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Dicas e Pr
as Tecnologias
su
Linguagem, Códigos e
1
1ª Temática Abordada
O Trânsito no Brasil
Nas grandes cidades, transitar em alguns horários é uma atividade extremamente complicada. Em São Paulo, por exemplo, congestionamentos diários em certos pontos da cidade
podem durar 2, 3 ou até 5 horas. De fato, o trânsito é um dos
principais vilões à boa saúde, podendo elevar os níveis de estresse às alturas, sem contar a grande exposição à poluição
atmosférica e sonora em que as pessoas são expostas.
Ficar várias horas sentado com as pernas encolhidas pode
causar vários problemas circulatórios: as pernas incham, ficam doloridas e os efeitos das varizes são agravados, podendo até levar à trombose venosa profunda em algumas pessoas. Além disso, os movimentos repetitivos podem causar
fadiga muscular e desgaste das articulações, provocando
frequentes dores nos ombros, costas e coluna.
Se não bastasse o tédio de um congestionamento quilométrico, a poluição sonora causada pelas buzinas e ruídos dos
motores aumenta o estresse das pessoas mais ainda. Como a
legislação de trânsito não permite que o motorista use protetores auriculares, a melhor solução para esse problema é simplesmente fechar o vidro do carro. Já a poluição atmosférica,
além de causar a irritação dos olhos e das mucosas, provoca
uma série de problemas respiratórios, no entanto, esse tipo
de poluição atinge mais os pedestres.
Para algumas pessoas, vítimas dos congestionamentos
das grandes cidades, o melhor a fazer é procurar oportunidades em outra cidade, mais tranquila e com trânsito menos
intenso. Já outras tentam remediar a situação, optando pelos
transportes em massa, como trens e ônibus, entretanto, nesse
caso, a pessoa não irá dirigir, mas terá que ter a mesma paciência do motorista.
É aconselhável sair de casa com um bom tempo de antecedência, levando em consideração o tempo perdido em
um eventual congestionamento. Além disso, é recomendável
optar por caminhos alternativos, fazer exercícios de alongamento, “contar até dez” antes de gritar ou falar alguma palavra agressiva, ouvir músicas relaxantes, e ter, claro, muita
paciência e bom humor.
Violência no trânsito
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/foto/0,,16768666-Ex,00.jpg
É inegável que os acidentes de trânsito constituem um
grave problema nos diversos países do mundo. Apesar de
que muitos tratam a violência no trânsito como problema
de saúde pública, não podemos relegar tão grave situação e
assistir, diuturnamente, ao número crescente de mortes com
tanta naturalidade.
Sob este prisma que englobo os órgãos de segurança pública como corresponsáveis para prevenir o genocídio causado pela violência no trânsito. O fenômeno da violência no
trânsito tem que ser visto na sua complexidade, não avançaremos em nosso propósito de preveni-lo, se não incluirmos,
como objeto de atenção, todos envolvidos na situação.
Não há como indicar receitas, mas precisamos colocar o
tema em foco, realizar debates nos diversos espaços sociais,
visando gerar sensibilização sobre a questão. No momento
em que a sociedade civil se organizar para cobrar, sem sombra de dúvida, exercerá um importante papel de fomentar o
correto funcionamento da rede de justiça do policial ao juiz,
incluindo o legislador.
Acidente de trânsito: manifestação contemporânea
da violência social
A violência e o acidente de trânsito são fatos sociais que apresentam muitas características comuns. Ambos são problemas
1
da teoria e da prática social e política da sociedade. A violência é um fenômeno muito mais antigo que o acidente de
trânsito. Enquanto a violência originou-se simultaneamente
com o surgimento da humanidade, o acidente de trânsito é
contemporâneo da sociedade moderna e surgiu com a revolução do automóvel.
