LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DOS
REMANESCENTES NATURAIS DA ARAUPEL S/A, QUEDAS DO
IGUAÇU-PR
Leiliane Klima 1., Letícia Hreçay 1, Mauricio Romero Gorenstein 2, Daniela Aparecida Estevan 2, Paulo Mateus Pompermayer
3
Resumo
Este trabalho foi realizado nas propriedades da empresa florestal Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR. Foram
amostrados os indivíduos arbóreos com DAP > 5 cm em 49 parcelas permanentes de 1000 m2 em 5 diferentes
localidades. Foram encontrados 4.091 indivíduos pertencentes a 39 famílias e 98 espécies. Fabaceae, Myrtaceae,
Lauraceae, Euphorbiaceae, Bignoniaceae, Meliaceae e Sapindaceae foram as famílias com maior número de
espécies, características de Florestal Estacional Semidecidual. As espécies mais abundantes foram Actinostemon
concolor, Nectandra megapotamica, Lonchocarpus campestris, Syagrus romanzoffiana, Sebastiania brasiliensis,
Diatenoptery sorbifolia e Balfourodendron riedelianum, típicas de florestas estacionais semideciduais e de
estágios avançados na sucessão florestal. Os parâmetros estruturais e de diversidade variaram entre as áreas
estudadas, sendo o sítio Lambari o de menor estrutura e maior equabilidade e o sítio Despedida o de maior
estrutura. Não há muita influência da Floresta Ombrófila mista nesta região.
Palavras-chave: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Estágio Avançado de sucessão.
Abstract
INVENTORY OF TREE VEGETATION AT NATURAL REMANTS OF ARAUPEL S.A., QUEDAS DO IGUAÇU,
PR, BRAZIL.This work was carried on the properties of the forest company Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR.
We sampled trees with DBH> 5 cm in 49 permanent plots of 1000 m2 in five different locations. There were
4,091 individuals from 39 families and 98 species. Fabaceae, Myrtaceae, Lauraceae, Euphorbiaceae,
Bignoniaceae, Sapindaceae and Meliaceae were the families with most species, characteristics of semideciduous
forest. The most abundant species were Actinostemon concolor, Nectandra megapotamica Lonchocarpus
campestris, Syagrus romanzoffiana, Sebastiana brasiliensis, Diatenoptery. sorbifolia and Balfourodendron
riedelianum typical of semideciduous forests and advanced stages of forest succession. The structural parameters
and diversity varied among the areas studied, and the site Lambari showed less structure and more evenness and
Despedida to the larger structure. There is little influence of ombrophilous mixed rain forest in this region.
Keywords: semideciduous Forest, Ombrophilous Mixed Forest, Advanced sucessional stagium
INTRODUÇÃO
O bioma Mata Atlântica é considerado um dos 25 “hotspots”, devido à elevada biodiversidade (1 a 8%
da biosfera) alta proporção de espécies endêmicas (40%), muitas ameaçadas de extinção (MYERS et al., 2000).
No Brasil,v restam apenas 7-8% da vegetação original neste bioma (GALINDO-LEAL; CÂMARA, 2005). É
tida como uma das cinco áreas mais preocupantes para a conservação no Neotrópico (GRADSTEIN;
RAEYMAEKERS, 2000).
Na Mata Atlântica, dentre as subformações sobressaem-se as áreas interioranas das regiões sul e sudeste,
onde se encontram a Floresta Estacional Semidecidual (FES) e Floresta Ombrófila Mista (FOM) (VIANI et. al.,
2011). Porém, estas duas formações, no estado do Paraná, compõem um ecótono, ou seja, uma região de
transição entre os remanescentes, dentre o qual representa uma gradação da estrutura e composição da floresta,
de maneira suposta, condicionada pelo clima e também influenciada pela latitude e altitude. Assim como as áreas
de FES e FOM, essas regiões de transição também foram afetadas pela expansão agrícola e encontram-se
severamente ameaçadas pelo pequeno tamanho e acentuado nível de isolamento dos fragmentos florestais
remanescentes, pela escassez de áreas protegidas e pela forte pressão antropogênica.
