Brasfanta integrará Locomotiva à FLC Plásticos
O Grupo Brasfanta, que entre outros negócios atua em laminados de plástico PVC pela FLC
Plásticos, espera ser líder no mercado de lonas brasileiro após a compra da Locomotiva, que
era da São Paulo Alpargatas. Com a concretização do negócio, iniciado em dezembro e
registrado hoje na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Brasfanta também crescerá no
mercado de laminados para a segunda posição, segundo comunicado da empresa. Nesses
três meses, foram realizadas auditoria legal, contábil e operacional sobre as empresas
Locomotiva Indústria e Comércio de Têxteis Industriais Ltda, com sede em Pouso Alegre (MG),
e Locomotiva da Amazônia Indústria e Comércio de Têxteis Industriais, localizada em Manaus
(AM ). As operações serão somadas às da FLC. "O Grupo Brasfanta efetivou a compra da
Locomotiva ao constatar que a empresa trata-se de uma companhia organizada e com equipe
preparada para o crescimento", diz a empresa em comunicado. O valor total da transação é de
R$ 43 milhões.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
Contra vandalismo, SP apela a bueiro de plástico
Para reduzir a ocorrência de furtos dos bueiros de aço das sarjetas de São Paulo, a Prefeitura
vai substituí-los por peças de plástico reciclado. A Secretaria da Coordenação das
Subprefeituras estima economizar R$ 1 milhão por ano, só com a reposição de 4 mil peças. A
mudança será implementada aos poucos. Os testes laboratoriais começaram há um ano e a
primeira subprefeitura a instalar o novo bueiro, também chamado de grelha, foi a da Penha, na
zona leste, há seis meses. Atualmente, outras 11 subprefeituras testam o item, como Sé e
Casa Verde. "Ela tem a mesma resistência da grelha de aço. A vantagem é que não tem valor
comercial e é mais leve e tem maior durabilidade", diz Domingos Miranda, coordenador da
Área de Drenagens. O plástico reciclado virá de cooperativas. As grelhas são usadas para
impedir que objetos caiam nas galerias e ramais e prejudiquem o sistema de drenagem. A
substituição também tornará a manutenção e limpeza mais rápida.
Fonte: Estado de S. Paulo.
Mercur lança plástico com estampas da Copa do Mundo
Para celebrar a Copa do Mundo, o evento mais esperado de 2010, a Mercur, empresa
brasileira reconhecida há 85 anos por seus materiais escolares, apresenta ao mercado novas
versões do Plastifolha®, plástico estampado, transparente ou colorido, que pode ser usado
para encapar cadernos e livros, elaborar bandeiras e decorar ambientes. Além de contarem
com cinco opções comemorativas (Copa, Bandeira do Brasil, Listrado, Verde e Amarelo), parte
da composição dos itens usa material reciclado, o que demonstra a preocupação da
companhia com o meio ambiente. “Buscamos sempre alternativas para atuar de forma mais
consciente, considerando a questão sustentabilidade. A Copa do Mundo, assim como outros
eventos, é uma oportunidade para a empresa incentivar ações que impactem cada vez menos
o meio ambiente”, explica a gerente de comunicação, Karin Kulpa. As novidades com
estampas do evento já podem ser encontradas em papelarias e mercados de todo o Brasil.
Fonte: Portal da Propaganda.
Dow anuncia o mais novo membro da família de polímeros NORDEL™
A Dow Chemical Company (Dow) apresenta o novo membro da família de polímeros
NORDELTM. O grade NORDELTM 4785HM é o sucessor dos polímeros de fase gasosa
líderes do mercado para aplicações de extrusão densa. O NORDELTM 4785HM é um polímero
com alto teor de etileno e elevado peso molecular, desenhado para otimizar os custos em
peças de elastômero. A Dow partiu das características tecnológicas diferenciadas presentes
no grade NORDELTM IP para desenhar o NORDELTM 4785HM e oferecer a melhor
capacidade de carga, maior velocidade de cura e resistência mecânica pós-moldagem,
mantendo a capacidade de combinação e as propriedades do material a temperaturas baixas.
Desenhado principalmente para moldagem de peças rígidas de automóveis, o NORDELTM
4785HM também pode ser usado em mangueiras, perfis para construção, telhados e peças
moldadas em geral. Em todas as aplicações, os níveis de carga e óleo podem ser elevados ao
nível de um polímero com viscosidade 60-70 Mooney, a fim de oferecer a melhor relação custoeficiência.
Fonte: assessoria de imprensa.
Bayer aposta em crescimento no Brasil
Atualmente, o Brasil está em 7º lugar, em volume financeiro global para a Bayer. E tem
previsão de melhora, segundo o presidente do Grupo Bayer no Brasil, Horstfried Läepple.
Segundo ele, o Pré-sal e eventos esportivos têm reflexo na agricultura, no consumo de
poliuretano, e impulsionam crescimento em todas as áreas. Sobre consolidação, Läepple
lembra que "a Bayer é muito ativa em aquisições".
Fonte: Folha de S. Paulo - Mercado Aberto.
Sym ganha mercado e investe em lançamentos
A Santher, fabricante do absorvente Sym, vai investir na marca depois de receber os
resultados da pesquisa Nielsen: a venda de absorventes da marca cresceu 22,6% em 2009,
enquanto todo o mercado de absorventes cresceu 1,2%. A empresa também está lançando
mais dois produtos. Produtos de higiene, como absorventes, levam plástico em sua
composição, além da embalagem.
Fonte: IG.
