PNQS 2013 Nível I – URTO – Determinação da Elegibilidade Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2013 Categ.: ( )Nível B ( X )Nível I ( )Nível II ( )Nível III ( )Nível IV ( )IGS (x) Unidade autônoma de outra organização No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade, se houver organização controladora cobrindo mais de uma cidade. Nome da organização candidata: URTO – Unidade Regional de Toledo Razão social responsável: Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR Forma de Direito: (X) Público ( ) Privado Número de inscrição no CNPJ: 76.484.013/0001-45 Endereço Home-page (se existir): www.sanepar.com.br Principais atividades: Captação, tratamento e distribuição de água; Coleta, tratamento e disposição do efluente de esgoto; Comercialização de ligações e serviços. Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 174 empregados efetivos Data de início das atividades: 16/08/1972 Principais clientes e mercados no saneamento ambiental: Clientes residenciais e não residenciais; Poder Público Municipal, Estadual e Federal. Mercados de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho da candidata em relação à organização controladora Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada) Nome Endereço Sede da Gerência em Toledo Manutenção – Redes em Toledo Industrial, ETA e Atendimento em Toledo Assis Chateaubriand Bragantina Cafelândia Diamante do Oeste Encantado do Oeste Formosa do Oeste Guaíra Iracema do Oeste Jesuítas Maripá Nova Aurora Nova Santa Rosa Novo Sarandi Ouro Verde do Oeste Palotina São José das Palmeiras São Pedro do Iguaçu Terra Roxa Vera Cruz do Oeste Demais localidades: Alto Alegre, Bela Vista do Oeste, Carajá, Central Santa Cruz, Dois Irmãos, Dr. Oliveira Castro, Eng.º Azauri, Luz Marina, Marajó, Nice, Ouro Preto, Palmital, Palmitópolis, Pérola Independente, Ponte Nova, Santa Rita do Oeste, São Camilo, São Judas Tadeu, São Sebastião, Silveirópolis, Terra Nova, Vila Candeias e Vila Nova. Contatos Principal dirigente Respons. candidatura Nome Fabio Leal Oliveira Fabiula C. Moroz Neves Qtd. aprox. de pessoas Rua XV de Novembro, 2702 Rua Redentor, s/nº Rua D. Pedro II, 2259 Av. Tupãssi, 3960 Av. Paraná, s/nº R. Marechal Rondon, 529 R. Alagoas, s/nº R. Principal, s/nº AV. São Paulo, 860 R. MJ. Raul Sales de Matos, 312 R. Prof. Vieira de Alencar, s/nº Av. Pe. Anchieta, 1148 R. Ramiro Barcelos, s/nº R. Presidente Médice, s/nº Av. Cristo Santo, 758 R. Belo Horizonte, 1661 R. Peru, 297 R. XV de Novembro, 1665 R. Gov. Munhoz da Rocha, s/nº R. Rio de Janeiro, 450 Av. Presidente Costa e Silva, 539 R. Dois, 629 Fone 45 3903-1048 45 3903-1059 47 18 27 19 1 5 2 1 3 13 1 4 2 6 1 1 2 12 1 1 3 4 E-mail [email protected] [email protected] Aplicável para categorias Níveis B, I, II, III ou IV Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização. Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear elegibilidade em nível acima do aqui postulado. PNQS 2013 Nível I – URTO – Determinação da Elegibilidade Aplicável somente para Categoria IGS Denominação da Prática: Data de implantação: (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.) Resumo da prática: (Máximo 12 linhas) Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas. Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou assemelhado, responsável pela Prática: Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com os quais a prática tem mais relação: (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a) Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática. Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática: Aplicável a todas as Categorias O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho. Toledo, 03 de junho de 2013 Fabio Leal Oliveira Parecer do Comitê de Elegibilidade (X) Elegível ( ) Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade PNQS 2013 Nível I – URTO – Sumário SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO I 1. LIDERANÇA 01 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 07 3. CLIENTES 12 4. SOCIEDADE 16 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 21 6. PESSOAS 25 7. PROCESSOS 31 8. RESULTADOS 37 DESCRIÇÃO DE INDICADORES EQUIVALENTES AOS DO GRMD 41 GLOSSÁRIO 43 FOLHA DE DIAGNÓSTICO DE GESTÃO 47 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL 48 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE 49 CÓPIA DO PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO 50 PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. Descrição da Organização 1.a - Instituição, propósitos e porte Denominação da Organização: URTO – Unidade Regional de Toledo Forma de atuação: A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar foi criada em 23/01/1963, pela Lei N.º 4.684/1963 do Governo do Estado do Paraná e tem como Missão “Prestar serviços de saneamento ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida”, por meio de concessões públicas junto aos Municípios, denominados Poder Concedente. A Corporação atende 345 municípios, sendo 344 dos 399 municípios do Paraná e um, Porto União, em Santa Catarina e 289 localidades de menor porte no Estado. A empresa atende com água tratada 100% da população urbana, 10,2 milhões de pessoas e 62,1% com sistema de esgotamento sanitário, 6,3 milhões de pessoas. Em cidades com mais de 50.000 habitantes, este índice alcança 75%, muito superior a média nacional que é de 53%, segundo SNIS. A Sanepar presta serviços de fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto sanitário e gerenciamento de resíduos sólidos. A empresa é referência no setor, por aliar eficiência operacional e resultados econômicos a uma sólida política socioambiental. O modelo de gestão na Sanepar está baseado em duas dimensões: Estratégica, centrada na Diretoria e Operacional, calcada na organização da empresa em Unidades de Negócio. A dimensão Operacional está estruturada em 67 Unidades de Negócio e 155 Coordenações de processos. Neste modelo de gestão, as Unidades têm a responsabilidade de gerir o seu próprio negócio, de forma autônoma, com estrutura e orçamento de funcionamento individualizado. O modelo de gestão da Sanepar, implantado em 2004, resultou na seguinte dimensão operacional (Tabela Per. 01): Tabela Per. 01 – Composição das Unidades de Negócio Tipo de Unidade Qtde Unidades Regionais 23 Unidades de Operacionais Unidades de Eletromecânicos Unidades de Projetos e Obras Unidades de Estaduais Gerências Gerais Serviços 05 Serviços 05 Serviços 05 Serviços 23 Gerencia de Planejamento e Desenvolvimento Operacional 05 01 Atuação Atendimento direto aos clientes que utilizam produtos e serviços. Atendimento com produtos e serviços as Unidades Regionais. Manutenção eletromecânica, no âmbito regional. Projetos e ampliação de sistemas, no âmbito regional. Atendimento aos serviços corporativos, no âmbito Estadual. Atendem 5 macroregiões no Estado Planejamento operacional operacionais e de desenvolvimento atividades A URTO, organização alvo deste relatório, pertence ao grupo das Unidades Regionais e está vinculada à Gerência Geral da Região Sudoeste, da Diretoria de Operações (ver P5 – 5.b). Natureza das atividades: Produção de água: compreende a captação, adução, tratamento e reservação. Tratamento de esgoto: compreende coleta, tratamento e disposição final do efluente do esgoto tratado. Redes: consiste na operação e manutenção da rede de distribuição de água e manutenção da rede coletora de esgoto. Comercialização de ligações e serviços: consistem no atendimento aos clientes, comercialização, faturamento, cadastro, arrecadação e cobrança. A figura 1 demonstra o fluxograma dos processos e a abrangência de atuação da URTO. Porte da URTO: (dados dez/2012) Com sede na cidade de Toledo, a URTO tem a sua área de atuação abrangendo 17 municípios e 25 distritos e comunidades, totalizando 42 sistemas. A receita bruta da URTO, em 2012, ficou em R$ 66.197.714,96, aproximadamente 2,88 % do montante global da Sanepar. A força de trabalho da URTO é de 177 empregados e representa 2,49% do total da empresa. Atende 303.615 habitantes com abastecimento de água (100% população) e 153.098 habitantes com coleta de esgoto (50.43% da população), sendo que 100% do esgoto coletado é tratado. informações básicas da Gerência. Tabela Per. 02 - Dados comerciais (Dezembro/12) ITENS Ligações Economias Volume medido (m³) Volume faturado (m³) Valor faturado (R$) Valor arrecadado (R$) ÁGUA 94.889 108.832 14.508.066 17.086.503 43.603.709 42.322.130 ESGOTO 44.376 53.902 7.046.274 8.282.552 17.082,775 16.441.776 As tabelas Per. 02, 03 e 04 complementam as I PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização Sistemas de Abastecimento de Água - SAA: Municípios: Toledo, Assis Chateaubriand, Cafelândia, Diamante do Oeste, Formosa do Oeste, Guaíra, Iracema do Oeste, Jesuítas, Maripá, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa e Vera Cruz do Oeste. Distritos e Comunidades: Alto Alegre, Bela Vista do Oeste, Bragantina, Carajá, Central Santa Cruz, Dois Irmãos, Doutor Oliveira Castro, Encantado do Oeste, Engenheiro Azaury, Luz Marina, Marajó, Nice, Novo Sarandi, Ouro Preto, Palmitópolis, Pérola Independente, Ponte Nova, Santa Rita do Oeste, São Camilo, São Judas Tadeu, São Sebastião, Silveirópolis, Terra Nova, Vila Candeias e Vila Nova. Tabela Per. 03 – Sistemas de Abastecimento de Água Unidades Localização operacionais Captações em Toledo, Assis Chateaubriand, Vera Cruz do Oeste, Palotina, São José das mananciais Palmeiras, Diamante do Oeste, Dois Irmãos. superficiais Poços: Toledo, Assis Chateaubriand, Formosa do Oeste, Guaíra, Nova Aurora, Palotina, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Jesuítas, Cafelândia, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Ouro Verde do Oeste, Iracema do Oeste, Maripá, Captações São Pedro do Iguaçu, Bragantina, Novo Sarandi, Luz Marina, Santa Rita do Oeste, subterrâneas Palmitópolis, Vila Nova, Dr. Oliveira Castro, Encantado do Oeste, Pérola Independente, Bela Vista do Oeste, Ponte Nova, São Camilo, Vila Candeias, Carajá, Ouro Preto, Central Santa Cruz, Engº Azaury, Nice, Silveirópolis, Terra Nova, Marajó, São Judas Tadeu, Dois Irmãos, São Sebastião e Alto Alegre. Toledo, Assis Chateaubriand, Formosa do Oeste, Guaíra, Nova Aurora, Palotina, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Vera Cruz do Oeste, Jesuítas, Cafelândia, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Ouro Verde do Oeste, Iracema do Oeste, Maripá, São Pedro do Iguaçu, Bragantina, Novo Sarandi, Luz Marina, Santa Rita do Adutoras Oeste, Palmitópolis, Vila Nova, Doutor Oliveira Castro, Encantado do Oeste, Pérola Independente, Bela Vista do Oeste, Ponte Nova, São Camilo, Vila Candeias, Carajá, Ouro Preto, Central Santa Cruz, Engenheiro Azaury, Nice, Silveirópolis, Terra Nova, Marajó, São Judas Tadeu, Dois Irmãos, São Sebastião e Alto Alegre. Estações Elevatórias de Água Toledo, Assis Chateaubriand, Formosa do Oeste, Guaíra, Nova Aurora, Palotina, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Vera Cruz do Oeste, Jesuítas, Cafelândia, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Iracema do Oeste, Maripá, Novo Sarandi, Luz Marina, Santa Rita do Oeste. Estações de Tratamento ÁguaETA Características 7 Captações Superficiais com vazão total de 249,80 l/s. Poços: 75 poços profundos, vazão total de 790,17 l/s. 76.034 m de adutoras de água bruta e tratada, com diâmetros de 50 a 500 mm. 45 Estações Elevatórias de água bruta EEB ou tratada EET, com potência total instalada de 3.524,30 CV (c/ conjuntos reservas) 03 Estações com capacidade total de 210,00 l/s. Toledo, Assis Chateaubriand, Vera Cruz do Oeste. Sistemas de simples cloração SSC e fluoretação Poços: Toledo, Formosa do Oeste, Guaíra, Nova Aurora, Palotina, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Jesuítas, Cafelândia, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Ouro Verde do Oeste, Iracema do Oeste, Maripá, São Pedro do Iguaçu, Bragantina, Novo Sarandi, Luz Marina, Santa Rita do Oeste, Palmitópolis, Vila Nova, Dr. Oliveira Castro, Encantado do Oeste, Pérola Independente, Bela Vista do Oeste, Ponte Nova, São Camilo, Vila Candeias, Carajá, Ouro Preto, Central Santa Cruz, Engº Azaury, Nice, Silveirópolis, Terra Nova, Marajó, São Judas Tadeu, Dois Irmãos, São Sebastião e Alto Alegre. 45 unidades de tratamento Reservatórios Nos 42 Sistemas de abastecimento de água. 98 Reservatórios, total de 22.665 m³. Rede de distribuição - RDA Nos 42 Sistemas de abastecimento de água. volume 1.852.382 m de tubulações. Sistemas de Esgotamento Sanitário -SES: Municípios: Toledo, Assis Chateaubriand, Guaíra, Palotina, Vera Cruz do Oeste, Cafelândia. Distrito: Novo Sarandi. Tabela Per. 04 – Sistema de Esgotamento Sanitário Unidades Localização operacionais Rede Coletora de Toledo, Assis Chateaubriand, Guaíra, Palotina, Vera Cruz do Oeste, Cafelândia, Novo Sarandi. Esgoto - RCE Toledo Assis Chateaubriand Palotina Estações de Tratamento Guaíra de Esgoto - ETE Cafelândia Vera Cruz do Oeste Estações Elevatórias de Esgoto - EEE Novo Sarandi Toledo Assis Chateaubriand Guaíra Cafelândia Características 769.518 metros de tubulações. 07 ETE´s, capacidade total de 205,55 l/s. ETE Rio Baiano, capacidade de 44,65 l/s. ETE Santa Fé, capacidade de 67,14 l/s ETE Carumbeí, capacidade de 64,67 l/s. ETE Iguaçuzinho, capacidade de 22,05 l/s. ETE Pacheco, capacidade de 10 l/s. ETE Santa Cruz, capacidade de 15 l/s ETE Guaçu, capacidade de 2,5 l/s. 03 EEE´s, potência total instalada de 107 CV. 02 EEE’s, potência total instalada de 28 CV. 02 EEE´s, potência total instalada de 60 CV. EEE Sossêgo,potência total instalada de 16 CV. II PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização 1.b - Serviços ou produtos e processos Os produtos e serviços inseridos nos processos principais e de apoio da URTO são executados pelas Coordenações subordinadas à Unidade e estão demonstrados na tabela Per. 05: Tabela Per. 05 – Processos da URTO Processos Produtos/Serviços Atividades Água Produção de água tratada e operação EET. Esgoto Tratamento de esgoto e operação das EEE. Distribuição / Coleta Operação e manutenção das redes de água e esgoto. Principais Comercialização Apoio Planejamento e controle Administrativo/ Financeiro Gestão de pessoas Desenvolvimento Operacional Comercialização dos produtos e serviços, medições, atendimento ao cliente, faturamento, cadastro, cobrança e arrecadação. Montagem do processo de planejamento e controle dos resultados da Unidade. Administração de bens, controle de veículos, serviços gerais, controle de custos e despesas, aquisições e pagamentos. Administração e desenvolvimento de pessoas. Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais da URTO. Áreas Responsáveis Coord. Industrial Coord. Industrial Coord. de Redes Coord. de Clientes Coord. de Planejamento Administração Gerência Equipamentos, instalações e tecnologias Para desenvolver os processos, são utilizados os seguintes equipamentos e tecnologias, conforme Tabela Per. 06: Tabela Per. 06 – Equipamentos, Instalações e Tecnologias Reator anaeróbio de lodo fluidizado RALF Lagoa de pós Tratamento Instalação com tecnologia desenvolvida pela Sanepar, para redução de matéria orgânica através de bactérias anaeróbias. Utilizado nas ETE´s de Toledo (07), Assis Chateaubriand (01), Guaíra (01), Cafelândia (02), Palotina (01), Vera Cruz do Oeste (02), Novo Sarandi (01) Assis Chateaubriand, Palotina e Vera Cruz do Oeste. ETA e SSC Sistema de tratamento convencional (composto de coagulação, floculação, decantação, filtração, fluoretação e desinfecção), simples cloração e fluoretação. Laboratórios Descentralizados de Água Laboratórios descentralizados (03) para verificação da qualidade de água produzida e distribuída o qual analisa a presença/ausência de coliformes totais e E. Coli. Implantado nos sistemas de Toledo, Assis Chateaubriand e Guaíra. Unidade Móvel Operacional - UMO Coletor de dados e emissão de faturas MCP Rede de Comunicação Corporativa Medidor Diferencial de Pressão e Vazão Telediagnóstico Laboratório móvel para fins de verificação da qualidade da água distribuída, com o qual se analisa o pH, cor, turbidez, flúor e nível de cloro, dos sistemas de captação superficial e poços. Tem a função de conferir a Sistemática da Qualidade do Processo Operacional Água Microcomputador portátil – utilizado para efetuar o registro das medições do consumo de água dos clientes, emissão simultânea das faturas, comunicados de débitos pendentes, comunicados de alterações de padrões de consumo e comunicados de não emissão de faturas. O sistema de informática é composto pela rede local de computadores, onde se tem acesso aos sistemas informatizados corporativos, acesso à Internet e Intranet e troca de correspondências por endereço eletrônico, além dos aplicativos desenvolvidos pelos próprios empregados, responsáveis por processos e sub-processos. Equipamento para aferição de macromedidores de vazão instalados nas unidades operacionais. Equipamento Telediagnóstico para verificação sistemática da condição da rede coletora de esgoto e avaliação para manutenção. 1.c - Sócios, mantenedores ou instituidores Composição da sociedade A Sanepar é uma empresa estatal, de economia mista e capital aberto, vinculado a normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60,0% do capital votante. O Grupo Dominó, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Daleth Participações, Copel e demais investidores, detém o restante das ações (Figura Per.1.c.1). A administração da Sanepar é exercida por um Conselho de Administração - CAD e por uma Diretoria Executiva. O CAD, composto de nove membros, é o órgão deliberativo responsável por determinar as diretrizes e orientação geral para os negócios, e por formular e expressar as políticas de Figura Per. 1.c.1 – Capital Votante atuação da empresa. A Diretoria Executiva é constituída de nove diretores, eleitos pelo CAD, sendo designados os Diretores: Presidente, Financeiro, de Relações com Investidores, de Operações, Administrativo, Comercial, de Investimentos, Jurídico e de Meio Ambiente e Ação Social. Compete a Diretoria Executiva a gestão corrente dos negócios da empresa, obedecendo ao Plano de Organização, ao Plano de Negócios e ao Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Sanepar. III PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização Principais necessidades e tradução em requisitos Tabela Per. 07 - Principais requisitos As necessidades e expectativas dos sócios e instituidores Processo Requisito são expostas pela Diretoria Executiva, por meio das Manual de outorga do Instituto das Captação de água diretrizes de gestão, quando da formulação do Planejamento Águas do Paraná Estratégico plurianual, traduzidas em objetivos estratégicos Licenciamento ambiental do IAP Produção e distribuição de água Portaria 2.914/2011 MS (Figura 2.a.1). Os requisitos principais para atendimento aos Resoluções 357/2005 e 430/2011 objetivos consistem no cumprimento às Portarias, CONAMA, Portaria IAP 019/2006. Resoluções e Leis, conforme Tabela Per. 07, além das metas Tratamento de esgoto Licenciamento ambiental Resolução dos indicadores estratégicos (Tabela 2.b.1), como acordo de SEMA 021/2009. gestão com a Diretoria. 1.d - Força de trabalho Denominação: A força de trabalho da URTO é composta por empregados efetivos que são regidos pela CLT Consolidação das Leis do Trabalho e por estagiários. A composição da força de trabalho, nível de escolaridade e outros, estão apresentados na Tabela Per. 08. Tabela Per. 08 – Perfil da força de trabalho da URTO Empregados Q % Diversidade Q Efetivos 174 98,31 Estagiários Total 3 177 1,69 100,0 % Homem 151 85,31 Mulher 26 14,69 177 100,0 Escolaridade Q Fundam. incompleto 04 Fundam. completo 04 Ens.médio completo 109 Superior completo 34 Pós-grad./mestrado 26 177 % 2,26 2,26 61,58 19,21 14,69 100,0 Categoria funcional Operacional Administrativo Técnico Profissional Gerencial Q % 116 65,54 45 25,43 06 3,39 05 2,82 05 2,82 177 100,0 (Dados de Maio/2013) Principais necessidades e expectativas da força de trabalho e requisitos Para atender as necessidades de segurança e bem-estar, os requisitos estão previstos no relatório anual do PPRA, Manual de Segurança, ações e orientações da CIPA, PCMSO, Pesquisa Fale Francamente, PCCR- Plano de cargos, carreiras e remuneração, Acordo Sindical e CLT. 1.e - Clientes e mercados O mercado da URTO está segmentado em água e esgoto, sendo que os clientes atendidos na sua área de abrangência estão classificados em categorias e faixas de consumo, conforme Norma Interna IT/COM/0223 e Tabelas Per. 09 e 10. As principais necessidades dos clientes podem ser traduzidas nos seguintes requisitos: qualidade da água e conformidade do lançamento de efluentes de esgoto (Tabela Per.07); continuidade do fornecimento e qualidade na prestação dos serviços; serviços solicitados executados dentro do prazo informado quando da solicitação; tarifas diferenciadas, atendimento eficaz e escritórios de fácil acesso. Tabela Per. 09 – Segmentação do Mercado e clientes Categoria Água % Esgoto Residencial 86.687 90,23 40.228 Não Residencial Comercial Industrial Útil. Pública Poder Público Total 7.103 407 806 1.074 96.077 7,39 0,42 0,84 1,12 100,00 4.124 103 355 346 45.156 % 89,09 9,13 0,23 0,79 0,76 100,00 Tabela Per. 10 – Clientes por faixa de consumo Faixa de Consumo Água % Esgoto Até 10 m³ 52.355 54,49 24.036 11 á 100m³ 101 á 1000m³ Acima de 1000m³ Tarifa Social Total 40.030 359 4 3.329 96.077 41,67 0,37 0,00 3,47 100,0 19.385 248 5 1.482 45.156 % 53,23 42,93 0,55 0,01 3,28 100,0 (Dados de Maio/2013) 1.f - Fornecedores e insumos A matéria-prima (água), disponível em mananciais superficiais e subterrâneos é utilizada pela Unidade para gerir o seu negócio, é obtida mediante outorga de direito do Instituto das Águas do Paraná. Considerando que essa água está na condição in natura, requerendo tratamento adequado para sua potabilidade, há necessidade de utilização de insumos e, para isto, são mobilizados diversos fornecedores e parceiros para a viabilização do produto final. Da mesma forma, para o tratamento do esgoto, gerado pela população, há a participação de diversos agentes e insumos para adequação do efluente às condições de lançamento aos corpos receptores. Os principais fornecedores e insumos associados aos processos principais da URTO, gestionados pela própria Unidade e unidades parceiras, estão descritos nas Tabelas Per. 11 e 12: Tabela Per. 11 – Principais fornecedores de serviços Processo Manutenção de redes Comercialização Tratamento de esgoto Atividade terceirizada Área gestora Manutenção em redes, ramais e ligações e expansão URTO-Redes de redes e ligações Serviços de corte no abastecimento, religação e URTO- Clientes serviços comerciais de campo Serviços de manutenção operacional em ETE’s e URTO-Industrial EEE’s Fornecedores N.º colabor. Angai Engenharia e 89 Empreendimentos Ltda. SSL-Schmerega Prestadora 10 de Serviços LTDA - EPP Angai Engenharia e 14 Empreendimentos Ltda. IV PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização Tabela Per. 12 – Principais insumos Insumos Fornecedores / Parceiros Finalidade Custo 2012 (R$) Água Bruta Fornecimento de água in natura para tratamento – Tab. Per. 03 Sociedade Licença de oper. e outorga Esgoto in natura Fornecimento de esgoto para coleta e tratamento Clientes Licença de oper. e outorga Energia elétrica Fornecimento de energia para funcionamento dos equipamentos Concessionária de serviços Públicos Produtos químicos Fornecimento de insumos utilizados para tratamento de água e USMA esgoto Manutenção eletromecânica Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos USEMSO Serviços de engenharia Serviços de implantação e ampliação de SAA e SES (projetos) USPOSO / USPE Controle de qualidade Análises laboratoriais para aferir qualidade da água produzida, USAV / URTO distribuída e esgoto tratado 5.596.928,04 373.348,86 1.079.583,87 285.199,21 614.350,63 As necessidades e expectativas dos fornecedores estão definidas nas Licenças de Operação e Outorgas, Contratos e parcerias internas estabelecidas anualmente através do Planejamento Estratégico. Os principais requisitos são: pagamento no prazo estabelecido, planejamento e cumprimento de prazo, atendimento à demanda contratada. 1.g – Sociedade As necessidades e expectativas das comunidades que mantém relacionamento direto com a Sanepar estão apresentadas na Tab. Per. 13, com os impactos negativos e passivos ambientais existentes. Tabela Per. 13 – Comunidades e Expectativas Comunidades de relacionamento Autoridades Municipais, Estaduais e Federais; imprensa; munícipes; população vizinha as áreas operacionais da Sanepar; Ministério Público; representantes de Órgãos Públicos; comunidades escolares e universitárias; representantes de empresas; COMUSAE; CMMA Impactos negativos potenciais Descontinuidade do abastecimento de água; perdas de água na produção e distribuição; consumo de recursos naturais; extravasamento de esgoto ao meio ambiente; liberação de gases na atmosfera; formação de resíduos sólidos resultantes do tratamento de água e esgoto; transtorno por obras em vias públicas, além de outros fatores detalhados na Tabela 4.a.1. Passivos ambientais Necessidades e expectativas da sociedade Inerentes a atividade de saneamento ambiental. A Sanepar elaborou em 2012 um Plano de Regularização Ambiental para curto, médio e longo prazo. Recebimento de água de acordo com os parâmetros de Requisito: Atendimento à Portaria 2.914/2011 do potabilidade. Ministério da Saúde. Oferta de água suficiente para atendimento à demanda da população. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Lançamento de efluentes de esgoto aos corpos receptores, dentro dos limites regulamentados. Requisito: Atendimento à Resolução n.º 357/2005 e 430/2011 do CONAMA, Portaria IAP n.º 019/2006 e Resolução SEMA 021/2009. Infraestrutura de coleta e remoção de esgoto de acordo com a demanda da população. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Conservação do meio ambiente. Requisito: Atender a Política Ambiental da Sanepar. 1.h - Parceiros A reestruturação organizacional, ocorrida em 2004, condicionou a gestão das Unidades de Negócios (Tabela Per. 01), na forma de parcerias, cada qual com responsabilidades definidas. Os principais parceiros da URTO estão demonstrados na Tabela Per. 14: Tabela Per. 14 – Principais parceiros da URTO Parceiros Necessidades e expectativas Início das parcerias Informar demandas de serviços de obras de USPOSO 2004 engenharia, conforme planejamento anual Operação regular dos equipamentos USEMSO 2004 eletromecânicos Solicitação de material de acordo com a USMA 2004 programação e aplicação regular dos materiais Solicitação de projetos especiais de acordo com o USPE Elaboração de projetos de engenharia 2004 planejamento plurianual. Análises laboratoriais para aferição da qualidade Certificação da qualidade da água e esgoto, de USAV 2004 da água produzida, distribuída e esgoto tratado acordo com os requisitos da Tab.Per. 07 Gestão de pessoas atendendo as Normas Internas USRH 2004 Administração de pessoal e CLT Concessão dos serviços, realização de parcerias Conforme Contrato MUNICÍPIOS Ampliação do atendimento com água e esgoto para ampliação de redes de água e esgoto. com Município. Competências compartilhadas Execução de projetos, implantação e ampliação de SAA e SES Manutenções eletromecânicas nos equipamentos instalados Suprimento de materiais hidráulicos, produtos químicos, ferramentas, EPI´s e uniformes. V PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização 1.i - Outras partes interessadas As outras partes interessadas da comunidade de relacionamento da URTO estão na Tabela Per. 15 Tabela Per. 15 – Outras partes interessadas Partes interessadas Necessidades Expectativas Prestação de serviços com excelência, ampliação Universalização do saneamento básico. Lei 11.445/2007 Poder Concedente do atendimento com água e esgoto, cooperação e decreto regulamentador 7.217/2010 técnica, responsabilidade social e ambiental Portaria 2.914/2011 MS e Resolução 357/2005 e Ministério da Saúde e do Meio 375/2006 e 430/2011 do CONAMA, Portaria IAP- Assegurar qualidade de vida e do meio ambiente Ambiente 019/2006, Resolução SEMA - 021/2009. IAP/ANA/Instituto das Águas / Cumprir Outorgas de direito e Licenças de Operação. Preservação Ambiental Ministério Público PROCON Cumprir o Código de Defesa do Consumidor Satisfação dos clientes Tribunal de Contas do Paraná Cumprir a Leis 8.666/93 e 15.608/07 Cumprimento da legislação e transparência P2. Concorrência e ambiente competitivo 2.a - Ambiente competitivo Até os anos 70, o saneamento básico no país era extremamente precário, o que resultava em altas taxas de mortalidade infantil. O Governo Federal instituiu o Plano Nacional de Saneamento - PLANASA, com o objetivo de universalizar o serviço. Os municípios eram obrigados a aderir ao programa, visando o acesso a recursos do Plano. Atualmente, com o advento da Lei Federal nº 11.445, de 05/01/2007 (Marco Regulatório do Saneamento), estabelece-se diretrizes nacionais para saneamento ambiental e a relação contratual é bilateral, havendo compromissos de ambas as partes, permitindo doravante ao titular do serviço público formular a própria política pública de saneamento, devendo elaborar o PMSB, norma de regulação para cumprimento das diretrizes da Lei. A lei prevê, inclusive, a participação da iniciativa privada no setor. A existência de mecanismos que permitem a rescisão do contrato e a retomada do sistema pelo Município, quando do não cumprimento do serviço delegado, torna o ambiente competitivo, com risco de perda de mercado para concorrentes privados e os próprios municípios. A URTO, visando a manutenção do mercado de atuação, auxilia com cooperação técnica as Prefeituras na elaboração dos PMSB’s dos municípios, na apresentação em audiências públicas, objetivando criação de legislação municipal específica do saneamento básico. Outra situação que pode ser considerada uma ameaça para o setor, é o estabelecimento crescente de empresas de perfuração de poços profundos, que vendem seus serviços para condomínios residenciais e empresas que utilizam água em seus processos. A Sanepar diferencia-se no mercado, pela atuação social e ambiental, conhecimento dos seus produtos e serviços, atuação constante em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, capacidade de investimento, estar em consonância com a política de desenvolvimento traçada pelo Governo de Estado e pela credibilidade de 50 anos de experiência no setor. 2.b - Desafios estratégicos O principal desafio da Sanepar é a renovação e manutenção dos Contratos de Concessão com os Municípios. As renovações estão sendo tratadas pela Diretoria Comercial da Sanepar e Unidade Regional, de acordo com a regulamentação da Lei do Saneamento n.