TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Prof. Edgard Alencar Setembro de 2007 Este texto foi elaborado para auxiliar os estudantes dos cursos de “Ecoturismo: Interpretação e Planejamento de Atividades em Áreas Naturais” (TUR), Gestão de “Serviços com Ênfase em Turismo Rural” (GTR), “Controladoria e Finanças Empresariais” (CFE), “Gestão de Programas de Reforma Agrária e Assentamento (GPR), Gestão de Empresas com Ênfase em Micro e Pequena Empresa” (GEM), “Gestão no Agronegócio com Ênfase em Administração Rural” (GAA), “Gestão no Agronegócio com Ênfase em Cooperativas” (GAC) e Gestão no Agronegócio com Ênfase em Gestão de Risco (GAR) a elaborarem a sua monografia. As principais dificuldades sentidas pelos estudantes, as sugestões apresentadas por professores e a leitura de várias monografias, como orientador ou membro de bancas, permitiram elaborar exemplos que refletem os principais problemas na redação desses trabalhos. As ilustrações empregadas foram retiradas das “normas” da Universidade Federal de Lavras (UFLA), bem como de textos elaborados segundo essas normas1. Todavia, aconselhamos os estudantes a consultarem as “Normas para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu” na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da UFLA, uma vez que os exemplos apresentados não cobrem 1 todo o conteúdo dessas normas Os seguintes trabalhos forneceram exemplos para ilustrar este texto: Andrade (2001) – foram extraídas dessa dissertação o sumário, parte do resumo, parte das listas de figuras e tabelas, exemplo de formatação de página no padrão “gráfica da UFLA”, Figura 1, página com exemplo de espaçamento entre linhas e citação de autores no texto, Tabela 4 e texto, texto com citação usando as próprias palavras do autor; Botelho (2005) – Figura 2 Evolução da margem de lucro; Simão (2005) – página com citação de depoimento, Tabelas 5 e 6; Vale (2006) Anexo A. (http://www.prpg.ufla.br/Legis/legislação.htm). Também são temas deste texto “planejamento da monografia” e os “cuidados na sua redação”. 1.1 Normas para a elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso Todas as organizações possuem normas que regem a produção de material escrito, seja ele publicado na forma impressa ou eletrônica. Por exemplo, as universidades fixam regras para a elaboração de tese de doutorado, dissertação de mestrado, monografia de conclusão de especialização ou de graduação, etc. As associações científicas elaboram regras para a submissão de trabalhos às suas revistas e aos seus congressos. Mesmo as organizações que não lidam de forma direta com ciência e tecnologia normalizam o modo como os seus relatórios, memorandos e ofícios devam ser redigidos. A padronização é relevante para que se produza um material uniforme, para facilitar o arquivamento e a disponibilização ao público, seja por meios impressos ou eletrônicos. Embora a arte final dos documentos possa variar de instituição para instituição, a produção técnico-científica possui elementos normativos comuns e que são estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por esta razão, encontraremos similaridade entre as normas das UFLA e de outras universidades. No entanto, devemos alertar que, quanto à arte final, esta universidade possui suas especificidades. A seguir, apresentaremos as normas gerais sobre a estrutura da monografia ou TCC. Inicialmente, discutiremos as opções de estruturas da monografia ou TCC, em seguida, os elementos pré-textuais (capa, página de rosto, página de aprovação, dedicatória, agradecimentos, sumário, lista de figura, lista de tabelas e resumo) e os elementos pós-textuais (referências bibliográficas e anexos). Deixaremos para o final a apresentação das normas que regulamentam os elementos textuais. 2 1.2 Estruturas alternativas A UFLA permite que a monografia e o trabalho de conclusão de curso assumam três configurações estruturais. A opção por uma delas dependerá da característica definida pelo professor-orientador, de acordo com as normas do curso em questão: A estrutura compreende: pré-texto, texto e pós-texto, e deve atender às exigências das metodologias propostas para Pesquisa Experimental (Tabela 1), Pesquisa Bibliográfica ou Pesquisa Teórica (Tabela 2), e Pesquisa Organizacional (Tabela 3) (UFLA, 2007, p.3). A Tabela 1 contém um exemplo de trabalho de conclusão que assume a estrutura de um relatório de pesquisa ou, na linguagem das normas da UFLA, estrutura para atender à pesquisa experimental, bem como os levantamentos amostrais (amostragens surveys samplings ou surveys) (UFLA, 2007, p.4). Na Tabela 2, é apresentada a estrutura para trabalhos que se enquadram nas seguintes modalidades: revisão bibliográfica, investigação histórica, pesquisa utilizando análise de informações de arquivo, meta-pesquisa e desenvolvimento teórico dentro de uma ciência particular (UFLA, 2007, p.5). A estrutura da monografia, ou trabalho de conclusão, que resulta de estudo de caso, pesquisaparticipante ou pesquisa-ação, identificados nas normas como “pesquisa organizacional”, é ilustrada na Tabela 3 (UFLA, 2007, p. 6). O conteúdo das três tabelas é idêntico no que se refere ao pré-texto e ao pós-texto. Assim, inicialmente, discutiremos os elementos que os compõem para depois passarmos para o texto. 3 Tabela 1 – Estrutura para atender à pesquisa experimental Capa Página de rosto Página de aprovação Dedicatória Pré-Texto Agradecimentos Sumário Lista de figuras Lista de tabelas Resumo 1 Introdução 2 Objetivos 3 Revisão de literatura (e ou Referencial teórico) 4 Material e métodos Texto 5 Resultados e discussão 6 Conclusão Pós-Texto Referências bibliográficas Anexos Fonte: UFLA (2007, p. 4). Tabela 2 – Estrutura para atender tanto à pesquisa bibliográfica quanto à pesquisa teórica Capa Página de rosto Página de aprovação Dedicatória Pré-Texto Agradecimentos Sumário Lista de figuras Lista de tabelas Resumo 1 Introdução 2 Objetivos Texto 3 (Uma revisão de literatura ou desenvolvimento teórico, podendo ser subdividida em mais capítulos) (Último capítulo) Considerações finais Pós-Texto Referências bibliográficas Anexos Fonte: UFLA (2007, p. 5). 4 Tabela 3 – Estrutura para atender à pesquisa organizacional Capa Página de rosto Página de aprovação Dedicatória Pré-Texto Agradecimentos Sumário Lista de figuras Lista de tabelas Resumo 1 Introdução 2 Objetivos Texto 3 (Uma exposição das hipóteses, modelos, ou teorias construídas ou testadas, podendo ser subdividida em mais capítulos) (Último capítulo) Considerações finais Pós-Texto Referências bibliográficas Anexos Fonte: UFLA (2007, p. 6). 1.3 Pré-texto O pré-texto é constituído por capa, página de rosto, página de aprovação, dedicatória, agradecimento, sumário, lista de figuras e lista de tabelas. Cada um desses elementos pré-textuais será exemplificado a seguir. Todavia, sugerimos que o estudante leia o conteúdo das páginas 6 a 9, para se inteirar das normas que regem a elaboração dos elementos pré-textuais. A capa, quando está adotando o “padrão gráfica da UFLA”, é a única parte do TCC em que se emprega a fonte Arial e o tamanho 16 (UFLA, 2007, p.6). Nas páginas de rosto e de aprovação, bem como nas demais partes da monografia, será utilizada Times New Roman tamanho 11 (UFLA, 2007, p.13). Caso o estudante queira reproduzir a capa na gráfica da UFLA deve procurar esse setor, se informar dos procedimentos a serem seguidos e entregar, em um arquivo eletrônico, o título da monografia, o nome completo do estudante e a data, todas estas informações devem ser escritas em Arial tamanho 16. A dedicatória e os agradecimentos são opcionais e não devem exceder uma página 5 (UFLA, 2007, p.8). Se o trabalho contiver duas ou mais figuras, duas ou mais tabelas pode-se elaborar uma lista de figura e uma lista de tabela. Tais listas são também opcionais (UFLA, 2007, p.8). Quanto ao sumário, as normas estabelecem que: Deverá vir logo após a dedicatória, agradecimentos, quando houver. Entre as divisões principais, deve-se empregar espaço duplo e entre as divisões secundárias, o espaço simples. Os títulos das partes, seções ou capítulos e sua divisões devem ser listados no sumário e escritos como aparecem no corpo do trabalho. Deve ser usado o sistema de numeração progressiva (UFLA, 2007, p.8). As normas de redação de monografia e de trabalho de conclusão de curso estabelecem que o resumo deva ser “sucinto contemplando informações básicas e indispensáveis do tema do trabalho, não devendo ultrapassar 25 linhas” (UFLA, 2007, p.8). Deve ter apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das conclusões. Deve ser redigido na conjugação impessoal do verbo, compondo-se de uma seqüência corrente de frases e não de enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras. Deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo, bem como de fórmulas, equações, diagramas e símbolos, optando-se, quando necessário, pela transcrição na forma extensa. Não deve incluir citações bibliográficas. Deverá incluir as palavras-chave, para facilitar a pesquisa bibliográfica. No rodapé, listar o nome do orientador e os nomes dos membros do comitê de orientação, se houver (UFLA, 2007, p.8). Apresentaremos a seguir exemplos de capa, página de rosto, página de aprovação, sumário, listas