Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia: Ressignificando o Currículo Escolar da EFA – Escola Família Agrícola, Anagé-BA. Dêvisson Luan Dias1 Graduando em Ciências Biológicas – Laboratório de Zoologia Universidade Federal da Bahia [email protected] Poliana Reijane Souza Silva2 Geográfa e Discente dos cursos de Pós Graduação em Gestão em Políticas Públicas em Gênero e Raça - UFBA Pós Graduanda em Análise do Espaço Geográfico – UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Federal da Bahia [email protected] A alimentação de boa qualidade é um direito de todos os seres humanos, e é entendida como condição básica para a vida, e na escola essa possibilidade se efetiva por meio da merenda escolar, direito garantido a todos os educandos de escolas públicas, e pensando na transversalização dos conteúdos partindo dos princípios propostos pela práticas a alimentares saudáveis, é um dos objetivos do Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, implementado na Escola Família Agrícola em 2012, diante do entendimento de que a escola tem um papel fundamental na formação e transformação dos hábitos alimentares dos educandos os quais tiveram a oportunidade de entenderem a importância de uma boa alimentação para a melhoria da saúde e consequentemente da vida, compreendendo desde o plantio destes alimentos até o preparo e a gastronomia. As principais atividades desenvolvidas na escola partiu do processo de formação e de interação dos agentes escolares responsáveis (diretor, coordenador pedagógico, merendeiras e professores) em etapas de formação com oficinas especificas e integradoras, que discutiram e pontuaram as novas possibilidades a qual o projeto traria. Ao envolver a horta nos trabalhos de educação alimentar foram o trabalhados o conhecimento acerca, cultivo e consumo de hortaliças, assim como a compostagem, ou seja a reciclagem de resíduos sólidos, e a culinária baseada na alimentação saudável e nutritiva, envolvendo, portanto todos os profissionais da escola. Os resultados concretos podem ser percebidos por meio da mudança de hábitos dos educandos, não só alimentares, mas comportamentos em geral, observados no cotidiano escolar e nos relatos de pais e mães nas reuniões da escola. A horta como um laboratório vivo, proporcionou um novo modelo de utilização dos recursos da EFA, dinamizando e proporcionando um espaço de criatividade, de relações, cooperação e de discussão. Palavras-chave: Educação do Campo, Horta Escolar, Educação Alimentar, Agricultura Familiar. EFA - Escola Família Agrícola, Anagé-Ba Introdução O advento de problemas sócio-ambientais relacionados à sobrevivência da vida na Terra é um fenômeno relativamente recente para a humanidade (SOUZA, 2005). Toda essa situação sugere a necessidade do desenvolvimento de sociedades moldadas em práticas sustentáveis em seu cotidiano. São as mudanças de atitudes, comportamentos e de co-responsabilidades que conduzem a participação das atividades para a melhoria. A educação escolar deve ter como ponto de partida a realidade dos indivíduos e buscar a educação integral do ser: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer. Uma das propostas de educação que buscam contemplar essa realidade integral é a ambiental, que surge como uma nova forma de enfrentamento ao comportamento e a releitura do papel do ser humano no Planeta Terra. “Conforme as reflexões vão se aprofundando, nota-se que a distinção da educação ambiental, bem como a sua força é o seu poder multidisciplinar de indagar a segmentação entre os diferentes campos do conhecimento”(Parâmetros Curriculares Nacionais 1998 p.30). Como plenificação, a educação visa permitir que o ser abrace o conhecimento e consiga usufruir seus conhecimentos antes e durante o período escolar, levandoos ao mesmo princípio. Diferente das outros organismos, o ser humano ao se distanciar da natureza, começa a entender todos os processos e recursos simplismente como um meio disponível, capaz de serem transformados em bens consumíveis. Assim como as outras espécies o ser humano, um entre milhares, dependem do todo para sobreviver neste planeta. É a única espécie que possui a consciência e o poder de intervir de forma positiva ou negativa no ambiente, portanto sobre se recai uma responsabilidade inigualável (SOUZA, 2005) A busca por uma educação integral deseja possibilitar aos educandos a compreender a si mesmo e o mundo a sue entorno, e compreendendo-se, quer permitir que ele se comporte como protagonista e de forma atuante e responsável seja sempre mais ético na construção de sua história. A horta dentro do ambiente escolar pode ser um laboratório vivo, que abre diversas possibiliades para o desenvolvimento de diferentes atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar unindo teoria e prática, de forma a retratar todo o contexto, deverá auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e permitir que se estreite as relações através da promoção da coletividade e cooperatividade entre os agentes sociais envolvidos (MORGADO, 2006). Metodologia No ano de 2004 justificados pela realidade nutriconal do Brasil e as causas desta, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC) somando forças com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) em parceria, origina o Projeto Educando com a Horta Escolar (PEHE). O PEHE, adequa-se a proposta