Al. Linhas de Torres, 2 Linhó – Exercícios Espirituais para jovens 1750-146 LISBOA [email protected] Peregrinação dos jovens a Fátima Abrantes: Grande Terço Loulé: Assinatura dos documentos Colégio do Sardão – Mês de Maio Pinhel: Festa de Santa Paula no Jardim de Infância O nosso primeiro Colégio em Évora Obra Social Paulo VI: as crianças e a interioridade Santa Paula visita as famílias do Ext. do Parque Évora – No jardim do Lar dos Trigais Alto do Lumiar: Bairro dos Sete Céus Arrentela: Festa de Pentecostes Estamos no final deste ano de 2010/11, que certamente nos brindou com muitas alegrias... mas também com algumas dificuldades... É tudo isso que queremos entregar ao Senhor, pedindo-lhe força e entusiasmo para continuar «a caminho»... com Ele ao nosso lado. Trazemos aqui alguns momentos desse caminho... IV Encontro da Família Doroteia Irmã Casimira Marques Foi em Fátima, no dia 19 de Março, sábado, mais um encontro da Família Doroteia: Irmãs, Leigos que trabalham connosco, Mães de Paula, amigos… Cerca de 400 pessoas. A criar ambiente e congregar, ouvia-se o «Hino da Família Doroteia»: Presença de Paula, hoje, facho ardente, luz, candeia... Começou pelas 10.30 h com um lindo poema da Irmã Paulo, visualizado em PowerPoint com muitas flores: Ser simples! “Ser simples” foi o slogan do dia, desde o autocolante distribuído a toda a gente com um belíssimo malmequer na sua simplicidade. É o tema do ano para os nossos centros educativos. Foi o assunto das palestras do dia. O Padre Manuel Morujão, s.j., com a originalidade e sabedoria que o caracterizam, apresentou o tema de manhã, ilustrado com sugestivas imagens, e celebrou a Eucaristia. De tarde, a Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro falou da simplicidade em Santa Paula e da sua “marca” na nossa Congregação. Seguiram-se testemunhos sobre o conhecimento e relacionamento com o carisma de Santa Paula aos vários níveis. O almoço, no Seminário do Verbo Divino, onde passámos o dia, foi momento de maior aproximação entre as pessoas num clima de verdadeira simplicidade. Grupos houve a fazer piquenique na mata, com grande animação. Aproveitou-se também o intervalo para visitar Nossa Senhora na Capelinha das aparições. Ao fundo do auditório havia uma venda de livros, postais, medalhas e outras preciosidades alusivas a Santa Paula, a preços acessíveis. A nossa Provincial, Irmã Lúcia Soares, fez a abertura e o encerramento do Encontro. Pelas 17 horas começaram as despedidas, pois muitos participantes queriam ainda ir celebrar o Dia do Pai junto dos seus familiares. Estão a tornar-se uma bela e agradável tradição estes encontros da Família de Paula, que estreitam laços e fazem crescer o conhecimento e a amizade que nos vão unindo num só coração e numa só alma como Santa Paula quer! Em Peregrinação… Irmã Maria Francisca Dias No fim-de-semana de 28 e 29 de Maio, realizou-se a habitual peregrinação a pé a Fátima, organizada pela PJV. Este ano o percurso foi encurtado: em vez de começar em Coimbra, como era habitual, partimos de Ansião. No caminho éramos 60 pessoas a fazer a experiência de peregrinar, tendo por base o tema “O Espírito Santo que nos foi dado…”, com cânticos, reflexões e muita alegria (e algumas dores)… Chegámos à meta com a certeza de que somos habitados por Deus, que temos „dons‟ especiais para colocar ao serviço dos outros e gerarem „frutos‟. O ponto alto que nos deu alento, para chegar à meta, foi a Eucaristia celebrada em Caxarias pelo Padre Pedro Santos, do Seminário de Leiria. Esta peregrinação foi mais uma etapa para muitos dos que connosco desejam participar nas JMJ‟11. Desde Fevereiro, temo-nos encontrado periodicamente, para nos prepararmos para o grande encontro em Madrid. Aqui ficam os testemunhos de alguns participantes: - Muito bom; o meu espírito estava a precisar de momentos como este tipo de eventos. - Apesar de todas as dores, o que se passou nestes dias foi a viagem da minha vida. - A partilha é fundamental, assim como estar acompanhada numa caminhada que se compara à caminhada da vida. - A experiência da caminhada até Fátima teve um grande significado para todos nós, pois percebemos que a nossa vida é uma constante caminhada, cheia de dificuldades e de obstáculos que nos deixam cansados e sem vontade de continuar. No entanto, a nossa fé revelou-se essencial para sermos capazes de atingir o nosso grande objectivo. Tudo isto foi possível, também, devido à união e à confraternização entre o grupo. 2 Encontro das Equipas Directivas e Pastoral das Instituições Educativas Irmã Ana Maria Barrento Este Encontro ocorreu em Fátima, no dia 2 de Junho de 2011, com cerca de 60 participantes (Irmãs e Leigos(. No início fomos presenteados com um significativo Filme, carregadinho da vida que nas nossas Instituições procurámos dar ao mote proposto para este ano lectivo: Simplicidade, uma marca de família. Ainda da parte da manhã, descobrimos a beleza da harmonia na diversidade do colorido dos frutos conseguidos e partilhados pelos diferentes Centros. Vimos que foi muito positivo haver um tema, com um logotipo muito sugestivo que a todos nos congregou e fez criar identidade. Constatámos com satisfação que houve um maior envolvimento com as Famílias bem como com todos os que trabalham nas nossas comunidades educativas. A parte de tarde foi tempo de projectar futuro. Com a proposta do novo tema O Espírito de Família – uma marca doroteia, vimos algumas sugestões para vivenciar o tema nas nossas Instituições no próximo ano lectivo e, para uma orientação comum, apontámos o que não poderemos deixar de fazer. Elencámos ainda as principais necessidades de Formação no âmbito da Pastoral nas Instituições. No final, agradecendo e confiando todo o nosso trabalho ao Senhor, contemplando o ícone da Trindade, rezámos o salmo Deus é Família. Passeio a Évora Irmã Maria Emília Mesquita No dia 6 de Abril, à noitinha chegou ao Linhó o autocarro do Colégio do Sardão com as Irmãs vindas do Norte para o passeio a Évora. Foi uma alegria, como é sempre quando vêm Irmãs doutras Comunidades; alegria sobretudo por vermos Irmãs que já não víamos há muito tempo, e a saudade é uma palavra muito bonita! No dia seguinte, de manhãzinha, algumas Irmãs do Linhó juntaram-se às que tinham chegado do Norte e (que maravilha!) rumámos na bela estrada que nos levou até Évora! Linda a paisagem! À chegada, ficámos estupefactas! Um grupo que me fez lembrar “Polícia Montada” com afila (o capitão) à frente, estava à nossa espera! Nada de hesitações, o nosso autocarro seguiu as indicações dadas… chegámos ao Largo de onde partimos, umas de carro, outras a pé, para o recinto onde funcionou o nosso primeiro Colégio. Ainda lá está a Imagem de Nª Sª de Lourdes no seu nicho feito pelas nossas Irmãs - as primeiras que foram para Évora. Aí fizemos uma pequena oração recordando com o coração as primeiras Doroteias… Estavam também as nossas Antigas Alunas que nos acompanharam sempre e estiveram (creio eu) na iniciativa do passeio e na organização de tudo, nas visitas que fizemos aos muitos e preciosos monumentos da cidade, no almoço, quer dizer, no Banquete oferecido e confeccionado por elas, no Seminário de Évora. Não posso deixar de realçar a amizade, o carinho e o mimo com que fomos tratadas por este grupo de Antigas Alunas que revelam sempre a “obra” das Doroteias por onde passam. Do lugar do nosso 1º Colégio, seguimos para o último, da Estrada das Alcáçovas, onde funciona actualmente a Escola Secundária Severim de Faria, cuja Direcção foi extremamente simpática em nos abrir as portas e em colaborar para que pudesse ser feita uma evocação das Doroteias que passaram pelo Colégio. Visitámos depois o Lar dos Trigais, onde as nossas Irmãs estão actualmente, o Templo Romano e a Sé Catedral. À tardinha tivemos a Celebração Eucarística, no 2º local onde funcionou o Colégio, com uma evocação muito particular das Antigas Alunas presentes, incluindo a nossa Irmã Pilar e a Gina Pau Preto. Havia muitos olhos marejados de lágrimas, o que não nos surpreendeu, habituadas ao carinho destas Antigas Alunas pelas suas Irmãs Doroteias e pelo Colégio. E eram horas de partir… viagem mais animada, acompanhada dos cânticos alentejanos com que um belo coro teve a feliz ideia de nos deliciar! Férias com Nossa Senhora Irmã Maria de Jesus Ferreira Do Norte, do Sul e do Centro, partem, no dia 24 de Maio, Irmãs, rumo a Fátima com um único objectivo: gozar férias com Nossa Senhora. Que lindo ver Irmãs tão contentes, cheias de alegria e entusiasmo, que até pareciam mais novas, a formar uma Comunidade! Que boa experiência! Éramos tão 3 unidas que até não podíamos sair sem ser em grupo e acompanhadas de uma garrafinha de água. Parecia que todas tinham deixado em casa as suas mazelas, pois cada uma corria para o Santuário para satisfazer as suas devoções. De tarde tínhamos o nosso encontro Comunitário, para rezarmos e partilharmos o que tínhamos vivido ao longo daquele dia. Tivemos