Bruno Batista Cunha Bruno Gomes Daniel Ferreira Gabriel Silva Batista Paulo Henrique Pedro Affonso Escalas numéricas e gráficas Cotagem Uberlândia – 2011 Centro Universitário do Triângulo Bruno Batista Cunha Bruno Gomes Daniel Ferreira Gabriel Silva Batista Paulo Henrique Pedro Affonso Trabalho desenvolvido Universitário do no Triângulo Centro com a orientação da Profª Ana Flavia na disciplina de Desenho de Arquitetura no curso de Engenharia Civil. Uberlândia – 2011 Centro Universitário do Triângulo Sumário Prefácio NBR 8196 – Desenho técnico – Emprego de escalas 1. Objetivo 2. Referência normativa 3. Definições 4. Requisitos gerais 5. Requisitos específicos 6. Complemento: Escalas Numéricas Escalas Gráficas Vantagens e desvantagens da utilização das escalas gráficas e numéricas. Comparação entre as Escalas: Mapas de Grande Escala e Pequena Escala Como calcular distancias reais NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico 1. Objetivo 2. Documentos complementares 3. Definições 4. Método de execução 5. Disposição e apresentação da cotagem 6. Indicações especiais Bibliografia Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. NBR 8196 – Desenho técnico – Emprego de escalas 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 10647:1989 - Desenho técnico – Terminologia 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR 10647. 4 Requisitos gerais 4.1 A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). 4.1.1 O valor de “X” deve ser conforme 5.1. 4.1.2 A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.” 4.2 A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. 4.2.1 Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. 5 Requisitos específicos 5.1 As escalas usadas em desenho técnico são especificadas na tabela 1. 5.2 A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho. Tabela 1 - Escalas Redução Natural Ampliação 1:2 1:1 2:1 1:5 5:1 1:10 10:1 NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10. 6 Complemento A escala pode ser representada de duas formas distintas: Escalas numéricas e Escalas Gráficas. Escalas Numéricas: A escala numérica é representada sob a forma de fração. O numerador é sempre a unidade (1) e indica à distância no mapa, e o denominador a distância real (número de vezes que a realidade foi reduzida para ser cartografada) correspondente, sempre em centímetros (cm). A escala numérica pode ser representada de três formas diferentes. Exemplo: Escalas Gráficas: A escala gráfica é representada sob a forma de um segmento de reta, normalmente subdividido em secções e ao longo do qual são registradas as distâncias reais correspondentes às dimensões do segmento. Nalguns mapas essas distâncias surgem na escala métrica européia (fig. 1) e noutros conjugam-se as unidades de medida européias com as anglo-saxônicas (fig. 2) - em milhas (utilizadas pelos ingleses e americanos). Fig. 1 - Escala gráfica em Km (escala métrica) Fig. 2 - Escala gráfica em Km e milhas Ex.: Na escala 1:100 000 - "1 cm" representa a distância no mapa enquanto que o "100 000 cm" representa a distância real. Isto significa que 1 cm no mapa corresponde a 100 000 cm na realidade, ou seja 1 km Exemplo da utilização dos dois tipos de escalas na mesma situação Já deves ter reparado que alguns mapas trazem uma escala gráfica, outros trazem uma escala numérica e, existem ainda, os que trazem os dois tipos de escalas. Observa o mapa de Portugal e poderás ver que o mesmo mapa pode ser acompanhado por qualquer um dos tipos de escalas. Como sabes, as escalas gráficas e numéricas representam-se de forma diferente mas têm o mesmo objetivo. Vantagens e desvantagens da utilização das escalas gráficas e numéricas Escala gráfica Vantagens Desvantagens Mantêm-se a Menor proporcionalidade precisão/rigorosa quando surgem reduções, ampliações Escala numérica Vantagens Desvantagens Maior Imprópria para precisão/rigorosa reduções, ampliações Comparação entre as Escalas: Aplicação Área representada Tamanho da escala Nível de análise (nº e qualidade dos por menores) Quantidade de território Representado Planta da casa 1:100 Grande escala Nível de análise é maior Reduzido (menor área representada) Planta de arruamentos 1:500 (Escala igual ou superior a 1/100.000) (muitos por menores) Pequena escala Nível de análise é menor 1:200 1.1000 Planta de bairros de cidades, aldeias. 1:1.000 Mapas de grandes propriedades (rurais ou industriais), província, região. 