ND-5.1 Companhia Energética de Minas Gerais Manual de Distribuição Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Individuais Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil ND-5.1 Companhia Energética de Minas Gerais Diretoria de Distribuição Manual de Distribuição Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Individuais PREPARADO RECOMENDADO APROVADO ND-5.1 Dezembro/2009 ND - 5.1 1-1 ÍNDICE CAPÍTULO 1. TÍTULO GERAL 1 - Introdução 2 - Campo de Aplicação 3 - Definições 2. 2-1 2-1 2-1 2-2 2-2 2-5 2-5 2-8 2-9 2-9 2-9 2 - 10 2 - 10 2 - 10 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG 1 - Ramal de ligação 2 - Medição 3 - Proteção contra sobretensões 4. 1-3 1-3 1-4 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1 - Aspectos gerais 2 - Ponto de entrega 3 - Tensões de fornecimento 4 - Limites de fornecimento 5 - Tipos de fornecimento 6 - Consulta prévia 7 - Pedido de ligação e projeto elétrico 8 - Aumento de carga 9 - Desmembramentos de medições 10 - Geração própria e sistemas de emergência 11 - Sistemas de prevenção e combate a incêndio 12 - Atendimento à carga superior a 75kW 13 - Atendimento à demanda até 327kVA com geração própria 14 - Condições não permitidas 3. PÁGINA 3-1 3-3 3-4 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1 - Aspectos gerais 2 - Ramal de entrada 3 - Proteção contra sobrecorrentes e sobretensões 4 - Aterramento 5 - Caixas para medição e proteção 6 - Caixas de inspeção 7 - Poste e pontalete do padrão de entrada 8 - Ramal interno da unidade consumidora 9 – Atendimento à carga instalada superior a 75kW e demanda maior que 95kVA e menor ou igual a 327kVA 4-1 4-2 4-4 4-5 4-6 4-6 4-7 4-7 4-8 5. ESCOLHA DO PADRÃO DE ENTRADA 5-1 6. CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 1 - Determinação da carga instalada 2 - Cálculo da demanda 6-1 6-1 ND - 5.1 1-2 7. TABELAS 7-1 8. FIGURAS 8-1 9. DESENHOS – PADRÕES: RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO 1 - Ligação a 2, 3, e 4 fios com caixa convencional 2 - Ligação a 2, 3 e 4 fios com caixa com leitura pela via pública 3 - Ligação provisória sem medição 4 - Kit para ligação provisória 5 – Padrão pré-fabricado - PPF 6 - Padrão com caixa com lente – rede aérea 10. 11 - 1 12 - 1 12 - 2 DESENHOS – PADRÕES: UNIDADES RURAIS 1 - Ligação a 3 e 4 fios – Padrão com medição incorporada 2 - Ligação a 3 e 4 fios – Padrão com medição montada 14. 10 - 3 DESENHOS – PADRÕES: RAMAL DE LIGAÇÃO OU DE ENTRADA SUBTERRÂNEO 1 - Detalhes de instalação do ramal 2 - Detalhes de instalação da caixa de inspeção 13. 10 - 1 10 - 2 DESENHOS – PADRÕES: RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO 1 - Ligação a 4 fios : carga instalada acima de 75kW 12. 9 - 10 9 - 11 9 - 12 9 - 16 DESENHOS – PADRÕES: RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO 1 - Ligação a 2, 3, e 4 fios com caixa convencional 2 - Ligação a 2, 3 e 4 fios com caixa com leitura pela via pública 3 - Padrão com caixa com lente – rede subterrânea 11. 9-1 9-8 13 - 1 13 - 2 DESENHOS – PADRÕES: MATERIAIS 1 - Geral 2 - Relação de documentos 3 - Ferragens e acessórios 4 - Postes e pontaletes 5 - Haste de aterramento ANEXOS A - Exemplos de cálculo da carga instalada B - Exemplos de cálculo de demanda C - Atendimento híbrido D - Folha de selo para projeto elétrico E - Referências bibliográficas 14 - 1 14 - 1 14 - 2 14 - 20 14 - 22 ND - 5.1 1. 1-3 INTRODUÇÃO Esta norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes técnicas para o fornecimento de energia elétrica em tensão secundária, às edificações individuais, a partir das redes de distribuição aéreas, bem como fixar os requisitos mínimos para as entradas de serviço destas edificações. Esta norma está estruturada em função dos seguintes tópicos: - critérios de projeto e dimensionamento dos componentes das entradas de serviço; - instalações básicas referentes à cada tipo de padrão de entrada; - materiais padronizados e aprovados para utilização nos padrões de entrada. Esta norma está em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (NBR 5410 e 5419) , com as Resoluções Nº 505 de 26-11-2001 e 456 de 29-11-2000 da ANEEL e com as últimas resoluções e Atos do CREA-MG. As especificações técnicas dos materiais e equipamentos utilizados pela Cemig na ligação das unidades consumidoras estão contidas na ND-2.6 e no Capítulo 14. Esta edição, que corresponde à revisão da ND-5.1/NOV.1998 e que a cancela e substitui, apresenta como principais modificações: - inclusão dos critérios para a ligação de padrões de entrada localizados em área de preservação ambiental. - inclusão das tabelas de dimensionamento dos componentes das entradas de serviços para a ligação de padrões de entrada atendidos por rede secundária bifásica (127/254V). - obrigatoriedade da instalação da caixa de medição e proteção na divisa da propriedade com o passeio público. Esta norma poderá em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a Cemig quanto à sua aplicabilidade atual. Esta norma, bem como as alterações, poderão ser acessadas através do endereço eletrônico www.cemig.com.br (dentro da página acesse Agência Virtual depois Informações Técnicas e Comunicados Técnicos depois ND-5.1 e Comunicados Técnicos ) para consultar/baixar o arquivo da ND-5.1 bem como as atualizações através dos Comunicados Técnicos. