informe
TÉCNICO
Comércio Exterior
OUTUBRO 2015
Fapespa
Fundação Amazônia de Amparo
a Estudos e Pesquisas do Pará
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho
Vice-Governador do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTEC
Alex Fiúza de Melo
Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica
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Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa
Eduardo José Monteiro da Costa
Diretor-Presidente
Alberto Cardoso Arruda
Diretor Científico
Geovana Raiol Pires
Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Maria Glaucia Moreira
Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Iloé Listo de Azevedo
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Marco Antônio Barbosa da Costa
Diretor Administrativo
Eduardo Alberto da Silva Lima
Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças
Paulo Henrique Cunha
Diretor de Operações Técnicas
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARÁ
Presidente
José Conrado Azevedo Santos
Vice-Presidentes
Sidney Jorge Rosa • 1º Vice-Presidente
Gualter Parente Leitão • 2º Vice-Presidente
Manoel Pereira dos Santos
Júnior Nilson Monteiro de Azevedo
Roberto Kataoka Oyama
Secretários
Elias Gomes Pedrosa Neto • 1º Secretário
Antônio Djalma Souza Vasconcelos • 2º Secretário
Tesoureiros
Ivanildo Pereira de Pontes • 1º Tesoureiro
Roberto Rodrigues Lima • 2º Tesoureiro
Diretoria da Federação das Indústrias do Pará sistema FIEPA quadriênio 2014/2018
Antônio Pereira da Silva
Pedro Flávio Costa Azevedo
Rita de Cássia Arêas dos Santos
Cezar Paulo Remor
Antônio Emil dos Santos L. C. Macedo
Solange Maria Alves Mota Santos
André Luiz Ferreira Fontes
Raimundo Gonçalves Barbosa
Frederico Vendramini Nunes Oliveira
Darci Dalberto Uliana
Fernando Bruno Barbosa
Neudo Tavares
Armando José Romanguera Burle
Paulo Afonso Costa
Nelson Kataoka
Hélio de Moura Melo Filho
José Maria da Costa Mendonça
Luiz Otávio Rei Monteiro
Juarez de Paula Simões
Marcos Marcelino de Oliveira
Carlos Jorge da Silva Lima
Conselho Fiscal - Efetivos
Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Luizinho Bartolomeu de Macedo
Lísio dos Santos Capela
Suplentes
José Duarte de Almeida Santos
João Batista Correa Filho
Mário César Lombardi
Delegados Efetivos junto à CNI
José Conrado Azevedo Santos
Sydnei Jorge Rosa
Suplentes junto à CNI
Gualter Parente Leitão
Manoel Pereira dos Santos Júnior
Superintendente Regional do SESI
José Olímpio Bastos
Diretor Regional do SENAI
Gerson dos Santos Peres
Diretor Regional do IEL
Gualter Parente Leitão
Chefe De Gabinete da FIEPA
Fabio Contente Biolcati Rodrigues
Equipe Técnica Fiepa
Cassandra Saíra Lobato
Paulo Yuri Lameira Moura
Centro Internacional de Negócios da FIEPA
Raul da Rocha Tavares
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EXPEDIENTE
Publicação Oficial:
© 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
1ª edição - 2015
Elaboração, edição e distribuição
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa
Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado.
Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575
Fone: (91) 3323 2550
Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br
Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FAPESPA
Eduardo José Monteiro da Costa
Presidente da FIEPA
José Conrado Azevedo Santos
Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural - Fapespa
Geovana Raiol Pires
Coordenadoria de Núcleo de Estudos Econômicos - Fapespa
Edson da Silva e Silva
Equipe Técnica - Fapespa
Marcelo Santos Chaves
Edson da Silva e Silva
Colaboradores
Raul Tavares (FIEPA)
Produção Editorial:
Frederico Mendonça
Helen da Silva Barata
Jobson Cruz
Juliana Saldanha
Wagner Santos
Revisão:
Wagner Santos
Normalização:
Anderson Alberto Saldanha Tavares
Ângela Cristina Nascimento Silva
Jacqueline Queiroz Carneiro
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INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE – OUTUBRO DE 2015
A
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA) — em
cooperação técnica com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação
das Indústrias do Pará (FIEPA), em conformidade com os resultados divulgados pelo
Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior, denominado Aliceweb,
da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior — disponibiliza o Informe Técnico do Comércio Exterior Paraense, com uma análise do
comportamento da balança comercial do estado para o mês de outubro e acumulado no ano de
2015. Os dados aqui apresentados referem-se à pauta de exportação e importação, tendo como
objetivo verificar o saldo da balança comercial, assim como a contribuição do estado para as
relações comerciais brasileiras, além daquelas que envolvem a participação direta do Pará com
os principais países de destino e de origem dos produtos comercializados.
