PLANO DE MINERAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ 2013-2030 RELATO DA 10ª OFICINA “LEVANTAMENTOS E PESQUISAS PARA A DESCOBERTA DE DEPÓSITOS MINERAIS E A AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO DO ESTADO DO PARÁ” MAIO/2013 PARÁ 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................... 03 1. COMENTÁRIOS INICIAIS............................................................................ 04 2. OBJETIVO PRINCIPAL................................................................................ 06 3. METODOLODIA............................................................................................ 07 4. PALESTRAS DE CONTEXTUALIZAÇÃO.................................................... 08 4.1. “POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONHECIMENTO GEOLÓGICO FOCADO NO APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS MINERAIS E HÍDRICOS” (UFOPA)................................................................... 08 4.2. “DESAFIOS DA PESQUISA GEOLÓGICA NO ESTADO DO PARÁ” (CRPM).............................................................................................................. 09 4.3. “ESTUDOS GEOFÍSICOS PARA A AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE DE RECURSOS NATURAIS” (GEORADAR).................................................... 10 4.4.“O ESPAÇO TERRITORIAL PARAENSE E OS DIREITOS MINERÁRIOS VIGENTES” (DNPM).......................................................................................... 11 4.5. “DEMANDAS ESTRATÉGICAS DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO PARA ODESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO” (IBRAM)..................... 13 5. LIVRE MANIFESTAÇÃO DOS PARTICIPANTES........................................ 14 6. RELATORIA DAS DISCUSSÕES DOS GRUPOS DE TRABALHOS......... 17 6.1. GRUPO DE TRABALHO – TEMA 1............................................................ 17 A) Relato dos Debates....................................................................................... 17 B) Quadro - Plano de Ação................................................................................ 20 C) Lista de participantes Tema 1....................................................................... 21 6.2. GRUPO DE TRABALHO – TEMA 2............................................................ 22 A) Relato dos Debates....................................................................................... 22 B) Quadro – Plano de Ação............................................................................... 24 C) Lista de Participantes Tema 2....................................................................... 25 7. RODADA FINAL DE CONTRIBUIÇÕES …………………………………….. 26 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 27 9.ENCAMINHAMENTOS.................................................................................. 27 ANEXOS............................................................................................................ 28 2 INTRODUÇÃO O Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), iniciou o processo de elaboração do Plano de Mineração do Estado do Pará – 2013/2030 em fevereiro, de 2012, desafio pioneiro a ser desenvolvido seguindo as linhas de ação do Plano Nacional de Mineração – 2030, do Ministério de Minas e Energia (MME). O Plano é considerado um passo estratégico para o fortalecimento da governança pública sobre os recursos minerais e para a consolidação de políticas que visem o desenvolvimento do setor mineral em bases sustentáveis, em todo o Estado do Pará. Assim, este documento relata a 10ª oficina do Plano com a temática “Levantamentos e Pesquisas para a Descoberta de Depósitos Minerais e a Ampliação do Conhecimento Geológico do Estado do Pará”, realizada pela SEICOM em parceria com o Ministério de Minas e Energias (MME), a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e a Prefeitura Municipal de Santarém, em 28 de maio de 2013, no Auditório da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA),com a participação de 111 representantes de entidades públicas e privadas relacionadas ao tema. Entre elas,11 órgãos públicos (municipal, estadual e federal), 08 instituições da iniciativa privada, 02 instituições representando as academias de ensino e 01 instituição da sociedade civil. A equipe que coordena o Plano de Mineração do Pará agradece a participação das instituições que contribuíram com a construção coletiva das ações de curto e longo prazo, bem como dos valorosos subsídios nos debates que serão utilizados na formulação do Plano. Agradecimento especial a participação dos alunos da UFOPA, FIT e IFPA dos cursos de Geologia, Geofísica, Técnico em Mineração e outros. 3 1. COMENTÁRIOS INICIAIS No início da oficina foram convidados a compor a mesa de autoridades o magnífico Reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Professor Doutor José Seixas Lourenço; o excelentíssimo Secretário Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (SEDIP), Sidney Rosa; a Professora Doutora Maria Amélia Enríquez, Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM); a excelentíssima VicePrefeita de Santarém, Maria José Maia; e o excelentíssimo Secretário Municipal de Meio Ambiente, senhor Podalyro Neto. O secretário Especial Sidney Rosa, cumprimentou a todos os presentes e falou sobre a SEICOM, destacando que a Taxa de Fiscalização dos Recursos Minerais, criada pelo Governo do Estado, é para manter a Secretaria e subsidiar seus projetos, inclusive os projetos voltados à mineração sustentável. Ressaltou que a mineração já é a maior atividade econômica do Estado do Pará, sendo Carajás a maior província de ferro do mundo e deverá produzir 300 milhões de toneladas/ano após a implantação do projeto S11D da Vale, nos próximos cinco anos. Disse ainda que o Plano de Mineração está sendo discutido com a sociedade de todo o Estado, através das oficinas, para que se possa formatar uma melhor estratégia para o Plano, abordando pesquisas voltadas para a mineração, e assim ter um parâmetro do que é, e o será a atividade mineradora até 2030. O Secretário Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Podalyro Neto, cumprimentou aos presentes e disse que existem 822 processos na SEMMA, relacionados ao licenciamento ambiental, dos quais 14 são licenças relacionadas à mineração, porém comentou que há certa fragilidade da estrutura técnica em tratar destes processos, além da insegurança jurídica. Entretanto destacou que é por meio da integração Estado e Município, e também da parceria com as Universidades que se