TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Prof. Edgard Alencar
Setembro de 2007
Este texto foi elaborado para auxiliar os estudantes dos cursos de
“Ecoturismo: Interpretação e Planejamento de Atividades em Áreas Naturais”
(TUR), Gestão de “Serviços com Ênfase em Turismo Rural” (GTR),
“Controladoria e Finanças Empresariais” (CFE), “Gestão de Programas de
Reforma Agrária e Assentamento (GPR), Gestão de Empresas com Ênfase em
Micro e Pequena Empresa” (GEM), “Gestão no Agronegócio com Ênfase em
Administração Rural” (GAA), “Gestão no Agronegócio com Ênfase em
Cooperativas” (GAC) e Gestão no Agronegócio com Ênfase em Gestão de Risco
(GAR) a elaborarem a sua monografia.
As principais dificuldades sentidas pelos estudantes, as sugestões
apresentadas por professores e a leitura de várias monografias, como orientador
ou membro de bancas, permitiram elaborar exemplos que refletem os principais
problemas na redação desses trabalhos. As ilustrações empregadas foram
retiradas das “normas” da Universidade Federal de Lavras (UFLA), bem como
de textos
elaborados segundo essas normas1. Todavia, aconselhamos os
estudantes a consultarem as “Normas para Elaboração de Trabalhos de
Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu” na página da Pró-Reitoria de
Pós-Graduação (PRPG) da UFLA, uma vez que os exemplos apresentados não
cobrem
1
todo
o
conteúdo
dessas
normas
Os seguintes trabalhos forneceram exemplos para ilustrar este texto: Andrade (2001) –
foram extraídas dessa dissertação o sumário, parte do resumo, parte das listas de figuras
e tabelas, exemplo de formatação de página no padrão “gráfica da UFLA”, Figura 1,
página com exemplo de espaçamento entre linhas e citação de autores no texto, Tabela 4
e texto, texto com citação usando as próprias palavras do autor; Botelho (2005) – Figura
2 Evolução da margem de lucro; Simão (2005) – página com citação de depoimento,
Tabelas 5 e 6; Vale (2006) Anexo A.
(http://www.prpg.ufla.br/Legis/legislação.htm). Também são temas deste texto
“planejamento da monografia” e os “cuidados na sua redação”.
1.1 Normas para a elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de
curso
Todas as organizações possuem normas que regem a produção de
material escrito, seja ele publicado na forma impressa ou eletrônica. Por
exemplo, as universidades fixam regras para a elaboração de tese de doutorado,
dissertação de mestrado, monografia de conclusão de especialização ou de
graduação, etc. As associações científicas elaboram regras para a submissão de
trabalhos às suas revistas e aos seus congressos. Mesmo as organizações que não
lidam de forma direta com ciência e tecnologia normalizam o modo como os
seus relatórios, memorandos e ofícios devam ser redigidos. A padronização é
relevante para que se produza um material uniforme, para facilitar o
arquivamento e a disponibilização ao público, seja por meios impressos ou
eletrônicos. Embora a arte final dos documentos possa variar de instituição para
instituição, a produção técnico-científica possui elementos normativos comuns e
que são estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Por esta razão, encontraremos similaridade entre as normas das UFLA e de
outras universidades. No entanto, devemos alertar que, quanto à arte final, esta
universidade possui suas especificidades.
A seguir, apresentaremos as normas gerais sobre a estrutura da
monografia ou TCC. Inicialmente, discutiremos as opções de estruturas da
monografia ou TCC, em seguida, os elementos pré-textuais (capa, página de
rosto, página de aprovação, dedicatória, agradecimentos, sumário, lista de figura,
lista de tabelas e resumo) e os elementos pós-textuais (referências bibliográficas
e anexos). Deixaremos para o final a apresentação das normas que
regulamentam os elementos textuais.
2
1.2 Estruturas alternativas
A UFLA permite que a monografia e o trabalho de conclusão de curso
assumam três configurações estruturais. A opção por uma delas dependerá da
característica definida pelo professor-orientador, de acordo com as normas do
curso em questão:
A estrutura compreende: pré-texto, texto e pós-texto, e deve atender às
exigências das metodologias propostas para Pesquisa Experimental
(Tabela 1), Pesquisa Bibliográfica ou Pesquisa Teórica (Tabela 2), e
Pesquisa Organizacional (Tabela 3) (UFLA, 2007, p.3).
A Tabela 1 contém um exemplo de trabalho de conclusão que assume a
estrutura de um relatório de pesquisa ou, na linguagem das normas da UFLA,
estrutura para atender à pesquisa experimental, bem como os levantamentos
amostrais (amostragens surveys samplings ou surveys) (UFLA, 2007, p.4). Na
Tabela 2, é apresentada a estrutura para trabalhos que se enquadram nas
seguintes modalidades: revisão bibliográfica, investigação histórica, pesquisa
utilizando análise de informações de arquivo, meta-pesquisa e desenvolvimento
teórico dentro de uma ciência particular (UFLA, 2007, p.5). A estrutura da
monografia, ou trabalho de conclusão, que resulta de estudo de caso, pesquisaparticipante ou pesquisa-ação, identificados nas normas como “pesquisa
organizacional”, é ilustrada na Tabela 3 (UFLA, 2007, p. 6). O conteúdo das três
tabelas é idêntico no que se refere ao pré-texto e ao pós-texto. Assim,
inicialmente, discutiremos os elementos que os compõem para depois passarmos
para o texto.
3
Tabela 1 – Estrutura para atender à pesquisa experimental
Capa
Página de rosto
Página de aprovação
Dedicatória
Pré-Texto Agradecimentos
Sumário
Lista de figuras
Lista de tabelas
Resumo
1 Introdução
2 Objetivos
3 Revisão de literatura (e ou Referencial teórico)
4 Material e métodos
Texto
5 Resultados e discussão
6 Conclusão
Pós-Texto Referências bibliográficas
Anexos
Fonte: UFLA (2007, p. 4).
Tabela 2 –
Estrutura para atender tanto à pesquisa bibliográfica quanto à
pesquisa teórica
Capa
Página de rosto
Página de aprovação
Dedicatória
Pré-Texto Agradecimentos
Sumário
Lista de figuras
Lista de tabelas
Resumo
1 Introdução
2 Objetivos
Texto
3 (Uma revisão de literatura ou desenvolvimento teórico, podendo
ser subdividida em mais capítulos)
(Último capítulo) Considerações finais
Pós-Texto Referências bibliográficas
Anexos
Fonte: UFLA (2007, p. 5).
4
Tabela 3 – Estrutura para atender à pesquisa organizacional
Capa
Página de rosto
Página de aprovação
Dedicatória
Pré-Texto Agradecimentos
Sumário
Lista de figuras
Lista de tabelas
Resumo
1 Introdução
2 Objetivos
Texto
3 (Uma exposição das hipóteses, modelos, ou teorias construídas
ou testadas, podendo ser subdividida em mais capítulos)
(Último capítulo) Considerações finais
Pós-Texto Referências bibliográficas
Anexos
Fonte: UFLA (2007, p. 6).
1.3 Pré-texto
O pré-texto é constituído por capa, página de rosto, página de aprovação,
dedicatória, agradecimento, sumário, lista de figuras e lista de tabelas. Cada um
desses elementos pré-textuais será exemplificado a seguir. Todavia, sugerimos
que o estudante leia o conteúdo das páginas 6 a 9, para se inteirar das normas
que regem a elaboração dos elementos pré-textuais.
A capa, quando está adotando o “padrão gráfica da UFLA”, é a única
parte do TCC em que se emprega a fonte Arial e o tamanho 16 (UFLA, 2007,
p.6). Nas páginas de rosto e de aprovação, bem como nas demais partes da
monografia, será utilizada Times New Roman tamanho 11 (UFLA, 2007, p.13).
Caso o estudante queira reproduzir a capa na gráfica da UFLA deve procurar
esse setor, se informar dos procedimentos a serem seguidos e entregar, em um
arquivo eletrônico, o título da monografia, o nome completo do estudante e a
data, todas estas informações devem ser escritas em Arial tamanho 16. A
dedicatória e os agradecimentos são opcionais e não devem exceder uma página
5
(UFLA, 2007, p.8). Se o trabalho contiver duas ou mais figuras, duas ou mais
tabelas pode-se elaborar uma lista de figura e uma lista de tabela. Tais listas são
também opcionais (UFLA, 2007, p.8). Quanto ao sumário, as normas
estabelecem que:
Deverá vir logo após a dedicatória, agradecimentos, quando houver.
Entre as divisões principais, deve-se empregar espaço duplo e entre as
divisões secundárias, o espaço simples. Os títulos das partes, seções ou
capítulos e sua divisões devem ser listados no sumário e escritos como
aparecem no corpo do trabalho. Deve ser usado o sistema de
numeração progressiva (UFLA, 2007, p.8).
As normas de redação de monografia e de trabalho de conclusão de
curso estabelecem que o resumo deva ser “sucinto contemplando informações
básicas e indispensáveis do tema do trabalho, não devendo ultrapassar 25 linhas”
(UFLA, 2007, p.8).