Cientistas criam plástico que repele calor
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) conseguiram desenvolver um
polietileno que conduz calor somente para uma direção. Polietileno é o tipo de plástico mais
utilizado atualmente. A pesquisa não mostrou exatamente como essa descoberta poderia ser
aplicada em larga escala, mas é uma ótima notícia para as fabricantes de gadgets, que
evitariam o aquecimento das máquinas. O trabalho dos pesquisadores foi publicado na revista
americana “Nature Nanotechnology” de março. “O novo polietileno faz com que o calor seja
conduzido somente em uma direção, diferentemente de metais, que conduzem igualmente em
todas as direções”. Segundo a publicação, o truque para modificar a estrutura do plástico foi
realinhar as moléculas no mesmo sentido, diferente do que é visto normalmente, onde elas
ficam posicionadas de maneira aleatória.
Fonte: POP.
Para a Plastivida, plano do Carrefour de cobrar pelas sacolas penaliza o consumidor e
não resolve a questão ambiental
Recentemente, a rede de supermercados Carrefour anunciou uma série de medidas para banir,
em quatro anos, o uso de sacolas plásticas. No lugar das sacolinhas, a rede comercializará as
sacolas retornáveis, além de sacolas biodegradáveis, que também serão vendidas na boca do
caixa. A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, lançou comunicado esta semana,
apontando que a medida penaliza o consumidor de diversas formas. A primeira delas é em seu
direito de escolher qual o melhor modo de levar suas compras para casa. Segundo pesquisa
Ibope, 71% das donas de casa apontam as sacolinhas plásticas como as embalagens
preferidas para transportar as compras e 75% delas são a favor do seu fornecimento pelo
varejo. O outro ponto em que o consumidor será penalizado é no econômico, quando o
Carrefour fala em cobrar “a preço de custo” pelas sacolas retornáveis. “Somos a favor das
sacolas retornáveis, mas esta opção deve ser sempre do consumidor”, afirma Francisco de
Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida. Ele lembra que a pesquisa Ibope também apontou
que 100% das donas de casa utilizam as sacolas para embalar o lixo doméstico. “Embalar o
lixo em plástico é fator primordial para saúde pública. Então, o consumidor de baixa renda terá
de pagar também pelo saco de lixo?”, questiona Esmeraldo. E completa: “Isso, sem falar de
outras dezenas de alternativas de reutilização para as sacolinhas, já assimiladas pela
população, entre elas carregar guarda-chuva molhado na bolsa, levar roupas para academia,
embalar alimentos, o lanche das crianças, transformá-las em brinquedos como pipas, etc”. A
Plastivida acredita que a solução mais equilibrada está no investimento na informação e
conscientização. Com pouco mais de dois anos, o Programa de Qualidade e Consumo
Responsável de Sacolas Plásticas, criado pela cadeia produtiva do setor, já conta com a
participação de três dos seis maiores grupos varejistas do Brasil, de inúmeras outras redes,
além do apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e de suas congêneres
estaduais. Voltado para a conscientização da população sobre uso responsável e descarte
adequado de sacolas plásticas, o Programa já reduziu 40% do consumo das sacolinhas na
maior rede de supermercados do País.
Fonte: assessoria de imprensa.
Empresa lança pavimento permeável
A Ecotelhado acaba de lançar um pavimento permeável, com o objetivo de reduzir o impacto
das enchentes nos centros urbanos. Chamado de Ecopavimento, o piso é composto por uma
grelha plástica tridimensional feita a partir de materiais reciclados, que redistribui os esforços
do trânsito, permitindo a passagem de água e de ar. Trata-se de uma grelha de plástico,
indicada para locais de tráfego lento como ruas de condomínios, acostamento de estradas,
trilhas, acesso de pedestres, bacias de infiltração e estacionamentos de empresas, shoppings
e supermercados. Além de absorver água, o pavimento também ajuda, de acordo com a
empresa, na redução das ilhas de calor, recarga dos aquíferos subterrâneos, filtragem e
tratamento da água da chuva com retenção de sólidos, além da manutenção das vazões dos
cursos d'água nas épocas de seca. Segundo a Ecotelhado, o custo do produto é compatível
com os pavimentos tradicionais.
Fonte: Piniweb.
Natal (RN) cria Lei em favor dos pláticos
Desde o dia 29 de janeiro de 2010 está vigorando a Lei Municipal nº 6060/2009, instituindo a
“troca ecológica”.
Essa Lei tem por finalidade a participação da comunidade no processo de seleção do lixo
reciclável limpo, buscando alternativas para a melhoria da qualidade de vida da população,
transformando os cuidados com o lixo em exercício de cidadania.
Para o acondicionamento do lixo reciclável limpo, a municipalidade oferece aos participantes
do programa da “troca ecológica”, sem qualquer custo, embalagens plásticas padronizadas.
A cada volume de 10 (dez) quilos de lixo reciclável limpo entregues nos caminhões do
programa, os participantes fazem jus a um “vale social”.
Essa Lei se tornou possível graças à atuação da presidenta do Sindicato das Indústrias de
Material e Laminados Plásticos do Rio Grande do Norte (SINDIPLAST/RN), Sra. Maria da
Conceição Rebouças Tavares, que recebeu todo o apoio da Plastivida e que se empenha e
trabalha agora em sua regulamentação pelo Executivo Municipal.
Fonte: Plastivida
Empresa apresenta nova proposta de material de contêineres
A Cargoshell está apostando em uma ótima alternativa ao setor de transporte. A empresa vem
produzindo contêineres feitos de um material plástico reforçado com fibras.
A novidade promete agitar o mercado. Com ela, os motores dos carros que fazem o transporte
do material precisam fazer um esforço menor para carregá-los, em relação aos contêineres de
metal. O resultado é que eles passam a emitir menos CO2 à atmosfera.
Outra vantagem do produto é que ele é dobrável. Estando nessas condições, e vazio, ele
ocupa 75% menos espaço do que quando está aberto. Atualmente, a Cargoshell busca
certificados para os seus produtos, como forma de atender às normas internacionais do
exigente mercado de transporte.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Barco de plástico ganha os sete mares
Há três anos, o ecologista David de Rothschild, de 31 anos, decidiu investir em um projeto
inusitado: criar um veleiro feito com garrafas PET e outros materiais recicláveis. Hoje, a ideia
saiu do papel, chama-se Plastiki, tem 20 metros de comprimento e cruzará o oceano Pacífico.