º 11.445/07 e decreto 7.217/2010. Além desse desafio maior, a empresa se defronta com outros objetivos: - Manter o nível, de no mínimo, 99% da população urbana dos Municípios, atendida com água tratada; - Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário, para 80% da população urbana de cidades acima de 50.000 habitantes; - Elevar o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário, de 62% para 68%, da população urbana do Estado, até 2015; - Captação de recursos financeiros para atender metas contratuais firmadas com Poderes Concedentes; - Prospecção de novos mercados, como concessão para gestão de resíduos sólidos e, futuramente, investir em drenagem urbana. P3. Aspectos relevantes Os principais requisitos legais e regulamentares obrigatórios podem ser observados na Tabela Per. 16. Tabela Per. 16 - Requisitos legais e regulamentares Processo Leis/portarias/resoluções Produção e distribuição de água Portaria 2.914/2011 MS Resolução 357/2005 e 430/2011 CONAMA, Portaria Coleta e Tratamento de esgoto IAP 019/2006, Resolução 021/2009 - SEMA Normas Regulamentadoras Segurança dos trabalhadores Portaria 3214/78. Lei Federal 8666/1993 e Contratação de fornecedores Estadual 15.608/2007 Sistema Normativo da Processos organizacionais Sanepar e Resolução 101/13 Requisitos Regulamenta o padrão de potabilidade da água distribuída. Classificação dos corpos hídricos, diretrizes para seu enquadramento e padrões de lançamento de efluentes, automonitoramento das atividades poluidoras do Paraná. Tratamento de riscos ambientais (PPRA) e saúde ocupacional (PCMSO). Regulamenta processo de seleção e contratação, além de elaboração de contratos administrativos. Sistema de normas e procedimentos que padroniza e regulamenta os processos, produtos e serviços. A URTO possui ações e sanções judiciais em trâmite, tratadas pela Unidade de Serviços Jurídicos – USJU, com o apoio da Unidade Regional com fornecimento de dados e informações pertinentes. VI PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização Tabela Per. 17 – Fatos relevantes em busca da excelência 1999 1999 2001 2001 Em fevereiro/92, Sanepar assina convênio com Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear - IBQN e com o Instituto de Tecnologia do Paraná TECPAR para desenvolvimento de projeto de Especialização em Gestão da Qualidade. Participação no PARES em Toledo Participação de 02 empregados na Escola da Qualidade Implantação dos 5S’s em Toledo. Participação no PARES em Toledo 2001 Participação e conquista do PNQS - Nível I em Toledo 2002 Participação de 01 empregados na Escola da Qualidade 2002 Participação no PARES em Toledo 2002 2003 2003 2005 2008 Participação e conquista do PNQS – Nível II em Toledo Participação de 01 empregados na Escola da Qualidade Participação no PARES em Toledo Participação de 02 empregados na Escola da Qualidade Implantação de controle de micromedição através do SAPIENS Implantação do uso do SGF/SCI da Energia Elétrica visando a redução dos custos, com diminuição de desperdícios. Sanepar premiada como Melhor Empresa de Saneamento do País, pela publicação Valor 1000. Criação da função de Monitor para os serviços comerciais de campo (Leitura) Constituição do Comitê da Qualidade, inclusive com a gestão do Use o Bom Senso, visando a consolidação das ações do programa. Curso Gestão Classe Mundial - ABES Participação no PNQS 2012 – Nível I, sendo premiada com Distinção. Curso Gestão Classe Mundial - ABES 1992 2008 2010 2011 2012 2012 2012 2013 P4. Histórico da busca da excelência Comprometida com a busca da excelência na universalização do saneamento ambiental, a URTO considera relevante a busca do desenvolvimento gerencial, planejando ações visando a melhoria contínua, através da aplicação do Modelo de Gestão ® - MEG (Figura P4.1), ações corporativas, como o Programa “Use o Bom Senso” e demais fatos relatados na Tab. Per. 17 Figura P4.1 - Modelo de Gestão ® P5. Organograma 5.a - Composição das principais equipes de trabalho para melhoria do sistema de gestão: A Tabela Per.18 apresenta a composição das equipes, grupos e comissões para melhoria do sistema de gestão. A Tabela Per.19 apresenta conforme área, a distribuição da força de trabalho da URTO. Tabela Per. 18 – Principais equipes formadas para a melhoria do sistema de gestão Equipes Resp. Qtde Gestão de Energia Elétrica Eduardo Klaue 2 Ações de Voluntariado Andréia Variável Grupo de Combate as perdas Eng.º Eduardo 11 Vanoegma 21 URTO 02 a 09 Adriano 3 Comitê da Qualidade Vistoria Técnica Operacional - VTO Comissão de Análise Acidentes de Trânsito Inspeção Veicular (CIPA) Grupo Desenv. Operacional. CIPA Variável Eng.º Eduardo 11 Comissão do PMSB Fabio 7 Comercialização de ligações esgoto Donizete Variável Participantes Objetivo Dimensionamento adequado dos equipamentos Coordenador Industrial e e gestão de custos nos processos de produção responsável pelo processo e distribuição de água e esgoto. Grupo formado por Incentivo a ações de promoção e apoio a empregados e voluntários projetos sociais e catástrofes. Gerente, Coordenadores e representantes dos Planejar e implementar ações de redução de processos de perdas de água. operação/manutenção de rede e comercial. Gerente, representante das Realiza a gestão do programa Use o Bom coordenações e Senso, auxilia a alta direção na implantação da empregados indicados das cultura da excelência e revisão dos princípios e diversas áreas da URTO. valores da unidade. Formado por empregados Atividades de vistoria técnica operacional nas da Unidade ligações de esgoto. Abrangência Duração URTO Permanente URTO Permanente URTO Permanente URTO Permanente URTO Permanente Formado por técnicos e Identificar causas e responsabilidades em especialistas de processo. acidentes de trânsito. URTO Permanente Formado por empregados membros da CIPA. Grupo formado por engenheiros e técnicos. Grupo formado por gestores de processos vinculados a concessão. Avaliar condições de segurança e conservação de veículos da frota, a partir de março/11. Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais e da URTO.. URTO Permanente URTO Permanente Subsidiar as Prefeituras na elaboração dos PMSB’s. URTO Permanente Grupo formado comercialização ligações de Esgoto para Venda de ligações e orientações ao cliente de sobre a forma correta de efetuar as ligações URTO Temporário VII PNQS 2013 Nível I – URTO – Perfil da Organização Tabela Per. 19 – Equipe Gerencial e do quadro funcional da URTO Processo Responsável Função Endereço Rua XV de Novembro, 2702 Lotação por área 14 Gerencial Fabio Leal Oliveira Gerente Distribuição Carlos I. Saldanha Souza Coordenador Rua Redentor, 142 50 Produção Fábio Neimar Engel Coordenador Rua D. Pedro II, 2259 45 Comercial Donizete Obara Coordenador Rua XV de Novembro, 2702 56 Apoio Fabiula C. Moroz Neves Coordenadora Rua XV de Novembro, 2702 11 5.b - Organograma da URTO VIII PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança 1. LIDERANÇA 1.a – Tratamento dos valores e princípios organizacionais da URTO necessários à promoção da excelência e criação de valor para todas as partes interessadas. A URTO, desde a sua criação, em 2004, adotou os valores e princípios organizacionais utilizados corporativamente, os quais são revisados anualmente no processo de formulação do planejamento estratégico (Figura 2.a.1). Os valores traduzidos nos Princípios Éticos da Unidade são vinculados com as Políticas e Princípios definidos pela empresa conforme o Manual de Diretrizes Estratégicas. Os Princípios Éticos da URTO foram estabelecidos em 2012, com a participação do Comitê da Qualidade, empregados representando as Coordenações e a alta direção da URTO. A Missão, Visão e Políticas Corporativas, foram alteradas em 2011, quando da reestruturação da empresa, pela alteração do quadro político do Estado. As Políticas da Qualidade e Ambiental da Sanepar são revisadas nas reuniões semestrais de análise crítica da NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001, respectivamente, pela Diretoria da Sanepar. A Tabela 1.a.1. apresenta os valores e princípios organizacionais da URTO, que são utilizados para orientar e reger as ações e decisões de todas as Coordenações, alinhados com os objetivos estratégicos, visando promover a excelência e criar valor para todas as partes interessadas, conforme Per. 1.c, 1.d, 1.e, 1.f, 1.g, 1.h e 1.i. Tabela 1.a.1 – Valores e Princípios Organizacionais da URTO Missão Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da Elaborados em 2004, qualidade de vida. revisão anual Visão Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do Saneamento Ambiental. Da Qualidade: Buscar permanentemente a excelência dos produtos próprios e dos adquiridos. Elaboradas em 1997 e Ambiental: Buscar a sustentabilidade ambiental, social e econômica nas nossas atividades. 1999, respectivamente, revisão anual De Comunicação: Divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva da Companhia junto aos públicos interno e externo. De Clientes: Buscar permanentemente a satisfação dos clientes, mantendo, ampliando e inovando sua atuação no setor. Políticas da De Relações com Investidores: Buscar um relacionamento ético, transparente e fidedigno com Sanepar os órgãos reguladores, investidores, mercado de capitais e o público em geral. Elaboradas em 2011, De Segurança: Buscar a segurança como dever e direito de todos. revisão anual De Desenvolvimento e Inovação: Buscar contínuo desenvolvimento e inovação de nossos processos, produtos e serviços. De Gestão de Pessoas: Incentivar e proporcionar o comprometimento e o crescimento pessoal e profissional dos empregados. De Infraestrutura: Disponibilizar infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades. - Eficiência na busca da excelência nos processos, tarefas e atividades, otimizando recursos; - Respeito mútuo e transparência entre os empregados; Princípios - Respeito e empatia no atendimento ao cliente interno e externo; Elaborados em 2012, Éticos - Responsabilidade social e ambiental. revisão anual - Tomada de decisões com autonomia e responsabilidade, baseadas em competências técnicas, normas e legislação vigente; A comunicação e divulgação desses valores e princípios, junto a força de trabalho e demais partes interessadas, é realizada, desde 2004, através de vários instrumentos apresentados na Tabela 1.a.2. A partir de 2011, a divulgação foi ampliada com a disponibilização das informações por meio de quadros afixados nas áreas de circulação de empregados, parceiros, fornecedores e público externo. A efetivação desses valores se dá através de exemplos concretos e pela presença da liderança nas atividades. Tabela 1.a.2 – Formas de comunicação dos valores e princípios organizacionais Instrumento Descrição Afixado nos quadros murais e nos quadros de parede nos Quadros e banners ambientes internos e atendimento ao público. Afixados em eventos internos e externos (feiras e exposições). Indicadores Afixados nos murais de todos os sistemas da unidade, que Estratégicos possuem empregados lotados. Na apresentação dos resultados do exercício e Visitas e Prestação acompanhamento de metas previstas e na resolução conjunta de de contas conflitos. Site da Sanepar No acesso ao site, planejamento estratégico. Relatórios Gerenciais Reuniões apresentação Resultados Partes interessadas Empregados, clientes, fornecedores e sociedade Empregados / clientes / fornecedores Poder Concedente Todos Gerente / No envio do relatório com resultados e metas. A partir de 2013 o Coordenadores relatório foi acrescido as atas de reuniões gerenciais e enviado a Gerente / todos os sistemas da Unidade para conhecimento dos Coordenadores e empregados. empregados de Desde 2010 em reuniões anuais e a partir de 2012 em reuniões de Empregados trimestrais descentralizadas. Apresentação individual, com entrega das instruções de normas Novos Empregados e procedimentos da Empresa. Fornecedores Início de Contrato Nas reuniões de início de obras/prestação de serviços. eventuais Rodapé de e-mail e Inclusão padronizada da Missão. Todos correspondências Reunião de Gestão Fornecedores Na avaliação dos procedimentos e serviços prestados. de fornecedores contínuos Admissão Desde 2004 Responsável Coordenação de Planejamento e Administração - CPA 2006 CPA 2006 Gerente/ Coordenadores 2009 USTI 2009 CPA 2013 2010 Gerente e Coordenadores 2010 CPA 2010 Gerente e Gestores 2012 Todos empregados 2012 Gestores dos Contratos 1 PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança 1.b – Tratamento das questões éticas nos relacionamentos internos e externos. Os Princípios Organizacionais da URTO, apresentados na Tabela 1.a.1, demonstram os valores e a responsabilidade de atuação sob os preceitos da confiança, do comprometimento, da transparência e da ética na gestão dos processos, buscando fortalecer o bom relacionamento em todos os níveis da estrutura e com as partes interessadas. As questões éticas nos relacionamentos são tratadas respeitando os Princípios Éticos e Morais estabelecidos informalmente desde 2004 e formalmente a partir de 2012. Em 2013 os Princípios éticos e morais da URTO foram revisados junto ao Comitê da Qualidade. Apresenta-se na Tabela 1.b.1 alguns exemplos de tratamento dos princípios: Tabela 1.b.1 – Tratamento das questões éticas Princípios Éticos e Morais Tratamento - Exemplos Eficiência na busca da excelência nos processos, tarefas e Desenvolvimento das atividades utilizando os recursos públicos de forma atividades, otimizando recursos responsável e eficiente, na busca da sustentabilidade. Desenvolvimento de ações claras e transparentes, com orientação individual aos Respeito mútuo e transparência entre os empregados novos empregados, acesso direto a gerência, elaboração de plano de ação da pesquisa organizacional embasadas nas necessidades dos empregados. Respeito e empatia no atendimento do cliente interno e Oferece produtos e serviços de qualidade, com tecnologia avançada e um externo padrão de atendimento cortês; Aplica pesquisa de satisfação interna e externa. Responsabilidade social e ambiental Conforme Tabela 4.d.1 e 4.c.1 respectivamente. Tomada de decisões com autonomia e responsabilidade, Atuar de forma pró-ativa no fornecimento de produtos e serviços, garantindo o baseadas em competências técnicas, normas e legislação equilíbrio e harmonia na conciliação dos interesses da Sanepar e parte vigente. interessada. Desde 2012, quando é detectado o não atendimento aos princípios e valores, o empregado é orientado verbalmente ou formalmente para corrigir determinado comportamento. Se necessário são realizados treinamentos e palestras com o objetivo de evitar novas ocorrências. No relacionamento externo, busca-se evidenciar os compromissos e desenvolver confiança na organização, por meio de cumprimento de prazos, pelo primor da verdade, envolvimento em todas situações emergenciais (fora do escopo da empresa) e em ações que visam o bem da coletividade de forma imparcial. Para receber denúncias e sugestões de todas as partes interessadas é disponibilizado a Ouvidoria da Sanepar. As denúncias e sugestões, internas e externas, são cadastradas e enviadas à Unidade responsável para a tomada de ação e posterior devolução para a ouvidoria, informando sobre o tratamento dado ao caso, a qual dá retorno ao cliente. Este canal até junho de 2012 estava centralizado em Curitiba e atendia as demais cidades do Estado. A partir de julho 2012 foi criado um posto de atendimento descentralizado em Cascavel. Para melhoria na avaliação dos anseios dos clientes, a partir de 2013, a Unidade controla e responde as ocorrências registradas no Órgão de Defesa ao consumidor – PROCON, conforme Tabela 3.d.1. 1.c – Mecanismos de tomadas de decisão, comunicação e implementação. Os mecanismos de tomada de decisões estão baseados no sistema de reuniões, abrangendo todos os níveis, conforme demonstrado na Tabela 1.c.1. Tabela 1.c.1 – Sistema de Reuniões Prática Resp. Freq. Reunião da Presidente Mensal CIPA da CIPA Desde 2004 Participantes Membros da CIPA e convidados Objetivo Avaliação das condições de trabalho em relação a segurança e saúde dos trabalhadores. Apresentação dos resultados da Unidade e planejamento do ano subsequente. Estimular a participação e integração, potencializando a contribuição dos empregados para objetivo comum. Reuniões de Integração Gerência Anual 2009 Gerente, Coordenadores e empregados Reuniões ou fóruns com parceiros e fornecedores Gerência Eventual 2009 Gerente, Coordenadores, Discussão e deliberação de assuntos como análise de concepção equipe pertinente e de novos projetos, implantação de obras, não-conformidades no fornecedor atendimento e demais necessidades. Reunião da Alta Direção com Gerência Unid. Parceiras Avaliação de desempenho da URTO Reunião Gerencial Eventual Gerentes, Coordenadores e 2009 Unidades de Serviço (USPOSO / USEMSO / USPE) Diretor Operações, 2010 Gerente e Coordenadores Maio/ Gerente Geral, Gerente e 2011 Coordenadores da URTO DO Bimestral GGSO Mensal Gerência Quinzenal 2011 Gerente e Coordenadores Bimestral 2011 Coordenador e colaboradores 2012 Gerente, Coordenadores e empregados 2012 Membros do Comitê e convidados Reunião de CoordenaCoordenadores ção com Equipe Reuniões Trimestral Gerenciais com Gerência Equipes Reunião Gestor do Comitê da Mensal Comitê Qualidade Tomada de decisão para melhoria do desempenho operacional. Avaliação dos serviços e obras. Avaliação dos resultados dos principais indicadores estratégicos e análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Avaliação de resultados desempenho global, planos de ação, questões éticas, ajustes de procedimentos, implantação de melhorias ou novas práticas de gestão. Desde 2011 realizado reunião eventual e a partir de 2012 realizadas reuniões bimestrais, para análise dos procedimentos, gestão da área e aprimoramento das práticas para melhoria do desempenho. Avalia-se os resultados dos indicadores e planos de ação. Apresentação e avaliação de resultados, integração das interfaces dos processos, disseminação das diretrizes gerenciais, ações e atividades. Gestão do Programa “Use o Bom Senso” e definição de planos de ação para melhoria no ambiente de trabalho. 2 PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança Nas reuniões as questões elencadas são analisadas e discutidas entre lideranças e participantes, considerando as opiniões, sugestões, necessidades e expectativas das partes interessadas e o direcionamento para o alcance dos resultados. Quando se trata de assunto que requer decisão ou aprovação do nível superior, o encaminhamento ocorre na forma de outra reunião, meio eletrônico, contato verbal ou em documento específico. As decisões tomadas são registradas na forma de atas no SISWeb, com designação de responsável e prazos preestabelecidos para execução das determinações e planos de ações. Estas atas são encaminhadas aos responsáveis pela implementação das ações, para conhecimento e acompanhamento. Até 2012, as atas das reuniões gerenciais eram encaminhadas mensalmente via e-mail e por meio físico para todos os sistemas. A partir de 2013, através de benchmarking (Tabela 1.g.1), houve, por meio de melhoria dos processos gerenciais, um aprimoramento no canal de comunicação das decisões: foi implementado o Relatório de Informações Estratégicas contendo os resultados dos indicadores da unidade, o acompanhamento dos treinamentos realizados e as atas das reuniões gerenciais. A comunicação das decisões tomadas às partes interessadas é efetuada por uma série de canais, tais como: comunicações informais a força de trabalho; correspondências oficiais para o público externo; utilização do correio eletrônico; disponibilização do SISWeb, onde estão registrados os planos de ação, resultados dos indicadores e as diretrizes organizacionais; quadros de aviso e encaminhamento de documentos e cópias das atas de reuniões (quando há interface com unidades parceiras). Para assegurar que as ações decididas nas reuniões gerenciais da URTO sejam implementadas, em todas as reuniões são avaliados os itens da reunião anterior, sendo que as situações pendentes ou que requerem nova avaliação são mantidas em aberto, ajustando novo prazo de conclusão pelos responsáveis, colocando-se em pauta na reunião seguinte. Desta forma, são garantidos o controle e o monitoramento sistemático da execução da decisão tomada. As decisões e ações do dia-a-dia e de rotina são tratadas informalmente para assuntos de menor complexidade ou de caráter de urgência e formalmente para os assuntos de maior complexidade ou programados. Quando se trata de assuntos de interesse coletivo, as informações são encaminhadas por meio de mala direta a todos os empregados ou avisos afixados em quadro mural. O compartilhamento e a comunicação nos diversos níveis da estrutura da liderança para a tomada de decisão visa assegurar o comprometimento para que as decisões tomadas sejam implementadas nos encaminhamentos de ações pró-ativas ou corretivas. 1.d – Exercício da liderança e interação com as partes interessadas Desde 2004 a Alta Direção é composta pelo Gerente e Coordenadores de processos, conforme organograma da URTO, fundamentada na estrutura organizacional da empresa. O sistema de liderança é exercido pela Alta Direção (Tabela Per. 19) e complementado, pela atuação efetiva dos técnicos, responsáveis e gestores de processo e pelas equipes temporárias e permanentes (Tabela Per. 18), o qual promove o engajamento da força de trabalho para o desenvolvimento das ações planejadas e de prevenção, buscando os resultados para atingir as diretrizes estratégicas da empresa. O sistema de liderança segue os padrões de trabalho do Sistema Normativo da Sanepar SNS e das orientações internas da URTO. Este sistema de liderança garante a integração dos processos e práticas, agiliza a tomada de decisão, além de facilitar a implementação das estratégias. A interação com as partes interessadas ocorre desde 2004, por meio de diversas formas, conforme Tabela 1.d.1. Tabela 1.d.1 – Interação com as partes interessadas Parte Gestores Práticas de interação interessada Alta Direção e Empregados gestores de processo Alta Direção Poder Concedente Alta Direção Vereadores, Ministério Público e Órgãos Ambientais Alta Direção, gestor de processo Alta Direção Fornecedores Clientes e Sociedade Empresa / Acionistas Reunião anual de planejamento e trimestral de avaliação dos resultados; reuniões quinzenais da Alta Direção; reuniões de integração; reunião bimestral dos coordenadores com suas equipes; reuniões mensais da CIPA e do Comitê da Qualidade; avaliação individual PCCR. Audiências com Prefeitos Municipais, Secretários, Diretores de Autarquias e Conselhos Municipais, Prestação de contas, Apresentação de metas e resultados, Correspondências oficiais; Participação em eventos. Audiências Públicas; reunião com Promotoria de Meio Ambiente; apresentação de novos procedimentos para Promotoria e Vigilância Sanitária; reunião com Vereadores; reunião com Órgãos do Meio Ambiente. Reunião mensal com os principais fornecedores de serviços; correspondências e e-mails. Reunião com Conselhos Municipais; reunião socioambiental com a comunidade. Reunião com a Diretoria e assessoria (até 2010). A partir de 2011 com Gerência Geral Sudoeste. Objetivos Elaborar e revisar o planejamento; disseminar valores e objetivos estratégicos; analisar o resultado e desempenho; identificar ou comunicar melhorias operacionais e do ambiente; analisar o clima organizacional; realizar homenagens e reconhecimentos; identificar situações de risco e promover ações preventivas para segurança do empregado; promover a busca da excelência nos processos da Unidade. Divulgar programas de obras; atendimento às demandas do município; atuar em parcerias com poder concedente; assuntos específicos, como encontros de contas, recebimento de faturas das Prefeituras Municipais e prestação de contas do exercício anterior. Discutir projetos específicos; atender demandas ambientais e da sociedade; promover discussão de projetos que interferem no meio ambiente e na sociedade. Negociar e programar serviços; avaliar desempenho no atendimento; discutir projetos; definir investimentos; avaliar a prestação de serviços. Levar informações de atendimento com produtos, serviços, projetos e obras nos bairros. Avaliar o desempenho financeiro e operacional; elaborar o Planejamento Plurianual. As interações apresentadas na Tabela 1.d.1 também são utilizadas para informar as partes interessadas sobre as 3 PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança políticas e metas institucionais, buscando oportunidades para a organização, permitindo identificar o valor percebido por eles dos produtos e serviços, visando gerar credibilidade para a organização, compreender e atender essas necessidades, considerando os princípios e valores organizacionais. 1.e – Avaliação e desenvolvimento das competências necessárias para o exercício da liderança Desde 2006 até 2010 a avaliação das competências era realizada, principalmente, por meio do Programa Gestão por Competência, controlado corporativamente, pela USRH, conforme Critério 6.b. Em 2011, enquanto a USRH revisava e atualizava o Programa de Gestão por Competências, a avaliação se deu apenas por meio dos resultados dos indicadores para todos os níveis e funções. A partir de 2012, o programa passou a chamar Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR (Critério 6.a), tendo como melhoria, a inclusão de duas novas dimensões na avaliação dos empregados, a Institucional e a Setorial, ficando em três dimensões: I – Dimensão Institucional – São os critérios de avaliação comuns a todos os empregados da Sanepar, que refletem os resultados estratégicos da Empresa; II – Dimensão Setorial – São os critérios intermediários de avaliação, que perfazem os resultados a serem alcançados pelas unidades organizacionais e segmentados segundo a estrutura organizacional vigente; III – Dimensão Individual – Representa os critérios de avaliação individual relacionados às competências comportamentais e de entrega. Para os ocupantes de cargo gerencial, além das competências individuais, também são avaliadas as competências gerenciais descritas na Tabela 1.e.1. Tabela 1.e.1 – Competências desejadas Natureza Competência Conceito Articulação/comunicação Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna e interna e externa externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, Gerenciais Liderança estabelecendo um clima motivador, a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Negociação e solução de Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, buscando um conflitos equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de estabelecer diálogo entre as partes em conflito. Tomada de decisão Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e analisando a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. Ocorrem também, avaliações informais que acontecem durante as rotinas diárias, por meio de observação de desempenho e nível de relacionamento com as partes interessadas, são tomadas providências para correção de rumo, quando necessário. O desenvolvimento das lideranças para atender as competências desejadas é promovido pela estrutura corporativa desde 2007, por meio de programação de treinamentos destinados aos Gerentes e Coordenadores. No ano de 2011, ocorreu a alteração na estrutura gerencial da URTO, sendo substituídos 4 componentes da alta direção, os quais receberam treinamentos gerenciais denominados Capacitação Gerencial, que compreende vários módulos. 1.f - Cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais Na URTO, a execução adequada das práticas de gestão é orientada pelos padrões de trabalho que são estabelecidos com a participação das pessoas que atuam nas diversas atividades. Estes padrões são registrados e controlados, desde 1997, pelo SNS, atendendo aos procedimentos PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Para garantir a aplicabilidade dos padrões de forma corporativa, todos os procedimentos são revisados pela área gestora do processo e validados pela área gestora do SNS, antes de serem aprovados pelos gerentes ou diretores, conforme a abrangência da aplicação do documento. O Sistema Normativo da Sanepar é controlado por meio das auditorias internas e externas da NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001. O cumprimento dos padrões de trabalho, além dos regulamentos, legislações e resoluções em vigor, é buscado por meio de intensa disseminação às áreas usuárias e treinamentos ministrados pelos superiores imediatos ou facilitadores da Unidade. Na Tabela 1.f.1 estão apresentados os métodos de controle do cumprimento dos principais padrões de trabalho. Tabela 1.f.1. – Padrão de Trabalho Padrão de Trabalho Atendimento as Resoluções da Diretoria Método de Controle Resp. Controle Continuidade Auditoria de gestão USAI 2007 Auditoria de gestão e de processo USAI 2007 Sistema Normativo Sanepar APE Atendimento aos padrões documentados Avaliação dos índices de perdas URTO / USDO 2008 SISWeb e Sistema de Reuniões APE / URTO 2010 Cumprimento das metas programadas Sistema de reuniões e SISWeb Alta Direção 2009 URTO / APE 2004 Atendimento Requisitos legais (Portarias, Sistema Normativo Leis, Resoluções e compromissos Auditoria de gestão URTO / USAI 2007 Concessões) SISWeb e Sistema de Reuniões APE / ACO /URTO 2010 Atendimento aos padrões não Orientações internas, cronogramas e URTO 2010 documentados sistema de reuniões Abrangência Área auditada Área auditada URTO URTO URTO Toda Unidade Área pertinente Área auditada URTO URTO Os Coordenadores atuam, sistematicamente, em todos os processos verificando o cumprimento dos padrões, por meio de acompanhamento das atividades dos operadores e técnicos, no dia-a-dia, analisando dados operacionais lançados em boletins ou controles específicos e reuniões com suas equipes, além da investigação de boas práticas (Figura 1.g.1). As não-conformidades e oportunidades de melhorias identificadas são tratadas pelas áreas 4 PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança envolvidas, que implementam ações preventivas e corretivas, assim como pelo controle efetivo do novo padrão definido e o aprendizado adquirido. As ações são estabelecidas e registradas em relatórios de auditoria ou procedimentos padronizados na Intranet. Por meio do controle em ambiente SISWeb, estimula-se o cumprimento dos principais padrões de trabalho dos processos gerenciais, assegurando a aplicação desses padrões com o objetivo de promover a qualidade da gestão. 1.g – Melhoria dos processos gerenciais por meio do aprendizado Para atender o objetivo estratégico de “Melhorar a Eficiência dos Processos” e assegurar as melhorias dos processos gerenciais, a URTO utiliza efetivamente o aprendizado, avaliando e aprimorando os processos gerenciais, na busca da excelência de forma integrada. Os resultados obtidos em cada prática do Ciclo de Aprendizado (Figura 1.g.1), gera planos de ação que, após a implementação, possibilita a melhoria da gestão. A investigação de boas práticas de gestão é realizada de forma interna e externa. Interna, por meio de participação em seminários, reuniões corporativas, visitas técnicas e análise comparativa no SISWeb. Externamente, através do SNIS e participação em feiras e congressos técnicos. O ciclo de aprendizado (Figura 1.g.1) é composto por ferramentas e programas conduzidos pela URTO e unidades parceiras, com a participação da força de trabalho, conforme descritos a seguir: Tabela 1.g.1 – Composição do Ciclo de Aprendizagem Mecanismo do ciclo de Descritivo aprendizagem Benchmarking; cursos; Buscando boas práticas de gestão, a Unidade incentiva a participação em Seminários, Cursos, treinamentos e Treinamentos internos e externos, Congressos e Encontros Técnicos. Na URTO, o benchmarking é seminários utilizado como forma de investigação de boas práticas de gestão para apoiar o aprendizado (conforme Tabela 7.c.1). Pesquisa de satisfação Interna: Pesquisa de clima organizacional Fale Francamente, conforme critério 6.e Interna e Externa Externa: Avaliação corporativa, coordenada pela USCM, visando aferir o nível de satisfação dos clientes e implantar melhoria nos processos, conforme Critério 3.b A elaboração do Plano de Gestão da URTO, dentro do ciclo de planejamento sistematizado na Planejamento Sanepar, é resultante de um conjunto de aprendizado organizacional obtido com a melhoria constante Estratégico do próprio processo de planejamento, e de procedimentos e práticas de gestão, buscando a coerência com as diretrizes e estratégias definidas pelas Diretorias da empresa e visando atender as necessidades das partes interessadas. Auditoria de Gestão Prática corporativa realizada anualmente pela USAI na Unidade para aferição dos processos e alinhamento dos procedimentos. Avaliação de métodos para redução de perdas de água, em reuniões gerenciais com coordenadores e empregados, acompanhamento e gestão de processos. Esse procedimento possibilitou várias melhorias no processo, tais como: setorização de manobras; melhorias em redes de distribuição; geofonamentos sistemáticos em todos os sistemas, com atenção especial nos 8 maiores sistemas da Redução de Perdas Gerência, que corresponde a 80% do volume produzido; implantação do SCI, a partir de 2008; utilização do Sapiens no controle da micromedição (2007); substituição seletiva de hidrômetros, por faixa de consumo e idade; gestão de faturas de energia elétrica, a partir de 2010; e controle de produtos químicos (SCI – 2008); elaboração de estudo Piezométrico com geração de mapa temático, identificando as faixas de pressão nos 4 maiores sistemas, permitindo a detecção de necessidade de instalação de VRP's e unidades de bombeamento; todas as coordenações e empregados são informados, mensalmente, dos resultados obtidos nos indicadores de perdas (2012). A URTO trabalha na renovação dos contratos de concessão vencidos e conversão para contratos de PMSB / Contrato de programa dos contratos vigentes, onde estão estabelecidos metas e compromissos que exigem Programa cumprimento de novos padrões e melhorias nas práticas de gestão. Em conjunto com USPOSO, DC e APE, está auxiliando os Municípios na elaboração do PMSB (Perfil 2.a), gerando conhecimento sistêmico do saneamento ambiental, permitindo a incorporação de novas formas de gestão. Realizada a prática de reuniões sistematizadas em diversos níveis, conforme (Tabela 1.c.1), Sistema de reuniões permitindo a melhoria das práticas de gestão e a manutenção do comprometimento da força de trabalho, com registro da data prevista da ação a ser realizada, bem como, a reprogramação da ações não realizadas. Avaliação de Resultados Conforme Tabela 1.c.1 GGSO A organização submete seu modelo de gestão à avaliação externa, realizada por entidade que Avaliação Externa PNQS reconhecem a excelência por meio de premiações, a exemplo do ABES. O relatório de avaliação é instrumento para o aprendizado. MEG – Modelo de A Unidade utiliza o MEG - Modelo que permite diagnosticar o estágio de desenvolvimento gerencial, Gestão planejar ações, visando melhoria contínua. Possibilita a organização avaliar o sistema gerencial, competitividade e resultados. Comitê da Qualidade Realiza a gestão do programa Use o Bom Senso, e auxilia a alta direção na implantação da cultura da excelência. Auditoria do “Use o Prática corporativa realizada pelo Comitê da Qualidade para verificação da aplicação do Programa Bom Senso” “Use o Bom Senso” na Unidade. Desde 1999 2001 2009 2004 2007 2008 2009 2009 Maio / 2011 2012 2012 2012 2013 Algumas melhorias no sistema de gestão na URTO estão apresentadas na Tabela 1.g.2: 5 PNQS 2013 Nível I – URTO – Liderança Tabela 1.g.2 - Melhorias Implantadas 2008 Implantação do controle da produção industrial, através do SCI-Sistema de Controle Industrial. Sistema de reuniões de avaliação dos indicadores operacionais, intensificando o comprometimento da força de trabalho com o 2009 Processo de Planejamento e Gestão e contribui para a busca da excelência. Ampliada a visão sobre o saneamento ambiental e universalização a partir da participação na elaboração do PMSB dos 2009 municípios atendidos pela URTO, permitindo melhorias com o aprendizado e resultados positivos junto às partes interessadas. Intensificação do uso do SISWeb como ferramenta de gestão de indicadores e promoção do ciclo PDCA. 2010 Participação de empregado, em Seminário nacional de perdas, em São Paulo. 