Santiago Caminhos do Alto Minho Santiago Routes of the Alto Minho Introdução Introduction Vou falar-vos dos Caminhos de Santiago no Alto Minho, da homogeneidade da cultura minhota nos usos,nos costumes, nas tradições, nos valores sociais e morais, no turismo. Vou falar-vos do Minho esta província onde há riso e cor, alegria no ar, sons de bronze que espalham, entre a natureza telúrica e esfusiante do verde, uma religiosidade e um não sei quê de místico e sagrado que nos faz esquecer uma vida de taleigas e sonhar com graças e deleites com que a terra mãe maravilhosa, caprichosamente a quis dotar. È a rapariga fresca de carnes que cultiva a terra, segura a rabiça do arado, trata do governo da casa e já mãe, com filhos agarrados à saia, educa-os, levaos ao serviço militar, faz deles homens de antes quebrar que torcer. É o «homem da terra» e «o homem do mar» que em Âncora, em frágeis masseiras arrisca a vida lavrando os campos do mar; ou os homens do Soajo que nas verandas e nas inverneiras, com velhos hábitos de pastorícia, sonha sempre com as distâncias, o salto na fronteira, o caminho dos Brasis, ou mais perto, a travessia dos Pirineus até essa velha Europa que o entusiasma, o fascina e o perde. Mas é esse essencialmente o homem religioso que através de séculos, nas velhas rotas do Caminho de Santiago, costrói pequenas ermidas românicas, lindas catedrais, ou a capelinha minúscula do seu patrono a quem confia os gados e as gentes, as sementeiras e a felicidade do lar. Falar de Turismo Religioso, sem englobar o Minho, é não entender a alma do nosso Povo. I am going to tell you about the Routes of Santiago in the Alto Minho, of the uniformity of the Minhoto culture in its uses, its customs, its traditions, and its social and moral values within the tourism industry. I am going to speak to you about Minho, a province where there exists laughter and color, joy in the air, sounds of bronze that extend themselves in between the fascinating nature beaming among the greens, a religiousness, and a certain something mystical and sacred that makes us forget a lifetime of babble and makes us dream of the graces and pleasures bestowed generously upon us by mother earth. It is the young girl who harvests the land, who holds the end of the plough, who takes care of the home for she is a mother, with children grabbing her skirt. She educates them, takes them to military service, and makes them into honest men. He is the “man of the land” and “the man of the sea” that in Âncora, while sailing the sea risks his life in the kneading troughs working the fields of the sea; or the men of Soajo who, enduring the harshness of the seasons dream of distances, the faraway border, the routes to Brazil, or even closer, the Pyrenees crossing leading to that old Europe that enthuses them, fascinates them, and transport them to a land of fantasy. It was mainly this religious man that over the centuries, on the old paths of the Routes of Santiago, constructs Romanesque hermitages, beautiful cathedrals, small chapels dedicated to the patron in whom he trusts his cattle and loved ones, his sowed fields and the happiness of his home. To speak of religious tourism, without including Minho, would be a misunderstanding of our people´s soul. Alto Minho :: Alto Minho Viana e o seu Distrito (realidade física, demográfica, sócio-económica e cultural), que Alexandre Herculano apelidou de Alto Minho em 1846 no seu I Tomo da História de Portugal e, quinze anos depois Camilo Castelo Branco retomava em Doze Casamentos Felizes, este Alto Minho Turístico que engloba os dez Concelhos do (Distrito) – Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e também, três Concelhos do Distrito de Braga, respectivamente, Esposende, Terras de Bouro e Barcelos, com os seus 3 000 Kms2 e cerca de 500 000 habitantes, ocupa um lugar de destaque na procura turística nacional e internacional não só pelas suas extraordinárias belezas, como pelas potencialidades turísticas oriundas de uma riqueza etnográfica, gastronómica, artesanal e cultural que lhe permite, desde já, oferecer um produto turístico compósito que implicando uma estreita articulação entre todos os Concelhos, determina a necessidade de uma filosofia de venda subordinada ao princípio das “multidestination holidays”. Situado entre dois grandes