Violência por definição é um comportamento humano
que vise ou possa causar dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. É o ato atentatório contra a autonomia, integridade física
ou psicológica e mesmo contra a vida de outro. É um fenômeno que permeia todo o tecido social e assume diferentes
formas. É geral. Ocorre do nosso lado e nas mais longínquas
regiões terrestres. Pode ser percebida nos bairros nobres das
cidades e nas periferias. Está nas ruas e, até mesmo, dentro de
nossas casas. É exterior à vontade das pessoas. Alcança todas
elas indistintamente variando, porém, em intensidade. É uma
realidade no cotidiano das pessoas com a qual elas têm de
conviver. O viver em sociedade foi sempre um viver violento. Em todas as horas e lugares ela aparece das mais variadas
formas. Tal qual a violência, o acidente de trânsito é democrático. Acontecem em todos os lugares. Atingem a todas as
pessoas, independentemente de suas posições sociais. Não
é um evento deliberado, mas fruto de displicência e de falta
de atenção e, até mesmo, pelo gosto do risco e da aventura.
Se a violência é um fenômeno social, toda violência é social. Entretanto, a violência é seletiva em relação a certos segmentos da população ou apresenta um alcance mais geral
justificado por condições sociais e históricas. Nesse sentido,
pode-se denominar o acidente de trânsito de violência social,
pois reflete um conjunto de fatores estruturais da realidade
social que vai além da simples presença de veículos nas vias
públicas. A violência no trânsito é um fenômeno cujas causas são determinadas socialmente, atinge toda a população e
suas consequências são dramáticas na vida das pessoas.
O acidente de trânsito, como manifestação contemporânea da sociedade moderna está inserido na lógica do sistema
capitalista. É, também, uma forma de violência. A violência no
trânsito representa um grave problema de nossa sociedade.
Ocorre a cada instante e, indubitavelmente, a sociedade dispõe de condições necessárias e suficientes para apresentar
soluções e reduzir os seus efeitos. Porém, nossos governantes
pouco se preocupam com o problema. Não o faz em nome
de outras prioridades.
Para se ter uma noção do tamanho da tragédia que é o
trânsito, o Brasil registra anualmente 1,5 milhão de acidentes. A quantidade de pessoas feridas por ano é de 400 mil
pessoas.Essa quantidade de acidentes resulta na morte de 35
mil pessoas/ano. Aproximadamente 7.5 milhão de pessoas se
envolvem de alguma forma em acidentes de trânsito no período de um ano. A tabela a seguir mostra uma distribuição
dos acidentes de trânsito numa perspectiva de tempo.
Pessoas
Envolvidas
Acidentes
Feridos
Mortos
Ano
7.500.000
1.500.000
400.000
35.000
Dia
20.000
4.100
1.110
95
Hora
830
170
46
4
Minuto
14
3
1
1 × 15min
A cada minuto 14 pessoas sofrem acidentes de trânsito,
3 acidentes acontecem e uma pessoa é ferida. A cada 15
minutos, uma pessoa morre. Imaginemos um cenário, ainda
mais amplo. Se hipoteticamente tivermos outras 3 pessoas
que mantêm algum tipo de relação com qualquer das pessoas envolvidas em acidentes, teremos uma população de
mais de 22 milhões de pessoas que de algum modo participa desse cenário catastrófico que encerra os acidentes de
trânsito. É incomensurável a quantidade de dramas pessoais
dele decorrentes.
Para além do sofrimento ao qual estão submetidas as pessoas que se acidentam no trânsito, duas pesquisas realizadas
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelaram que os acidentes de trânsito no Brasil custam ao Estado
e à sociedade aproximadamente 30 bilhões de reais por ano,
ou seja, 1,2% do PIB brasileiro. Desse modo, os acidentes de
trânsito custam caro ao povo e a sociedade brasileira, onerando sobremaneira os sistemas de saúde e de segurança
pública. Entretanto, não observamos políticas públicas consistentes no sentido de reduzi-los.
Não resta dúvida que o acidente de trânsito é uma manifestação contemporânea da violência social. Violência que
não compreende apenas crimes, mas todo o efeito destruidor
que provocam sobre as pessoas e sobre as regras de convívio na cidade. O trânsito violento interfere no tecido social,
prejudica a qualidade das relações sociais, e contribui para o
quadro da perda da qualidade de vida.