2011 Confecção e utilização do equipamento para chanfrar tubulação, ideia desenvolvida por empregados de Formosa do Oeste. 2012 Implantação do Programa Use o Bom Senso (Benchmarking URCT SUL). 2012 Instalação de queimadores de gás nas ETE´s de Toledo - mitigação de odores. (Benchmarking URFB) 2012 Redução de copos descartáveis com a utilização de xícaras personalizadas (Programa Use o Bom Senso). 2012 Intensificação do uso do Sistema Normativo, como ferramenta de padronização, nivelamento e retenção do conhecimento. 2012 Participação da Gerência, em Seminário AESABESP em São Paulo, com conhecimento de cases e novas tecnologias. 2012 Melhoria na ETA de Toledo com incremento de vazão com a substituição do laminado dos decantadores. 2012 Participação do Gerente em Missão de Estudos ao Exterior, no Canadá. 2013 Implementação do Relatório Gerencial com informações de interesse coletivo (Benchmarking URPB). Implementação de edição extraordinária do Jornal “URTO em Destaque” para divulgação dos resultados da Pesquisa de 2013 Satisfação dos empregados e acompanhamento das ações planejadas. Pós-tratamento do efluente nas ETE´s Paulista, Santo Campagnolo, Industrial e Bressan com aplicação do produto peróxido de 2013 hidrogênio para oxidação do gás sulfídrico e mitigação de odores (Benchmarking URFB) 1.h – Análise de desempenho operacional e estratégico da organização Para o alcance das metas, a URTO, através do controle dos resultados, avalia o atendimento aos requisitos das partes interessadas, identificando o nível de competitividade da organização por meio de referenciais comparativos pertinentes. A Alta Direção acompanha o desempenho operacional e estratégico através de: Resultado dos indicadores: Realiza mensalmente análise crítica dos resultados dos indicadores operacionais e estratégicos, por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e SISWeb, avaliando a coerência entre metas previstas e resultados, desvios identificados, análises das tendências e definição de ações para correção do rumo. As Coordenações e suas equipes realizam avaliação dos indicadores operacionais e setoriais, para subsidiar a análise do desempenho global. O desempenho da URTO é também avaliado pela DO desde 2006, e pela GGSO a partir de 2011, em reuniões específicas, com apresentação de resultados e avaliação do planejamento estratégico. Informações comparativas: As informações comparativas internas são obtidas no SISWeb, onde está disponível o conjunto de indicadores que medem o desempenho de cada Unidade e é apresentado o ranking interno. Desde 2006, as avaliações comparativas são utilizadas pela URTO e têm por objetivo identificar as Unidades internas que possam servir de referenciais para medição de desempenho. Desde 2010, os referenciais da URTO são as Unidades do grupo 3 da Sanepar. Os demais critérios para identificação e seleção dos referenciais comparativos estão descritos na Tabela 1.h.1., a qual apresenta justificativas da pertinência das organizações como referenciais. Tabela 1.h.1 – Critérios para identificação dos referenciais comparativos Organização Motivo/pertinência Unidade referência na empresa em gestão ambiental e certificada, desde 1999, pela Sanepar URFI NBR ISO 14001. Sanepar Utilizados indicadores da Sanepar URAP e URCM, que possuem características URAP / URCM semelhantes nos processos operacionais, produtos e porte. Utilização dos Indicadores de resultados com metas e critérios corporativos para toda a SANEPAR empresa. SNIS - Sistema Utilização do Diagnostico dos Serviços de Água e Esgoto, para comparar os Nacional Inf. sobre indicadores que a URTO apresenta resultados considerados como líder de mercado em Saneamento relação ao guia de referência do saneamento básico do Brasil. Utilizadas as empresas vencedoras do PNQS 2012 - Nível I (Casal – Unidade de Reconhecidas pelo Negócio Bacia Leiteira e SANEPAR – Unidade Regional de Campo Mourão) e Nível II PNQS 2012 (CESAN – Gerência de Distribuição de Água) Utilizados indicadores da CESAN / Gerência de distribuição de Água, que possui CESAN características semelhantes nos processos operacionais, porte, produto e os resultados obtidos, sendo premiada no PNQS. Sanepar Utilizados indicadores das Unidades gestionadas pela GGSO, localizadas na região Unidades GGSO Oeste e Sudoeste do Estado, nas avaliações mensais. Obtenção das informações Disposição de resultados no SISWeb, Disposição de resultados no SIS/SCT e SISWeb Disposição de resultados no SIS/SCT e SISWeb Site: http://www.snis.gov.br Site: http://www.pnqs.com.br Fornecimento de dados via planilha pelo coordenador de Planejamento Estratégico Disposição de resultados no SIS/SCT, SISWeb e reuniões. A URTO utiliza os referenciais comparativos para conhecer o seu grau de competitividade e de excelência, implementando ações de prevenção, visando alcançar o reconhecimento como referência nos resultados. As variáveis do Ambiente interno e externo (Tabela 2.a.4 e 2.a.5), que podem afetar o desempenho são consideradas nas análises, sendo: interno: pessoal, procedimentos, resoluções da Diretoria, infraestrutura e financeiro; e externo: cenário econômico, político, social, ambiental, cultural e legislação. O desempenho operacional e estratégico, relacionado aos requisitos das partes interessadas é avaliado por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e auditorias de gestão, aferindo o cumprimento dos requisitos formais como metas dos Contratos de Programa (Concessão) e requisitos legais conforme Tabela Per.07. Desde 2011, na elaboração do Diagnóstico Operacional dos Sistemas - DOS (água e esgoto) dos sistemas, a URTO investiu na recuperação e revitalização de ativos de infraestrutura operacional e administrativa o valor de R$ 26.763.609,69. Em 2012, através do processo contínuo de melhorias e manutenção de ativos, foram quantificadas as necessidades de melhorias operacionais, implantação e substituição de RDA e RCE no planejamento estratégico objetivando a captação de recursos para investimentos de médio e longo prazo. O controle das práticas é realizado por auditorias internas e pelo sistema de reuniões através da análise de desempenho dos indicadores quando, na busca da excelência, ocorre o aprendizado. 6 PNQS 2013 Nível I – URTO – Estratégias e Planos 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.a – Definição das estratégias considerando o macroambiente e o ambiente interno Desde 1998 a Diretoria da Sanepar formula a estratégia da empresa para a elaboração do Planejamento Estratégico Anual, através da análise do macro e microambiente e do mercado de atuação, revisando anualmente os Princípios Organizacionais (Tabela 1.a.1). Em 2005 os objetivos da empresa foram redefinidos e em 2007 foi implantado o Mapa Estratégico (Figura 2.a.1), visando apresentar uma visão integrada e sistemática dos objetivos estratégicos de forma clara e simples para toda a organização. Em 2009 foram implementadas melhorias no mapa, as quais permitiram a vinculação com os indicadores estratégicos e metas. Em 2011, o Mapa Estratégico foi revisado pela nova diretoria da empresa. Em 2013, decorrente da Figura 2.a.1 – Mapa Estratégico prática de Planejamento Estratégico conforme Ciclo de Aprendizado, (Tabela 1.g.1.), o Mapa foi reavaliado e confirmado. Anualmente, desde 2004, cada uma das Diretorias define suas diretrizes, compondo juntamente com os objetivos, estratégias de atuação e metas corporativas - o manual de Planejamento Estratégico, que é repassado pela APE a todas as Unidades de Negócio para a elaboração do seu planejamento estratégico plurianual, com horizonte de três anos e desenvolvimento do Plano de Gestão, composto pelos planos de ação, indicadores e metas da Unidade. A partir da disponibilização das diretrizes corporativas juntamente com o cronograma de apresentação do planejamento no mês de agosto de cada ano, a URTO inicia as etapas de elaboração do processo de planejamento. O planejamento é coordenado pelo Gerente e pelos Coordenadores, com a participação das demais lideranças e gestores de processos de toda a Unidade, onde são definidas as atribuições, os prazos para levantamento de dados e as informações pertinentes a cada processo. As estratégias da URTO, vinculadas aos objetivos e estratégias da Sanepar, estão demonstradas na Tabela 2.a.1. Tabela 2.a.1 – Principais estratégias da URTO Perspectiva Objetivos corporativos Estratégias da Unidade Realizar investimentos que proporcionem resultados operacionais de acordo com os estudos de Buscar a sustentabilidade Sustentabiviabilidade dos projetos; Aprimorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e econômica-financeira e lidade inadimplências; Ampliação de sistemas com recursos não-onerosos ou de baixo custo. socioambiental Clientes Processos Pessoas Manter e ampliar o mercado; Promover a universalização o saneamento ambiental; Elevar a satisfação dos clientes; Fortalecer a imagem da empresa. Atuar de forma pró-ativa no relacionamento com entes públicos e privados, estabelecendo mecanismos de integração e prestação de informações; Ampliar a atuação da empresa por meio da obtenção de novos negócios no setor de saneamento; Ampliar os índices de atendimento com serviços de Saneamento Ambiental; Fortalecer o modelo de prestação regionalizada dos serviços; Investir na divulgação da marca e da qualidade dos produtos e serviços, fortalecendo a imagem da empresa. Investir no desenvolvimento institucional; Melhorar a eficiência dos processos; Buscar a excelência dos produtos e serviços; Assegurar a gestão ambiental. Gestionar a infraestrutura adequada para atender as demandas da empresa; Administrar por meio de gestão por resultados; Adotar estrutura organizacional apta para responder às mudanças de cenário e às necessidades das partes interessadas; Disponibilizar sistemas de informação com tecnologia atualizada; Promover as ações necessárias para assegurar a qualidade dos produtos e serviços; Buscar o atendimento das normas, especificações técnicas dos produtos e serviços e legislação; Desenvolver processos, técnicas e insumos, visando a excelência dos produtos e serviços; Identificar os aspectos ambientais significativos nas atividades e promover ações de redução e/ou eliminação. Aprimorar a gestão do conhecimento; Promover a satisfação das pessoas; Atuar com responsabilidade socioambiental. Promover o compartilhamento do conhecimento, valorizando e aproveitando as potencialidades das pessoas; Capacitar e desenvolver as pessoas nas competências necessárias ao crescimento da empresa; Investir na qualidade de vida dos empregados, proporcionando condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho; Proporcionar benefícios e programas visando a garantia do clima organizacional propício ao bem-estar, satisfação e motivação das pessoas; Implantar mecanismos de incentivo e reconhecimento as contribuições de seus empregados, estimulando a melhoria do desempenho organizacional; Promover a comunicação eficaz em todos os níveis da organização, incentivando o engajamento das pessoas no alcance dos objetivos estratégicos; Desencadear ações de educação socioambiental, internas e externos, estimulando a participação dos empregados e familiares. 7 PNQS 2013 Nível I – URTO – Estratégias e Planos A partir de 2009, com a expansão da rede corporativa e da utilização do sistema de planejamento SISWeb, foi readequado o método do processo de planejamento, permitindo a realização de planos de ação e desdobramentos dentro das próprias coordenações. Na Tabela 2.a.2 apresenta-se as etapas do planejamento. Tabela 2.a.2 – Etapas de formulação das estratégias de planejamento Etapas Análise de cenários Elaboração do planejamento estratégico Montagem do plano de gestão Descrição do processo Análise dos ambientes internos (Tabela 2.a.5 e externo Tabela 2.a.4); revisão dos princípios organizacionais (missão, visão e valores); necessidades das partes interessadas (cumprimento das diretrizes estratégicas); recursos humanos e de infraestrutura disponíveis; resultados de pesquisas de satisfação. Formulação das estratégias; orçamentos de resultados e investimentos; metas de curto, médio e longo prazo e planos de ação desdobrados. Análise e consistência de dados pela Diretoria, ajuste e inclusão nos Sistemas de Informações e Contábil. Desde 2004, os principais riscos que podem comprometer o desempenho ou imagem da empresa são analisados e considerados pelas Diretorias e, por meio das diretrizes estratégicas, são encaminhados para cada Unidade elaborar sua estratégia de atuação. Demais situações de riscos são verificadas nas reuniões de análise crítica de desempenho e avaliação dos cenários internos e externos, que são instrumentos utilizados para identificar e tratar os riscos, por ocasião do processo de planejamento anual. Exemplo disso são os diagnósticos operacionais realizados anualmente, com a participação dos Tabela 2.a.3 – Principais riscos identificados no planejamento Principais riscos Ações previstas durante o planejamento empregados no levantamento de necessidades Apoio aos municípios na realização de de melhorias na infraestrutura Perda de Mercado pela não diagnóstico do saneamento ambiental, operacional/administrativa, através do estudo a renovação de concessões considerando a situação atual e futura, para a vencidas. elaboração do PMSB (atendimento da Lei do índice de demanda x produção de cada sistema projetando a demanda para 30 anos, 11.445/2007). Ação em conjunto com o Instituto das Águas do evitando risco de comprometimento da imagem Paraná, Séc. Municipal de Saúde, IAP, Regional pela insuficiência de produção. Aumento de fontes da Saúde, Procon e Ministério Público para inibir Na Tabela 2.a.3 são apresentados os principais alternativas. perfuração de poços profundos. Implantação de hidrometração dos poços profundos e divulgação riscos que foram identificados no planejamento, da qualidade dos produtos da Sanepar. com as ações previstas para minimizar os Não atendimento de metas e Gestionar junto área de obras elaboração de impactos. compromissos de contratos de projetos e captação de recursos para atendimento O ambiente externo corporativo da Sanepar é concessão (falta de recursos das metas. amplamente analisado e discutido desde 2005 financeiros). Buscar junto a diretoria, recursos para ampliar a pela Diretoria, avaliando o setor de atuação, o Desabastecimento eventual capacidade de produção, reservação e melhorias desempenho econômico financeiro e os operacionais nos SAA. desafios a serem enfrentados para identificar as oportunidades e ameaças futuras. O resultado da análise do macroambiente corporativo possibilita traçar um paralelo com as realidades regionais e visualizar a análise do ambiente externo no mercado de atuação da URTO, identificando as ameaças e oportunidades. Para realizar a análise do macroambiente, foram consideradas as características do setor de saneamento, o mercado de atuação e as suas tendências, com maior destaque para as diretrizes nacionais do saneamento básico (Lei 11.445/2007), as políticas de investimentos para a universalização do saneamento, assim como, o impacto deste setor na qualidade de vida, saúde, educação, trabalho e meio ambiente. A Tabela 2.a.4 apresenta o resultado da análise do ambiente externo realizada para 2013 a 2015, com participação das lideranças formais da URTO. Tabela 2.a.4 – Análise do ambiente externo Perspectiva Oportunidades Cooperação técnica na elaboração do PMSB; Fornecimento de água Poder envasada; recebimento da Taxa de Coleta de Lixo na fatura da água; Concedente Bonificação de 50% para prédios públicos municipais. Ampliar o mercado de atuação (novo distrito – Palmital, São Sebastião, Economia e Dois Irmãos e Alto Alegre); Novos SES em Nova Aurora e Terra Roxa; mercado Ampliação do SES da URTO; Gestão da disposição final de resíduos sólidos urbanos. Meio Ambiente Repasse de recursos para o Fundo de Meio Ambiente – FMMA; Tecnologias Geração de energia através do gás metano. Programas de habitação do Governo Federal (Minha Casa, Minha Vida); Programa de habitação do Governo do Estado do Paraná (Morar bem Clientes Paraná); Manutenção de Grandes Clientes; Valorização da marca Sanepar. Ameaças Entrada de novas empresas ou municipalização do setor de saneamento; Não cumprimento de metas dos Contratos. Tendência de redução da taxa de ocupação dos imóveis; Perda de mercado pela não renovação dos Contratos de Concessão vencidos. Pagamento pelo uso da água. Altos custos para tecnologias limpas. Deficiência na fiscalização da perfuração de poços profundos. Ligações irregulares na rede coletora de esgoto. Dificuldade de captar recursos para pequenos Viabilizações de recursos, inclusive não-onerosos, para cumprir os municípios; Aumento da inflação/juros (custo do investimentos previstos nos Planos Municipais de Saneamento Básico. capital). Exigências da Agência Reguladora. Regulamentação Criação de Agência Reguladora. Bilateralidade do contrato de programa. Bilateralidade do contrato de programa. Financeiro 8 PNQS 2013 Nível I – URTO – Estratégias e Planos A análise do ambiente interno, realizado em nível corporativo como macro diagnóstico da organização, serve de parâmetro para as Unidades. No âmbito da URTO, desde 2004 a análise do ambiente interno é realizada anualmente identificando os pontos fortes e fracos, considerando as perspectivas e objetivos estabelecidos no mapa estratégico, bem como, processos e características específicas da região. A Unidade realiza a análise do ambiente interno com a participação de todos os lideres. A Tabela 2.a.5 apresenta o resultado desta análise realizada para 2013 a 2015. Tabela 2.a.5 – Análise do ambiente interno Perspectiva Pontos fortes Crescimento do faturamento devido a implantação e ampliação de sistemas de Financeira esgoto; Aumento da arrecadação, baixa inadimplência, controle de micromedição. Parceria com órgãos externos (prefeituras, órgãos reguladores, ministério público e Cliente e parceiros); Participação nos conselhos (Meio Ambiente, Comitê de bacia Poder hidrográfica, Conselho Municipal de Usuários de água e esgoto de Toledo); Concedente Reuniões socioambientais (bairros, escolas, universidade); Repasse para o FMMA; Programa EXPANSAR. Oportunidade de Melhoria Ações para minimizar o aumento da inadimplência. Ampliar a divulgação dos produtos e serviços, em nível corporativo (exploração mais contundente da marca Sanepar e identidade sanitarista). Levantamento de necessidades de Corpo funcional capacitado e experiente; Benefícios oferecidos pela empresa; Pessoas e capacitação e desenvolvimento Motivação pela busca da melhoria contínua; Comprometimento das pessoas com aprendizado exequíveis; falta de política de retenção os processos; Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração; Fale Francamente. de talentos. Sistemas de informações corporativos e da Unidade (SISWeb/SCI/ Melhoria na integração da estrutura nos SGO/SIE/Sapiens); processo contínuo de controle do Índice de inadimplência; sistemas de comunicação de dados; Processos Melhoria do ambiente operacional; Sistema de reuniões; Melhorias contínuas por Planejamento integrado com Unidades meio de aprendizado com aplicação do MEG®. parceiras. Após análise do ambiente externo e interno, a URTO avalia e define os objetivos estratégicos alinhados às diretrizes corporativas. O plano de gestão, composto pelas estratégias, orçamentos de resultados e investimentos em obras, melhorias e infraestrutura, metas de curto, médio e longo prazo e planos de ação desdobrados, é apresentado para a Gerencia Geral que realiza a análise, consistência e validação das informações. O controle da realização das etapas (Tabela 2.a.2) de planejamento é feito pela própria Unidade por meio do SISWeb e sistema de reuniões. O controle de avaliação das definições das estratégias e metas é realizado pela GPDO, por meio da verificação do cumprimento do ciclo de planejamento por todas as Unidades da DO. Através do estabelecimento das estratégias, a URTO busca realizar a sua missão e alcançar a visão de futuro, aproveitando os pontos fortes e corrigindo os pontos fracos do ambiente interno, minimizando as ameaças e valendo-se das oportunidades do ambiente geral. A partir de 2009, com apoio da USPOSO no estudo de viabilidades, a Unidade passou a apoiar a elaboração do PMSB por diversos Municípios, o que permite transformar os impactos da nova lei de saneamento básico de uma ameaça, em oportunidade. 2.b – Definição de indicadores, implementação das estratégias O PF/NEG/0031 define o conjunto de indicadores da Sanepar. O Sistema de Informação Sanepar - SIS, via rede de computadores, disponibiliza, desde 2004, esse conjunto de indicadores estratégicos que é alimentado com dados planejados e realizados de cada Unidade de Negócio, demonstrando o desempenho da gestão. A partir de 2010, como grande melhoria do processo, foi disponibilizado o SISWeb, via Intranet, que passou a ser o instrumento de registro do planejamento da Sanepar, desde o operacional até o estratégico, permitindo o acompanhamento e controle das metas e planos de ação definidos anualmente pela URTO, alinhados com os objetivos estratégicos da empresa, conforme Tabela 2.a.2., definidos a partir da correlação com os processos da Unidade e as necessidades das partes interessadas. As metas de curto e longo prazo são estabelecidas visando definir níveis de desempenho previstos para os indicadores estratégicos, a partir do resultado da análise do Diagnóstico Operacional de Água e Esgoto, histórico do desempenho, projeção de crescimento populacional, previsões do mercado, fatos relevantes, requisitos de partes interessadas, previsão de implantações de novas obras e ampliações, novas demandas do poder concedente, atendimento a compromissos dos PMSB´s e assunção de novos sistemas de água, considerando os recursos financeiros disponíveis, desafios impostos e infraestrutura instalada. Também são utilizadas informações dos referenciais comparativos, com o objetivo de identificar melhorias e inovações que possibilitem a otimização da eficácia nos processos e melhoria nos resultados (1.h e Tabela 1.h.1). Os requisitos das partes interessadas são considerados na definição de metas, de forma a atender os compromissos definidos em Contratos de Programa (Concessão), Planos Municipais de Saneamento, de regularidade e continuidade da prestação dos serviços e dos parâmetros máximos e mínimos exigidos por portarias, resoluções ou licenciamentos ambientais. Os desdobramentos dos planos de ação dos processos principais e de apoio são realizados pelas coordenações e suas equipes, a partir das metas e planos macro definidos pela gerência, prevendo os recursos financeiros necessários. O registro dos planos e o controle são realizados no SISWeb, e a análise e avaliação por meio do sistema de reuniões, conforme Tabela 1.c.1. Os principais indicadores estratégicos, metas e os requisitos das partes interessadas da URTO, além dos principais planos de ação, são apresentados na Tabela 2.b.1. Os recursos financiados são destinados para os maiores empreendimentos. A alocação de recursos e execução dos serviços são negociados e programados junto à Diretoria da Empresa, tais investimentos são gestionados pela USPOSO. Para assegurar o cumprimento de todas as etapas do planejamento e o alinhamento com as estratégias corporativas, a Gerência Geral Sudoeste - GGSO controla o cumprimento do ciclo de planejamento das unidades regionais. 9 PNQS 2013 Nível I – URTO – Estratégias e Planos Tabela 2.b.1 – Principais indicadores, metas e planos de ação Perspectivas Financeira 2013 Metas 2014 Margem do EBITDA (%) 46,60 48,17 Margem Líquida (%) 19,37 18,07 6,41 12,14 12,85 12,28 Margem das Pendências (%) 0,60 0,53 IARCE (%) 53,53 54,88 IARDA (%) 100 100 Indicadores Estratégicos Evasão de Receita II (%) Índice de Perdas de Fatur. (%) Clientes e Mercado Satisfação dos clientes (%) ICm 02 Reclamações totais (%) Produtividade de pessoal IPe 01 ICP (%) ICE (%) Processo Social e Ambiental Pessoas e Aprendizado 2015 Planos de ação Requisito Comercializar, executar e implantar ligações de água e 50,48 esgoto; Gestão sobre os custos da Unidade. Manter Diretriz gestão de redução de perdas, visando ganhos de Estratégica 18,71 eficiência operacional. Executar as atividades de corte em dia; Contato com as Diretriz 17,42 Prefeituras buscando manter pagamento das fatura até Estratégica o vencimento. Manter atualizado o cadastro comercial e realizar o Diretriz 11,25 conjunto de ações para a redução do volume Estratégica produzido. Diretriz Realização do Corte em dia, efetuar contato com as 0,49 Estratégica Prefeituras sempre que houver pendência. Executar obras de implantação e ampliação de rede 59,21 coletora de esgoto; Execução de expansar, buscando atender trechos esparsos. Contrato / PMSB Implantação de novos loteamentos com rede de distribuição de água e execução de SAR. Contrato / PMSB 100 75 75 75 1,04 1,00 0,98 906 944 996 99,80 99,80 99,80 90,50 90,50 Manter sistemática de comunicação quando das interrupções no SAA; Manter a qualidade da água dentro dos padrões; Cumprir os prazos e compromissos firmados com clientes e Poder Concedente. Melhorar o atendimento dos serviços prestados em termos de qualidade, pontualidade e quantidade. Empresa / Acionistas Empresa Empresa Empresa Clientes/ Sociedade / Poder Concedente Clientes/ Sociedade / Poder Concedente Satisfação Clientes / Empresa Satisfação Clientes / Empresa Suprir necessidades de contratação de pessoal; Diretriz Comercializar ligações de água e esgoto. Estratégica Empresa Eliminar não conformidades; Realizar treinamentos; Manter auditoria da qualidade – UMO. Manter critérios de recebimento de efluentes não domésticos; Eliminar não conformidades; Realizar 90,50 treinamentos; Retirada de Lodo; Manutenção e conservação, através do Contrato SME; Reforma e construção de Leitos de secagem. Eficácia no consumo de 0,88 0,88 0,88 energia Elétrica Água Eficácia no consumo de 0,060 0,065 0,065 energia Elétrica Esgoto IPL – Índice de Perda por 154,72 148,12 141,46 Lig./dia Parte Interessada Requisito Legal Clientes / Empresa Requisito Legal Clientes / Empresa Diretriz Gestão dos contratos de energia, considerando as alterações operacionais dos sistemas, reduzir os Estratégica desperdícios. Adequar equipamentos, motores, conjunto moto-bombas, controlar os fatores de Diretriz potência, instalar inversores de frequência. Estratégica Realizar o conjunto de ações planejadas para o VPL e Diretriz VML. Estratégica Empresa Empresa Sociedade / Empresa / Acionista Ampliar e construir leitos de secagem nas ETE´s; Diretriz Sociedade / Melhoria no sistema de descarga; Gestão efetiva do Estratégica Empresa SME. Manter controle efetivo nos cadastros; Fiscalizar o Sociedade atendimento aos requisitos para obtenção do benefício. Baixa Renda carente Aplicar Norma. IRL - Índice de Remoção de Lodo 1,49 1,49 1,50 Tarifa Social Á / E (%) 0 0 0 Índice de tratamento de esgoto (%) (ICm 07) 100 100 100 Manter o tratamento de 100% do esgoto coletado 90 90 90 Cumprir levantamento das necessidades registradas no Diretriz Empregados GRH – Gestão de Treinamentos. Estratégica / Empresa 0 0 0 Realizar inspeções de segurança para eliminar e/ou Segurança Empregados minimizar condições inseguras. Realizar do / Empresa periodicamente treinamentos de segurança. empregado 7,5 7,5 7,5 Empregado com 20h treinam. (%) Índice de acidente de trabalho (IPe 06) Índice de satisfação do empregado. (IPe 04) Realizar pesquisa para mensurar índice de satisfação; Efetuar análise da Pesquisa Fale Francamente e elaborar planos de ação visando melhorias. Diretriz Estratégica Satisfação Clientes / Sociedade Empregados / Empresa 10 PNQS 2013 Nível I – URTO – Estratégias e Planos 2.c – Comunicação das estratégias, metas e planos de ação para força de trabalho e partes interessadas Visando a contribuição da força de trabalho e partes interessadas no êxito dos resultados, anualmente após análise, avaliação e aprovação do plano de gestão pela diretoria, a URTO dissemina os objetivos, os indicadores operacionais e estratégicos, planos de ação, metas e outras informações, conforme Tabela 2.c.1. Tabela 2.c.1 – Forma de Comunicação com as Partes Interessadas Partes Forma de Comunicação Interessadas Poder Relatórios, ofícios, comunicações de empreendimentos ou em reuniões específicas, que ocorrem concedente / eventualmente, cujo controle é feito pelo registro no SIE. Para as demais partes interessadas, quando parceiros / pertinente, é realizada de acordo com as oportunidades de interação demonstradas na Tabela 1.d.1. fornecedores Alta direção / Realização do sistema de reuniões nos diversos níveis, de acordo com o mecanismo de tomada de empregados decisão, comunicação e implementação. Alta direção / Quadros murais instalados em diversos locais de trabalho e de circulação, com os resultados dos empregados / indicadores atualizados mensalmente; clientes Relatório de Gestão realizado pela Coordenação de Planejamento no início de cada ano, contendo os Alta direção princípios organizacionais, as diretrizes de gestão, indicadores, metas, planos de ação, custos e demandas. Empresa / Disponibilização do Sisweb – com indicadores estratégicos e operacionais com desdobramento dos planos Empregados de ação e metas de curto, médio e longo prazos. Relatório de Informações Estratégicas, emitido pela CPA, com informações tais como: Políticas da Alta direção / empresa, resultados dos indicadores dos sistemas e unidade, acompanhamento dos treinamentos empregados realizados e atas das reuniões gerenciais. Desde 2006 2009 2009 2010 2010 2013 O controle das práticas de comunicação é realizado por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) nos diversos níveis. 2.d – Monitoramento da implementação dos planos de ação Para assegurar a implementação das estratégias e manter o rumo, a URTO monitora, desde 2006, os planos de ação e os resultados para atender os indicadores estratégicos e operacionais, por meio das reuniões de análise de desempenho, realizadas nos diversos níveis (Tabela 1.c.1). Nestas reuniões são feitas avaliações para verificar se as metas estão sendo alcançadas, observando o cumprimento dos prazos de realização das ações planejadas. No caso de existir não conformidades é reavaliado o procedimento utilizado, levando em consideração as variáveis (externas e internas) e, definidas ações corretivas para o seu cumprimento, adequando os planos de ação, encaminhando para as áreas pertinentes para implementação. Os riscos potenciais de não cumprimento das metas identificados nas análises críticas mensais são registrados no SISWeb (Figura 2.d.1), identificando atrasos ou descompassos, realizando-se correções das ações. O SISWeb é o principal sistema de gestão para monitoramento mensal do alcance das metas e o atendimento dos prazos previstos dos planos de ação. Desde a implantação do sistema em 2006, é possível realizar a análise e avaliação dos resultados e dos planos de ação em todos os níveis (operacional e estratégico), com registro dos resultados das análises disponibilizado a toda rede em tempo real. A partir de 2012 a URTO passou a utilizar também a ATA para registro das reuniões de análise. O sistema SISWeb emite alerta automático ao Gerente e coordenadores quando o resultado previsto não é atendido, possibilitando a realização de análise crítica, registrando a justificativa do desvio, podendo gerar um novo plano de ação. Os planos de ação referentes aos indicadores considerados estratégicos pela Unidade são avaliados mensalmente pelos Coordenadores e analisado em reunião da Alta Direção, conforme Tabela 1.c.1. Figura 2.d.1 – Tela SISWeb Indicadores 11 PNQS 2013 Nível I – URTO – Clientes 3. CLIENTES 3.a – Segmentação do mercado e definição dos clientes alvo Na URTO, desde 2004, a segmentação do mercado está alinhada ao modelo de gestão, e utiliza os critérios estabelecidos corporativamente na IT/COM/0223, baseada no Decreto Estadual 3926/88. Os clientes estão segmentados em “Residencial” e “Não residencial” e são identificados por categorias de uso, sendo a ocupação do imóvel o critério principal para a segmentação, visando enquadrá-las na Tabela de tarifas conforme demonstrado na Tabela 3.a.1. O objetivo é agrupar os clientes alvo por similaridade, delimitando os nichos de atuação e possibilitando a utilização de instrumentos seletivos de relacionamento, permitindo o monitoramento da participação dos segmentos e, o relacionamento adequado com cada grupo. O atendimento e o tratamento são realizados de forma especial, com negociações individuais, praticando tarifas diferenciadas, como contrato de bonificações com poder concedente e demais formas que contribuem para assegurar a retenção dos clientes, conforme Tabela 3.a.2. Desde 2010, a URTO faz um acompanhamento específico aos clientes especiais (consumo acima de 100m³) em toda a Unidade, buscando avaliar mensalmente o consumo, verificando os desvios mais significativos, avaliando os motivos da ocorrência, para tomada de providências em busca da correção dos problemas. Tabela 3.a.1 – Parâmetros utilizados para segmentação ÁGUA Valor Tipo de até Critério para segmento Categorias tarifa 10m³ Normal 23,63 Imóveis com ligações para atividade exclusivamente residencial. 