CEMITÉRIO CATUMBI – S. FRANCISCO DE PAULA RIO DE JANEIRO Por Carlos Eduardo de Almeida Barata Parte V - 1856 (Segue a relação somente dos Irmãos e Irmãs sepultados no Cemitério a partir de 1850, em carneiros arrendados e/ou em perpetuidade.) Ano de 1856 126. D. ANNA A. GONÇALVES, sepult. 19 de Janeiro, em jazigo perpétuo do Doutor Albino Moreira da Costa Lima, carneiro número 3945. 127. D. ANNA FELIZARDA DE MAGALHÃES, sepult. em 7 de Fevereiro, em jazigo perpétuo de D. Deolinda Maria Magalhães Pereira, carneiro número 3955. 128. D. ANNA FRANCISCA MOREIRA, sepult. em 9 de Julho, em jazigo, carneiro número 4023 129. ANNA, filha do Dr. Alb. M. da C. Lima, sepult. em 15 da Junho, em jazigo, carneiro número 4013. Notas: Doutor Albino Moreira da Costa Lima já foi citado acima, nº 126, D. Anna A. Gonçalves, que pode ser sua esposa e, esta segunda Anna, a filha, como vem atestado. 130. ANTONIA, filha de Joanna E. Menezes, sepult. em 11 de Agosto, carneiro número 4034. 131. ANTONIO F. DO NASCIMENTO, sepult. em 9 de Abril, em jazigo perpétuo de D. Anna Joaquina do Nascimento, carneiro número 3986. Nota: Antônio Ferreira do Nascimento foi Definidor da Ordem no período de 1839 a 1840. 132. ANTONIO JOSÉ DA C. BANDEIRA, sepult. em 30 de Abril, em jazigo, carneiro número 3993 Nota: Antônio José da Cunha Bandeira foi Definidor da Irmandade da Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula, no período de 1842-1843. 133. ANTONIO JOSÉ M. DIAS, sepult. em 10 de Outubro, em jazigo, carneiro número 4057. Nota: Antônio José M. Dias foi Definidor da Irmandade da Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula. 134. ANTONIO T. DE BARROS, sepult. em 13 de Novembro, em jazigo perpétuo de João Teixeira Barros, carneiro número 4073. 135. AUGUSTO DA CRUZ RANGEL, sepult. em 7 de Novembro, em jazigo, carneiro número 4069. Nota: A família Cruz Rangel teve grande atuação na Irmandade da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula. Sobre esta família veja o ano de 1852, sepultamento de Anna Teixeira da Silva; 1853, sepultamento de Antônio José da C. Rangel; 1854, sepultamento de Marianna Josepha da C. Rangel. Ainda, neste mesmo ano de 1856, foi sepultado José da Cruz Rangel. 136. BERNARDO G. CARNEIRO, sepult. em 29 de Setembro, em jazigo, carneiro número 4052. Nota: Bernardo Gonçalves Carneiro foi Definidor da Ordem no período de 1838-1839. 137. CANDIDO LEITE DE ARAÚJO, sepult. em 2 de Dezembro, em jazigo, carneiro número 4080. 138. D. CATHARINA PERSINE, sepult. em 14 de Junho, em jazigo, carneiro número 4012 139. D. CONSTANÇA ROSA DE SOUZA , sepult. em 6 de Agosto, em jazigo, carneiro número 4032. 140. D. EMÍLIA A. DE F. MENDES, sepult. em 7 de Abril, em jazigo, carneiro número 3985 ESTEVÃO RIBEIRO DE RESENDE – ver alfabeticamente como Marquês de Valença. adiante, nº 174, ordenado 141. FERNANDO BARBOZA DA SILVA, sepult. em 16 do Março, em jazigo, carneiro número 3974 Nota: Fernando Barboza da Silva foi Procurador da Ordem. 142. D. FRANCISCA THEREZA DE JESUS, sepult. em 19 de Agosto, em jazigo, carneiro número 4039. 143. GREGÓRIO JOSÉ V. HENRIQUES, sepult. em 11 de Outubro, em jazigo, carneiro número 4059. Notas: Gregório José Vieira Henriques foi Definidor da Ordem no período de 1824-1825. 144. D. IZABEL M. DE SOUZA CAMARINHA, sepult. em 10 de Junho, em jazigo perpétuo de Carlos José de Souza, carneiro número 4011. Notas: Isabel Maria, ou Maria Isabel de Souza, provavelmente era filha de Carlos José de Souza. Nascida c.1827 e fal. 09.06.1856, no Rio de Janeiro. Foi registrada no seu sepultamento com o nome de casada, Izabel M. de Souza Camarinha, matrimônio 11.11.1848, no Rio de Janeiro, com José Carlos de Souza Caminha. 