CHAMADA: ENCOMENDA
RSV
RESIDENCIAL SERRA VERDE – MODELO DE AUTOGESTÃO
HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL
RELATÓRIO TÉCNICO FINAL
CEDEPLAR – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFMG
OUTUBRO DE 2009
Equipe Técnica
Coordenadora Geral do RSV: Maria Lúcia Malard
Unidade de Operação de Economia Solidária
Prof. Dr. Roberto Luis Monte-Mór – Coordenador
Bernardo Silame Ibrahim de Castro – Estagiário
Fernando Batista – Estagiário de Pós-Graduação
Júlio Carepa de Souza – Estagiário e Estagiário de Pós-Graduação
Marcel Stenner dos Reis – Estagiário
Marcelo Silva Borges de Andrade – Estagiário
Marcos Simão de Souza Júnior – Estagiário
2
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
05
2
PRIMEIRA FASE
06
3
SEGUNDA FASE
09
4
TERCEIRA FASE
13
5
ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA
14
5.1
Economia Popular
14
5.2
Economia Solidária
15
6
CONCLUSÃO
16
7
BIBLIOGRAFIA
18
ANEXOS
ANEXO A – QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
20
Anexo A.1 – 1º Questionário
20
Anexo A.2 – 2º Questionário
27
ANEXO B – BASE DE DADOS SOCIOECONÔMICO DAS FAMÍLIAS
38
Anexo B.1 – Dados do Titular
38
Anexo B.2 – Membros da Família
42
Anexo B.3 – Mercado de Trabalho
57
Anexo B.4 – Qualidade de Vida Familiar
63
Anexo B.5 – Patrimônio Familiar
67
Anexo B.6 – Acesso ao Mercado de Crédito
69
Anexo B.7 – Informática
71
ANEXO C – HABILIDADE E INTERESSES
73
ANEXO D – QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO E RESULTADOS
89
Anexo D.1 – 1º Questionário
89
3
Anexo D.2 – 2º Questionário
91
Anexo D.3 – Sistematização dos Questionários
97
ANEXO E - RELATÓRIOS DAS VISITAS RALIZADAS
Anexo E.1 – Vila Acaba Mundo
103
99
Anexo E.2 – SLU
101
Anexo E.3 – Centro Público de Economia Solidária
102
Anexo E.4 – OCEMG
106
ANEXO F – MAPEAMENTO DO ENTORNO
110
Anexo F.1 – Levantamento via Catálogo
110
Anexo F.2 – Mapeamento do Bairro Serra Verde
113
ANEXO G - ARTIGO APRESENTADO NO XIII SEMINÁRIO DE ECONOMIA MINEIRA
EM AGOSTO DE 2008
115
4
1
Introdução
- O que é o projeto RSV? Qual a inserção do Cedeplar no projeto?
O que é o projeto RSV? Qual a inserção do Cedeplar no projeto?
O objetivo do Projeto Residencial Serra Verde – RSV é elaborar um modelo, em escala piloto,
que viabilize a construção de moradias de interesse social pelo regime de auto-gestão, incorporando
princípios da economia solidária, da participação comunitária, da inclusão digital e da sustentabilidade
sócio-econômica e ambiental. O projeto resultará na construção de 77 moradias para famílias de baixa
renda, vinculadas à Associação dos Sem Casa do Bairro Betânia e Regiões de BH, ASCA-BH, com
recursos majoritariamente federal, proveniente do Programa Crédito Solidário e administrado pela
CAIXA, em terreno da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PBH. O projeto se constitui numa
parceria entre UFMG (através dos departamentos DESA, da Escola de Engenharia, PRJ, da Escola de
Arquitetura e do Cedeplar), PUCMinas, Secretaria de Habitação - PBH, ASCA-BH, Caixa Econômica
Federal e Ministério de Desenvolvimento Social e Ministério das Cidades, como gestores do Programa
Crédito Solidário.
O objetivo deste projeto é construir um empreendimento habitacional articulando, de um lado, o
conhecimento técnico e científico desenvolvido na UFMG e na PUCMinas e, de outro, a política
habitacional da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que visa a participação popular na construção
de suas próprias moradias, através do Programa de Autogestão da Secretaria de Habitação.
Na Autogestão, é firmado um convênio com uma Associação Habitacional por meio do qual a
Prefeitura de Belo Horizonte se compromete a liberar os recursos necessários para a realização
do empreendimento e fiscalizar a realização do mesmo e a Associação Habitacional se
compromete a executar e administrar o empreendimento com auxílio de uma Assessoria
Técnica por ela contratada e que responda aos critérios estabelecidos pela PBH. (PBH, 2008)
Com o apoio financeiro da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, foi possível contratar
técnicos vinculados à Universidade Federal de Minas Gerais para executar o empreendimento e ao
mesmo tempo sistematizar as etapas deste processo visando elaborar um modelo de construção de
habitações populares autogestionários, passível de ser replicado em outras situações.
Como o projeto envolve a participação de diversos parceiros, decidiu-se por estruturá-lo em
Unidades de Operação temáticas - UO, cada qual com uma sub-coordenação e articuladas
horizontalmente por uma Coordenação Geral - CG. Essa estrutura terá o encargo de executar, as
diversas atividades que resultarão nos objetivos específicos propostos e na construção do
empreendimento piloto RSV, assegurando: a efetiva participação da comunidade beneficiária nas
decisões relativas ao planejamento físico da área e ao projeto das moradias; a capacitação profissional
de jovens e adultos; a inclusão digital; a associação cooperativa para a geração de emprego e renda; o
desenvolvimento comunitário; a sustentabilidade habitacional; o exercício pleno da cidadania.
O projeto conta com as seguintes Unidades de Operação:
I - Unidade de Operação de Projeto Executivo, sob a coordenação da Profa. Maria Lucia Malard, do
PRJ/EAUFMG.
II - Unidade de Operação Instrucional Informatizada, sob a coordenação do Prof. José dos Santos
Cabral Filho, do PRJ/EAUFMG.
III - Unidade de Operação de Saneamento Ambiental, sob a coordenação do Prof. Carlos Augusto
Chernicharo, do DESA/EEUFMG.
5
IV - Unidade de Operação de Assessoria à Execução das Obras, sob a coordenação da Profa. Margarete
Maria Araujo Silva, da PUCMinas.
V - Economia Solidária em Apoio à Autogestão e à Geração de Renda, sob a coordenação do
Professor Roberto Luís Monte-Mór do Cedeplar/FACE/UFMG.
VI - Unidade de Operação de monitoramento da execução e assistência ao pós-morar, sob a
coordenação da arquiteta Mônica Cadaval Bedê, da PBH/SH.
Os objetivos da UO Economia Solidária definidos no projeto eram: identificar os potenciais
comunitários para geração de renda; desenvolver atividades voltadas à produção cooperativa de
componentes construtivos para obras; explorar, juntamente com a Assistência Técnica, as
oportunidades de produção cooperativa do canteiro, para a organização de cooperativas de serviços, no
âmbito da construção civil; e desenvolver ações educacionais para o trabalho cooperativo, incluindo os
aspectos gerenciais do processo.
2
Primeira Fase:
-
Questionário Sócio Econômico e Primeiras Visitas de Campo
A primeira iniciativa da equipe do Cedeplar foi aplicar um questionário às famílias a fim de
ampliar o conhecimento sobre a realidade sócio-econômica dos beneficiários do programa. O
questionário representou um levantamento das condições das famílias abrangendo aspectos como: sexo,
idade, escolaridade, composição familiar, mercado de trabalho (ocupação, renda, posição, etc); moradia
e qualidade de vida; acesso ao mercado financeiro; habilidades das pessoas e interesses em relação a
outros trabalhos. (Vide questionário em anexo)
Inicialmente, os questionários foram aplicados durante workshops realizados na Escola de
Arquitetura da UFMG e nos encontros programados em espaços próximos das residências dos usuários
na Betânia e/ou no bairro São Geraldo. Porém, quando a CEF exigiu alterações radicais na lista das
famílias participantes, considerando a incapacidade cerca de 50% da famílias iniciais para aprovação
do crédito solidário, os questionários tiveram que ser re-aplicados aos novos participantes no próprio
ambiente do Cedeplar. Como algumas famílias (cerca de 10%) não foram localizadas ou não tinham
disponibilidade para a entrevista, estas foram excluídas da análise.
Dos resultados finais da pesquisa1, destaca-se alguns pontos principais: a composição
populacional mostra que 127 pessoas são do sexo feminino e 125 do masculino. São 98 os jovens e
crianças que freqüentam a escola e 17 crianças que ainda não têm idade escolar; são 12 os aposentados.
Assim, os que se encontram em condições de participar do mercado de trabalho (PIA – População em
Idade Ativa) são 138, devido ao fato de dois dos aposentados ainda trabalharem e 12 dos jovens já
terem começado a trabalhar, juntamente com os estudos.
Com base nos dados obtidos, não há grandes discrepâncias socioeconômicas. 28 indivíduos se
declararam desempregados (cerca de 10%). Outros 23 estão em condições de subemprego, fazendo
bicos ou outras atividades, cuja remuneração é muito baixa e inconstante; 54 são empregados com
carteira de trabalho assinada (dos quais 32 são chefes de família); 26 são os empregados sem carteira
de trabalho assinada, além dos 13 não-contratados sendo, portanto, classificados como autônomos.
1
Atualmente 11 famílias desistiram formalmente do empreendimento.
6
Gráfico I – Pirâmide Etária
Gráfico II – Mercado de Trabalho
80 anos ou mais
75 a 79 anos
70 a 74 anos
65 a 69 anos
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
5 a 9 anos
0 a 4 anos
-30
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
-20
-10
0
10
20
30
carteira
sem carteira
assinada
assinada
autônomos
sub-emprego desempregados
Homem Mulher
Fonte: elaboração própria a partir dos dados coletados no questionário com as famílias
O diferencial de renda média2 entre as diferentes categorias é pouco significante, sendo a
renda média familiar de R$ 489,87 para os assalariados com carteira, R$ 453,46 para os assalariados
sem carteira, e R$ 522,31 para os autônomos. Em termos de escolaridade, os 56 indivíduos que têm até
4ª série não apresentam grandes diferenças em relação aos rendimentos dos que tem até a 8ª série, ou
mesmo os que têm segundo grau completo, de modo que esses níveis de escolaridade se encontram
distribuídos entre as categorias de emprego e renda e não indicam relação causal entre as variáveis.
Primeiras visitas de campo
A fim de conhecer o local do empreendimento, assim como a área do entorno, foram realizadas
três visitas ao campo em datas distintas antes do início da obra (novembro de 2005, julho de 2006 e
setembro de 2006). Destas visitas ressalta-se a presença do conjunto União, ‘vizinho de porta’ do
Residencial Serra Verde. Atualmente, o conjunto se encontra muito diferente da forma que foi entregue
aos moradores, os quais em sua grande maioria continuam os mesmos. Percebe-se que as famílias
completaram as moradias, invadindo o espaço público (rua) e os espaços coletivos dentro do próprio
conjunto. Pode-se dizer (e é dito popularmente) que houve um processo de favelização do conjunto.
A segunda visita de campo compreendeu o entorno do local do projeto. A intenção era entender
a acessibilidade, a situação comercial e a oferta de serviços aparentes, dentre outras características
gerais do bairro e adjacências. Parte majoritária da região é de uso residencial marcada,
especificamente, por conjuntos habitacionais, muitos dos quais voltados à população de baixa renda. A
infra-estrutura de serviços é aparentemente deficitária, donde alguns núcleos de atividades básicas
(principalmente comércios de pequeno porte) voltadas ao mercado local mais imediato.
A ultima visita foi realizada em setembro de 2006 e objetivou uma investigação especificamente
voltada às atividades econômicas e aos principais equipamentos presentes no bairro Serra Verde. Para
tal, foi feito um levantamento prévio dos serviços listados nas páginas amarelas do catálogo telefônico
2
Em valores de 2006.
7
(em anexo). A intenção era verificar não só os tipos de serviços disponíveis, mas também algum outro
fator que viesse a ajudar na caracterização dos mesmos.
Através da visitação, foi possível perceber o grande número de atividades não listadas (salões
de beleza, oficina de veículo, pequenos mercados, bares), o que caracteriza o já percebido quadro de
informalidade da economia local. Esse foi o resultado observado na Rua Antônio de Paiva Meirelles, o
principal acesso pavimentado à Rua Mar Vermelho (local onde será construído o RSV).
Os serviços presentes são de pequeno porte, atendem somente à demanda local e apresentam
pouco dinamismo. Apenas um supermercado existe no bairro, localizado na Avenida Leontino
Francisco Alves. Essa avenida representa o centro econômico do Serra Verde, abrigando pontos de uso
comercial e de serviços. É nela também que se concentram os fluxos de entrada e saída do bairro.
Por fim, pode-se notar a carência por espaços comunitários. As praças e parques, identificados
em mapas oficiais são simplesmente áreas desocupadas e não aparentam abrigar o uso proposto. No
que diz respeito à educação, existem duas escolas José Maria Alkmim (municipal), de ensino
fundamental e Getúlio Vargas (estadual). de ensino médio e fundamental. Para o atendimento de saúde
à comunidade, existe uma Casa de Saúde da Prefeitura Municipal.
Outra iniciativa que visou à compreensão da situação da economia urbana bairro e adjacências
foi o diagnóstico da região. No entanto, foi uma iniciativa feita através da análise de dados estatísticos
secundários, a partir do Censo Demográfico de 2000 (IBGE) e de indicadores de contas públicas.
Com base em ambas análises dos dados (qualitativos e quantitativos) concluiu-se que a região
em questão é marcada por uma população pobre, de baixo conhecimento formal, frágil organização
sócio-política e carente de apoio social para mobilização política para seu próprio desenvolvimento,
que implica um novo padrão de produção do espaço urbano e regional, consoante com princípios da
contemporaneidade. Apesar de Belo Horizonte concentrar 77% do PIB do setor terciário de toda a
RMBH, pouco dessa dinâmica está presente nessa porção norte de BH. A região de estudo desempenha
o papel de bairros-dormitório, onde a concentração residencial de baixa renda é grande e,
majoritariamente, composta por conjuntos habitacionais. Constitui-se, de tal maneira, a referida
precariedade no quadro sócio-econômico local.
Bazar de Trocas
Como já tinha sido identificado anteriormente, era fundamental que os futuros moradores
tomassem conhecimento de questões básicas de economia solidária, cooperativismo e outras iniciativas
cujo interesse somente lhes poderia ser despertado, não imposto. Para tal fim, foi apresentado um vídeo
informativo sobre economia solidária e geração de renda. O que se pretendia era que as pessoas
começassem a atentar para tais questões, a ponto de começarem a pensar como lhes poderiam ajudar,
não por lhes serem ditas, mas por assim entenderem com base nas informações apresentadas.
Para auxiliar nesse processo, e voltado mais para a questão do trabalho e da geração de renda,
um bazar de trocas solidário foi realizado pela equipe. Através do bazar, os indivíduos deveriam avaliar
seus produtos bem como o dos outros – a partir da criação de uma “moeda social” própria - aprendendo
assim a valorizar, principalmente o trabalho, tanto seu como o do próximo. Divulgar o trabalho
realizado por cada um também pareceu uma forma interessante de estimular o contato entre os
participantes, levando-se em conta a possibilidade de cooperação que poderia vir a surgir entre os
mesmos. Esta iniciativa, entretanto, surtiu algum efeito imediato mas não constituiu uma prática que
pudesse ser repetida e transformada em atividade regular. Considerando que as famílias habitavam
espaços distantes do empreendimento em construção, foi difícil manter a mobilização em torno de
ações conjuntas visando a inserção em uma prática solidária que envolvesse a maioria da população.
8
Figura I – Moeda de Troca Utilizada no Primeiro Bazar
3
Segunda Fase
Diretrizes estabelecidas
O trabalho da equipe do Cedeplar, no segundo momento do projeto e com a obra já iniciada,
pautou-se em quatro diretrizes principais: 1) mobilização social; 2) estudo do território onde o projeto
está inserido; 3) aproximação do movimento de economia solidária em Belo Horizonte e; 4) exploração
da literatura disponível sobre o assunto.
A primeira iniciativa tomada pela equipe do Cedeplar foi identificar, junto com demais
integrantes da acessória técnica e moradores, com base na análise dos questionários e no diagnóstico
realizado da região, atividades econômicas potenciais para gerar renda,trabalho e eventualmente
emprego para moradores do RSV. As atividades levantadas foram:
1) Produção de Esquadrias: pensada para atender ao próprio Projeto RSV e à construção civil ora
dinamizada no seu entorno, potencializada por grandes obras de infra-estrutura, novas atividades
econômicas e construção do novo Centro Administrativo de Minas Gerais. A pesquisa mostrou a
necessidade de grande espaço físico para a fábrica, de investimento inicial elevado e mão-de-obra
especializada. Os atrasos no cronograma da obra também comprometeram a produção local. A
princípio, não vemos viabilidade para dar início a essa atividade.
2) Reciclagem de lixo: A equipe do Cedeplar fez uma visita à Superintendência de Limpeza Urbana
(SLU) – Divisão de Venda Nova a fim de se informar melhor sobre o serviço de limpeza pública de
Belo Horizonte, assim como as parcerias com cooperativas que atuam no segmento. Foi feita uma
apresentação para os futuros moradores sobre a possibilidade de trabalharem com tal atividade e de se
instalar um galpão de reciclagem junto ao conjunto, visto que a prefeitura apresentou interesse nesse
sentido. Entretanto, a reação foi muito negativa e a idéia foi imediatamente descartada pelos futuros
moradores.
3) Cozinha e horta comunitária (agricultura urbana): o mutirão aos domingos organiza equipes
para os diversos trabalhos. A equipe da cozinha – a mesma desde o inicio das obras – compõe-se de 10
pessoas responsáveis por organizar e preparar o almoço no fim de semana. Uma pesquisa realizada pela
equipe com os grupos mostrou maior entrosamento desta equipe, gerando possibilidade de se fomentar
9
uma atividade econômica duradoura, respondendo a seu interesses neste sentido; iniciou-se um trabalho
com esse grupo.
Foi discutida com a equipe de cozinha e com outros futuros moradores, que já mostraram
interesse informal na questão, a possível criação de lanchonete, padaria, fornecedor de marmitas e/ou
outros empreendimentos ligados à produção de alimentos para atender ao mercado local, que devem se
intensificar particularmente a partir do início da construção do CAMG – Centro Administrativo de
Minas Gerais. Porém, as discussões formais sobre a real possibilidade de criar um empreendimento
foram pouco produtivas, visto que encontros com as pessoas só aconteciam aos domingos de 15 em 15
dias e no final das atividades de mutirão em que o cansaço e a vontade de ir para casa das pessoas
prevaleciam. Posteriormente, o regulamento da obra sofreu uma alteração diante um acordo entre
mutuários e assessoria técnica, e os mutirões passaram a acontecer somente na parte da manhã, não
havendo mais necessidade de um grupo para a cozinha, e a idéia e o entusiasmo se perderam.
A equipe Cedeplar também atualizou o mapeamento dos estabelecimentos comerciais e de
serviços da região imediata, para uma percepção melhor do entorno onde se insere o RSV. Pretendia-se
ampliar este estudo para melhor pensar as áreas de mercado possíveis na região de Venda Nova e
outros municípios, incorporando também uma pressão das demandas futuras advindas da implantação
do CAMG.
Além da visita realizada a SLU-Divisão Venda Nova, a equipe do Cedeplar entrou em contato
com outras instituições que trabalham com Economia popular e Solidária. Passou-se a realizar visitas
sistemáticas ao Centro Público de Economia Solidária (CPES), uma estrutura viabilizada pela
Prefeitura para dar apoio a trabalhadores, grupos de trabalho e cooperativas que trabalham seguindo os
princípios da economia popular e solidária. Todas as terceiras terças-feiras do mês é realizado no CPES
o Fórum de Economia Solidária, onde os diversos trabalhadores, grupos de trabalho, se encontram para
discutir, propor, articular, trocar idéias, constituir parcerias para que empreendimentos de cunho
popular e solidário tenham condição de sobreviver e prosperar.
A equipe Cedeplar também estabeleceu contato com o Pólos Cidadania, programa de extensão
da Faculdade de Direito da UFMG. O Pólos Cidadania é um projeto interdisciplinar que trabalha junto
a comunidades carentes, fomentando grupos de trabalho com o objetivo de gerar renda, tendo como
princípio a economia solidária. Visitou-se, junto com uma representante do Pólos, dois grupos que o
projeto apóia, ambos localizados na Vila Acaba Mundo, situada no Bairro Sion, a fim de conhecer
grupos que já existem e trabalham solidariamente, além de absorver a experiência do Pólos, projeto
existente há mais de 12 anos.
A equipe Cedeplar tem estado presente nos mutirões para manter contatos mais diretos com os
futuros moradores, conhecer suas potencialidade e identificar pessoas que tiveram interesse em montar
negócios. A presença nos mutirões é importante para criar vínculos e aprofundar as relações com os
moradores. A preocupação com as expectativas e satisfação dos moradores em relação a sua futura
moradia e à região em que estará localizada levou à elaboração de dois questionários abordando
algumas questões sobre o tema (em anexo o questionário e os principais resultados); pretendia-se dar
continuidade para saber a opinião das pessoas com o passar do tempo. A equipe Cedeplar esteve
presente também nas reuniões semanais, para melhor entender os problemas da obra e buscar, com a
assessoria técnica, soluções e maior entrosamento com as demais assessorias.
Outra atividade regular foi identificar oportunidades de cursos e treinamentos para qualificação
de mão-de-obra, oferecidos por instituições como o Núcleo Integrado de Apoio ao Trabalhador
(NIAT), que encaminha pessoas para cursos no Senac, Senai, Sebrae, UFMG, C.P.E.S, entre outros.
Instituições dedicadas a apoiar empreendimentos solidários têm também sido objetos de pesquisa.
A maior dificuldade encontrada pela equipe UOES/Cedeplar para levar a cabo seus objetivos foi
a baixíssima mobilização dos futuros moradores, sendo constante a discussão com a assessoria técnica
de modos para despertar nos mutuários o interesse nos assuntos tratados pela economia solidária. Tanto
10
nas apresentações feitas pelo Cedeplar, como nos questionários de opinião sobre a obra, percebeu-se
grande falta de interesse da maioria, apesar de muito interesse entre poucos. De maneira geral, o que se
observa é que poucas pessoas se engajam nesse processo, enxergando uma oportunidade de
aprendizado técnico e crescimento humano, enquanto a maioria está mais preocupada com tamanho do
apartamento e demonstra insatisfação geral com a situação.
Respaldo e sugestões da FINEP
Em uma apresentação feita à FINEP em março de 2008, uma consultora em Economia Solidária
fez comentários e sugestões em relação ao trabalho desenvolvido pelo Cedeplar. Sobre suas
ponderações, destaca-se:
− Trabalho em mutirão não é economia solidária.
Economia solidária é atividade econômica.
− Não se deve buscar processos de economia popular, mas sim de economia solidária.
− Para a formação de um grupo produtivo solidário é necessária a criação de ambiente favorável.
− Trabalhar a existência de ambiente favorável e trabalhar os conceitos envolvidos (conceitos de
autogestão e trabalho cooperativo) “introjeta” a questão na comunidade e levanta possibilidades
para diversas atividades.
− Recomenda-se: efetuar estudo da economia solidária naquela região; levantar empreendimentos e
entidades de apoio e assessoria já existentes; aproximar-se do movimento da economia solidária em
BH e na região do empreendimento; criar movimento para viabilizar a inserção da comunidade
RSV em grupo e/ou movimentos já existentes; viabilizar a troca de experiências entre grupos com a
visão de complementaridade (grupos isolados não se tornam viáveis, segundo a experiência das
incubadoras de empreendimentos econômicos solidários); identificar possíveis grupos
(especialmente desempregados, em situação de precariedade ou informalidade do emprego), as
habilidades e oportunidades de mercado, a partir dos próprios grupos.
− Perfil levantado: Evidencia-se número de pessoas pequeno para formar grupos de empreendimentos
solidários. Por exemplo: são aproximadamente 30 desempregados ou sem carteira assinada. Este
número não é suficiente para construir grupos formalizados e reconhecidos legalmente.
− É muito difícil viabilizar empreendimentos isolados. O público alvo do estudo na UO Economia
Solidária deve ser extrapolado para além da comunidade RSV. Reunir informações sobre o que já
existe no campo da Economia Solidária e viabilizar ações conjuntas. Reforça-se uma vez mais:
Fazer este movimento junto com as ações de Economia Solidária que já existem na região.
Verificar o que está em andamento e levar estes experimentos para o grupo RSV.
Trabalhar também com a perspectiva de fortalecer algum empreendimento que já exista na região,
buscando a complementaridade (produtos/ serviços encadeados/redes/cadeias/complexos
cooperativos para se viabilizar em conjunto).
Nesse conjunto, inserir os jovens, considerando as atividades adequadas às respectivas idades.
− Enfatiza-se ainda sobre a importância e necessidade de:
Formação mais ampla da comunidade nos conhecimentos sobre Economia Solidária.
Realização de oficinas trazendo exemplos de outros empreendimentos existentes na região.
Transmitir conceitos sobre cultura da autogestão, de trabalho cooperativo.
− Desafio: motivar quem não está mobilizado.
11
−
Considerando os comentários e recomendações anteriores será necessário readequar as definições
metodológicas das atividades da UO Economia solidária em função das recomendações apontadas.
Antes de continuar a apresentação das demais atividades desenvolvidas pelo Cedeplar, deve-se
levar em consideração dois entraves para a dinâmica da autogestão e conseqüentemente para a
economia solidária: o financiamento e a dificuldade de mobilização dos moradores.
Financiamento da obra
O Projeto RSV está entre os projetos do programa de Autogestão da Prefeitura de Belo
Horizonte que são financiados por recursos do Governo Federal via Crédito Solidário. O programa
Crédito Solidário foi criado para atender um dos objetivos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS)
– vinculado ao Ministério das Cidades – que é reduzir o déficit habitacional nas cidades brasileiras,
assim como melhorar a qualidade de moradias populares e estimular o cooperativismo habitacional.
Os recursos do FDS não financiam projetos de entes públicos, logo, o recurso do Programa
Crédito Solidário é repassado diretamente às famílias, que necessariamente devem estar organizadas
em torno de um agente organizador (Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil). Além
dessa condição, para se caracterizar como beneficiário potencial do financiamento, as famílias
atendidas devem ter um rendimento bruto mínimo de R$ 1.050,00 (hum mil e cinqüenta reais) ou
superior a isso, tendo como limite a renda de R$ 1.750,00 (hum mil e setecentos e cinqüenta reais).
O financiamento ocorre a partir da proposta aprovada pela Caixa Econômica Federal. Depois da
aprovação do empreendimento pela CAIXA, serão providenciadas as pesquisas cadastrais, as análises
de capacidade de pagamento e as entrevistas com os beneficiários apresentados pelo Agente
Organizador, de acordo com a documentação pessoal e de renda.
Assim, o processo conta com três participantes, denominados por agentes, são eles: o agente
organizador, Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil, responsável basicamente por
organizar a participação de todos os envolvidos durante a execução do empreendimento, a fim de
assegurar a sincronia da implementação do projeto; o Ministério da Cidade na qualidade de Gestor do
programa e; Caixa Econômica Federal como o agente operador e financeiro. Além da Prefeitura de
Belo Horizonte, que participa com a concessão do terreno, parte do financiamento (aproximadamente
25% do valor total) e com uma equipe de acompanhamento e fiscalização da obra.
Como agente operador e financeiro, a Caixa tem como atribuição zelar pelo contrato assinado
pelas famílias. Chama-se atenção para este aspecto por que se acredita que o formato do financiamento
é um complicador para a dinâmica autogestionária e conseqüentemente para o desenvolvimento de
atividades que tem como princípio a economia solidária. Vale ressaltar algumas características
contratuais que prejudicam o andamento da obra.
Em primeiro lugar, o valor da obra que foi definido no ano de 2005 não prevê nenhum reajuste
monetário ao longo do tempo, nem mesmo o mínimo para proteger o empreendimento de qualquer
inflação, ou seja, é um valor fixo. Em segundo lugar, a liberação do financiamento acontece por etapas
da seguinte maneira: parcelas subseqüentes do financiamento só são liberadas quando o percentual de
obra executado previsto no cronograma para a etapa anterior for cumprido.
Essa forma de operar o financiamento se torna um complicador quando o mercado de
construção civil está aquecido, como no caso de Belo Horizonte, e o preço dos insumos está muito mais
alto do que no período em que foram previstos no planejamento de custo da obra e quando foi definido
o montante total para o financiamento. A conseqüência que isso implica é o não cumprimento das
etapas previstas no cronograma físico-financeiro da obra e a não liberação da parcela seguinte. Para
manter o andamento da obra, a prática utilizada é o endividamento com fornecedores. Porém essa
prática tem um limite claro e de curto prazo. A partir do momento que os fornecedores não receberem
pela dívida feita anteriormente, cessa o crédito.
12
As famílias: futuros moradores
Pela a análise do questionário socioeconômico feito na primeira etapa do projeto, percebe-se
que o público atendido pelo projeto inclui pessoas de baixa renda que, em sua maioria, já se dedicam a
uma atividade econômica regular durante a semana; a maioria dos mutuários possui carteira assinada.
O formato do financiamento é um complicador para a dinâmica do modelo autogestionário no
RSV, pois devido ao congelamento do fundo disponível para o projeto, o aquecimento do mercado de
construção civil e a forma de liberação dos recursos, resulta um empenho muito grande por parte da
assessoria técnica em priorizar o trabalho de mutirão em detrimento de aperfeiçoar a prática
autogestionária a fim de compensar com trabalho mutirante a defasagem financeira.
Muitas pessoas, por motivo de sobretrabalho, não se empenham no trabalho de mutirão, assim
como não participam de forma ativa nas discussões colocadas em torno da autogestão por se dizerem
cansadas, gerando um fator desagregador entre as pessoas e um ambiente pouco propício para
discussão sobre economia solidária. Como reflexo desses problemas implícitos no projeto, percebe-se o
baixo comprometimento das famílias com o empreendimento. No início da obra, freqüentavam os
mutirões, em média representantes de 43 famílias, sendo que 14 famílias nunca compareceram. Nos
últimos meses, a média de representantes de famílias que freqüentam os mutirões passou a ser de
aproximadamente 25.
4
Terceira Fase:
Diante das dificuldades identificadas, e recentemente com a paralisação da obra (desde maio
deste ano) a estratégia da equipe do Cedeplar foi focar o trabalho, junto com demais membros da
assessoria técnica, na consolidação da autogestão do empreendimento, sem abandonar as demais
atividades que vinham sendo realizadas (estudo do território, literatura e acompanhamento do
movimento de economia solidária).
A razão desta opção é que, na literatura sobre economia solidária, o formato mais comum de
gestão desses empreendimentos solidários é a autogestão. Tendo esse conceito consolidado entre as
famílias, junto com a experiência de execução da obra neste formato de gestão, acredita-se que
fomentar um empreendimento com as características de uma atividade econômica solidária teria mais
possibilidade. Somado a isso, a maioria dos mutuários possui trabalho regular; se consideramos aqueles
que freqüentam o mutirão, praticamente todos estão ocupados em alguma atividade e, logo, há pouco
interesse no que tange em constituir uma atividade econômica solidária.
Outro motivo que justifica esse esforço em consolidar a autogestão, é que se observa uma
grande preocupação das famílias com o andamento da obra e o prazo de entrega de suas moradias, dado
os problemas com o financiamento. Portanto, supõe-se que o mais importante diante do contexto vivido
é tentar formar essas pessoas para que elas consigam entender e lidar com esses problemas que se
tornaram rotineiros em suas vidas.