um almoço de confraternização com as Irmãs do Coração de Maria e com as nossas Irmãs da outra Comunidade. O que também nos encantou, foram as visitas ao museu da Vida de Cristo e a exposição das dádivas valiosas a Nossa Senhora. Visitámos também uma aldeia despovoada e transformada em Turismo Rural. Esta chama-se Pia do Urso, é linda com paisagens maravilhosas. Creio que todas voltámos mais enriquecidas às nossas Comunidades. Queremos agradecer de todo o coração à equipa que nos acolheu, em Fátima, com tanto carinho e amor por cada uma. Exercícios Espirituais para Jovens, Linhó Irmã Goretti Faneca A Dinâmica: Foi mesmo com a Metodologia Inaciana que vivemos, de 13 a 15 de Maio, um tempo forte de silêncio e oração com jovens. Para tornar mais afectivamente inteligível algumas passagens da escritura, pedimos-lhes que se colocassem no lugar das personagens. Aqui estão na pele do Oleiro, e serão questionados por Deus que lhes dirá: Não poderei Eu fazer convosco o mesmo que o oleiro faz com o barro? Foi uma proposta de oração vivida pelo grupo com desejo e entrega. Sentiu-se no silêncio com que viveram, respeitando o silêncio dos outros e o próprio. Como não havia tempo para acompanhamento pessoal para todos, propusemos partilha de oração em pequenos grupos. Em cada grupo estava uma Irmã, e pudemos, dessa forma, acompanhar cada uma no caminho que ia fazendo. Alguns começaram com medo do silêncio e terminaram agradecidos por terem reconhecido o diálogo que acontece no silêncio. O Grupo No grupo estavam 16 jovens (na fotografia falta uma que já tinha saído). A maior parte eram os jovens que vão para Angola em Missão durante o mês de Agosto. Para além destes estavam jovens que iam fazer o Crisma, outros em discernimento Vocacional e ainda animadores dos Campusfrassi.net. Diversidade e compromisso não faltou. Estiveram presentes as Irmãs Alice, Anabela e Goreti. Para nós, Irmãs, foi uma experiência muito fraterna. Na avaliação os jovens fizeram-nos sentir que a nossa cumplicidade manifestava trabalho de muitos anos; mas foi a primeira vez que vivemos, em conjunto, uma experiência destas. Com gratidão a Deus e à Vida, pelo modo como vai trabalhando em nós, assim nos sentimos no fim da experiência. Residência do Lumiar A «Luís Pastor de Macedo» (lote 20 - 2º) foi fundada a 8 de Dezembro de 1976 como Casa Provincial. Em Outubro de 1986 passou a ser Residência da Comunidade Escolar das Calvanas, tendo a Casa Provincial sido transferida para a Al. das Linhas de Torres, 2. Em Setembro de 1987 passou a Residência Universitária, para, em Setembro de 2010 interromper essa missão, ficando como Residência de Irmãs, agora nº 48 – 2º. Irmã Maria Emília Nabuco 4 A Comunidade da Residência do Lumiar, este ano, encerrou as suas portas enquanto residência de jovens universitárias para acolher a Irmã Lúcia e Irmã Maria Antónia sempre que precisassem de vir a Lisboa ou arredores. Chegaram também à nossa casa as Irmãs Maria Manuel Oliveira, Ana Maria Barrento e Maria Francisca Dias. Quando elas chegaram já estávamos a residir na comunidade a Irmã Ana Fonseca e Irmã Maria Emília Nabuco. Sempre que a Irmã Lúcia e Irmã Maria Antónia chegam é com muita alegria que as acolhemos e sentimolas muito da casa, ou não fosse o 7 o número perfeito! Quanto à Irmã Maria Manuel, apesar de lhe ter custado deixar o apostolado da Alta de Lisboa, não pára de se esforçar por realizar as tarefas apostólicas que lhe competem. Acorre sempre às mais diversas”chamadas”. A Irmã Ana Fonseca continua a sua tarefa de saber tudo o que cada uma de nós mais gosta, e vela pela nossa saúde, pela nossa casa, assim como pela alimentação dos funcionários da Obra Social Paulo VI. Numa e noutra casa faz com que nada falte a cada um. A Irmã Ana Maria Barrento dá aulas de Educação Moral e Religiosa Católica a alunos dos quintos e sextos anos, no Colégio das Calvanas, onde trabalha também na Secretaria da Província. Na paróquia do Lumiar, tem a formação de catequistas, estando a dar-lhes o curso de Iniciação. A Maria Francisca está a fazer o Mestrado de Serviço Social na Universidade Católica. Dedica algum tempo ao estudo de Inglês. Integra a equipa da Pastoral Juvenil Vocacional da Província. Com as Irmãs do Alto do Lumiar integra a equipa do Projecto no bairro dos “Sete Céus”, que se iniciou em Janeiro. Como mais nova é o rouxinol da casa. Eu faço de tudo um pouco, desde tentar estar atenta a cada Irmã, trabalhar na Obra Social Paulo VI, no Projecto A PAR, formando Líderes para trabalharem com famílias e crianças em situação de risco, assim como terminar múltiplas tarefas que ficaram como “restinhos” na minha antiga instituição Escola Superior de Educação de Lisboa, mais concretamente, orientação de teses de mestrado e de um doutoramento. Ainda não me desliguei da investigação educacional que me parece bastante importante para poder continuar a ser útil nas nossas instituições ligadas à infância. Este ano também abalancei-me a inscrever-me na Escola dos Exercícios dos Jesuítas. Uma missão que foi comum a toda a comunidade foi a de realizarmos cada dois meses um encontro com as antigas alunas aqui da Residência. Convidamo-las para um jantar e uma reflexão. Tem sido uma experiência muito gratificante para todas as Irmãs e para as antigas alunas, porque temos juntado em cada encontro, três ou quatro gerações. Têm acedido ao nosso convite uma média de dez a doze antigas alunas em cada encontro, embora no Natal tenham estado mais. Vêem as já profissionalizadas ou ainda as estudantes e algumas vezes brindam-nos com os seus “pimpolhos” já no berço, a gatinhar, ou ainda com seis meses antes de nascer, o que é para nós uma alegria... As Irmãs que vieram de novo, pensavam que as jovens só dariam atenção à Irmã Ana ou a mim que somos conhecidas, mas por todas se interessam, e com todas são muito simpáticas. O último encontro que tivemos foi no dia 9 de Maio, e a reflexão incidiu sobre o Magnificat. Depois da reflexão levam sempre trabalho de casa ao jeito de desafio. Desta vez levaram a seguinte reflexão: "Ao longo deste mês de Maio, tenta unir-te mais a Maria... descobre alguma das suas virtudes, palavras, atitudes. Reza com ela o seu Magnificat... Deixa-te confrontar com Maria, tua Mãe, no teu dia-a-dia. Talvez, te surpreendas com as maravilhas que Deus faz em ti e através de ti. Se te sentires movida, no final da caminhada com Maria, no final do mês faz o teu Magnificat, canta-o e celebra-o com alegria. Se quiseres, podes registá-lo, para que o possas retomar como alimento, sempre que precisares de Maria, para lhe agradecer, pedir, louvar...desejares que ela te envolva com o seu manto de ternura". Queremos no próximo ano começar a convidar outros jovens, maridos e namorados para estes encontros. Ainda não vemos claro toda a orientação que lhe vamos dar. Vai exigir de nós mais diálogo/discernimento. Sentimos sempre que o tempo é pouco para matar saudades, relembrar todas as Irmãs que por aqui passaram e ouvir as novas experiências e exigências de cada uma. Lançámos uma pergunta às Comunidades/Obras, em jeito de «balanço»: Chegadas ao fim do ano, quais foram os momentos que marcaram mais e recordamos com alegria? As respostas não se fizeram esperar, algumas como que a dizer: «Desculpem o nosso silêncio... mas agora „falamos‟ pelo ano todo... já que tudo nos ficou no coração,,,». Obrigada pela colaboração! 5 Abrantes Irmã Maria Adelaide Santos Costa O ano lectivo está a chegar ao fim, e as múltiplas actividades não possibilitaram dar notícias ao longo do ano. Vamos, pois, dar uns “flashes” de algumas delas. O tema comum para os nossos centros educativos - “Simplicidade, uma marca de família” - fez despertar sentimentos e atitudes, ajudou a vivenciar muitos momentos e tempos litúrgicos. Concretamente, na quaresma, preparada com as catequistas da Paróquia e integrada na programação, propusemos uma acção de rua. A mensagem pascal, escrita num coração e dobrada em forma de flor, seria preparada pelas crianças, pelos idosos das famílias, pela Universidade da Terceira Idade e pelo Centro Paroquial “Recordar é Viver”. Em atitude de muita simplicidade, crianças, adolescentes e jovens, levando um sinal de trânsito que dizia “PARE! ESCUTE! VIVA!”, distribuíram mais de um milhar de mensagens, pelas ruas, estabelecimentos de ensino, hospital e centros de saúde, supermercados, cafés e pastelarias, estabelecimentos comerciais, sedes de jornais que deram a notícia, e muitas outras entidades. Foram muito bem acolhidos por toda a população. Algumas pessoas perguntavam se tinham que “pagar” alguma coisa… Era-lhes dada a explicação. Na Paróquia, um grande cartaz esteve durante toda a quaresma, onde se ia colocando uma pegada em cada semana e indicando a atitude a procurar viver. Em suas casas, o Canto da Oração que as crianças construíram para rezar à noite com a família. Veio o mês de Maio com a Palavra que foi indicada: Consagra-te! Olhámos a MULHER SIMPLES que foi MARIA. Conhecemo-la melhor. Rezámos. Os alunos do 3º Ano do Colégio, a pedido insistente dos Pais, fizeram a Festa do Perdão e da Primeira Comunhão na nossa Capela. Entregaram-se a Jesus, e, simbolicamente, numa caixinha, no momento do ofertório, o “Tesouro do Coração”. Os Pais ofereceramlhes uma Nossa Senhora e a Ela se consagraram. As crianças das Actividades dos Tempos Livres, que nós também preparámos, fizeram-na na Paróquia. No fim do mês, reunidas as crianças e famílias, numa tarde de sábado no Salão da Esperança, construíram um grande terço feito com elos, onde se podiam ler as palavras: simplicidade, verdade, amor, enfeitados com muitas flores e corações!