A Floresta Estacional Semidecidual distribui-se numa faixa vasta de latitude, encontrada também em porções
do Paraguai e da Argentina e em todas as regiões do Brasil, com exceção da região Norte. A ocorrência e
formação deste tipo de floresta está sob condições de uma dupla estacionalidade climática, sendo caracterizada por
1
Acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, Campus Dois Vizinhos – e-mail: [email protected]; [email protected].
Professores da UTFPR, Campus Dois Vizinhos – e-mail: [email protected]; [email protected].
3
Engenheiro Florestal, Araupel S/A – email:[email protected]
2
uma estação mais seca no inverno, quando a maioria das árvores que constituem o dossel perdem suas folhas
(VELOSO, 1992a).
A Floresta Estacional Semidecidual é distribuída ao longo da fronteira com os estados do Mato Grosso do Sul
e São Paulo, acompanhando em grande parte o sistema hidrográfico do rio Paraná, sendo a formação característica
do Norte, Noroeste e Oeste do estado. Aspidosperma polyneuron Müll. Arg., Peroba-rosa é uma espécie que se
destaca como típica desta formação (SÁ, 2004).
A ocorrência de Floresta Ombrófila Densa ou Mata de Araucária se dá em áreas frias e altas do Planalto
Meridional da região Sul e da Província de Missiones na Argentina. Caracteriza-se pela presença do Pinheiro-doParaná - Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze -, presença de erva-mate - Ilex paraguariensis A.St.-Hil. -, além
de espécies das famílias Myrtaceae e Lauraceae (VELOSO, 1992b). A FOM é caracterizada por proporcionar três
estratos arbóreos distindos, e um estrato arbustivo e um herbáceo.
Além de pouca cobertura natural, a região Sudoeste do Paraná carece de estudos de seus remanescentes
florestais. Na literatura, dos raríssimos trabalhos encontrados que abordam levantamentos florísticos ou
fitossociológicos nessa região, podem-se citar o de Martins et al. (2003) que avaliou o impacto da extração
madeireira sobre a composição florística em Quedas do Iguaçu-PR, Pezzato (2004) em Salto Caxias-PR, Carvalho
e Bóçon (2004) no Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu-PR e Valério et al. (2008) em Floresta Ombrófila
Mista em Clevelândia-PR.
A empresa Araupel S/A possui áreas de preservação permanente, totalizando 3.941,10 ha, áreas de
reserva legal com 6.165,70 ha, restando outras áreas de remanescentes florestais com 4.600,67 ha que compõem
quase em sua totalidade a área de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN – com 5.151 ha.
As florestas possuem valores ambientais e sociais. Para que a floresta seja definida como uma Floresta de
Alto Valor de Conservação é necessário que os valores sejam considerados de caráter excepcional ou de
importância crítica e que contenham a presença de espécies raras, áreas de recreação, ou recursos coletados por
população local (PROFOREST, 2003). Sendo assim, a área de RPPN Corredor do Iguaçu, pertencente à empresa,
foi denominada como Floresta de Alto Valor de Conservação devido a sua formação, a qual apresenta nas partes
baixas da Floresta Estacional Semidecidual em transição com Floresta Ombrófila Mista nas partes mais altas.
Além deste fator, a RPPN trata-se de uma Floresta de Alto Valor de Conservação pela sua diversidade de espécies
de fauna, destacando-se na lista de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção.
A RPPN Corredor do Iguaçu tem como principal objetivo proteger os remanescentes florestais de Mata
Atlântica, visando as diferentes interferências que este bioma vem tolerando ao longo dos anos. Devido essa
proteção dos recursos florestais, a área de RPPN da empresa somente poderá ser utilizada para o desenvolvimento
de atividades de pesquisa científica e educacional.
A definição de Floresta de Alto Valor de Conservação (HCVF) foi criada no âmbito da Certificação
Florestal, e é aplicável em todos os tipos de habitats e ecossistemas. Para que a obtenção de Floresta de Alto
Valor de Conservação é necessária à identificação dos atributos de Alto Valor de Conservação, os quais devem ser
mantidos ou aumentados. Inicialmente a consideração de HCVF, desenvolveu-se pelo Forest Stewardship Council
(FSC) para ser empregado na certificação do manejo de áreas florestais. Estes atributos são divididos em seis,
segundo o Proforest (2003), sendo definidos como:
HCV1 - Áreas nas quais se encontra uma concentração significativa de valores de biodiversidade
global, regional ou nacional. (Ex: endemismos, espécies ameaçadas, áreas protegidas).
