ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ORTOPÉDICO: UM ESTUDO DE CASO Bugs TV, Bohrer CD, Borges F, Rigo DFH, Hofstätter LM. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Contato: [email protected] Introdução: As lesões traumáticas acometem principalmente a população economicamente ativa, raramente resultam em morte, contudo, apresentam perda funcional importante¹. Os pacientes ortopédicos carecem de atenção especial, tanto na fase pré-operatório quanto no pós, devido à necessidade de auxilio para desenvolver algumas atividades². Justificativa: O presente estudo justifica-se pela especificidade da assistência prestada ao paciente ortopédico. Ao delinear um plano de cuidados, deve-se priorizar o atendimento de forma resolutiva e humanizada. Objetivo: Relatar a experiência dos Residentes de Enfermagem frente às atividades desenvolvidas, visando estabelecer um plano de cuidado ao paciente ortopédico. Método: Este estudo é do tipo estudo de caso. Foi realizado durante a disciplina de Clínica Médica e Cirúrgica, pela Residência em Gerenciamento de Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica, durante o mês de abril de 2015. Os residentes ficaram responsáveis em escolherem um paciente da especialidade de ortopedia de um hospital público do Oeste do Paraná e traçar um plano de cuidados. Resultados: Paciente G. F. P. F. 29 anos, sexo masculino, vítima de colisão motocicleta x auto (condutor da motocicleta). Com diagnóstico médico de: Traumatismo Crânio-encefálico (TCE) grave, fratura de úmero distal à direita, fratura acetabular à esquerda, fratura de zigomático à direita. Sendo instalado do dia da internação uma tração cutânea em membro inferior esquerdo de 6kg e tala gessada em membro superior esquerdo. Para tanto, como plano de cuidado associado à assistência de enfermagem pode-se mencionar: manusear suavemente o membro fraturado, apoiando-o com as mãos ou travesseiro; administrar os analgésicos prescritos conforme prescrição médica para diminuir a dor e avaliar a redução da mesma; posicionar o membro operado em elevação, entre 60 e 90 graus; observar edema, palidez, cianose ou alteração da temperatura em extremidades das mãos; realizar curativos 1x/dia em incisão cirúrgica; retirar a tala ou faixa para curativos, tomando o cuidado de manter o membro alinhamento; movimentar passivamente e delicadamente as articulações não gessadas; evitar molhar a tala gessada durante a troca do curativo e banho; observar sinais de garroteamento como edema e palidez; observar ausência ou diminuição da sensibilidade ou motricidade, sinais de hemorragia como presença de sangramento; avaliar qualquer alteração de sensibilidade ou coloração do membro com a tração; observar ruptura do tecido cutâneo, lesões ou abrasões e úlceras; avaliar qualquer alteração na sensação ou comprometimento na movimentação das extremidades expostas a tração e verificar alinhamento e posicionamento correto do membro. Conclusão: o desenvolvimento dos estudos de caso tem propiciado aos residentes uma aproximação e aprimoramento do conhecimento quanto às ações de enfermagem associadas ao paciente ortopédico, promovendo conforto e auxilio no desenvolvimento das atividades diárias, em virtude das limitações físicas. Palavras-chave: Cuidado de Enfermagem; Enfermagem Ortopédica; Fraturas Ósseas. Bibliografia: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0201>. Acesso em: 23 maio 2015. HAYASHI, J. M; GARANHANI, M. L. O cuidado perioperatório ao paciente ortopédico sob o olhar da equipe de enfermagem. remE – Rev. Min. Enferm. v.16, n.2,p. 208-216. 2012. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/521.pdf.>. Acesso em: 23 maio 2015.