… Em seguida foi transportado, ao som de cânticos, para a Igreja de S. Vicente. Seguiu-se a Missa Vespertina. Na acção de graças foi colocado junto da Nossa Senhora, enquanto se lia um lindo poema. No Dia Mundial da Criança, os alunos do Colégio foram convidados pelo Administrador do Hospital a participar em actividades para eles preparadas. Foi com muita simplicidade que “trabalharam” em vários ateliers e dançaram com os elementos do Rancho Folclórico da UTIA. O Administrador e Educadoras da Pediatria ficaram felizes e ofereceramlhes muitos presentes. O ano está a terminar. Realizar-se-á a “Festa de Finalistas 2011” dos alunos do Colégio, a tradicional entrega de “Pastas e Diplomas” e jantar/convívio, organizado pelos Pais, no aprazível Restaurante da Quinta do Lago, para o qual é convidada a Comunidade Escolar. Seguir-se-ão as “feriasfrassi.net” para os alunos de ATL, até ao dia 12 de Agosto. Alto do Lumiar MULHERES DE FÉ PARA A VIDA DO MUNDO ONDE SOMOS ENVIADAS Irmã Alice Simões Este ano, a nossa Comunidade lançou as “redes” para tornar efectivo o apoio escolar no Bairro Sete Céus. De 24 de Janeiro a 3 de Junho, voluntários, quase todos do nosso Colégio de Santa Doroteia, apoiaram Crianças e Adolescentes que apresentam dificuldades na escola. Este apoio funcionou de 2ª a 6ª Feira, das 17.30h às 19h. A nossa Comunidade esteve envolvida a 100% na programação, concretização e avaliação. No dia 1 de Junho houve, no Colégio, um lanche/convívio dos meninos com os voluntários. Dia 18 de Junho todos são convidados a participar na Festa das Famílias, no Colégio! Voluntários, meninos dos Sete Céus e famílias foram acompanhados ao longo deste processo. Juntos, fomos gerando/construindo vida; acreditamos que estamos a promover a Justiça do Reino a partir do local onde nos encontramos. No final deste ano sentimo-nos felizes com a vida nova que nasce com este projecto. Nasceu, e é com 6 muita alegria que ouvimos dizer: Foi uma experiência maravilhosa; para o ano contem connosco! Gostamos de partilhar com todas e todos esta vida que está a crescer para estes lados, e não sabemos onde Deus nos vai levar… Aceitam-se ofertas de vidas que queiram servir mais e melhor a vida no nosso meio; neste ano europeu do voluntariado é lindo ver o carinho com que, cerca de 30 jovens e alguns adultos, dão o seu tempo, de uma forma sistemática, ao serviço da vida! A nossa palavra é de profunda gratidão ao Deus da Vida que constantemente cria e recria a humanidade a partir do que temos e somos; de facto com a nossa pequenez Ele faz grandes coisas! Residência Universitária de Coimbra Irmã Goreti Faneca Qual foi, para nós, o momento que nos deu mais alegria? Foram vários os momentos que nos deram alegria ao longo deste ano, nesta que é uma Comunidade alargada à vida das jovens que vivem connosco. As nossas alegrias são vividas com as alegrias delas. Destacamos, então, três momentos: 1º - Aquilo a que chamamos “praxe à moda da casa” Foi a nossa recepção à caloira. Com um programa de festas muito completo. Já o partilhamos no Doroteias, referimos agora em que consistiu: Iniciou com um momento de oração onde foram entregues às caloiras as chaves da casa. Seguiu-se um jantar à luz da vela. A oração inicial e final eram pensamentos de Santa Paula, seleccionados pelas “Doutoras”. Passámos à “sala de festas”, e as caloiras foram bem praxadas com as multas já preparadas pelas “Doutoras”. No fim de tanto cansaço e risada, tiveram direito a uma serenata realizada com toda a pompa e circunstância. Já a terminar, enquanto tomávamos um chá de príncipe, as caloiras ofereceram um momento de ternura às “Doutoras”. É claro que as Irmãs sempre foram Doutoras em todo o contexto!!! 2º - A nossa festa de Natal, que juntámos com o aniversário da Ir. Goreti Tivemos uma Eucaristia bem participada, envolvendo todas. Um jantar de Natal com tudo o que dele faz parte, e no fim um momento muito esperado e desejado por todo o grupo: a revelação da amiga invisível. Foi um momento divertido, alegre, vivido em espírito de família. Esta foi a tónica que mais tocou as jovens. 3º - A visita da nossa Provincial e Vigária Foram a nossa confirmação na missão. A presença das duas no meio de nós foi encorajadora, fazendo-nos sentir que vale a pena. O que vivemos, ainda que não tenha grande visibilidade, é de grande valor. Foi pouco tempo mas muito vivido em alegria, serenidade, oração, profundidade e compromisso mútuo. E o ano lectivo está a chegar ao fim. A vida continua com muitos momentos e muito fortes. O grupo tem vivido o lema: o que acontece a cada uma diz respeito a todas. Na alegria fazemos festa e na dor escutamos juntas. Tivemos a festa de despedida da Raquel, que já foi para o Brasil; a do fim de curso da Ana Sofia, que vai deixar a nossa casa; a meio do mês teremos a despedida da Madalena que termina o estágio no IPO, e estamos em plena época de exames. Esta gente trabalha muito e conta com as orações das Irmãs como os caminhantes contam com a água fresca no meio do caminho. Rezemos todas por esta Juventude. Loulé em Notícia Irmã Maria do Céu Laranjeira Queremos partilhar a grande experiência vivida pelo Povo de Loulé de 13 de Março a 17 de Abril. Realizou-se o Sínodo Paroquial a que foi dado o nome de “Festa da Missão”. Tinha como Meta geral: Até Junho de 2011, as pessoas de Loulé fazem a descoberta do que significa acreditar hoje em Jesus, escutando e aderindo ao que Ele lhes disser, e fazem a sua opção pública por Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida da sua comunidade. 7 Foi preparado ao longo de dois anos com encontros de grupos, que mensalmente davam sugestões, para a elaboração dos temas. A 13 de Março foi a Abertura solene, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, com a participação de muitos fiéis. Nesta celebração foram entregues, aos animadores, responsáveis e secretários dos grupos, 5 pastas com os temas para serem reflectidos e rezados nos grupos e assumidos numa assembleia-geral. Durante cinco semanas reuniram-se 25 grupos. Os grupos reuniam-se uma vez por semana e com muita satisfação porque se reconheceram nas sugestões que tinham dado para a elaboração dos temas… Entretanto, tivemos a visita pastoral do Bispo da Diocese de 3 a 17 de Abril. Os temas reflectidos e assumidos como caminho de futuro na assembleia que se realizou a 15 de Abril, com a presença do Bispo da Diocese e com a participação de 210 pessoas, foram os seguintes: Escutar o que Jesus diz à comunidade de Loulé sobre a Família Escutar o que Jesus diz à comunidade de Loulé sobre as crianças, os idosos e os doentes, os pobres e marginalizados O que é que Jesus pede à comunidade em relação aos Jovens, e o que é que pede aos jovens em relação à comunidade Escutar o que Jesus diz à comunidade de Loulé sobre: a convivência Social e o bem comum Escutar o que Jesus diz às pequenas comunidades (pequenos grupos) Com a participação de tanta gente o Bispo afirmou que ele mesmo estava a fazer um grande acto de fé pela experiência que lhe foi dado viver… No Domingo de Ramos foi o encerramento da Visita Pastoral e do Sínodo com a participação de muitos fiéis. No final da homilia foram assinados os documentos sinodais. Nesta Eucaristia foi proclamado, por todos, o Credo do povo de Loulé, que foi Momento do ofertório: uma folha de palmeira com os nomes dos preparado ao longo do ano com as seguintes questões: participantes nos grupos. Jesus pergunta-nos: “Quem dizeis vós que Eu sou?” “Quem sou Eu para vós? O que Eu Sou para vós, nos momentos de sofrimento, de solidão, no trabalho e no lazer? Como estou Eu presente na vossa família? Em quem é que nós reconhecemos Jesus? Foram recolhidas 592 respostas dadas por crianças, jovens e adultos. Esta foi uma grande experiência de fé… Agora temos um grande desafio pela frente: programar o ano a partir dos compromissos assumidos na assembleia Sinodal. Santa Paula visitou as famílias do Externato do Parque Ana Sofia, da equipa de Pastoral Sendo a Semana de Santa Paula um grande momento de vivência do seu espírito de trabalho e modo de vida, o Externato do Parque quis levar às famílias, de uma forma mais “presencial”, a vivência de oração que o informa. Construímos um pequeno Oratório, a que demos o nome de Santa Paula em nossa casa. Este foi levado pelas crianças para casa e, com ele, rezaram em família. No final desta visita, pedimos aos pais que nos dissessem o que foi para as suas famílias receber Santa Paula. Aqui ficam alguns ecos mais significativos… … assim a família reuniu-se para rezar. … foi mais um pretexto para a recordarmos e rezarmos juntos. … um motor de união e espírito fraternal nesta casa. … uma convidada que não esperávamos e que ao aparecer nos encheu de felicidade. … senti-me protegido e mais calmo com a companhia de Santa Paula. … telefonámos e rezámos todos juntos [o pai estava numa reunião fora do país]. … simplesmente maravilhoso, pois nunca tínhamos estado os três juntos a rezar. … com expectativa e ternura a recebemos. (…) um momento de amor para não esquecer! … ajudar a cimentar a ideia de que a religião não fica só na igreja ou na escola. … Santa Paula saiu das portas do Colégio e entrou nas nossas casas. … trazer mais um pouco da escola para a nossa família. … foi especial porque deu uma razão para rezar com a minha filha. A sua devoção sincera é de grande inspiração. 