Deve ter apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das
conclusões. Deve ser redigido na conjugação impessoal do verbo,
compondo-se de uma seqüência corrente de frases e não de enumeração
de tópicos, não ultrapassando 250 palavras. Deve-se evitar o uso de
parágrafos no meio do resumo, bem como de fórmulas, equações,
diagramas e símbolos, optando-se, quando necessário, pela transcrição
na forma extensa. Não deve incluir citações bibliográficas. Deverá
incluir as palavras-chave, para facilitar a pesquisa bibliográfica. No
rodapé, listar o nome do orientador e os nomes dos membros do comitê
de orientação, se houver (UFLA, 2007, p.8).
Apresentaremos a seguir exemplos de capa, página de rosto, página de
aprovação, sumário, listas de figuras, listas de tabelas e resumo contendo
indicações das normas sobre como elaborá-los.
6
Centralizada, negrito,
arial tamanho 16
DIVERSIFICAÇÃO COMO
ALTERNATIVA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
AGROPECUÁRIA SUL-MINEIRA
Centralizada, negrito,
arial tamanho 16
MARIA MOREIRA
Centralizada, negrito,
arial tamanho 16
2006
7
Página de rosto
Centralizado, letras maiúsculas, negrito,
Times New Roman tamanho 11
Distância + 2 cm
NOME DO ESTUDANTE
Centralizado, letras maiúsculas, negrito,
Times New Roman tamanho 11
Distância + 3,5 cm
TÍTULO DA MONOGRAFIA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Letras minúsculas, sem negrito,Times
New Roman tamanho 11
Distância + 3,5 cm
Trabalho de conclusão de curso apresentado
Departamento de ... da Universidade Federal
Lavras, como parte das exigências do curso
Pós-Graduação Lato Sensu em..., para
obtenção do título de especialização.
Centralizado, letras minúsculas,
sem negrito,Times New Roman
tamanho 11
Distância + 2 cm
Orientador
Prof.
Distância + 3,5 cm
LAVRAS
MINAS GERAIS – BRASIL
Ver UFLA (2007 p. 25).
ao
de
de
a
2006
8
Centralizado, letras
maiúsculas, negrito, Times
New Roman tamanho 11
Página de aprovação
NOME DO ESTUDANTE
Distância + 2,5 cm
TÍTULO DA MONOGRAFIA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Distância + 2,5 cm
Trabalho de conclusão de curso apresentado
Departamento de ... da Universidade Federal
Lavras, como parte das exigências do curso
Pós-Graduação Lato Sensu em..., para
obtenção do título de especialização.
Distância + 1 cm
ao
de
de
a
Letras minúsculas, sem
negrito, Times New Roman
tamanho 11, justificado à
esquerda
APROVADA em ... de ... de 2006.
Distância + 1,5 cm
Prof.
Distância + 1,5 cm
Prof.
Distância + 2 cm
Prof.
UFLA
(Orientador)
LAVRAS
MINAS GERAIS – BRASIL
2006
Ver UFLA (2007, p. 26).
9
Exemplo com linhas.
Centralizada,
maiúscula e em
negrito.
Um espaço
duplo.
SUMÁRIO
Para elaborar o sumário, pode-se empregar a ferramenta “Inserir Tabela”, do Word, como ilustra
o exemplo a seguir.
Maiúscula em
negrito
Espaço
duplo
LISTAS DE FIGURAS...................................................................................
i
LISTA DE TABELAS....................................................................................
ii
RESUMO......................................................................................................... iii
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................
1.1 Integração rural-urbana, atores sociais e complexos agroindustriais .........
1.2 Área de estudo ............................................................................................
1.3 Objetivos ....................................................................................................
1.3.1 Objetivo geral ..........................................................................................
1.3.2 Objetivos específicos ..............................................................................
Só a primeira
letra da
primeira
palavra em
maiúscula,
sem negrito.
1
4
5
8
8
8
2 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO .............................. 9
2.1 Referencial teórico ..................................................................................... 9
2.2 Metodologia ............................................................................................... 15
2.2.1 Método de coleta de informações ........................................................... 16
2.2.2 Seleção dos entrevistados ....................................................................... 22
Texto = numeração em algarismos arábicos.
10
Numeração
de listas de
figuras,
tabelas e
resumo =
romanos
minúsculos
Espaço
simples
Espaço
simples
Exemplo com linhas ocultas.
SUMÁRIO
LISTAS DE FIGURAS...................................................................................
i
LISTA DE TABELAS....................................................................................
ii
RESUMO......................................................................................................... iii
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................
1.1 Integração rural-urbana, atores sociais e complexos agroindustriais .........
1.2 Área de estudo ............................................................................................
1.3 Objetivos ....................................................................................................
1.3.1 Objetivo geral ..........................................................................................
1.3.2 Objetivos específicos ..............................................................................
1
4
5
8
8
8
2 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO .............................. 9
2.1 Referencial teórico ..................................................................................... 9
2.2 Metodologia ............................................................................................... 15
2.2.1 Método de coleta de informações ........................................................... 16
2.2.2 Seleção dos entrevistados ....................................................................... 22
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................
3.1 Objetos situacionais identificados como fatores favoráveis e limitantes
ao desenvolvimento da agropecuária do Sul de Minas ............................
3.2 Fatores favoráveis ......................................................................................
3.2.1 Localização e infra-estrutura ...................................................................
3.2.2 Culturais ..................................................................................................
3.2.3 Sociais .....................................................................................................
3.2.4 Edafoclimáticos .......................................................................................
11
23
23
32
39
45
46
48
3.4 Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da agroindustrialização ........................................................................................... 67
3.5 Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da globalização... 70
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 88
ANEXOS ................................................................................................... 92
Neste exemplo, foram usadas duas colunas, uma coluna grande para
títulos e subtítulos e uma coluna pequena para os números das páginas.
12
Espaço
simples
Título da
monografia
em negrito
Menos
de 250
palavras
Menos
de 25
linhas
RESUMO
Nome completo, iniciado
pelo último sobrenome
em maiúsculas.
Um espaço duplo
SILVA, João da. Fatores favoráveis e limitantes ao desenvolvimento da
agropecuária do Sul de Minas Gerais. 2001. 98 p. Monografia (Especialização
em Gestão Agroindustrial). Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas
Gerais*.
Um espaço duplo
O objetivo central desta pesquisa foi identificar e descrever como
lideranças de produtores rurais (LPR) e profissionais de ciências agrárias (PCA)
interpretam o ambiente em que atuam, identificando possíveis fatores favoráveis
ou limitantes ao desenvolvimento da agropecuária na região sul do estado de
Minas Gerais (RSMG). O método de coleta de dados empregado foi a focusedintervew e foram entrevistados dez LPR e onze PCA escolhidos pela técnica de
amostragem por julgamento. Os fatores identificados como favoráveis foram
classificados como culturais, sociais, edafoclimáticos (solo, clima e potencial
hídrico), infra-estruturais (rede de cooperativas, instituições de ensino pesquisa e
extensão, estrutura viária e sistema de comunicação) e de localização
(proximidade das áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte). Os fatores infra-estruturais, de localização e edafoclimáticos
constituíram, na visão dos entrevistados, o grande diferencial da RSMG em
comparação com outras regiões mineiras e brasileiras. Contudo, o potencial de
desenvolvimento desses fatores era restringido pelo desconhecimento de suas
potencialidades, gestão ineficiente das cooperativas, integração deficiente entre
extensão, pesquisa, universidade e produtores. Os fatores limitantes foram
agrupados em categorias que retratavam o nível em que se encontravam, se no
nível do produtor, se na região ou fora da região. Os fatores localizados fora da
região foram citados com mais freqüência e se referiam a objetos de orientação
de natureza macroeconômica, tais como pequeno volume de recursos destinados
ao crédito rural, elevadas taxas de juros, importação de leite e derivados e
relação desfavorável entre preços pagos e recebidos.
Palavraschave
Palavras-chave: desenvolvimento regional, fatores favoráveis e limitantes,
análise interpretativa, liderança e produtores, profissionais de ciências agrárias
Nome do orientador ou
comitê de orientação
*
Orientador: Manoel Pereira
13
Espaço
simples.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Relações entre atores que integram uma cadeia
agroindustrial ......................................................................... 4
FIGURA 2 - Mesorregiões de Minas Gerais .............................................. 17
FIGURA 3 - Elementos articulados ao conceito de significado ................. 23
FIGURA 4 - Esquema dos componentes da ação ....................................... 24
FIGURA 5 - Esquema geral de interpretação empregado no estudo .......... 26
FIGURA 6 - Fatores edafoclimáticos favoráveis, potencial de
desenvolvimento e deficiência no aproveitamento, segundo
avaliação dos atores sociais entrevistados no período de
agosto de 1996 a janeiro de 1998 .......................................... 50
FIGURA 7 - Fatores culturais e sociais favoráveis, potencial de
desenvolvimento e deficiência no aproveitamento, segundo
avaliação dos atores sociais entrevistados no período de
agosto de 1996 a janeiro de 1998 .......................................... 51
Foram empregadas, neste exemplo, três colunas, uma para a palavra figura
e as outras duas para os títulos e para os números das páginas.
Deve-se adotar um procedimento similar para a construção de lista de
tabelas e anexos.
