Oração vocacional
Janeiro de 2015
Ano da Vida Consagrada
Ambientação
Dispor, no ambiente do encontro, os elementos que compõem o logótipo do Ano da Vida
Consagrada.
Guia
No início deste novo ano, 2015, dedicado à Vida consagrada, aceitemos o convite que
nos é lançado pelo Papa Francisco, na Exortação Apostólica para a Vida Consagrada.
Leitor 1
“Que este Ano da Vida Consagrada seja ocasião também para confessar, com
humildade e simultaneamente grande confiança em Deus Amor (cf. 1 Jo 4, 8), a própria
fragilidade e para a viver como experiência do amor misericordioso do Senhor; ocasião
para gritar ao mundo com força e testemunhar com alegria a santidade e a vitalidade
presentes na maioria daqueles que foram chamados a seguir Cristo na vida consagrada.
Todos – Abre, Senhor, o nosso coração, à humildade e à confiança.
Leitor 2
“Olhar com gratidão o passado. Cada um dos nossos Institutos provém duma rica
história carismática. Nas suas origens, está presente a ação de Deus que, no seu Espírito,
chama algumas pessoas para seguirem de perto a Cristo, traduzirem o Evangelho numa
forma particular de vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos tempos, responderem
criativamente às necessidades da Igreja”
Todos – Abre, Senhor, o nosso coração à gratidão pela ação de D. Bosco e Madre
Mazzarello no seu tempo e na história da Igreja.
Leitor 1
“Além disso, este Ano chama-nos a viver com paixão o presente. A lembrança
agradecida do passado impele-nos, numa escuta atenta daquilo que o Espírito diz hoje à
Igreja, a implementar de maneira cada vez mais profunda os aspetos constitutivos da
nossa vida consagrada.
A pergunta que somos chamados a pôr neste Ano é se e como nos deixamos, também
nós, interpelar pelo Evangelho; se este é verdadeiramente o «vademecum» para a vida
de cada dia e para as opções que somos chamados a fazer. Isto é exigente e pede para
ser vivido com radicalismo e sinceridade”.
Todos – Abre, Senhor, o nosso coração ao radicalismo do Evangelho.
Leitor 2
“O Ano da Vida Consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão que nos foi
confiada. Os nossos serviços, as nossas obras, a nossa presença correspondem àquilo
que o Espírito pediu aos nossos Fundadores, sendo adequados para encalçar as suas
finalidades na sociedade e na Igreja atual?
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Por isso, sede mulheres e homens de comunhão, marcai presença com coragem onde há
disparidades e tensões, e sede sinal credível da presença do Espírito que infunde nos
corações a paixão por todos serem um só (cf. Jo 17, 21). Vivei a mística do encontro: a
capacidade de ouvir atentamente as outras pessoas; «a capacidade de procurar juntos o
caminho, o método.
Todos - Abre, Senhor, o nosso coração à fidelidade ao carisma e à mística do encontro.
Leitor 1
“Abraçar com esperança o futuro é o terceiro objetivo que se pretende neste Ano.
Conhecemos as dificuldades que enfrenta a vida consagrada nas suas diversas formas: a
diminuição das vocações e o envelhecimento, especialmente no mundo ocidental, os
problemas económicos na sequência da grave crise financeira mundial, os desafios da
internacionalidade e da globalização, as insídias do relativismo, a marginalização e a
irrelevância social... É precisamente nestas incertezas, que partilhamos com muitos dos
nossos contemporâneos, que se atua a nossa esperança, fruto da fé no Senhor da história
que continua a repetir-nos: «Não terás medo (…), pois Eu estou contigo» (Jr 1, 8)”.
Todos – Abre, Senhor, o nosso coração à esperança
Leitor 2
“Que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas, porque
«um seguimento triste é um triste seguimento». Também nós, como todos os outros
homens e mulheres, sentimos dificuldades, noites do espírito, desilusões, doenças,
declínio das forças devido à velhice. Mas, nisto mesmo, deveremos encontrar a
«perfeita alegria», aprender a reconhecer o rosto de Cristo, que em tudo Se fez
semelhante a nós e, consequentemente, sentir a alegria de saber que somos semelhantes
a Ele que, por nosso amor, não Se recusou a sofrer a cruz”.
Todos – Abre, Senhor, o nosso coração à alegria que vem de Cristo.