centros urbanos, as Áreas Metropolitanas do Porto e de Vigo (Galiza), o Alto Minho é, de facto, uma zona de eleição neste recanto do Noroeste Peninsular. Viana and its district (physical, demographic, socio-economic, and cultural), that Alexandre Herculano called Alto Minho in 1846 during his I Tomo da História de Portugal and 15 years after Camilo Castelo Branco resumed in Doze Casamentos Felizes, this touristic Alto Minho included the 10 municipalities of the (District) – Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, along with three municipalities of the district of Braga, respectively Esposende, Terras de Bouro and Barcelos. Its 3 000 km2 and approximately 500 000 inhabitants, occupy a prominent space in terms of the search for national and international tourism not only for their extraordinary landscapes, but also for their touristic potentials coming from a rich ethnography, gastronomy, artistic background, and culture that permits the offer of a touristic product that implies a narrow articulation between all populations. It determines the necessity for a philosophy of sale subordinated to the multidestination holiday principle. Situated between two grand urban centers, the Metropolitan areas of Porto and Vigo (Galiza) Alto Minho is, indeed, a favorable place among this Northwestern Peninsular retreat. Santiago Santiago Santiago foi durante a Idade Média, a zona mais antiga, mais concorrida e mais celebrada de todo o noroeste peninsular. Santiago was during the Middle Ages, the most ancient, most popular, and most renowned city on the North Western peninsula. Perhaps only Jerusalem and Rome held a higher importance in terms of grand centers for Christianity and places of pilgrimage. Jerusalém, Roma, quíça, mais importantes como grandes centros de cristandade e locais de peregrinações. Santiago, porém, assemelhando-se a essa grandeza, ultrapassou-a e foi até superior porque teve o condão de erguer nestas paragens ignotas a que os romanos apelidavam de «finisterra», um só caminho, uma só estrada, um só roteiro. A Galiza alumiou então ao mundo uma nova estrutura espiritual, que em breve se transformou numa aculturação de ideias, de costumes e técnicas, de civilizações. Foi pelo Caminho de Santiago que circularam rainhas e príncipes, pintores e artistas, trovadores e jograis, as cantigas milagreiras, os romances heróicos, as narrativas e as lendas que encheram a geografia literária medieval. Toda a paisagem física, monumental e humana rimou pelo eco dos peregrinos, pela andadura dos viajantes, pelos bordões dos romeiros. However, Santiago resembling this magnificence, surpassed it and became even more superior because it was able to inspire in these remote areas (which the Romans called Finisterre) a single path, a single road, a single route. The Galicia showed the world a new structural spirit that would soon transform itself into a collection of ideas, customs, and civilization techniques. The Santiago Route was followed by queens and princes, painters and artists, troubadours and jesters, the miraculous songs, the heroic romances, the narratives and legends that filled the geographic medieval literature. The monumental physical landscape reverberated to the eco of the pilgrims, the steps of the travelers, and the tapping of their staffs. Through desolate hills, bridges and valleys, along the French Route, the Portuguese Route or the Route extending from Puente La Reina to Santiago, a new Europe and a new society was built. Moreover, a new ecumenical spirit was given to people whose only source of support was a scallop shell, a pouch, a staff, and Por montes inóspitos, pontes e vales, pelo «caminho francês», pelo «caminho português» ou pela «via de prata» construiu-se uma nova Europa, uma nova sociedade. Mais ainda, deu-se um espírito ecuménico a uma humanidade que só tinha como ponto de apoio uma vieira, uma sacola e um cajado e, quíça, uma fé imensa nesses caminhares inseguros até à morada eterna. E porque Santiago neste aspecto foi universal, numa Idade Média recém-saída dos fantasmas do Séc. X, por isso mesmo, e porque nos julgamos participantes deste fenómeno criativo e comunitário, aqui trazemos uma pequena síntese do que foi e do que é este movimento cultural agora, também, europeu, da revitalização e consagração