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2.1 Esta norma se aplica ao fornecimento de energia elétrica em tensão secundária aos seguintes casos: a) Edificações individuais , com carga instalada igual ou inferior a 75 kW. b) Edificações individuais com carga instalada superior a 75kW e demanda até 327kVA e que optem por atendimento em baixa tensão; o pedido do consumidor deverá ser por escrito e deverá ser apresentado projeto elétrico; estas unidades consumidoras serão atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V). c) Conjunto de unidades consumidoras em edificações sem áreas comuns de circulação que serão atendidas, portanto, por ramais de ligação e/ou de entrada individuais de acordo com o ANEXO C. 2.2 Esta norma não se aplica às unidades consumidoras: a) Localizadas em áreas de transição de rede aérea para subterrânea, as quais devem atender ao disposto na ND-5.5 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Subterrânea). b) Situadas em edificações de uso coletivo e atendidas de acordo com as orientações da ND-5.2. c) Caracterizadas por agrupamentos que apesar de não constituírem edificações de uso coletivo, ou seja, possuem área comum sem que esta constitua uma unidade consumidora (não há condomínio), devem ser atendidas também de acordo com as prescrições da ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas). ND - 5.1 3. 1-4 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e são complementados pelos seguintes: 3.1 Consumidor É a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar à Cemig o fornecimento de energia elétrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais. 3.2 Unidade consumidora São as instalações de um único consumidor, caracterizadas pela entrega de energia elétrica em um só ponto, com um só nível de tensão e com medição individualizada. 3.3 Edificação Individual É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo uma única unidade consumidora. 3.4 Edificação de Uso Coletivo É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, constituída por duas ou mais unidades consumidoras, cujas áreas comuns, com consumo de energia sejam juridicamente de responsabilidade do condomínio. 3.5 Limite de Propriedade São as demarcações ou delimitações evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. Porta ou portão entre unidades consumidoras, ou seja, que não dá acesso ao passeio público, não é considerado demarcação ou delimitação evidente de separação física entre propriedades. 3.6 Ponto de Entrega É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição. 3.7 Entrada de Serviço É o conjunto constituído pelos condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede secundária da Cemig e a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade consumidora. 3.8 Ramal de ligação É o conjunto de condutores e acessórios instalados pela Cemig entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega. 3.9 Padrão de Entrada É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da Cemig. ND - 5.1 3.10 1-5 Ramal de Entrada É o conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou proteção. 3.11 Ramal Interno da Unidade Consumidora É o conjunto de condutores e acessórios instalados internamente nas unidades consumidoras, a partir da medição ou proteção do padrão de entrada. 3.12 Caixa para Medição Direta São caixas destinadas à instalação do medidor de energia e do disjuntor (caixas monofásicas (CM-1 e CM-13) e polifásicas (CM-2 e CM-14). 3.13 Caixa para Medição Indireta (CM-3 e CM-3LVP) É a caixa destinada à instalação do medidor de energia, do disjuntor e dos transformadores de corrente (TC). 3.14 Medição Direta É a medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de entrada. 3.15 Medição Indireta É a medição de energia efetuada com auxílio de transformadores de corrente. 3.16 Caixas com Leitura pela Via Pública (monofásica: CM-13; polifásica: CM-14: polifásica CM-LVP) É a caixa para medição direta (CM13 ou CM-14) ou medição indireta (CM-3LVP) que permite a leitura do medidor diretamente do passeio público, sendo o disjuntor acessível somente pelo interior da propriedade. 3.17 Chave de Aferição É um dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito sem interromper o fornecimento, que ao mesmo tempo que coloca em curto circuito o secundário dos transformadores de corrente, abre o secundário dos transformadores de potencial. 3.18 Caixa de Inspeção É o compartimento enterrado, com dimensões insuficientes para pessoas trabalharem em seu interior, intercalada em uma ou mais linhas de dutos convergentes. 3.19 Carga Instalada (kW) É o somatório das potências nominais dos equipamentos elétricos de uma unidade consumidora que, após a conclusão dos trabalhos de instalação, estarão em condições de entrar em funcionamento. 3.20 Demanda (kVA) É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas por uma unidade consumidora, durante um período especificado. 3.21 Interligação ou Ligação Clandestina É a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora a outra ou da rede, à revelia da Cemig. ND - 5.1 2-1 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1. ASPECTOS GERAIS 1.1 As edificações individuais devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço, cujos componentes estão especificados nos Capítulos 3 e 4. 1.2 As unidades consumidoras somente serão ligadas após vistoria e aprovação do padrão de entrada pela Cemig, de acordo com as condições estabelecidas nesta norma. 1.3 O atendimento ao pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à Cemig, quanto a segurança e integridade das instalações elétricas internas da unidade consumidora. 