RELATÓRIO PA 885/11 Educação coletiva - Evento técnico/científico EXPEDIÇÃO GOIÁS: INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA Coordenador do Projeto Edemar Moro Organização Curso de Agronomia da Unoeste Agripec-Empresa Junior da Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste Presidente Prudente, Abril de 2012 Projeto Agrisus N.: 885/11 Nome do Evento: Expedição Goiás: integração lavoura-pecuária-floresta Interessado: Edemar Moro Instituição: Universidade do Oeste Paulista-UNOESTE Rodovia Raposo Tavares, Km 572 Campus II, Bloco B3; CEP 19067-175 Presidente Prudente-SP Telef: (18) 3229-3213 e (18) 88151270 - E-mail: [email protected] Local do Evento: Estado do Goiás. Os locais visitados estão descritos na Tabela 1. Tabela 1. Locais visitados durante a Expedição Goiás. Cidade Empresa/Instituição Santa Helena de Goiás Fazenda Santa Fé Urutaí Instituto Federal de Goiano Ipameri Fazenda Santa Brígida Ipameri Universidade Estadual de Goiás-UEG Reunião técnica “Integração Lavoura Pecuária Caldas Novas Floresta como estratégia de produção sustentável” Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 12.000,00 (doze mil reais). Vigência: 04/03/2012 a 09/03/2012 RESUMO: O objetivo geral desta viagem foi conhecer sistemas de produção sustentáveis. Os objetivos específicos foram: (i) buscar conhecimentos para difundir a integração lavoura-pecuáriafloresta na região de Presidente Prudente; (ii) possibilitar aos alunos do curso de agronomia da Unoeste conhecer o manejo do solo e os sistemas de produção na região do Cerrado e realizar intercâmbio com outras instituições de ensino, pesquisa e extensão; (iii) buscar parcerias para implantação de projetos de pesquisas em Presidente Prudente. A grande vantagem da integração lavoura-pecuária-floresta é a recuperação de áreas degradas com posterior otimização, ou seja, a utilização de uma mesma área por um período maior durante o ano com ganhos ambientais (sistema plantio direto), sociais (geração de empregos) e financeiros (grãos, carne e madeira). Participaram da Expedição Goiás 40 pessoas (professores e alunos). Todos os folders recebidos da Agrisus foram distribuídos, além da exposição do banner da Agrisus no dia de campo da Fazenda Santa Brígida. 1. INTRODUÇÃO O desafio ao setor agropecuário neste século é o aumento da produção de alimentos de forma sustentável e ambientalmente correta. Assuntos como seqüestro de carbono, redução de agroquímicos e bem estar animal são freqüentes exauridos. Neste contexto destaca-se a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A condução dos sistemas de produção com a técnica da ILPF atende toda a preocupação global com relação à sustentabilidade do planeta. As principais vantagens da ILPF são: produção diversificada; aumento e estabilidade de renda; menor vulnerabilidade aos efeitos de clima e de mercado; conservação do solo e da água e valorização da propriedade. O maior retorno econômico com a ILPF deve-se as melhorias físicas, químicas e biológicas que o sistema proporciona ao solo. As culturas graníferas recuperaram quimicamente o solo, deixando resíduos de corretivos e fertilizantes ao solo. A pastagem se beneficia destes resíduos, conferindo proteção e estruturação física ao solo. Os benefícios da agricultura e da pecuária repercutem na qualidade biológica do solo. As melhorias na química, física e biologia do solo proporcionam à agricultura maior produtividade de grãos e, à pecuária maior quantidade e qualidade de forragem, consequentemente maior taxa de lotação. Com a introdução de florestas os benefícios são observados na pecuária em razão do bem estar animal proporcionado pela sombra das árvores. Além disso, aos sete anos quando a espécie utilizada for eucalipto ainda tem-se retorno econômico com a comercialização da madeira produzida. Produzir grãos, carne e madeira em uma mesma área de forma sustentável, atendendo toda a preocupação mundial com a preservação do planeta é algo nobre e precisa ser difundido com a mesma nobreza. 2. PROGRAMA DO EVENTO DOMINGO 04/03/2012 07:00 às 19:00 hs – Viagem de Presidente Prudente à Santa Helena de Goiás. SEGUNDA-FEIRA 05/03/2012 Fazenda Santa Fé Local: Santa Helena de Goiás-GO Responsável: Leandro Delacqua (Gerente Agrícola) 08:00 às 10:00 hs – Pecuária (recria em confinamento e a pasto) 10:00 às 13:00 hs – Áreas de produção de grãos 13:00 às 14:00 hs – Almoço 14:00 às 16:00 hs – Agricultura de precisão 16:00 às 20:00 hs – Viagem para Goiânia TERÇA-FEIRA 06/03/2012 Instituto Federal de Goiás/IFG Local: Urutaí-GO Responsável: Flávio Gonçalves de Jesus (Coordenador do Curso de Agronomia). 