RESULTADO NACIONAL
O desempenho do Comércio Exterior brasileiro apresentou-se recessivo em todas as operações
(exportação e importação) de comércio internacional no acumulado janeiro-outubro de 2015 em
relação ao mesmo período de 2014. Contudo, o saldo comercial foi superavitário na ordem de
737,47%, apresentando recuperação se comparado ao ano anterior (Tabela 1). Esse resultado foi
proveniente do decréscimo de 23,51% nas importações e do recuo de 16,37% das exportações.
O valor corrente de comércio acusou redução de 19,96%, resultado das tendências de queda das
exportações e importações brasileiras.
Tabela 1 – Balança comercial brasileira – jan-out 2015 (Valores em US$ – FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
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Com relação ao Pará, as exportações contabilizaram US$ 8,682 bilhões, registrando retração
de 28,11% no acumulado de 2015 em relação a igual período de 2014 (Tabela 1). As importações
somaram US$ 824,065 milhões, com retração de 0,78%, fato que contribuiu para o saldo da balança
comercial de US$ 7,858 bilhões, situando-se 30,12% abaixo do desempenho anterior.
O saldo comercial paraense favoreceu para que a posição do estado permanecesse inalterada
no ranking nacional de saldo da balança para o acumulado de 2015, com Minas Gerais em primeiro,
Mato Grosso em segundo e o Pará continuando em terceiro (Tabela 2).
Tabela 2 – Balança Comercial das unidades federativas classificadas
por saldo – jan-out 2015 (Valores em US$ – FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
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SALDO COMERCIAL PARAENSE
Em outubro de 2015, a balança comercial paraense contabilizou saldo positivo da ordem de
US$ 833,464 milhões (sendo esse o menor saldo nos últimos seis anos para o mês de referência),
conforme ilustração do Gráfico 1. Contudo, esse resultado ficou 23,44% abaixo do saldo de outubro
de 2014, devido ao declínio de 24,77% no valor das exportações. A redução no valor das exportações
paraenses, de US$ 1,191 bilhão em outubro de 2014 para US$ 896,019 milhões no mesmo período
de 2015 teve como alguns dos motivos retrações nos valores exportados de soja (-86,51%), alumínio
não ligado (-47,8%) e minério de ferro (-39,5%).
Gráfico 1 – Balança Comercial paraense em outubro nos últimos seis anos (2010-2015) – Valores em US$ (FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
EXPORTAÇÕES PARAENSES
Em outubro de 2014, o Pará exportou US$ 8,008 milhões em soja para o mercado chinês, passando
a não registrar exportação no mesmo período de 2015. Com relação ao mercado espanhol, o Pará
registrou baixa de US$ 11,635 milhões na comercialização do grão no mesmo período. Há indícios de
que essa redução acentuada do valor exportado dessa commodity agrícola na pauta de exportações
paraense foi em função do fator concorrência, e não de redução da demanda internacional, uma
vez que em outubro observou-se aumento de US$ 26,782 milhões do valor exportado da soja para
a Espanha, registrado pelos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, além do crescimento de
US$ 317,254 milhões no valor exportado de soja dessas mesmas unidades federativas para a China.
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Quanto ao alumínio não ligado, uma das causas que explica a baixa no valor exportado é a
recessão técnica de 0,8% verificada na economia japonesa no terceiro trimestre de 2015. Com
relação ao minério de ferro, principal produto da pauta de exportações do Pará, a tonelada métrica
seca foi registrada à cotação de US$ 52,74, representando retração de 31,14% ante aos US$ 80,09
praticados no mercado internacional em outubro de 2014, segundo The Steel Index .
No acumulado do ano (janeiro a outubro de 2015), soja, alumínio não ligado e minério de ferro
também registraram desempenho recessivo no valor exportado na comparação com o mesmo
período de 2014 (Tabela 3).