de figuras, listas de tabelas e resumo contendo indicações das normas sobre como elaborá-los. 6 Centralizada, negrito, arial tamanho 16 DIVERSIFICAÇÃO COMO ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROPECUÁRIA SUL-MINEIRA Centralizada, negrito, arial tamanho 16 MARIA MOREIRA Centralizada, negrito, arial tamanho 16 2006 7 Página de rosto Centralizado, letras maiúsculas, negrito, Times New Roman tamanho 11 Distância + 2 cm NOME DO ESTUDANTE Centralizado, letras maiúsculas, negrito, Times New Roman tamanho 11 Distância + 3,5 cm TÍTULO DA MONOGRAFIA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Letras minúsculas, sem negrito,Times New Roman tamanho 11 Distância + 3,5 cm Trabalho de conclusão de curso apresentado Departamento de ... da Universidade Federal Lavras, como parte das exigências do curso Pós-Graduação Lato Sensu em..., para obtenção do título de especialização. Centralizado, letras minúsculas, sem negrito,Times New Roman tamanho 11 Distância + 2 cm Orientador Prof. Distância + 3,5 cm LAVRAS MINAS GERAIS – BRASIL Ver UFLA (2007 p. 25). ao de de a 2006 8 Centralizado, letras maiúsculas, negrito, Times New Roman tamanho 11 Página de aprovação NOME DO ESTUDANTE Distância + 2,5 cm TÍTULO DA MONOGRAFIA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Distância + 2,5 cm Trabalho de conclusão de curso apresentado Departamento de ... da Universidade Federal Lavras, como parte das exigências do curso Pós-Graduação Lato Sensu em..., para obtenção do título de especialização. Distância + 1 cm ao de de a Letras minúsculas, sem negrito, Times New Roman tamanho 11, justificado à esquerda APROVADA em ... de ... de 2006. Distância + 1,5 cm Prof. Distância + 1,5 cm Prof. Distância + 2 cm Prof. UFLA (Orientador) LAVRAS MINAS GERAIS – BRASIL 2006 Ver UFLA (2007, p. 26). 9 Exemplo com linhas. Centralizada, maiúscula e em negrito. Um espaço duplo. SUMÁRIO Para elaborar o sumário, pode-se empregar a ferramenta “Inserir Tabela”, do Word, como ilustra o exemplo a seguir. Maiúscula em negrito Espaço duplo LISTAS DE FIGURAS................................................................................... i LISTA DE TABELAS.................................................................................... ii RESUMO......................................................................................................... iii 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1.1 Integração rural-urbana, atores sociais e complexos agroindustriais ......... 1.2 Área de estudo ............................................................................................ 1.3 Objetivos .................................................................................................... 1.3.1 Objetivo geral .......................................................................................... 1.3.2 Objetivos específicos .............................................................................. Só a primeira letra da primeira palavra em maiúscula, sem negrito. 1 4 5 8 8 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO .............................. 9 2.1 Referencial teórico ..................................................................................... 9 2.2 Metodologia ............................................................................................... 15 2.2.1 Método de coleta de informações ........................................................... 16 2.2.2 Seleção dos entrevistados ....................................................................... 22 Texto = numeração em algarismos arábicos. 10 Numeração de listas de figuras, tabelas e resumo = romanos minúsculos Espaço simples Espaço simples Exemplo com linhas ocultas. SUMÁRIO LISTAS DE FIGURAS................................................................................... i LISTA DE TABELAS.................................................................................... ii RESUMO......................................................................................................... iii 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1.1 Integração rural-urbana, atores sociais e complexos agroindustriais ......... 1.2 Área de estudo ............................................................................................ 1.3 Objetivos .................................................................................................... 1.3.1 Objetivo geral .......................................................................................... 1.3.2 Objetivos específicos .............................................................................. 1 4 5 8 8 8 2 REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO .............................. 9 2.1 Referencial teórico ..................................................................................... 9 2.2 Metodologia ............................................................................................... 15 2.2.1 Método de coleta de informações ........................................................... 16 2.2.2 Seleção dos entrevistados ....................................................................... 22 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................ 3.1 Objetos situacionais identificados como fatores favoráveis e limitantes ao desenvolvimento da agropecuária do Sul de Minas ............................ 3.2 Fatores favoráveis ...................................................................................... 3.2.1 Localização e infra-estrutura ................................................................... 3.2.2 Culturais .................................................................................................. 3.2.3 Sociais ..................................................................................................... 3.2.4 Edafoclimáticos ....................................................................................... 11 23 23 32 39 45 46 48 3.4 Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da agroindustrialização ........................................................................................... 67 3.5 Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da globalização... 70 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 74 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 88 ANEXOS ................................................................................................... 92 Neste exemplo, foram usadas duas colunas, uma coluna grande para títulos e subtítulos e uma coluna pequena para os números das páginas. 12 Espaço simples Título da monografia em negrito Menos de 250 palavras Menos de 25 linhas RESUMO Nome completo, iniciado pelo último sobrenome em maiúsculas. Um espaço duplo SILVA, João da. Fatores favoráveis e limitantes ao desenvolvimento da agropecuária do Sul de Minas Gerais. 2001. 98 p. Monografia (Especialização em Gestão Agroindustrial). Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais*. Um espaço duplo O objetivo central desta pesquisa foi identificar e descrever como lideranças de produtores rurais (LPR) e profissionais de ciências agrárias (PCA) interpretam o ambiente em que atuam, identificando possíveis fatores favoráveis ou limitantes ao desenvolvimento da agropecuária na região sul do estado de Minas Gerais (RSMG). O método de coleta de dados empregado foi a focusedintervew e foram entrevistados dez LPR e onze PCA escolhidos pela técnica de amostragem por julgamento. Os fatores identificados como favoráveis foram classificados como culturais, sociais, edafoclimáticos (solo, clima e potencial hídrico), infra-estruturais (rede de cooperativas, instituições de ensino pesquisa e extensão, estrutura viária e sistema de comunicação) e de localização (proximidade das áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Os fatores infra-estruturais, de localização e edafoclimáticos constituíram, na visão dos entrevistados, o grande diferencial da RSMG em comparação com outras regiões mineiras e brasileiras. Contudo, o potencial de desenvolvimento desses fatores era restringido pelo desconhecimento de suas potencialidades, gestão ineficiente das cooperativas, integração deficiente entre extensão, pesquisa, universidade e produtores. Os fatores limitantes foram agrupados em categorias que retratavam o nível em que se encontravam, se no nível do produtor, se na região ou fora da região. Os fatores localizados fora da região foram citados com mais freqüência e se referiam a objetos de orientação de natureza macroeconômica, tais como pequeno volume de recursos destinados ao crédito rural, elevadas taxas de juros, importação de leite e derivados e relação desfavorável entre preços pagos e recebidos. Palavraschave Palavras-chave: desenvolvimento regional, fatores favoráveis e limitantes, análise interpretativa, liderança e produtores, profissionais de ciências agrárias Nome do orientador ou comitê de orientação * Orientador: Manoel Pereira 13 Espaço simples. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Relações entre atores que integram uma cadeia agroindustrial ......................................................................... 4 FIGURA 2 - Mesorregiões de Minas Gerais .............................................. 