08:00 às 12:00 hs – Viagem de Goiânia para Urutaí 12:00 às 14:00 hs – Recepção e almoço no Instituto Federal Goiano 14:00 às 16:00 hs – Visita a toda infra-estrutura do campus 16:00 às 18:00 hs – Visita as áreas de experimentação agronômica 18:00 às 18:30 hs – Deslocamento de Urutaí à Ipameri. QUARTA-FEIRA 07/03/2012 Manhã Fazenda Santa Brígida. Local: Ipameri-GO Responsável: Dr. João Kluthcouski (Pesquisador da Embrapa) 08:00 às 13:00 hs – Visita as área de produção de grãos e pecuária 13:00 às 14:00 hs – Almoço Tarde Universidade Estadual de Goiás/UEG - Campus de Ipameri. Local: Ipameri-GO Responsável: Adilson Pelá (Diretor da Unidade) 14:00 às 15:00 hs – Apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela Empresa Junior da UEG 15:00 às 17:30 hs – Visita a toda infra-estrutura do campus e áreas de frutíferas do Cerrado QUINTA-FEIRA 08/03/2012 Reunião técnica Local: Caldas Novas-GO Responsável: Embrapa Cerrados, em parceria com a John Deere. 08:00 às 9:00 hs – Deslocamento de Ipameri à Caldas Novas 09:00 às 12:00 hs – Visita a cidade de Caldas Novas 12:00 às 14:00 hs – Almoço 14:00 às 18:00 hs – Reunião técnica: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) como estratégia de produção sustentável. 19:00 hs – Saída de Caldas Novas para Presidente Prudente SEXTA-FEIRA 09/03/2012 06:00 hs – Chegada em Presidente Prudente 3. RESUMOS DAS PALESTRAS/LOCAIS VISITADOS 3.1. Fazenda Santa Fé 3.1.1. Localização A Fazenda Santa Fé está localizada as margens da Rodovia GO 164, Km 26, Santa Helena de Goias-GO, a 203 km de Goiânia (Figura 1). Com mais de 25 anos de experiência no Agronegócio, a fazenda aproveita os ganhos proporcionados pela integração lavoura-pecuária para na engorda de bovinos, em grande escala. Figura 1. Imagem aérea e imagem por satélite da Fazenda Santa Fé. 3.1.2. Agricultura Soja As áreas destinadas a soja, anteriormente são ocupadas com milho safrinha consorciado com braquiária. Trinta dias após a colheita do milho a pastagem já está formada e pastejada por 4 meses. Após o pastejo a área é vedada por 30 a 60 dias para que o volume de massa verde aumente e confira após a dessecação cobertura morta para implantação da soja. A soja é semeada no sistema de plantio direto. As sementes são inoculadas e recebem aplicação de cobalto e molibdênio. A adubação nitrogenada e potássica é feita em área total a lanço e somente a adubação fosfatada é feita na linha de plantio, isso ocorre porque o fósforo tem baixa mobilidade no solo, por essa razão, o fósforo deve ser aplicado próximo às raízes. A palhada proveniente da braquiária permite que o solo fique coberto, fazendo com que diminua a evaporação da água do solo, garantindo maior disponibilidade de água para a cultura. A média de produtividade de soja na Fazenda Santa Fé no ano de 2011 foi de 66 sacas por hectare. Milho O milho é uma das espécies cultivadas pela Fazenda Santa Fé, através do Sistema Santa Fé, que é a integração de milho com braquiária. Antes do plantio é feito a adubação em área total com cloreto de potássio e uréia. Além disso, é realizada uma adubação de base que utiliza somente MAP. A semente de braquiária é misturada com o MAP para aproveitar a mecanização, assim no momento da semeadura do milho também é feita a semeadura da braquiária. Quando inicia o desenvolvimento do milho e da braquiária, o milho sombreia a braquiária, que por ser uma planta C4 tem o crescimento retardado e não compete com o milho. Dependendo da viabilidade econômica para fabricação de ração na fazenda o milho é colhido para silagem de grão úmido ou milho grão. Quando colhido como grão úmido, tem a finalidade de alimentar os animais confinados. Ele é colhido com umidade em torno de 28%, porém esta umidade deve ser elevada a 32% para que se tenha um alimento de boa qualidade. O preparo do milho para o armazenamento em silos bolsas é feito logo após a colheita. O milho é inoculado, depois triturado e recebe uma pulverização com água para elevar sua umidade à 32%. Após a colheita do milho há uma espera de 30 a 40 dias para a formação da braquiria. Após este período, o gado é colocado na área para o pastejo por 120 dias e depois que eles são retirados, a área é vedada de 30 a 60 dias, para que seja dessecada e depois ocorra o plantio da soja. 3.1.3.Pecuária Recria a pasto A fazenda conta com uma área de tifton o que permite o rastreamento de aproximadamente 30 dias antes dos animais serem confinados. Assim, eles precisam do rastreamento por mais 60 dias no confinamento, completando os 90 dias de rastreamento que é necessário para a exportação da carne destes animais. A área é de tifton é de 23 hectares rotacionado, dividida em 19 piquetes de 1,2 hectares. A área total suporta até 600 animais na época das águas, com ganho diário de 0,5 kg por dia. Os resíduos obtidos do