Devido à falta de recursos, um dos mutuários teve a idéia de realizar um bazar para arrecadar
dinheiro e fazer um fundo de caixa para a obra. Junto com o bazar, também surgiu a idéia de vender
caldos, cachorro-quente e refrigerante. A atividade foi uma ótima oportunidade para observar a
interação do grupo diante uma atividade que geraria renda para o coletivo. Por um lado foi bom, pois
houve uma arrecadação razoável e as pessoas que participaram estreitaram os vínculos de convivência.
Por outro lado, foi muito pequena a participação na organização e execução da atividade, contando
somente com algumas pessoas, demonstrando novamente o pequeno engajamento das pessoas.
Sendo assim, o maior empenho em apoiar a autogestão veio como uma estratégia de
conscientizar as pessoas da importância de se organizarem em torno de um objetivo comum. Criada
essa mentalidade e dada a experiência vivida na execução da obra, acreditava-se que poderia haver
mais espaço para discutir a temática economia solidária no futuro.
13
5
Economia Popular e Economia Solidária
A atuação do Cedeplar sempre foi pautada pela discussão das duas vertentes da “economia dos
setores populares”: a Economia Popular, enfatizando a questão de geração de trabalho e renda, focando
principalmente em estimular que os mutuários procurassem entidades vinculadas ao poder público, que
oferecem programas de capacitação de mão-de-obra visto que grande parte das pessoas envolvidas no
processo já estão inseridas no mercado de trabalho; e a Economia Solidária, procurando, de forma
articulada com os demais membros da assessoria técnica, mobilizar o grupo, ainda sem laços
comunitários constituídos, para ações coletivas, atentas principalmente aos jovens e desempregados,
público privilegiado da Economia Solidária. Segue abaixo uma definição sucinta dos dois conceitos:
5.1
ECONOMIA POPULAR
Para Coraggio (2000), a economia popular emerge das rupturas contínuas impostas ao cotidiano
popular pela reconstrução global do capital. Kraychete (2000, p. 15) resume essa definição de
economia popular (ou, como ele faz uso do termo, “economia dos setores populares”) de Coraggio
como as atividades que:
“possuem uma racionalidade econômica ancorada na geração de recursos (monetários ou
não) destinados a prover e repor os meios de vida, e na utilização de recursos humanos
próprios, agregando, portanto, unidades de trabalho e não de inversão de capital.”
Assim, a célula da economia popular são as unidades domésticas que dependem principalmente
do exercício de seu trabalho para conseguir reproduzir-se biologicamente e culturalmente, de forma
ampliada. A unidade doméstica moderna tem como objetivo último a reprodução ampliada da vida de
seus membros. “Ampliado” significa que não tem um nível básico dado de necessidades que, uma vez
alcançado, esgota o impulso da atividade econômica, sem que para todos os efeitos práticos, haja uma
busca de melhoria da qualidade de vida sem limites intrínsecos, em boa medida pela criação de valores
e pela construção social das necessidades impulsionadas pela propaganda mercantil e pelos
movimentos culturais da sociedade moderna (CORAGGIO, 1994).
O principal recurso que os fluxos internos e externos de uma agregação de unidades domésticas
urbanas dispõem para produzir e pôr em circulação uma considerável corrente de bens e serviços
produzidos para o mercado, como o faz, é o capital humano. Assim, sua principal forma de
contribuição à economia urbana é a reprodução e oferta de força de trabalho, mediante a um salário real
(que é talvez o elemento principal em suas transações externas com outros subsistemas da economia
urbana) (CORAGGIO, 1994). Mas esse capital humano não pode ser visto como um objeto externo –
que se pode explorar como recurso produtivo, subordinando-o a uma lógica de acumulação – mas sim
como uma peça inseparável da pessoa, da unidade doméstica e, por extensão, da comunidade e da
sociedade, cujo desenvolvimento eficaz inclui de maneira imediata a melhoria da qualidade de vida de
seus membros (CORAGGIO, 1994). E como esse é um subsistema econômico regido pela reprodução
ampliada de seu capital humano (e pela acumulação do capital monetário), seu desenvolvimento – e sua
contribuição ao desenvolvimento de outros setores da economia – dependerá da qualidade desse capital
(CORAGGIO, 1994).
Promover uma economia popular supõe utilizar todos os recursos disponíveis, não regidos pela
maximização do lucro, para alcançar a transformação do conjunto das atividades econômicas populares
em um subsistema que se realimente com sua própria dinâmica e no contato com os outros subsistemas
econômicos, devendo também modificar as relações de intercâmbio entre a economia empresária
14
capitalista e a popular. Enfim, que se canalize os recursos públicos de modo que se revertam
eficientemente e com equidade para o desenvolvimento da economia popular (CORAGGIO, 1994).
5.2
ECONOMIA SOLIDÁRIA
O modo de produção capitalista, baseada na reprodução e acumulação do capital, traz
conseqüências perversas à sociedade. As conseqüências no mercado de trabalho ficaram mais evidentes
a partir da crise do regime de acumulação fordista nos anos 70, em que o compromisso social entre
capital e trabalho, viabilizado pelo “Welfare State” e que permitia uma progressão do salário real
(BERTUCCI & FERREIRA, 2004), dá lugar à proposta política liberal-conservadora, em que o capital
prevalece sobre o trabalho em prol de um objetivo maior: o lucro.
“Verificou-se, em particular, desde então, um movimento de degradação da condição
social estável que vigorava para a grande massa dos trabalhadores dos países
industrializados e de deterioração da harmonia precária que existia entre a esfera
econômica e a esfera social, chegando ao ponto de se configurar uma situação de
conflito agudo entre estas duas esferas” (FERREIRA & BERTUCCI, 2004, p.8).
Assim, caiu por terra a teoria keynesiana de pleno emprego e se iniciou o processo de “desestabilização
da condição social do emprego” do pós-fordismo. Os resultados são as atuais condições de desemprego
estrutural e de marginalização do trabalho vivenciados pelas sociedades capitalistas contemporâneas.
Em resposta a esse quadro, surgem “alternativas econômicas em nível local”, articuladas no
âmbito da sociedade civil organizada e apoiadas ou não pelo poder público (MONTE-MÓR, 2008).
Segundo Bertucci & Ferreira (2004), as ações desses movimentos sociais:
“partem de uma perspectiva emancipatória dentro da própria população excluída e se
articulam entre diversas camadas da sociedade, tendo apoio de organizações não
governamentais e de governos comprometidos com as causas populares.
Necessariamente, esses empreendimentos se fundamentam, seja por um planejamento
consciente ou não, em atividades não-capitalistas de produção e reprodução”
(FERREIRA & BERTUCCI, 2004, p.11).
E, como o capitalismo se mostra incapaz de integrar à sociedade a massa de excluídos, a busca por
essas outras estratégias se amplia e se torna relevante dentro desse contexto.
Segundo Singer (1997, p. 13), “a construção da economia solidária é uma dessas outras
estratégias. Ela aproveita a mudança nas relações de produção provocada pelo grande capital para
lançar as bases de novas formas de organização da produção à base de uma lógica oposta àquela que
rege o mercado capitalista”. Há ainda um grande debate acerca das abordagens conceituais desses
vários modos de produção não-capitalistas, mas muitos autores entendem que o termo Economia
Solidária é mais abrangente nesse sentido. Para Bertucci (2005, p. 40), a Economia Solidária é
“formada por diversas unidades que desenvolvem atividades econômicas e criam redes em expansão”,
sendo constituída “por empreendimentos formais e informais, caracterizados pela autogestão e pela
socialização dos meios de produção e distribuição”. Formalmente, as unidades básicas são encontradas
sob a forma de cooperativas, associações, etc., sem que haja distinção entre capital e trabalho, “sendo
que tais empreendimentos se diferenciam tanto na sua forma de organização interna quanto no seu
modo de articulação com a sociedade, ou com a comunidade em que atuam” (BERTUCCI, 2005, p.
40).
Para Bertucci (2005, p. 41), um empreendimento de Economia Solidária tem as seguintes
características:
15
“1) Um empreendimento de ES é uma associação coletiva (formal ou informal) onde há socialização
dos meios de produção; ou seja, não há hierarquia entre patrão e empregado, nem exploração do
trabalho, pois todos são donos do negócio;
2) Há autogestão, quando as decisões técnicas e gerenciais são tomadas de forma coletiva, por meio
de reuniões e assembléias. Deve haver participação ativa dos atores envolvidos; e
3) A ES não é uma associação a serviço apenas de seus sócios, mas de toda a comunidade. Há um
engajamento sobre questões políticas como o meio ambiente, o consumo ético, e a reprodução de
novos valores sociais e culturais.”
Para Carvalho (2004, p. 3), a autogestão é:
“um modelo de organização em que o relacionamento e as atividades econômicas combinam
propriedade e/ou controle efetivo dos meios de produção com participação democrática da gestão.
Autogestão também significa autonomia. Assim, as decisões e o controle pertencem aos próprios
profissionais que integram diretamente a empresa.”
Singer (2002) faz uma ressalva ao dizer que “o maior inimigo da autogestão é o desinteresse dos
sócios, sua recusa ao esforço adicional que a prática democrática exige”. A falta de uma formação
democrática, segundo ele, pode fadar a prática autogestionária ao insucesso ao conduzir a maioria dos
membros do empreendimento solidário à lei do menor esforço (SINGER, 2002).
Portanto, a livre iniciativa é uma marca importante da ES; o surgimento de um empreendimento
sob as bases da ES deve ocorrer através de atitude espontânea da sociedade marginalizada, sem que o
poder público ou a sociedade civil alheia à situação imponha regras e limites e pressione essa parcela
da população para um determinado caminho de forma não natural.
6
Conclusão
Os objetivos propostos para a atuação da UO Economia Solidária no Projeto RSV passam,
dentre outros aspectos, pelo diagnóstico dos potenciais das famílias assistidas pelo Projeto e pelo
desenvolvimento de ações educacionais voltadas para as diretrizes autogestionárias que norteiam os
empreendimentos solidários. Tendo-se isso em vista, podemos fazer uma avaliação do trabalho
realizado e dos resultados obtidos confrontando a realidade encontrada no Residencial Serra Verde com
os conceitos de Economia Solidária e as condições necessárias implicadas por eles.
A sugestão de condução dos trabalhos, feita pela FINEP, incluía a viabilização do processo de
institucionalização de uma ou mais atividades econômicas calcadas em bases solidárias. Isso representa
preparar o campo para a construção de um sistema cooperativo para o exercício dessa(s) atividade(s)
não só como um empreendimento fechado em si próprio, mas como uma organização social que, apesar
de ser composta por indivíduos que se voltam paras os mesmos interesses coletivos internos, deve se
articular com as diversas esferas da sociedade, em especial com o que chamamos de Rede, com a
comunidade local e com o poder público. Além disso, era de fundamental importância para o sucesso
do projeto que a autonomia das pessoas e do grupo como um todo fosse preservada e que se pudesse
promover a ampliação do exercício de cidadania delas. E essa construção devia ser feita em
concomitância com o envolvimento das famílias com a obra e, se possível, explorar essas questões no
próprio contexto do canteiro.
Assim, para fazer os devidos apontamentos sobre o trabalho, valer-nos-emos das pesquisas
feitas junto à literatura sobre Economia Solidária e às experiências registradas de trabalhos
assemelhados a esse, que nesse casso são de algumas ITCP’s (Incubadoras Tecnológicas de
Cooperativas Populares). Sobremaneira, estabeleceremos um paralelo entre as peculiaridades do RSV e
as questões suscitadas pelas pesquisas.
16
Problemas relativos ao grupo de famílias:
- a maioria não é público-alvo (padrão socioeconômico “elevado” para ES):
Viabilizar uma atividade econômica geradora de renda e emprego não é primordial para as
pessoas que estão fazendo parte do projeto. As famílias do RSV, para que pudessem ter acesso ao
financiamento da casa própria via Crédito Solidário, precisaram comprovar uma renda estável. Logo,
em sua grande maioria, são pessoas assalariadas, prevalecendo, portanto, tão somente a necessidade de
adquirir a casa própria.
Vimos que a Economia Solidária é uma alternativa encontrada por setores da sociedade civil
que se encontram em situação marginal a ela, muito como em resposta ao sistema que lhos impõe essa
condição. Dessa maneira, é impossível pensar que pessoas imbuídas nesse sistema se mobilizem em
torno de conceitos de autogestão e empreendimentos solidários; a condição dita “estável” dessas
pessoas não é compatível com as idéias da Economia Solidária.
Pela avaliação do questionário socioeconômico aplicado às famílias foi possível identificar
pessoas desempregadas e jovens até 24 anos que estão fora do mercado de trabalho que poderiam
constituir um público para a economia solidária, porém, o contato com essas pessoas não aconteceu,
visto que não compareciam aos mutirões, momentos em que acontecia o encontro entre assessoria
técnica e mutuários. Ainda assim, o quadro de desemprego desses indivíduos nem sempre refletem a
sua real condição de vida; o contexto familiar dita em parte essa condição. Além disso, o processo de
substituição de famílias ocorrido algumas vezes comprometeu todo o levantamento feito das famílias
em torno da identificação do grupo de pessoas que poderia compor o público-alvo do Projeto.
- falta de coesão no grupo de famílias (pessoas pouco se conheciam e predominava a
heterogeneidade profissional/etária)
A fragilidade (ou mesmo a inexistência) de laços comunitários entre as pessoas, além da
distribuição etária (marcada pela presença de muitos jovens em idade escolar), combinada com a
heterogeneidade profissional da população economicamente ativa e do processo de substituição de
famílias ocorrido mais de uma vez durante toda a obra, foram um entrave importante para a
constituição de um grupo cooperativo no RSV. Segundo Cruz (2004), são raras as experiências de
incubação de cooperativas com trabalhadores que não tenham se organizado previamente, sendo que se
sabe de apenas três Incubadoras em todo o Brasil (ITCP’s da USP, UNEB e FURB) que admitem
organizar grupos como uma etapa do trabalho, em determinados casos. Ainda assim, segundo Oliveira
(2002), o processo de incubação em que a mobilização dos trabalhadores constitui a etapa de préincubagem demanda que haja uma distribuição multidisciplinar entre os membros da incubadora e um
interesse prévio dos indivíduos envolvidos. Vimos que a Economia Solidária nasce necessariamente
dentro da própria parcela da sociedade que se encontra marginalizada e emerge para se articular com as
outras camadas da sociedade; em um grupo em que o contato entre as pessoas (que constituem o
público-alvo do projeto) é mínimo, o vínculo desejado para que a mobilização em torno do pensar uma
Economia Solidária se tornou impossível de alcançar.
- Pouco contato da equipe da acessória técnica com as famílias
Os encontros que ocorriam geralmente a cada duas semanas e, novamente, as substituições das
famílias ocorridas durante o Projeto, dificultaram bastante o trabalho da UO Economia Solidária.
Segundo Cruz (2004), o processo de incubagem de uma cooperativa popular nas ITCP’s brasileiras
leva entre 2 a 4 anos, dependendo da incubadora e do processo em que está envolvida. Se fizermos um
paralelo desse levantamento com o trabalho da equipe do CEDEPLAR/UFMG (que não foi
propriamente de incubagem, mas pode-se dizer que foi similar a ele) e levando-se em consideração a
falta de coesão do grupo de pessoas exigiu um esforço de mobilização muito maior, seria difícil pensar
17
no cumprimento dos objetivos no curto prazo, sendo viável talvez apenas no pós-morar. Dentro disso,
conquistar a confiança das pessoas e solidificar o trabalho da equipe constituem um processo que, ao
nosso ver, é de longa duração.
- centralização do foco na obra (preocupação com o andamento e finanças do Residencial)
O problema com financiamento via Programa Crédito Solidário chegou a ponto de paralisar as
obras por falta de dinheiro. Com o objetivo principal do projeto comprometido, a discussão de outros
temas torna-se praticamente inviável, inclusive, porque esse fato levou a algumas famílias desistirem
do empreendimento e a freqüência aos mutirões reduziu de forma significativa. Assim, a maior parte do
trabalho passou a ser entender o programa, o contrato assinado, discutir o mesmo com demais parceiros
do projeto, a Associação (ASCA) e Caixa Econômica Federal e repassar as informações para os
mutuários e responder, quando possível, as dúvidas das famílias. Paralelamente, houve um esforço por
parte da assessoria técnica social em trabalhar autogestão com a participação do Cedeplar. A temática
economia solidária ficou em segundo plano diante deste contexto
A alternativa da Economia Popular se baseou em incentivar pessoas a se inscreverem em cursos
de qualificação profissional e pensar alternativas de economia para o futuro condomínio como, por
exemplo, aquecedor de água com garrafa PET e desenvolvimento de um programa de agricultura
urbana. Essas iniciativas também surtiram pouco efeito. Apenas uma pessoa dentre os mutuários
freqüentou cursos de capacitação e passou a atuar na obra do próprio RSV. O aquecedor de água era
uma possibilidade, mas com a paralisação da obra não se discutiu mais o assunto. Quanto à agricultura
urbana, há uma pequena horta no canteiro de obra que atende os trabalhadores em dias de semana e há
espaços possíveis, no RSV, mas o assunto não foi discutido sistematicamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CORAGGIO, José Luis. Economia Urbana: La Perspectiva Popular. Quito: Instituto Fronesis, 1994.
CORAGGIO, José Luís. Da Economia dos Setores Populares à Economia do Trabalho. In:
KRAYCHETE, Gabriel et al. (orgs), Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia,
Petrópolis: Vozes (2000).
KRAYCHETE, Gabriel, Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. In:
KRAYCHETE, Gabriel et al. (orgs), Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia,
Petrópolis: Vozes (2000).
BERTUCCI, Jonas de Oliveira. A Economia Solidária do Pensamento Utópico ao Contexto Atual: Um
Estudo Sobre Experiências em Belo Horizonte (Dissertação de Mestrado), 2005. Belo Horizonte:
Cedeplar, UFMG.
MONTE-MÓR, Roberto L. M. Urbanização Extensiva e Economia dos Setores Populares. In:
OLIVEIRA, M.P.; COELHO, M.C.N.; CORRÊA, A.M. (orgs.) O Brasil, a América Latina e o
Mundo – Espacialidades Contemporâneas. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2008 pp 128-140.
BERTUCCI, Jonas de Oliveira; FERREIRA, Cândido Guerra. A Economia Popular Solidária em Belo
Horizonte. 2004. Disponível em:
http://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD%20255.pdf. Acesso em 26/Maio/2008.
18
SINGER, Paul. Economia Solidária: Geração de Renda e Alternativa ao Liberalismo. Rio de Janeiro:
Proposta, ano 26, n. 72, março/maio 1997, p 6-13.
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo,
2002.
CARVALHO, Ricardo Augusto Alves de. Programa de Incubadora Teconológica de Economia
Solidária (Empreendimentos Solidários-ES) – UFMG. Anais do 7º Encontro de Extensão da
Universidade
Federal
de
Minas
Gerais.
2004.
Disponível
em:
http://www.ufmg.br/proex/arquivos/7Encontro/Trabalho19.pdf Acesso em: 15/06/2008.
OLIVEIRA, Adriana Lucinda de. A Atuação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares
da Universidade Regional de Blumenau: a Economia Solidária no Debate Acerca do
Desenvolvimento Regional (Dissertação de Mestrado), 2002. Blumenau: Centro de Ciências Humanas
e
Comunicação,
Universidade
Regional
de
Blumenau.
Disponível
em:
http://proxy.furb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=65. Acesso em: 03/03/2008.
CRUZ, Antônio. É Caminhando que se Faz o Caminho – Diferentes Metodologias das Incubadoras
Tecnológicas de Cooperativas Populares no Brasil. Mérida: Revista Venezolana de Economía Social.
Ano 4, n. 8, dezembro de 2004. Disponível em:
http://www.saber.ula.ve/bitstream/123456789/18679/2/articulo4-8-2.pdf Acesso em: 14/05/2008.
PREFEITURA DE
BELO HORIZONTE, Secretaria adjunta de habitação.
http://portal2.pbh.gov.br/pbh/index.html?idNv1=9&idConteudoNv1=&emConstrucaoNv1=N
02/04/2008).
Em:
(em
19
ANEXO A – QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
Anexo A.1 – 1º Questionário
Escola de Arquitetura da UFMG
Projeto FINEP / RSV
CADASTRO DAS FAMÍLIAS PARTICIPANTES
1. DADOS DO TITULAR:
1.1.
1.2.
1.3.
1.4.
1.5.
1.6.
1.7.
1.8.
1.9.
1.10.
1.11.
1.12.
Nome:
Data de Nascimento:
Cidade de nascimento:
Endereço:
Telefone:
RG:
CPF:
Núcleo:
( ) ASCA – Betânia
( ) ASCABAL
( ) ASS DOS SEM CASA CRISTO LUZ DO POVO ( ) SÃO PEDRO
Data em que foi incluído no OPH: __/____
Já trabalhou ou morou na roça? ( ) sim ( ) não
Quando (entre quais anos)?
Quando mudou para Belo Horizonte?
Já fez ou faz parte de alguma outra associação ou sociedade?
( ) sindicato: _____________
( ) associação comunitária: ________________
( ) movimentos sociais: ____________________
( ) igreja ou grupos religiosos
( ) partido político
( ) grupo de jovens
( ) grupo de mulheres / mães
( ) outro _______________________
20
2. DIAGNÓSTICO DA COMPOSIÇÃO FAMILIAR ATUAL:
Sobre pessoas que moram na casa atual:
Nome
Idade
Sexo:
M/F
Data de
Nascimento
Cor /
Raça**
Escolaridade Freqüenta Relação com
Anos de (última série atualmente responsável
estudo concluída) escola? S/N pela casa*
Profissão
Ocupação
atual
Vai
Carteira de residir
Local de
Trabalho
no
trabalho (bairro/ Renda Assinada: RSV?
S/N
cidade)
Mensal
S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão;
12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo (descendência de países do oriente)
21
Sobre outros moradores da futura casa, não incluídos acima.
Nome
Idade
Sexo:
M/F
Data de
Nascimento
Cor /
Raça**
Escolaridade Freqüenta Relação com
Anos de (última série atualmente responsável
estudo concluída) escola? S/N pela casa*
Profissão
Ocupação
atual
Carteira de
Trabalho
Local de
trabalho (bairro/ Renda Assinada:
cidade)
Mensal
S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11)
irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo
22
3. TRABALHO (Responsável pelo sustento da família)
Profissão
Ocupação atual (inclusive desemprego):
Há quanto tempo está nessa ocupação (ou desempregado)?
Quais foram suas ocupações nos últimos dois anos?
Já trabalhou com Carteira de Trabalho Assinada? ( ) sim ( ) não
Por quanto tempo? _______
Possui Carteira de Trabalho Assinada na atual ocupação? ( ) sim ( ) não
Qual o meio de transporte utilizado para se deslocar ao trabalho:
( ) ônibus: qual tipo? ____
( ) metrô
( ) carro
( ) carona
( ) a pé
( ) outro: _________
Qual o custo diário para o deslocamento para o trabalho (ida e volta): ________________
Qual o tempo médio gasto com deslocamento de casa para o trabalho: ______________
Você tem alguma estimativa quanto aos futuros gastos (tempo e dinheiro) na nova residência do Serra
Verde?
- Tempo
- Dinheiro
MORADIA ATUAL
Há quanto tempo você mora na sua casa?
Em quantas casas você morou nos últimos 05 anos?
Há quanto tempo você mora no seu bairro?
Como você mora atualmente:
( ) em uma casa própria
( ) em uma casa alugada
( ) de outra forma (especificar):
( ) em uma casa cedida
Alguém da sua residência tem carro? ( ) sim ( ) não
23
Pretende ter? ( ) sim ( ) não
Quanto você gasta por mês com as seguintes contas:
- Água:
- Luz:
- Gás:
( ) Não sabe
- Telefone (fixo):
Alguma pessoa da sua casa tem algum tipo de deficiência, dificuldade para caminhar, subir escadas ou faz
uso de medicamento controlado?
5. BENS DURÁVEIS
5.1 Vocês têm na casa os seguintes bens?
Discriminação
1. Geladeira
2. Televisão
3. Rádio
4. Tanquinho
5. Máquina de lavar roupa
6. Vídeo cassete
7. Aparelho
8. Telefone fixo
9. Telefone celular
10. Computador
11. Bicicleta
12. Moto
13. Máquina de
costura
Resposta
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
6. MERCADO DE CRÉDITO
a. O responsável pelo sustento da família possui conta bancária? ( ) Sim ( ) Não
b. A família utiliza crédito para realização de compras em lojas e supermercados? ( ) sim ( ) não
De que forma?
( ) crediário, ( ) fiado, ( ) cheque pré-datado, ( ) cartão de crédito (qual?) _________
24
c. Já tentou conseguir crédito em bancos? ( ) sim ( ) não
d. Qual era a finalidade do empréstimo?
( ) Problema de Saúde ( ) compra de mercadorias ( ) compra de terreno/ imóvel
( ) pagamento de dívida ( ) outro_____________________
e. Obteve sucesso? ( ) sim ( ) não
f.
Utiliza (ou utilizou) outro tipo de crédito (empréstimo)? De que instituição?
( ) amigos e familiares
( ) agiotas
( ) financeiras (ex: Losango) ______________
( ) microcrédito (ex: banco do povo): _________
( ) outro: _______________________
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
g. Qual a taxa de juros média dos empréstimos já feitos?
( ) valor aproximado (% am):________ ( ) não se lembra
7. HABILIDADES E CONHECIMENTOS
7.1 Você ou alguma pessoa da sua residência já utilizou o computador?
( ) sim ( ) não Quem?_________________________
7.2 Que tipo de atividade essa pessoa tem habilidade para fazer no computador?
___________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
7.3 Você ou alguma pessoa da sua residência usa a internet? ( ) sim ( ) não
Quem?____________________
7.4 Com qual freqüência?
( ) todos os dias
( ) todos os meses
( ) todas as semanas
( ) de vez em quando
7.5 Você ou alguma pessoa da sua residência conhece alguma experiência de mutirão ou autogestão?
25
8. QUADRO DE HABILIDADES DOS MEMBROS DA RESIDÊNCIA
Habilidades
Quem tem essa habilidade na
residência?
Atividades ou produtos que a
pessoa faz
Ganha
renda com
Vê
a
oportunidade
Aprendizado
formal (fez atividade? para futuros
curso?): s/n
s/n
ganhos? s/n
1 pedreiro
2 servente
3 carpintaria
4 pintura
5 marcenaria
6 mecânico
7 eletricista
8 artesanato
9 fiar/ tecer
10 costura
11 bordar ou tricotar
12 fazer doce/ licores
13 fazer salgado
14 jardineiro
15 música
16 informática
17 fazer sabão
18 vendas e negociações
19
20
21
22
23
cuidar de horta
criar animais
manicure
cabeleireiro
bijuteria
9. Existe alguma habilidade (citadas ou não acima) que interessaria a você ou a alguém de sua residência?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
26
Anexo A.2 - 2º Questionário
Escola de Arquitetura da UFMG
Projeto FINEP / RSV
CADASTRO DAS FAMÍLIAS PARTICIPANTES
2. DADOS DO TITULAR:
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
2.6.
2.7.
2.8.
2.9.
2.10.
2.11.
2.12.
2.13.
Nome:
Data de Nascimento:
Cidade de nascimento:
Endereço:
Telefone:
RG:
CPF:
Estado Conjugal:
( ) solteiro(a)
( ) casado (a)
( ) união estável (amigado...)
( ) separado(a) judicialmente
( ) divorciado(a)
( ) viúvo
Núcleo:
(X) ASCA – Betânia
( ) ASCABAL
( ) ASS DOS SEM CASA CRISTO LUZ DO POVO ( ) SÃO PEDRO
Data em que foi incluído no OPH: __/____
Já trabalhou ou morou na roça (meio rural)? ( ) sim ( ) não
Quando (entre quais anos)?
Quando mudou para Belo Horizonte?
Já fez ou faz parte de alguma outra associação ou sociedade? ( ) sim ( ) não
Qual?
( ) sindicato: _____________
( ) associação comunitária: ________________
( ) movimentos sociais: ____________________
( ) igreja ou grupos religiosos
( ) partido político
( ) grupo de jovens
( ) grupo de mulheres / mães
( ) outro _______________________
27
3. DIAGNÓSTICO DA COMPOSIÇÃO FAMILIAR ATUAL:
Sobre pessoas que moram na casa atual:
Nome
Idade
Sexo:
M/F
Data de
Nascimento
Cor /
Raça**
Escolaridade
(última série
Freqüenta
concluída/ ensino atualmente Relação com
fundamental, médio escola?
responsável
S/N
ou superior)
pela casa*
Profissão
Ocupação
atual
(todas)
Vai
Carteira de residir
Trabalho
no
Local de
trabalho (bairro/ Renda Assinada: RSV?
S/N
cidade)
Mensal
S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão;
12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo (descendência de países do oriente)
28
Sobre outros moradores da futura casa, não incluídos acima.
Nome
Idade
Sexo:
M/F
Data de
Nascimento
Cor /
Raça**
Escolaridade
(última série
concluída): ensino Freqüenta
fundamental, médio atualmente
ou superior
escola? S/N
Relação com
responsável
pela casa*
Profissão
Ocupação
atual
Carteira de
Trabalho
Local de
trabalho (bairro/ Renda Assinada:
cidade)
Mensal
S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11)
irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo
29
3. TRABALHO (Responsável pelo sustento da família)
Profissão
Ocupação atual (inclusive desemprego):
Há quanto tempo está nessa ocupação (ou desempregado)?
Quais foram suas ocupações nos últimos dois anos?
Já trabalhou com Carteira de Trabalho Assinada? ( ) sim ( ) não
Por quanto tempo? Especificar (anos/ meses):_________________
Possui Carteira de Trabalho Assinada na atual ocupação? ( ) sim ( ) não
Seu rendimento provém de quais fontes (valor em R$)?
( ) salário: valor (R$)________
( ) empreendimento próprio: (R$)_______
( ) pensão(R$) _______
( ) aluguel (R$)________
( ) aposentadoria (R$)__________
( ) outras (especificar) (R$):__________
Qual o meio de transporte utilizado para se deslocar ao trabalho:
( ) ônibus: qual tipo? Linha/ cor ____
( ) metrô
( ) carro
( ) moto
( ) carona
( ) a pé
( ) bicicleta
( ) outro (transporte da empresa): _________
Qual o custo diário para o deslocamento para o trabalho (ida e volta): ________________
30
Qual o tempo médio gasto com deslocamento de casa para o trabalho: ______________
Você acha que vai ter de gastar mais ou menos (tempo e dinheiro) com transporte quando for morar no Serra Verde?
- Tempo
- Dinheiro
MORADIA ATUAL
Como você classifica sua residência atual?
( ) casa ( ) barraco ( ) barracão ( ) apartamento ( ) cômodo ( ) outro:_____________________
Você mora atualmente:
( ) em uma residência própria
( ) em uma residência cedida
( ) em uma residência alugada. Custo do aluguel (R$):_______________
( ) de outra forma (especificar):
Há quanto tempo você mora na sua residência atual?
Em quantas residências você morou nos últimos 05 anos?
Há quanto tempo você mora no seu bairro?
