JUN AGO 2014 Propriedade Rota do Românico | Palcos do Românico Coordenação Geral Rosário Correia Machado Direção Artística Mundo Razoável Design Atelier d’Alves Paginação Rui Silva Impressão Luís Sousa Comunicação A entrada nos espetáculos é gratuita, mas limitada aos lugares existentes. Por motivos de força maior, as datas e os locais dos espetáculos poderão sofrer alterações. Rota do Românico Praça D. António Meireles, 45 4620-130 Lousada 255 810 706 910 969 705 | 910 375 891 [email protected] www.rotadoromanico.com PALCOS DO ROMÂNICO A “VIRTUDE” QUE VAI A MEIO Entramos numa fase crucial do Palcos do Românico, agora que o programa vai a meio. Sentir o pulsar das populações, que através das coletividades e associações se juntam aos artistas e vão deixando a sua pegada cultural, constitui algo que já é notório e ambiciona ser ainda mais consistente e visível. A demanda da afirmação de uma identidade territorial que adota a via da divulgação e promoção do respetivo património românico é antes de mais uma aposta no elemento unificador que resulta dessa interseção histórico-geográfica. Fazer recurso de uma programação artística tão vasta e regular, que se distribui pelos 12 municípios do Tâmega e Sousa ao longo de 2014, é também, e como se tem vindo a constatar, uma ferramenta essencial para dar a conhecer as gentes, os costumes e as histórias intergeracionais e as tradições que povoam quer o nosso imaginário quer a dimensão mais factual. A isto chamamos património imaterial. Ao longo dos últimos meses temos vindo a conhecer e a dar a conhecer as nossas igrejas, pontes, mosteiros, castelos, capelas, torres e memoriais e a encher esses espaços de gente local e de curiosidade forasteira. E tudo isso não nos parece tão pouco em solo lusitano, sobretudo num País que é conhecido pela metáfora do plano inclinado, onde a 40 quilómetros dos grandes centros tudo o que se passa de impactante é tratado e relativizado, tal e qual como se estivéssemos no denominado Portugal Profundo. Talvez ainda seja cedo para aferir as reais incidências e impactos do Palcos do Românico. Estamos, todavia, convictos de que serão as comunidades locais, que avivadas pela convocatória das estruturas artísticas a representarem o seu próprio papel, serão os protagonistas na exigência de futuras edições do “Palcos”. Até lá há muito para ver neste terceiro trimestre: da dança ao teatro, da música à poesia, das oficinas às exposições, num manancial de opções vasto e do qual vai valer a pena usufruir. A cultura desperta-nos as sensações e a avidez pelo conhecimento, mas sobretudo enriquece-nos… e neste caso sem que tenhamos de despender um cêntimo. Existirá convite mais aliciante? Manuel Moreira Presidente da AMBT Associação de Municípios do Baixo Tâmega JUNHO A MORTE DO CAPITÃO ZECA MARRIÇA / TEATRO 01 IGREJA DE SÃO NICOLAU MARCO DE CANAVESES 15 MOSTEIRO DE FREIXO DE BAIXO AMARANTE OS TOMATES DO FRANCISCO TOSTÕES / TEATRO 06 VILLA ROMANA DE SENDIM FELGUEIRAS 07 MOSTEIRO DE ARNOIA CELORICO DE BASTO PELOS PALCOS DO ROMÂNICO / MÚSICA 07 ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL PAÇOS DE FERREIRA ESTA NOITE IMPROVISA-SE / TEATRO 07-08 AUDITÓRIO MUNICIPAL LOUSADA CITÂNIA. CITÂNIA / DANÇA 07-08 CITÂNIA DE SANFINS PAÇOS DE FERREIRA LENDAS E NARRATIVAS MEMÓRIAS DE UM TEMPO QUALQUER / TEATRO 13-14 CASA DAS ARTES FELGUEIRAS BEETHOVEN NA ROTA DO ROMÂNICO / MÚSICA 14 IGREJA DE SÃO GONÇALO AMARANTE BANDOLEIROS CABARET / TEATRO 15 AUDITÓRIO MUNICIPAL CINFÃES 21 PARQUE URBANO PAÇOS DE FERREIRA 28 AUDITÓRIO DA ARTÂMEGA MARCO DE CANAVESES TRIDIMENSIONADO / CRUZAMENTOS 20-21 BIBLIOTECA MUNICIPAL AMARANTE 22 CASA DAS ARTES AMARANTE HORAS / CRUZAMENTOS 27-28 MOSTEIRO DE TRAVANCA AMARANTE JULHO RETUMBAR DOS MUROS / MÚSICA O5 IGREJA DE TABUADO MARCO DE CANAVESES O6 PARQUE DO MOSTEIRO DE FERREIRA PAÇOS DE FERREIRA 27 PARQUE URBANO DE FREAMUNDE PAÇOS DE FERREIRA TRIDIMENSIONADO / CRUZAMENTOS 10-11 CENTRO DE INFORMAÇÃO DA ROTA DO ROMÂNICO PAREDES 13 CASA DA CULTURA PAREDES 24 ASSOCIAÇÃO DE SOCORROS MÚTUOS FREAMUNDENSE PAÇOS DE FERREIRA 25 CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE CARVALHOSA PAÇOS DE FERREIRA 26 CASA DA CULTURA DE SEROA PAÇOS DE FERREIRA SOMBRAS DO ROMÂNICO / TEATRO 11 LARGO DA MISERICÓRDIA (CENTRO HISTÓRICO) PENAFIEL