Informações NGK sobre cuidados na manutenção das velas e cabos de ignição Componentes devem ser inspecionados periodicamente para evitar transtornos ao cliente A NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição no mundo, dá algumas dicas sobre este componente que sofre desgaste durante o funcionamento do motor e deve ser examinado periodicamente. Alguns defeitos comuns nos veículos são ocasionados por falhas de ignição, entre eles pode‐se destacar: dificuldade na partida do veículo; alto consumo de combustível; irregularidades no funcionamento; falhas durante retomadas; e aumento dos níveis de emissões de poluentes. Os manuais de manutenção e garantia de veículos possuem o plano de manutenção com as recomendações das montadoras e o reparador pode seguir o plano recomendado para cada modelo. Em muitos deles há a recomendação para que em veículos utilizados em condições adversas como trânsito intenso, deve‐se cortar o plano de manutenção pela metade, ou seja, se a montadora recomenda a troca da vela a cada 20.000 km, a mesma deve ser substituída ao atingir 10.000 km. Isto porque quando o veículo está parado no trânsito o motor está funcionando e sofrendo desgaste, porém não há aumento de quilometragem. Muitas vezes, quando a falha de ignição está no início, ela não é percebida pelo usuário do veículo. Isto ocorre somente em retomadas de aceleração ou cargas parciais, mas a partir do momento que passa a ser perceptível, é um sinal que está ocorrendo há algum tempo. Estas falhas de ignição são muito danosas ao catalisador do veículo já que o contaminam com combustível não queimado. A necessidade de troca das velas de ignição pode ser verificada pela quilometragem rodada ou com uma inspeção visual dos eletrodos. Uma vela nova possui cantos vivos, que proporcionam um efeito de pontas, aumentando a ignibilidade (facilidade em saltar a centelha da vela). Com o desgaste, ocorre um arredondamento destes eletrodos, aumentando sua folga. Isto pode causar o aumento da tensão necessária para que ocorra a centelha, o que danificará vários componentes do sistema de ignição como rotor, tampa de distribuidor, cabos de ignição e até mesmo no transformador (bobina de ignição). A NGK recomenda que todas as velas de ignição de um veículo sejam removidas para inspeção a cada 10.000 km. Gráfico desgaste X Tensão requerida A falha mais comum decorrente da falta de manutenção é o “flash over”, que ocorre quando há desgaste acentuado, uma condição de mistura ar/combustível muito pobre ou ainda a utilização do veículo com o ponto desregulado, ou seja, muito atrasado, ficando difícil ocorrer a centelha dentro da câmara de combustão. Nesta situação a centelha pode ocorrer entre o pino terminal da vela e o castelo metálico. O flash over provoca uma marca característica na vela de ignição. Quando ele ocorre o reparador também deve substituir o cabo de ignição simultaneamente. Como as duas peças trabalham em conjunto quando uma sofre o flash over a outra peça também é danificada. Caso o reparador substitua somente a vela ou o cabo, as falhas podem cessar, porém, após algum tempo a peça antiga irá danificar a peça nova e as falhas retornam. Somente após a substituição do conjunto vela e cabo de ignição o problema é eliminado. Outra vantagem de removermos as velas é que através da análise visual podemos ter uma boa noção das condições internas da câmara de combustão. A NGK do Brasil disponibiliza um cartaz de diagnostico que oriente o reparador na análise visual. Este cartaz pode ser solicitado gratuitamente através de seu SAC 0800 197112. De acordo com Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK, as velas são uma importante fonte de diagnóstico. “Isso porque, por meio do seu aspecto, é possível identificar diversos problemas provenientes do motor. Por este motivo, recomendamos a sua verificação periódica por um profissional de confiança”, reitera Mori. A NGK do Brasil disponibiliza ao mercado a sua tabela de aplicação, onde o mecânico pode consultar a aplicação correta da vela através de características do veículo que está na oficina. A tabela de aplicação NGK pode ser baixada no site www.ngkntk.com.br ou solicitada no SAC. Nas embalagens das velas NGK também constam informações referentes à forma correta de instalar a vela de ignição. Para uma melhor instalação é importante verificar a folga entre os eletrodos antes e posteriormente rosquear a vela com a mão para garantir o alinhamento da rosca e encerrar, aplicando o torque de aperto correto para cada tipo de vela. Alguns cuidados adicionais durante a instalação da vela que o reparador deve sempre se lembrar é de usar a ferramenta correta e em bom estado e evitar a inclinação da chave durante o manuseio, pois, ao contrário pode provocar trincas no isolador da vela nova, que nem sempre são visíveis. Para maiores informações a NGK do Brasil disponibiliza o email: [email protected]. Sobre a NGK A NGK, referência mundial nos setores automotivo, cerâmico e de revestimentos porcelanizados, completou 53 anos de atuação no Brasil em 2012. Detentora das marcas NGK (Componentes Automotivos), NTK (Cerâmicas) e Super NGK (Revestimentos Porcelanizados), a empresa conta com um quadro de 1.250 colaboradores e sua fábrica está sediada na região de Mogi das Cruzes (SP), em uma área de 611 mil metros quadrados. Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é considerada a maior fabricante e especialista em velas de ignição e possui forte presença em todos os continentes do mundo. Contatos para a Imprensa: PRINTER PRESS COMUNICAÇÃO CORPORATIVA – Assessoria de Imprensa da NGK ANDERSON CAVALCANTE ([email protected]) – (11) 5582‐1619 FELIPE GUIMARÃES ([email protected]) – (11) 5582‐1603 OUTUBRO/2012