Enfermagem Perioperatória Período Pós Pós--Operatório Tardio Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Presença de Sutura Simples Sutura e? P Promover a cicatrização i ti ã d da sutura t operatória tó i z Executar o penso operatório aos 8 / 10 [*] dias para remoção de pontos / agrafos alternados; z Executar o penso operatório diariamente [*] e sempre que se encontre t repassado; d z Registar as características da sutura operatória. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 1 Período Pós-Operatório Tardio Presença de Penso com Dreno em Telha ou Tubular Sutura com dreno e?? dreno e Promover a cicatrização da sutura operatória z Executar o penso operatório aos 8/10 [*] dias para remoção de pontos / agrafos alternados; z Executar o penso operatório individualizando a sutura do dreno; z Executar o penso operatório diariamente [*] e sempre que se encontre repassado; z Registar as características da sutura operatória, da incisão, do dreno e do conteúdo drenado. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Remoção do dreno no dia seguinte, às 48 horas, se a drenagem não aumentou após a mobilização z Registo após execução do penso penso: - Presença ou não de sinais inflamatórios; - Aproximação dos bordos da ferida; - Compressas repassadas ou não (número); - Exsudado – tipo, coloração; - Mobilização / remoção do dreno. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 2 Período Pós-Operatório Tardio Presença de Penso com Dreno por ‘Redy-Vac’ P Promover a cicatrização i ti ã d da sutura t operatória tó i z Executar o penso operatório aos 8/10 [*] dias para remoção de pontos / agrafos alternados; z Executar o penso operatório individualizando a sutura do dreno; z Executar o penso operatório diariamente [*] e sempre que se encontre repassado; z Registar as características da sutura operatória, da incisão, do dreno e do conteúdo drenado. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Presença de Penso com Dreno por Redy-Vac P Promover a drenagem d z Observar e registar a quantidade e as características da drenagem; z Verificar a permeabilidade e o vácuo do Redy-Vac, pelo menos uma vez por turno; z Esvaziar ou substituir o Redy-Vac, sempre que a drenagem o justifique ou na saída do turno da noite; z A remoção do sistema é prescrita pelo médico, após drenagem escassa ou nula. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 3 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função respiratória 1 - Por obstrução da via aérea aérea: . Manter a cabeça do doente lateralizada, até recuperar a consciência; . Manter o tubo naso / Oro-faríngeo até o doente despertar; . Aspirar as secreções / vómito em SOS. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função respiratória 2 - Por imobilização do doente doente: . Incentivar a realização de movimentos respiratórios profundos e a tossir correctamente; . Incentivar, o mais precoce possível, as mudanças de decúbito e se possível o levante; . Aspirar as secreções / vómito em SOS Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 4 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função circulatória 1 - Por imobilização do doente doente: . Incentivar a realização de movimentos activos e passivos dos membros inferiores e a mudança de posição na cama; . Incentivar, o mais precoce possível, o levante. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função circulatória 2 - Por hemorragia (interna e/ou externa): externa) . Vigiar, frequentemente, o penso operatório e todos os circuitos de drenagens; . Monitorizar e registar parâmetros vitais; . Despistar D i t sinais i i de d choque h Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 5 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função eliminação 1 - Por Retenção Urinária Urinária: . Vigiar débito urinário, nas 1as 6 / 8 horas; . Utilizar medidas que facilitem a micção; . Pesquisar presença de globo vesical; . Controlar balanço hídrico; . Alertar se sobrecarga hídrica. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função eliminação 2 - Por Timpanismo: Timpanismo . Incentivar a mobilização / levante / deambulação precoce; . Administrar laxantes, se prescritos; . Colocação C l ã de d sonda d rectal t l (de (d acordo d com indicação médica). Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 6 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações da função eliminação 3 - Por Oclusão Intestinal (bridas / aderências) aderências): . Despistar sinais de oclusão intestinal: - Presença de dor /desconforto abdominal; - Diminuição/ausência de peristaltismo; - Distensão abdominal e abdómen timpanizado; hidro-aéreos aéreos no Rx de abdómen. abdómen - Presença de níveis hidro . Valorizar queixas do doente; . Entubar (ENG) e dieta zero, de acordo com indicação médica. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações a nível digestivo 1 - Por náuseas e vómitos vómitos: . Lateralizar a cabeça da pessoa; . Retomar a dieta zero, administrar perfusões venosas e anti-eméticos, de acordo com indicação médica; . Prestar cuidados de higiene oral; . Informar médico, se vómitos abundantes. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 7 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações a nível digestivo 2 - Por Soluços: Soluços . Aliviar estruturas de suporte (cinta de bandas, ligaduras, penso operatório, etc) e da sonda nasogástrica; . Administrar anti-espasmódicos, de acordo com indicação médica. médica Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações na ferida/sutura cirúrgica 1 - Por Deiscência: Deiscência . Informar o médico; . Executar o penso conforme prescrição; . Registar o procedimento efectuado (monitorizar o nível de deiscência – na pele). Separação total ou parcial dos bordos da sutura / ferida Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 8 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações na ferida/sutura cirúrgica 2 - Por Evisceração: Evisceração . Proteger as vísceras com compressas esterilizadas, embebidas em SF; . Informar o médico. Saída das vísceras abdominais através da incisão, para a parede abdominal Ex: ansas intestinais Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações na ferida/sutura cirúrgica 3 - Prevenção da Deiscência e da Evisceração: Evisceração . Imobiliza a ferida operatória durante a tosse, mobilização e movimentos bruscos; . Executar o penso conforme prescrição; . Registar o procedimento efectuado (monitorizar o nível de deiscência – na pele). Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 9 Período Pós-Operatório Tardio Risco de complicações na ferida/sutura operatória 4 - Presença de abcesso na parede parede: . Valorizar sinais e sintomas como: - sinais inflamatórios localizados numa porção da parede da sutura; - compressas com presença de exsudado purulento; - hipertermia, leucocitose, etc; . Informar o médico e se necessário este procede à drenagem do abcesso; . Executar o penso com técnica asséptica; Cont. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução M Preparar epa a todo o material ate a necessário ecessá o no o ca carro o de pe pensos; sos; M Lavar as mãos antes e após o procedimento; M Manipular o material esterilizado, sempre com o auxílio de pinças ou luvas esterilizadas; M Explicar à pessoa o procedimento, quais as finalidades e solicitar a sua colaboração (avisar sempre quando se retiram pontos, quando se introduz um dreno, etc); M Posicionar a pessoa de acordo com o procedimento; Cont.. Cont Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 10 Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução M Fornecer um ambiente adequado para a cicatrização da ferida; M Absorver a drenagem; M Imobilizar ou conter a ferida; M Proteger a ferida e o novo tecido epitelial; M Proteger a ferida contra a contaminação bacteriana e contra determinados exsudados (fezes, urina, vómito, …); MFornecer conforto emocional ao doente; Cont.. Cont Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução M Refazer e a e se sempre peu um pe penso so repassado; epassado; M Nos turnos da tarde e noite, um pequeno repasse seco pode ser delimitado com caneta e observada a sua evolução; M Utilizar luvas não esterilizadas para remover a parte externa do penso (ligaduras, adesivos, etc); M Desprender delicadamente os adesivos, adesivos e utilizar SF para retirar as compressas junto da sutura caso estejam aderentes; Cont. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 11 Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução M Diminuir u ao mínimo oae exposição pos ção de material ate a este esterilizado ado e da ferida; M Pinças sempre com as pontas voltadas para baixo; M Não tocar com material não esterilizado na sutura; M Pinça de Kocker na mão direita e pinça de dissecção na mão esquerda (maioritariamente); M Passar compressa uma única vez - Limpar da área menos contaminada para a mais contaminada: Cont. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução Ferida Cirúrgica Atenção Ferida Infectada ? ? Cont. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 12 Período Pós-Operatório Tardio Penso Cirúrgico - execução M Ligaduras e adesivos não devem estar muito apertados e deverão ser aplicados começando da parte distal do corpo, promovendo assim a circulação; M Manter elevadas reduzindo o edema. as extremidades com lesão, Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Período Pós-Operatório Tardio Plano de Alta U Iniciar o mais precocemente possível; U Deve incluir ensinos personalizados à pessoa / família, tais como: . cuidados com a ferida cirúrgica; . despistar e alertar sinais de infecção; . actividades/esforços que não deve desenvolver logo após a alta, lt e o tempo t para as retomar; t . dieta aconselhada; . medicação prescrita; . Reforço de ensinos realizados anteriormente; Cont.. Cont Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 13 Período Pós-Operatório Tardio Plano de Alta U Carta de enfermagem, assegurando a continuidade de cuidados; U Entregar e explicar folhetos informativos; U Encaminhar a pessoa / família para grupos de apoio. Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º Enfermagem Cirúrgica Bibliografia Recomendada Recomendada:: ● Manley, Manley K. K & Bellman, Bellman L. L (2000). (2000) Enfermagem Cirúrgica. Cirúrgica Prática Avançada (J. (J M. M Cunha e L. Branco, Trads). Loures: Lusociência. ● MeeKer, M. H., & Rothrocck, J.C. (1997). Alexander. Cuidados de Enfermagem ao paciente cirúrgico (10ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Kooban, S.A. ● Phipps, W. J., Long, B. C., Woods, N. F., & Cassmeyer V. L. (1999). Enfermagem médico-cirurgica, conceitos e prática clinica (2ª ed., Vol. III, Secção Um, capítulo 41, pp. 1554 1557) (H. 1554-1557) (H S. S Azevedo, Azevedo N. N Diogo e A. A P. P S. S Espada, Espada trads.). trads ) Lisboa: Lusodidacta Enfermagem Cirúrgica (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2º 14