14
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - Categoria de atores sociais e número de entrevistados por
categoria ............................................................................. 33
TABELA 2 - Fatores favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária
do Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores
entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de
1998 .................................................................................... 36
TABELA 3 - Fatores limitantes ao desenvolvimento da agropecuária do
Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores sociais
entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de
1998 .................................................................................... 38
TABELA 4 - Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da
implantação de mais agroindústrias no Sul de Minas
Gerais na perspectiva dos atores sociais entrevistados no
período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 ..................... 68
TABELA 5 - Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da
globalização para agropecuária do Sul de Minas Gerais na
perspectiva dos atores sociais entrevistados no período de
agosto de 1996 a janeiro de 1998 ....................................... 71
15
5.1.2 Pós-texto
Os elementos pós-textuais são as “referências bibliográficas” e os
“anexos”. Todas as publicações citadas no texto do trabalho devem ser incluídas
nas referências bibliográficas, conforme o “Manual de orientação em
referenciação bibliográfica” (NBR6023-ABNT), disponível na página da PróReitoria de Pós-Graduação (RPG) (http://www.prpg.ufla.br) e na página da
Biblioteca Central (BC) da UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br). As obras
devem ser dispostas em ordem alfabética, digitadas em espaço simples,
separadas uma das outras por um espaço um e meio e alinhadas somente à
esquerda, como ilustram os exemplos a seguir.
Dispostas em
ordem alfabética
Letras maiúsculas,
centralizadas e em negrito
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOO, E. O planejamento ecoturístico para áreas protegidas. In:
LINDEMBERG, K.; HAWKINS, D. E. (Ed.) Ecoturismo: um guia para
planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. p. 31-58.
FERNANDES, A. S. A. O conceito de capital social e sua aplicação na
análise institucional de políticas públicas. In: ENCONTRO NACIONAL DA
ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO –
ENANPAD, 25., 2001, Campinas. Anais... Campinas: ANPAD, 2001. CDROM.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de
Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, maio/jun. 1995.
GONÇALVES, R. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003. 137 p.
http://www.idrha.min-agricultura.pt/meio_rural/introducao. Htm>. Acesso em:
05 jan. 2004.
IDRHa. Instituto de desenvolvimento rural e hidráulica. Introdução à
Diversificação de Atividades em Meio Rural. Disponível em:
16
LIVRO
Autor do livro: último sobrenome em letra maiúscula
e somente as iniciais dos demais nomes.
GONÇALVES, R. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003. 137 p.
Cidade
(publicação):
Título em
negrito.
Número total
de páginas.
Editora, ano de publicação.
CAPÍTULO DE LIVRO
In: nomes do autor ou
autores do livro.
Quando for mais de um
autor: ÚLTIMO
SOBRENOME, Æ
INICIAIS dos demais
nomes; Æ ÚLTIMO
SOBRENOME, Æ iniciais
dos demais nomes. (Ed.).
Autor do capítulo
(último sobrenome em
letra maiúscula e
somente as iniciais dos
demais nomes).
Titulo do capítulo
de livro.
BOO, E. O planejamento ecoturístico para áreas protegidas. In:
LINDEMBERG, K.; HAWKINS, D. E. (Ed.). Ecoturismo: um guia para
planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. p. 31-58.
Título do livro
em negrito.
Cidade: editora,
ano de
publicação:
17
Citar a página
inicial e a
última página
do artigo.
REVISTA
Autor do artigo (último
sobrenome em letra
maiúscula e somente as
iniciais dos demais
nomes).
Nome da
revista em
negrito,
cidade de
edição,
Titulo do artigo
sem negrito.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de
Administração de Empresas, São Paulo,
v. 35, n. 3, p. 20-29, maio/jun. 1995.
Volume (v.), número (n.), página inicial
e página final do artigo, mês. Ano.
18
ARTIGO EM ANAIS DE CONGRESSOS, SEMINÁRIOS,
ENCONTROS, ETC. EM CD-ROM
Autor do artigo
(último sobrenome
em letra maiúscula
e somente as
iniciais dos demais
nomes).
Titulo do artigo
sem negrito.
Nome do congresso,
etc., em letras
maiúsculas,
FERNANDES, A. S. A. O conceito de capital social e sua aplicação na
análise institucional de políticas públicas. In: ENCONTRO NACIONAL DA
ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO –
ENANPAD, 25, 2001, Campinas. Anais... Campinas: ANPAD, 2001. CDROM.
Anais...
(em
negrito)
Cidade
de
edição:
Número do congresso
encontro seminário, ano, e
cidade de realização.
CDROM.
Editora,
Ano.
19
DOCUMENTOS ON-LINE
Espaço simples
Disponível em:
IDRHa. Instituto de desenvolvimento rural e hidráulica. Introdução à
Diversificação de Atividades em Meio Rural. Disponível em:
<http://www.idrha.min-agricultura.pt/meio_rural/introducao. Htm>. Acesso em:
05 jan. 2004.
Data em que o
documento foi
acessado.
<Endereço/site>.
IZIQUE, C. O novo rural brasileiro. Disponível em: <http://www. eco.
unicamp. br/nea/rurbano/divulg/humanid1.htm>. Acesso em: 23 jan. 2004.
TESE, DISSERTAÇÃO E MONOGRAFIA
Último sobrenome do autor em letra
maiúscula e somente as iniciais dos
demais nomes.
Título do trabalho em
negrito. Somente a
primeira letra da
Natureza
primeira palavra do
do
título é maiúscula. Ano.
trabalho
Número de páginas.
JESUS, J. C. dos S. Sistema de informação para o gerenciamento da colheita
de café: concepção, desenvolvimento, implementação e avaliação dos seus
impactos. 2002. 226 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) –
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Nome da instituição de ensino
que conferiu o título, cidade.
20
(Título acadêmico
entre parênteses) –
REFERÊNCIAS E ESPAÇOS
A referência é digitada em
espaço simples.
JESUS, J. C. dos S. Sistema de informação para o gerenciamento da colheita
de café: concepção, desenvolvimento, implementação e avaliação dos seus
impactos. 2002. 226 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) –
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
RIBEIRO, A. F. Cadeia produtiva da pupunha na microrregião do Baixo
Sul da Bahia: uma análise do setor produtivo. 2006. 33 p. Monografia
(Especialização em Gestão Agroindustrial) – Universidade Federal de Lavras,
Lavras, Minas Gerais.
ROQUE, A. M. Turismo no espaço rural: um estudo multicaso nas
regiões sul e sudeste de minas gerais. 2001. 106 p. Dissertação (Mestrado
em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais.
Espaço um e meio
separando as referências
21
O “Manual de orientação em referenciação bibliográfica” possui vários
outros exemplos. Esse manual está disponível para download na página da
PRPG
(http://www.prpg.ufla.br)
e
na
página
da
BC
UFLA
(http://www.biblioteca.ufla.br).
Os anexos, segundo UFLA (2007), são suportes elucidativos úteis à
compreensão do texto.
É um elemento pós-textual em que são incluídas matérias
suplementares, tais como leis, estatísticas, cópias de documentos e
outros que acrescentam conteúdo ao trabalho. Os anexos são
apresentados após as referências bibliográficas. Na existência de mais
de um anexo, esses são identificados por letras maiúsculas (Anexo A,
Anexo B, etc.). Os anexos devem ser precedidos por uma página
contendo a palavra ANEXOS centralizada e no topo da página (UFLA,
2007, p.12).
ANEXO
22
ANEXO A - Questionário utilizado para coleta de dados na pesquisa de
campo
Pesquisa sobre aspectos relacionais e desempenho das
empresas nos arranjos produtivos
Nome do entrevistado:
_________________________________________________
Local: __________________________
Posição do entrevistado na empresa: ___________________________
Telefone: _______________________
1.
2.
3.
4.
Nome da empresa: ________________________________________
Ano de criação: ___________________
Número de sócios fundadores: _____________________
Número atual de funcionários: __________________________
4.1 empregados contratados no último ano (12 meses): _________
4.2 empregados dispensados no último ano (12 meses): _________
5. Tipos de produtos atualmente fabricados pela empresa. Assinalar com um X:
1. Dormitório
2. Sala de jantar
3. Escritório
4. Cozinha
5. Estofados
6. Portas e janelas
7. Móveis tubulares
8. Móveis diversos sob encomenda
9. Componentes de madeira e peças terceirizadas para outras
empresas
10. Objetos de decoração
11. Outros. Especificar
23
5.1.3 Texto
O texto é a parte mais relevante de uma monografia por conter os
capítulos em que serão expostos os objetivos, a revisão de literatura ou
referencial teórico, a metodologia e resultados, no caso de uma pesquisa
científica, bem como a conclusão ou considerações finais:
A apresentação e o desenvolvimento do assunto abordado serão
divididos em capítulos e seções, variando a sua estrutura de
acordo com as a área do conhecimento e a natureza do
trabalho. A redação de todo o texto deverá se ater aos
princípios de uma redação científica (veja tabelas 1, 2 e 3). O
texto deverá ser apresentado em português, em linguagem clara,
exata e concisa, sendo preferível o uso da conjugação impessoal
dos verbos (UFLA, 2007, p.9).
Espera-se que, ao realizar a revisão de literatura, o autor demonstre
conhecimento básico sobre o assunto, resumindo os resultados de estudos feitos
por outros autores com suas respectivas citações.
Para tanto, recomenda-se a consulta de livros, monografias,
dissertações, teses ou artigos científicos publicados em revistas
com corpo editorial. Todo documento analisado deve constar na
listagem bibliográfica e ser referenciado conforme a NBR6023
– ANMT, disponível no Manual de Orientação e Referenciação
Bibliográfica da UFLA, nos endereços: www.prpg.ufla.br e
www.biblioteca.ufla.br (UFLA, 2007, p.10).