Tabela 3 – Produtos Exportados pelo estado do Pará (jan-out 2015)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
Ainda sobre as exportações paraenses em outubro de 2015, cabe o destaque a Pastas
químicas de madeira, produto derivado do processo de beneficiamento da madeira de eucalipto
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e da castanheira, que registrou comportamento positivo ao contabilizar US$ 8,595 milhões em
exportações, resultado que contrasta com o verificado no mesmo mês do ano anterior, em que o
Pará não registrou exportação do mesmo. No acumulado do ano, esse produto apresentou bom
desempenho, contabilizando US$ 56,517 milhões no valor exportado, ante o registro de exportação
verificado no mesmo período de 2014.
Dentre os produtos exportados de base extrativa vegetal, em outubro de 2015, o destaque ficou
por conta da Castanha-do-Pará, que obteve crescimento de 83,54% no valor exportado, tendo como
principais destinos EUA, Alemanha, Itália e Letônia. Na base agrícola, o produto que sobressaiu foi
Pimenta-do-Reino (do gênero Piper), que registrou alta de 10,63%, sendo demandado principalmente
pelos mercados norte americano e alemão. No acumulado do ano, tanto Castanha-do-Pará quanto
Pimenta do Reino obtiveram incrementos de 450,4% e 19,6% no valor das exportações, nessa ordem.
Com relação aos blocos econômicos, Ásia (US$ 4,013 bilhões) e União Europeia (US$ 2,284
bilhões) foram os que apresentaram os maiores valores demandados do estado no acumulado de
2015, contudo estiveram abaixo do total expresso no mesmo período de 2014, sendo registrado
-37,07% do valor exportado para a Ásia e -19,90% para a União Europeia, em 2015 (Tabela 4).
Juntos, esses parceiros comerciais responderam por 72,52% das exportações paraenses no
acumulado de janeiro a outubro deste ano.
Tabela 4 – Destinos das exportações paraenses por Bloco Econômico – jan-out 2015 (Valores em US$ – FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
* No valor atribuído à ALADI, exclui-se o MERCOSUL.
** No valor atribuído à Ásia, incluem-se somente as exportações para o bloco
“Ásia exclusive Oriente Médio”, de código 39 do Sistema ALICE/SECEX.
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Em síntese, entre os principais países de destino dos produtos paraenses, China, Japão,
Canadá, Polônia, Malásia, EUA, Coreia do Sul e Alemanha responderam por 63% de todo
o valor exportado pelo estado em outubro de 2015. Além disso, em relação ao mesmo
período de 2014, chama atenção a oferta de produtos paraenses para Angola e Holanda, que
registraram elevações nos valores exportados em 647,6% e 212,06%, sequencialmente. Tal
desempenho em relação ao mercado angolano justifica-se pelo fato de o mesmo ter ampliado
de US$ 338 mil para US$ 3,528 milhões sua demanda por Carnes desossadas de bovino,
congeladas. No que diz respeito ao mercado holandês, o aumento de 486,05% da procura por
minério de ferro e o surgimento de uma demanda de US$ 5,834 milhões por Óleos de dendê
ajudam a explicar a forte alta das exportações paraenses para aquele país. Por outro lado, os
piores desempenhos nas transações comerciais do estado foram verificados com a Suíça e
Emirados Árabes Unidos, que registraram baixas na pauta de exportação do estado de 99,5%
e 98,1%, respectivamente.
No acumulado de 2015, os países que se destacaram entre os que mais demandaram
produtos paraenses (China, Japão, Alemanha e EUA, nessa ordem) lideraram com uma
concentração de 42,78% da pauta exportadora do estado. Somente a China respondeu por
23% de todo o valor exportado. Entre os produtos exportados para o esse país, ressalta-se o
aumento de 26,78% no valor do minério de cobre, 86,05% no de soja e 187,24% no de ferroníquel. Contudo, as exportações para a China reduziram 50,51%, tendo o minério de ferro
retraído 58,81% (Tabela 5).
Tabela 5 – Principais produtos exportados pelo Pará e principais destinos (jan-out 2015)
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Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
IMPORTAÇÕES PARAENSES
Quanto às importações, o Pará contabilizou US$ 62,555 milhões em outubro de 2015, sendo o
hidróxido de sódio (soda cáustica) advindo dos EUA e o Diidrogeno-ortofosfato de amônio oriundo de
China e Marrocos os produtos de maior valor demandado pelo estado (US$ 10,477 milhões e US$
7,123 milhões, respectivamente). Contudo, em relação ao mesmo mês do ano anterior, o primeiro
sofreu retração de 0,53% no valor exportado; e o segundo, alta de 31,38%. No rol de produtos que
apresentaram maior variação positiva, os aparelhos para filtrar e depurar gases procedentes da
Itália saltaram de US$ 104,00 em outubro de 2014 para US$ 2,231 milhões no mesmo mês em
2015. Dentre as maiores baixas na operação comercial em análise constam a redução de 98,2%
no valor importado de Artigos para festas de natal (China), além de -65,01% na compra de trigos e
misturas de trigo com centeio (Argentina).