1.4 O atendimento deverá ser híbrido, onde aplicável, conforme o Anexo C. 1.5 Será necessário a apresentação de autorização do órgão ambiental competente e gestor da unidade de atendimento para a(s) ligação(ões) da(s) unidade(s) consumidora(s) e/ou padrão(ões) de entrada de energia elétrica situado(s) em Área(s) de Preservação Permanente – APP. 2. PONTO DE ENTREGA O ponto de entrega, que corresponde à conexão do ramal de entrada do consumidor ao sistema elétrico da Cemig, é identificado de acordo com as seguintes situações: 2.1 Ramal de Ligação Aéreo O ponto de entrega está situado junto ao poste ou pontalete da unidade consumidora ou junto à parede da edificação e é representado pela conexão entre os condutores do ramal de entrada embutido e do ramal de ligação aéreo (pingadouro), conforme ilustrado pela Figura 2 - página 8-2. 2.2 Ramal de Ligação Subterrâneo Neste caso o ponto de entrega está situado na caixa de inspeção instalada pelo consumidor no passeio público, junto à divisa da propriedade e é representado pela conexão entre os condutores dos ramais de entrada e de ligação subterrâneos, conforme ilustrado pela Figura 2 - página 8-2. 2.3 Ramal de Entrada Subterrâneo Neste caso o ponto de entrega localiza-se na estrutura da rede de derivação da Cemig, sendo representado pela conexão entre os condutores deste ramal e os condutores da rede secundária, conforme ilustrado pela Figura 2 página 8-2. 2.4 Transformador Exclusivo para Consumidor Situado em Área Rural Neste tipo de fornecimento o ponto de entrega corresponde às conexões dos condutores do ramal de entrada às buchas de baixa tensão do transformador, conforme ilustrado pela Figura 2, página 8-2. 3. TENSÕES DE FORNECIMENTO O fornecimento de energia é efetuado em uma das seguintes tensões secundárias de baixa tensão: - 127/220V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz; - 127/254V, sistema bifásico com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz ND - 5.1 4. 2-2 LIMITES DE FORNECIMENTO 4.1 O fornecimento de energia elétrica deve ser sempre efetuado em tensão secundária de distribuição às unidades consumidoras que apresentarem carga instalada igual ou inferior a 75 kW. 4.2 As unidades com carga instalada superior a 75kW terão o fornecimento em média tensão de distribuição de acordo com as prescrições contidas na norma Cemig ND-5.3, exceto se o consumidor fizer a opção por fornecimento na baixa tensão conforme descrito no item 2.1.b, página 1-3. 4.3 A ligação de cargas especiais tais como máquinas de solda a transformador ou tipo motor-gerador, bem como de motores elétricos monofásicos e trifásicos, deve atender às limitações definidas para cada tipo de fornecimento. 4.4 As unidades consumidoras com cargas acionadas por motores com partidas frequentes (ou simultâneas) ou especiais (aparelhos de raios-X, máquinas de solda) cuja operação venha a introduzir perturbações indesejáveis na rede tais como flutuações de tensão, rádio-interferência, harmônicos, etc., prejudicando a qualidade do fornecimento a outras unidades serão notificadas pela Cemig quanto: a) às condições em que tais cargas podem operar; b) às alterações no padrão de entrada visando adequá-lo ao tipo de fornecimento compatível com o funcionamento e as características elétricas destas cargas. A verificação das condições operativas destas cargas deve ser feita pela Cemig. 5. TIPOS DE FORNECIMENTO Os tipos de fornecimento são definidos em função da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora. NOTA: As unidades consumidoras não enquadradas nos tipos de fornecimento classificados a seguir devem ser objeto de estudo específico pela Cemig, visando o dimensionamento de todos os componentes da entrada de serviço. 5.1 Classificação das Unidades Consumidoras 5.1.1 Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127V/220V), com carga instalada até 10kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. 5.1.2 Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fases -Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) que não se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada entre 10,1kW e 15kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V; c) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V. ND - 5.1 5.1.3 2-3 Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fases -Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW a 75,0kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A e B e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V; c) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 15cv. OBS.: Na ligação de motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 5cv devem ser utilizados dispositivos auxiliares de partida, conforme indicado na Tabela 11, página 7-12. As características destes dispositivos estão descritas na Tabela 12, página 7-13. d) máquina de solda tipo motor-gerador com potência nominal superior a 30kVA; e) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V - 2 fases ou 220V - 3 fases em ligação V-v invertida; f) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 30kVA e com retificação em ponte trifásica, alimentada em 220V-3 fases. 