XVI ESPECIAL PÚBLICO•SÁBADO, 27 SET 2003 a 15ª posição) e a Secundária Padre Jerónimo Emiliano Andrade, em Angra do Heroísmo (na 23ª posição, com 13, 8 valores). Em 2001 eram, respectivamente, a 356ª (com apenas 9,7 de média) e 12ª (com 14,2). De resto, um aspecto que ressalta de uma análise sobre onde estavam há dois anos as escolas que em 2003 melhor se saíram nesta disciplina é a mobilidade. O Externato Marista de Lisboa era 57º e é agora o 2º; a Secundária de José Gomes Ferreira, também em Lisboa, era 162º e é agora 3º; a D. Filipa de Lencastre, igualmente na capital era 19ª e fica agora em 4º lugar; a Secundária Caldas das Taipas, em Guimarães, era 91º e é agora 5ª. E o que aconteceu ao que ocupavam os primeiros lugares em 2001? O 1º era o Externato de Penafirme, em Torres Vedras, com 15 valores de média; este ano ficou-se pelo 214º lugar, com 11,3. A 2ª posição era ocupada pela Secundária de Montemor-o-Novo, que passou a 108ª; a 3ª era a Cooperativa de Ensino DIDALVI - Alvito que passou a 191ª. AS DEZ MELHORES MÉDIAS Concelho Alunos Média Colégio Moderno Ext. Marista de Lisboa E. S. de J. Gomes Ferreira E. S. D. Filipa de Lencastre E. S. de Caldas das Taipas E. S. de Vila Cova da Lixa Colégio S. J. de Brito Colégio de Santa Doroteia Colégio Luso-Francês E. S. de Cascais Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Guimarães Felgueiras Lisboa Lisboa Porto Cascais 30 21 40 30 18 10 27 17 22 29 15,5 15,2 15,1 14,9 14,9 14,9 14,6 14,5 14,4 14,3 Biologia média nacional de 9,1 Entre as 50 piores médias, 48 são de escolas públicas O Colégio Nossa Senhora do Rosário, um estabelecimento privado do Porto, é o número 1 no exame de Biologia. Com 30 alunos a prestarem provas, esta escola conseguiu a média mais alta do país – 14,8 valores – tendo melhorado a sua “performance”: há dois anos ocupava a 70ª posição, com 11,9. Um total de 462 escolas foi seriado (ou seja, tiveram mais de 15 alunos a fazer exame). Há 19 públicas no grupo das 30 que apresentam os melhores desempenhos, mas os primeiros 10 lugares são dominados pelos privados. Nesta disciplina, onde a média do exame nacional foi de 9,1 valores (alunos internos e externos), apenas 173 estabelecimentos de ensino tiveram médias positivas. Entre as 50 notas mais baixas, 48 dizem respeito a escolas públicas. Foi na EB 2,3 de Murça, distrito de Vila Real, que as coisas correram pior: a média no exame obtida pelos alunos deste estabelecimento foi de 5,1 valores, bem mais fraca do que em 2001, quando esta EB conseguiu 9,3); o melhor aluno conseguiu 11,3 e o menos feliz, ficouse pelo 1,1. A EB 2,3 e Secundária Pintor José de Brito, em Viana do Castelo, é penúltima do “ranking”, mas distingue-se também por ser aquela onde se verifica uma maior diferença entre a média da classificação interna (a que os professores atribuem aos seus alunos) e a classificação do exame. A primeira foi de 15,96 valores. No exame os alunos não conseguiram mais do que 5,3 (menos 10,66). A Secundária Eça de Queirós-Santa Maria dos Olivais, Lisboa, não fica muito atrás: a diferença é de 10,16 valores. Biologia é aliás a disciplina onde se registam algumas das maiores diferenças entre nota externa e interna. Entre as escolas onde se realizou pelo menos um exame, 222 têm médias internas de cinco ou mais valores do que as médias obtidas pelos alunos na prova nacional. Outra característica da lista ordenada de Biologia é mostrar como os melhores resultados estão claramente no litoral norte: entre as 30 melhores médias 20 pertencem a escolas que ficam a norte do distrito de Lisboa, das quais apenas três longe da costa. É preciso chegar à 42ª posição para encontrar uma escola do sul – a Secundária Poeta António Aleixo, em Portimão. A secundária dos Carvalhais, em