São Félix do Araguaia, em 15 de junho de 2007 Prezado Senhor Governador do Estado de Mato Grosso, Prezado Senhor Secretário de Estado de Educação: Nosso município passa por uma crise sem precedentes na nossa história. As receitas têm declinado ano a ano, a partir de 2005, especialmente as transferências constitucionais, tanto as próprias, (como o FPM e ICMS, principalmente), quanto às sistêmicas (como o FUNDEF agora transformado no FUNDEB). Em relação a estes últimos, o comportamento das receitas está retratado abaixo: Ingressos anuais do FUNDEF em valores nominais e corrigidos (em milhões de reais) Nos ateremos aqui apenas à questão da educação, pela sua emergência, sem deixar de mencionar a importância de iniciativas como as relativas à revisão dos limites territoriais dos municípios (que é agudo, no nosso caso, pela irracionalidade da divisão política municipal vigente), ou da redistribuição de percentual do FETHAB, atendendo a critérios que possam atenuar efetivamente as enormes desigualdades ainda existentes entre municípios e regiões de Mato Grosso. Somos Araguaia. E se nos situamos no extremo nordeste de Mato Grosso, nas suas bordas distantes e de difícil acesso, sabemos que a situação de dificuldade ingente não é só nossa. Em 2003, enquanto 27 municípios respondiam por 69,86% do PIB do Estado, 42 outros, em situação intermediária perfaziam 20,18% e os demais 70 municípios possuíam uma produção de riqueza (?) correspondente a 9,96%. Estamos entre esses 70. Além de nós, há mais 69, na mesma vida severina que a privação ensina, como diria João Cabral, poeta de todo sertão existente. Temos pouco e com pouco estamos acostumados. Damos valor ao pão e às suas migalhas, mas sabemos ser solidários, e com alguma sobrinha até mesmo generosos, no limite das indigências que vossas excelências tão bem conhecem. O orgulho do sertanejo é o cultivo da assistência, da ajuda mútua, da amizade. Ajudar o outro é mais importante do que prejudicá-lo. E é também mais seguro; previne o premente da vida, afasta a carência mais forte, reduz as necessidades. Por isso ficamos orgulhosos em ajudar o Governo de Mato Grosso. E o fizemos enquanto pudemos, até nossa última moeda, pois sabemos que ajudar o Governo do Estado, no nosso caso, significa melhorar a vida de quem habita nossa cidade e nosso sertão. Não nos importamos e nem pedimos nada em troca. Quem ganha, de qualquer forma, é nossa população. O problema é que nosso dinheiro acabou. Acabou como às vezes acaba o feijão no prato, e a mistura passa a ser o quiabo, que também é gostoso. Acabou sem mandar notícia direta, só os seus sinais. E no caso nosso o quiabo não substitui o dinheiro, não dá mistura, não compra gasolina, não abastece a despensa da escola, não paga salários. Sabemos que os senhores vão estranhar: “Ué? Não somos nós que ajudamos vocês? De onde tiraram essa história de ajudar o Estado?” Os senhores vão desculpar. Se não estivéssemos na situação em que estamos nem íamos falar nada, os senhores nem iam saber, protegidos na nossa distância e no nosso silêncio. Além disso, os senhores ajudam sim, quando podem, sabemos bem. E somos agradecidos. Ouvimos com atenção o Governador quando chegou numa boa surpresa em Nova Suiá. Quase não pudemos falar, mas batemos palmas. De coração. A notícia era boa, luz no sertão. E vamos continuar aplaudindo, por respeito à visita, por gratidão, por admiração. Na verdade temos mesmo é vergonha de entrar nesse assunto, não é coisa que satisfaz qualquer cristão. Vamos relatar os fatos sem a pretensão que os senhores acreditem em nós. Mas pedimos que se duvidarem, mandem um mensageiro, um representante, um fiscal, para pelo menos olhar de perto. Se não conseguirmos nada a visita já será um consolo. Do mesmo jeito que o é, a verdade. Vamos lá, para não cansá-los mais com a nossa ladainha de gente hoje triste: são quatro assuntos, dois de direito, um de bom-senso e outro de pura amizade