consegue um melhor desenvolvimento. A Secretária Adjunta, Maria Amélia Enríquez, agradeceu a presença de todos e frisou que o conhecimento científico geológico é necessário para reconhecer e gerir desde os recursos hídricos entre outros, lembrando que Santarém possui o aquífero de Alter do Chão (o maior do mundo), passando pela abertura de uma estrada, e chegando até a determinação do potencial mineral da região. Mas além desse conhecimento disse que é preciso ter um planejamento 4 geológico para que se aproveitem esses recursos de forma eficiente. “É nesse aspecto que se pensou no Plano Mineral do Estado, justamente para suprir essa necessidade e trazer a sociedade para o centro das discussões, e fazer com que esta se aproxime do tema, já que nosso Estado tem um grande potencial mineral”, finalizou. A Vice-Prefeita de Santarém, Maria José Maia, falou que o conhecimento geológico permite aproveitar os recursos minerais e energéticos, e estando na base do Plano, é importante buscar programas para o desenvolvimento sustentável. Reitor da UFOPA, Doutor Seixas Lourenço, cumprimentou os componentes da mesa, e falou sobre a geociência na universidade, relacionando sua importância à biodiversidade e a preocupação mineral na região, discorreu ainda sobre as jazidas minerais da região relacionada à busca extrativa de pequeno porte. Antes de desfazer a mesa, Maria Amélia Enríquez, destacou que o Plano Estadual de Mineração procura esboçar uma visão prospectiva até 2030 e que este prazo está alinhado ao Plano do Governo Federal. Frisou a importância da participação das pessoas, e disse que aquele momento era o de opinar e colocar seus pontos de vista para ajudar no Plano. Sobre a Oficina anterior, realizada em Paragominas, lembrou que fora discutido que o que os países desenvolvidos tem em comum não é a abundância de área, população ou recursos naturais, mas sim o altíssimo nível de educação e a estabilidade das instituições que garantem o capital humano e boa governança para que as ações em prol do desenvolvimento possam fluir. Destacou dois desafios para o Pará, cuja população aumenta a uma taxa de 2% ao ano, pressionando a demanda por bens e serviços, mas que não consegue transformar sua base produtiva para atender satisfatoriamente a essa demanda, uma vez que 40% dessa população estão abaixo da linha da pobreza. O desafio é como implementar um modelo distinto relacionado aos recursos minerais, ajudando na economia e tentando reduzir a pobreza e as desigualdades no Estado. 5 Foto 01: Abertura da 10ª oficina do Plano de Mineração do Pará Fonte: ASCOM/SEDIP Foto 02: Abertura da 10ª oficina do Plano de Mineração do Pará Fonte: ASCOM/SEDIP 2. OBJETIVO PRINCIPAL O objetivo principal da décima oficina do Plano de Mineração do Estado do Pará foi debater a situação atual e as perspectivas do conhecimento geológico do Estado do Pará, quer seja como base para a descoberta e/ou ampliação dos depósitos minerais, quer seja como ferramenta auxiliar para as políticas públicas voltadas ao ordenamento territorial. 6 3. METODOLODIA A coordenadora das oficinas do Plano de Mineração do Estado do Pará, Marjorie Neves, explicou que a metodologia da oficina ocorre em três momentos. Primeiramente, palestras sequenciadas, com vistas a assegurar a diversidade de opiniões do setor produtivo, do Governo do Estado e de especialistas da área referente ao tema da oficina, reservando-se um tempo aos debates em forma de mesa-redonda no final da manhã. No segundo momento, no período da tarde, foram formados dois grupos de trabalho com a participação de um mediador e um relator em cada grupo para abordagem dos seguintes subtemas: Tema 1: “Ações para desenvolvimento regional a partir do conhecimento geológico” e Tema 2: “Estratégias para dinamização do conhecimento geológico”. E ao final da tarde há uma apreciação, com todos os participantes, dos encaminhamentos que cada grupo apontou. Período Manhã Atividade a) Abertura do evento; b) Palestras de contextualização; c) Livre manifestação dos participantes; Tarde d) Grupos de trabalho para elaboração de planos de ação; e) Aprovação de consolidação das propostas. Tabela 01: Metodologia da Oficina Fonte: Seicom 7 4. PALESTRAS DE CONTEXTUALIZAÇÃO 4.1.“POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONHECIMENTO GEOLÓGICO FOCADO NO APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS MINERAIS E HÍDRICOS” – Professores Cláudio Scliar e Bernard Peregovich (UFOPA). O Pró-Reitor Cláudio Scliar iniciou sua fala discorrendo sobre as políticas públicas nacionais voltadas ao setor de mineração desde o Primeiro Plano Mestre Decenal em 1965; passando pelo Segundo Plano Mestre de 1980; pelo Plano Plurianual de Desenvolvimento do Setor Mineral (PPDSM) de 1994; pela Atualização do PPDSM em 2000; até finalmente se chegar ao Plano Nacional de Mineração de 2010. Disse que durante esse período foram criados muitos projetos (projeto RADAM BRASIL etc.) e órgãos importantes (CPRM etc.) para poder suprir as demandas do setor mineral do país, destacando que os Estados organizaram de maneira muito forte o setor da mineração (secretarias de mineração, empresas estaduais de mineração). Em complemento à palestra, o Professor Dr. Peregovich destacou o conhecimento geológico como propulsor do desenvolvimento do setor, apresentando a evolução do mapeamento das áreas minerais, seu levantamento geofísico e as principais pesquisas na região. Ressaltou que a região do Tapajós tem grande potencial mineral para ser aproveitado de maneira sustentável. O Projeto Radar da Amazônia (RADAM) fez levantamento dos recursos naturais em geral com mapas temáticos, estudos de pedologia, geologia, entre outros. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também providenciou muitos projetos. Enfatizou as ações políticas e ecológicas, tais como a Reserva Garimpeira, o Decreto de novas Unidades de Conservação, o Estatuto do Garimpeiro, a Liberação das PLG’s (Permissões de Lavra Garimpeira) e o Decreto Estadual de concessões e licenciamentos em determinadas áreas. Destacou a extração de ouro, onde toneladas do minério são produzidas, sendo assim, toneladas de mercúrio são despejados nos rios e solos da Amazônia; e também destacou o potencial econômico de minérios do Oeste do Pará, como os minérios metálicos, não metálicos, diamantes e gemas, petróleo, gás natural e água mineral. 