O principal fator da violência no trânsito no Brasil é
humano. É certo que existem deficiências técnicas, de infraestrututa e de engenharia. Entretanto, condutores, motociclistas, ciclistas e, até mesmo, pedestres são incapazes
de cumprir as mais elementares regras de circulação. Não
obedecem à sinalização, os limites de velocidade, avançam
sinal vermelho e falam ao celular enquanto dirigem. Não
raramente dirigem embriagados ou sem habilitação. É esse
tipo de comportamento perigoso que gera o risco e provoca os acidentes de trânsito. No trânsito parece que vivemos
um estado de anomia (ausência de lei ou de regra) conforme a concepção de alguns estudiosos. A falta de regras e o
seu descumprimento invariavelmente leva a um cenário de
violência sem precedentes.
A lei de trânsito no Brasil parece ser menos importante
que as outras leis. Infrações de trânsito são consideradas pequenos deslizes. Por vezes, o infrator é até tratado como herói
e corajoso. Expõe-se ao risco e impõe risco a outras pessoas
sem considerar que o palco em que se comete estripulias
motorizadas mata 40 mil pessoas por ano. A finalidade da lei
de trânsito nada mais é do que limitar a liberdade de locomoção e de circulação de cada pessoa, individualmente, para
garantir a liberdade de locomoção de interesse coletivo dentro de níveis seguros para toda a população. A lei de trânsito,
nesse sentido, é a garantia do direito de locomoção universal
no espaço público. Complementar a essa situação, a polícia e
o judiciário são complacentes com esse estado de coisas que
observamos no cotidiano do trânsito.
Culturalmente, no Brasil, o acidente de trânsito é tido
como uma fatalidade. É um acontecimento fortuito e não
2
previsto. Em tese, as pessoas não saem às ruas para, deliberadamente, matar ou ferir pessoas com seus veículos. Embora
não pratiquem a violência de forma deliberada, incorrem em
ato violento por imprudência, imperícia ou negligência. Essas
formas de violência recebem um tratamento de crime culposo e não doloso tornando menor a indignação das pessoas e
elevando o fator de risco no trânsito.
Dessa forma, pode-se concluir que a violência no trânsito
é uma conjugação de fatores que se interagem e resultam
em uma fórmula tão ou mais explosiva que uma bomba atômica: risco, aventura, displicência, desconhecimento, desobediência, impunidade. Os resultados observamos estampados
nas páginas de jornais não raramente em matérias intituladas
de tragédias. Ressalte-se que os acidentes de trânsito são tão
ligados ao conceito de violência que seus registros são tratados e elaborados, na maioria das vezes, pelos órgãos policiais.
feitos por antenas instaladas em diversos pontos da cidade. O
sistema protege objetos que se locomovem utilizando uma
“Equipe de Pronta Resposta” e auxilia também na segurança
pessoal do motorista.
Segundo a empresa, que já tem uma clientela de 30 mil
pessoas na região metropolitana de São Paulo, os carros mais
visados pelos ladrões são os utilitários com 33% das ocorrências. Em seguida, os mais roubados ou furtados foram as
picapes (25%), os utilitários de cargas (vans) com 15% e os
caminhões com 14%. Os veículos de passeio foram responsáveis por 12% das ocorrências. Cerca de 83% dos casos registrados referentes a roubos de carros, 10% de furtos e 7% de
sequestros de clientes, ou de uso do botão de emergência
por outros motivos.
A região recordista de ocorrências foi a Zona Leste da Capital, com 33% de incidência. O segundo lugar ficou com a
Zona Sul com 25%, seguida pela Zona Oeste com 10%, o ABC
com 11%, Guarulhos com 7%, Zona Norte com 4% e Centro
com 2% de incidência. De acordo com o levantamento da
empresa, os ladrões agem principalmente às terças, quartas e
quintas-feiras. A maior parcela das ocorrências, 40,4%, aconteceu durante a noite.
Como proceder perante os perigos do trânsito
A violência alarmante das grandes cidades obriga a ficar alerta
aos perigos do trânsito. Hoje em dia, já não basta saber dirigir
e respeitar as leis de trânsito. É necessário aprender como agir
em situações de perigo. Diante de uma abordagem violenta,
o recomendável é buscar alternativas e ser rápido. Acompanhe algumas dicas de como se esquivar dos perigos que se
corre ao volante.
Não entrar em pânico é o primeiro passo. A pessoa que
não consegue manter a calma em uma situação em que
corre perigo torna-se uma vítima em potencial. É necessário
ficar atento ao que acontece ao seu redor, isso evita tanto a
aproximação de um assaltante quanto uma colisão ou atropelamento. Várias empresas promovem cursos de Direção
Defensiva que ensinam a lidar com situações de emergência.