8 … ajudou-nos a relembrar que na vida há coisas simples e importantes. … poder rezar em família. A oração ser liderada pelo nosso filho foi um orgulho e uma graça de Deus. … esquecemos os maus momentos e valorizámos os bons. A porta de nossa casa está sempre aberta para receber amigos. A visita de Santa Paula é a de uma amiga sempre bem recebida. Pinhel Semana de Santa Paula no Jardim-de-Infância Irmã Luísa Carneiro No dia 3 de Março, em pequenos grupos, fomos dar os Parabéns à Menina Paulinha. As crianças cantaram os parabéns, ouviram mensagens sobre a vida de Santa Paula e ficaram a conhecê-la melhor através de canções, histórias, dramatizações, etc.. O espaço preparado ficou algum tempo à disposição para quem lá quisesse passar uns minutos na companhia de Santa Paula. Por fim cada criança fez um girassol para oferecer à Menina Paulinha, e foram todas levá-lo a casa das Irmãs, onde tínhamos colocado em destaque Santa Paula, na nossa Capela. Pelo caminho foi uma festa. Éramos um grande grupo, cerca de 77 crianças a desfilar em direcção à nossa casa. Com muito entusiasmo cantavam cânticos de Santa Paula e outros. Quando chegaram à Capela colocaram o seu girassol junto de Santa Paula. Cantaram a canção do girassol e de Paula menina… Foram momentos muito bonitos que todos nós vivemos. À merenda, crianças e adultos cantaram de novo os parabéns a Santa Paula. Partilhámos um bolo e algumas guloseimas. No final do ano lectivo, na FEIRA DAS TRADIÇÕES, participaram Escolas e Jardins de Infância. O tema deste ano foi Da uva ao vinho. As crianças iam fantasiadas de variadíssimas formas, de acordo com o tema. As nossas do Jardim-deinfância da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel iam vestidas com um cacho de uvas atrás e à frente. Porto – «Dia da Família» no Colégio da Paz Ana e Zé, pais da Inês (3ºA) e do Tó (5 Anos) No dia 28 Maio, todas as famílias dos alunos do colégio, foram convidadas a participar num encontro anual, chamado "Dia da Família". Na nossa opinião, é um encontro louvável porque nos dá a oportunidade de confraternizar com todos os que cuidam dos nossos filhos, mas também com os outros pais. Começámos a manhã com o "acolhimento" no ginásio. Foi uma oportunidade para rezarmos em conjunto, ouvirmos umas palavras sentidas e cantarmos uma música especial dedicada à Família... E porque não darmos as mãos em Família?? Foi um momento muito bonito, apesar dos mais pequenitos estarem efusivos "à sua maneira"... Depois, cada família escolhia as actividades de que mais gostasse. Tínhamos a escolher: Atelier, Jogo da Mímica, Jogos Tradicionais, Karaoke e Fotografia de Família. Ao mesmo tempo, decorriam as apresentações dos projectos desenvolvidos ao longo do ano, pelo 1º ciclo. A nossa Família começou por ir ver a apresentação do 1º ano... Faz-nos sempre recordar "os teatrinhos" que fazíamos quando estávamos na "1ª classe". Depois, fomos dar "um saltinho" aos jogos tradicionais... Passámos, em seguida, para o Hall, onde tínhamos de decorar uma espécie de brasão da Família. Achámos a ideia engraçadíssima... E ficou um símbolo com as nossas iniciais. Em seguida, o Tó queria jogar "à bola" com os outros meninos (e o pai lá o acompanhou).... e a fome chamou, de seguida, para degustar o lanche que, carinhosamente, nos estavam a oferecer... Aproveitámos e mascarámo-nos, para tirar a verdadeira foto de Família... Entretanto, era altura de ir assistir à apresentação da Inês... É sempre uma emoção vermos os nossos filhos em palco... E foi uma apresentação interessantíssima! 9 Era altura da despedida... E, para nós, a família da Inês e do Tó, esta palavra tem muito sentido, porque não sabemos se teremos de acompanhar o pai, que se encontra a trabalhar em Moçambique... Daí que, este dia, tenha sido repleto de emoções e com muito significado. Nos tempos que vivemos, é cada vez mais relevante darmos importância a estes "Dias da Família"... Servem para nos recordar que somos as personagens principais dum "Teatro" que vivemos todos os dias em nossa casa, com a dificuldade de não termos guião!... E dá-nos a oportunidade de agradecer àqueles que, todos os dias, tratam dos nossos filhos. Sentimo-nos muito bem acolhidos por todos os que trabalham no colégio... Muito obrigada por nos proporcionarem este dia. Linhó - Semana da Família no Jardim-de-Infância Este ano propusemo-nos, como Escola, dar uma atenção especial e diferente ao sentido de Família; por isso, optámos por festejar o Pai, a Mãe, os Avós…, numa única semana a que chamámos a “Semana da Família”, que se realizou de 9 a 13 de Maio. Para vivermos esta semana com um maior envolvimento das famílias, foi feito um convite à participação nas diversas actividades pensadas pela Escola, às quais houve uma grande adesão, por parte das famílias, quer como participantes quer como animadores. Para ilustrar estas palavras enviámos algumas fotos e juntamos o testemunho de uma mãe. Foi assim que sentiu uma «Mãe», Lúcia Veigas: Foi uma iniciativa pioneira e muito interessante que resultou num enorme sucesso. Todos os dias nos foram propostos (às famílias das crianças que frequentam a Escola) desafios e actividades diversas que passaram por jogos tradicionais, jogo de pistas, ginástica, dança, oração, tendo culminado com um piquenique no último dia. Todas estas actividades tiveram uma adesão fortíssima dos familiares das crianças (pais, irmãos, avós, tios, etc.), tendo sido bastante sentida, por todos, a fantástica interacção, comunhão, partilha, amizade, que esta iniciativa promoveu e potenciou entre as famílias, quer entre si, quer para com toda a Equipa da Escola. Para mim, pessoalmente, que tenho duas crianças na escola (uma menina na sala dos 5 anos e um menino na sala dos 4 anos), foi extremamente agradável presenciar e sentir a imensa alegria dos nossos meninos, o vibrar de emoção todos os dias, o querer ir para a escola todos os dias sempre mais cedo, o querer participar em todas as actividades. Foi uma experiencia fantástica, não podendo deixar passar a oportunidade de expressar publicamente o meu enorme agradecimento e satisfação por tão louvável iniciativa. O meu muito obrigada e bem haja a toda a Direcção da Escola, Educadoras, Auxiliares e Funcionárias por serem como são, por terem proporcionado aos nossos filhos e a todos nós uma semana tão enriquecedora em termos humanos e, sobretudo, por tratarem dos nossos meninos com tanto Amor, o Amor de Santa Paula. Notícias do Colégio do Sardão Irmã Mª da Conceição Ferreira Pinto Março – Semana de Santa Paula Festejada na Capela, nos corredores, nas salas de aula, na portaria onde algumas passagens da sua vida foram dramatizadas, como se sentiu feliz Santa Paula por tantas manifestações de carinho, da gente mais miúda à mais crescida! Até pelos Pais e por tanta gente que acede ao “site” do Colégio ficou mais conhecida através dos seus pensamentos ali colocados ao longo da semana. Foram interessantes as reações. Louvores ao Senhor! 