145. JOÃO JOSÉ GONÇALVES VIEIRA, sepult. em 4 de Novembro, em jazigo, carneiro número 4067. JOÃO PEREIRA DARRIGUE FARO –ver nº 178, ordenado alfabeticamente como Visconde do Rio Bonito. 146. JOÃO TEIXEIRA BASTOS, sepult. em 22 de Junho, em jazigo, carneiro número 4017. Nota: Comendador João Teixeira Bastos serviu como Definidor da Ordem no período de 1837 a 1838. 147. JOÃO THOMAZ, sepult. em 2 de Dezembro, em jazigo perpétuo de Dona Ana Maria dos Santos, carneiro número 4079. 148. JOAQUIM DOS SANTOS COELHO, sepult. em 29 de Agosto, em jazigo, carneiro número 4042. 149. JOAQUIM JOSÉ PEDRO MONTEIRO, Sepult. em 3 de Julho, em jazigo, carneiro número 4022. 150. JOAQUIM MARQUES DIAS CASTRO, sepult. a 19 de Agosto, em jazigo, carneiro número 4040. 151. D. JOAQUINA ROSA DE SANT’ANNA, sepult. em 4 de Setembro, em jazigo, carneiro número 4044. 152. D. JOAQUINA ROSALINA DE FREITAS, sepult. em 30 de Maio, em jazigo, carneiro número 4009. 153. JORGE JOAQUIM DE ALMEIDA, sepult. em 10 do Novembro, em jazigo perpétuo de Dona Rita Joaquina de Castro e Almeida, carneiro número 4070. 154. JOSÉ ANTONIO FERREIRA, sepult. em 1 de Julho, em jazigo, carneiro número 4021. Nota: José Antônio Ferreira serviu como Sacristão da irmandade no período de 1841 a 1842. 155. JOSÉ DA CRUZ RANGEL, sepult. em 16 de Abril, em jazigo, carneiro número 3988. Nota: A família Cruz Rangel teve grande atuação na Ordem. Sobre esta família veja o ano de 1852, sepultamento de Anna Teixeira da Silva; 1853, sepultamento de Antônio José da C. Rangel; 1854, sepultamento de Marianna Josepha da C. Rangel. 156. JOSÉ FERREIRA MAIA SOBRINHO, sepult. em 25 de Agosto, em jazigo perpétuo de Jeronymo M. Maia Nazareth, carneiro número 4041. Notas: José Ferreira Maia Sobrinho, era carioca. Aqui surge uma questão curiosa, com relação ao jazigo em que foi sepultado. Diz a relação que este autor tem em mãos, que data de 1897, que foi ele sepultado no jazigo perpétuo de Jeronymo M. Maia Nazareth. Inicialmente houve erro de digitação no nome do proprietário do jazigo que, sem dúvidas, era uma sua esposa que, de solteira, chamava-se Girolama (Jeronyma) Maria Rombo, nascida a 23.05.1824, em San Pietro di Arena, Gênova, Itália, e falecida a 11.01.1889, no Rio de Janeiro. Filha de Nicola Andrea Francesco Rombo. José Ferreira Maia Sobrinho havia se casado com Girolama (ou Jeronima), a 07.11.1844, no Rio de Janeiro, com quem teve uma filha: Jeronima Augusta Maia, que deixou geração do seu casamento, a 26.05.1877, no Rio de Janeiro, com Frederico Pinheiro da Silva. No entanto, o que considerei curioso foi que Girolama Maria, então proprietária do jazigo, aparece com o nome de casada de seu segundo marido. Como isso é possível ??? Ainda não sei explicar. É esse nome que aparece quando do seu sepultamento, a 11.01.1889, neste mesmo jazigo 4041, onde vem atestada como Dona Jeronyma M. M. de Nazareth, ou seja, Jeronima (aportuguesamento que foi dado a Girolama) Maria Maia (do primeiro marido) Nazareth (do segundo casamento). Girolama é antepassada do genealogista Gilson Caldwell do Couto Nazareth, por seu segundo casamento, no Rio de Janeiro, a 25.05.1857, com Sabino da Silva Nazareth Filho. São terceiros avós do confrade Gilson, ou seja, pais de Alberto da Silva Nazareth, avós de Edgard da Silva Nazareth, bisavós de Oscar Carneiro Nazareth, e terceiro avós de Gilson Caldwell do Couto Nazareth. 157. JOSÉ FRANCISCO DA COSTA, sepult. em 9 de Setembro, no jazigo, carneiro número 4045. Nota: José Francisco da Costa Velho esteve na Presidência da Irmandade da Ordem em diversos períodos: 1850-1851, 1851-1852, 1852-1853, 18531854, 1854-1855 e 1855-1856. 158. JOSÉ GONÇALVES PEREIRA SIMAS, sepult. a 17 de Agosto, no jazigo perpétuo de José A. Rodrigues Passos, carneiro número 4038 159. JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS, sepult. em 24 de Fevereiro, em jazigo, carneiro número 2963. 