Alguém da sua residência tem carro? ( ) sim ( ) não
Pretendem ter? ( ) sim ( ) não
Quanto você gasta por mês na sua residência com as seguintes contas:
- Água:
- Luz:
- Telefone (fixo):
- Gás (tempo de durabilidade de um botijão):
( ) Não sabe
Alguma pessoa da sua casa tem algum tipo de deficiência, dificuldade para caminhar, subir escadas ou faz uso de medicamento controlado?
Quem?
31
8. BENS DURÁVEIS
5.1 Vocês têm na casa os seguintes bens?
Discriminação
1. Geladeira
2. Televisão
3. Rádio
4. Tanquinho
5. Máquina de lavar roupa
6. Vídeo cassete
7. Aparelho de dvd
8. Telefone fixo
9. Telefone celular
10. Computador
11. Bicicleta
12. Moto
13. Máquina de costura
Resposta
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
( ) sim
( ) não
9. MERCADO DE CRÉDITO
a. O responsável pelo sustento da família possui conta bancária? ( ) Sim ( ) Não
b. A família utiliza crédito para realização de compras em lojas e supermercados? ( ) sim ( ) não
De que forma?
( ) crediário, ( ) fiado, ( ) cheque pré-datado, ( ) cartão de crédito (qual?) _________
c.
Já tentou conseguir crédito em bancos? ( ) sim ( ) não. Obteve sucesso? ( ) sim ( ) não
32
d. Qual era a finalidade do empréstimo?
( ) Problema de Saúde
( ) compra de mercadorias ( ) compra de terreno/ imóvel
( ) melhoria/ reforma do imóvel ( ) pagamento de dívida ( ) outro_____________________
e. Já usou Cheque Especial? ( ) sim ( ) não
f.
Utiliza (ou utilizou) outro tipo de crédito (empréstimo)? De que instituição?
( ) amigos e familiares
( ) agiotas
( ) financeiras (ex: Losango) ______________
( ) microcrédito (ex: banco do povo): _________
( ) outro: _______________________
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) tenho hoje
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
( ) fiz no passado
g. Qual a taxa de juros do último empréstimo feito? ( ) valor aproximado (% am):________ ( ) não se lembra
10.
HABILIDADES E CONHECIMENTOS
7.1 Você ou alguma pessoa da sua residência já utilizou o computador? ( ) sim ( ) não Quem?_________________________
7.2 Que tipo de atividade essa pessoa tem habilidade para fazer no computador?
( ) redigir texto
( ) fazer contas
( ) programas estatísticos / matemáticos
( ) jogos
( ) brincadeiras
( ) outros ______________
7.3 Onde utiliza com mais freqüência? ( ) residência ( ) trabalho ( ) escola ( ) outro:________________
7.4 Essa pessoa fez curso especializado em informática? ( ) sim ( ) não Que tipo de curso?____________
7.5 Você ou alguma pessoa da sua residência usa a internet? ( ) sim ( ) não
Quem?____________________
7.6 Com qual freqüência?
( ) todos os dias
( ) todas as semanas
33
( ) todos os meses
( ) de vez em quando
7.7 Alguma pessoa da sua residência conhece alguma experiência de mutirão ou autogestão? ( ) sim ( ) não
Quem já participou?_________________________________
Que tipo de experiência (mutirão rural, construção habitacional...)?
8. QUADRO DE HABILIDADES DOS MEMBROS DA RESIDÊNCIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Habilidades
pedreiro
servente
carpintaria
pintura
marcenaria
mecânico
eletricista
bombeiro
hidráulico
almoxarifado
apontador
auxiliar
de
escritório
contabilidade
artesanato
fiar/ tecer
costura
bordar
ou
tricotar
fazer
doce/
licores
fazer salgado
Ganha
Vê
Aprendizado renda com oportunidade
Quem tem
formal (fez
a
para futuros
atividade?
ganhos?
essa habilidade Atividades ou produtos que curso?):
s/n
na residência?
a pessoa faz
s/n
s/n
34
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
cozinha
babá
de
crianças
passadeira
faxina
vendas e
negociações
jardineiro
fazer sabão
cuidar de horta
criar animais
manicure
cabeleireiro
bijuteria
teatro
música
33
34
35
35
9. Existe alguma habilidade (citada ou não) que interessaria a você ou a alguém de sua residência aprender como forma de desenvolver uma
atividade econômica?
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Habilidades
pedreiro
servente
carpintaria
pintura
marcenaria
mecânico
eletricista
bombeiro
hidráulico
almoxarifado
apontador
auxiliar
de
escritório
contabilidade
artesanato
fiar/ tecer
costura
bordar ou tricotar
fazer
doce/
licores
fazer salgado
cozinha
babá de crianças
passadeira
faxina
vendas e
negociações
jardineiro
Quem tem
interesse por
essa habilidade
na residência?
Atividade econômica ou
produtos que a pessoa tem
interesse em aprender
Como essa habilidade
poderia ser aproveitada
para uma ocupação
econômica
36
25
26
27
28
29
30
31
32
fazer sabão
cuidar de horta
criar animais
manicure
cabeleireiro
bijuteria
teatro
música
33
34
35
37
ANEXO B - Base de dados
Anexo B.1 – Dados do Titular
DADOS DO TITULAR
NOME
Nascimento
Cidade de origem
Endereço
Adnaldo Salvador de Souza
26/2/1971 Belo Horizonte
R. José Nivaldo Alves 33 - Castanheira 1
Adonéia Júlia de Deus
26/6/1959 Mantena
R. Polo VIII - 142 - Barreiro de Baixo
Alessandra Pereira da Silva
17/6/1981 Belo Horizonte
R. Pavão - 175 - Vila Conceição
Amintas Alves dos Santos
14/9/1979 Jacaré itinga
Rua Silva Viana 70 A - Salgado Filho
17/5/1982 Belo Horizonte
R. Francisco de Castro Júnior 160 - Betânia
Ana Paula Alves Januário
Antonia de Souza Cruz Leite
26/10/1955 Sapucais de Guanhães
Antônio Marcelo Lage Diniz
16/1/1966 Nova Lima
Aparecida das Neves Silva
14/10/1958 Caratinga
Arlete Reis de Souza
6/1/1961 Belo Horizonte
R. Venério Caetano de Fonseca - 100 - Palmeiras
R. Sertanejo No: 100 - Barreiro de Baixo
Rua Itapuã 106 - Nova Glória
R. Júlio Klein Teixeira - 48 - Betânia
Bernadete Aparecida Marçal
21/9/1957 Belo Hoizonte
Av. Agenor de Paula Estrela - 654 - Jaqueline
Célio Ribeiro Pires Junior
1/11/1964 Contagem
R. Doce Master 120 - Flávio Marques Lisboa
Cléria Marta da Silva
4/3/1964 Belo Horizonte
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Edmilson de Souza
Ednéia Moura Martins
Eliana Aparecida de Sousa
Elza Elizabeth Batista
Enedir Soares Amaral
24/9/1970 Buritizeiro
-
3/6/1971 Belo Horizonte
27/6/1972 Rio Casca
16/12/1958 Morada Nova de Minas
3/3/1971 Salinas
R. Francisco Castel Nau - 40/ap.206 - Ermelinda
R. Tubarão - 36 - Urucuia
R. Coronel Siveriano
Rua Ítalo de Neli - Beco Jander 45 - Bairro Independência
Av. Perimetral - 163 - Vila Pinho
R. Júlio de Castilho - 209 - Betânia
Rua amanda 660 casa 6 - Betânia
Eunice Lopes Martins
11/3/1956 Frei Serafim
R. Pinto Martins - 123 - Vila Oeste
Geraldo Carlos Alves Pereira
31/8/1962 Curvelo
R. Rubin 103 - Srano/ São Gotardo
Hadano Soares Barbosa
7/11/1957 Teófilo Otoni
R. Santa Tereza de Ávila 285 - Vila Santa Rita
Ivonete Marques Franco
16/5/1969 Belo Horizonte
Av. Deputado Antônio Lunard 280
Izaque Alves Pamplona
21/5/1984 Paredão de Minas
R. Moacir Justino 140 - Cardoso
Jerri Adriano Cardoso Sá
José Carlos dos Santos
José Luciano Fonseca
José Pereira da Costa
Josil Martins do Nascimento
Leonardo Pádua Diniz
Leonisia Simões Pereira
30/12/1974 Itambacurí
10/3/1958 Aimorés
10/12/1947 Piedade do Paraopeba
11/3/1958 Salinas
abr/83 BH
15/6/1986 Contagem
7/2/1951 Governador Valadares
R. Alameda Itália 45 - Cardoso
R. Cipriano de Carvalho - 278 - Betania
R. Três Marias - 210 - Miramar (Barreiro de Cima)
R. 8 80 - Palmeiras
Rua augusto Muniz 81 Alameda África 26
R. 12 de maio 310 - Vila Leonina - Jardim América
38
Lindaura Lopes dos Santos
25/11/1957 Córrego da Fumaça
R. Vereador Geraldo Pereira 785 - Padre Eustáquio
Lucinda Maria de Jesus
8/6/1961 Mantena
R. Campo Formoso 483 - Salgado Filho
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
8/6/1953 Cônego João Pio - MG
Av. Bráulio Gomes Nogueira 821 - Tirol
Márcia Alves Flor
2/9/1973 Belo Horizonte
R. Heráclito 105 - Nazaré
Margarida Maria Ferreira
18/10/1951 Dom Silvério MG
Av. Teresa Cristina 5209 casa 3 - Salgado Filho
Margarida Rodrigues de Oliveira
14/10/1961 Córrego Novo
R. Diógenes - 86 - Nazaré
Maria Adélia Alves
Maria Afra Ramos da Silva
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Maria Aparecida Luzia
24/7/1964 Santa Bárbara
R. Maria de Lourdes - 122 - Novo das Indústrias
23/5/1959 Novo Cruzeiro
R. 1 Conj. Bonsucesso - 11 - Bonsucesso
29/12/1953 Belo Horizonte
Rua Carlos Muzi 200 - Bairro Palmeniras
10/6/1963 Córrego Novo
R. Capitão Enéas 338 - Milhonários
Maria Aparecida Martins Rocha
2/7/1965 Belo Horizonte
rua José de Melo, 156
Maria da Conceição Teodoo
2/8/1951 Dores do Indaiá
Rua Olavo Bernardes, 51 - Nova Barroca
Maria das Dores Machado
Maria das Graças Lopes
Maria Edna Conceição da Silva
Maria Noeme Marques Figueiredo
Marisa Antunes da Silva
Marlene Gomes de Freitas
Marta Pereira de Souza
Neiriston Alexandre Santana
Noemi Oliveira da Costa
23/8/1966 Vermelho Novo
8/5/1950 Frei Serafim
29/5/1978 Itabuna - BA
22/10/1954 Cordisburgo
26/7/1966 Rio Vermelho
4/2/1950 Itabirito
21/4/1959 Ibirapoã
1/1/1983 Piedade do Paraopeba
19/6/1964 Salinas
R. Santa Tereza de Ávila 304 - Vila Santa Rita
R. São Geraldo - 255 - Cabana
Av. Baleares - 486 - Jardim Europa (Venda Nova)
Rua Patos de Minas 158 - Betania
R. Desembargador Reis Alves - 1220 - Novo das Indústrias
Rua dos Americanos - 1169
Av. Penambuco 212 - Svilha de Ribeião das Neves
R. Três Marias 210 - Miramar
R. 8 - 80 - Palmeiras
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
3/5/1956 Caratinga
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
29/6/1967 Veredinha
R. João Campos - 153 - Castanheira II
Rogério Martins Gomes da Costa
23/3/1974 Belo Horizonte
R. Dário Faria Tavares, 242 - Bairro das Indústrias
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Rosangela Fátima Moreira
Roseli Fernandes Onofre
4/5/1963 Conselhiro Pena - MG
14/8/1967 Belo Horizonte
5/2/1983 Três Corações
R. Sonia - 115 - 1º de Maio
Av. Senador Levindo Coelho 1011 - B. Independência
R. Sebastião Brochado - 151 - Novo das Indústrias
Al. Itália - 47 - Urucuia
Rosemira Maria de Souza
30/3/1965 São Domingos do Prata Av. Pres. Costa e Silva
Rosilaine Salvador Souza
19/8/1974 Belo Horizonte
R. Maria do Carmo 56B - Miramar
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
22/4/1945 Araçuai
R. Francisco Braga 95A - Estrela D'alva
Solange Aparecida de Carvalho
14/9/1968 Belo Horizonte
R. Maria Augusta 22 - Tirol
Teresa da Costa Reis
Terezinha Ribeiro Ferreira
Tilda Siqueira Martins
2/7/1951 Belo Horizonte
23/6/1971 Peçanha
15/10/1960 Luz
R. Gloriosa - 300 - Jardinópolis (Nova Gameleira)
Av. Henrique Badaré Portugal - 148 - Palmeiras
Rua Coronel Bernardino 192 - Palmeiras
Valdinei Ferreira Gonçálves
28/8/1983 Teófilo Otoni
R. Camanducaia 49 - Salgado Filho
Vilma de Souza Carvalho
31/3/1955 Sabará
R. Desembargador Reis Alves 46 - B. das Indústrias
Webert Lopes Nascimento
28/2/1980 Belo Horizonte
R. Professor Luiz Pompeu 141 - Bairro das Indústrias
39
DADOS DO TITULAR
NOME
Contato
RG
CPF
Estado conjugal
solt cas uni est
Adnaldo Salvador de Souza
3336-2285 e 8803-5246
MG 5671443
745494996-72
Adonéia Júlia de Deus
9107-0939
M-2.707.271
793.088.216-00
Alessandra Pereira da Silva
3381-0090 (favor)
MG-12.467.593
057.945.136-40
Amintas Alves dos Santos
3374-2589 / 9265-4346
M-9.069.863
039257246-05
Ana Paula Alves Januário
3322-7250
MG-10019008
50452656-10
Antonia de Souza Cruz Leite
3374-4945
M-4.888.605
052.885.426-78
1
Antônio Marcelo Lage Diniz
8446-2049
M-7.438414
001455877-70
1
Aparecida das Neves Silva
3473-7477
Arlete Reis de Souza
3383-3042 / 3383-5206 / 9929-3042
M-2.893.496
Bernadete Aparecida Marçal
3454-8580
MG-4119230
69301700620
1
Célio Ribeiro Pires Junior
3322-5635
MG-3.867.397
852.043.156-91
1
Cléria Marta da Silva
3425-0256
MG-3.104.937
716.936.456-53
1
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
3222-6915 (irmã)
M-5.426.694
079.385.706-30
1
Edmilson de Souza
99180178
Ednéia Moura Martins
8825-8524
M-7.866.847
85099449620
Eliana Aparecida de Sousa
3221-2547 (até 17:00)
M-7.106.088
012.837.006-89
Elza Elizabeth Batista
3312-2403
M-3.428.449
430.424.066-87
Enedir Soares Amaral
92070617 - 33865100(vizinha)
Eunice Lopes Martins
3322-3276 (irmã)
M-5.805.934
478.742.576.87
Geraldo Carlos Alves Pereira
3354-0372
Hadano Soares Barbosa
9693-9462
MG-1.846.032
Ivonete Marques Franco
3321-9063(casa) e 3284-2283(serviço)
M-65564146
Izaque Alves Pamplona
3322-7024
MG 11354096
069748346-08
Jerri Adriano Cardoso Sá
3321-8682/ 8405-9368
MG 6378797
050799086-29
José Carlos dos Santos
3374-1630
m-3.174.355
653.084.257-87
José Luciano Fonseca
3383-8462
m-2.451.567
436.061.056-49
José Pereira da Costa
3377-6646
mg-3.412.779
802.973.236-87
Josil Martins do Nascimento
3336-5074
Leonardo Pádua Diniz
3381-4340
MG 10 722 039
072.342.586-80
Leonisia Simões Pereira
3373-4273
m-8.833.437
027.072.656-08
Lindaura Lopes dos Santos
3413-5615 / 4009-5116 / 9797-6196
m-1.673.514
310.841.416-04
Lucinda Maria de Jesus
3312-0470
m-2.311.477
613.360.686
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
3082-2537(casa)/ 3088-6328 (trab)
Márcia Alves Flor
3434-4663
MG 14.572.382
081.441.106-17
separ judic
divorc viúvo(a)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
392.256.076-87
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
não judicial
1
1
1
40
Margarida Maria Ferreira
3374-4782
Margarida Rodrigues de Oliveira
3437-3915 / 3435-5341
mg-8.563.895
024.049.616-75
1
Maria Adélia Alves
3322-3759
mg-7.124.481
028.771.406-36
1
Maria Afra Ramos da Silva
3383-2164
M-5351296
808.049.426-68
1
Maria Aparecida de Freitas Lessa
3374-5447
Maria Aparecida Luzia
3336-0119
mg-7.442.711
992.998.016-49
Maria Aparecida Martins Rocha
3072-4117 / 91049135
M-63730315
55023606600
Maria da Conceição Teodoo
9118-2115
M-8.686.480
063215136-60
Maria das Dores Machado
3385-5103
m-4.385.534
027.835.426-25
Maria das Graças Lopes
3322-3276
mg-9.160.009
308.605.126-48
Maria Edna Conceição da Silva
3458-5604
Maria Noeme Marques Figueiredo
9277-3608
não sabe de cor
não sabe de cor
Marisa Antunes da Silva
3386-9252
mg-5.661.157
842.260.056-00
Marlene Gomes de Freitas
3381-0057
m-8.919.880
Marta Pereira de Souza
3624-4895/8801-8321
MG - 8.869.553
55245498634
Neiriston Alexandre Santana
3383-8462 (mãe)
mg-4.343.610
703.749.966-87
Noemi Oliveira da Costa
3352-1147/3284-5624
mg-3.571.523
030.624.346-60
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
3088-0429/3423-3546
es-427.457
558.361.357-20
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
3331-4607
mg-5.191.642
Rogério Martins Gomes da Costa
3383-2248
6779757
Ronilda Lopes de Aquino Freire
3331-5343
m3295533
Rosangela Fátima Moreira
3383-3118(mãe)/9287-0086
m-3.336.190
Roseli Fernandes Onofre
3322-6937
mg-12.68.1811
Rosemira Maria de Souza
3386-7749
m-4.920.971
761.547.266-00
Rosilaine Salvador Souza
3389-0945 / 9687-5601
mg-6.337.481
033.977.556-46
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
9258-3548 (filha) / 3011-5006 (irmã)
mg-12.658.367
347.803.516-34
Solange Aparecida de Carvalho
9706-7721
m-3.977.259
029528726-25
Teresa da Costa Reis
8873-7141
mg-662.423
461.654.796-34
Terezinha Ribeiro Ferreira
3374-1880
mg-6.363.228
657.103.396-87
Tilda Siqueira Martins
9797-2786
MG 3826763
050322086-80
Valdinei Ferreira Gonçálves
3374-5273
Vilma de Souza Carvalho
3321-0202
m-917.521
373.409.306-63
Webert Lopes Nascimento
3362-4439 e 9751-9898
MG 10785680
046322346-21
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
979.133.086-72
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
41
Anexo B.2 – Membros da família
NOME
Sexo
Idade
Nascimento Cor/Raça
MEMBROS DA UNIDADE FAMILIAR
Freqüenta
Escolaridade
Parentesco
Escola
Profissão
Ocupação Atual
Roseni
1
36
26/1/1971
2
13
1
2 segurança
desempregada
Ademir
0
37
17/12/1969
2
6
0
1 estofador
mesma
Tandara
1
17
19/10/1989
2
8
1
3 atendente
atendente/estudante
Tamara
1
16
10/1/1991
2
7
1
3 -
estudante
Adonéia
1
46
26/6/1959
3
7
0
1 diarista
mesma
Joice
1
14
9/6/1991
3
7
1
3 estudante
mesma
João Batista
0
47
7/11/1960
2
4
0
2 desenhista e impressor
mesma
Jarbas
0
22
22/7/1983
1 ?
0
2 operador de caixa
mesma
Yuri
0
1
23/10/2004
1 -
0
3 -
-
Alessandra
1
Amintas
0
27
14/9/1979
1
1 marceneiro
marceneiro
Antônio
0
63
3
0
9 porteiro
porteiro
Flora
1
57
3
9 dona de casa
dona de casa
José vilson
0
30
1
13
0
Jorge Eustáquio
0
28
23/1/1979
2
13
0
2 auxiliar de serviços gerais
mesma
Cauã
0
4
20/1/2003
2
0,1
1
3 -
-
Ana Paula
1
24
17/5/1982
2
13
0
1 operadora de telemarketing
mesma
Antonia
1
50
3
4
0
1 doméstica
mesma
Maria das Dores
1
95
0
9 trabalhou na roça
aposentada
Rodrigo
0
Ronan
0
Luiz Roberto
Família da Amiga
3
7
0
11 comércio
comércio
27/3/1920
3 -
26
22/5/1978
3
13
1
3 estudante e estagiário
estágio na Fiat
10
11/10/1995
3
2
1
3 estudante
mesma
0
50
9/12/1955
1
3
0
2 vidraceiro
mesma
Antônio
0
40
16/1/1966
3
13
0
1 eletricista
eletricista
Rosângela
1
24
5/2/1983
3
13
0
2 cascadeira
cascadeira
Taynah
1
8
3/11/1998
3
1
1
3 Estudante
Estudante
Alice
1
80
23/4/1927
3
3
0
4
aposentada
Aparecida
1
48
14/10/1958
2
4
0
2 costureira
mesma
José Antônio
0
48
30/7/1959
2
13
0
1 almoxarife
mesma
Bruna Rafaela
1
20
21/8/1985
2
13
0
3 recepcionista
mesma
Arlete
1
44
6/1/1961
1
13
0
1 autônoma
vendedora e cabeleireira
Alexandro
0
26
22/2/1979
1
13
0
3 manobrista
mesma
José Oliveira
0
50
2/9/1955
1
4
0
2 autônomo
lavador de carros
42
Bernadete
1
49
21/9/1957
3
4
0
Carlos
0
25
1/10/1981
4
13
0
Ademostro
0
46
24/7/1961
3
8
0
Célio
0
41
1/11/1964
3
3
0
1 caseiro
mesma
Rodrigo
0
16
14/5/1989
1
7
1
3 estudante
mesma
Vitor
0
12
8/5/1993
3
5
1
3 estudante
mesma
Clésia
1
41
3
13
0
1 esteticista
mesma
Pedro Henrique
0
11
3
5
1
3 estudante
mesma
Conceição
1
36
1
12
0
1 serviços gerais
mesma
Lucas
0
9
1
3
1
3 estudante
mesma
Ataíde
0
68
1/4/1937
3
0
0
1 lavrador
aposentado
Maria Emiliana
1
66
11/9/1939
2
8
0
2 do lar
aposentada
Ednéia
1
35
3/6/1971
3
8
1
1 Camareira
mesma
Taís
1
12
1/3/1995
3
5
1
3 estudante
estudante
Mateus
0
9
28/7/1997
3
2
1
5 estudante
estudante
Eliana
1
33
3
5
0
1 doméstica
mesma
Jenifer
1
13
24/10/1992
3
6
1
3 estudante
mesma
Bruno William
0
7
4/5/1998
3
1
1
3 estudante
mesma
Elza
1
1
1
13
0
1 auxiliar de escritório
artesã
Francisco
0
52
27/6/1952
3
20
0
2 TV Gazeta-CE
artesão
Vismar
0
13
3/6/1992
1
7
1
3 estudante
mesma
Linda
1
11
8/12/1994
1
4
1
3 estudante
mesma
Karla
1
7
10/1/1998
1
0,3
1
3 estudante
mesma
Mariana
1
5
21/11/2000
1
0,1
1
3 estudante
mesma
Enedir
0
36
3/3/1971
3
1
0
1 Pdreiro
Pedreiro
Maria de fátima
1
32
30/4/1974
3
5
0
2 Doméstica/diarista
Doméstica
Edgar
0
6
25/8/2000
3 pré
Eunice
1
Geraldo
0
44
Gilda
1
Carlos Henrique
Poliana Cristina
9/2/1994
Serviços Gerais
3 Pomotor de vendas
11 Mestre de obras
Seviços Geais
Instrutor de Moto-escola
Tabalho em construção civil
1
3
3
8
0
1 Doméstica
mesma
31/8/1962
1
7
0
1 Vigilante
Porteiro
47
22/6/1958
3
8
0
2 Doméstica
Doméstica
0
18
set/88
3
13
0
3 Separador Bretas (depósito)
Separador
1
21
fev/86
3
13
0
3 Comerciante
Desempregada
arlos Augusto
0
18
2
11
1
Almira
1
48
3
13
0
1 auxiliar de enfermagem
desempregada
Hádano
0
21
15/11/1983
3
13
0
3 técnico em raio-x
promotor de empréstimos
Jeison
0
20
25/4/1985
3
13
0
3 atendente
mesma
Ivonete
1
37
16/5/1969
2
13
0
1 técnica em enfermagem
mesma
14 Separador Bretas (depósito)
(Bretas)
43
Roberto
0
39
28/7/1967
2
8
0
2 pedreiro refratário
mesma
Jéssica
1
Hiago
0
14
8/9/1992
2
8
1
3 estudante
mesma
7
30/8/1999
2
1
1
3 estudante
Izaque
0
22
mesma
8
0
1 recepcionista
mesma
Iana
1
23 ?
Jerri Adriano
0
32
Maria
1
Antônio
Daiane
21/5/1984 4(?)
3(?)
13
0
2 baixa de cartão de crédito
mesma
2
6
0
3 borracheiro
mesma
55
2
0
2 dona de casa
mesma
0
56
2
0
1 borracheiro
mesma
1
15
2
8
3 -
-
Amanda
1
13
2
8
3 -
-
Tatiane
1
20
2
12
3 -
-
Henrique
0
10
2
3
3 -
-
Romildo
0
28
2
5
3 borracheiro
mesma
Kátia
1
25
2
13
3 faxineira
mesma
José Carlos
0
47
3
8
0
1 vigilante
porteiro
Maria de Fátima
1
36
1
5
0
2 doméstica
mesma
Graziane
1
12
21/10/1994
3
5
1
3 estudante
mesma
Márcio
0
41
29/6/1964
3
12
0
3 motorista
mesma
Irene
1
58
1
3
0
1 costureira
mesma
JoséLuciano
0
48
28/5/1957
1
4
0
11 cortador de calçados
desempregado
Terezinha
1
50
6/6/1955
1
4
0
11 faxineira
toma conta da mãe
Francisca
1
47
25/4/1958
1
3
0
11 não trabalha (tem desmaios)
-
Antônio
0
52
1/4/1954
1
6
0
11 cortador de calçados
desempregado
José Pereira
0
47
11/3/1958
3
1
0
1 servente
mesma
Nilma
1
48
11/4/1957
1
2
0
2 diarista
mesma
Josil
1
24
2
5
0
11 copeira
copeira
Márcia
1
25
2
5
0
11 faxineira
desempregada
Poliana
1
19
2
12
1
11 babá
babá
Paloma
1
17
2
8
1
11 estudante
estudante
Júlia
1
48
2
5
0
9 doméstica
doméstica
Vânia
1
49
2
0
13 Doméstica
Doméstica
Deivson
0
12
2
4
1
16 Estudante
Estudante
Marcos
0
26
22/3/1981
2
13
0
1 comprador
comprador
Carollina
1
20
11/5/1987
1
12
1
2 vendedora
desempregada
Marina
1
3
11/11/2003
1
0
0
8 -
-
Gabriel
0
3
11/11/2003
1
0
0
8 -
-
Leonisia
1
54
3
5
0
1 doméstica
mesma
30/12/1974
1
44
Rogério
0
54
5/2/1951
3
4
0
2 pedreiro
mesma
Bruno
0
26
5/12/1978
1
13
0
3 auxiliar de escritório
mesma
Juliana
1
19
30/3/1986
3
12
1
3 estudante
mesma
Lindaura
1
49
25/11/1957
2
5
0
1 serviços gerais
diarista e serviços gerais
Lucinda
1
44
1
4
0
1 diarista
mesma
Roberta
1
23
9/3/1982
1
13
1
3 estudante
mesma
Giovanni
0
22
24/7/1983
1
12
1
3 estudante
mesma
Luzia
1
53
8/6/1953
1
13
0
1 doméstica
mesma
Onofre
0
51
2/8/1956
1
4
0
2 mecânico de maq
aposentado (invalidez)
Rosalvo
0
20
24/8/1986
1
13
0
3 Pintor de carro
mesma
Maryangela
1
18
1/1/1988
1
11
1
3 estudante
mesma
Márcia
1
33
2/9/1973
2
6
0
2 salgadeira
mesma
Otevaldo
0
55
15/10/1951
3
1
0
1 carregador de explosivo
mesma
Carlos Magno
0
12
10/10/1994
2
5
1
3 -
estudante
João Vitor
0
6
1/3/2001
1
3
1
3 -
estudante
Margarida
1
56
18/10/1951
3
2
0
1 serviços gerais
limpeza
Rosemeire
1
23
31/8/1983
3
8
0
3 laboratório
mesma
Rosimara
1
20
23/10/1986
3
12
0
3 Vendedora
1
3 venda/negociação
estágio
26/5/1979
superior
1 incomp.