Canto – (à escolha…)
Pausa – em silêncio
Guia – No dia da abertura do Ano da vida consagrada, o 1º domingo de advento de
2014, o Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida
Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, disse: “O Papa Francisco pede-nos
para mudar o tom, um pouco mais alto, mais alegre, com um pouco de coragem,
contentes e conscientes da própria identidade religiosa. Despertai o mundo! E iluminaio com o vosso testemunho profético e contra corrente».”
Este é um forte convite para sermos testemunhas credíveis e incisivas na sociedade.
Imploremos do Senhor a capacidade e a coragem de ver estes ensinamentos à luz do
Evangelho e a ousadia para os viver.
1.“Quero dizer-vos uma palavra, e a palavra é alegria. Sempre, onde estão os
consagrados, os seminaristas, as religiosas e os religiosos, os jovens, há alegria, há
sempre alegria!
Senhor, que saibamos viver a alegria salesiana da entrega e da dedicação aos jovens.
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Todos – A alegria é um sinal de quem ama muito o Senhor e os irmãos.
2.“Sede “corajosos” porque quem se sente amado por Deus sabe colocar n’Ele a sua
plena confiança, podendo “como os vossos fundadores” abrir “caminhos novos de
serviço ao reino de Deus.
Senhor, enche-nos com o teu amor, para que sigamos, com ousadia, as pegadas de D.
Bosco e Madre Mazzarello.
Todos – A coragem e a ousadia nascem na confiança do amor de Deus pelo homem.
3.“Podemos perguntar-nos: estou inquieto por Deus, para O anunciar, para o tornar
conhecido? Ou deixo-me fascinar por aquela mundanidade espiritual que leva a fazer
tudo por amor de mim mesmo?
Senhor, que o da Mihi animas coetera tolle seja sempre o norte das nossas vidas.
Todos – O ardor missionário é o sinal de uma congregação sempre viva.
4. A beleza da consagração é “sair”, levar a todos a proximidade de Deus. Os
consagrados podem ajudar as pessoas a redescobrir a Igreja como “casa de
misericórdia”, onde encontrar escuta e compreensão, consolação e esperança.
Senhor, que sejamos testemunhas do teu amor misericordioso, hoje e sempre.
Todos – A confiança em Deus e a esperança no homem impelem-nos ao encontro de
quem mais precisa.
5. Sede “mulheres e homens de comunhão”. A comunhão exercita-se antes de tudo no
interior das próprias comunidades do Instituto. É «a “mística” do viver juntos, do
acolhimento e da atenção recíprocas, da comunhão dos bens materiais e espirituais, da
correção fraterna, do respeito pelas pessoas mais frágeis».
Senhor, ajuda-nos a valorizar mais o que nos une.
Todos - A união entre nós “amplia o nosso olhar, para sermos, com os jovens,
missionárias da esperança e da alegria”.
Canto – (à escolha…)
Leitor 3: Mateus 9, 35- 38
“Jesus percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o
Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Contemplando a
multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas
sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a
sua messe.»
Pausa - em silêncio
Guia - Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...).
Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e
abatida, como ovelhas sem pastor. Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos
sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo
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devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é
grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus.
O campo de que Jesus fala é a humanidade, somos nós. E a ação eficaz, que é causa de
«muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a
oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número
daqueles que estão ao serviço do seu Reino.
São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela
causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou,
pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é inexplicável e como a iniciativa da
graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto:
“Pois, nós somos cooperadores de Deus, e vós sois o seu terreno de cultivo, o edifício
de Deus”.(1 Cor 3, 9).
Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe
grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos
precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre
adesão para agir com Ele e por Ele.
Canto – (à escolha…)
Leitor 1 - Filho de Deus,
enviado pelo Pai para junto dos homens de todos os tempos
e de todas as partes da terra!
Invocamos-vos por meio de Maria, vossa e nossa Mãe:
fazei com que na Igreja não faltem vocações,
em particular as de especial consagração ao vosso Reino.
Jesus, único Salvador do mundo!
Pedimos-vos pelos nossos irmãos e pelas nossas irmãs,
que responderam “sim” ao vosso apelo ao sacerdócio,
à vida consagrada e à missão.
Fazei com que as suas existências
se renovem no dia-a-dia, tornando-se Evangelho vivo.
Senhor misericordioso e santo,
continuai a enviar novos trabalhadores para a messe do vosso Reino!
Ajudai aqueles que Vós chamais
para o vosso seguimento neste nosso tempo:
fazei com que, contemplando o vosso rosto,
eles respondam com alegria à maravilhosa missão,
que lhes confiais para o bem do vosso Povo e de todos os homens.
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Amen!
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