17 FIGURA 3 - Elementos articulados ao conceito de significado ................. 23 FIGURA 4 - Esquema dos componentes da ação ....................................... 24 FIGURA 5 - Esquema geral de interpretação empregado no estudo .......... 26 FIGURA 6 - Fatores edafoclimáticos favoráveis, potencial de desenvolvimento e deficiência no aproveitamento, segundo avaliação dos atores sociais entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 .......................................... 50 FIGURA 7 - Fatores culturais e sociais favoráveis, potencial de desenvolvimento e deficiência no aproveitamento, segundo avaliação dos atores sociais entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 .......................................... 51 Foram empregadas, neste exemplo, três colunas, uma para a palavra figura e as outras duas para os títulos e para os números das páginas. Deve-se adotar um procedimento similar para a construção de lista de tabelas e anexos. 14 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Categoria de atores sociais e número de entrevistados por categoria ............................................................................. 33 TABELA 2 - Fatores favoráveis ao desenvolvimento da agropecuária do Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 .................................................................................... 36 TABELA 3 - Fatores limitantes ao desenvolvimento da agropecuária do Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores sociais entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 .................................................................................... 38 TABELA 4 - Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da implantação de mais agroindústrias no Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores sociais entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 ..................... 68 TABELA 5 - Potencial de desenvolvimento e potencial restritivo da globalização para agropecuária do Sul de Minas Gerais na perspectiva dos atores sociais entrevistados no período de agosto de 1996 a janeiro de 1998 ....................................... 71 15 5.1.2 Pós-texto Os elementos pós-textuais são as “referências bibliográficas” e os “anexos”. Todas as publicações citadas no texto do trabalho devem ser incluídas nas referências bibliográficas, conforme o “Manual de orientação em referenciação bibliográfica” (NBR6023-ABNT), disponível na página da PróReitoria de Pós-Graduação (RPG) (http://www.prpg.ufla.br) e na página da Biblioteca Central (BC) da UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br). As obras devem ser dispostas em ordem alfabética, digitadas em espaço simples, separadas uma das outras por um espaço um e meio e alinhadas somente à esquerda, como ilustram os exemplos a seguir. Dispostas em ordem alfabética Letras maiúsculas, centralizadas e em negrito REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOO, E. O planejamento ecoturístico para áreas protegidas. In: LINDEMBERG, K.; HAWKINS, D. E. (Ed.) Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. p. 31-58. FERNANDES, A. S. A. O conceito de capital social e sua aplicação na análise institucional de políticas públicas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD, 25., 2001, Campinas. Anais... Campinas: ANPAD, 2001. CDROM. GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, maio/jun. 1995. GONÇALVES, R. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003. 137 p. http://www.idrha.min-agricultura.pt/meio_rural/introducao. Htm>. Acesso em: 05 jan. 2004. IDRHa. Instituto de desenvolvimento rural e hidráulica. Introdução à Diversificação de Atividades em Meio Rural. Disponível em: 16 LIVRO Autor do livro: último sobrenome em letra maiúscula e somente as iniciais dos demais nomes. GONÇALVES, R. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003. 137 p. Cidade (publicação): Título em negrito. Número total de páginas. Editora, ano de publicação. CAPÍTULO DE LIVRO In: nomes do autor ou autores do livro. Quando for mais de um autor: ÚLTIMO SOBRENOME, Æ INICIAIS dos demais nomes; Æ ÚLTIMO SOBRENOME, Æ iniciais dos demais nomes. (Ed.). Autor do capítulo (último sobrenome em letra maiúscula e somente as iniciais dos demais nomes). Titulo do capítulo de livro. BOO, E. O planejamento ecoturístico para áreas protegidas. In: LINDEMBERG, K.; HAWKINS, D. E. (Ed.). Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. p. 31-58. Título do livro em negrito. Cidade: editora, ano de publicação: 17 Citar a página inicial e a última página do artigo. REVISTA Autor do artigo (último sobrenome em letra maiúscula e somente as iniciais dos demais nomes). Nome da revista em negrito, cidade de edição, Titulo do artigo sem negrito. GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, maio/jun. 1995. Volume (v.), número (n.), página inicial e página final do artigo, mês. Ano. 18 ARTIGO EM ANAIS DE CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, ENCONTROS, ETC. EM CD-ROM Autor do artigo (último sobrenome em letra maiúscula e somente as iniciais dos demais nomes). Titulo do artigo sem negrito. Nome do congresso, etc., em letras maiúsculas, FERNANDES, A. S. A. O conceito de capital social e sua aplicação na análise institucional de políticas públicas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD, 25, 2001, Campinas. Anais... Campinas: ANPAD, 2001. CDROM. Anais... (em negrito) Cidade de edição: Número do congresso encontro seminário, ano, e cidade de realização. CDROM. Editora, Ano. 19 DOCUMENTOS ON-LINE Espaço simples Disponível em: IDRHa. Instituto de desenvolvimento rural e hidráulica. Introdução à Diversificação de Atividades em Meio Rural. Disponível em: <http://www.idrha.min-agricultura.pt/meio_rural/introducao. Htm>. Acesso em: 05 jan. 2004. Data em que o documento foi acessado. <Endereço/site>. IZIQUE, C. O novo rural brasileiro. Disponível em: <http://www. eco. unicamp. br/nea/rurbano/divulg/humanid1.htm>. Acesso em: 23 jan. 2004. TESE, DISSERTAÇÃO E MONOGRAFIA Último sobrenome do autor em letra maiúscula e somente as iniciais dos demais nomes. Título do trabalho em negrito. Somente a primeira letra da Natureza primeira palavra do do título é maiúscula. Ano. trabalho Número de páginas. JESUS, J. C. dos S. Sistema de informação para o gerenciamento da colheita de café: concepção, desenvolvimento, implementação e avaliação dos seus impactos. 2002. 226 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Nome da instituição de ensino que conferiu o título, cidade. 20 (Título acadêmico entre parênteses) – REFERÊNCIAS E ESPAÇOS A referência é digitada em espaço simples. JESUS, J. C. dos S. Sistema de informação para o gerenciamento da colheita de café: concepção, desenvolvimento, implementação e avaliação dos seus impactos. 2002. 226 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. RIBEIRO, A. F. Cadeia produtiva da pupunha na microrregião do Baixo Sul da Bahia: uma análise do setor produtivo. 2006. 33 p. Monografia (Especialização em Gestão Agroindustrial) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais. ROQUE, A. M. Turismo no espaço rural: um estudo multicaso nas regiões sul e sudeste de minas gerais. 2001. 106 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais. Espaço um e meio separando as referências 21 O “Manual de orientação em referenciação bibliográfica” possui vários outros exemplos. Esse manual está disponível para download na página da PRPG (http://www.prpg.ufla.br) e na página da BC UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br). Os anexos, segundo UFLA (2007), são suportes elucidativos úteis à compreensão do texto. É um elemento pós-textual em que são incluídas matérias suplementares, tais como leis, estatísticas, cópias de documentos e outros que acrescentam conteúdo ao trabalho. Os anexos são apresentados após as referências bibliográficas. Na existência de mais de um anexo, esses são identificados por letras maiúsculas (Anexo A, Anexo B, etc.). Os anexos devem ser precedidos por uma página contendo a palavra ANEXOS centralizada e no topo da página (UFLA, 2007, p.12). ANEXO 22 ANEXO A - Questionário utilizado para coleta de dados na pesquisa de campo Pesquisa sobre aspectos relacionais e desempenho das empresas nos arranjos produtivos Nome do entrevistado: _________________________________________________ Local: __________________________ Posição do entrevistado na empresa: ___________________________ Telefone: _______________________ 1. 2. 3. 