1:10.000 1:2.000 escala descritiva 1:5.000 1:25.000 1:50.000 1:75.000 1:100.000 Mapas de estados, países, continentes, Mundo 1:800.000 1:10.000.000 1:90.000.000 1:600.000.000 (Escala inferior a 1/100.000) (poucos por menores) Elevado (maior área representada) escala explicativa Os mapas de grande escala são mapas que se aproximam muito da realidade, ou seja, não foram muito reduzidos. Têm escalas compreendidas entre 1/10 000 e 1 / 100 000. Por exemplo: 1/50.000 é superior a 80.000. Estes mapas representam pequenas áreas de território, mas com uma grande riqueza a nível pormenor. As plantas e mapas topográficos (que representam colinas, rios, cidade e comunicações da área representada) são exemplos de mapas de grande escala. Carta topográfica ( fonte: Instituto Geográfico do Exército)1/50.000 Os mapas de pequena escala são mapas em que a realidade foi muito reduzida, servindo para representar grandes superfícies ou a totalidade do planeta, mas com poucos pormenores (mapa corográfico, planisférios ou mapas-múndi). Têm escalas inferiores a 1/100 000. Estes mapas representam vastas áreas de territórios, mas com pouca riqueza de pormenor. Estes mapas servem, sobretudo para termos uma visão de conjunto acerca dos fenômenos que se passam a nível mundial, como é o caso da distribuição mundial do clima. Dentro dos mapas de grande escala podemos encontrar as plantas (com escalas superiores a 1/10 000) e os mapas topográficos. Na categoria dos mapas de pequenas escalas temos os mapas corográficos e os planisférios. Como Calcular Distancia Reais 1. Identifica a escala presente no mapa. Exemplo: 1/21000000. 2. Mede com a régua a distância entre os lugares que queres saber. Exemplo : Lisboa - Londres ( 9cm ) 3. Usa a regra da proporcionalidade para calcular a distância real. 1cm 9cm ------------------- = -------21.000.000cm X X= 21.000.000 x 9:1 X=189.000.000 X= 1890 Kms NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico 1 Objetivo Esta Norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Notas: a) Quando necessário, devem ser consultadas outras normas técnicas de áreas específicas. b) As figuras do texto são apresentadas na forma mais simples; servem a penas como exemplos. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tiposde linhas Larguras das linhas – Procedimento NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico Vistas e cortes – Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3.1 e 3.2. 3.1 Cotagem Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. 3.1.1 Funcional Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1). 3.1.2 Não funcional Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 1). 3.1.3 Auxiliar Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na Figura 1). 3.1.4 Elemento Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um ressalto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc. Figura 1 3.1.5 Produto acabado Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, sendo uma configuração executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processamento (por exemplo: um produto fundido ou forjado). 3.2 Aplicação A aplicação das cotas deve ser conforme especificado de 3.2.1 a 3.2.7. 3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho. 3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. 3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. 3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.Exceções podem ser feitas: a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediárioda produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e acabamento); b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa. 3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade. 3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 2) Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária. A Figura 3 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 2. 3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção. Figura 2 Figura 3 4 Método de execução 4.1 Elementos de cotagem Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 4 e 5. 4.2 Linhas auxiliares e cotas São desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5. 4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. 4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6). 4.2.3 A construção da intersecção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto de intersecção (ver Figura 7). 4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8). Figura 4-a Figura 4-b Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 4.2.5 A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 9). Figura 9 4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. 4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto. Figura 10 4.3 Limite da linha de cota A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos. 4.3.1 As indicações são especificadas como segue: a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 11); b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (ver Figura 12); Figura 11 Figura 12 4.3.2 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho. 4.3.3 Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entretanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 24). 4.3.4 Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 13). Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figura 14). 4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado. Figura 13 Figura 14 Figura 15 4.4 Apresentação da cotagem 4.4.1 As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções efetuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. 