dos Caminhos de Santiago. «O Caminho de Santiago significou na história do Ocidente uma das mais importantes vias de peregrinações e intercâmbios da cultura. Todos os países da Europa medieval contribuíram activamente para a sua criação e na realidade nenhuma nação lhe é históricamente estranha. O Caminho de Santiago foi um crisol em que se fundiram o sentir e o pensamento de muitos homens e de onde nasceu constituído o espírito ocidental» (Fraga Iribarne). a strong faith in the journey ahead through dangerous routes in order to reach the Eternal Destination. Due to the fact that Santiago was universal in this aspect, that the Middle Ages and the 10th Century had recently escaped the mentality of ghosts and spirits, and because we consider ourselves active participants in this phenomenon, we bring a small summary of what was and what is this cultural movement today, also European, and of the revitalization and consecration of the Santiago Routes. In Occidental History, the Route of Santiago was one of the most important paths for pilgrims and cultural exchanges. All of the countries in Medieval Europe contributed actively towards its creation and in reality; there is a small piece of each nation within it. The Route of Santiago was a melting pot where men´s emotions and thoughts came together and gave birth to the Western Spirit. The Medieval Tradition A Tradição Medieval Segundo a tradição, Tiago, irmão de João, morreu à espada em Jerusalém, na perseguição desencadeada contra os chefes da Igreja por Herodes Agripa. De acordo a mais apurada cronologia, o seu martírio ocorreu no ano de 42. No séc. IX (814), o bispo Téodomiro de Iria, descobriu milagrosamente o corpo do Apóstolo e o rei Afonso III, o Casto, edificou uma Igreja e um mosteiro sobre o sepulcro do Santo. Segundo outra tradição, Santiago, o Maior, pregou o Evangelho na Hispânia e tendo regressado a Jerusalém, aí sofreu o martírio. Depois, teria sido trasladado para Jope e dali por mar, para Iria (actualmente Padron, na Galiza). Outro testemunho, diz-nos que após a sua morte, o seu corpo foi recolhido por Atanásio e Teodósio e levado no “barco da pedra”que navegaria para a Lusitânia. Chegados a Iria Flávia (Ria de Arosa), uma “villae” onde vivia a Rainha Lupa, os discípulos suplicaram-lhe, para deixar sepultar o seu Mestre. A Rainha fingiu ceder ao seu pedido e disse-lhes: - Ide àquele monte e buscai dois bois que atrelarais a este meu carro e levai vosso Amigo e vosso Mestre para o sepultardes onde queirais! Sabia Lupa que não havia bois mas sim touros bravos naquele pousio. Primeiro, apareceulhes um dragão que os atacou. Mas ao fazerem o sinal da cruz, o dragão desfez-se. E, milagre, os touros bravos quedaram em bois mansos. According to the tradition, James, brother of John, was killed by sword during the chase for the Church Leaders by Herod Agrippa. Based on the most exact chronology, his martyrdom took place in the year 42. In the 9th century (814), Bishop Teodomiro of Iria, discovered the corpses of the apostle and of King Alphonse II, the Pure and later constructed a monastery upon the saint´s grave. According to another tradition, St. James the Great preached the Gospel in Spain and was martyred upon his arrival in Jerusalem. After this, he was transferred to Jope and then by sea to Iria (current patron of the Galicia). Another version tells us that after His death, His body was taken by Atanásio and Teodósio and taken by boat “barco da pedra” heading towards Lusitania. Upon their arrival in Iria Flávia (Ria de Arosa), a village where there lived Queen Lupa, the disciples begged for her to allow them to bury their Master. The Queen pretended to attend to their plea and said to them: - “Go to that hill, bring two oxen and harness them to my cart and take Ficou a Rainha convencida da missão religiosa que traziam os discípulos e depois de colocarem o corpo no carro deixaram que os bois seguissem o seu caminho. Onde eles parassem, aí seria sepultado. Ao lugar chamaramlhe, então, de «Liberum Donum» ou «Libre-Don» em recordação desta oferta. Aqui construiram os discípulos uma capela e aqui viveram e morreram junto ao túmulo do Apóstolo. Posteriormente, segundo refere a tradição, um eremita de San Fliz (Plágio) explicou ao Bispo Teodomiro de Iria que durante a noite tinha