HCV2 - Áreas florestais extensas, ao nível da paisagem, com relevância global, regional ou nacional,
onde ocorrem, em padrões naturais de distribuição e abundância, populações viáveis da maioria, ou de todas as
espécies (Ex: áreas de montado com presença de aves rapina e outras espécies características).
HCV3 - Áreas incluídas ou que contêm ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção. (Ex:
fragmentos de um tipo regional raro de floresta alagada por água doce em um distrito costeiro australiano.)
HCV4 - Áreas que fornecem serviços ambientais básicos em situações críticas (ex.: proteção de bacias
hidrográficas, controle de erosão e conservação do solo).
HCV5 - Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (ex: subsistência,
saúde)
HCV6 - Áreas críticas para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de
importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com estas comunidades).
A certificação funciona como uma forma de estratégia para o mercado. Deste modo a criação de manejo
de áreas florestais funciona como uma filosofia do desenvolvimento sustentável. Porém, surge como solução para
gerar uma melhoria na gestão florestal (BORSATO; FARIA, 2007).
Com o passar do tempo houve um crescimento de estudos das florestas tropicais, se referindo não
apenas a descrição da composição florística, além dessa, a estrutura e caracterização fitossociológica e estudos
sobre o estágio sucessional, buscando assim, entender a dinâmica dos ecossistemas.
Segundo Vaccaro (2002) o estágio sucessional das florestas, é definido como um fenômeno o qual,
abrange gradativas variações na composição especifica e na estrutura da comunidade, sendo que as mudanças
nesses ecossistemas são bastante lentas, assim a comunidade resultante é denominada de clímax.
2
Geralmente, os inventários das árvores em estágios de regeneração, inferiores a 5 cm de DAP, não são
realizados. Todavia, esses estudos são de fundamental importância no entendimento de como a floresta está se
desenvolvendo (GÓMEZ-POMPA; WIECHERS, 1976).
O objetivo deste trabalho é realizar um diagnóstico da vegetação arbórea dos remanescentes florestais
da empresa Araupel S/A, localizada no município de Quedas do Iguaçu – PR.
MATERIAL E MÉTODOS
O presente estudo foi realizado nas áreas pertencentes à Araupel S/A, localizada no município de Quedas
do Iguaçu – PR. Nas propriedades foram escolhidas cinco áreas para a caracterização florística da vegetação
nativa. A Fazenda Rio das Cobras, com a maior parte das áreas estudadas possui coordenadas 25º28’48’’S e
52º51’57’W. Está em uma área contínua de floresta nativa e faz divisas com plantios de Pinus spp., Araucaria
angustifolia e Eucalyptus spp. da própria empresa e áreas vizinhas com grande cobertura florestal natural.
Segundo a classificação de Köppen, o clima é subtropical úmido mesotérmico (Cfa). Apresenta verões
quentes e geadas pouco freqüentes, tendo uma tendência de concentração das chuvas nos meses de verão. As
temperaturas variam entre 18°C a 22°C e não apresenta estação seca definida. O solo predominante na região é o
Latossolo Roxo. A área apresenta geologia de basaltos, com solos rasos e terreno íngreme.
Para a escolha da localização das parcelas amostrais utilizou-se um mapa das áreas. Foram instaladas
parcelas de 10m x100m (1000m2) de modo a cobrir grande parte da área de estudo, totalizando 49 parcelas. Para
facilitar o trabalho, cada parcela foi divida em 10 subparcelas de 10 x 10m (100m2) e a locação feita por transecto
no centro da parcela, ou seja, distanciando 5m das bordas laterais. Nas parcelas de 1.000m2 foram amostrados os
indivíduos arbóreos com DAP > 5 cm. Para o estudo de regeneração, considerados os indivíduos menores que 5
cm e maiores que 1 cm de DAP, foram instaladas parcelas em faixas de 1m x 10m (10m2) nas subparcelas de 10m
x 10m. Utilizaram-se bússolas, trenas e balizas para que a locação correta das parcelas. Todas as parcelas foram
monumentadas no campo e tiveram suas coordenadas geográficas coletadas por GPS.