Mirandela, que há dois anos ficava no fim da lista seriada, com 3,9 valores de média, não consta do “ranking” de 2003, porque apenas oito alunos fizeram a prova. A média que conseguiram foi 5,4 valores. Já a Secundária Virgílio Ferreira, em Lisboa, com 14,7 valores tem a segunda melhor média do país, mas não entra no “ranking” porque tem apenas 13 alunos – situação semelhante acontece com outros estabelecimentos de ensino que, tendo notas muito elevadas, tiveram um número muito reduzido de alunos a prestar provas. AS DEZ MELHORES MÉDIAS Concelho Alunos Média Col. Nossa Senhora do Rosário Porto E. S. João Silva Correia S. J. da Madeira Colégio S. J. de Brito Lisboa E. S. de Esmoriz Ovar Colégio de Manuel Bernardes Lisboa Colégio Moderno Lisboa Col. Maristas de Carcavelos Cascais Colégio Rainha Santa Isabel Coimbra E. S. Infanta D. Maria Coimbra Colégio de Santa Doroteia Lisboa 30 27 17 17 15 30 15 28 67 26 14,8 14,4 14,2 14,1 13,8 13,7 13,5 13,3 13,2 13,2 Psicologia média nacional de 11,1 As cinco primeiras são privadas de Lisboa Sete escolas privadas, cinco das quais são de Lisboa, lideram a lista das 512 onde se realizaram mais do que 15 provas de Psicologia. O Colégio São João de Brito, na capital do país, é o que tem melhores classificações (em 2001 era 5º). Os 20 alunos internos que ali prestaram provas conseguiram uma média de 15,7 (mais 1,2 valores do que há dois anos). A nota mais alta foi 19,7 valores, a mais baixa 10,1. A primeira pública aparece na 7ª posição e é a EB 2,3 e Secundária Monte da Ola, em Viana do Castelo, que levou 16 a exame: as classificações oscilaram entre os 19 e os 12 valores, a média foi de 15,3. A. Já no ano passado esta escola também se encontrava nas primeiras sete do país. Olhando apenas para as 10 melhores médias deste ano, constata-se que o Externato Afonso Henriques, em Resende, é a escola que regista a maior subida relativamente a 2001: era 132º, com 11,9 valores e 32 alunos; actualmente é 10º, com uma média de 15,2 valores e 26 examinandos. A secundária Patrício Prazeres, uma pública de Lisboa, é a que tem a classificação média mais fraca – 5,1. Este é um daqueles casos que demonstram quão variáveis podem ser os “rankings” de um ano para o outro – em 2001, a Patrício Prazeres estava acima do meio da tabela (no lugar 278), com uma média de 11,1 valores. Apesar de genericamente os desempenhos a Psicologia serem melhores do que noutras disciplinas, o interior continua sub representado nos primeiros lugares. Entre as 30 escolas mais fracas, 12 ficam longe do litoral do país e outras duas situam-se na Região Autónoma da Madeira. Houve médias bem mais altas do que as que foram ordenadas pelo PÚBLICO, caso das obtidas pelo Instituto de Odivelas, com 17,6 valores, ou pela Escola Secundária Oliveira Martins, no Porto, com 16,9 – estas escolas tinham, no entanto, menos de 15 alunos. Das 598 escolas onde se realizou pelo menos um exame de Psicologia, 492 obtiveram média positiva. Três dezenas de estabelecimentos de ensino apresentam diferenças entre nota interna e de exame superiores a 5 valores. A maior dessas diferenças verificase na Escola Secundária N.º 3 dos Olivais: a média interna foi de 13,83, a do exame 5,4 – uma diferença de 8,43 valores. AS DEZ MELHORES MÉDIAS Concelho Alunos Média Colégio S. J. de Brito Lisboa Colégio do Amor de Deus Cascais Esc. Téc. Liceal Sal. St. Ant. (Estoril) Cascais C. de Est. de Anim. Cultural-CEDAC Lisboa Colégio de Santa Doroteia Lisboa Colégio Luso-Francês Porto Escola EB 2,3/S Monte da Ola Vcastelo E. S. Joaq. Gomes Ferr. Alves V. N. de Gaia E. S. / 3º CEB da Batalha Batalha Ext. D. Afonso Henriques Resende 20 20 26 15 38 15 16 17 19 26 15,7 15,6 15,6 15,5 15,4 15,4 15,4 15,3 15,2 15,2 PEDRO CUNHA