“Rogai ao Dono da messe...” Memória agradecida! O dia 27 de abril de 2014 é uma data especialmente significativa para a Família “Amor de Deus” e para todos os seus amigos. Celebramos este ano o 150º aniversário da fundação da Congregação das Irmãs do Amor de Deus. São 150 anos de história, de vida, de entrega… 150 anos de fidelidade de tantas Irmãs do Amor de Deus que, fiéis ao chamamento do Senhor, lhe entregaram totalmente e para sempre a sua vida, como resposta de amor a um Amor Maior que as tinha tocado e pelo que se sentiram contagiadas e urgidas. Elas têm sido um canal de amor e de serviço para muitas crianças, jovens e adultos. Têm sido testemunhas do amor de Deus e mensageiras do serviço e do amor ao longo do tempo e do espaço. Têm sido recetoras e transmissoras da luz do Carisma congregacional que o Espírito Santo ofereceu à sua Igreja por meio do Venerável Jerónimo Usera. Fazemos memória delas neste mês e, ao recordá-las, damos graças a Deus pelo testemunho das suas vidas. São 150 anos de história, de vida, de entrega… mas fundamentalmente são 150 anos de experiência na vida congregacional da FIDELIDADE DE DEUS. Ele fez por nós grandes coisas: Ele tem acompanhado, guiado, abençoado, o caminhar congregacional. Por isso, a palavra que brota dos nossos lábios é: OBRIGADA. A atitude que enche o coração é o profundo agradecimento ao Senhor porque, Grande é o amor de Deus! Esta data convida-nos também a fazer um balanço. Temos em herança um precioso dom: o Carisma “Amor de Deus”. Não nos pertence. É um dom de Deus para a Humanidade. Estamos chamados a vivê-lo, a irradiá-lo, a transmitir a sua beleza, a partilhá-lo… Celebremos com júbilo e alegria este aniversário. Celebremos a bondade e o amor de Deus. Celebremos a vida porque o amor de Deus faz sábios e santos e nos urge a viver no amor, a anunciar a todos que, Grande é o amor de Deus! Boletim DICOVAD n.º 57 Abril 2014 Dinâmica de oração pelas vocações “Amor de Deus” ORAÇÃO A PARTIR DA PALAVRA DE DEUS - Texto Bíblico: 2 Tim 2,8-13 « 8 Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos e nascido da linhagem de David, segundo o meu evangelho, 9pelo qual sofro mesmo estas cadeias, como se fosse um malfeitor. Mas a palavra de Deus não pode ser acorrentada. 10Por isso, tudo suporto pelos eleitos, para que também eles alcancem a salvação em Jesus Cristo e a glória eterna. 11* É digna de fé esta palavra: Se com Ele morrermos, também com Ele viveremos. 12 Se nos mantivermos firmes, reinaremos com Ele. Se o negarmos, também Ele nos negará. 13 Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, pois não pode negar-se a si mesmo». - Passos para a lectio divina 1. Leitura e compreensão do texto: Leva-nos a perguntar sobre o conhecimento autêntico do seu conteúdo: Que diz o texto bíblico em si? Que diz a Palavra? 2. Meditação: Sentido do texto hoje para mim: Que me diz, que nos diz hoje o Senhor através deste texto bíblico? Deixo que o texto ilumine a minha vida, a vida da comunidade ou da minha família, a vida da Igreja neste momento. 3. Oração: Orar o texto supõe outra pergunta: Que digo eu ao Senhor como resposta à sua Palavra? O coração abre-se ao louvor de Deus, à gratidão, implora e pede a sua ajuda, abre-se à conversão e ao perdão, etc. 4. Contemplação, compromisso: O coração centra-se em Deus. Com o seu mesmo olhar contemplo e julgo a minha própria vida e a realidade e pergunto: Quem és, Senhor? Que queres que eu faça? Dinâmica de oração pelas vocações “Amor de Deus” 2 - Comentário O autor exorta os crentes a perseverar na fé e a dedicar-se totalmente ao serviço do Evangelho. O cristão está chamado a identificar-se com Cristo na entrega da vida e no serviço aos irmãos; essa entrega não termina em fracasso e no sem-sentido, mas na ressurreição e na vida nova. O autor recorda a centralidade da experiencia cristã: a identificação