Pró-Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Trabalho de conclusão de curso Perfil Epidemiológico dos motociclistas do Distrito Federal Autor: Leonardo Borges Mendonça Orientadora: Dr. Maria Liz Cunha de Oliveira Brasília-DF 2013 1 Universidade Católica de Brasília Pró-Reitoria de Graduação Curso de Enfermagem Perfil Epidemiológico dos motociclistas do Distrito Federal Leonardo Borges Mendonça Brasília-DF 2013 2 Resumo Introdução: No Brasil ocorre anualmente milhões de acidentes de transito. Cerca de dois terços dos leitos hospitalares dos setores de ortopedia e traumatologia são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito. Pedestres, os ciclistas e os motociclistas, estes representam mais de 50% dos mortos no trânsito. A mortalidade por acidentes envolvendo motos e os problemas gerados nos feridos por esses acidentes, dada a vulnerabilidade tanto do motociclista como do seu passageiro, se tornou um problema de saúde pública tanto no Brasil como em outros países. Metodologia: Tipo de estudo: Estudo exploratório de série temporal da mortalidade de motociclistas traumatizados em acidentes de transporte (ATT) no DF no período de 2010 a 2012. A partir de dados do Informativo nº 5, expedido pela Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF, composto e obtido no GDF/SSP/DETRAN/DIRSET em 22/06/2011. Podendo ser observado no site do DETRAN do Distrito Federal, www.detran.df.gov.br . O estudo foi realizado em todo o Distrito Federal entre o período de 2010 a 2012. Resultados: Esse trabalho pretende fazer um levantamento do perfil epidemiológico dos motociclistas do Distrito Federal, abordando as principais características e fatos que identificam a importância de uma melhor educação e preparação dos atuais e futuros condutores de moto. Discussão: São discutidas as variáveis, como evolução da frota de veículos, a série histórica de acidentes fatais, cidades com mais acidentes em vias urbanas. Motociclistas mortos por mês, por sexo, por faixa etária e o tipo de via. Os dados serão agrupados em números e percentual sendo comparados, analisados e expostos em forma textual e gráfica segundo as variáveis estudadas. 3 Conclusão: A situação é preocupante, os números só vêm aumentando e mostrando a ineficiência das autoescolas, da fiscalização. A imprudência é o ponto mais forte , já que o comportamento do motociclista no trânsito é a principal causa dos acidentes. Palavras chave: Acidente, motociclista, mortes, trânsito. 4 Abstract Introduction: In Brazil occurs annually millions of car accidents. About two thirds of the hospital beds in the sectors of orthopedics and traumatology are occupied by victims of traffic accidents. Pedestrians, cyclists and motorcyclists, they represent more than 50% of deaths in traffic. Mortality from accidents involving motorcycles and the problems generated by those injured in accidents, given the vulnerability of both the biker and his passenger, has become a public health problem in Brazil and in other countries. Methodology: Study design: An exploratory study of time series of mortality motorcycle trauma in motor vehicle accidents (ATT) in DF in the period 2010-2012. The data from the Newsletter No. 5, issued by the Department of Statistics of Traffic Accidents - GEREST the DMV / DF, composed and obtained GDF / SSP / DMV / DIRSET on 22/06/2011. Can be seen on the website of the Federal District DMV, www.detran.df.gov.br. The study was conducted at the Federal District from the period 2010-2012. Results: This paper aims to survey the epidemiological profile of motorcyclists Federal District, covering the main features and facts that identify the importance of better education and training of current and future motorcyclists. Conclusion: The situation is worrying, only the numbers are increasing and showing the inefficiency of driving schools, supervision. Recklessness is the strongest point, since the behavior of the motorcycle in traffic is the predominating cause of accidents. Keywords: Accident, motorcyclist, deaths, traffic. 5 Sumário Introdução…............................................................................................................................ 7 Metodologia........................................................................................................................... 11 Resultados.............................................................................................................................. 12 Discussão................................................................................................................................ 17 Conclusão............................................................................................................................. 18 Bibliografia.......................................................................................................................... 