10 Abril – Celebração penitencial, Ramos, Celebração Pascal Como foi possível, numa capela quase mínima, caber tanta criança, só visto! Meia dúzia de bancos afastados, mantas pelo chão, e sentadinhos, lá estava todo o Jardim de Infância, tantos pequenitos, muito atentos, ao ouvir a irmã Maria da Conceição F. Pinto que tão bem soube falar a um tal auditório. Ouviu-se o silêncio. E neste silêncio ouviram também “que nenhum menino quer magoar Jesus, o nosso tão grande Amigo”… Não duvidamos que o amor a Jesus tenha crescido naqueles corações, tão simples, tão crianças! Dias depois, um momento semelhante com os do 1º Ciclo. Estes, mais crescidos, iam abeirar-se do Sacramento da reconciliação. À sua disposição estavam quatro sacerdotes. Deles ouviram, certamente, uma palavra oportuna e a absolvição das suas traquinices. Voltavam aos seus lugares, felizes, por terem deixado “lavadas” as suas faltas, escritas em bilhetinhos que mergulhavam numa taça de água. Avivaram depois a sua fé acendendo uma pequena vela que boiava numa outra taça. Também neles, terá crescido, sem dúvida, o amor a Jesus a Quem prometeram, certamente, não fazer mais asneiras… A preparação para a Grande Festa da Páscoa estava feita. Antes, porém, vivemos ainda a procissão de Ramos, presidida pelo P. Joaquim Santos, que terminou junto ao Coração de Jesus (para quem conhece a quinta recorda que é um pequeno trajeto, desde o edifício do Colégio até lá). Muitos Pais e avós presentes ajudavam a embelezar a cena empunhando, como os seus filhos, maiores ou mais pequenos ramos de oliveira. Foi tudo à maneira dos “meninos hebreus”, podem crer… Maio – Um mês em cheio, com Nossa Senhora - A oração da manhã de cada dia, projetada nos quadros interativos de todas as salas, enviada por mail aos Pais e rezada por professores e alunos; - a procissão de velas, no dia 12, com fitas de várias cores, a sair das mãos de Nossa Senhora, representando os cinco continentes, as Famílias, as crianças, os pobres e os doentes de todo o mundo; - explicação dos mistérios do terço nas aulas de religião, o que entusiasmou as crianças a fazer uma dezena que ofereceram aos Pais para os levar a rezar com eles; - finalmente, no dia 31, a entronização de Nossa Senhora ao cimo das escadas da entrada do Colégio, na presença de todas as crianças e adultos, momento muito vivido, com cânticos e tanto carinho! Um outro acontecimento: Acedendo a um convite da Câmara e integrada numa “ Mostra de Oferta Educativa e Formativa em Vila Nova de Gaia”, estivemos presentes, num conjunto de 40 stand‟s. Eram espaços relativamente pequenos mas ainda chegou para darmos a conhecer mais amplamente o “nosso modo de educar”, através do que se via e se ouvia. Junho – Referimo-nos ainda às atividades características deste mês: festas várias, festas de finalistas “mínimos” (cinco anos!) que passaram uma noite fora do aconchego da mamã, no Parque Biológico à procura dos pirilampos e dos sons da floresta, na noite… Pic-nic‟s no atraente espaço da nossa quinta, passeios… E para coroar o ano as nossas grandes artistas, só pequenas em tamanho, com futuros bailarinos da Academia de Dança Lampadinha, darão, nos próximos dias 14 e 15, um espetáculo no Teatro Campo Alegre sob o título “O mar e os sonhos”. Comunidade do Sagrado Coração de Jesus, Sardão Irmã Maria de Lourdes Maia Desde o falecimento do Padre Manuel Leão, celebra diariamente na nossa capela, durante a semana, o Padre David Adélio - Monsenhor Adélio - que começou a ter contacto com o Colégio do Sardão desde 11 muito novo. O horário das Missas é de acordo com as suas possibilidades, pois tem de assegurar o serviço que presta na Capelania do Monte da Virgem, de que é responsável, e a ajuda que dá ao Padre Jorge, o nosso Pároco, sobretudo quando ele se ausenta. Nesta Páscoa, veio um dia almoçar com a Comunidade para lhe dizermos o nosso agradecimento pela amizade que nos tem manifestado ao longo dos anos. Nessa refeição, tivemos oportunidade de trocar impressões sobre o passado desta Casa, que ele conhece bem, pois começou a frequentá-la ainda em vida do Senhor Padre Luís. Falou da recordação que guarda da Irmã Dores – Lúcia, a Vidente de Fátima – que esteve uns anos na Congregação, e ele conheceu nesta Comunidade de que ela fez parte algum tempo. Disse-nos também que, na escola, tinha sido companheiro de carteira da nossa Irmã Godinho. Ele mora com a irmã muito perto de nós, na mesma rua. Dá-nos muita alegria ter como Capelão um vizinho tão amigo e tão profundo conhecedor da história desta casa. Arrentela – Seixal Irmã Arminda Oliveira A maior alegria sentida foi ao longo de toda a Assembleia de Província 2010, a forma como foi vivida e celebrada “a nossa História de Família”! O que nos une, congrega, marcou e marca a vida das Doroteias, para sermos “Dom”gratuito. Ecos da Vida da Paróquia de Arrentela No Dia de Pentecostes aconteceu, na Paróquia de Arrentela/Seixal, o dia da Comunidade Paroquial, vivido na unidade e diversidade de cada um! A Eucaristia foi celebração com toda a riqueza da simbologia... Seguiu-se o almoço e um convívio animado pelos jovens. Foi um dia de Festa. Dia 10 de Junho fizemos, pela primeira vez, a Peregrinação a Fátima com a Catequese. Ficámos com vontade de repetir. O Mês de Maio em Évora Irmã Manuela Farias A nossa Comunidade viveu intensamente o mês de MARIA quer com as crianças, quer com os jovens e os adultos. Foi bonito ver o carinho com que todos olham e confiam em Nossa Senhora. Foram muitas as “flores” que cada criança, cada jovem e cada adulto ofereceu à Mãe do Céu. Os mais pequenos aprenderam a rezar o terço, a falar a Nossa Senhora como os Pastorinhos, vendo filmes, rezando na Igreja, recebendo o “diploma” da Ave-Maria, etc. As jovens do Lar tinham diariamente o seu encontro com MARIA antes do jantar. Cada dia uma pequena oração de louvor a Maria era diferente, sempre criativa e muito vivida. 12 Quanto a adultos e idosos, escutaram com entusiasmo e amor a mensagem da SENHORA, essencialmente nas suas casas, por onde passou o grupo da Pastoral da Saúde com a sua imagem, algumas vezes acompanhado de crianças que rezavam e reflectiam a vida dos Pastorinhos. O Dia do Doente, na Paróquia, teve também um cunho muito Mariano. A Eucaristia foi animada pela Catequese e Pastoral da Saúde, estando três crianças, vestidas de Pastorinhos, que ofereceram flores aos idosos. O ofertório foi orientado pelos vários grupos; um casal de idosos levou ao altar um crucifixo e um ramo de flores, símbolo do seu amor a Jesus e a Maria. Foi um mês muito cheio de celebrações e muito rico, “chamando” todos a atear a chama da Fé. Obra Social Paulo VI Desafios colocados às crianças, aos pais, familiares e a todos os colaboradores da Instituição: As crianças foram convidadas a criar vários girassóis, para com eles decorarem a nossa Sala da Interioridade e serem utilizados durante a celebração do dia 3 de Março. 3 de Março – Todos reunidos na Praça, celebrámos a festa de Santa Paula. Ouvimos a leitura de uma carta de Santa Paula, a Palavra do Evangelho e, acompanhados pelo som das violas e do piano, cantámos com alegria dois cânticos: a “Bússola” e o “Farol”. Enquanto cantámos o “Girassol”, cada criança levantou bem alto o seu lindo girassol, feito especialmente para esta festa. Todos os girassóis foram deixados em pequenos canteiros junto da fotografia de Santa Paula. Na Páscoa celebrámos a Festa da Alegria Na Sala da Interioridade foi recriado um ambiente que invocava a beleza da Natureza. Sobre um tapete verde, simbolizando a relva fresca dos campos, foram colocadas flores e árvores. De um tecto azul pendiam borboletas, abelhas e passarinhos. Um cesto de piquenique aberto, convidava todos à apreciação da vida que nasce outra vez. Houve um momento de celebração para cada um dos grupos, desde os bebés aos mais crescidos. As crianças, ao entrarem na sala, encontraram-na escurecida. Apenas se vislumbravam sombras do jardim que as acolhia. Em silêncio, sentadas, escutavam a educadora, que procurava levá-las a pensar na natureza que todos os anos renasce para nós. Pela metáfora, as crianças eram levadas a relacionar esta vida, que nasce e renasce todos os anos, com JESUS, que também ESTÁ SEMPRE VIVO! JESUS e SANTA PAULA ajudaram-nos a viver mais a SIMPLICIDADE!..... 13 Comunidade da Casa Paula – Lisboa Irmã Maria Leonor Campos Matos Para a nossa Comunidade, houve, durante este ano, momentos importantes que nos deram grande alegria. Mas o que todas consideram o „ponto alto‟ do ano foi, sem dúvida, a celebração dos 100 anos da nossa Irmã Adelaide Silva. Comunidades, amigos e familiares foram unânimes em dizer que o encontro de mais de 100 pessoas, rodeando de carinho uma „linda e jovem Doroteia‟, trouxe a todos a riqueza do encontro, do convívio, da partilha simples e fraterna entre gerações que celebraram, na maior alegria, uma data pouco comum e inesquecível. É bom celebrar momentos destes que congregam familiares há muito tempo distantes, que se dão conta de que, afinal, vale a pena ter uma tia freira para terem oportunidade de reviver sentimentos, riqueza do passado que os torna, no presente, mais amigos e mais unidos... Carta de Roma Irmã Lisete Gonçalves Recebi há algum tempo um e-mail pedindo uma notícia para o Doroteias. De imediato surgiu dentro de mim a questão: que posso eu partilhar senão que foi um ano intenso de estudo? E por isso a resposta imediata foi: não sei se conseguirei escrever alguma coisa pois o ano foi somente de estudo. Mas o nosso Bom Deus não se contenta com as minhas respostas imediatas e me provoca a ir além de mim mesma, partilhando não só o que faço, quanto sou e quanto vivo, mas sobretudo o que Ele faz comigo. Assim me desafia em pleno Pentecostes “a proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus” (Act 2, 11b). E, olhando para trás, não