4. Nome da empresa: ________________________________________ Ano de criação: ___________________ Número de sócios fundadores: _____________________ Número atual de funcionários: __________________________ 4.1 empregados contratados no último ano (12 meses): _________ 4.2 empregados dispensados no último ano (12 meses): _________ 5. Tipos de produtos atualmente fabricados pela empresa. Assinalar com um X: 1. Dormitório 2. Sala de jantar 3. Escritório 4. Cozinha 5. Estofados 6. Portas e janelas 7. Móveis tubulares 8. Móveis diversos sob encomenda 9. Componentes de madeira e peças terceirizadas para outras empresas 10. Objetos de decoração 11. Outros. Especificar 23 5.1.3 Texto O texto é a parte mais relevante de uma monografia por conter os capítulos em que serão expostos os objetivos, a revisão de literatura ou referencial teórico, a metodologia e resultados, no caso de uma pesquisa científica, bem como a conclusão ou considerações finais: A apresentação e o desenvolvimento do assunto abordado serão divididos em capítulos e seções, variando a sua estrutura de acordo com as a área do conhecimento e a natureza do trabalho. A redação de todo o texto deverá se ater aos princípios de uma redação científica (veja tabelas 1, 2 e 3). O texto deverá ser apresentado em português, em linguagem clara, exata e concisa, sendo preferível o uso da conjugação impessoal dos verbos (UFLA, 2007, p.9). Espera-se que, ao realizar a revisão de literatura, o autor demonstre conhecimento básico sobre o assunto, resumindo os resultados de estudos feitos por outros autores com suas respectivas citações. Para tanto, recomenda-se a consulta de livros, monografias, dissertações, teses ou artigos científicos publicados em revistas com corpo editorial. Todo documento analisado deve constar na listagem bibliográfica e ser referenciado conforme a NBR6023 – ANMT, disponível no Manual de Orientação e Referenciação Bibliográfica da UFLA, nos endereços: www.prpg.ufla.br e www.biblioteca.ufla.br (UFLA, 2007, p.10). São também apresentadas sugestões sobre a colocação dos objetivos, material e métodos (ou metodologia), resultado e discussão e conclusão. Em uma nota, é feita uma advertência sobre plágio e compra de monografia: Nota. A responsabilidade acadêmica e social impõe lisura no trato com documentos do processo ensino-aprendizagem. Em especial, quanto à monografia ou trabalho de conclusão de 24 curso, deve-se alertar para a responsabilidade criminal, inclusiva aludida no art. 299 do Código Penal Brasileiro (plágio e/ou compra de monografia) (UFLA, 2006, p.11). 5.1.4 Apresentação gráfica As normas para apresentação gráfica encontram-se nas páginas 13-16 (UFLA, 2007). Quanto ao formato, elas estabelecem que: • o original deve ser datilografado em espaço um e meio; • espaço simples deve ser usado apenas em resumo, tabelas longas, notas de rodapé, notas de fim de texto, títulos com mais de uma linha, referências bibliográficas e divisões secundárias do sumário; • todo parágrafo deve ser iniciado com tabulação equivalente a 1,2 cm; • devem-se utilizar caracteres tipo Times, tamanho 11 ou menor (tamanho 10, 9 ou 8) em caso de notas, sobrescritos ou subscritos e outros. As normas em vigor permitem duas opções de formatação e encadernação, as quais são denominadas “padrão gráfica da UFLA” e “padrão espiral (UFLA, 2007, p.13). a) Padrão gráfica da UFLA • A arte final deve ser impressa em papel formato Carta (216 x 279 mm), sendo permitido, para desdobramentos, o emprego do formato duplo. • A reprodução do texto deverá ser em formato 170 x 240 mm, sobre frente e verso do papel, e poderá ser feita na gráfica da Editora UFLA, ou outra gráfica, desde que obedeça aos mesmos padrões. • Margem na arte final (padrão gráfica da UFLA): margem superior, inferior, esquerda e direita devem ser de 4,5 cm e altura de rodapé 3,3 cm. • A cor da capa deverá ser laranja. Esta encadernação deve ser providenciada pelo próprio aluno (UFLA, 2007, p.13). 25 b) Padrão espiral: • A arte final deve ser impressa em papel A4, com margens de 3 cm à esquerda e 2 cm as demais, com encadernação espiral, providenciada pelo próprio aluno. • A opção de encadernação dependerá das exigências estabelecidas no regulamento do de cada curso (UFLA, 2007, p.13). 5.1.5 Numeração das páginas • Todas as páginas deverão ser numeradas, com exceção da capa, da contracapa (página de rosto), da página de aprovação do trabalho, da dedicatória, dos agradecimentos e do sumário (UFLA, 2007, p.14). • A numeração deve ser colocada no centro inferior da página, localizada de modo que a base superior do número esteja a 12 mm da borda inferior do texto (última linha) (UFLA, 2007, p.14). N 26 • As páginas correspondentes à lista de figuras, à lista de tabelas e ao resumo serão numeradas em algarismos romanos minúsculos (i, ii, iii, etc.) • • A numeração arábica começa em na introdução, iniciando em 1 (um), ver exemplo a seguir (UFLA, 2007, p.14). Veja os exemplos abaixo. LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO 1 INTRODUÇÃO i ii iii 1 A primeira página de toda a divisão principal, embora contada, não recebe numeração. Neste caso, a contagem em algarismos arábicos se inicia na primeira página da introdução, mas o número 1 não será mostrado nessa página. • Não serão aceitas folhas com numeração intercalada, como, por exemplo, 15a, 15b, etc. • A posição horizontal ou vertical de tabelas ou figuras não altera a posição do número na página (UFLA, 2007, p.14). 5.1.6 Subdivisão do texto • A organização interna do trabalho é de responsabilidade do próprio estudante, com aprovação de seu professor orientador. • Exige-se, todavia, a adoção de um esquema de organização que deve ser seguido coerentemente em todo o trabalho. 27 • Emprega-se negrito ou itálico para palavras e frases em língua estrangeira, títulos de livros e periódicos, expressões de referência (ex.: vide, in vitro), letras ou palavras que requerem destaque, nomes científicos de plantas e animais (somente em itálico) e títulos de capítulos ou partes do trabalho (UFLA, 2007, p.14). • Aspas devem ser reservadas para destacar citações textuais de outros autores, quando o texto a ser apresentado for de até três linhas. • No caso de textos mais longos, esse deverá ser apresentado em parágrafo próprio, empregando-se, nesse caso, o texto justificado com esquerda igual a 1,2cm, em espaço simples. • A citação da fonte deve incluir o(s) nome(s) do(s) autor(es), a data e página(s) citada(s) (UFLA, 2007, p.14). A seguir, apresentaremos alguns exemplos de situações em que a obra citada possui um, dois, três ou mais autores. o Quando se tem somente um autor: Martins (2005) – início da frase, quando se está somente fazendo referência à idéia do autor; (Martins, 2005) – final da frase, quando se está somente fazendo referência à idéia do autor; Martins (2005, p.67) – início da frase e se está utilizando as palavras do autor na forma em que elas se encontram no texto original; (Martins, 2005, p.67) – final da frase e se está utilizando as palavras do autor, na forma como elas se encontram no texto original. o Quando se têm dois autores: Carvalho e Oliveira (2006) – início da frase, quando se está somente fazendo referência às idéias dos autores; 28 (Carvalho e Oliveira, 2006) – final da frase, quando se está somente fazendo referência às idéias dos autores; Carvalho e Oliveira (2006, p.92) – início da frase e se está utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se encontram no texto original; (Carvalho e Oliveira, 2006, p.92) – final da frase e se está utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se encontram no texto original. o Quando se têm três ou mais autores (Marques, Jordão e Moreira): Marques et al. (2004) – início da frase, quando se está somente fazendo referência às idéias dos autores; (Marques et al., 2004) – final da frase, quando se está somente fazendo referência às idéias dos autores; Marques et al. (2004, p.18) – início da frase e se está utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se encontram no texto original; (Marques et al., 2004, p.18) – final da frase e se está utilizando as palavras dos autores, na forma como elas se encontram no texto original. Em algumas instituições, quando o nome do autor está entre parêntese, ele é escrito em letras maiúsculas (MARTINS, 2005). No entanto, na UFLA só a primeira letra é maiúscula (Martins, 2005). Também ao fazer a citação do autor no texto, utiliza-se somente o último sobrenome do autor. Se o nome completo do autor for, por exemplo, José de Souza Martins, somente o sobrenome Martins será utilizado (Martins, 2005). Também não se empregam abreviaturas de nomes e sobrenomes como, por exemplo, “Martins, J. de S., 2005”. Tais abreviaturas somente são usadas nas referências bibliográficas, o que foi observado quando comentamos sobre o pós-texto, por exemplo, JESUS, J. C. dos S. É bom lembrar 29 que no resumo, o nome do autor aparece completo, sem abreviatura, iniciando-se pelo último sobrenome escrito em letras maiúsculas (SILVA, João da). Ver o exemplo de resumo. 5.1.7 Revisão de português e número de exemplares • Solicita-se ao aluno que, depois de concluído o trabalho, faça uma revisão de português. • Este trabalho poderá ser colocado na Biblioteca da UFLA para consulta (UFLA, 2007, p.15). • O número de exemplares finais (depois de aprovada pela banca e com as devidas correções efetuadas e aprovadas pelo professor orientador) que o aluno deverá entregar dependerá das exigências estabelecidas em cada curso, atendendo sempre à Resolução CPGLS/PRPG Nº 003 de 02.12.2004 (UFLA, 2007, p.15). • Nos cursos do Departamento de Administração e Economia e no Curso de Ecoturismo são três cópias. 