ENERGIA SOLAR
OU EÓLICA,
SOLUÇÕES PARA
A INDÚSTRIA
A PESQUISA COMO
INSTRUMENTO
DE TOMADA
DE DECISÃO
ÁGUA FOI O TEMA
DA CONSTRUCER
NO SESI OSASCO
ano 03 | Nº 11 | ABRIL 2015
Jovens empreendedores, Pedro e Henrique,
vão movimentar este ano 500 milhões
CIRCULA NAS INDÚSTRIAS DE 13 CIDADES
CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba
CIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista
3
EDITORIAL
CRESCER EM TEMPOS DE CRISE É
PARA QUEM INOVA
V
ocês vão encontrar nesta edição matérias que trazem conhecimento e conteúdo, para as indústrias avançarem no crescimento,
independente do cenário de pessimismo. Vamos esquecer as más notícias e partir para a inovação, procurar oportunidades e dar
maior atenção ao marketing, que pode ser um dos caminhos para encontrar novos consumidores, ampliando o seu target.
Capa (págs. 8 e 9) – Uma matéria muito incentivadora, para jovens empreendedores, uma entrevista franca com dois jovens Henrique (19)
e Pedro (18) que já estão tendo sucesso no mundo empresarial , mostrando que, quando se tem conhecimento, vontade e disciplina, nunca
se é muito jovem para começar a dar certo.
Energia Eólica e Solar (págs. 24 e 25) – Matéria que indica duas soluções possíveis para a indústria reduzir o custo da energia, que subiu
nos últimos meses quase 70% e ainda vai aumentar mais.
Dor (pag. 14) – Matéria esclarecedora sobre DOR no ambiente das empresas, como minimizar este problema.
Pesquisa (págs. 6 e 7) – Matéria oportuna, para empresas encontrarem novos caminhos, dentro da pesquisa, tecnologia colocada a disposição das empresas, para auxiliar o marketing, o encontro de novos mercados e não cometer erros atuando apenas pelo” Feeling”, que só deu
dinheiro para Morris Albert com sua canção de sucesso.
Depois de ler a revista, passe para seu colega de trabalho ao lado, repartindo o conhecimento e a informação por toda a empresa,
imprescindível no mercado de trabalho, cada vez mais exigente de bons profissionais.
Boa leitura.
João Lino
Editor
EXPEDIENTE REVISTA CIESP
CONSELHO
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DIRETORIA REGIONAL CASTELO
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4
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Tiragem: 10.000 exemplares
A Revista CIESP é uma publicação das diretorias
regionais dos CIESP Castelo e Cotia.
Artigos assinados não refletem a opinião da Revista CIESP,
sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
FIESP | presidência
Chegou a hora da
terceirização
“Uma pesquisa da FIESP e do CIESP mostrou
que tanto os trabalhadores quanto as empresas
veem com otimismo a regulamentação
do Projeto de Lei 4330.”
D
epois de muitos anos de debate, a
terceirização poderá, enfim, ser regulamentada no Brasil. Isto acabará com a insegurança jurídica das empresas,
aumentará a competitividade e certamente
gerará mais empregos.
Atualmente temos quase 1 milhão de empresas prestadoras de serviços, que geram
cerca de 15 milhões de empregos formais.
No entanto, a falta de regulamentação traz
riscos para as empresas, pois súmula do Tribunal Superior do Trabalho permite terceirização apenas em atividades meios e não
em atividades fins.
A ausência de regulamentação da terceirização deixa também os empregados de empresas prestadoras em situação mais frágil,
sobretudo em relação ao recebimento de
salários e direitos trabalhistas.
Dos 21 artigos do Projeto de Lei 4330, 18
tratam direta ou indiretamente de garantias
para os trabalhadores. E esta é a grande inovação da Lei. Os trabalhadores terão suas
remunerações asseguradas, seja por caução,
seja por depósitos numa conta bloqueada,
com o objetivo de garantir o pagamento
das obrigações trabalhistas. A empresa tomadora dos serviços terá a
obrigação de fiscalizar se a prestadora está
ou não cumprindo seus deveres legais, como
pagamentos de salário, encargos trabalhistas,
previdenciários e tributários. Se não houver
fiscalização, a empresa tomadora também
sofrerá consequências. Os sindicatos poderão ter acesso também aos processos que
envolvam empresas inadimplentes. Com a regulamentação do trabalho terceirizado, o Brasil irá se alinhar às mais modernas práticas trabalhistas do mundo. Nos
últimos anos, a contratação de serviços de
terceiros ganhou participação relevante no
mercado de trabalho, de tal forma que a regulamentação de regras de contratação irá
proteger e garantir direitos fundamentais
de milhões de prestadores de serviços já em
atividade no país.
Vencer os desafios de manter e gerar empregos deve ser prioridade, que está em
conformidade com os objetivos da nova
lei. Uma pesquisa da FIESP e do CIESP
mostrou que tanto os trabalhadores quanto
as empresas veem com otimismo a regulamentação do Projeto de Lei 4330. Tem por
que não dar certo?
Foto: Junior Ruiz/Fiesp
Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo, FIESP, do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo, CIESP
5
A PESQUISA COMO INSTRUMENTO
PARA TOMADA DE DECISÃO:
Fundamental
mas pouco usada
Por Oriana M. White
Gráfico 1 - Produto
Interno Bruto 2012
Per capita a preços
correntes (R$)
Brasil
22.348,21
.
São Paulo
33.625,39
Barueri
134.644,08
araçariguama
79.292,12
osasco
58.604,08
Santana de Parnaíba
43.648,88
Cotia
35.707,62
Itapevi
Vargem Grande Paulista
23.191,57
Embu das artes
23.116,81
São roque
taboão da Serra
Jandira
Carapicuíba
Pirapora do Bom Jesus
Gráfico 2
- Estado de SP - Empresas por Setor
47%
SErVIÇo
32%
ComÉrCIo
11%
10%
aGronEGÓCIoS
Gráfico 3
InDÚStrIa
Base: 4.929.807
Fonte: ipc maps, 2014
- Região Oeste - Empresas por Setor
57%
SErVIÇo
32%
ComÉrCIo
11%
InDÚStrIa
1%
aGronEGÓCIoS
6
32.497,29
Base: 247.321
Fonte: ipc maps, 2014
21.244,27
2
2
21.190,22
2
16.736,27
6 3
11.079,32
0 9
9.349,35
4 3
A
Fonte: ipc maps, 2014
vida atual tão agitada, mutante e estressada justifica o fato de
não se realizarem pesquisas antes da tomada de uma decisão
importante. Não estamos falando de pesquisar o preço dos
alimentos nos supermercados - também um hábito saudável - mas o de
levantar informações de forma técnica quando se quer abrir um novo
negócio, ou colocar inovação dentro de uma fábrica madura para ampliar sua linha de produtos, ou até mesmo conhecer as potencialidades
de uma região descobrindo seu Genius Locci: sua personalidade.
Embora esta prática seja comum entre as grandes empresas multinacionais, as nossas raramente assumem a realização de pesquisas como prática recorrente de planejamento e definição de estratégias competitivas.
São gastos e não investimentos. Um erro!
Por exemplo, se focarmos apenas os municípios que compõe o nosso
entorno, algumas conclusões saltam aos olhos!
Vamos começar analisando suas histórias. Vocês sabiam que por Barueri passou José de Anchieta, fundando a Aldeia de Barueri em novembro
de 1560, erguendo na margem do Rio Tietê a Capela de Nossa Senhora
da Escada? As missões jesuítas deram força à região e seu próprio nome
é um amálgama da palavra francesa barriére (barreira, obstáculo) e do
vocábulo mbaruery (rio encachoeirado). Aqui a religião e a aculturação
indígena compõem seu DNA.