Após o procedimento de instalação das parcelas, os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥
5cm foram medidos com auxilio de uma fita métrica, identificados com o auxilio dos mateiros que acompanharam
o estudo e em seguida, plaqueados com arames de aço galvanizado. A altura foi determinada visualmente pelo
estrato vertical, divididos em estrato inferior (até 10m), médio (de 10 a 20m) e superior (superior a 20m).
Posteriormente, o material botânico coletado e herborizado foi identificado através de comparação com
bibliografia especializada, e organizado conforme o sistema de classificação botânica APG III (2009), tal material
foi catalogado e encontra-se nas dependências do herbário da UTFPR, localizado no município de Dois Vizinhos –
PR.
A estrutura da vegetação foi avaliada através dos parâmetros densidade (número de indivíduos por
hectare) e área basal (m2 por hectare) e a análise de diversidade foi feita através do cálculo dos índices de
diversidade de Shannon, equabilidade de Pielou e do número de espécies (riqueza), das cincos áreas pertencentes a
Araupel S/A, sendo estas: Fazendinha, Charqueada, Despedida, Lambari, Linha Seca. Foi feita a classificação
sucessional das espécies baseada na literatura geral.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As espécies amostradas estão relacionadas na Tabela 1. Foram levantados no total, 4.091
indivíduos pertencentes 39 famílias e 98 espécies. A área total amostrada foi de 4,9 hectares. No que se refere à
distribuição de espécies por família, Fabaceae apresentou 18 espécies, seguida de Myrtaceae com 7, Lauraceae
com 6 e Euphorbiaceae com 5 espécies arbóreas. As famílias Bignoniaceae, Meliaceae e Sapindaceae foram
amostradas com 4 espécies e Apocynaceae, Salicaceae e Solanaceae com 3 espécies. Dez famílias apresentaram
somente 2 espécies e as demais 19 famílias com apenas uma espécies. Era de se esperar um maior número de
espécies para as famílias Rutaceae, Anacardiaceae e Asteraceae. Rutaceae possuiu apenas duas espécies nas áreas
de estudo. Anarcadiaceae e Asteraceae somente uma espécie. Era de se esperar um maior número de espécies para
estas famílias, pois estas famílias são típicas de florestas estacionais semideciduais e geralmente aparecem como
as famílias de maior riqueza florística. Dentre as famílias mais ricas, Fabaceae apresentou um elevado número de
espécies. A florística das famílias é um indicador que a área em análise tem características de uma Florestal
Estacional Semidecidual.
Tabela 1: Famílias e espécies amostradas nas áreas estudadas com os nomes populares correspondentes, a
categoria sucessional proposta (PI - pioneira; SI - secundária inicial; ST – secundária tardia; SB - Subosque) e o
número de indivíduos por espécies. Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR.
Table 1: Sampled Families and species at study sites with vernacular names, sucessional status (PI – Pioneer, SI –
Inicial secundary, Tardied, SB – understory , and individuals number.
3
Família
Adoxaceae
Anacardiaceae
Annonaceae
Annonaceae
Apocynaceae
Apocynaceae
Apocynaceae
Aquifoliaceae
Aquifoliaceae
Araucariaceae
Arecaceae
Asteraceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Nome científico
Sambucus australis Cham. & Schltdl.
Anacardiaceae sp.1
Ananona crassiflora Mart.
Annona cacans Warm.
Aspidosperma parvifolium A.DC.
Aspidosperma polyneuron Müll.Arg.
Tabernaemontana catharinensis DC.
Ilex paraguariensis A.St.-Hil.
Ilex theezans Mart. ex Reissek
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Baccharis sp. L.
Handroanthus sp.
Handroanthus umbellatus (Sond.) Mattos
Jacaranda micrantha Cham.
Jacaranda puberula Cham.
Cordia americana (L.) Gottschling &
J.S.Mill.
Boraginaceae
Boraginaceae
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.
Cannabacaeae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg.
Cannabacaeae Trema micrantha (L.) Blume
Caricaceae
Jaracatia spinosa (Aubl.) A. D
Celastraceae
Maytenus aquifolium Mart.
Elaeocarpaceae Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth.
Actinostemon concolor (Spreng.)
Euphorbiaceae Müll.Arg.
Euphorbiaceae Alchornea sp. Sw.
Euphorbiaceae Manihot grahamii Hook.
Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng.
Sebastiania commersoniana (Baill.)
