Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Biomédicas Profª: Daniela Pinto Membrana Plasmática 1. Sistema de interface entre meios intra e extracelular 2. Não é visualizada em M. O. 3. Manutenção da homeostase celular 1. Equilíbrio dos meios internos e externos 2. Seleção de elementos e Gametogênese Sistema Reprodutor Plasmática Membrana Membrana Plasmática Oscila em torno dos valores médios ~ 40% de lípidos (fosfolipídios) ~ 60% de proteínas Associados a estes componentes maioritários, identificam-se ainda glúcidos, quase sempre em quantidades muito menores e associados às proteínas e aos lípidos, constituindo glicoproteínas e glicolípidos. Temos ainda o colesterol presente somente nos animais e protistas. e Gametogênese Sistema Reprodutor Plasmática Membrana Composição da membrana Composição da membrana: Lipídios 2. Fosfogliceridios: fosfatidilcolina, fosfatidil etanolamina, fosfatidil serina, fostatidil treonina 3. Colesterol 4. Esfingolipídio Membrana Plasmática 1. Cadeias longas: moléculas anfipáticas Membrana Plasmática Lipídeos de membrana (fosfolipídios) Fosfolipídeos principais Face externa Membrana Plasmática Face interna • • • • Diminui a permeabilidade da membrana a pequenas moléculas solúveis em água. Existe na membrana até 1 molécula de colesterol para cada molécula de fosfolipídio. preenche os espaços entre moléculas de fosfolipídios vizinhas enrijece a bicamada e a torna menos fluida e permeável à substâncias hidrofílicas lipid raft = áreas pequenas da membrana, especializadas onde alguns lipídios (normalmente esfingolipídio e colesterol) e proteínas estão concentrados Membrana Plasmática O Colesterol Membrana Plasmática Mobilidade dos lipídeos Composição da membrana: Lipídios Os lipídeos são moléculas que apresentam uma região denominada cabeça e outra região denominada cauda. A cauda do lipídeo é apolar. Estruturas polares têm afinidade por estruturas também polares. Estruturas apolares têm afinidade por estruturas também apolares. Cabeça: POLAR Cauda: APOLAR Membrana Plasmática A cabeça do lipídeo é polar. Membrana Plasmática Disposição dos lipídeos em meio aquoso Composição da membrana: Proteínas A. Integrais ou intrínsecas - 70% 1. endoproteína 2. ectoproteína 3. integral ou transmembrana B. Periféricas ou extrínsecas 1. internas 2. Externas Atividade metabólica!!!! Membrana Plasmática Tipos de associação com a bicamada Proteínas de membrana 1. Glicoproteinas: Grupo sanguineos M- N 3. Estruturais: transmembrana (banda 3 – torcador de HCO e Cl; glicoforina) 4. Extrínsecas: espectrina (responsável pela biconcavidade) Membrana Plasmática 2. Proteinas transportadoras: lecitinas, hormonios, drogas Organização molecular da membrana plasmática O Modelo do Mosaico fluido diz que as membranas biológicas são formadas por uma bicamada de lipídios, na qual estão inseridas diversas proteínas. Membrana Plasmática Por isso dizemos que a membrana é LIPOPROTÉICA Membrana Plasmática Proteínas O glicocálix (do grego glykys = açúcar, e do latim = calyx = envoltório), é um revestimento formado por uma camada frouxa de moléculas glicídicas, lipídicas e protéicas entrelaçadas, situadas externamente à membrana plasmática de células animais e de alguns protozoários. Membrana Plasmática Glicocálix Glicocálix Funções do glicocálix: Adsorção de água: superfície celular lisa Receptor e reconhecimento célula-célula Conexão célula – matriz extracelular – fibronectina e laminina Membrana Plasmática Proteção da superfície celular contra lesões mecânicas e químicas Membrana Plasmática Glicocálix Transporte através da membrana Membrana Plasmática Transporte em massa Exocitose Membrana Plasmática É o processo celular que permite a saída de material da célula sem passar através da membrana plasmática. Endocitose É o processo celular que permite a entrada de material na célula sem passar através da membrana plasmática. Membrana Plasmática Fagocitose (Fagos= comer ; citos= célula) Absorção de moléculas maiores ou aglomerados moleculares. A partícula a ser ingerida entra em contato com a membrana celular que forma projeções laterais (pseudópodos) absorvendo o material particulado. Membrana Plasmática Endocitose Processo utilizado pela membrana celular para absorver grandes moléculas de líquido ou aglomerado de moléculas. Ao invés de projeções laterais, a membrana sofre um processo de invaginação para o interior do citoplasma, permitindo a penetração do alimento. A pinocitose é utilizada para o transporte de gordura da cavidade intestinal até o outro lado da célula, para ser lançado nos vasos linfáticos. Membrana Plasmática Pinocitose As partículas aproximam-se da membrana e são reconhecidas por receptor que ativa um complexo de proteínas formado por clatrina, actina e miosina no interior da célula. Há “contração” destas formando uma vesícula que é internalizada. Após há fusão desta vesículas com lisossomos e digestão das moléculas Membrana Plasmática Endocitose mediada por receptores Membrana Plasmática Transporte através da membrana Passagem de substâncias por canais protéicos ou pelos espaços entre os fosfolipídios. Só podemos considerar difusão simples através de canais desde que a substância seja suficientemente pequena para atravessar o canal sem gasto energético. Ex. Passagem de hormônios esteroidais, canais protéicos (aquoporinas, canais de Na+, K+), gases (O2, CO2 N2 ) Membrana Plasmática Difusão simples É o mecanismo de difusão onde substâncias que não possuem livre passagem pela membrana fixam-se às proteínas ou moléculas carreadoras para atravessar a membrana plasmática e promover o transporte dessas substâncias. Ex. Glicose-Insulina, outros açúcares (Galactose, arabinose) e aminoácidos. Membrana Plasmática Difusão facilitada Osmose Tem como finalidade manter o equilíbrio entre as concentrações intra e extracelulares. É influenciada pelo número de partículas do soluto. Duas soluções com a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo – soluções isotônicas. Soluções de concentrações diferentes: • • Maior concentração de soluto – solução hipertônica Menor concentração de soluto – solução hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da solução hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se tornem isotônicas. Membrana Plasmática Osmose é a passagem da água (solvente) através de uma membrana semipermeável. Transporte ativo primário Membrana Plasmática Passagem de substâncias através de canais de um meio menos concentrado para outro de maior concentração que se utiliza de energia proveniente da quebra do ATP. Ex: Na+/K+ATPase; Ca2+ ATPase Transporte ativo secundário Membrana Plasmática Transporte de substâncias onde esta irá aproveitar-se da energia do gradiente de concentração de uma outra substância para atravessar a membrana. Ex: Na+ e K+ ATPase transportando glicose para dentro da célula junto com o Na+ Especializações da membrana - Microvilosidades Membrana Plasmática Microvilosidades – aumento da superfície de contato. Com a iluminação adequada e na ampliação máxima ao microscópio de luz, é possível individualizar as microvilosidades (entre setas) presentes na superfície apical das células epiteliais do túbulo contorcido proximal do rim, compondo a “borda em escova”. A altura total de uma célula epitelialestá indicada pela seta tracejada.(HE, rato) 1. 2. 3. 4. Eletromicrografia de uma célula epitelial absortiva do intestino (enterócito) com suas microvilosidades digitiformes apicais (borda estriada) (chave). A eletrondensidade do citoplasma, no interior das projeções, deve-se a presença do citoesqueleto no seu preenchimento (setas largas). No citoplasma apical, junto à base destas projeções, observa-se a concentração de citoesqueleto denominada trama terminal (setas finas), que dá sustentação e mobilidade as microvilosidades. (MET, rato) Paralelos Contem filamentos de actina Intestino: borda estriada Rim: células cúbicas dos túbulos proximais Membrana Plasmática Especializações da membrana - Microvilosidades São microvilosidades especializadas cuja estrutura, citoesqueleto de preenchimento e ancoragem são idênticos ao de uma microvilosidade comum, no entanto, podem ainda revelar algumas características distintas. Essas projeções têm