Silva Araújo. Código: B7. A dimensão ético-política na formação profissional em Serviço Social: uma análise na Faculdade Adelmar Rosado- Resultados parciais. Jodeylson Islony de Lima Sobrinho. Código: B8. O processo de Atendimento Psicossocial das famílias dos pacientes do CAPS- Norte. Maria Sueli Silva. Código: B9. Violência urbana entre jovens: uma análise sobre os jovens atendidos na instituição MP3. Francisca 7 Dariane da Silva Santo. Código: B1. A segurança nos sistemas de tecnologia da informação na gestão empresarial. Autor: José dos Reis Rodrigues da Rocha. Código: B2. A tecnologia da informação como fator de crescimento empresarial. Autor: Kaico Soares da Silva. Código: B3. Tecnologia da inovação como ferramenta e diferencial competitivo das organizações dentro do ambiente globalizado. Autor: José Airton. Código: B4. Redes sociais: empresas on-line. Autor: Dylmmar Alves de Sousa. Código: B5. A prática do racismo na escola residencial Pedra Mole, em Teresina PI. Autor: José de Arimatéia Bispo de Sousa. Código: B6. A sexualidade do idoso no Centro Social Pedro Arrupe. Antonia Silva Araújo. Código: B7. A dimensão ético-política na formação profissional em Serviço Social: uma análise na Faculdade Adelmar Rosado- Resultados parciais. Jodeylson Islony de Lima Sobrinho. Código: B8. O processo de Atendimento Psicossocial das famílias dos pacientes do CAPS- Norte. Maria Sueli Silva. Código: B9. Violência urbana entre jovens: uma análise sobre os jovens atendidos na instituição MP3. Francisca Dariane da Silva Santo. Quanto aos trabalhos apresentados sob a forma de comunicação oral, foram 13 trabalhos inscritos. 8 ADMINISTRAÇÃO: Código: A.1. A globalização como fator de risco para falência empresarial. Autora: Francisca Mendes Frazão. Código: A.2. Turn-on- Incubadora e aceleradora de negócios. Autores: Filipe Gabriel Marques de Aquino Costa e Tássio Cunha Leitão. Código: A.3. Marketing digital. Autores: Alainy Rosado Leitão Filho, Iago Castelo Branco e Allan Leon Leitão. SERVIÇO SOCIAL: Código: S.1. Álcool e adolescência: em estudo no centro de apoio psicossocial infanto-juvenil- CAPS, em Teresina-PI. Autora: Elza do Nascimento Silva. Código: S.2. Juventude e trabalho: cursos profissionalizantes oferecidos pelo Complexo Cultural do Grande Dirceu, em Teresina- PI. Autora: Fabiana Silva Mota Código: S.3. O direito de ir e vir da pessoa com deficiência física: a evolução da acessibilidade no transporte coletivo na Zona Sul de Teresina- PI, estudo realizado na STRANS e SEMTCAS. Autora: Isabel Cristina Pereira Cunha Código: S.4. A organização política dos (as) estudantes de Serviço Social: em defesa da formação profissional de qualidade. Autor: Jodeylson Islony de Lima Sobrinho Código: S.5. Ensino democrático? O acesso e a permanência dos(as) estudantes de baixa renda no Ensino Superior Público. Autor: Jodeylson Islony de Lima Sobrinho Código: S.6. O preconceito racial no processo de adoção: a experiência da 1ª Vara da infância e juventude de Teresina-PI. Autora: Karyna da Silva Lopes. 9 VARIA: (temas diversos) Código: V.1. A atuação do assistente social na biblioterapia. Autora: Weslayne Nunes de Sales. Código: V.2. Sobre o sublime na arte em Schopenhauer. Autora: Maria Gomes Fernandes. Código: V.3. Educação inclusiva: os desafios e práticas dos professores de ensino médio de alunos surdos da escola pública de Teresina- PI. Autor: Francisco Benício Santos de Moraes Trindade. Código: V.4. Da instrução dos eruditos aos amantes do conhecimento: apontamentos schopenhaureanos sobre o academicismo contemporâneo. Autor: José Luís Guimarães. EXTENSÃO: Na área de Administração Palestras: O que é administração; Franquias; Consultoria Empresarial; Quebrando paradigma da Gestão, abordagem sobre o método de padrão de gerenciamento-PDCA. Curso: Avaliação de Desempenho por Competência; Workshop: 10 Vencendo Desafios e Superando Expectativas: o novo perfil do Administrador Realização da semana do Administrador, por meio das oficinas temáticas: Aprender a elaborar um plano de negócio; Como elaborar o