Euphorbiaceae L.B.Sm. & Downs
Fabaceae
Acacia recurva Benth.
Fabaceae
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Fabaceae
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr.
Fabaceae
Bauhinia forficata Link
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Lamiaceae
Lauraceae
4
Calliandra brevipes Benth.
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)
Morong
Erythrina falcata Benth.
Fabaceae sp.1
Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub.
Holocalyx balansae Micheli
Inga marginata Willd.
Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth.
Lonchocarpus muehlbergianus Hassl.
Machaerium paraguariense Hassl.
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel
Myrocarpus frondosus Allemão
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
Nectandra lanceolata Nees
Est.
Sucessional
ST
ST
SI
SI
SI
ST
PI
ST
ST
SI
SI/ST
SI
ST
PI
PI
SI
N. ind
9
7
7
19
6
7
45
2
7
3
163
40
8
1
6
3
Guajuvira
Louro Pardo
Gurupiá
Grandiúva
Jaracatiá
Espinheira Santa
Sapopema
ST
SI
SI
PI
SI
SI
ST
64
18
27
66
6
34
2
Laranjeirinha
Tapiá
Mandioqueiro
Leiteiro
SB
ST
SI
SB
608
1
2
197
Branquilho
Nhapindá
Angico Branco
Grapia
Pata de Vaca
Angiquinho Barba
de Bode
SB
SB
SI
ST
ST
68
13
12
15
16
ST
56
Timbaúva
Corticeira
Timbó
Açucareiro
Alecrim
Ingá
Rabo de Bugio
Feijão Cru
Canela do Brejo
Sapulva
Cabreúva
Angico Vermelho
Canafístula
Tarumã
Canela
ST
SI
ST
ST
ST
SI
SI
PI
SI
SI
SI
ST
SI
SI
ST
1
3
1
9
54
15
218
2
20
96
88
32
3
4
7
Nome Popular
Sabugueiro
Ambu
Ariticum Preto
Ariticum Amarelo
Guatambu
Peroba Rosa
Quina
Erva Mate
Caúna
Araucária
Jerivá
Vassourinha
Pratudo
Caroba
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Laxmanniaceae
Loganiaceae
Loganiaceae
Malvaceae
Malvaceae
Meliaceae
Meliaceae
Meliaceae
Meliaceae
Moraceae
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Ocotea catharinensis Mez
Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso
Ocotea puberula (Rich.) Nees
Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez
Cordyline spectabilis Kunth & Bouché
Chorisia speciosa A.St.-Hil.
Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart.
Heliocarpus popayanensis Kunth
Luehea divaricata Mart. & Zucc.
Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Cedrela fissilis Vell.
Trichilia catigua A. Juss.
Trichilia elegans A. Juss.
Ficus sp.
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et
al.
Moraceae
Myrcinaceae
Myrsine sp.
Campomanesia guazumifolia (Cambess.)
O.Berg
Myrtaceae
Campomanesia xanthocarpa (Mart.)
O.Berg
Myrtaceae
Myrtaceae
Desconhecida
Myrtaceae
Eugenia involucrata DC.
Myrtaceae
Eugenia uniflora L.
Myrtaceae
Eugenia pyriformis Cambess.
Myrtaceae
Psidium araca Raddi
Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz
Nyctaginaceae Ruprechtia laxiflora Meisn.
Proteaceae
Roupala brasiliensis Klotzsch
Rosaceae
Prunus myrtifolia (L.)
Rubiaceae
Borreria verticillata (L.) G.Mey.
Rubiaceae
Randia armata (Sw.) DC.
Balfourodendron riedelianum (Engl.)
Rutaceae
Engl.
Rutaceae
Zanthoxylum caribaeum Lam.
Salicaceae
Banara tomentosa Clos
Salicaceae
Casearia decandra Jacq.
Salicaceae
Casearia sylvestris Sw.
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron.
Sapindaceae
ex Niederl.
Sapindaceae
Cupania vernalis Cambess.
Sapindaceae
Diatenopteryx sorbifolia Radlk.
Sapindaceae
Matayba elaeagnoides Radlk.
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. &
Eichler)
Sapotaceae
Simaroubaceae Picrasma crenata (Vell.) Engl.
Solanaceae
Cestrum intermedium Sendtn.