Alexandre
0
28
Margarida
1
44
1
2
0
1 doméstica
mesma
Sinval Lucas
0
20
12/6/1985
3
13
1
3 auxiliar financeiro
desempregado
Laurinete
1
16
1/1/1989
1
12
1
3 estudante
mesma
Ilacir
1
74
10/3/1935
1
0
0
9 aposentada
mesma
Maria Adélia
1
41
3
2
0
1 doméstica
mesma
José Dias
0
53
27/2/1952
3
5
0
2 pedreiro
mesma
Jerry Adriani
0
17
27/2/1988
3
11
1
3 estudante
mesma
Fernanda
1
15
6/3/1990
3
8
1
3 estudante
mesma
Maria Afra
1
46
3
2
0
1 doméstica
mesma
Adenilson
0
55
13/8/1950
3 -
2 servente de pedreiro
aposentado
Daniela
1
19
17/9/1986
3
7
0
3 balconista
mesma
Aline
1
16
26/1/1989
3
7
0
3 babá
mesma
Julio Cesar
0
11
17/10/1994
3
6
1
3 estudante
mesma
José Maria
0
9
21/7/1996
3
3
1
3 estudante
mesma
Maria Aparecida
1
54
29/12/1953
2
4
0
1 faxineira
do lar/ faxina
Eliana
1
29
7/10/1977
1
13
0
3 secretária
secretária
Ariana
1
22
7/7/1984
1
8
0
3
do lar
Tiago
0
8
2/4/1999
2
1
1
6
-
45
Robert
0
7
5/9/2000
1
0,3
1
6
Éder
0
Ederson
0
24
7/7/1982
1
6
0
3 loja de cosméticos
31
29/3/1976
2
4
0
Erica
1
3 Biscateiro/artesanato
autônomo
27
23/12/1980
2
8
0
3 Coladeira gráfica
mesma
Ítalo
Maria Aparecida
0
6
20/1/2001
2
1
1
6
1
44
10/6/1963
3
3
0
1 aposentada
mesma
Gilberto
0
22
19/3/1985
3
1
3 estagiário
mesma
Deivison
0
19
12/4/1988
1
8
1
5 borracheiro
mesma
Wesle
0
21
22/6/1986
3
7
1
3
Jonattan
0
17
19/4/1990
3
1
1
3 estudante
Maria Aparecida
1
41
2/7/1965
3
13
0
1 cabelereira / serv gerais
mesma
Marcos Aurélio
0
42
23/8/1964
3
13
0
2 gerente de loja
mesma
Marcos Aurélio Júnior
0
20
1/8/1986
3
13
0
3 operador de carga
mesma
Edilene
1
18
3
12
1
4 doméstica
mesma
Marcel
0
14
15/5/1992
3
8
1
3
Marina Agnes
1
11
19/2/1996
3
5
1
3
Maria
1
55
3
4
0
2 Doméstica
Jordania
1
17
24/4/1989
3
13
0
3 Manicure
george
0
45
3/7/2007
3
4
0
1 Mecânico
Mecânico
Maria das Dores
1
39
3
4
0
1 doméstica
desempregada
Maria Lúcia
1
78
1/1/1928
9 pensionista
mesma
Adriano
0
17
13/11/1987
3
11
0
3
desempregado
Patrícia
1
12
30/5/1993
1
6
1
3 estudante
mesma
Mateus Vitor
0
6
14/2/1999
3
0,3
1
3 estudante
mesma
Paola Aparecida
1
2
2/8/2003
3 -
-
Maria
1
56
Adriana
1
17
26/7/1988
Antonio
0
59
17/12/1945
Antonio
0
41
22/8/1964
3
Maria Edna
1
27
29/5/1978
Igor
0
8
Erick
0
1
Maria Noeme
1
52
22/10/1954
3
Vanei
0
29
31/5/1976
Silvana
1
25
2/11/1982
Maria da Consolação
1
39
Adalton
0
36
3 -
-
1 -
-
faxina e limpeza
3
4
0
1 doméstica
mesma
2
12
1
3 estudante e auxiliar de escritório
mesma
0
2
faz bicos
4
0
1 lanterneiro
mesma
3
6
0
2 dona de casa
mesma
1/5/1997
3
2
1
3 estudante
mesma
1/2/2004
3 -
0
3 -
-
5
1
1 auxiliar de serviços gerais
mesma
3
13
0
11 pedreiro
desmpregado
3
13
0
11 auxiliar de serviços gerais
vendedor de cosméticos
3
8
0
2 auxiliar de produção
dona de casa
1
8
0
1 vigilante
afastado por acidente
31/3/1971
2 -
46
Camila
1
13
12/2/1993
1
5
1
3 estudante
mesma
Adalton Filho
Marlene
0
9
16/7/1996
3
2
1
3 estudante
mesma
1
55
3
4
0
1 costureira
mesma
Priscila
1
12
6/5/1993
3
6
1
3 estudante
mesma
Marta
1
47
21/4/1959
3
5
0
1 pensionista
dona de casa
Renato
0
24
30/1/1982
1
8
0
3 motorista
desempregado
Graziele
1
27
14/4/1979
3
12
1
3 promotora de vendas
desempregado
Daniel
0
21
26/3/1986
3
5
0
3 n/a
Fábio
0
32
16/ago
3
0
4 porteiro
Marcos
0
9
15/9/1997
3
4
1
6
Murilo
0 0,166666667
5/2/2007
1
Maria
1
77
15/3/1928
1
2
0
9
aposentada
Maria Aparecida
1
42
1
8
0
1 costureira
mesma
Neriston
0
18
16/1/1987
1
12
1
3 estudante e costureiro
mesma
Ewerton
0
16
1/2/1989
1
11
1
3 estudante e costureiro
mesma
Emerson
0
15
15/4/1990
1
8
1
3 estudante e costureiro
mesma
Daniel
0
9
15/2/1996
1
3
1
3 estudante
mesma
Giovanni
0
5
19/6/2000
1
0,2
5
3 estudante
mesma
Camila
1
2
7/5/2003
3
0
0
3 -
-
Noemi
1
41
2
4
0
1 doméstica
mesma
Marconi
0
17
3
12
1
3 repositor
estudante
Norma
1
49
3
12
0
1 monitora em creche
aposentada
José
0
54
13/4/1951
3
6
0
2 pedreiro
serralheiro
Wanderson
0
13
1/8/1993
3
6
1
3 estudante
mesma
Weliton
0
11
10/6/1994
3
5
1
3 estudante
mesma
Aline
1
8
1/11/1997
3
1
1
3 estudante
mesma
Pedro
0
49
3
6
1
1 operador de empilhadeira
mesma
Rita
1
30
28/2/1975
1
13
0
2 telemarketing
mesma
Lucas
0
12
27/8/1993
3
6
1
3 estudante
mesma
Helen
1
7
1
2
1
3 estudante
mesma
Lorena
1
6
3
1
1
3 estudante
mesma
Rogério
0
33
23/3/1974
2
13
0
3 auxiliar de logística
mesma
Adulsa Maria
1
67
27/2/1939
1
8
0
9 funcionária pública
aposentada
Martins
0
66
16/7/1940
1
8
0
9 conferente
aposentado
Ronilda
1
44
4/5/1963
1
6
0
1 serviços gerais
ajudante de cozinha
Sara
1
20
25/7/1986
3
8
0
3 garçonete
desempregada
Lara
1
2
19/6/2005
3
26/11/1988
Porteiro
6
6
47
Nilda
1
65
8/5/1942
1
4
0
9 aposentada
aposentada
Rosangela
1
38
Marcos
0
41
31/5/1964
2
7
0
2 do lar
bordar
2
4
0
1 oficial de manutenção
Marcos Jr.
0
14
trabalha em hospital
17/8/1991
2
8
1
3 estudante
mesma
Dayane
1
13
29/10/1992
2
8
1
3 estudante
bordado
Roseli
2
1
1 dona de casa
mesma
Alzonia
2
1
10
Vitor
1
1
10
Julio Cesar
1
1
2
Jonatan
3
0
7
Walter
3
0
7
Julie
1
0
7
Rosemira
1
40
3
4
0
Luana
1
15
1 serviços gerais
mesma
18/7/1989
3
11
1
3 estudante
mesma
Adilson
0
Rosilaine
1
30
10/10/1975
3
3
0
2 isolador
mesma
30
19/8/1974
2
13
0
2 -
Gleison
0
32 193/1973
desempregada
1
13
0
1
aposentado
Mateus
0
9
14/11/1995
Gabriel
0
6
20/5/1999
1
3
1
3 estudante
mesma
1
0,2
1
3 estudante
Ane
1
3
21/10/2002
mesma
1
0
1
3 estudante
mesma
Sebastiana
1
61
Valéria
1
17
3
0
0
1 doméstica
vendedora e babá
3
7
1
6 estudante
Ivo Camilo
0
50
estagiária (comunicação)
2
0
0
15 carpinteiro
vigia
Vanessa
1
18
Solange
1
38
14/9/1968
3
13
0
0
15 manicure
1 Aux. Contábil
mesma
recepcionista
Givaldo
0
34
21/10/1971
1
6
0
2 Caminhoneiro
motorista
william
0
12
14/4/1994
3
6
1
3
estudante
wendel
0
14
9/6/1995
3
4
1
3
estudante
Teresa
1
54
2
13
0
1 cozinheira
mesma
Daniel
0
21
1
3 estudante
faz bicos
Terezinha
1
34
3
4
0
1 doméstica
mesma
Eduardo
0
29
3
3
0
2 ajudante de bate-estaca
mesma
Fernanda
1
9
23/4/1996
3
1
1
3 estudante
mesma
Renan
0
7
24/8/1999
3
0,3
1
3 estudante
mesma
Tilda
1
46
15/10/1960
1
8
0
1 serviços gerais
mesma
Átila
0
19
4/9/1988
3
13
1
3 estudante
mesma
Michele
1
27
11/4/1980
3
13
0
3 caixa
secretária/recepcionista
15/2/1989
1
20/11/1983
2
48
Alexander
0
30
28/4/1977
1
13
0
4 comtador técnico
mesma
Valdinei
0
23
28/8/1983
2
13
0
1 Técnico em agro indústria
balconista
Josimara
1
24
4/2/1983
3
13
0
2 do lar
mesma
Áurea
1
49
14/5/1957
2
8
0
10 costureira
mesma
Vilma
1
51
1
2
0
1 doméstica
mesma
Fábio
0
23
16/7/1982
1
12
0
3 professor de tênis
mesma
Webert
0
27
28/2/1980
3
8
0
1 balconista
balconista/garçom
Cleonice
1
31
24/12/1975
3
13
0
2 camareira
mesma
Daneile
1
13
24/9/1994
3
6
1
3
estudante
Chefe da família
MEMBROS DA UNIDADE FAMILIAR
NOME
Local de Trabalho
Renda Mensal
Carteira Assinada
Residirá no RSV
-
não
sim
Cidade Nova
540 não
sim
Tirol
250 sim
sim
Roseni
-
Ademir
Tandara
Tamara
-
Adonéia
vários
Joice
Barreiro de Baixo
João Batista
sob demanda
630 não
-
400 não
Família da Amiga
sim
sim
sim
sim
-
Jarbas
Estoril
Yuri
-
392 sim
-
Alessandra
sim
-
sim
-
sim
Amintas
palmeiras
700 sim
sim
Antônio
buritis
500 sim
sim
Flora
-
sim
José vilson
salgado Filho
650 sim
sim
Jorge Eustáquio
Cidade Jardim
700 sim
sim
Cauã
-
Ana Paula
Prado
525 sim
sim
Antonia
Palmeiras
600 não
sim
Maria das Dores
-
300 -
sim
-
-
sim
49
Rodrigo
Buritis e Betim
500 -
sim
Ronan
Palmeiras
Luiz Roberto
sob demanda
-
-
sim
variável
não
Antônio
sim
Barreiro
960 sim
sim
Rosângela
Prado
380 sim
sim
Taynah
Alice
-
sim
350 -
sim
Aparecida
Califórnia
460 sim
sim
José Antônio
São João Batista
700 sim
sim
Bruna Rafaela
Nova Glória
180 não
sim
Arlete
Betania
600 não
sim
Alexandro
Santo Antonio
300 sim
sim
José Oliveira
Betania
250 não
sim
Bernadete
Ermelinda
420 sim
sim
Carlos
Venda Nova
Ademostro
BH
Célio
Acuruí
Rodrigo
-
-
-
sim
Vitor
-
-
-
sim
Clésia
vários
Pedro Henrique
-
sim
não
300 sim
sim
600 não
-
Conceição
Lucas
600 não
1000 sim
360 sim
sim
sim
-
sim
Ataíde
380 -
sim
Maria Emiliana
380 -
sim
780 sim
sim
Ednéia
-
sim
Floresta
Taís
-
sim
Mateus
-
sim
Eliana
Anchieta
674 sim
Jenifer
Santa Luzia
-
sim
Bruno William
Santa Luzia
-
Elza
em casa
700 não
sim
Francisco
em casa
400 não
sim
Vismar
Salgado Filho
-
-
sim
Linda
Betânia
-
-
sim
Karla
Betânia
-
-
sim
Mariana
Betânia
-
-
sim
-
sim
-
sim
50
Enedir
BH
600 sim
sim
Maria de fátima
Palmeiras
300 não
sim
Edgar
-
sim
Eunice
Nova Suiça
560 sim
sim
Geraldo
Bonfin
530 sim
sim
Gilda
Conjunto Celso Machado
350 sim
sim
Carlos Henrique
Ressaca
350 sim
sim
não
sim
arlos Augusto
Ressaca
350 sim
sim
Almira
-
340 não
sim
Hádano
Centro
500 não
sim
Jeison
Kennedy
500 sim
não
Ivonete
Sion
550 sim
sim
Roberto
Volta Redonda-RJ
300 não
sim
Jéssica
-
-
-
sim
Hiago
-
-
-
sim
Izaque
Barro preto
450 sim
sim
Iana
Barro Preto
380 sim
sim
Jerri Adriano
Betania
597 sim
sim
Maria
em casa
Antônio
Betania
Daiane
-
-
-
não
Amanda
-
-
-
não
Tatiane
-
-
-
não
Henrique
-
-
-
não
Romildo
Eldorado
não sabe
sim
não
Kátia
Cardoso
não sabe
não
não
José Carlos
Barreiro
700 sim
sim
Maria de Fátima
Jardim América
300 sim
sim
Graziane
Salgado Filho
Márcio
Trans Nazaré - Mannesman
600 sim
não
Irene
em casa
300 não
sim
JoséLuciano
-
-
-
sim
Terezinha
em casa
-
-
sim
Francisca
-
-
-
sim
Antônio
-
-
-
sim
José Pereira
Buritis
Poliana Cristina
-
633 sim
-
-
336 sim
não
não
sim
sim
51
Nilma
Palmeiras
300 não
sim
Josil
centro
380 sim
sim
não
sim
Prado
380 sim
sim
não
sim
Júlia
Pe Eustáqui
380 sim
sim
Vânia
Prado
380 sim
não
não
não
Floresta
800 sim
sim
não
sim
Márcia
Poliana
Paloma
Deivson
Marcos
Carollina
Marina
-
-
-
sim
Gabriel
-
-
não
sim
Leonisia
Nova Suiça
300 não
sim
Rogério
sob demanda
300 não
sim
450 sim
sim
Bruno
Juliana
-
Lindaura
Jaraguá
Lucinda
vários
-
sim
640 sim
sim
750 não
sim
Roberta
-
-
sim
Giovanni
-
-
sim
Luzia
Barreiro
350 sim
sim
350 -
sim
Eldorado
525 sim
sim
Márcia
Nazaré(em casa)
380 não
sim
Otevaldo
Sabará
750 sim
sim
Carlos Magno
-
-
-
sim
João Vitor
-
-
-
sim
Margarida
Betânia
430 sim
sim
Rosemeire
Santa Efigênia
430 sim
sim
Rosimara
Barro preto
350 não
sim
Alexandre
Santa Efigênia
300 não
sim
Margarida
Serra
600 sim
sim
Sinval Lucas
-
-
-
sim
Laurinete
-
-
-
sim
Ilacir
-
600 -
sim
Maria Adélia
Betania
653 sim
sim
Onofre
Rosalvo
Maryangela
-
sim
52
José Dias
Belvedere
600 sim
Jerry Adriani
-
-
-
sim
Fernanda
-
-
-
sim
Maria Afra
Betânia
417 sim
sim
Adenilson
-
300 não
sim
Daniela
Conjunto Bonsucesso
100 não
sim
Aline
Conjunto Bonsucesso
-
-
sim
Julio Cesar
-
-
-
sim
José Maria
-
-
-
sim
Maria Aparecida
Santo André
787 não
sim
Eliana
Centro
350 sim
sim
120 não
sim
Ariana
não
Tiago
-
sim
Robert
-
sim
Éder
Centro
Ederson
Erica
Sagrada Família
350 sim
sim
350 não
sim
350 sim
não
Ítalo
-
não
Maria Aparecida
380
sim
Gilberto
380 sim
sim
380 sim
sim
Deivison
Milhonários
Wesle
Jonattan
-
sim
200 -
sim
Maria Aparecida
aeroporto/casa
600 sim
sim
Marcos Aurélio
caiçara
600 sim
sim
Marcos Aurélio Júnior
liberdade
630 sim
sim
Edilene
santa Rosa
200 não
sim
Marcel
-
sim
Marina Agnes
-
sim
Maria
Betânia, nova suíça, palmeias
500 não
sim
Jordania
Casa
george
Prado
não
sim
500 sim
Maria das Dores
-
300 -
sim
sim
Maria Lúcia
-
300 -
não
Adriano
-
-
-
sim
Patrícia
-
-
-
sim
Mateus Vitor
-
-
-
sim
53
Paola Aparecida
-
-
Maria
Sion
560 sim
sim
Adriana
Vista Alegre
150 não
sim
Antonio
-
380 -
sim
Antonio
Floramar
480 não
sim
Maria Edna
-
-
-
sim
Igor
-
-
-
sim
Erick
-
-
-
sim
Maria Noeme
Betania
Vanei
-
Silvana
Betania
Maria da Consolação
-
Adalton
-
Camila
Cidade Jardim
-
Adalton Filho
Cidade Jardim
-
Marlene
em casa
Priscila
-
420 sim
-
viajando
Daniel
Funcionários B.H.
Marcos
Murilo
sim
sim
sim
sim
-
sim
-
sim
600 não
Graziele
Fábio
1143 sim
-
sim
sim
150 não
-
Marta
Renato
-
-
sim
sim
940 não
sim
não
sim
não
sim
não
sim
sim
sim
não
sim
não
Maria
-
-
Maria Aparecida
casa e galpão
1190 não
sim
Neriston
casa e galpão
não
sim
Ewerton
casa e galpão
não
sim
Emerson
casa e galpão
não
sim
Daniel
-
-
-
sim
Giovanni
-
-
-
sim
Camila
-
-
-
sim
Noemi
Sion
600 sim
sim
Marconi
Riacho
300 sim
sim
Norma
-
700 -
sim
José
Arão Reis
600 não
sim
Wanderson
1º de Maio
-
-
-
não
sim
54
Weliton
1º de Maio
-
-
sim
Aline
1º de Maio
-
Pedro
São Francisco
700 sim
-
sim
sim
Rita
São João Batista
560 sim
sim
Lucas
-
-
sim
Helen
-
-
sim
Lorena
-
-
sim
Rogério
riacho das pedras
800 sim
Adulsa Maria
-
600 não
Martins
-
600 não
Ronilda
lourdes
600 sim
sim
sim
Sara
-
sim
Lara
-
sim
Nilda
380 -
não
Rosangela
em casa
170 não
sim
Marcos
Santo Agostinho
700 sim
sim
Marcos Jr.
-
-
sim
Dayane
-
-
-
sim
Roseli
residência
-
-
sim
Alzonia
-
não
Vitor
-
não
Julio Cesar
-
sim
Jonatan
-
não
Walter
-
não
Julie
-
não
Rosemira
Pampulha
Luana
B. Novo das Indústrias
Adilson
Barreiro
Rosilaine
Gleison
300 sim
-
-
sim
sim
470 sim
sim
-
0 não
sim
-
1200 não
sim
Mateus
-
-
sim
Gabriel
-
-
sim
Ane
-
-
sim
Sebastiana
casa
Valéria
Mário Werneck
400 não
sim
80 não
Ivo Camilo
sim
Buritis
300 não
sim
Vanessa
Buritis
360 não
não
55
Solange
Tirol
700 sim
sim
Givaldo
Tirol
500 não
sim
william
-
sim
wendel
-
sim
Teresa
Santa Luzia
450 sim
sim
Daniel
Nova Gameleira
200 não
sim
Terezinha
Palmeiras
470 sim
sim
Eduardo
Palmeiras
450 não
sim
Fernanda
Palmeiras
-
-
sim
Renan
Palmeiras
-
-
sim
Tilda
Carlos Prates
Átila
Barreiro
Michele
Barro preto
Alexander
Carlos Prates
Valdinei
Salgado Filho
850 sim
não sabe
Josimara
sim
sim
600 sim
sim
sim
sim
421 sim
sim
-
sim
não
sim
Áurea
Salgado Filho
Vilma
Gutierrez
450 sim
sim
Fábio
Olhos d'água
450 sim
sim
Webert
B. das Indústrias
500 sim
sim
Cleonice
Centro
400 sim
sim
Daneile
-
-
-
sim
Chefe da família
56
Anexo B.3 – Mercado de Trabalho
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Tempo
na
ocupação
Titular
Responsável
Profissão
Adnaldo Salvador de Souza
Ademir
estofador
mesma
Adonéia Júlia de Deus
Adonéia
diarista
diarista
Alessandra Pereira da Silva
Jarbas
operador de caixa
operador de caixa
Amintas Alves dos Santos
Amintas
Marceneiro
Marceneiro
7
Ana Paula Alves Januário
Jorge
auxiliar de serviços gerais
mesma
7
Antonia de Souza Cruz Leite
Antonia
doméstica
doméstica
8
Antônio Marcelo Lage Diniz
Antônio
Eletricista
Eletricista
22
Aparecida das Neves Silva
José Antonio
almoxarife
mesma
22
Arlete Reis de Souza
Arlete
autônoma
cabeleireira, auxiliar de salão e vendedora
1,5
Bernadete Aparecida Marçal
Carlos
Promotor de vendas
Instrutor de moto-escola
Célio Ribeiro Pires Junior
Célio
caseiro
caseiro
2
Cléria Marta da Silva
Clésia
esteticista
autônoma
4
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Conceição
auxiliar de serviços gerais
auxiliar de serviços gerais
3
Edmilson de Souza
Ataíde
lavrador
aposentado
Ednéia Moura Martins
edneia
camareira
camareira/ trabalha em salão
Eliana Aparecida de Sousa
Eliana
doméstica
doméstica
Elza Elizabeth Batista
Elza
auxiliar de escritório
artesã
Enedir Soares Amaral
Enedir
Pedreiro
pedreiro
Eunice Lopes Martins
Eunice
doméstica
doméstica, copeira
24
Geraldo Carlos Alves Pereira
Geraldo
Vigilante
Porteiro
23
Hadano Soares Barbosa
Hádano
técnico de raio-x
promotor de empréstimos
Ivonete Marques Franco
Ivonete
Técnico de enfermagem
mesma
10
Izaque Alves Pamplona
Izaque
recepcionista
mesma
4
Jerri Adriano Cardoso Sá
Jerri Adriano
borracheiro
mesma
20
José Carlos dos Santos
José Carlos
vigilante
porteiro
José Luciano Fonseca
Irene
costureira
costureira
20
José Pereira da Costa
José Pereira
servente
servente
10
Ocupação Atual
10
12
0,67
0,16
4
4
16
9
1
4
Josil Martins do Nascimento
Julia
Doméstica
Doméstica
3
Leonardo Pádua Diniz
Marcos
comprador
comprador
1
Leonisia Simões Pereira
Rogério
pedreiro
pedreiro
5
Lindaura Lopes dos Santos
Lindaura
serviços gerais
serviços gerais e diarista
3
57
Lucinda Maria de Jesus
Lucinda
faxineira
diarista
10
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Luzia
doméstica
doméstica
10
Márcia Alves Flor
Otevaldo
carregador de explosivos
mesma
25
Margarida Maria Ferreira
Margarida
serviços gerais
limpeza
8
Margarida Rodrigues de Oliveira
Margarida
doméstica
doméstica
10
Maria Adélia Alves
Maria Adélia
doméstica
doméstica
15
Maria Afra Ramos da Silva
Maria Afra
doméstica
doméstica
5
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Maria aparecida
Faxineira/ trab c/ pintura/ babá
faxina/ pintura
Maria Aparecida Luzia
Maria parecida
aposentada
aposentada (agente comunitário)
Maria Aparecida Martins Rocha
Maria Aparecida
Cabelereira / Srv gerais
mesma
Maria da Conceição Teodoo
Maria
doméstica
Doméstica
10
Maria das Dores Machado
Maria Lúcia
pensionista
pensionista
15
Maria das Graças Lopes
Maria
doméstica
doméstica
13
Maria Edna Conceição da Silva
Antonio
lanterneiro
lanterneiro
Maria Noeme Marques Figueiredo
Maria Noeme
auxiliar de serviços gerais
mesma
Marisa Antunes da Silva
Adalton
vigilante
afastado por acidente
Marlene Gomes de Freitas
Marlene
costureira
costureira
Marta Pereira de Souza
Marta
Atendente odontológica
desempregada
Neiriston Alexandre Santana
Maria Aparecida
costureira
costureira
12
Noemi Oliveira da Costa
Noemi
doméstica
doméstica
25
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Norma
monitora de creche
aposentada (agente comunitário)
7
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Pedro
serviços gerais
empilhadeira
4
Rogério Martins Gomes da Costa
Rogério
auxiliar de logística
mesma
2
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Ronilda
serviços gerais
ajudante de cozinha
Rosangela Fátima Moreira
Marcos Antonio
oficial de manutenção
serviços gerais de ajuste
Roseli Fernandes Onofre
Julio Cesar
servente de pedreiro
servente de pedreiro
Rosemira Maria de Souza
Adilson
isolador
isolador
2
Rosilaine Salvador Souza
Gleison
aposentado
4
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sebastiana
doméstica
vendedora de Avon, roupas íntimas/babá
3
Solange Aparecida de Carvalho
Solange
Aux. Contábil
recepcionista
Teresa da Costa Reis
Teresa
cozinheira
cozinheira
20
Terezinha Ribeiro Ferreira
Terezinha
doméstica
doméstica
10
Tilda Siqueira Martins
Tilda
serviços gerais, vendedora, cuidadora de idosos
servicos gerais
Valdinei Ferreira Gonçálves
Valdinei
balconista
mesma
1
Vilma de Souza Carvalho
Vilma
doméstica
mesma
15
Webert Lopes Nascimento
Webert
balconista
balconista/garçom
11
10
2,33
6
?
3
25
2
9
18
0,08
4
4
58
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Tempo
Carteira
de
Carteira Carteira
assinada
assinada assinada atualmente
Titular
Responsável
Adnaldo Salvador de Souza
Ademir
mesma
1
1
0
Adonéia Júlia de Deus
Adonéia
-
1
5
0
Alessandra Pereira da Silva
Jarbas
atendente de restaurante
1
1,5
1
Amintas Alves dos Santos
Amintas
mesma
1
8,5
1
Ana Paula Alves Januário
Jorge
mesma
1
8
1
Antonia de Souza Cruz Leite
Antonia
-
0 -
Antônio Marcelo Lage Diniz
Antônio
Eletricista
1
20
1
Aparecida das Neves Silva
José Antonio
-
1
27
1
Arlete Reis de Souza
Arlete
embaladora, auxiliar de serv. Gerais
1
12
0
Bernadete Aparecida Marçal
Carlos
Pomotor de vendas/ corte de luz - CEMIG
1
10
0
Célio Ribeiro Pires Junior
Célio
-
1
15
1
Cléria Marta da Silva
Clésia
-
1
5
0
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Conceição
-
1
10
1
Edmilson de Souza
Ataíde
Ednéia Moura Martins
edneia
1
15
1
Eliana Aparecida de Sousa
Eliana
-
1
9
1
Elza Elizabeth Batista
Elza
-
1
15
0
Enedir Soares Amaral
Enedir
Pedreiro
1
9
1
Eunice Lopes Martins
Eunice
-
1
10
1
Geraldo Carlos Alves Pereira
Geraldo
1
23
Hadano Soares Barbosa
Hádano
atendente, estagiário
0 -
Ivonete Marques Franco
Ivonete
mesma
1
10
1
Izaque Alves Pamplona
Izaque
mesma
1
4
1
Jerri Adriano Cardoso Sá
Jerri Adriano
mesma
1
7
1
José Carlos dos Santos
José Carlos
-
1
9
1
José Luciano Fonseca
Irene
-
1
15
0
José Pereira da Costa
José Pereira
-
1
20
1
10
1
Ocupação nos últimos 2 anos
0
1
1
-
Josil Martins do Nascimento
Julia
Limpeza/ conservadora
1
Leonardo Pádua Diniz
Marcos
Vendedor
1
1
Leonisia Simões Pereira
Rogério
-
1
0
Lindaura Lopes dos Santos
Lindaura
-
1
Lucinda Maria de Jesus
Lucinda
-
1
0
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Luzia
1
1
16
1
59
Márcia Alves Flor
Otevaldo
-
1
30
1
Margarida Maria Ferreira
Margarida
-
1
33
1
Margarida Rodrigues de Oliveira
Margarida
-
1
11
1
Maria Adélia Alves
Maria Adélia
-
1
15
1
Maria Afra Ramos da Silva
Maria Afra
-
1
20
1
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Maria aparecida
mesmas
0
Maria Aparecida Luzia
Maria parecida
mesma
1
5
0
Maria Aparecida Martins Rocha
Maria Aparecida
1
2,33
1
Maria da Conceição Teodoo
Maria
0
Maria das Dores Machado
Maria Lúcia
-
0 -
Maria das Graças Lopes
Maria
-
1
Maria Edna Conceição da Silva
Antonio
-
1
Maria Noeme Marques Figueiredo
Maria Noeme
lavadeira, passadeira, costureira, vendedora de roupas e cosméticos
1
6
1
Marisa Antunes da Silva
Adalton
-
1
16
1
Marlene Gomes de Freitas
Marlene
-
0 -
Marta Pereira de Souza
Marta
Desempregada
1
13
0
Neiriston Alexandre Santana
Maria Aparecida
-
1
0,5
0
Noemi Oliveira da Costa
Noemi
-
1
25
1
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Norma
-
1
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Pedro
ajudante (outra empresa)
1
Rogério Martins Gomes da Costa
Rogério
mesma e estoquista
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Ronilda
Rosangela Fátima Moreira
Marcos Antonio
Roseli Fernandes Onofre
Rosemira Maria de Souza
0
35
1
0
0
5 21
1
1
8
1
1
17
1
-
1
17
1
Julio Cesar
atual e desempregado
1
Adilson
-
1
Rosilaine Salvador Souza
Gleison
-
1
9 -
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sebastiana
doméstica
1
9
Solange Aparecida de Carvalho
Solange
Teresa da Costa Reis
Teresa
-
Terezinha Ribeiro Ferreira
Terezinha
-
Tilda Siqueira Martins
Tilda
Valdinei Ferreira Gonçálves
Valdinei
Vilma de Souza Carvalho
Vilma
Webert Lopes Nascimento
Webert
1
1
10
1
1
0
1
1
20
1
1
17
1
1
6
1
1
4
1
-
1
25
1
operador de máquinas e auxiliar de produção
1
5
1
1
60
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Fonte de renda
Titular
Responsável
salário
aluguel
empr própr
aposentad
pensão
outras
Valor
Adnaldo Salvador de Souza
Ademir
1
540
Adonéia Júlia de Deus
Adonéia
1
630
Alessandra Pereira da Silva
Jarbas
1
392
Amintas Alves dos Santos
Amintas
1
700
Ana Paula Alves Januário
Jorge
1
Antonia de Souza Cruz Leite
Antonia
1
Antônio Marcelo Lage Diniz
Antônio
1
Aparecida das Neves Silva
José Antonio
1
Arlete Reis de Souza
Arlete
Bernadete Aparecida Marçal
Carlos
1
Célio Ribeiro Pires Junior
Célio
1
Cléria Marta da Silva
Clésia
1
1
829
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Conceição
1
1
650
Edmilson de Souza
Ataíde
Ednéia Moura Martins
edneia
1
Eliana Aparecida de Sousa
Eliana
1
Elza Elizabeth Batista
Elza
Enedir Soares Amaral
Enedir
1
Eunice Lopes Martins
Eunice
1
Geraldo Carlos Alves Pereira
Geraldo
1
Hadano Soares Barbosa
Hádano
1
Ivonete Marques Franco
Ivonete
1
Izaque Alves Pamplona
Izaque
1
Jerri Adriano Cardoso Sá
Jerri Adriano
1
1
1397
José Carlos dos Santos
José Carlos
1
1
702
José Luciano Fonseca
Irene
José Pereira da Costa
José Pereira
1
336
Josil Martins do Nascimento
Julia
1
380
Leonardo Pádua Diniz
Marcos
1
800
Leonisia Simões Pereira
Rogério
1
Lindaura Lopes dos Santos
Lindaura
1
Lucinda Maria de Jesus
Lucinda
1
750
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Luzia
1
350
700
1
300
960
700
1
600
600
300
1
380
1
1
1
780
674
1
795
1 ( bolsa familia)
615
1
230
530
1
500
550
450
1
300
300
1
640
61
Márcia Alves Flor
Otevaldo
1
Margarida Maria Ferreira
Margarida
430
750
750
Margarida Rodrigues de Oliveira
Margarida
1
Maria Adélia Alves
Maria Adélia
1
Maria Afra Ramos da Silva
Maria Afra
1
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Maria aparecida
1
Maria Aparecida Luzia
Maria parecida
Maria Aparecida Martins Rocha
Maria Aparecida
1
Maria da Conceição Teodoo
Maria
1
Maria das Dores Machado
Maria Lúcia
Maria das Graças Lopes
Maria
1
Maria Edna Conceição da Silva
Antonio
1
Maria Noeme Marques Figueiredo
Maria Noeme
1
Marisa Antunes da Silva
Adalton
Marlene Gomes de Freitas
Marlene
Marta Pereira de Souza
Marta
Neiriston Alexandre Santana
Maria Aparecida
Noemi Oliveira da Costa
Noemi
1
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Norma
1
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Pedro
1
Rogério Martins Gomes da Costa
Rogério
600
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Ronilda
1
600
Rosangela Fátima Moreira
Marcos Antonio
1
700
Roseli Fernandes Onofre
Julio Cesar
1
215
Rosemira Maria de Souza
Adilson
1
Rosilaine Salvador Souza
Gleison
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sebastiana
Solange Aparecida de Carvalho
Solange
1
700
Teresa da Costa Reis
Teresa
1
450
Terezinha Ribeiro Ferreira
Terezinha
1
Tilda Siqueira Martins
Tilda
1
Valdinei Ferreira Gonçálves
Valdinei
1
415
Vilma de Souza Carvalho
Vilma
1
450
Webert Lopes Nascimento
Webert
1
500
430
600
1
1
653
1
417
1
787
1
380
1
1
944
500
1
300
560
480
1
770
1
1143
1
600
1
1
940
1
1190
600
1
730
700
1 - motorista
800
470
1
1200
1
1
430
470
1
850
62
Anexo B.4- Qualidade de vida familiar
QUALIDADE DE VIDA FAMILIAR
TIPO DE MORADIA
TITULAR
CASA
Adnaldo Salvador de Souza
1
Adonéia Júlia de Deus
1
BARRACO
Amintas Alves dos Santos
CÔMODO
OUTRO
PRÓPRIA
ALUGADA
CUSTO
1
350
1
1
160
1
1
230
1
Antonia de Souza Cruz Leite
Antônio Marcelo Lage Diniz
APTO
CEDIDA
1
1
1
1
1
Aparecida das Neves Silva
1
1
Arlete Reis de Souza
1
1
Bernadete Aparecida Marçal
1
1
Célio Ribeiro Pires Junior
1
Cléria Marta da Silva
1
150
1
250
1
1
1
1
1
Eunice Lopes Martins
1
Geraldo Carlos Alves Pereira
1
Hadano Soares Barbosa
1
130
1
160
1
260
1
Ivonete Marques Franco
1
1
Izaque Alves Pamplona
1
1
1
1
215
1
José Carlos dos Santos
1
1
1
José Pereira da Costa
1
1
Josil Martins do Nascimento
1
Leonardo Pádua Diniz
1
Leonisia Simões Pereira
1
com pagto.