5.1.4 Tipo D : Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou por redes de distribuição secundárias bifásicas (127/254V), com carga instalada até 10kW, mas que têm carga bifásica e terão o seu fornecimento de energia elétrica a 3 fios (2 condutores fases – neutro) a pedido do consumidor e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 2,54kW para o fornecimento tipo D1 (ver Tabela 4, página 7-4); b) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo D2 (ver Tabela 4, página 7-4); c) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo B. 5.1.5 Tipo E: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada até 15kW, mas que têm carga trifásica e terão o seu fornecimento de energia elétrica a 4 fios (3 condutores fases – neutro) a pedido do consumidor e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 1,90kW para o fornecimento tipo E1 (ver Tabela 4, página 7-4); b) carga monofásica superior a 3,81kW para o fornecimento tipo E2 (ver Tabela 4, página 7-4); c) carga monofásica superior a 4,45kW para o fornecimento tipo E3 (ver Tabela 4, página 7-4); d) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo C. 5.1.6 Tipo F: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição secundárias bifásicas, com transformadores exclusivos (secundário 127/254V), com carga instalada até 37,5kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 220V (mesmo que a unidade consumidora esteja nas faixas F2 a F5 da Tabela 6, página 7-6). OBS.: Motores monofásicos com potências nominais de 12,5cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 11, página 7-12. As características destes dispositivos estão descritas na Tabela 12, página 7-13. ND - 5.1 5.1.7 2-4 Tipo G: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição trifásicas rurais de média tensão e com transformadores trifásicos exclusivos (127/220V), com carga instalada até 75kW e da qual não constem: a) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 50cv. b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 220V. OBS: Motores trifásicos com potências nominais de 60cv e 75cv, bem como motores monofásicos com potências nominais de 12,5 cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 11, página 7-12. As características destes dispositivos estão descritos na Tabela 12, página 7-13. c) máquinas de solda vetadas ao fornecimento Tipo C. 5.1.8 Tipo H: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras individuais com carga instalada superior a 75kW e demanda até 327kVA situadas em ares urbanas ou rurais da qual não constem as cargas vetadas para o fornecimento tipo C e que optem por atendimento em baixa tensão; o pedido do consumidor deverá ser por escrito e deverá ser apresentado projeto elétrico; estas unidades consumidoras serão atendidas por redes de distribuição secundárias trifásicas (127/220V). 5.1.9 Tipo I: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias bifásicas (127/254V) com carga instalada até 10kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. 5.1.10 Tipo J: Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias bifásicas (127/254V) com carga instalada é entre 10,1kW e 37,5kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo C, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V. NOTA: A ligação de motores monofásicos de 7,5cv e 10cv neste tipo de fornecimento somente poderá ser efetuada após liberação prévia da Cemig, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e nas unidades consumidoras vizinhas. 5.2 NOTAS a) A entrada de serviço de uma unidade consumidora situada em área urbana ou rural deve ser dimensionada para uma das faixas indicadas nas Tabelas 1 a 10, páginas 7-1 a 7-11. b) A ligação de cargas com características elétricas além dos limites estabelecidos para os fornecimentos dos tipos A ao J, poderá ser efetuada desde que haja liberação prévia da Cemig, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e unidades consumidoras vizinhas. ND - 5.1 6. 2-5 CONSULTA PRÉVIA Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada, o consumidor deve procurar uma Agência de Atendimento da Cemig visando obter, inicialmente, informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de energia à sua unidade consumidora. Tais orientações estão contidas em publicações especiais da Cemig (distribuição gratuita) denominadas "Manual do Consumidor", que apresentam as primeiras providências a serem tomadas pelos consumidores relativas a: - verificação da posição da rede de distribuição em relação ao imóvel; - definição do tipo de fornecimento; - carga instalada a ser ligada; - localização e escolha do tipo de padrão; - verificação do desnível da edificação em relação à posteação da rede; - identificação clara da numeração da edificação; a numeração predial deverá ser legível, indelével e seqüencial. - perfeita demarcação da propriedade, tanto de unidades consumidoras localizadas em áreas urbanas quanto de unidades consumidoras localizadas em áreas rurais; A Cemig se reserva no direito de não efetuar a ligação caso a carga apresentada não estiver compatível com a carga instalada no local. Em alguns casos, após a definição do tipo de atendimento, deverá ser gerado um pedido de especificação de padrão ou o consumidor deverá providenciar um projeto elétrico e, posteriormente, um pedido de estudo de rede. O consumidor deverá aguardar os resultados, para somente após solicitar a vistoria do padrão/projeto e a ligação da unidade consumidora. Os materiais e equipamentos aprovados para uso nos padrões de entrada constam do Manual do Consumidor n° 11 que pode ser obtido nas lojas de material elétrico e Agências de Atendimento da Cemig. 7. 