6,20 Residenciais unifamiliares e habitações coletivas, ocupadas por pessoas atendendo os Social Residencial critérios exigidos pela Tarifa Social. Pequeno 23,63 Ligação em imóveis residenciais acrescidos de um pequeno comércio com apenas um Comércio ponto de água. 42,47 Imóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver incluída na Normal classificação de comércio, estabelecida pelo IBGE. Comercial Micro e 23,63 Tarifa comercial diferenciada, desde que se atenda os parâmetros definidos para Micro pequeno e Pequeno Comércio. comércio Utilidade 42,47 Tarifa diferenciada das entidades e organizações/assistência social sem fins lucrativos, Assistencial Não Pública desconto de 50% acima da tarifa mínima. Resi42,47 Imóvel que utiliza a ligação na qual a atividade exercida estiver incluída na dencial Industrial Normal classificação de indústria, estabelecida pelo IBGE. 42,47 Imóveis cuja ligação é utilizada por Órgãos Federais, Estaduais ou Municipais, dos Normal Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Autarquia e Fundações, vinculados aos Poder Poderes Públicos. Público Bonificação 21,23 Tarifa diferenciada com bonificação de 50% para os municípios com contrato de de 50% concessão vigente. Tarifa Social 50% sobre o valor da água da tarifa social ESGOTO Demais Categorias 80% sobre o valor da água Desde 2004 2004 2004 2004 2005 2004 2004 2004 2005 2004 2004 A URTO utiliza essa segmentação nos relacionamentos, buscando satisfazer a expectativa de cada grupo, conforme descrito na Tabela 3.a.2. O controle é realizado por meio de atualização periódica do cadastro comercial e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (Tabela 1.f.1). Em caso de não conformidade é realizada a correção e atualização no SGC. Tabela 3.a.2 - Definição e tratamento clientes-alvo Clientes Característica Atendimento às necessidades Desde Poder Público Este grupo de clientes recebe o atendimento relacional da URTO e atendimento Estadual e Órgãos Estaduais e Federais 2004 formal corporativo por meio da URCE, com sede em Curitiba. Federal São realizadas visitas com intuito de buscar novos clientes ou resgatar, facilitando a Clientes que possuem fonte Potenciais negociação dos débitos e reativação das ligações. Implantação de medição da fonte 2004 alternativa alternativa. Média de consumo entre 0 e Normais Recebem atendimento padrão. 2004 100 m³/mês Entidades cadastradas na Entidades Secretaria Estadual da Família Com desconto de 50% para consumo excedente a 10 m³. 2004 Filantrópicas e Desenvolvimento Social Consumo de até 10 m³/mês ou Os clientes que atendem os critérios são cadastrados na Tarifa Social e recebem 2004 2,5 m³/mês por habitante descontos especiais na tarifa de água e de esgoto. Sociais Consumo até 10 m³, renda anual até R$ 360.000,00, com desconto de 44% da tarifa Micro e Pequeno Comércio 2005 comercial. Poder Público Prefeituras e Secretarias Praticada tarifa diferenciada com bonificação de 50% para os municípios com 2005 Municipal Municipais contrato de concessão vigente. Média de consumo superior a Especiais Realização de análise das faturas; planilha de acompanhamento de seu consumo. 2010 100 m³/mês 3.b - Identificação das necessidades e expectativas dos clientes As necessidades e expectativas dos clientes (Per.1.e) são identificadas e traduzidas em ações implementadas nos processos pertinentes, controladas pela Alta Direção e demais responsáveis pelos processos. As principais práticas de identificação das necessidades e expectativas dos clientes são: - Atendimento personalizado e telefônico através da linha direta 115 (Tabela 3.d.1); 12 PNQS 2013 Nível I – URTO – Clientes - Pesquisa de satisfação de clientes (Tabela 3.e.1) com segmentação em clientes residenciais e não residências a partir de 2009, com a participação dos clientes da concorrência a partir de 2011. A Pesquisa que até 2011 era realizada bienalmente passou a ser aplicada anualmente a partir de 2012; - Pesquisa de satisfação pós-venda, realizada desde 2012 semestralmente em sistemas com mais de 2.500 ligações, que identifica as necessidades e expectativas dos clientes alvo, e as apresenta a alta direção para encaminhamento de ações nas áreas pertinentes. Quando necessário é encaminhada resposta ao cliente. - Acompanhamento da qualidade do produto ou serviço prestado por meio do SQA (Tabela 5.a.2.), com base na legislação vigente, disponível na intranet desde 1998; - Disponibilizado desde 2004, relatório anual da qualidade da água por localidade na página da Sanepar na internet; - Participação em reuniões socioambientais nas comunidades e associação de bairros, onde são ouvidas e identificadas as principais reclamações e necessidades dos clientes desde 2009. Também são repassadas informações sobre tarifas, forma correta de interligação na rede coletora de esgoto e sensibilização quanto aos benefícios da rede coletora de esgoto; - Monitoramento e análise sistêmica dos parâmetros de consumo para clientes especiais desde 2010; - Contatos mantidos com Prefeitos, Câmara de Vereadores e Secretários Municipais, momento em que são coletadas as solicitações ou as necessidades da população; - Atendimentos itinerantes e participação em eventos realizados no âmbito da URTO, desde 2009, realizando atendimento em tempo real, cadastro das famílias em programas sociais e orientações sobre os benefícios dos produtos e serviços, como por exemplo, a participação no evento Paraná em Ação em Toledo e Palotina em 2012; - Dados de manifestações e sugestões de clientes recebidos por meio dos canais de acesso (Tabela 3.d.1); - Canais de relacionamento e comunicação mantidos com os órgãos da imprensa, que possibilitam ouvir e identificar reclamações, sugestões e necessidades da população com encaminhamento às áreas pertinentes para implantação e controle das ações potenciais e imediatas; - Análise da planilha de atendimento do SGC, para identificar e comparar as diversas reclamações ocorridas nos sistemas da URTO, tomando medidas para saná-las. - Implementado em 2012, o Programa EXPANSAR que, com base nos cadastros comercial e técnico, identifica áreas concentradas, abastecidas com água da SANEPAR, que possam se enquadrar nos critérios do programa de expansão de ligações de esgoto, conforme IT/OPE/1794, sem custos da ampliação de rede ao cliente. Os fatores que expressam as necessidades e expectativas dos clientes são diagnosticados, avaliados e tratados por meio de reuniões (Tabela 1.c.1), nas áreas pertinentes, principalmente na coordenação de clientes, atendendo aos objetivos estratégicos direcionados aos clientes, constantes na Figura 2.a.1. As necessidades e expectativas que demandam recursos humanos, financeiros ou materiais para serem implementadas, são apresentadas nas reuniões de planejamento, desde 2011, para programação e viabilização de recursos, sendo que as que transcendem a autonomia da URTO são encaminhadas à GGSO e posteriormente à Diretoria de Operações ou outras diretorias. Diversas foram as melhorias implementadas a partir do tratamento dessas necessidades, como: tarifa social desde 2004, tarifa para micro e pequeno comércio desde 2005, conta em Braille desde 2007, atendimento diferenciado para clientes especiais desde 2010, aviso de utilidade pública de interrupção programada para toda a comunidade envolvida desde 2004. A partir de 2013, o aviso de interrupção programada foi implementado com o envio de mensagem eletrônica e telefônica aos clientes não residenciais da área afetada, tais como: Poder Público, hospitais, creches, escolas e restaurantes. Como ação pró-ativa a Unidade realiza o treinamento “Excelência no atendimento” que capacita os empregados que realizam contato com o cliente aperfeiçoando sua qualificação quanto aos quesitos: responsabilidades em fornecer informações; esclarecer dúvidas; solucionar problemas; dispensar um tratamento que gere satisfação, segurança e tranquilidade ao cliente. Como consequência a linha de frente de atendimento fica capacitada para o atendimento ao cliente com objetividade, de forma a reduzir o tempo de espera, prestar informações fidedignas, informando sobre prazos, valores e demais condições de forma clara e exata, com postura negociadora, respeitando os limites de competência constantes das normas e regras de negócios da Sanepar. O processo de controle, acompanhamento, monitoramento e comunicação das necessidades e expectativas dos clientes são realizados por meio do sistema de reuniões da Unidade (Tabela 1.c.1). 3.c - Divulgação dos produtos e marca aos clientes e ao mercado A URTO, por meio da divulgação da marca, conforme descrito na Tabela 3.c.1, busca associar uma imagem positiva da organização entre seus clientes, visando fidelizar os atuais e atrair os potenciais, atribuindo valores de confiança e credibilidade nos seus produtos e serviços, de acordo com as políticas de comunicação da empresa. O manual de aplicação da Logomarca Sanepar define o sistema de identidade corporativa, que padroniza as formas de divulgação da marca por meio de apresentações em totens, identificação das unidades operacionais e administrativas, uniformes, veículos, entre outros, para que a organização mantenha uma imagem única e forte. As informações sobre os produtos e serviços são divulgadas continuamente por meio de home page www.sanepar.com.br (Figura 5.b.1.) mídia escrita e televisionada, cartazes e folhetos encontrados nos setores de atendimento ao público, na rede conveniada, outdoors Figura 3.c.1 – Virada Cultural 13 PNQS 2013 Nível I – URTO – Clientes instalados nas principais unidades da empresa, a partir de 2011 através do twitter e a partir de 2013 com o facebook. Em cumprimento ao Decreto 5440/2005 do Governo Federal, todos os clientes recebem mensalmente o resultado da qualidade da água distribuída, impresso nas faturas, além de um relatório anual sobre o Sistema de Abastecimento de Água e informações da qualidade do produto oferecido no período. Esse relatório é elaborado pela URTO, junto com a USAV e USCM e desde 2010 é disponibilizado anualmente na Internet e nas faturas de água, esgoto e serviços. A partir de 2012, também está fixado no quadro mural dos Atendimentos Personalizados nos sistemas da Unidade. Mensalmente, desde 2004, é encaminhado para todas as Secretarias de Saúde dos Municípios o relatório da qualidade da água produzida e distribuída, atendendo a Portaria 2914/2011 do MS. Este relatório informa os resultados de análise de todas as coletas realizadas nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. A Sanepar em 2010 alterou o layout da fatura, possibilitando informar a data da próxima leitura e, atendendo a Lei 12.007/2010, disponibiliza o histórico de quitação de débitos nos últimos 12 meses. Em comemoração ao seu cinquentenário, em 2013 a Sanepar está realizando divulgação especial de sua trajetória histórica, obras, inovações, produtos e serviços. Tabela 3.c.1 - Principais formas de divulgação da marca Formas divulgação Descrição Exposição em estande institucional, com recursos audiovisuais, distribuição de água envasada, Feiras e exposições maquetes de unidades operacionais, apresentação temática sobre proteção ambiental, ciclo da água, municipais e regionais forma de ligação correta de esgoto.O principal foco é a sensibilização quanto aos benefícios do uso consciente da água e destinação correta do esgoto. Copos personalizados Os copos de água envasada são fornecidos para eventos de cunho social e ambiental com critérios de de água envasada distribuição estabelecidos na IT/NEG/0124 Realização de reuniões socioambientais nos bairros beneficiados com tais obras para orientação dos Implantação, ampliação benefícios, com a participação da comunidade, do fornecedor contratado, engenheiros e fiscais da ou melhoria nas obras Sanepar responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização. Também são repassadas informações sobre de água ou esgoto. a forma correta de interligação, uso consciente de água, tarifas e política ambiental. Além de prestar esclarecimentos e ouvir sugestões. Participação integrada com os parceiros públicos em eventos como: Virada Cultural (Figura 3.c.1), Paraná em Ação, Dia do Desafio, divulgando a marca e seus produtos e serviços. Também participa em Eventos especiais vários conselhos municipais, o que contribui para o fortalecimento da imagem. Um exemplo disso é a participação da Sanepar como membro dos CMMA dos municípios para os quais é repassado o FMMA. Matérias na imprensa Atuação pró-ativa, com apoio da USCS para divulgação de matérias de interesse da comunidade. A identificação das Centrais de Relacionamento da Sanepar e dos pontos de arrecadação, seguindo as Instalações físicas orientações estabelecidas nos documentos formais da empresa. Os materiais de comunicação (folders e cartilhas) disponibilizados no atendimento ao público e Materiais de distribuídos pelos agentes comerciais de campo são aprovados e homologados pela USCS e USCM da comunicação Sanepar. Desde 2004 2004 2009 2009 2009 2009 2009 A avaliação e controle das formas de divulgação são realizados por meio do sistema de reuniões e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (Tabela 1.f.1). 3.d - Tratamento das reclamações e sugestões formais ou informais Visando eliminar falhas nos processos, produtos e serviços, a URTO trata as reclamações e sugestões dos clientes de forma a resolver definitivamente o problema pela identificação e eliminação das causas, buscando a melhoria constante dos processos, redução de custos e a satisfação dos clientes. Para antecipar o atendimento das necessidades dos clientes, a Unidade se referencia nas demandas levantadas em reuniões nos bairros e nos conselhos municipais (Tabela 4.c.1). Todas as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, referentes aos produtos e serviços, são captadas por meio dos canais de relacionamento (Tabela 3.d.1) e registradas no SGC para controle e acompanhamento até a solução final e resposta aos clientes. Quando da solicitação de serviços ou reclamação sobre os produtos, após registro no SGC, o AS (atendimento de serviço) é, em tempo real, gerado na área pertinente para o atendimento dentro do prazo estabelecido e informado ao cliente. Tabela 3.d.1 - Canais de relacionamento Público Canal de acesso Finalidade alvo Visita mensal nas Relacionamento Clientes e residências realizando Agentes Sociedad atendimento, orientação, Comerciais de e registro de reclamações, Campo solicitação de serviços. Relacionamento Receber reclamações Clientes e pessoal comerciais e sociedade e telefônico 115 operacionais. Ouvidoria Receber e Clientes e reclamações, sociedade Ouvidoria. monitorar via Fale conosco Clientes Receber/monitorar Sociedad solicitações, reclamações e e sugestões via Web. Atendimento virtual Clientes Receber reclamação solicitação de serviços e Meio de contato Pessoal Tratamento Retorno As informações e reclamações são encaminhadas a área comercial que Imediato ou posterior por 2006 formaliza, analisa e remete as áreas telefone ou in loco pertinentes Todas são analisadas e Quando necessário os encaminhadas para as áreas clientes recebem retorno. pertinentes com prazo estabelecido. Soluciona a situação, Internet Envia à área de clientes, que retorna ao cliente e Telefone e encaminha à área responsável e informa à ouvidoria no carta monitora até a solução. prazo máximo de 10 dias. Todas as solicitações são Contato direto com o Internet encaminhadas para às áreas cliente, por telefone ou in pertinentes. loco. Todas as solicitações são Contato direto com o Internet analisadas na área comercial e cliente, por telefone, eenviadas às áreas pertinentes. mail ou in loco. Pessoal Telefone Desde 2009 2009 2009 2009 14 PNQS 2013 Nível I – URTO – Clientes Tabela 3.d.1 - Canais de relacionamento (continuação) Público Canal de acesso Finalidade alvo Meio de contato Visitas Técnicas Sociedade Apresentar os processos do SAA e SES na prática Pessoal Rede conveniada Clientes Presta informações e recebe o pagamento de faturas Pessoal Audiência Publica Câmaras de Vereadores, Prefeituras e Comunidade Prestar esclarecimentos, tomar decisões conjuntas, ajustar e estabelecer procedimentos Atendimento através do distrito de controle SGC Clientes Pesquisa de satisfação pós venda Clientes e sociedade PROCON Clientes e sociedade Pessoal Tratamento Retorno Técnicos orientam por meio de palestras e visita aos sistemas Imediato. operacionais. Envia a solicitação ao setor de Imediato arrecadação e áreas de posterior. atendimento. Desde 2009 ou contato 2009 Imediato. Estratégico Dependendo do tipo de As situações recebem prioridade na 2010 demanda, atende tomada de decisões posteriormente. Contato com o cliente Os serviços cancelados ou para a verificação do executados diferentes do solicitado 2010 cancelamento ou são analisados. alteração do serviço. Mensurar a satisfação do Todas as solicitações são Contato direto com o cliente com o serviço Telefone analisadas na área comercial e cliente, por telefone ou 2012 prestado enviadas às áreas pertinentes. mala direta Receber e responder as Telefone / Envia à Sanepar, que encaminha à Retorna diretamente ao 2013 reclamações Formal área responsável para resposta. órgão Analisa o status dos serviços solicitados pelos clientes Telefone As práticas descritas na Tabela 3.d.1 são controladas, por indicadores, protocolos de atendimento na Ouvidoria, registros através de AS (atendimento de serviço) e avaliadas por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1), visando identificar se a situação foi atendida com eficácia e rapidez. Para tratamento das reclamações informais, a Unidade mantém treinada a sua equipe de empregados, para a correta orientação aos clientes quanto a utilização dos canais de acesso (Tabela 3.d.1), para a solução dos seus problemas. Em 2012, ocorreu a instalação de um posto da Ouvidoria para a cidade de Cascavel, que atende a abrangência da GGSO, com a finalidade de agilizar o atendimento aos clientes. 3.e - Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente e promoção de melhorias A satisfação dos clientes com relação aos serviços prestados é aferida através da pesquisa de satisfação corporativa e pesquisa de satisfação pós venda. Desde 2001 a Pesquisa Corporativa coordenada pela USCS e USCM/Coordenação de Marketing, era aplicada bienalmente. A partir de 2011, a pesquisa passou a ser aplicada anualmente e utiliza a metodologia das pesquisas quantitativas voltadas à avaliação da expectativa do cliente em relação aos serviços executados, com base em amostragem probabilística e aplicação de questionários estruturados e específicos para cada segmento. A pesquisa tem caráter corporativo, porém os resultados podem ser tratados por Unidade. A amostragem era determinada considerando-se o índice de erro de 7% e nível de segurança de 95%. A escala adotada para avaliação variava de 1 a 5 pontos, o que significa dizer que o cliente considera que o serviço está desde “muito pior que o esperado” até “muito melhor do que o esperado”. A partir de 2009, a pesquisa, passou a ser realizada por meio de entrevistas telefônicas aplicadas pela USAT, a clientes qualificados de forma que o questionário capture a avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como, daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender as informações que estão sendo solicitadas. A partir de 2011, a pesquisa passou a ser aplicada anualmente e realizada por empresa especializada em opinião pública. A amostragem é estratificada segundo o sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica, segmentação em residencial e não residencial e os resultados passaram a ser representados em porcentagem. O trabalho de levantamento de dados foi feito por meio de entrevistas pessoais em 82 municípios do Estado do Paraná, sendo checadas simultaneamente à sua realização em 19,91% das entrevistas. Como melhoria desta prática foram incrementadas em 2011 perguntas relacionadas a percepção e satisfação dos clientes com relação a preocupação da Sanepar com o meio ambiente, a comparação dos serviços prestados pela Sanepar em relação aos serviços prestados pela Copel, avaliação do site da Sanepar, envolvimento da empresa com a comunidade, entre outros. Visando aferir a satisfação dos clientes dos concorrentes, em 2011 a pesquisa foi extensiva aos municípios não atendidos pela Sanepar com entrevistas a 450 clientes em 20 municípios. A partir de 2012, a URTO implantou a Pesquisa de Satisfação Pós venda em municípios com mais de 2500 ligações, com o objetivo de buscar a manutenção da satisfação dos clientes. A aplicação da pesquisa é de responsabilidade da Coordenação de Clientes da URTO, a qual é realizada semestralmente utilizando o formulário IA/COM/0408. Tabela 3.e.1 – Pesquisa de Satisfação Corporativa 2012 N. de entrevistados Abrangência Grau de confiança Margem de erro Clientes residenciais 2.110 clientes 82 municípios 95% 2% Clientes não residenciais 407 empresas 82 municípios 95% 5% 15 PNQS 2013 Nível I – URTO – Sociedade 4. SOCIEDADE 4.a - Tratamento dos impactos sociais e ambientais negativos de produtos, processos e instalações O conjunto de práticas implantadas e aprimoradas pela URTO tem como meta o cumprimento das diretrizes de Responsabilidade Ambiental e Social, inseridas no Mapa Estratégico, expressas nos objetivos “Assegurar a Gestão Ambiental” e “Atuar com responsabilidade socioambiental”, que visa contribuir para o desenvolvimento sustentável. A URTO tem estabelecido critérios para identificar, avaliar, classificar e tratar os aspectos e impactos ambientais, relacionados aos produtos, serviços, processos e instalações. O levantamento e a identificação dos aspectos e impactos ambientais são efetuados por meio da metodologia da Planilha de Identificação de Aspectos, Classificação e avaliação de Impactos Ambientais - PAI, nas diversas etapas dos processos produtivo e administrativo, considerando-se a probabilidade de ocorrência, o grau de severidade, as demandas da sociedade, os riscos e a legislação ambiental, onde cada impacto identificado é valorado. Criada em 1999 para atender a NBR ISO 14001 em Foz do Iguaçu, a planilha PAI foi introduzida na URTO em 2010. Para o tratamento dos aspectos considerados significativos são elaborados planos de ação mitigatórios, com acompanhamento e controle, avaliados no sistema de reuniões (Tabela 1.c.1). A planilha PAI é revisada no início de cada ano, pelos responsáveis dos processos, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. Os Planos de Ação são definidos e implementados em cada coordenação para tratamento dos aspectos em seus processos. A Tabela 4.a.1 apresenta a forma de tratamento de alguns aspectos considerados significativos. Tabela 4.a.1 - Aspectos significativos e tratamento Características Emissão de gases Especificação Liberação de gases para atmosfera Descarte de resíduos sólidos Local ETE’s ETA ‘s, ETE´s, EEE, administrativos e de manutenção. Resíduos sólidos Insumos gasosos Produto água tratada Retirada de lodo (material orgânico) Vazamento gás cloro Perdas de água no sistema de produção ETE’s e EEE’s ETA’s Sistema produtor Perdas de água no sistema de distribuição Redes e reservatórios Insumos líquidos Infiltração de água de chuva Efluentes líquidos Lançamento de efluente de esgoto acima do VMP RCE´s e interceptores ETE's Rio do Toledo, Sanga Panambi, Sanga Pitanga - Toledo; Rio Guaçu Novo Sarandi; Rio Iguaçuzinho Cafelândia; Rio Pacheco e Arroio Sta Cruz - Vera Cruz do Oeste; Rio Sta. Fé - Palotina; Rio Baiano - Assis Chat. Impactos socioambientais Impactos sociais, ambientais e financeiros pertinentes à obras e novas unidades operacionais Energia elétrica Utilização de energia elétrica Unidades operacionais novas Unidades Operacionais Tratamento Instalação de queimadores de gás Projeto de implantação de Estação de Tratamento de Lodo - ETL Toledo e Assis Chat. Previsão 2017. Construção de leitos de secagem Implantação do PASE de Cloro Operação controlada para ter valores percentuais aceitáveis para cada processo de tratamento. Realização geofonamentos; Monitoramento de pressão; Pesquisa de vazamento mínimo noturno. Vistorias Técnicas Operacionais - VTO Realização de análises operacional Realização das vistorias Técnicas Operacionais, nas ligações novas de esgoto. Controle dos requisitos do contrato de demanda. Análise critica mensal das unidades operacionais A URTO, visando a neutralização, redução e compensação das emissões, trata os impactos ambientais causados pelos seus processos e instalações, de forma preventiva. Exemplo disso é a redução do odor por meio de um conjunto de ações implantadas, tais como instalação de queimadores de biogás nas ETE's de Toledo e Guaíra; cortina verde nas ETE´s de Assis Chateaubriand, Guaíra e Cafelândia; Tampas de Vedação e aplicação de Peróxido em ETE´s de Toledo, conforme melhorias implantadas através de benchmarking Tabela 1.g.2. O Programa Use o Bom Senso, de caráter corporativo, retomado em 2012, visa apoiar a efetivação da Missão da URTO e das Políticas da Qualidade e Ambiental, constituindo-se de uma ferramenta fundamental na busca do comprometimento de todos os colaboradores para o desenvolvimento de práticas preconizadas nos conceitos de três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R (Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social. Este programa visa disseminar novos conceitos de comportamento, buscando o comprometimento individual e coletivo para novos hábitos e atitudes capazes de tornar mais agradável o ambiente de trabalho, garantindo maior qualidade e produtividade nas atividades e serviços, além de preservar o meio ambiente. Visando manter a filosofia do programa e melhorar continuamente o ambiente de trabalho, em 2012 foi criado na URTO, o Comitê da Qualidade, com representantes de todas as áreas. As ações realizadas em conjunto visam priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos as partes interessadas, em consequência das instalações, processos e produtos. Essas ações têm o objetivo de reduzir, minimizar ou eliminar os impactos sociais e ambientais identificados. A Tabela 4.a.2 apresenta os possíveis impactos e as ações socioambientais realizadas. 16 PNQS 2013 Nível I – URTO – Sociedade Tabela 4.a.2 – Impactos, ações e tratamento socioambientais relevantes Atividade Impacto Ações / Tratamento Tratamento de A Risco de vazamento de gás cloro Treinamento e capacitação da força de trabalho e água S e produtos químicos. reunião da CIPA. Risco de extravasamento de Coleta e A esgoto por problemas Manutenção preventiva/limpeza, Vistoria Técnica Tratamento de S operacionais, acidentes ou Operacional e melhorias na RCE . esgoto depredações. Execução de obras de impacto Comunicação prévia por meio de audiências públicas, Ampliação/ A na sociedade com interferência reuniões comunitárias, formação de grupo gestor de implantação de S na flora, comércio, sistema viário obras com apresentação de projetos SAA ou SES e vizinhanças. (USPOSO/URTO) Desabastecimento de água Comunicação verbal ou escrita à imprensa; motivado por falta de energia S orientações ao sistema de atendimento ao público. A elétrica, acidentes ambientais, Abastecimento partir de 2012 no site da Sanepar (URTO/USCS). problemas operacionais. de água S Comunicação a USCS para divulgação junto aos Lavagem dos reservatórios A meios de comunicação 48 horas antes do evento. Implantação de contrato de Serviços de Conservação A Contaminação por e limpeza das Estações de Tratamento de Esgoto Operação SES microrganismos patogênicos. Utilização obrigatória de EPI e EPC; uso de álcool S iodado. Instalação de SAA nas comunidades rurais cujos Desabastecimento de água municípios a URTO possui concessão e não há Saneamento S tratada nas pequenas viabilidade econômica para operação pela companhia. Rural comunidades A Sanepar disponibiliza assistência técnica e a comunidade realiza a operação do sistema Palestras e apresentação das Realização de encontros programados nas instalações, produtos e serviços. Educação dependências da URTO pela DMA. Realização de S Ações em conjunto com os Ambiental palestras, visitas monitoradas, exposições de assuntos órgãos públicos em eventos referentes aos processos e serviços da Sanepar. culturais. Programação de obras de água e Realização de reuniões com a comunidade e outras Divulgação de A esgoto que buscam a melhoria partes interessadas e também a imprensa, obras S social e ambiental da correspondências informando as melhorias comunidade. programadas nos bairros. Infiltrações de água de chuva em Realizada Vistoria Técnica Operacional e/ou Ambiental caixas de gordura, interligações VTO e VTA A nas redes, imóveis e ligações para verificar a condição irregulares de água de chuva na das ligações existentes. rede de esgoto. Plantio de mudas de árvores no entorno das ETEs e Cortina verde A Propagação de odor oriundo das manutenção das mudas plantadas, Guaíra, Assis nas ETE`s S ETEs para a comunidade vizinha. Chat. e Cafelândia (URTO/DMA). Controle de Exalação de odores, poluição Implantadas ações operacionais (Instalação de A odor visual para a comunidade vizinha queimadores, tampas de vedação e dosagem do S em ETE’s das ETE´s. Peróxido de Hidrogênio). Legenda: A – Ambiental S – Social Público alvo Desde Empregados 2004 Empregados e Comunidade 2010 IAP, Prefeituras, 2010 MP, comunidade. Comunidade, Clientes alvo, Imprensa. 2004 Cliente 2013 Sociedade 2010 Empregados 2004 Comunidade Rural 2004 Escolas, Sociedade 2009 Comunidade beneficiada 2009 Sociedade/ Clientes 2011 Comunidade vizinha 2004 e 2012 Comunidade vizinha 2013 O controle da identificação dos impactos ambientais é realizado por meio da análise anual da Planilha PAI. 4.b - Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis às questões sociais e ambientais A Assessoria Jurídica que atua junto a DMA desde 2003, com profissionais especialistas em direito ambiental e crimes ambientais, responde continuamente a questionamentos internos e externos que se desdobram nas esferas cíveis, administrativas e criminais. Esta sistematização da defesa dos interesses da empresa permite uma análise detalhada das questões socioambientais e identifica os requisitos legais, regulamentares e contratuais no âmbito de sua competência para orientar as diversas Unidades de acordo com a especificidade de seus processos. As Unidades USGA e USHI, também subordinadas à DMA, são encarregadas de definir e disseminar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantêm interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, Instituto das Águas do Paraná e Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os requisitos analisados e definidos são disseminados por meio de circulares, de novas diretrizes para todas as Unidades, visando à aplicação na elaboração dos projetos, contratação e execução de obras e nos processos administrativos e operacionais. As questões socioambientais nas contratações de serviços estão regulamentadas no caderno de documentos que acompanham os processos de licitação, com requisitos a serem cumpridos pela contratada. No âmbito da URTO, os requisitos legais ou situações recorrentes que envolvem a sociedade são identificados por meio da análise da legislação pertinente realizada sistematicamente pela DMA, conforme IT/AMB/0060, e pelos contatos que a URTO mantém com as comunidades e o Poder Concedente em audiências públicas, e tratados de forma a prevenir eventuais sanções, por meio de implementação de ações e procedimentos que possibilitem o cumprimento dos compromissos estabelecidos. As pendências e eventuais sanções motivas pelo Ministério Público ou Órgão Ambiental são conduzidas e tratadas diretamente pela gerencia sendo que os processos são acompanhados pelo profissional da USJU e representante da DMA para subsidiar as respostas e defesas quando necessário. O tratamento das pendências ou sanções ocorrem por meio de firmação de Termo de Compromisso ou Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, com negociação de ações e metas a serem cumpridas. 