Com sete tripulantes a bordo, o barco navegará por diversas regiões de importância ambiental,
num percurso de cerca de 20 mil km (de São Francisco, nos Estados Unidos, até Sidney, na
Austrália).
A intenção de David é provar que é possível reaproveitar muitos tipos de materiais, reforçando
a importância de praticar a reciclagem e chamando a atenção para o problema da poluição nos
oceanos. Veja mais detalhes do seu projeto:
• Um sistema de flutuação utiliza 12 mil garrafas de dois litros presas ao casco. Elas
são preenchidas com apenas 12 gramas de gelo seco e garantem que a estrutura
não afunde na água.
• Os mastros são feitos de canos de alumínio reciclado.
• As velas são fibras de um tipo de PET.
• As cabines removíveis também são de plástico reciclável e podem ser usadas
como estruturas em terra firme.
• O teto do barco recolhe água da chuva para uso em banho.
• Turbinas eólicas, painéis solares e duas bicicletas ergométricas adaptadas para
exercícios da tribulação gerarão energia.
Fonte: Info Plantão
Brasil adia retaliação comercial contra Estados Unidos por 60 dias
Brasília – O Brasil adiou para daqui a dois meses a aplicação das retaliações comerciais contra
os Estados Unidos autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O Diário Oficial
da União publicou ontem (22) resolução que adiou o início das medidas para 21 de junho.
Em comunicado, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) afirmou que, nesse período, Brasil e
Estados Unidos continuarão a negociar uma solução para evitar a retaliação. Nesta semana, o
governo norte-americano assumiu o compromisso de criar um fundo de US$ 147 milhões para
compensar os produtores brasileiros de algodão.
No início do mês, os Estados Unidos haviam se comprometido a reformular o programa de
concessão de benefícios aos exportadores norte-americanos e acenado com a suspensão de
barreiras sanitárias para as carnes suína e bovina de Santa Catarina. Enquanto as propostas
são discutidas, o Brasil suspendeu a retaliação.
Depois de sete anos de disputa na OMC, o Brasil ganhou, em novembro, o direito de retaliar
comercialmente os Estados Unidos por subsídios concedidos aos produtores norte-americanos
de algodão. Pelos cálculos deste ano, o valor total da retaliação é de US$ 829 milhões em
bens e serviços.
Com o aval da OMC, o Brasil pode reajustar as tarifas de importação de uma série de produtos
dos Estados Unidos em 100 pontos percentuais. Dessa forma, um item que paga 12% de
Imposto de Importação para entrar no Brasil passaria a pagar 112%. Caso não haja acordo nos
próximos 60 dias, o Brasil aplicará as sanções comerciais.
Em março, a Camex liberou uma lista com 102 itens norte-americanos que serão
sobretaxados, no valor de US$ 591 milhões. O governo brasileiro também editou uma medida
provisória para regulamentar a retaliação cruzada, que envolve a quebra de patentes, marcas e
direitos autorais no valor de US$ 238 milhões. Essa nova lista está em consulta pública.
Fonte: Agência Brasil
Mercado interno ajuda a aumentar déficit da indústria
O déficit da indústria de transformação se ampliou significativamente no primeiro trimestre de
2010 em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros três meses do ano, o saldo
negativo foi de US$ 7,7 bilhões. No ano passado, o déficit no período foi de 4,08 bilhões, o que
significa crescimento de 89%, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento da Produção,
vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O quadro
resulta de uma elevação muito maior nas importações pelas indústrias do que nos embarques.
Enquanto as compras do exterior pelas indústrias cresceram 31,8%, as exportações
aumentaram em 19,3%. A ampliação do déficit da balança da indústria revela que o aumento
nos desembarques de insumos tem sido provocado predominantemente pela produção ao
mercado interno. No primeiro trimestre, a importação de matérias-primas e produtos
intermediários cresceu 41,5% em valores. A participação desse tipo de bem nas importações
totais aumentou de 46,3% para 48,2%. "O desempenho dos primeiros meses mostra que é
bem possível que tenhamos um recorde no déficit da balança da indústria de transformação em
2010", diz Rogério Cesar Souza , economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento
Industrial (Iedi). Para ele, a deterioração da balança comercial da indústria de transformação
deve se acentuar este ano.
Fonte: Valor Econômico.
Economia brasileira registra alta de 7,4% em fevereiro
O crescimento estimado da economia em fevereiro foi de 7,4% sobre o mesmo período de
2009, segundo dados da Serasa Experian divulgados nesta quinta-feira (22). A taxa é a maior
desde julho de 2008. No primeiro bimestre do ano, a atividade econômica acumulou alta de
7,3% em relação a 2009. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a variação ficou positiva em
1,4%. Segundo especialistas da Serasa, o crescimento econômico deve-se não só a uma base
de comparação fraca, já que em 2009 o país passava por uma recessão, mas também aos
estímulos fiscais à compra de bens duráveis.
Fonte: Portal Abril.
Petrobras fecha acordo de cooperação com a Sinopec
O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, afirmou nesta quinta-feira (15) que a estatal
assinou um memorando de entendimentos com a Sinopec, a segunda maior empresa de
petróleo da China, e a China Development Bank (CDB), banco de fomento do país asiático. O
acordo prevê analise de interesses em comum nas áreas de exploração e produção de
petróleo, refino, petroquímica e fertilizantes. Com esse acordo, abriu-se a possibilidade de a
Sinopec se tornar parceira no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Não há
ainda definição sobre valores ou sobre como ocorreria esta participação dos chineses no
complexo.
Fonte: IG.