São também apresentadas sugestões sobre a colocação dos objetivos,
material e métodos (ou metodologia), resultado e discussão e conclusão. Em
uma nota, é feita uma advertência sobre plágio e compra de monografia:
Nota. A responsabilidade acadêmica e social impõe lisura no
trato com documentos do processo ensino-aprendizagem. Em
especial, quanto à monografia ou trabalho de conclusão de
24
curso, deve-se alertar para a responsabilidade criminal,
inclusiva aludida no art. 299 do Código Penal Brasileiro
(plágio e/ou compra de monografia) (UFLA, 2006, p.11).
5.1.4 Apresentação gráfica
As normas para apresentação gráfica encontram-se nas páginas 13-16
(UFLA, 2007). Quanto ao formato, elas estabelecem que:
•
o original deve ser datilografado em espaço um e meio;
•
espaço simples deve ser usado apenas em resumo, tabelas longas, notas de
rodapé, notas de fim de texto, títulos com mais de uma linha, referências
bibliográficas e divisões secundárias do sumário;
•
todo parágrafo deve ser iniciado com tabulação equivalente a 1,2 cm;
•
devem-se utilizar caracteres tipo Times, tamanho 11 ou menor (tamanho 10,
9 ou 8) em caso de notas, sobrescritos ou subscritos e outros.
As normas em vigor permitem duas opções de formatação e
encadernação, as quais são denominadas “padrão gráfica da UFLA” e “padrão
espiral (UFLA, 2007, p.13).
a) Padrão gráfica da UFLA
•
A arte final deve ser impressa em papel formato Carta (216 x 279 mm),
sendo permitido, para desdobramentos, o emprego do formato duplo.
•
A reprodução do texto deverá ser em formato 170 x 240 mm, sobre frente e
verso do papel, e poderá ser feita na gráfica da Editora UFLA, ou outra
gráfica, desde que obedeça aos mesmos padrões.
•
Margem na arte final (padrão gráfica da UFLA): margem superior, inferior,
esquerda e direita devem ser de 4,5 cm e altura de rodapé 3,3 cm.
•
A cor da capa deverá ser laranja. Esta encadernação deve ser providenciada
pelo próprio aluno (UFLA, 2007, p.13).
25
b) Padrão espiral:
•
A arte final deve ser impressa em papel A4, com margens de 3 cm à
esquerda e 2 cm as demais, com encadernação espiral, providenciada pelo
próprio aluno.
•
A opção de encadernação dependerá das exigências estabelecidas no
regulamento do de cada curso (UFLA, 2007, p.13).
5.1.5 Numeração das páginas
•
Todas as páginas deverão ser numeradas, com exceção da capa, da
contracapa (página de rosto), da página de aprovação do trabalho, da
dedicatória, dos agradecimentos e do sumário (UFLA, 2007, p.14).
•
A numeração deve ser colocada no centro inferior da página, localizada de
modo que a base superior do número esteja a 12 mm da borda inferior do
texto (última linha) (UFLA, 2007, p.14).
N
26
•
As páginas correspondentes à lista de figuras, à lista de tabelas e ao resumo
serão numeradas em algarismos romanos minúsculos (i, ii, iii, etc.)
•
•
A numeração arábica começa em na introdução, iniciando em 1 (um), ver
exemplo a seguir (UFLA, 2007, p.14). Veja os exemplos abaixo.
LISTA DE
FIGURAS
LISTA DE
TABELAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
i
ii
iii
1
A primeira página de toda a divisão principal, embora contada, não recebe
numeração. Neste caso, a contagem em algarismos arábicos se inicia na
primeira página da introdução, mas o número 1 não será mostrado nessa
página.
•
Não serão aceitas folhas com numeração intercalada, como, por exemplo,
15a, 15b, etc.
•
A posição horizontal ou vertical de tabelas ou figuras não altera a posição do
número na página (UFLA, 2007, p.14).
5.1.6 Subdivisão do texto
•
A organização interna do trabalho é de responsabilidade do próprio
estudante, com aprovação de seu professor orientador.
•
Exige-se, todavia, a adoção de um esquema de organização que deve ser
seguido coerentemente em todo o trabalho.
27
•
Emprega-se negrito ou itálico para palavras e frases em língua estrangeira,
títulos de livros e periódicos, expressões de referência (ex.: vide, in vitro),
letras ou palavras que requerem destaque, nomes científicos de plantas e
animais (somente em itálico) e títulos de capítulos ou partes do trabalho
(UFLA, 2007, p.14).
•
Aspas devem ser reservadas para destacar citações textuais de outros
autores, quando o texto a ser apresentado for de até três linhas.
•
No caso de textos mais longos, esse deverá ser apresentado em parágrafo
próprio, empregando-se, nesse caso, o texto justificado com esquerda igual a
1,2cm, em espaço simples.
•
A citação da fonte deve incluir o(s) nome(s) do(s) autor(es), a data e
página(s) citada(s) (UFLA, 2007, p.14).
A seguir, apresentaremos alguns exemplos de situações em que a obra
citada possui um, dois, três ou mais autores.
o
Quando se tem somente um autor:
ƒ
Martins (2005) – início da frase, quando se está somente
fazendo referência à idéia do autor;
ƒ
(Martins, 2005) – final da frase, quando se está somente
fazendo referência à idéia do autor;
ƒ
Martins (2005, p.67) – início da frase e se está utilizando as
palavras do autor na forma em que elas se encontram no
texto original;
ƒ
(Martins, 2005, p.67) – final da frase e se está utilizando as
palavras do autor, na forma como elas se encontram no
texto original.
o
Quando se têm dois autores:
ƒ
Carvalho e Oliveira (2006) – início da frase, quando se está
somente fazendo referência às idéias dos autores;
28
ƒ
(Carvalho e Oliveira, 2006) – final da frase, quando se está
somente fazendo referência às idéias dos autores;
ƒ
Carvalho e Oliveira (2006, p.92) – início da frase e se está
utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se
encontram no texto original;
ƒ
(Carvalho e Oliveira, 2006, p.92) – final da frase e se está
utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se
encontram no texto original.
o
Quando se têm três ou mais autores (Marques, Jordão e Moreira):
ƒ
Marques et al. (2004) – início da frase, quando se está
somente fazendo referência às idéias dos autores;
ƒ
(Marques et al., 2004) – final da frase, quando se está
somente fazendo referência às idéias dos autores;
ƒ
Marques et al. (2004, p.18) – início da frase e se está
utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se
encontram no texto original;
ƒ
(Marques et al., 2004, p.18) – final da frase e se está
utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se
encontram no texto original.
Em algumas instituições, quando o nome do autor está entre parêntese,
ele é escrito em letras maiúsculas (MARTINS, 2005). No entanto, na UFLA só a
primeira letra é maiúscula (Martins, 2005). Também ao fazer a citação do autor
no texto, utiliza-se somente o último sobrenome do autor. Se o nome completo
do autor for, por exemplo, José de Souza Martins, somente o sobrenome Martins
será utilizado (Martins, 2005). Também não se empregam abreviaturas de nomes
e sobrenomes como, por exemplo, “Martins, J. de S., 2005”. Tais abreviaturas
somente são usadas nas referências bibliográficas, o que foi observado quando
comentamos sobre o pós-texto, por exemplo, JESUS, J. C. dos S. É bom lembrar
29
que no resumo, o nome do autor aparece completo, sem abreviatura, iniciando-se
pelo último sobrenome escrito em letras maiúsculas (SILVA, João da). Ver o
exemplo de resumo.
5.1.7 Revisão de português e número de exemplares
•
Solicita-se ao aluno que, depois de concluído o trabalho, faça uma revisão
de português.
•
Este trabalho poderá ser colocado na Biblioteca da UFLA para consulta
(UFLA, 2007, p.15).
•
O número de exemplares finais (depois de aprovada pela banca e com as
devidas correções efetuadas e aprovadas pelo professor orientador) que o
aluno deverá entregar dependerá das exigências estabelecidas em cada
curso, atendendo sempre à Resolução CPGLS/PRPG Nº 003 de 02.12.2004
(UFLA, 2007, p.15).
•
Nos cursos do Departamento de Administração e Economia e no Curso de
Ecoturismo são três cópias.
5.1.8 Questões de estilo
As normas também regulamentam o uso de notas de rodapé, destaques e
diferenciação de palavras, abreviaturas, unidades de medidas e demais itens
relacionados a seguir. Não vamos transcrever essas normas, mas sugerimos aos
estudantes que forem usar qualquer um destes itens que as leiam.
•
Notas de rodapé (UFLA, 2007, p.17).
•
Destaque e diferenciações de palavras (UFLA, 2007, p.18).
•
Abreviaturas (UFLA, 2006, p.18).
•
Unidades de medida e símbolos (UFLA, 2007, p.18).
•
Numerais (UFLA, 2007, p.18 e 19).
30
•
Frações (UFLA, 2007, p.19).
•
Porcentagem (UFLA, 2007, p.19).
•
Ordinais (UFLA, 2007, p.20).
•
Quantias (UFLA, 2007, p.20).
•
Algarismos romanos (UFLA, 2007, p.20).
•
Horários (UFLA, 2007, p.21).
•
Datas (UFLA, 2007, p.21).
5.1.9 Ilustrações (tabelas e figuras)
Consideram-se figuras os desenhos, gráficos, mapas, esquemas,
fórmulas, modelos, fotografias, diagramas, fluxogramas, etc. (UFLA, 2007, p.