entre gente sensível. Nos de direito vamos falar da EJA e do ensino médio. O de bom-senso vai tratar do CEAD e da formação dos professores e o da amizade vai querer aumentar o presente que vocês já nos deram que é o Projeto Aplauso, antigo Xané. 1 ) EJA ou Ofertas Inovadoras de Educação para Adultos e Jovens do Sertão. No segundo semestre de 2006 uma iniciativa dos professores das nossas escolas do sertão iniciou um processo que foi ganhando gente e mais gente e mais gente. Era para ser um censo da demanda educacional dos adultos e jovens, mas acabou virando pré-matrícula. No sertão as escolas lideraram o processo, as crianças escreviam bilhetes para os seus pais convidando-os a voltarem aos estudos, as pessoas se reuniram e saíram pelas ruas nos distritos, pelas estradas nos PAs, nas comunidades, de moto, de carro, a cavalo, a pé. Batiam nas portas, liam a Constituição do Brasil, escreviam faixas e cartazes, conversavam, tomavam café. E nosso povo foi gostando da notícia e da novidade. Quem não tinha concluído a 8ª série foi entendendo, assinando, acreditando. Junto com a pré-matrícula eles pediram oficialmente, em documento encaminhado ao Prefeito, ao Governador e ao Presidente, que essas autoridades garantissem o seu retorno aos estudos. Só os que não tinham o ensino fundamental. Na cidade foi igual. Como não temos escolas municipais, as estaduais ajudaram, com as creches, as igrejas, as organizações sociais, os poderes públicos. A nossa Juíza autorizou complementar a pré-matrícula no dia do segundo turno da eleição. No fim, 1202 pessoas pediram estudos às autoridades, só no fundamental. E nós dizendo prá elas que isso era até um direito. Disse que até escrito no art. 208 da Constituição. Ficaram felizes. E nós, confiantes de que íamos poder atendê-las. No final de 2006, com ajuda da Senadora Serys Marli tivemos reuniões com o Gabinete do Ministro, Secretários Nacionais do MEC e depois a felicidade de receber dois técnicos do Ministério na nossa cidade. Foi uma alegria só. Nem prestamos atenção no que diziam, tanta era a confiança. Mas eles não mentiram. Falaram que o MEC só podia ajudar nos projetos abarcados pelas suas resoluções e que nós ficássemos atentos para não perder os prazos. Se colocaram à disposição para ajudar, inclusive na redação dos projetos, o que é para nós de imensa valia. Isso foi em novembro de 2006. As resoluções estão saindo agora, em junho de 2007, e estamos atentos e pedindo ajuda. Vamos fazer sim, e encaminhar. No início de 2007 fomos à SEDUC, nosso Prefeito e Secretário de Educação. Uma moça muito educada nos atendeu, era a Secretária Adjunta de Políticas Educacionais. Nos disseram que era a pessoa indicada porque o Secretário tratava só de outras questões. Falamos com ela e fomos informados que esse assunto ela até já sabia dele, mas não era um assunto do Estado. Que o Estado não tinha previsão orçamentária para isso e que já mandava o dinheiro necessário para as suas escolas estaduais. Ficamos tristes, mas o que fazer? Não é? Voltamos. E no sertão as pessoas perguntavam: quando vai começar a aula? Gente que conhecemos faz tempo, amigos, parceleiros, trabalhadores, que acreditaram que podiam estudar de novo. Gente de 16 a 94 anos de idade. Achamos que era sério demais retardar a pressa deles, sua esperança. Eles estão estudando hoje. São mais ou menos 550 pessoas no campo e umas 600 na cidade. Vamos saber direitinho até o dia 10 de julho, no máximo. E estamos com uma dificuldade. Os alunos estão aumentando. Em Carnaúba, por exemplo, começaram 26 alunos, já estão em 34 e devem chegar a 42 até julho. Teve marido que levou rede para esperar a esposa, foi se achegando, achegando, matriculou e ficou. E está gostando e querendo mais. Já conversamos com bastante gente sobre isso. Uns falam que mesmo sendo um direito o Estado só pode atender se tiver dinheiro previsto, como disse a Secretária Adjunta, outros, como o nosso