Gráfico 4
“Antes de montar um negócio ou lançar um
produto ou serviço, levantar os dados do
mercado, encontrar nichos pouco explorados
e não seguir simplesmente pelo – achismo –
ou mera intuição”
- Empresas na Região Metropolitana Oeste X Setor
TOTAL
Base: 247.321
1%
11%
Santana de Parnaíba
Base: 33.790
20%
12%
Embu das Artes
Base: 17.057
14%
Itapevi
Base: 11.805
14%
7%
10%
São Roque
Base: 8.029
Pirapora de Bom Jesus
Base: 3.015
Araçariguama
Base: 2.014
2%
13%
7%
4%
51%
33%
53%
36%
35%
aGronEGÓCIoS
51%
InDÚStrIa
ComÉrCIo
50%
SErVIÇo
49%
34%
Édice Boteguim Junior, diretor da ciadeideias.srv.br
“O público da Granja Viana não é o mesmo
de Alphaville, que não é o mesmo de
Taboão da Serra. Falta pesquisa para
identificar o perfil de cada local“
Ernani Vidor, diretor da VSV Euroglobal
51%
19%
13%
“Se os empresários não aplicam nem em
propaganda para retorno imediato, quanto
mais em pesquisa, acham que não é
importante, que já sabem tudo”
54%
35%
33%
15%
Jandira
Base: 7.712
51%
32%
14%
João Lino, diretor da agência de propaganda
acemais.com.br
73%
37%
Taboão da Serra
Base: 20.598
vargem Grande
Base: 4.290
58%
12%
2%
56%
30%
7%
Carapicuíba
Base: 24.384
57%
35%
11%
Barueri
Base: 34.646
Cotia
Base: 22.505
32%
9%
Osasco
Base: 57.476
74%
31%
Osasco tem uma outra constituição. Ela
passou a ser conhecida como o local onde
se concentravam imigrantes que sabiam
operar máquinas industriais. Seu nome foi
dado por Antonio Agu, importante industrial italiano da área que colocou o nome de
sua cidade natal chamada Osasco, à nossa
versão brasileira. Outras origens, possivelmente outra personalidade a ser trabalhada
em seu Genius Locci.
E Cotia? Ela foi um pólo importante de
produção de trigo com grande uso da mão
de obra indígena. Abastecia as tropas holandesas e portuguesas. Uma região bela pontuada por rios, riachos e ribeirões. Em tupi
Akuti/Kuti significa casa, morada, encontro das trilhas indígenas e o animal Cotia
(Kutis), um dos animais de estimação dos
indígenas, era muito encontrado na região.
Cada uma destas “personalidades” quando
investigadas e mapeadas constituem grandes alavancas para o desenvolvimento de
uma linguagem sincrética de suas potencialidades, podendo configurar festas, feiras,
negócios, trabalhos sociais, linhas educativas e financiamentos externos e ampliação
de áreas de incentivo.
Pensando em economia, vocês sabiam
que a maior parte das regiões que nos rodeiam possuem um PIB maior que o Esta-
53%
Fonte: ipc maps, 2014
do de São Paulo e bem maior que a média ou pior, manter um empreendimento por
do Brasil? (gráfico 1)
anos a fio que só nos aniquila, aborrece e tira
nosso dinheiro e nosso sono. É um sangrar
Se olharmos por setores, veremos que o contínuo, diário. Muitos de vocês sabem do
de serviços tem uma presença forte na re- que estou falando e em tempo de crise, como
gião se comparado ao Estado de São Paulo este que estamos passando, isso não é lá tão
(gráficos 2 e 3).
esporádico assim!
Analisando cada município veremos que O que falta para suprir estas carências de cocada um deles tem uma característica parti- nhecimento e análise? Falta dinheiro? Não!
cular. Taboão, Embu, Jandira e Itapevi são Os PIBs das nossas regiões não são tão baimais industriais. Carapicuíba apresenta-se xos assim. Talvez falte CULTURA DE PESmais no setor do Comércio; São Roque QUISA! Falte uma cultura mais sistemática
de planejamento estratégico. Será isso?
desponta no Agrícola (gráfico 4).
Fica a pergunta: além destes dados básicos, As organizações da região precisam dar um
sabidos por todos, quem é que efetivamen- salto de qualidade em seu sistema de inforte fez uma pesquisa de mercado antes de mação e utilizar a pesquisa como aliada. Teabrir seu negócio? E se perguntou: o que mos uma região linda, com recursos e históquero empreender tem a ver com a essência rias interessantes. Vamos transformá-las em
da cidade, reforça o Genius Locci dela? É o Cases de Sucesso?
que falta nesta região? Qual o potencial de
mercado? Para que tipo de público? Quais
Oriana Monarca White é Psicóloga (USP), com mesas vantagens e desvantagens de começar trado em marketing (FEA/USP) e doutorado em
uma atividade neste local? ... Ou quantas comunicação (ECA/ USP). Especializações na Owen
empresas já abriram e fecharam na área de University (USA) e no S3Studium de Domenico de
(Itália). Ministra disciplinas em MBAs nas áreas
atividade que quer ser aberta? Por que será Masi
de pesquisa, criatividade e inovação, empreendedoque isto aconteceu?
rismo, team working, comunicação e gestão social.
Realizar uma pesquisa pode parecer caro, Membro do NEF “ Núcleo de Estudos de Futuro da
um gasto e não um investimento. Mas que- PUC. Palestrante nacional e internacional. Autora dos
livros: “Consumir é... ; “Diálogos para o Futuro,”
rem saber? É de longe muito menos desgaste “Diálogos Criativos” e Teoria e Prática da Pesquido que abrir um negócio e fechar em 2 anos sa Aplicada
7
MONTAR UMA EMPRESA
COM 17 E 18 ANOS
VOCÊ FARIA ISSO?
PEDRO E HENRIQUE FIZERAM ISSO
E, EM 2015, VÃO MOVIMENTAR
500 MILHÕES
C
onheça essa história vitoriosa de 2
rapazes, Henrique Dubugras, hoje
com 19 anos (17 quando montou
seu negócio) e Pedro Franceschi (hoje com
18 anos, na época com 16 anos) que montaram a Pagar.me há 2 anos e neste ano já vai
operar no azul.
Pagar.me é uma empresa brasileira de pagamentos online, do grupo Arpex Capital, que
trabalha para simplificar o recebimento de
todo tipo de pagamentos pela Internet, com a integração de API mais rápida do mercado,
através de cartões de crédito ou boletos. Uma empresa jovem, de proprietários jovens, mas acabam de ganhar o prêmio “Best
in Show no PYMNTS Innovator Awards”, na
Harvard University, em Boston - premiados
em 25 mil dólares.
Para mostrar que os jovens pensam diferente e acreditam num mundo melhor, o Pagar.
me se preocupa com a emissão de CO2 que
os sites fazem na nossa atmosfera. Pensando
nisso, contrataram o selo do Site Sustentável,
que planta árvores para controlar a emissão
desses gases, além de ajudar na recuperação
do bioma Mata Atlântica.
Agora vamos conversar com os rapazes. Começamos a falar com o Pedro Franceschi:
8
Pedro Franceschi
Como iniciou seu aprendizado na
programação e com quantos anos? Eu comecei a programar quando tinha 9
anos. Com 12, fiz o primeiro desbloqueio
do iPhone 3G do mundo. Aos 14 anos fiz
a tradução da assistente pessoal da Apple
(Siri) para português. Por conta de minha
experiência com segurança em iPhones, fui
chamado para trabalhar na M4U, empresa
que cuida da parte móvel da Cielo. Na M4U
aprendi bastante sobre como funciona pagamentos internamente. No fim de 2012
conheci o Henrique e juntos tivemos a ideia
de criar uma solução de meio de pagamento.
Qual foi o apoio dos seus pais no
negócio? Eles não ficaram com medo,
por ser tão jovem?
