Boletim Política Pública e Desenvolvimento Territorial SEBRAE/PR | Nº 003 | ANO 1 | DEZ/2014 1.ACONTECE NA ÁREA DE POLÍTICA PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL Estratégias do Sebrae/PR para garantir ao empreendedor acesso a serviços financeiros Uma das grandes preocupações do empreendedor, seja quando está para abrir sua empresa ou quando ela já está em funcionamento, é o acesso aos serviços financeiros, principalmente crédito. Para Flávio Locatelli Júnior, coordenador estadual de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/PR, “o empresário busca crédito, mas atuamos para que ele compreenda qual crédito ele precisa e onde esse crédito pode estar com juros mais acessíveis”, explica. Segundo o coordenador houve um aumento considerável de crédito disponibilizado no mercado e muitos empreendedores foram buscar esse recurso sem orientação, sem foco. “Por isso, trabalhamos http://youtu.be/KPm43-O_BPo muito na orientação desse empresário para que ele não se perca pelo caminho e atue com gestão no processo, com planejamento”, confirma. “Sem esse planejamento, muitos empresários acabam recorrendo a créditos de curto prazo que possuem juros elevados, quando poderiam emprestar recursos mais baratos, a longo prazo.” Assim, o Sebrae/ PR trabalha em três linhas relacionadas ao acesso a serviços financeiros: a informação, o acesso e o crédito orientado. “Na área da informação realizamos 45 seminários de crédito por todo o Paraná em 2013 e outros 37, em 2014. Momento em que levamos até os empresários que são os parceiros do Sebrae/PR na área financeira, para que exponham seus recursos e formas de atuação. Já em seguida das apresentações acontecem as rodadas de negócio para acesso imediato ao recurso”, confirma Locatelli. “Também disponibilizamos aplicativos sobre crédito, seja como simulador de parcelas ou como compreensão do perfil do empreendedor para tomar o crédito”. Entre os parceiros de instituições financeiras para o acesso ao crédito estão o BRDE, as cooperativas de crédito, bancos e o Fomento Paraná. “As SGCs – sociedades garantidoras de crédito – são destaque para favorecer o acesso do empresário aos serviços financeiros”, confirma o coordenador. SGC – Sociedade Garantidora de Crédito As SGCs são um modelo italiano com mais de 50 anos de sucesso que emitem carta de garantia de crédito. “Ao ir a instituição financeira com essa carta, não há risco para quem está fazendo o empréstimo. Além disso, a sociedade garantidora passa a acompanhar a empresa para orientar a aplicação do recurso”, expõe. As SGCs também contribuem para o desenvolvimento local. “A redução da taxa de juro com as SGCs foi de 3,25% para 1,3%. As empresas iriam pagar R$ 8,84 milhões em juros e pagaram apenas R$ 3,2 milhões, com 525 operações. Esses números apenas no primeiro ano de atividade”, conta Locatelli. Hoje são 1.400 associados às cinco sociedades garantidoras de crédito no Paraná, com 1.285 garantias emitidas e R$ 23 milhões em garantias, em 71 municípios atendidos. As sociedades no Paraná são: Garantioeste, SGC CENTRO SUL, Noroeste Garantias, Garantisudoeste e Garantinorte. “Brevemente também a SGC que vai atender Curitiba e região metropolitana”, conta Locatelli. Equipe: Futuro Luiz Marcelo Padilha Roberta Soledade Azevedo “Em iremos capacitar agentes de crédito para atuarem nas Salas do Empreendedor com microcrédito ao microempreendedor Antônio2015 C Gomes Gislaine J Santos e, também, levar outros 30 Seminários de Crédito aos municípios. Os agentes de desenvolvimento ou agentes de crédito que Flávio Locatelli Marlon Fariaslevar essa ação para a sua cidade basta entrar em contato com o Sebrae da sua região” queiram , finaliza Locatelli. Tônia Mansani de Mira Patrícia Favorito Dorfman INDICAÇÃO DE FOTOS, VIDEOS E LINKS AO LADO DA RESPECTIVA MATÉRIA, CONFORME MODELO 1) ACONTECE NA ÁREA DE POLÍTICA PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL 2.ACESSO AOS SERVIÇOS FINANCEIROS NA PRÁTICA http://youtu.be/KPm43-O_BPo Equipe: 2) ACESSO AOS SERVIÇOS FINANCEIROS NA PRÁTICA Luiz Marcelo Padilha Prática internacional em acesso aos serviços financeiros: México 2.1) Prática internacional em acesso aos serviços financeiros no México Roberta Soledade Azevedo Antônio C Gomes De olho no potencial dos pequenos negócios para geração de emprego e ciente da importância do acesso Gislaine J Santos aos serviços financeiros para o desenvolvimento empresarial e a competitividade no México, a Instituição http://www.shcp.gob.mx/ http://www.shcp.gob.mx/POLITICAFINANCIERA/banca_desarrollo/programas_institucionales/Pa POLITICAFINANCIERA/ Flávio Locatelli Financeira Nacional – conhecida pela sigla NAFIN – oferece programas e ferramentas eletrônicas para o ensino ginas/NAFIN.aspx banca_desarrollo/ à distância e operações de crédito com custo de transação reduzido – via internet –, para empreendedores e Marlon Farias programas_institucionales/ 2.2)Tônia Prática Mansani nacional em de acesso aos serviços financeiros no Espírito Santo Paginas/NAFIN.aspx Mira proprietários de pequenos empreendimentos. A instituição utiliza metodologia própria de avaliação do risco Patrícia Favorito Dorfman dos produtos e serviços financeiros ofertados com taxas e condições diferenciadas, bem como, serviço de antecipação de vencimento de faturas (leilões eletrônicos reversos) para pagamento aos empreendimentos de menor porte da http://www.bandes.com.br/Site/Dinamico/Show?id=27 INDICAÇÃO DE –FOTOS, VIDEOS E LINKSsão AOdeLADO RESPECTIVA MATÉRIA, cadeia produtiva dado que os projetos longoDA prazo e as empresas fornecedoras para os grandes empreendimentos CONFORME MODELO (empresa âncora) da produtiva 3)COLUNA DA COMUNIDADE DE cadeia PRÁTICA DA LEI GERAL. são vulneráveis em capital de giro. Duas fotos – a foto do vídeo e a foto abaixo. 1) ACONTECE NA ÁREA DE POLÍTICA http://youtu.be/xqrYh70tpL0 PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL Os programas Garantias de Crédito e Cadeias Produtivas e Setoriais têm como público alvo os pequenos negócios e médios http://youtu.be/KPm43-O_BPo empreendimentos de cadeias produtivas ou da indústria, comércio e serviço ligados aos programas governamentais setoriais. No programa de garantias já foram concedidos mais de 475 mil avais. Mesmo em momentos de crise econômica o fundo institucional, que conta com contragarantidores, responde aos compromissos assumidos. O aval é concedido somente para 2) ACESSO AOS SERVIÇOS FINANCEIROS NA PRÁTICA instituições financeiras que oferecem condições e taxas de juros diferenciadas e a operação de crédito via internet reduz os Equipe: 2.1) Prática internacional em acesso aos serviços financeiros no México Luiz Marcelo Padilha custos de transação. Roberta Soledade Azevedo Antônio C Gomes http://youtu.be/xqrYh70tpL0 Gislaine J Santos Dois programas mexicanos já foram premiados e o programa Cadeias Produtivas do México serviu como modelo e influenciou Flávio Locatelli Marlon Farias implementado no Brasil, no estado do Espírito Santo. o programa http://www.shcp.gob.mx/POLITICAFINANCIERA/banca_desarrollo/programas_institucionales/Pa Tônia Mansani de Mira Patrícia Favorito Dorfman ginas/NAFIN.aspx Fonte: Secretaria de Hacienda y Credito Público; Observatório Internacional Sebrae. INDICAÇÃO DE FOTOS, VIDEOS E LINKS AO LADO DA RESPECTIVA MATÉRIA, 2.2) Prática nacional em acessoem aos serviços financeiros no Espírito Santo CONFORME MODELO Prática nacional acesso aos serviços financeiros: Espírito Santo 1) ACONTECE NA ÁREA DE POLÍTICA PÚBLICA E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL No Espírito Santo há o CREDFOR, um sistema de garantia que funciona como leilão eletrônico na concessão http://youtu.be/KPm43-O_BPo de crédito – com taxas diferenciadas e competitivas –, para firmas de cadeias produtivas capixabas. Esse http://www.bandes.com.br/Site/Dinamico/Show?id=27 http://www.bandes.com.br/ sistema envolve empresas de grande, médio e pequeno porte e instituições financeiras diversas. O Banco Site/Dinamico/Show?id=27 2) ACESSO AOS SERVIÇOS FINANCEIROS NA PRÁTICA de Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES) atua como promotor, gestor e financiador das operações. 2.1) Prática internacional em acesso aos serviços financeiros no México O processo de participação e operacionalização do crédito é totalmente informatizado. Atualmente há 308 3)COLUNA DA COMUNIDADE DE PRÁTICA DA LEItem GERAL. empresas registradas no CREDFOR. A ação como foco promover a competição entre instituições financeiras e direcionar Duas fotos – a foto do vídeo e a foto abaixo. a http://www.shcp.gob.mx/POLITICAFINANCIERA/banca_desarrollo/programas_institucionales/Pa concessão de crédito para as cadeias produtivas do estado, com objetivo de contribuir na geração de renda, emprego e http://youtu.be/xqrYh70tpL0 ginas/NAFIN.aspx desenvolvimento. Cadastro, manual de operação e mais informações disponíveis no site da instituição. Fonte: Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo – BANDES 2.2) Prática nacional em acesso aos serviços financeiros no Espírito Santo http://www.bandes.com.br/Site/Dinamico/Show?id=27 3.COLUNA DA COMUNIDADE DE PRÁTICA DA LEI GERAL 3)COLUNA DA COMUNIDADE DE PRÁTICA DA LEI GERAL. Duas fotos – a foto do vídeo e a foto abaixo. http://youtu.be/xqrYh70tpL0 Ponta Grossa integra serviços em prol do empreendedor http://youtu.be/xqrYh70tpL0 Em Ponta Grossa, a agente de desenvolvimento Tonia Mansani de Mira está à frente da Divisão de Fomento ao Empreendedorismo, na qual estão alocados a Sala do Empreendedor, o Comitê Gestor, o Programa Cidade Empreendedora e todas as ações que são voltadas aos empreendedores do município, sejam MEI´s, ME e EPP. “Todas essas ações eram realizadas de forma separada e estanque. Com a Divisão, tudo o que se refere ao empreendedor acontece nela e qualquer discussão que aconteça no município que envolva empreendedorismo http://youtu.be/xqrYh70tpL0 http://youtu.be/xqrYh70tpL0 a Divisão é chamada para participar”, confirma. Segundo ela, todas as ações são interligadas e, assim, ao coordenar a Divisão também consegue vivenciar a função de agente de desenvolvimento. “As funções de responsabilidade pelo desenvolvimento da Divisão estão muito em acordo com as de agente, que na minha visão é de articulador. Esta articulação proporciona a canalização dos esforços em prol de se atingir um objetivo (implementação plena da Lei Geral, desenvolvimento do município, etc.). O agente de desenvolvimento precisa estar constantemente oxigenando as instituições envolvidas para que o tema não caia no esquecimento.” Para desenvolver a tarefa de agente, Tonia aponta habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. “Na verdade é um conjunto de habilidades e competências. As de natureza cognitiva, que abrangem desde o conhecimento teórico; as atitudinais – interagir, articular, negociar, barganhar – habilidades essenciais para o exercício da função.” Concursada desde 2011 na Prefeitura, Tonia possui Mestrado em Gestão de Negócios e atuava como docente na área de Administração/Empreendedorismo. Ações da Divisão e do Comitê Gestor Na rotina das atividades em prol dos empreendedores Tonia cita ações que são resultados positivos desde 2011: •• Implantação do Programa Cidade Empreendedora em parceria com o Sebrae/PR; •• Criação e implantação da Sala do Empreendedor; •• Coordenação da regulamentação da Lei Geral para implantação do Comitê Gestor; •• Coordenação e gestão do Programa Minha Empresa É Legal; •• Estabelecimento de parcerias para ampliar os benefícios para os MEIs (associativismo, taxa diferenciada ACIPG); •• Regulamentação e implantação do alvará provisório; •• Negociação com o Batalhão do Corpo de Bombeiros para padronização de tratamento diferenciado de atividades de baixo risco para MEI, exercidas como ponto de referência domiciliar; •• Inclusão de microcrédito na Sala do Empreendedor (Crescer Caixa e Fomento Paraná); •• Estabelecimento de parceria com Empresa Junior Master Alimentos/UEPG, possibilitando aos MEIs e ME consultoria na área de engenharia de alimentos, para viabilizar o negócio, bem como, atender requisitos sanitários de boas práticas; •• Parceria com a Incubadora Tecnológica da UTFPR/Ponta Grossa para empreendimentos com base em inovação. Comitê Gestor na prática Tonia conta que mensalmente o Comitê Gestor reúne-se para atuar sobre temas fundamentais para o desenvolvimento do município e relacionados ao empreendedorismo. “Ao todo são 15 pessoas que representam instituições participantes do Comitê, que estão integradas e entrosadas para levar à frente as ações necessárias”, confirma. Por ser coordenadora da Divisão, Tonia é vice-presidente do Comitê Gestor. A partir do planejamento estratégico para orientar os trabalhos do Comitê, os assuntos mais frequentes nas reuniões são ligados às compras públicas, desburocratização e simplificação, educação empreendedor e, mais recentemente, a REDESIM. Tonia explica que o Comitê Gestor possui uma particularidade na sua composição. “Todos os representantes são servidores de carreira. Buscou-se com esta estratégia evitar a alternância de representação, bem como, buscar trazer conhecimento técnico para o Comitê. Desta forma, todos os representantes têm saberes e competências técnicas específicas da área que representam. Com esta estratégia de representação efetiva, mesmo com a troca de governo, o Comitê Gestor permaneceu articulado e atuante”, confirma. Entre as dificuldades que enfrenta