observado uma chuva de estrelas com resplendores que partiriam da pequena capela. O Bispo foi, então, com uma numerosa comitiva e encontrou num sepulcro de mármore as relíquias do Apóstolo. E nessa mesma hora, se iniciou a construção da futura igreja e catedral. Também, nos elementos que compõem o relato de Pseudo Turpin - Liber Sancti Iacobi - se conta o seguinte: (...) «e olhando Carlos Magno para o céu viu um caminho de estrelas que começava no mar da Frisía e ia pela Alemanha e pela França e pelo meio de Gasconha e de Navarra e pela Espanha your Friend, your Master and bury him wherever you please!” Lupa was well aware that there were no oxen but instead wild bulls on that hill. First they were attacked by a dragon but as they made the sign of the cross and the dragon disappeared and miraculously, the wild bulls became tame. The queen was convinced of the religious mission the disciples had at hand and with this they placed the body on the cart and let the oxen take their course. The body would be buried wherever the oxen stopped. This place was later designated as “Liverum Donum” in memory of this gift. Here the disciples built a chapel where they lived and died next to the tomb of the Apostle. According to the legend, a hermit from San Fliz explained to Bishop Teodomiro of Iria that during the night he had observed rays of light beaming in the sky that were coming from the chapel. The Bishop then went to that very spot, accompanied by many and found in a marble tomb the relics of the Apostle. Among the elements that compose the writing of Pseudo Turpin – Liber Sancti Iacobi – the following is adiante e terminava na Galiza onde estava sepultado o corpo de Tiago». Então, Tiago apareceu em sonhos a Carlos Magno para lhe explicar o simbolismo da Via Láctea e recomendar-lhe que deveria seguir aquele caminho para que pudesse venerar as suas relíquias e libertar os seus caminhos dos muçulmanos. Adrede fez Carlos Magno. Tomou Pamplona, venerou Santiago na sua Catedral e deitou ao mar, em terras da Galiza, as suas lanchas! E assim, diz a lenda, se chamou Compostela - campo (campus) + estrelas (stella) - a este local. A estrela teria aqui a mesma função mitológica quando o nascimento do Menino em Belém, chamando à atenção «urbi et orbi» deste acontecimento e trazendo até ao estábulo onde a criança (Deus) nasceu, em prestação de cultos, as mais variadas gentes. said: (…) “And as Charles the Great was looking at the sky he saw a path of stars that originated from the Frisía Ocean and travelled through Germany and France and through the middle of Gascony and of Navarre, and into Spain and ended in Galicia where the body of Saint James was buried”. Saint James appeared in dreams to Charles the Great and explained to him the symbolism of the Milky Way and recommended that he follow the path so that he could see the relics, worship them, and free His path of the Muslims. Charles the Great did just this. He conquered Pamplona, worshipped Saint James in his cathedral and launched his boats at sea into the Galician lands. According to the legend this place was called Compostela (campus) (place) + (stella) (star). The star would hold the same mythological function as it did in the birth of Jesus in Bethlehem, drawing attention to this event and bringing to the stable where Christ was born, in worship, many different people. Os Caminhos Portugueses THE PORTUGUESE ROUTES Muito se tem falado ultimamente (1º Congresso Internacional dos Caminhos Portuguêses de Santiago de Compostela), sobre o “Caminho Português” das peregrinações a Santiago, a exemplo do que já se fez com o “Caminho Francês”, aliás, considerado o Primeiro Itinerário Cultural Europeu pelo Conselho da Europa; a “Rota Jacobeia do Mar de Arousa”; o “Caminho do Norte”; a “Via de Plata”; o “Caminho Inglês”; o “Caminho a Finisterra”; o “Caminho Astur-Galaico do Interior”. Much has been said recently (1st International Congress of the Portuguese Routes of Santiago de Compostela), about the Portuguese Path of pilgrimage to Santiago, mirroring what has been done with the Caminho Francês otherwise considered as the First Cultural European Itinerary of Europe, the “Rota Jacopbeia do Mar de Arousa”, the “Caminho do Norte”, the “Via de Plata”, the “Caminho Inglês”, the “Caminho a Finisterra”, and