confinamento são aplicados nesta área, garantindo uma parte da adubação necessária e minimizando os custos com insumos. Além disso, é utilizado o sistema rotacionado e somente após 19 dias o gado passa novamente pelo mesmo piquete. Os animais são retirados quando a gramínea atinge a altura de 15 cm, depois ela é roçada para a uniformidade da altura de corte para evitar o envelhecimento das ramificações. Depois deste processo é realizada uma adubação nitrogenada, que garante a rápida brotação da gramínea. Confinamento O confinamento da Fazenda Santa Fé tem capacidade para alojar 20 mil animais, possui 136 currais sem sombreamento divididos em 9 fileiras, com dois tamanho. Um de 40 x 50m com 2 mil m2, 40m de cocho e capacidade para até 150 animais no período seco e o outro de 80 x 50m, 80m de cocho e capacidade para até 300 animais. Nos três primeiros metros próximos ao cocho é feita a deposição de cascalho para evitar a formação de atoleiros. Os currais são rapados duas vezes por ano, para a retirada de todo o esterco, que é distribuído em áreas de pastejo e lavoura de sequeiro. No período de seca é instalado um rolo de irrigação que funciona 24h mantendo os currais úmidos, para evitar que os animais tenham doenças respiratórias. Na época das águas (chuvas) o confinamento trabalha com apenas 50% de sua capacidade por curral e alterna os currais conforme a necessidade. Dejetos líquidos são canalizados para as lagoas de decantação e quando necessário é feita a sua distribuição nas áreas de agricultura. A alimentação dos animais é feita com caminhões que fazem a distribuição automática nos cochos, de acordo a dieta balanceada para cada curral. Cada veículo leva uma média de 30 minutos para fazer o carregamento, homogenização do volumoso com a ração e a distribuição nos cochos. Os animais recebem alimentos até 8 vezes por dia. Quando os animais chegam ao confinamento são pesados e recebem uma dieta de adaptação por 8 dias (algodão, melaço de soja, 10 a 12 kg de silagem e 900 de sorgo por animal). A cada 15 dias os animais são pesados novamente e é balanceada uma nova dieta que visa a alimentação de baixo custo e alta qualidade para suprir as necessidades diárias do rebanho. Animais adaptados recebem 2 a 3 kg de sorgo e 40 gramas de uréia para cada 100 kg de peso vivo. A fazenda possui fábrica de ração, 9 silos trincheira de 110m de comprimento, 17m de largura e 4,5m de altura para silagem de cana. Armazena milho moído com 32% de umidade e casquinha de soja em silo bolsa (capacidade 180t). O milho que é armazenado passa por um processo de moagem, no qual é adicionado um inoculante e água para elevar a umidade para 32%. Antes de fazer a silagem é levantado o custo para silagem de milho ou cana-de-açúcar, a que ficar tiver menor custo é cortada, armazenada em silo trincheira com adição de bactorilo. Geralmente o corte acontece de outubro à novembro. Os animais são abatidos quando atingem o peso entre 255 e 270 kg (17 a 18 arrobas), os quais têm em média 55% de rendimento de carcaça. O confinamento não trabalha apenas com animais próprios, mas também com parceria e boitel, onde a diária varia com o peso dos animais. Para manter o confinamento funcionando, são empregadas 25 pessoas. 3.2. Instituto Federal Goiano O campus de Urutaí conta dez cursos de graduação: bacharelado em agronomia, bacharelado em engenharia agrícola, licenciatura em ciências biológicas, licenciatura em matemática, licenciatura em química, tecnologia em alimentos, tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, tecnologia em gestão , ambiental, tecnologia em gestão da tecnologia da informação e tecnologia em irrigação e drenagem. 3.2.1. Localização Rodovia Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5. CEP 75790-000, Urutaí – Goiás – Brasil. 3.2.2. Estrutura Apesar de já possuir uma estrutura física de excelência, o campus tem investido em reformas, construções e adaptações de novos prédios. Está em fase de construção o novo auditório com capacidade para 812 pessoas e os blocos pedagógicos de Química, Ciências Ambientais e do futuro curso de Medicina Veterinária, além do novo Centro de Convivência para os estudantes. Algumas das estruturas do instituto podem ser observadas na Figura 2. Figura 2. Portal de entrada e imagem aérea do Instituto Federal Goiano. Centro integrado de saúde A instituição possui dentro do campus de Urutaí um centro integrado de saúde, onde, através deste serviço oferece aos alunos assistência odontológica, psicológica, médica e ainda conta com nutricionista. Centro de treinamento O campus conta com centro de treinamento, contendo apartamentos com quartos, visando atender hóspedes de outras instituições que possam ficar por um