Mão de obra pressiona custo das empresas
Fábio Romão: alta nos salários dos novos admitidos se deve principalmente à recuperação da
mão de obra na indústria
Os salários estão em alta e a demanda por mão de obra não para de crescer. A rotatividade no
mercado de trabalho, tradicional instrumento de redução de custos com funcionários de
salários mais altos, perde eficácia. Graças à intensa procura por trabalhadores, os salários
estão subindo para níveis cada vez mais elevados. Os contratados com carteira assinada em
fevereiro receberam o equivalente a 97% do salário dos demitidos - o segundo maior nível da
década, inferior apenas aos 98% atingidos em janeiro de 2008, segundo estudo da LCA
Consultores.
Com o aumento da demanda dos empresários por mão de obra para ampliar a produção e os
negócios, os sindicatos ganham musculatura e fortalecem seu poder de barganha nas
empresas, diz o economista Fábio Romão, da LCA. Em momentos de aquecimento do
mercado de trabalho, estreita-se a diferença entre os salários dos demitidos e contratados,
como agora. A melhora ocorreu especialmente a partir do segundo semestre do ano passado.
Em junho de 2009, num momento em que o mercado de trabalho ainda patinava, a
remuneração dos admitidos caiu a 86% do valor da que era obtida pelos desligados.
Para Romão, a alta na remuneração se deve principalmente a um movimento rápido de
recomposição da mão de obra na indústria, que paga salários mais elevados que os outros
setores. Ele acredita que a indústria pode zerar os postos de trabalho perdidos na crise agora
em abril, gerando saldo líquido superior a 90 mil vagas. Em março, a indústria criou 75,5 mil
empregos formais.
A aceleração do movimento de procura por força de trabalho começa a esbarrar em gargalos.
Há pressões em setores-chaves da recente retomada econômica, como a construção civil. No
Rio de Janeiro, segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores conquistaram no mês
passado reajuste nominal entre 8,99% e 10,86%. Nos 12 meses até março, o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC) acumulou alta de 5,3%.
Em São Paulo, o reajuste poderá ser ainda maior. O sindicato dos trabalhadores no Estado
negocia proposta de reajuste de 10% acima da inflação. " Há uma guerra entre as empreiteiras,
que lutam pelos mesmos pedreiros e mestres de obras. Os trabalhadores estão ganhando
sempre. Nem durante os anos 70, quando havia muita demanda devido à política industrial do
Estado, vimos situação parecida " , diz Antônio Ramalho, presidente do sindicato.
O vice-presidente de relações capital trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil do
Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Haruo Ishikawa, adota um discurso cauteloso, preferindo
não dizer qual percentual de aumento considera factível para os trabalhadores do setor, por
estar na mesa de negociação. " É necessário ter os pés no chão " , diz ele, observando que
insumos importantes como o aço têm subido de preço. O longo período de estagnação do
setor, que durou até 2004, deixou como herança a escassez de mão de obra mais qualificada,
diz Ishikawa. Segundo ele, o setor tem um convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) para qualificar 60 mil trabalhadores neste ano em São Paulo. " E o setor está
acostumado a qualificar trabalhadores nos canteiros de obras."
O economista Fábio Ramos, da Quest Investimentos, destaca a alta dos salários na construção
civil. Nos 12 meses até abril, o custo da mão de obra subiu 9,71%, segundo o Índice Nacional
do Custo da Construção - 10 (INCC-10). É a maior alta nessa base de comparação desde julho
de 2004. Ramos ressalta que a criação de empregos formais em março foi disseminada por
todos os setores. A construção foi bem, com a geração de 38,6 mil vagas, mas o grande
destaque foi o setor de serviços, com 112,5 mil postos. Os juros baixos para padrões
brasileiros e a expectativa de forte crescimento são importantes para explicar a atual força do
mercado de trabalho, diz Ramos.
Segundo Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), os acordos com reajustes reais devem superar o recorde
atingido em 2009. No ano passado, segundo levantamento do Dieese, o equivalente a 79,9%
dos sindicatos de trabalhadores conquistaram acordos salariais superiores a inflação. " O
ambiente é extremamente favorável às negociações. O país está crescendo de maneira
diversificada, todos os setores estão demandando mão de obra, ampliando investimentos e se
apoiando no mercado interno, que se fortalece justamente com a melhora do emprego e dos
salários " , afirma.
A melhora na remuneração convive com o aumento da formalização, observa Romão. Para o
economista, esse movimento duplo facilita o acesso do trabalhador a linhas de crédito,
aumentando, portanto, seu poder de compra. A aceleração do consumo, por outro lado, já tem
se refletido em aumento de preços (ver abaixo).
As pressões são mais evidentes na construção civil, mas também começam a aparecer em
outros setores. Na indústria elétrica e eletrônica já há relatos de falta de mão de obra
qualificada, segundo o gerente de economia da Abinee (a associação que reúne as empresas
do setor), Luiz Cezar Elias Rochel. Segundo ele, a escassez de profissionais qualificados vai "
do chão de fábrica até os níveis executivos " . O ponto é que mesmo no caso dos profissionais
que atuam no chão de fábrica há exigência de qualificação, segundo ele.
Na indústria eletrônica, há necessidade de conhecimento para lidar com equipamentos
computadorizados, por exemplo. " Começa a ocorrer uma disputa entre as empresas por
trabalhadores mais qualificados " , afirma. Não são pressões de custos generalizadas, como no
caso de um dissídio elevado, muito acima da inflação, mas de todo modo há um impacto, ainda
que mais localizado. O número de trabalhadores no setor, que era de 165 mil trabalhadores em
outubro de 2008 e caiu para 155 mil em maio de 2009, por conta do impacto da crise, voltou a
165 mil em fevereiro, diz Rochel.
Na indústria têxtil também começa a haver escassez de mão de obra qualificada em lugares
como São Paulo e Santa Catarina, segundo o diretor-superintendente da Abit (a associação do
setor), Fernando Pimentel. Ele diz que a questão do custo de mão de obra preocupa o
segmento, que já enfrenta a forte concorrência dos asiáticos, facilitada pelo câmbio valorizado.