22).
•
Devem ter numeração consecutiva entre seus diferentes tipos.
•
As figuras devem ser designadas e mencionadas no texto ou localizarem-se
entre parênteses no final da frase.
•
Devem ter numeração independente e consecutiva em algarismo arábico.
•
Devem ser encabeçadas pela palavra que a designa (Tabela), seguida pelo
número, por hífen e pelo título, sem ponto final.
•
Devem ser auto-explicáveis.
•
Pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela,
quando a matéria contida exigir esclarecimentos.
•
Se a tabela não couber em uma página, deve continuar na página seguinte,
sem delimitação por traço horizontal na parte inferior, devendo o título ser
repetido nas páginas seguintes, acrescentando-se as palavras “continua”,
“continuação”, entre parênteses, logo abaixo do título, no canto superior
direito (UFLA, 2007, p. 22).
31
Apresentaremos, nas próximas páginas, ilustrações do emprego das
normas que acabaram de ser expostas.
32
4,5 cm
cultura. Componentes materiais são os objetos físicos da cultura, instrumentos,
equipamentos, construções, etc. Os conhecimentos requeridos para que esses
objetos possam ser usados são classificados como componentes não-materiais da
cultura. Os componentes não materiais constituem a parte do ambiente que não
tem uma estrutura física (conhecimentos, valores, ideologias, normas, etc.). No
entanto, fornecem ao ator padrões de referência para: a) escolher os objetivos
(fins ou metas); b) eliminar ou contornar os efeitos das condições (obstáculos)
sobre a ação; c) selecionar os meios adequados para atingir os fins propostos.
Objetos físicos são os elementos da natureza (por exemplo, solo, clima,
topografia, recursos hídricos, distância, etc.) e os componentes materiais da
cultura (máquinas, adubos, sementes melhoradas, etc.).
A orientação da ação, ou seja, o estabelecimento dos fins, a seleção dos
meios para atingi-los e a neutralização das condições, implica na possibilidade
4,5 cm
de escolha, o que se denomina processo de orientação. Esse processo envolve:
a) conhecimento da situação em que a ação se desenvolve, incluindo
1. o lugar de um objeto de orientação (um potencial objetivo, meio ou
condição) entre os demais objetos de orientação (outros possíveis
objetivos, meios ou condições);
2. a determinação das propriedades atuais e potenciais dos objetos de
orientação, tendo em vista a satisfação das necessidades do ator;
b) ponderação, avaliação e seleção dos objetos que comporão o plano de ação.
A palavra “meio” foi substituída pela expressão “fator favorável” e “condição”
por “fator limitante”, uma vez que essas expressões mostraram ser melhor
compreendidas
Numeração centralizada e
no rodapé. Rodapé = 3,3
cm.
4,5 cm
25
33
4,5 cm
Considerando que é no processo de orientação que o ator social
atribui a um dado objeto a qualidade de “fim”, “meio” ou “condição” de sua
ação, esses conceitos podem ser articulados com as considerações de Taylor
(1979)
sobre significado dando origem ao esquema geral de interpretação
Primeira
letra da
palavra
Figura é
maiúscula.
empregado neste estudo (Figura 19).
Objetos sociais
O tamanho da fonte
empregado para a
elaboração da Figura
pode ser inferior a 11.
Objetos culturais
Objetos físicos
A Figura deve vir logo após a
sua primeira referência no
texto. Se não couber na página
onde foi feita a referência, ela
deve ser posicionada na página
seguinte.
Objeto de
orientação
Ator social
Significado
Classe, ocupação
Objetos sociais
Valores, ideologia
Título
depois da
Figura
A palavra FIGURA é
com letra maiúscula
no Título.
Outros objetos
de orientação
Objetos culturais
Interesses, experiências, etc.
Objetos físicos
A interpretação que o ator faz de um dado objeto de
orientação pode assumir o significado de objetivo, meio
ou obstáculo da ação que desenvolve ou pretende
desenvolver.
Citar a fonte
quando não for o
autor.
FIGURA 19 – Esquema geral de interpretação empregado no estudo
Fonte: adaptado de Alencar et al. (1998, p.10)
Citar a fonte quando não for o autor e indicar a página.
Deve-se observar que o ator possui história, experiências e
habilitações que o diferenciam ou aproximam de outros atores; está em
34
A noção de significado aqui empregada enfatiza a necessidade da análise
ser conduzida a partir da perspectiva (ponto de vista) do ator da ação e não do
observador,
substituindo
o
método
hipotético-dedutivo2
pelo
método
interpretativo. Portanto, este estudo não visa ao estabelecimento de relações
entre variáveis pela formulação prévia de hipóteses. O que ele busca é
Times
New
Roman
tamanho
11
Espaço
1 1/2
compreender como atores sociais específicos, “liderança de produtores rurais” e
“profissionais de ciências agrárias”, interpretam o ambiente onde atuam,
extraindo dele informações que consideram significantes para o estabelecimento
de estratégias de ação, com as quais poderiam influir nesse ambiente. Propõe-se,
pois, o uso do método indutivo, no qual as categorias e modelos originam-se da
Citações de
autor ou
autores
quando não
se transcreve
o seu texto
análise do discurso ou da ação dos atores. Como assinala Jones (1993), o
desenvolvimento de teoria, descrição e operacionalização de variáveis são
produtos do processo de pesquisa, em vez de serem seus meios ou instrumentos.
Essa postura privilegia a perspectiva do ator e os símbolos que ele manipula para
a construção da realidade.
Um espaço duplo
2.2 Metodologia
Metodologia e método referem-se a diferentes níveis de aquisição
do conhecimento; metodologia diz respeito ao processo de produção de
conhecimento e método é uma ferramenta específica para adquiri-lo
Times
New
Roman
tamanho
10
2
No método hipotético-dedutivo, o pesquisador parte do conhecimento teórico existente
(o que é) e especula sobre o que também poderia ser. Esse procedimento é denominado
dedução de hipótese. Formulada a hipótese, o pesquisador buscará a sua validade,
confrontando-a com as evidências empíricas. Esse processo é denominado teste de
hipótese (Jones, 1993).
29
35
utilização do método de amostragem não-probabilítica por julgamento
Pode-se usar
a ferramenta
“Inserir
tabela” para
redigir o
título.
permitiu identificar os 21 entrevistados que representavam lideranças de
produtores e profissionais de ciências agrárias (Tabela 24).
TABELA 4 -
Categoria de atores sociais e número de entrevistados por
categoria
Categorias de atores sociais
Número de entrevistados
o
N
%
Lideranças de produtores
10
47,60
Profissionais de ciências agrárias
11
52,40
Extensionistas da EMATER - MG
(3)
(14,30)
Pesquisadores da EPAMIG
(3)
(14,30)
Professores da UFLA
(5)
(23,80)
21
100,00
TOTAL
Fonte: dados da pesquisa.
A palavra TABELA é com
letra maiúscula no Título.
Local do título da Tabela
O processo de amostragem por julgamento é um procedimento comum
nas ciências sociais quando se pretende trabalhar com categorias de pessoas que
apresentam certas características previamente estabelecidas e consideradas
relevantes.
A exemplo da Figura, a Tabela deve der posicionada logo após a primeira
referência feita no texto. Se o espaço da página não for suficiente, a Tabela
deve ser posicionada na próxima página.
36
Primeira
letra é
maiúscula
Citação usando as próprias palavras do autor consultado.
Caracterizados os atores sociais presentes nos setores a montante,
agropecuários e a jusante, bem como seu posicionamento na estrutura de
mercado, o próximo passo será examinar a capacidade que tais atores possuem
de influenciar as decisões que são tomadas no âmbito das estruturas do Estado.
Esta discussão é fundamentada no trabalho de Lamounier (1994). Segundo esse
Justificar à
esquerda.
autor:
1,2
cm
Um modelo de análise de decisões políticas deve começar
discriminando os atores sociais envolvidos, sua posição
estrutural em termos da capacidade de influir (tanto no momento
presente quanto como tendência temporal) e os recursos de
poder (positivos ou negativos) à disposição de cada um
(Lamounier, 1994, p. 45).
Partindo destes três fatores, Lamounier (1994, p. 46) agrupa os atores
Citação
com menos
de três
linhas =
normal
entre aspas.
envolvidos na definição das políticas destinadas à agricultura em um “conjunto
de atores efetivamente significativos e em um conjunto de atores que pouco
influem no processo decisório”. O conjunto de atores “efetivamente
significativos” é constituído por: (a) atores governamentais, (b) Congresso
Nacional, (c) médios e grandes produtores e (d) agroindústria3. O conjunto de
atores que “pouco influi” é formado por: (a) pequenos produtores e (b)
trabalhadores rurais
3
Ao empregar a palavra agroindústria, Lamounier está se referindo não somente às
indústrias de processamento, mas também às de insumos e máquinas. Por conseguinte, o
termo agroindústria abrange, no seu estudo, os setores a montante e a jusante de uma
cadeia agroindustrial.
37
Citação com
mais de três
linhas = em
itálico.
Indicar a
página de
onde foi
extraída a
citação.
consumidor e melhor adaptação a pequenas áreas e clima regional, a horticultura
também foi considerada uma boa alternativa para a diversificação:
Declaração
de entrevista:
justificar à
esquerda.