Esse é o caso da UZIL, comandada pelo consultor de segurança Eli Rahamin. O israelense de 30 anos mora em São Paulo e
acredita que as pessoas precisam saber mais sobre segurança para conseguir viver normalmente, já que a criminalidade
não será extinta tão cedo. “É importante que as pessoas saibam evitar a condição de vítima potencial”, diz ele.
Para o consultor, no trânsito os bandidos têm ótimas
oportunidades de agir: “Eles não precisam enfrentar câmeras,
nem equipes de segurança; não precisam invadir um prédio.
Só precisam conhecer bem o tráfego de um local e planejar
suas ações” – analisa. Treinar saídas por cima da guia, cavalos
de pau, fugas em ré e freadas bruscas são alguns macetes
ensinados no curso da UZIL. Além de ter essas habilidades
no volante, Rahamim acredita que conhecer a linguagem
corporal do bandido é fundamental, pois quando o meliante
percebe que foi descoberto antes de atacar, a tendência é desistir pois, já perdeu sua principal vantagem: a surpresa. Diante de criminosos cada vez mais atuantes e ousados, não é só
a procura por cursos que aumenta. A maioria dos motoristas
tem uma preocupação enorme não só com a sua segurança
pessoal, mas também com a segurança do próprio carro. Por
essa razão, a procura por dispositivos de segurança para automóveis é cada vez maior. A Ituran, uma multinacional de
segurança veicular instalada há dois anos em São Paulo oferece um sistema de rastreamento e localização de veículos
Assaltantes
3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
A figura acima simula a seguinte situação: Os carros de
números 1 a 14 estão parados aguardando o sinal abrir. Enquanto isso são observados pelos assaltantes, representados
pelos pontos à esquerda.
Os carros de números 1 a 6 estão parados nas posições
consideradas de maior risco. São os carros mais expostos aos
assaltantes. Isso acontece porque na maioria dos casos de assalto no farol, o assaltante aborda o motorista (principalmente) dos carros da frente, pelo lado esquerdo.
Os carros de números 7 a 12 também correm riscos, mas a
probabilidade de serem assaltados é menor, já que não estão
na posição mais perigosa.
As posições mais seguras são as dos carros de números 13
e 14. Além de estarem do lado direito da pista, mantém uma
distância segura dos carros da frente, o que possibilita fazer
uma manobra de fuga em caso de emergência.
1
13 O rádio é o acessório mais visado pelos ladrões. Instale o seu
com bandeja removível e leve-o consigo quando deixar seu
carro na rua ou oculte-o sob um dos bancos ou tranque-o
no porta-malas;
14 Não dê carona a estranhos e não pare para auxiliar outros
motoristas em locais escuros. Se possível, procure não parar
na rua (principalmente se for pouco movimentada) para
trocar um pneu furado;
15 Quando um veículo é furtado ou roubado, sua placa é
imediatamente removida/substituída. Procure dotar seu
carro de adereços ocultos ou ostensivos, que permitam sua
identificação;
16 Evite transportar valores quando estiver sozinho. Se perceber
que está sendo seguido por outro veículo, aja naturalmente,
dirija-se para ruas de grande movimento e procure um policial;
17 Procure se controlar nas piores situações. Os assaltantes
valem-se do fator surpresa para atacar. Não grite nem discuta. Seu nervosismo pode aumentar a tensão e provocar
uma atitude contra você.
Sempre que possível faça um seguro e equipe seu carro
com travas de pedais e volante, interruptores de combustível, alarme, entre outros dispositivos. Eles dificultam a ação
de ladrões;
2
Se você vir de longe que o sinal está vermelho, mantenha
a direita e reduza a velocidade para tentar chegar ao cruzamento quando abrir o sinal. Quando parar, fique sempre
com a primeira marcha engatada;
3
Quando estiver no trânsito, acione a trava interna de todas
as portas e fique atento à aproximação de estranhos, mesmo que não lhe pareçam pessoas suspeitas;
4
Dirija com os vidros fechados e use o cinto de segurança.
