Mentalidade feminina A meu ver, a mentalidade feminina é tão ou mais confusa do que o meu quarto quando volto das noitadas. Deus, sendo homem, presumo eu, tentou criar para os homens um ser que se adequasse aos mesmos. Das duas uma: ou Deus era panhonha e gostava que as miúdas o chulassem e o traíssem ou teve uma branca durante a criação da mulher. Bom, eu, como homem, não me posso queixar muito, porque até gosto (apenas) de mulheres. Agora elas bem que podiam ser menos teimosas, menos pedinchas e menos complicadas. Sempre que estou numa relação com uma rapariga, obviamente, essa mesma relação nunca dura muito. Isto porquê? Pergunto eu, como se a culpa não fosse também um pouco minha. Pois bem, a resposta é simples: ponto número um: não sou rico, logo não posso mimar donzelas se quero ter dinheiro para beber umas minis com a malta; ponto número dois: tenho borbulhas. Ora que mal tem ter aquilo que elas também têm? Serão assim tão extremistas no egoísmo? ponto número três e último: sou romântico em demasia e sou carinhosos e atencioso. Desde que época é que isto é mau numa relação? Século XXI! As raparigas de hoje em dia parece que gostam que os namorados as desprezem, vá-se lá saber porquê. Um gajo anda a tentar ser o namorada perfeito e acaba por ser exactamente o oposto!. Outra coisa que me atormenta na mentalidade das raparigas é a frequência com que gastam dinheiro em tralha. Compram um colar que condiz com uns brincos, que condizem com a saia. Qualquer dia trazem o candeeiro de sala, apenas, porque condiz com as legins. Mas é que há raparigas que são giras, mesmo sem essas tralhas e bugigangas e há outra espécie da mesma ave rara que é o oposto, ou seja, por mais artilhada que esteja continua feia como a fome. Mas, mesmo assim, continuam a gastar fortunas nisso. E esta crónica não podia terminar sem falar no comportamento das nossas musas em diversos locais, uns familiares, outros menos. Por exemplo, convém referir o tempo infinito que as garinas demoram a arranjar-se para ir ao café. A sério, é vergonhoso, até para as alentejanas que têm fama de povo molengão. Para que serve tanto aparato por apenas uma hora fora? É apenas um simples café! Mas se marcarmos comm uma rapariga às 14.30, ela não irá aparecer antes das 16. Uma tremenda falta de respeito para com o homem e depois admiram-se que, quando chegam ao local do encontro, estar lá apenas ela, sozinha e o homem em casa a ver a bola com os camaradas, porque se fartou de esperar e com razão. A pontualidade não atrai rugas nem celulite! Por isso, raparigas, tentem chegar mais cedo. Apenas um conselho de amigo. E dou por terminada esta crónica com uma mensagem curta que é a seguinte: esta crónica foi escrita a pensar no que está mal em vocês, mulheres, e não uma ofensa ao vosso género ou uma declaração de guerra por escrito. É, apenas, uma ajudinha a serem melhores, para nos trazerem também um futuro melhor. João Ferro – 1º ano de Mecatrónica 11/3/2010