VOZES DO RETUMBAR / MÚSICA 13 ALAMEDA DR. MIRANDA DA ROCHA MARCO DE CANAVESES BEETHOVEN NA ROTA DO ROMÂNICO / MÚSICA 19 IGREJA DA MISERICÓRDIA PENAFIEL TAM… O CAMINHO DO RIO / TEATRO 25 PRAÇA DA ESCRITARIA PENAFIEL 31 ENVOLVENTE DO BAIRRO DE S. LÁZARO AMARANTE AGOSTO TAM… O CAMINHO DO RIO / TEATRO 01 ENVOLVENTE DO BAIRRO DE S. LÁZARO AMARANTE LONGE DA VISTA UM PROJETO SOBRE A DESPEDIDA / TEATRO 01-02 ESCOLA BÁSICA DO PICÃO CASTELO DE PAIVA ENCONTROS ATÍPICOS / MÚSICA 10 MONTE DE SÃO DOMINGOS CASTELO DE PAIVA 23 PRAÇA DO SENHOR DOS AFLITOS LOUSADA 31 PORTO ANTIGO CINFÃES BEETHOVEN NA ROTA DO ROMÂNICO / MÚSICA 15 MOSTEIRO DE POMBEIRO FELGUEIRAS PERCURSOS / DANÇA 28-31 JARDINS DO PRADO CELORICO DE BASTO A MORTE DO CAPITÃO ZEC MARRIÇ CA ÇA TEATRO A MORTE DO CAPITÃO ZECA MARRIÇA COMODEANTES Um espetáculo que segue a linha da commedia dell’arte, com a influência rural já habitual no grupo, e que se inspira ainda em D. João, de Molière, no universo da banda desenhada, na música popular e, acima de tudo, no talento natural e no trabalho que estes pequenos, mas talentosos atores têm feito. O Capitão Zeca Marriça está morto! A Severa nem morta aceita o amor da Teresinha que morre de paixão pelo Sebastião. A Hortelinda morre de desejo de casar com o Bino, que morre pelos seus tostõezinhos. A Zulmira, a Rufina e a Florinda lutam até à morte se for preciso. A Bruxa morre de vontade de ir a uma festa com a Aurora e a Clementina. A Xerife e as suas ajudantes andam atrás de um morto. O Doutor e o Genérico morrem de amores pela Serafina que com a Maria Ampola morrem de rir de tanto enganar os outros. Mas no meio de tanta morte, é a boa disposição que impera neste A morte do capitão Zeca Marriça. 01 JUN. 16H00 15 JUN. 16H00 IGREJA DE SÃO MOSTEIRO DE MARCO DE CANAVESES NICOLAU FREIXO DE BAIXO AMARANTE Direção comoDEantes Encenação comoDEantes Direção musical comoDEantes Interpretação Ana Alves, Ana Oliveira, Ana Rocha, Carina Silva, Carla Silva, Cátia Rodrigues, César Martins, Diogo Moreira, Fátima Martins, Flávia Soares, Flávio Ribeiro, Inês Sousa, Lara Ferreira, Mariana Dias, Matilde Sousa, Ricardo Leão, Rita Rocha e Tiago Silva Duração aprox. 75m OS TOMATES DO FRANCISCO TOSTÕES S S TEATRO OS TOMATES DO FRANCISCO TOSTÕES COMODEANTES A história do Sr. Francisco Tostões, um velho avarento que na hora da morte não sabe a quem deixar a herança. O Sr. Francisco Tostões não sabe a quem deixar a herança. Será que a deixa à sua empregada e futura esposa Nanda Rata, ao bom e fiel amigo Dr. Alípio Veneno, ou ao seu muito amado afilhado Capitão Inocêncio Doidoi? Como saberá ele quem será merecedor da sua confiança? Qual deles o tem em melhor estima? 06 JUN. 21H30 VILLA ROMANA DE SENDIM FELGUEIRAS 07 JUN. 21H30 MOSTEIRO DE ARNOIA CELORICO DE BASTO Direção comoDEantes Encenação comoDEantes Interpretação Gualter Barros, Gualter Leão, Joana Leão, Ricardo Lobo e Rui Pinto Duração aprox. 75m PELOS PALCOS DO ROMÂNI ICO MÚSICA PELOS PALCOS DO ROMÂNICO PORTUGUESE BRASS Concerto dos Portuguese Brass com a participação do Ensemble Vocal de Freamunde. Neste concerto será interpretada a obra Agnus Dei, de Osvaldo Fernandes, composta propositadamente e em estreia absoluta para decateto de metais e coro alusivo à Rota do Românico. 07 JUN. 18H30 ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL PAÇOS DE FERREIRA Maestro Fernando Marinho Trompetes António Silva, Carlos Martinho, Hélder Fernandes e Ruben Castro Trompas Hélder Vales e Nelson Braga Trombones João Martinho, Joaquim Oliveira, Tiago Carvalho e Zeferino Pinto Tuba Romeu Silva Agradecimentos Ensemble Vocal de Freamunde e Osvaldo Fernandes Duração aprox. 90m TEATRO ESTA NOITE EMPROVISA-SE MUSGO Tragicomédia baseada na obra Esta noite improvisa-se, de Luigi Pirandello (prémio nobel da literatura em 1934). Um espetáculo de celebrações simultâneas do teatro, da arte e da vida em comunidade. Um jovem encenador apresenta um espetáculo (pretensamente inovador) que tem por base os velhos esquemas de criação teatral baseados na arte do improviso. O espetáculo gira em torno de uma família que é deslocada de uma grande cidade para uma pequena cidade do interior. A excentricidade dos seus hábitos e procedimentos (intencionalmente espalhafatosos) fazem com que a sua inserção na vida da pequena comunidade se torne particularmente difícil. Entre as dificuldades decorrentes da apresentação de um espetáculo de improviso e as particularidades da trama da história (amores desencontrados, segredos obscuros e tradições fortes), esta comédia propõe uma experiência estética verdadeiramente singular para todos aqueles que decidam correr o risco, tanto de participar como de assistir. 