Assim você estará preparado para uma freada inesperada
provocada por um obstáculo para fazê-lo parar;
5
Ao estacionar, nunca deixe as chaves no contato. Feche os
vidros, tranque as portas e o porta-malas. Se for obrigado a estacionar na rua, procure locais movimentados e bem iluminados;
6
Não deixe exposto qualquer objeto no interior do carro.
Procure manter o porta-malas trancado. Ao descer do carro,
certifique-se de que todas as portas estão trancadas e os
vidros, fechados;
7
Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados flanelinhas, ou a lavadores de automóveis. Há quadrilheiros que
se valem dessas pessoas para duplicar chaves;
8
Nunca fique dentro de um carro estacionado na via pública.
Se for necessário, pare em local onde você tenha visão de
todos os lados. Fique alerta à aproximação de estranhos;
9
Ao chegar a casa, caso perceba a presença de suspeitos nas
imediações, não pare e chame a polícia. Combine com seus
familiares anunciar a sua chegada com leves toques de buzina;
Responsabilidade
A programação da campanha visa reverter dados estatísticos
que mostram que Goiânia ocupa o terceiro lugar em acidentes
de trânsito envolvendo crianças. De acordo com a pesquisa Viva
– Vigilância de Violência em Acidentes do Ministério da Saúde, a
capital possui um alto índice de acidentes de trânsito envolvendo crianças, com registro de 67 mortes em 2007 no Estado de
Goiás. A maior parte desses acidentes ocorreu perto da casa das
vítimas e no percurso da escola.
O Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que os pais
são os principais responsáveis pela segurança das crianças no
trânsito. Segundo Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito
representam a primeira causa de morte de crianças de 5 a 14
anos no Brasil e a segunda causa de mortes de crianças de 1 a 4
anos. Outra revelação do levantamento é de que enquanto uma
criança perde a vida, três ficam com sequelas permanentes.
Recursos para segurança no trânsito
Uso de cadeirinha e cinto de segurança
– As crianças com até um ano de idade deverão utilizar,
obrigatoriamente, o dispositivo de retenção conhecido
como “bebê conforto ou conversível”.
– As crianças com idade superior a um ano e inferior ou
igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, a
“cadeirinha”.
– Se a criança tiver idade superior a quatro anos e inferior
ou igual a sete anos e meio, deverá utilizar o “assento de
elevação”.
– Para as crianças com idade superior a sete anos e meio
e inferior a dez anos, é recomendado o uso do cinto de
segurança do veículo e andar somente no banco traseiro.
10 Nos estacionamentos com manobristas, ao entregar o veículo exija comprovante com as características de seu carro.
Procure deixá-lo em um lugar de sua confiança;
11 Ao parar no semáforo evite a ação dos marginais. Nunca
ostente joias, relógios e outros objetos de valor. Não abra
os vidros para vendedores ambulantes, que podem ser
assaltantes disfarçados;
12
Faixa de pedestre
Somente atravessar quando o sinal estiver verde para os pedestres. Observar se os veículos estão realmente parados antes
de atravessar, segurar a criança pelo pulso para maior segurança e nunca correr. Enquanto as crianças não tiverem aprendido
essas regras, é dever dos pais vigiá-las e acompanhá-las.
Não pare para discutir “batidinhas” a noite; os ladrões fazem
isso para assaltá-lo. Quando for vítima de um choque proposital, não pare. Procure o policial mais próximo e relate o
ocorrido;
4
Exposição ao barulho de vias movimentadas pode aumentar risco de AVC (Digital Vison/ Thinkstock) “Pessoas mais
velhas tendem a ter padrões de sono mais fragmentados e
são mais suscetíveis aos distúrbios do sono. Isto poderia explicar a associação entre o ruído do tráfego e o risco de AVC”
Mette Sorensen, pesquisador.
Morar perto de uma via movimentada pode trazer mais
problemas à saúde do que se imaginava. A exposição ao
barulho do tráfego aumenta o risco de acidente vascular
cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. De
acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira na edição
online do European Heart Journal, o perigo é maior nas pessoas com mais de 65 anos.
O estudo mostrou que as chances das pessoas abaixo
dessa faixa etária sofrerem um AVC eram estatisticamente
desprezíveis. Contudo, acima dessa idade, o risco aumenta
27% a cada 10 decibéis a mais de barulho – e cresce ainda
mais se o barulho ultrapassar os 60 decibéis.