Nesse cenário, ele considera importante que as negociações salariais sejam conduzidas com
cautela, para não haver aumentos de custos muito pesados.
" A aceleração da economia pode e deve ser usada em mesas de negociação para aumentar
salários " , diz Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que
congrega quase 7 milhões de trabalhadores. " Se num ano de crise disputávamos 1% ou 2%
de aumento real, podemos conseguir mais num ano de alta forte do PIB. "
Mercado de trabalho aquecido ameaça inflação
A intensa geração de empregos formais, a falta de mão de obra qualificada e o desemprego
em níveis historicamente baixos fazem do mercado de trabalho o principal gargalo do atual
ciclo de crescimento, segundo analistas como o economista-chefe do J.P. Morgan, Fábio Akira.
Esse aquecimento cria mais ameaças à inflação do que a situação na indústria, acredita ele. O
nível de ocupação da capacidade instalada (Nuci) na indústria de transformação está elevado,
mas tem subido com menos ímpeto nos últimos meses.
A taxa de desemprego fechou fevereiro em 7,1%, feito o ajuste sazonal, o patamar mais baixo
da série iniciada em 2001, segundo cálculos da Rosenberg & Associados. Já a ocupação de
capacidade na indústria ficou em 84,3% em março, segundo números dessazonalizados da
Fundação Getúlio Vargas (FGV). É mais que os 84% da média de 2004 a 2008, mas menos
que o pico de 86,7% de em junho de 2008. Uma possível maturação de investimentos pode
ajudar a explicar o arrefecimento da tendência de alta do Nuci nos últimos meses, diz Akira.
Mas o principal motivo para o fato de a maior pressão estar no mercado de trabalho e não na
indústria é outro, segundo ele: " O que faz a diferença é que o tombo do Nuci foi muito mais
pronunciado do que a alta do desemprego durante a crise. " Em fevereiro e março do ano
passado, a utilização de capacidade na indústria ficou em 77,9%. No caso da taxa de
desemprego, ela atingiu a máxima de 8,6% em janeiro de 2009, feito o ajuste sazonal. Outro
ponto é que uma parcela da indústria ainda sofre com exportações fracas.
As pressões do mercado de trabalho aquecido sobre os preços aparecem especialmente nos
serviços, afirma o economista Fábio Ramos, da Quest Investimentos. No Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), os serviços (como cabeleireiro, conserto de automóvel, aluguel,
mensalidades escolares) acumulam alta de 6,92% nos 12 meses até março, mais que os
5,17% acumulados pelo indicador " cheio " . " No caso dos tradables [os bens comercializáveis
internacionalmente], a concorrência dos importados limita a alta dos preços, o que não ocorre
no caso dos serviços. " Para ele, esse grupo, que representa 25% do IPCA, vai fechar o ano
com alta de 7,3%. Para o IPCA, Ramos espera variação de 5,7% em 2010, bem acima do
centro da meta, de 4,5%. Com essa pressão no mercado de trabalho, ele projeta um aumento
neste ano de 3 pontos percentuais da taxa Selic, hoje em 8,75%. Akira vê uma elevação de 3,5
pontos.
Fonte: SL de São Paulo
Cláusula no contrato de trabalho pode evitar derrota na Justiça
Algumas empresas estão encontrando maneiras de evitar condenações na Justiça. A Otam
Ventiladores, por exemplo, saiu vencedora em ação que chegou ao Tribunal Regional do
Trabalho (TRT) do Rio Grande do Sul. Ela alegou no processo, ajuizado por um operador de
prensa, que no contrato de trabalho havia uma cláusula prevendo que qualquer invenção
desenvolvida pelo empregado seria de propriedade exclusiva da empresa. O trabalhador criou
um rotor com resíduos de chapas resultantes da fabricação de outra peça.
A indenização foi afastada pelo TRT com base na exceção prevista no artigo 91 da Lei de
Propriedade Industrial - Lei nº 9.279, de 1996. " Apesar dessas ações serem incomuns, já
tínhamos colocado preventivamente essa cláusula em todos os contratos de trabalho " , diz o
advogado da Otam, André Jobim de Azevedo, do escritório Faraco de Azevedo Advogados.
A existência dessas cláusulas nos contratos de trabalho, porém, podem ser passíveis de
contestação, segundo o advogado trabalhista Marcos Alencar. " Como no direito do trabalho
vale mais a realidade do que o que está escrito, se o empregado comprovar que sua função
nada tinha a ver com a de inventor, ele poderá receber indenização. E a cláusula então poderá
ser considerada nula " , afirma.
Empresas que conseguem provar na Justiça que a invenção é inerente à atividade do
trabalhador também têm se livrado das condenações. Um dos casos envolve a Petrobras
Transporte (Transpetro) e um auxiliar de segurança, que afirmou ter elaborado uma planilha
para controlar a entrada e saída de equipamentos de segurança. Ao julgar o caso, no entanto,
os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo decidiram que ele tinha
como uma de suas atribuições controlar a entrega dos equipamentos de proteção individual e
que, por isso, não deveria ser indenizado pela invenção. Procurada pelo Valor, a Transpetro
não deu retorno ao pedido de entrevista.
Fonte: AA
Empresários discutem redução da carga tributária sobre investimentos estrangeiros
Brasília – Dirigentes de algumas das maiores empresas do país, como Petrobras e Embraer,
reúnem-se em São Paulo amanhã (20), para discutir a implementação de acordos bilaterais
que viabilizem o fim da dupla tributação sobre investimentos entre o Brasil e países da União
Europeia.
Será o primeiro encontro do Conselho Brasil-União Europeia sobre Bitributação, criado para
estabelecer diálogo técnico entre empresas e governos, com vistas a reduzir a carga tributária,
como revelou o consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Pedro da Motta Veiga.