posso deixar de reconhecer que foi um ano de Graça do Senhor, onde Ele se fez sentir de modo extraordinário em cada momento. Regressei aqui em Setembro, depois da experiência fantástica da Assembleia de Unificação da nossa Província. Trazia o coração cheio de alegria por este momento vivido, que me fez mesmo experimentar o orgulho de ser Doroteia portuguesa. E, claro, o aperto das saudades fez-se sentir de modo imediato e natural. Mas era hora de estar aqui de “corpo e alma” na missão que o Senhor me confia neste momento: estudar. O ano académico começou, como de costume, com exames! Seguiram-se seminários, trabalhos, outros exames, leituras e mais leituras, num ritmo verdadeiramente estonteante, onde fins de semana, feriados ou férias não passaram de meras palavras escritas no calendário a indicar que o tempo vai passando sem parar e, por isso, nem um único segundo se pode desaproveitar! Mas esta “mega maratona” só foi realmente possível porque o Senhor se fez presente, sustentando-me em cada momento. E, como ninguém cresce sozinho no caminho espiritual, quis o Senhor colocar na minha vida, este ano, uma pessoa para me acompanhar neste peregrinar com Ele e para Ele. E, assim, fomos percorrendo juntos ao longo do ano o caminho dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio na vida quotidiana. Experiência de graça, tecida de momentos de gozo e alegria mas também de lutas, de dúvidas e de cansaços que, porém, me fazem descobrir que há sempre um oásis no meio do deserto, onde o Senhor quer saciar a nossa sede e falar ao nosso coração. Como nem tudo na nossa vida é só Espírito, quis o Senhor continuar a tocar o que em mim é muito humano. Uma das experiências belas desta Universidade é que, ao mesmo tempo que nos prepara com conceitos científicos e técnicas de acompanhamento psicológico das pessoas, nos faz fazer a experiência pessoal de ser acompanhados a este nível. Assim, de novo, o Senhor colocou na minha vida outra pessoa para me acompanhar ao interior de mim mesma e descobrir a verdade que me habita. E, juntos, fomos percorrendo ao longo do ano retalhos da minha vida e da minha história, analisando necessidades e desejos, sentimentos e emoções, pensamentos e atitudes concretas para comigo e com os outros. E que graça de Deus tem sido esta experiência de entrar em mim mesma e descobrir áreas até agora desconhecidas, sentimentos e motivações de que não era consciente, mas que influenciam as minhas escolhas e comportamentos. O caminho foi árduo, teve os seus momentos de frustração, de medo e de ânsia, sobretudo quando se tratava de reconhecer e aceitar limites e fragilidades. Mas, como dizia S. Paulo, “quando sou fraco, então é que sou forte”, porque conto não mais com a minha força mas com a força de Deus em mim. E é muito bom poder experimentar como o reconhecer e aceitar a verdade mais íntima que me habita me abre a novos horizontes de liberdade. 14 Outro grande desafio do Senhor foi experimentado a partir de meados de Fevereiro. Então, além dos seminários, das leituras e dos estudos habituais, era a hora do trabalho prático concreto, no Centro de Consultas, onde estamos chamados a fazer avaliações de personalidade. Isto significa horas e horas de entrevistas, análise e interpretação de testes psicológicos, supervisões, etc. A ânsia subiu às alturas diante da responsabilidade deste trabalho e diante do que significava de reorganização do nosso já escasso tempo. A tentação e as dúvidas que sempre a acompanham fizeram-se sentir de imediato. Serei capaz de fazer bem este trabalho? Estarei em condições de ajudar verdadeiramente estas pessoas? Conseguirei acabar todos os casos no tempo que foi estabelecido? Como posso continuar a manter uma hora de oração por dia se o trabalho aumenta desta maneira? O tempo é tão pouco para tudo o que há a fazer e uma hora por dia faz muita diferença para trabalhar… Pois bem, foi a minha hora de perceber que quanto maior é a tentação maior ainda é a graça de Deus. E na brisa suave, na qual Ele se faz presente, foi-me sussurrando outras questões: em quem pões a tua confiança? Contas com a tua força ou com a minha graça? De quem é o tempo, a vida e as pessoas? É mais um trabalho de responsabilidade que te é pedido ou é uma missão que Eu te confio para que a vivas juntamente Comigo? No meio de tantas questões, veio também Santa Paula insistindo que “o Senhor quer a nossa vida apoiada somente n‟Ele”. Tornou-se então mais claro onde o Senhor me estava a desafiar: a uma experiência de abandono confiado n‟Ele. Assim, movida pela “loucura de Deus”, o despertador começou a tocar às 3.30 da manhã para garantir, antes de mais nada, a hora de encontro com Ele. Aí Ele me foi iluminando e dando a força de que necessitava para enfrentar os desafios de cada dia, que habitualmente terminava pelas 22.30/23.00 para dar um pouco de descanso ao corpo. Agora sei, também pela experiência concreta, que dar tempo para Deus é ter tempo para tudo, e a vida ganha um outro sabor! E foi muito bom poder encontrá-l‟O em cada pessoa que me foi confiada no Centro. Cada uma vinha com a sua história, as suas lutas interiores, os seus medos e dinamismos, mas ao mesmo tempo com um desejo enorme de conhecer-se a si mesma para perceber o que pode mudar em si para ser mais livre e mais ao jeito de Deus. Aos poucos, cada sala do Centro foi-se tornando para mim num verdadeiro Cenáculo onde o Senhor se servia de mim para lavar os pés a cada pessoa que tinha à minha frente, mas onde, ao mesmo tempo, se fazia presente naquelas pessoas concretas para me lavar os pés a mim. É impressionante como Ele se faz presente no Mistério que é cada pessoa a quem Ele nos envia a amar e servir. E a sua presença desafiadora fez-se sentir também na Comunidade onde me chama a viver e a construir. De comunidade internacional que já era (Irmãs de Itália, Malta, uma noviça da Albania e eu de Portugal) passámos a viver o desafio de construir uma Comunidade inter-continental (acolhemos uma nossa Irmã vinda de Angola e outra do Brasil). Mas como a criatividade do Senhor não tem limites e sempre nos desafia a mais, chamou-nos, a partir de Janeiro, a construir uma Comunidade inter-congregacional! Veio viver connosco uma minha companheira de classe, nigeriana, da Congregação das Filhas de Nossa Senhora Mãe de Cristo. E, assim, cada uma ao seu jeito, com a sua história e cultura, procuramos perscrutar na simplicidade do quotidiano o que o Senhor quer de nós no aqui e agora da nossa existência. Animadas pela presença de Santa Paula, procuramos “deixar Deus agir” e colaborar com a sua acção. É precisamente a Santa Paula que confio cada Irmã com o que é e vive neste momento, na certeza de que ela, junto com o Senhor, acompanha cada uma e provê às verdadeiras necessidades. A cada uma agradeço as várias manifestações de presença que me fizeram chegar ao longo do ano e sobretudo a vossa oração. Um abraço a cada uma e até dia 20 de Julho, se Deus quiser! Roma, onde se realizará o Encontro Internacional de Formação para Irmãs mais novas e Irmãs em 3ª Provação. 30 Maio a 9 de Junho – Na praça central da Obra Social Paulo VI (Lisboa), esteve patente uma linda exposição “A Arte na nossa Escola” - artes plásticas, música, movimento, dança, dramatização e cinema. 04 a 09 Julho – Campusfrassi.net, «Os Vigias», no Linhó e Sardão. 27 Junho – A Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro, a Irmã Roseta Mandeca, Mestra de Noviças de Angola, e a Irmã Ana Maria Barrento partem para 08 a 15 Julho – Experiência do Magis, em Recardães (Ver nota: O que é o Magis?) 10 Julho – Encontro de Comunidades de Inserção Pastoral, em Fátima. 15 11 a 16 Julho – Campusfrassi.net «Os Freixos», no Linhó e Sardão. muito bem. Continua ainda na Casa Paula. 20 de Julho – A Irmã Lisete Gonçalves chega de Roma. A Irmã Emília Lourenço (Viseu) teve um AVC e ficou logo acamada, com muitos limites. Na véspera ainda tinha ido para o seu trabalho com as crianças do 1º Ciclo, apesar dos seus 82 anos. 30 de Julho – Parte para Angola (Benguela), em trabalho missionário, um grupo de 7 jovens acompanhado pela Irmã Alice Simões. Regressarão a 31 de Agosto. A Irmã Rosário Caetano, que tinha vindo do Hospital, teve que regressar, e a situação é grave. Está com muito sofrimento. 