8 Concluiu dizendo que a mineração serve como “motor” do desenvolvimento nas regiões onde atua, fazendo-se necessárias políticas públicas para controlar, dirigir, apoiar e orientar a exploração, bem como conduzir as atividades econômicas para fazer tudo de maneira sustentável. Os slides utilizados durante a palestra estão disponibilizados em anexo. Fotos 03 e 04: Palestra “Políticas Públicas para Conhecimento Geológico Focado no Aproveitamento Sustentável dos Recursos Minerais e Hídricos” Fonte: ASCOM/UFOPA. 4.2. “DESAFIOS DA PESQUISA GEOLÓGICA NO ESTADO DO PARÁ” – Cesar Chaves, Supervisor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM. Chaves começou a palestra fazendo um breve histórico do Serviço Geológico no Brasil, lembrando que a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM desenvolvia pesquisa mineral própria, executava programas do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, do Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica – DNAEE e ainda vendia no mercado serviços de sondagens para água e pesquisa mineral, todavia, depois de algumas mudanças no seu regimento, deixou a atuação empresarial e fortaleceu sua atuação em parcerias institucionais com outros órgãos da administração federal, estaduais e municipais. Destacou os projetos concluídos em 2012 e os que estão em atividade no Pará, Amapá e Maranhão em 2013. Detalhou os levantamentos geofísicos do Pará como os que tratam do fosfato e do diamante. Todavia, concluiu dizendo o quão difícil é fazer tais levantamentos, visto as dimensões geográficas do estado, o difícil 9 acesso e a falta de logística das regiões de potencial para atividade, bem como a quantidade de áreas de conservação estadual, federal e as terras indígenas. Os slides utilizados durante a palestra estão disponibilizados em anexo. Fotos 05 e 06: Palestra sobre “Desafios da pesquisa geológica no Estado do Pará” Fonte: ASCOM/SEICOM 4.3. “ESTUDOS GEOFÍSICOS PARA AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE DOS RECURSOS NATURAIS” – Franklin Roberto, Empresa GEORADAR Franklin Roberto iniciou sua explanação explicando aos presentes que a ciência geofísica aplica os princípios da física ao estudo da Terra e é a partir dela que se pode estudar os fenômenos que afetam a superfície, o subsolo e a atmosfera terrestre. Em seguida discorreu sobre a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que é um órgão regulador do setor de exploração e produção, com as seguintes atribuições: desenvolver estudos visando à delimitação de blocos; promover licitação de áreas para exploração, desenvolvimento e produção; e celebrar, em nome da união, os contratos dela decorrentes e fiscalizar a sua execução. Informou que há no Brasil 311 blocos de exploração petrolífera no mar e 492 em terra, porém o Pará ainda não tem nenhum. Roberto frisou que o objetivo dos estudos é localizar, dentro de uma bacia sedimentar, situações geológicas favoráveis à acumulação de óleo e gás e verificar qual delas tem maior chance de ser uma acumulação comercialmente explorável, contudo, o processo esbarra em dois problemas fundamentais: como delinear as estruturas geológicas em sub-superfície, e como descrever as propriedades das rochas presentes nesta estrutura. Ou seja, as pesquisas correm o risco de cair em algumas armadilhas naturais, como falhas de nível, anticlíneos ou domos de sal, 10 entre outros. Para minimizar estes riscos, o serviço de levantamento geofísico terrestre consiste em realizar um “ultra-som” do subsolo a partir do registro e medição da reflexão de ondas sísmicas. Quanto à ação da equipe da GeoRadar, Franklin Roberto destacou alguns princípios básicos, como a segurança, qualidade, produção e custo. Mas também lembrou as dificuldades que a equipe enfrenta, como as queimadas, permissão do proprietário/posseiro do imóvel, construções civis, mau tempo, logística, dificuldades de comunicação, entre outros. Por fim, apresentou dados do contrato com o Município de Santarém e redondezas mostrando o grande potencial da região. Os slides utilizados durante a palestra estão disponibilizados em anexo. Fotos 07 e 08: Palestra sobre “Estudos Geofísicos para Avaliação de Recursos Naturais” Fonte: ASCOM/SEICOM 4.4. ESPAÇO TERRITORIAL PARAENSE E OS DIREITOS MINERÁRIOS VIGENTES – Marcos Antônio Cordeiro (DNPM) Marcos Antônio Cordeiro começou sua explanação falando sobre o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e que sua missão é “gerir o patrimônio mineral brasileiro de forma sustentável, utilizando instrumentos de regulação em benefício da sociedade.” Citou também a Constituição Federal de 1988 nos artigos que discorrem sobre os recursos minerais, explicando que tais 11 recursos pertencem à União e só esta pode fornecer concessões para que terceiros possam explorar os recursos minerais. Disse ainda que o DNPM tem sede no Distrito Federal e mais 25 superintendências estaduais, e tem por competência, dentre outros atributos, promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais; assegurar o acesso ao bem mineral, por meio da outorga de títulos autorizativos; fiscalizar e controlar a arrecadação de taxas, emolumentos e compensação financeira pela exploração de recursos minerais – CFEM. Cordeiro apresentou mapas que mostram a distribuição, no Estado do Pará, do regime de aproveitamento dos recursos minerais em licenciamento, que somam 410; os que estão em requerimento de pesquisa, 5.586 processos; os que são autorizações de pesquisas, 2.515; e as concessões de lavra, com 217 unidades. Exibiu ainda os títulos minerários situados nos municípios de Santarém e Belterra, em que a grande maioria dos títulos está com autorização ou requerimento de pesquisa. Concluiu mostrando gráficos dos minerais com requerimento de pesquisa, destacando-se a bauxita como substância absolutamente majoritária, seguida por uma participação pequena do diamante, caulim e ouro. Já os que estão com a autorização de pesquisa aparecem argila, potássio e água mineral ao lado do caulim com uma pequena participação, haja vista a soberania da bauxita novamente neste estágio. Os slides utilizados durante a palestra estão disponibilizados em anexo. Fotos 09 e 10: Palestra sobre “Espaço Territorial Paraense e os Direitos Minerários Vigentes” Fonte: ASCOM/UFOPA 12 4.5.