17 PNQS 2013 Nível I – URTO – Sociedade Em 2013, como melhoria na prática de análise dos requisitos legais e regulamentares cita-se a implantação dos procedimentos IT/AMB/0123 - Procedimentos para Gestão de Termos de Compromisso e Termos de Ajustamento de Conduta e IT/AMB/0124 Gestão de Autos de Infração Ambiental. As legislações que regem os processos de água e esgoto, conforme Per. 07, são atendidas na integra, visto que a Sanepar estabelece limites internos de padrão mais rigorosos do que a legislação exige. O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelos principais padrões de trabalho (Tabela 1.f.1). A Sanepar busca regularizar ambientalmente todos os seus processos. Em 2012, deu-se início a elaboração de Diagnóstico das Estações de Tratamento de Esgoto para mapear as possíveis não conformidades existentes nos processos de coleta e tratamento do esgoto, com o desenvolvimento de Plano de ação para correção, prevenção e avaliação de alternativas de solução que atenda a legislação. Para garantir o cumprimento e superar os requisitos estabelecidos, são realizados treinamentos específicos para o desempenho da atividade, objetivando assegurar que o processo seja desenvolvido atendendo as normas estabelecidas. No caso da legislação trabalhista a Sanepar, na condição de Sociedade de Economia Mista do Estado do Paraná, e com base no parágrafo 1º. do artigo 173 da Constituição Federal de 1988, está sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às exigências trabalhistas e tributárias. Neste sentido, os seus empregados, embora prestem concurso público para serem admitidos com base no artigo 37, I e II da Constituição Federal, são contratados e regidos pelo sistema celetista. A Sanepar cumpre rigorosamente as disposições contidas na CLT, bem como as pactuadas através de ACT´s firmados com os Sindicatos que representam as categorias de empregados que compõem o quadro funcional. 4.c – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária Com o objetivo de atender a Política Ambiental da Sanepar e promover ações com vistas ao desenvolvimento sustentável, a Sanepar criou em 2003 a DMA. A partir de 2011, com a reestruturação da DMA, a URTO é atendida por dois representantes da DMA/USEA, desenvolvendo ações ambientais e dando continuidade ao trabalho em nível global para toda a empresa, ou na forma de convênio ou cooperação regional firmada junto as Unidades. As ações de promoção de sustentabilidade, respondendo a Política Ambiental Corporativa e ao objetivo estratégico de “Assegurar a gestão ambiental” são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho desde 2010, sendo que a seleção destas ações está fundamentada na Planilha PAI (Critério 4.a) e nas necessidades dos clientes (Critério 3.b) e das demais partes interessadas (Tabela 1.d.1). Em 2012, algumas ações já implementadas obtiveram melhorias com a ampliação dos municípios atendidos pelo FMMA, ampliação da cultura da reciclagem de resíduos gerados pela empresa disseminada em todos os sistemas da Unidade e plantio de mudas na Captação de Água no Rio Toledo. As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região estão demonstradas na Tabela 4.c.1. Para conscientização e comprometimento dos empregados, em 2012 foi criado o Comitê da Qualidade, que sistematizou o desenvolvimento de ações de conscientização, avaliação e controle, visando a aplicação do programa Use o Bom Senso e a disseminação das práticas de reciclagem em todas as áreas e localidades da Unidade. Os membros que compõem o Comitê oportunizam a participação das pessoas com vistas a um maior comprometimento de todos. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificados por meio de ações de interação apresentadas na Tabela 1.d.1, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na Tabela 4.c.1. Figura 4.c.1 – Destinação de lâmpadas 4.c.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Programa / Parceiros Principais ações atividades Município Coleta dos resíduos sólidos recicláveis no âmbito da empresa, destinado CMMA a Usina de Separação de materiais recicláveis do Município de Toledo. Reaproveitamento de papel usado para reuso como rascunho e Lixo Útil Empregados confecção de blocos de anotações; Demais Coleta dos resíduos sólidos recicláveis no âmbito da Unidade, com localidades orientação para destinação adequada nas localidades Destinação de Destinação correta de lâmpadas fluorescentes no âmbito da Unidade URTO Lâmpadas Regional (Figura 4.c.1) Coleta e destinação de agasalhos e cobertores e em Campanhas Campanha do Empregados Institucional para destinação e reaproveitamentos por famílias carentes, Agasalho minimizando impactos sociais e ambientais. FMMA Poder Concedente CMMA Municípios Legenda: P- Promotora Público alvo Desde Sociedade P 2004 Empresa Sociedade P 2004 Sociedade P 2012 Sociedade P 2004 Sociedade P 2004 P 2005 A 2005 Destinação mensal de 0,8% ou 1,0% da receita da Sanepar / URTO aos Municípios de Toledo, Assis Chateaubriand, Nova Aurora, Formosa do Oeste e Palotina, Terra Roxa e Diamante do Oeste, para aplicação em Municípios projetos que visam a recuperação ou preservação do meio ambiente. Foram repassados de 2005 a 2012 o valor de R$ 1.738.765,57. Participação de empregados da Sanepar nos CMMAs para apoiar o desenvolvimento de projetos voltados a proteção ambiental com os Sociedade recursos repassados pela Sanepar ao Fundo Municipal do Meio Ambiente. A – Apoiadora 18 PNQS 2013 Nível I – URTO – Sociedade 4.c.1 Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Programas Parceiros Principais ações Público Desde Programa Se Ligue na Rede DMA USPOSO URTO Vig.Sanitária Promoção de reuniões de sensibilização, antecedendo obras de implantação de SES, objetivando esclarecer sobre a forma correta de Sociedade utilização da rede coletora de esgoto, a importância deste para o meio ambiente e saúde pública e Vistoria Técnica Ambiental – VTA. P 2009 Eficiência energética USEMSO GPDO Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica em todas as unidades operacionais, controle mensal das faturas, identificando os desperdícios e adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do Sociedade custo por meio do SGF/SCI de Energia Elétrica, de aplicação corporativa. P 2009 Laudo para URTO/Toledo Habite-se Prefeitura Realizada através visitas nos imóveis novos (em fase de construção) e em reformas, que solicitam para Prefeitura a liberação do Habite-se. Sociedade P 2011 Reciclagem de materiais Recuperação e reaproveitamento de tubos e conexões com condições de Empresa reutilização na manutenção Sociedade P 2011 URTO e terceira Banner Bag Empregados voluntários Reaproveitamento de banners produzidos pela URTO e por alguns fornecedores para confecção de bolsas multiuso destinadas como brindes nas feiras e eventos da Sanepar. (Figura 4.c.2) Empregado Sociedade P 2012 Reutilização de tubetes da bobina do MCP Empregados voluntários Utilização dos tubetes da bobina das faturas de água na confecção de bonecos pelo Grupo de Voluntariado da Unidade, que são entregues no Hospital Bom Jesus, em Toledo. Sociedade A 2013 Vistoria Técnica Operacional URTO Realizar vistoria Técnica Operacional nas redes, imóveis e ligações antigas para verificar a condição das ligações existentes. Sociedade A 2013 Legenda: P- Promotora A – Apoiadora O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta com a participação efetiva da força de trabalho. Os empregados que participam de ações socioambientais e de eventos de educação ambiental e institucional, são capacitados antes de transmitir as informações ao público participante do evento. 4.d – Seleção e desenvolvimento de projetos sociais para o desenvolvimento regional e nacional Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade socioambiental”, o direcionamento de esforços para os projetos sociais é realizado de acordo com procedimentos sistematizados, programados pela estrutura corporativa ou promovidos pela ação dos colaboradores da URTO. Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme as demandas já previstas para épocas específicas, como campanhas do agasalho e auxílio às entidades. Também ocorre o direcionamento de esforços de voluntários no envolvimento em grupos de Conselhos e Comitês externos, representando a Sanepar para desenvolver programas de interesse da sociedade. As Secretarias da Ação Social das Figura 4.c.2 – Banner Bag Prefeituras Municipais e Provopar, que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população carente, são as principais fontes de identificação das necessidades. A URTO mantém contato com esses órgãos, estratificando as necessidades dos segmentos carentes da comunidade, selecionando e adequando os diversos programas de ações sociais desenvolvidos corporativa ou localmente. Outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa e contatos voluntários mantidos por empregados com as comunidades carentes. As necessidades das comunidades vizinhas das instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados no setor, que mantêm relacionamento de respeito e de parceria, facilitando a solução de problemas comuns. Em 2013, foi formado o Grupo de Voluntariado da URTO, com objetivo de sistematizar a prática de ações já existentes, em benefício da comunidade de abrangência no âmbito da Regional. Todas as ações voluntárias, de origem corporativa ou local, são incentivadas pela empresa, com liberação das pessoas da jornada de trabalho e estrutura de suporte quando a situação requer. Os principais projetos sociais que a URTO desenvolve ou apoia estão na Tabela 4.d.1. 19 PNQS 2013 Nível I – URTO – Sociedade Tabela 4.d.1– Principais projetos sociais na URTO Projeto/Atividade Objetivo Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos, e arrecadação de recursos para Campanha do agasalho aquisição de cobertores e agasalhos entre os colaboradores, para doação às entidades de Ação Social de cada município. (Figura 4.d.1) Kit de Natal para zeladoras Doação anual voluntária de valores doados pelos empregados para aquisição de cesta de Natal e Jardineiros para as Zeladoras e Jardineiros de Toledo Ação com orientação institucional para arrecadação de donativos (brinquedos, roupas, alimentos ou valores) para repasse à comunidade. Até 2009 era realizada a Rifa Solidária, com Campanha de Natal o objetivo de arrecadar valores para a Campanha Natal sem Fome. A partir de 2010 adotou-se as cartinhas da Campanha Papai Noel dos Correios. O Programa Aprendiz, instituído pelo Governo do Estado do Paraná e gestionado pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, tem por objetivo oferecer oportunidade de Programa Aprendiz profissionalização através da contratação de adolescentes entre 14 e 18 anos, atendendo a Lei Estadual 15.200/06, na condição de Aprendizes, promovendo inclusão social de jovens. Participação em Campanhas de Vacinação, sendo disponibilizados veículos e empregados para Campanha Vacinação transporte da equipe Técnica nos diversos municípios de abrangência da 20ª Regional de Saúde. Auxílio ao Hospital do Doação voluntária anual de empregados para auxílio financeiro aos hospitais (Curitiba, Londrina Câncer e Cascavel), descontado em folha de pagamento. Na realização das Olimpíadas da Sanepar (fase regional e estadual), são arrecadados alimentos e entregues ao município que está sendo realizado este evento. Olimpíadas da Sanepar Em 2012 (XVII Edição) na fase regional, realizada em Pato Branco, foram arrecadadas 6,5 toneladas e repassados ao Provopar de Pato Branco e na fase estadual, foram arrecadados 22,1 toneladas de alimentos e doados as pessoas carentes residentes no litoral. Em parceria com a Agência do Trabalhador e Prefeituras, a URTO oferece um curso de Treinamento para capacitação em instalações hidráulicas e serviços de encanador. A Sanepar divulga o curso e as Encanadores inscrições são realizadas na Agência do Trabalhador. Desenvolvimento de estágio supervisionado aplicáveis as áreas, por estudantes (empregados) Estágio Supervisionado dos cursos técnicos em meio ambiente, edificações e química. Municípios do Litoral Paranaense em situação de emergência, devido às fortes chuvas, a Campanhas URTO, fez doação de 6.240 copos de água envasada; Região Serrana Rio de Janeiro em Emergenciais situação de emergência, devido aos deslizamentos por chuvas, os empregados da URTO fizeram doação de materiais de limpeza, higiene e água envasada. Oportunizar espaço e utilizar as várias competências de todos os empregados interessados em Grupo de Voluntariado trabalhar voluntariamente. Ano/Freq. ** 2004 Anual P 2006 Anual P 2004 Anual P A 2006 A 2006 Eventual 2007 Anual A P 2009 Anual P 2009 Eventual P 2011 A 2011 Eventual 2013 P A P A **Legenda: P- promotora A – apoiadora O controle da seleção e desenvolvimento dos projetos sociais é realizado por meio do sistema de reuniões (Ver Tabela 1.c.1). Figura 4.d.1 – Campanha do Agasalho (Edições 2011 – 2012 e 2013) 20 PNQS 2013 Nível I – URTO – Informações e Conhecimento 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 5.a – Identificação das necessidades e definição dos sistemas de informação Na URTO, desde 2004, as informações estão estruturadas em corporativas e locais, visando atender às orientações da Dimensão Estratégica, o planejamento da Unidade e as necessidades de informações identificadas. Essa estruturação possibilita a melhoria contínua nos principais processos, a agilidade na tomada de decisões, o desenvolvimento e o engajamento dos empregados na busca de resultados. As informações locais são gestionadas pela URTO e possuem a finalidade de auxílio diário dos processos de produção, operação, manutenção, comercialização, planejamento e administração. A identificação das informações na URTO ocorre através do Sistema de Reuniões (Tabela 1.c.1), visitas aos sistemas, auditorias de gestão e nas rotinas diárias, objetivando a otimização na realização de todas as atividades e na tomada de decisão pelos gestores. Os principais sistemas de informações locais, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos na Tabela 5.a.1. Tabela 5.a.1– Sistema de informações Iocais Sistema/ Desde Diagnóstico Operacional 2004 Disponibi lização Objetivo Descrever a situação operacional dos sistemas (SAA, SES), Em meio diagnosticando as necessidades e subsidiando a tomada de decisão de eletrônico ações de curto, médio e longo prazo que são incluídas no Planejamento estratégico para captação de recursos e execução de obras. Processo Área Gestora Atualização Produção Operação GDO Anual Agenda da Unidade 2005 E-mail Informar os empregados a agenda de eventos, treinamentos e reuniões envolvendo a Unidade. Todos os Processos Planejamento Diária SNS - impresso 2008 Pasta Disponibilizar em meio físico as cópias controladas das Normas Internas da Sanepar conforme necessidade do processo. Todos os Processos Gestor da área Eventual SCI 2008 Em Rede Registrar dados operacionais, tratamento e produto químico, controle de energia elétrica, controle dos parâmetros de produção e qualidade da água em todos os sistemas. Produção Operação Industrial Diária Gráfico de Indicadores 2009 Impresso Disponibilizar os resultados dos indicadores estratégicos em forma de gráfico nos murais em todos os sistemas com empregado lotado. Todos os Processos Planejamento Mensal Murais 2009 Mural Murais instalados nos principais locais de fluxo da força de trabalho em que são disponibilizados, resultado dos principais indicadores, informações diversas da empresa e das unidades. Todos os Processos URTO Mensal e eventual Relatório de Acomp. do Planejamento 2009 Impresso Disponibilizado ao Gerente e Coordenadores os resultados dos indicadores estratégicos, operacionais e orçamentos de resultados, detalhado por coordenação e sistemas. Essas informações são utilizadas em reuniões (Tabela 1.c.1). Todos os processos Planejamento Mensal Planilha PAI 2010 Impresso Disponibilizar informações sobre os aspectos ambientais e planos de ação mitigatórios, conforme Critério 4.a. Produção Operação Industrial Anual Procedimentos financeiros e Contratação direta - 2011 Impresso Repasse de instruções contidas em resoluções e procedimentos financeiros a fim de capacitação de todos empregados envolvidos nos processos administrativos. Todos os processos Planejamento Conforme. Necessidade Informação Interna 2011 Impresso Disponibilizar informações, instruções e diretrizes sobre Normas e procedimentos. Todos os processos Planejamento eventual Informativo “URTO em Destaque” 2012 Impresso Disponibilizar a toda força de trabalho informações e resultados estratégicos da unidade, como principais indicadores, valores da unidade e Programa Use o Bom Senso. Todos os processos Planejamento Trimestral Relatório de Informações Estratégicas 2013 Impresso Disponibilizar aos sistemas informações como: Políticas da empresa, resultados dos indicadores dos sistemas e unidade, acompanhamento dos treinamentos realizados e atas das reuniões gerenciais. Todos os processos Planejamento Mensal Desde 1988, as informações corporativas são identificadas pelas áreas gestoras dos sistemas informatizados, e após discussão e análise da real necessidade das informações e da forma de tratamento, coleta, seleção, formatação e disponibilização desses dados com todas as Unidades da Sanepar são definidos os sistemas de informações corporativas. Esses sistemas corporativos são desenvolvidos pela USTI - Unidade de Serviços de Tecnologia da Informação. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções, atas de REDIR e outros, com o objetivo de orientar os processos da Unidade. O sistema de informações eletrônicas corporativas, coordenado pela área de Informática, está em constante atualização e melhoria visando a disponibilização dos dados com maior segurança, agilidade e facilidade, considerando as sugestões e demandas dos usuários. Os principais sistemas de informações corporativas, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos na Tabela 5.a.2. 21 PNQS 2013 Nível I – URTO – Informações e Conhecimento Tabela 5.a.2– Sistema de informações Corporativas Sistema Disponibi Objetivo Desde lização Diálogo Jornal Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, 1977 qualidade, meio ambiente, cultura, social e outras. Sistema para consulta da liberação de vagas para contratação; cadastramento e GRH On line consulta de orientações, advertências e suspensões; emissão de relatórios de 1987 treinamento, cursos realizados e curriculum do empregado. Correio Segue o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de mensagens, listas de Eletrônico E-mails unidades, endereços e avisos, facilitando a comunicação entre os empregados. 1998 Pode ser acessado de fora da empresa. Sistema normativo que controla todos os padrões de trabalho documentados da Intranet Sanepar. Permite proposição e alteração de documentos, os quais são SNS 1998 controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Recebe os dados das análises de água e esgoto das Unidades, executa a SQA On line consistência dos dados e apresenta o resultado do ICP e do ICE, além de 1998 disponibilizar os laudos e relatórios das amostras. Sistema que efetua fiscalização qualitativa, por amostragem dos serviços oriundos CEF Planilhas do SGC, realizados no dia, com emissão automática e aleatória de protocolos e 2002 endereços. A fiscalização permite avaliar a qualidade dos serviços prestados pelo fornecedor (PF/OPE/0117). BIS / BIP Intranet Banco de Ideias Sanepar, conforme descrito na Tabela 5.d.1 2004 SAM Permite a gestão e controle de materiais da unidade e entre os postos avançados 2004 Intranet regionais e a sede da Unidade de Serviços de Materiais em Curitiba. BIS On Line 2004 Intranet SCT 2004 On line SIS 2004 On line SFI 2004 On line SGC On line 2004 F@tor RH Web 2005 SGO 2005 Intranet Intranet Portal da DO 2006 Intranet SAPIENS Intranet 2007 SISWeb 2007 Intranet TDS 2008 Intranet SGF 2009 GRH 2011 SaneRH 2012 SCD 2013 On Line Intranet Intranet On line Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à empresa, a qualidade, meio ambiente, cultura, social e outras. Sistema de informações contábeis possibilita a verificação do orçamento de resultado e do sistema detalhado de custos, comparando-os com as metas. Permite visualizar dados de outras Unidades, possibilitando benchmarking e também o lançamento e recebimento de notas de serviços internos. Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, nos aspectos econômicos, recursos humanos, comerciais e indicadores. Neste sistema, são lançados os dados e consulta dos resultados dos indicadores do planejamento estratégico. Responsável pelo registro, processamento e automação do tratamento das informações financeiras das Unidades. Proporciona informações para auxiliar a execução dos processos nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos. Possibilita acesso a todos os dados cadastrados dos Clientes, solicitação e gerenciamento de controle (prazo e qualidade) e execução de serviços, manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de apoio e módulo com tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público. Possibilita consulta de informações comerciais, gerenciamento dos processos de cobrança, faturamento, arrecadação, controle e análise de faturas, implantação de ligações de água/esgoto. SGC-F faz a gestão de cadastro e micromedição. Alimentação e consulta de dados relativos a recursos humanos, férias, atestados médicos, frequência, escalas, consulta de treinamentos entre outros; Com acesso diferenciado por perfil (gerencial / RH descentralizado / empregados) Vinculado ao SGC e permite a gestão das VTAs das ligações de esgoto novas e antigas, desde a liberação até a comercialização, cadastro e acompanhamento das obras novas. É um canal virtual, permanente, que possibilita o desenvolvimento através do acesso, da troca e do compartilhamento de informações. Estão disponibilizados manuais, relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, tais como: desenvolvimento operacional, processo de água e esgoto, automação e desenvolvimento do capital intelectual da DO. Permite o acompanhamento e consulta de dados dos processos de Cadastro, Produção, Distribuição, Comercial e Manutenção. Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento estratégico, acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultados das análises e dos desvios. Permite consulta sobre planos de ação e resultados de toda Sanepar. Sistema que controla informações estratégicas sobre concessões, PMSB e possibilita alimentar com informações das visitas ao poder concedente. Possibilita o acompanhamento do trâmite dos documentos na abrangência da Sanepar. Sistema para recálculo das faturas de energia elétrica com informações obtidas pelas concessionárias de Energia Elétrica, que auxilia no acompanhamento do desempenho da eficiência dos sistemas, oportunizando consulta e uma consequente ação de melhoria. Sistema de registro de necessidades de treinamentos que permite a consulta e emissão de relatório de horas/ treinamento planejadas. Novo sistema que substituíra o F@tor-RH Web. Está em processo de transição de dados, já utilizado pelos empregados para acompanhamento da frequência. Formalizar os processos de contratação direta realizadas na unidade, possibilitando o acesso direto do Tribunal de Contas do Paraná. Processo Todos os Processos Recursos Humanos Área Gestora USCS USRH Atuali zação Mensal Diária Todos os Processos USTI Diária Todos os Processos APE Diária Produção USAV Diária Operação URTO GPDO Diária Todos os Processos Adm. Operação Produção Todos os Processos DMA / URTO Diária USMA Mensal USCS Diária USCT Mensal APE Mensal Financeiro Planejamento USFI Diária Comercial Operação USCM Diária Financeiro Planejamento Planejamento Recursos Humanos Comercial Operação Ambiental USRH Diária USCM Diária Todos os Processos GPDO Diária Operação Produção GPDO USTI Diária Gerencial Planejamento APE Mensal Todos os processos USTI Tempo real Produção GPDO Mensal Recursos Humanos Recursos Humanos Administrativo USRH USRH USAQ Diária Diária Diária 22 PNQS 2013 Nível I – URTO – Informações e Conhecimento O uso rotineiro desses sistemas eletrônicos promove a melhoria contínua na organização e disponibilização dos dados, de forma a permitir uma melhor gestão do negócio como um todo, pois há uma centralização, fluidez e confiabilidade dos dados, que influenciam na tomada de decisão com coerência Desde 2012, o sistema de informações da URTO está em constante melhoria através do aprendizado com o Sistema de Reunião (Figura 1.g.1) através do planejamento participativo, quando o empregado dos sistemas de abrangência da Unidade expõem as necessidades operacionais e de infraestrutura do seu local de trabalho em reuniões descentralizadas prévias ao planejamento estratégico. O controle e a comunicação sobre a identificação das necessidades de informações são realizados por meio da pesquisa de satisfação interna e sistema de reuniões (Tabela 1.c.1). 5.b – Infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos A disponibilização das informações eletrônicas necessárias aos usuários é realizada pela rede corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as unidades e funcionando 24 horas por dia. A adequação da infraestrutura para atendimento as necessidades de acesso às informações disponibilizadas segue o PF/INF/0001, que estabelece critérios de utilização dos recursos tecnológicos, cuja responsabilidade é da USTI. Os processos de aquisição, de transferência, de atualização tecnológica, de manutenção, de substituição e de locação de equipamentos de informática são padronizados pelo PF/INF/0009 que estabelece critérios corporativos e padroniza procedimentos. A USTI mantém em constante atualização a infraestrutura de equipamentos, rede de comunicação e softwares, proporcionando bases on-line em sistemas de menor porte, em localidades estratégicas que permitem acesso a rede da Sanepar em tempo real, atendendo ao objetivo estratégico da empresa “Investir no desenvolvimento Institucional”. A IT/INF/0039 define padrões e normalização para solicitação de expansão/acesso a rede corporativa (até 2011 para localidades com mais de 2500 ligações de água e partir de 2012 passou a ser para localidades com mais de 1500 ligações); de soluções de conexão à rede corporativa em eventos externos; de acesso à rede corporativa por prestadores de serviços. Essa necessidade é solicitada formalmente pelo gerente da Unidade para a USTI que executa um estudo de viabilidade técnica e financeira para o atendimento da solicitação. Até 2009, a URTO possuía 8 locais com acesso a rede corporativa (Toledo, Assis Chateaubriand, Guaíra, Palotina, Terra Roxa, Cafelândia, Nova Aurora e Jesuítas). Em 2010, como refinamento no processo, houve a implantação do sistema on-line em Vera Cruz do Oeste e, em 2013, o aumento de mais 3 sistemas com acesso a rede corporativa (Formosa do Oeste, Nova Santa Rosa e Ouro Verde do Oeste). As informações a comunidade também estão disponibilizadas no site da Sanepar na internet www.sanepar.com.br (Figura 5.b.1) Nele as informações estão agrupadas pelo tipo de público, clientes, investidores, prefeituras e fornecedores, possibilitando um acesso fácil e rápido as informações e serviços. O site também apresenta conteúdos sobre o perfil da empresa, sustentabilidade, educação, notícias (vídeos e áudios), informações sobre concurso público e estágios. Traz também o Portal de Transparência, onde estão disponíveis as informações sobre a Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, conforme determinam a Lei Estadual n.º 16.595/2010 (Lei da Transparência), a Lei Federal n.º 12.527/2011 (Acesso à Informação) e o Decreto n.º 4531/2012. A rede interna da organização (Intranet) disponibiliza aos empregados informações referentes a recursos humanos, segurança do trabalho, relação com investidores e resoluções. Na URTO o acesso ao sistema informatizado é colocado a disposição para todos os níveis da força de trabalho, sendo as necessidades individuais de informações, tais como abertura de correio eletrônico (e-mail), internet ou acesso a qualquer sistema de Figura 5.b.1 – Home page da Sanepar informação, demonstrada na Tabela 5.a.2. São encaminhadas pelos coordenadores ao gerente que após a análise de coerência com a atividade, solicita a abertura de chave para a USTI, via intranet. No âmbito da URTO existem 78 computadores para a força de trabalho, com acesso ao sistema de informação liberado para 100% das pessoas com atividades de suporte administrativo. Para os fornecedores de serviços comerciais (supressão e religação) e de manutenção (redes e ramais), também é disponibilizado o sistema SGC, visando agilizar os serviços por parte destes, com emissão de AS’s diretamente no seu posto de serviço. A Unidade possui Agentes Arrecadadores, como farmácias, supermercados e livrarias, localizados em pontos estratégicos das cidades, facilitando ao cliente o pagamento das faturas, evitando assim o deslocamento a grandes distâncias de suas residências e fornecendo opções de horários. O trâmite das informações e o repasse do valor arrecadado para Sanepar, é realizado de forma informatizada através do programa SRA. A USTI monitora os usuários internos quanto ao uso da rede e softwares disponibilizados. Verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, oferecendo de maneira pró-ativa o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. Além dos sistemas informatizados, editais e documentos físicos, a Unidade utiliza as práticas de interação citadas na Tabela 1.d.1, para informar as partes interessadas. Atendendo ao objetivo estratégico de promover a satisfação das pessoas, a Sanepar avalia, dentro da Pesquisa Fale Francamente, desde 2001, o nível de satisfação da força de trabalho com os serviços de informações, com questões específicas quanto aos meios de comunicação disponibilizados pela empresa e fluidez das informações entre áreas. (Critério 6.e). A partir de 2011, a satisfação do cliente externo em relação ao sistema de informações, é avaliada através de Pesquisa de Satisfação, realizada a nível corporativo (Critério 3.e). O controle da disponibilização das informações aos usuários é realizado por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e resultados das pesquisas. 23 PNQS 2013 Nível I – URTO – Informações e Conhecimento 5.c – Garantia da segurança das informações A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na Tabela 5.c.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas. Desde 2012, quando da inserção da chave de acesso ao microcomputador é aberta tela com termo de confidencialidade onde o usuário se compromete a tratar as informações da empresa de maneira confidencial. Tabela 5.c.1 – Segurança das informações Requisitos Rede corporativa Rede local As informações são atualizadas, diariamente, pelos colaboradores com chave de acesso para alimentação com dados, de Atualização acordo com a necessidade de cada sistema. Apenas os administradores, lotados na USTI, realizam intervenções de melhorias nos softwares. O acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada empregado Confidengarantida, por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha forte, seguindo práticas de segurança vigentes no cialidade ambiente corporativo, com nível de acesso específico aprovado pelo Gerente. A USTI fornece a pedido do Gerente relatórios de utilização de cada equipamento da sua Unidade para monitorar uso de aplicativos e outras ferramentas. Os principais sistemas locais são alimentados por profissionais e Os sistemas corporativos permitem o rastreamento do técnicos especializados, utilizando padrões definidos nos usuário que cadastrou a informação, por meio de senhas documentos normativos. de acesso, sendo parametrizados para garantir a segurança. A USTI realiza backup (IT/INF/0006, A segurança das informações prioritárias de cada usuário é Integridade IT/INF/0007 e IT/INF/0008), mantém antivírus, sistemas garantida por meio de backup (PF/INF/0014) realizado firewall, que garantem a proteção da rede de mensalmente. computadores, dos sistemas, dos dados e das As informações estratégicas estão protegidas no servidor informações contra invasões e acessos não autorizados. corporativo “Paranapanema”, com acesso limitado. A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio do Disponibisistema on line. Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o lidade envio de informações através de meio físico (relatórios, planilhas, manuais, pastas e outros). Além de consulta, via telefone, no sistema informatizado mais próximo, considerando a estrutura da Unidade. O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI. As informações específicas, cabe à URTO realizar o controle conforme os principais padrões de trabalho (Tabela 1.f.1). 5.d – Compartilhamento e retenção do conhecimento da organização A disponibilização de instrumentos corporativos de compartilhamento e retenção visa atender o objetivo estratégico de aprimoramento da gestão do conhecimento e consequente satisfação das pessoas e melhoria dos processos. O compartilhamento e retenção do conhecimento, parte do desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, participação em seminários e congressos, confecção e registro no SNS de manuais e procedimentos, através dos instrumentos descritos na Tabela 5.d.1. Tabela 5.d.1 – Compartilhamento e retenção do conhecimento Instrumento Descrição Desde É uma ferramenta da qualidade disponibilizada na Intranet, que permite reter e compartilhar ideias, inovações e melhorias de processos. A URTO utiliza essa ferramenta desde 2004, permitindo que qualquer empregado da força Banco de 1998 de trabalho possa registrar a sua ideia ou sugestão, que é encaminhada ao Gerente e, após a sua viabilização é Ideias alterada divulgada e compartilhada pelos demais empregados. Em 2013 o programa foi revisado e implementado com Sanepar – melhorias, passando a fazer parte do SQS – Sistema Qualidade Sanepar e a denominar-se Banco de Ideias e em 2013 BIS / BIP práticas – BIP (PF/NEG/0009). Instrumento de registro e compartilhamento dos procedimentos documentados que definem a padronização das 1998 SNS atividades desenvolvidas em todos os processos da empresa, desenvolvidos pelos próprios empregados, revisados por especialistas de processos e aprovados por níveis gerenciais. Disponível para consulta a todos os empregados. Esse projeto visa a formação de empregados que poderão atuar como gestores da Qualidade nas Unidades, Escola visando desenvolver, implantar, coordenar e manter Programas de Gestão pela Qualidade na Unidade. Realizada 1999 Sanepar da em parceria com uma instituição de ensino superior, é coordenado pela DMA-Qualidade e desenvolve o curso Qualidade "Capacitação de Facilitadores para Qualidade", composto por 24 módulos, com carga horária de 340 horas. A URTO possui 6 gestores formados e em 2013 possui um empregado cursando a Escola da Qualidade. A empresa disponibiliza um conjunto de benefícios (Tabela 6.e.2), os quais são referência no mercado de trabalho, 2004 Benefícios promovendo a atração e retenção do corpo funcional. “Excelência da Manutenção”, “Qualidade da Água – Excelência Humana” e “Tratando o Esgoto – Ambiente Legal”, Treinamento capacitação destinada aos empregados da operação e manutenção da Sanepar, ministrados por instrutores 2008 Operação / internos, indicados pelas Unidades. A URTO possui empregados que participam desses projetos como instrutores, Manutenção ministrando treinamentos para empregados da Sanepar, inclusive colaborando com conhecimentos técnicos na elaboração dos vários módulos (Excelência da Manutenção). 2002 Um empregado que atua como auditor da ISO 14000, proporcionando a troca de conhecimento entre Unidades Auditores Internos 2007 Um empregado que atua como auditor do MASP-P Banco de Programa que visa aproveitar o capital intelectual interno para multiplicação do saber. A URTO possui 8 2011 Talentos empregados cadastrados. A GGSO vem promovendo encontros e reuniões descentralizadas por coordenações e gerências das unidades de Encontros 2011 sua abrangência, possibilitando compartilhamento e retenção do conhecimento, padronização de procedimentos, entre UR´s processos, integração das áreas e controle das informações. Programa que visa a retenção de conhecimentos geradores de diferenciais para a organização que contempla 2012 PCCR promoção profissional e salarial dos empregados (Critério 6.b). O programa estabelece normas e critérios que possibilite aos empregados aposentados ou não, solicitar seu desligamento do quadro de empregados da Sanepar, garantindo a qualidade e a continuidade dos serviços 2012 PDVTC prestados. O compartilhamento e retenção do conhecimento se dá através do repasse da técnica, metodologia de trabalho e experiência adquirida ao longo da carreira. Comitê da 2012 Promoção de ações voltadas a cultura da excelência em âmbito da Unidade. Qualidade O controle da prática de compartilhamento e retenção do conhecimento entre as pessoas e processos da unidade é realizado através dos principais padrões de trabalho (Tabela 1.f.1), avaliação de treinamentos e do sistema de Reuniões (Tabela 1.c.1). 24 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas 6. PESSOAS 6.a – Definição e implementação da organização do trabalho Desde 2004, a estrutura organizacional formal de cargos é definida pela Diretoria da empresa e validada pelo CAD. Em 2011, foi implementado o cargo de Gerente Geral na Diretoria de Operações e em 2012, houve alteração de cargos. A USRH faz o gerenciamento e controle do PCCR – Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, definindo as políticas e procedimentos de administração funcional e salarial, a estrutura técnica, perfis de carreira profissional, habilidades desejadas e descrição das Tabela 6.a.1 – Organização do Quadro de Pessoal Permanente da Sanepar atribuições de cada cargo. O PCCR é Carreira Cargos Exigência definido para atender as demandas Profissionais de Nível Superior Profissional Formação de nível Superior organizacionais, conforme demonstra Técnico Profissional de Nível Técnico Formação de Nível Médio Técnico a Tabela 6.a.1. Médio Profissional A restrita segmentação de cargos Técnico Nível Médio Formação de Nível Médio possibilita fácil mobilidade do quadro Operacional de pessoal em diversas atividades e setores, sem, com isso, caracterizar desvio de função, o que incentiva a prática da multifuncionalidade e do trabalho em equipe, colaborando para o alto desempenho e a busca de inovações (Tabela Per. 08). A organização do trabalho na URTO está estruturada nos processos principais e de apoio (Tabela Per. 05). As Coordenações e suas áreas organizam-se em equipes, com atividades ou escalas sistematizadas, de acordo com os padrões de trabalho definidos no SNS. A Tabela 6.a.2 demonstra o grau de autonomia dos diversos níveis e funções, dentro da organização. A URTO insere práticas sistematizadas implementando ações de melhoria para a Tabela 6.a.2 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho excelência da gestão. Para suprir a Melhorar Função Propor Aprovar Definir Gerir dificuldade da distância entre os sistemas e a x x x x x Gerentes e Coordenadores sede da gerência, visando a cooperação e a x x x x Profissionais comunicação eficaz, são definidos x x x Gestores e Técnicos responsáveis pelo suporte administrativo aos Administrativos, Comerciais e x x Operacionais sistemas menores para recebimento e x x Estagiários e aprendizes repasse de informações, subsidiando as atividades administrativas e de apoio. Para estimular a cooperação e a comunicação eficaz, desde 2004, a URTO incentiva o trabalho em equipe com representantes dos sistemas nos principais grupos de trabalho da Unidade, conforme Tabela Per.18. O controle e verificação da eficácia do trabalho implementado são realizados por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e dos padrões de trabalho (Tabela 1.f.1). 6.b – Reconhecimento e incentivos para estimular o alcance das metas O estímulo ao alcance de metas, por meio da remuneração, teve início com a implantação do instrumento “Sistema de Gestão por Competências” que, desde 2006, por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”. O Sistema tem como objetivo o incentivo a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, reconhecendo os empregados que apresentavam bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançaram índices mínimos nos resultados da avaliação foram estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo do programa, pudessem ser melhor avaliados. Em 2011, com a ajuda de uma empresa de consultoria, participação direta da diretoria da Sanepar e consultores internos, ocorreu uma reavaliação e alteração do Sistema de Gestão por Competências, passando a ser denominado Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Sanepar – PCCR. Este plano, implantado em 2012, faz parte de um modelo de gestão por competência e resultados, que visa incentivar e proporcionar o crescimento pessoal, profissional e financeiro dos empregados, com base em critérios transparentes de desempenho. A avaliação está baseada nas dimensões institucional, setorial e individual, que possuem um peso específico, conforme Tabela 6.b.1. Tabela 6.b.1 – Dimensões da avaliação de desempenho Institucional Setorial Empregados 20% 30% Gerentes 20% 30% Diretores 60% Diretor Presidente 60% Grupo avaliado 50% 40% Média do desempenho das Unidades de sua Diretoria 40% Média do desempenho de todas as Diretorias Individual Competências: Entrega – 60%; Comportamentais – 40% Competências: Entrega – 60%; Comportamentais – 40%; Gerenciais – 50% Não se aplica Não se aplica As duas primeiras dimensões são representadas por indicadores institucionais e setoriais, respectivamente, e a dimensão individual por meio da avaliação das competências, segmentadas em três grupos: entrega, comportamentais e gerenciais (Tabela 6.b.2). 25 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas Tabela 6.b.2 - Dimensão Individual – Competências a serem avaliadas Natureza Competência Conceito Capacidade de se adaptar às diversas situações que sua atividade requer e estar sempre pronto Multifuncionalidade para aprender/ assumir novas atividades. Orientação para Capacidade de direcionar-se, ter foco para os resultados de suas atividades/ trabalho, tendo em vista resultados fatores relacionados a tempo, economia e eficácia. Entrega Produtividade Relação entre volume de trabalho executado em determinado espaço de tempo. Capacidade de executar atividades, prestar serviços de forma organizada, clara, consistente e Qualidade objetiva, atingindo objetivos preestabelecidos e de cumprir as demandas de trabalho dentro dos prazos previamente estabelecidos. Atendimento a normas Capacidade de cumprir normas e diretrizes da empresa e frequência. internas Capacidade de buscar novos conhecimentos na execução das demandas diárias, compartilhar Gestão do conhecimento conhecimentos com os demais empregados da empresa e documentar o conhecimento que possui e situações específicas e diferenciadas. Comporta mentais Gestão e melhoria de Capacidade de identificar possibilidades de melhorias nos processos/atividades e produtos com os processos quais atua, buscando melhores resultados. Relacionamento Capacidade de relacionar-se e/ou conviver e/ou interagir com os outros, ser cortês, comunicar-se, interpessoal e trabalho em dar e receber feedback e ter postura colaborativa. equipe Articulação/ Comunicação Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna e interna e externa externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, Liderança estabelecendo um clima motivador, a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Gerenciais Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, buscando um Negociação e solução de equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de estabelecer diálogo entre conflitos partes em conflito. Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e analisando a Tomada de decisão oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. Outra forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR. Desde 1999, os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores pré-determinados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do montante destinado ao PPR são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente. O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado, desde 2009, comunicando a formulação do planejamento anual. O planejamento é coordenado pelo Gerente e pelos Coordenadores, com a participação das demais lideranças e gestores de processos de toda a Unidade. São definidas as projeções e planos de ação considerando as necessidades de melhorias, levantadas a partir do diagnóstico realizado nos sistemas pelos coordenadores em conjunto com os empregados locais e reuniões descentralizadas. Os líderes da Unidade atuam de forma direta em todas as atividades, permitindo o estabelecimento de compromissos mútuos. Sabendo que o reconhecimento promove a mobilização das pessoas por meio da motivação, a liderança da URTO tem implementado diversas práticas, das quais as principais são apresentadas na Tabela 6.b.3 que, além de estimular o alcance de resultados, também incentiva a cooperação, a comunicação e o compartilhamento de conhecimentos, ideias e habilidades. Tabela 6.b.3 - Formas de reconhecimento e incentivo ao compartilhamento Prática Descrição Confraternização entre os empregados da URTO e parceiros, com o objetivo de incentivar a integração entre estes e familiares, junto a AESTO e AESAC. (Figura 6.b.1) Reconhecimento Homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25, 30 e 35 anos de serviços por tempo de com entrega de bottons, como forma de reconhecimento e agradecimento, pelo serviço comprometimento com a empresa, durante esses anos. Aposentadoria por Homenagens com entrega de placas aos ex-empregados, por ocasião da tempo de serviço aposentadoria, como forma de reconhecimento pelos serviços prestados. Eventos de Promoção em parceria com a Associação de Empregados, de eventos de confraternização confraternização entre os empregados e familiares, encerramento do exercício e anual comemoração ao Natal. A URTO reconhece o empenho da sua equipe ou empregado por algum feito Reconhecimento extraordinário, por meio de elogios através de e-mails e pessoalmente emitidos pela pelo desempenho Alta Direção. Eventualmente, são realizadas confraternizações por cumprimento de metas e término de tarefas importantes. A URTO realiza homenagem aos estagiários no término do período de estágio, com a Homenagem aos entrega de placas e brindes como forma de reconhecimento pelos serviços estagiários prestados. Reuniões eventuais Reunião seguida de jantar promovido eventualmente, com lideranças, para a com a Alta Direção avaliação de resultados e divulgação de informações. Reconhecimento Individual Grupo Compar tilhado x Dia do Trabalhador x x x x x x x x x x x 26 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas Outro aspecto importante é a possibilidade de movimentação interna dos empregados, que visam oportunizar novos conhecimentos e crescimento profissional. Nesse sentido, a URTO recebe, analisa e orienta as manifestações espontâneas dos empregados desde 2011, visando o atendimento de sua necessidade particular ou profissional em relação à mudança de atividade ou de local de trabalho. Exemplo disso é que, em 2012 foram movimentados 25 empregados e entre os meses de janeiro a junho de 2013, foram movimentados 16 empregados entre as coordenações e cidades, com o cuidado de que tais permutas não causem prejuízos no desempenho dos resultados operacionais e comerciais da Unidade. Figura 6.b.1 – Festa do Trabalhador 6.c – Identificação das Necessidades de Capacitação e Desenvolvimento Desde 2009 a URTO identifica as necessidades de capacitação e desenvolvimento, com o objetivo de garantir o êxito das estratégias e a melhoria do desempenho individual. Por ocasião da avaliação realizada pelo Sistema de Gestão para Resultados, são também levantadas as necessidades de treinamentos. Os líderes da Unidade atuam de forma direta em todas as atividades, permitindo o estabelecimento de compromissos mútuos. A forma como a URTO identifica as necessidades de capacitação e desenvolvimento das pessoas estão demonstradas na Tabela 6.c.1. Tabela 6.c.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de identificação Necessidades de treinamento Observação na rotina diária Todos os empregados e resultados são observados em suas rotinas de trabalho, pelo coordenador, facilitando a identificação de deficiências e necessidades de treinamentos. Durante a fase de avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado pelo seu superior, quando são identificadas deficiências de desempenho que podem ser corrigidas com programas de capacitação e desenvolvimento, é elaborado o Plano de Melhoria Individual. Na necessidade de mudanças de processos, novos equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que exijam a capacitação das pessoas. Colaboradores recém admitidos são capacitados e desenvolvidos para a nova atividade, em sua grande maioria, por treinamento em serviço e Sistema Normativo. Situações de risco que exijam domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, tais como treinamentos de combate a incêndio, vazamento de gás cloro e direção defensiva. Sempre que há alteração de procedimentos quanto ao método e/ou utilização de novas tecnologias, são levantadas necessidades de treinamento das pessoas que estão envolvidas nos processos. Como exemplo pode-se citar: Alteração da Resolução para Contratações diretas foram treinados os empregados dos sistemas que atuam na atividade; Com a substituição de Microcomputador Portátil – MCP, todos os Agentes Comerciais de Campo foram treinados; Com a implantação do AS Eletrônico, a Unidade participou com quatro representantes Visitas técnicas às Unidades de referência possibilita a identificação de necessidades de treinamento para a implementação de novas práticas e procedimentos. (ver Tabela 1.g.2) Consulta aos empregados através de mala direta com aplicação de pesquisa de interesse de treinamentos para o auto desenvolvimento e desempenho profissional. PCCR Estratégias da organização Iniciantes na função Atualização de conhecimentos Nova metodologia ou tecnologia Benchmarking Pesquisa Individual Desde/ Freq. 2004 Contínuo 2006 Anual Eventuais 2009 Contínuo 2009 Anual 2004 Conforme necessidade 2011 Eventual 2012 anual A partir das necessidades identificadas por meio das práticas da Tabela 6.c.1, os coordenadores e o gerente, realizam a análise para confirmar ou incluir novos treinamentos. Até 2011, estas necessidades eram registradas na Matriz de Capacitação elaborada anualmente pela URTO, junto com o Planejamento Estratégico. A partir de 2012, como melhoria do processo, a empresa implantou o GRH - Gestão de Treinamentos, em ambiente web, onde são registrados todos os treinamentos demandados pela Unidade para o ano seguinte, dando maior garantia e assegurando a execução dos processos relativos a capacitação. Desde 2012, para assegurar o atendimento das demandas de desenvolvimento para o exercício das funções, a Unidade mantem na Coordenação de Planejamento um empregado responsável pela gestão, realização e controle efetivo dos treinamentos em forma de escala. Os treinamentos são registrados pela USRH, no histórico curricular do empregado e é disponibilizado no F@toRH/Web para consultas. Os cursos realizados externamente por interesse particular do empregado, com afinidade de sua atividade, também poderão ser registrados no seu curriculum e considerados na totalização como horas de treinamento. O acompanhamento dos treinamentos é realizado mensalmente através da emissão de relatório via GRH Mocha e enviado anexo ao Relatório de Informações Estratégicas (Tabela 2.c.1) para Alta direção e empregados. A empresa possibilita a participação em Seminários, Congressos e Visitas Técnicas de interesse estratégico, abertos ao público em geral, com custeio de despesas mediante elaboração de processo e aprovação gerencial de acordo com a Resolução 101/13. 27 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas Tabela 6.d.1 – Identificação e tratamento dos fatores de riscos Programas / Ações Descrição Institucionais Atendendo a NR-5 a CIPA é formada por representantes eleitos e por membros designados, pelo CIPA - Comissão Interna empregador e reúne-se mensalmente nas principais cidades, atendendo cronograma de reuniões de Prevenção de ordinárias, para discutir e encaminhar propostas de ações para promover a segurança e saúde dos Acidentes empregados, analisar acidentes e incidentes ocorridos no período. SIPAT - Semana Interna Realizada anualmente e coordenada pela CIPA, visa conscientizar os empregados sobre a de Prevenção de segurança no trabalho por meio de palestras e gincanas de sensibilização, entre ações Acidentes desenvolvidas para tratar os principais riscos. Mantidos atualizados em todas as dependências da URTO, com representação gráfica dos fatores que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com o objetivo de prevenir, informar e Mapa de Riscos conscientizar. PPRA - Programa de Identifica os riscos e problemas que os empregados estão expostos nos ambientes de trabalho. Prevenção de Riscos Após revisão anual, são elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminá-los, Ambientais conforme IT/RHU/0072. Visa promover a saúde dos empregados, considerando o perfil epidemiológico de cada indivíduo. São realizados, obrigatoriamente, exames médicos ocupacionais anualmente, inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratórios) e PCMSO - Programa riscos biológicos (esgoto). O programa permite o controle das condições de saúde dos empregados, Controle Médico e tomando medidas preventivas com rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde Saúde Ocupacional relacionados às atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas. A USRH realiza avaliação dos resultados e, em caso de existência de restrições (inapto), solicita à URTO a adequação da atividade do empregado, visando mantê-lo na atividade laboral. LTCAT – Laudo Técnico Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do trabalho, de Condições visando analisar e identificar as condições e riscos pertinentes aos ambientes de trabalho. Ambientais do Trabalho Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança da USRH e membros da Cipa, em locais de IST - Inspeção de risco, para identificação de condições inseguras. A IST é encaminhada para a Coordenação Segurança no Trabalho pertinente, que elabora ações para eliminação dos riscos. Periodicidade Desde 2004 Anual Desde 2007 Anual Desde 2010 Anual Desde 2011 Anual Desde 2012 Anual Conforme Necessidade Conforme Necessidade O controle das práticas de identificação de necessidades de treinamento é realizado pela Coordenação de Planejamento e por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1). 6.d – Identificação e tratamento dos perigos e riscos relacionados à saúde ocupacional e à segurança A identificação e tratamento dos fatores de riscos relacionados à saúde ocupacional à segurança e à ergonomia ocorrem desde 2004 conduzidos pelo SESMT, CIPA e Fundação Sanepar, e estão descritos na Tabela 6.d.1. A normatização da segurança do trabalho é definida pelos principais padrões de trabalho e Normas Regulamentadoras de segurança, conforme Tabela Per.16. Além dos programas institucionais previstos na legislação, são realizados treinamentos e outras ações buscando identificar, corrigir, tratar e prevenir as situações de perigo ou riscos que possam ameaçar a integridade física ou psicológica de seus empregados, conforme Tabela 6.d.2. Tabela 6.d.2 – Medidas de prevenção dos riscos relacionados a saúde ocupacional Treinamentos / Ações Descrição Dia do Desafio Cartilha “Instruções de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Serviço Social” Prevenção contra ataque de cães Entrega e devolução de uniformes, EPI´s e EPC´s. Treinamentos de Segurança Responsabilidade Civil e Criminal em Relação à Segurança do Trabalho Manutenção Básica de Veículos Automotores Programa desenvolvido pelo SESC, que propõe mudança na rotina, praticando qualquer tipo de atividade física. A URTO participa na cidade de Toledo. A URTO e USRH distribuíram em 2009 a cartilha com as “I.S” a todos os empregados, com continuidade de entrega aos empregados admitidos. A partir de 2013, a cartilha instituiu-se ao SNS através da IA/RHU/0191, que tem o objetivo de apresentar as Instruções de Segurança da Sanepar aos empregados e prestadores de serviços para atender as NR´s. A CIPA e URTO em parceira com a Guarda Municipal de Toledo, promoveram o treinamento “Prevenção contra ataque de cães”, com o objetivo de repassar técnicas para prevenir esse tipo de acidente com os empregados que desenvolvem atividades de campo. A URTO possui um empregado em cada coordenação, com a responsabilidade de identificar as necessidades e gerir todas as demandas pertinentes. O SESMT com apoio da URTO promove treinamentos de segurança relacionados com as atividades, riscos ambientais e manuseio de produtos utilizados na produção. (Ex: Gás Cloro; Espaço Confinado; Escoramento de valas; Cinto trava quedas) A URTO abordou as questões legais da responsabilidade Civil e Criminal de empregados e empregadores no tocante a segurança do trabalho, ficando evidentes os direitos e deveres de ambos. Orientou os empregados sobre direção defensiva e conhecimentos básicos de mecânica preventiva e corretiva, como forma de manter essa ferramenta de trabalho em boas condições de funcionamento, garantindo a segurança dos empregados. Periodicidade Desde 2004 anual Desde 2009 contínuo Desde 2010 anual Desde 2010 contínuo Desde 2010 Conforme SNS e IS Desde 2011 eventual Desde 2011 eventual 28 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas Tabela 6.d.2 – Medidas de prevenção dos riscos relacionados a saúde ocupacional - continuação Treinamentos / Ações Descrição O SESMT efetuou os levantamentos in loco identificando os locais definidos como “Espaço Identificação dos os Confinado”, conforme NR-33, com o intuito de implementar o cumprimento da norma para espaços confinados avaliação e monitoramento de forma a garantir a segurança dos trabalhadores em atividades nestes locais. Avaliação de ambientes Oportunizou os empregados operacionais a identificar, avaliar e tomar medidas de proteção com riscos elétricos contra os riscos elétricos presentes no seu ambiente de trabalho. Análise de acidentes de trânsito com veículo da empresa. Todos os acidentes de trânsito são analisados pela CAAT, conforme IT/TRA/0009. As situações apontadas na rotina de trabalho e levantadas em reunião que apresentam risco aos empregados são verificadas e registradas em formulário próprio apontando os riscos e sugestões de melhorias, que são apresentadas a Coordenação e Gerência para análise e solução. As atas são enviadas a todos empregadas mensalmente por e-mail, para conhecimento das ações desenvolvidas pela comissão e tratamento adequado das condições de risco relatadas. Atas das reuniões da CIPA A partir de 2013, estas atas também são encaminhadas para empregados que não possuem acesso em meio eletrônico. Substituição do equipamento Microcomputador Portátil – MCP, por outro 20% mais leve. O Adequação e substituição coletor de dados e a impressora pesam 1,2 kg. de Equipamentos e Adequação dos ambientes de trabalho com a instalação de condicionadores de ar e mobiliário ergonômico substituição de mobiliários atendendo a NR 17, conforme planejamento plurianual. Realização de inspeções de segurança pelos membros da CIPA O controle das práticas identificadas para tratamento dos riscos a saúde ocupacional são realizados por meio das visitas nos sistemas da Unidade pela Alta direção, pelos técnicos, pelos engenheiros e pelo técnico em Segurança do Trabalho que, a partir de 2012 está lotado em Toledo para atender efetivamente a URTO. O controle também é realizado na elaboração dos Planos de Ação do PPRA, pelo sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e participação do técnico de segurança do trabalho nas reuniões da CIPA e Comitê da Qualidade. Periodicidade 2011 Desde 2011 Eventual Desde 2011 Conforme Necessidade Desde 2011 Conforme Necessidade Desde 2012 mensal 2012 Conforme Necessidade Figura 6.d.1 – Prevenção contra ataque de cães 6.e – Avaliação da satisfação das pessoas Para atender o objetivo estratégico “Promover a Satisfação das Pessoas”, os fatores que afetam o bem-estar, satisfação e comprometimento são identificados a partir da aplicação da pesquisa de Clima Organizacional, realizada desde 1999, sendo a USRH a área gestora do processo. Desde 2001, a satisfação das pessoas passou a ser avaliada por meio da pesquisa Fale Francamente, com periodicidade bienal, em que a média dos resultados dos aspectos consultados, representa o nível de satisfação dos empregados. A partir de 2012 houve uma melhoria no mecanismo utilizado para avaliação de satisfação dos empregados com a alteração da periodicidade da pesquisa, de bienal para anual. Após a apuração da pesquisa, a URTO apresenta os resultados a toda força de trabalho e tabula as necessidades e anseios apontados nesta oportunidade. A Alta Direção da unidade efetua a análise do cenário e desenvolve planos de ação visando as melhorias que são de gestão da Unidade, conforme demonstrado na Tabela 6.e.1. Desde 2005, a pesquisa é realizada on line, pela Intranet, com acesso permitido, através de senha para todos, visando garantir a credibilidade e confidencialidade do processo. A última avaliação foi efetuada em 2012 e os resultados referentes à satisfação dos empregados são representados no Critério 8. O bom resultado do indicador (Critério 8 - Ipe04) pode ser atribuído aos diversos benefícios (Tabela 6.e.2), ao comprometimento dos empregados com a Missão da Empresa, e principalmente ao reflexo do conjunto de ações implementadas na Unidade ao longo dos últimos anos como: melhorias no ambiente de trabalho; qualidade do ambiente; incentivo aos empregados para visitas de benchmarking; oportunidade de capacitação e desenvolvimento; disseminação dos indicadores aos colaboradores; relacionamento entre colegas, entre outras. A pesquisa é disponibilizada a todos os empregados efetivos da Empresa e traz subsídios para identificar o grau de satisfação, dividido em dois requisitos: Estrutural: mede a satisfação em relação à remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; Relacional: mede a satisfação em relação à liderança, ao relacionamento entre os colegas, à gestão no processo, à 29 PNQS 2013 Nível I – URTO – Pessoas comunicação, à integração, ao crescimento, ao reconhecimento e à ética. A gerência apoia todas as atitudes que levem a melhorias das condições de trabalho, ou que resultem em motivação e integração dos empregados. Os líderes empenham-se, pessoalmente, na promoção da satisfação da força de trabalho e são responsáveis pela manutenção e motivação do entusiasmo do grupo. Os fatores levantados são formatados em planos de ação, registrados no SISWeb, conforme demonstrado na Tabela 6.e.1, com a participação efetiva dos líderes e empregados. As ações de tratamento de não-conformidades concluídas são disseminadas à força de trabalho, por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) e, em 2013, através da emissão de Edição especial do informativo “URTO em Destaque”, conforme Tabela 5.a.1. Tabela 6.e.1 – Identificação e tratamento de alguns fatores que afetam a satisfação das pessoas Questões Aspectos Rumo da Empresa Imagem da Empresa Condições de trabalho Estrutural Qualidade do ambiente Benefícios oferecidos Liderança Integração Relacional Gestão de Processos Ética Fator identificado Tratamento / Plano de ação Divulgação dos planos futuros da Divulgação dos planos para os empregados, através dos meios de empresa comunicação interna e reuniões descentralizadas. Participação em eventos como, Virada Cultural, Exposições, Feiras, reuniões Divulgação dos serviços e ações com poder concedente, conselho dos usuários, do meio ambiente e de sustentabilidade da Sanepar e comunidades. Incentivo a participação dos empregados em ações voluntárias URTO junto a comunidade; de cunho social, com a formação do grupo de voluntariado da URTO. Fornecimento de copos de água envasada e bebedouro personalizado. Mobiliários antigos e não Aquisição de cadeiras, mesas e móveis e ar. Substituição de veículos e ergonômicos; aumento da frota de caminhões. Falta de aplicação do programa Melhorias nos escritórios de atendimento de Toledo, Cafelândia, Jesuítas, Use o Bom Senso. Escritórios de Iracema do Oeste, Palotina, Maripá, Terra Roxa, São José das Palmeiras, atendimento ao público precário. Ouro Verde, considerando fatores como acessibilidade, iluminação, Unidades Operacionais ventilação e outros. Melhorias em unidades operacionais dos sistemas. necessitando de reformas. Auditorias devido a implantação do programa Use o Bom Senso. Ampliação da rede de Todos os novos credenciamentos e cancelamentos são amplamente conveniados no Plano de Saúde; divulgados; Foram realizados novos convênios a partir da solicitação dos Falta informação sobre os empregados; Foram realizadas palestras com representantes da Fundação benefícios (Plano de saúde e Sanepar e com o evento Conhecendo a Sanepar. FusanPrev); Aproximar as lideranças da Realização pela Alta Direção dos diagnósticos da situação de todos os equipe de trabalho sistemas; Orientação para visita aos sistemas com maior frequência; Incentivo a atividades compartilhadas. Exemplos: Fóruns, Análise de projetos, Deficiência de integração entre cursos e treinamentos com participação da USEA, USPOSO, USEMSO, as Unidades parceiras; Fundação Sanepar e USRH. Ações de Voluntariado, envolvendo todas as Integração entre as áreas na coordenações e Unidades parceiras como Campanhas do agasalho; URTO Doações a áreas atingidas por catástrofes. Realização de Treinamento motivacional “Desenvolvimento de Habilidades Relacionais de Equipe”. Efetivar, dentro da gestão dos contratos, a melhoria da mão de obra Melhorar o comprometimento dos terceirizada. Exemplos: treinamento e avaliações nos processos SME e empregados terceiros e próprios SGM. Participação conjunta da Coordenação de Redes, em fiscalização de com as execuções dos serviços obras da USPOSO. Multifuncionalidade de operadores. Exemplos: com qualidade. Geofonamentos, VTA’s, comercialização de ligações. Integração dos empregados de todos os sistemas para elaboração do Planejamento Estratégico. Revisão dos Princípios Éticos da URTO; Reforçadas as questões de Sempre reforçar a importância do relacionamento com clientes, fornecedores, poder concedente e relacionamento ético com a responsabilidade social da empresa. Cumprimento de Normas e disposições sociedade e junto à força de legais junto a empregados e sociedade. trabalho. A Sanepar está elaborando em conjunto com empregados a “Carta de Valores” da empresa. Para manter um clima organizacional favorável, são disponibilizados benefícios e ações corporativas ou locais, sendo que alguns foram conquistados a partir dos resultados da pesquisa Fale Francamente, ou nas negociações anuais do Acordo Coletivo do Trabalho, conforme Tabela 6.e.2. Tabela 6.e.2- Benefícios concedidos Benefício Plano Previdenciário Plano de Saúde Benefícios Assistenciais Serviços Prestados aos Empregados Benefícios Pecuniários Outros Descrição Renda mensal vitalícia normal, diferida ou antecipada; renda mensal oriunda de aposentadoria por invalidez, auxílio doença e acidente de trabalho; pensão; abono anual e pecúlio Assistência ambulatorial, médica hospitalar com obstetrícia e assistência odontológica. Programa para portadores de necessidades especiais, auxílio funeral, auxílio aquisição de próteses e órteses, auxílio medicamento (inclusive de uso contínuo). Serviço social, Biblioteca e Videoteca, Cantina e fornecimento de reforço alimentar e Seguro de vida em grupo. Vale alimentação e refeição e Auxílio creche Reabilitação profissional, Programa de dependência química, integração social, preparação para a aposentadoria, Olimpíadas Sanepar, Sesi/Sesc, Empréstimos pessoais, emergenciais e consignados, Programa de Incentivo à Educação, Participação nos Resultados - PPR, Abono de férias, Auxílio material e uniforme escolar, Auxílio Transporte, Kit natalino e Vacinação contra gripe comum e A (H1N1). O controle da satisfação das pessoas é realizado por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.c.1) e da pesquisa Fale Francamente. 