16 a 21 de Agosto - As Jornadas Mundiais da Juventude estão “à porta”, e a Pastoral Juvenil das Irmãs Doroteias vai participar! Vão realizar-se em Madrid, e connosco vão cerca de 50 jovens que desde Fevereiro têm vindo a fazer várias Catequeses de preparação. Ficarão na Comunidade de Puerta de Hierro. A Irmã Odete Valério foi recentemente internada no Hospital de S. João, no Porto. Tendo ido passar uns dias a Vila do Conde, caiu à entrada da Igreja Matriz, e, além de ter fracturado a clavícula, lesionou gravemente um olho; foi operada ao olho, correu bem mas a situação é muito delicada. As obras da Casa Provincial iniciaram-se a 19 de Maio, e vão seguindo ao seu ritmo. Ao passar, já se vêm andaimes na parte de cima. A Irmã Maria Filomena Marques deu uma queda, na rua, fracturando o fémur. Foi operada e, como „mulher forte‟, já vai participar no CPA, pois está a recuperar Nota: O QUE É O «MAGIS»? http://www.magis2011.org/ppal/index.asp?op=1&lg=3 Uma experiência pastoral, organizada pela Companhia de Jesus e outras Instituições, nos dias prévios às Jornadas Mundiais da Juventude. Esta iniciativa teve o seu início em 1997 (Jornadas Mundiais da Juventude de Paris). Em 2005, em Colónia, chamou-se MAGIS pela primeira vez. Em 2008 celebrou-se em Sidney, e no ano de 2011 será celebrada em Madrid, nos dias prévios às Jornadas Mundiais da Juventude. O tema deste MAGIS será “com Cristo no coração do mundo.” De 5 a 21 de Agosto de 2011 o MAGIS desenrolar-se-á em três etapas com diferentes actividades: Loyola: de 5 a 7 de Agosto haverá um encontro geral no Santuário de Loyola, para começar esta aventura inaciana. Experiências: de 8 a 14 de Agosto estaremos distribuídos por vários lugares de Espanha e de Portugal, em grupos de 25 pessoas. Aí participaremos em experiências de peregrinação, acção social, arte, espiritualidade, ecologia, e fé e cultura. Chegaremos a Madrid no dia 15 de Agosto e teremos um dia final de encontro, para nos incorporarmos no programa das JMJ, que serão de 16 a 21 de Agosto. Um dos locais das experiências em 2011 é RECARDÃES – uma experiência mista, social e de espiritualidade, tendo como tema «descobrir uma cultura, um povo e uma fé». 50 anos de Vida Religiosa A festa das Bodas de Ouro da Irmã Maria de Lourdes Alves (Com. Escolar do Externato do Parque), a 19 de Março, coincidiu com o Encontro da Família Doroteia. Toda a Comunidade participou nesse Encontro. Sendo a festejada do dia, participou no cortejo do ofertório, e foi aplaudida por todos os presentes. A Irmã Maria de Lourdes estava feliz, também porque à sua „família doroteia‟ se juntou uma sobrinha, a representar a „outra família‟. A Irmã Maria de Lourdes diz-nos: Agradeço sensibilizada todas as mensagens, orações e presença amiga que me chegaram por ocasião das minhas Bodas de Ouro. Senti mais do que nunca um só coração e a força da união. A todas a minha oração de agradecimento. 16 IRMÃ MARIA EMÍLIA ROGADO LEITÃO Irmã Laurentina Mendonça “Quero somente a vontade de Deus!” A Irmã Maria Emília Rogado Leitão nasceu em Angola (Moçâmedes) a 01 de Março de 1926. Entrou na Congregação a 18 de Dezembro de 1950, e a 02 de Outubro de 1959 fez a sua Profissão Perpétua. Deixou Angola para entrar no Noviciado, e nunca mais lá voltaria: mas com quanto amor acompanhou o evoluir da situação da sua terra natal, nos momentos de guerra e na paz que finalmente se lhe seguiu! Na oração de acção de graças da Eucaristia do seu funeral, louvámos o Senhor pela sua vida gasta ao serviço da Congregação, nas Comunidades por onde passou: Viseu, Sardão, Parque, Paz, Calvanas, Coimbra e Fátima. Louvámo-lO pelo seu testemunho de dedicação, acolhimento, sentido de gratidão, e ainda pela Fé e serenidade que tanto marcaram esta última etapa da sua vida. Algumas notas mais características da sua personalidade fizeram da Irmã Leitão uma Doroteia recta, com grande amor ao trabalho, sempre interessada pelos acontecimentos mais marcantes da Igreja, da Congregação e do Mundo, de profunda fidelidade à oração e com um entranhado amor a Nossa Senhora. A Irmã Leitão distinguiu-se como excelente professora e como educadora, ajudando muitas adolescentes e jovens a crescer e a discernir o rumo das suas vidas. No seu zelo apostólico, manifestado de muitos modos com uma total entrega, ocuparam um lugar muito especial as Antigas Alunas a quem dedicou sempre a maior atenção. Das Comunidades por onde passou, salientamos os últimos 18 anos em Fátima: além de ter sido professora no Colégio de S. Miguel, e explicadora de muitos para quem a Matemática era uma dificuldade a vencer, foi um forte testemunho e referência, como Doroteia, com extraordinária capacidade de se interessar por todos os que percebia podiam necessitar da sua ajuda. E tantos a procuravam, quer das famílias ali residentes, quer pessoas que a encontravam no Santuário! Extremamente dedicada à Família, esta marcou de forma extraordinária a sua presença na fase final da sua doença, demonstrando bem os laços fortes que as uniam. Nas visitas que lhe fazíamos, quando internada, ouvimo-la dizer, muitas vezes e com grande serenidade: “Quero somente a Vontade de Deus!”. Por isso, podemos concluir esta breve notícia com as palavras da estrofe de um cântico a Santa Paula: “Contigo, Paula, nós não temos medo de dar a vida sempre até ao fim…” A Comunidade de Fátima recebeu estas mensagens, que mostra bem como a Irmã Leitão era estimada: Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte desta minha grande amiga... Espero um dia poder encontrá-la novamente, mas aí já será no céu! Foi minha professora de Matemática, e desde aí ficámos grandes amigas... daquelas amizades raras que ainda privilegiam algumas pessoas como nós!! Com ela aprendi, não apenas Matemática mas também a persistência, o esforço, o trabalho, o empenho e o espírito de missão e vocação que sempre caracterizaram a nossa Irmã Maria Emilia Leitão. Obrigada por tudo do fundo do coração, minha AMIGA Irmã Leitão. Jacinta Marto Partiu para a eternidade, a Irmã Maria Emilia Leitão. Como antiga Aluna das Irmãs Doroteias, lamento profundamente o facto de não ter sabido da sua doença, nem da sua morte. Eu e as minhas filhas, também alunas das Irmãs Doroteias, teríamos ido visitá-la ao Hospital e prestar-lhe uma última homenagem à sua sepultura. Para nós, que tanto amamos as Irmãs desta Congregação, resta-nos o consolo e a certeza de que nos veremos um dia no céu. À Congregação das Irmãs Doroteias, um Grande Obrigada, por tudo quanto fizeram por nós. Aqui em Fátima somos muitas as Antigas Alunas, que estamos imensamente gratas pelo belo trabalho e espiritualidade que nos transmitiram e ensinaram sempre tão bem! Estamos-lhes eternamente gratas por tudo! Maria Odete Marto & filhas - Hotel Santo Amaro 17 Faleceram também: Em Lisboa, um irmão da Irmã Maria Emília Melo, de Viseu; estava acamado há uns 4 anos, com grande sofrimento. Em Paris, uma Religiosa do Coração de Maria, tia das nossas Irmãs Maria Adelaide e Maria Teresa Martinho. Era quase centenária! Irmã Diana Barbosa A Dispersão da Província Portuguesa, em consequência da Revolução de 5 de Outubro de 1910, pôs em evidência o arreigado amor das Irmãs à Congregação e a estima e „ânsia‟ da vida de Comunidade. Provam-no à evidência as muitas cartas escritas à Provincial, quer por Professas quer por Irmãs jovens, conservadas na História da Revolução e Dispersão da Província Portuguesa. «Fechadas todas as nossas casas, confiscados os nossos bens e dispersas as nossas caríssimas Irmãs, consumara-se a horrível catástrofe da nossa Província com incomensurável angústia de todos os seus membros e muito especialmente da sua Provincial, a principal vítima de tamanha calamidade. Mas, no meio da sua indizível dor, eram-lhe bálsamo suavíssimo as numerosas cartas de suas filhas, molhadas por vezes de lágrimas e repassadas do mais puro espírito e amor do nosso Instituto. Muitas das mais novas, a quem na família sobravam doçuras e carinhos, pediam com a mais viva instância que não as forçassem a gozar de novo o que tinham sacrificado a Nosso Senhor para sempre, e suplicavam, como graça especialíssima, o irem passar privações em casas pobres, acabadas de abrir, antes do que porem em perigo, nas suas, a própria vocação. Não havia nestas cartas uma nota discordante; e toda aquela amiudada correspondência era o mais harmonioso concerto em que mais de 250 vozes exprimiam todas o mesmo sentimento, desde a voz cansada das anciãs até às vozes frescas e cheias de entusiasmo juvenil das Aspirantes, Noviças e Postulantes. E com que edificante importunidade elas instavam com a Provincial que as mandasse para qualquer parte do mundo, onde vivessem em Comunidade, sacrificando a independência e cómodos em que viviam com as esperanças de tornarem a ver a família e a Pátria, que tanto amavam!». Assim se exprime a Sor Mª do Carmo Corte Real: Só duas palavrinhas para assegurar a V. R., cá do nosso exílio e no meio de tanta angústia, que tenho acompanhado a V. R. na sua tão grande aflição e muito peço a N. S. lhe dê força e coragem para tudo o que Ele agora exige. O que posso também assegurar a V. R. é que me sinto cada vez mais agarrada, com todas as veras da minha alma, à minha santa vocação e ao meu querido e santo Instituto, preferindo antes dar mil vidas do que não me sentir nestas disposições que N. S., pela sua infinita misericórdia, me concede... Por quanto tempo quererá Ele de nós esta tribulação? O que vale é a certeza de que nunca nos abandonará. Esta lembrança dá ânimo para tudo. E a jovem Aspirante, Sor Isabel Vieira, que se encontrava em casa da família: A situação