Promotor ou membros da Defensoria Pública, inclusive de Cuiabá, dizem que não é assim, que se o Estado não entrar isso é algo grave. Não sabemos se o direito vale mesmo ou não. Se as leis tão lindas do Brasil conseguem mesmo chegar no sertão, mas isso não tem importância. Mais do que na lei, nos fiamos na sensibilidade dos senhores. Em Nova Suiá o Governador foi firme. Conversando com nossa Presidente do COGIC (que gerencia de forma co-operada a educação em São Félix do Araguaia), recomendou a ela: “Para a EJA há recursos, pode falar com o Ságuas”. Agora estamos aqui. O que queremos? Proposta: 1) Que o Estado assuma os 43 contratos docentes necessários para a manutenção das ofertas no campo e na cidade, no período de agosto a dezembro de 2007; 2) Que o município continue assumindo os gastos com os 16 espaços físicos no campo e os 7 na cidade (utilizando eventualmente também a Escola José Ateneu Luz, se vier a ser cedida, e o espaço carcerário onde funciona uma turma com 31 alunos). 3) Que o município mantenha também os gastos com a coordenação da EJA no campo e na cidade, materiais educacionais e transporte nos casos em que se faz necessário. 4) Que em 2008 o Estado assuma apenas um aporte financeiro para cooperar com as despesas de materiais, equipamentos e outros gastos de melhoria, no valor anual de R$ 70.000,00, seguindo até a finalização da oferta do ensino fundamental obrigatório. Quando dizemos que vamos continuar assumindo algumas despesas, não é porque já temos o dinheiro, mas porque acreditamos que vamos tê-lo através dos projetos que serão encaminhados ao MEC e pela fé nos resultados da carta que os nossos alunos estão enviando ao Presidente Lula. Mas se vocês puderem ajudar com mais, será muito bem vindo. Se o Estado não puder nos atender? Continuaremos como estamos, mantendo os salários em atraso até 2008 e as precárias condições de atendimento que dispomos hoje. E curiosos em saber se o ensino fundamental é mesmo um direito. Se o Estado só puder uma parte ou um pouquinho? Qualquer pedacinho de direito nos ajuda, mesmo que seja um restolho, uma migalhinha. Mesmo afetando o orgulho, na precisão qualquer R$ 1,00 (um real) é muito mais do que zero. Será também uma medida do que valem as nossas leis. 2) - Ensino Médio no Campo e transporte escolar Neste ano, Senhor Governador e Secretário, os senhores estão garantindo a oferta do ensino médio para 353 pessoas moradoras na nossa Zona Rural. Isso é bom de um tanto que os senhores nem imaginam. Estamos muito contentes. Desde 1999 temos o costume de mostrar nosso agradecimento assumindo uma parte dos custos dessa oferta. Neste ano de 2007 cedemos todos os espaços físicos necessários, o salário do pessoal de apoio, a depreciação dos bens móveis e imóveis, as contas de água e luz (incluindo onde temos que pagar o diesel, como é o caso de Espigão do Leste). Até o ano passado comprávamos também o giz, papel e estêncil, além de alguns poucos investimentos de melhoria. Em termos de dinheiro, isso representa por ano R$ 50.665,40 com salários (R$ 380,00 x 13,3 salários x 10 pessoas), aproximadamente R$ 33.000,00 com água e luz (principalmente em virtude de Pontinópolis e Espigão do Leste, com o diesel, que felizmente está sendo substituído pelo linhão), uns R$ 2.000,00 com material didático e um valor que nem sabemos qual é com a depreciação dos bens de uso comum. Os senhores nunca, nem souberam disso. Achamos descortês falar nessas coisas, e como já dissemos o benefício é dos nossos jovens. Dinheiro bem aplicado, pensávamos e fazíamos. Além disso, para que esses jovens tenham mais que escola, futuro, é preciso transportá-los. Não ao futuro, como quase aconteceu com a EJA, mas à escola. Esses jovens se distribuem em 7 (sete) escolas. Em duas delas não há necessidade de transporte: Vila São Sebastião e Pontinópolis, mas nas outras 5 (cinco) é preciso correr o trecho: Trevo do Macaco: 157,8 Km/dia Serra do