30 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos 7. PROCESSOS 7.a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio A URTO tem os seus produtos e serviços determinados, desde a sua criação em 2004, pelas características de suas atividades principais que são o fornecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto sanitário. Os processos principais são estabelecidos de acordo com a estrutura organizacional, definidos no Modelo de Gestão da Sanepar, visando a coerência entre as Unidades, a geração de benefícios para os clientes e para a organização. Esses processos consistem na produção e distribuição de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, comercialização de ligação e serviços (ver Figura 1), os quais estão sob gestão das Coordenações Industrial, Clientes, Redes. Os processos de apoio, projetados para sustentar as necessidades da estrutura de funcionamento das Unidades, são compostos pelos processos de planejamento, financeiro, apoio administrativo e gestão de pessoas e são desenvolvidos pela Coordenação de Planejamento e Administração e do Grupo de Desenvolvimento Operacional, subordinada diretamente a Gerência (Tabela Per 5). Para definição dos requisitos de desempenho aplicáveis aos produtos e processos principais, são utilizados os canais de integração existentes com as principais partes interessadas (Tabela 1.d.1), em que são identificadas as suas necessidades, conforme já descritas nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, além dos requisitos legais e normas internas pertinentes. Os requisitos dos processos de apoio são definidos a partir das demandas dos processos principais, para sustentar e atender as atividades diárias. Os procedimentos dos processos principais e de apoio estão padronizados e são disponibilizados no SNS (Tabela 1.f.1). Os principais requisitos identificados a partir das necessidades dos clientes e demais partes interessadas visam permitir o controle dos principais indicadores de desempenho correspondentes e estão apresentados na Tabelas 7.a.1 e 7.a.2. Tabela 7.a.1 – Processos principais Processos Requisitos Indicador de desempenho Forma de controle Partes Interessadas PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA • Atender Port. 2914/11 - MS; • Informações mensais da qualidade da água às Secretarias de Saúde Produção e Estaduais e Municipais; Distribuição • Atendimento às outorgas de uso da água de mananciais. de Água • Custo de produção de água; Tratada • Redução de perdas de água; • Regularidade no abastecimento (continuidade). • ICP – Índice de conformidade com a Portaria; • Reclamações totais; • Indicador de Outorgas água • Indicador de Licenças Ambientais água • Plano de controle analítico da água produzida e distribuída; • Programação de coletas e análises semanais da água distribuída; • Boletim Diário de Tratamento e SCI; • Auditoria gestão (UMO); • Controle dos prazos de vencimento das outorgas e licenças ambientais. Clientes Sociedade Poder • IPL–Ìndice de Perda por lig/dia • Controle e análise do volume de produção; Concedente • VPL – Volume produzido por lig • Controle semanal da água distribuída; • Eficácia no consumo de • Análise mensal de consumo de energia Empresa energia elétrica - água; elétrica; Acionistas • Indicador de interrupção no • Controle de consumo de produto químico; abastecimento superior a 4 hs. • Controle do contrato horossazonal. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO • ICE – Índice de • Cronograma de coleta e análise de efluentes; • Atendimento aos requisitos Conformidade do Esg. Tratado; • Boletim de operação diária; Tabela Per. 07 • Indicador de Licenças • Controle de Licenças Ambientais e Outorgas. Clientes Ambientais esgoto. • Análise mensal de consumo de energia • Custo de tratamento de • Eficácia no consumo de Sociedade elétrica; esgoto. energia elétrica - esgoto; • Análise mensal de consumo / prod. químicos Coleta e Poder do lodo • IRL – Índice de Remoção de • Análise bimestral de sólidos sedimentáveis Concedente Tratamento • Gerenciamento (Resolução 375/06 CONAMA). Lodo; na saída do reator. de Esgoto • Redução do Passivo • TIA - Taxa de Impacto Empresa • Controle de Multas, Sanções Ambiental; Ambiental; • Controle de programas e projetos sociais e • Intervenção Socioambiental; • IARCE – Índice de Acionistas técnicos em obras concluídas atendimento com esgoto • Proteção de Mananciais • Eliminação de • Refluxo de esgoto extravasamento de esgoto. • Operação diária das Estações Elevatórias; • Vistoria preventiva de pontos críticos da RCE. COMERCIALIZAÇÃO DE LIGAÇÕES • Repasse de conveniados; • Índice de satisfação do • Pronto atendimento; • Controle de transferência bancária; • Prazo e qualidade dos cliente; • Controle de reclamações da Ouvidoria; • Reclamações Totais; serviços e produtos; • Controle de reclamações totais; Comerciali• VML– Volume medido por lig. • Garantia de receita; zação de • Controle dos débitos contas de serviços; • Evasão de receitas II; • Redução de perdas de Produtos e • Controle de devolução de numerário; faturamento; • Índice de Perda de Serviços • Controle do refaturamento e das fraudes; • Equilíbrio econômico- Faturamento; • Performance do MCP; financeiro; • Índice de hidrometração; • Avaliação diária da micromedicão; • Preço diferenciado. • Tarifa Social Água + Esgoto • Controle do parque de Hidrometros. SERVIÇOS • Controle Estatístico de Processos; • Índice de Prazo de execução; • Avaliação mensal do fornecedor; Execução • Atendimento ao Prazo; • Índice de desempenho do serviço de • Controle do prazo de execução de serviços; prestador de serviço; • Qualidade dos serviços. manutenção • Controle de refluxo; • Refluxo de esgoto. • Controle reposição de pavimento. Clientes Sociedade Empresa Clientes Sociedade Empresa 31 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos Tabela 7.a.2 – Processos de apoio Processos Requisitos • Controle de meta dos Planejamento e indicadores controle • Controle dos planos de ação • Resolução 101/2013 • Gestão dos contratos de vigilância, conservação de áreas verdes, limpeza e higiene, frota, e reforço Administrativo alimentar e • Contratação de serviços e Financeiro aquisições • Comunicação, locação de bens e serviços. • Pagamento a fornecedores de insumos • Treinar e desenvolver empregados • Suprimento de vagas abertas Gestão de Pessoas Desenvolvimento Operacional Indicador de desempenho Forma de controle Partes Interessadas PROCESSOS PRINCIPAIS • Índice de metas estratégicas • Cronograma de reuniões Empresa • Cronograma de planejamento anual atendidas Acionistas • Controle dos indicadores e custos • Alerta do SISWeb Empresa • Auditoria interna de processos • Controle de saldo financeiro, prazo e acompanhamento da execução dos serviços • Auditoria interna de processos Fornecedores • Acompanhamento do Sistema de Licitação • Margem Líquida; • Controle de saldo financeiro e prazo Empresa • Margem EBITDA; • Controle dos veículos através do Sistema SSA • Controle de reprografia, malote, serviços de Acionistas limpeza, vigilância ostensiva e monitorada • Controle de comunicação • Incidência de atraso no • Controle pela USFI pagamento de fornecedores; • GRH – Gestão de Treinamentos • Nº de empregado > 20h • FatoR H/Web treinamento • SISWeb • Produtividade de pessoal sem • Controle do quadro de pessoal afastamento • Melhoria no ambiente de • Índice de trabalho empregados satisfação • Controle de horas extras • Indicador de horas extras • Segurança e saúde das pessoas. • Frequência de acidentes de trabalho; • Gravidade de acidentes de trabalho dos • Desenvolvimento dos planos de ação de melhorias no ambiente • Controle mensal por meio de planilhas, SaneRH/Web e SISWeb • Avaliações do ambiente de trabalho (PPRA) e PCMSO • Reuniões da CIPA • Atualização do mapa de risco • Ações para minimizar as condições inseguras • Diagnósticos Operacionais dos Sistemas de • IDP – Índice Demanda x • Suporte Técnico e água e esgoto, com apoio técnico para Produção; Desenvolvimento elaboração de levantamentos de dados para Operacional aos processos • IPL – Índice de Perda por lig./dia tomadas de decisão e planejamento ações de institucionais da URTO. curto, médio e longo prazo. Empregados Empresa Clientes Empresa O tratamento e o controle dos processos principais e de apoio descritos na Tabela 7.a.1 e 7.a.2, seguem os padrões de trabalho da Tabela 1.f.1 e as melhorias estão descritas na Tabela 7.c.2. 7.b – Atendimento dos requisitos aplicáveis aos processos principais do negócio e aos processos de apoio Por meio da padronização do trabalho, verificado na Tabela 1.f.1 é assegurado o atendimento aos requisitos aplicáveis. No SNS, desde 2004, estão disponíveis os documentos que padronizam e controlam os procedimentos dos processos principais e de apoio, o que asseguram a execução adequada das atividades e práticas de gestão. Na busca da melhoria contínua, a URTO procura identificar as não-conformidades, e tratá-las, aplicando às boas práticas de gestão e reavaliação dos padrões e procedimentos. Alguns exemplos de tratamentos as nãoconformidades identificadas, visando o atendimento aos requisitos aplicáveis aos processos são: • Formação de equipes permanentes e temporárias (Tabela Per.18) para identificar causas e implementar soluções; • Treinamento e capacitação de empregados envolvidos nos processos; • Quando a situação requer recursos específicos ou interferência junto a determinados Órgãos Públicos, encaminhase a questão ao conhecimento do Gerente Geral, expondo os motivos e apresentação de propostas de solução; • Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços. Visando atender as necessidades dos clientes e demais partes interessadas, a URTO controla efetivamente os processos principais e de apoio por meio de acompanhamento sistemático dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (Critério1.h), com o objetivo de verificar o atendimento da meta, identificar os desvios e não conformidades e atuar de forma pró-ativa. Exemplos: Desde 2007 a Unidade verifica a operação e o cumprimento dos padrões da qualidade da água em todos os Sistemas da Unidade com a utilização da UMO e Laboratórios descentralizados para análise microbiológica. O controle para assegurar o atendimento dos requisitos dos processos principais, de apoio e das partes interessadas, é realizado conforme descrito nas Tabelas 7.a.1, 7.a.2 e 1.f.1. 7.c – Análise e melhoria dos produtos/serviços e dos processos principais e de apoio Em consonância com o Mapa Estratégico (Figura 2.a.1) e com a Política da Qualidade, a URTO analisa, melhora e corrige os processos por meio das seguintes práticas e metodologias: - Reuniões (Tabela 1.c.1) de análise crítica e de desempenho, para avaliação dos resultados de indicadores estratégicos e operacionais e práticas de gestão; - Utilização das equipes formadas (Tabela Per.18); - Utilização do sistema de reuniões em todos os níveis para apresentação de sugestões, novas ideias e melhorias 32 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos nos processos, que são avaliadas pela coordenação da área e quando pertinente, programadas para implantação. - Identificação e seleção de Unidades que utilizam práticas ou gestão diferenciada, visando à realização de benchmarking para incorporação de novas práticas no local de trabalho melhorando os resultados. Alguns exemplos são apresentados na Tabela 7.c.1. Tabela 7.c.1 - Principais melhorias decorrentes de benchmarking Referencial Data Processo Melhoria e inovação Tratamento de Diminuição de desperdício no sistema produtor com a alteração do processo de tratamento da ETA USAG 2010 água de Vera Cruz do Oeste, passando de floco-decantador para manto de lodo. Tratamento de Instalação de Queimadores de Biogás para mitigação de odores URFB 2011 Esgoto Tratamento de Aumento de vazão com a substituição das placas por laminado de decantação na ETA de Assis USAG 2011 água Chateaubriand. Tratamento de USAG 2011 Melhoria no processo de filtração pela troca das camadas filtrantes na ETA Vera Cruz Oeste. água URCTS 2012 Use o Bom Senso Melhoria na aplicação da metodologia e sugestões para implantação do programa. GPDO 2011 Combate a perdas Metodologia de combate as perdas de água Tratamento de Pós-tratamento do efluente das ETE´s com aplicação do produto peróxido de hidrogênio para URFB 2013 Esgoto oxidação do gás sulfídrico e mitigação de odores . A utilização de informações de outras organizações ocorre por meio de pesquisa de informações no SNIS. As informações são utilizadas principalmente para avaliar a média do setor no que se refere aos indicadores de desempenho e práticas, visando à melhoria de seus produtos e serviços. Visando melhorar constantemente seus processos, maximizando os recursos disponíveis e gerando melhores resultados, a URTO avalia o potencial das ideias criativas verificando nas Coordenações sua aplicabilidade. Para o registro das boas práticas, a Sanepar disponibilizava desde 2004, de maneira institucional, o Banco de ideias Sanepar – BIS. Em 2013, a Sanepar implantou um novo programa chamado Banco de Ideias e Praticas – BIP, conforme PF/NEG/0009, visando o registro de boas práticas implantadas ou a serem implantadas no âmbito das Unidades. As ideias são encaminhadas à Alta Direção para avaliação da relação custo/benefício e posterior implantação quando pertinente. A Tabela 7.c.2 apresenta as melhorias mais significativas nos processos principais e de apoio, nos últimos anos. Tabela 7.c.2 – Principais melhorias nos processos, nos últimos anos Processo Melhoria Benefício ou resultado obtido Resp. Ano Descentralização de laboratórios para Melhoria na logística de transporte de amostra de água Industrial 2007 avaliação microbiológica para análise Implantação do sistema de controle Registra e disponibiliza dados de tratamento de água e Industrial 2008 industrial. controle operacional. Pesquisa de vazamento dirigida nos Maximização dos recursos humanos e da utilização de maiores sistemas e nos que apresentam equipamentos, permitindo maior atuação e a redução das Redes 2008 perdas Distribuição dificuldades de abastecimento Implantação planilha de controle de Reduziu a quantidade de água no processo de de água Industrial 2010 descargas preventivas manutenção das RDA. Mudança do processo de tratamento da Assegurou o padrão da qualidade, reduziu perdas no ETA, de floco-decantador para manto de Industrial 2010 sistema produtor. lodo no sistema Vera Cruz do Oeste. Redução de perdas de água com o controle de pressão Desde Instalação de VRP’s Redes nas redes de distribuição 2012 Execução de vistorias técnicas operacionais Eliminar as irregularidades na RCE DMA/Redes 2009 Manutenção preventiva da RCE Evitar extravasamento em PVs, obstrução de RCE e Redes 2009 ramais Coleta e Execução de Vistorias para concessão de Redução de esgotos não domésticos na RCE, com a DMA Tratamento anuências junto aos órgãos ambientais e inclusão de tratamento preliminar. Industrial 2009 de habite-se esgoto Novos leitos de secagem Eficiência do processo (descarte de lodo) Industrial 2010 Aplicação do Peróxido em ETE’s de Toledo Redução de odores, melhoria de qualidade de vida dos Industrial 2013 – Santo Campagnolo e Bressan moradores no em torno das ETE´s. Readequação dos roteiros, atentando para o grau de Criação de bases descentralizadas de 2008 e dificuldade de cada grupo, diminuindo os deslocamentos Clientes leitura 2012 em rodovia. Cruzamento de dados do SGCF/ banco de dados dos Planilha de cobrança de débitos Clientes 2008 Comermunicípios cialização Facilidade de identificar desvios do VML e realizar ações Controle diário do VML por grupo de leitura Clientes 2012 corretivas Redução da fadiga (equipamento 20% mais leve), Substituição dos equipamentos MCP Clientes 2012 redução do tempo da atividade. Disseminação e reciclagem de Capacitação e padronização de conhecimentos dos procedimentos administrativos, normativos e CPA 2011 empregados envolvidos nos processos resoluções Redução de Horas extras e sobreavisos, melhoria na Implantação e adequação de escalas de URTO 2012 horários execução das atividades de plantão Apoio Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de Planej. e Efetiva utilização do SISWeb como ação em relação às metas, além de facilitar a atualização Adm. instrumento de registro e acompanhamento URTO/APE 2012 e disponibilização das informações. Estratificação dos do Planejamento Estratégico indicadores por coordenação. Sistematização das contratações diretas, garantindo o Implantação do SCD USAQ/URTO 2013 cumprimento da leis e transparência nos processos. 33 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos O controle da melhoria dos produtos e serviços dos processos principais e de apoio é realizado por meio do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1) com a análise crítica de indicadores estratégicos no SISWeb. 7.d – Seleção e avaliação de fornecedores Desde 2004, a seleção e a qualificação dos fornecedores ocorrem da seguinte forma: Fornecedores externos: A seleção é realizada por meio da verificação do atendimento aos requisitos exigidos no edital de licitação quando do cadastramento, em que os fornecedores apresentam todos os documentos legais, até o julgamento pela Comissão de Licitação, ou pela avaliação do pregoeiro e da equipe de apoio. O cadastro, controlado pela USAQ, por meio do PF/AQS/0005, garante a contratação de empresas idôneas e produtos homologados. As formas de contratação estão definidas no PF/AQS/0004, atendendo a Resolução 101/2013 da Diretoria, a Lei Federal 8.666/93 e Estadual 15.608/07. As licitações, coordenadas pela USAQ, buscam assegurar a transparência e redução de custos nas contratações de obras e serviços, além de aquisição de materiais, insumos e equipamentos. O tipo de licitação é pelo menor preço, com atendimento à capacitação técnica, conforme o porte do objeto licitado, exigido no edital. Todos os processos licitatórios podem ser monitorados via home page da Sanepar, pelo Sistema de Licitações, que permite atualização imediata de editais, assegurando agilidade, transparência, integração entre áreas e qualidade nas contratações. Em 2006, como melhoria, foi a implementado o Pregão Eletrônico, modalidade de licitação que permite aos fornecedores e a qualquer pessoa interna o acompanhamento da licitação, também assegurando transparência. Nos casos de Contratações diretas, existe procedimento específico, conforme PF/AQS/0003 e a Resolução 101/2013 da Diretoria. Até 2012, as condições de especificações técnicas, qualidade e prazos já eram definidos por ocasião do pedido de orçamentos, registrado em documento interno denominado Comparativo de Consulta (IA/AQS/0008). Em Janeiro de 2013 foi implantado o Sistema de Contratação Descentralizada – SCD, (Tabela 5.a.2), que visa uniformizar as contratações diretas, bem como disponibilizar os processos de compras em tempo real para o Tribunal de Contas do Paraná. Empresas suspensas de participar nos processos de licitação da Sanepar, são excluídas pela Unidade. Por motivos estratégicos e estruturais, alguns fornecedores de serviços são selecionados e qualificados de forma corporativa e disponibilizados na Sanepar. Enquadra-se nesse grupo os serviços de energia elétrica e telefonia. A URTO estimula seus fornecedores na melhoria de seus produtos e serviços, especialmente em processos de serviços contínuos, por meio das avaliações mensais onde aspectos sobre qualidade de serviços, prazo, segurança no trabalho e equipamentos são analisados, buscando o engajamento dos terceiros com a cultura da excelência da Unidade e gestionando-os conforme previsto no contrato. No caso de ocorrências indesejadas, as não conformidades são informadas formalmente a contratada, estipulando prazo para correção e providências. Nas diversas modalidades de licitação de obras e serviços, a Sanepar busca o comprometimento dos fornecedores com exigência documental de não utilização de mão-de-obra infantil, atendendo Lei Federal n.º 9.854 de 27/10/1999. Além disso, mensalmente, para que ocorra pagamento, o fornecedor deve apresentar entre os documentos, a relação nominal de recolhimento de FGTS de cada empregado envolvido na prestação dos serviços contratados. Por meio desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de menores ou trabalho degradante e forçado. Os principais fornecedores externos de prestação de serviços de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação e através das reuniões de análise crítica. As avaliações ocorrem conforme descrito na Tabela 7.d.1. Tabela 7.d.1 – Principais fornecedores externos da URTO Serviço Fornecedor Requisitos Avaliação Serviços de Angaí manutenção de Prazo Engenharia e redes e ramais Quantidade Empreendim de água e Qualidade entos Ltda esgoto IT/OPE/0152 Monitoramento Acompanhamento e Fiscalização diária por meio do CEF – PF/OPE/0117; Fiscalização de serviços de campo. Serviços de manutenção nas ETE´s e EEE´s Angaí Prazo Engenharia e Quantidade Empreendim Qualidade entos Ltda Avaliação mensal Fiscalização diária conforme edital de dos serviços. licitação Serviços comerciais de campo SSL Schmerega Prazo Prestadora Quantidade de Serviços Qualidade LTDA - EPP Avaliação mensal Fiscalização diária conforme edital de dos serviços. licitação Comunicação Indicador Operacional Comunicação diária através da Índice de retrabalho programação, Índice de prazo de execução fiscalização de campo e sistema de reuniões. Comunicação diária com gestor do fornecedor, fiscalização de campo e sistema de reuniões. Comunicação diária com gestor do fornecedor, fiscalização de campo e sistema de reuniões. Índice de desempenho de prestadores de serviços Índice de desempenho de prestadores de serviços As empresas que fornecem serviços de forma contínua para a URTO (limpeza, manutenção de redes), são envolvidas desde 2009 com os valores e princípios por meio da participação dos seus empregados nos diversos programas de disseminação, tais como: • Reunião de início de obra ou serviço onde é estabelecido o padrão de trabalho; • Participação de empregados da Sanepar e representantes das empresas terceirizada na SIPAT e demais cursos relacionados à segurança e saúde no trabalho; • Realização de treinamentos periódicos (teóricos e práticos) para a equipe, abrangendo os padrões de trabalho e qualificação de agentes multiplicadores da terceirizada, que tem a função de repassar o procedimento e de orientar continuamente. Os empregados dos serviços de limpeza e conservação, manutenção de redes e corte e religação, tem participação 34 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos fundamental no Programa Use o Bom Senso, principalmente quando há necessidade de realizar a separação adequada dos resíduos e das sucatas provenientes dos serviços de manutenção com aproveitamento dos materiais recicláveis. Os empregados receberam treinamento quanto à importância e forma de participação no programa pelo Comitê da qualidade. Nas diversas modalidades de licitação a Sanepar, por meio do edital, nos aspectos relativos à segurança e à saúde da sua equipe e de terceiros, há a exigência do fornecimento e da utilização de todos os EPI’s e EPC’s necessários; todas as condições de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de outrem; manutenção de um seguro; sistema de sinalização e segurança, principalmente nos trabalhos em vias públicas, atendendo a NR 18. Todas estas exigências do edital são inseridas nos contratos de prestação de serviços firmados com as empresas vencedoras das licitações. O cumprimento e controle são assegurados pela fiscalização e avaliação, desde os relacionamentos iniciais até a conclusão dos serviços. Para os fornecedores externos que atuam direta e continuamente nos processos principais da URTO, fornecendo energia elétrica, produtos químicos, hidrômetros e materiais de manutenção, são gestionados corporativamente. Fornecedores internos: O modelo de gestão da Sanepar, com atribuições delegadas às Unidades de Negócio desde 1998, não permite a seleção e qualificação dos fornecedores internos. Portanto este relacionamento “compulsório”, na Figura de parceiros, reúne as Unidades de Serviço que prestam atendimentos regionais e de abrangência Estadual, conforme Tabela 7.d.2. A URTO tem como principais Unidades parceiras a USEMSO e a USPOSO, caracterizadas pela necessidade da regularidade operacional dos processos de produção de água e tratamento de esgoto e atendendo às demandas futuras. Todas as Unidades parceiras cobram pelos serviços prestados ou disponibilizados, por meio de emissão de Notas de Serviços Internos – NSI, onde são apresentados a descrição e valores dos serviços, os quais são avaliados e confirmados mensalmente pela Coordenação de Planejamento e Administração da URTO. O canal de relacionamento com a USPOSO são as reuniões específicas e formulário de avaliação de obras em andamento. E com a USEMSO através de reuniões Gerenciais ou específicas, realizadas desde 2011, em que são discutidos assuntos como: forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, compromissos de contrato de concessão e outros. Além disto, são utilizados e-mails, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. A URTO avalia os parceiros (Tabela 7.d.2) através do sistema de reuniões (Tabela 1.c.1). Tabela 7.d.2 – Principais fornecedores internos Parceiros Serviços prestados USEMSO Manutenção de equipamentos eletromecânicos USPOSO Implantação e ampliação de sistemas de água e esgoto USPE Elaboração de projetos especiais USAV Análises laboratoriais USHG Perfuração de poços profundos USRH Administração de pessoal USTI Informática e telecomunicação USAQ Processo de licitação USMA Fornecimento de insumos USFI Pagamento de fornecedores USCS Comunicação social USJU Assessoria jurídica USCM Comercial e marketing USMV Medidores de vazão USCT Serviços contábeis USAI Serviço de auditoria USIA Serviço de infraestrutura USHI Serviço de hidrogeologia Interação Reunião, e-mail, telefone. Reunião, e-mail, telefone. Reunião, fórum, e-mail. E-mail, reunião, telefone. E-mail, reunião, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. Relatórios, e-mail, telefone. E-mail, telefone. E-mail, telefone. A URTO relaciona-se com seus fornecedores de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o engajamento e comprometimento dos seus fornecedores eventuais e contínuos, visando assegurar a cultura da excelência. A forma de controle para atingir estes objetivos, através dos indicadores de Incidência de Atraso no Pagamento a Fornecedores, atendimento ao prazo de execução dos serviços, desempenho do fornecedor dos serviços e satisfação do cliente (Critério 8). 7.e – Elaboração e controle do orçamento e manutenção do fluxo financeiro equilibrado Desde 1998, o plano orçamentário é realizado anualmente, com previsão para o triênio, dentro das etapas de formulação e elaboração do Plano de Gestão, que consistem no Planejamento com a Análise de Cenários, Montagem com a formulação dos objetivos e Aprovação pela Diretoria. Na etapa do Planejamento são consideradas as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos, juntamente com as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes empresariais definidas no Planejamento Estratégico da Sanepar. A etapa de montagem está subdividida de acordo com a Tabela 7.e.1. Para a etapa de aprovação, a Diretoria analisa, ajusta e aprova as informações propostas, de modo a consolidar com as diretrizes organizacionais e objetivos estratégicos da Sanepar. 