período maior no próprio campus. Refeitório Dispõe de Refeitório onde são servidas mais de 600 refeições por dia ao custo de R$ 1,50. Complexo esportivo Possui campo gramado e iluminado, quadra coberta, academia, ginásio poliesportivo e piscina semi-olímpica. Biblioteca informatizada A biblioteca do campus de Urutaí conta com aproximadamente 15.000 exemplares, que promovem o acesso a informação, a cultura e ao lazer para toda comunidade acadêmica e escolar do instituto. Sendo que atualmente este serviço é online, ou seja, os exemplares podem ser acessados através do portal da internet da instituição. Alojamento para estudantes O campus de Urutaí oferece aos alunos alojamento em período integral, atualmente tem vagas para 200 estudantes. Alunos de outras cidades/estados, que tenham baixa renda podem utilizar também do serviço de alojamento, tanto masculino como feminino, e além de alojamento com quartos e banheiros, a instituição também oferece materiais básicos de higiene pessoal (creme dental, escova dental, papel higiênico, toalhas, etc). Museu O museu da instituição é instalado na antiga casa do coronel que doou a área para instalação do instituto. No interior do museu há várias fotos que mostram o desenvolvimento da instituição como também, fotos de momentos marcantes da instituição. O museu também guarda alguns objetos antigos utilizados na instituição em seu início, sendo esses objetos desde a parte agrícola (enxadões, facões, arados, correias, etc.), como da parte administrativa (máquina de datilografia, rádios antigos, televisões antigas, telefones, computadores, máquinas de costura, etc.) Instalações para animais O campus também fornece aos alunos um aprendizado prático através da criação de animais, como por exemplo: criação de coelhos, criação de frangos para corte; criação de aves poedeiras. O excedente na produção animal é destinada para a alimentação dos alunos no refeitório. Laboratórios A instituição possui ainda um grande número de laboratórios para atender os alunos de graduação e pós graduação. Dentre os vários laboratórios presentes pode-se citar os laboratórios da área de: biotecnologia (clones de orquídeas), sementes, fertilidade do solo e nutrição de plantas, herbário, anatomia animal, zoologia, ciência ambiental, fitopatologia, biologia, entomologia, informática, química e análise sensorial de alimentos. Área agrícola Nesta área são desenvolvidos projetos de pesquisa, como também, condução de lavouras de milho, eucalipto, que são acompanhadas de perto pelos alunos da instituição, o que permite um maior aprendizado, pois concilia o conteúdo teórico com a prática agrícola. Dentre as culturas destaca-se o Milho, tanto para grãos como para silagem, que é utilizada para alimentação de animais do próprio campus, que posteriormente são abatidos e destinados para o refeitório. O campus possui ainda uma área irrigada através de pivô central, onde ¾ desta área é utilizada para a cultura do milho e ¼ é utilizada para condução de experimentos. E ainda na entresafra esta área é utilizada para o cultivo de feijão (que é destinado à alimentação dos alunos), onde a produtividade média desta área é de 3.600 kg ha-1. Unidade de abate e processamento de carnes Dentro do campus há uma unidade de abate e processamento de carnes suínas, onde os animais são oriundos da criação do próprio campus, e a carne processada neste frigorífico é destinada ao refeitório, e além do campus processar sua própria carne, esse frigorífico interno, permite ao aluno um contato e um maior conhecimento sobre o processo prático, desde a criação dos animais até o seu abate. Unidade de processamento de frutas e hortaliças Esta unidade de processamento de frutas e hortaliças permite ao aluno um acompanhamento no processo de preparo de doces e armazenamento de hortaliças. Dentre as culturas processadas pode-se citar banana, mamão, goiaba, batata doce, milho. Como também a o processamento de mel de apiário instalado no campus. Aproximadamente são processadas de 600 a 800 kg de frutas por mês nesta unidade, onde a renda desses produtos é destinada a despesas manutenção do próprio campus. Unidade de ordenha e processamento de produtos lácteos Outra forma de aproximar os alunos da vivência prática é através da unidade de processamento de produtos lácteos, que geram produtos como: doces, requeijão, mussarela, queijo, pasteurização do leite. O leite que abastece essa unidade vem da ordenha que tem a produção média de 300 litros de leite por dia, sendo que são realizadas duas ordenhas ao dia, às 07:00 hs e às 15:00 hs. São ordenhadas 22 vacas, e a produção média do período da manhã é de 220 litros e a média da parte da tarde é de 80 litros. 