“DEMANDAS ESTRATÉGICAS DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO” – Ronaldo Lima (IBRAM) Ronaldo Lima abriu sua exposição apresentando o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), uma organização privada e sem fins lucrativos que representa a Indústria Mineral Brasileira, possui sede em Brasília-DF e filiais nos Estados de Minas Gerais e Pará. Informou que o IBRAM congrega 226 empresas mineradoras e não mineradoras, que representa mais de 85% da Produção Mineral Brasileira, cujo valor da produção alcançou cerca de US$ 50 bilhões, em 2011. Só o Pará é responsável por quase 30% da Produção Mineral Brasileira. Apresentou gráfico com os dados dos investimentos no setor mineral de 2012 a 2016 que somam U$ 75 bilhões, dos quais 24% serão destinados ao Estado do Pará. Lembrou que o Pará responde por 30% da arrecadação nacional da CFEM que, em 2011, somou a quantia de R$ 462,7 milhões, com Parauapebas sendo o maior arrecadador. Há uma projeção de que em 2015 a produção mineral do Estado atinja o valor de R$ 63,3 bilhões. Ronaldo Lima demonstrou a dinâmica da pesquisa mineral no contexto dos projetos de mineração, o qual se inicia com os projetos de exploração, passando pela geração e avaliação dos alvos, seguindo à geração e avaliação dos depósitos, até a confirmação (ou não) da jazida, encerrando a etapa da pesquisa mineral. A partir desta pesquisa, criam-se as condições para elaborar os Projetos de Mineração e, posteriormente, o projeto de engenharia e viabilidade socioeconômica e ambiental da mina em operação. Ronaldo Lima exibiu um mapa das áreas aptas para pesquisa mineral no Estado do Pará, mostrando que 59% destas estão com pedido de pesquisa, 26% já estão aptas para pesquisa mineral, 11% são áreas em disponibilidades e 4% são áreas nos demais regimes de minerários. Lima ainda apresentou a evolução dos títulos minerários no Brasil no período de 1991-2010, o mapa mineral do Estado do Pará com os projetos já implementados e os que ainda estão por ser executados até 2016. Concluindo sua palestra, Ronaldo Lima, enfatizou as relações entre as contingências socioambientais no cenário atual, a biodiversidade e o déficit da formação de engenheiros no Brasil, que fica muito abaixo de países como Índia, 13 China e Coréia do Sul. “Tem que preparar o profissional para ocupar o espaço no mercado. Tem que modernizar”, concluiu. Os slides utilizados durante a palestra estão disponibilizados em anexo. Fotos 11 e 12: Palestra “Demandas Estratégicas do Conhecimento Geológico para o Desenvolvimento Socioeconômico” Fonte: ASCOM/UFOPA 5. LIVRE MANIFESTAÇÃO DOS PARTICIPANTES Após o término das palestras, foi novamente composta uma mesa, agora pelos palestrantes, para que se pudessem esclarecer as dúvidas remanescentes da plateia. Dando início ao bloco de perguntas, José Pastana (SEICOM) perguntou para César Chaves (CPRM) o que fazer para que a CPRM possa desenvolver pesquisa na região? Ambrózio Ichihara (SEICOM) solicitou que Cláudio Scliar (UFOPA) falasse sobre o Marco Regulatório Mineral. Peregovich (UFOPA) falou sobre a atividade garimpeira e lançou uma reflexão dos projetos estratégicos para o desenvolvimento da atividade mineral. Franklin Roberto (GeoRadar) demonstrou todo o aparato necessário para conhecer o subsolo, bem como investimentos em segurança e regularização. Ambrózio Ichihara (SEICOM) mencionou que há conflitos entre Município, Estado e União, todavia, o município recebe benefícios da CFEM, então o que se fazer para harmonizar a integração interinstitucional para viabilizar projetos estratégicos, bem como o dos evaporítos, agrominerais, potássio, e também como promover essa melhor interação? 14 Maria Amélia Enríquez (SEICOM) disse que um dos grandes desafios do evento e para estruturação da política mineral do estado, é como fortalecer o conhecimento geológico? Embora as empresas tenham um grande domínio desse conhecimento, como fazer com que isso seja disponibilizado à sociedade quando a empresas não mais estiver interessada na área? Também é importante esclarecer de que forma o conhecimento geológico pode contribuir com o desenvolvimento da regional. César Chaves (CPRM) disse que há uma proposta para CPRM fazer estudos geológicos com escala de 1:100.000, pois existem projeto atrelados para estas folhas. Marcos Cordeiro (DNPM) disse que o DNPM é um órgão de regulação e está havendo uma deficiência técnica para um maior conhecimento geológico. Estuda-se mais cartografias. E hoje é uma corrida por títulos minerários. Franklin Roberto (GEORADAR) enfatizou que a geofísica é muito importante para a pesquisa mineral. Entretanto, no Brasil, infelizmente é pouco difundida e existem poucas universidades que investem nesse conhecimento. Caso seja melhor divulgada e incentivada, a pesquisa mineral no Brasil irá acelerar bastante, concluiu. Ronaldo Lima (IBRAM) destacou o conhecimento como insumo para o desenvolvimento na qualidade de vida. Disse que é necessário investir na verticalização e no aproveitamento mineral, embora estivesse representando as empresas extrativistas. Lembrou que a educação é o grande caos hoje, e as universidades devem investir em tecnologia para melhorar o desenvolvimento da qualidade de vida. “Não cabe à Vale transformar o minério, os países que estão na ponta da economia estão investindo em profissionais (engenheiros)”, disse. O professor Bernard Peregovich (UFOPA) disse que a mineração é uma atividade muito importante e muito complexa. O geólogo do futuro precisará saber mais ainda sobre outras disciplinas. Deverá aprender e compreender aspectos geológicos, físicos, econômicos etc. Deverá abrir a mente. Políticas públicas são elaboradas a partir dos conhecimentos técnicos que serão adquiridos por meio de uma melhor educação. Cláudio Scliar (UFOPA) frisou que os que estavam presentes eram representações extremamente importantes para o tema da oficina e, consequentemente, para o Plano Mineral. 15 Sobre o Marco Regulatório da Mineração, Cláudio Scliar disse que este percorreria por todas as oficinas deste plano, uma vez que trata da regulação da política mineral no Brasil. Os setores minerais dos estados foram desestimulados, e hoje está ganhando força, isso perpassa por questões políticas. O novo Marco procura adequar as políticas públicas à gestão de um novo Brasil. Ressaltou que deve haver regras, como por exemplo, as regras do gás e petróleo, em que a Petrobrás não foi privatizada, mas hoje contrata empresas e geólogos para criar conhecimento com qualidade para que essas áreas sejam licitadas. O estado não deixa de perder seu controle e permite a entrada do setor privado. Encerrou dizendo que não se pode perder nunca a ideia do tamanho do Brasil, assim como o tamanho do Estado do Pará. Hoje, na UFOPA, há o Programa Ciências da Terra, e a extensão territorial traz desafios diferenciados, para isso deve-se estudar, e muito. Uma boa relação entre as academias de ensino com o setor empresarial é fundamental para o caminho certo. Fotos13: Mesa redonda com os palestrantes: Cesar Chaves (CPRM), Marcos Cordeiro (DNPM), Ronaldo Lima (IBRAM), Cláudio Scliar (UFOPA), Bernard Peregovich (UFOPA) e Franklin Roberto (GEORADAR). Fonte: FIDESA. Foto 14: Manifestação dos Participantes. Fonte: FIDESA. 