Meus pais sempre me apoiaram e nunca tiveram medo relacionado à minha idade. Isso
sempre foi bem tranquilo em relação a eles.
apenas uma ideia até começar a acontecer. Se
você tem uma ideia, não deixe-a só na sua cabeça. Comece a fazer, porque quando você
faz, você aprende.
Como é o tipo de relacionamento com
seu sócio, vocês sendo tão jovens?
Conheci o Henrique pela Internet conversando sobre qual era a melhor linguagem de
programação. Desde então, a gente sempre
se deu muito bem.
Pretende continuar seus estudos aonde? Eu fui aprovado para estudar em Stanford,
nos Estados Unidos, mas decidi continuar no Vocês apresentaram um projeto para os
Brasil para me dedicar ao Pagar.me. Em 2016, investidores? Como foi para convencêtalvez eu continue meus estudos por lá.
los de que era um bom negócio?
Como aprendeu: em escolas, nos sites,
Sim. Quando se apresenta um projeto para
Qual lição pode passar para futuros
nos livros?
investidores, é preciso mostrar a ideia como
Principalmente pela Internet, participando jovens empreendedores, que hoje estão se fosse o trabalho mais valioso da sua vida,
de muitas conversas e tentando fazer coisas pensando em montar seu
mostrar como foram encontradas todas as
próprio
negócio?
por conta própria, para testar, repetindo muisoluções e porque é um bom negócio para
Hoje muita gente fala sobre ideias de negó- eles investir. Mas é importante lembrar que
tas vezes até aprender.
cio e, realmente, os jovens estão trazendo o investidor na verdade aposta 1% na ideia e
alternativas muito boas. Mas uma ideia é 99% nas pessoas por trás dela.
O sócio Henrique Dubugras complementa
a história.
Como iniciou a programar?
Comecei aos 9 anos, em livros , nos sites,
quebrando a cabeça, sozinho, estudando
muito fui aprendendo, sem auxílio de nenhuma escola.
Fotos: Fernando Perecin
Henrique Dubugras
Qual foi o apoio de seus pais no negócio,
sendo tão jovens?
Meus pais, em virtude da paixão que sempre
tive na programação, confiaram plenamente
que o negócio ia dar certo.
Qual a lição que você passa aos futuros
jovens empreendedores, que estão
pensando em montar seu próprio negócio.
Se você tem um sonho, está preparado, siga
em frente. Vai levar alguns tombos, mas vai
ser vitorioso aprendendo e sendo humilde.
Como vocês apresentaram o projeto e
quanto pediram de investimento?
Apresentamos o projeto quase pronto e
conseguimos convencer os investidores de
que éramos capazes de tocar adiante e assim
conseguimos 1 milhão para iniciar. Hoje eu
acho que por ser jovem, mais ajudou do que
complicou.
Pretende continuar seus estudos?
Sim. O ano que vem, eu e o Pedro pretendemos estudar em Stanford, onde já passamos Você tem algum projeto novo na cabeça?
na seletiva.
Hoje estou voltado 100% para o Pagar.me.
9
CASTELO | em ação
Cursos Senai Barueri
Escola Senai “José Ephim Mindlin” - Educação
e Tecnologia
Eletroeletrônica
• Comandos Elétricos - 120h
• Eletricista Instalador - 160h
Gestão
• Auxiliar Administrativo - 60h
• Práticas de Departamento Pessoal - 60h
• Escrita Fiscal - 60h
• Técnicas de Contabilidade - 60h
Gráfica e Editorial
• Desenho de Faca de Corte e Vinco - 40h
• Impressão Offset em máquina bicolor - 60h
• Impressão Offset em máquina quatro cores - 60h
• Impressão Offset em máquina monocolor - 60h
• Meio oficial impressor flexográfico banda
estreita - 80h
• Meio oficial impressor flexográfico banda larga - 80h
• Operador de dobradeira - 28h
• Produção gráfica - 32h
Logística
• Operador de Empilhadeira - 32h
• Operador de Empilhadeira Reciclagem - 16h
Tecnologia da Informação
• Excel Avançado - 40h
• Excel Básico - 40h
• Informática Básica - 80h
• Illustrator - 40h
• Photoshop - 40h
Mais informações: Matriculas através do site
barueri.sp.senai.br, ou pessoalmente na secretaria
da escola - Alameda Wagih Sales Nemer, 124
Centro - Barueri - Tel. 11 4199-1930
Cursos Senai Jandira
Escola SENAI Prof. Vicente Amato
Cursos de Formação Inicial e Continuada
(Períodos (sob consulta): Manhã, Tarde,
Noite e aos Sábados)
Automação
• Automação Pneumática Industrial - 60h
• Automação Hidráulica Industrial - 40h
Automotiva
• Eletricista Automotivo - 160h
• Mecânico de Automóveis (Motor Ciclo Otto) - 180h
• Mecânico de Injeção Eletrônica - 120h
Eletroeletrônica
• Comandos Elétricos - 120h
• Eletricista Instalador - 160h
Tecnologia da Informação
• Informática Básica - 80h
• Excel Avançado - 40h
• AutoCad 2D - 48h
• AutoCad 3D - 48h
• Montagem e Manutenção de Micro computadores
80h
Logística
• Operação de Empilhadeira - 32h
• Auxiliar de Logística - 160h
Metalmecânica
• Torneiro Mecânico - 240h
• Ferramenteiro de Corte e Dobra - 240h
• Programação e Operação de Torno CNC - 120h
• Programação e Operação de Centro de Usinagem
CNC - 120h
Vestuário
• Costureiro Eclético - 200h
• Modelista de Roupas - 160h
Cursos de Aprendizagem Industrial
• Assistente administrativo - 1 ano
• Eletricista de manutenção - 2 anos
• Ferramenteiro de corte, dobra e repuxo - 2 anos
• Ferramenteiro de moldes para plásticos - 2 anos
• Mecânico de usinagem - 2 anos
Cursos Técnicos
• Técnico de eletroeletrônica - 2 anos
• Técnico de redes de computadores - 2 anos
• Técnico de informática - 2 anos
• Assistente administrativo - 1 ano
Informações e Inscrições: jandira.sp.senai.br ou
Tel/Fax: 11 4772-4700 - [email protected]
Rua Elton Silva, 905 - Centro - (Próximo à estação
de trem Jandira) - CEP: 06600-025 - Jandira - SP
CURSOS SENAI Osasco
Escola SENAI “Nadir Dias de Figueiredo”
Cursos de Formação Inicial e Continuada
Metalurgia
• Soldadorde eletrodorevestido - 168h
• Soldador MAG - 168h
• Soldador TIG - 168h
Gestão
• Assistente administrativo - 160h
• Auxiliaradministrativo - 60h
• Escrita fiscal - 60h
• Práticas de pessoal - 60h
• Técnicas de contabilidade - 60h
Logística
• Operação de empilhadeira - carga horária: 32h
• Operação de ponte rolante - carga horária: 20h
aconteceu
no CIESP CASTELO
MARÇO
05/03 – Palestra - Recuperação Judicial de Créditos Previdenciários
e Fundiários para Indústrias
Grupo de RH CIESP Castelo - Lançamento da Pesquisa Salarial do
Subgrupo R&B
20 E 21/03 – O CIESP promoveu o curso Técnicas de Lideranças
de Chão de Fábrica
25/03 – Palestra - Como Reduzir Custos na Indústria
10
Metalmecânica
• Ajustador mecânico - 240h
• Controle dimensional
• Desenhotécnicomecânico - 84h
• Inspetorde qualidade - 168h
• Matemática aplicada a mecânica - 60h
• Programação operação de centro usinagem CNC
• Programação e operação torno CNC - 120h
• Solidworks - 80h
• Torneiromecânico - 240h
Eletroeletrônica
• Automação predial - 120h
• Comandos elétricos - 20h
• Controladores lógicos progamáveis (CLP) - 60h
• Conversores e inversores - 40h
• Eletricista instalador - 160h
• Segurança em instalações e serviços em eletricidade
- NR10 - 40h
• Segurança em instalações e serviços em eletricidade NR10 - reciclagem - 20h
Informática
• Access - 40h
• AutoCad 2D - 48h
• AutoCad 3D
• Excel Avançado - 40h
• Implantação de redes locais - 80h
• Informática básica - 80h