the “Caminho Atur- Galaico do Interior”. E em boa hora, pois, despertou corpos e espíritos adormecidos, congregou um amplo espaço de religiosidade e de saberes que se multiplicam em descobertas de antigos itinerários e caminhos, de igrejas e albergarias, de cultos e peregrinações, de motivos turísticos que não só o religioso, como a eles se refere o Livro V do LIBER SANCTI IACOBI, um autêntico Guia do Peregrino, e obra que já no séc.XII tratava do “Marketing” do Santuário. This has all come in good time because it arose dormant bodies and spirits, assembled a space of religiousness and of knowledge that multiplies itself with the discovery of ancient itineraries and paths, of churches and inns, of cultures and pilgrimages, of touristic stimulants other than religion, as referred to in the 5th book of LIBER SANCTI IACOBI, a true guide of the pilgrim and work that spoke of the marketing of the sanctuary as early as the 12th century. A compilação que fizemos de “Caminhos de Santiago Portuguêses” e que saiu apoiada pelo ICEP - Secretaria de Estado do Turismo e ainda, pelo FEOGA (100.000 brochuras e 20.000 cartazes) traduzido para espanhol, inglês, francês e alemão The compilation we made of “Caminhos de Santiago Portugueses” which was supported by ICEP (Portuguese Investment Trade and Tourism Board) and by FEOGA (100 000 brochures and 20 000 posters translated into Spanish, English, French, and German based itself upon itineraries of famous pilgrims: baseou-se nos itinerários de “peregrinos” ilustres: o geógrafo árabe El Idrisi (séc. XII); do clérigo italiano Confalonieri (1594); do nobre polaco Sobieski (1611); do italiano Lafi, três vezes peregrino a Santiago - 1666 / 1670 e 1673; do italiano Albani (1745), sem faltar a nossa Rainha Santa Isabel (1325); D. Manuel I (1502) e todos os outros motivos que nos falam de Santiago: igrejas e capelas românicas do Minho, igrejas e paróquias cujo patrono é Santiago (25 de Julho); albergarias e hospitais que acolhiam peregrinos; os “votos” de Santiago instituidos por Ramiro I; criação de ordens militares (Santiago de Espada); as tradições populares, os símbolos jacobeus, a heráldica. Como mapa, seguimos a distribuição feita por Baquero Moreno, dos caminhos portuguêses a Santiago, utilizados na Baixa Idade Média, com as alterações julgadas importantes adaptando onde foi preciso as redes medievais com as estradas reais e, agora, os novos acessos a Santiago de Compostela, e ainda com as achegas que, com certeza advirão das “conclusões” deste III Encontro sobre os “Caminhos Portuguêses a Santiago”, em boa hora levados a efeito pela Câmara Municipal de Valença. the geographer EL Idrisi (12th century); the Italian clergyman Confalonieri (1594); the noble polish man Sobieski (1611); the Italian Lafi, three time pilgrim to Santiago – 1666/1670 and 1673; the Italian Albani (1745); without forgetting our Queen Saint Isabel (1325); D. Manuel (1502) and all the other motives which speak to us of Santiago: Romanesque churches and chapels of Minho, churches and parishes whose patron saint is Santiago (25 of July); inns and hospitals that took in pilgrims; the wishes of Santiago instituted by Ramiro I, creation of military orders (Sword of Santiago); the popular traditions; the Jacobean symbols, the heraldry. Just as done with a map, we follow the distribution designed by Baquero Moreno of the Portuguese paths to Santiago, used in the late Middle Ages with the important alterations adapting military networks with royal streets where necessary. Now the new access routes to Santiago de Compostela along with the additions will lead us to the conclusions of this third meeting of “Caminhos Portugueses a Santiago” and will in turn be taken to the Town Hall of Valença. Os circuitos The organized tours Podemos dizer que são itinerários que se, por vezes, coincidem com os anteriores “caminhos” tem a finalidade de “informar” os peregrinos e turistas de que estão num circuito dos “Caminhos de Santiago”, sendo necessário,muitas vezes, saírem da via rápida ou da estrada nacional para poderem, caso o pretendam, percorrer o “verdadeiro” Caminho Medieval ou visitar a igreja românica ou a igreja cujo patrono é Santiago. It is possible for us to say that these are itineraries that sometimes coincide with other past “routes” that