160. JOSÉ MARIA DA CONCEIÇÃO, sepult. em 31 de Julho, em jazigo, carneiro número 4030. 161. JOSÉ, FILHO DO DR. JOSÉ B. DE FIGUEIREDO, sepult. a 14 de Março, no jazigo perpétuo do mesmo Dr. José Bernardo de Figueiredo, carneiro número 3972. Notas: José Bernardo de Figueiredo, filho, nasc. 09.06.1830, Rio de Janeiro, cas. no Recife – Pernambuco, com Claudina Gonçalves da Silva. Seu pai, o Conselheiro José Bernardo de Figueiredo, também foi sepultado no Catumbi, a 15.02.1854, conforme descrito nestas notas, ano 1854. José Filho era cunhado do pernambucano Marquês de Olinda, Pedro de Araújo Lima, casado com sua irmã Luiza Bernarda de Figueiredo. 162. D. JULIETA C. M. DE MAGALHÃES, sepult. em 21 de Dezembro, em jazigo, carneiro número 4083. 163. D. LEOCÁDIA J. DA NAT. LEAL. sepult. em 27 de Fevereiro, em jazigo perpétuo de José Ferreira Leal, carneiro número 3964 164. D. LEONARDA A. DE L. E CASTRO, sepult. em 4 de Março, em jazigo perpétuo do Conselheiro Dr. Joaquim Alex. Manso Sayão, carneiro número 3968. Notas: Leonarda Angélica L. de Castro, fal. 03.03.1856, foi cas. com Antônio José de Castro. Foi sepultada no jazigo de seu genro, o Conselheiro Joaquim Alexandre Manso Sayão, carioca, nascido a 08.03.1817, e casado com sua filha Guilhermina Angélica de Castro, que também seria sepultada no mesmo Cemitério, a 15.12.1883, com o nome de Guilhermina Angélica de Castro Manso Sayão. 165. LOURENÇO MIGUEIS, sepult. em 25 de Julho, em jazigo, carneiro número 4027. Nota: Lourenço Migueis serviu como Sacristão da irmandade da Ordem no período de 1844 a 1845. 166. MANOEL J. R. VALLE, sepult. em 30 de Novembro, em jazigo perpétuo de D. Maria José da Miranda Valle, carneiro número 4077. Notas: Manuel José Ribeiro Vale nasc. c.1809, em São Salvador de Macedo, termo de Monção, Braga – Portugal, fal. 29.11.1856, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado, no dia seguinte, no Cemitério do Catumbi. Filho de Antônio José Martins Ribeiro e de Maria Joaquina Ferreira. Deixou geração do cas. 19.11.1831, no Rio de Janeiro, com Maria José de Miranda, proprietária do jazigo onde Manuel foi sepultado, nasc. 03.10.1813, no Rio de Janeiro, onde fal. 29.05.1893, e foi sepultada no mesmo Cemitério. Tiveram cinco filhos, dos quais dois encontramos sepultados neste mesmo Cemitério, anos 1859 e 1866. 167. MANOEL PEREIRA DOS SANTOS MOTTA, sepult. em 4 de Março, em jazigo perpétuo de Dona Leopoldina da Silva Mota, carneiro número 3964. 168. MANOEL R. FONTAINHA, sepult. em 18 de Junho, em jazigo, carneiro número 4015. Notas: A família Fontainha, conforme o Dicionário das Famílias Brasileiras, Volume I, 1999, teve princípio em Martim Afonso Fontainha, nascido por volta de 1798, estabelecido em Juiz de Fora-MG, onde deixou descendência de seu cas. com Cândida Pinto Ribeiro, filha de Marcelino Pinto Ribeiro, patriarca da família Pinto Ribeiro, em Minas Gerais. Consta no Dicionário que Martim Afonso Fontainha teria nascido por volta de 1823, o que não procede, pois houve falha na digitação final do referido verbete, que pulou uma geração intermediária entre Manuel Afonso e Eugênio Fontainha, que no Dicionário saiu indicado como seu filho. A geração omitida foi a do filho de Manuel Afonso Fontainha, que se chamou Joaquim Afonso Fontainha, este sim nascido por volta de 1823 que, do seu casamento com Antônia Cândida, teve o dito Eugênio Fontainha, portanto, neto de Manuel Afonso Fontainha. A paternidade de Eugênio, omitida por erro de digitação, consta do Livro 2.