LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DOS REMANESCENTES NATURAIS DA ARAUPEL S/A, QUEDAS DO IGUAÇU-PR Leiliane Klima 1., Letícia Hreçay 1, Mauricio Romero Gorenstein 2, Daniela Aparecida Estevan 2, Paulo Mateus Pompermayer 3 Resumo Este trabalho foi realizado nas propriedades da empresa florestal Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR. Foram amostrados os indivíduos arbóreos com DAP > 5 cm em 49 parcelas permanentes de 1000 m2 em 5 diferentes localidades. Foram encontrados 4.091 indivíduos pertencentes a 39 famílias e 98 espécies. Fabaceae, Myrtaceae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Bignoniaceae, Meliaceae e Sapindaceae foram as famílias com maior número de espécies, características de Florestal Estacional Semidecidual. As espécies mais abundantes foram Actinostemon concolor, Nectandra megapotamica, Lonchocarpus campestris, Syagrus romanzoffiana, Sebastiania brasiliensis, Diatenoptery sorbifolia e Balfourodendron riedelianum, típicas de florestas estacionais semideciduais e de estágios avançados na sucessão florestal. Os parâmetros estruturais e de diversidade variaram entre as áreas estudadas, sendo o sítio Lambari o de menor estrutura e maior equabilidade e o sítio Despedida o de maior estrutura. Não há muita influência da Floresta Ombrófila mista nesta região. Palavras-chave: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista, Estágio Avançado de sucessão. Abstract INVENTORY OF TREE VEGETATION AT NATURAL REMANTS OF ARAUPEL S.A., QUEDAS DO IGUAÇU, PR, BRAZIL.This work was carried on the properties of the forest company Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR. We sampled trees with DBH> 5 cm in 49 permanent plots of 1000 m2 in five different locations. There were 4,091 individuals from 39 families and 98 species. Fabaceae, Myrtaceae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Bignoniaceae, Sapindaceae and Meliaceae were the families with most species, characteristics of semideciduous forest. The most abundant species were Actinostemon concolor, Nectandra megapotamica Lonchocarpus campestris, Syagrus romanzoffiana, Sebastiana brasiliensis, Diatenoptery. sorbifolia and Balfourodendron riedelianum typical of semideciduous forests and advanced stages of forest succession. The structural parameters and diversity varied among the areas studied, and the site Lambari showed less structure and more evenness and Despedida to the larger structure. There is little influence of ombrophilous mixed rain forest in this region. Keywords: semideciduous Forest, Ombrophilous Mixed Forest, Advanced sucessional stagium INTRODUÇÃO O bioma Mata Atlântica é considerado um dos 25 “hotspots”, devido à elevada biodiversidade (1 a 8% da biosfera) alta proporção de espécies endêmicas (40%), muitas ameaçadas de extinção (MYERS et al., 2000). No Brasil,v restam apenas 7-8% da vegetação original neste bioma (GALINDO-LEAL; CÂMARA, 2005). É tida como uma das cinco áreas mais preocupantes para a conservação no Neotrópico (GRADSTEIN; RAEYMAEKERS, 2000). Na Mata Atlântica, dentre as subformações sobressaem-se as áreas interioranas das regiões sul e sudeste, onde se encontram a Floresta Estacional Semidecidual (FES) e Floresta Ombrófila Mista (FOM) (VIANI et. al., 2011). Porém, estas duas formações, no estado do Paraná, compõem um ecótono, ou seja, uma região de transição entre os remanescentes, dentre o qual representa uma gradação da estrutura e composição da floresta, de maneira suposta, condicionada pelo clima e também influenciada pela latitude e altitude. Assim como as áreas de FES e FOM, essas regiões de transição também foram afetadas pela expansão agrícola e encontram-se severamente ameaçadas pelo pequeno tamanho e acentuado nível de isolamento dos fragmentos florestais remanescentes, pela escassez de áreas protegidas e pela forte pressão antropogênica. A Floresta Estacional Semidecidual distribui-se numa faixa vasta de latitude, encontrada também em porções do Paraguai e da Argentina e em todas as regiões do Brasil, com exceção da região Norte. A ocorrência e formação deste tipo de floresta está sob condições de uma dupla estacionalidade climática, sendo caracterizada por 1 Acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, Campus Dois Vizinhos – e-mail: [email protected]; [email protected]. Professores da UTFPR, Campus Dois Vizinhos – e-mail: [email protected]; [email protected]. 