3.3. Universidade Estadual de Goiás-UEG A UEG está localizada na Rodovia GO 330 Km 241, Anel Viário, Setor Universitário, CEP: 75780-000, Ipameri – GO. A Universidade Estadual de Goiás tem a função de levar o ensino superior a várias cidades, proporcionando aos estudantes uma transformação na região inserida. Possui 43 unidades universitárias, cinco pólos universitários, uma unidade de ensino a distância, e 16 pólos de ensino a distância, presente em 48 cidades. O campus de Ipameri dispõe de dois cursos de graduação, agronomia e engenharia florestal, e um curso de pós-graduação, que iniciará em 2012 e será na área de produção vegetal. O objetivo da visita à Universidade Estadual de Goiás foi possibilitar aos alunos da UNOESTE um intercâmbio com os alunos do curso de agronomia da UEG e conhecer os trabalhos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. A estrutura física da UEG e o pomar com frutíferas do Cerrado estão contidos na Figura 3. Figura 3. Universidade Estadual de Goiás, Campus de Ipameri; alunos da UNOESTE recebem doação de mudas de frutíferas do Cerrado. 3.3.1. Intercâmbio com Empresa Junior da UEG A universidade possui parceria com a EMBRAPA, com projetos na fazenda Santa Brígida, este contato é realizado através da empresa Junior da instituição que é chamada de ”Semeia Junior”, com o convenio de estágio firmado entre as partes. A “Semeia Junior” tem aproximadamente dois anos de fundação, e já desenvolve diversos projetos na região de Ipameri, buscando a campo novas experiências e vivência de situações diversas que ocorrem dentro das propriedades rurais. Os alunos responsáveis pela “Semeia Junior”, ansiando uma comunicação ampla com o proprietário rural, que necessitava de informações para adequar a lida do campo, além de adquirir conhecimento técnico, criaram na rádio da cidade um programa, o “Informe Rural”, neste programa os alunos por orientação dos docentes, abordam diversos assuntos atuais da área agronômica de forma simples e objetiva, com debates entre professores e ouvintes, que estavam interessados sobre o tema de destaque na semana, desta forma a universidade alcançava a credibilidade com o produtor rural, e então esta relação entre alunos, universidade e produtor se tornava cada vez mais estreita. 3.3.2. Frutíferas do Cerrado Os alunos da UNOESTE conheceram algumas espécies nativas do cerrado. No pomar da UEG tiveram a oportunidade de observar várias espécies e obter informações quanto ao uso e cultivo. As principais espécies observadas foram o Murici (Byrsonima crassifolia (L.) Rich.), o Barú (Dypterix alata Vog), a Mangabeira (Hancornia speciosa Gomez), Cagaita (Stenocalyx dysentericus (DC.) O. Berg), Pitanga-do-cerrado (Eugenia involucrata DC.), Mama-cadela (Brosimum guadichaudii Trécul.), Araçá (Psidium araca Raddi) e o Cajú-do-campo (Anacardium humile A.St.Hil.). 3.4. Fazenda Santa Brígida 3.4.1. Características da região e da propriedade A Fazenda Santa Brígida localiza-se no município de Ipameri, no sudoeste goiano (Latitude 17º 31’, Latitude 48º 09’, Altitude 800-900m), o relevo do terreno é suavemente ondulado, o solo do á classificado como latossolo vermelho de textura media a argilosa com teor de argila variando entre 20 a 30%. A fazenda tem área total de 800 ha. A precipitação pluviométrica anual da região é de 1.750 mm, com cerca de 80% das chuvas caindo nos meses de dezembro, janeiro e março, e o restante se distribuindo principalmente nos meses de outubro, novembro e fevereiro. A Fazenda iniciou suas atividades com a pecuária, mas em razão da adoção de manejos inadequados das pastagens e das precipitações restrita em período prolongado do ano (abril a setembro) a produtividade e capacidade de suporte das pastagens entraram em declínio, consequentemente o rendimento econômico da propriedade. No ano de 2006 a proprietária procurou auxilio técnico da EMBRAPA sabendo da necessidade de estabelecer novas alternativas para alavancar os índices produtivos e econômicos da propriedade, a partir deste período foi iniciado um projeto modelo de alternativas para o avanço agrícola da região. Assim, foi posto em pratica o projeto de Integração Lavoura Pecuária FlorestaiLPF, O modulo de iLPF da Fazenda santa Brígida, inicialmente (safra 2006/07) começou com 45,6 ha, com aproveitamento de 15,75 ha para plantio de eucalipto (iniciado em 2009) e 30 ha com culturas anuais de soja, milho consorciado com forrageiras e pecuária de corte. A floresta implantada tem finalidade energética, com ciclo de produção de 7 anos. Passados seis anos de implantação do sistema, a Fazenda Santa Brígida já é modelo nacional e internacional de manejo sustentável em também iLPF em sua área comercial que, na safra 2011/12 atingiu 650 hectares e cujo rebanho ultrapassa 2000 cabeças. 