• Inventor - 80h
• Montagem e manutenção de micros - 80h
Inscrições através do site: metalurgia.sp.senai.br
Tel. (11) 3685-7999 - Rua Ari Barroso, 305
CEP: 06216-901 - Presidente Altino - Osasco - SP
SESI Santana de Parnaíba
Centro de Atividades do SESI - “José Carlos
A. Nadalini”
Atividades
• Academia (condicionamento físico)
• Aulas coletivas (jump, pilates, body inform, step,
ritmos latinos e ultra figth)
• Treinamentos sob medida (Futsal e natação)
• Dança (Jazz e dança de salão)
• Projeto SESIS-SP Atleta para o Futuro
Mais informações: www.sesisp.org.br/parnaiba
Tel. 11 4156-9830 - Av. Conselheiro Ramalho, 264
Cidade São Pedro-Santana de Parnaíba - SP
Realização
NOVOS ASSOCIADOS ciesp castelo
•Skylanweb Informática Ltda - EPP
•Fiscalconsult Auditoria & Consultoria
•EGT Express
•Vaccin Centro de Infectologia e Imunização
•Phytoessence Fragrâncias Ltda
•JFB Log Transportes Ltda
•Óptica Center Pedroso Ltda - ME
•Equipe de Cirurgia Bucomaxilofacial
• WR de Carvalho Com. de Prod. Odontológicos
•Silva Neto & Fratti Soc. de Advogados
•Askoll Brasil Ltda
Ideias que vendem
com a experiência de 25 anos
Tempo Saúde - Campanha institucional
MPD Engenharia
Campanha Spazio Club Barueri
Vintage - Campanha
Tempo Assist
Manual usuário
MTSZ - Folder
Delphi - Catálogos
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ÁGUA
FOI O TEMA CENTRAL
DO 8º CONSTRUCER,
NO SESI OSASCO
O
8º Construcer (Encontro Estadual da Construção Civil em
Família) maior evento de responsabilidade social da construção civil paulista,
aconteceu em 28 de março no SESI de Osasco, com a presença de trabalhadores das
empresas associadas ao SINDUSCON-SP e
suas prestadoras de serviço.
Orientada para a questão de preservação de
recursos hídricos, a programação contou com
workshops, caça ao tesouro, orientação sobre
redutores de vazão de água, aula de pintura decorativa, teatro, sorteio de brindes e shows de
música. Para o incentivo a uma alimentação
mais saudável, especialistas em Nutrição realizaram uma mini oficina de culinária, com dicas sobre como economizar água no preparo
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de alimentos e receitas diferentes, como suco
de casca de abacaxi com hortelã.
No campo da saúde, o Seconci-SP realizou
exames médicos (glicemia, colesterol, pressão arterial e acuidade visual), odontológicos
e dermatológicos, para uso da piscina, além
de oferecer informações sobre a Dengue,
febre Chicungunha e orientação sobre a saúde da mulher e do homem. Foram muitas
atividades para toda a família, que puderam
desfrutar das instalações do SESI com muita
energia, alegria e brincadeiras.
O evento contou com o patrocínio estadual
da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras, CEF, Gerdau e Tigre e a sede com
Adolpho Lindenberg, Gail, Instituto Cyrela,
Lukscolor e MRV Engenharia.
13
saúde | bem-estar
DOR
Por Bianca Vilela, Educadora Física graduada pela UNESP,
Cref: 039625/SP - www.biancavilela.com.br
O
trabalho sofreu ao longo das décadas grandes mudanças devido
às inovações tecnológicas e organizacionais. A revolução industrial trouxe
comodidades importantes, como por exemplo, a redução de tempo para executar tarefas
e até mesmo melhora da qualidade de vida.
Entretanto o mercado cada mais competitivo exige que os trabalhadores se adaptem
rapidamente às tecnologias e se atualizem
perante um cenário, cada vez mais dinâmico,
resultando em longas jornadas de trabalho e
diminuição do gasto energético, os quais afetam o bem-estar dos trabalhadores.
Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho (DORT) são frequentes na indústria, devido aos movimentos executados
de forma sistêmica e repetitiva, tendo como
principal consequência: a dor. As que mais
prevalecem nesse quadro são as dores musculoesquelética e lombalgia. A prevalência
global acomete em torno 55% dos trabalhadores, sendo que 29% estão relacionadas
aos membros inferiores, 20% aos membros
superiores, 43% costas e lombar e outros 8%
em outros membros.
Cerca de 10 milhões de brasileiros são incapacitados por causa desta morbidade e pelo menos 80% da população apresentam sintomas
crônicos ou eventuais. Quando essas dores
têm duração superior a seis meses, caracterizam-se como dor crônica e segundo a SBED
(Sociedade Brasileira para Estudo da Dor).
Este problema provoca custos elevados ao
sistema de saúde e afeta diretamente o lucro
do empresário, pois são responsáveis pela
maior parte dos afastamentos do trabalho,
sendo a principal causa de indenizações de
auxílio doença e a terceira causa de aposen14
tadoria por invalidez. Esta triste realidade
vem crescendo incessantemente nos últimos
anos e atinge atualmente cifras da ordem de
bilhões de dólares.
Atualmente, regido pela Constituição da República Federativa do Brasil, a carga horária
semanal de trabalho são de 44 horas, ou seja,
o local de trabalho consome muito tempo de
um dia útil, fazendo com que o período de
lazer e descanso seja insuficiente, provocando a fadiga e estresse.
Neste sentido, programas de promoção à
saúde do trabalhador ou qualidade de vida no
trabalho (QVT) vêm ganhando importância
devido ao desenvolvimento de estratégias que
beneficiem a saúde dos trabalhadores, com
potencial para promover hábitos e comportamentos saudáveis, bem como prevenir enfermidades com consequência no aumento
da produtividade e nos custos da empresa,
principalmente devido a redução de atestados
médicos e acidentes de trabalho. “Os resultados obtidos com um programa de ginástica
laboral bem estruturado e executado por
profissionais competentes são muito claros:
melhoria nos indicadores de saúde (peso corporal, índice de massa corpórea - IMC, pressão arterial, dentre outros) e diminuição dos
casos existentes e potenciais de problemas
osteomusculares relacionados ao trabalho. O
monitoramento formal desses indicadores é
fundamental. Mais difícil de medir, embora
sinais como depoimentos espontâneos comprovem, consegue-se também um clima de
maior positividade e disposição nos ambientes de trabalho. O comprometimento nos
breves 15 minutos diários, dos participantes à
diretoria, paga-se rapidamente. Paulo Mellito,
Gerente de Segurança do Trabalho da Tegma
Gestão Logística.”
A Ginástica Laboral (GL) ocupa importante
espaço dentro das iniciativas de prevenção
propostas pelos diferentes profissionais que
atuam na saúde do trabalho. Para tanto, deve
ser bem planejada e variada, já que consiste
numa pausa ativa no trabalho, caracterizada
por um programa de exercícios, alongamentos estáticos e dinâmicos e fortalecimento
muscular adaptados ao trabalho. “ Um programa de exercícios dentro da empresa faz
com que o clima e integração das equipes sejam desenvolvidos, levando à maior produtividade. Além disso é de suma importância
tonificar às musculaturas mais exigidas pelas
tarefas de trabalho, gerando assim menos
problemas de saúde e menor sinistralidade
do plano médico. Ricardo Marconatto, Diretor Executivo da R1 Estratégia”.