A pesquisa é um recorte do estudo dinamarquês Dieta,
Câncer e Saúde, que recrutou 57.053 pessoas com idades entre 50 e 64 anos. Deste total, 51.485 participantes forneceram
os locais em que moravam há pelo menos dez anos e os resultados mostraram que 1.881 sofreram derrame. Para o estudo, os pesquisadores consideraram o nível de poluição do ar,
a exposição a vias movimentadas e a rota de aviões, além de
outros fatores como estilo de vida, fumo, dieta e consumo de
álcool e cafeína.
Estudo pioneiro – Estudos anteriores já relacionaram o
barulho das ruas ao aumento da pressão sanguínea, aos ataques cardíacos e a outras doenças cardiovasculares. “Este é o
primeiro estudo a investigar a associação entre a exposição
ao ruído do tráfego e o risco de AVC”, diz Mette Sorensen,
autor da pesquisa. “Pessoas mais velhas tendem a ter padrões
de sono mais fragmentados e são mais suscetíveis aos distúrbios do sono. Isto poderia explicar porque o risco de acidente
vascular cerebral foi observado principalmente nos voluntários idosos”, afirma Sorensen.
Como o estudo é epidemiológico, não é possível afirmar
que o barulho do tráfego seja a causa do aumento do risco
de AVC, apenas que existe uma relação. O mecanismo pelo
qual o barulho poderia aumentar o risco de AVC ainda é desconhecido. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a
exposição prolongada aos barulhos do tráfego rodoviário e
aéreo na faixa entre 65 e 70 decibéis (o barulho de um automóvel em trânsito) era associada com o risco de doenças cardiovasculares. Segundo relatório da Organização Mundial da
Saúde, apesar de pequeno, o aumento do risco é importante,
pois atinge um grande número de pessoas.
Motocicletas
No caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores, o Código
de Trânsito Brasileiro estabelece, no artigo 244, inciso V, que
somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças
a partir de sete anos de idade, com capacete.
Cuidados para a gestante
A gestante deverá usar sempre o cinto de segurança tipo três
pontos, mantendo a faixa sub-abdominal tão baixa e ajustada
quanto possível. A faixa diagonal deve cruzar o meio do ombro, passando entre as mamas, nunca sobre o útero.
Transporte escolar
Todas as crianças transportadas devem estar com cintos de
segurança. O veículo deve ter o registrador de velocidade
(chamado tacógrafo), além de apresentação diferenciada,
com pintura de faixa horizontal na cor amarela nas laterais
e traseira, contendo a palavra ESCOLAR na cor preta. Todo
veículo que transporta alunos deve ter uma autorização especial, expedida pela Divisão de Fiscalização.
Pré-requisitos do condutor
– Possuir curso de Formação de Condutor de Transporte
Escolar.
– Possuir matrícula específica no Detran. O condutor do veículo deve ter:
– Idade superior a 21 anos;
– Habilitação para dirigir veículos na categoria “D”;
– Ter sido submetido a exame psicotécnico com aprovação
especial para transporte de alunos.
Dicas e informações
– Crianças menores de 10 anos devem atravessar a rua
acompanhadas de um adulto.
– Ao atravessar a rua, procure olhar para o motorista e ter a
certeza de que ele também está vendo você. Só desembarque quando o ônibus estiver totalmente parado.
– NUNCA atravessar pela frente do ônibus. Caminhe sempre na calçada e o mais distante possível da rua.
– Quando as crianças são transportadas em cadeiras de segurança instaladas e usadas corretamente, o risco de morte, em caso de acidente, cai 71%.
Barulho no trânsito aumenta risco de
derrame em idosos
Na Mídia
A Polícia Civil já ouviu 16 testemunhas do acidente envolvendo o condutor de um Golf, que teria jogado o carro sobre um
grupo de cerca de 150 ciclistas, atingindo mais de 20, na noite
de sexta-feira (25), no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. De
acordo com o delegado Márcio Moreno, o proprietário do carro
5
Os seminários são ministrados por funcionários do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná e contam
com o apoio da Polícia Militar e do Batalhão da Polícia Rodoviária. Nas aulas, os garotos vão aprender o que fazer em
situações cotidianas do trânsito e a necessidade da harmonia
entre pedestres e motoristas.