3 Engenheiro Florestal, Araupel S/A – email:[email protected] 2 uma estação mais seca no inverno, quando a maioria das árvores que constituem o dossel perdem suas folhas (VELOSO, 1992a). A Floresta Estacional Semidecidual é distribuída ao longo da fronteira com os estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo, acompanhando em grande parte o sistema hidrográfico do rio Paraná, sendo a formação característica do Norte, Noroeste e Oeste do estado. Aspidosperma polyneuron Müll. Arg., Peroba-rosa é uma espécie que se destaca como típica desta formação (SÁ, 2004). A ocorrência de Floresta Ombrófila Densa ou Mata de Araucária se dá em áreas frias e altas do Planalto Meridional da região Sul e da Província de Missiones na Argentina. Caracteriza-se pela presença do Pinheiro-doParaná - Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze -, presença de erva-mate - Ilex paraguariensis A.St.-Hil. -, além de espécies das famílias Myrtaceae e Lauraceae (VELOSO, 1992b). A FOM é caracterizada por proporcionar três estratos arbóreos distindos, e um estrato arbustivo e um herbáceo. Além de pouca cobertura natural, a região Sudoeste do Paraná carece de estudos de seus remanescentes florestais. Na literatura, dos raríssimos trabalhos encontrados que abordam levantamentos florísticos ou fitossociológicos nessa região, podem-se citar o de Martins et al. (2003) que avaliou o impacto da extração madeireira sobre a composição florística em Quedas do Iguaçu-PR, Pezzato (2004) em Salto Caxias-PR, Carvalho e Bóçon (2004) no Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu-PR e Valério et al. (2008) em Floresta Ombrófila Mista em Clevelândia-PR. A empresa Araupel S/A possui áreas de preservação permanente, totalizando 3.941,10 ha, áreas de reserva legal com 6.165,70 ha, restando outras áreas de remanescentes florestais com 4.600,67 ha que compõem quase em sua totalidade a área de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN – com 5.151 ha. As florestas possuem valores ambientais e sociais. Para que a floresta seja definida como uma Floresta de Alto Valor de Conservação é necessário que os valores sejam considerados de caráter excepcional ou de importância crítica e que contenham a presença de espécies raras, áreas de recreação, ou recursos coletados por população local (PROFOREST, 2003). Sendo assim, a área de RPPN Corredor do Iguaçu, pertencente à empresa, foi denominada como Floresta de Alto Valor de Conservação devido a sua formação, a qual apresenta nas partes baixas da Floresta Estacional Semidecidual em transição com Floresta Ombrófila Mista nas partes mais altas. Além deste fator, a RPPN trata-se de uma Floresta de Alto Valor de Conservação pela sua diversidade de espécies de fauna, destacando-se na lista de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção. A RPPN Corredor do Iguaçu tem como principal objetivo proteger os remanescentes florestais de Mata Atlântica, visando as diferentes interferências que este bioma vem tolerando ao longo dos anos. Devido essa proteção dos recursos florestais, a área de RPPN da empresa somente poderá ser utilizada para o desenvolvimento de atividades de pesquisa científica e educacional. A definição de Floresta de Alto Valor de Conservação (HCVF) foi criada no âmbito da Certificação Florestal, e é aplicável em todos os tipos de habitats e ecossistemas. Para que a obtenção de Floresta de Alto Valor de Conservação é necessária à identificação dos atributos de Alto Valor de Conservação, os quais devem ser mantidos ou aumentados. Inicialmente a consideração de HCVF, desenvolveu-se pelo Forest Stewardship Council (FSC) para ser empregado na certificação do manejo de áreas florestais. Estes atributos são divididos em seis, segundo o Proforest (2003), sendo definidos como: HCV1 - Áreas nas quais se encontra uma concentração significativa de valores de biodiversidade global, regional ou nacional. (Ex: endemismos, espécies ameaçadas, áreas protegidas). HCV2 - Áreas florestais extensas, ao nível da paisagem, com relevância global, regional ou nacional, onde ocorrem, em padrões naturais de distribuição e abundância, populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies (Ex: áreas de montado com presença de aves rapina e outras espécies características). HCV3 - Áreas incluídas ou que contêm ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção. (Ex: fragmentos de um tipo regional raro de floresta alagada por água doce em um distrito costeiro australiano.) HCV4 - Áreas que fornecem serviços ambientais básicos em situações críticas (ex.: proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão e conservação do solo). HCV5 - Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (ex: subsistência, saúde) HCV6 - Áreas críticas para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com estas comunidades). A certificação funciona como uma forma de estratégia para o mercado. Deste modo a criação de manejo de áreas florestais funciona como uma filosofia do desenvolvimento sustentável. Porém, surge como solução para gerar uma melhoria na gestão florestal (BORSATO; FARIA, 2007). Com o passar do tempo houve um crescimento de estudos das florestas tropicais, se referindo não apenas a descrição da composição florística, além dessa, a estrutura e caracterização fitossociológica e estudos sobre o estágio sucessional, buscando assim, entender a dinâmica dos ecossistemas. Segundo Vaccaro (2002) o estágio sucessional das florestas, é definido como um fenômeno o qual, abrange gradativas variações na composição especifica e na estrutura da comunidade, sendo que as mudanças nesses ecossistemas são bastante lentas, assim a comunidade resultante é denominada de clímax. 2 Geralmente, os inventários das árvores em estágios de regeneração, inferiores a 5 cm de DAP, não são realizados. Todavia, esses estudos são de fundamental importância no entendimento de como a floresta está se desenvolvendo (GÓMEZ-POMPA; WIECHERS, 1976). O objetivo deste trabalho é realizar um diagnóstico da vegetação arbórea dos remanescentes florestais da empresa Araupel S/A, localizada no município de Quedas do Iguaçu – PR. MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo foi realizado nas áreas pertencentes à Araupel S/A, localizada no município de Quedas do Iguaçu – PR. Nas propriedades foram escolhidas cinco áreas para a caracterização florística da vegetação nativa. A Fazenda Rio das Cobras, com a maior parte das áreas estudadas possui coordenadas 25º28’48’’S e 52º51’57’W. Está em uma área contínua de floresta nativa e faz divisas com plantios de Pinus spp., Araucaria angustifolia e Eucalyptus spp. da própria empresa e áreas vizinhas com grande cobertura florestal natural. Segundo a classificação de Köppen, o clima é subtropical úmido mesotérmico (Cfa). Apresenta verões quentes e geadas pouco freqüentes, tendo uma tendência de concentração das chuvas nos meses de verão. As temperaturas variam entre 18°C a 22°C e não apresenta estação seca definida. O solo predominante na região é o Latossolo Roxo. A área apresenta geologia de basaltos, com solos rasos e terreno íngreme. Para a escolha da localização das parcelas amostrais utilizou-se um mapa das áreas. Foram instaladas parcelas de 10m x100m (1000m2) de modo a cobrir grande parte da área de estudo, totalizando 49 parcelas. Para facilitar o trabalho, cada parcela foi divida em 10 subparcelas de 10 x 10m (100m2) e a locação feita por transecto no centro da parcela, ou seja, distanciando 5m das bordas laterais. Nas parcelas de 1.000m2 foram amostrados os indivíduos arbóreos com DAP > 5 cm. Para o estudo de regeneração, considerados os indivíduos menores que 5 cm e maiores que 1 cm de DAP, foram instaladas parcelas em faixas de 1m x 10m (10m2) nas subparcelas de 10m x 10m. Utilizaram-se bússolas, trenas e balizas para que a locação correta das parcelas. Todas as parcelas foram monumentadas no campo e tiveram suas coordenadas geográficas coletadas por GPS. Após o procedimento de instalação das parcelas, os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5cm foram medidos com auxilio de uma fita métrica, identificados com o auxilio dos mateiros que acompanharam