Magalhães: 160,4 Km/dia Espigão do Leste: 53 Km/dia Nova Suiá: 48 Km/dia Lago de Pedra: 158,2 Km/dia As linhas de Nova Suiá e Lago de Pedra são exclusivas para os alunos do Estado, as demais também transportam alunos da rede municipal. As rotas exclusivas do Estado tem um percurso diário de 206 Km e custam por ano R$ 90.640,00. As linhas compartilhadas rodam 371,4 Km/dia com um gasto anual de R$ 163.416,00. O Estado nos repassará este ano R$ 68.026,40. Nem falaríamos disso se tivéssemos um mínimo disponível. Sempre financiamos vocês e nunca reclamamos nada. Mas este ano não teve jeito. O que propomos? Uma conta simples. 1) Que o Estado pague o custo das suas linhas exclusivas e 2) Que possamos dividir, meio a meio, as linhas que compartilhamos. Qual o custo disso? R$ 90.640 + R$ 81.708 = R$ 172.348 – R$ 68.026 (do convênio atual) Totalizando R$ 104.322 3) Que o Estado assuma os gastos com o pessoal de apoio R$ 50.665 4) Que o município continue cedendo gratuitamente as suas instalações assumindo também as contas de água e luz (até porque teremos uma redução de custos com o fim do diesel). Se o Estado não nos atender? Continuaremos financiando-o nas linhas compartilhadas, continuaremos mantendo o pessoal de apoio, continuaremos pagando a luz e a água e continuaremos a ceder gratuitamente os espaços das nossas escolas arcando com sua depreciação. E com o coração partido, e humilhados, nos veremos forçados a pedir a revogação do convênio atual, pedindo aos senhores que assumam ao menos as suas rotas exclusivas evitando o prejuízo maior da interrupção do processo educativo dos nossos jovens. Estamos envergonhados por isso, mas infelizmente é onde nos leva a inexistência de recursos. O que nos alivia é a esperança na sensibilidade dos senhores. 3) – CEAD – Formação universitária de professores da rede estadual Se nas demandas anteriores nos sentimos, (embora embaraçados), possuidores de sólidas razões que se colocam para além das relações ditadas pelos desejos ou pela benevolência, entendemos que este pleito depende de uma decisão dos senhores que não possui qualquer obrigação antecedente, nem ética nem legal. Desde o início sabíamos que a SEDUC não participaria do financiamento do CEAD. Que seria uma relação entre o município e a UNEMAT. O Estado, por sua vez, nunca nos pediu para assegurarmos vagas para os seus docentes. Se garantimos aos professores da rede estadual a sua formação universitária foi por entendermos que isso seria importante para nós mesmos, para o município e para a região. Foi por entendermos que se tivéssemos os professores estaduais com formação superior isso se refletiria em melhores condições de aprendizado para as nossas crianças. Sabemos que os senhores não tem qualquer compromisso para com a nossa decisão e nenhuma responsabilidade sobre ela. Em uma situação fiscal normal, jamais tocaríamos nesse assunto. Desculpem-nos antecipadamente se o fazemos agora. O custo mensal da manutenção do CEAD em São Félix do Araguaia está discriminado na planilha abaixo: CEAD - Gasto Mensal Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 Relação Folha de pagamento Aluguel do prédio da CEAD Conta de Luz Conta de Telefone Manutenção Internet Lanches mensais (variável) Materiais de Consumo (limpeza e expediente) Livros mensais Parcelas de pagamento à UNEMAT TOTAL Valor 9.819,58 1.300,00 331,53 300,00 100,00 200,00 500,00 1.000,00 3.372,00 16.923,11 Nas suas sedes de atendimento assegura a formação de 650 professoras e professores sendo 519 das redes municipais e 131 da rede estadual. Os cursos iniciaram-se em 2005 e a conclusão ocorrerá no final de 2008. Ao final desse período nosso município terá investido R$ 812.309,28 (48 meses) Desse total aproximadamente R$ 162.400,00 terão beneficiado os professores da rede estadual. Sabedores de que nenhuma razão nos protege e nenhuma obrigação os constringe, solicitamos ainda assim aos senhores, Governador e