JOGO DIDÁTICO COMO METODOLOGIA NO ENSINO DA CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Sara Raquel Cardoso Teixeira de SOUSA Graduando em Licenciatura em Geografia (UFPI) Bolsista de Iniciação à Docência (PIBID-UFPI) [email protected] Carlos Sait Pereira de ANDRADE Doutor em Geografia (UFPE) Professor Adjunto 3(UFPI) [email protected] RESUMO: Este trabalho visa apresentar resultados de um jogo didático adaptado de tabuleiro e voltado para o ensino de climatologia nas aulas de geografia. O jogo foi elaborado por alunos do Programa de Iniciação de Bolsa a Docencia - PIBID do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Piauí - UFPI no ano de 2013 e aplicado em uma escola da rede pública estadual da cidade de Teresina - PI. O jogo está composto por um conjunto de elementos, tais como: o tabuleiro, dados, cartas, moedas e botões. O principal elemento do jogo é a didática inserida nas cartas com perguntas de níveis distintos, conforme objetivos e critérios do professor. O objetivo do jogo consiste em avaliar o conhecimento dos alunos sobre os conceitos e conteúdos da Climatologia Geográfica. Para a sua construção, fez-se necessário um levantamento documental e observações a respeito da dinâmica de jogos de tabuleiro, revisão teórica de autores que trabalham a temática do ensino de Climatologia como Mendonça e Danni-Oliveira (2007), Neto (2002), Barros e Zavattini (2009), Oliveira (2012) e Sousa (2013). Após a elaboração do tabuleiro e de algumas perguntas, o jogo foi apresentado aos alunos. A turma de aproximadamente quarenta alunos foi dividida em quatro grupos representados no tabuleiro por botões de cores distintas e deu-se início ao jogo que seguiu a dinâmica semelhante à jogos de tabuleiros comuns. Os resultados obtidos na aplicação do jogo foram satisfatórios, uma vez que os alunos se mostraram motivados desde a apresentação do jogo até às suas intervenções enquanto jogavam. Ser desafiado os motivou a revisarem o conteúdo e realizarem pesquisas a respeito dos assuntos relacionados à climatologia. Dessa forma, constatou-se que os conceitos climatológicos foram apreendidos com maior facilidade em relação às aulas tradicionais. A metodologia mostrou-se, portanto, eficiente em relação às expectativas e aos resultados esperados. PALAVRAS - CHAVE: Ensino. Jogo didático. Climatologia. INTRODUÇÃO As discussões teóricas que norteiam as diversas áreas da ciência geográfica, traz consigo condições para ampliar o conhecimento que será transmitido em sala de aula. Baseado nisso e em leituras preliminares, observa-se que a Climatologia Geográfica não foge a regra. Esta área da Geografia é permeada por conceitos-chave importantes para a compreensão humana, uma vez que o clima é resultante e resultado da distribuição espacial dos povos sobre a Terra. É necessário lembrar que os estudos que orientam a construção destes conceitos estão divididos em diversas fases da evolução do conhecimento. Somado a isso, no decorrer as décadas com a evolução do processo de ensinoaprendizagem que a transmissão dos conhecimentos ganhou duas interfaces Aquela que diz respeito a facilidade encontrada na dispersão dos conhecimentos tendo em vista o desenvolvimento da globalização; e a segunda diretamente ligada aos desafios encontrados pelo professor em sala de aula. Assim, se considerarmos o momento vivenciado pela sociedade como tecnico-científico-informacional (SANTOS, 2002), faz-se necessário a aplicação de metodologias diferenciadas dentro da sala de aula. Segundo Zabala (1998) existem variáveis incluso nos ecursos didáticos que contribuem no processo de aprendizagem, nesse sentido o autor afirma ainda que metodologias não convencionais podem ser aquelas utilizadas pelo professor mas que não foram elaboradas somente com a finalidade proposta pelo mesmo. Assumindo portanto a postura de um professor, tendo como desafio transmitir os conceitos que estão direcionados a Climatologia Geográfica, foram