4.4.2 Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho: a) método 1: - as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (ver Figura 16). Figura 16 Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 17. Figura 17 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19. Figura 18 Figura 19 b) Método 2: - as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (ver Figuras 20 e 21). Figura 20 Figura 21 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22. Figura 22 4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar: a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23). Figura 23 b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (ver Figura 24); Figura 24 c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a localização com a interrupção da linha de cota não horizontal (ver Figura 25). Figura 25 4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figura 26). Figura 26 4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figuras 27 a 31). Figura 27 Figura 28 Figura 29 Figura 30 Figura 31 5 Disposição e apresentação da cotagem 5.1 Disposição A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combinação de várias finalidades. 5.2 Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes. (Figura 32). Figura 32 5.3 Cotagem por elemento de referência 5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. 5.3.1.1 Cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34). 5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço e não haja problema de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 34). 5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso. Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35. Figura 33 Figura 34 Figura 35 5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebramos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 36. 5.4 Cotagem por coordenadas 5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 37 do que a Figura 35. 5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas nos desenhos de localização são indicadas como mostra a Figura 38. 5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39) ou na forma de tabela (ver Figura 40). 5.5 Cotagem combinada Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemento comum podem ser combinadas no desenho (ver Figuras 41 e 42). 6 Indicações especiais 6.1 Cordas, arcos, ângulos e raios 6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostra a Figura 43. 6.1.2 Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco (ver Figura 15). 6.1.3 Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (ver Figura 44). 6.2 Elementos eqüidistantes 6.2.1 Onde os elementos equidistantes ou elementos uniformemente distribuídos são parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. 6.2.2 Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de espaçamentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figura 46. 6.2.3 Espaçamentos angulares de furos e outros elementos podem ser cotados como mostra a Figura 47. Espaçamentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão (ver Figura 48). 6.2.4 Espaçamentos circulares podem ser cotados indiretamente, dando o número de elementos, como mostra a Figura 49. Figura 36 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 6.3 Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51. 6.4 Chanfros e escareados 6.4.1 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 52. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplificada, como mostram as Figuras 53 e 54. 6.4.2 Escareados são cotados conforme mostra a Figura 55. 6.5 Outras indicações 6.5.1 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 56). 6.5.2 Em objetos simétricos representados em meio corte (ver Figura 57-a)) ou meia vista (ver Figura 57-b)) (ver NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria. 6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 58). 6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma situação especial. Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização, são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, desenhada adjacente e paralela à face correspondente. Quando esta exigência especial se referir a um elemento de revolução, a indicação deve ser mostrada somente num lado (ver Figura 59). Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação, deve-se cotar aproximadamente, porém, quando o desenho mostrar claramente a sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figura 60). Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57 - a Figura 57 – b Figura 58 Figura 59 Figura 60 Bibliografia ABNT – Associação Brasileira de Normas técnicas NBR 8196 – Desenho técnico – Emprego de escalas www.engenhariaambiental.unir.br/admin/prof/arq/NBR8196.pdf www.esnips.com/doc/9330679c-55ce-49df-ba82-ab8d15e411ab/NBR-8196--1999---Desenho-t%C3%A9cnico---Emprego-de-Escalas NBR 10647:1989 - Desenho técnico – Terminologia http://www.daelt.ct.utfpr.edu.br/professores/cassilha/NBR%2010647%20%20Desenho%20Tecnico.pdf Escalas http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo7/escalas.htm NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico http://www.engenhariaambiental.unir.br/admin/prof/arq/NBR10126.pdf http://pt.scribd.com/doc/16391631/ABNT-NBR-10126-Cotagem-em-desenhotecnico