16 6. RELATORIA DAS DISCUSSÕESDOS GRUPOS DE TRABALHOS Na segunda parte da programação da oficina os participantes foram divididos em dois grupos de trabalho (GT´s), com os subtemas: 1) “Ações para desenvolvimento regional a partir do conhecimento geológico” e 2) “Estratégias para dinamização do conhecimento geológico”. Os grupos foram formados por representantes das instituições, que ajudaram a identificar problemas, possíveis soluções, parceiros e prazos estimados para que as soluções propostas sejam implementadas. 6.1. GRUPO DE TRABALHO – SUBTEMA 1: “Ações para desenvolvimento regional a partir do conhecimento geológico” A) RELATO DOS DEBATES Moderador: José Pastana (SEICOM) José Pastana (SEICOM) iniciou os trabalhos dizendo como seria a dinâmica do grupo, com a discussão do tema para a formação do plano de ação, seguindo a tabela com: Problemas, Possíveis Soluções, Parceiros e Prazo. Iniciou o debate exemplificando o mau uso das áreas de Alter do Chão e Serra do Índio, ambos no município de Santarém, como resultados da falta de conhecimento para uso sustentável dos recursos naturais. A questão da insuficiência de mão de obra especializada na extração de minerais foi levantada pelo senhor Schenato (BM Engenharia) que também observou a morosidade na licença ambiental (do requerimento à renovação) e a ineficiência do conhecimento geológico e tecnológico. Cláudio Scliar (UFOPA) disse que falta interação entre Estado, União e Município sobre o conhecimento de minerais. José Pastana (SEICOM) afirma que este problema ocorre, sobretudo, na Região Oeste do Pará. Foi identificado como problema, pela Maria Amélia Enríquez (SEICOM), o desconhecimento do valor da pesquisa mineral como negócio. Pastana (SEICOM) observou quanto aos rios e o potencial hidrogeológico da região, e disse a respeito da falta de um bom processo de abastecimento eficiente. 17 Em seguida o professor Cláudio Scliar (UFOPA) discorreu sobre o não conhecimento geotécnico para viabilizar um bom abastecimento de água. Miguel Omana (GEORADAR) falou a respeito do conhecimento geológico onde falta prioridade sobre as áreas estratégicas do Estado (tanto dos recursos geológicos como recursos financeiros). Cláudio Scliar (UFOPA) mencionou que é importante o conhecimento geológico em várias vertentes até para se construir um cemitério. Schenato (BM Engenharia) observou que o Estado deve liberar mapas geológicos para cada município. Claudio Scliar (UFOPA) continuou dizendo que as prefeituras tem que contratar profissionais de área ambiental. Uma solução identificada pelo grupo seria capacitar os gestores para o uso dos recursos hídricos subterrâneos, tendo como parceiros SEICOM, SEMA, instituições de ensino superior entre outros. Claudio Scliar (UFOPA) começou uma discussão a respeito dos pequenos produtores que não possuem conhecimento e nem condições financeiras para desenvolver suas atividades de forma sustentável. Marcos Antônio Cordeiro (DNPM) disse que eles poderiam se associar, o que para Cláudio Scliar (UFOPA), não seria ainda uma solução. Segundo Scliar (UFOPA), o pequeno produtor tem que se associar, em busca da legalização. Enquanto se questionava sobre a insuficiência de mão de obra especializada nas atividades de licenciamento ambiental, o professor Claudio Scliar (UFOPA) informou que não deveria se exigir muitos critérios para o licenciamento ambiental. Ronaldo Lima (IBRAM) e Carlos Schenato (BM Engenharia) mencionaram que há insuficiência do conhecimento das etapas do processo de mineração, e Maria Amélia Enríquez (SEICOM) sugeriu como possível solução capacitar o corpo técnico dos órgãos de controle e melhora a difusão das etapas, em seguida também sugeriu a transformação do Grupo de Trabalho para Aperfeiçoamento do Processo de Licenciamento Ambiental na Mineração (GTAPLAM) em políticas públicas de integração interinstitucionais. O professor Cláudio Scliar (UFOPA) sugeriu que seria melhor a criação de um GTAPLAM para cada município. Todavia, Maria Amélia Enríquez (SEICOM) sugeriu para que se concentrassem em soluções que o Estado tenha a capacidade de resolver. A Secretária Adjunta ainda explicou que o GTAPLAM é um grupo 18 formado com servidores da SEICOM, SEMA, Ministério Público Estadual, DNPM, empresas e outros órgãos, que se reúnem para tratar sobre os processos de licenciamento ambiental da atividade mineral no Estado. Quanto às soluções para a falta de difusão do conhecimento sobre o uso dos recursos minerais, o professor Claudio Scliar (UFOPA) sugeriu políticas públicas para esclarecimento da população. Dilson Frazão (FAEPA) disse que não há uma avaliação positiva sobre a absorção de profissionais, muito embora haja valorização da população local que se qualifica por meio dos cursos superiores existentes no município, mas por falta de oportunidades de trabalho esses profissionais migram para outros locais. Sobre a deficiência no conhecimento geológico e tecnológico do pequeno e médio produtor, o professor Cláudio Scliar (UFOPA) informou que algumas empresas de mineração não fazem estudos específicos e que o Plano de Mineração poderia ajudar neste sentido. Ronaldo Lima (IBRAM) relatou exemplos de empresas que fizeram convênios com universidades para investimento em capacitação dos profissionais da região que a empresa atua. Maria Amélia Enríquez (SEICOM) concordou com Ronaldo Lima (IBRAM) e lhe questionou: “Seria possível estabelecer, para as empresas, um convênio com as universidades locais?” Ronaldo Lima (IBRAM) respondeu que as universidades deveriam ir atrás dessas parcerias com curso de extensão, estágios curriculares e projetos voltados ao atendimento da demanda da pequena mineração. Valfredo Júnior (Prefeitura de Itaituba) informou que estes projetos já acontecem entre algumas empresas e universidades. Sobre o desconhecimento do valor da pesquisa mineral, Maria Amélia Enríquez (SEICOM) informou que se deve considerar o grandioso valor das pesquisas, do quanto irá gerar emprego e renda, através de laboratórios e empresas de sondagem. Por fim Sandro Miranda (GEORADAR) informou que as empresas de pesquisa mineral devem se equiparar aos mesmos resultados que a GEORADAR faz sobre o petróleo. 