Bianca Vilela, profissional da área de Saúde,
Educação Física e Fisiologia do Exercício, com mais
de 15 anos de experiência é graduada pela UNESP,
pós Graduada pela UNIFESP e mestra também
pela Escola Paulista de Medicina.
Atualmente, detém grandes contratos com empresas
na área de ginástica laboral e qualidade de vida.
Desde 2001, presta consultoria para Petrobras,
Cemig, Promax Bardahl, Tegma Logística, DirectLog,
Novartis, Luft Agronegócios, Bomi Farma, Budai
Metalúrgica, Grupo Abril, Editora Manole, além de
emissoras de televisão, como Globo, Discovery, SBT,
Bandeirantes, Record e Rede TV.
Somos
Por Tom Coelho
maus amantes
“Começamos juntos, terminamos juntos.”
P
(Dom Paulo Evaristo Arns)
rimeiro, é a agradável surpresa pelo convite a participar do chamado processo
seletivo. Cuidadosamente, você se prepara para a entrevista inaugural. Busca informações sobre a empresa – sua história, valores,
produtos e serviços comercializados – e sobre
seu mercado de atuação – a conjuntura vigente,
os cenários, as ações da concorrência.
No dia da conferência, você coloca sua melhor roupa e procura chegar antes do horário
agendado. No local marcado, outras pessoas,
também vestindo seus melhores trajes e talvez
igualmente preparadas, aguardam com similar ansiedade.
É possível que uma atividade denominada
“dinâmica de grupo” seja imposta a você e aos
demais postulantes ao cargo, divididos entre os
descontraídos, os nervosos e os armados com
respostas prontas e pasteurizadas. Uma ou mais
entrevistas individuais posteriores elevam o
nível de tensão. Nelas, você é sabatinado e também testemunha grandes planos para o desenvolvimento da corporação – e de sua carreira.
Eis que, após trilhar este percurso, você recebe
um telegrama ou e-mail, em um final de tarde,
possivelmente de uma sexta-feira, comunicando-lhe sobre sua admissão naquela companhia. Quanta alegria!
O final de semana é eletrizante e dormir no
domingo à noite é missão quase impossível.
O sol precisa raiar.
Seu primeiro dia é movimentado. Você recebe
senha e crachá, conhece seu local de trabalho
e as instalações da empresa, sendo apresentado a umas poucas pessoas. E termina o expediente ainda muito entusiasmado, mas com a
impressão de que sobrou objetividade e faltou
atenção, receptividade, hospitalidade.
Os meses se sucedem e em seu decorrer as novidades se convertem em rotina; as expectativas, em frustração; a dedicação em desânimo.
Você passa a questionar onde está a empresa
daquele disputado processo seletivo e o que se
perdeu pelo caminho. Os dias tornam-se longos, o horário de partir custa a chegar.
Analogamente, a companhia passa a indagar
sobre seu comportamento, suas ações e, em
especial, os resultados decorrentes de seu trabalho. Nos bastidores, você pode ser qualificado
como negligente, omisso e até desinteressado.
As empresas investem recursos e tempo de
pessoas altamente qualificadas para selecionar
um profissional, mas deixam de promover sua
integração efetiva ao grupo. Carecem de pósvenda, dificuldade que talvez se manifeste na
prestação de seus próprios serviços.
Já os profissionais deixam-se abater pelos
eventos e transferem às corporações a culpabilidade pela sua perda de motivação, esquecendo-se de que esse é um processo endógeno, sendo uma responsabilidade pessoal a
perda do incentivo de outrora, do brilho no
olhar e da razão de ali ser e estar.
É por isso que costumo dizer que somos maus
amantes. Trabalhamos muito, chegamos mesmo a lutar para auferir determinadas conquistas, mas somos incompetentes para mantê-las
e desenvolvê-las. Perdemos a capacidade de
nos apaixonar pelas coisas que fazemos – e
pelas pessoas que conhecemos. Entregamonos aos hábitos, regras, normas e convenções.
E, dessa forma, permitimos que os relacionamentos despeçam-se da emoção, as refeições
declinem do aroma e do sabor, a vida seja vivida sem cor.
Tom Coelho é educador, conferencista e escritor
com artigos publicados em 17 países. É autor de
“Somos Maus Amantes - Reflexões sobre carreira,
liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011),
“Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor
de outras cinco obras. Contatos através do
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CASTELO | em ação
ALMOÇO DE EMPRESÁRIOS
NO CIESP CASTELO
No dia 20 de março ocorreu o tradicional
almoço de empresários e profissionais liberais do CIESP CASTELO,
com a presença de quase 80 pessoas.
N
a oportunidade houve muita confraternização e troca de cartões, sendo que depois houve a entrega de emails dos presentes, para que
estes se comuniquem entre si, cada qual oferecendo seu business.
Foi lançada a ideia de que cada associado do CIESP reúna empresários do seu entorno, para fazer um café, montado pelo CIESP, e na
oportunidade demonstrar o que o CIESP pode oferecer e convidá-los a se associarem ao CIESP ,ideia muito bem aceita pelos empresários.
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CASTELO | em ação
NJE CASTELO – NÚCLEO DE JOVENS
EMPREENDEDORES
Você conhece algum Jovem Empreendedor? Indique-o para conhecer
o que o NJE do Ciesp Castelo pode lhe oferecer.
Sobre o NJE
Uma visão de Liderança Empreendedora, com
o objetivo de identificar, aglutinar e desenvolver
novas lideranças institucionais e empresariais,
aprimorando suas qualidades de gestão com
foco em maior competitividade e desenvolvimento do empreendedorismo nos diversos
setores da economia. O grupo funciona a partir de reuniões/encontros mensais e palestras
periódicas com especialistas e é coordenado
por Aparecido Rodrigues Souza – Diretor
da empresa Spar Comunicação e Marketing.
Convidamos todos os empreendedores que tenham interesse em liderança, networking, novos
negócios e ideias inovadoras. Participe!!!
Outras atividades e iniciativas que
podem ser desenvolvidas pelo grupo:
- HAPPY BUSINESS HOUR - encontro
informal de relacionamento comercial objetivando a geração de negócios;
- CURSOS - eventos de capacitação com ênfase em liderança e empreendedorismo;
- CINE DEBATE - : projeção de um filme do
circuito comercial com discussão do tema voltado ao mundo corporativo auxiliado por um
mediador;
- VISITAS TÉCNICAS - em empresas ou
repartições públicas para conhecer os processos
e suas finalidades, bem como mapear as melhores práticas para fins de benchmarking;
- ações de responsabilidade social a entidades
beneficentes;
- apoio a ações da Confederação Nacional de
Jovens Empreendedores (Conaje), como o
Feirão do Imposto;
- participação em fóruns e conselhos municipais;
- organização de eventos durante a Semana do
Jovem Empreendedor, realizada em março em
diversos municípios;
- apoio à Semana Global de Empreendedorismo, evento mundial realizado anualmente no
mês novembro sob coordenação da Endeavor;
- realização de um encontro anual reunindo jovens empreendedores de todo o Estado.
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CONTROLE PATRIMONIAL
MACRO | economia
Terceirização é
aprovada por 83,8%
dos trabalhadores
e por 92,1% das
indústrias de SP
As pesquisas foram encomendadas pelo Centro e
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp
e Fiesp), com 800 trabalhadores e 235 indústrias de
diferentes portes e segmentos (Agência Indusnet Fiesp)
O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a Fundação Vanzolini e a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) convidam para a
apresentação do
PROJETO EXTENSÃO INDUSTRIAL
EXPORTADORA – PEIEX
Subsidiado pela Apex-Brasil, o projeto visa melhorar a competitividade das pequenas
e médias empresas, fomentando melhorias nos processos gerenciais para o desafio da
atuação no mercado internacional.