7.1 PEDIDO DE LIGAÇÃO E PROJETO ELÉTRICO Requisitos Gerais Após realizados os esclarecimentos preliminares aos consumidores sobre as condições gerais do fornecimento de energia, a Cemig deve solicitar-lhes a formalização do pedido de ligação. A Cemig somente efetuará a ligação de obras, definitiva ou provisória, após a análise de conformidade do projeto elétrico com as normas Cemig e ABNT para as unidades consumidoras com carga instalada acima de 75kW, vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada que devem atender às prescrições técnicas contidas nesta norma. A Cemig se reserva no direito de vistoriar as instalações elétricas internas da unidade consumidora e não efetuar a ligação caso as prescrições das NBR 5410 e 5419 não tenham sido seguidas em seus aspectos técnicos e de segurança. 7.2 Ligação Provisória Caracterizam-se por serem efetuadas com ou sem medição, por um prazo máximo de 3 (três) meses e através de somente um padrão de entrada para cada unidade consumidora. As ligações provisórias destinam-se à ligação de parques de diversões, circos, feiras e exposições agropecuárias, comerciais ou industriais, solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras públicas, com demanda igual ou inferior a 300kVA. Se a ligação provisória for com medição, deverá ser utilizado um dos padrões de entrada especificado no Capítulo 9 para atendimento na baixa tensão. Caso contrário, o padrão de entrada fica restrito à instalação de proteção geral de baixa tensão correspondente à carga instalada ou demanda prevista para o evento. Quando aplicável, o padrão de entrada poderá resumir-se na montagem do kit previsto no desenho da página 9-11, que é padronizado para ligação provisória em situações de corte para conserto. A instalação do padrão de entrada deve atender às demais exigências desta norma. Na Tabela 23, página 7-20, constam os dimensionamentos dos disjuntores e condutores a serem utilizados nas ligações provisórias monofásicas, bifásicas e trifásicas até a demanda de 75kVA. No caso de atendimento na média tensão com medição deverá ser construída uma subestação conforme as exigências da ND-5.3. Caso contrário, o consumidor deverá providenciar a instalação de uma estrutura na ND - 5.1 2-6 divisa da propriedade particular com o passeio ou via pública. Esta estrutura será o ponto de entrega. A partir deste ponto de entrega o consumidor instalará equipamentos e rede de sua propriedade. O atendimento na média tensão com ou sem medição e o atendimento na baixa tensão para carga instalada acima de 75kW fica condicionado à apresentação de projeto elétrico conforme os critérios estabelecidos no item 7.5, página 2-6. Excepcionalmente no caso de parque de exposições agropecuárias, comerciais ou industriais, o atendimento poderá ser feito através de uma entrada de energia elétrica em baixa tensão para a ligação do padrão definitivo de uso individual ou de uso coletivo e de outra entrada de energia elétrica em baixa ou média tensão para a ligação provisória. 7.3 Ligação de Obras Caracteriza-se como ligação de obras aquela efetuada com medição, sem prazo definido, para o atendimento das obras de construção ou reforma da edificação. O consumidor deve apresentar a relação de cargas a serem utilizadas durante a obra para a definição do tipo de fornecimento aplicável. O padrão de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos apresentados nesta norma, sendo o mais indicado o padrão instalado em poste (ver página 9-1). Juntamente com o pedido de ligação de obras o consumidor deve apresentar também a relação de cargas para a ligação definitiva, bem como as distâncias em relação às edificações limítrofes, quando sua edificação possuir mais de um pavimento e for construída do mesmo lado da rede da Cemig e próxima à divisa. O atendimento na baixa tensão para carga instalada acima de 75kW fica condicionado à apresentação de projeto elétrico conforme os critérios estabelecidos no item 7.5, página 2-6. 7.4 Ligação Definitiva As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras com medição e em caráter definitivo de acordo com um dos padrões indicados nesta norma. A Cemig efetuará o desligamento da ligação de obras por ocasião da execução da ligação definitiva. O padrão de entrada utilizado na ligação de obras pode ser mantido na unidade consumidora para a ligação definitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatível com as especificações do padrão já existente. O consumidor pode solicitar a mudança do local do padrão existente para a ligação definitiva, se for o caso. O atendimento na baixa tensão para carga instalada acima de 75kW fica condicionado à apresentação de projeto elétrico conforme os critérios estabelecidos no item 7.5, página 2-6. 7.5 Requisitos Mínimos para Análise do Projeto Elétrico para Unidade Consumidora tipo H Para serem analisados pela Cemig, os projetos elétricos das entradas de serviço das unidades consumidoras (entregues à Cemig, junto com o pedido de ligação de obras) devem ser apresentados em qualquer formato ABNT conforme a NBR 5984 , em três vias (cópias heliográficas, xerox ou emitidas por impressoras), das quais uma será devolvida, devidamente analisada, ao interessado. Para serem analisados pela Cemig os projetos elétricos deverão ser apresentados juntamente com o recolhimento da(s) Anotação(ções) de Responsabilidade Técnica (ART) ao CREA-MG , que cubra(m) a Responsabilidade Técnica sobre o projeto e a execução das instalações elétricas de acordo com o Ato no 04/85 do CREA-MG. Os documentos do projeto deverão possuir folha de rosto (para formato A4) ou um espaço (para os demais formatos) de acordo com o ANEXO D, devidamente