flexível e aberta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que buscam serem realizadas nas decisões a nível regional e local, sobre currículos e sobre programas de conversão da realidade educacional construída pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores que favorecem, através de projetos, a interdisciplinaridade (CARVALHO, 1996). A evolução do projeto acompanhou os anos seguintes, em 2005 três municpios brasileiros tronaram os precursores das ações e condução aos objetivos, em 2007, quatorze municípios já desenvolviam o projeto, no próximo ano ocorre a adesão de mais cinco locais, na terceira fase, no início do projeto, treze estados das cinco regiões do país já estavam aderidos aos planos e metas, sendo estas aprimoradas por meio da metodologia melhorada continuamente, considerando as realidades na qual a proposta chegaria. No ano de 2012, mais um parceiro se incorpora a proposta do FNDE/MEC, o Núcleo de Referência em Gastronomia e Alimentação Regional do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET-UNB). Sua parceria possibilita dentre outros aspectos a melhoria na metodologia, agregando mais uma área do conhecimento: a gastronomia como uma ferramenta de dinamização da ação pedagógica, interligando diversos aspectos culturais, e sobretudo a valorização da culinária regional, das técnicas de preparo de alimentos, da experiência dos aromas e sabores, buscando também dar um impacto positivo na qualidade sensorial e na apresentação da merenda escolar. Sua incersão da uma nova face ao projeto que passa a ser conhecido com “Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia - Formação de agentes para dinamização da alimentação escolar no espaço educativo a partir da gastronomia e sustentabilidade”. Nesse mesmo ano entre os 200 municípios selecionados, Anagé localizado a 552 km de Salvador, entre as coordenadas geográficas de latitude Sul – 14º36’44’’e de longitude Oeste 41º08’08’’, numa altitude de 384 metros do nível do mar, ocupando uma área de 1.947,358 km² também foi escolhido, se adequando ao perfil de seleção. Segundo a Sinopse do Censo Demográfico 2010 do IBGE a população de Anagé é de 25.516 habitantes, com densidade demográfica de 13,10 habitantes por quilômetro quadrado. Limita-se ao Norte com o município de Caetanos; ao Sul com o município de Vitória da Conquista; a Leste, limita-se com Bom Jesus da Serra e Planalto e a Oeste, com Caraíbas e Belo Campo. Sua população urbana é cerca de 4.924 , já a rural alcaça 20.592 aproximadamente, ou seja um total de 80,70% da população de Anagé vivem em domicilio rural. (IBGE, 2010) Os articuladores do Projeto no município, por meio de formações continuadas no Polo de Vitória da Conquista dividida em três módulos: Educação, Ambiente e Gastronomia, receberam nas áreas bases de execussão uma carga horária de 80 (oitenta) horas de formação presencial, nesta oportunidade de contato direto, os representantes das diversas regiões colocavam em exposição experiências e buscavam somar as suas realidades novas medidas para melhor execução dos objetivos. Cada município indicou por meio de portaria cinco participantes para formação presencial e as que ocorreriam também via internet, através de uma plataforma no modelo de formação à distância ( Moodle), com diversas tarefas por àreas: educação, meio-ambiente e hortas, alimentação e nutrição, e gastronomia que complementaria as relações de prática e teoria com 32 (trinta e duas) horas de duração. Nos cursos presenciais divididos em dois encontros presenciais semanal, com os articuladores nacionais, foram oferecerecidos materiais didáticos, como cadernos de cada área contendo conteúdos de fundamentação teórica do projeto e todos os seus eixos, vídeos metodológicos com situações que insinuavam a articulação de pensamentos e debates a cerca de diversas realidades também e documentos e materiais oficiais. No município de Anagé foram realizada um curso com 48 horas de duração, para diretores, coordenadores pedagógicos, merendeiras e professores. Em parceria com outros seguimentos da Adiministração Pública Municipal, como a Secretária de Saúde e demais órgãos; realizando oficinas de reciclagem, higiene bucal, e avaliação nutricional, oferecidas aos agentes multiplicadores de Anagé e adicionada a proposta para que seja levada as escolas como complemento das ações centrais do projeto, justificada pela realidade local. Os esforços dos participantes das cinco escolas selecionadas se concentravam para uma leitura das preocupações com a realidade municipal e a busca de minimização dos modelos de educação concentrados em perpectivas que se disvincula de um contexto cultural, histórico e de transformação da realidade. Integrante da rede municipal de ensino, e sendo umas das escolhidas, a Escola Família Agrícola de Anagé, iniciou suas atividades em primeiro de abril de dois mil e dois, na Fazenda Sertaneja, localizada a dois quilômetros da Sede do Município. A referida Escola a, dota o sistema de alternância no qual o aluno passa quinze dias com a família e quinze dias na escola. Seu objetivo é o de manter os laços familiares e vínculos com o meio rural onde vive. A EFA tem metodologia e pedagogia própria desse sistema de ensino. Ligada em rede local por meio da Associação da Escola Família Agrícola de Anagé, no Estado, pela Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia (ECOFABA), e a União Nacional das Escolas e Famílias Agrícolas do Brasil (UNEFAB). Sendo pedagogicamente assessorados pela AECOFABA adaptando as características regionais. A Escola Família Agrícola de Anagé surgiu da parceria da AECOFABA, Projeto Gavião e Prefeitura Municipal, sendo a sua construção um equipamento de responsabilidade do Projeto Gavião e mantida através de uma parceria entre a AEFAAN e Prefeitura Municipal. Possui uma proposta pedagógica construída coletivamente com o Regional AECOFABA, porém fazendo adaptações de acordo com a realidade do município onde cada EFA está inserida. Esta proposta Pedagógica tem um princípio filosófico de valorização do ser humano sem distinção de raça, cor, cultura, religião, gênero e status social. O currículo e a metodologia da EFA buscam atender às necessidades e interesses do jovem do meio rural, estabelecendo um paralelo entre o campo e a cidade, respeitando os valores e interdependência destes espaços, de acordo com as propostas para Educação do Campo. No tocante às relações de gênero e diversidade sexual a EFA busca sempre a igualdade entre homens e mulheres, porém respeitando os limites e aptidão de cada um. A orientação sexual e geracional está apoiada nos princípios cristãos e religiosos e nos valores da família embora orientando-se sobre os métodos preventivos a doenças e gravidez precoce. A parte diversificada do currículo da EFA tem sido programada para atender as características regionais e locais no que diz respeito à economia e cultura através da preservação da cultura dos antepassados com inovação e ampliação de novas tecnologias com a visão de geração de emprego e renda (empreendedorismo). O calendário da EFA segue em parte ao calendário municipal, portanto, a escola trabalha com a pedagogia da alternância, onde o jovem passa quinze dias na EFA e quinze dias na família, não sendo necessárias adequações ao calendário. No entanto, algumas atividades escolares são desenvolvidas levando em consideração a produção agrícola e as condições climáticas. A EFA atua em parcerias com diversas instituições: prefeitura municipal, governo do estado, comunidades, pais dos alunos, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Articulação do Semi Árido Brasileiro (ASA), Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Cooperativas, Igrejas, Território de Identidade, Terra dos Homens (Projeto Cuia). Para estimular a leitura dos educandos, a EFA dispõe de uma pequena biblioteca e videoteca, e na programação das atividades, a escola dispõe de momento destinado ao uso da biblioteca, acompanhado do professor/monitor. Em 2012, a EFA atendeu à 61 alunos com idade média de 10 à 15 anos distribuidos entre o 6º, 7º, 8º e 9º ano, de diversas regiões do municipio e de outros também. Segundo Edvaldo Cardoso dos Santos, diretor da Escola Família Agrícola, mesmo inseridos em ambientes tão similares as realidades do alunado são significativamente distintas: “Não vou enumerá-los, pois, diante de cada realidade e momento, estamos explorando algo novo. Isso acontece devido à diversidade de realidade dos nossos educados. Apesar de todos viverem em uma mesma região, ainda sim eles apresentam realidades e conhecimento bastante distintos.” Ele enfatiza ainda sobre a possibilidade de ampliação dos conhecimentos a cerca das técnicas de cultivo da horta: “Aprendendos que podemos produzir sem agredir o meio ambiente, sem o uso de agrotóxicos, e mais ainda aprender que é possível desenvolver esta atividade em casa com a sua família, passando os conhecimentos adquirido na Escola para sua família. Nesta perspectiva se multiplica o conhecimento a certa do cultivo das hortaliças assim como o habito alimentar.” No cotidiano dos trabalhos da EFA a horta já existente, era restrita ao simples fato do comprimento de práticas pontuais que visavam organização da instituição, como um modelo que valoriza as raízes do trabalho do campo, em prol da Educação do Campo, atendendo a realidade da qual os alunos são oriundos. Com o projeto integrado à rotina da escola foi possível perceber as conexões ocultas entre a sala de aula, a produção para sustento e manutenção do espaço e a própria relação do pensar a horta e pensar o mundo. Por meio das atividades, foi possível promover condições de observação, análise, experimentação, reflexão, levantamento de hipóteses, sistematização, e outras possibilidades que o contato com a terra promove. O manuseio da Horta torna-se um processo pedagógico. Segundo SERRANO (2003), o grande desafio do descompasso entre teoria e prática e que os temas transversais sofrem embates que poderão ser rompidos a partir do momento em que os projetos forem simples, objetivos, e se encaixe à vivência do cotidiano casaescola-comunidade do aluno, desenvolvidos interdisciplinarmente, com um embasamento teórica por parte dos docentes e a dissolução do modelo educacional cartesiano, dando espaço para o questionamento e a reflexão, que são próprios desses temas. 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Fig. 04 Diretor da EFA, Edvaldo apresentado as propostas do PEHEG, Anagé-Ba. Fig. 05 Merendeiras da EFA, colaboradoras do PEHEG, Anagé-Ba. Fig. 06 Oficina com os educadores da EFA, Anagé-Ba. Equipe Multipicadora do PEHEG, Anagé-Ba PEHEG – Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia, Anagé-Ba.