do crente com Cristo que se traduz em entregar a própria vida em favor dos irmãos. Lembra-te de Jesus Cristo “Fazer memória” de Jesus não é somente uma recordação do passado, mas a vivência trazida até este hoje que fica modificado e transformado por aquilo que se recorda. É um memorial de vida. Essa vivência consta de dois elementos: a evidência de que Jesus é linhagem de David, o seu componente histórico. E a sua ressurreição de entre os mortos, o seu lado glorioso e triunfante. A fé, como memória de Jesus Cristo, não é só a aceitação da sua mensagem, mas a aceitação do mesmo Cristo. Cristo habita pela fé no coração dos crentes e constitui-se em princípio da nova vida. Esta memória está vigente porque «a palavra de Deus não está encarcerada!». «Assim como não é possível atar um raio de luz nem encerrá-lo, do mesmo modo não se pode fazer isso com a pregação do Evangelho. E muito mais: o mestre estava preso e a palavra andava voando livre; aquele habitava na prisão enquanto a sua doutrina, como tendo asas, circulava por todas as partes». (S. João Crisóstomo). Fazemos memória de Jesus Cristo que nos redime, do Evangelho que nos transmite a sua mensagem, do mandamento do amor como programa de vida e da Igreja que nos oferece a sua graça. Se com Ele morrermos … O poema está composto por quatro frases simétricas e um final assimétrico. Aí está justamente a novidade. É certo que se se morre com Jesus, se vive com ele, porque a morte com o Vivente contém um gérmen de vida. Mas a negação última fica contrariada pela simetria quebrada no fim: se somos infiéis, ele permanece fiel. Quer dizer, a nossa fidelidade não é requisito para a sua mas consequência da opção por Ele. Mesmo sendo incoerentes e pecadores, ele continua a ser-nos fiel e a convidar-nos à novidade de vida. E dá uma razão contundente: Não pode negar-se a si mesmo. Ele é a fidelidade condensada e a proximidade que não se quebra. A certeza da fidelidade de Jesus reaviva a nossa fé. Trata-se de penetrar na fidelidade de Jesus, fidelidade gozosa e esperançada, que fundamenta e anima o contínuo regresso ao seu seguimento. Dinâmica de oração pelas vocações “Amor de Deus” 3 ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES “AMOR DE DEUS” Pai Bom, Jesus disse-nos: “A messe é grande e os trabalhadores são poucos. Rogai ao Dono da messe para que envie trabalhadores aos seus campos”. E também afirmou: “Tudo o que pedirdes ao Pai no meu nome, Ele vo-lo concederá”. Confiados nesta palavra de Jesus e na Vossa bondade Vos pedimos vocações para a Igreja e para a Família “Amor de Deus”, que se entreguem à construção do Reino como nova civilização do amor. Santa Maria, Virgem Imaculada, protegei com a Vossa maternal intercessão as famílias e as comunidades cristãs para que animem a vida das crianças e ajudem os jovens a responder com generosidade ao chamamento de Jesus, para manifestar o amor gratuito de Deus aos homens. Amém. No dia 27 de abril celebramos o 150º aniversário da fundação da Congregação das Irmãs do Amor de Deus, fundada pelo P. Jerónimo Usera. Damos graças ao Senhor por estes anos de vida, por todo o bem que a Congregação tem realizado e porque, GRANDE É O AMOR DE DEUS! No dia 27 emitirão á a sua profissão perpetua em Toro, as Irmãs Ana Rosaria Sabonete Costumado, Lina Manuel Ubisse, Leonidas Castro Cesar, Yenny Santana Sandoval, Idelmina Gonzales Llave, Lidia Luis Alfredo, Helena Chinda Morais, Filomena Tchilombo y Cremilde José Muchanga. « Jamais esqueçam as irmãs o fim Santo da sua vocação, a saber: O ensino das meninas por amor de Deus e para Deus. Viestes, pois, irmãs, a santificarvos e a fazer bem ao próximo ». (J. Usera) IRMÃS DO AMOR DE DEUS - Casa Geral C/ Asura 90 – 28043 MADRID (Espanha) Tel. 34 913001746 / 34 917160393 [email protected]; www.amordedios.net Dinâmica de oração pelas vocações “Amor de Deus” 4