have the finality of “informing” the pilgrims and tourists that they are on one of the organized tours pertaining to “Caminhos de Santiago”. It is often necessary for people to exit highways or main roads in order for them to able to follow the “true” Medieval Path or visit the Romanesque church or the church whose patron saint is Santiago. É o que aparece, por exemplo, nas autopistas do circuito do “Caminho Francês” com a sinalização “Caminho de Santiago”; repusemos idêntica sinalização que nos foi autorizada pela Xunta de Galiza em 1992 (simbologia) e que também está a ser utilizada nas nossas estradas nacionais, por gentil deferência da Junta Autónoma das Estradas (Direcções de Estradas Distritais de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança). It is what is seen in the organized tour of the highways of “Caminho Francês” for example along with the signalization “Caminho de Santiago”, we duplicated that exact symbol as authorized by the Town Hall of the Galicia in 1992 (symbology) and that is also used on our main roads with respect by the “Junta Autónoma das Estradas.” Para esse efeito consideramos sete “caminhos” envolvendo a área geográfica do Minho. For this reason we consider seven “routes” components of the geographical area of the Minho region. Caminho do Noroeste - Esposende, Viana do Castelo, Vila Praia de Âncora, Moledo, Caminha, Seixas, V. N. Cerveira e Valença; Northwestern Route - Esposende, Viana do Castelo, Vila Praia de Âncora, Moledo, Caminha, Seixas, V. N. Cerveira, and Valença; Caminho do Lima - Pedra Furada, Barcelinhos, Barcelos, Cossourado, Ponte de Lima, Romarigães, S. Bento da Porta Aberta (Paredes de Coura) e Valença; Lima Route - Pedra Furada, Barcelinhos, Barcelos, Cossourado, Ponte de Lima, Romarigães, S. Bento da Porta Aberta (Paredes de Coura), and Valença; Caminho do Norte - Barcelos, Fragoso, Deocriste; Geraz do Lima, Passagem, Orbacém, Vilar de Mouros, V. N. Cerveira e Valença; Northern Route - Barcelos, Fragoso, Deocriste; Geraz do Lima, Passagem, Orbacém, Vilar de Mouros, V. N. Cerveira and, Valença; Caminho de Celanova - Santo Tirso, Guimarães, Briteiros, Braga, São Frutuoso de Montélios, Prado, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Lindoso e Madalena; Celanova Route- Santo Tirso, Guimarães, Briteiros, Braga, São Frutuoso de Montélios, Prado, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Lindoso, and Madalena; Caminho da Geira Romana - Braga, Prado, Rendufe, Caldelas, Terras de Bouro, Gerês, Albergaria e Portela do Homem; Caminho de Lamego - Amarante, Felgueiras, Guimarães e Braga. Rota Marítima - Portos marítimos e fluviais de Esposende, Viana do Castelo, Caminha e Valença. North-Eastern Route - Braga, Prado, Rendufe, Caldelas, Terras de Bouro, Gerês, Albergaria, and Portela do Homem; Lamego Route - Amarante, Felgueiras, Guimarães, and Braga. Sea Route – with the harbors and sea and river ports of Esposende, Viana do Castelo, Caminha, and Valença. (choose three) Edição e produção Publisher and production Região de Turismo do Alto Minho 2007 Tradução Translation Silvy Ferreira 10.000 exemplares samples Coordenação Coordination Leonel Franco, Nuno Ferreira, Paulo Carrança Fotografias Photos Região de Turismo do Alto Minho Gualberto Boa-Morte Miguel Antunes Textos Texts Francisco Sampaio ARCOS DE VALDEVEZ Tel. 258 510 260 | Fax 258 510 269 BARCELOS Tel. 253 811 882 | Fax 253 822 188 CAMINHA Tel. 258 921 952 | Fax 258 921 932 ESPOSENDE Tel. 253 961 354 | Fax 253 961 354 MELGAÇO Tel. 251 402 440 | Fax 251 402 437 MONÇÃO Tel. 251 652 757 | Fax 251 652 751 PAREDES DE COURA Tel. 251 783 592 | Fax 251 783 592 PONTE DA BARCA Tel. 258 452 899 | Fax 258 452 899 PONTE DE LIMA Tel. 258 942 335 | Fax 258 942 308 TERRAS DE BOURO‑GERÊS Tel. 253 391 133 | Fax 253 391 282 VALENÇA Tel. 251 823 329 | Fax 251 823 374 VIANA DO CASTELO Tel. 258 822 620 | Fax 258 827 873 VILA NOVA DE CERVEIRA Tel. 251 708 023 | Fax 251 708 024 VILA PRAIA DE ÂNCORA Tel. 258 911 384 | Fax 258 911 338 Região de Turismo do Alto Minho - Portugal Castelo de Santiago da Barra - 4900-360 Viana do Castelo Tels. 258 820 270 /1 /2 /3 - Fax 258 829 798 Email: [email protected] www.rtam.pt Design, Execução gráfica e impressão Design, Graphic art and printing Gráfica Casa dos Rapazes - Viana do Castelo [email protected]