A reunião será no escritório paulista da CNI.
Os empresários querem ampliar o debate em torno dessa pauta, considerada fundamental para
a atratividade do Brasil aos olhos do mercado externo, além de o tema também ser prioridade
em um ambiente crescente de internacionalização das empresas nacionais, acrescentou Motta
Veiga.
De acordo com Antônio Josino Meirelles, analista de Relações Internacionais da CNI, o Brasil
participa de poucos acordos bilaterais para evitar a dupla tributação, e deixa de fora inclusive
grandes países investidores como Estados Unidos, Suíça e Reino Unido.
Meirelles disse que do encontro surgirão algumas sugestões para reduzir os custos da
bitributação. “Buscaremos justificativas econômicas para mostrar ao governo”, acrescentou,
diante da perspectiva de identificar, por exemplo, o volume de investimento estrangeiro direto
(IED) que o Brasil deixa de receber, por não contar com acordos bilaterais de bitributação
(ABTs na sigla em inglês).
O tributarista Gustavo Amaral, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, reforça que
investir em outros mercados poderia ser mais econômico para as empresas brasileiras, se
existissem acordos bilaterais para evitar a duplicidade na cobrança de tributos.
Em seus cálculos, a falta de regras previamente definidas eleva em torno de 10% a carga
tributária sobre rendimentos provenientes de operações internacionais. Ele diz que “sem
acordos bilaterais, a carga tributária sobre rendimentos das operações feitas por empresas
brasileiras nos Estados Unidos pode passar de 40%, quando normalmente ficaria na casa dos
30%”.
Para chegar a essa estimativa, ele leva em conta a incidência do Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), e ressalta que nos casos
em que se somam também recolhimentos do Programa de Integração Social (PIS) e da
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) o peso fiscal vai a mais de
50%.
Amaral explica que a dupla tributação nos investimentos internacionais é um problema
tipicamente dos tributos sobre a renda -- casos do IR e da CSLL. Ele diz que uma empresa
exportadora, que precisa ter presença maior de mercado, com filial em outro país, pode ver a
apuração do lucro taxada duas vezes, aqui e no país onde se instalou, porque, “na prática, o
fisco de um país atua sem enxergar o que o outro está fazendo”.
Fonte: Agência Brasil
Paraná gera 23.197 empregos formais e mantém perspectiva de novo recorde
O Paraná registrou nova alta na geração de empregos formais em março, com 23.197
contratações. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho, só é
menor que o alcançado no mesmo mês de 2008, quando mais de 25 mil pessoas foram
contratadas e o Estado alcançou recorde histórico na série do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged). Técnicos da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e
Promoção Social acreditam que a economia está recuperada da crise financeira mundial e
preveem novo recorde.
“Pelos nossos cálculos e com base na comparação com os anos anteriores, teremos o melhor
ano de geração de empregos formais da história. Para se ter uma ideia, março registrou mais
que dobro de contratações do que o mesmo mês de 2007 e estamos em movimento crescente,
com resultados positivos e muito significativos”, explicou Fernando Peppes, secretário em
exercício do Trabalho, Emprego e Promoção Social. “Nossos empresários estão otimistas e
nossa economia segue fortalecida, com ajuda das políticas públicas, como isenção e redução
de ICMS para micro e pequenas empresas, maiores salários e melhor distribuição de renda.”
Os números deste primeiro trimestre chegam a 50.818 contratações e se aproximam da marca
histórica alcançada em 2008, quando foram abertos 52.132 novos postos de trabalho entre
janeiro e março. Em 2009, o resultado do mesmo período foi de aproximadamente 13,9 mil
empregos, quase quatro vezes menos.
SETORES – A recuperação da indústria nos três primeiros meses do ano foi marcada pela
criação de 17.235 vagas de trabalho, segundo o Caged. Destaque ficou para a produção de
alimentos e bebidas, que empregou 3.471 pessoas, e para a fabricação têxtil e de vestuário,
com 2.514 contratações. Também contribuíram para o bom desempenho paranaense as
atividades industriais ligadas a madeira e mobiliário (2.271 empregos); metalurgia (1.978);
borracha, fumos e couro (1.616); e produtos químicos e farmacêuticos (1.490).
O setor de serviços foi o que mais contratou, com 19.393 novos funcionários. Somente as
atividades relacionadas a administração de imóveis abriram 9.071 postos de trabalho. No
comércio foram 4.160 vagas abertas. A construção civil apresentou a maior variação de
empregos, com relação ao número de empregados no mês de fevereiro, alta de 6,71%. Ao
todo, foram 8.332 trabalhadores admitidos. Na agropecuária, 2.112 vagas foram abertas no
último mês, mas, com as demissões causadas pela entressafra da cana-de-açúcar, o trimestre
registra saldo de 1.395 empregos (número de contratações menos demissões).
INTERIOR – Os dados do Ministério do Trabalho mostram que as cidades do interior do Estado
foram responsáveis por quase 56% de todos os empregos criados no Paraná: 28.304 postos
de trabalho. Já os 26 municípios que compõem a região Metropolitana de Curitiba, criaram
cerca de 22,5 mil oportunidades e responderam por 44% do total de vagas.
Entre as cidades com maior número de contratações estão Curitiba (13.362 empregos);
Londrina (4.380); Maringá (2.951); Araucária (2.313) e São José dos Pinhais (1.833).
Com o resultado de março, sobe para 2.252.161 o estoque de mão de obra, ou seja, o total de
pessoas empregadas com carteira assinada, no Paraná. Destes, 696.954 conquistaram
emprego a partir de 2003, início do governo de Roberto Requião e Orlando Pessuti. Para se ter
uma dimensão dos números, nos oito anos do governo anterior, o saldo foi de 37.882
empregos.