7 JUN. 21H30 8 JUN. 16H00 AUDITÓRIO MUNICIPAL LOUSADA Direção artística e criativa, encenação e coordenação Joana Moraes e José Eduardo Silva Elenco Ana Sousa, Ana Vargas, Carina Coelho, Cláudia Gomes, Conceição Moreira, Daniel Oliveira, Diana Marques, Diana Santos, Fernanda Moreira, Gilberto Oliveira, Inês Mariana Moitas, Jorge Mota, Juliana Ribeiro, Marília Ribeiro, Rosário Costa, Rute Rocha, Sandra Rocha e Susana Rocha Parceiros A Oficina CRL, Comédias do Minho, Teatro do Frio, Teatro Experimental do Porto e Teatro Nacional São João Agradecimentos Fábrica da Rua da Alegria e Grupo de Teatro de Vandoma Apoio MAXIFARDAS (Paredes) Duração aprox. 90m CITÂNIA CITÂ DANÇA CITÂNIA. CITÂNIA DE NÉ BARROS Ocupar e desocupar. Uma marcha para uma cidade imaginária. Partimos de ruínas para reconstruir uma cidade excêntrica, deslocada. Um trabalho com um caráter performativo que incorpora, no entanto, uma forte componente de composição. O resultado é híbrido, entre a performance, a dança e a música, e poderia ainda ser pensado como uma marcha. O lugar escolhido, a Citânia de Sanfins, serviu de matéria de instalação e temática para explorar criativamente os corpos nos seus movimentos e circulações e no seu habitar. Ocupar e desocupar. Sair, fugir e voltar. Ao longo do espetáculo podemos assistir a uma exploração de movimentos de fluxo e de territorialização que possam qualificar os movimentos de uma cidade imaginária. Partimos de ruínas, de algo que aconteceu outrora, para reconstruir uma cidade excêntrica, antiga e contemporânea, deslocada. A ideia de cidade e de lugar na sua relação com o corpo define um dos eixos importantes de discussão e matéria criativa. O social e a ficção misturam-se e abrem-se a novos lugares imaginantes. ÂNIA Ideia e direção coreográfica Né Barros Direção musical Alexandre Soares Assistente Valter Fernandes Músicos Grupo de Percussão de Freamunde Pedaços de Nós Dançarinos Associação de Folclore Independente de Sanfins, Rancho Folclórico da Citânia de Sanfins e Rancho Folclórico de Santa Maria de Lamoso Agradecimentos Balleteatro Duração aprox. 60m 7 JUN. 21H30 8 JUN. 16H00 CITÂNIA DE SANFINS PAÇOS DE FERREIRA LENDAS E NARRATIV MEMÓRIAS DE TEMPO QUALQ S TEATRO LENDAS E NARRATIVAS MEMÓRIAS DE UM TEMPO QUALQUER APURO TEATRO VAS E UM QUER A partir de um trabalho conjunto entre profissionais e amadores, o espetáculo aborda as lendas e as narrativas locais num processo de construção dinâmico. As lendas e as narrativas são um precioso legado da memória coletiva de povos e regiões. Correspondem a uma escrita oral, transmitida de gerações em gerações, estando, no tempo atual, a perderem-se no esquecimento. A fixação em livro destas histórias tem permitido que muitas delas sobrevivam, mas importa neste projeto torná-las novamente vivas, transformando-as em jogo teatral. Neste espetáculo convocam-se os habitantes a darem vida a esta memória. 13-14 JUN. 21H30 CASA DAS ARTES FELGUEIRAS Dramaturgia e encenação Rui Spranger Produção e direção de cena Inês Barbedo Maia / Pé de Cabra Formação e interpretação Joana Teixeira e Viriato Morais Assistência de encenação Viriato Morais Cenografia e iluminação Rui Azevedo / Pé de Vento Figurinos Susanne Rösler / Pé de Vento Edição sonora Hugo Valter Moutinho e Rui David Interpretação Rancho Infantil e Juvenil da Casa do Povo da Longra e USAF - Universidade Sénior e do Autodidata de Felgueiras Vozes Utentes da Sala Centro de Convívio Sénior da Casa do Povo da Longra e USAF – Universidade Sénior e do Autodidata de Felgueiras Agradecimentos Adão Coelho, Alex Sá, Clown Lab, Eugénia Guimarães, Gonçalo Gregório, Rui Paulino David, Teatro Nacional São João e Voz-Off Duração aprox. 60m BEETHOVE NA ROTA DO ROMÂNICO EN O MÚSICA BEETHOVEN NA ROTA DO ROMÂNICO ORQUESTRA DO NORTE Beethoven foi um efetivo precursor. Faz, por isso, sentido que o seu nome seja o denominador comum na série de concertos da Orquestra do Norte no Palcos do Românico. A Sinfonia n.