1,2
cm
O depoimento é
em espaço
simples e em
itálico.
A fruticultura está em primeiro lugar, depois seria piscicultura. Todas
essas atividades são de alta renda, exigem pequenas áreas, utilizam
mão-de-obra familiar e nós temos um potencial de clima, solo que serve
pra elas. Acho que essas atividades seriam as principais. Elas não
substituem o café, as complementam (E., técnico).
Tratando-se da citação de parte de uma entrevista que lhe
foi concedida, a identidade do entrevistado deve ser
preservada. Neste caso, o pesquisador não citará o nome do
entrevistado e usará um nome fictício ou um sistema de
código, como no exemplo.
38
Idem
citação
Tabelas podem ser divididas. Veja o exemplo.
TABELA 25 -
Possíveis alternativas para a diversificação sul-mineira na
opinião dos técnicos entrevistados, 2003
Projetos ou atividades
Maracujá (n 5)
Pêssego (n 2)
Uva (n 2)
Piscicultura (n 2)
Justificativa
- Comercialização/mercado
- Complementação da renda familiar
- Melhor adaptação a pequena áreas e clima da região
- Comercialização/mercado
- Complementação da renda familiar
- Comercialização/mercado
- Complementação da renda familiar
- Comercialização/mercado
(Continua)
39
Sem
delimitação por
traço
horizontal.
Repetir o
título.
Continuação entre parênteses, abaixo
do título, entre parênteses, no canto
superior direito.
TABELA 25 -
Possíveis alternativas para a diversificação sul-mineira na
opinião dos técnicos entrevistados, 2003
(Continuação)
Projetos ou atividades
Apicultura (n 2)
Horticultura (n 2)
Limão Taiti (n 1)
Nectarina (n 1)
Tomate (n 1)
Alface (n 1)
Sucos (n 1)
Doces (n 1)
Mamona (n 1)
Reflorestamento
(n 1)
Cana-de-açúcar (n1)
Goiaba (n 1)
Figo (n 1)
Justificativa
- Comercialização/mercado
- Exige menos do produtor
- Proximidade com o mercado consumidor
- Melhor adaptação com pequenas áreas e clima da região
- Melhor adaptação a pequenas áreas e clima da região
- Comercialização/mercado
- Comercialização/mercado
- Comercialização/mercado
- Comercialização/mercado
- Agregação de valor
- Comercialização/mercado
- Agregação de valor
- Comercialização/mercado
- Comercialização/mercado
- Comercialização/mercado
- Complementação da renda familiar
- Exige menos do produtor
Fonte: Dados da pesquisa.
n = número de vezes que a atividade foi citada.
Pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no
rodapé da tabela, quando o seu conteúdo exigir
esclarecimentos.
40
Æ Tabelas grandes podem ser escritas na horizontal. Veja exemplo.
TABELA 26 Consumo
O tamanho
da fonte
empregada
para a
elaboração
da Tabela
pode ser
inferior a
11.
Justificativas apresentadas pelos técnicos entrevistados para o desenvolvimento das atividades
agrícolas, pecuárias, industriais e artesanais que consideram principais no Sul de Minas, 2003
Tradição
Comercialização
Trato animais
ou adubo
orgânico
Milho (n 2)
Renda Complementação da Adaptação a pequenas
mensal
renda familiar
áreas e clima
Arroz (n 1)
Café (n 7)
Milho (n 3)
Feijão (n 1)
Leite (n 9)
Figo (n 1)
-
Milho (n 1)
Goiaba (n 1)
Banana
(n 1)
Limão (n 1)
Milho (n 1)
Fumo (n 1)
Gado corte (n
1)
Horticultura
(n 1)
Banana
(n 1)
Morango
(n 1)
Batata (n 1)
Goiaba (n 1)
Leite (1)
Maracujá (n 1)
-
Horticultura
(n 2)
Feijão (n 1)
-
-
-
-
Hortaliças (n 1)
-
-
Suinocultura (n
1)
Avicultura (n 1)
Reflorestamento
(eucalipto) (n 1)
Fumo (n 1)
-
Maracujá
(n 1)
-
-
-
-
Fonte: Dados da pesquisa.
n = número de vezes que a atividade foi citada.
41
Leite (n Mandioquinha salsa Maracujá (clima)
1)
(n 1)
(n 1)
Leite (n 1)
Milho (clima e
topografia) (n 1)
Maracujá (n 1)
Café (clima) (n 1)
Goiaba (n 1)
Manga (n 1)
Morango (n 1)
Aptidão
Horticultura (n
2)
Milho (n 2)
Leite (n 1)
Café (n 1)
Gado corte (n
1)
Feijão (n 1)
Artesanato
(n 1)
Doces (n 1)
-
-
-
-
-
Hortaliças
(n 1)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Gráficos e fotografias são considerados Figuras. Veja o exemplo.
FIGURA 20 - Evolução da margem de lucro na pecuária
Fonte: Anualpec 1998, p. 234.
FIGURA
Indicar fonte, ano de publicação e
número de página, quando não for
o autor.
42
FIGURA 21 – Artesanato do Vale do Jequitinhonha, MG
43
5.2 Planejando a monografia
Certamente, o estudante escolherá um tema pelo qual está interessado e
motivado a desenvolvê-lo durante o curso. Todos nós temos as nossas
predileções e, às vezes, somos fascinados por um assunto. Trabalhar com temas
dessa natureza é um grande incentivo para conduzir um bom trabalho e concluir
o curso com sucesso. No entanto, o estudante deve avaliar o tempo que tem
disponível
para
elaborar
a
monografia,
o
que
pode
acarretar
um
redimensionamento na amplitude do foco de seu estudo. Se concluir que o
tempo é curto, selecionará dimensões do tema que podem ser abordadas de
forma compatível, deixando outras dimensões para futuros trabalhos e escolherá
uma das três opções de delineamentos que lhe são apresentadas no documento
“Normas para a Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso de PósGraduação Lato Sensu” (Tabelas 1, 2 e 3). Os contatos que mantiver com o
orientador ou comitê de orientação lhe ajudarão a tomar essas decisões.
Iniciará, em seguida, a revisão de literatura que lhe proporcionará
fundamentos para a delimitação do problema a ser abordado, o estabelecimento
dos objetivos e a fundamentação teórica. Caso tenha optado pelos modelos das
Tabelas 1 e 3, a revisão de literatura proporcionará também elementos para
discutir o delineamento de pesquisa que será empregado, por exemplo,
“experimento”, “survey”, “estudo de caso”, “pesquisa-participante” ou
“pesquisa-ação”, bem como fornecerá as bases teóricas para discutir os
resultados obtidos com o emprego desses métodos. Se fizer a opção pela
modalidade da Tabela 2, “pesquisa bibliográfica”, a revisão de literatura e a
pesquisa documental constituirão as principais fontes de informação para o
trabalho.
Além das bibliotecas e centros de documentação, a internet é, hoje, uma
grande aliada na procura de tais informações. São muitos os sites de
organizações públicas e privadas que disponibilizam revistas e as mais variadas
44
modalidades de relatórios, resultados de pesquisas, levantamentos, etc., que
podem ser úteis para quem está elaborando um trabalho de conclusão de curso
ou buscando se atualizar. Por exemplo, quase todas as universidades possuem
páginas na internet que permitem o acesso às revistas que publicam,
monografias, dissertações e teses produzidas pelos seus estudantes, além de
textos acadêmicos escritos pelos seus docentes. Vários são os sites de busca que
podem auxiliar nesta tarefa. No entanto, não se pode esquecer dos portais
“Periódicos CAPES” (www.periodicos.capes.gov.br), no qual se encontram
mais de 10 mil revistas científicas com textos completos,
“IBICT”
(http://www.ibict.br/) e “Prossiga” (http://prossiga.ibict.br), com bibliotecas
virtuais e bancos de dissertações e teses4. Feitas buscas de publicações
relacionadas com o tema de estudo e identificados os textos que apresentam
contribuições mais direta para o seu desenvolvimento, o estudante deve começar
a estruturar a sua monografia. Antes de iniciar a redação do trabalho, sugerimos
ao estudante que elabore esquemas, partindo dos quais irá escrever os capítulos.
Ao redigir qualquer trabalho, devemos empregar a “redação mental”
com o auxílio de esquemas. Na verdade, é quase mental, pois existe o esquema.
Essa estratégia, ao contrário do que alguns imaginam, adianta muito a nossa
tarefa de escrever. Quanto mais completo for o esquema, mais fácil e rápida será
a tarefa de redigir. Ao montarmos o esquema, as idéias surgem do mesmo modo
que emergem quando redigimos os textos de forma direta. Acontece que, nos
esquemas, não estamos preocupados com a forma escrita de se expressar e é aí
que reside a economia de tempo. No esquema, só temos chaves e, então, apagar
ou incluir uma idéia, na forma de chave, demanda muito menos tempo do que
4
A “Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior” (CAPES) é um
órgão do Ministério da Educação. O “Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia” (IBICT) e o “Programa de Informação para a Gestão de Ciência,
Tecnologia e Inovação (Prossiga) pertencem ao Ministério da Ciência e Tecnologia”.
45
redigir um parágrafo, às vezes uma seção de capítulo e, depois, apagá-los.
Vamos ver o que isso quer dizer.