o estudo e em seguida, plaqueados com arames de aço galvanizado. A altura foi determinada visualmente pelo estrato vertical, divididos em estrato inferior (até 10m), médio (de 10 a 20m) e superior (superior a 20m). Posteriormente, o material botânico coletado e herborizado foi identificado através de comparação com bibliografia especializada, e organizado conforme o sistema de classificação botânica APG III (2009), tal material foi catalogado e encontra-se nas dependências do herbário da UTFPR, localizado no município de Dois Vizinhos – PR. A estrutura da vegetação foi avaliada através dos parâmetros densidade (número de indivíduos por hectare) e área basal (m2 por hectare) e a análise de diversidade foi feita através do cálculo dos índices de diversidade de Shannon, equabilidade de Pielou e do número de espécies (riqueza), das cincos áreas pertencentes a Araupel S/A, sendo estas: Fazendinha, Charqueada, Despedida, Lambari, Linha Seca. Foi feita a classificação sucessional das espécies baseada na literatura geral. RESULTADOS E DISCUSSÃO As espécies amostradas estão relacionadas na Tabela 1. Foram levantados no total, 4.091 indivíduos pertencentes 39 famílias e 98 espécies. A área total amostrada foi de 4,9 hectares. No que se refere à distribuição de espécies por família, Fabaceae apresentou 18 espécies, seguida de Myrtaceae com 7, Lauraceae com 6 e Euphorbiaceae com 5 espécies arbóreas. As famílias Bignoniaceae, Meliaceae e Sapindaceae foram amostradas com 4 espécies e Apocynaceae, Salicaceae e Solanaceae com 3 espécies. Dez famílias apresentaram somente 2 espécies e as demais 19 famílias com apenas uma espécies. Era de se esperar um maior número de espécies para as famílias Rutaceae, Anacardiaceae e Asteraceae. Rutaceae possuiu apenas duas espécies nas áreas de estudo. Anarcadiaceae e Asteraceae somente uma espécie. Era de se esperar um maior número de espécies para estas famílias, pois estas famílias são típicas de florestas estacionais semideciduais e geralmente aparecem como as famílias de maior riqueza florística. Dentre as famílias mais ricas, Fabaceae apresentou um elevado número de espécies. A florística das famílias é um indicador que a área em análise tem características de uma Florestal Estacional Semidecidual. Tabela 1: Famílias e espécies amostradas nas áreas estudadas com os nomes populares correspondentes, a categoria sucessional proposta (PI - pioneira; SI - secundária inicial; ST – secundária tardia; SB - Subosque) e o número de indivíduos por espécies. Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR. Table 1: Sampled Families and species at study sites with vernacular names, sucessional status (PI – Pioneer, SI – Inicial secundary, Tardied, SB – understory , and individuals number. 3 Família Adoxaceae Anacardiaceae Annonaceae Annonaceae Apocynaceae Apocynaceae Apocynaceae Aquifoliaceae Aquifoliaceae Araucariaceae Arecaceae Asteraceae Bignoniaceae Bignoniaceae Bignoniaceae Bignoniaceae Nome científico Sambucus australis Cham. & Schltdl. Anacardiaceae sp.1 Ananona crassiflora Mart. Annona cacans Warm. Aspidosperma parvifolium A.DC. Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Tabernaemontana catharinensis DC. Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Ilex theezans Mart. ex Reissek Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Baccharis sp. L. Handroanthus sp. Handroanthus umbellatus (Sond.) Mattos Jacaranda micrantha Cham. Jacaranda puberula Cham. Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill. Boraginaceae Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. Cannabacaeae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. Cannabacaeae Trema micrantha (L.) Blume Caricaceae Jaracatia spinosa (Aubl.) A. D Celastraceae Maytenus aquifolium Mart. Elaeocarpaceae Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth. Actinostemon concolor (Spreng.) Euphorbiaceae Müll.Arg. Euphorbiaceae Alchornea sp. Sw. Euphorbiaceae Manihot grahamii Hook. Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng. Sebastiania commersoniana (Baill.) Euphorbiaceae L.B.Sm. & Downs Fabaceae Acacia recurva Benth. Fabaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Fabaceae Bauhinia forficata Link Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Lamiaceae Lauraceae 4 Calliandra brevipes Benth. Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Erythrina falcata Benth. Fabaceae sp.1 Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub. Holocalyx balansae Micheli Inga marginata Willd. Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth. Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. Machaerium paraguariense Hassl. Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Myrocarpus frondosus Allemão Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Nectandra lanceolata Nees Est. Sucessional ST ST SI SI SI ST PI ST ST SI SI/ST SI ST PI PI SI N. ind 9 7 7 19 6 7 45 2 7 3 163 40 8 1 6 3 Guajuvira Louro Pardo Gurupiá Grandiúva Jaracatiá Espinheira Santa Sapopema ST SI SI PI SI SI ST 64 18 27 66 6 34 2 Laranjeirinha Tapiá Mandioqueiro Leiteiro SB ST SI SB 608 1 2 197 Branquilho Nhapindá Angico Branco Grapia Pata de Vaca Angiquinho Barba de Bode SB SB SI ST ST 68 13 12 15 16 ST 56 Timbaúva Corticeira Timbó Açucareiro Alecrim Ingá Rabo de Bugio Feijão Cru Canela do Brejo Sapulva Cabreúva Angico Vermelho Canafístula Tarumã Canela ST SI ST ST ST SI SI PI SI SI SI ST SI SI ST 1 3 1 9 54 15 218 2 20 96 88 32 3 4 7 Nome Popular Sabugueiro Ambu Ariticum Preto Ariticum Amarelo Guatambu Peroba Rosa Quina Erva Mate Caúna Araucária Jerivá Vassourinha Pratudo Caroba Lauraceae Lauraceae Lauraceae Lauraceae Lauraceae Laxmanniaceae Loganiaceae Loganiaceae Malvaceae Malvaceae Meliaceae Meliaceae Meliaceae Meliaceae Moraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Ocotea catharinensis Mez Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso Ocotea puberula (Rich.) Nees Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez Cordyline spectabilis Kunth & Bouché Chorisia speciosa A.St.-Hil. Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Heliocarpus popayanensis Kunth Luehea divaricata Mart. & Zucc. Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Cedrela fissilis Vell. Trichilia catigua A. Juss. Trichilia elegans A. Juss. Ficus sp. Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. Moraceae Myrcinaceae Myrsine sp. Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg Myrtaceae Myrtaceae Desconhecida Myrtaceae Eugenia involucrata DC. Myrtaceae Eugenia uniflora L. Myrtaceae Eugenia pyriformis Cambess. Myrtaceae Psidium araca Raddi Nyctaginaceae Guapira opposita (Vell.) Reitz Nyctaginaceae Ruprechtia laxiflora Meisn. Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Rubiaceae Borreria verticillata (L.) G.Mey. Rubiaceae Randia armata (Sw.) DC. Balfourodendron riedelianum (Engl.) Rutaceae Engl. Rutaceae Zanthoxylum caribaeum Lam. Salicaceae Banara tomentosa Clos Salicaceae Casearia decandra Jacq. Salicaceae Casearia sylvestris Sw. Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. Sapindaceae ex Niederl. Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk. Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Sapotaceae Simaroubaceae Picrasma crenata (Vell.) Engl. Solanaceae Cestrum intermedium Sendtn. Solanaceae Solanum granuloso-leprosum Dunal Solanaceae Solanum sp. Styracaceae Styrax leprosus Hook. & Arn. Thymelaeaceae Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling Urticaceae Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. 5 Canela Preta Canela Pinho Varaneira Paineira Esporão de Galo Pau Jangada Açoita Cavalo Canjarana Cedro Catiguá Canela de Cotia Figueira Falsa Espinheira Santa Pororoca ST ST ST ST ST SI PI PI PI PI ST ST SB SB PI 357 18 12 33 11 3 4 54 25 20 8 29 1 117 1 SB SI 70 26 Sete Capote SI 13 Guabiroba Desconhecida Ameixa do Mato Pitanga Uvaia Araçá SI Limão do Mato SB ST SI SI PI SI SB SI PI SB 39 7 2 11 3 52 1 9 1 53 3 133 Pau Marfim Mamica de Cadela Guaçatunga Amarela Chá de Bugre Guaçatunga Preta SI SI SI SI ST 107 9 68 11 6 Vacum Miguel Pintado Maria Preta Camboatá SB ST ST SI 109 80 148 101 Xinxo Tenente José Peloteira Fumo Bravo Desconhecida Carne de Vaca Imbira Branca Urtigão Quebra Foice SI SI SI PI PI SI ST PI SI 66 8 14 28 2 6 2 107 12 Marmeleiro Carvalho Pessegueiro Bravo Grande parte das espécies amostradas pertence à classe sucessional das