º 1 de Beethoven ocupa um lugar único na história da música sinfónica. Os primeiros esboços desta sinfonia remontam a 1795, mas só cinco anos mais tarde viria a ser dada como concluída. É uma obra magnífica que marca a fusão entre o estilo clássico e romântico e continua a inspirar o reportório dos grandes maestros do século XXI. Em 1806, Beethoven surpreende uma vez mais o mundo da música como seu espírito inovador. Naquela que é por muitos considerada a fase mais criativa da sua carreira, apresenta ao público o Concerto para violino e orquestra em ré maior, OP. 61. O protagonismo de um instrumento musical (violino) é o principal fator que confirma a curiosidade do compositor na busca de novos formatos para a música clássica. Essa mesma curiosidade conduz-nos à última sinfonia completa composta por Beethoven. Concluída em 1824, a Sinfonia n.º 9 em ré menor, OP. 125, “Coral”, ocupa um lugar único no reportório clássico ocidental. O último andamento - “Ode à alegria” - é de todos o mais popular. Com efeito, após ter sido trabalhado pelo célebre maestro Herbert von Karajan tornou-se o hino da União Europeia. 14 JUN. 21H30 IGREJA DE SÃO GONÇALO AMARANTE 19 JUL. 21H30 IGREJA DA MISERICÓRDIA PENAFIEL 15 AGO. 18H00 MOSTEIRO DE POMBEIRO FELGUEIRAS SINFONIA Nº 1 Diretor artístico José Ferreira Lobo Maestro Roman Revueltas Duração aprox. 60m CONCERTO PARA VIOLINO E ORQUESTRA Diretor artístico José Ferreira Lobo Maestro Roman Revueltas Violino Rómulo Assis Duração aprox. 60m SINFONIA Nº 9 Diretor artístico e maestro José Ferreira Lobo Solistas Ana Pinto (soprano), Gisela Sacshe (meio soprano), Pedro Telles (barítono) e José Manuel Araújo (tenor) Coro Coro do Conservatório de Música do Porto Duração aprox. 60m BANDOLEIROS CABARE ET TEATRO BANDOLEIROS CABARET JANGADA TEATRO Neste Bandoleiros cabaret têm lugar ladrões de toda a estirpe, que levam qualquer desgraçado na cantiga. Bem-vindos ao nosso Cabaret. Um cabaret político anárquico, bem-humorado, provocante, poético e desbocado. Por ele passarão os bandoleiros do passado: Zé do Telhado, Boca Negra, as manas Genoveva e os ladrões do presente: Madame FMI e seus súbditos. Outros bandidos impunes desfilarão arrogantes: os assassinos das esposas, os marialvas e os adoradores da bola. Mulheres corajosas e servis, atrevidas e bandoleiras a desafiar o poder dos machos. Tudo regado com inebriante música e ritmos tropicais executados pela nossa Banda de Renegados; vozes e sons do antigamente e do agora, a salivar o seu alegre veneno. Sem papas na língua, os nossos comediantes encarnarão os fora da lei ou receberão os espíritos dos mortos. Sentiremos hálito dos fantasmas e o fedor dos corruptos. O passado que retorna implacável e o presente sem futuro que nos atormenta. Sempre a rirmos das desgraças e a enaltecermos a transgressão, queremos sentir e dar prazer ao nosso público sedento de riso e de má-língua. 15 JUN. 21H30 AUDITÓRIO MUNICIPAL CINFÃES 21 JUN. 21H30 PARQUE URBANO PAÇOS DE FERREIRA 28 JUN. 21H30 AUDITÓRIO DA ARTÂMEGA MARCO DE CANAVESES Dramaturgia e encenação José Caldas Texto Filomena Gigante Interpretação Alberto Fernandes; Luiz Oliveira; Magda Magalhães; Patrícia Ferreira, Pedro Oliveira; Rita Calatré; Rui Sousa; Vítor Fernandes e Xico Alves Música Original Alberto Fernandes Arranjos musicais Rui Souzza Coreografia Hugo Romano e Carla Pinto Cenografia e figurinos Cristina Lucas Desenho de luz Nuno Tomás Agradecimentos Biblioteca Municipal de Lousada, Bombeiros Voluntários de Lousada Apoio Município de Lousada A companhia Jangada Teatro é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura/DireçãoGeral das Artes. Classificação etária M/12 Duração aprox. 65m CRUZAMENTOS TRIDIMENSIONADO DE ANTÓNIO DURÃES A poesia é o mote e o ponto de partida para o trabalho performativo desenvolvido com grupos de teatro amador de três concelhos da Rota do Românico. Cada trabalho com cada grupo é pensado e “desenhado” de modo a encaixar-se no trabalho que, paralelamente, é desenvolvido com o segundo grupo, não importando aqui a ordem dos factos. Desta forma, para além de pequenos recitais saídos do trabalho com cada um dos grupos envolvidos em cada projeto local, a junção dos dois trabalhos, num terceiro momento, permitirá objetivar um outro momento, porventura mais complexo, onde encaixem, igualmente, outros intervenientes locais, que ajudem a convocar outras atmosferas e a redimensionar a palavra poética. 