TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 No tempo das cavernas o que mais impressionava o homem na natureza era o “Raio”, que nada mais é do que uma descarga da eletricidade contida nas nuvens. Com o passar dos tempos o homem foi pesquisando e conheceu a eletricidade, transformando-a em uma fonte de energia para a civilização atual. Hoje em dia não saberíamos como viver sem energia, esta é utilizada em máquinas industriais, na agricultura, no transporte, na comunicação, nas atividades domésticas, na medicina, iluminação, etc... O material você irá receber semanalmente foi desenvolvido para aprimorar os seus conhecimentos, de uma forma divertida e prática. izaçã Atual n al fissio o Pro OS A VEÍCUL CA PAR sico ELÉTRI Módulo Bá 2005 Guarde cuidadosamente todas as informações e operações de cada capítulo que irá receber. Para que seu aproveitamento seja completo é importante que você leia, faça os testes e compare seu conhecimento. Contamos com sua presença nesta nesta viagem rumo ao conhecimento !!! TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 ELETRICIDADE PARA VEÍCULOS Nos primeiros automóveis o sistema de partida funcionava através de uma manivela, que fazia girar o eixo do motor, iniciando o ciclo de combustão. A iluminação era efetuada por lanternas à querosene ou carbureto. O limpador do pára-brisas era acionado manualmente. O nível de combustível era determinado pela imersão de uma régua de madeira no tanque de gasolina. A temperatura da água do radiador era indicada quando a tampa de acesso ao mesmo deixava escapar grossas nuvens de vapor. Na realidade, nos primeiros carros a única coisa elétrica era o sistema de ignição: magnetos, e depois a bobina “Ford”. Somente após 1910 um sistema de ignição com bateria foi patenteado por Charles F. Kettering e aplicado nos modelos Cadillac de 1911, neste período um trágico acidente ocorreu em Detroit e desencadeou uma série de acontecimentos que fariam surgir o motor de arranque. Ao tentar ajudar uma senhora que estava com seu carro parado, o executivo de um fábrica de automó-veis (Mr. Carter) procurou acionar a manivela. Porém a “centelha” não es-tava atrasada, isto é, a ignição deveria ocorrer no fim do ciclo de compressão. Estando “adiantada” a centelha, o retrocesso do motor foi violentíssimo e a manivela escapou do encaixe, atingindo violentamente o rosto de Mr. Carter, que veio a falecer no mesmo dia.O acidente poderia ter sido mais uma fatalidade, mas Mr. Carter era amigo de Henrique Leland, então presidente da Cadillac Motor Car. Poucos dias após o acidente, Kettering, inventor do sistema de ignição, e Leland, discutiram a necessidade de criar um sistema elétrico de partida. Baseados em uma fabricante de “caixas registradoras”, que havia desenvolvido um processo motorizado para substituir a manivela, foi construído um protótipo de motor de arranque elétrico e instalado em um Cadillac modelo 1911. O sistema funcionou tão bem que Leland instalou o arranque elétrico em todos os carros Cadillac modelo 1912. Porém, o motor de arranque consumia muita energia elétrica da bateria (acumulador) e isto obrigou os técnicos a buscarem um método ou processo que permitisse recarregar a bateria enquanto o motor funcionasse. O problema não era só produzir energia elétrica, mas também controlar a carga da bateria no circuito elétrico do automóvel, foram então acrescidos o gerador de corrente contínua (dínamo) e um controlador de carga com medidor. Com o dínamo e a bateria a eletricidade passou a ser utilizada em várias funções do automóvel: faróis, iluminação interna, acionamento do motor do limpador do pára-brisas, lâmpadas de freio, etc... TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 Graças à eletricidade e a eletrônica houveram evoluções na construção de equipamentos e aparelhos. ELETRICIDADE ESTÁTICA Você sabia que se friccionarmos um bastão de plástico com um pano de lã, podemos atrair pequenos pedaços de papel? Os elétrons são particulas carregadas negativamente que giram em torno do núcleo ELETRICIDADE E A LEI DE OHM A eletricidade pode ser definida como a presença de elétrons livres no condutor. Os elétrons são partículas minúsculas carregadas negativamente que giram em torno de um núcleo (compostos também por pequenas partículas prótons e neutrons) que fazem parte da constituição de um átomo. O conjunto de átomos formam moléculas e a partir daí a matéria. Estrutura Atômica Elétrons Prótons e Neutrons Portanto quando esses elétrons saem da órbita do núcleo e ficam presentes em um condutor elétrico, estes se encontram livres (em movimento ou estáticos). Condutor Carregado Eletrostáticamente Elétrons em Movimento Alguns materiais como plástico e borracha ao serem atritados, adquirem carga negativa.Outros materiais como o vidro, por exemplo, tornam-se positivamente carregados, isto é, perdem elétrons, estes