3.4.1. Estrutura da Propriedade Maquinas: A fazenda conta com três tratores traçado, uma colheitadeira de soja e milho, semeadora de plantio direto (soja e milho) com semeadura simultânea de forrageira (Figura 4) e pulverizador Auto-propelido. Figura 4: semeadora de milho e soja, em detalhe o compartimento de distribuição simultânea de sementes de forrageira. Instalações: barracão para equipamentos e maquinários, confinamento para terminação do gado de corte, mangueira para aparte e embarque de animais e pastagens com sistema racionado. 3.4.1. Sistema de cultivo da propriedade Antes de iniciar a implantação dos sistema iLPF, foi realizado a descompactação do solo e correção da acidez do perfil do solo, com aplicação de calcário e gesso, em razão da área estar degradada física e quimicamente. Em seguida foi realizado na primeira safra (2006/07). A espécie utilizada foi o arroz por ser tolerante a acidez do solo. Após essa primeira safra iniciou-se a adoção dos demais sistemas de integração. A escolha das culturas a serem implantadas foram determinadas por um estudo de caso, o qual se levou em consideração a aptidão climática da região para o cultivo de determinada cultura e pela analise de mercado desta cultura. Um dos sistemas utilizados é a rotação de milho verão em consorcio com braquiária, soja verão e milho safrinha consorciado com braquiária. Em ambos os sistemas após a retirada da cultura granífera a forrageira é utilizada para pastejo. A propriedade também possui áreas com pastagens permanentes para pastoreio do gado durante o cultivo de culturas graníferas. Além destes sistemas de ILP, a propriedade se destaca pela adoção do sistema iLPF no qual é implantado lavoura (sorgo, soja, feijão) e pastagem em interação com eucalipto. O eucalipto é implantado em posicionamento leste/oeste, pratica que reduz o sombreamento entre os renques, onde são plantadas três fileiras de eucaliptos e deixa-se um espaço de 25 m entre as triplas fileiras (Figura 5) o espaçamento dentro dos renques é de 2 m entre fileiras e 1,5m entre plantas na fileira (Figura 6), As mudas transplantadas são clones permitindo maior uniformidade entre as plantas no período de corte da madeira. O espaçamento entre renques é variável de acordo com o equipamento de pulverização. Para o cultivo de plantas graníferas entre os renques de eucalipto é deixado um espaço de 3 m a partir da fileira do eucalipto (Figura 7), evitando a interferência do eucalipto na cultura em consorcio. Nos primeiros dois anos após o transplante de eucalipto, é cultivado culturas graníferas consorciados com forrageiras (Figura 7). Figura 5: Espaço entre os renques de eucalipto cultivado com pastagem, com espaçamento de 25 m. Figura 6: Renque de eucalipto, com espaçamento de 2,5 m entre fileiras e 1,5 m entre plantas. Figura 7: espaçamento entre o renque do eucalipto e a cultura granifera (sorgo). A partir do terceiro ano quando as plantas de eucaliptos estão com porte elevado e não permite mais cultivo de culturas graníferas entre os renques, é semeada pastagem em consorcio com leguminosas, permitindo além de fixar nitrogênio para as gramíneas, promove o aporte de proteínas para os animais que pastoreiam a área. A leguminosa implantada em consorcio é o guandu-anão (Cajanus cajan), sendo palatável e ingerido pelos animais, o qual possibilita segundo os consultores da fazenda, a redução do consumo de suplementação mineral. As espécies de forrageiras utilizadas na propriedade variam em razão da finalidade, quando for utilizada para fazer cobertura no plantio direto é utilizada a Brachiaria ruzizienses, pois é uma espécie que possui uma boa cobertura do solo e de fácil dessecação química. Para o consorcio com culturas graníferas onde em seqüência a área é utilizada para pastejo utiliza-se a Brachiaria brizantha cv. Piatã, sendo uma espécie que resiste ao pisoteio dos animais e possui boa cobertura do solo. Outro sistema que foi lançado e é utilizado na propriedade, é o Sistema Santa Brígida, tecnologia da Embrapa. O objetivo do sistema é inserir os adubos verdes no sistema de produção, de modo a permitir um aumento do aporte de nitrogênio no solo, via fixação biológica do nitrogênio atmosférico. Outra vantagem do sistema é a melhoria na qualidade das pastagens, quando no consórcio também se cultiva braquiárias, e a diversificação das palhadas para o Sistema Plantio Direto. Para instalação do sistema, primeiramente ocorre à dessecação da área ou o preparo do solo obedecem às recomendações convencionais, respeitando-se, porém, no Sistema Plantio Direto, que a dessecação seja feita, pelo menos, duas a três semanas antes da semeadura do milho e/ou da