Fonte: AEN
Uruguai e Cayman atraem contratos para exportações
A China produziu, em 2009, US$ 15,9 bilhões em produtos vendidos ao Brasil. Desse total,
apenas US$ 6,36 bilhões foram contratados e faturados em território chinês. Há países, porém,
que exibem situação inversa. Eles foram ponto de embarque ao Brasil de poucas mercadorias
produzidas localmente, mas tiveram muitos contratos de exportação fechados e faturados em
seus territórios. É o caso das Ilhas Cayman e Uruguai. Nas Ilhas Cayman são fechados
contratos de exportação de produtos originados predominantemente de terceiros países.
Segundo levantamento da Receita Federal, dos US$ 11,8 bilhões que o Brasil importou em
2009 por contratos faturados em Cayman, somente US$ 169,6 milhões em produtos têm
origem na ilha. O restante foi fabricado por um total de 77 países. Os principais locais de
origem foram Nigéria, com US$ 3,3 bilhões, Arábia Saudita, com US$ 1,5 bilhão, e Argentina,
com US$ 981,9 milhões. Os dois primeiros são grandes exportadores de petróleo. Por meio de
contratos fechados em Cayman, a Argentina embarcou ao país principalmente petróleo e
farinha de trigo. No caso de Cayman, os contratos fechados não alteram a cobrança de
impostos sobre as operações de importação ou exportação, mas reduzem a tributação sobre
lucro. Como, independentemente do país de origem do produto, as exportações negociadas
em Cayman são faturadas lá, a operação conta com carga tributária mais amena sobre as
margens de lucro. O Uruguai também oferece vantagens tributárias. Segundo a Receita, foram
fechados no Uruguai um total de US$ 2,9 bilhões em mercadorias desembarcadas no Brasil em
2009. Desse total, apenas um terço - US$ 1 bilhão - refere-se a mercadorias originadas no
próprio país. O restante veio de outros 70 locais, principalmente da Argentina, responsável por
US$ 418,2 milhões em vendas ao Brasil , e dos EUA, com US$ 406,2 milhões. Segundo a
Receita, as exportações argentinas via Uruguai são principalmente de trigo.
Fonte: Valor Econômico.
Chávez consegue ajuda milionária da China em troca de petróleo
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comprometeu a China com o desembolso de US$
20 bilhões para um plano de financiamento "de grande volume e a longo prazo", e em troca
garantiu mais petróleo ao gigante asiático. "A China fornecerá financiamento de US$ 20 bilhões
para ajudar no desenvolvimento da Venezuela, em condições que em nada têm a ver com as
leoninas de organismos multilaterais de crédito como o Fundo Monetário Internacional",
ressaltou o chefe de Governo venezuelano, sem detalhar as condições desse desembolso, que
ia assinar em Caracas com o presidente Hu Jintao. Outros acordos assinados apontam para a
garantia de energia elétrica na Venezuela, com a construção de usinas elétricas que gerarão
um total de 1.400 megawatts, com o uso do resíduo de petróleo venezuelano chamado coque.
Chávez lembrou que a Venezuela já envia à China cerca de 500 mil barris diários de petróleo o
que, graças à assinatura hoje de um acordo adicional para a criação de uma empresa mista
binacional que operará na Faixa do Orinoco, a esse volume serão acrescentados outros 400
mil barris. "Todo o petróleo que a China possa precisar para se consolidar como uma grande
potência está aqui", disse e previu que o gigante asiático se transformará "na primeira grande
potência mundial". "E isso é muito bom para o mundo, porque a China veio se tornando uma
grande potência sem atropelar ninguém, sem invadir ninguém, sem bloquear ninguém, sem
atropelar povos, sem impor suas condições leoninas, sem violar a soberania de nenhum povo",
destacou.
Fonte: O Estado de S. Paulo.
Será realizada em Jonhannesburg, África do Sul, de 25 a 27 de julho de 2010, a “17th Southern
African International Trade Exhibition” (SAITEX), evento que constitui a principal plataforma de
negócios entre a África do Sul e os países da África Austral
A feira se especializou na área de “trade fairs” e hoje recebe vários setores da indústria
africana. A SAITEX ocorre simultaneamente com a “Big Seven”, a maior feira de alimentos,
máquinas, equipamentos e tecnologia do setor de “food service” do continente, que está em
sua 29ª edição.
O Brasil estará participando com um estande e conta com o apoio institucional do Ministério
das Relações Exteriores e abrigará empresas dos seguintes setores: indústrias de manufatura
e engenharia; máquinas e equipamentos; eletro eletrônico; química e petroquímica; bens de
consumo; autopeças; materiais plásticos e alternativos; têxtil e confecção; embalagens;
construção; alimentos e bebidas; informática
As empresas interessadas em participar do estande brasileiro na mostra devem entrar em
contato com a Q&A Comunicação e Eventos.
Fonte: Q&A Comunicação e Eventos
Curso de polímeros
O Inovata / FDTE (Fundação para o Desenvolvimento da Engenharia) - Divisão EDUCARE
Polímeros, oferece, no 1° semestre deste ano, cursos de curta duração, que contemplam
conteúdo de formação básica e ou avançado, com base nos assuntos de maior relevância para
o desenvolvimento tecnológico do País. Os cursos podem, inclusive, ser realizados in
company. Entre os temas: Formação Polímeros, Aditivação e degradação de Polímeros,
Utilização de Polipropileno e Polietileno na indústria de revestimentos anti-corrosivo de dutos,
Polímeros de Fontes Renováveis, Sustentabilidade em Projetos de Embalagens , Embalagens
Plásticas para Cosméticos, Análise de Ciclo de Vida, Reciclagem de Plásticos, Polímeros para
Indústria Automotiva, Polímeros Anti-chama e outros. Associados ao Instituto Nacional do
Plástico (INP) contam com 10% de desconto. Para mais informações, acesse
www.fdte.org.br/cursoseducare. Se preferir, mande um e-mail para [email protected] ou ligue (11) 3095-7724.