19 B) QUADRO – PLANO DE AÇÃO TEMA 1: Ações para desenvolvimento regional a partir do conhecimento geológico PROBLEMA POSSÍVEL SOLUÇÃO PARCEIROS PRAZO O conhecimento 1) Elaboração de mapas CPRM; MME; Agosto/2014 geológico e de geodiversidade SEICOM; geotécnico (áreas municipais; Prefeituras; de risco, abertura 2) Difusão desses mapas Instituição de de estrada, nos municípios do estado; Ensino; ordenamento 3) Contratação de Associações e territorial) não profissionais de Federações de alcança o público geociências por intermédio municípios; alvo (plano diretor de consórcios municipais Ministério das municipal) para solução de problemas cidades; IBRAM comuns. Insuficiência do 1) Capacitar o corpo CREA; Instituição A partir de conhecimento das técnico dos órgãos de de Ensino; 2013 etapas da controle; IBRAM; SEICOM; mineração (da 2) Melhor difusão das SEMA; DNPM, pesquisa à etapas da atividade CPRM, APGAM transformação) mineral; enquanto limitante 3) Transformação do processo GTAPLAM em política licenciamento pública ambiental Falta de difusão do Políticas públicas para Instituição de A partir de conhecimento sobre esclarecimento da Ensino; IBRAM; 2013 o uso dos recursos população (desmistificar a SEICOM; minerais (dos visão negativa sobre a Prefeituras; aspectos positivos e atividade); negativos) Deficiência do 1) Estimulo à parcerias Instituição de A partir de conhecimento das empresas com Ensino; IBRAM; 2014 geológico e institutos de ensino; SEICOM; tecnológico do 2) Curso de extensão, Prefeituras; pequeno e médio estágios curriculares e produtor projetos voltados ao (garimpeiro, atendimento da demanda pequeno extrator) da pequena mineração Desconhecimento Estimular no âmbito do Instituição de A partir de da importância da estado estudos Ensino; IBRAM; 2014 atividade de necessários para o SEICOM; pesquisa mineral conhecimento geológico Prefeituras; enquanto negócio como atividade que movimenta a economia (laboratórios, empresas de sondagem, etc.) Limitação de Capacitar os gestores Municípios, A partir de conhecimento do públicos e criar condições SEICOM, SEMA, 2014 potencial necessárias para o uso e a Instituição de 20 hidrogeológico da região gestão dos recursos hídricos subterrâneos Falta de definição de prioridade sobre as áreas estratégicas do Estado (recursos geológicos, financeiros, humanos) Priorizar estratégias compatíveis com o potencial de cada região também vislumbrando a pequena mineração Ensino e Pesquisa; ANA; CPRM; IBRAM, COSANPA, Sociedade organizada. CPRM; IFEIS; SEICOM; DNPM; Prefeituras; A partir de 2013 C) LISTA DE PARTICIPANTES GT 1: “Ações para desenvolvimento regional a partir do conhecimento geológico” MODERADOR: José Pastana Nº NOME INSTITUIÇÃO UFOPA/IFPA 1 Aline Gambôa Nogueira UFOPA 2 Aluyma Campos Amaral UFOPA 3 Amanda Suany Marinho da Silva UFOPA 4 Ângelo Tiago Campos Rego Filho Aristheu Pereira de Mattos Neto Ass. Comunitária de Suruacá 5 UFOPA 6 Auriane Cardoso Pimentel Camila Silva de Sousa FIT 7 BM Eng. Ambiental 8 Carlos Alberto Schenato UFOPA 9 Claudio Scliar UFOPA 10 Danny Castro FAEPA 11 Dilson Augusto Capucho Frazão UFOPA 12 Edvan Almeida Assunção GEORADAR 13 Franklin Roberto Lima dos Santos UFOPA 14 Gabriela de Cássia Santos do Nascimento UFOPA 15 Geovanna Renata Santos Moraes Gleiciane Franco Tavares UFOPA 16 UFOPA 17 Helen Mayara Simplício Viana Hugo Leonardo Brito Monteiro UFOPA 18 FIDESA 19 Ilene Castro dos Santos UFOPA 20 Janice Paiva de Sousa UFOPA 21 Jarlan Carvalho Pinto UFOPA 22 Marcelo Erick Batista Dezincourt DNPM/PA 23 Marcos Antônio Cordeiro SEICOM 24 Maria Amélia Enríquez Maria Monique Monteiro de Sousa IFPA 25 GEORADAR 26 Miguel Angel Omana Monalisa Galvão Aguiar UFOPA 27 Ass. Comunitária de Suruacá 28 Raimundo Ferreira de Sousa 21 29 30 31 32 33 34 Ronaldo Jorge Lima Rosangela Carvalho Rego Mafra Sandro Ferreira Miranda Sanny Castro Thayrime Suellen do Amaral Rodrigues Valfredo Marques Junior IBRAM UFOPA GEORADAR UFOPA UFOPA SEMMA/Itaituba D) IMAGENS DO GT1 Foto 15 e 16: Participantes do grupo de trabalho – Tema 1 Fonte: FIDESA. 6.2.GRUPO DE TRABALHO – SUBTEMA 2: “Estratégias para dinamização do conhecimento geológico” A) RELATO DOS DEBATES Moderador: Ambrózio Ichihara Peregovich (UFOPA) sugeriu realizar projetos de geociência da UFOPA em parceria com a CPRM e citou que esse tipo de projeto é um trabalho com muitas dificuldades de acesso, sendo necessário seguro de vida para os alunos. Ambrózio Ichihara (SEICOM) disse que para a dinamização do conhecimento geológico é bom realizar fóruns de discussões para poder identificar demandas. Peregovich perguntou quais seriam os resultados desses fóruns interinstitucionais? Ambrózio respondeu que para envolver outras instituições nos 22 projetos é importante haver diálogo de nivelamento e entendimento do conhecimento geológico. Cesar Chaves (CPRM) comentou sobre o PRONAGEO (Programa Nacional de Geologia) que é um Programa do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que envolve as universidades em projetos da CPRM e disse que o mapeamento não é só identificação da geologia, envolve outros conhecimentos. Iverson Silva (UFOPA) sugeriu trazer a CPRM para Santarém para contribuir com a universidade. Ivan Zevalhos (UFOPA) disse que o levantamento geológico básico é necessário para enxergar além, contudo é preciso mais. Exemplo disso é que em outros países, os estudos são mais aprofundados. Sugeriu investimento em tecnologia. Cesar Chaves (CPRM) disse que o PRONAGEO é um programa que já atua com a UFPA em Belém, mas precisaria de adequações para as demandas e peculiaridades da UFOPA. Marjorie Neves (SEICOM) sugeriu a UFOPA solicitar a CPRM uma adequação do PRONAGEO às demandas da UFOPA. Peregovich (UFOPA) ressaltou que há condições muito favoráveis para o envolvimento das instituições de pesquisa como a CPRM e o ambiente acadêmico para produção de conhecimento e para executar determinadas ações que o Governo municipal e estadual não conseguem, como exemplo o ordenamento da pequena mineração (Extração de ouro, areia, argila etc.). Iverson Silva (UFOPA) ressaltou a dificuldade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso de geologia e sugere a interface da CPRM para auxiliar nesse processo junto as empresas que fazer pesquisa mineral na região. Cesar Chaves (CPRM) comentou que é delicado a CPRM fazer essa interface, visto que o grau de exigência das empresas é elevado para envolver pessoas em aprendizado, por isso acredita que o PRONAGEO é uma alternativa adequada a esta demanda. Quanto a proposta de criação de um fórum interinstitucional de geologia, mineração e transformação mineral, Ambrózio Ichihara (SEICOM) disse que é uma oportunidade das instituições divulgarem suas demandas e projetos, bem como é interessante que este fórum seja regionalizado, uma vez que as instituições 23 envolvidas