secundárias iniciais ou secundárias tardias, e poucas pioneiras ou de subosque. De forma geral, também as espécie com maior número de indivíduos amostrados são pertencentes aos estágios finais da sucessão, tais como N. megapotamica, A. concolor, D. sorbifolia, R. armata, entre outras. Tal fato indica que as áreas estudadas são florestas maduras em estágio sucessional avançado. A família Arecaceae, foi representada por apenas uma espécie, Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman, destacou-se pelo número de indivíduos amostrados. A alta abundância desta espécie, conhecida popularmente por jerivá ou palmeira, é uma característica comum das florestas neotropicais de baixada com solos ricos e úmidos (EMMONS; GENTRY, 1983). Na Tabela 2 são apresentadas as espécies amostradas de acordo com a área de estudo e o índice quantitativo se refere a densidade relativa em percentagem na área. As espécies foram ranqueadas de modo decrescente pela soma das densidades. Assim, nesta tabela é possível visualizar quais espécies são mais abundantes nestas florestas. Actinostemon concolor foi uma espécie que se apresentaou como abundantes nas 5 áreas de estudo. Nectandra megapotamica ocorreu com alto número de indivíduos em três áreas e foi ausente na fazendinha e Lambari. L. campestris, S. romanzoffiana, S. brasiliensis, D. sorbifolia e B. riedelianum, mostraram-se com densidades relativas altas de modo geral nas 5 áreas amostradas. Tais espécies são típicas de formações maduras, conforme já discutido anteriormente. Tabela 2. Espécies amostradas nas cinco áreas estudadas da empresa Araupel S/A ordenadas pela soma das densidades relativas. Quedas do Iguaçu, PR Table 2. Sampled species at five study sites at Araupel S/A Company ordered by total relative densities. Quedas do Iguaçu, PR. Espécie Despedida Linha Seca Charqueada Fazendinha Lambari Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg. 15,67 9,56 19,30 12,50 5,69 Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez 10,11 8,19 12,33 0,00 0,00 Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth. 6,35 1,88 5,76 6,03 4,88 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman 2,02 2,56 5,76 5,59 8,94 Sebastiania brasiliensis Spreng. 5,63 3,07 3,81 6,47 4,88 Diatenopteryx sorbifolia Radlk. 4,26 1,37 3,16 5,29 4,88 Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. 0,87 2,05 3,89 4,41 3,25 Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl. 2,74 5,46 1,87 1,32 2,44 Machaerium stipitatum (DC.) Vogel 1,23 4,95 2,19 3,09 1,63 Randia armata (Sw.) DC. 5,56 0,00 2,68 0,74 4,07 Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. 2,31 1,88 1,70 5,29 0,81 Nectandra lanceolata Nees 0,00 0,00 0,00 1,03 10,57 Myrocarpus frondosus Allemão 2,09 4,95 1,62 1,18 1,63 Sebastiania commersoniana(Baill.) L.B.Sm. & Downs 2,82 1,02 0,57 1,18 5,69 Sorocea bonplandii(Baill.) W.C.Burger et al. 0,65 4,61 0,16 4,41 0,81 Matayba elaeagnoides Radlk. 1,01 0,51 5,27 1,91 1,63 Banara tomentosa Clos 0,58 6,48 1,54 0,00 1,63 Trichilia elegans A. Juss. 4,04 1,02 4,30 0,00 0,00 Tabernaemontana catharinensis DC. 1,37 1,37 0,32 1,18 4,88 Cupania vernalis Cambess. 1,88 2,39 3,08 0,00 1,63 Prunus myrtifolia (L.) 1,73 2,05 0,89 0,15 4,07 Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) 0,43 4,78 2,51 0,00 0,00 Campomanesia xanthocarpa(Mart.) O.Berg 0,94 0,34 0,97 1,03 4,07 Calliandra brevipes Benth. 0,94 0,85 2,43 0,15 2,44 Cordia americana(L.) Gottschling & J.S.Mill. 1,88 0,68 1,62 1,62 0,81 Parapiptadenia rigida(Benth.) Brenan 0,65 0,85 0,73 0,29 4,07 Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. 1,30 3,07 0,73 1,03 0,00 Holocalyx balansae Micheli 1,66 0,51 1,46 1,18 0,81 Baccharis sp. L. 0,36 1,88 0,81 1,62 0,81 Cedrela fissilis Vell. 0,58 0,85 0,49 1,03 2,44 6 Trema micrantha(L.) Blume Ocotea puberula (Rich.) Nees Maytenus aquifolium Mart. Heliocarpus popayanensis Kunth Ocotea catharinensis Mez Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. Psidium araca Raddi Myrsine sp. L. Inga marginataWilld. Cordia trichotoma(Vell.) Arráb. ex Steud. Machaerium paraguariense Hassl. Solanum granuloso-leprosum Dunal Apuleia leiocarpa(Vogel) J.F.Macbr. Eugenia uniflora L. Luehea divaricata Mart. & Zucc. Anadenanthera colubrina(Vell.) Brenan Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. Ocotea porosa(Nees & Mart.) Barroso Annona cacans Warm. Bauhinia forficataLink Casearia decandraJacq. Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez Campomanesia guazumifolia(Cambess.) O.Berg Handroanthus sp. Cabralea canjerana(Vell.) Mart. Acacia recurva Benth. Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub. Annona crassiflora Mart. Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Cestrum intermedium Sendtn. Picrasma crenata(Vell.) Engl. Casearia sylvestris Sw. Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Zanthoxylum caribaeum Lam. Jaracatia spinosa(Aubl.) A. D Styrax leprosus Hook. & Arn. Aspidosperma parvifoliumA.DC. Ruprechtia laxifloraMeisn. Chorisia speciosaA.St.-Hil. Jacaranda micranthaCham. Sambucus australis Cham. & Schltdl. Ilex theezans Mart. ex Reissek Anacardiaceae sp. Borreria verticillata(L.) G.Mey. Jacaranda puberula Cham. Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling Erythrina falcata Benth. Eugenia involucrata DC. Eugenia pyriformis Cambess. Solanum sp. Desconhecida 3 7 3,54 0,00 0,14 0,22 0,00 0,87 3,39 0,72 0,14 0,14 0,43 1,73 0,07 0,14 0,36 0,22 0,00 0,00 0,65 0,36 0,07 0,14 0,36 0,00 0,00 0,51 0,00 0,07 0,00 0,07 0,87 0,07 0,00 0,07 0,29 0,00 0,07 0,00 0,36 0,00 0,22 0,51 0,22 0,51 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 0,07 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 3,75 0,00 0,00 0,17 0,68 0,34 0,51 0,85 0,00 1,71 0,17 0,51 0,34 1,88 0,00 0,68 0,34 0,00 0,00 0,17 0,85 0,17 0,17 0,85 0,68 0,34 0,17 0,00 0,51 1,02 0,00 0,34 0,34 0,34 0,00 0,00 0,51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34 0,17 0,34 0,17 0,17 0,17 0,00 0,00 0,08 0,00 0,08 0,00 0,08 0,08 0,08 0,73 0,49 0,49 0,65 0,08 0,24 0,08 0,32 0,41 0,00 0,00 0,41 0,57 0,08 0,00 0,24 0,00 0,00 0,32 0,08 0,32 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00 0,24 0,08 0,00 0,08 0,24 0,00 0,08 0,08 0,32 0,00 0,00 0,00 0,08 0,08 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,24 1,32 4,85 4,26 0,00 2,21 1,18 0,00 0,15 0,44 0,88 0,00 0,44 0,15 0,88 0,88 0,15 0,00 1,76 0,00 0,29 1,32 1,32 0,59 0,44 1,03 0,15 0,15 0,00 0,74 0,00 0,00 0,44 0,00 0,00 0,00 0,44 0,44 0,74 0,15 0,15 0,29 0,00 0,00 0,00 0,44 0,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00 0,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,63 1,63 0,00 0,81 1,63 0,81 0,81 0,00 0,00 0,81 0,00 0,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth. Desconhecida 2 Alchornea sp. Sw. Desconhecida 1 Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Fabaceae sp. Roupala brasiliensis Klotzsch Cordyline spectabilis Kunth & Bouché Manihot grahamii Hook. Handroanthus umbellatus(Sond.) Mattos Trichilia catigua A. Juss. Ficus sp. TOTAL 0,00 0,07 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,07 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,17 0,17 0,17 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,08 0,00 0,00 0,08 100,00 0,15 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15 0,15 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00 No tocante à estrutura das áreas (Tabela 3), nota-se que o sitio Lambari destoa dos demais por apresentar valores mais baixos tanto para a densidade, área basal e riqueza de espécies. Porém, foi o que apresentou distribuição de abundância mais eqüitativa, e diversidade relativamente alta se comparado às outras áreas. As áreas Despedida e Charqueada apresentaram índices estruturais mais elevados, com elevada riqueza, porém relativamente menores diversidades e equabilidades. A área que apresentou maior diversidade foi a Linha seca, com índice de Shannon de 3,97, elevado para floresta estacional semidecidual. Tabela 3 – Índices estuturais e de diversidade das áreas estudadas da empresa Araupel S/A, Quedas do Iguaçu, PR. Table 3 – Structural índices and diversity at studied sites at Araupel Company, Quedas do Iguaçu, PR. Densidade (ind.ha-1) G (m2.ha-1) Riqueza Diversidade (H’) Equabilidade (J) Despedida 923 Linha Seca 732 Charqueada 948 Fazendinha 680 Lambari 410 28,14 68 3,38 0,80 24,14 67 3,97 0,94 30,60 66 3,18 0,76 25,87 64 