Workshops da Abre
A Associação Brasileira de Embalagens divulga seu calendário de workshops ABRE. Entre os
temas: Formação de Custos, Sustentabilidade, Inovação e Marketing e Logística. Todos
acontecerão no dia 29 de abril e as inscrições podem ser feitas até o dia 26. Mais Informações:
pelo telefone (11) 3082-9722.
Injeção de plásticos
Nos dias 25 e 26 de maio, o Instituto Nacional do Plástico apoiará o Simpósio Internacional de
Injeção de Plásticos 2010, que este ano traz o tema “Otimização de Recursos Produtivos".
Durante os dois dias de Simpósio, haverá palestras de renomados profissionais de instituições
e empresas. No público-alvo do evento, estão profissionais nas áreas de desenvolvimento de
produtos, processos, produção, engenharia de aplicação e materiais, planejamento, técnica,
ferramentaria, mecânica, qualidade; diretores e gerentes industriais e de vendas, além de
compradores das indústrias desse setor, pesquisadores e professores. As taxas variam de
acordo com o período de inscrição. O Simpósio será realizado no Club Transatlântico, que fica
na Rua José Guerra , 130, Chácara Santo Antônio - São Paulo (SP). Para saber como
participar, ligue (11) 3081-7388 ou acesse www.especifica.com.br.
Setor petroquímico ganha feira
A 1ª Feira internacional dos Fornecedores da Indústria Química e Petroquímica acontecerá do
dia 21 a 24 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento vai
reunir cerca de 180 expositores de 15 países, e 12 mil compra Associação Brasileira da
Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Química
(Abiquim) e Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da
Petroquímica no Estado de São Paulo ( Sinproquim ). "Criamos a Química e Petroquímica
diante da necessidade, diagnosticada junto com a Abiquim, de fomentar o setor e divulgar os
recursos em inovação e desenvolvimento tecnológicos", informa o diretor da Feira, Hércules
Ricco.
Fonte: Brasil Energia.
Cintec Plásticos 2010
Acontecerá entre os dias de 23 e 27 de agosto, o Cintec Plásticos 2010. Na abertura, Luís
Dagnone Cassinelli, diretor de Tecnologia e Inovação da Braskem falará sobre as tendências
do mercado do material plástico sob a ótica do conhecimento e da sustentabilidade. O evento
acontecerá no Expoville, em Joinville (SC ). Informações no www.messebrasil.com.br.
Parceria oferece desconto às associadas ao INP para realização de cursos de polímeros
O Instituto Nacional do Plástico fechou uma parceria com o Inovata / FDTE (Fundação para o
Desenvolvimento da Engenharia) - Divisão EDUCARE Polímeros. Como resultado, as
empresas associadas ao INP passam a contar com um desconto de 10% nos cursos de
especialização oferecidos pela Fundação.
Para o 1° semestre deste ano, serão oferecidos cursos de curta duração, que contemplam
conteúdo de formação básica e ou avançado, com base nos assuntos de maior relevância para
o desenvolvimento tecnológico do País. Os cursos podem, inclusive, ser realizados in
company. Conheça as opções:
• Curso Básico Formação Polímeros
• Aditivação e degradação de Polímeros
• Curso Formação Polímeros - Polipropileno
• Curso Formação Polímeros - Polietilenos
• Curso Formação Polímeros - Policloreto de Vinila (PVC)
• Curso Formação Polímeros - Polietileno tereftalato (PET)
• Curso Formação Polímeros - Plásticos de Engenharia
• PE Ultra Alto Peso Molecular: um polímero de engenharia
• Utilização de Polipropileno e Polietileno na indústria de revestimentos
anti-corrosivo de dutos
• Polímeros de Fontes Renováveis
• Biocompósitos e suas aplicações
• Nanotecnologia aplicada a polímeros
• Sustentabilidade em Projetos de Embalagens
• Embalagens Plásticas para Cosméticos
• Análise de Ciclo de Vida
• Reciclagem de Plásticos
• Polímeros para Indústria Automotiva
• Polímeros Anti-chama
• Tecnologia de Extrusão de Blendas e Compostos Poliméricos
• Tecnologia do PVC
Para mais informações, acesse www.fdte.org.br/cursoseducare. Se preferir, mande um e-mail
para [email protected] ou ligue (11) 3095-7724.
Fonte: INP | Inovata / FDTE
Evento internacional discute o mercado de injeção de plásticos
Nos dias 25 e 26 de maio, o Instituto Nacional do Plástico apoiará o Simpósio Internacional de
Injeção de Plásticos 2010, que este ano traz o tema “Otimização de Recursos Produtivos".
Durante os dois dias de Simpósio, haverá palestras de renomados profissionais de instituições
e empresas. No público-alvo do evento, estão profissionais nas áreas de desenvolvimento de
produtos, processos, produção, engenharia de aplicação e materiais, planejamento, técnica,
ferramentaria, mecânica, qualidade; diretores e gerentes industriais e de vendas, além de
compradores das indústrias desse setor, pesquisadores e professores.
As taxas variam de acordo com o período de inscrição. O Simpósio será realizado no Club
Transatlântico, que fica na Rua José Guerra, 130, Chácara Santo Antônio - São Paulo (SP).
Para saber como participar, ligue (11) 3081-7388 ou acesse www.especifica.com.br.
Santa Catarina recebe Congresso de Inovação Tecnológica – Cintec Plásticos
Entre os dias 24 e 27 de agosto de 2010, acontece mais uma edição do Cintec Plásticos, em
paralelo à Interplast - Feira e Congresso Nacional de Integração da Tecnologia do Plástico,
organizado pela Messe Brasil.
O evento, que acontece em Joinville (SC), conta com o apoio de diversas empresas de peso do
setor e oferece aos participantes uma rica programação de palestras técnicas e minicursos.
Veja mais informações no site www.sociesc.org.br/cintec.
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Brasfanta integrará Locomotiva à FLC Plásticos O Grupo