5.1.8 Questões de estilo As normas também regulamentam o uso de notas de rodapé, destaques e diferenciação de palavras, abreviaturas, unidades de medidas e demais itens relacionados a seguir. Não vamos transcrever essas normas, mas sugerimos aos estudantes que forem usar qualquer um destes itens que as leiam. • Notas de rodapé (UFLA, 2007, p.17). • Destaque e diferenciações de palavras (UFLA, 2007, p.18). • Abreviaturas (UFLA, 2006, p.18). • Unidades de medida e símbolos (UFLA, 2007, p.18). • Numerais (UFLA, 2007, p.18 e 19). 30 • Frações (UFLA, 2007, p.19). • Porcentagem (UFLA, 2007, p.19). • Ordinais (UFLA, 2007, p.20). • Quantias (UFLA, 2007, p.20). • Algarismos romanos (UFLA, 2007, p.20). • Horários (UFLA, 2007, p.21). • Datas (UFLA, 2007, p.21). 5.1.9 Ilustrações (tabelas e figuras) Consideram-se figuras os desenhos, gráficos, mapas, esquemas, fórmulas, modelos, fotografias, diagramas, fluxogramas, etc. (UFLA, 2007, p. 22). • Devem ter numeração consecutiva entre seus diferentes tipos. • As figuras devem ser designadas e mencionadas no texto ou localizarem-se entre parênteses no final da frase. • Devem ter numeração independente e consecutiva em algarismo arábico. • Devem ser encabeçadas pela palavra que a designa (Tabela), seguida pelo número, por hífen e pelo título, sem ponto final. • Devem ser auto-explicáveis. • Pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela, quando a matéria contida exigir esclarecimentos. • Se a tabela não couber em uma página, deve continuar na página seguinte, sem delimitação por traço horizontal na parte inferior, devendo o título ser repetido nas páginas seguintes, acrescentando-se as palavras “continua”, “continuação”, entre parênteses, logo abaixo do título, no canto superior direito (UFLA, 2007, p. 22). 31 Apresentaremos, nas próximas páginas, ilustrações do emprego das normas que acabaram de ser expostas. 32 4,5 cm cultura. Componentes materiais são os objetos físicos da cultura, instrumentos, equipamentos, construções, etc. Os conhecimentos requeridos para que esses objetos possam ser usados são classificados como componentes não-materiais da cultura. Os componentes não materiais constituem a parte do ambiente que não tem uma estrutura física (conhecimentos, valores, ideologias, normas, etc.). No entanto, fornecem ao ator padrões de referência para: a) escolher os objetivos (fins ou metas); b) eliminar ou contornar os efeitos das condições (obstáculos) sobre a ação; c) selecionar os meios adequados para atingir os fins propostos. Objetos físicos são os elementos da natureza (por exemplo, solo, clima, topografia, recursos hídricos, distância, etc.) e os componentes materiais da cultura (máquinas, adubos, sementes melhoradas, etc.). A orientação da ação, ou seja, o estabelecimento dos fins, a seleção dos meios para atingi-los e a neutralização das condições, implica na possibilidade 4,5 cm de escolha, o que se denomina processo de orientação. Esse processo envolve: a) conhecimento da situação em que a ação se desenvolve, incluindo 1. o lugar de um objeto de orientação (um potencial objetivo, meio ou condição) entre os demais objetos de orientação (outros possíveis objetivos, meios ou condições); 2. a determinação das propriedades atuais e potenciais dos objetos de orientação, tendo em vista a satisfação das necessidades do ator; b) ponderação, avaliação e seleção dos objetos que comporão o plano de ação. A palavra “meio” foi substituída pela expressão “fator favorável” e “condição” por “fator limitante”, uma vez que essas expressões mostraram ser melhor compreendidas Numeração centralizada e no rodapé. Rodapé = 3,3 cm. 4,5 cm 25 33 4,5 cm Considerando que é no processo de orientação que o ator social atribui a um dado objeto a qualidade de “fim”, “meio” ou “condição” de sua ação, esses conceitos podem ser articulados com as considerações de Taylor (1979) sobre significado dando origem ao esquema geral de interpretação Primeira letra da palavra Figura é maiúscula. empregado neste estudo (Figura 19). Objetos sociais O tamanho da fonte empregado para a elaboração da Figura pode ser inferior a 11. Objetos culturais Objetos físicos A Figura deve vir logo após a sua primeira referência no texto. Se não couber na página onde foi feita a referência, ela deve ser posicionada na página seguinte. Objeto de orientação Ator social Significado Classe, ocupação Objetos sociais Valores, ideologia Título depois da Figura A palavra FIGURA é com letra maiúscula no Título. Outros objetos de orientação Objetos culturais Interesses, experiências, etc. Objetos físicos A interpretação que o ator faz de um dado objeto de orientação pode assumir o significado de objetivo, meio ou obstáculo da ação que desenvolve ou pretende desenvolver. Citar a fonte quando não for o autor. FIGURA 19 – Esquema geral de interpretação empregado no estudo Fonte: adaptado de Alencar et al. (1998, p.10) Citar a fonte quando não for o autor e indicar a página. Deve-se observar que o ator possui história, experiências e habilitações que o diferenciam ou aproximam de outros atores; está em 34 A noção de significado aqui empregada enfatiza a necessidade da análise ser conduzida a partir da perspectiva (ponto de vista) do ator da ação e não do observador, substituindo o método hipotético-dedutivo2 pelo método interpretativo. Portanto, este estudo não visa ao estabelecimento de relações entre variáveis pela formulação prévia de hipóteses. O que ele busca é Times New Roman tamanho 11 Espaço 1 1/2 compreender como atores sociais específicos, “liderança de produtores rurais” e “profissionais de ciências agrárias”, interpretam o ambiente onde atuam, extraindo dele informações que consideram significantes para o estabelecimento de estratégias de ação, com as quais poderiam influir nesse ambiente. Propõe-se, pois, o uso do método indutivo, no qual as categorias e modelos originam-se da Citações de autor ou autores quando não se transcreve o seu texto análise do discurso ou da ação dos atores. Como assinala Jones (1993), o desenvolvimento de teoria, descrição e operacionalização de variáveis são produtos do processo de pesquisa, em vez de serem seus meios ou instrumentos. Essa postura privilegia a perspectiva do ator e os símbolos que ele manipula para a construção da realidade. Um espaço duplo 2.2 Metodologia Metodologia e método referem-se a diferentes níveis de aquisição do conhecimento; metodologia diz respeito ao processo de produção de conhecimento e método é uma ferramenta específica para adquiri-lo Times New Roman tamanho 10 2 No método hipotético-dedutivo, o pesquisador parte do conhecimento teórico existente (o que é) e especula sobre o que também poderia ser. Esse procedimento é denominado dedução de hipótese. Formulada a hipótese, o pesquisador buscará a sua validade, confrontando-a com as evidências empíricas. Esse processo é denominado teste de hipótese (Jones, 1993). 29 35 utilização do método de amostragem não-probabilítica por julgamento Pode-se usar a ferramenta “Inserir tabela” para redigir o título. permitiu identificar os 21 entrevistados que representavam lideranças de produtores e profissionais de ciências agrárias (Tabela 24). TABELA 4 - Categoria de atores sociais e número de entrevistados por categoria Categorias de atores sociais Número de entrevistados o N % Lideranças de produtores 10 47,60 Profissionais de ciências agrárias 11 52,40 Extensionistas da EMATER - MG (3) (14,30) Pesquisadores da EPAMIG (3) (14,30) Professores da UFLA (5) (23,80) 21 100,00 TOTAL Fonte: dados da pesquisa. A palavra TABELA é com letra maiúscula no Título. Local do título da Tabela O processo de amostragem por julgamento é um procedimento comum nas ciências sociais quando se pretende trabalhar com categorias de pessoas que apresentam certas características previamente estabelecidas e consideradas relevantes. A exemplo da Figura, a Tabela deve der posicionada logo após a primeira referência feita no texto. Se o espaço da página não for suficiente, a Tabela deve ser posicionada na próxima página. 36 Primeira letra é maiúscula Citação usando as próprias palavras do autor consultado. Caracterizados os atores sociais presentes nos setores a montante, agropecuários e a jusante, bem como seu posicionamento na estrutura de mercado, o próximo passo será examinar a capacidade que tais atores possuem de influenciar as decisões que são tomadas no âmbito das estruturas do Estado. Esta discussão é fundamentada no trabalho de Lamounier (1994). Segundo esse Justificar à esquerda. autor: 1,2 cm Um modelo de análise de decisões políticas deve começar discriminando os atores sociais envolvidos, sua posição estrutural em termos da capacidade de influir (tanto no momento presente quanto como tendência temporal) e os recursos de poder (positivos ou negativos) à disposição de cada um (Lamounier, 1994, p. 45). Partindo destes três fatores, Lamounier (1994, p. 46) agrupa os atores Citação com menos de três linhas = normal entre aspas. envolvidos na definição das políticas destinadas à agricultura em um “conjunto de atores efetivamente significativos e em um conjunto de atores que pouco influem no processo decisório”. O conjunto de atores “efetivamente significativos” é constituído por: (a) atores governamentais, (b) Congresso Nacional, (c) médios e grandes produtores e (d) agroindústria3. O conjunto de atores que “pouco influi” é formado por: (a) pequenos produtores e (b) trabalhadores rurais 3 Ao empregar a palavra agroindústria, Lamounier está se referindo não somente às indústrias de processamento, mas também às de insumos e máquinas. Por conseguinte, o termo agroindústria abrange, no seu estudo, os setores a montante e a jusante de uma cadeia agroindustrial. 