propostos para Aos alunos uma oficina aplicada numa escola da rede pública estadual da cidade de Teresina-PI, onde durante a construção da oficina aplicou-se recursos de ensino não convencionais como jornais, vídeos e jogos. Investigou-se especificamente, o uso do jogo como recurso didático para o ensino da Climatologia Geográfica. O jogo foi elaborado nas práticas de atividades desenvolvidas numa escola da Educação Básica, da cidade de Teresina, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docencia – PIBID na área de Geografia da Universidade Federal do Piauí – UFPI. O objetivo do jogo é ampliar e testar os conhecimentos sobre Climatologia adquiridos durante a oficina e em sala de aula. A metodologia para a construção do jogo partiu inicialmente de um breve levantamento bibliográfico tal como foram realizada pesquisas sobre a dinâmica de jogos de tabuleiro. A pesquisa aqui apreciada, tem como objetivo analisar os resultados obtidos na aplicação de jogo de tabuleiro como metodologia para o ensino da Climatologia Geográfica. 1. ENSINO DA CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA O entendimento da Geografia é importante para a compreensão da organização socioespacial. No ensino dessa ciência procura-se trabalhar com as interrelações entre homem e natureza desde os primórdios da humanidade. Sendo assim, o ensino da geografia é uma ferramenta fundamental para a compreensão de diversos problemas ambientais contemporâneos e para o planejamento ambiental das organizações sociais futuras. Segundo Cavalcanti (2006) a Geografia como disciplina escolar foi introduzida no curriculo com o objetivo de contribuir na formação de cidadãos. Ressalta-se que no contexto contemporâneo tecnico-científico-informacional, a ciência geográfica ampliou seu papel enquanto disciplina escolar. No que diz respeito ao ensino da Climatologia, seu papel não foge a regra. 1.2 BREVE HISTORICO SOBRE A CLIMATOLOGIA Nos primórdios da humanidade os fenômenos climáticos eram atribuidos aos deuses e os conhecimentos sistemáticos sobre as dinâmicas da atmosfera eram pouco disseminados e escassos. Os gregos foram os primeiros a registrar reflexões que dizem respeito as dinâmicas atmosféricas, segundo Mendonça e Danni-Oliveira (2007 p. 11): [...]foram os gregos os primeiros a produzir e registrar de forma mais direta suas reflexões sobre o comportamento da atmosfera, decorrentes das observações feitas da diferenciação dos lugares e em navegações pelo mar Mediterrâneo. Anaxímenes, por exemplo, acreditava que a origemda vida estava ligada ao ar [...]. Nesse sentindo, após a conquista dos Romanos sobre os Gregos, os estudos sobre a atmosfera só ganharam força novamente no renascimento, com maior maior eficácia a partir do expancionismo marítimo e do desenvolvimento técnico-ciêntífico nos tempos modernos, especialmente no pós-guerra contemporâneo, com o lançamento de satélites que visavam obter informações meteorológicas. No Brasil, os primeiros estudos sobre o comportamento atmosférico datam ainda da colonização. Os levantamentos ciêntíficos eram realizados com ajuda de aparelhos importados e que estavam adptados às investigações do comportamento atmosférico das zonas temperadas o que interferiam nos resultados esperados. “Até por volta dos anos de 1970, no Brasil, e até atualmente, em algumas localidades tropicais, os elementos e fenômenos atmosféricos eram observados e mensurados por aparelhos fabricados nos países de latitude média e aferidos para nossa realidade” Mendonça e Danni-Oliveira (2007, p. 17). Nesse contexto, observa-se que com o desenvolvimento das tecnologias nos ultimos anos as pesquisas no ramo da climatologia ganharam força, principalmente com o desenvolvimento de termo-higrometros mais modernos. 