currículo Lattes; Como fazer seu projeto de pesquisa; Como se apresentar em uma entrevista de emprego; Ética nas relações de trabalho; Liderança coaching; Marketing digital para as empresas; Praticando o brainstorming Relações interpessoais nas organizações; Técnicas de dinâmicas de grupo; O papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. Fórum de Gestão do Conhecimento. Painel de discussão em Gestão Pública, com ênfase em Gestão de Pessoas; Workshop de TCC; Na área de Serviço Social: I Seminário de Aperfeiçoamento do Serviço Social. I Seminário Temático de Serviço Social. Palestras: Serviço Social na luta contra a exploração do trabalho; Intervenção com as famílias atendidas no Centro Educacional Masculino-CEM. 11 Curso: Atualização do Código de Ética do Assistente Social; Elaboração de Projetos Sociais; Instrumentos e técnicas de serviço social. Oficinas temáticas: Projeto ético político profissional; Serviço Social na educação; As expressões da questão social na cotidianidade; Ética e movimento; Serviço Social sócio jurídico; Serviço Social no campo do trabalhador. Eventos abrangentes as duas áreas - Administração e Serviço Social: Palestras: Comunicação e Oratória; Inglês instrumental; I Fórum de Gestão do Conhecimento, com o tema: Como se tornar um profissional de qualidade. Além da realização das avalições referidas anteriormente, com os resultados demonstrados e analisados por meio de dados estatísticos apresentados a seguir, destacam-se também outros eventos considerados relevantes para o aprimoramento da política de ensino da FAR: 12 Formação de pessoal em cursos de pós-graduação; A atuação do Núcleo Docente Estruturante; O programa de monitoria; O programa de Qualidade de Vida Acadêmica, coordenado pelo Coordenador do curso de Administração, com destaque para o coral e o grupo de teatro; A atuação da Empresa Junior, sob a orientação do Coordenador do curso de Administração, com destaque para as ações: Restruturação da empresa: Recuperação da documentação tributária e fiscal da empresa; Reformulação do Estatuto e da nova diretoria; Realização de convênios com empresas para oferta de cursos de formação de auditores para os estudantes da IES; Instalação em nova sede. O grupo de Estudos Filosóficos, envolvendo alunos e professores, este também sob a coordenação do Coordenador de administração; Realização da XV e XVI Feira do Empreendedor. 13 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES APLICADAS JUNTO AOS SEGMENTOS DA FAR 14 15 16 POLITICA DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSOS OFERECIDOS NO PERÍODO 2012-2013 Nº CURSOS 1. Metodologia do Ensino Superior 30 2. Projetos Sociais: Elaboração e Captação de Recursos. 30 Andamento 3. Gestão Social: Políticas Públicas, Saúde e Assistência Social. 60 Andamento 4 Saúde Mental e Atenção Psicossocial. 25 Andamento 5 Gestão Estratégica de Pessoas. 30 Andamento 6 Gestão empresarial. 20 Andamento Alunos matriculados Concludentes Andamento 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados aqui apresentados mostram a real dimensão da Faculdade Adelmar Rosado e o seu posicionamento junto à sociedade, especialmente a sociedade acadêmica, apesar de algumas fragilidades percebidas nas criticas e sugestões feitas pelos agentes avaliadores. Ainda assim, percebe-se um crescimento gradativo, notadamente no nível de qualificação de pessoal, visto que quase todo o quadro docente está inserido no curso de Mestrado. Essa política de qualificação continuada, certamente contribuirá na execução das três vertentes essenciais a uma formação acadêmica na sua plenitude: o ensino, a pesquisa e a extensão. Essas três vertentes, são consideradas os pilares na formação de profissionais possuidores de todas as competências essências ao exercício de sua profissão: as competências técnicas, gerenciais e comportamentais, sendo que, estas últimas é que dá ao cidadão profissional a capacidade de desenvolver seu espirito coletivo, em prol de uma sociedade com melhores condições de vida, o pleno exercício de sua cidadania.