2O -21 JUN. 21H30 BIBLIOTECA MUNICIPAL AMARANTE 22 JUN. 21H30 CASA DAS ARTES AMARANTE 10-11 JUL. 21H30 CENTRO DE INFORMAÇÃO DA ROTA DO ROMÂNICO PAREDES 13 JUL. 21H30 CASA DA CULTURA PAREDES 24 JUL. 21H30 ASSOCIAÇÃO DE SOCORROS MÚTUOS FREAMUNDENSE PAÇOS DE FERREIRA 25 JUL. 21H30 CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DE CARVALHOSA PAÇOS DE FERREIRA 26 JUL. 21H30 CASA DA CULTURA DE SEROA PAÇOS DE FERREIRA Direção António Durães Interpretação Grupo de Teatro Amador de Fridão, Tamaranto - Grupo de Teatro de Amarante (Amarante), Própagode – Associação Cultural e Musical, Tuna de S. Faustino de Fridão, CêTeatro - Grupo de Teatro de Cête, Grupo de Teatro da Associação Clube Jazz de Baltar e Tru’Peça - Associação de Teatro de Rebordosa (Paredes), Associação Adaterra - Associação de Desenvolvimento e Amigos da Terra de Carvalhosa e Grupo de Teatral Freamundense (Paços de Ferreira) Duração aprox. 60m HORAS CRUZAMENTOS BRAGA E CLÁUDIA FIGUEIREDO HORAS ANDRÉ /CIRCOLANDO Um espetáculo-viagem pelos territórios do românico. Dança, música coral, vídeo. Três campos artísticos trabalhados isoladamente e em diálogo cruzado. Este é um lugar de mosteiros que não parou no tempo. Importa mergulhar num certo imaginário medievalista sem perder o pé da atualidade. Frescos, pinturas murais, esculturas, altos-relevos... Que diálogos com o presente se podem estabelecer? Que elementos intemporais importam relevar? Silêncio, recolhimento, dúvida, medo, conflito... O monaquismo será o ponto de partida para uma viagem entre a escuridão e a luz. As vivências radicais do silêncio, um mote para a indagação do ruído interior. “Nunca tive nas mãos uma flor invisível” (Antonio Gamoneda). Horas conta com a participação do Coro Gregoriano de Penafiel e o grande desafio é a sua integração no espetáculo de forma não totalmente convencional. A todos seduz a ideia de levar este canto tão singular e purista a um espaço de encontro e cruzamento com outras linguagens artísticas. 27-28 JUN. 22H00 MOSTEIRO DE TRAVANCA AMARANTE Direção André Braga Dramaturgia e assistência à direção Cláudia Figueiredo Interpretação Paulo Mota, Ricardo Machado e Coro Gregoriano de Penafiel Vídeo Gonçalo Mota Sonoplastia e desenho de som André Pires Realização plástica Sandra Neves e Nuno Brandão Desenho de luz Francisco Tavares Teles Produção Ana Carvalhosa e Cláudia Santos Apoio Cace Cultural do Porto (IEFP) Agradecimentos Assembleia Penafidelense A Circolando é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal Secretário de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes. Duração aprox. 60m RETUMBAR DOS MUROS R S MÚSICA RETUMBAR DOS MUROS DRUMMING GP Projeto que visa unir grupos de percussão tradicional popular existentes nos concelhos da Rota do Românico com a percussão moderna. A fusão tradicional-contemporâneo e popular-erudito é o ponto de partida para este projeto. O Drumming GP une-se a grupos de percussão tradicional, residentes na área geográfica da Rota do Românico para criar um espetáculo através da partilha e reestruturação dos reportórios existentes, assim como o seu envolvimento em obras marcantes da percussão contemporânea. A formação/criação e construção conjunta das peças apresentadas servem de ponte entre os vários grupos envolvidos no projeto, potenciando desta forma uma maior proximidade cultural no território, alargando a visão e o potencial destes grupos com uma experiência única e nova. Apresentado em três momentos distintos, surge a oportunidade de cruzamento entre grupos da mesma e de diferentes áreas geográficas unidos pelo Drumming GP. A preservação e divulgação, olhando o futuro não como uma tradição inamovível, mas sim em constante e profunda transformação deste património cultural será o objetivo final do projeto. 