35 PNQS 2013 Nível I – URTO – Processos Tabela 7.e.1 – Etapas do Planejamento Estimadas a partir de análise e previsão de incremento de ligações de água e esgoto; volume micromedido; reajuste tarifário; Receitas inadimplência; investimentos para ampliações; crescimento populacional. Despesas Estimadas a partir da previsão das necessidades de custeio do funcionamento da Unidade. A partir das demandas de ampliação do SAA e SES, melhorias operacionais e necessidades de infraestrutura, como Investimentos mobiliários, informática e veículos. As necessidades operacionais são sustentadas de acordo com o estabelecido na legislação das sociedades anônimas, com recursos próprios, provenientes do sistema tarifário de água e esgoto. As necessidades financiadas aproveitam linhas de crédito do setor de saneamento, emissão de debêntures, entre outros. O SISWeb permite que o responsável justifique no próprio sistema, as razões dos desvios dos indicadores e programe ações de correção, informações estas que são disponibilizadas à Diretoria. A necessidade de recursos financeiros para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas é levantada durante a fase do planejamento estratégico, quando cada Unidade de Negócio elabora o seu orçamento de resultados. Este orçamento visa demonstrar as previsões de receitas, custos e despesas, considerando dados históricos, demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação para atendimento a indicadores e metas (Tabela 2.b.1) e possíveis incrementos de custos dos fornecedores. A sustentação do orçamento de resultados advém dos recursos próprios da Sanepar. Tabela 7.e.2 – Controle do orçamento de resultados Contas análises 100 200 300 400 500 600 900 Descrição Custo pessoal Custo materiais Serviços de terceiros Gerais e tributárias Depreciação e amortização Serviços internos Financeira Sistema de controle Indicadores Margem Líquida; Margem do EBITDA; Margem despesa operacional e de pessoal; Práticas Reunião das Unidades; Reunião da Alta Direção; Reunião GGSO; Reunião DO; SISWeb. Após a elaboração do orçamento de resultados, a Unidade encaminha a sua previsão anual para GGSO, que elabora composição de orçamento geral de sua abrangência e encaminha para a DO, que analisa a sua consistência confrontando com as orientações contidas nas Diretrizes Estratégicas. Depois de aprovado o orçamento é registrado oficialmente no sistema de Contabilidade de Custos, assegurando a aplicação pelas Unidades. A integração de todas as Unidades sustenta o orçamento global da empresa. Como o orçamento aprovado é um limitador de gastos, a gestão econômico-financeira atua no sentido de ajustar as suas ações aos recursos disponíveis, por meio de priorizações dos gastos e controles. Os recursos alocados para a implementação dos planos de ação das estratégias no orçamento estão demonstrados na Tabela 2.b.2. O controle é de responsabilidade da Coordenação de Planejamento e Administração, que avalia mensalmente os gastos por meio do SCT e SISWeb. A Sanepar, por meio do mapa estratégico (Figura 2.a.1), no seu objetivo “Buscar a sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental”, define as seguintes estratégias: Realizar investimentos que proporcionem resultados operacionais de acordo com os estudos de viabilidade e adequabilidade dos projetos; aprimorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e inadimplências; promover ações para que os processos sejam executados com sustentabilidade. Até 2010, os fatores que impactavam na sustentabilidade da Sanepar eram gerenciados, controlados e avaliados por meio do sistema de reuniões bimestrais e anual, pelas Unidades de Negócios e a DO. Em 2011, as reuniões de avaliação passaram a ser trimestrais entre DO e GGSO e mensal entre GGSO e URTO, para avaliação dos indicadores demonstrados em 8.a. Na Tabela 7.e.3 estão apresentados outros parâmetros financeiros gestionados pela Diretoria Financeira, para manutenção do fluxo financeiro equilibrado. Tabela 7.e.3 – Gerenciamento financeiro da Sanepar Parâmetros Situações relevantes Análise de viabilidade de projetos antes de implantação; Busca de linhas de financiamentos que oferecem as melhores taxas e contrapartida; Estrutura Comercialização e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e factíveis; Controle de bens patrimoniais e baixa de bens inservíveis. Liquidez Controle diário de fluxo de caixa; Operações financeiras de recursos. Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de sistemas; Contrato “guarda chuva” para aquisição de materiais quando necessário; Atualização do cadastro de Registro de Preços para aquisição de materiais homologados; Atividades Controle rigoroso da inadimplência. Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e serviços; Controle rigoroso para cumprimento do orçamento Rentabilidade de resultados; Relatório de obras em andamento e imobilização mensal do investimento; Substituição de frota de veículos conforme índice de depreciação, além de redes de água e equipamentos obsoletos. A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por cada tipo de Unidade, incluindo os financeiros, já apresentados em 2.b. Periodicamente também, as Unidades gestoras do sistema financeiro e contábil, realizam melhorias nos sistemas de controle com o objetivo de facilitar o entendimento e agilizar os procedimentos. Um exemplo disso foi a melhoria com a implantação do relatório disponibilizando o valor a ser repassado ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, que antes era calculado manualmente. Para assegurar o controle do equilíbrio do fluxo financeiro, a URTO controla mensalmente o Orçamento de Resultados, utilizando o SCT. Todos os custos são subdivididos em contas de análise e os resultados alimentam os indicadores de desempenho financeiro, analisados posteriormente nos diversos níveis de reunião (Tabela 1.c.1), conforme demonstrado na Tabela 7.e.2. Outro método de controle do orçamento utilizado é o programa SISWeb, que encaminha automaticamente, todos os meses, mensagem aos responsáveis pelo desempenho dos indicadores (Gerente e Coordenadores) quando qualquer parâmetro apresentar desvio da meta mensal prevista. 36 PNQS 2013 Nível I – URTO – Resultados CRITÉRIO 8. RESULTADOS A URTO é considerada líder de mercado nos Indicadores Índice de Perda de Faturamento 14,61% e Índice de Tratamento de esgoto gerado 100%, IARDA – 100%, Índice de Hidrometração – 100%, Considerando SNIS 2010, a URTO também apresenta o indicador de Macromedição com índice de 100%, sendo líder de mercado. 8.a Resultados relativos a gestão Econômico-Financeiro GRMD Indicador Un. Sentido Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo Valor Empresa IFn01 Índice de Desempenho Financeiro % ▲ 153,74 159,87 116,80 CESAN IFn02 Equivalente Índice de Perda de Faturamento – Estratégico (Indic. IN013 SNIS) % ▼ 15,62 14,61 24,74 CESAN IFn03 Despesas Totais com os Serviços por m³ R$/m³ ▼ 1,42 1,63 1,87 CESAN IFn07 Indicador de dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber Dias ▼ 11,81 12,73 59,35 CESAN IFn15 Equivalente Evasão de Receita II – Estratégico % ▼ 0,53 1,09 0,63 URAP Estratégico Margem Liquida % ▲ 29,98 22,57 9,53 URAP Estratégico Margem Operacional % ▼ 57,80 55,28 71,51 URAP Estratégico Margem de Despesa com pessoal % ▼ 17,97 17,91 25,32 URAP Estratégico Margem EBITDA % ▲ 44,50 47,90 30,27 URAP Estratégico Margem das Pendências % ▼ 0,69 0,90 6,26 URAP Un. Sentido RPI Lider Merc 146,28¹ ☺ 17,53¹ 44,35¹ Nota explicativa: ¹ RPI – Meta da Unidade para 2012. 8.b Resultados relativos a Clientes e aos Mercados GRMD Indicador Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo Valor Empresa ICm01 Índice de reclamações e comunicação de problemas total Recl/lig. ▼ 1,97 2,53 3,31 URCM ICm01-a Equivalente Reclamações Totais Recl/lig. ▼ 0,70 0,88 0,63 URCM % ▲ 89,61 81,94 70,40 CESAN ICm02 Índice de Satisfação dos Clientes – Residencial (grau satisfação serv. prestados) Índice de Satisfação dos Clientes – Não Residencial (grau satisfação serv. prestados) % ▲ 79,53 79,85 79,85 Sanepar ICm04 Índice de Conhecimento dos Serviços e Produtos – Residencial (Saberia dizer o nome da empresa responsável pelo abastecimento...) % ▲ 90,91 95,83 96,59 Sanepar ICm05 Equivalente IARDA – Índice de Atendimento com Rede de Água – Estratégico % ▲ 100 100 100 URAP ICm06 Equivalente IARCE - Indice de Atendimento com Esgoto % ▲ 50,12 50,43 27,69 URAP ICm07 Equivalente Índice de Tratamento do Esgoto Volume Total – Estratégico (Indicador IN046 SNIS 2010) % ▲ 100 100 38,8 CESAN PNQS* ICm10 Tempo Médio de Resposta à Reclamação dos Cidadãos/ Usuários (média ponderada) H/Reclam ▼ 3,54 3,55 11,87 CESAN ICm13 Índice de ocorrências no órgão de defesa do consumidor Reg. Ocor /1000 lig A e E ▼ 0,06 0,04 0,08 Casal PNQS*** RPI L 100² ☺ 100² Nota explicativa: ² RPI – Diretrizes Estratégicas para o ano 2012 *PNQS – CESAN ganahdora do nível II – Ciclo 2012 *** PNQS – Casal ganhadora do Nível I – Ciclo 2012 37 PNQS 2013 Nível I – URTO – Resultados 8.c Resultados relativos a Sociedade GRMD Indicador Un. Sentido Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo RPI Valor Empresa ISc02 Índice de Sanções e Indenizações % ▼ 0,06 0,02 0,12 CESAN ISc04 Equivalente Taxa de impacto ambiental – TIA – Estratégico % ▼ 5,08 5,02 5,17 URFI ISc09 Equivalente Índice de Tratamento do Esgoto Volume Total – Estratégico % ▲ 100 100 38,8 CESAN PNQS* Estratégico Tarifa Social Água + Esgoto % ▼ 4,38 3,62 7,19 URAP Estratégico Indicador de Outorgas água % ▲ 100 100 100 URFI 100² Estratégico Indicador de Outorgas esgoto % ▲ 100 100 100 URFI 100² Estratégico Indicador de licenças ambientais água % ▲ 100 100 100 URFI 100² Estratégico Indicador de licenças ambientais esgoto % ▲ 100 100 100 URFI 100² Un. Sentido lig/empr. ▲ 826 859 517 CESAN Sugestão implan/empr ▲ 0,006 0,006 4,24 URCM PNQS*** % ▲ 79,87 91,36 94,36 URAP 100² L ☺ Nota explicativa: ² RPI – Diretrizes Estratégicas para o ano 2012 8.d Resultados relativos as Pessoas GRMD Indicador Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo RPI Valor Empresa IPe01 Equivalente Produtividade de Pessoal sem Afastamento – Estratégico IPe02 Índice de Criatividade do Pessoal Estratégico Número de Empregados > 20hs Treinamento IPe03 Índice de Capacitação Anual da Força de Trabalho H.ano/ Empr. ▲ 55,84 64,02 41,23 URCM PNQS*** Indice de Satisfação dos Empregados – Nota Geral Conceito 7,43 7,53 7,27 Sanepar Indice de Satisfação dos Empregados – Questões Estruturais Conceito 7,52 7,73 7,40 Sanepar Índice de Satisfação dos Empregados – Questões Relacionais Conceito ▲ ▲ ▲ 7,34 7,33 7,14 Sanepar IPe04 Equivalente IPe05 Equivalente Frequência de Acidentes de Trabalho – Estratégico Acidente X milhão/h ▼ 307,56 244,39 0,90 CESAN IPe06 Equivalente Gravidade de Acidentes de Trabalho – Estratégico Dias X milhão/h ▼ 879,55 1.028,51 198 CESAN IPe09 Equivalente Comprometimento da Força de Trabalho com as diretrizes – Estratégico Conceito ▲ IPe11 Índice de Produtividade de Pessoal Total (equivalente) lig/empr. ▲ 8,93 9,17 9,12 986,01 989,66 763,52 L 0² Sanepar URCM PNQS*** Nota explicativa: ² RPI – Diretrizes Estratégicas para o ano 2012 *** PNQS – Unidade de Regional de Campo Mourão ganhadora do Nível I – Ciclo 2012 8.e Resultados relativos aos Produtos e a gestão dos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio Indicador Un. Sentido Resultados 2011 2012 ISp01 Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras para Aferição da Qualidade da Água Distribuída % ▲ 128,78 358,96 ISp02 Incidência das Análises de Aferição da Qualidade da Água Distribuída Fora do Padrão (este indicador é composto inclusive com os resultados do ISp15, ISp16 e ISp17) % ▼ 0,09 ISp03 Equivalente ICE – Índice de Conformidade do Esgoto Tratado– Estratégico % ▲ Estratégico ICP – Índice de Conformidade com a Portaria % ▲ GRMD Ref. Comparativo RPI Valor Empresa 100 CESAN 0,34 1,75 CESAN 86,03 87,42 84,26 URAP 100³ 99,68 99,69 99,54 URAP 100³ L Nota explicativa: ³ RPI – Anseio da Sociedade *PNQS – CESAN ganahdora do nível II – Ciclo 2012 38 PNQS 2013 Nível I – URTO – Resultados 8.e Resultados relativos aos Produtos e a gestão dos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio GRMD Indicador Un. Sentido Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo Valor Empresa RPI ISp04 Tempo Médio de Execução de Ligação de Água H/lig ▼ 172,0 191,42 215,92 CESAN PNQS* ISp06 Tempo Médio de Execução de Ligação de Esgoto Sanitário H/lig ▼ 188,58 296,48 374,22 CESAN PNQS* ISp08 Incidência de Reclamações sobre Qualidade da Água (média) % ▼ 2,18 2,02 0,94 CESAN ISp09 Incidência de Reclamações sobre Falta de Água (média) % ▼ 21,4 34,15 18,83 CESAN ISp10 Tempo Médio de Execução dos Serviços (Indicador I83 do SNIS) H/Sev. Exec. ▼ 74,16 120,43 13,0 CESAN PNQS* ISp11 Equivalente Interrupções no Abastecimento de Água superior a 4 horas – Estratégico Nº de dias ▼ 62 35 88 CESAN ISp13 Incidência de Extravasamento de Esgotos Sanitários (Indicador I82do SNIS) Extrav/km ▼ 0,58 0,59 10,65 CESAN PNQS* ISp14 Equivalente IPL – Índice de Perda por Ligação/dia – Estratégico Vol. Perd/ lig. dia ▼ ISp15 Incidência das Análises de Cloro Residual Fora do Padrão (Indicador I75 do SNIS) % ▼ 0,11 0,33 0,19 CESAN 0,0** ISp16 Incidência das Análises de Turbidez Fora do Padrão (Indicador I76 do SNIS) % ▼ 0,06 0,51 3,64 CESAN 0,0** ISp17 Incidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão (Indicador I84do SNIS) % ▼ 0,09 0,13 0,96 CESAN 0,0** ISp19 Eficiência da redução de carga poluente do esgoto na rede % ▲ 83,49 82,08 88,69 URCM PNQS*** ISp20 Incidência das Análises Fora do Padrão para Aferição da Qualidade da Água Tratada % ▼ 0,29 0,41 0,07 URCM PNQS*** IPa01 Incidência de Atraso no Pagamento a Fornecedores % ▼ 0 0 26 CESAN 0² IPa02 Índice de Hidrometração (Indicador I09 do SNIS) % ▲ 99,99 100 91,20 CESAN 100² IPa03 Índice de Macromedição (Indicador I11 do SNIS) % ▲ 100 100 84,3 CESAN 100² KWH/m³ ▼ 0,87 0,87 1,17 URAP KWH/m³ ▼ 0,072 0,057 0,146 URAP Conseito ▲ 7,64 7,86 7,29 Sanepar IPa04 Equivalente IPa09 Eficácia no consumo de Energia Elétrica Água Estratégico Eficácia no consumo de Energia Elétrica Esgoto – Estratégico Satisfação dos Usuários de Informações (Fale Francamente – Considerando que os meios de comunicação utilizados) 165,96 158,43 188,12 L URAP Estratégico VML – Volume Medido por Ligação Vol. Med./ lig. Dia ▲ 407,20 417,74 403,62 URAP Estratégico VPL – Volume Produzido por Ligação Vol. Prod./ lig. Dia ▼ 573,17 576,18 591,75 URAP Estratégico IPLp – Índice de Perda por ligação por dia no Sistema Produtor Vol. Ad./ lig. Dia ▼ 5,41 5,76 10,19 URAP Estratégico IDP – Índice Demanda X Produção % ▼ 90,12 89,09 91,58 URAP Estratégico IRL – Índice de Remoção de Lodo Vol em m³ ▲ 1,36 1,30 1,48 URAP Estratégico Refluxos de Esgoto nº refl /1000 lig. ▼ 0,022 0,013 0,077 URAP Estratégico Indicador de Horas Extras nº de hrs ▼ 9.482 10.106 10.935 URCM Estratégico Índice de Metas estratégicas atendidas % ▲ 44,44 57,14 ☺ ☺ Acomp. interno Nota explicativa: ² RPI – Diretrizes Estratégicas para o ano 2012 *PNQS – CESAN ganahdora do nível II – Ciclo 2012 ** RPI – Portaria MS 2914/2011 *** PNQS – Unidade de Regional de Campo Mourão ganhadora do Nível I – Ciclo 2012 39 PNQS 2013 Nível I – URTO – Resultados 8.f Resultados relativos aos produtos recebidos dos Fornecedores e a gestão dos Fornecedores GRMD Indicador Un. Sentido Resultados 2011 2012 Ref. Comparativo Valor Empresa IFr01 Índice de Atraso nas Entregas dos Fornecedores % ▼ 0 0 7 CESAN IFr02 Índice de Insumos Químicos Entregues Fora de Especificação % ▼ 0 0 0 Casal PNQS*** IFr07 Índice de Desempenho de Prestadores de Serviço % ▲ 70 70 95 URCM Estratégico Índice de Retrabalho % ▼ 1,49 1,65 0,26 URCM Estratégico Índice de Prazo de Execução % ▼ 5,01 12,99 3,85 URCM RPI L Nota explicativa: *** PNQS – Casal ganhadora do Nível I – Ciclo 2012 O Indicador IFr07 apresenta um índice desfavorável em relação ao referencial comparativo. Como o objetivo de melhorar o desempenho, a URTO e a prestadora de serviços, elaboraram um plano de ação a partir no novo contrato, iniciado em 2013 para 2 anos, com o intuito de melhorar o desempenho da prestadora de serviços. Legenda: L – Liderança de Mercado 40 PNQS 2013 Nível I – URTO – Descrição de Indicadores Descrição de Indicadores Equivalentes aos do GMRD 8.a Resultados Econômicos Financeiros GRMD Propósito Indicador Fórmula Un. Sentido Perfil IFn02 Buscar a sustentabilidade econômico financeira Índice de Perda de Faturamento ((Vol. Produzido-Vol. Fatur.) / Vol. Produzido)*100 % ▼ Água Esgoto IFn15 Buscar a sustentabilidade econômico financeira Evasão de Receitas II 1-[Arrecadação Ano./((CV+CF)-(ano anterior)+ROP))(-)(CV+CF)(ano atual)]*100 % ▼ Água Esgoto Estratégico Buscar a sustentabilidade econômico financeira Margem Líquida (Resultado Líquido / Receita Líquida)*100 % ▲ Água Esgoto Estratégico Buscar a sustentabilidade econômico financeira Margem Operacional (Despesas de expl. / Receita operacional)*100 % ▼ Água Esgoto Estratégico Buscar a sustentabilidade econômico financeira Margem de Despesa com pessoal (Despesas de pessoal / Receita operacional)*100 % ▼ Água Esgoto Estratégico Buscar a sustentabilidade econômico financeira Margem EBITDA (EBITDA/Receita Líquida)*100 % ▲ Água Esgoto Estratégico Buscar a sustentabilidade econômico financeira Margem das Pendências (Total de pendências / Receita Líquida)*100 % ▼ Água Esgoto 8.b Resultados relativos a Clientes e ao Mercado GRMD Propósito ICm01-a Elevar a satisfação dos clientes Indicador Fórmula Un. Sentido Perfil Índice de Reclamações (Nº médio de reclamações totais/Nº médio de lig. Água e esgoto)*100 % ▼ Água Esgoto ICm05 Mercado/cobertura Atendimento total com fornecimento de água potável IARDA – Índice de Atendimento com Rede de Água (População abastecida com rede de água disponível/ pop. Urbana)*100 % ▲ Água ICm06 Mercado/cobertura Atendimento total com coleta de esgoto IARCE – Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto (População atendida com rede de esgoto/pop. Urbana)*100 % ▲ Esgoto ICm07 Promover a sustentabilidade Índice de Tratamento do Esgoto Volume Total (Vol. Esgoto Total tratado/Vol. Esgoto Total coletado)*100 % ▲ Esgoto 8.c Resultados relativos a Sociedade GRMD Propósito Indicador Fórmula Un. Sentido Perfil ISc04 Assegurar Gestão Ambiental Taxa de Impacto Ambiental – Tia Somatório do Impacto Real/Somatório dos Aspectos Atuais % ▼ Água Esgoto ISc09 Assegurar Gestão Ambiental Índice de Tratamento do Esgoto Volume Total (Vol. Esgoto Total tratado/Vol. Esgoto Total coletado)*100 % ▲ Esgoto Promover a Universalização do Saneamento Ambiental Tarifa Social Água + Esgoto (Nº de Econ. água e esg. cadastradas na Tarifa Social/Nº Econ. Residenciais de água e esg.)*100 % ▼ Água Esgoto Estratégico Assegurar Gestão Ambiental Indicador de Outorgas água (Total de mananciais com outorga/Total de mananciais)*100 % ▲ Água Estratégico Assegurar Gestão Ambiental Indicador de Outorgas esgoto (Total de ETE's com outorga/Total de ETE's)*100 % ▲ Esgoto Estratégico Assegurar Gestão Ambiental Indicador de licenças ambientais água (Total de mananciais com licença/Total de mananciais)*100 % ▲ Água Estratégico Assegurar Gestão Ambiental Indicador de licenças ambientais esgoto (Total de ETE's com licença/Total de ETE's)*100 % ▲ Esgoto Estratégico 41 PNQS 2013 Nível I – URTO – Descrição de Indicadores 8.d Resultados relativos as Pessoas GRMD Propósito Indicador Fórmula Melhorar a eficiência dos processos Produtividade de Pessoal sem Afastamento Nº lig. Água + esgoto/Nº de empregados Estratégico Aprimorar a gestão do conhecimento Número de Empregados > 20hs Treinamento (Nº de empregados com 20 hs trein/Total de empregado)*100 IPe04 Medir a Satisfação dos empregados Índice de Satisfação dos Empregados Nota 1 a 10 IPe05 Investir na Satisfação das pessoas Frequência de Acidentes de Trabalho (Nº de acidentes/ (nº empregados X200))*1.000.000 IPe06 Investir na Satisfação das pessoas Gravidade de Acidentes de Trabalho IPe09 Medir a Satisfação dos empregados Comprometimento da Força de Trabalho com as diretrizes IPe01 Un. Sentido Perfil lig/empr. ▲ Água Esgoto % ▲ Água Esgoto Conceito ▲ Água Esgoto Acidente X milhão/h ▼ Água Esgoto ((dias perdidos + dias debitados)/ (nº empregados X200))*1.000.000 Dias X milhão/h ▼ Água Esgoto Nota 1 a 10 Conceito ▲ Água Esgoto 8.e Resultados relativos aos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio GRMD Propósito Indicador Fórmula ISp03 Desenvolver Gestão Ambiental ICE – Índice de Conformidade do (Nº Total de amostras que atenderam ao Esgoto Tratado padrão/Nº total de amostras analisadas)*100 Aprimorar a gestão dos processos de água ICP – Índice de Conformidade com a Portaria ((Nº de amostras analisadas- Nº amostras que não atenderam ao padrão)+Nº amostras analisadas)*100 ISp11 Qualidade de serviço prestados, Continuidade do Fornecimento Interrupções no Abastecimento de Água superior a 4 horas ISp14 Aprimorar a gestão dos processos de água IPL – Índice de Perda por Ligação/dia Aprimorar a gestão dos processos de água Un. Sentido Perfil % ▲ Esgoto % ▲ Água Nº de dias com falta de água superior a 4 horas Nº de dias ▼ Água ((Vol. Produz. 12 meses-Vol. Micromedido 12 meses)/(Nº lig. Água*365 dias))*1000 Vol. Perd/ lig. dia ▼ Água Eficácia no consumo de Energia Qdade de KWH faturado na operação ano/ Vol. Produzido ano Elétrica Água KWH/m³ ▼ Água Aprimorar a gestão dos processos de esgoto Eficácia no consumo de Energia Qdade de KWH faturado na operação ano/ Vol. Elétrica Esgoto Esgoto total tratado ano KWH/m³ ▼ Esgoto Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de água VML – Volume Medido por Ligação (Vol. Micromedido 12 meses/(Nº lig. Água*365 dias))*1000 Vol. Med./ lig. Dia ▲ Água Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de água VPL – Volume Produzido por Ligação (Vol. Produzido 12 meses/(Nº lig. Água*365 dias))*1000 Vol. Prod./ lig. Dia ▼ Água Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de água IPLp – Índice de Perda por ligação por dia no Sistema Produtor ((Vol. Aduzido 12 meses-Vol. Micromedido 12 meses)/(Nº lig. Água*365 dias))*1000 Vol. Aduz./ lig. dia ▼ Água Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de água IDP – Índice Demanda X Produção (Máxima Produção Diária/Capacidade Real de Produção)*100 % ▼ Água Estratégico Desenvolver Gestão Ambiental IRL – Índice de Remoção de Lodo (esgoto) (Vol. Lodo removido(m³)/ Vol. Esgoto total tratado(m³))*1000 % ▲ Esgoto Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de esgoto Refluxos de Esgoto (Nº de Refluxos de esgoto/Total de ligações de nº refl /1000 esgoto)*1000 lig. ▼ Esgoto Estratégico Aprimorar a gestão dos processos de apoio Indicador de Horas Extras Nº de Horas Extras Realizadas nº de hrs ▼ Água Esgoto Estratégico Melhorar o desempenho da Gestão Índice de Metas estratégicas atendidas (Nº de Indicadores Estrat. que atingiram a meta/Total de Indicadores Estrat.)*100 % ▲ Água Esgoto Estratégico IPa04 8.f Resultados relativos aos fornecedores GRMD Propósito Indicador Fórmula Un. Sentido Perfil Estratégico Melhorar a Gestão do Negócio Índice de Retrabalho (Nº de Serviços em Desacordo/Nº de Serviços Executados)*100 % ▼ Água Esgoto Estratégico Melhorar a Gestão do Negócio Índice de Prazo de Execução (Nº de Serviços Executados Fora do Prazo/Nº de Serviços Executados)*100 % ▼ Água Esgoto 42 PNQS 2013 Nível I – URTO – Glossário GLOSSÁRIO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • A ACT: Acordo Coletivo de Trabalho ACO: Assessoria Concessões ABES: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental AESABESP: Associação dos Engºs da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo AESAC: Associação dos Empregados da Sanepar de Assis Chateaubriand AESTO: Associação dos Empregados da Sanepar de Toledo ALTA DIREÇÃO: Estrutura formal da URFB, nomeada por Resolução de Diretoria AMIC: Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná ANA: Agência Nacional de Águas AQS: Aquisições AS: Atendimento de Serviço ASSESA: União das Associações dos Empregados da Sanepar APE: Assessoria de Planejamento Estratégico B BIS on line: Boletim Intranet Sanepar BIS: Banco de Ideias da Sanepar BIP: Banco de Ideias e Práticas BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social C CAAT: Comissão de Análise de Acidentes de Trânsito CAD: Conselho de Administração Case: Caso de sucesso CEF: Controle Estatístico de Fiscalização CESAN: Companhia Espírito Santo de Saneamento CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CLT: Consolidação das Leis Trabalhistas CMMA: Conselho Municipal de Meio Ambiente COM: Comercial COMUSAE: Conselho Municipal dos Usuários de Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotos Sanitários de Toledo. CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente CPA: Coordenação de Planejamento e Administração CRMA: Coordenação Regional em Meio Ambiente D DC: Diretoria Comercial DMA: Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social DO: Diretoria de Operações DOS: Diagnóstico Operacional do Sistema E EBITDA: Indicador que apura o resultado da Unidade antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações. EEB: Estação Elevatória de Água Bruta EEE: Estação Elevatória de Esgoto EET: Estação Elevatória de Água Tratada EMATER/PR: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Paraná EMQ: Equipe de Melhoria da Qualidade EPC: Equipamento de Proteção Coletiva EPI: Equipamento de Proteção Individual ETA: Estação de Tratamento de Água ETE: Estação de Tratamento de Esgoto ETL: Estação de Tratamento de Lodo EXPANSAR: Programa de expansão de ligações de esgoto F F@tor RH Web: Sistema de Gestão de Pessoas FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FMMA: Fundo Municipal do Meio Ambiente FUNASA: Fundo Nacional de Saneamento FUNDAÇÃO SANEPAR: Gestora do Plano de Saúde para os empregados da Sanepar FUSAN: Fundação Sanepar de Previdência Social 43 PNQS 2013 Nível I – URTO – Glossário • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • G GGSO: Gerência Geral Sudoeste GPDO: Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional GRH: Gestão de Recursos Humanos GRMD: Guia Referencial de Medição de Desempenho H Help Desk: Setor de suporte ao usuário da Unidade de Serviços da Tecnologia da Informação HD: Hidrômetro I IA: Instrumento de Apoio IAP: Instituto Ambiental do Paraná IARCE: Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água IARDA: Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água IBQN: Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear ICE: Índice de Conformidade de Esgoto ICP: Índice de Conformidade com a Portaria IDP: Índice Demanda X Produção INF: Informação IPL: Índice de Perdas por Ligação IPLp: Índice de Perdas por Ligação por dia do Sistema Produtor IRL: Índice de Retirada de Lodo IS: Instruções de Segurança ISO: International Standards Organization IST: Inspeção de Segurança no Trabalho IT: Instrumento de Trabalho J Jornal Diálogo: Jornal interno da Sanepar, editado pela USCS M MATRIZ DE CAPACITAÇÃO: Controle de treinamento e desenvolvimento de pessoal MCP: Microcomputador portátil MEG: Modelo de Gestão MP: Ministério Público MS: Ministério da Saúde N NBR: Normas Brasileiras Regulamentadoras NEG: Negócio NSI: Nota de Serviços Internos, documento de transferência de custos à outra Unidade NR: Normas Regulamentadoras O OPE: Operação P PAI: Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais PARES: Programa de Avaliação e Reconhecimento da Excelência Sanepar PASE: Plano de Ação para Situação Emergencial PCCR: Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PDCA: Ciclo de planejamento (Planejar, Desenvolver, Conferir, Agir) PF: Padrão de Funcionamento Planej.: Planejamento PLANO DE GESTÃO: Programa de trabalho da Unidade para o exercício PMSB: Plano Municipal de Saneamento Básico PNQS: Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PROCON: Programa de Defesa do Consumidor PROVOPAR: Programa de Voluntariado Paranaense PUC-PR: Pontifícia Universidade Católica do Paraná R RALF: Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado RCE: Rede Coletora de Esgoto RDA: Rede de Distribuição de Água REDIR: Reunião de Diretoria da Sanepar RH: Recursos Humanos 44 PNQS 2013 Nível I – URTO – Glossário • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • RHU: Recursos Humanos RPI: Requisitos da Parte Interessada S SAA: Sistema de Abastecimento de água SAM: Sistema de Administração de Materiais SaneRH: Sistema de Recursos Humanos SAPIENS: Sistema de Análise e Solução de Problemas e Perdas da Sanepar SAR: Solicitação de Ampliação de Rede SCD: Sistema de Contratação Descentralizada SCI: Sistema de Controle Industrial SCT: Sistema Contábil SEMA: Secretaria de Meio Ambiente SES: Sistema de Esgotamento Sanitário SESC: Serviço Social do Comércio SESMT: Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho SFI: Sistema Financeiro SGC: Sistema de Gerenciamento Comercial SGF: Sistema de Gerenciamento de Faturas de Energia Elétrica SGM: Sistema Gerencial de Manutenção SGO: Sistema de Gerenciamento de Obras SIE: Sistema de Informações Estratégicas SIPAT: Semana Interna de Prevenção de Acidentes de trabalho SIS: Sistema de Informações da Sanepar SIS.Web: Sistema de Informações Sanepar via Intranet SNS: Sistema Normativo Sanepar SNIS: Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento SQA: Sistema de Qualidade da Água SRA: Sistema de Rede Alternativa SSC: Sistema de Simples Cloração SSL: Schemerega Prestadora de Serviços Ltda - EPP Sta: Santa SUDERHSA: Superintendência de Desenvolvimento dos Recursos Humanos e Saneamento Ambiental, responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos no Paraná T TDS: Trâmite de Documentos Sanepar TECPAR: Instituto de Tecnologia do Paraná TIA: Taxa de Impacto Ambiental Totens: Representação gráfica de figura que representa uma imagem TRA: Transporte Trat.: Tratamento U UMO: Unidade Móvel Operacional UR’s: Unidades Regionais URAP: Unidade Regional de Apucarana URCM: Unidade Regional de Campo Mourão URCTN: Unidade Regional Curitiba Norte URCTS: Unidade Regional Curitiba Sul URFB: Unidade Regional de Francisco Beltrão URFI: Unidade Regional de Foz do Iguaçu URGA: Unidade Regional de Guarapuava URPB: Unidade Regional de Pato Branco URTO: Unidade Regional de Toledo URUM: Unidade Regional de Umuarama USAG: Unidade de Serviços Processo Água USAI: Unidade de Serviço de Auditoria Interna USAQ: Unidade de Serviços de Aquisição USAV: Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade USCM: Unidade de Serviço Clientes e Marketing USCS: Unidade de Serviço de Comunicação Social USCT: Unidade de Serviço Contábil USDO: Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional USEA: Unidade de Serviços Educação Ambiental 45 PNQS 2013 Nível I – URTO – Glossário • • • • • • • • • • • • • • • • • • USEG: Unidade de Serviço de Esgoto USEMSO: Unidade de Serviço Eletromecânica Sudoeste USFI: Unidade de Serviço Financeiro USHG: Unidade de Serviço de Hidrogeologia USHI: Unidade de Serviço de Hidrogeologia USIA: Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa USJU: Unidade de Serviço Jurídico USMA: Unidade de Serviço de Materiais USPD: Unidade de Serviço de Produção USPE: Unidade de Serviço de Projetos Especiais USPOSO: Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudoeste USRH: Unidade de Serviço de Recursos Humanos USTI: Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação V VML: Volume micromedido por ligação de água VPL: Volume produzido por ligação de água VTA: Vistoria Técnica Ambiental VTO: Vistoria Técnica Operacional VRP: Válvula Redutora de Pressão de água 46 PNQS 2013 Nível I – URTO – Diagnóstico de Gestão Folha de Diagnóstico de Gestão – PNQS 2013 – Nível I – 250 Pontos Organização: Unidade Regional de Toledo – URTO Data: 30/07/2013 Percentual Critério Pontuação máxima Pontuação Obtida Enfoque Aplicação Aprendizado Integração Resultado 1 100 100 100 100 100 25 25 2 100 100 100 100 100 25 25 3 100 100 100 100 100 25 25 4 100 100 100 100 100 20 20 5 100 100 100 100 100 20 20 6 100 100 100 100 100 20 20 7 100 100 100 100 100 25 25 160 160 90 81 250 241 1-7 8 TOTAL Relevância Tendência Nível Atual Resultante 100 80 100 90% 47 PNQS 2013 Nível I – URTO – Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Plano de Melhoria do Sistema Gerencial Organização: Unidade Regional de Toledo Principal Executivo: Fabio Leal Oliveira Data: 30/07/2013 Critério 1 2 3 4 O que fazer Melhorar programa de desenvolvimento de Líderes Quem Gerência Implantar programa para acompanhamento Gerencia / DOS GDO Ampliar o atendimento especial para clientes com Coord. de consumo acima Clientes de 50m³/mês Melhorar identificação tratamento aspectos impactos Ambientais a e dos e Coord. Industrial e Redes Quando 2014 2014 2014 2014 4 Incentivar e mobilizar a força de Trabalho em ações de voluntariado 5 Implantar política de retenção do conhecimento e valorização do capital intelectual Alta Direção Implantar projeto de visita de benchmarking para reconhecimento dos empregados Alta Direção 2014 Implantar sistema de automação e controle para melhorar a Gestão Gerencia 2014 6 7 Alta Direção 2013 2014 Onde Como Por quê Acompanhamento do Plano Prioridade 1 2 3 4 Treinamentos de Desenvolver empregados com potencial desenvolvimento para para desempenhar liderança nas diversas URTO líderes atividades da Companhia X Gestionar junto a Para atualizar em programa especifico os GPDO o dados da situação dos SAA e SES da URTO desenvolvimento de Unidade, para obter as informações reais X programa dos mesmos de forma instantânea. Utilizar as ferramentas de controle para identificar os clientes URTO que consomem mais de 50m³ por mês Para identificar e atender de modo especial maior numero de clientes, identificando suas necessidades para oferecer os serviços da empresa. X Para identificar e tratar os aspectos e URTO Ampliar a utilização da impactos ambientais nos serviços e Planilha PAI produtos da Companhia. X Propiciar aos Com o objetivo de aproximar a Empresa na comunidade local, participando das empregados X URTO oportunidade de ações de voluntariado junto à sociedade. trabalho voluntário Desenvolvimento de treinamentos e URTO remuneração através do PCCR Para reter o conhecimento e desenvolver a força de trabalho garantindo a continuidade e melhoria dos processos e X atividades realizadas na Unidade. Sistematizar critérios Com o objetivo de reconhecimento da URTO para escolha de força de trabalho conforme critérios do empregados para Projeto reconhecimento X Em parceria com a Para monitoramento de volumes aduzido, URTO USEMSO implantar produzido e micromedido, melhorando a X sistema eficiência do combate ao desperdício. 48 PNQS 2013 Nível I – URTO – Declaração de Idoneidade DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE A Unidade Regional de Toledo, por seu responsável principal abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e à força de trabalho. Toledo, 30 de julho de 2013. Fabio Leal Oliveira Gerente Unidade Regional de Toledo 49 PNQS 2013 Nível I – URTO – Cópia do Pagamento da Taxa de Inscrição 50