Secretário, tendo em conta nossa aguda crise atual: 1) A cessão do prédio da antiga Escola José Ateneu Luz (economia de R$ 1.300/mês) onde passariam a funcionar tanto o CEAD quanto um dos pólos de atendimento da EJA. 2) A assunção, pela SEDUC e em regime provisório, de parte do pagamento dos gastos mensais no período de agosto/2007 a julho de 2008 através de convênios de cooperação para o financiamento da formação superior dos professores estaduais no valor de R$ 7.500,00 mensais importando em: 2.a) convênio no valor de R$ 37.500,00 relativo aos meses de agosto a dezembro de 2007; 2.b) convênio no valor de R$ 37.500,00 relativo aos meses de março a julho de 2008. Se o Estado não nos atender? Precisaremos renegociar parcelas em atraso com a UNEMAT e revisar todos os custos de manutenção e custeio, incluindo provável redução na remuneração dos docentes orientadores. A oferta será interrompida? Não, no limite da nossa possibilidade de negociação. Cabe alguma responsabilidade ao Estado? Nenhuma. Algum docente da rede estadual será prejudicado? Nenhum. 4) – Ampliação do Projeto Aplauso para atender também as crianças do campo Aqui, antes de qualquer coisa, abrimos um sorriso. Fomos informados de que o Projeto Aplauso para a zona urbana já está aprovado para este exercício, no valor de R$ 75.623,73, sendo que o aporte do Estado será de R$ 58.173,20. Essa notícia nos é prazerosa e ficamos agradecidos, mas o projeto atenderá apenas a área da sede municipal, na cidade. Gostaríamos, entretanto, de solicitar a ampliação do mesmo para atendermos também a zona rural, onde residem aproximadamente 40% da nossa população. Proposta: 1) Ampliar o convênio atual ou celebrar um novo, para o atendimento de 400 crianças no campo, no valor de R$ 51.000,00, sendo de R$ 38.800,00 a parte reservada ao financiamento do Estado. Se o Estado não nos atender? Continuaremos agradecidos e sorridentes. E estaremos atentos para incluir as crianças que vivem no sertão na próxima proposta que enviaremos aos senhores em 2008. Mas se for possível o atendimento, 400 novos sorrisos vão iluminar a vida das nossas crianças do campo. Sabemos que, se puderem os senhores também gostarão de se sentir responsáveis pelos risos. E torcemos muito para que possam. Um abraço fraternal, carregado das nossas mais legítimas esperanças. Atenciosamente JOAO ABREU LUZ Prefeito Municipal , NILSON RIBEIRO DA SILVA Presidente da Câmara , MANOEL ERIVAN VILARINDO DOS SANTOS PRESIDENTE DO PT JURACY LIMA DA SILVA SECRETARIO DE EDUCACAO ANA CRISTINA M. MACEDO PRESIDENTE DO COGIC Síntese das demandas de São Félix do Araguaia ao Estado: Em 2007: EJA • • 43 contratos docentes no período de agosto a dezembro de 2007, necessários para a manutenção das ofertas no campo e na cidade, (aproximadamente 1.150 matrículas). Cessão do Prédio da Escola Estadual José Ateneu Luz (antigos NEP e CEFRAPO) para o funcionamento de pólo de atendimento da EJA e do CEAD. Ensino Médio: • Convênio (em caráter de urgência), que assegure o repasse dos recursos atualmente despendidos pelo município para assegurar a oferta do ensino médio pela rede estadual, no valor de R$ 154.987 (R$ 104.322 relativos ao transporte e R$ 50.665 relativos a gastos com pessoal). CEAD: • Convênio no valor de R$ 37.500,00 (agosto a dezembro) para auxiliar nas despesas relativas à formação superior de professores da rede estadual. Aplauso: • Convênio no valor de R$ 38.800,00 para o atendimento de 400 crianças no campo. Recursos Humanos: Recurso Físico: Recursos Financeiros: 48 contratos docentes. Cessão de um prédio estadual em desuso. R$ 231.287 EM 2008: EJA: • Convênio que assegure recursos anuais de R$ 70.000 para cooperar com as despesas de materiais, equipamentos e outros gastos de melhoria. CEAD: • Convênio no valor de R$ 37.500,00 (março a julho) para auxiliar nas despesas relativas à formação superior de professores da rede estadual. Recursos Financeiros: R$ 107.500