preenchidos com os dados solicitados. O proprietário ou seu procurador legalmente constituído através de procuração registrada em cartório e RT(s) devem assinar nas cópias, não sendo aceitas cópias de originais previamente assinados. Quando uma pessoa física estiver assinando por uma pessoa jurídica, ela deverá estar identificada no projeto elétrico pelo seu nome e pelo seu CPF (Cadastro de Pessoa Física). Os projetos deverão conter, no mínimo, as seguintes informações relativas ao imóvel e às suas instalações elétricas: 7.5.1 Dados do Imóvel no Projeto Elétrico a) Nome, telefone e CPF/CNPJ do proprietário ou do seu procurador legalmente constituído através de procuração registrada em cartório. Neste caso deverá ser enviado à Cemig juntamente como o projeto elétrico uma cópia da citada procuração. ND - 5.1 2-7 b) Finalidade (residencial, comercial, industrial, agrícola, atividade rural predominante, mineração, irrigação predominante, atividade econômica predominante, etc.). c) Localização (endereço, planta de situação da edificação e do lote em relação ao quarteirão e às ruas adjacentes com distâncias da edificação até a rede de baixa e/ou média tensão da Cemig, em escala ou cotas) no caso de unidades consumidoras urbanas, ou planta de situação com indicação do padrão de entrada, amarrada topograficamente a pontos notáveis como rodovias, ferrovias, etc., no caso de unidades consumidoras situadas fora de áreas urbanas. Sempre que a construção for do mesmo lado da rede, o projeto elétrico deverá conter a informação das distâncias entre a rede da Cemig (baixa e média tensão) e a edificação. Fazer o desenho longitudinal demonstrando marquises, terraços, janelas, avanços da edificação sobre o passeio público, etc, o que for o caso, com suas respectivas distâncias à rede da Cemig (ou apresentar cópia do projeto arquitetônico, desde que o mesmo contenha estas informações). d) Número predial da edificação. 7.5.2 Características Técnicas Constantes do Projeto Elétrico a) Resumo da carga instalada, indicando a quantidade e potência dos aquecedores, ar condicionado, chuveiros, motores, iluminação (especificando tipo e fator de potência dos reatores) e tomadas por unidade consumidora e respectiva demanda em kVA. b) Memória de cálculo da demanda provável em kVA e kW (considerando, no mínimo, fator de potência 0,92); esse cálculo, de responsabilidade exclusiva do engenheiro RT (responsável técnico) pelo projeto, deve contemplar todas as cargas e seu regime mais severo de funcionamento contínuo. c) Lista detalhada dos materiais, equipamentos e dispositivos a serem utilizados na subestação, contendo, no mínimo, as seguintes informações: - tipo; - fabricante; - principais características elétricas. d) Detalhamento das cargas especiais como a partida de motores ( de grande potência - maior que 50 cv ou de pequena potência com partidas simultâneas), fornos a arco, etc., com estudo detalhado da queda de tensão e solicitação ao sistema. e) Diagrama unifilar detalhado da geração própria, do sistema de emergência e/ou do sistema de combate e prevenção a incêndio e o detalhamento das suas características de funcionamento. 7.5.3 Responsabilidade Técnica do Projeto e Execução das Instalações a) Nome, número de registro do CREA-MG (ou de outro CREA com visto no CREA-MG, em sua carteira profissional, para o Responsável Técnico pela execução conforme Decisão Normalizadora 64/1999 do CONFEA) e assinatura (indelével e de próprio punho aposta nas cópias do projeto) do(s) responsável(veis) pelo projeto e execução das instalações elétricas. b) Recolhimento da(s) Anotação(ções) de Responsabilidade Técnica (ART) ao CREA-MG , que cubra(m) a Responsabilidade Técnica sobre o projeto e a execução das instalações elétricas de acordo com o Ato n o 04/85 do CREA-MG. c) A análise do projeto elétrico ficará condicionada à apresentação das ART de projeto e de execução; se houver geração própria, a análise do projeto elétrico ficará condicionada também à apresentação do registro ou autorização conforme o disposto na Resolução 112/1999, da ANEEL. d) Em casos especiais, quando a aprovação do projeto elétrico é condição necessária para licitação da execução da obra, e mediante apresentação de correspondência registrada em cartório ou de edital de licitação atestando essa condição, a Cemig pode analisar o projeto elétrico acompanhado apenas da ART relativa a projeto; neste caso, deverá ser colocada nota no projeto estabelecendo que a ligação de obra ou definitiva e a vistoria ficam condicionados à apresentação da ART de execução das instalações elétricas no pedido de vistoria. e) Apresentar juntamente com o projeto correspondência atestando a preservação dos direitos autorais ou incluir nota no projeto elétrico com os seguintes dizeres: “Eu, responsável técnico por este projeto, declaro conhecer o disposto na Lei Federal 5194/66 de 24-12-1966, na Lei 9610/98 de 19-02-1998 e nas Resoluções, Instruções Normativas e Atos do CONFEA e do CREA-MG, responsabilizando-me, única e exclusivamente, administrativa ou judicialmente, em caso de arguição de violação dos direitos autorais”. ND - 5.1 7.5.4 2-8 Outras Informações para análise do Projeto Elétrico a) Não poderá ser apresentado o projeto elétrico de detalhes das instalações internas da unidade consumidora (a partir da saída do padrão de entrada). b) O responsável técnico ou cliente receberá da Cemig uma via do projeto elétrico analisado. c) No caso de não execução do projeto já analisado pela Cemig, no prazo de 12 meses, o cliente deverá revisálo conforme a norma Cemig ND-5.1 vigente e deverá encaminhá-lo para nova análise da Cemig. d) No caso de necessidade de alterações do projeto elétrico já analisado pela Cemig é obrigatório encaminhar o novo projeto para análise pela Cemig. e) A Cemig terá um prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da data do protocolo de entrada do projeto, para análise do mesmo. f) No projeto elétrico deverão constar, no mínimo, as seguintes notas: 1 - A Cemig fica autorizada a reproduzir cópias desse projeto para uso interno, se necessário, bem como fazer arquivamento pelo processo que lhe for conveniente. 