De modo geral, qualquer trabalho científico ou ensaio se inicia por um
problema a ser discutido. Assim, vamos tomá-lo como exemplo para a
elaboração do esquema. Ao formulá-lo, o pesquisador ou ensaísta deve expressar
a relevância do problema e delimitá-lo, isto é, mostrar que, embora ele possua
muitas facetas, as que escolheu trabalhar são particularmente relevantes. Isso é
feito pela revisão crítica da literatura produzida sobre o tema.
Vamos supor que identificamos três dimensões que consideramos
relevantes para estudar o nosso problema, as quais denominamos dimensões A,
B e C. O próximo passo, agora, seria formular e responder às questões da
seguinte natureza:
1. Como organizar a discussão dessas dimensões?
2. Como trabalhar as idéias dos autores consultados para mostrar a relevância
do problema e da forma como o estamos delimitando?
3. Com qual das dimensões iniciaremos a discussão?
Suponhamos que, tendo em vista a lógica de uma possível relação entre
os três temas, optamos por discutir as dimensões na seguinte ordem: primeiro a
dimensão B, seguida pelas dimensões A e C.
A discussão do problema será precedida por uma introdução. Se o
problema for abordado em um capítulo separado, a primeira seção desse capítulo
deve ser a introdução. Se for uma seção de capítulo, a primeira subseção, ou
parágrafo, preencherá esta finalidade. Cada uma dessas modalidades contém um
volume diferente de informações. No entanto, com mais ou menos detalhes, a
introdução fornecerá ao leitor idéias gerais e o seu objetivo é criar uma
expectativa sobre o conteúdo e orientar a leitura.
A redação de uma introdução, seja ela o “capítulo introdutório da
monografia”, a “primeira seção de um capítulo” ou o “parágrafo inicial de uma
46
seção”, deve ser planejada e escrita depois que o “conteúdo do texto” que ela
anuncia já esteja planejado ou redigido. É comum o problema de pesquisa ser
detalhado em uma seção do primeiro capítulo. Mas, por questões práticas, vamos
supor que ele seja discutido em um capítulo específico. Neste caso, a primeira
seção deste capítulo deve anunciar que o nosso problema será examinado
partindo da perspectiva das dimensões B, A e C.
Uma vez que certos motivos nos levaram a iniciar a discussão pela
dimensão B, devemos agora planejar como tal dimensão será redigida. Isto é,
vamos esquematizar a discussão de B. Vamos também supor que a revisão de
literatura e as nossas reflexões nos levaram a identificar quatro subdimensões
relevantes na dimensão B do nosso problema: b1, b2, b3 e b4. Para elaborar o
esquema, teremos de trabalhar com as obras dos autores que nos dão suporte,
isto é, os autores que consultamos. Nesse caso, o nosso esquema poderá assumir
a configuração expressa na Figura 3.
Certamente, encontramos na nossa revisão de literatura autores com
argumentações semelhantes ou complementares e outros com pontos de vista
discordantes. Sabemos que, nas ciências sociais, existem diferentes paradigmas
ou correntes teóricas que enfocam um mesmo problema por diferentes ângulos.
Dependendo da profundidade do trabalho que realizamos, é conveniente mostrar
que as teorias revisadas retratam essa especificidade das ciências sociais, quando
discutem o problema com o qual estamos trabalhando. Podemos optar por um
dos paradigmas e justificar a nossa opção ou, usando a criatividade e
conhecimento, podemos também elaborar um novo construto teórico,
articulando diferentes abordagens. As possibilidades são muitas e, em qualquer
um dos casos, a nossa opção resultará da leitura reflexiva das várias obras que
consultamos. Por conseguinte, tais obras nos ajudarão a montar o nosso texto, o
que será feito pela articulação dos tópicos e subtópicos que pretendemos
desenvolver com trechos ou passagens dos trabalhos dos autores consultados.
47
Esses trechos ou segmentos podem ser parágrafos, frases, gráficos ou
tabelas. Por serem pequenos, devemos grifar nos textos originais, caso eles nos
pertençam, os locais em que se encontram, bem como indicar os nomes dos
autores, datas de publicação e as páginas. Esses procedimentos economizarão
tempo no momento em que formos realmente escrever. Se estivermos usando a
idéia geral de um tema desenvolvido em livros, capítulos ou artigos e não
pretendemos fazer uma citação ou discussão pormenorizada, tal idéia deve ser
identificada pela citação do autor e da data da publicação do trabalho.
48
Esquema da dimensão B
▲
Apontar os tópicos principais que pretendemos
desenvolver no texto.
▲
Incluir os autores que nos dão suporte.
▲ Apontar os trechos ou idéias que poderemos utilizar para
compor o nosso texto.
Exemplos:
Subdimensão b1
▲ Colocar os pontos principais que pretendemos desenvolver e
relacionar os autores nos quais estamos nos apoiando
▲ Gouveia (2005) p. 230, trecho grifado número 2
▲ Oliveira (2006), p. 130, trecho grifado número 3. Æ esta
colocação será complementada por Brandão (2004), p. 56,
trecho grifado número 5.
Etc.
Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias.
Antes de discutir a subdimensão b2, devemos redigir um parágrafo em que concluímos a
discussão de b1 e conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de b2. Dependendo da situação,
não há necessidade de redigir um parágrafo, pois uma frase no final do parágrafo que encerra a
discussão de b1 pode fazer o papel de ponte.
▲ Apontar
os tópicos principais que pretendemos
desenvolver no texto.
▲
Incluir os autores que nos dão suporte.
▲ Apontar os trechos ou idéias que poderemos utilizar para
compor o nosso texto.
Exemplos:
Subdimensão b2
▲ Moraes (2005) p. 230, trecho grifado número 2.
▲ Oliveira (2006), p. 150, trecho grifado número 3. Æ esta
colocação será complementada por Azevedo (2004), p. 56,
trecho grifado número 5.
▲ Carvalho (2002), p. 68, trecho grifado em vermelho.
Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias.
Subdimensão b3
▲ Idem
Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias.
Subdimensão b4
▲ Idem
Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias.
Antes de discutir a dimensão A, devemos redigir um parágrafo em que concluímos a discussão
de B e conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de A.
FIGURA 3 - Exemplo de esquematização de dimensões
49
Devemos procurar articular parágrafos, seções de capítulo e capítulos de
forma logicamente seqüenciada, evitando a redação “estilo Frankenstein”. Como
estamos falando da esquematização do capítulo em que discutimos a importância
do problema de pesquisa, procuraremos, antes de iniciar a subdimensão b2,
planejar a redação de um parágrafo em que concluímos a discussão de b1 e
conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de b2. Dependendo da situação, não
há necessidade de redigir um parágrafo específico, pois uma frase no final do
parágrafo que encerra a discussão de b1 pode fazer o papel de ponte.
Após esquematizarmos a discussão das dimensões B, A e C,
planejaremos uma seção concluindo o capítulo de exposição do problema,
identificando, de forma resumida, os tópicos que julgamos mais relevantes para
o nosso trabalho. Em seguida, delinearemos um parágrafo ponte, ligando este
capítulo ao capítulo subseqüente do nosso trabalho. No final do nosso
planejamento, o esquema do problema de pesquisa pode assumir uma
configuração como a representada na Figura 4.
Devemos elaborar esquemas para as demais seções ou capítulos da
monografia. Quem estiver usando os delineamentos indicados nas Tabelas 1 e 3
e for apresentar e discutir os resultados que obteve, deve procurar construir
esquemas que proporcionam uma visão lógica, articulada das informações
coletados, sem perder a conexão com os fundamentos teóricos que sustentam o
estudo. Ao tentar traçar esses esquemas, estimularemos o nosso raciocínio, o que
nos levará ao aprimoramento das nossas idéias iniciais e nos conduzirá ao
aperfeiçoamento das articulações dos dados disponíveis, bem como a trabalhar
tais
articulações
próximas
do
referencial
teórico
que
adotamos.
Conseqüentemente, concluiremos as nossas análises com menos esforço e tempo
do que se rendêssemos à tentação ou ao impulso de “sentar e redigir”. A
redação de um ensaio ou de um relatório de pesquisa requer certos cuidados
especiais. Alguns deles já foram mencionados quando comentamos as normas de
50
redação de trabalhos de conclusão de curso, outros, no entanto, ainda não foram
tratados, como veremos na próxima seção. Reafirmamos, todavia, que a
linguagem técnico-científica é direta, isto é, deve se orientar pela clareza,
evitando utilização de palavras de duplo sentido ou de figuras de linguagem,
metáforas, julgamento de valores, etc.
51
Introdução do capítulo
Planejar depois de definir o esquema básico ou redigir o
capítulo.
Subdimensões
Tópicos
Autores
b1
Dimensão B
b2
b3
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Subdimensões
Tópicos
Autores
a1
Problema de pesquisa
Dimensão A
a2
a3
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Subdimensões
Tópicos
Autores
c1
Dimensão C
c2
c3
Conclusão
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Tópicos
Autores
Planejar uma seção concluindo o capítulo e, no final, fazer
uma ponte ligando este capítulo ao capítulo subseqüente ou
seção da tese.