05 JUL. 21H30 IGREJA DE TABUADO MARCO DE CANAVESES 06 JUL. 16H00 PARQUE DO MOSTEIRO DE FERREIRA PAÇOS DE FERREIRA 27 JUL. 16H00 PARQUE URBANO DE FREAMUNDE PAÇOS DE FERREIRA Direção artística Miquel Bernat Coordenação artística Rui Rodrigues Músicos Miquel Bernat, Rui Rodrigues, João Tiago Dias, Pedro Oliveira e João Cunha Técnico de luz Emanuel Pereira Convidados Grupo Badaladas Soltas, Grupo de Bombos do Divino Salvador de Tuías, Grupo de Bombos e Zés Pereiras de Vila Boa de Quires, Grupo Pedaços de Nós e Vozes do Românico Duração aprox. 50m SOMBRAS DO ROMÂNIC O CO TEATRO SOMBRAS DO ROMÂNICO TEATRO DE FERRO Projeto-espetáculo com o envolvimento da comunidade local que procura cruzar o imaginário contemporâneo com uma visão genérica da(s) história(s) da cidade. A partir do projeto-espetáculo Sombras da rua de trás e arredores, realizado em setembro de 2012, no âmbito do Festival Internacional de Marionetas do Porto e do Festival Manobras no Porto, nasce o projeto-espetáculo Sombras do românico. O projeto-espetáculo materializar-se-á na apresentação de sequências audiovisuais que combinam diversas técnicas de manipulação e outras possibilidades na relação entre luz e sombra, imagem e som. As sequências de imagens serão (re)criadas em regime de laboratório pelos participantes no projeto. A sombra memória, a sombra projeção. Trata-se de indagar sobre o que foi e o que pode vir a ser, sobre o presente - essa sombra fugidia - e de, a partir daí, produzir novas imagens. A noite da apresentação. Imagine-se um percurso ao longo de uma rua estreita ou duas. As janelas das casas, algumas portas ou montras são habitadas por imagens, foram transformadas em ecrãs. Umas contam estórias, outras não. Umas são incompreensíveis, mas só à primeira vista, outras reconhecemo-las imediatamente. Afinal não era o que estávamos a pensar... umas cantam canções, outras pedem ovações... 11 JUL. 21H30 LARGO DA MISERICÓRDIA (CENTRO HISTÓRICO) PENAFIEL Conceito Igor Gandra Direção artística e formação Carla Veloso e Igor Gandra Dramaturgia, texto e canções Regina Guimarães Música Fátima Fonte Realização e construção plástica Eduardo Mendes e Hernâni Miranda Participantes intérpretes Elementos da comunidade de Penafiel Fotografia de cena Susana Neves Direção técnica Mariana Figueroa Direção de produção Carla Veloso Agradecimentos Comunidade, associações, grupos, moradores e comerciantes de Penafiel A companhia Teatro de Ferro é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura/DireçãoGeral das Artes. Duração aprox. 30m VOZES DO RETUMBAR R MÚSICA VOZES DO RETUMBAR MAGNA FERREIRA & DRUMMING GP Vozes do retumbar é um projeto que reúne um conjunto de pessoas que têm como interesse comum o ritmo, a voz e a expressão destes dois elementos vivida pelas Vozes do românico e Retumbar dos muros. Vozes do retumbar é o cruzar de dois projetos desenvolvidos na área geográfica da Rota do Românico: Vozes do românico e Retumbar dos muros. Vozes do românico é um coro em rede que reúne vários coros da área geográfica da Rota do Românico e que trabalham, desde outubro de 2013, um repertório original composto por Fernando Lapa, sobre textos de Teixeira de Pascoaes. Retumbar dos muros é um projeto que une grupos de percussão tradicional, residentes na área geográfica da Rota do Românico, e o Drumming GP, criando um espetáculo através da partilha e reestruturação dos reportórios existentes, assim como o seu envolvimento em obras marcantes da percussão contemporânea. A formação/criação e construção conjunta das peças apresentadas servirão como ponte entre os vários grupos envolvidos nos projetos, potenciando, desta forma, uma maior proximidade cultural no território. Neste contexto, cada grupo potencializa as suas possibilidades e adquire uma experiência única e nova. 13 JUL. 17H30 ALAMEDA DR. MIRANDA DA ROCHA MARCO DE CANAVESES VOZES DO ROMÂNICO Coordenação, direção musical e artística Magna Ferreira (Cantarolês) Composição Fernando Lapa Coros Atípica Orquestra (dir. Tiago Rodrigues), Coral Litúrgico de Penafiel (dir. Tobias Carvalho), Coro Paroquial de Tarouquela (dir. Fernando Vieira), Grupo Coral da Igreja Matriz de Ancede (dir. José Monteiro), Grupo Coral da USOL (dir. Óscar Maia), Grupo Coral de Fornos (dir. Rita Vieira), Grupo Coral Juvenil de Santa Maria Maior (dir. Clara Magalhães), Grupo de Alunos do Conservatório do Vale do Sousa (dir. Sílvio Cortez) e Oficina Coral do Barracão da Cultura (dir. Magna Ferreira) Produção Norte do Sul Produção executiva Amélia Carrapito DRUMMING GP Direção artística Miquel Bernat Coordenação artística Rui Rodrigues Músicos Miquel Bernat, Rui Rodrigues, João Tiago Dias, Pedro Oliveira e João Cunha Convidados Grupo de Bombos do Divino Salvador de Tuías e Grupo de Bombos e Zés Pereiras de Vila Boa de Quires Duração aprox. 