Solanaceae
Solanum granuloso-leprosum Dunal
Solanaceae
Solanum sp.
Styracaceae
Styrax leprosus Hook. & Arn.
Thymelaeaceae Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling
Urticaceae
Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.
Verbenaceae
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss.
5
Canela Preta
Canela Pinho
Varaneira
Paineira
Esporão de Galo
Pau Jangada
Açoita Cavalo
Canjarana
Cedro
Catiguá
Canela de Cotia
Figueira
Falsa Espinheira
Santa
Pororoca
ST
ST
ST
ST
ST
SI
PI
PI
PI
PI
ST
ST
SB
SB
PI
357
18
12
33
11
3
4
54
25
20
8
29
1
117
1
SB
SI
70
26
Sete Capote
SI
13
Guabiroba
Desconhecida
Ameixa do Mato
Pitanga
Uvaia
Araçá
SI
Limão do Mato
SB
ST
SI
SI
PI
SI
SB
SI
PI
SB
39
7
2
11
3
52
1
9
1
53
3
133
Pau Marfim
Mamica de Cadela
Guaçatunga Amarela
Chá de Bugre
Guaçatunga Preta
SI
SI
SI
SI
ST
107
9
68
11
6
Vacum
Miguel Pintado
Maria Preta
Camboatá
SB
ST
ST
SI
109
80
148
101
Xinxo
Tenente José
Peloteira
Fumo Bravo
Desconhecida
Carne de Vaca
Imbira Branca
Urtigão
Quebra Foice
SI
SI
SI
PI
PI
SI
ST
PI
SI
66
8
14
28
2
6
2
107
12
Marmeleiro
Carvalho
Pessegueiro Bravo
Grande parte das espécies amostradas pertence à classe sucessional das secundárias iniciais ou
secundárias tardias, e poucas pioneiras ou de subosque. De forma geral, também as espécie com maior número
de indivíduos amostrados são pertencentes aos estágios finais da sucessão, tais como N. megapotamica, A.
concolor, D. sorbifolia, R. armata, entre outras. Tal fato indica que as áreas estudadas são florestas maduras em
estágio sucessional avançado.
A família Arecaceae, foi representada por apenas uma espécie, Syagrus romanzoffiana (Cham.)
Glassman, destacou-se pelo número de indivíduos amostrados. A alta abundância desta espécie, conhecida
popularmente por jerivá ou palmeira, é uma característica comum das florestas neotropicais de baixada com
solos ricos e úmidos (EMMONS; GENTRY, 1983).
Na Tabela 2 são apresentadas as espécies amostradas de acordo com a área de estudo e o índice
quantitativo se refere a densidade relativa em percentagem na área. As espécies foram ranqueadas de modo
decrescente pela soma das densidades. Assim, nesta tabela é possível visualizar quais espécies são mais
abundantes nestas florestas. Actinostemon concolor foi uma espécie que se apresentaou como abundantes nas 5
áreas de estudo. Nectandra megapotamica ocorreu com alto número de indivíduos em três áreas e foi ausente na
fazendinha e Lambari. L. campestris, S. romanzoffiana, S. brasiliensis, D. sorbifolia e B. riedelianum,
mostraram-se com densidades relativas altas de modo geral nas 5 áreas amostradas. Tais espécies são típicas de
formações maduras, conforme já discutido anteriormente.
Tabela 2. Espécies amostradas nas cinco áreas estudadas da empresa Araupel S/A ordenadas pela soma das
densidades relativas. Quedas do Iguaçu, PR
Table 2. Sampled species at five study sites at Araupel S/A Company ordered by total relative densities. Quedas
do Iguaçu, PR.
Espécie
Despedida Linha Seca Charqueada Fazendinha Lambari
Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg.
15,67
9,56
19,30
12,50
5,69
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
10,11
8,19
12,33
0,00
0,00
Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth.
6,35
1,88
5,76
6,03
4,88
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
2,02
2,56
5,76
5,59
8,94
Sebastiania brasiliensis Spreng.
5,63
3,07
3,81
6,47
4,88
Diatenopteryx sorbifolia Radlk.
4,26
1,37
3,16
5,29
4,88
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.
0,87
2,05
3,89
4,41
3,25
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl.