37 Citação com mais de três linhas = em itálico. Indicar a página de onde foi extraída a citação. consumidor e melhor adaptação a pequenas áreas e clima regional, a horticultura também foi considerada uma boa alternativa para a diversificação: Declaração de entrevista: justificar à esquerda. 1,2 cm O depoimento é em espaço simples e em itálico. A fruticultura está em primeiro lugar, depois seria piscicultura. Todas essas atividades são de alta renda, exigem pequenas áreas, utilizam mão-de-obra familiar e nós temos um potencial de clima, solo que serve pra elas. Acho que essas atividades seriam as principais. Elas não substituem o café, as complementam (E., técnico). Tratando-se da citação de parte de uma entrevista que lhe foi concedida, a identidade do entrevistado deve ser preservada. Neste caso, o pesquisador não citará o nome do entrevistado e usará um nome fictício ou um sistema de código, como no exemplo. 38 Idem citação Tabelas podem ser divididas. Veja o exemplo. TABELA 25 - Possíveis alternativas para a diversificação sul-mineira na opinião dos técnicos entrevistados, 2003 Projetos ou atividades Maracujá (n 5) Pêssego (n 2) Uva (n 2) Piscicultura (n 2) Justificativa - Comercialização/mercado - Complementação da renda familiar - Melhor adaptação a pequena áreas e clima da região - Comercialização/mercado - Complementação da renda familiar - Comercialização/mercado - Complementação da renda familiar - Comercialização/mercado (Continua) 39 Sem delimitação por traço horizontal. Repetir o título. Continuação entre parênteses, abaixo do título, entre parênteses, no canto superior direito. TABELA 25 - Possíveis alternativas para a diversificação sul-mineira na opinião dos técnicos entrevistados, 2003 (Continuação) Projetos ou atividades Apicultura (n 2) Horticultura (n 2) Limão Taiti (n 1) Nectarina (n 1) Tomate (n 1) Alface (n 1) Sucos (n 1) Doces (n 1) Mamona (n 1) Reflorestamento (n 1) Cana-de-açúcar (n1) Goiaba (n 1) Figo (n 1) Justificativa - Comercialização/mercado - Exige menos do produtor - Proximidade com o mercado consumidor - Melhor adaptação com pequenas áreas e clima da região - Melhor adaptação a pequenas áreas e clima da região - Comercialização/mercado - Comercialização/mercado - Comercialização/mercado - Comercialização/mercado - Agregação de valor - Comercialização/mercado - Agregação de valor - Comercialização/mercado - Comercialização/mercado - Comercialização/mercado - Complementação da renda familiar - Exige menos do produtor Fonte: Dados da pesquisa. n = número de vezes que a atividade foi citada. Pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela, quando o seu conteúdo exigir esclarecimentos. 40 Æ Tabelas grandes podem ser escritas na horizontal. Veja exemplo. TABELA 26 Consumo O tamanho da fonte empregada para a elaboração da Tabela pode ser inferior a 11. Justificativas apresentadas pelos técnicos entrevistados para o desenvolvimento das atividades agrícolas, pecuárias, industriais e artesanais que consideram principais no Sul de Minas, 2003 Tradição Comercialização Trato animais ou adubo orgânico Milho (n 2) Renda Complementação da Adaptação a pequenas mensal renda familiar áreas e clima Arroz (n 1) Café (n 7) Milho (n 3) Feijão (n 1) Leite (n 9) Figo (n 1) - Milho (n 1) Goiaba (n 1) Banana (n 1) Limão (n 1) Milho (n 1) Fumo (n 1) Gado corte (n 1) Horticultura (n 1) Banana (n 1) Morango (n 1) Batata (n 1) Goiaba (n 1) Leite (1) Maracujá (n 1) - Horticultura (n 2) Feijão (n 1) - - - - Hortaliças (n 1) - - Suinocultura (n 1) Avicultura (n 1) Reflorestamento (eucalipto) (n 1) Fumo (n 1) - Maracujá (n 1) - - - - Fonte: Dados da pesquisa. n = número de vezes que a atividade foi citada. 41 Leite (n Mandioquinha salsa Maracujá (clima) 1) (n 1) (n 1) Leite (n 1) Milho (clima e topografia) (n 1) Maracujá (n 1) Café (clima) (n 1) Goiaba (n 1) Manga (n 1) Morango (n 1) Aptidão Horticultura (n 2) Milho (n 2) Leite (n 1) Café (n 1) Gado corte (n 1) Feijão (n 1) Artesanato (n 1) Doces (n 1) - - - - - Hortaliças (n 1) - - - - - - - - - - - - - Gráficos e fotografias são considerados Figuras. Veja o exemplo. FIGURA 20 - Evolução da margem de lucro na pecuária Fonte: Anualpec 1998, p. 234. FIGURA Indicar fonte, ano de publicação e número de página, quando não for o autor. 42 FIGURA 21 – Artesanato do Vale do Jequitinhonha, MG 43 5.2 Planejando a monografia Certamente, o estudante escolherá um tema pelo qual está interessado e motivado a desenvolvê-lo durante o curso. Todos nós temos as nossas predileções e, às vezes, somos fascinados por um assunto. Trabalhar com temas dessa natureza é um grande incentivo para conduzir um bom trabalho e concluir o curso com sucesso. No entanto, o estudante deve avaliar o tempo que tem disponível para elaborar a monografia, o que pode acarretar um redimensionamento na amplitude do foco de seu estudo. Se concluir que o tempo é curto, selecionará dimensões do tema que podem ser abordadas de forma compatível, deixando outras dimensões para futuros trabalhos e escolherá uma das três opções de delineamentos que lhe são apresentadas no documento “Normas para a Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso de PósGraduação Lato Sensu” (Tabelas 1, 2 e 3). Os contatos que mantiver com o orientador ou comitê de orientação lhe ajudarão a tomar essas decisões. Iniciará, em seguida, a revisão de literatura que lhe proporcionará fundamentos para a delimitação do problema a ser abordado, o estabelecimento dos objetivos e a fundamentação teórica. Caso tenha optado pelos modelos das Tabelas 1 e 3, a revisão de literatura proporcionará também elementos para discutir o delineamento de pesquisa que será empregado, por exemplo, “experimento”, “survey”, “estudo de caso”, “pesquisa-participante” ou “pesquisa-ação”, bem como fornecerá as bases teóricas para discutir os resultados obtidos com o emprego desses métodos. Se fizer a opção pela modalidade da Tabela 2, “pesquisa bibliográfica”, a revisão de literatura e a pesquisa documental constituirão as principais fontes de informação para o trabalho. Além das bibliotecas e centros de documentação, a internet é, hoje, uma grande aliada na procura de tais informações. São muitos os sites de organizações públicas e privadas que disponibilizam revistas e as mais variadas 44 modalidades de relatórios, resultados de pesquisas, levantamentos, etc., que podem ser úteis para quem está elaborando um trabalho de conclusão de curso ou buscando se atualizar. Por exemplo, quase todas as universidades possuem páginas na internet que permitem o acesso às revistas que publicam, monografias, dissertações e teses produzidas pelos seus estudantes, além de textos acadêmicos escritos pelos seus docentes. Vários são os sites de busca que podem auxiliar nesta tarefa. No entanto, não se pode esquecer dos portais “Periódicos CAPES” (www.periodicos.capes.gov.br), no qual se encontram mais de 10 mil revistas científicas com textos completos, “IBICT” (http://www.ibict.br/) e “Prossiga” (http://prossiga.ibict.br), com bibliotecas virtuais e bancos de dissertações e teses4. Feitas buscas de publicações relacionadas com o tema de estudo e identificados os textos que apresentam contribuições mais direta para o seu desenvolvimento, o estudante deve começar a estruturar a sua monografia. Antes de iniciar a redação do trabalho, sugerimos ao estudante que elabore esquemas, partindo dos quais irá escrever os capítulos. Ao redigir qualquer trabalho, devemos empregar a “redação mental” com o auxílio de esquemas. Na verdade, é quase mental, pois existe o esquema. Essa estratégia, ao contrário do que alguns imaginam, adianta muito a nossa tarefa de escrever. Quanto mais completo for o esquema, mais fácil e rápida será a tarefa de redigir. Ao montarmos o esquema, as idéias surgem do mesmo modo que emergem quando redigimos os textos de forma direta. Acontece que, nos esquemas, não estamos preocupados com a forma escrita de se expressar e é aí que reside a economia de tempo. No esquema, só temos chaves e, então, apagar ou incluir uma idéia, na forma de chave, demanda muito menos tempo do que 4 A “Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior” (CAPES) é um órgão do Ministério da Educação. O “Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia” (IBICT) e o “Programa de Informação para a Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (Prossiga) pertencem ao Ministério da Ciência e Tecnologia”. 45 redigir um parágrafo, às vezes uma seção de capítulo e, depois, apagá-los. Vamos ver o que isso quer dizer. De modo geral, qualquer trabalho científico ou ensaio se inicia por um problema a ser discutido. Assim, vamos tomá-lo como exemplo para a elaboração do esquema. Ao formulá-lo, o pesquisador ou ensaísta deve expressar a relevância do problema e delimitá-lo, isto é, mostrar que, embora ele possua muitas facetas, as que escolheu trabalhar são particularmente relevantes. Isso é feito pela revisão crítica da literatura produzida sobre o tema. Vamos supor que identificamos três dimensões que consideramos relevantes para estudar o nosso problema, as quais denominamos dimensões A, B e C. O próximo passo, agora, seria formular e responder às questões da seguinte natureza: 1. Como organizar a discussão dessas dimensões? 