1
Elza Elizabeth Batista
José Luciano Fonseca
1
1
Eliana Aparecida de Sousa
Jerri Adriano Cardoso Sá
1
1
Ednéia Moura Martins
Enedir Soares Amaral
1
1
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Edmilson de Souza
OUTRA
1
Alessandra Pereira da Silva
Ana Paula Alves Januário
BARRACÃO
g. COMO MORA ATUALMENTE
1
120
1
com a mae
1
250
63
Lindaura Lopes dos Santos
1
Lucinda Maria de Jesus
1
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
1
Márcia Alves Flor
1
1
1
170
1
180
1
150
1
240
1
130
1
350
1
300
1
130
1
150
1
1
1
Maria Aparecida Luzia
1
Maria Aparecida Martins Rocha
1
Maria da Conceição Teodoo
1
Maria das Dores Machado
1
Maria das Graças Lopes
1
1
Maria Edna Conceição da Silva
1
Maria Noeme Marques Figueiredo
1
1
1
1
Marlene Gomes de Freitas
1
Marta Pereira de Souza
1
Neiriston Alexandre Santana
1
Noemi Oliveira da Costa
1
1
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
1
Rogério Martins Gomes da Costa
1
Ronilda Lopes de Aquino Freire
1
1
170
1
180
1
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
1
150
1
130
1
com os pais
1
Rosangela Fátima Moreira
Roseli Fernandes Onofre
234
1
1
Maria Afra Ramos da Silva
Marisa Antunes da Silva
1
1
Maria Adélia Alves
Maria Aparecida de Freitas Lessa
160
1
Margarida Maria Ferreira
Margarida Rodrigues de Oliveira
1
1
1
1
Rosemira Maria de Souza
1
1
1
180
Rosilaine Salvador Souza
1
1
180
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
1
1
190
Solange Aparecida de Carvalho
1
Teresa da Costa Reis
1
1
Terezinha Ribeiro Ferreira
1
1
Tilda Siqueira Martins
Valdinei Ferreira Gonçálves
Vilma de Souza Carvalho
Webert Lopes Nascimento
1
185
1
1
1
1
1
1
1
150
1
195
64
QUALIDADE DE VIDA FAMILIAR
e.
QUANTO
TEMPO
MORA NA
CASA
ATUAL
f. EM
QUANTAS
CASAS
MOROU
(ULT. 5
ANOS)
Adnaldo Salvador de Souza
0,0192308
7
2
1
Adonéia Júlia de Deus
14
-
14
0
Alessandra Pereira da Silva
0,8
4
0,8
0
Amintas Alves dos Santos
5
1
5
Ana Paula Alves Januário
4
2
Antonia de Souza Cruz Leite
15
-
Antônio Marcelo Lage Diniz
30
Aparecida das Neves Silva
Arlete Reis de Souza
TITULAR
QUANTO
TEMPO
NO
BAIRRO
i.
h. POSSUI
PRETENDE
CARRO
POSSUIR
ÁGUA
LUZ
TELEFONE
GÁS
n. DEFICIÊNCIA
FÍSICA,
LOCOMOÇÃO
OU
MEDICAMENTO
CONTROLADO
35
70
-
1,5
problema no
joelho
1
46
60
60
1
1
1
21
15
-
2
0
0
1
50
40
29
1
1
4
1
1
54
18
58
2
0
35
1
-
30
35
60
1
2
1
30
0
1
30
30
1,33
1
21
-
46
0
1
30
60
65
2
0
12
-
44
0
1
26
27
50
2
1
Bernadete Aparecida Marçal
34
1
34
1
35
31
80
1,3
0
Célio Ribeiro Pires Junior
2
3
2
0
0
Cléria Marta da Silva
3
2
25
0
1
12
25
6
0
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
0,33
2
0,5
0
1
200
25
-
2
0
46
Edmilson de Souza
0
1
5
0
0
18
40
1
0
Ednéia Moura Martins
4
2
25
0
1
36
10
1,5
0
Eliana Aparecida de Sousa
1,5
4
12
0
1
25
25
1
1
Elza Elizabeth Batista
15
-
30
0
0
55
90
1
0
Enedir Soares Amaral
3
2
3
0
0
26
60
1,5
0
Eunice Lopes Martins
1
5
1
0
1
27
11
-
6
0
Geraldo Carlos Alves Pereira
3
2
35
0
1
65
45
58
1
0
Hadano Soares Barbosa
7
1
7
0
1
33
71
-
1,5
0
Ivonete Marques Franco
14
1
37
0
1
80
50
-
1,5
0
Izaque Alves Pamplona
1
2
5
0
1
12
15
-
2,5
0
Jerri Adriano Cardoso Sá
6
1
6
1
1
278
260
70
0,5
0
José Carlos dos Santos
5
-
20
0
1
17
10
-
3
-
José Luciano Fonseca
27
-
27
1
30
150
10
0,5
2
50
65
José Pereira da Costa
10
-
10
0
0
15
11
120
1,5
0
1
0
Josil Martins do Nascimento
3
2
3
0
1
120
25
Leonardo Pádua Diniz
7
4
7
1
0
50
50
Leonisia Simões Pereira
1,5
3
10
0
1
incl
incl
50
1
0
Lindaura Lopes dos Santos
6
-
13
0
1
30
12
52
5
0
Lucinda Maria de Jesus
23
1
23
0
1
30
10
42
1
0
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
4
2
10
0
0
32
90
21
1
0
Márcia Alves Flor
5
1
5
0
1
29
22
60
1,5
0
Margarida Maria Ferreira
26
1
26
0
1
33
11
50
1,33
1
Margarida Rodrigues de Oliveira
0,1
3
0,1
0
1
15
15
47
2
0
Maria Adélia Alves
5
-
20
0
0
60
40
70
1
1
Maria Afra Ramos da Silva
16
-
16
1
0
38
40
58
1
1
Maria Aparecida de Freitas Lessa
6
8
0
1
22
65
35
1
0
Maria Aparecida Luzia
0,5
3
5
0
1
18
110
62
1
1
Maria Aparecida Martins Rocha
1,58
2
65
0
1
70
175
55
2
1
Maria da Conceição Teodoo
1,5
2
1,5
1
40
60
2
1
Maria das Dores Machado
20
-
20
0
1
50
77
50
1
0
Maria das Graças Lopes
4
2
13
0
1
27
70
70
2
0
Maria Edna Conceição da Silva
6
-
6
0
1
20
12
40
2,5
0
Maria Noeme Marques Figueiredo
2,5
4
3
0
1
18
22
-
2
1 - hipotireóide
Marisa Antunes da Silva
11
-
11
0
1
30
80
20
1
1
Marlene Gomes de Freitas
5
-
12
0
0
11
52
50
2
0
Marta Pereira de Souza
3
2
2
1
1
50
12
70
1
0
Neiriston Alexandre Santana
0,5
2
5
0
1
30
140
35
0,5
Noemi Oliveira da Costa
3
3
17
0
1
12
15
-
3
0
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
8
-
18
0
1
15
20
20
35
0
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
12
-
12
0
1
35
60
80
2
0
Rogério Martins Gomes da Costa
30
1
30
0
1
10
10
20
1
0
Ronilda Lopes de Aquino Freire
8
1
15
0
0
50
52
2
Rosangela Fátima Moreira
17
-
28
0
0
16
4
-
0,8
0
Roseli Fernandes Onofre
2
3
2
0
0
60
60
60
1
1
Rosemira Maria de Souza
11
-
23
0
1
30
60
45
1,5
0
Rosilaine Salvador Souza
6
-
25
0
1
25
90
50
1,5
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
2,5
3
20
0
1
20
20
-
1,5
2
Solange Aparecida de Carvalho
5
1
38
0
1
24
50
25
2
0
Teresa da Costa Reis
1
5
20
0
1
22
8
-
2
0
Terezinha Ribeiro Ferreira
2
3
17
0
0
35
42
43
1
0
não sabe
66
Tilda Siqueira Martins
6
Valdinei Ferreira Gonçálves
2
1
8
0
24
1
0
40
1
57
35
-
1
40
Vilma de Souza Carvalho
4
2
4
0
1
23
32
80
6
Webert Lopes Nascimento
5
1
26
0
1
12
45
60
3
Anexo B.5 - Patrimônio Familiar
PATRIMÔNIO FAMILIAR
GELADEIRA TV
RÁDIO TANQUINHO MAQ. LAVAR
ROUPA
VCR
DVD
TELEFONE
FIXO
CELULAR
PC
BICICLETA
MOTO MAQ.
COSTURA
Adnaldo Salvador de Souza
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Adonéia Júlia de Deus
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Alessandra Pereira da Silva
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Amintas Alves dos Santos
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Ana Paula Alves Januário
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Antonia de Souza Cruz Leite
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Antônio Marcelo Lage Diniz
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Aparecida das Neves Silva
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Arlete Reis de Souza
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Bernadete Aparecida Marçal
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Célio Ribeiro Pires Junior
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Cléria Marta da Silva
Conceição das Dores Rodrigues
Miranda
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Edmilson de Souza
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Ednéia Moura Martins
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Eliana Aparecida de Sousa
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Elza Elizabeth Batista
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Enedir Soares Amaral
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Eunice Lopes Martins
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Geraldo Carlos Alves Pereira
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Hadano Soares Barbosa
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Ivonete Marques Franco
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Izaque Alves Pamplona
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Jerri Adriano Cardoso Sá
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
José Carlos dos Santos
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
José Luciano Fonseca
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
TITULAR
67
José Pereira da Costa
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
-
-
-
Sim
-
Sim
-
-
-
-
Josil Martins do Nascimento
Sim
Sim
Leonardo Pádua Diniz
Sim
Sim
Leonisia Simões Pereira
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Lindaura Lopes dos Santos
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Lucinda Maria de Jesus
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Márcia Alves Flor
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Margarida Maria Ferreira
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Margarida Rodrigues de Oliveira
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Maria Adélia Alves
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Maria Afra Ramos da Silva
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Maria Aparecida Luzia
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Maria Aparecida Martins Rocha
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Maria da Conceição Teodoo
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Maria das Dores Machado
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Maria das Graças Lopes
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Maria Edna Conceição da Silva
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Maria Noeme Marques Figueiredo
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Marisa Antunes da Silva
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Sim
Não
Não
Marlene Gomes de Freitas
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Marta Pereira de Souza
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Neiriston Alexandre Santana
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Noemi Oliveira da Costa
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Rogério Martins Gomes da Costa
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Rosangela Fátima Moreira
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
Não
Sim
Não
Sim
Não
Não
Roseli Fernandes Onofre
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Rosemira Maria de Souza
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Rosilaine Salvador Souza
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sim
Não Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Não
Não
Solange Aparecida de Carvalho
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Teresa da Costa Reis
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Terezinha Ribeiro Ferreira
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Não
68
Tilda Siqueira Martins
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Valdinei Ferreira Gonçálves
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Vilma de Souza Carvalho
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Webert Lopes Nascimento
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
ANEXO B.6 – Acesso ao Mercado de Crédito
MERCADO DE CRÉDITO
Titular
POSSUI CONTA
BANCÁRIA
JÁ TENTOU
CONSEGUIR
CRÉDITO EM
BANCO
UTILIZA CREDIÁRIO
CRED
FIADO
Sim
CHEQ PRÉ
CARTÃO
OUTRO
OBTEVE
SUCESSO
Adnaldo Salvador de Souza
Não
Sim
Adonéia Júlia de Deus
Não
Sim
Alessandra Pereira da Silva
Sim
Amintas Alves dos Santos
Sim
Ana Paula Alves Januário
Sim
Antonia de Souza Cruz Leite
Não
Antônio Marcelo Lage Diniz
Sim
Aparecida das Neves Silva
Sim
Arlete Reis de Souza
Não
Bernadete Aparecida Marçal
Não
Célio Ribeiro Pires Junior
Não
Cléria Marta da Silva
Sim
Sim
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Sim
Sim
Edmilson de Souza
Sim
Ednéia Moura Martins
Sim
Eliana Aparecida de Sousa
Sim
Elza Elizabeth Batista
Não
Enedir Soares Amaral
Sim
Eunice Lopes Martins
Não
Geraldo Carlos Alves Pereira
Sim
Sim
Não
Hadano Soares Barbosa
Sim
Sim
Não
-
Ivonete Marques Franco
Sim
Não
-
Izaque Alves Pamplona
Sim
Não
-
Jerri Adriano Cardoso Sá
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
-
-
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não
Não
-
Sim
Sim
Não
-
Não
-
Sim
Sim
Não
-
Não
-
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
-
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
-
Não
69
José Carlos dos Santos
Não
Sim
José Luciano Fonseca
Sim
José Pereira da Costa
Sim
Josil Martins do Nascimento
Sim
Leonardo Pádua Diniz
Sim
Leonisia Simões Pereira
Não
Sim
Lindaura Lopes dos Santos
Sim
Sim
Lucinda Maria de Jesus
Não
Sim
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Não
Sim
Márcia Alves Flor
Sim
Sim
Não
Margarida Maria Ferreira
Sim
Sim
Não
Margarida Rodrigues de Oliveira
Sim
Não
-
Maria Adélia Alves
Sim
Sim
Não
Não
Maria Afra Ramos da Silva
Não
Sim
Não
-
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Sim
Maria Aparecida Luzia
Sim
Maria Aparecida Martins Rocha
Sim
Maria da Conceição Teodoo
Não
Maria das Dores Machado
Sim
Maria das Graças Lopes
Sim
Maria Edna Conceição da Silva
Sim
Maria Noeme Marques Figueiredo
Sim
Marisa Antunes da Silva
Sim
Marlene Gomes de Freitas
Não
Marta Pereira de Souza
Sim
Neiriston Alexandre Santana
Sim
Noemi Oliveira da Costa
Sim
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Sim
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Sim
Rogério Martins Gomes da Costa
Sim
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Sim
Rosangela Fátima Moreira
Sim
Roseli Fernandes Onofre
Sim
Rosemira Maria de Souza
Sim
Rosilaine Salvador Souza
Sim
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sim
Sim
Solange Aparecida de Carvalho
Não
Sim
Sim
-
Não
-
Não
-
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
-
Sim
Sim
Não
-
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Não
-
Não
-
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
-
Sim
Sim
Não
-
Sim
Não
-
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
-
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Não
Não
Sim
Sim
créd consig
Não
-
Não
-
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
-
Não
70
Teresa da Costa Reis
Sim
Sim
Terezinha Ribeiro Ferreira
Não
Sim
Tilda Siqueira Martins
Sim
Sim
Não
Valdinei Ferreira Gonçálves
Não
Sim
Não
Vilma de Souza Carvalho
Não
Sim
Não
Webert Lopes Nascimento
Sim
Sim
Não
Sim
Não
-
Não
-
-
Anexo B.7- Informática
Informática
Titular
j.
QUE TIPO DE ATIVIDADE
Conhecimento
em Informática Texto Conta Progr Est Jogos Brinc Outros
Adnaldo Salvador de Souza
Nao
Adonéia Júlia de Deus
Sim
Alessandra Pereira da Silva
ONDE UTILIZA
Todos Casa Trabalho Escola Outro
Fez
curso
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Amintas Alves dos Santos
Nao
Ana Paula Alves Januário
Sim
Antonia de Souza Cruz Leite
Sim
Antônio Marcelo Lage Diniz
Sim
Sim
Aparecida das Neves Silva
Sim
Sim
Arlete Reis de Souza
Sim
Bernadete Aparecida Marçal
Sim
Célio Ribeiro Pires Junior
Nao
Cléria Marta da Silva
Sim
Conceição das Dores Rodrigues Miranda
Nao
Nao
Edmilson de Souza
Nao
Nao
Ednéia Moura Martins
Nao
Eliana Aparecida de Sousa
Nao
Elza Elizabeth Batista
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim - não utiliza mais
Nao
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Enedir Soares Amaral
Eunice Lopes Martins
Nao
Geraldo Carlos Alves Pereira
Sim
Sim
Hadano Soares Barbosa
Sim
Sim
Ivonete Marques Franco
Sim
Sim
Izaque Alves Pamplona
Sim
Sim
Jerri Adriano Cardoso Sá
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim lan house
Sim
Nao
Sim
Nao
71
José Carlos dos Santos
Nao
José Luciano Fonseca
Nao
José Pereira da Costa
Nao
Josil Martins do Nascimento
Sim
Leonardo Pádua Diniz
Sim
Leonisia Simões Pereira
Sim
Lindaura Lopes dos Santos
Nao
Lucinda Maria de Jesus
Sim
Sim
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana
Sim
Sim
Márcia Alves Flor
Sim
Margarida Maria Ferreira
Sim
Sim
Sim
Margarida Rodrigues de Oliveira
Sim
Sim
Sim
Maria Adélia Alves
Sim
Sim
Maria Afra Ramos da Silva
Sim
Sim
Maria Aparecida de Freitas Lessa
Nao
Maria Aparecida Luzia
Sim
Sim
Maria Aparecida Martins Rocha
Sim
Sim
Maria da Conceição Teodoo
Sim
Maria das Dores Machado
Sim
Maria das Graças Lopes
Nao
Maria Edna Conceição da Silva
Nao
Maria Noeme Marques Figueiredo
Sim
Sim
Marisa Antunes da Silva
Sim
Sim
Marlene Gomes de Freitas
Nao
Marta Pereira de Souza
Sim
Sim
Neiriston Alexandre Santana
Sim
Sim
Noemi Oliveira da Costa
Sim
Norma Lúcia da Rocha Barbosa
Nao
Pedro Murilo Ferreira dos Santos
Sim
Sim
Sim
Rogério Martins Gomes da Costa
Sim
Sim
Sim
Ronilda Lopes de Aquino Freire
Sim
Sim
Rosangela Fátima Moreira
Sim
Sim
Sim
Sim
Roseli Fernandes Onofre
Nao
Rosemira Maria de Souza
Sim
Sim
Sim
Sim
Rosilaine Salvador Souza
Sim
Sebastiana Rodrigues de Oliveira
Sim
Sim
Solange Aparecida de Carvalho
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
.
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
casa do amigo
Sim
Sim
Sim planilhas
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Nao
Sim
Sim
Sim
Sim
72
Teresa da Costa Reis
Sim
Sim
Terezinha Ribeiro Ferreira
Nao
Tilda Siqueira Martins
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Valdinei Ferreira Gonçálves
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Vilma de Souza Carvalho
Nao
Webert Lopes Nascimento
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
ANEXO C – Habilidade x Interesses
Nome Titular
Adnaldo
Salvador de
Souza (Roseni
Salvador
Vieira)
Nome da
pessoa
Roseni
ESCOLARIDA
DE
IDADE
36
PROFISSÃO
13 segurança
OCUPAÇÃO
ATUAL
RENDA
MENSAL
desempregada
-
RESIDIRÁ NO
RSV
O QUE SABE
FAZER?
ATIVIDADE
PARA
EXPLORAR
ECONOMICAM
ENTE
1 -artesanato
-faz salgado
-cuida de horta
-bijuteria
Ademir
37
6 estofador
mesma
540
1
-pintura
-marcenaria
Adonéia Júlia
de Deus
Tandara
17
8 atendente
atendente/estud
ante
Tamara
16
7 -
estudante
250
1
1
-Bordar ou
tricotar
Adonéia
46
7 diarista
mesma
630
1
-Vendas e
negociações
-culinária
Joice
14
7 estudante
mesma
-
1
73
João Batista
47
desenhista e
4 impressor
-Artesanato
mesma
400
1
-Vendas e
negociações
Família da
Amiga
Alessandra
Pereira da
Silva
-fazer salgado
Jarbas
22 ?
operador de
caixa
mesma
392
-fazer doces
1
-cozinha
Yuri
1 -
-
-
-
1
Alessandra
Ana Paula
Jorge
Alves Januário Eustáquio
Cauã
Ana Paula
1
28
4
24
auxiliar de
13 serviços gerais
0,1 -
operadora de
13 telemarketing
mesma
-
700
-
mesma
-carpintaria
-jardineiro
-cuida de horta
-cuidar de horta
-pintura
-bordar/tricotar
-fiar/tecer
-vandas e
negociação
1
1
525
1
-faz salgado
Antonia de
Souza Cruz
Leite
-fazer
doces/licores
Antonia
50
4 doméstica
mesma
600
1
-faz salgados
Maria das
Dores
95 -
trabalhou na
roça
aposentada
300
1
estágio na Fiat
500
1
Rodrigo
26
estudante e
13 estagiário
Ronan
10
2 estudante
mesma
-
1
Luiz Roberto
50
3 vidraceiro
mesma
variável
1
74
Antônio
Marcelo Lage
Diniz
Antônio
40
13 eletricista
eletricista
960
1
Rosângela
24
13 cascadeira
cascadeira
380
1
-costura
-bordar ou
tricotar
-fazer
doces/licores
-fazer salgados
Taynah
Alice
8
80
1 Estudante
Estudante
3
aposentada
1
350
1
-Fiar/tecer
Aparecida das
Neves Silva
Aparecida
48
4 costureira
mesma
460
1
-cozinha
Arlete Reis de
Souza
Arlete
44
13 autônoma
Alexandro
26
13 manobrista
José Oliveira
50
4 autônomo
vendedora e
cabeleireira
600
-cozinha
-artesanato
(confecção)
-vendas e
negociações
-bijuteria
1
mesma
300
1
lavador de
carros
250
1
-pintura
-cuida de horta
Bernadete
Aparecida
Marçal
-fazer
doces/licores
Bernadete
49
4 Serviços Gerais
Seviços Geais
420
1
-fazer salgado
-cuidar de horta
Carlos
25
Promotor de
13 vendas
Instrutor de
Moto-escola
600
1
75
-carpintaria
Ademostro
46
Mestre de
8 obras
Trabalho em
construção civil
1000
0
-cuidar de horta
Célio Ribeiro
Pires Junior
Célio
41
3 caseiro
mesma
300
1
Rodrigo
16
7 estudante
mesma
-
1
Vitor
12
5 estudante
mesma
-
1
Sabrina
15
6 estudante
mesma
-
1
-fazer sabão
Cléria Marta da
Silva
Cléria
41
13 esteticista
mesma
600
bijuteria
1
-pintura
Edmilson de
Souza
-faz sabão
Ataíde
68
0 lavrador
aposentado
380
1
-cuidar de hota
-costura
Maria Emiliana
66
8 do lar
aposentada
380
-fazer sabão
1
-cozinha
-faz sabão
-cuidar de horta
Ednéia Moura
Martins
Ednéia
35
8 Camareira
mesma
780
1 -Cozinha
-Artezanato
-Fiar/tecer
-Bordar/tricotar
-Fazer
doces/licor
-Fazer salgado
-Cozinha
-Cuidar de
horta
Taís
12
5 estudante
estudante
1
76
Mateus
9
2 estudante
estudante
1
-contabilidade
Elza Elizabeth
Batista
auxiliar de
13 escritório
Elza
artesã
700
1
-artesanato
-vendas e
negociações
-faz sabão
-cuida de horta
-bijuteria
-carpintaria
Francisco
52
20 TV Gazeta-CE
artesão
400
1
-marcenaria
-artesanato
-vendas e
negociações
-bijuteria
costura
Eunice Lopes
Martins
Eunice
Geraldo Carlos
Alves Pereira
Geraldo
Gilda
44
8 Doméstica
mesma
560
1
7 Vigilante
Porteiro
530
1
47
8 Doméstica
Doméstica
350
1
Carlos
Henrique
18
Separador
Bretas
13 (depósito)
Separador
350
1
Poliana Cristina
21
13 Comerciante
Desempregada
18
Separador
Bretas
11 (depósito)
(Bretas)
Carlos Augusto
-fazer salgado
-bordar ou
tricotar
1
350
1
77
Ivonete
Marques
Franco
-fazer salgado
(não
economicament
e)
Ivonete
Roberto
37
39
técnica em
13 enfermagem
pedreiro
8 refratário
mesma
550
1
-Cuida de horta
mesma
300
1
-bijuteria
-pintura
(artesanato)
Jéssica
14
8 estudante
mesma
-
1
-bordar ou
tricotar
-fazer doces
-fazer salgado
-cozinha
Izaque Alves
Pamplona
Hiago
7
Izaque
22
1 estudante
mesma
8 recepcionista
mesma
-
1
450
1
-bijuteria
Iana
23
baixa de cartão
13 de crédito
mesma
380
1
-faz doce e
licores
Josil Martins
do Nascimento Josil
24
5 copeira
copeira
380
-bordar ou
tricotar
1
-vendas e
negociações
Márcia
25
5 faxineira
Poliana
19
Paloma
17
8 estudante
estudante
Júlia
48
5 doméstica
doméstica
380
1
Vânia
49
Doméstica
Doméstica
380
0
Deivson
12
4 Estudante
Estudante
12 babá
desempregada
babá
1
380
1
1
-bijuteria
0
78
Leonisia
Simões
Pereira
-Costura
Leonisia
54
5 doméstica
mesma
300
-artesanato
1
-Faz doce e
salgados
Lindaura
Lopes dos
Santos
Rogério
54
4 pedreiro
mesma
300
1
Bruno
26
auxiliar de
13 escritório
mesma
450
1
Juliana
19
12 estudante
mesma
-
1
-artesanato
(brinco)
-faz
doce/licores
Lindaura
49
5 serviços gerais
diarista e
serviços gerais
640
1
-faz salgados
-cozinha
-vendas e
negociações
-costura
Luzia Célia de
Assis Bicalho
Lana
Luzia
53
13 doméstica
mesma
350
1
-fazer salgado
-cozinha
Onofre
51
mecânico de
4 maq
aposentado
(invalidez)
350
1
Rosalvo
20
13 Pintor de carro
mesma
525
1
Maryangela
18
11 estudante
mesma
-pinta (carro)
Márcia Alves
Flor
Márcia
33
6 salgadeira
mesma
1
380
-faz
doce/licores
-fazer
doces/licores
-faz salgados
-cuidar de horta
1
-cozinha
79
-venas
negociações
Otevaldo
55
carregador de
1 explosivo
mesma
Carlos Magno
12
5 -
estudante
-
1
6
3 -
estudante
-
1
João Vitor
Margarida
Maria Ferreira
750
1
-faz
doce/licores
Margarida
56
2 serviços gerais
limpeza
430
1
-faz salgado
Rosemeire
23
8 laboratório
Rosimara
20
12 Vendedora
mesma
430
1
350
1
-costura
-contabilidade
Alexandre
superior
28 incompleto
venda/negociaç
ão
estágio
300
1
-auxiliar de
escritório
-faz salgados
Margarida
Rodrigues de
Oliveira
Margarida
44
2 doméstica
mesma
600
1
-cozinha
Sinval Lucas
20
auxiliar
13 financeiro
-cozinha
desempregado
-
1
-cozinha
Maria Adélia
Alves
Laurinete
16
12 estudante
mesma
-
Ilacir
74
0 aposentada
mesma
600
1
Maria Adélia
41
2 doméstica
mesma
653
1
José Dias
53
5 pedreiro
mesma
600
0
Jerry Adriani
17
11 estudante
mesma
-
-fazer salgado
1
-cozinha
Carpintaria
1
Fazer sabão
Fernanda
15
8 estudante
mesma
-
1
80
Maria Afra
Ramos da
Silva
-cuida de horta
Maria Afra
46
Adenilson
55 -
Daniela
19
Aline
Julio Cesar
2 doméstica
mesma
417
1
aposentado
300
1
7 balconista
mesma
100
1
16
7 babá
mesma
-
1
11
6 estudante
mesma
-
1
servente de
pedreiro
-fazer
doce/licores
José Maria
9
3 estudante
mesma
-
1
-fazer salgado
-cozinha
Maria Ilda
Talisson
Maria
Aparecida
Luzia
21
11 desempregada
2 -
-
desempregada
-
1
-
-
1
-cozinha
Maria
Aparecida
44
3 aposentada
mesma
380
1
Gilberto
22
estagiário
mesma
380
1
Deivison
19
8 borracheiro
mesma
380
1
Wesle
21
7
Jonattan
17
1 estudante
-costura
1
200
1
-costura
Maria
Aparecida
Martins Rocha
Maria
Aparecida
41
cabelereira /
13 serv gerais
mesma
600
1
-fazer
doces/licores
-bijuteria
-vendas e
negociações
Marcos Aurélio
42
13 gerente de loja
mesma
600
1
81
-capintaria
Maria da
Conceição
Teodoo
Marcos Aurélio
Júnior
20
operador de
13 carga
mesma
630
1
Edilene
18
12 doméstica
mesma
200
1
Marcel
14
8
1
Marina Agnes
11
5
1
-artesanato
Maria
55
4 Doméstica
faxina e
limpeza
500
-artesanato
1
-costura
-fazer
doce/licores
-cozinha
Maria Edna
Conceição da
Silva
Jordania
17
13 Manicure
1
george
45
4 Mecânico
Mecânico
500
1
Antonio
41
4 lanterneiro
mesma
480
1
Maria Edna
27
6 dona de casa
mesma
-cozinha
-
1
-vendas e
negociações
-cuidar de horta
Igor
8
Erick
1 -
2 estudante
-
mesma
-
1
-
-
1
Pintura
José Antônio
Bruna Rafaela
48
20
13 almoxarife
13 recepcionista
mesma
mesma
700
180
1
-faz
doce/licores
-fazer
-faz salgados
-fazer salgados
doce/licores
1
82
-costura
Maria Noeme
Marques
Figueiredo
Maria Noeme
52
auxiliar de
5 serviços gerais
mesma
420
-costura
1
-cozinha
-vendas e
negociações
-cuidar de horta
-pintura
Vanei
29
13 pedreiro
desmpregado
-
1
-cuidar de horta
-costura
Silvana
25
auxiliar de
13 serviços gerais
vendedor de
cosméticos
150
-contabilidade
1
-cozinha
-vendas e
negociações
-cuidar de horta
-costura
Marlene
Gomes de
Freitas
-bordar ou
tricotar
-cuidar de horta
Priscila
Marta Pereira
de Souza
12
6 estudante
mesma
-
1
bijuteria
-fazer
doces/licors
Marta
47
5 pensionista
dona de casa
940
1
-fazer salgados
-vendas e
negociação
Renato
24
8 motorista
desempregado
1
-vendas e
negociação
83
Graziele
27
promotora de
12 vendas
desempregado
-artesanato
-contabilidade
-bordar ou
tricotar
-artesanato
-vendas e
negociações
-bordar ou
tricotar
1
-vendas e
negociação
-bijuteria
Daniel
21
5 n/a
1
-padeiro
-cozinha
-jardineiro
Fábio
Noemi Oliveira
da Costa
32
Marcos
9
Murilo
-
porteiro
Porteiro
1
4
1
-Bordar e
tricotar
Noemi
41
4 doméstica
mesma
600
1
-Fazer
doces/licores
-Fae salgados
Marconi
17
12 repositor
estudante
300
1
-carpintaria
Pedro Murilo
Ferreira dos
Santos
Pedro
49
operador de
6 empilhadeira
mesma
700
1
-pintura
-cuidar de horta
-contabilidade
Rita
30
13 telemarketing
mesma
560
1
-vendas e
negociações
84
Lucas
12
6 estudante
mesma
-
1
Helen
7
2 estudante
mesma
-
1
Lorena
6
1 estudante
mesma
-
1
-cozinha
Ronilda Lopes
de Aquino
Freire
Ronilda
44
6 serviços gerais
ajudante de
cozinha
Sara
20
8 garçonete
desempregada
Lara
2
Nilda
65
1
1
1
4 aposentada
aposentada
380
0
-bordar ou
tricotar
Rosangela
Fátima Moreira Rosangela
38
7 do lar
bordar
170
1
Marcos
41
oficial de
4 manutenção
trabalha em
hospital
700
1
Marcos Jr.