2,74
5,46
1,87
1,32
2,44
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel
1,23
4,95
2,19
3,09
1,63
Randia armata (Sw.) DC.
5,56
0,00
2,68
0,74
4,07
Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.
2,31
1,88
1,70
5,29
0,81
Nectandra lanceolata Nees
0,00
0,00
0,00
1,03
10,57
Myrocarpus frondosus Allemão
2,09
4,95
1,62
1,18
1,63
Sebastiania commersoniana(Baill.) L.B.Sm. & Downs
2,82
1,02
0,57
1,18
5,69
Sorocea bonplandii(Baill.) W.C.Burger et al.
0,65
4,61
0,16
4,41
0,81
Matayba elaeagnoides Radlk.
1,01
0,51
5,27
1,91
1,63
Banara tomentosa Clos
0,58
6,48
1,54
0,00
1,63
Trichilia elegans A. Juss.
4,04
1,02
4,30
0,00
0,00
Tabernaemontana catharinensis DC.
1,37
1,37
0,32
1,18
4,88
Cupania vernalis Cambess.
1,88
2,39
3,08
0,00
1,63
Prunus myrtifolia (L.)
1,73
2,05
0,89
0,15
4,07
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler)
0,43
4,78
2,51
0,00
0,00
Campomanesia xanthocarpa(Mart.) O.Berg
0,94
0,34
0,97
1,03
4,07
Calliandra brevipes Benth.
0,94
0,85
2,43
0,15
2,44
Cordia americana(L.) Gottschling & J.S.Mill.
1,88
0,68
1,62
1,62
0,81
Parapiptadenia rigida(Benth.) Brenan
0,65
0,85
0,73
0,29
4,07
Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart.
1,30
3,07
0,73
1,03
0,00
Holocalyx balansae Micheli
1,66
0,51
1,46
1,18
0,81
Baccharis sp. L.
0,36
1,88
0,81
1,62
0,81
Cedrela fissilis Vell.
0,58
0,85
0,49
1,03
2,44
6
Trema micrantha(L.) Blume
Ocotea puberula (Rich.) Nees
Maytenus aquifolium Mart.
Heliocarpus popayanensis Kunth
Ocotea catharinensis Mez
Celtis iguanea (Jacq.) Sarg.
Psidium araca Raddi
Myrsine sp. L.
Inga marginataWilld.
Cordia trichotoma(Vell.) Arráb. ex Steud.
Machaerium paraguariense Hassl.
Solanum granuloso-leprosum Dunal
Apuleia leiocarpa(Vogel) J.F.Macbr.
Eugenia uniflora L.
Luehea divaricata Mart. & Zucc.
Anadenanthera colubrina(Vell.) Brenan
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss.
Ocotea porosa(Nees & Mart.) Barroso
Annona cacans Warm.
Bauhinia forficataLink
Casearia decandraJacq.
Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez
Campomanesia guazumifolia(Cambess.) O.Berg
Handroanthus sp.
Cabralea canjerana(Vell.) Mart.
Acacia recurva Benth.
Aspidosperma polyneuron Müll.Arg.
Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub.
Annona crassiflora Mart.
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Cestrum intermedium Sendtn.
Picrasma crenata(Vell.) Engl.
Casearia sylvestris Sw.
Ilex paraguariensis A.St.-Hil.
Zanthoxylum caribaeum Lam.
Jaracatia spinosa(Aubl.) A. D
Styrax leprosus Hook. & Arn.
Aspidosperma parvifoliumA.DC.
Ruprechtia laxifloraMeisn.
Chorisia speciosaA.St.-Hil.
Jacaranda micranthaCham.
Sambucus australis Cham. & Schltdl.
Ilex theezans Mart. ex Reissek
Anacardiaceae sp.
Borreria verticillata(L.) G.Mey.
Jacaranda puberula Cham.
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling
Erythrina falcata Benth.
Eugenia involucrata DC.
Eugenia pyriformis Cambess.
Solanum sp.