leguminosa. Esse procedimento evita que exudatos contendo moléculas do dessecante passem da planta-alvo para as raízes da(s) cultura(s) principal(ais). A quantidade de sementes de leguminosa obedece às recomendações convencionais em termos de quilos por hectare. É desejável que se obtenha uma população final entre 4 e 5 plantas por metro ou 8 a 10 plantas por metro quadrado. No caso da produção de milho com espaçamento reduzido, a semente da leguminosa pode ser misturada ao fertilizante, desde que a sua incorporação não seja muito profunda, estabelecendose o consórcio na mesma fileira do milho. Esse mesmo procedimento pode ser usado para espaçamentos maiores de milho (0,8 m a 1,0 m), sendo, porém, recomendável a adição de uma fileira da leguminosa centralizada nas entrelinhas do milho (Figura 8). Figura 8: Vista parcial dos consórcios de milho com guandu-anão (a) e crotalária (b): leguminosas nas linhas e entrelinhas do milho. Verão de 2008/2009 (Fonte: Oliveira et al, 2010). 3.4.2. Sistema de adubação No primeiro ano de instalação do sistema foi realizado calagem, gessagem e fosfatagem. A prática que se deu maior importância nesta fase foi a fosfatagem da área após a correção do solo, em razão do teor de fósforo no solo ser muito baixo e não atendiam as exigências das culturas. A adubação potássica é realizada a lanço antes da semeadura da soja ou milho, utilizando como fonte o cloreto de potássio, as doses variam de acordo com as características químicas do solo. Com relação da adubação nitrogenada no milho cultivado no período da safrinha é o N vem do aporte deste nutriente fornecido pela soja cultivada anteriormente, já no cultivo de milho na safra verão a adubação do milho em sucessão a pastagem a adubação nitrogenada é realizada antecipadamente na forrageira em média de 20 a 30 dias antes da semeadura do milho, processo que permite antecipar a imobilização deste nutriente pela massa microbiana do solo que decompõe a palhada remanescente na superfície do solo. Para a cultura da soja o aporte de N é feito tradicionalmente pela inoculação das sementes com bactérias fixadoras de N, onde no primeiro ano de cultivo desta cultura naquela área é adotado a utilização de 3 doses de inoculastes. 3.4.3. Rendimento das culturas e da pecuária Milho: com adoção do sistema de manejos sustentáveis que hoje é característica da propriedade, a produção de milho consorciado com braquiária na safra verão fica entorno de 160 sacas ha-1. Soja: a produção de soja fica entorno de 65 sacas ha-1. Gado a pasto: com o sistema de produção de gado a pasto consorciado com leguminosas o ganho de peso dos animais na época das águas é de 1,10 kg dia-1, a taxa de lotação das pastagens é de 3 UA ha-1. 3.4.4. Considerações finais Pelo que foi exposto na Fazenda Santa Brígida durante a visita dos alunos da UNOESTE e pelos dados de alguns trabalhos publicados, a Fazenda é altamente sustentável, pois em uma região em que o panorama é de baixas taxas de lotação das pastagens, clima instável, o modelo de sistema adotado na Fazenda santa Brígida permite retorno econômico e o êxito do sistema mesmo em épocas do ano em que as condições climáticas não permitem pastagens produtivas. Outro ponto importante notado na Fazenda é a forma de organização das atividades pelos funcionários sendo um dos fatores de sucesso do Sistema Santa Brígida. Este sistema, pelo que foi passado durante a visita permite a implantação em regiões com pequenas propriedades, pois explora diversos seguimentos agrícolas. Na Fazenda Santa Brígida é utilizado o sistema iLPF com o pastejo de gado de corte, porém uma idéia para pequenas propriedades a forrageira poderia ser usada para o pastejo de gado de leite, sendo que neste sistema o bem estar animal seria maior em razão do sombreamento dos renques de eucaliptos. 3.5. Fotos dos locais visitados Figura 9. Fazenda Santa Fé Figura 10. Instituto Federal Goiano Figura 11. Universidade Estadual de Goiás-UEG Figura 12. Fazenda Santa Brígida Figura 13. Reunião técnica “Integração Lavoura Pecuária Floresta como estratégia de produção sustentável” Figura 14. Dia de Campo Fazenda Santa Brígida. 