3,50 0,84 19,13 36 3,50 0,98 CONCLUSÕES As áreas da empresa Araupel S/A apresentam-se em estágio sucessional avançado, com espécies e famílias típicas da fitofisionomia de Florestal Estacional Semidecidual. Algumas áreas apresentam elevada diversidade de espécies, porém reduzida densidade. Não há muita influência da Floresta Ombrófila mista nesta região, pois a Araucária ocorre com muita raridade, assim como espécies típicas desta formação. O número de espécies levantado por toda a área amostrada de aproximadamente 5 hectares não foi muito elevado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORSATO, R., FARIA, A.B. DE C. A Certificação Florestal como um Instrumento da Responsabilidade Social Empresarial In: SEMINÁRIO SOBRE SUSTENTABILIDADE, 2., 2007. Curitiba. Anais... Curitiba: UNIFAE Centro Universitário. p.5, 2007. CARVALHO, J.; BÓÇON, R. Planejamento do traçado de uma trilha interpretativa através da caracterização florística. Revista Floresta. Curitiba. V. 34, n. 1, p. 23-32, 2004. 8 EMMONS, L.H.; GENTRY, A.H. 1983. Tropical forest structure and the distribution of gliding and prehensile tailed vertebrates. Amer. Natur. 121:513-524. GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I.G.. Status do hotspot Mata Atlântica: uma síntese. Pp. 3-12. In: GALINDOLEAL, C. & CÂMARA, I.G. (eds.). Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas.São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica - Belo Horizonte: Conservação Internacional, 2005. GÓMEZ-POMPA, A.; WIECHERS, B. L. Regeneración de los ecosistemas tropicales y subtropicales. In: GOMÉZ-POMPA, A. et al. (Eds.). Investigaciones sobre la regeneración de selvas altas en Veracruz, México. México: Continental, 1976. p. 11-30. GRADSTEIN, S.R.; RAEYMAEKERS, G. Regional overviews. Tropical America (incl. Mexico). Pp. 38-44. In: HALLINBÄCK, T. & HODGETTS, N. (eds.) Mosses, liverworts and hornworts. Status Survey and Conservation Action Plan for Bryophytes. IUCNSSC Bryophyte Specialist Group. IUCN, Gland, Switzerland and Cambridge, UK, 2000. MARTINS, S.S. Efeitos da exploração madeireira do solo, na florística e na estrutura de uma Floresta Estacional Semidecidual no Sudoeste do Paraná. 1995. Tese (Doutorado em Ciências Florestal) UniversidadeFederal de Viçosa, Viçosa,1995. MARTINS, S. S.; COUTO, L.; MACHADO, C. C.; SOUZA, A. L. Efeito da Exploração Florestal Seletiva em uma Floresta Estacional Semidecidual. Revista Árvore, Viçosa, v. 27, n. 1, p. 65-70, 2003. MYE RS N. , MIT T E RME IE R R. A. , MIT T E RMEIE R C. G. , FONSAE CA G. A. B. , KE NT, J. Bi odi ver si t y h ot sp ot s for c on ser va t i on pr i or i ti es. Natur e . v. 403, p. 853-858, 2000. PROFOREST. Guia para Florestas de Alto Valor de Conservação. Oxford, 2003. Disponível em: < http://awsassets.panda.org/downloads/hcvf_toolkit_final_portuguese.pdf>. Acesso em: 23/06/2012. SÁ, K. L. V. R. A. Flórula Vascular da Reserva Indígena São Jerônimo, São Jerônimo da Serra - Paraná: Subsídios para Conservação da Vegetação. Campinas: UNICAMP, 2004. 95 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, 2004. PEZZATTO, A.W. Composição Florística e Ciclagem de Macronutrientes em Diferentes Seres Sucessionais nas Margens de Reservatório de Hidrelétrica no Oeste do Paraná. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná. Curitiba. p. 154, 2004. VACCARO, S. Crescimento de uma Floresta Estacional Decidual, em Três Estágios Sucessionais no Município de Santa Tereza, RS, Brasil. Santa Maria: UFSM. 2002. Tese Doutorado – Santa Maria, RS, 2002. VALÉRIO, A. F; WATZLAWICK, L. F.; BALBINOT, R. Análise Florística e estrutural do componente arbóreo de um fragmento de Floresta Ombrófila mista em Clevelândia, Sudoeste do Paraná. Revista Acadêmica, Ciências Agrárias Ambientais, Curitiba, v.6, n.2, p. 239-248, 2008. VELOSO, H.P. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE – Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Rio de Janeiro. 1992. VIANI, R. A. G.; COSTA, J. C.; ROZZA, A. F.; BUFO, L. V. B.; FERREIRA, M. A. P.; OLIVEIRA, A. C. P. Caracterização Florística e Estrutural de Remanescentes Florestais de Quedas do Iguaçu, Sudoeste do Paraná. Biota Neotrop., vol. 11, no. 1. 2011. 9 10