1.3 CLIMATOLOGIA NA SALA DE AULA O ensino da climatologia está ligada à sistematização da meteorologia, uma vez que esta ultima aprecia de forma geral os fenômenos físicos ocorridos na atmosfera terrestre não analisando os fatores geográficos envolvidos. Segundo Mendonça e DanniOliveira (2007, p. 14): O surgimento da Climatologia, como um campo do conhecimento científico com identidade própria, deu-se algum tempo depois da sistematização da meteorologia. Voltada ao estudo da especialização dos elementos e fenômenos atmosféricos e de sua evolução, a Climatologia integra-se como uma subdivisão da Meteorologia e da Geografia. Esta última compõe o campo das ciências humanas e tem como propósito o estudo do espaço geográfico a partir da interação da sociedade com a natureza. De acordo com o exposto, evidencia-se a importancia da compreensão dos comportamentos climáticos e dos fatores geográficos que o influenciam e interferem na dinâmica climática em diversas escalas dentro da Terra. Segundo Sousa (2013), “Esse entendimento é necessário, pois no contexto dos fenômenos naturais, o homem enquanto ser social está sujeito a intempéries naturais”. Levando em consideração aos inúmeros meios de comunicação que disseminam os diversos eventos climáticos que ocorrem no planeta e as informações contidas nos livros didáticos a respeito dos conteúdos da Climatologia Geográfica, é evidente que a climatologia é analisada por vezes de forma separada dos diversos aspectos territoriais, espaciais e regionais podendo ser evidênciado ainda na disciplina trabalhada durante a formaçao do professor de Geografia, como comenta Neto (2002, p. 327): Quando realizamos uma rápida análise sobre o ensino da Climatologia nos cursos de Geografia no Brasil, é fácil observar como existe um enorme fosso entre o que se produz e o que se ensina. Afora isto, o que se tem produzido se revela dicotomicamente estabelecido no seio das disciplinas geográficas. A Climatologia tem sido, entre as disciplinas que correspondem à área de Geografia Física, a que mais tem se distanciado da busca de uma análise mais conjuntiva do território, do espaço, da região, quando comparamos, por exemplo, com os esforços atuais tanto da Geomorfologia quanto da Hidrogeografia e Biogeografia. Ainda segundo o mesmo autor, no que diz respeito a formação do professor observa-se também que muitos conceitos da climatologia são trabalhados de forma “desconectada da realidade social”. Esta prática intefere na dinâmica do ensino de Climatologia na sala de aula, uma vez que é inviável haver o entendimento de alguns conceitos deste ramo da ciência geográfica sem que hajam interrelações entre o conteúdo e a prática vivenciada pelo aluno em seu cotidiano fora da sala de aula. 2. CONTRUINDO O JOGO “TÔ NO CLIMA” Baseado no exposto anteriormente, notou-se a necessidade de promover além de aula expositiva e dialogada o uso de diversos recusos didáticos dentre eles: exposição de videos, prática de campo e aplicação de jogo, durante a oficina que ocorreu no ano de 2013 na Unidade Escolar Professor Joca Vieira. Assim, o objetivo da oficina foi verificar os conhecimentos dos alunos sobre climatologia tal como analisar se o conhecimento foram ampliados e se os mesmos conseguiam visualizar na prática do cotidiano, as intervenções do fatores climaticos sobre os elementos e as consequencias dos mesmos. Após a aplicação do jogo e da prática de campo, os alunos foram submetidos a um questionário que visava obter informações a respeito dos entendimentos sobre os conceitos que permeiam a climatologia. A proposta do jogo surgiu da necessidade de instigar nos alunos o interesse sobre o conteúdo, tido para eles até então como algo “chato” e “sem graça” de estudar. A contrução do jogo baseou-se inicialmente em estudos bibliográficos com enfoque no ensino da climatologia. Além disso, analisou-se o assunto de climatologia contidos nos livros didáticos de geografia disponíveis na referida escola. A proxima etapa foi construção do jogo, que contou com três fases: A primeira consiste em observar as dinâmica dos diversos jogos didáticos trabalhados em sala. A segunda fase foi a