OBJETIVOS
• Melhorar a competitividade empresarial.
• Fomentar a cultura exportadora.
• Dar acesso a produtos e serviços em instituições de governo e setor privado.
• Promover melhorias técnicas e gerenciais.
• Fornecer capacitação para inovação.
• Gerar interação e cooperação entre empresas e instituições de apoio.
02 de junho de 2015
Às 18h30
Inscreva-se
CIESP COTIA
Rua Amor Perfeito, 200, Jardim Colibri – Cotia – SP
Informações: (011) 4612-9722
Realização
COTIA
18
O objetivo da pesquisa encomendada pela Federação e pelo Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) ao Instituto GPP era
descobrir o grau de conhecimento que os trabalhadores têm em relação a
terceirização, se eles prestam serviço direto ou são terceirizados e se a regulamentação da lei trará benefícios.
Já com as indústrias, o objetivo era saber o volume de utilização de trabalho
terceirizado se apoiam a aprovação da regulamentação, se a empresa já teve
problemas jurídicos com o uso do trabalho terceirizado e se a regulamentação
reverterá em aumento de empregos.
Para as duas pesquisas os dados foram coletados entre os dias 1, 2 e 3 de abril.
Nessa semana, será colocado em votação o Projeto de Lei 4330, que dispõe
sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho
dele decorrentes.
Com os trabalhadores:
• 83,8% dos entrevistados acham que a lei é positiva;
• Entre os terceirizados a aprovação da lei chega a 90,8%;
• 83,5% dos entrevistados acreditam que a lei vai beneficiar o trabalhador;
• 77,7% dos entrevistados acham que a lei vai beneficiar as empresas;
• 79,8% acreditam que a lei vai gerar novos empregos;
• 81,2 % não veem aspectos negativos na lei;
• Entre os terceirizados 89,3% não veem aspectos negativos.
Com as indústrias:
• Das empresas que participaram da pesquisa, 73,2% utilizam serviços terceirizados, 13,6% já utilizaram, mas deixaram de utilizar, e 13,2% nunca utilizaram;
• Para as empresas que utilizam serviços terceirizados, 70,9% o fazem devido à
especialização da atividade desempenhada;
• Das empresas que já utilizaram serviços terceirizados, 53,1% deixaram de
utilizar devido à insegurança jurídica, 37,5% por terem recebido reclamações
trabalhistas de empregados terceirizados;
• Ainda entre as empresas que utilizam ou já utilizaram serviços terceirizados, as
principais áreas de utilização dos serviços terceirizados são segurança e/ou vigilância (59,8% das empresas), limpeza e/ou conservação (55,4%), montagem
e/ou manutenção de equipamentos (50,0%) e logística e transportes (45,6%);
• Das empresas que participaram da pesquisa, 81,0% que se posicionaram em
relação à regulamentação da prestação de serviços de serviços terceirizados,
92,1% são a favor da regulamentação;
• Das empresas que utilizam serviços terceirizados:
- 74,4% afirmaram que verificam se a empresa contratada cumpre com os encargos trabalhistas;
- 63,4% que verificam se a empresa contratada cumpre com as normas de saúde e segurança do trabalho;
- 62,2% permitem a utilização do refeitório;
- 55,2% proporcionam aos trabalhadores terceirizados o mesmo tratamento
dado aos trabalhadores da sua empresa.
• O potencial de criação de empregos apenas na indústria paulista é de 150200 mil empregos;
• No Estado de São Paulo a criação de empregos deve chegar a 700 mil;
• No Brasil, estima-se a criação de 3 milhões de empregos.
COTIA
ALMOÇO EMPRESARIAL CIESP COTIA
Aconteceu no dia 17 de abril mais um Encontro empresarial com almoço no CIESP
COTIA, com a presença de quase 70 pessoas.
Receberam os Diplomas de Associados: MARCHÊ CONSULTORIA (Deusa Marcon), RS SUCATAS (Reginaldo de Souza), UPTIME (Sarah Rodrigues), BOBISTUR (Fernando Bobis). Foram sorteados com garrafas de vinho espanhol:
TAMIKE COMUNICAÇÃO (Alfredo Tanimoto), PREFEITURA DE VARGEM GRANDE PAULISTA (Ângela Cardoso), SMARK (Sérgio Romano).
Houve ainda a palestra “RECUPERAÇÃO JUDICIAL” proferida pelos advogados Dr.
Marcel e Dr. Rafael, do escritório Nelson Willians Advogados e Associados.
CURSOS
JUNHO
Gestão de Compras e Estoques
Dias 8 e 9 - Das 09h às 18h
Produção
Dias 30 e 1 - Das 09h às 18h
PALESTRA
O RH COMO AGENTE
ESTRATÉGICO DE MUDANÇAS E
GERAÇÃO DE LUCROS
8 de Maio - 9h
Palestrante: PATRÍCIA ATUI
TREINAMENTO
SELEÇÃO DE PESSOAL E
DINÂMICAS DE GRUPO
8 de Maio das 9h às 18h
e 9 de Maio das 9h às 14h
Palestrante: DOLORES CANO RAGGI
Objetivo: Capacitar os participantes a utilizar
ferramentas e técnicas de seleção e dinâmicas
de grupo utilizadas nos processos de seleção.
Todos os cursos, palestras e treinamentos
serão feitos na sede do CIESP Cotia,
Rua Do Amor Perfeito, 200 - Cotia
Informações: www.ciespcotia.com.br
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Sala Prime
Capacidade: 6 pessoas
Espaço Auditório em vários formatos
Capacidade máxima 100 pessoas
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Piscina, churrasqueira, freezer horizontal, sala de apoio coberta
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Capacidade: 15 pessoas
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ar condicionado,
cadeiras brancas
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Consulte-nos pelo tel: 4612-9722 ou pelo e-mail: [email protected]
Local: Rua do Amor Perfeito, 200 - Cotia-SP, alt. km 26 da Raposo Tavares
COTIA
Mercado em tempos de crise
é tema de palestra no Ciesp Cotia
Dando continuidade ao programa de incentivo ao empreendedorismo e às boas
práticas de gestão, o NJE – Núcleo de Jovens Empreendedores do Ciesp promove
mais um evento em Cotia. O tema desta
vez são as tendências de mercado e do consumo em tempos de crise. A palestra acontece no dia 21 de maio às 18h30 na sede do
Ciesp Cotia.
Diante da situação econômica do País, Alfredo Lopes da Costa, Market Leader da
Nielsen falará sobre o mercado brasileiro
neste momento e sobre técnicas para vencer a concorrência dentro desse cenário. Os
ajustes que as empresas devem fazer, bem
como o impacto do momento econômico
e as alternativas para sobreviver a ele.
Palestra: As Tendências
de Mercado e do Consumo
em Tempos de Crise
Palestrante: Alfredo Lopes da Costa
Data: 21/05/201
Horário: 18h30 wellcome coffee e networking –
19h – palestra
Local: CIESP Cotia – Rua do Amor Perfeito, 200
Contribuição: 2 kg de alimentos não perecíveis ou
R$10,00 associados e R$ 20,00 não associados. Os
alimentos e as contribuições em dinheiro serão destinados aos projetos da ONG Acorde.
Inscrições e informações: (11) 4612-9722 ou
[email protected]
Sobre a Nielsen
A Nielsen Company é uma empresa germânico-americana com sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos
que atua na área consultoria e pesquisas de mercado, A
Nielsen está presente em mais de 100 países, com mais
de 35 mil funcionários em todo o mundo.