14
8 estudante
mesma
Dayane
Roseli
Fernandes
Onofre
600
13
8 estudante
Roseli
Alzonia
-
-
-
1
bordado
-
1
dona de casa
mesma
-
1
-
-
-
0
-bordar ou
tricotar
-costura
(roupas)
-bordar ou
tricotar (roupas)
Rosilaine
Salvador
Souza
Vitor
-
-
-
-
-
0
Julio Cesar
-
-
-
-
-
1
Jonatan
-
-
-
-
-
0
Walter
-
-
-
-
-
0
Julie
-
-
-
-
-
0
-artesanato
Rosilaine
30
13 -
desempregada
0
-artesanato
1
-bordar ou
tricotar
85
-fazer salgado
-cozinha
vendas e
negociação
-desenho
Gleison
32
13
aposentado
1200
1
-pintura
-desenho
Mateus
9
3 estudante
mesma
-
1
Gabriel
6
0,2 estudante
mesma
-
1
Ane
3
0 estudante
mesma
-
1
-contabilidade
Solange
Aparecida de
Carvalho
Solange
38
13 Aux. Contábil
recepcionista
700
1
-faz salgado
-cozinha
-pintor industrial
Givaldo
34
6 Caminhoneiro
motorista
500
1
-cuida de horta
william
12
6
estudante
1
-cuida de hota
wendel
14
4
estudante
1
Vismar
13
7 estudante
mesma
-
1
Linda
11
4 estudante
mesma
-
1
Karla
7
0,3 estudante
mesma
-
1
Mariana
5
0,1 estudante
mesma
-
1
-faz salgados
Teresa da
Costa Reis
Teresa
54
13 cozinheira
mesma
450
1
-cozinha
(profissão)
Daniel
21
estudante
faz bicos
200
1
86
Tilda Siqueira
Martins
Tilda
Átila
Michele
46
19
27
8 serviços gerais
13 estudante
13 caixa
mesma
mesma
850
-
secretária/recep
cionista
-artesanato
-artesanato
-fiar/tecer
-fiar/tecer
-bordar ou
tricotar
-bordar ou
tricotar
-fazer
doces/licores
-fazer
doces/licores
-faz salgados
-faz salgados
-venda e
negociações
-venda e
negociações
-artesanato
-auxiliar de
escritório
-fiar/tecer
-bijuteria
-bordar ou
tricotar
-artesanato
-faz oces/locor
-fiar/tecer
faz salgado
-bordar ou
tricotar
-venda e
negociações
-fazer
doces/licores
-bijuteria
-faz salgados
1
1
600
1
-venda e
negociações
Alexander
Vilma de
Souza
Carvalho
Vilma
30
51
comtador
13 técnico
2 doméstica
mesma
mesma
não sabe
-contabilidade
-contabilidade
-bordar ou
tricotar
cozinha(fonecer
marmitex)
1
450
1
87
-fazer doces e
licores
-fazer salgados
-cozinha
(marmitex)
-cuidar de horta
Fábio
23
Marlene
55
professor de
12 tênis
4 costureira
mesma
450
1
mesma
600
1
-fiar/tecer
-bijuteria
88
ANEXO D – Questionários de percepção e resultados
Anexo D.1 – 1º Questionário
CEDEPLAR – 01/10/2007
Serra Verde 30/09/07 – Mutirão
Avaliação de trabalho em equipe
No dia 30 de setembro de 2007, a equipe do Cedeplar (Bernardo Silame e Marcelo
Borges) aplicou questionário a algumas pessoas que freqüentaram e freqüentam o mutirão que
acontece desde março deste ano a fim de avaliar a percepção que as pessoas tem sobre as
atividades realizadas nesse encontro. Com os resultados obtidos pensa-se em formular atividades
que estimulem o trabalho em equipe e a união do grupo.
Cada questionário foi aplicado a mais de uma pessoa ao mesmo tempo para podermos
observar a manifestação das pessoas dentro de um grupo.
Antes de fazer uma análise dos resultados, algumas observações devem ser feitas. Durante
a aplicação do questionário, percebeu-se que algumas pessoas se afastaram do grupo que estava
reunido para responder o questionário, algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando
indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente,
enquanto outras responderam espontaneamente. Um dos que participou da entrevista alertou para
as chuvas de final de ano que poderia interromper a obra, logo deveriam trabalhar mais enquanto
não chove.
Outra observação, é que os integrantes do grupo da cozinha já estão bem mais entrosado
entre si do que os demais. As tarefas estão divididas, tem quem faz as compras, assistentes de
cozinha e cozinheiras. Todas ajudam na limpeza da cozinha. Já apresentam uma demanda por
cursos de culinária e pensam em passar a cozinha, que atualmente funciona no CEVAE, para o
canteiro de obra. Visam montar um negócio juntas, explorando uma das quatro lojas que estará à
disposição dos habitantes do Residencial Serra Verde quando a obra estiver concluída. Visto isso,
observa-se que a percepção dos componentes do grupo da cozinha destoa do restante das pessoas.
Segue a baixo os resultados de acordo com as perguntas.
1 Grupo de Trabalho:
2 Quantas Pessoas:
Concreto – 4 grupos; 10 pessoas
Almoxarifado – 1 grupo; duas pessoas
Betoneira – 1 grupo; três pessoas
Cozinha – 1 grupo; nove pessoas
Grupo de mulheres aleatório – 1 grupo; sete pessoas.
3 Qual o objetivo estabelecido para a atividade (meta, periodicidade, rotina).
O intuito dessa pergunta é saber se há uma certa homogeneidade sobre os objetivos das
pessoas em comparecer ao mutirão. Obtivemos oito respostas diferentes: construir a casa própria
(22%); a Leta fala os objetivos; forçado a ir ao mutirão; ter apartamentos melhores; entrosar com
89
as pessoas; acompanhar a obra; ver a obra ficar pronta o mais rápido possível, sendo 11% para
cada resposta.
Para o grupo da cozinha o objetivo é fazer uma comida que agrade a todos.
4 Qual a(s) dificuldade(s) para realizar a atividade
Quanto as dificuldades em realizar as atividades do mutirão, 33% respondeu que a maior
dificuldade é o sol forte na hora do trabalho. Outras dificuldades apontadas foram: trabalho
pesado; reunir todas as famílias; inconstância do pessoal; desânimo das pessoas.
O grupo da cozinha respondeu que a maior dificuldade tem sido a falta de panela, bacia e
as vezes a reclamação as outras pessoas quanto a comida.
5 Nível de dificuldade
A maioria das pessoas classificou as dificuldades como muito difíceis e de dificuldade
mediana, enquanto uma minoria pensa que a dificuldade é pequena, que, no caso, é o grupo da
cozinha.
6 Sugestão para resolver a dificuldade
As sugestões para minimizar as dificuldades foram: dividir as pessoas em grupos; se
houvesse dinheiro contratar equipamentos para agilizar o andamento da obra; falta vontade das
pessoas; trabalhar só até o meio-dia; trabalhar para acompanhar o prazo da obra; o trabalho é
pesado para as mulheres; trabalhar todo mundo junto, unido; trazer as famílias que ainda não
foram ao mutirão para conhecer a obra.
7 Qual a habilidade da equipe para realizar o trabalho
Quanto a qualificação das pessoas para executar as atividades propostas, 42,85%
consideraram como boa a qualidade das pessoas, 28,57% como mediano, 14,28% como ruim e
14,28% como muito bom (cozinha).
Observação: algumas pessoas relataram que o muro teve que ser feito três vezes devido falta de
qualificação técnica das pessoas. Alguns chegam a desconfiar quanto a qualidade de suas
moradias.
8 Como é planejado as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os outros?)
Quanto ao planejamento das atividades 57,14% daqueles que responderam ao
questionário disseram que as atividades são planejadas pela assessoria técnica, 14,28%
responderam que as atividades são apenas repassadas para eles, e outros 14,28% disseram que
não sabem como as atividades são planejadas.
O grupo da cozinha respondeu que eles quem planejam as atividades, desde as compras
ate o preparo das refeições.
Observação: algumas pessoas manifestaram a vontade de participar do planejamento das
atividades.
9 Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante)
A pergunta com o intuito de tentar entender a forma de execução das atividades e os
procedimentos. As respostas obtidas foram: as pessoas fazem as mesmas coisas; já esta préestabelecido o que vai ser feito; José passa a lista para cada um com as atividades a serem
realizadas; as tarefas realizadas são para completar o que foi feito durante a semana.
90
Grupo da cozinha divide as tarefas entre os integrantes do grupo, tem assistentes de
cozinha, cozinheiras e as responsáveis pelas compras.
10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade?
A maioria das respostas para a pergunta quanto a satisfação de estar trabalhando no
mutirão foram positivas (57,14%), enquanto que 28.57% responderam não estarem satisfeitos e
14,28% não souberam responder.
O grupo da cozinha, além de achar satisfatório a realização da atividade, disseram que se
tornaram amigas.
11 Como o resultado do trabalho pode ser classificado
Quanto ao resultado do trabalho realizado no mutirão, 57,14% responderam que o
trabalho esta bom, 28,57% que o trabalho esta ruim e 14,28% como muito bom e 14,28% não
souberam responder. Relatou-se também que o resultado podia estar melhor, pois falta a
conscientização de alguns.
12 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que?
Quanto a avaliação das pessoas sobre o desenvolvimento do trabalho no mutirão, a grande
maioria respondeu positivamente por diversos motivos: todo mundo ta trabalhando pesado; as
pessoas com o andar da obra vão ficando mais animadas; o pessoal está participando mais.
Algumas pessoas responderam que o desempenho está melhorando, mas não souberam justificar.
Os que responderam negativamente justificaram que apesar de muitas famílias se manterem fiéis
ao mutirão, outras estão desistindo de participar.
O grupo da cozinha relatou que nos primeiros encontros receberam muitas reclamações.
Disseram ser compreensível por não terem experiência em cozinhar para muitas pessoas. Mas
agora melhoraram e se organizaram e, conseqüentemente, as reclamações diminuíram.
É de consciência da equipe do Cedeplar que o número de pessoas que participou do
questionário é pequeno, mas suficiente para se ter uma avaliação. Os dados foram colocados em
porcentagem por que se acredita que com as respostas obtidas, é possível ter uma idéia de como
as pessoas, em geral, avaliam o mutirão, assim como as proporções retratadas pelas porcentagens
colocadas no relatório.
Anexo D.2 – 2º Questionário
CEDEPLAR – 09/01/2008
Serra Verde 16/12/07 – Mutirão
Avaliação de final de ano
No dia 16 de dezembro de 2007, a equipe do Cedeplar (Marcelo Borges) aplicou
questionário a algumas pessoas que freqüentaram e freqüentam o mutirão que acontece desde
março deste ano a fim de avaliar a percepção que as pessoas tem sobre as atividades realizadas
nesse encontro, o local onde irão morar e a assessoria técnica em geral.
Para aplicar os questionários foi aplicado o método de grupo focal (sugerido pela Jô).
Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa cuja proposta é o desenvolvimento de
91
entrevistas grupais, que no caso serviu para obter informações das pessoas assim como promover
um debate, troca de informações e opiniões.
Antes de descrever o resultado obtido algumas observações devem ser feitas. O método de
grupo focal exige que haja alguma homogeneidade do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se
por um grupo de mulheres e outro de homens, dois grupos no total. Durante a aplicação do
questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas estavam dispersas ou não
demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado, algumas não manifestaram sua
opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida
especificamente, ao passo que outras respondiam de forma espontânea. No grupo dos homens as
pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais tranqüila, embora dois dos
integrantes do grupo que mais opinaram, enquanto que os outros, na maioria das vezes apenas
concordavam. O grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos homens, o que pode
ser uma razão para diferença de comportamento entre os grupos.
Para a demonstração do resultado obtido da pesquisa chamarei o grupo das mulheres de
GRUPO 1 e o dos homens de GRUPO 2 a fim de diferenciar as respostas dadas pelos grupos.
Segue a baixo os resultados de acordo com as perguntas.
A – PERCEPÇÃO DO MUTIRÃO
1
O que vocês fazem? o que é a atividade?
GRUPO 1: Além do pessoas da cozinha e das comissões que têm um trabalho a parte, as outras
pessoas trabalharam no canteiro. A partir de janeiro vai mudar, vai haver revezamento de
funções.
GRUPO 2: Vem pra fazer o que tiver que fazer, trabalhar em conjunto.
2
Qual o objetivo do mutirão?
GRUPO 1: Acompanhamento da obra, conhecer as famílias. Uma das pessoas levantou o fato de
que há uma pessoa que recebe dinheiro para gasolina mas que não sai para comprar as coisas
quando precisa (houve concordância de alguns). Mais de uma pessoa manifestou que gostariam
de ter esclarecimentos sobre o que vai ser feito com o muro. Houve perguntas quanto ao prazo da
obra, se está atrasada ou não.
GRUPO 2: Conhecer os vizinhos, conhecer os procedimentos, comportamento de cada um
3
Periodicidade do trabalho?
GRUPO 1: De 15 em 15 dias, quando tem feriado repõe.
GRUPO 2: De 15 em 15 dias. Um dos entrevistados sugeriu que fosse toda semana para a obra
render mais e compareceria que tivesse disponibilidade (não houve discórdia).
4
Qual a(s) dificuldade(s) / problema(s) de realizar o trabalho proposto no mutirão?
92
GRUPO 1: Uma das pessoas, era a primeira vez desta no mutirão, falou que era a organização.
Houve muita discordância, a maioria discordou dessa opinião e não vêm dificuldades.
GRUPO 2: As pessoas fazem corpo mole. Uns trabalham muito e outros não. Uma das pessoas
que foi ao mutirão pela primeira vez concordou com a opinião dos demais.
5
Nível de dificuldade
GRUPO 1: nenhuma
GRUPO 2: muito. Pra quem não quer trabalhar, não tem solução.
6
Qual a capacidade da equipe para realizar o trabalho
GRUPO 1: Não souberam classificar a capacidade das pessoas, mas disseram que falta disciplina
nas pessoas.
GRUPO 2: Classificaram como Bom apenas 50% das pessoas que freqüentam o mutirão e os
demais estão ruim.
7
Como são planejadas as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os
outros)
GRUPO 1: Tem uma ordem de serviço
GRUPO 2: José chega com a ordem de serviço pronta. Antes era melhor porque eram formados
grupos de trabalho, mas não funciona por que as pessoas faltam muito. Hoje as pessoas escolhem.
8
Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante)
GRUPO 1: GRUPO 2: Tem duas ordens de serviço, opta pela que estiver mais apto a realizar.
9
Por que são realizados os mutirões?
GRUPO 1: GRUPO 2: Conhecer os vizinhos, participar.
10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade?
GRUPO 1: Algumas pessoas responderam que Sim, outras Não e ainda tiveram as que
responderam mais ou menos.
93
GRUPO 2: Sim.
11 O que mais motiva em vir aos mutirões nos domingos?
GRUPO 1: Ver a obra, conhecer os vizinhos, amizade
GRUPO 2: A assessoria técnica incentiva. O convívio com as famílias, já tem mais intimidade.
12 O que mais desanima?
GRUPO 1: Quando chegam na obra e ver que as coisas estão caminhando de forma lenta. A
prestação de conta: não está sendo satisfatório, ficam muitas dúvidas.
GRUPO 2: Conversação demais, falta de entendimento, falta das famílias, discussão inútil.
13 Como o resultado do trabalho pode ser classificado
GRUPO 1: GRUPO 2: Bom.
14 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que?
GRUPO 1: Sim. A obra está evoluindo, mas o mutirão não está produzindo mais que antes.
GRUPO 2: Rende-se mais, mas poderia estar melhor, rendendo mais ainda.
15 Gostaria de fazer alguma crítica à forma que está sendo conduzido o mutirão e/ou
obra?
GRUPO 1: GRUPO 2: A associação não esta sabendo cobrar. Falta de flexibilidade da associação e a obra.
Às vezes falta material. Para cobrar tem que ter condições.
16 Quais sugestões gostaria de fazer em relação ao mutirão e/ou obra?
GRUPO 1: Rodízio de trabalho. Uma equipe para avaliar o contrato. Iniciar a convenção do
condomínio para todos terem conhecimento.
GRUPO 2: Parar de cobrar muito, não sabem cobrar. Ouvir mais os futuros moradores.
B – PERCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1
Quais os pontos positivos de se morar no RSV?
94
GRUPO 1: A casa própria, o bairro esta melhorando, localização. Alguns destacaram
positivamente a localização, outros destacaram de forma negativa (acham o bairro longe, ruim).
GRUPO 2: Não há pontos negativos. Ta tudo bem ate agora.
2
Quais os pontos negativos
GRUPO 1: O bairro União, deveria melhorar, arrumar.
GRU PO 2: 3
Quais são as expectativas de morar no RSV?
GRUPO 1: Boa convivência, mais calma, conhecer melhor as pessoas, melhorar a convivência
em grupo. Ressaltou-se a importância do estatuto dos moradores, leis que devem ser respeitadas.
GRUPO 2: Serem muito unidos, tentar melhorar a convivência, ampliar a boa convivência com
demais vizinhos da região.
4
Desde quando a obra começou?
GRUPO 1: Abril
GRUPO 2: Final de Abril.
C – ASSESSORIA TÉCNICA
1
Descreva o que você sabe sobre a atuação da assessoria técnica na obra e mutirão:
GRUPO 1: A assessoria técnica não é paga pelo RSV e sim pela FINEP. Não têm mais
reclamações, tinham da Marina, mas não tem mais. Houve consenso na defesa dessa. Uma das
pessoas disse que há muita reclamação da obra e colocam a culpa na assessoria. Sugeriu levar as
pessoas para conhecerem as outras obras. Essa futura moradora esteve em outras obras para poder
comparar e surpreendeu-se, julgando o RSV bem melhor que as demais, principalmente no
quesito desperdício. Houve pessoas que reclamaram que a obra esta muito devagar, pois o
recurso só é liberado com medição e acham que deve ter equipe para fazer a medição.
GRUPO 2: Um dos participantes é contratado na obra e relatou que o convívio com a assessoria
é muito bom, “Nota 10”. O relato geral é que são exigentes e bom de trabalhar junto.
2
Avalie a atuação da assessoria técnica:
GRUPO 1: A maioria das pessoas não souberam responder. Essas relataram que a obra está muito
devagar e que a assessoria não houve as famílias. Outro grupo de pessoas classificou como
Regular e relataram que se a assessoria inclui a associação, então está ruim. Disseram também
95
que falar com o Guilherme é caso perdido e que ele nem vem mais na obra e que não pode
sacrificar apenas a equipe da Leta.
GRUPO 2: Muito Boa. Não sentem falta de nada. Dão boas explicações em relação ao trabalho
que esta sendo feito, ouvem e aceitam as opiniões, dão muita atenção.
3
Aponte como a assessoria técnica colabora para o sucesso do empreendimento
GRUPO 1: GRUPO 2: Idéias, opções e botam a mão na massa
4
Avalie o relacionamento da assessoria técnica com as famílias
GRUPO 1: A assessoria não houve as famílias. Ex: a questão do muro.
GRUPO 2: Tranqüilo. A coordenadora Leta faz de tudo para ter a participação de todos. Estão
chateados com a questão do muro. Estão muito satisfeitos com a alvenaria.
5
O que as famílias esperam da assessoria técnica:
GRUPO 1: Esperam melhora, que acatem as decisões das famílias e que dêem mais explicações
sobre o que ocorre com o projeto.
GRUPO 2: Não esperavam que fosse tão boa. Nada a reclamar.
6
Sugira ações para aprimorar o relacionamento entre a assessoria técnica e as
famílias:
GRUPO 1: Ceder um pouco mais, entrosar mais com as pessoas, promover união.
GRUPO 2: Está muito bom. A Marina estava grossa, mas melhorou. Tem que ter convívio social.
Acreditam que a Marina teve orientação da Leta para melhorar. A Leta é extraordinária, muito
dedicada. Não deixou nada a desejar.
Após a realização do questionário foi pedido que se as pessoas quisessem acrescentar algo
que não foi perguntado, que o fizesse. Assim:
GRUPO 1: Demonstraram preocupação com a Caixa Econômica Federal. Precisam de melhores
esclarecimentos. Consenso em defesa da Marina. Demonstraram curiosidade sobre a função da
Norma, dizem não saber o que ela faz. Rodízio de equipes para as pessoas se conhecerem.
Passeios para jovens e adolescentes. Socializar as pessoas para evitar as panelas. Fazer cumprir o
que foi combinado no inicio do projeto. Achar uma forma de trabalhar e socializar.
96
GRUPO 2: A questão do muro que não está resolvida, disseram que o pessoal foi induzido a
votar em algo que não queriam. As pessoas estão satisfeitas com a obra. Os atrasos da obra não
foram culpa da assessoria nem da associação e sim da prefeitura e Caixa, falta de equipamentos,
quando chega equipamentos a obra alavanca. Tem pessoas que não acreditam que a obra ficara
pronta em Julho, outras acreditam. Ouviram falar que o bairro União vai ser desapropriado, e o
bairro é uma das principais preocupações (houve discórdia quanto a preocupação). De 60 dias pra
cá a assessoria e a associação estão rachadas: o que deveria estar unido esta dividido e está
influenciando os moradores; a associação tem melhor relacionamento com uns e a assessoria com
outros; tudo deve ser discutido em grupo (houve discórdia sobre as influencias de assessoria e
associação sobre os moradores). Houve sugestão de mais confraternizações para se estabelecer
uma relação pessoa-pessoa e não pessoa-assessoria, pessoa-associação, associação-assessoria,
etc.
Foi possível perceber que algumas pessoas estão melhor informadas que outras, logo
estão mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário utilizando o
método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o papel de divulgar
informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre alguns assuntos do projeto
que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser destacado é que um dos objetivos
desse método é promover o debate e troca de opinião e como foram poucas as pessoas que se
manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou a desejar, tendo pouco diálogo entre os
entrevistados.
Anexo D.3 – Sistematização dos Questionários
O primeiro questionário aplicado com os mutuários do RSV, no dia 31 de setembro de
2007, foi realizado no sentido de avaliar a percepção das pessoas em relação ao mutirão. Além
desse objetivo principal, teve a intenção de observar o comportamento das pessoas enquanto
grupo, participação e grau de interesse e informação das pessoas diante do processo
autogestionário.
Do primeiro relatório, destaca-se:
•
•
•
•
Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que parte das pessoas se afastaram do
grupo que estava reunido para responder o questionário e algumas não manifestaram sua
opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes
dirigida especificamente, muitas vezes não demonstrando interesse e atenção às
perguntas. Entretanto outras (minoria) responderam espontaneamente e se demonstraram
bastante interessadas.
Os integrantes do grupo da cozinha já estão bem mais entrosado entre si do que os
demais. As tarefas estão divididas, tem quem faz as compras, assistentes de cozinha e
cozinheiras. Ou seja, a identificação de um grupo de fato.
Reclamação das pessoas quanto o grau de dificuldade das atividades realizadas no
mutirão, principalmente no que se refere a condições físicas para a realização de
determinados trabalhos.
O planejamento das atividades é feito pela assessoria técnica e distribuída as atividades
para as pessoas no dia do mutirão. Algumas pessoas manifestaram interesse em participar
desses planejamentos.
97
•
Por volta de 60% das pessoas entrevistadas disseram estar satisfeitas em realizar o
trabalho de mutirante.
Como conseqüência dos resultados obtidos nessa primeira pesquisa algumas mudanças
ocorreram.
Primeiro, o CEDEPLAR passou a ser mais freqüente no canteiro de obra, procurando
conhecer mais as pessoas e identificar principais atritos e motivos de apatia dos futuros
moradores diante do processo.
Quanto ao grau de dificuldade do trabalho apontado por algumas pessoas a divisão de
trabalho passou a ser por atividade, ou seja, a assessoria determina atividades que devem ser
feitas no dia do mutirão e as pessoas escolhem dentre essas atividades aquela que julgar que
melhor de adapta.
Iniciou-se, após algum tempo da identificação do grupo, um trabalho de organização dos
integrantes da cozinha para fomentar um possível empreendimento, visto que os próprios
integrantes desse grupo demonstraram interesse nesse sentido.
Em um momento posterior alguns (duas pessoas) dos mutuários passaram a participar do
planejamento dos mutirões.
O segundo questionário foi elaborado para dar continuidade ao primeiro, observar evolução
da postura das pessoas diante do processo, e abordar outras questões que se fez necessário devido
atritos e insatisfações identificados durante esse intervalo de aplicação dos questionários. O
segundo questionário foi aplicado utilizando o método Grupo Focal, sugerido por uma integrante
da assessoria responsável pela assistência social do projeto. Grupo focal é uma técnica de
pesquisa qualitativa cuja proposta é o desenvolvimento de entrevistas grupais, que no caso serviu
para obter informações das pessoas assim como promover um debate, troca de informações e
opiniões entre os participantes. O método de grupo focal exige que haja alguma homogeneidade
do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se por um grupo de mulheres e outro de homens, dois
grupos no total.
Sendo assim os pontos que merecem destaque no resultado obtido do
questionário são:
•
Durante a aplicação do questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas
estavam dispersas ou não demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado,
algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só
responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, ao passo que outras
respondiam de forma espontânea, uma mulher em específico demonstrou maior interesse
nas questões abordadas. O grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos
homens, o que pode ser uma razão para diferença de comportamento entre os grupos.
•
No grupo dos homens as pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais
tranqüila, embora dois dos integrantes do grupo opinaram mais, enquanto que os outros,
na maioria das vezes apenas concordavam.
•
Falta de interesse de parte das pessoas que comparecem ao mutirão, trabalham pouco e
encaram isso como uma dificuldade, acham complicado motivar essas pessoas.
98
•
Ao mesmo tempo em que a obra esta em um estágio mais avançado animar as pessoas, o
fato do andamento da obra está lenta, desanima outras. O atraso gerou especulações sobre
o andamento de outras obras que estão acontecendo.
•
As pessoas têm muitas dúvidas sobre o que acontece na obra. O por que de atrasos,
lentidão, e acontecimentos como, por exemplo, a demissão de um funcionário da obra que
gerou dúvidas e especulações sobre as atitudes da assessoria.
•
Há desentendimentos entre famílias.
•
O rendimento do trabalho do mutirão não está satisfatório
•
O conjunto União (vizinho) foi destacado como um ponto negativo na localização das
novas moradias.
•
Há expectativas positivas em relação ao pós-morar visto que as pessoas já estão se
conhecendo.
•
Quanto à avaliação da assessoria técnica, de maneira geral, foi positiva. Houve queixa de
que a assessoria não respeita a opinião dos mutuários, mas houve discordância nesse
ponto.
•
Preocupação com a Caixa Econômica Federal.
•
Foi possível perceber que algumas pessoas estão melhor informadas que outras, logo
estão mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário
utilizando o método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o
papel de divulgar informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre
alguns assuntos do projeto que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser
destacado é que um dos objetivos desse método é promover o debate e troca de opinião e
como foram poucas as pessoas que se manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou
a desejar, tendo pouco diálogo entre os entrevistados.
Diante do quadro retratado algumas medidas foram tomadas:
Como havia pessoas pouco motivadas a trabalhar e o trabalho no mutirão não estava com
rendimento satisfatório, foi proposto grupos de trabalho permanentes. Foram formados grupos e
indicados responsáveis por esses grupos, um líder ou coordenador, que teria o papel de incentivar
demais componentes do grupo a trabalhar na função definida pela assessoria e alguns moradores,
agora participando também do planejamento do mutirão (vale lembrar que são dois moradores
que chegam mais cedo e ajudam nessa tarefa de planejar).
Para dar maiores esclarecimentos às duvidas dos moradores quanto ao atraso da obra,
decisões tomadas pela assessoria técnica, e incentivar maior participação dos mutuários no
processo autogestionário foi determinado que quinzenalmente, nas quintas-feiras a tarde, haverá
uma reunião entre assessoria técnica, associação e moradores para dar esclarecimentos sobre o
como a obra está sendo conduzida, problemas enfrentados etc. Além disso, foi reiterado o convite
para que as famílias participem da reunião assessoria, associação e Prefeitura que também ocorre
quinzenalmente as quintas-feiras. Ou seja, todas as quintas há reuniões no canteiro de obra.
99
Outro acontecimento foi a ‘visita’ a outros empreendimentos que estão no mesmo processo de
construção, organizada pela assessoria e associação, em que os mutuários do RSV puderam
conhecer outras obras e comparar, alem de conhecer demais famílias que estão neste processo
autogestionário.