são chamados isolantes elétricos pois não propagam a carga pelo resto do corpo. Se tentarmos a mesma experiência com um bastão de cobre não notaremos a presença da carga elétrica pois ela assim que gerada é conduzida para terra através do nosso corpo. Por isso podemos dizer que o cobre é um ótimo condutor elétrico. FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE O movimento de elétrons através de um condutor forma a corrente elétrica. Para que haja movimento de elétrons é necessário o impulso de Você sabe alguma força ou pressão, a porque chamamos esta pressão damos o nome lei de Ohm? de diferença de potencial (ddp), voltagem, tensão ou força eletromotriz que conhecemos por volts. Para medirmos a eletricidade necessitamos de três grandezas: tensão, corrente e resistência elétrica. Essas grandezas estão ligadas a “LEI DE OHM”, elaborada pelo físico alemão Simon Ohm (1789 - 1854). TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 Tensão Elétrica: Corrente Elétrica: É a força que pressiona a corrente elétrica através dos circuitos, quanto maior esta força maior a intensidade da corrente elétrica. A tensão elétrica é medida em volts e pode ser simbolizada por V, U ou E , Ex.: U = 12V. ou seja que a tensão ou ddp (diferença de potencial) de um aparelho ou é igual a 12 volts. A corrente elétrica é como se fosse o escoamento de água em um cano, já a tensão elétrica a pressão com que a água corre na tubulação. A corrente elétrica é a quantidade de elétrons que circula no condutor por unidade de tempo, pode ser comparada ao fluxo de água na tubulação. Associamos na hidráulica a quantidade de litros de água que circula por segundo, por minuto ou por hora, na corrente elétrica pela quantidade de elétrons em ampéres (A) que é simbolizada pela letra I. Ex.: I = 10 A, ou seja, a corrente que circula num aparelho ou equipamento é igual a 10 ampéres. Hidrômetro Passagem de água pela tubulação Caixa d´água Condutor Elétrico Tubulação Manômetro Fluxo de eletróns O aparelho utilizado para medir a intensidade da corrente de um circuito é o amperímetro. Jato d´água Resistência Elétrica: A tensão pode existir sem que haja a corrente elétrica, é o que acontece com a bateria quando está carregada (é o que acontece com a caixa d’água cheia se a torneira estiver fechada). Já a corrente elétrica só existe se houver tensão para pressioná-la (se a caixa d’água estiver no mesmo nível da torneira não haverá corrente de água pois não há pressão. • A tensão elétrica é medida com um aparelho chamado “Voltímetro”, estudaremos este assunto nos próximas módulos. • A distância entre o ponto mais alto da caixa d’água e o ponto mais baixo é o que chamamos de diferença de potencial ou d.d.p. . É a dificuldade que a corrente elétrica encontra ao se movimentar em um condutor. Analisando mais uma vez a hidráulica, podemos comparar ao estreitamento da tubulação e a rugosidade interna que oferecem oposição a passagem de água. Tubulação com rugosidade interna oferece restência a passagem d´água Tubulação de diâmetro maior Maior vazão de água Menor Resistência Tubulação de diâmetro menor Menor vazão de água Maior Resistência TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800 - 704 2080 Vamos Relembrar... Então... Em um circuito elétrico quanto mais grosso o fio condutor menor será a resistência oferecida... I = Intensidade da Corrente Elétrica (Amperes) R = Resistência Elétrica(Ohms) U ou V ou E = Tensão Elétrica (Volts) Nos condutores elétricos as dificuldades ao movimento dos elétrons são causadas pelo tipo de material, diâmetro do condutor, temperatura, comprimento do ponto de geração ao ponto de utilização etc... A resistência elétrica é medida em ohms(W) e é simbolizada pela letra R. Exemplo: R = 1,2 , ou seja um aparelho possui uma resistência interna de 1,2 ohms. O aparelho usado para medir a resistência elétrica é o “OHMÍMETRO”. Vamos calcular a Intensidade da Corrente ? Tensão Corrente (Amperes) = (Volts) Resistência (Ohms) Exercício: Um determinado equipamento funciona com 12V. e possui uma resistência elétrica interna de 12 W, portanto a corrente elétrica que circula neste equipamento é: I = 12V = 1 12W Resposta: A corrente é igual a 1 A. I=U R I = 1A Vamos calcular a Tensão Elétrica ? Tensão = Corrente x Resistência (Volts) (Amperes) (Ohms) Exercício: Um determinado equipamento funciona com uma resistência de 2 Ohms e possui uma intensidade da corrente elétrica de 12A, portanto a tensão deste equipamento é: U = 2 Ohms x 12A U=RxI U = 24V Resposta: A tensão é igual a 24V. Vamos calcular a Resistência Elétrica ? Tensão Resistência (Ohms) = (Volts) Corrente (Amperes) R=U I Exercício: Um determinado equipamento funciona com uma tensão de 24V e possui uma corrente elétrica de 12A, portanto a resistência deste equipamento é: R = 24V 12A R = 2A Resposta: A resistência é igual a 2 Amperes.