é dificílima, e mais se torna vendo que nos queremos reunir seja onde for. Eu não ponho embaraço a partir para os sertões de África, logo que seja Deus que o mande e viva com Irmãs. Prefiro tudo ao presente, que é o maior sacrifício que Deus me podia impor, porque foi imposto. Procuro coragem e resignação, que são bem escassas.... Iguais disposições manifesta Sor Antónia Pinho: Eu quero ser do Instituto até à morte; e, se algum dia forem para fora, eu estou pronta a ir seja para onde for e para qualquer ofício, ainda que seja o mais humilde. Em expressões tão saudosas se exprime Sor Henriqueta Malheiro: Custa-me estar aqui sem ter uma Irmã comigo. E, se fosse mais velha, que consolação teria! Mas, só, tenho muito medo de mim, ainda que me parece que não me encontro hoje no meio do mundo senão para o odiar cada vez mais e suspirar saudosamente pela minha perdida felicidade. Ah, quando nos tornaremos a ver juntas?!... Eu não sou das que tiveram a dita de sofrer mais, porque só passei um dia no Arsenal. E a Irmã Maria Ramos apresenta a sua plena indiferença para tudo: Estou prontíssima para tudo o que quiserem de mim, ainda que me custe, pois nós estamos em tempos de sacrifícios e não de bem-estar. Agradeço a caridosa providência de me não mandar para a minha família, como 18 muitas já lá estão. Agora vejo como Deus pensa em mim. Também, se me tenho agarrado a Ele, tem sido agora. A Ele confiei os meus tesouros mais preciosos quando os vi no meio do perigo. Só Ele poderá guardá-los com segurança. «Foram largas as transcrições que fizemos das nossas fervorosas Aspirantes, que nos seus ardores juvenis tão bem exprimem os nobilíssimos sentimentos que lhes iam na alma. A nossa delicia-se com eles e, ao lê-los, sente-se melhor. E o mesmo estamos certas de que acontecerá mais tarde quando estes extractos forem lidos pelas Irmãs que nos sucederem e não passaram por tão graves provações». «E já agora perdoem-nos as Madres mais idosas se a estas vozes juvenis juntamos as suas, já cansadas pela idade e sofrimentos, mas, apesar deles, igualmente decididas e saudosas». Escreve a Madre Peixoto em carta de 22 de Outubro de 1910: Desde o dia 9 do corrente tenho levado uma vida errante, e já é a 4ª residência... Tenho muito que dizer, mas não posso nem sei. Imagino como V. R. deve estar... Só uma força sobrenatural a poderá alentar em transe tão aflitivo como ver suas filhas dispersas, algumas talvez em perigo… Ver uma Província florescente, desfeita como o sal na água... e sem grande esperança de uma próxima restauração!... Nada pode suprir a nossa vida de Comunidade; agora é que se aprecia o seu valor! O que peço encarecidamente a V. R. é que, se mandar algumas Irmãs para o estrangeiro, seja eu uma delas. Quem me dera ir já, ainda que fosse só e pedindo esmola! Bastava que no termo da minha viagem encontrasse aberta a porta de uma casa nossa. Nada me custa ir para o Brasil ou para a América do Norte, ainda que seja para uma fundação, sustentar grande trabalho e empregar-me nos ofícios mais baixos. Basta-me ter um cantinho na casa de Deus. A Madre Luz Bastos, já de idade avançada, era a primeira a pedir com vivíssima instância que a deixassem partir para o Brasil: Eu desejo ir para além-mar; não me posso ver fora da companhia da minha Mãe e Manas. Por isso já participei este desejo a Sr.a D. Eugénia [Monfalim], que o aprovou. Tenho já 100:000 réis para a viagem. Mas quanto falta ainda! Deus proverá. Resta-me saber se V. Ex.a gostaria ou permitiria que fôssemos… A minha tristeza é grande. E no dia seguinte insistia novamente: Acabo de ter aqui a Madre Superiora. Que consolação! Ontem à noite veio cá a H. F. e trouxe-me fato e chapéu e ofereceu-se para me pagar a viagem para o Brasil, e à Amélia Leite. A Madre Superiora acha bem; agora falta-me o consentimento de V. Ex.a… Peço o favor de me dizer se recebeu esta e a de ontem, e de ao mesmo tempo me dar o seu consentimento. Com este vou logo tratar da partida... Felizmente já estão arranjando a minha passagem e da Amélia para o Rio... Perdoe-me tudo e abençoe a minha retirada, para que seja boa a viagem. Com estes pensamentos se estava consolando a anciã, como se já se visse embarcada para o Rio, quando, recebidas de lá notícias desagradáveis, diz a seguir: Não queira fundar casa no Brasil; dizem que vai ali haver mexida; é melhor na América do Norte. Não se esqueça de me mandar buscar, a fim de eu morrer com as minhas queridas Irmãs e ainda poder ver a minha estremecida M. Alves. Adeus, talvez para sempre. Abençoe... Parece que até este momento não tinha a boa Madre perdido toda a esperança de embarcar; mas depois, perdida por então de todo, exclama desolada: Ó minha caríssima M. S. Que raiva nos tem o demónio! No Brasil já está tudo levantado, não se pode ir agora. Não tem V. Ex.a na Bélgica, Holanda ou América Inglesa um canto para onde mande as suas filhas? Não se esqueça então desta, que tem quem lhe pague a viagem. Felizmente os bilhetes não estavam comprados. Sossegando as coisas no Brasil, podíamos ir à secular. «Quem, antes destas últimas cartas, foi lendo as das jovens Aspirantes, julgou talvez que só corações juvenis podiam ditar tão ardentes expressões de afecto e quase irrequieta impaciência de se verem fora do mundo e nos braços de suas Irmãs. Mas acabámos de ver como venerandas anciãs não lhes ficam atrás, nem em ternuras de coração nem em santos ardores, não podendo resignar-se a viver fora de nossas casas. Abençoado Instituto capaz de inspirar tão formosos sentimentos e formar tão puros e nobres caracteres! Por isso mesmo tinham, antigas e novas, razão sobrada para lhe consagrarem todos os seus afectos, amando-o com a nobilíssima paixão que irrompe de todas estas cartas, dignas de se conservarem para sempre no arquivo da nossa Província». 19 Missão Angola No mês de Maio fui com uma Mãe de Paula italiana, a Oretta, visitar as Mães de Paula Angolanas. No dia 10, em Luanda, esperavam-nos a Irmã Domingas e a Irmã Juliana, que nos levaram para a Comunidade da Cuca, passando pelo centro da cidade. Acolhidas com muito amor, sentimo-nos como se fizéssemos parte da casa. Aí encontrámos mais duas Irmãs que fazem os seus estudos – a Irmã Alice e a Irmã Isa. Depois do jantar, acolhedor e familiar, preparativos para uma madrugada. Dia 11, de manhã cedo, paragem na Igreja da Sagrada Família para a Eucaristia. No final, partimos para apanhar o avião com destino a Catumbela. Aí nos aguardava a Ir. Júlia Maria, nossa guia, que não mais nos deixou durante o tempo de missão, sempre atenta às nossas necessidades. Com ela, a Irmã Nangombe, da Comunidade do Lar das crianças e jovens de Benguela, e a Josefa, Mãe do grupo mais novo de Angola. Depois do almoço fomos trocar os nossos Euros em Kuanzas, aproveitando para dar uma olhadela à bela cidade de Benguela. No dia 12 visitámos o grupo da Paróquia de Santo António de Benguela que se encontra a iniciar a sua caminhada, mas já com ideias claras sobre o papel da Mãe de Paula. Encontros sempre muito participados, com Mães muito comunicativas e organizadas. No dia 13, no grupo da Paróquia de S. Martinho, no Alto Liro – Lobito, surpreendeu-nos a alegria e espontaneidade das Mães, que vivem numa íntima união de corações em simplicidade e serviço. Como aconteceu em todos os grupos, também no Caponte a sua alegria era manifesta quando nos receberam. O seu entusiasmo e espírito de acolhimento eram contagiantes. 82 Mães que partilham de uma forma muito positiva a sua comunhão. No Lubango, no grupo da Paróquia da Laje sentimo-nos como se fôssemos conhecidas de há muito. Grupo unido e muito receptivo. Partilhas de muito sofrimento, mas também de muitas graças recebidas. Quanta confiança na força do Amor que jorra do Coração de Jesus. Corações simples e humildes ainda não povoados pelo consumismo e pelo egocentrismo que se vive na nossa Europa. No Namibe quase todas as Mães viveram connosco os dois dias que ali passámos. Foi onde mais se sentiu uma comunhão íntima com a Comunidade das Irmãs. Moviam-se como se estivessem nas suas próprias casas. A todas deixámos com muitas saudades. Um pedacinho do nosso coração ficava com as Mães de Paula angolanas. No dia 23, de regresso a Luanda, almoçámos na nova Casa Provincial com a Irmã Maria do Céu, a Irmã Maria Alice, a Irmã Emília Silva. Obrigada, Senhor, pelas maravilhas que me deixaste viver com as Mães e Irmãs angolanas e por tudo quanto nos tornaram possível. Graças também a Santa Paula, que, ao tocar o coração da Clelia, nos chamou a percorrer o caminho de conversão do coração para sermos um dom de Deus no mundo de hoje. Não foram dias de passeio. Foram dias cheios de partilha e de fraternidade que calaram fundo nos nossos corações, apesar das dificuldades que tivemos de passar. Um bem-haja, muito Bairro onde se encontra a nova Casa sentido, a todas as pessoas que tornaram possível esta nossa missão. Provincial das Irmãs Doroteias. Manuela Coelho 20