possam executar suas propostas de acordo com as peculiaridades locais. B) QUADRO – PLANO DE AÇÃO TEMA 2: Estratégias para dinamização do conhecimento geológico PROBLEMA Falta de mapeamento geológico em escala adequada, para desenvolver projetos de mineração e outros Falta de recursos humanos na área de geociência suficientes para atender a demanda de projetos de mapeamento (escala de detalhe) Falta de divulgação e entendimento do conhecimento geológico Falta de suporte técnico-cientifico para atividades de geologia e mineração a fiscalização Falta de conhecimento geológico em áreas de unidades de conservação POSSÍVEL SOLUÇÃO Convênios entre CPRM, Universidades e Governo do Pará, para aumentar o número de projetos que contemplem a escala adequada (1:100.000) PARCEIROS CPRM, UNIVERSIDADES E SEICOM, Governos municipais PRAZO Dezembro de 2014 1) Solicitar a adequação do PRONAGEO (CPRM) a realidade da UFOPA; 2) Estimular a inserção de estudantes de geociência como estagiários nos projetos de mapeamento; 3) Assinar um termo de cooperação UFOPA e CPRM para realizar e aperfeiçoar os cursos de mapeamento geológico da UFOPA e aproveitar os resultados Criação de um fórum interinstitucional de geologia, mineração e transformação mineral e de uma rede de informações (polos regionais) SEICOM, UFOPA, IBRAM, CPRM, Gestão Municipal 31 de Dezembro de 2013 Criação do Instituto de Tecnologia Mineral pelo Estado dentro da Universidade Identificar as áreas e inserir no sistema de reconhecimento geológico no código de mineração CPRM, SIMINERAL, Universidades, Governo do Estado, IBRAM, DNPM, Cooperativas de pequenos mineradores, Gestão Municipal SEICOM, UNIVERSIDADES CPRM, SEICOM, ICMBIO, SEMA 2014 2014 2015 24 C) LISTA DE PARTICIPANTES GT 2: “Estratégias para dinamização do conhecimento geológico” Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 MODERADOR: Ambrózio Ichihara / RELATORA: Marjorie Neves NOME INSTITUIÇÃO Alex Rodrigues de Freitas DNPM/PA Ambrózio Hajime Ichihara SEICOM Arthur Iven Tavares Fonseca UFOPA Bernard Peregovich UFOPA César Lisboa Chaves CPRM Daiana Xavier Monteles UFOPA Darlisson F. Bento UFOPA Eduardo Francisco da Silva UFOPA Elizângela Carvalho FIT/COE Eluíde Sousa Ferreira UFOPA Fernanda Guedes Rabelo FIT Francisco Gerlan Moura Teixeira UFOPA Humberto Soares de Sousa Junior FIT Ivan Zevalhos UFOPA João Felipe dos S. do Nascimento UFOPA Iverson Costa Moya da Silva UFOPA Juan Costa Silva UFOPA Karin Thainne Silva de Sousa IFPA Leonardo Ney Barros de Holanda UFOPA Livaldo Santos UFOPA Luís Carlos Silva Mota UFOPA Marjorie Barros Neves SEICOM Michel Batista Pinto UFOPA Nilton Diego Pantoja UFOPA Rafael Corrêa Muniz UFOPA Rosiane Sousa Gomes UFOPA Zilda Pantoja de Lima FIDESA D) IMAGENS DO GRUPO DE TRABALHO 2 Foto 17: Participantes do Grupo de Trabalho – Tema 2 Fonte: ASCOM/SEICOM 25 7. RODADA FINAL DE CONTRIBUIÇÕES No fim da tarde, os grupos de trabalho reuniram-se em sessão plenária para apresentação dos planos de ações construídos com base nos subtemas da oficina. Essa metodologia possibilitou a todos os participantes absorverem a síntese das discussões nos grupos de trabalho. Esse momento é importante para que os grupos avaliem e compartilhem dos debates de cada grupo e contribuam com ideias e sugestões complementares. O orador das ações do grupo 01 foi o Sr. Raimundo Ferreira de Sousa (Associação Comunitária Suruacá) que apresentou doze propostas do grupo e o orador das ações do grupo 02 foi o aluno Iverson Silva (UFOPA) que apresentou as sete propostas do grupo. Ao término da leitura das propostas, os representantes das instituições discutiram e aprovaram as propostas apresentadas. Foto 18: Apresentação do plano de ação do grupo 1 Fonte: FIDESA Foto 19: Apresentação do plano de ação do grupo 2 Fonte: FIDESA. 26 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a apresentação das propostas dos grupos, a coordenadora da SEICOM, Marjorie Neves, agradeceu todos destacando a importante presença dos parceiros, a parceria com SEDIP, a Pró-reitoria da Comunidade, Cultura e Extensão (PROCCE) da UFOPA e a Prefeitura de Santarém pelo apoio na organização e realização do evento, alunos da UFOPA, FIT e IFPA, aos palestrantes da DNPM, CPRM, GEORADAR e IBRAM pelas valorosas contribuições aos debates. Ressaltou que os dados apresentados durante a oficina estarão disponíveis em relatório no site da SEICOM, o qual já é um instrumento de consulta pública referente aos assuntos da mineração no Estado do Pará. 9. ENCAMINHAMENTOS Após os trabalhos da 10ª Oficina do Plano de Mineração do Estado do Pará ficou acordado, entre os participantes, que será elaborado pela SEICOM, em seguida à oficina, um relatório contendo a síntese das discussões e debates realizados - que é o atual documento. Desta forma, este relatório foi devidamente revisado pelos representantes da SEICOM e está disponibilizado a todos os participantes da oficina para contribuições posteriores e validação. No momento oportuno, o relatório final será divulgado publicamente no site da SEICOM em www.seicom.pa.gov.br. 27 ANEXO I LISTA DE PARTICIPANTES 10ª OFICINA: LEVANTAMENTOS E PESQUISA PARA A DESCOBERTA DE DEPÓSITOS MINERAIS E A APLIAÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO NOME Alex Rodrigues de Freitas Alexandre de Melo Araújo Ambrozio Hajime Ichiara Antônio Bentes Figueiredo Neto César Lisboa Chaves Elielton Alves Amador Every Geniguens Tomaz Aquino Francisco Salutiano Silva Gleicy Lira INSTITUIÇÃO E-MAIL SETOR PÚBLICO DNPM - Departamento Nacional de Produção [email protected] Mineral SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, [email protected] Comércio e Mineração SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, [email protected] Comércio e Mineração ARCON - Agência de Regulação e Controle de [email protected] Serviços Públicos do Estado do Pará CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos [email protected] Minerais SEDIP - Secretaria Especial de Desenvolvimento [email protected] Econômico e Incentivo à Produção Prefeitura de Óbidos EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração DNPM - Departamento Nacional de Produção Marco Antônio Cordeiro Mineral Prefeitura de Santarém Marcos Moura Gentil Maria Amélia SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Rodrigues Enríquez Comércio e Mineração Prefeitura de Santarém Maria José Maia SEICOM - Secretaria de Estado de Indústria, Marjorie Barros Neves Comércio e Mineração Prefeitura de Santarém Maruza Waldeck Dias Nara Maria de Souza Prefeitura de Santarém Bezerra Pedro Celson Bentes Prefeitura de Santarém