ANEXO E – Relatórios de Visitas Realizadas
Anexo E.1 – Vila Acaba Mundo
Vila Acaba Mundo 18/10/07
Avaliação de trabalho em equipe
A visita na Vila Acaba Mundo ao grupo de trabalho Retalhos da Vila foi acompanhado
por representantes do Pólos de Cidadania, programa de extensão vinculado à faculdade de Direito
da UFMG, que realiza trabalho com à comunidade no intuito de promover a cidadania, através de
oficinas, programas e outras atividades, sempre utilizando a metodologia de Pesquisa-ação, que
na definição das pessoas do Pólos, significa uma troca de sugestões e experiências, e construir o
sentido de cidadania junto com as pessoas, e de acordo com o rítimo e realidade da comunidade.
A atuação do Pólos ganhou maior dimensão quando uma condicionante ambiental foi
imposta pelo COMAM - Belo Horizonte (Conselho Municipal de Meio Ambiente) que exigiu
medidas mitigadoras por conta das ações das mineradoras, Magnesita e Lagoa Seca, que atuam
do outro lado da Serra do Curral e geram impactos sobre a Vila. O diagnóstico socioeconômico
encomendado pelas mineradoras identificou entidades atuando na Vila, inclusive o Pólos, e as
demandas que essas entidades julgavam necessárias para melhorara as condições de vida da
população.
A partir de então, foi criado o Fórum de Entidades do Entorno da Área de Mineração do
Acaba Mundo – FEMAM3. Hoje em dia já institucionalizado. O Fórum foi constituído para se
discutir as principais demandas da comunidade. Dentro do Fórum foi elaborado um Plano de
Ação para ser apresentado às mineradoras que financiariam as ações conforme previa a
condicionante ambiental. Dentro do Plano de Ação, está previsto incentivar a criação e o
desenvolvimento de atividades produtivas dentro da Vila valorizando a produção local. Uma das
decisões do Fórum foi realizar reuniões com a temática Geração de Renda. As reuniões tinham o
intuito de reunir pessoas interessadas no tema e discutir idéias. Depois de algumas reuniões, e
estudos de viabilidade econômica, que inclusive contou com a participação do Marcel Stener,
aluno da FACE e ex-bolsista do projeto RSV, o resultado foi a proposta da criação de uma
cooperativa dentro do conceito de Economia Solidária.
3
Entidades Formadoras do FEMAM: Associação dos Moradores da Vila Acaba Mundo; Lideranças Comunitárias da
Vila Acaba Mundo; Casa Bem-Me-Quer, Projeto Querubins, Creche Terra Nova; Pastoral da Igreja do Carmo;
Programa Pólos Cidadania Faculdade de Direito UFMG; Associação dos Moradores do Bairro Anchieta; Associação
de Moradores da Rua Monte Azul; e Urbel.
100
O Pólos de Cidadania, com o apoio das demais entidades, promoveu um curso de
cooperativa, porem não obteve um resultado esperado. De acordo com as informações do próprio
Pólos, não houve quorum desejável, e as pessoas que freqüentavam eram idosos ou crianças. Mas
foi a partir desse curso que surgiu o Grupo de Trabalho Retalhos da Vila.
O grupo foi criado em abril deste ano (2007). O grupo começou com duas pessoas. Após
curso de costura ministrado na própria Vila chegou a ter 12 e hoje em dia são apenas cinco
mulheres. Os recursos para máquinas de costura estavam contemplados no Plano de Ação
elaborado pela FEMAM, logo são recursos provenientes das mineradoras.
O intuito da visita foi conhecer um grupo que realiza atividade econômica com os
princípios de Economia Solidária, o mesmo principio que pretende-se construir junto com os
futuros moradores do Residencial Serra Verde. Com o objetivo de entender melhor o trabalho
realizado pelo grupo, foi aplicado um questionário. Segue nas próximas páginas o questionário e
as respectivas respostas.
Antes de entrarmos no questionário, vale lembrar que estão sendo realizadas duas obras
na Vila Acaba Mundo, a construção da sede do FEMAM e a reforma do Centro Comunitário.
Ambas obras estão sendo geridas a partir do modelo de autogestão e com o apoio do Escritório de
Integração da PUC. A utilização do modelo de autogestão nessas obras foi mais uma intervenção
do Pólos Cidadania, visto que as obras seriam feitas por uma empresa particular e a entidade
conseguiu convencer as empresas mineradoras a optar por esse tipo de gestão, que possibilita
maior entrada de renda na comunidade, além de gerar empregos. Diante disso, o Pólos promoveu
um curso de pedreiros a fim de qualificar trabalhadores da comunidade para que esses pudessem
trabalhar nessas obras.
1
Grupo de Trabalho: RETALHOS DA VILA
2
Quantas Pessoas : 5
3
Qual o objetivo estabelecido para a atividade?
Não tem uma base certa, produzem mais por encomenda
4
Qual a(s) dificuldade(s) cumprir esses objetivos
Dificuldades em fazer o acabamento dos trabalhos. Estão sem professores. Começa um trabalho e
não termina.
5
Nível de dificuldade
Classificaram a dificuldade como muito difícil.
6
Sugestão para resolver a dificuldade
Mais integrantes para o grupo para dar mais agilidade para o trabalho
7
Qual a capacidade da equipe para realizar o trabalho
101
Classificaram como bom. Justificaram que as habilidades são diferentes, umas bordam melhor,
outras são melhores na máquina.
8
Como são planejadas as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os
outros)
As atividades não são planejadas. Tem coisa pra fazer, fazem.
Estão entrando na fase de planejamento. Realizam dinâmicas para introduzir essas idéias e
trabalhar as mesmas com o grupo
9
Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante)
Todas contribuem para os trabalhos. As que tem mais habilidade com a máquina , trabalham mais
com a máquina e quem tem mais habilidade com trabalho manual, trabalham mais manualmente.
10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade?
Acham satisfatório realizar a atividade.
11 Como o resultado do trabalho pode ser classificado
Muito bom. Quando as pessoas elogiam o trabalho acabam que acham que o resultado ficou bom.
Mas como vêem o trabalho todos os dias acabam enjoando e nem acham bonito seus trabalhos.
12 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que?
Sim. Melhoram as habilidades manuais para realizar os trabalhos. Esperam melhorar cada dia
mais, agregar mais pessoas para o grupo, melhorar a capacidade técnica.
Anexo E.2 – SLU
Superintendência de Limpeza Urbana – SLU. Gerência de Venda Nova. 12/09/07
Reunião:
Lígia (Prefeitura)
Norma (RSV)
Jhonny e José Antonio (SLU Venda Nova)
Bernardo e Marcelo (CEDEPLAR)
Lígia colocou o problema de disposição de entulho em terreno do RSV, e que esta impedindo de
começar a horta.
102
Quanto ao trabalho de coleta seletiva de lixo, já existe uma cooperativa no bairro, que tem
orientação da SLU e um braço da CUT. Essa cooperativa trabalha com um volume de lixo de
uma tonelada por dia e possui um galpão em adaptação para fazer a triagem do lixo.
Pensamos que além de um espaço considerável e necessidade de equipamentos para realização do
serviço, o volume de lixo que trabalham por dia é considerável, porém engloba poucas pessoas
para que a renda seja compensatória, tornando a iniciativa de implementar esse tipo de trabalho
junto as comunidade RSV pouco viável.
Anexo E.3 – Centro Público de Economia Solidária
Belo Horizonte dia 18 de Março de 2008
Fórum Metropolitano de Economia Popular e Solidária
O Fórum é um espaço que reúne diversos empreendimentos, pessoas, entidades, representantes de
gabinetes de vereadores, que acreditam e participam do ‘movimento’ economia solidária e é
realizado no Centro Público de Economia Solidária. Atualmente o Fórum Metropolitano está se
articulando para alcançar objetivos considerados mais importantes∗, a constituição de redes de
empreendimentos do mesmo ramo, aprovar marco legal no município de Belo Horizonte e
conquistar um espaço permanente para a comercialização de produtos solidários. Para isso foram
criados Grupos de Trabalho que são compostos por pessoas, empreendimentos e coordenação do
Centro Público.
Para planejar e executar esses objetivos os seguintes grupos foram formados (também
denominados como eixos de atuação):
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
Capacitação e Formação
Produção, Comercialização e Consumo
Finanças
Gestão e Organização Interna
Comunicação
Marco Legal
Nesse mesmo dia, o Cáritas fez uma apresentação sobre o Fundo Rotativo Solidário, vinculado
com o eixo Finanças.
Resumo sobre o Fundo Rotativo:


É um instrumento de crédito para atender a todos que precisam.
O recurso para iniciar o Fundo pode ser proveniente de várias fontes, como poupança
daqueles que desejam constituir essa parceria, doações, etc.
o objetivo final é que os grupos andem “com próprias pernas”.Há uma assessoria forte, podendo destacar o
movimento sindical e outros movimentos como o Cáritas, cooperativas ente outros.
∗
103

Funciona da seguinte forma: há X reais no Fundo, empresta-se X/Y reais para atender
empreendimentos que necessitam tal volume. Assim que as pessoas vão pagando seu
empréstimo, tendo combinado a forma de pagamento (não necessariamente monetária) e juros
dentro do grupo, outras pessoas vão sendo beneficiadas também. Outra coisa que deve ser
definida de acordo com as características do grupo é a finalidade do Fundo Rotativo. Por
exemplo: o Fundo vai servir para financiar capital de giro e auxiliar no transporte quando
houver feiras em outros municípios e/ou estados.
Algumas entidades parceiras levantadas nesse dia:
CONDIM
UNISOL BRASIL
INSTITUTO MARISTA
CÁRITAS
OUTRAS (disponível no site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária)
Está se estabelecendo uma parceria com a Rede Lê – UFMG, que funciona no mesmo espaço
físico do Centro Público, para cursos de inclusão digital em software livre.
Belo Horizonte, dia 15 de abril de 2008
Apresentação do que os GTs produziram no mês.
O grupo que está discutindo o marco legal propôs identificar os deputados e vereadores que
realmente se interessam pela causa, visto que poucos comparecem nas reuniões em câmara ou
assembléia para se discutir a legislação específica, apesar de que muitos ‘assinam’ como
interessados em discutir tal pauta. Outra proposta do grupo foi elabora um Plano de Ação e
propor em audiência pública as demandas do movimento.
O GT de produção elaborou uma lista com diversos insumos e matérias-prima para que os grupos
‘marquem’ aqueles que utilizam para realizar sua produção e assim facilitar a constituição de
redes de consumo.
Demais grupos não manifestaram.
Há uma chamada nacional de projetos do SEBRAE para incentivar projetos de comercio justo e
solidário, que deve ser enviado até dia 30/05. Proposta de discutir a elaboração de um projeto e
‘concorrer’à verba.
_____________//_____________
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) – Plenária de 2008
104
O FBES é a entidade (não instituição, não tem CNPJ) que organiza o movimento da economia
solidária no Brasil, no sentido de definir qual economia solidária o movimento pretende construir.
São nas plenárias nacionais que são deliberadas diretrizes para a organização e articulação do
movimento nas demais esferas, estadual e municipal.
Realizado em março deste ano a IV Plenária, foi discutido mais de 540 deliberações do
movimento de Economia Solidária diferenciadas por bandeira ou Eixo. Os eixos de atuação
definidos no Fórum Brasileiro são os mesmo discutidos no Fórum Metropolitano. No site
http://www.fbes.org.br/plenaria2008/ é possível ter acesso às deliberações.
Belo Horizonte, dia 17 de Junho de 2008.
FÓRUM DE ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA DA REGIÃO METROPOLITANA
DE BELO HORIZONTE
⇒ Votação dos artigos para o Regimento Interno do Fórum de Economia Popular e Solidária
da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
 Critério: com a aprovação de 2/3 dos presentes, o artigo proposto é
aprovado.
1. Logomarca do Fórum – na próxima reunião as pessoas vão trazer sugestões para votar.
2. No país a expressão é Economia Solidária, Popular está subentendido pela carta de princípios.
Decidiu-se que permanece o popular, pois o termo EPS é daqui de Minas, as pessoas se referem
ao movimento dessa maneira.
 Decidido pela sigla FEPS/RMBH → Fórum de Economia Popular e Solidária da Região
Metropolitana de Belo Horizonte.
3. O Fórum não é institucional e segue as diretrizes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária
(FBES) e Fórum Mineiro de Economia Popular e Solidária (FMEPS)
4. Objetivo Geral: representar o movimento de economia popular e solidária.
5. Objetivos Específicos:
Desenvolvimento e Sustentabilidade
a) Promover estratégias para o desenvolvimento e sustentabilidade de empreendimentos
solidários
b) Fomentar redes
c) Apoiar a formação de cooperativas
105
d) Contribuir para a criação e de incentivos para empreendimentos solidários → critérios
estabelecidos na 4ª Plenária.
e) Espaços permanentes
f) Incentivos a feiras, etc.
Formação
g) pessoal, social, acadêmica, técnica, ética, cultural, de valores de trabalho e da economia
solidária
h) educar para economia solidária e cooperação na produção, comercio e consumo justos, éticos e
solidários.
i) Estimular a capacitação de gestores públicos com atuação economia solidária
Financiamento
j) identificar fontes de financiamento e divulgá-los
k) incentivar a criação e permanência de Fundos regionais e municipais de Economia Popular e
Solidária
l) articular com agentes públicos e financeiros o acesso de credito e apoiar a criação de bancos
solidários
Cidadania e Construção Social Alternativa
m)
n) Participar na condução de política Estadual de fomento a Economia Solidária (Lei
15.028/2004)
o) Propor e acompanhar a criação de legislação de incentivo e fomento a EPS
p) Fomentar diálogo, intercambio e articulação
⇒ INFORMES
1) Recurso do EMATER de R$ 350 mil para o movimento de economia solidária de Minas
Gerais. O FMEPS vai realizar 10 feiras regionais com essa verba. Data: meados de
outubro. A idéia é que tenha no mesmo espaço empreendimentos urbanos e de agricultura
familiar.
2) Cursos de EPS. Vao acontecer para grupos formados → CEDESE ou CEDESB
3) Convite ao FEPS/RMBH para participar da audiência de formulação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias → Plano Plurianual de Ação Global → Lei Orçamentária, na Assembléia.
4) Página da Internet do Fórum, em criação – GT de comunicação.
5) FBES vai convidar todos os 22 mil empreendimentos a montar sai página na Internet.
OBS: software livre.
6) Mobilização para criar a lei municipal de ES. → comissão para elaborar proposta de lei, a
partir da lei estadual. Proposta de conteúdo.
106
7) Reunião da rede de artesanato da UNISOL. Quinta-feira, 14hs.
⇒ Encerramento com uma apresentação teatral CAES NA VIZINHANÇA, do grupo
Utopia.
Anexo E.4 – OCEMG
OCEMG
SESCOOP / MG
07/03/08
Palestra sobre cooperativismo: Nemízio
- Crescimento econômico que não absorve todos os trabalhadores. A organização cria novas
formas de organização. (SACHS).
- Faculdades não ensinam empreendedorismo. Quem deu inicio foi Fernando Dolabela (Oficina
do empreendedorismo). Gargalos na educação. Ex: não se prepara para as ONG’s por exemplo.
- Valorização do conhecimento, exclusão daqueles que não tem acesso.
- Nova realidade que os produtos não se adaptam a essa nova realidade, não sabem o que é custo
fixo e variável.
- Criar formas e modelos de organizações que possibilitam o desenvolvimento humano e
econômico, dentro de suas próprias regiões. Não formar jovens para sair da comunidade, mas sim
para implementar os negócios das famílias locais
- Características comuns dos grupos:
- Não há grupos e sim muitas pessoas querendo ganhar de imediato. 1º desafio é formar um grupo
coeso, explicando a personalidade jurídica da cooperativa.
DESCONHECIMENTOS:
- Tributação diferenciada nas bases de cálculo
- Heranças de mercado: as pessoas são competitivas – “quero o meu e não o nosso”, mudar de
cultura. → Organização de grupo, inserção política, representação, capacidade de se organizar
para exercer cidadania.
Cooperativismo: forma de organização socioeconômica, essencialmente democrática, que visa
ao desenvolvimento integral e solidário das pessoas, mediante um empreendimento econômico.
→ cooperativismo é um movimento popular e não uma doutrina científica, é uma ideologia.
Cooperativa: onde se exerce o cooperativismo
VALORES: (educação cooperativista)

Democracia
107







Igualdade
Solidariedade
Equidade (retidão)
Honestidade
Transparência
Responsabilidade social, pessoal e mútua
Altruísmo (amor ao próximo)
Grande Desafio: educar as pessoas para o cooperativismo rompendo com a cultura materialista.
PRINCÍPIOS:
1. Adesão voluntária e livre: previsto em estatuto
2. Gestão democrática dos membros: capacidade dos membros de entender o
empreendimento
3. Participação econômica dos membros: responsabilidade dos cooperados tanto na perda
quanto nos ganhos
4. Autonomia e Independência: não há intervenção estatal, previsto na constituição
5. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
6. INTERCOOPERAÇÃO: consumo e trocas entre cooperativas
7. Interesse pela comunidade: como melhorar as condições do entorno
COOPERATIVA:
Associação de pessoas → mínimo 20 pessoas
(projeto social)
Empreendimento Econômico
(projeto econômico)
→ TEM QUE HAVER CONFIANÇA. COMO ESTABELECER ESSA RELAÇÃO? Convívio
Obs: não tem caráter econômico, não pode emitir notas.
108
Assembléia
Geral
Diretoria ou
Conselho de
Administração
Diretor Vice Presidente
Diretor
Presidente
Conselho
Fiscal
Diretor
Secretário
Gerencia Geral ou
Superintendência
Departamento A
Departamento B
Departamento C
Passos para constituição da cooperativa:
1
Reunir pessoas com objetivos comuns; e que tenha atividades comuns.
2
Realizar reuniões com interessados, esclarecendo sobre o funcionamento de uma
cooperativa e as condições mínimas necessárias para que a cooperativa seja viável.
Refletir juntos:




A necessidade é sentida por todos necessários por todos interessados?
A cooperativa é a solução mais adequada? Ou a associação poderia ser o primeiro passo?
Cooperativas na redondeza que já atuam no ramo?
Os interessados
3
4
Analisar com será a atuação junto ao mercado
Fazer um planejamento financeiro
- Investimento fixo, k
- Investimento financeiro, dinheiro em caixa → profissionalizar
- Investimento pré-operacionais; registros que custam taxas, aluguel, pintura de imóvel
5
Discutir sobre as atribuições dos órgãos administrativos e fiscais
109
6
Elaboração do estatuto social → assembléia gera de constituição em que aprova-se o
estatuto. Reunião registrada em ata.
7
Convocar, através de edital de convocação, todos os interessados (mínimo de 20 pessoas)
para assembléia gera de constituição (fundação) da cooperativa
8
Proceder os registros nos órgãos competentes
Cota-parte: valor que cada integrante entra para constituir a cooperativa. O total das quotas é o
chamado Capital Social.
110
ANEXO F – MAPEAMENTO DO ENTORNO
Anexo F.1 – Levantamento via catálogo
Rua, Avenida, Alameda
Bairro
Atividade 1
Atividade 2
Augusto F. Santos
Serra Verde
Divina da Saúde Gonçalves
Igreja do Evangelho Quadrangular
Benigno da Silva
Serra Verde
EM José Maira Alkimim
Carmelito M. Reis
Jd. Europa
177, Comercial M Santos Ltda.
Cel. M. Assunção
Serra Verde
102, Lajes Milão
Dr. Roberto Las Casas
Serra Verde
290, Gesso Cajamar F. Decorações Ltda
Guido Leão
Serra Verde
Restaurante Te Encontro
Interligação
Serra Verde
10, Cia. Brasileira de Bebidas
João Batista Fernandes
Serra Verde
86, Alinhamento Policar;
52, José Machado
João C. Barros
Serra Verde
50, PBH JM Miriam Brandão
Probase Empreendimentos
José Lourival Silva
Serra Verde
174, Century Telecom Ltda
José Maria Alkimim
Serra Verde
1276, Refrija Refrigeração e Bobinamento de Motores
Julita Nunes Lima
Minas Caixa
53, Escola Municipal Dora Tomich Laender
1700, Rádio Metropolitana
147, Assoc. Com. Mor. Cj. Minas Caixa e Mov. Sem
Casa
Leontino Francisco Alves
Serra Verde
111, Lanchonete São Judas Tadeu
115, Padaria Pão da Serra
Leontino Francisco Alves
Serra Verde
241, Supermercados BH
251, Bazar Novo de Novo
Leontino Francisco Alves
Serra Verde
275, Leandro O Santos
275, Pizzaria Petiqueria V Delivery
Leontino Francisco Alves
Serra Verde
325, Drogaria Gran Farma Bairro SV
421, Felipe C Carvalho
Leontino Francisco Alves
Serra Verde
628, Atelier do Cabelo
Manoel Miranda dos Santos
Serra Verde
146, Panificadora K Pão
Maria P. Nicolau
Serra Verde
40, Igreja Batista Maanaim de Belo Horizonte
N
Serra Verde
35, Silvia S. Rodrigues
121, WRE Comércio de Calçados Ltda.
Nenen Lara Rocha
Serra Verde
162, Central Norte Gás
185, Escola Infantil Banca de Neve Ltda.
Nenen Lara Rocha
Serra Verde
195, Silvana S Magalhães
195, WD Vídeo Club
Nenen Lara Rocha
Serra Verde
235, Auto Chave
247, Enxovais Serra Verde Ltda.
Nenen Lara Rocha
Serra Verde
280, Salão Tendencia de Estilo
299, Padaria
Nenen Lara Rocha
Serra Verde
320, Academia Olimpus
320, Casa do Pão
Pedro F Carvalho
Serra Verde
Salão Luz da Vida
Cesalbino P Oliveira
150, Depósito Milão
PBH: CS Serra Verde
111
Professor Lício Assad
Serra Verde
22, Edimilson D. Monteiro
Professora Míriam Silvestre
Rodovia Prefeito Américo Gianetti MG10
Serra Verde
450, Crep Consertos, Reformas Elétricas e Pintura Ltda.
Serra Verde
km 15, Moto Escola Jockey
km 15, Posto Boa Esperança
Rodrigo Fernandes
Serra Verde
56, Antônio L Rocha
171, Capela Santa Edwiges
Salamanca
Jd. Europa
100, Retengrol Ltda.
610, Julifer Contruções e Material de Construção
Salamanca
Jd. Europa
865, Sérgio G. Amorim
900, São João Materiais de Construção
Sebastião G. Pereira
Serra Verde
PBH: Centro de Vivência Agroecológica SV
Rua, Avenida, Alameda
Atividade 3
Atividade 4
Augusto F. Santos
Benigno da Silva
Carmelito M. Reis
Cel. M. Assunção
172, Bar e mercearia Juicinel Ltda
Dr. Roberto Las Casas
Guido Leão
Escola Estadual Getúlio Vargas
Interligação
João Batista Fernandes
João C. Barros
José Lourival Silva
José Maria Alkimim
Julita Nunes Lima
271, Polícia Militar de MG
572, Marcelo R. Gonçalves
Leontino Francisco Alves
163, Sacolão Legal,
231, Agro Veterinária Paraiso Animal
Leontino Francisco Alves
271, Bela Vista Loteria
Leontino Francisco Alves
285, Elle e Ella Perfumaria
271, Frigorífico Seta Alimentos
315, ComprovetComércio de Rações e produtos
Veterinários
Leontino Francisco Alves
506, Raimundo L Campos
586, Abastecer Serra Verde
Leontino Francisco Alves
Manoel Miranda dos Santos
Maria P. Nicolau
112
Nenen Lara Rocha
187, Pedra Angular
187, Salã Limas Cabeleireiros
Nenen Lara Rocha
225, Elaine Tomás
229, Mobiliadora Novo Horizonte
Nenen Lara Rocha
260, Soares Cabeleireiro
270, Bar Self Service Tia Elcy Delivery
Nenen Lara Rocha
300, Disk Água Ingá
300, Material Para Construções
Nenen Lara Rocha
325, Festão
Pedro F Carvalho
Professor Lício Assad
Professora Míriam Silvestre
Rodovia Prefeito Américo Gianetti - MG10
km 16, Agrojockey
km 16, Tarcísio S. N. Braga
776, FlashGás, Via Norte Gás
786, Vanecir A S Cruz
Rodrigo Fernandes
Salamanca
Salamanca
Sebastião G. Pereira
113
Anexo F.2 Mapeamento do entorno
115
ANEXO G – Artigo apresentado no XIII Seminário de Economia Mineira em Agosto de 2008
RESIDENCIAL SERRA VERDE: POLÍTICA HABITACIONAL DE BELO HORIZONTE NA
CONCEPÇÃO DA TEORIA DO PLANEJAMENTO
Marcelo Silva Borges de Andrade4
Bernardo Silame Ibrahim de Castro5
RESUMO: O Residencial Serra Verde é um empreendimento de habitação popular em construção que
atenderá a demanda por moradia de 77 famílias de baixa renda que fazem parte do Programa de
Autogestão da Secretaria Municipal de Habitação da Prefeitura de Belo Horizonte. É centrado na
autogestão, nos princípios de participação comunitária e sustentabilidade sócio-econômica e ambiental.
Um dos objetivos é tentar entender, a partir da teoria do Aprendizado Social, como se dá o processo
autogestionário durante a obra e outras dinâmicas deste processo.
PALAVRAS CHAVE: RSV, autogestão, Aprendizado Social
SEÇÃO TEMÁTICA: D5
4
5
Graduando do curso de Ciências Econômicas da UFMG e estagiário do projeto RSV.
Graduando do curso de Ciências Econômicas da UFMG e estagiário do projeto RSV.
116
SUMÁRIO (nova numeração para adequar ao relatório)
1.Introdução..........................................................................................................................118
2. Aprendizado Social: a união entre o conhecimento e a ação............................................118
3. A política habitacional de Belo Horizonte: o programa de Autogestão...........................120
4. O Projeto Residencial Serra Verde
4.1. A localização do projeto.................................................................................... 121
4.2. O financiamento do projeto............................................................................... 122
4.3. As famílias......................................................................................................... 123
4.4. Dinâmica da Autogestão no RSV.......................................................................126
5. Conclusão..........................................................................................................................128
117
1. Introdução
O presente trabalho é fruto de uma avaliação do Projeto Residencial Serra Verde - RSV Modelo de Autogestão Habitacional de Interesse Social, um estudo multidisciplinar que se encontra em
andamento e que tem como objetivo elaborar um modelo, em escala piloto, para viabilizar a construção
de moradias de interesse social pelo regime de autogestão, incorporando princípios da economia
solidária, da participação comunitária, da inclusão digital e da sustentabilidade sócio-econômica e
ambiental. O projeto resultará na construção de 77 moradias para famílias de baixa renda vinculadas à
Associação dos Sem Casa do Bairro Betânia e Regiões de BH, ASCA-BH, com financiamento do
Fundo de Desenvolvimento Social, via Crédito Solidário, em terreno da Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte – PBH. O projeto se constitui numa parceria entre UFMG (através dos departamentos DESA
da Escola de Engenharia, PRJ da Escola de Arquitetura e Cedeplar da Faculdade de Ciências
Econômicas), PUCMINAS, PBH/SH, ASCA-BH, Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades,
gestor e provedor do Programa Crédito Solidário, e Secretaria de Habitação de Belo Horizonte.
Como o projeto envolve a participação de diversos parceiros, decidiu-se por estruturá-lo em
Unidades de Operação temáticas - UO, cada qual com uma sub-coordenação e articuladas
horizontalmente por uma Coordenação Geral - CG. Essa estrutura tem o encargo de executar, com o
apoio financeiro da FINEP e suporte administrativo da Fundep, as diversas atividades que resultarão
nos objetivos específicos propostos e na construção do empreendimento piloto RSV.
O Programa de Autogestão Habitacional de Belo Horizonte se diferencia por incentivar a maior
participação dos beneficiários no processo de construção da obra que, com o apoio técnico de
profissionais de diversas áreas, contribui para maior formação pessoal e profissional dos envolvidos,
configurando uma parceria no processo de execução dos projetos, em que as famílias beneficiadas pelo
Programa participam de forma ativa no planejamento do empreendimento.
Dessa forma, o Programa adotado na cidade pode ser caracterizado como uma prática do
‘aprendizado social’6, uma das tradições dentro da linha do Planejamento, abordados por John
Friedmann no livro “Planning in the public domain: from knowledge to action” de 1987, em que
conhecimento técnico e o saber popular dialogam na tentativa de atingir o melhor resultado da política
pública.
O objetivo deste trabalho é apresentar a Política Municipal de habitação de Belo Horizonte,
dando enfoque para o Programa de Autogestão e as características socioeconômicas do público alvo da
política, tendo o projeto RSV como um resultado em curso do Programa. O trabalho divide-se em três
partes além desta introdução. A primeira apresenta de forma sucinta as principais características do
planejamento baseado no aprendizado social. Segue-se com a apresentação da política habitacional de
Belo Horizonte como um exemplo desse modelo de planejamento e; por fim, uma abordagem de como
se dá esse processo na prática, tendo como estudo a experiência no Residencial Serra Verde.
2. Aprendizado Social7: a união entre o conhecimento e a ação
O Aprendizado Social como modelo de planejamento, de acordo com Friedmann (1987), teve
como principal influência o filósofo norte americano John Dewey, que acreditava que o aprendizado só
poderia ser construído através da interação entre o conhecimento teórico e a experiência prática, não
havendo divisão entre as duas coisas durante o processo.
6
Tradução do termo Social Learning.
O Social Lerning, ou Aprendizado Social, é um modelo de planejamento que teve origem a partir de dois outros modelos:
o Social Reform, Reforma Social, que da ênfase à importância do conhecimento técnico-científico para planejamento e
formulação de políticas públicas e; o Social Mobilization, ou Mobilização Social, que enfoca a importância dos movimentos
populares para concepção das políticas publicas, visto que esses movimentos representam o público alvo dessas políticas.
7
118
In its primary integrity, experience recognizes no division between act and material, subject and
object, but contains both in a unanalyzed totality (Dewey 1958, 8; orig.1929. Em Friedmann
1987)
A implicação desse pensamento para o Planejamento foi a de construir uma teoria que conecte o
conhecimento à ação, tendo como resultado final o aprendizado. O objetivo dessa prática seria a
possibilidade das pessoas serem sujeitos da ação de mudança de sua realidade, no sentido de se
desenvolverem como pessoas e cidadãos atuantes.
De acordo com Friedmann(1987), a ação é quando o ator assume o rumo de sua vida, não na
ação cotidiana, mas em uma ação que tem um sentido de mudança histórica. O sujeito da ação, o ator,
podem ser pessoas, pequenos grupos, organizações humanas ou movimentos sociais, em que ator e
aprendiz são coincidentes no processo de aprendizado.
Friedmann (1987) diz que o aprendizado se manifesta numa mudança da atividade prática. Em
primeiro lugar, é preciso uma mudança direta da prática social, em que sistematizações e articulações
em linguagem formal e discurso científico devem ser evitados. Em segundo lugar, o aprendizado social
deve envolver uma mudança nos agentes que guiam o ator no processo de ação sobre a realidade. Esses
agentes devem trazer certos conhecimentos técnicos para incentivar as práticas sociais dos seus ‘grupos
clientes’. Para ser efetivo, os agentes da mudança devem desenvolver uma pratica de ‘negociação’ com
seus clientes, conduzindo para um aprendizado mútuo, na troca de conhecimentos técnico e saber
popular, transformando em uma estratégia de ação para resolver o desafio em questão, desenvolvendo
uma nova concepção de realidade, valor e crenças dos atores.