2. Como trabalhar as idéias dos autores consultados para mostrar a relevância do problema e da forma como o estamos delimitando? 3. Com qual das dimensões iniciaremos a discussão? Suponhamos que, tendo em vista a lógica de uma possível relação entre os três temas, optamos por discutir as dimensões na seguinte ordem: primeiro a dimensão B, seguida pelas dimensões A e C. A discussão do problema será precedida por uma introdução. Se o problema for abordado em um capítulo separado, a primeira seção desse capítulo deve ser a introdução. Se for uma seção de capítulo, a primeira subseção, ou parágrafo, preencherá esta finalidade. Cada uma dessas modalidades contém um volume diferente de informações. No entanto, com mais ou menos detalhes, a introdução fornecerá ao leitor idéias gerais e o seu objetivo é criar uma expectativa sobre o conteúdo e orientar a leitura. A redação de uma introdução, seja ela o “capítulo introdutório da monografia”, a “primeira seção de um capítulo” ou o “parágrafo inicial de uma 46 seção”, deve ser planejada e escrita depois que o “conteúdo do texto” que ela anuncia já esteja planejado ou redigido. É comum o problema de pesquisa ser detalhado em uma seção do primeiro capítulo. Mas, por questões práticas, vamos supor que ele seja discutido em um capítulo específico. Neste caso, a primeira seção deste capítulo deve anunciar que o nosso problema será examinado partindo da perspectiva das dimensões B, A e C. Uma vez que certos motivos nos levaram a iniciar a discussão pela dimensão B, devemos agora planejar como tal dimensão será redigida. Isto é, vamos esquematizar a discussão de B. Vamos também supor que a revisão de literatura e as nossas reflexões nos levaram a identificar quatro subdimensões relevantes na dimensão B do nosso problema: b1, b2, b3 e b4. Para elaborar o esquema, teremos de trabalhar com as obras dos autores que nos dão suporte, isto é, os autores que consultamos. Nesse caso, o nosso esquema poderá assumir a configuração expressa na Figura 3. Certamente, encontramos na nossa revisão de literatura autores com argumentações semelhantes ou complementares e outros com pontos de vista discordantes. Sabemos que, nas ciências sociais, existem diferentes paradigmas ou correntes teóricas que enfocam um mesmo problema por diferentes ângulos. Dependendo da profundidade do trabalho que realizamos, é conveniente mostrar que as teorias revisadas retratam essa especificidade das ciências sociais, quando discutem o problema com o qual estamos trabalhando. Podemos optar por um dos paradigmas e justificar a nossa opção ou, usando a criatividade e conhecimento, podemos também elaborar um novo construto teórico, articulando diferentes abordagens. As possibilidades são muitas e, em qualquer um dos casos, a nossa opção resultará da leitura reflexiva das várias obras que consultamos. Por conseguinte, tais obras nos ajudarão a montar o nosso texto, o que será feito pela articulação dos tópicos e subtópicos que pretendemos desenvolver com trechos ou passagens dos trabalhos dos autores consultados. 47 Esses trechos ou segmentos podem ser parágrafos, frases, gráficos ou tabelas. Por serem pequenos, devemos grifar nos textos originais, caso eles nos pertençam, os locais em que se encontram, bem como indicar os nomes dos autores, datas de publicação e as páginas. Esses procedimentos economizarão tempo no momento em que formos realmente escrever. Se estivermos usando a idéia geral de um tema desenvolvido em livros, capítulos ou artigos e não pretendemos fazer uma citação ou discussão pormenorizada, tal idéia deve ser identificada pela citação do autor e da data da publicação do trabalho. 48 Esquema da dimensão B ▲ Apontar os tópicos principais que pretendemos desenvolver no texto. ▲ Incluir os autores que nos dão suporte. ▲ Apontar os trechos ou idéias que poderemos utilizar para compor o nosso texto. Exemplos: Subdimensão b1 ▲ Colocar os pontos principais que pretendemos desenvolver e relacionar os autores nos quais estamos nos apoiando ▲ Gouveia (2005) p. 230, trecho grifado número 2 ▲ Oliveira (2006), p. 130, trecho grifado número 3. Æ esta colocação será complementada por Brandão (2004), p. 56, trecho grifado número 5. Etc. Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias. Antes de discutir a subdimensão b2, devemos redigir um parágrafo em que concluímos a discussão de b1 e conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de b2. Dependendo da situação, não há necessidade de redigir um parágrafo, pois uma frase no final do parágrafo que encerra a discussão de b1 pode fazer o papel de ponte. ▲ Apontar os tópicos principais que pretendemos desenvolver no texto. ▲ Incluir os autores que nos dão suporte. ▲ Apontar os trechos ou idéias que poderemos utilizar para compor o nosso texto. Exemplos: Subdimensão b2 ▲ Moraes (2005) p. 230, trecho grifado número 2. ▲ Oliveira (2006), p. 150, trecho grifado número 3. Æ esta colocação será complementada por Azevedo (2004), p. 56, trecho grifado número 5. ▲ Carvalho (2002), p. 68, trecho grifado em vermelho. Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias. Subdimensão b3 ▲ Idem Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias. Subdimensão b4 ▲ Idem Redação de parágrafo ou frase “ponte” ligando idéias. Antes de discutir a dimensão A, devemos redigir um parágrafo em que concluímos a discussão de B e conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de A. FIGURA 3 - Exemplo de esquematização de dimensões 49 Devemos procurar articular parágrafos, seções de capítulo e capítulos de forma logicamente seqüenciada, evitando a redação “estilo Frankenstein”. Como estamos falando da esquematização do capítulo em que discutimos a importância do problema de pesquisa, procuraremos, antes de iniciar a subdimensão b2, planejar a redação de um parágrafo em que concluímos a discussão de b1 e conectamos o seu conteúdo com o conteúdo de b2. Dependendo da situação, não há necessidade de redigir um parágrafo específico, pois uma frase no final do parágrafo que encerra a discussão de b1 pode fazer o papel de ponte. Após esquematizarmos a discussão das dimensões B, A e C, planejaremos uma seção concluindo o capítulo de exposição do problema, identificando, de forma resumida, os tópicos que julgamos mais relevantes para o nosso trabalho. Em seguida, delinearemos um parágrafo ponte, ligando este capítulo ao capítulo subseqüente do nosso trabalho. No final do nosso planejamento, o esquema do problema de pesquisa pode assumir uma configuração como a representada na Figura 4. Devemos elaborar esquemas para as demais seções ou capítulos da monografia. Quem estiver usando os delineamentos indicados nas Tabelas 1 e 3 e for apresentar e discutir os resultados que obteve, deve procurar construir esquemas que proporcionam uma visão lógica, articulada das informações coletados, sem perder a conexão com os fundamentos teóricos que sustentam o estudo. Ao tentar traçar esses esquemas, estimularemos o nosso raciocínio, o que nos levará ao aprimoramento das nossas idéias iniciais e nos conduzirá ao aperfeiçoamento das articulações dos dados disponíveis, bem como a trabalhar tais articulações próximas do referencial teórico que adotamos. Conseqüentemente, concluiremos as nossas análises com menos esforço e tempo do que se rendêssemos à tentação ou ao impulso de “sentar e redigir”. A redação de um ensaio ou de um relatório de pesquisa requer certos cuidados especiais. Alguns deles já foram mencionados quando comentamos as normas de 50 redação de trabalhos de conclusão de curso, outros, no entanto, ainda não foram tratados, como veremos na próxima seção. Reafirmamos, todavia, que a linguagem técnico-científica é direta, isto é, deve se orientar pela clareza, evitando utilização de palavras de duplo sentido ou de figuras de linguagem, metáforas, julgamento de valores, etc. 51 Introdução do capítulo Planejar depois de definir o esquema básico ou redigir o capítulo. Subdimensões Tópicos Autores b1 Dimensão B b2 b3 Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Subdimensões Tópicos Autores a1 Problema de pesquisa Dimensão A a2 a3 Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Subdimensões Tópicos Autores c1 Dimensão C c2 c3 Conclusão Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Tópicos Autores Planejar uma seção concluindo o capítulo e, no final, fazer uma ponte ligando este capítulo ao capítulo subseqüente ou seção da tese. FIGURA 4 - Exemplo do esquema geral do capítulo problema de pesquisa 52 5.3 Redigindo a monografia Muitas vezes, nos perguntam sobre número mínimo de página que uma monografia deve ter. A resposta é obvia, “o suficiente para expor o desenvolvimento do tema que se propôs estudar”. Certamente, este tipo de resposta nunca satisfaz à ansiedade de quem pergunta. Assim, os professores dos cursos listados na introdução deste texto estabeleceram que o tamanho mínimo deveria ser 25 páginas para o “padrão espiral” e 30 páginas para o “padrão gráfica da UFLA”, não estando, neste caso, incluídas as páginas que contêm os elementos pré-textuais e pós-textuais. Para estabelecer esses parâmetros, tomouse como base o tamanho médio de ensaios teórico ou artigos científicos publicados nas revistas indexadas, descontando-se o espaço 1,5 para digitação nos dois padrões gráficos e as margens 4,5 cm no padrão gráfica da UFLA. Se, em um número similar de páginas, o autor de ensaios ou artigos consegue redigir um trabalho de boa qualidade, espera-se que os estudantes de especialização possam fazer o mesmo. Ao estudante que for elaborar o seu trabalho de conclusão de curso fundamentado na revisão de bibliografia (Tabela 2) sugerimos a adoção da estrutura exposta a seguir. 