Os professores das crianças e adolescentes passarão os conhecimentos teóricos que serão vistos na prática com os funcionários do DER. Para a coordenadora geral da Escola de Trânsito de Curitiba, Maria Lúcia Kutianski, a responsabilidade das
escolas é orientar e investir em novas alternativas educacionais.
Esta é a Década Mundial de Ações de Segurança no Trânsito (2011 a 2020), criada pela Organização Mundial da Saúde.
As escolas podem aproveitar as aulas para criar projetos de
redução de mortes nas vias públicas.
já foi identificado, mas a polícia ainda não pode confirmar se
ele estava conduzindo o veículo. O policial adiantou que o caso
está sendo tratado como lesão corporal culposa (sem intenção).
Questionado sobre a possibilidade de o atropelamento coletivo ser interpretado como tentativa de homicídio, o delegado
disse que esse entendimento pode ocorrer com o andamento
das investigações. De acordo com a versão de testemunhas
à polícia, o condutor estava em alta velocidade. Moreno afirmou que a apuração do caso é prioritária para a Polícia Civil.
Pelo menos oito feridos foram levados para o Hospital de
Pronto Socorro, mas já receberam alta. O acidente ocorreu na
esquina das ruas José do Patrocínio e Luiz Afonso. Um dos
integrantes do grupo, Aislan Polla, disse que cerca de 150 ciclistas seguiam para a inauguração de um espaço cultural Cidade das Bicicletas, quando foram surpreendidos pelo carro,
que insistia em passar entre as bicicletas. Segundo o ciclista, o
homem se irritou depois de receber uma “salva de palmas” e
acelerou o veículo.
http://londrina.odiario.com/
Não é muito difícil imaginar o que desencadeou o atropelamento em massa do movimento Massa Crítica de Porto
Alegre. Difícil é ver os encaminhamentos dados por muitos,
da polícia à imprensa. Um movimento difundido em inúmeras cidades, não por acaso pregando a possibilidade de
uma melhor relação das pessoas com suas cidades, marca
reuniões para mostrar a bicicleta como alternativa e impor
as bicicletas no trânsito como protesto (sim, há outros meios
de se locomover numa cidade). No Brasil, quem não se expõe
diariamente no trânsito às maiores barbaridades? Quem não
percebe que nunca há fiscalização, e quando há, ela é localizada e não coíbe efetivamente as infrações?
Aqui começam os problemas. Um delegado chegou a comentar que a manifestação não era legítima. Curiosamente,
para ele o movimento deveria pedir “autorização” da fiscalização para protestar.
O gerente de Fiscalização da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), Carlos Pires, ressaltou que a órgão sabia
da realização do evento, mas não recebeu pedido para acompanhar e dar segurança aos ciclistas. A presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Sofia Cavedon (PT), prometeu
cobrar da prefeitura um plano de ciclovias, já aprovado pelo
Legislativo municipal.
O passeio de bicicleta na capital se repete uma vez por mês,
sempre na última sexta-feira, organizada pelo movimento internacional Massa Crítica, criado em Portugal para conscientizar a população dos benefícios do uso da bicicleta como meio
de transporte. Os ativistas já definiram que o próximo passeio,
marcado para o fim de março, vai culminar com um protesto
em frente à casa do dono do veículo envolvido no incidente.
Correio do Povo.
http://catatau.blogsome.com/
• Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e
nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta
escrita da Língua Portuguesa sobre o tema: Caos no
trânsito brasileiro: uma realidade que mata, apresentando
experiência ou proposta de ação social, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos em defesa de seu
ponto de vista.
Proposta
Instruções:
• Seu texto tem de ser escrito a tinta, na folha própria.
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem
poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado
texto em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
Estudantes vão aprender como agir no trânsito para reduzir acidentes.
Crianças e adolescentes das escolas de Londrina, Curitiba,
Cascavel, Francisco Beltrão, Maringá e Ponta Grossa vão participar, a partir do dia 21, da Escola de Trânsito. As aulas vivenciais têm como objetivo conscientizar os alunos para reduzir
a mortalidade nas vias paranaenses.
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Download

o trânsito no brasil