CLEAR Descrição do Programa
Introdução
CLEAR (Centros de Aprendizagem em Avaliação e Resultados) é uma parceria multilateral estabelecida em 2010 para fortalecer
uma rede de instituições acadêmicas regionais a fim de liderar a capacitação contínua e inovadora em monitoramento e
avaliação (M&A) e gestão de desempenho. Por meio desta rede, o CLEAR atravessa fronteiras e vence barreiras de idiomas e
culturas com o objetivo de liderar, inovar, e influenciar a capacitação em monitoramento e avaliação (M&A) e na gestão do
desempenho (GD) nos países parceiros.
CLEAR é financiado por dez agências doadoras. A iniciativa foi criada a
fim de vencer os desafios da demanda e da oferta para melhorar o
uso de evidências na criação de políticas e na tomada de decisões. No
caso da demanda, a maioria dos países não implementa o M&A de
maneira eficiente para produzir evidências sistemáticas e
significativas e também não tem avançado na vinculação de
evidências à tomada de decisões. No caso da oferta, ainda há poucos
profissionais experientes e uma gama inadequada de serviços para a
capacitação do governo, da sociedade civil, e de associações
filantrópicas nas áreas de monitoramento e avaliação.
Esta iniciativa responde a estes desafios de demanda e oferta, por
meio de dois componentes principais:


Quadro 1: Doadores que apoiam o CLEAR
 Banco Africano de Desenvolvimento
 Banco Asiático de Desenvolvimento
 Agência Australiana para o Desenvolvimento
Internacional
 Cooperação Belga para o Desenvolvimento
 Banco Interamericano de Desenvolvimento
 Fundação Rockefeller
 Agência Sueca para o Desenvolvimento
Internacional
 Agência Suíça para o Desenvolvimento e
Cooperação
 Departamento do Reino Unido para o
Desenvolvimento Internacional
 Grupo Banco Mundial
Desenvolvimento Institucional Regional – fortalecimento da
capacidade dos Centros CLEAR para oferecer serviços de capacitação aplicados, práticos e inovadores nas áreas de M&A na
região em que estão localizados.
Conhecimento Global e Suporte à Rede– criar, agregar e disseminar o conhecimento global sobre o que funciona, o que
não funciona e o por que para o fortalecimento da experiência nos Centros CLEAR e das comunidades de prática de M&A
nas regiões.
Prevê-se que CLEAR funcione inicialmente por cinco anos em cada centro selecionado. Uma ampla avaliação será realizada ao
final do programa.
Desenvolvimento Institucional Regional
O CLEAR apoia as instituições regionais selecionadas através de processo competitivo para abrigar os centros. A seleção é
baseada em critérios transparentes e em processo aberto e competitivo. Os centros respondem às necessidades e exigências
relevantes ao contexto específico do país.
A partir de 2013, CLEAR estabeleceu cinco centros:
dois na África (países Lusófonos e Francófonos), dois
na Ásia (Leste e Sul da Ásia), e um na América Latina.
Figura 1: Centros CLEAR
Ao trabalhar em sua região com os principais clientes
e partes interessadas influentes, os principais
objetivos dos centros regionais são:
 Criar um ambiente propício e fomentar a
demanda por M&A
 Fortalecer a capacidade organizacional para
produzir e utilizar evidências
 Formar uma massa crítica de especialistas
 Liderar inovação em M&A e GD
Para isso, o CLEAR apoiará a organização anfitriã para
que possa oferecer um leque de serviços, tais como descrito no Quadro 2:
1
Quadro 2: Tipos de serviços
 Recursos de conhecimento
 Compartilhamento de Conhecimento
 Treinamento
 Rede de Monitoramento e Avaliação,
Associações
 Comunidades de Prática





Desenvolvimento de Liderança
Tutorial
Defesa de interesses
Doações, Competições e Prêmios
Assistência Técnica
 Diagnósticos
 Avaliações
 Outros
Conhecimento Global e Rede de Apoio
O componente global do CLEAR serve de âncora ao programa geral ao apoiar os Centros regionais, gerar conhecimento e
abordagens inovadoras e internacionalmente reconhecidas para o desenvolvimento de capacidade, e estabelece o
reconhecimento internacional da marca CLEAR.
Especificamente, este componente:


Desenvolve e compartilha o conhecimento global. O CLEAR desenvolve, agrega e compartilha o conhecimento e a
experiência global a fim de fortalecer a capacidade técnica e profissional dos centros e beneficiar as comunidades de
prática de M&A mais amplamente. Em particular, ele identifica e preenche lacunas no conhecimento necessário na
região.
Facilita a aprendizagem entre pares por meio da rede. O CLEAR atua como facilitador da aprendizagem entre pares, a
troca de conhecimentos e a tutoria e orientação nas regiões sobre o que funciona, o que não funciona e por quê.
Sustentabilidade
Os centros deverão desenvolver estratégias específicas e planos de negócios que lhes permitam tornar sustentáveis no futuro,
sem apoio financeiro direto do CLEAR. Portanto, os Centros devem desenvolver suas estratégias de forma que haja uma
mistura equilibrada de elementos de geração de receita e de bens públicos inovadores. Ao longo de um período de cinco anos,
os centros desenvolverão modelos de geração de receita e financiamento nos quais as atividades estrategicamente
importantes que não geram receita serão subsidiadas por programas de geração de renda.
Administração (Governança)
A estrutura de governança do CLEAR compreende:
 Um Conselho de Administração. Este é o principal órgão de tomada de decisão estratégica e é composto por
representantes das organizações-membros que prestam apoio financeiro ao programa por meio do fundo fiduciário
estabelecido pelo Banco Mundial.
 Comitês Consultivos Regionais (CCR). Este é o órgão de governança nos Centros. Os CCRs prestam assessoria e
fornecem orientação sobre as estratégias dos centros e os programas de trabalho. Eles asseguram que haja
diversidade entre os participantes, contribuição do país, e apoio das partes interessadas. Os centros escolhem os
membros do seu CCR, com a aprovação do Conselho de Administração.
 Secretaria. O programa CLEAR e os fundos associados são geridos por uma Secretaria. A Secretaria atualmente faz
parte do Grupo de Avaliação Independente (IEG – Independent Evaluation Group) do Banco Mundial para alavancar os
recursos, as competências e a capacidade de mobilização do Banco.
2