Desconhecida 3
7
3,54
0,00
0,14
0,22
0,00
0,87
3,39
0,72
0,14
0,14
0,43
1,73
0,07
0,14
0,36
0,22
0,00
0,00
0,65
0,36
0,07
0,14
0,36
0,00
0,00
0,51
0,00
0,07
0,00
0,07
0,87
0,07
0,00
0,07
0,29
0,00
0,07
0,00
0,36
0,00
0,22
0,51
0,22
0,51
0,00
0,00
0,00
0,14
0,00
0,07
0,00
0,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,17
3,75
0,00
0,00
0,17
0,68
0,34
0,51
0,85
0,00
1,71
0,17
0,51
0,34
1,88
0,00
0,68
0,34
0,00
0,00
0,17
0,85
0,17
0,17
0,85
0,68
0,34
0,17
0,00
0,51
1,02
0,00
0,34
0,34
0,34
0,00
0,00
0,51
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,34
0,17
0,34
0,17
0,17
0,17
0,00
0,00
0,08
0,00
0,08
0,00
0,08
0,08
0,08
0,73
0,49
0,49
0,65
0,08
0,24
0,08
0,32
0,41
0,00
0,00
0,41
0,57
0,08
0,00
0,24
0,00
0,00
0,32
0,08
0,32
0,00
0,00
0,16
0,00
0,00
0,00
0,24
0,08
0,00
0,08
0,24
0,00
0,08
0,08
0,32
0,00
0,00
0,00
0,08
0,08
0,00
0,08
0,00
0,00
0,00
0,24
1,32
4,85
4,26
0,00
2,21
1,18
0,00
0,15
0,44
0,88
0,00
0,44
0,15
0,88
0,88
0,15
0,00
1,76
0,00
0,29
1,32
1,32
0,59
0,44
1,03
0,15
0,15
0,00
0,74
0,00
0,00
0,44
0,00
0,00
0,00
0,44
0,44
0,74
0,15
0,15
0,29
0,00
0,00
0,00
0,44
0,44
0,00
0,00
0,00
0,00
0,15
0,00
0,29
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,63
1,63
0,00
0,81
1,63
0,81
0,81
0,00
0,00
0,81
0,00
0,81
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,81
0,00
0,00
0,00
0,81
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Lonchocarpus muehlbergianus Hassl.
Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth.
Desconhecida 2
Alchornea sp. Sw.
Desconhecida 1
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
Fabaceae sp.
Roupala brasiliensis Klotzsch
Cordyline spectabilis Kunth & Bouché
Manihot grahamii Hook.
Handroanthus umbellatus(Sond.) Mattos
Trichilia catigua A. Juss.
Ficus sp.
TOTAL
0,00
0,07
0,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,07
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,17
0,17
0,17
0,17
0,17
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,08
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,08
0,08
0,00
0,00
0,08
100,00
0,15
0,15
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,15
0,15
0,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
No tocante à estrutura das áreas (Tabela 3), nota-se que o sitio Lambari destoa dos demais por apresentar valores mais
baixos tanto para a densidade, área basal e riqueza de espécies. Porém, foi o que apresentou distribuição de abundância
mais eqüitativa, e diversidade relativamente alta se comparado às outras áreas. As áreas Despedida e Charqueada
apresentaram índices estruturais mais elevados, com elevada riqueza, porém relativamente menores diversidades e
equabilidades. A área que apresentou maior diversidade foi a Linha seca, com índice de Shannon de 3,97, elevado para
floresta estacional semidecidual.
Tabela 3 – Índices estuturais e de diversidade das áreas estudadas da empresa Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR.
Table 3 – Structural índices and diversity at studied sites at Araupel Company, Quedas do Iguaçu, PR.
Densidade
(ind.ha-1)
G (m2.ha-1)
Riqueza
Diversidade (H’)
Equabilidade (J)
Despedida
923
Linha Seca
732
Charqueada
948
Fazendinha
680
Lambari
410
28,14
68
3,38
0,80
24,14
67
3,97
0,94
30,60
66
3,18
0,76
25,87
64
3,50
0,84
19,13
36
3,50
0,98
CONCLUSÕES
As áreas da empresa Araupel S/A apresentam-se em estágio sucessional avançado, com espécies e
famílias típicas da fitofisionomia de Florestal Estacional Semidecidual. Algumas áreas apresentam elevada
diversidade de espécies, porém reduzida densidade.
Não há muita influência da Floresta Ombrófila mista nesta região, pois a Araucária ocorre com muita
raridade, assim como espécies típicas desta formação.
O número de espécies levantado por toda a área amostrada de aproximadamente 5 hectares não foi
muito elevado.
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9
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