º de Matrimônios de Juiz de Fora, fl. 131, quando do seu casamento com Cândida Halfeld, filha de Guilherme Justino Halfeld e de Maria Cândida Ferreira de Nazareth. Manuel Ribeiro Fontainha, também parece ser filho Martim Afonso Fontainha e de Cândida Pinto Ribeiro, no entanto não encontramos documento que comprove esta paternidade. Sobre a importância dos Fontainha no ensino, na Cidade do Rio de Janeiro, veja-se verbete “Colégio Fontainha” feito pelo autor deste trabalho, ali em coautoria, no livro sobre a história do bairro de Ipanema – Villa Ipanema, 1994, pág. 128. 169. MANOEL ANTONIO PEREIRA, sepult. em 20 de Junho, em jazigo, carneiro número 4016. 170. D. MARIA CLARA DE CASTRO, sepult. em 5 de Junho, em jazigo perpétuo de Pedro José de Castro, carneiro número 4010. 171. D. MARIA JOANNA BITTENCOURT, sepult. em 29 de Março, em jazigo perpétuo do Ten. Gen. José M. da Silva Bittencourt, carneiro número 3979. Notas: O proprietário do jazigo, Tenente General José Maria da Silva Bittencourt, nasc. 05.12.1795 e fal. 10.12.1875, no Rio de Janeiro, RJ. Filho do Tenente-coronel Eslebão José da Silva Bittencourt e de Teresa Josefa de Jesus. Militar: Sentou praça [13.01.1808]. Alferes [09.04.1813]. Tenente [04.07.1818]. Capitão [04.11.1820]. Major [24.06.1822]. Tenente-Coronel [12.10.1827]. Coronel [06.05.1829]. Brigadeiro [02.12.1839]. Marechal de Campo [19.01.1849]. Vogal do Conselho Supremo Militar [05.04.1856]. Conselheiro de Guerra [17.09.1859]. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. 172. D. MARIA MAXWELL, sepult. em 16 de Fevereiro, em jazigo, carneiro número 3959. Notas: Maria Amália Maxwell, nasc. 30.01.1816, Rio de Janeiro, fal. 15.02.1856. Filha de José Maxwell, que foi sepult. em 18 de Agosto de 1854, em jazigo, carneiro número 3712, do mesmo Cemitério, conforme ficou dito no ano de 1854. Maria Amália cas. 14.12.1831, no Rio de Janeiro, com John Rudge. 173. D. MARIANNA B. SILVA PINTO, sepult. em 18 de Setembro, em jazigo, carneiro número 4050. Nota: Mariana Benedita da Silva Pinto foi Corretora da Irmandade da no período de 1828-1829. Nesta ocasião não aparece o seu último sobrenome – Pinto. 174. MARQUÊS DE VALENÇA, sepult. em 9 de Setembro, em jazigo, carneiro número 4046. Notas: Estevão Ribeiro de Resende, Marquês de Valença, nasc. 20.07.1777, na Fazenda Cacheira, Arraial dos Prados, Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais. Fal. 08.09.1856 no Rio de Janeiro. Sepultado no dia seguinte no Cemitério de São Francisco de Paula (Catumbi). Filho do Coronel Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Andrade. Neto paterno de Estevão Ribeiro e de Leonarda Maria de Souza. Neto materno de João Resende Costa e de Helena Maria Gonçalves. Magistrado. Seguiu para Coimbra, em 1797. Matriculado no Curso de Filosofia da Universidade de Coimbra, a 30.10.1798; e no curso de Direito, a 29.10.1799. Bacharelou-se em 1804. Retornou ao Brasil, em 1810. Desembargador da Relação da Bahia. Desembargador da Casa de Suplicação. Secretário de Estado dos Negócios do Reino. Deputado Constituinte. Intendente Geral da Polícia da Corte (Rio de Janeiro). Desembargador Honorário da Mesa do Desembargo do Paço e Deputado da Mesa de Consciência e Ordem. Ministro do Império. Deputado à Assembléia Geral Legislativa. Nomeado Senador (vitalício), por Minas Gerais. Ministro da Justiça. Presidente da Província do Mato Grosso. Presidente do Senado. Títulos, honrarias e condecorações: Hábito de Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Grande do Império. Conselheiro da Casa Imperial. Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Foi agraciado com o título de barão de Valença, em sua vida, com Honras da Grandeza, por Decreto Imperial de 12.10.1825. Elevado ao título de conde de Valença, por Decreto Imperial de 12.10.1826. Conselheiro de Estado Honorário. Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro. Grã Cruz da Ordem de Cristo. Finalmente, elevado ao título de marquês de Valença, por Decreto Imperial de 10.11.1848. Secretário Graduado da Irmandade da Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula. A história, biografia e genealogia do Marquês de Resende foi publicada no livro de minha autoria "Os Presidentes do Senado no Império" - Uma Radiografia Histórica, Genealógica, Social, Política e Diplomática do Brasil Imperial. 1998, pags. 242-250 e 451-508. 175. PEDRO, FILHO DE DIOGO MANOEL FARIA, sepult. em 23 de Janeiro, em jazigo, carneiro número 3948. Nota: Pedro era recém-nascido, filho de Diogo Manuel Faria, casado no Rio de Janeiro, com Clara Carolina, em 1856, portanto, já grávida do filho Pedro. 176. D. RITA DE C. RAMALHO, sepult. em 20 de Maio, em jazigo perpétuo de José Machado Coelho, carneiro número 4006. Notas: Rita de Cássia Vieira Ramalho foi Corretora da Ordem no período de 1836 a 1837. Nasc. c.1802. Cas. com Francisco Machado Coelho, nasc. c.1799. Foi sepultada no jazigo de seu filho, o Comendador José Machado Coelho, nasc. 07.06.1823, Rio de Janeiro, e aí também fal. 15.09.1882, na rua do Cosme Velho, 22, sepult. neste mesmo Cemitério, 1882. A família Machado Coelho foi citada também em 1855, nos sepultamentos de Antônio Alves da Silva Pinto; e de Constantino Machado Coelho. 177. THOMAZ X. DA MOTTA, sepult. a 23 de Fevereiro, em jazigo perpétuo de Fructuoso Luiz da Motta, carneiro número 3962. 178. VISCONDE DO RIO BONITO - Visconde do Rio Bonito, sepult. em 12 de Novembro, em jazigo, carneiro número 4072. Notas: João Pereira Darrigue Faro nasc. 09.07.1803, Rio de Janeiro, onde fal. 11.11.1856, sendo sepult. no dia seguinte. No Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I, 1999, consta: Na sua mocidade fez o curso de comércio no 1.º Banco do Brasil (fundado em 1808). Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro [04.04.1826]. Cavaleiro da Ordem de Cristo [19.10.1827]. Comendador da Ordem de Cristo [19.10.1829]. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa [15.08.1830]. Oficial da Ordem da Rosa [11.09.1843]. Moço Fidalgo da Imperial Câmara. Veador de Sua Majestade a Imperatriz. Fez parte da Guarda de Honra de Dom Pedro I, alcançando o Posto de Major. Depois de 1831 comandou o batalhão Santa Rita, da Guarda nacional da Corte. Coronel da 5.ª Legião da Guarda Nacional. Acompanhou Sua Majestade à Bahia em 1826 como comandante do piquete de honra. Exerceu as funções de Árbitro da comissão mista Luso-Brasileira [1834] e de Membro do Tribunal de Comércio. Iniciou sua carreira política como vereador ao antigo Senado da Câmara da Cidade do Rio de Janeiro. Deputado à Assembléia Provincial do Rio de Janeiro [1842-1843 e 1844-1845]. Vice-presidente do Banco do Brasil. Vicepresidente da Província do Rio de Janeiro, exercendo por quatro vezes a Presidência [1850, 1852, 1853 e 1854]. Um dos fundadores da Sociedade Clube de Corridas, sendo nessa ocasião nomeado secretário [1847]. Membro da Comissão nomeada pelo Imperador em 1855 para organizar a Companhia Estrada de Ferro Dom Pedro II (mais tarde Central do Brasil). Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão do Rio Bonito (2.º) [Dec. 25.03.1854]; e visconde com honras de grandeza do Rio Bonito [02.12.1854]. Com geração do seu cas. 17.02.1830, com sua prima Mariana Joaquina da Fonseca [26.03.1812, Rio, RJ - 31.12.1841, idem], falecida antes da concessão dos títulos ao marido, neta paterna do 1.º barão do Rio Bonito. Quando Mariana Joaquina da Fonseca Faro (nome de casada) faleceu, ainda não existia o Cemitério de São Francisco de Paula (Catumbi). Em razão de ela e o marido, o futuro barão e visconde, integrarem a irmandade de São Francisco de Paula, foi sepultada nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula, no Largo de São Francisco e, em 1850, foram seus restos mortais trasladados para o recém-inaugurado Cemitério da Ordem.