Sobre o NJE
Formado por proprietários, diretores, gerentes e
sucessores de médias e pequenas empresas de sete
municípios na região de Cotia, o NJE – Núcleo de
Jovens Empreendedores do Ciesp – Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo quer fortalecer
o espírito empreendedor da região. Sediado no
Ciesp de Cotia, o NJE atua também nos municípios
vizinhos como Embu das Artes, Taboão da Serra,
Vargem Grande, São Roque e outros contemplados
por essa regional do CIESP.
A proposta é promover disseminação de conhecimento e networking para empresários sejam
ou não ligados à indústria. O NJE de Cotia é
composto por por Alicio del Nero (Delpak Embalagens), Alexandre Martir (Exactcom Serviços), Alexandro Comitre (Hanesbrands Brasil),
Claudia Rosa Lopes (Villa Rosa Gestão de Negócios), Flávio Augusto F. Salles (ParAmbiente
Consultoria Ambiental) e Karen Gimenez (CCS
Consultoria).
Quer falar com mais de 10.000 executivos,
de 5.000 indústrias de 13 municípios da região Oeste?
Anuncie na Revista CIESP
das regionais Castelo e Cotia.
O melhor canal de comunicação
para vender para PF e PJ.
Enviada através do mailing
corporativo do CIESP.
PERFIL: 59% Pequenas Indústrias; 24% Médias Indústrias;
15% Grandes; 1,5% Comércio/Serviços e 0,5% Órgãos Públicos.
Informações: 4551-3312
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Vista também nos sites:
www.ciespcastelo.com.br
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A única revista da região Oeste que alcança 13 municípios
CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de21
Parnaíba
CIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista
Com temas atuais nos âmbitos de gestão e inclusão profissional de qualidade, o fórum
é uma excelente oportunidade para troca de informações, discussões e apresentações
de cases de sucesso acerca da inclusão de pessoas com deficiência, reabilitados e
aprendizes no mercado de trabalho. Participe!
23 de junho de 2015
Das 8h30 às 12h30
SENAI BARUERI
Alameda Wagih Salles Nemer, 124 – Centro – Barueri
Tel: (11) 4199-1930 – E-mail: [email protected]
Proteção de programa
de computador por registro
e patente de processo
M
uito se tem falado a respeito da
proteção de programa de computador no Brasil. Para regulamentar este assunto, temos a Lei do Software (lei
9.609/98) promulgada em 19 de fevereiro de
1998, que tem relação com a Lei do Direito
do Autor (lei 9610/98) promulgada naquela
mesma data.
A Lei do Software estabelece no parágrafo 3º.
do artigo 2º. que a proteção da propriedade
intelectual de programas de computador independe de registro. De fato, a partir do momento em que a criação é concluída, nasce o direito
de propriedade do autor sobre a obra.
Mas então, qual a vantagem de registrar formalmente um programa de computador? Poderia
pensar o leitor. Tal vantagem surge do fato de
compor prova para defender a sua criação
diante de um processo judicial de contrafação.
Suponha que o programa de computador que
sua empresa desenvolveu foi copiado e está
sendo comercializado por uma empresa não
-autorizada. Como sua empresa poderá comprovar a titularidade da criação considerandose apenas a data de conclusão do programa?
Como tal data poderá ser comprovada? Como
será comprovado o conteúdo técnico do programa ? Dada a fragilidade desse tipo de prova
é que se recomenda fazer o registro do programa de computador.
No Brasil, esse registro é feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que
estabelece que “Programa de computador é
a expressão de um conjunto organizado de
instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer
natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação,
dispositivos, instrumentos ou equipamentos
periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para
fins determinados.”(www.inpi.gov.br)
O procedimento do registro no INPI constitui-se de uma documentação formal e de
uma documentação técnica. A documentação
formal, diz respeito aos autores e aos titulares
da criação. Os autores são aqueles que efetivamente desenvolveram o programa aos quais
devem ser atribuídos os direitos morais de
autoria da criação. Os titulares são aqueles que
detêm os direitos patrimoniais sob a criação,
quais sejam, direito de comercializar e auferir
rendimentos com a criação, de reclamar indenização em caso de contrafação, de ceder de
maneira onerosa ou não os seus direitos sobre
a criação dentre outros.
A documentação técnica é aquela na qual são
informados os trechos do código-fonte que
caracterizam a criação. Pode-se tanto descrever
apenas os trechos mais importantes do programa como a íntegra do código-fonte. Em nossa
opinião, considerando-se que após o depósito
do pedido de registro a matéria não é publicada, aconselhamos a descrição na íntegra do
código-fonte para que, em caso de uma ação
judicial, não haja qualquer sombra de dúvida a
respeito do conteúdo técnico.
Vale lembrar que a proteção do código-fonte
é restrita à linguagem na qual o programa foi
desenvolvido. Se o mesmo programa for desenvolvido por terceiros em linguagem diversa
daquela em que foi protegido, um novo pedido
de registro poderá ser requerida pelo mesmo
sem com isso caracterizar violação ao direito
do primeiro depositante. Isso, de certa forma,
faz com que o depositante tenha que proceder
a mais de um registro o que, na prática, é bastante trabalhoso.
O que poucos sabem, porém, é que a proteção
do código-fonte não é a única forma de proteção permitida no Brasil. Pode-se proteger a
lógica de funcionamento do processo controlado pelo programa por patente.
Embora a Lei 9279/96, Lei da Propriedade Industrial, que é a lei que regulamenta a proteção
de criações diversas como invenções, modelos de utilidade, marcas, desenhos industriais,
dentre outros estabelece no inciso V do artigo 10 que um programa de computador não
é considerado invenção, não sendo, portanto,
patenteável:
do programa, e não, ao funcionamento do
programa em si. De fato, como vimos anteriormente, o código-fonte é matéria passível
de proteção pelo Direito do Autor, e não, por
patente, mas o processo que o programa cria
ou controla, pode ser protegido em uma patente de processo.
As etapas de um processo de aquisição de imagem realizadas por um programa de computador, que aumentam a eficiência na aquisição
ou qualidade da imagem de um aparelho de
ressonância magnética pode ser protegido por
patente pois trata-se de um processo.
Um processo de reconhecimento de digitais
da palma da mão dos clientes de um banco,
por meio de um computador, nada mais é do
que um processo de captura e processamento
de imagem e, como tal, é passível de proteção
por patente.
É importante lembrar que a mera automatização
de um processo manual já existente, por si só
não garante a sua patenteabilidade pois não agrega nenhuma vantagem à técnica já conhecida.
Se, porém, o processo desenvolvido tiver uma
etapa a mais que reduz o tempo de produção
do produto, aumenta a eficiência do processo,
reduz o custo ou apresenta algum tipo de vantagem técnica frente à técnica convencional,
não sendo tal vantagem técnica, uma obviedade para um técnico no assunto, tal processo
pode ser protegido por patente.
No caso de processos atrelados diretamente ao
funcionamento de um equipamento, os ditos
“softwares embarcados”, pode-se reivindicar
proteção para o processo, para o equipamento
contendo o referido processo e, ainda para o
produto obtido por meio de tal processo com
o uso do referido equipamento.
É importante, porém, mencionar que todos
os exemplos citados de possibilidades de proteção, deverão ser devidamente examinados
pelos Examinadores do INPI, quanto ao atendimento dos requisitos da novidade, atividade
inventiva e aplicação industrial, estabelecidos
no artigo 8º. da Lei 9279/96. Atendidos tais
requisitos, a patente é, então, concedida.
Art. 10. Não se considera invenção
nem modelo de utilidade:
V - programas de computador em si;
(Lei 9279/96)
A interpretação dominante deste inciso V é Raquel Teixeira
que o legislador se referiu ao código-fonte RST Propriedade Intelectual Ltda.