75m TAM O CAMINH DO RIO M... HO TEATRO TAM... O CAMINHO DO RIO PELE Um projeto que tem como base a história, a identidade e a dinâmica da comunidade de Amarante, convidada a integrar um processo de criação que pretende abrir o diálogo com a paisagem, os costumes e as tradições locais, confrontando o popular com o contemporâneo e contribuindo para fortalecer o património material e imaterial. “Sem esta terra funda e fundo rio / (…) / Eu não era o que sou” (Teixeira de Pascoaes). Caminhos de pés descalços, de novenas, de festadas, de trabalho e de romarias. Caminhos ancestrais que cruzam margens de um rio temeroso e se unem na ponte protegida pelo Santo. Histórias da serra e do rio, das aldeias e da cidade, de uma gente que habita esta terra de nome de flor eterna – Amaranthus. 25 JUL. 21H30 PRAÇA DA ESCRITARIA PENAFIEL 31 JUL. 21H30 01 AGO. 21H30 ENVOLVENTE DO BAIRRO DE SÃO LÁZARO AMARANTE Criação Coletiva Interpretação Elementos da comunidade de Amarante Direção artística João Pedro Correia e Maria João Mota Direção musical Tiago Oliveira Figurinos Lola Sousa e Nuno Encarnação Cenografia Hugo Ribeiro Produção executiva Maria Vasquez Técnico de som Tiago Ralha Técnico de luz Pedro Cabral Duração aprox. 75m LONGE DA VISTA A TEATRO LONGE DA VISTA UM PROJETO SOBRE A DESPEDIDA DE MANUEL TUR Um trabalho sobre a despedida, sobre o passado e sobre a memória, construído especificamente para a antiga freguesia de Pedorido, em Castelo de Paiva, com as suas pessoas e as suas histórias. Partindo da ideia de despedida, seja ela física (mudança para outro local) ou intangível (a morte), procura-se construir um projeto para adultos, bem mais velhos. Interessa trabalhar com os que ficaram, os que não partiram. A obrigatoriedade da idade - maiores de 65 anos - prende-se com o facto de ser a idade em que a vida já se viveu, onde já se passou por muito e onde as lembranças começam a ser esquecidas (e não porque se queira!). E isso transforma os intervenientes na matéria-prima mais apetecível. Ao trabalhar com M/65 (nome de código para os participantes) apropriar-nos-emos - com o seu consentimento - do seu passado, das suas memórias, das suas canções, das suas superstições, das suas histórias, recordando-as, tornando-as presentes. Transformando-os, a eles - os que ficaram - nos que recordam os que partiram. Sem melancolia, sem dor, mas com uma enorme alegria por (re)encontrar essa memória e esses que foram, porque “afinal o tempo fica, a gente é que vai passando”. 1-2 AGO. 19H00 ESCOLA BÁSICA DO PICÃO - PEDORIDO CASTELO DE PAIVA Conceção e direção Manuel Tur Acompanhamento e direção musical Manuel Molarinho Stencil Eime Coprodução A Turma e Rota do Românico Agradecimentos Norberto Moreira, Rafael Teixeira, Inês Ferreira, Sofia Arriscado, Rui Simão e Teatro Nacional São João Duração aprox. 70m ENCON TROS ATÍPIC MÚSICA N- ENCONTROS ATÍPICOS AMEIABESTA Nos Encontros atípicos unem-se três conceitos distintos da música portuguesa: uma filarmónica, um coro tradicional e a música elétrica contemporânea. Os Encontros atípicos unem, pela linguagem musical, três conceitos distintos. Por via de uma banda filarmónica e de um coro tradicional, agentes culturais relevantes ao nível local, cumpre-se a intenção primordial de envolver a comunidade num processo que não se esgota num espetáculo musical. Na AMEIABESTA, dos instrumentos clássicos do rock surgem intencionalmente ambientes que potenciam a integração de elementos exteriores ao trio. Embora contemporâneas, estas explorações musicais não se coíbem de ser contaminadas pela tradição. A Banda de Música dos Mineiros do Pejão divulga, há mais de meio século, a música filarmónica, nos mais variados contextos, dada a sua versatilidade e constante vontade de abraçar novos desafios. A Atípica Orquestra é formada por uma pequena orquestra e um coro, que se dedicam a recriar a música tradicional portuguesa, com arranjos invulgares. COS 10 AGO. 20H00 MONTE DE SÃO DOMINGOS CASTELO DE PAIVA 23 AGO. 21H30 PRAÇA DO SENHOR DOS AFLITOS LOUSADA 31 AGO. 19H00 PORTO ANTIGO CINFÃES Composição Ricardo Raimundo, Cristiano Moreira, Tiago Rodrigues e João Mascarenhas Orquestração João Mascarenhas Direção musical Francisco Moreira Interpretação AMEIABESTA, Banda de Música dos Mineiros do Pejão, Coro da Atípica Orquestra e Joana Manarte Agradecimentos Junta de Freguesia da União das Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, Pároco da Raiva e Casa do Povo da Raiva Duração aprox. 