4. PARTICIPANTES Tabela 1. Integrantes da Expedição Goiás N° NOME 1 EDEMAR MORO 2 NEIMAR ROTTA NAGANO 3 PAULO CLAUDEIR GOMES DA SILVA 4 JOSÉ GUSTAVO VIEIRA 5 JULIO CESAR DOMINATO 6 AMARILDO FRANCISQUINI JUNIOR 7 ALEXANDRIUS DE MORAES BARBOSA 8 TIAGO ARANDA CATUCHI 9 FERNADO SANCHES 10 GENIVALDO CARVALHO DA MOTA JR. 11 GILBERTO FONSECA LIMA 12 GUSTAVO GERVASOSI 13 LUIZ AUGUSTO MAGNOSSÃO 14 EDUARDO HENRIQUE L. MAZZUCHELLI 15 MURILO BRAZERO CACHEFFO 16 LEANDRO SERIGIOLI MOLINA 17 CARLA ALESSANDRA MARTINS SILVA 18 DIOGO ROJAS 19 MARIA JAQUELINE SILVA REIS 20 CARLOS EDUARDO ARMINIO ZAMPERI 21 THIAGO APARECIDO SILVA AMORIM 22 TONY AUGUSTO JACOB FADEL 23 WILTON MENDONÇA LARIOS JUNIOR 24 LEÉNON ROMANO MODESTO 25 RAFAEL HERNANDES 26 FABIO DA SILVA BARBOSA 27 EDMILSON W. LOPES DA ROCHA 28 CARLOS EDUARDO SEAWRIGHT 29 FERNANDO VIEIRA C. GUIDORZZI 30 LUIZ AUGUSTO POLIDO DASSIE 31 ANA CAROLINE MONICÔ MOREIRA 32 ELIANE BATISTA VIUDES 33 CAMILA SORRILHA RAMPAZZO 34 MARCELA CAROLINA D. VILLALBA 35 MARIANA BASSANEZZI GASPARIM 36 TOLENTINO STOCCO NETO 37 LUIS EDUARDO VIEIRA PINTO 38 CAUÊ ZANETTI 39 LUCIANO MORO 40 CAROLINE CARNELOS PIERETTI DESCRIÇÃO PROFESSOR PROFESSOR PROFESSOR PROFESSOR PROFESSOR 7°TERMO DE AGRONOMIA MESTRANDO MESTRANDO 8°TERMO DE AGRONOMIA 8°TERMO DE AGRONOMIA 8°TERMO DE AGRONOMIA 8°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 7°TERMO DE AGRONOMIA 6°TERMO DE AGRONOMIA 6°TERMO DE AGRONOMIA 6°TERMO DE AGRONOMIA 6°TERMO DE AGRONOMIA 5° TERMO DE AGRONOMIA 3°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 5°TERMO DE AGRONOMIA 8° TERMO DE AGRONOMIA 2°TERMO DE AGRONOMIA PROFESSOR AGRICULTOR 6°TERMO DE AGRONEGÓCIO 5. CONCLUSÕES Os objetivos foram alcançados e superados. Todos os integrantes da viagem tiveram a oportunidade de conhecer sistemas de produção sustentáveis e com viabilidade econômica. Os conhecimentos obtidos durante a Expedição Goiás nortearão a implantação de projetos com integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Estes projetos serão implantados na Fazenda Experimental da UNOESTE e já estão em fase de planejamento. Além disso, já está sendo organizada uma equipe que trabalhará para difundir a ILPF na região de Presidente Prudente. Os alunos de graduação tiveram oportunidade de conhecer projetos com ILPF e preparar um seminário sobre o assunto aos alunos que não foram. O seminário foi apresentado no dia 28 de março de 2012. Os acadêmicos da UNOESTE tiram a oportunidade de interagir com graduandos de agronomia da Universidade Estadual de Goiás-UEG e do Instituto Federal Goiano. Os alunos da UNOESTE conheceram os projetos de pesquisa e extensão executados pela Empresa Junior da UEG. Foram firmadas parcerias para desenvolver pesquisas e difundir a ILPF. As parcerias já estão sendo articuladas com a Embrapa, Cocamar, Secretaria de Agricultura de São Paulo, UNESP de Botucatu e ESALQ. 6. COMPENSAÇÕES OFERECIDAS À FUNDAÇÃO AGRISUS Menção da AGRISUS em matéria publicada no site da UNOESTE referente a Expedição Goiás. Ver link: http://www.unoeste.br/site/destaques/Noticias.aspx?id=5775. Apresentação de um Seminário sobre ILPF aos alunos que não foram à Goiás (Figura 15). A UNOESTE publicou uma matéria sobre o seminário com menção do apoio financeiro prestado pela AGRISUS. Ver link: http://www.unoeste.br/site/destaques/Noticias.aspx?id=5843 Durante toda a viagem destacamos o apoio financeiro da AGRISUS. No Dia de Campo da Fazenda Santa Brígida organizado pela Embrapa foi exposto o banner confeccionado com a logomarca AGRISUS (Figura 16, 17 e 18). O material de divulgação que nos foi enviado também foi distribuído. Figura 15. Apresentação do Seminário referente a Expedição Goiás. Figura 16. Edemar Moro (Coordenador do Projeto Agrisus) e João Kluthcouski (Pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão) no dia de campo na Fazenda Santa Brígida. Figura 17. Carlos Sérgio Tiritan (Coordenador do Curso de Agronomia da Unoeste) e Edemar Moro (Coordenador do Projeto Agrisus) no dia de campo na Fazenda Santa Brígida. Figura 18. Banner da Agrisus exposto durante o Dia de Campo na Fazenda Santa Brígida. 7. DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGRISUS Tabela 2. Demonstrativo de aplicação dos recursos provindos da Fundação Agrisus. DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO - A Data Emissão Nota Fiscal R$ UNIT Quantidade R$ 4/3/2012 50409/50410 15,19 40 607,62 5/3/2012 15896 13,00 42 546,00 6/3/2012 711 15,00 15 225,00 7/3/2012 9663 15,00 40 600,00 7/3/2012 5301 16,00 11 176,00 8/3/2012 16264 15,2 5 76,00 2.230,62 Data Emissão 5/3/2012 6/3/2012 6/3/2012 7/3/2012 9/3/2012 DESPESAS COM HOTEL - B Nota Fiscal R$ diária Quantidade 11389 30 41 39 55 40 1086 35 29 1087 35 29 1561 55 30 R$ 1.230,00 2.200,00 1.015,00 1.015,00 1.650,00 7.110,00 DESPESAS COM TRANSPORTE/COMBUSTÍVEL - C R$ Data Emissão Nota Fiscal R$ UNIT Quantidade 6/3/2012 378 1,989 420,021 835,42 9/3/2012 2922 2,039 440,6915 898,57 9/3/2012 221978 1,999 50,026 100,00 1.833,99 TOTAL DE DESPESAS A+B+C 11.174,61 Obs. A Universidade do Oeste Paulista-UNOESTE cedeu o ônibus, portanto as despesas de transporte foram apenas com combustível o qual foi bancado com recursos da AGRISUS. 8. DATA E NOME DO COORDENADOR Presidente Prudente, 09 de Abril de 2012. Edemar Moro Coordenador da Expedição Goiás