ocorrência em epitélios absortivos e secretores, como o do epidídimo e canal deferente no sistema reprodutor masculino, mas podem assumir função sensorial, como nas células pilosas integrantes do epitélio dos canais semicirculares e da cóclea no ouvido interno Fotomicrografia de cortes transversais do túbulo do epidídimo cujas células altas do epitélio pseudoestratificado apresentam estereocílios longos (seta larga) em sua superfície apical. Espermatozóides em trânsito preenchem a luz do túbulo (estrela). (HE, rato) Detalhe ampliado do campo demarcado na imagem anterior. Os estereocílios (entre setas largas) são longos e por vezes se acolam pelas extremidades das projeções (seta fina). A densidade do citoplasma apical na base das projeções revela a presença datrama terminal (seta dupla). Núcleo (N) ecomplexo golgiano (G) estão indicados. (HE, rato Membrana Plasmática Especializações da membrana - Estereocílios Fotomicrografia das células epiteliais do epidídimo, com longos estereocílios projetados para a cavidade do túbulo (seta larga). A trama terminal formada de citoesqueleto está indicada como uma linha densamente corada ao pé das projeções (seta dupla). O núcleo de umespermatozóide em passagem é visto no interior da cavidade, em perfil, no corte (E). Membrana Plasmática Especializações da membrana - Estereocílios Especializações da membrana - Cílios Membrana Plasmática Os cílios são especializações celulares, comumente mais longas e de maior calibre que as microvilosidades. Podem ter função sensorial e até sofrer modificações em sua estrutura. Eletromicrografia de varredura da superfície apical de uma célula ciliada, com cílios longos e abundantes (C). As demais células do epitélio são secretoras, com gotículas de secreção em exocitose (seta) na superfície celular e microvilosidades apicais. (MEV, planária terrestre) Fotomicrografia do epitélio pseudoestratificado de revestimento interno da traquéia mostrando, no ápice das células altas, a presença de cílios (entre cabeças de setas). A linha mais corada na base dos cílios (setas duplas) corresponde à chamada barra terminal, local dos corpúsculos basais ou quinetossomos (centríolos) responsáveis pela polimerização e movimentos dos cílios, ancorados ao citoesqueleto da trama terminal (teia terminal) presentes neste local. (HE, roedor) Especializações da membrana - Flagelos Membrana Plasmática O flagelo tem ocorrência restrita nos vertebrados, sendo uma projeção típica dos gametas masculinos. É, freqüentemente, também nominado cauda do espermatozóide. Fotomicrografia de distensão de sêmen humano. Espermatozóides com citoplasma residual na região da peça média do flagelo (seta fina). Gameta normal (seta larga). (Leishman, humano) Estruturas especializadas Desmossomos 1. Placa composta de duas membranas de celulas vizinhas 2. Filamentos intermediários de queratina 3. Ligação citoesqueleto Membrana Plasmática São estruturas que asseguram a junção celular, a vedação do espaço intercelular e a comunicação entre células. Membrana Plasmática Estruturas especializadas - Elástica; - Regenerável; - Porosa; - Semipermeável; - Seletiva (capaz de reconhecer substâncias). Observação: - A seletividade depende da ação do Glicocálix. - Glicocálix = Glicoproteínas + Glicolipídios. Membrana Plasmática Propriedades especiais da membrana Funções da membrana para manutenção da homeostase celular 2) Permeabilidade seletiva: controle da movimentação de substâncias para dentro e para fora da célula 3) Regulação das interações célula-célula 4) Receptores: reconhecimento de antígenos, células estranhas e células alteradas 5) Atuação como interface entre o citoplasma e o meio externo 6) Estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas 7) Transdução de sinais extracelulares físicos e/ou químicos em eventos intracelulares Membrana Plasmática 1) Proteção: manutenção da integridade da estrutura da célula Membrana Plasmática Funções das proteínas na membrana celular Membrana Plasmática Funções das proteínas na membrana celular Membrana Plasmática Funções dos fosfolipídeos de membrana na sinalização celular