120m PER CUR SOS DANÇA PERCURSOS COMPANHIA INSTÁVEL Percursos desenvolve as capacidades artísticas de membros da comunidade, alertando para a versatilidade coreográfica dos seus espaços. Percursos, um projeto realizado no contexto da Rota do Românico, dirigido a jovens da comunidade e estudantes de dança, onde se incentiva, por um lado, à experimentação, análise e reflexão, princípios fundamentais da dança contemporânea; e, por outro, os criadores à sua própria descoberta, uma descoberta de um “eu” que surpreende pela originalidade da criação que propõem. Tendo como ponto de partida a prática artística, os jovens criadores desenvolvem uma consciência proativa de cidadania, estruturando capacidades criativas e espírito de iniciativa empreendedor, em regime de cooperação com o próximo. É incutida e desenvolvida nos participantes a noção de liberdade criativa e abrese espaço à reflexão acerca dos limites dessa mesma liberdade, mas também de responsabilidade e da capacidade de gestão dos meios disponíveis. O projeto não se limita ao trabalho com o grupo de jovens, mas alcança também membros da comunidade que, no papel de audiência dos espetáculos, descobrirão novas abordagens à dança e valores do património local. 28-30 AGO. 21H30 JARDINS DO PRADO CELORICO DE BASTO 31 AGO. 16H00 JARDINS DO PRADO CELORICO DE BASTO Coreografia Ana Figueira e Cristina Planas Leitão Apoio Teatro Municipal Campo Alegre - Câmara Municipal do Porto A Companhia Instável é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura/DireçãoGeral das Artes. Duração aprox. 60m ROTA DO ROMÂNICO PALCOS DO ROMÂNICO A Rota do Românico, que agrega 12 municípios – Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende –, tem representado para o território do Tâmega e Sousa um grande desafio, enquanto projeto de desenvolvimento regional, aproveitando um importante património constituído por 58 monumentos românicos. Este projeto visa, assim, constituir-se como uma estratégia dinamizadora para uma nova economia social regional, designadamente nas áreas do turismo, da conservação e salvaguarda do património, da produção de conhecimento científico, da educação patrimonial e da cultura. Implementar um programa cultural que contribua para o desenvolvimento do território da Rota do Românico, potencializando os objetivos gerais e a missão deste projeto, assume-se como propósito último do programa a que designamos de “Palcos do Românico”. Com o “Palcos do Românico” pretende-se valorizar, de forma sustentada, o nosso património imaterial - contos, lendas, músicas, danças -, dando-lhe uma nova vitalidade e significado. Este extraordinário recurso, memória e identidade mais profunda da nossa co- munidade, constitui a matéria-prima sobre a qual se deseja intervir e a partir da qual se pretende produzir novos bens culturais e criativos, com relevante valor social, cultural e económico. Por outro lado, a utilização do património edificado, transformando-o em “palco” de criações artísticas, permite uma valorização do mesmo, aumentando a sua visibilidade e o conhecimento das comunidades e visitantes. A comunidade do território da Rota do Românico é também um elemento fulcral deste processo que é o “Palcos do Românico”. Num programa que assenta, fundamentalmente, em novas criações artísticas, ligamos profissionais a amadores, residentes a não residentes, nacionais a locais. Pelo seu envolvimento intrínseco e pela sua participação ativa nesta construção coletiva, a comunidade local merece um lugar de destaque neste “palco”. O “Palcos do Românico” põe, assim, em evidência o papel deste território na nova produção cultural e exprime um modelo que se diferencia da abordagem convencional, pela utilização de valores e tradições locais ao serviço da criatividade contemporânea. ios android