It requires a major cognitive restructuring that will have far-reaching practical consequences for
self-image, human relations, formal authority, and ultimate distribution of the costs and benefits
of action. (Friedmann, 1987. p.186)
Todo aprendizado, porém, precisa de uma teoria para processar a informação gerada no curso da
ação. Friedmann (1987), no que ele chama de história prática, define dois tipos de teoria: a teoria da
realidade e a teoria da prática. A primeira divide-se em (i) uma teoria da história, que é como o ator
está acostumado a ver o mundo; e (ii) a teoria da situação, a forma como o ator entende a situação
específica em que ele está envolvido. A teoria da prática remete ao comportamento do ator em lidar
com determinadas regras (burocráticas, políticas, comerciais, etc), e são trabalhadas de acordo com a
expectativa de se ter um comportamento adequado diante dessas regras.
No aprendizado social, então, é imprescindível que a teoria da realidade e a teoria da prática
seja uma influenciada pela outra. A teoria que envolve o AS remete também ao aprendizado prévio do
ator, construído da sua experiência de vida, classe social de origem, experiências de trabalho e
educação formal. Essa experiência adquirida ao longo da vida do ator carrega consigo uma série de préconceitos e valores que não são facilmente mudados. Para haver um rompimento com esses valores já
construídos pela experiência prévia, é necessário um enorme esforço no sentido de reeducar essas
pessoas, o que envolve não só uma mudança no campo das idéias, mas também na forma de se
comportar diante das situações impostas. (Friedmann, 1987).
119
3. A política habitacional de Belo Horizonte: o programa de Autogestão
A Política Municipal de Habitação de Belo Horizonte faz parte das políticas públicas do
município que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda. O modelo
do programa de habitação de Belo Horizonte se destaca por ter diretrizes e instrumentos criados junto
com a participação popular. Os recursos próprios da Prefeitura e outros captados em programas de
financiamento do Governo Federal têm garantido a execução dos projetos de habitação. (PBH)
Dentro desta política habitacional, está inserido o Orçamento Participativo de Habitação, que
surgiu em 1996, fruto da reivindicação do movimento popular por moradias de melhor qualidade. A
participação de associações populares foi decisiva neste contexto, e inclusive, se faz necessária
também, para que os financiamentos habitacionais sejam melhor distribuídos entre as populações de
diversos pontos no território municipal, visto que as famílias atendidas pelo programa, normalmente,
são representadas por associações de moradores sem casa, cadastrados na Prefeitura, situados em
diversas regiões da cidade.
A construção das habitações conquistadas se faz por duas formas de gestão: a Gestão Pública e
a Autogestão.
Na Gestão Pública, todas as fases de implementação do empreendimento é administrado pelo
Poder Público seguindo a legislação pertinente. Na Autogestão, é firmado um convênio com
uma Associação Habitacional por meio do qual a Prefeitura de Belo Horizonte se compromete a
liberar os recursos necessários para a realização do empreendimento e fiscalizar a realização do
mesmo e a Associação Habitacional se compromete a executar e administrar o empreendimento
com auxílio de uma Assessoria Técnica por ela contratada e que responda aos critérios
estabelecidos pela PBH. (PBH).
O Programa de Autogestão é uma modalidade de construção no âmbito do Orçamento
Participativo de Habitação. Os empreendimentos autogestionários têm como objetivo fornecer
moradias dignas às famílias de baixa renda juntamente com uma formação pessoal e profissional dos
envolvidos. É característico desses empreendimentos uma participação direta das famílias envolvidas
na obra, o uso de mão-de-obra mutirante, ou seja, uma mobilização coletiva não remunerada em prol da
comunidade que trabalham durante os finais de semana, orientado pela assessoria técnica, para
complementar o trabalho que é feito durante a semana. A mão-de-obra mutirante se envolve nos
empreendimentos em regime de sobretrabalho, uma vez que trabalham no período que lhes é destinado
ao lazer e descanso. Estas participações também podem e devem ser feitas contratando as pessoas como
trabalhadores remunerados durante a semana.
Muitas vezes se torna confusa a distinção entre mutirão e autogestão. De acordo com Lopes e
Rizek (2007), há sem dúvida, uma pluralidade de significados sobrepostos, que acontece tanto na
abordagem dos gestores públicos, quanto dos movimentos, assim como no meio acadêmico. Entretanto,
cada significado, mesmo tendo suas distinções, são conduzidos muitas vezes a uma confusa e muitas
vezes submissão de um termo a outro.
A autogestão aparece como uma visão alternativa aos modos de organização orientadas pelo
mercado, o que leva a um resgate dos valores eqüitativos, solidários e democráticos, representando uma
possibilidade concreta de emancipação social dos excluídos. Segundo Misoczky et. al. (2004), a
autogestão consiste na gestão dos meios de produção e organização social onde todas as entidades de
base (indivíduos, grupos, movimentos populares) têm direitos e participação iguais, pautando-se nos
princípios da liberdade e igualdade. De acordo com Allain e Bourdet (1976), a autogestão parte do
principio da igualdade das pessoas, não podendo alienar ou submeter homem algum, devendo-se
repousar no princípio da igualdade absoluta de todos os membros que a compõe e, mais ainda, sobre a
liberdade inteira de cada um.
120
Nota-se que os custos totais de construção do mutirão são aproximadamente 30% inferiores aos
do processo convencional. Temos que a grande diferença observada entre o custo incidente do processo
convencional e o custo incidente do mutirão explica-se não somente pelos menores custos de mão-deobra mutirante, mas também pela economia em gastos indiretos como encargos financeiros,
bonificação, alimentação, transporte, despesa com escritório, etc, além da compra criteriosa dos
materiais de construção que além de reduzirem os custos da obra, garantem edificações de qualidade.
(Abiko e Coelho, 2007).
No Programa de Autogestão de belo Horizonte o recurso para a construção da obra é repassado
às Associações. O Programa é acompanhado por uma comissão da autogestão e por uma coordenação
executiva da Secretaria Municipal de Habitação. Profissionais das diversas áreas de trabalho são
integrados na fiscalização e acompanhamento do empreendimento.
Para que uma família seja atendida pelos Programas Habitacionais significa passar uma série de
procedimentos, que começa na participação do movimento popular. As famílias organizam-se em torno
de associações, normalmente aquelas próximas do local onde moram. Estar vinculado a uma dessas
associações é de fundamental importância para as famílias que almejam ser atendidas pelo programa de
habitação da Prefeitura, visto que essa é uma condição mínima para que essas associações pró-moradia
indiquem as famílias à prefeitura de Belo Horizonte. Outros critérios seletivos como tempo de
participação no movimento, presença em eventos da associação, numero de filhos na família, entre
outros, também determinam a indicação da família para o programa.
O Programa de Autogestão da PBH, atualmente, é responsável direto e indiretamente pela
conclusão do Conjunto Urucuia (202 unidades), o Conjunto Deuslene (8 unidades), Fernão Dias (144
unidades), Serrano (192 unidades), Vilarégia (57 unidades), Residencial das Flores (280 unidades) e
Jardim Leblon (192 unidades). (PBH)
4. O Projeto Residencial Serra Verde
4.1 A localização do projeto
A região onde está inserido o Projeto Residencial Serra Verde (RSV), Bairro Serra Verde,
distrito de Venda Nova, em Belo Horizonte, é caracterizado pelo baixo dinamismo econômico quando
comparado com demais regiões do município, o que, conseqüentemente, também é marcado por um
alto nível de desemprego, além de pouca articulação político-popular. Apesar disso, comparado com a
região de entorno, possui uma das maiores médias salariais8. De acordo com Sousa (2006):
Com base nas análises dos dados, conclui-se que a região em questão é marcada por uma
população local pobre, de pouco conhecimento, de frágil organização sócio-política e muito
carente de apoio social e mobilização política para seu próprio desenvolvimento e tem-se um
novo padrão de produção do espaço urbano e regional, consoante com alguns princípios da
contemporaneidade. Apesar de Belo Horizonte concentrar 77% do PIB do setor terciário de
toda a RMBH, pouco dessa dinâmica está presente na porção mais ao norte de BH. À cargo da
região de estudo fica o papel de bairros dormitório, onde a concentração residencial é grande e,
majoritariamente, composta por conjuntos habitacionais. Constitui-se, de tal maneira, a referida
precariedade no quadro sócio-econômico local.
O Bairro Serra Verde é predominantemente residencial e todo urbanizado (rede de esgoto, rede
elétrica, ruas pavimentadas, coleta regular de lixo e linhas de ônibus), sendo o comércio local pouco
8
Informações sobre as características econômicas do Bairro Serra Verde foram retiradas da monografia de graduação
“Habitação em economia solidária: uma discussão sobre sustentabilidade em autogestão” do bacharel do curso de Economia
da Faculdade de Ciências Econômicas Julio Carepa de Souza, que também atua no Projeto RSV.
121
diversificado. Os equipamentos públicos presentes são duas escolas, uma municipal e outra estadual
atendendo primeiro e segundo grau do ensino básico; um posto de saúde; e o Centro de Vivencia
Agroecológica – CEVAE, que tem o objetivo viabilidade da melhoria da qualidade de vida
socioambiental de assentamentos urbanos de periferia com a participação popular.
Em relação ao entorno imediato, vale chamar atenção para o Conjunto União, ‘vizinho de porta’
do projeto RSV. Esse conjunto é resultado de um acordo entre o Estado de Minas Gerais, Prefeitura de
Belo Horizonte e Caixa Econômica Federal para assentamento de 65 famílias que estavam morando de
forma precária em outra região da cidade, por volta de doze anos atrás. A população do Conjunto
União destaca-se por ser predominantemente jovem, com baixa renda e escolaridade. Apesar de ter
ocorrido acompanhamento dessas famílias por parte da Prefeitura, percebe-se que o perfil
socioeconômico da população foi um complicador para a organização das famílias após o
assentamento. Atualmente, o conjunto se encontra completamente diferente da forma que foi entregue
aos moradores, que em sua grande maioria continuam os mesmos. Percebe-se que as famílias
completaram as moradias invadindo o espaço público (rua) e espaços coletivos dentro do próprio
conjunto. Pode-se dizer que houve um processo de favelização.
Porém, a região vem passando por várias ações de planejamento e intervenção pública com a
construção da Linha Verde, a transferência dos vôos do aeroporto da Pampulha para o aeroporto de
Confins e, principalmente, a futura transferência do CAMG (Centro Administrativo de Minas Gerais)
para a região. Nota-se, à primeira vista, uma imensa valorização imobiliária tanto nos bairros mais
próximos quanto nos municípios vizinhos. Entretanto, a posteriori, não há como saber ao certo qual
será o real impacto da nova dinâmica sócio-econômica sobre os agentes envolvidos nesse processo de
transformação do espaço urbano na região metropolitana de Belo Horizonte.
4.2 O financiamento do projeto
O Projeto RSV está entre os projetos do programa de Autogestão da Prefeitura de Belo
Horizonte que são financiados por recursos do Governo Federal via Crédito Solidário. O programa
Crédito Solidário foi criado para atender um dos objetivos do Fundo de Desenvolvimento Social
(FDS)9 – vinculado ao Ministério das Cidade – que é reduzir o déficit habitacional nas cidades
brasileiras, assim como melhorar a qualidade de moradias populares e estimular o cooperativismo
habitacional.
Os recursos do FDS não financiam projetos de entes públicos, logo, o recurso do Programa
Crédito Solidário é repassado diretamente às famílias, que necessariamente devem estar organizadas
em torno de um agente organizador (Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil)10.
Além dessa condição, para se caracterizar como beneficiário potencial do financiamento, as famílias
atendidas devem ter um rendimento bruto mínimo de R$ 1.050,00 (hum mil e cinqüenta reais) ou
superior a isso, tendo como limite a renda de R$ 1.750,00 (hum mil e setecentos e cinqüenta reais).
O financiamento ocorre a partir da proposta aprovada pela Caixa Econômica Federal. Depois da
aprovação do empreendimento pela CAIXA, serão providenciadas as pesquisas cadastrais, as análises
de capacidade de pagamento e as entrevistas com os beneficiários apresentados pelo Agente
Organizador, de acordo com a documentação pessoal e de renda.
Assim, o processo conta com três participantes, denominados por agentes, são eles: o agente
organizador, Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil, responsável basicamente por
organizar a participação de todos os envolvidos durante a execução do empreendimento a fim de
assegurar a sincronia da implementação do projeto; o Ministério da Cidade na qualidade de Gestor do
9
O FDS também financia projetos voltados para saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos comunitários.
O Crédito Solidário é considerado uma conquista pelo movimento popular pró-moradia
10
122
programa e; Caixa Econômica Federal como o agente operador e financeiro. Além da Prefeitura de
Belo Horizonte que participa com concessão do terreno, um pequeno percentual do valor do
financiamento (5%) e com uma equipe de acompanhamento e fiscalização da obra.
Como agente operador e financeiro, a Caixa tem como atribuição zelar pelo contrato assinado
pelas famílias. Chama-se atenção para este aspecto por que se acredita que o formato do financiamento
é um complicador para a dinâmica autogestionária. Vale ressaltar algumas características contratuais
que prejudicam o andamento da obra.
Em primeiro lugar, o valor da obra que foi definido no ano de 2006 não prevê nenhum reajuste
monetário ao longo do tempo, nem mesmo o mínimo para proteger da inflação, ou seja, é um valor
fixo. Em segundo lugar, a liberação do financiamento acontece por etapas da seguinte maneira:
parcelas subseqüentes do financiamento só são liberadas quando o percentual de obra executado
previsto no cronograma para a etapa anterior for cumprido.
Essa forma de operar o financiamento se torna um complicador quando o mercado de
construção civil está aquecido, como no caso de Belo Horizonte, e o preço dos insumos está muito mais
alto do que no período em que foram previstos no planejamento de custo da obra e quando foi definido
o montante total para o financiamento. A conseqüência que isso implica é o não cumprimento das
etapas previstas no cronograma físico-financeiro da obra e a não liberação da parcela seguinte. Para
manter o andamento da obra, a prática utilizada é o endividamento com fornecedores. Porém essa
prática tem um limite claro e de curto prazo. A partir do momento que os fornecedores não receberem
pela dívida feita anteriormente, cessa-se o crédito.
4.3 As famílias
Na tentativa de obter uma melhor compreensão do público atendido, foram aplicados
questionários sócio-econômicos às famílias incluídas no projeto habitacional Residencial Serra Verde,
visando um levantamento das atuais condições de vida das mesmas, abrangendo a composição familiar,
condições atuais de trabalho, moradia, bens duráveis que possuem, acesso ao mercado financeiro e de
crédito, habilidades e escolaridade dos membros da família.
Devido tanto à desistência de algumas famílias de aceitarem o beneficio do programa quanto a
não disponibilidade de outras só foi possível a aplicação de 61 questionários referentes às 77 famílias,
abrangendo um total de 205 pessoas. Mesmo assim, assumimos que 61 famílias mostram ser uma
amostra significativa para analisarmos o grupo como um todo. Vamos destacar algumas características
da população que se mostram mais importante para o trabalho.
Em relação ao sexo dos futuros moradores, observamos que 48% da população é composta por
homens e 52% por mulheres. Temos que a razão de sexo na população é de 1,08. De acordo com
Carvalho (1994), “este índice é sempre muito estável dentro da mesma população, e normalmente varia
entre 1,02 e 1,06. No Brasil, está em torno de 1,05”. Assim, vemos que este valor é bem próximo dos
níveis estáveis da distribuição de sexos, mostrando que há uma distribuição semelhante de
homens/mulheres quando comparamos a população em questão com as populações em geral.
Para analisar as idades dos indivíduos da população dividimos estas em faixas etárias de 10
anos. O gráfico abaixo mostra como se dá a essa distribuição etária da população.
123
Gráfico 1: Distribuição Etária
25,00%
Freqüência relativa
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
0-9
10-19
20-29 30-39 40-49 50-59
60-69
70-79 80-89 90-99
Faixa etária (em anos)
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
A partir dos dados, vemos que há uma dominância de uma população mais jovem, sendo que
38,18% da população tem de 0-19 anos, ou seja, 38,18% do total da população é composta por crianças
e adolescentes e a população situada entre 20 e 59 anos representam 57,51% do total. A população de
60-99 anos representa 3,63% da população total.
Analisando os dados relativos a trabalho, a partir da população parcial de 161 trabalhadores11,
60,19 % possuem carteira assinada. Temos que 13 (8,07%) deles são aposentados, 98 (60,87%)
possuem renda maior que um salário mínimo12, 30 (18,63%) possuem renda menor que um salário
mínimo e 20 (12,42%) são desempregados.
11
12
Inclui-se além dos trabalhadores, aposentados e desempregados.
O salário mínimo à época da pesquisa era de R$ 300,00.
124
Gráfico 2 : Emprego
70.00%
60.87%
60.00%
50.00%
40.00%
30.00%
20.00%
10.00%
18.63%
12.42%
8.07%
0.00%
Aposentados
Renda maior que
um salário
Renda menor que
um salário
Desempregados
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
Nos chama atenção o fato de haver uma maior concentração de pessoas que recebem mais de
um salário mínimo representando mais da metade dos trabalhadores. Entretanto, não podemos afirmar
que este fato garante a eles altos níveis de renda.
Sobre as informações referentes à escola, temos que da população parcial de 205 pessoas, 82
(40%) freqüentam a escola e 123 (60%) não freqüentam. Analisandos os dados de escolaridade, temos
que 8 pessoas (4%) completaram do 1º ao 3º período da Educação Infantil; 59 (29%) completaram da
1ª à 4ª série do Ensino Fundamental; 74 (36%) completaram da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental; 20
(10%) tem Ensino Médio incompleto; 43 (21%) tem Ensino Médio completo; e 1 indivíduo (0,5%)
possui Ensino Superior completo.
Gráfico 3: Escolaridade
1; 0,49%
8; 3,90%
43; 20,98%
1º ao 3º período EB
59; 28,78%
1ª a 4ª série EF
5ª a 8ª série EF
20; 9,76%
EM incompleto
EM completo
Superior completo
74; 36,10%
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
Sabe-se da importância da educação na determinação dos níveis de renda, havendo na maioria
dos casos uma relação direta entre a primeira e a segunda variável, ou seja, quanto maiores os níveis
125
educacionais de um individuo maiores são as chances deste ter maiores níveis de renda. Assim,
podemos ver que os baixos níveis de renda podem ser explicados em parte pela baixa escolaridade da
população.
A sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico está diretamente associada à
velocidade e à continuidade do processo de expansão educacional. Essa relação direta se
estabelece a partir de duas vias de transmissão distintas. Por um lado, a expansão educacional
aumenta a produtividade do trabalho, contribuindo para o crescimento econômico, o aumento
de salários e a diminuição da pobreza. Por outro, a expansão educacional promove maior
igualdade e mobilidade social, na medida em que a condição de “ativo não-transferível” faz da
educação um ativo de distribuição mais fácil do que a maioria dos ativos físicos. (Barros,
Henriques, Mendonça, 2002)
4.4 A dinâmica da Autogestão no RSV
O ideal da autogestão seria que cada proprietário do empreendimento pudesse participar de cada
decisão, em forma de assembléia, votando na proposta que lhe parecesse ser melhor solução para si e
todo o coletivo.
O modelo de autogestão deve ser entendido como aquele capaz de promover a igualdade de
poder decisório (um membro = um voto) que reitera a associação de iguais e fundamenta-se na
propriedade coletiva que é garantido através do estabelecimento prévio em assembléia geral das
regras (...). Portanto, este sistema garantiria a cooperação e solidariedade dos grupos.
(Rosefield, 2004).
No RSV, por se tratar de um empreendimento habitacional, decisões de obra que têm que ser
tomadas a todo momneto13, e mais o fato que os proprietários são os futuros moradores que em sua
maioria trabalha durante o dia em outras partes da cidade, é impossível que todos participem de todas
as tomadas de decisão.
O mutirão, em que há o encontro das famílias para trabalharem na obra, torna-se o espaço mais
democrático desse processo. Por isso, muitas questões são levantadas durante esse encontro para serem
discutidas e votadas entre os mutirantes, que no caso do RSV acontece nos domingos quinzenalmente.
A prestação de contas, que ocorre mensalmente, é o principal espaço em que a ‘assembléia’ de
moradores se manifesta. Por se tratar de como o dinheiro está sendo gasto, muitas dúvidas surgem e o
debate acontece.
A prestação de contas torna-se um momento muito importante no contexto da autogestão do
RSV por dois motivos: primeiro pelo efeito ‘assembléia’ que surge em torno dela; e segundo por causa
do modelo de financiamento explicitado na seção 4.2, em que o uso do dinheiro deve ter prioridades
para o melhor andamento da obra, visto que não é suficiente, e as famílias, como donos do
empreendimento, devem estar a par da situação para manifestarem opiniões neste sentido. Uma decisão
tomada pelos moradores durante uma assembléia, por exemplo, foi priorizar o pagamento de
funcionários da obra.
Para decisões mais corriqueiras de canteiro de obra, a assessoria técnica do Projeto Residencial
Serra Verde propôs que se formassem comissões para representar o grupo em algumas situações. As
pessoas apresentaram-se voluntariamente para fazer parte das comissões. Assim foram formadas quatro
comissões, envolvendo onze pessoas:
13
Um exemplo de decisão tomada em obra que pode gerar controvérsias após decidido e executado é a compra de matérias
mais caros e melhoras em contra partida de um mais barato.
126




Apontadoria: tem como objetivo fazer o controle de faltas das famílias no mutirão. Uma forma
de estimular a presença no mutirão é pontuar as presenças das famílias, para que no futuro esse
seja um critério para a escolha do apartamento.
Comissão de Finanças: são responsáveis em acompanhar os gastos da obra e fazer a prestação
de contas para demais pessoas.
Comissão de obra: são futuros moradores que foram empregados como funcionários da obra,
portanto têm condições de acompanhar o cotidiano da obra e se posicionarem diante dos
problemas que surgem. As reuniões com essa comissão ocorrem todas quintas-feiras, sendo que
quinzenalmente conta com a presença de um representante da Prefeitura.
Almoxarifado: responsável pelo controle de saída e entrada de materiais em dia de mutirão.
Para tentar captar a compreensão das pessoas sobre o processo autogestionário que elas estão
vivenciando foram elaborados e aplicados dois questionários de percepção de trabalho em grupo em
datas distintas. O primeiro questionário foi aplicado no dia 31 de setembro de 2007 a grupos de pessoas
que, nesse dia, estavam executando a mesma função no canteiro de obra, no sentido de avaliar a
percepção das pessoas em relação ao mutirão. Além desse objetivo principal, teve a intenção de
observar o comportamento das pessoas enquanto grupo, participação, grau de interesse e o nível de
informação das pessoas da situação em que se encontrava o empreendimento.
Antes de entrar nos resultados do questionário, chama-se atenção para a média de famílias
presentes nos dias de mutirão, que são entorno de 43, sendo que 14 nunca compareceram aos mutirões,
o que ilustra de certa forma, baixo grau de comprometimento das pessoas com o grupo.
Do primeiro questionário, destaca-se os seguintes resultados:




Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que parte das pessoas se afastaram do grupo
que estava reunido para responder o questionário e algumas não manifestaram sua opinião
mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida
especificamente, muitas vezes não demonstrando interesse e atenção às perguntas. Entretanto
outras (minoria) responderam espontaneamente e se demonstraram bastante interessadas.
A pergunta feita sobre o grau de dificuldade das atividades realizadas no mutirão, as respostas
mais comuns foram referentes ao esforço físico para a realização de determinados trabalhos. O
“sol forte” também foi apontado como um complicador.
O planejamento das atividades é feito pela assessoria técnica e distribuída para as pessoas no
dia do mutirão. Algumas pessoas manifestaram interesse em participar desses planejamentos.
Por volta de 60% das pessoas entrevistadas disseram estar satisfeitas em realizar o trabalho
mutirante.
O segundo questionário foi elaborado para dar continuidade ao primeiro, observar evolução da
postura das pessoas diante do processo, e abordar outras questões que se fez necessário devido à
percepção de atritos e insatisfações principalmente no que se refere ao local do empreendimento e
postura da assessoria técnica. O segundo questionário foi aplicado no dia 16 de dezembro de 2007
utilizando o método Grupo Focal, sugerido por uma integrante da assessoria técnica responsável pela
parte social do projeto. Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa cuja proposta é o
desenvolvimento de entrevistas grupais, que no caso, serviu para obter informações das pessoas assim
como promover um debate, troca de informações e opiniões entre os participantes. O método de grupo
focal exige que haja alguma homogeneidade do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se por um
grupo de mulheres e outro de homens, dois grupos no total. Sendo assim, sobre o resultado obtido da
aplicação do questionário, o que merece destaque é:
127












Durante a aplicação do questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas estavam
dispersas ou não demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado, algumas não
manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a
pergunta foi lhes dirigida especificamente, ao passo que outras respondiam de forma
espontânea. Uma mulher em específico demonstrou maior interesse nas questões abordadas. O
grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos homens, o que pode ser uma razão
para diferença de comportamento entre os grupos.
No grupo dos homens as pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais
tranqüila, embora dois dos integrantes do grupo opinaram mais, enquanto que os outros, na
maioria das vezes, apenas concordavam.
A principal dificuldade apontada pelos entrevistados foi a falta de interesse de algumas famílias
que vão ao mutirão que não colaboram para a realização das atividades propostas para aquele
dia.
O fato de a obra estar em estágio mais adiantado anima algumas pessoas, mas a lentidão do
andamento da obra desanima outras.
As pessoas têm muitas dúvidas sobre o que acontece na obra, referentes a atrasos do prazo,
lentidão e acontecimentos como, por exemplo, a demissão de um funcionário da obra que gerou
dúvidas e especulações sobre as decisões da assessoria técnica.
Há desentendimentos entre famílias.
O rendimento do trabalho do mutirão não está satisfatório
O Conjunto União (vizinho) foi destacado como um ponto negativo na localização das novas
moradias.
Há expectativas positivas em relação ao pós-morar visto que as pessoas já estão se conhecendo.
Quanto à avaliação da assessoria técnica, de maneira geral, foi positiva. Houve queixa de que a
assessoria não respeita a opinião dos mutuários, mas houve discordância nesse ponto.
Preocupação com a Caixa Econômica Federal devido à falta de recursos.
Foi possível perceber que algumas pessoas estão mais bem informadas que outras, logo estão
mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário utilizando o
método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o papel de divulgar
informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre alguns assuntos do
projeto que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser destacado é que um dos
objetivos desse método é promover o debate e troca de opinião e como foram poucas as pessoas
que se manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou a desejar, tendo pouco diálogo entre
os entrevistados.
5. Conclusão
Pela experiência autogestionária do Projeto Residencial Serra Verde percebe-se que o
aprendizado social se dá de maneira complexa, em que vários fatores influenciam nesse processo.
Como a própria teoria expõe, é preciso quebrar preconceitos e valores que as pessoas incorporaram ao
longo de suas vidas, num processo de reeducação.
Políticas públicas, como a política habitacional de Belo Horizonte, que atendem exclusivamente
a população de baixa renda acabam por selecionar na maioria dos casos um público de baixa instrução,
sendo um desafio para o Programa de Autogestão, pois é mais difícil a compreensão das pessoas sobre
a situação em que estão inseridos.
O grupo de famílias do RSV se caracterizou como um grupo de pessoas que têm um trabalho
formal durante a semana, o que age como um fator não agregador, uma vez que muitas pessoas não se
128
empenham no trabalho de mutirão, assim como não participam de forma ativa nas discussões colocadas
em torno da autogestão por se dizerem cansadas, um problema do sobretrabalho14, o que não deixa de
ser verdade.
O formato do financiamento também é um complicador para o funcionamento de um modelo
autogestionário no RSV. Como já explicado, devido ao congelamento do fundo disponível para o
projeto, o aquecimento do mercado de construção civil e a forma de liberação dos recursos, resulta num
empenho muito grande por parte da assessoria técnica em priorizar o trabalho de mutirão em
detrimento de aperfeiçoar a prática autogestionária.
Por outro lado, existem pessoas mais engajadas, uma minoria, que se dedicam no trabalho de
mutirão, assim como participam de reuniões de forma ativa criando relações mais próximas com
membros da assessoria técnica, e já enxergaram nesse processo a possibilidade do aprendizado técnico
via trabalho de mutirão e de atuar ativamente na construção de sua futura moradia, contribuindo com
propostas e opiniões durante a execução da obra no sentido de favorecer todo o grupo. O fato de haver
uma predominância de pessoas jovens no grupo também é um fator que favorece a prática do
aprendizado social, uma vez que estes, por estarem num processo de formação humana tendem a serem
menos resistentes a novas práticas.
Aos poucos a idéia do coletivo e da autogestão vai se formando na cabeça de mais pessoas. Isso
se torna perceptível pelo maior empenho quando comparado ao inicio da obra. Mais pessoas estão
participando de forma ativa nas reuniões nos dias de semana e nas ‘assembléias’ em dias de prestação
de conta, assim como no trabalho no canteiro de obra.
Embora haja complicadores, o Programa de Autogestão, em especifico o Projeto Residencial
Serra Verde, pode ser caracterizado como uma prática do aprendizado social. À medida que mais
pessoas começam a perceber a situação que os envolve e como sua atuação individual pode ser
importante para o bem coletivo, o diálogo entre técnica e saber popular se aprimora e ganha maior
dimensão, e assim, o processo autogestionário tende a se consolidar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABIKO, Alex; COELHO, Leandro. Procedimentos de gestão de mutirão habitacional para população
de baixa renda. IN: CARDOSO, Adauto (Coord.). Habitação Social nas Metrópoles Brasileiras: uma
avaliação das políticas habitacionais em Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e
São Paulo no final do século XX. Porto Alegre: Habitare, 2007.
BARROS, Ricardo; HENRIQUES, Ricardo; MENDONÇA, Rosane. Pelo Fim das Décadas Perdidas:
Educação e Desenvolvimento Sustentado no Brasil. Texto para discussão nº 857. Rio de Janeiro: IPEA,
2002.
CARVALHO, José Alberto; SAWYER, Diana; RODRIGUES, Roberto. Introdução a alguns conceitos
básicos e medidas em demografia. São Paulo: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 1994.
14
Muitas pessoas se queixam e às vezes se indignam por terem que trabalhar no mutirão nos finais de semana.
129
FRIEDMANN, John. Planning in the public domain: from knowledge to action. Princeton: Princeton
Press, 1987.
LOPES, João; RIZEK, Cibele. O mutirão autogerido como procedimento inovador na produção da
moradia para os pobres: uma abordagem crítica. IN: CARDOSO, Adauto (Coord.). Habitação Social
nas Metrópoles Brasileiras: uma avaliação das políticas habitacionais em Belém, Belo Horizonte, Porto
Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo no final do século XX. Porto Alegre: Habitare, 2007.
MINISTÉRIO
DAS
CIDADES,
Secretaria
Nacional
de
Habitação.
http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao (em 01/04/2008).
Em:
MISOCZKY, Maria; et. al. Reflexões sobre a autogestão a partir da experiência da Cidade das Cidades.
Organização e Sociedade. Salvador. 2004
PREFEITURA DE
BELO HORIZONTE, Secretaria adjunta de habitação.
http://portal2.pbh.gov.br/pbh/index.html?idNv1=9&idConteudoNv1=&emConstrucaoNv1=N
02/04/2008).
Em:
(em
ROSEFIELD, Cínara L. A autogestão e a nova questão social: repensando a relação indivíduosociedade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sócias,
Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal 2004.
SOUSA, Julio Carepa de; Habitação em economia solidária uma discussão sobre sustentabilidade em
autogestão. Monografia. Universidade Federal de Minas Gerais. 2006 48 f.
130
Download

chamada: encomenda rsv residencial serra verde