FIGURA 4 - Exemplo do esquema geral do capítulo problema de pesquisa
52
5.3 Redigindo a monografia
Muitas vezes, nos perguntam sobre número mínimo de página que uma
monografia deve ter. A resposta é obvia, “o suficiente para expor o
desenvolvimento do tema que se propôs estudar”. Certamente, este tipo de
resposta nunca satisfaz à ansiedade de quem pergunta. Assim, os professores dos
cursos listados na introdução deste texto estabeleceram que o tamanho mínimo
deveria ser 25 páginas para o “padrão espiral” e 30 páginas para o “padrão
gráfica da UFLA”, não estando, neste caso, incluídas as páginas que contêm os
elementos pré-textuais e pós-textuais. Para estabelecer esses parâmetros, tomouse como base o tamanho médio de ensaios teórico ou artigos científicos
publicados nas revistas indexadas, descontando-se o espaço 1,5 para digitação
nos dois padrões gráficos e as margens 4,5 cm no padrão gráfica da UFLA. Se,
em um número similar de páginas, o autor de ensaios ou artigos consegue redigir
um trabalho de boa qualidade, espera-se que os estudantes de especialização
possam fazer o mesmo.
Ao estudante que for elaborar o seu trabalho de conclusão de curso
fundamentado na revisão de bibliografia (Tabela 2) sugerimos a adoção da
estrutura exposta a seguir.
1 INTRODUÇÃO
Neste capítulo o estudante apresentará uma visão geral sobre o tema da
monografia, o(s) objetivo(s) e a estrutura (capítulos e seções). A função da
introdução é criar no leitor uma expectativa sobre o conteúdo do trabalho e
orientar a leitura. Considerando o tamanho mínimo da monografia, esse
capítulo poderá conter de uma a três páginas.
53
2 DISCUSSÃO TEÓRICA DO TEMA
“Discussão teórica do tema” não é um exemplo de título de capítulo,
como também não seria “revisão de literatura” em uma monografia que assume
a característica de ensaio teórico. Contudo, o título reafirma que esse será o
capítulo central do trabalho no qual serão discutidos os trabalhos mais
importantes produzidos sobre o tema da monografia, destacando os seus pontos
mais relevantes, contribuições e limitações. Portanto, o seu título deve
descrever o tema central da revisão que efetuou. Pode também relacionar
autores com diferentes abordagens, etc. Não existe uma regra fixa para elaborálo, pois depende do objetivo que foi estabelecido. Ao planejar e redigir esse
capítulo, o estudante deve recorrer ao orientador, sempre que julgar necessário.
Evitar redação estilo “Frankenstein”, copiando e colocando citações de
vários autores, sem discussão e articulação lógica de suas idéias. Lembrar que
o texto copiado de outro autor foi elaborado em um contexto literário diferente
do contexto do seu trabalho e do de outros autores e, por isso, não pode ser
usado sem adaptações que o encaixem, de forma lógica, à discussão que efetua.
Ter em mente que existem diferentes paradigmas com distintas concepções
ontológicas de realidade que requerem cuidados conceituais. Tendo como
referência o número mínimo de página de uma monografia, este capítulo terá
de 20 a 28 páginas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Resumir os pontos principais da discussão teórica efetuada no capítulo
2, bem como expor as reflexões críticas que efetuou sobre os trabalhos
consultados e, se for o caso, apresentar sugestões para futuros estudos. Esse
capítulo pode ter de uma a três páginas.
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
De modo geral, as referências bibliográficas são apresentadas logo após
o último capítulo. Incluir somente as obras citadas no corpo da monografia,
uma vez que não se trata de bibliografia consultada mas de obras referenciadas.
As referências bibliográficas devem obedecer às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ver manual de orientação e
referenciação bibliográfica (NBR602-ABNT) na página da Biblioteca Central
da UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br/manual.pdf).
ANEXOS
Os anexos devem vir após as referências bibliográficas e incluir
somente materiais suplementares que forem úteis para a compreensão do
texto. Ver comentários na página 12 do documento “Normas para
elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso lato sensu”,
disponível na página da PRPG (http://www.prpg.ufla.br) e na página da
BC UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br).
Os títulos de capítulos, como ilustram as nossas sugestões, são
numerados por algarismos arábicos, sem ponto depois do número, escritos em
letras maiúsculas, em negrito e centralizados. Um espaço duplo os separa do
texto que o sucede. Na monografia, os capítulos, as referências bibliográficas e
os anexos devem iniciar em uma nova página. Os títulos de subdivisões de
capítulos são em negrito, posicionados na margem esquerda da página, mas
somente a primeira letra da primeira palavra é maiúscula (por exemplo, 1.3
Objetivo do estudo). Um espaço duplo separa o subtítulo do texto que o
55
antecede. Contudo, o texto que ele nomeia pode ser separado pelo espaço um e
meio.
Os que escolherem as opções delineadas nas Figuras 1 e 3 redigirão um
relatório de pesquisa ao escreverem as suas monografias. Elaborar um relatório
de pesquisa é descrever todos os passos que o pesquisador seguiu, desde a
formulação do problema de pesquisa ao estabelecimento das conclusões, de
forma clara e objetiva. Em outras palavras, é descrever o processo de pesquisa
ou o modo como o conhecimento obtido foi gerado, envolvendo os seguintes
passos:
1. formulação do problema de pesquisa;
2. definição dos objetivos;
3. fundamentação teórica (revisão de literatura);
4. formulação de hipótese ou questão de pesquisa;
5. caracterização e descrição dos métodos que foram empregados na
•
coleta de dados e
•
análise dos dados;
6. análise e discussão dos dados;
7. conclusões extraídas;
8. limitações do estudo (caso sejam pertinentes);
9. sugestões para futuros estudos (caso sejam pertinentes).
O relatório pode assumir a configuração apresentada a seguir. No
entanto, como observamos, ao discutir a opção “pesquisa bibliográfica”, os
títulos apresentados não são exemplos de denominação de capítulos ou seções.
Eles somente ilustram os passos que o estudante deve percorrer para elaborar a
sua monografia. A escolha de títulos que melhor se apropria ao conteúdo de um
capítulo ou uma subdivisão é tarefa do estudante e do seu orientador.
56
1 INTRODUÇÃO
Visão geral do trabalho, como foi observado.
1. 1 Problema de pesquisa
1.2 Objetivos
1.3 Referencial teórico
1.4 Metodologia
2 DISCUSSÃO TEÓRICA SOBRE O PROBLEMA DE
PESQUISA
•
Discutir os trabalhos mais relevantes ligados ao tema.
•
Justificar a opção teórica.
•
Evitar, como já foi sugerido, a redação estilo “Frankenstein”, copiando e
colocando citações de vários autores, sem discussão e articulação lógica
de suas idéias.
•
Exposição da hipótese ou questão de pesquisa que guiou a investigação
científica.
3 METODOLOGIA
•
Caracterizar a região ou cenário onde o estudo foi realizado. Em
algumas situações, deve-se discutir com o orientador se é pertinente
identificar a região e se tal identificação não poderia quebrar o sigilo
ou o anonimato do caso estudado.
•
Discutir as estratégias utilizadas na coleta e análise dos dados.
57
4 APRESENTAR E DISCUTIR OS RESULTADOS
•
Apresentar e discutir os resultados obtidos, tendo como fundamentos os
objetivos, as hipóteses ou as questões de pesquisa e o referencial teórico.
•
Organizar esta apresentação de forma lógica, em um ou mais capítulos.
•
Dividir os capítulos em seções, quando tal divisão facilita a exposição do
tema.
•
Os capítulos, bem como as seções, devem ser ligados por “parágrafos
pontes”, assegurando uma seqüência lógica entre as idéias.
•
Geralmente, o pesquisador apresenta também sugestões para novos estudos
e, se julgar relevante, comenta as limitações de sua pesquisa.
5 CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E SUGESTÕES
•
As conclusões, limitações e sugestões poderão ser seções do capítulo final
do relatório.
•
Nas conclusões, são especificados os resultados obtidos e o que eles
significam para a explicação do fenômeno estudado e, se for o caso, as
relações desses resultados com os outros estudos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•
De modo geral, as referências bibliográficas são apresentadas logo após o
último capítulo.
•
Incluem somente as obras citadas no corpo da monografia.
58
•
Devem obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
•
Ver manual de orientação e referenciação bibliográfica (NBR602ABNT)
na
página
da
Biblioteca
Central
da
UFLA.
http://www.biblioteca.ufla.br/manual.pdf
ANEXOS
•
Nos anexos são incluídas informações auxiliares e, portanto, não
presentes no corpo principal do relatório:
- questionários, roteiros de entrevistas;
- cópias de documentos;
- tabelas, quadros, figuras complementares, etc.
59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, M. P. de. Fatores favoráveis e limitantes ao desenvolvimento da
agropecuária do sul de Minas Gerais: uma análise interpretativa. 2001. 98 p.
Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras,
Lavras, MG.
BOTELHO, M. R. Parcerias pecuárias: um estudo multicaso no norte de
Minas Gerais. 2005. 55 p. Dissertação (Mestrado em Administração) –
Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.
SIMÃO, A. A. Diversificação como alternativa para o desenvolvimento da
agropecuária familiar sul-mineira. 2005. 149p. Dissertação (Mestrado em
Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. O texto e a
Tabela da página 41 e as Tabelas da página 42 e 44 originam-se dessa
dissertação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Normas para elaboração de trabalhos de conclusão de curso de pósgraduação lato sensu. 2.ed. Lavras: UFLA, 2007. 29 p.
VALE, G. M. V. Laços como ativos territoriais: análise das aglomerações
produtivas na perspectiva do capital social. 2006. 379 p. Tese (Doutorado em
Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.
60
Download

Normas para Elaboração de Trabalhos de Conclusão