19 6 INTRODUÇÃO. No Brasil ocorrem anualmente 1,5 milhões de acidentes de trânsito os quais resultam na morte de 34 mil pessoas e outras 400 mil ficam feridas. Estes números são alarmantes e mostram a dimensão do problema enfrentado pelo país 1. Cerca de dois terços dos leitos hospitalares dos setores de ortopedia e traumatologia são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito. As vítimas mais vulneráveis dos acidentes de trânsito no Brasil são os pedestres, os ciclistas e os motociclistas, estes representam mais de 50% dos mortos no trânsito. Na atualidade, é evidente o aumento de acidentes de trânsito envolvendo motociclistas, principalmente devido a maior exposição do usuário nas vias públicas 1. A evolução da mortalidade no trânsito das capitais foi bem menor, se comparada às estatísticas por estados e mesmo em escala nacional. As oito primeiras colocadas são todas cidades do interior do Norte e do Nordeste, encabeçadas pelo Município de Barbalha (CE). Cidade com 55.323 habitantes e uma frota de 4.792 motos, Barbalha registrou 84 mortes no trânsito em 2010, 36 das quais de motociclistas. A taxa por 100 mil habitantes é de impressionantes 65,4 óbitos, três vezes maior que a média nacional (21,5)1. O jumento, o jegue está sendo substituído pela motocicleta, no Amazonas, em muitas cidades, não há carros, mas muitas motocicletas. E, por ser cidade pequena, existe a ilusão de que não há acidentes, mas acontecem muitos. Outro dado preocupante é o aumento da mortalidade em municípios de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes, onde há precariedade ou ausência de transporte público e insuficiência de fiscalização1. A mortalidade por acidentes envolvendo motos e os problemas gerados nos feridos por esses acidentes, dada a vulnerabilidade tanto do motociclista como do seu passageiro, se tornou um problema de saúde pública tanto no Brasil como em outros países 2 . Os custos dos acidentes em países “pobres” aproximam-se de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e 2% nas nações desenvolvidas. Em termos globais, são gastos anualmente U$S 518 bilhões em custos diretos e indiretos com os acidentes motociclísticos3. O Ministério da Saúde divulgou estatísticas mostrando que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo SUS aumentou 113% em apenas quatro anos (2008— 2011), passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões — ou metade das despesas com 7 atendimento de acidentados no trânsito em geral. O crescimento acompanha o aumento das internações que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período. Dois fatores intrinsecamente ligados contribuíram para o impressionante crescimento da presença das motocicletas no Brasil: a péssima qualidade do transporte coletivo, que é a regra geral, e o conturbado trânsito nas grandes cidades1. Na Rede Sarah, os acidentes de trânsito foram responsáveis por 760 internações no primeiro semestre do ano passado (45,5% do total por causas externas). Dessas internações, 45,8% eram de motociclistas acidentados. Neste grupo, a maioria é do sexo masculino (87,9%), solteiros (66,1%), seguidos de casados (29,9%), com escolaridade até o ensino fundamental (43,4%) e moradores em área urbana (81%). Traumatismos cranianos nos motociclistas correspondem a 25%, mas comprometimento dos membros inferiores — lesões graves e gravíssimas — corresponde a 73% 1. As vítimas de acidentes de moto que chegaram às unidades apresentaram, predominantemente, lesões medulares, lesões ortopédicas e lesões cerebrais, representadas, em sua quase totalidade, por traumatismos crânio-encefálico. As paraplegias foram responsáveis por 70,6% do total de casos registrados de lesão medular. A maior incidência de casos de lesões decorrentes de acidentes de trânsito ocorreu entre os 15 e os 39 anos (73,6% dos casos)1. 8 Figura 1: Evolução da frota de motos em milhões no Brasil. 25 20 18.4 15 19.4 16.5 14.7 13.1 10 11.2 5 0 2.8 3.4 4 4.6 5.4 6.2 7.1 8.2 9.4 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 A motocicleta se tornou um veículo viável no trânsito lento e congestionado; econômico, de custo bem inferior quando comparada aos automóveis; de fácil aquisição e manejo, garantindo facilidades e vantagens no estacionamento. Além disso, como forma de escape para a difícil situação econômica, o país vem assistindo a uma proliferação de serviços alternativos, como as empresas prestadoras de serviços, que utilizam a motocicleta como meio de transporte, para o cumprimento de atividades rápidas e de baixo custo 4. O aumento nas vendas de motos atingiu em torno de 20% ao ano no início do milênio, e continuou em ritmo muito superior ao da média da economia nacional. Assim, entre 1998 e 2010, a frota de motocicletas cresceu 491,1%. E as mortes de motociclistas, 610% 9 Figura 02: Percentual da frota de motos em relação ao total de veículos do DF. Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 A frota de motos manteve a mesma proporção de 2011, representando 11,3% da frota total de veículos do DF. Apesar disso, o crescimento da frota de motos é muito grande. Em 2002, existiam 42 mil motocicletas no DF. Já em 2012 esse número praticamente quadruplicou com 150 mil motocicletas, crescimento de 272,5 % , enquanto o número de automóveis cresceu 87, 5 % no mesmo período. O Distrito Federal apresenta uma das maiores proporções de veículos por habitante do país, inferior somente ao estado de Santa Catarina. Embora o DF apresente uma das maiores proporções de veículos por habitante do país, a razão entre o número de motocicletas por habitante é de 27 motocicletas por mil habitantes, menos que a observada no país, que é de 22,5% proporção em relação à frota total 5. Figura 03 : Cálculo da frota de veículos, motos , população e óbitos dos motociclistas no DF. MUNICÍPIO UF Frota/2012 Total Brasília DF 1.403.788 motos Popula- Óbitos 2012 çã0-2012 n Taxa 122 7,7 157.992 2.648.532 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 Diante deste quadro surge a necessidade de conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade por motocicleta no Distrito Federal. 10 METODOLOGIA Tipo de estudo: Estudo exploratório de série temporal da mortalidade de motociclistas traumatizados em acidentes de transporte (ATT) no DF no período de 2010 a 2012, Local do estudo: A partir de dados secundários provenientes do Informativo nº 5, expedido pela Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF, composto e obtido no GDF/SSP/DETRAN/DIRSET em 22/06/2011. Podendo ser observado no site do DETRAN do Distrito Federal, www.detran.df.gov.br. O estudo foi realizado em todo o Distrito Federal entre o período de 2010 a 2012. População: Totalidade de acidentes de moto ocorridos no DF. Independente de onde reside o motociclista. Variáveis estudadas: Foi considerada a evolução da frota de veículos, a série histórica de acidentes fatais, cidades com mais acidentes em vias urbanas. Motociclistas mortos por mês, por sexo, por faixa etária e o tipo de via. Análise dos dados: Os dados serão agrupados em números e percentual sendo comparados, analisados e expostos em forma textual e gráfica segundo as variáveis estudadas. 11 RESULTADOS Em 2012 foram registrados 122 acidentes com mortos, envolvendo motos representando um aumento significativo de 18,9% das ocorrências em relação ao ano anterior5 Figura 04 : Evolução da frota de motos por 1000, Distrito Federal 2000-2012. Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 Pode-se destacar também que os acidentes com morte envolvendo moto cresceram cerca de 160% em relação ao ano de 2000. O índice de motos envolvidas em acidentes com morte por 10.000 motos subiu, contrariando a tendência decrescente dos três anos anteriores 5. 12 Figura 05 : Série histórica de acidentes fatais com moto e com outro meio de transporte. 470 388 386 330 325 58 61 2000 2001 407 370 389 422 410 295 282 92 100 94 84 87 2002 2003 2004 2005 2006 totalde acidentes 383 369 326 315 acidentes sem moto 431 418 301 285 256 121 133 127 2007 2008 2009 280 151 2010 acidentes envolvendo motos Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 Ao longo dos anos ocorreu uma oscilação entre o número de acidentes sem motos e total de acidentes, porém os acidentes envolvendo motos aparecem em pleno crescimento, caracterizando o aumento de pessoas que possuem motocicleta e que se acidentaram usando este veículo. Figura 06: Cidades com número de acidentes fatais em vias urbanas. Distrito Federal, 2012. Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 13 A cidade com maior número de acidentes com morte envolvendo moto no Distrito Federal foi Brasília com no6 ocorrências, valor ligeiramente maior que a cidade seguinte, Taguatinga com no5. Gama, Samambaia, Santa Maria e Vicente Pires aparecem com no4 mortes cada, seguidos por Ceilândia e Planaltina com 3 mortes cada. Figura 07: Motociclistas mortos, por mês. Distrito Federal, 2010-2011 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2011 Julho 2010 Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 201 Os meses de julho e agosto foram os que apresentaram o maior número de acidentes, coincidentemente ou não é período de seca no DF. No período de chuva , a menos motociclistas nas ruas. 14 Figura 08: Motociclistas mortos, por sexo. Distrito Federal, 2010-2011 2012 Feminino 2 3 8 2011 2010 Masculino 93 0 50 115 108 100 150 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 A predominância masculina é evidente, pela maior exposição do homem a fatores de risco. Figura09: Motociclistas mortos por faixa etária 0 1 0 NI 60 ou mais 0 50-59 8 3 10 9 3 40-49 anos 20 20 6 2012 2011 31 30 33 30-39 anos 39 38 20-29 anos 18-19 anos 10-17 anos 1 0 2010 49 10 5 5 4 10 10 20 30 40 50 60 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 Homens em idade produtiva acabam deixando família e filhos sozinhos. Gerando problemas sociais. 