elaboração do projeto do jogo e da escolha dos elementos e regras que o mesmo conteria; A terceira e última fase, também contou com subdivisões, onde a primeira consiste no desenho do jogo a punho e o segundo o desenho do jogo através do software power point. A partir de consultas bibliográficas deliberou-se que os alunos estariam inseridos desde o processo de elaboração do jogo até a aplicação do mesmo, seria instigado de forma ativa a participar das discussões que norteavam os assuntos abordados em sala de aula, uma vez que para participar do jogo o aluno deveria possuir conhecimentos prévios a respeito dos assuntos relacionados a Climatologia. Assim, o tabuleiro foi desenhado (ANEXO 1) pensando na dinâmica de avançar casas, na medida que perguntas de níveis distintos fossem respondidas de forma correta. Como todo jogo de tabuleiro, peças compõem a dinâmica do seu funcionamento: dois dados, quatro botões de cores distintas, trinta cartas rosas, trinta cartas azuis, quarenta cartas cinzas, cédulas de moedas válidas no jogo (variam de um a cem). Foi sugerido por alunos que o nome das moedas: Celsius. No que consiste o tabuleiro, encontramos os seguintes elementos: • Setenta e oito casas desde a largada até a chegada; • Casas com perguntas de nível fácil (casa azul); • Casas com perguntas de nível intermediário (casa rosa); • Casas com perguntas de nível difícil (casa cinza); • Casas de cores distintas indicando o avanço ou retrocesso no tabuleiro. Em referência a dinâmica do tabuleiro, este se dá através de botões que se movimentam após os dados serem jogados sobre uma superfície qualquer. O número indicado no dado é o numero de avanços de casas. O aluno é representado no jogo através de botões de cores distintas, o que permite a participação de até quatro jogadores ou quatro grupos de jogadores. Dependendo da cor em que o botão do aluno estacionar no tabuleiro, ele será questionado com perguntas objetivas que estarão contidas nas cartas de cores rosa, azul e cinza semelhante a casa em que o mesmo parou. Como propõe o jogo, o aluno deve participar de forma ativa na construção do mesmo, em especial no que diz respeito a confecção das cartas. Nesse sentido, o aluno deverá realizar uma pesquisa prévia de acordo com a orientação do professor e dos objetivos que o mesmo pretende alcaçar quando se trata dos assuntos relacionados a Climatologia, que podem variar desde assuntos relacionados às dinâmicas das massas de ar nas suas diversas escalas, até assuntos pertinentes ao microclima vivenciado pelo aluno em seu cotidiano. 3. APLICANDO O JOGO “TÔ NO CLIMA” O primeiro tabuleiro desenvolvido foi desenhado sobre uma folha de papel A0 e continha aproximadamente noventa e seis casas. As perguntas em sua totalidade eram de autoria dos bolsistas do Pibid de Geografia da UFPI. A primeira versão do jogo foi realizado pré teste na UFPI em Dezembro de 2012, com os bolsistas do PIBID e os resultados obtidos não foram satisfatório, uma vez que as perguntas possuiam nivel muito elevado para serem aplicados aos alunos do ensino médio, logo ficou evidente que os alunos deveriam participar da construção. Após as devidas correções do tabuleiro, este passou a possuir um número de casas menor que a primeira versão, ganhou cor e foi impresso em papel tamanho A0. As cartas produzidas possuiam diversas perguntas sobre a dinâmica do clima global, tal como novas cartas contendo apenas curiosidades gerais como a citar exemplo alguma característica peculiar do clima de algum país. Antes de levar o jogo para a sala de aula, o mesmo foi aplicado novamente aos alunos da UFPI (ANEXO 2), com o intuito de observar se a disposição do tabuleiro possuia a dinamicidade de jogo. Ao término da segunda aplicação do jogo, observou-se que o mesmo estava apto a ser utilizado pelos alunos. Ao chegar no ambiente de recreação da escola, toda a turma de aproximadamente trinta e cinco alunos estavam aguardando os monitores do Pibid para que