nos trabalhos desenvolvidos frente ao Comitê Gestor está a falta de conhecimento de todos os órgãos municipais sobre a importância da implementação da Lei Geral em todos os seus capítulos. “Foram identificadas resistências internas por parte dos servidores públicos na alteração de rotinas com vistas a implantar a Lei Geral. Existe vontade política, entretanto nem sempre esta é fundamental para se atingir o objetivo.” Tonia relata, ainda, dificuldade quanto a falta de engajamento dos próprios empresários em procurar capacitação. “Foram ofertados inúmeros cursos de capacitação e o número de participantes ficou bem abaixo do esperado.” Estratégias para enfrentar os problemas Tonia explica que para vencer os problemas apontados foram propostas estratégias. ”Tornar o trabalho executado conhecido bem como reconhecido através da divulgação ampla dos resultados tem sido a melhor estratégia para superar as dificuldades. Outra estratégia é a construção coletiva das ações, através do trabalho em equipe, alinhando as ações, o que resulta no comprometimento do grupo”, avalia. Segundo ela o registro constante de tudo o que é feito é fundamental “Assim se pode mensurar melhorias, apontar erros, e corrigir os processos.” Parcerias A Divisão estabeleceu diversas parcerias para implantar as ações realizadas. “Entre elas para o Programa Compras Públicas 2013/2014, com o Sindilojas, Sindirepa, SESCAP, SICOPON, SEBRAE, SESI/SENAI, ACIPG e PMPG. Estas parcerias são essenciais para o sucesso do programa. O propósito é fomentar a participação das ME e EPP locais nas compras públicas”, conta Tonia. “Ainda para a Semana do MEI (anos 2012/2013/2014), com o INSS, Caixa, Fomento Paraná, ACIPG, Sebrae e PMPG. Esta semana é construída em parceria com estes órgãos e visa muito além da formalização dos MEIs no município. O objetivo é ofertar em um mesmo espaço físico o maior número de serviços que possam melhorar o processo de empreender.” Resultados Tonia revela que a implantação do alvará em 48 horas foi uma grande conquista para o município em relação à Lei Geral. “Ao envolver vários órgãos era preciso provar que a implantação do novo processo não aumentaria a carga de trabalho, bem como, não tumultuaria o que já era realizado. Assim, criamos um grupo de trabalho com pessoas de todos os órgãos envolvidos e afetados pela mudança”, comenta. Segundo ela, através da classificação pré-existente dos CNAES, pode-se mostrar em dados numéricos os benefícios internos da adoção da simplificação, bem como, o ganho ao empresariado. “Foi fundamental o papel do prefeito no empoderamento do grupo. Hoje, um alvará que levava 15 dias é emitido em 3 horas.” Além disso, o processo permitiu uma classificação eletrônica da atividade por grau de risco, bem como a simplificação do processo. “Com isso pode-se dar o tratamento diferenciado por grau de risco, desafogando o processo e melhorando o ambiente de negócios.” Passo a passo da implantação do alvará 48 horas •• Criação de um grupo de trabalho; •• Construção coletiva da ferramenta eletrônica a ser adotada e de como seria disponibilizada para o meio empresarial; •• Classificação e parametrização eletrônica dos CNAES por passividade (entre os outros), bem como seu grau de risco; •• Designação de equipe responsável pelos testes do sistema; •• Reuniões constantes para correções e melhorias no sistema; •• Apresentação para o Executivo municipal; •• Lançamento do programa e disponibilização do sistema no site do município. Concomitantemente ao alvará 48 horas, foi lançada a consulta prévia eletrônica, que foi trabalhada da mesma forma e pela mesma equipe; •• Ambos os projetos foram coordenados pela agente de desenvolvimento do município. Alguns resultados da Divisão Foram realizados 350 atendimentos e 50 formalizações de MEI em 2011. Em 2012 foram 1.500 atendimentos e 301 formalizações. Já em 2013, 4.144 atendimentos e 1.100 formalizações. Em 2014 realizados 7.166 atendimentos e 1.315 novos empreendedores individuas formalizados. Ainda na parte de crédito, só com o crédito Crescer, da Caixa Econômica Federal, foram R$ 500 mil em 2012. 74% dos alvarás emitidos em Ponta Grossa são via Sala do Empreendedor. Equipe: Luiz Marcelo Padilha Roberta Soledade Azevedo Antônio C Gomes Gislaine J Santos César Reinaldo Rissete Flávio Locatelli Marlon Farias Tônia Mansani de Mira Patrícia Favorito Dorfman (41) 3330-5982 Para entrar em contato com a comunidade de prática da Lei Geral, envie e-mail para [email protected]