15 Figura 10: Acidentes com morte envolvendo moto, por tipo de via. Distrito Federal 20102011 Fonte: Informativo da Gerência de Estatística de Acidentes de Trânsito – GEREST do DETRAN/DF- 2012 Com relação a jurisdição da via, nota-se que 45,7% dos acidentes fatais envolvendo moto ocorrem em rodovias distritais (DFs) , superando as vias urbanas (39,1%) , que pelo segundo ano seguido apresenta valores inferiores as DFs. As rodovias federais foram responsáveis por apenas 15,2% dos acidentes envolvendo moto. As rodovias distritais são as vias que ligam uma cidade a outra dentro do Distrito Federal. As vias urbanas por sua vez são as vias que se encontram dentro das cidades e as rodovias federais conhecidas como BRs , são as que ligam o Distrito Federal com outras cidades ou estados. A DF 001 Estrada Parque Contorno (EPTC) foi a via com maior número de mortes, pois ela faz conexão com 16 cidades do Distrito Federal , e é a principal via que liga as outras duas maiores vias que também são as de maior tráfego , a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e a Estrada Parque Indústrias de Abastecimento (EPIA). 16 DISCUSSÃO Os resultados obtidos nesta pesquisa confirmaram a importância dos motociclistas entre as vítimas de acidentes de trânsito, e revelaram as suas especificidades em relação a aspectos epidemiológicos importantes que podem contribuir para a melhoria da assistência e para a implementação de políticas e estratégias de redução dos acidentes de motocicletas 4. Na série histórica de 2002 a 2012 se observa que as motos são as principais responsáveis pela manutenção do número de acidentes, pois as ocorrências envolvendo este veículo seguem em crescimento descontrolado e os acidentes sem envolvimento das mesmas têm apresentado diminuição ao longo dos anos. A modernidade trouxe um aumento a situação de risco neste ponto de vista da saúde e da vida, pois a expansão das cidade trás a necessidade de adquirir meios de transporte que podem ser e massivos e individuais 6. . Essas informações evidenciam a importância de focalizar os motociclistas nas campanhas de educação no trânsito assim como de regulamentar e fiscalizar as atividades realizadas com esses veículos4. Há de se considerar nessa regulamentação que aqueles que dependem única e exclusivamente do veículo como instrumento de trabalho apresentam condições adversas suplementares no uso da motocicleta, tais como, longas jornadas de trabalho no trânsito, estresse gerado por cobranças de rapidez na trajetória e excesso de confiança na própria experiência. Entre outros fatores, como a motocicleta tornou-se um importante meio de transporte para o trabalho, é de se esperar um maior número de condutores em relação a passageiros4. Com o incremento da frota e a crescente utilização da motocicleta no mercado de trabalho, a ocorrência de acidentes envolvendo os motociclistas é favorecida por: dificuldade de visualização de motocicletas por outros motoristas, ocorrência de comportamentos inadequados no trânsito e inobservância das leis de trânsito8. 17 CONCLUSÃO As sobremortalidade masculina é atribuído a diversos fatores, tais como a maior exposição histórica para veículos a motor, oportunidades econômicas, e os tipos de trabalhos que os expõem a um risco maior de acidentes do que as mulheres, assim como o fator simbólico de comportamentos de risco de tráfego como sinônimo de virilidade7. A maioria dos acidentados é do sexo masculino. As mortes ocorreram em maior número nas rodovias distritais (DFs) , superando as vias urbanas (39,1%) , cidades com mais acidentes em vias urbanas foram Brasília seguido de Taguatinga. A frota de motos vem crescendo a cada ano e que a maioria dos acidentes no DF são nos centros urbanos. Os meses onde ocorrem mais acidentes são julho e agosto, meses de seca, período onde as pessoas usam mais as motos. O Distrito Federal tem uma população de 2.648.532 de pessoas, sendo que o total de veículos é 1.403.788. A cada 1000 pessoa se tem 27 motos. Em 2012 o DF teve 122 mortes de motociclistas no trânsito, que da uma taxa de 7,7%. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Revista de Audiências Públicas do Senado Federal: Em Discussão, Violência – Explosão de motos e morte. Ano 3-N013 – Novembro de 2012 2- Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN – DF. Informativo N° 5: Acidentes com vítima envolvendo moto – DISTRITO FEDERAL, 2010 [Internet] [acessado em 2012 Jun 06]. Disponível em: http://www.detran.df.gov.br/estatísticas/acidentes. 3- Sado M J . Morais F D. Viana F P. Caracterização das vítimas por acidentes motociclisticos e internados no hospital de urgência de Goiânia. 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Espacialização dos acidentes de trânsito de Uberlândia (MG) : técnicas de geoprocessamento como instrumento de análise – 2000 a 2004 [ Tese de Doutorado.Programa de Pós – Graduação em Geografia Humana]. São Paulo : Faculdade de filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP; 2007. 19 20