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo o estudante apresentará uma visão geral sobre o tema da monografia, o(s) objetivo(s) e a estrutura (capítulos e seções). A função da introdução é criar no leitor uma expectativa sobre o conteúdo do trabalho e orientar a leitura. Considerando o tamanho mínimo da monografia, esse capítulo poderá conter de uma a três páginas. 53 2 DISCUSSÃO TEÓRICA DO TEMA “Discussão teórica do tema” não é um exemplo de título de capítulo, como também não seria “revisão de literatura” em uma monografia que assume a característica de ensaio teórico. Contudo, o título reafirma que esse será o capítulo central do trabalho no qual serão discutidos os trabalhos mais importantes produzidos sobre o tema da monografia, destacando os seus pontos mais relevantes, contribuições e limitações. Portanto, o seu título deve descrever o tema central da revisão que efetuou. Pode também relacionar autores com diferentes abordagens, etc. Não existe uma regra fixa para elaborálo, pois depende do objetivo que foi estabelecido. Ao planejar e redigir esse capítulo, o estudante deve recorrer ao orientador, sempre que julgar necessário. Evitar redação estilo “Frankenstein”, copiando e colocando citações de vários autores, sem discussão e articulação lógica de suas idéias. Lembrar que o texto copiado de outro autor foi elaborado em um contexto literário diferente do contexto do seu trabalho e do de outros autores e, por isso, não pode ser usado sem adaptações que o encaixem, de forma lógica, à discussão que efetua. Ter em mente que existem diferentes paradigmas com distintas concepções ontológicas de realidade que requerem cuidados conceituais. Tendo como referência o número mínimo de página de uma monografia, este capítulo terá de 20 a 28 páginas. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Resumir os pontos principais da discussão teórica efetuada no capítulo 2, bem como expor as reflexões críticas que efetuou sobre os trabalhos consultados e, se for o caso, apresentar sugestões para futuros estudos. Esse capítulo pode ter de uma a três páginas. 54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS De modo geral, as referências bibliográficas são apresentadas logo após o último capítulo. Incluir somente as obras citadas no corpo da monografia, uma vez que não se trata de bibliografia consultada mas de obras referenciadas. As referências bibliográficas devem obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ver manual de orientação e referenciação bibliográfica (NBR602-ABNT) na página da Biblioteca Central da UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br/manual.pdf). ANEXOS Os anexos devem vir após as referências bibliográficas e incluir somente materiais suplementares que forem úteis para a compreensão do texto. Ver comentários na página 12 do documento “Normas para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso lato sensu”, disponível na página da PRPG (http://www.prpg.ufla.br) e na página da BC UFLA (http://www.biblioteca.ufla.br). Os títulos de capítulos, como ilustram as nossas sugestões, são numerados por algarismos arábicos, sem ponto depois do número, escritos em letras maiúsculas, em negrito e centralizados. Um espaço duplo os separa do texto que o sucede. Na monografia, os capítulos, as referências bibliográficas e os anexos devem iniciar em uma nova página. Os títulos de subdivisões de capítulos são em negrito, posicionados na margem esquerda da página, mas somente a primeira letra da primeira palavra é maiúscula (por exemplo, 1.3 Objetivo do estudo). Um espaço duplo separa o subtítulo do texto que o 55 antecede. Contudo, o texto que ele nomeia pode ser separado pelo espaço um e meio. Os que escolherem as opções delineadas nas Figuras 1 e 3 redigirão um relatório de pesquisa ao escreverem as suas monografias. Elaborar um relatório de pesquisa é descrever todos os passos que o pesquisador seguiu, desde a formulação do problema de pesquisa ao estabelecimento das conclusões, de forma clara e objetiva. Em outras palavras, é descrever o processo de pesquisa ou o modo como o conhecimento obtido foi gerado, envolvendo os seguintes passos: 1. formulação do problema de pesquisa; 2. definição dos objetivos; 3. fundamentação teórica (revisão de literatura); 4. formulação de hipótese ou questão de pesquisa; 5. caracterização e descrição dos métodos que foram empregados na • coleta de dados e • análise dos dados; 6. análise e discussão dos dados; 7. conclusões extraídas; 8. limitações do estudo (caso sejam pertinentes); 9. sugestões para futuros estudos (caso sejam pertinentes). O relatório pode assumir a configuração apresentada a seguir. No entanto, como observamos, ao discutir a opção “pesquisa bibliográfica”, os títulos apresentados não são exemplos de denominação de capítulos ou seções. Eles somente ilustram os passos que o estudante deve percorrer para elaborar a sua monografia. A escolha de títulos que melhor se apropria ao conteúdo de um capítulo ou uma subdivisão é tarefa do estudante e do seu orientador. 56 1 INTRODUÇÃO Visão geral do trabalho, como foi observado. 1. 1 Problema de pesquisa 1.2 Objetivos 1.3 Referencial teórico 1.4 Metodologia 2 DISCUSSÃO TEÓRICA SOBRE O PROBLEMA DE PESQUISA • Discutir os trabalhos mais relevantes ligados ao tema. • Justificar a opção teórica. • Evitar, como já foi sugerido, a redação estilo “Frankenstein”, copiando e colocando citações de vários autores, sem discussão e articulação lógica de suas idéias. • Exposição da hipótese ou questão de pesquisa que guiou a investigação científica. 3 METODOLOGIA • Caracterizar a região ou cenário onde o estudo foi realizado. Em algumas situações, deve-se discutir com o orientador se é pertinente identificar a região e se tal identificação não poderia quebrar o sigilo ou o anonimato do caso estudado. • Discutir as estratégias utilizadas na coleta e análise dos dados. 57 4 APRESENTAR E DISCUTIR OS RESULTADOS • Apresentar e discutir os resultados obtidos, tendo como fundamentos os objetivos, as hipóteses ou as questões de pesquisa e o referencial teórico. • Organizar esta apresentação de forma lógica, em um ou mais capítulos. • Dividir os capítulos em seções, quando tal divisão facilita a exposição do tema. • Os capítulos, bem como as seções, devem ser ligados por “parágrafos pontes”, assegurando uma seqüência lógica entre as idéias. • Geralmente, o pesquisador apresenta também sugestões para novos estudos e, se julgar relevante, comenta as limitações de sua pesquisa. 5 CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E SUGESTÕES • As conclusões, limitações e sugestões poderão ser seções do capítulo final do relatório. • Nas conclusões, são especificados os resultados obtidos e o que eles significam para a explicação do fenômeno estudado e, se for o caso, as relações desses resultados com os outros estudos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • De modo geral, as referências bibliográficas são apresentadas logo após o último capítulo. • Incluem somente as obras citadas no corpo da monografia. 58 • Devem obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Ver manual de orientação e referenciação bibliográfica (NBR602ABNT) na página da Biblioteca Central da UFLA. http://www.biblioteca.ufla.br/manual.pdf ANEXOS • Nos anexos são incluídas informações auxiliares e, portanto, não presentes no corpo principal do relatório: - questionários, roteiros de entrevistas; - cópias de documentos; - tabelas, quadros, figuras complementares, etc. 59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, M. P. de. Fatores favoráveis e limitantes ao desenvolvimento da agropecuária do sul de Minas Gerais: uma análise interpretativa. 2001. 98 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. BOTELHO, M. R. Parcerias pecuárias: um estudo multicaso no norte de Minas Gerais. 2005. 55 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. SIMÃO, A. A. Diversificação como alternativa para o desenvolvimento da agropecuária familiar sul-mineira. 2005. 149p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. O texto e a Tabela da página 41 e as Tabelas da página 42 e 44 originam-se dessa dissertação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Normas para elaboração de trabalhos de conclusão de curso de pósgraduação lato sensu. 2.ed. Lavras: UFLA, 2007. 29 p. VALE, G. M. V. Laços como ativos territoriais: análise das aglomerações produtivas na perspectiva do capital social. 2006. 379 p. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. 60