Entre os países de origem dos produtos importados pelo Pará, os Estados Unidos continuam
sendo o de maior participação no valor das importações, contabilizando US$ 20,369 milhões, que
correspondeu a 32,56% da pauta de importados do estado em outubro de 2015. Contudo, nesse mês,
o valor importado do país norte americano foi 60% abaixo do registrado no mesmo mês de 2014.
De modo geral, no acumulado do ano, o valor demandado dos principais países de origem das
importações paraenses foi positivo, com destaque para China e Alemanha, que apresentaram variações
de 36,18% e 12,11%, sequencialmente. Com relação aos EUA, o Pará ainda retraiu o valor importado
em 8,41%, havendo esse país respondido por 50% da pauta de importação paraense no acumulado de
janeiro a outubro deste ano, constituindo-se no membro do NAFTA (bloco econômico de maior relação
comercial com o estado quanto às importações) com maior fluxo de operações com o Pará (Tabela 6).
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Tabela 6 – Origem das importações paraenses por Bloco Econômico – jan-out 2015 (Valores em US$ – FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
A partir da Tabela 7 é possível verificar que a média de exportações por dia útil no mês de outubro
alcançou US$ 42,667 milhões, o que representa uma retração de 17,61% em relação a outubro de
2014. Da mesma forma, as importações, que registraram um volume de US$ 2,978 milhões por dia
útil, contabilizaram uma baixa de 33,09% em relação ao mesmo período de 2014.
Tabela 7 – Média diária da Balança Comercial paraense – jan-out 2015 (Valores em US$ – FOB)
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Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
ANÁLISE MUNICIPAL
Entre os municípios exportadores, Parauapebas manteve sua condição de maior exportador do
estado, encerrando o mês de outubro de 2015 com US$ 343,741 milhões em valor exportado, tendo no
minério de ferro (US$ 338,706 milhões) sua principal commodity de exportação. Os principais destinos
das exportações do município foram China, Malásia, Filipinas e Holanda. Contudo, na comparação
com outubro de 2014, verifica-se retração da ordem de 39,5% no valor exportado, declínio explicado
pelas baixas na cotação do preço do minério de ferro no mercado internacional. Barcarena, segundo
no ranking de municípios paraenses exportadores, registrou montante de US$ 179,777 milhões em
exportações, porém registra retração de 17% em seu valor exportado em relação a outubro do ano
anterior (Tabela 8). Os principais destinos de seus produtos foram Canadá, Japão, Noruega e Catar,
com destaque para a exportação de alumina calcinada e alumínio, ambos correspondendo a uma
participação de 80% e 15% da pauta de exportados do município, sequencialmente.
Tabela 8 – Ranking dos municípios paraenses com maiores saldos comerciais em outubro de 2015 (Valores em US$ – FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
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Outro destaque no âmbito municipal foi salto de 3.311,84% no valor exportado de Curionópolis, que
alavancou seu comércio com o resto do mundo destinando minério de ferro e cobre principalmente
para China, Peru e Holanda. Dado que também chama atenção é o valor importado pelo município
de Primavera, que no mês em exame importou US$ 6,575 milhões em insumos e maquinários dos
mercados italiano, polonês e indiano para o segmento da indústria de mineração. Tal volume contrasta
com o fato de esse município não ter registrado valor importado no mesmo período de 2014, o que
demostra um forte aquecimento da atividade industrial ligada à indústria de transformação no município.
Com relação ao acumulado de 2015, evidencia-se o crescimento de 782,51% no valor exportado
de Tucumã, além do bom desempenho de Óbidos (360,
65%) e de São Félix do Xingu
(166,72%) de janeiro a outubro de 2015. Parauapebas, que concentra o maior valor exportado do
estado, apresentou declínio nas exportações para esse tipo de confronto, encerrando o acumulado
do ano com variação negativa de 49,47%.
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