o jogo fosse aplicado. O alunado encontrava-se dividido em quatro grupos distintos. As cartas de cor rosa foram preparadas por toda a turma escolhida para a aplicação do jogo, porém as cartas de cor cinza foram confeccionadas por cada grupo e ficou de posse dos mesmos. Segundo relatos extraídos do questionário que foi aplicado posterior ao jogo, os alunos haviam estudado com antecedencia ao dia da aplicação. Para escolher o primeiro grupo a movimentar-se no jogo, todos entraram em acordo, logo, o grupo de numero 1 lançou os dados e iniciou-se o jogo. Como prêmio para as perguntas respondidas corretamente, os demais grupos lhes oferecia uma quantia da moeda de jogo, esta quantia está indicada nas casas com perguntas rosas e azúis. A quantia para a resposta correta quando a casa era de cor cinza, ficou estipulada no valor de 50° Celsius. O tema proposto no jogo foi Climatologia Geográfica Geral, ou seja, todos os assuntos que os alunos estudaram sobre Climatologia desde o primeiro ano seria abordado durante o jogo, isso foi recebido pelos alunos como uma forma de revisar o conteúdo. Durante a aplicação do jogo, observou-se que os alunos estavam estimulados e bastante empolgados durante o desenvolvimento (ANEXO 3). O jogo funcionou e 90% das perguntas realizadas aos alunos durante o jogo foram respondidas corretamente. O jogo durou cerca de 30 minutos até que o grupo vencedor chegasse a última casa do tabuleiro. CONCLUSÃO A partir da análise da participação dos alunos durante a oficina proposta, principalmente na fase em que o jogo foi elaborado e aplicado aos mesmos, observou-se que este recurso didático, não convencional, funcionou e foi importante para o ensino de Geografia, pois as aulas expositivas e as intervenções dos alunos superaram àquelas desenhvolvidas com recursos tradicionais: quadro e livro didático. Durante a elaboração das perguntas do jogo, função esta pertencente aos alunos, os mesmos procuravam os monitores do Pibid com muita frequencia e regularidadede para discutir o conteúdo e sanar dúvidas. Os alunos sem orientação do professor e dos monitores do Pibid, procuraram outras fontes além do livro utilizado na escola. Observando a ações dos alunos e analisando os resultados obtidos conclui-se que a construção do conhecimento com base em recusos didáticos alternativos na sala de aula é quase sempre positiva. Observou-se, também, ue após a utilização do jogo supracitado a aprendizagem do conteúdo da área de climatologia foi ampliada e o mesmo tornou-se mais significativo, conforme aavaliação dos alunos envolvidos na experiência. REFERÊNCIAS BARROS, J. R.; ZAVATTINI, J. A. Bases conceituais em climatologia geográfica. Rev. Mercator. UFC, Ceará, n. 16, 2009. CAVALVANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 9. ed. Campinas, São Paulo: Papirus,1988. MENDONÇA, F.: DANNI-OLIVEIRA, M. I. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil, São Paulo. Oficina de Textos, 2007. NETO, J. S. L. A análise geográfica do clima: produção de conhecimentos e considerações sobre o ensino. Rev. de Geogra. Geografia. UEL, Londrinha, v. 11. n. 2, p. 321-328, 2002. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/viewFile/6734/12407 > Acesso em 9 ago, 2014. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. SOUSA, S. R. C. T de.; SILVA, N. P; SILVA, M. D. S. et al. Oficinas como estratégias didáticas no ensino de geografia: relato de uma prática. In: Encontro Nacional de Praticas de Geografia. 12., 2013, João Pessoa, Anais... João Pessoa: UFPB, 2013. Disponivel em: < http://enpeg2013.com.br/noticia/anais-do-enpeg > Acesso em 20 ago. 2014. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Ed. Artmed, 1998. ANEXOS Anexo 1: Figura do tabuleiro do jogo Fonte: SOUSA, S. R. C. T de. (2013) Anexo 2: Foto da aplicação do jogo com alunos de Geografia da UFPI Fonte: SOUSA, S. R. C. T. de. (2013) Anexo 3: Aplicação do jogo com alunos em sala de aula Fonte: VIANA, A. I. G. (2013)