23
ENERGIA
SOLAR E
EÓLICA
Uma solução para
baratear o custo
das indústrias
Por João Lino
M
ercê de uma política desastrada
do governo, com redução da
taxa de energia em hora errada e
da falta de planejamento, estamos tendo um
aumento de energia muito alto, em algumas
indústrias passando dos 70%.
Além disso, com o trabalho ruim das distribuidoras de energia, com interrupções frequentes e que chegam a passar de 12 horas,
o custo para as indústrias saltou e com isso
o de seus produtos. Com a seca as usinas termoelétricas caíram de produção. Fica cada
vez mais claro a opção do país por energia
eólica ou solar distribuída, como vem acontecendo no mundo em grande intensidade.
No final de 2012, o setor eólico representava
cerca de 2% de toda a capacidade instalada
no Brasil. Até o final de 2023, essa fatia deverá chegar a 11% se os parques eólicos e
solares em construção seguirem no ritmo
programado.
Com uma expansão prevista de 6 gigawatts
(GW) da capacidade instalada de energia
24
eólica em 2015, o Brasil passará a ocupar a
segunda posição em expansão de energia
eólica no mundo, atrás apenas da China. Outros 8 giga estão em construção.
de tributos que incidem sobre a prestação do
serviço. Ao produzir sua própria eletricidade
você se livra desses encargos e ainda acelera o
retorno sobre o seu investimento.
Vantagens da energia
eólica e solar
Preço baixo
Um dos atrativos hoje para a expansão de eólicas ou solares é o preço baixo se comparado
à geração termelétrica ou mesmo de pequenas centrais hidrelétricas .No estado de São
Paulo a indústria tem isenção de ICMS e
programas de financiamento, como o Desenvolve –SP e Linha Verde.
“A energia eólica é a segunda mais competitiva do Brasil --só perde para hidrelétricas de
grandes empreendimentos, que nem podem
mais ser construídas. O Brasil produz a energia eólica mais barata do mundo, isso é um
fator importante para o avanço”, afirma a presidente-executiva da Abeeólica, Elbia Silva
Gannoum.
Com os preços menores, o setor viu um crescimento expressivo de geração de energia
• Autonomia em relação aos
aumentos de preços da eletricidade
Ao instalar painéis fotovoltaicos, você estará definitivamente livre dos aumentos sofridos nas
contas de luz e das interrupções constantes.
• Retorno garantido sobre o seu
investimento
Graças aos créditos energéticos adquiridos
no sistema de compensação da resolução
normativa 482/2012 da ANEEL, dependendo do percentual de energia autônoma
gerada, você poderá atingir até 100% de retorno em médio prazo de seu investimento.
• Redução dos encargos ao
consumidor
Cerca de 45% de sua conta de eletricidade são
em apenas meia década. “O Brasil sempre expandiu a matriz hidrelétrica por ter potencial
em abundância e pelo fato de ser a energia
mais competitiva. A partir de 2009, as eólicas
vieram e se mostraram competitivas, com
energia mais barata, e o governo realizou
um leilão competitivo. Nesses últimos cinco
anos, o setor vem crescendo numa velocida- pela estiagem.
Ouvimos Orestes Gonçalves, diretor da
de muito rápida”, diz Elbia.
Sunlution, que está trazendo para o país soluções e produtos eólicos e solares para resiPercentual pequeno
Mesmo crescendo a passos largos, o Brasil dências, condomínios e indústrias, para que
tem apenas 4,4% do total de energia elétrica estas se tornem auto suficientes em energia.
gerado pela matriz eólica. O índice é bem Esta startup realiza acordo de cooperação
menor do que outros países que já investi- para lançar soluções baseadas em placas foram no setor, como China (23,7%), Estados tovoltaicas flexíveis, desenvolvidas nos EUA.
Unidos (32,1%), Alemanha (18,5%) e Espa- A Sunlution também atua no desenvolvimento de energia solares, fonte inesgotável, renonha (26,9%).
vável e Não poluidora, abundante no Brasil,
Para Afonso Henriques Moreira Santos, pro- considerada uma das mais promissoras para
fessor da Universidade Federal de Itajubá expansão da oferta de energia com baixíssimo
(MG) e ex-secretário nacional de Energia impacto ambiental. Ela pode fornecer:
à época do racionamento de 2001, o Brasil ENERGIA SOLAR TÉRMICA: para sispaga o preço por não ter diversificado a ma- tema de aquecimento de água, utilizando cotriz energética antes, o que poderia evitar letores planos e concentrados, também pode
crises do setor elétrico, como a atual causada ser utilizada na produção de energia elétrica;
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA:
conversões diretas em energia elétrica, utilizando painéis fotovoltaicos flexíveis ou rígidos.
Não precisa do brilho do sol, também gera
energia elétrica em dias ensolarados.
O Brasil recebe energia solar da ordem de
1.013 MWH/ano o que corresponde a 50
mil vezes o consumo anual de energia elétrica atual ( relatório UM BANHO DE SOL
PARA O BRASIL, do Instituto Vitae Civilis)
Essa tendência consolida-se rapidamente
em vários países e começa a tomar ritmo no
Brasil. Ela altera completamente a configuração da oferta de energia, que deixa de ser
concentrada para se tornar DISTRIBUÍDA.
No mundo houve um crescimento contínuo
na última década da ordem de 65% a.a. e uma
redução contínua de custos e ganho em escala tecnológica.
Orestes Gonçalves, diretor da Sunlution
Placa solar flexível
25
Menos burocracia
para o empreendedor
brasileiro
U
ma das maiores dores de cabeça para
o empreendedor brasileiro é a burocracia existente no nosso País. Ela se
traduz em perda de tempo e recursos e é responsável por uma desgastante maratona para
regularizar a situação de qualquer empresa.
O relatório Doing Business 2014, do Banco
Mundial, mostra o Brasil na constrangedora
120ª posição no que diz respeito à facilidade de
fazer negócios, em um ranking com 189 países.
A burocracia se manifesta – tomo a liberdade de usar o jargão – com requintes de
crueldade. Abrir uma empresa é um calvário,
tantas são as exigências, documentos e procedimentos. Como se não bastasse, quando
o empreendedor quer fecha o negócio, ele
demora até um ano para concluir o processo.
Uma tortura.
Encerrar oficialmente a empresa é essencial.
Caso contrário, as dívidas continuam sendo
contabilizadas e as obrigações devem ser
cumpridas ou há incidência de multas. Seja
optante do Simples ou do Lucro Presumido
e Real, a regra manda que o empreendedor
comprove que está regular junto à Receita
Federal, Previdência Social, Dívida Ativa da
União, Junta Comercial, Secretaria da Fazenda e prefeitura. Cada um com seu prazo.
Não eliminar pendências no CNPJ impede
que o empreendedor inicie outro negócio de
forma correta.
Felizmente, essa situação começa a mudar
com a sanção da Lei 147/14. Com ela, no
fim de fevereiro foi lançado um programa
para acelerar o processo de encerramento
das empresas. A operação pode ser feita na
junta comercial ou pela internet e finalizada
no mesmo dia. Se houver dívidas, a demora
será de, no máximo, cinco dias. Isso é fruto
da Rede Nacional para a Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas e
Negócios (Redesim), sistema já em uso, mas
previsto para estar em pleno funcionamento
a partir de junho. Ele permitirá o cruzamento de dados da Receita e das juntas comerciais para a cobrança dos débitos relativos
ao CNPJ. As dívidas serão transferidas para
o CPF dos sócios, possibilitando regularizar
o CNPJ e liberando o empreendedor para
começar outra empresa.
Segundo a Secretaria da Micro e Pequena
Empresa, há cerca de 1,2 milhão de negócios
inativos no Brasil. Com essa medida esperase que esse quadro mude. É importante frisar
que facilitar o empreendedorismo é estimular a economia. E no atual momento de crise,
são imprescindíveis ações nesse sentido.
Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP
VITO ZANELLA
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