Castro SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente Podalyro Neto João Santos da Silva José Maria do Nascimento Pastana Raimundo Pereira Prefeitura de Santarém Sérgio Campos SAGRI - Secretaria Estadual de Agricultura Pará SEDIP - Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção Sidney Rosa Valfredo Marques Junior Prefeitura Municipal de Itaituba [email protected] Não tem e-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] INICIATIVA PRIVADA Carlos Alberto Schenato Dilson Augusto Capucho Frazão Franklin Roberto Lima dos Santos BM Engenharia FAEPA - Federação da Agricultura e Pecuária do Pará GEORADAR/SISMICA [email protected] [email protected] [email protected] 28 Ilene Castro dos Santos Jean Silara Maria do Socorro Souza Lola Miguel Angel Alvarado Omana FIDESA - Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia TV Amazônia BANPARÁ - Banco do Estado do Pará [email protected] [email protected] [email protected] GEORADAR [email protected] Monique de Melo TV Amazônia [email protected] Ronaldo Jorge Lima Sandro Ferreira Miranda IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração Silvia Vieira Tamires Luana da Fonseca Dias Estação do Tapajós Zilda Pantoja de Lima Aline Gamboa Nogueira Aluyma Campos Amaral Amanda Suany Marinho Ana Carla da Silva Maia Ana Paula de Oliveira Bicalho Ângelo Tiago Campos Rego Filho Arthur Iven Tavares Fonseca Auriane Cardoso Pimentel Barbosa Thariny Silva Sousa GEORADAR BM Engenharia FIDESA - Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia ACADEMIAS DE ENSINO [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Bernard Peregovich UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Camila Silva de Sousa FIT - Faculdade Integrada do Tapajós [email protected] Carlos Eduardo Guerra Carlos Manoel Rocha Melo UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Cláudio Scliar UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Daiane Xavier Monteles UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Danny Castro Darlisson Fernandes UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Bento Eduardo Francisco da UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Silva Edvan Almeida UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Assunção Eliana Guimarães UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Xavier UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Eliude Sousa Ferreira Elisângela Carvalho de FIT - Faculdade Integrada do Tapajós Sousa UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Fabio Gois da Mota [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 29 Fernanda Guedes Rabelo Francisco Gerlan Moura Teixeira Gabriela de Cassia Santos Giovana Renata Santos Moraes Gleiciane Franco Tavares Helen Mayara Simplício Viana FIT - Faculdade Integrada do Tapajós [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Helvio Moreira Arruda Hugo Leonardo Brito Monteiro Humberto Soares de Sousa Junior FIT - Faculdade Integrada do Tapajós Isabela Pantoja Garcia UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Ivan Zevalhos Iverson Costa Moya da Silva UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Jandreane Ramos UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Janice Paiva de Sousa UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Jarlan Carvalho Pinto UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará FIT - Faculdade Integrada do Tapajós UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará João Feitosa João Felipe dos Santos UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará do Nascimento UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará José Seixas Lourenço Karin Thainne Silva de IFPA - Instituto Federal do Pará Sousa Keid Nolan Silva Sousa UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Keiliane de Lima UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Bandeira UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Lázaro João da Silva Leonardo Ney Barros UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará de Holanda UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Livaldo Santos [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Luiz Carlos Silva Mota Manoel do Nascimento Miranda UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Marcela Teixeira Pinto Marcelo Erick Batista Dezincourt Maria Monique Monteiro de Sousa Marinete Ferreira Pereira FIT - Faculdade Integrada do Tapajós Michel Batista Pinto UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] [email protected] IFPA - Instituto Federal do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Monalisa Galvão Aguiar UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Nielton Diego Pantoja [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Patrícia Oliveira UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Patrick Pereira Souza Paula Renata Nunes da UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará Silva [email protected] [email protected] [email protected] 30 Rafael Corrêa Muniz UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Raiza D'áquino Printes Renata Guimarães Cabral Lima Rosângela Carvalho Rego Mafra Rosiane do Socorro Sousa Gomes Rosiela Ferreira da Silva Simon Viegos de Souza UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Talita Godinho Bezerra Thayrime Suellen do Amaral Rodrigues UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] Thiago Almeida Vieira Victória Ananda Martins Bastos Wagner Figueiredo Serrão Wanderlany Fialho de Abreu UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará [email protected] SOCIEDADE CIVIL Raimundo Ferreira de Sousa Aristheu Pereira d Mattos Neto Associação Comunitária de Suruacá [email protected] Associação Comunitária de Suruacá [email protected] 31 ANEXO II PALESTRA I “POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONHECIMENTO GEOLÓGICO FOCADO NO APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS MINERAIS E HÍDRICOS” (UFOPA) 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 ANEXO III PALESTRA II “DESAFIOS DA PESQUISA GEOLÓGICA NO ESTADO DO PARÁ” (CPRM) 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 ANEXO IV PALESTRA III “ESTUDOS GEOFÍSICOS PARA A AVALIAÇÃODA POTENCIALIDADE DE RECURSOS NATURAIS” (GEORADAR) 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 ANEXO V PALESTRA VI “O ESPAÇO TERRITORIAL PARAENSE E OS DIREITOS MINERÁRIOS VIGENTES” (DNPM) 86 87 88 89 90 91 92 93 ANEXO VI PALESTRA V “DEMANDAS ESTRATÉGICAS DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO” (IBRAM) 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106