2 - As informações/detalhes não contidos neste projeto estão de acordo com a norma Cemig ND-5.1. 3 - A carga declarada no projeto estará disponível para conferência no ato da ligação. g) A Cemig poderá exigir que sejam fornecidos para cada motor os seguintes dados: tipo de motor, potência, tensão, corrente de partida, corrente nominal, relação Ip/In, fator de potência na partida, fator de potência em regime, tempo de rotor bloqueado, nº de pólos, tipo de carga acionada, tempo de aceleração, nº de terminais disponíveis na caixa de ligação, número de partidas (por hora, por dia, etc.), ordem de partida dos motores (em caso de partida seqüencial de dois ou mais motores), simultaneidade de partida (relacionar motores que partem simultaneamente), potência e impedância percentual do transformador que irá alimentar esse motor, dispositivo de partida a ser empregado e ajustes do dispositivo de partida, etc. A falta de fornecimento de algum desses dados poderá prejudicar a análise da Cemig. Se necessário, outras informações sobre os motores poderão ser solicitadas. Deverão ser relacionadas ainda eventuais cargas sensíveis a flutuações de tensão. 7.5.5 Observação O projeto elétrico é apenas uma das etapas necessárias para ligação da unidade consumidora. Após sua análise, e sendo o mesmo julgado conforme, outras etapas terão que ser implementadas, exigindo novas interações entre o interessado e a Cemig. Essas etapas são principalmente as relativas a: 1ª - Eventual necessidade de extensão/modificação de rede Cemig, com análise técnica e comercial, podendo haver custos para o interessado, na forma da legislação (isso inclui apresentação de orçamento, recebimento, assinatura de carta-acordo, elaboração e execução do projeto de extensão/modificação). 2ª - Pedido de vistoria e ligação da unidade consumidora. Todas essas etapas são sucessivas e podem envolver o cumprimento de prazos legais, motivo pelo qual o interessado deve apresentar o projeto elétrico da unidade consumidora à Cemig com a devida antecedência em relação ao mês/ano desejado para ligação. 8. AUMENTO DE CARGA É permitido o aumento de carga de cada unidade consumidora da edificação, até o limite correspondente à sua faixa de fornecimento, representado pela capacidade do disjuntor termomagnético instalado em sua caixa de medição.Aumentos de carga superiores a esse limite devem ser solicitados à Cemig para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede e no padrão de entrada. No caso de haver previsão futura de aumento de carga, permite-se ao consumidor instalar caixa para medição polifásica, bem como dimensionar eletrodutos, condutores e poste/pontalete em função da carga futura. O número de condutores fases e o disjuntor devem ser compatíveis com o tipo de ligação do padrão de entrada. Na ocasião do pedido de aumento de carga, o consumidor deve alterar a proteção e instalar os demais condutores fases com as mesmas características dos condutores fases existentes, sujeitando-se, então, às condições do pedido de ligação. ND - 5.1 9. 2-9 DESMEMBRAMENTO DE MEDIÇÕES a) A edificação individual que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo ou em agrupamento com mais de uma unidade consumidora, deve ter seu padrão de entrada modificado de acordo com as prescrições da ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas). b) As instalações elétricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdivisão de qualquer propriedade, devem ser alteradas visando adequá-las à medição e proteção individualizadas, observadas as condições não permitidas, indicadas no Capítulo 2, item 13, página 2-10. c) As unidades consumidoras situadas em áreas periféricas de centros urbanos tais como sítios e chácaras, contendo várias benfeitorias que utilizam energia elétrica, devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço, em princípio com medição única. No caso destas benfeitorias serem cedidas a terceiros, é permitido aos consumidores modificar o padrão de entrada para a instalação de medições individualizadas, desde que sejam atendidos por uma única entrada de serviço dimensionada de acordo com a ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea Edificações Coletivas). 10. GERAÇÃO PRÓPRIA E SISTEMAS DE EMERGÊNCIA a) Não é permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema elétrico da Cemig. Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de unidades consumidoras contendo geradores, como no caso de hospitais, deve constar a instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico, separando os circuitos do gerador particular e da rede de distribuição da Cemig. Este equipamento deve ser previamente aprovado pela Cemig e deve ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da unidade consumidora. Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo. b) No caso de circuitos de emergência, supridos pelos geradores particulares, os mesmos devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela Cemig. É vetada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da Cemig. c) No caso de geração própria, a ligação da unidade consumidora bem como a análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação do registro ou autorização conforme o disposto na Resolução 112/1999 da Aneel. 11. SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO a) Nas instalações de prevenção e combate a incêndios, os conjuntos motobombas de recalque devem ser alimentados por circuitos elétricos independentes, de forma a permitir o desligamento de todas as instalações elétricas, sem prejuízo do funcionamento dos conjuntos de motobombas. b) A Cemig estabelece as seguintes prescrições para a ligação das cargas que contenham sistema hidráulico de combate a incêndio (sprinklers e hidrantes internos dotados de mangueira e esguicho): A derivação para os circuitos dos conjuntos de motobombas deverá ser feita após a medição da Cemig conforme a Figura 4, página 8-4. Junto à proteção do sistema de prevenção e combate a incêndio deve ser colocada plaqueta indicativa com instruções para desligamento da devida proteção, em caso de emergência/incêndio. c) A Cemig poderá exigir que o cliente ou responsável técnico apresente declaração do Corpo de Bombeiros informando que, para aquele edifício, o sistema de prevenção e combate a incêndio é obrigatório pela postura municipal. ND - 5.1 2 - 10 12. ATENDIMENTO À CARGA INSTALADA SUPERIOR A 75kW E DEMANDA ATÉ 327kVA O cliente poderá optar por atendimento em baixa tensão quando a carga instalada for superior a 75kW e a demanda for até 327kVA. Neste caso o pedido do consumidor deverá ser por escrito e deverá ser apresentado projeto elétrico conforme o item 7.5, página 2-6. Esta unidade consumidora será atendida por redes secundárias trifásicas (127/220V). Para as unidades consumidoras localizadas na área rural, o padrão de entrada deverá ser instalado fora da faixa de servidão de 7,5m da rede Cemig, e à distância de, no máximo, 30 m do transformador instalado na rede da Cemig. 12.1 Demanda até 95kVA O atendimento será através de ramal de ligação aéreo com ponto de entrega no pingadouro do padrão de entrada ou através de ramal de entrada subterrâneo com ponto de entrega na bucha secundária do transformador instalado na rede da Cemig. 12.2 Demanda maior que 95kVA e menor ou igual a 327kVA O atendimento será através de ramal de ligação e de entrada subterrâneos com ponto de entrega na caixa de inspeção localizada no passeio público e instalada na divisa com a propriedade particular. 13. ATENDIMENTO À DEMANDA ATÉ 327kVA COM GERAÇÃO PRÓPRIA Neste caso deverá ser apresentado projeto elétrico conforme o item 7.5, página 2-6. Esta unidade consumidora será atendida por redes secundárias trifásicas (127/220V). 14. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS As seguintes situações não são permitidas, sob pena de suspensão do fornecimento de energia elétrica: a) interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras, mesmo que o fornecimento seja gratuito. b) interferência de pessoas não credenciadas pela Cemig aos seus equipamentos de medição, inclusive violação de lacres. c) instalação de condutores conduzindo energia não medida na mesma tubulação contendo condutores conduzindo energia já medida. d) medição única a mais de uma unidade consumidora ou mais de uma medição em uma única unidade consumidora. e) ligação de cargas com potência nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimento existente na unidade consumidora. f) ligação de cargas que não constem da relação apresentada e que venha a introduzir perturbações indesejáveis na rede da Cemig, tais como flutuações de tensão, rádio interferência (aparelhos de raios-X, equipamentos de eletrogalvanização, etc) e harmônicos. Neste caso a Cemig notificará o consumidor que as alterações necessárias em seu sistema elétrico para o atendimento de tais cargas, serão executadas às expensas do consumidor. g) unidade consumidora com dois níveis de tensões. h) deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da concessionária. i) não poderá ter condutor sobrando (desenergizado) dentro do eletroduto utilizado para ramal de entrada (energia não medida) e de saída (energia medida). j) disjuntor incompatível com o tipo de fornecimento. ND - 5.1 3-1 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG 1. RAMAL DE LIGAÇÃO 1.1 Geral A instalação dos ramais de ligação é feita exclusivamente pela Cemig, a partir da estrutura da rede por ela designada, de acordo com as prescrições estabelecidas para cada tipo de ramal. Toda unidade consumidora deve ser atendida através de um único ramal de ligação. 1.2 Ramal de Ligação Aéreo 1.2.1 Requisitos para Instalação Na instalação do ramal de ligação aéreo devem ser observadas as seguintes condições: a) o ramal de ligação poderá entrar por qualquer lado da edificação desde que não corte terreno de terceiros e que seja de fácil acesso para as equipes de construção, manutenção e operação da Cemig; b) os condutores do ramal devem ser instalados de forma a se obter as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical entre o ponto de maior flecha e o solo (Ver Figuras 1 e 2 - páginas 8-1 e 8-2): b.1) em áreas urbanas - vias públicas com trânsito de veículos e entradas de garagem de veículos pesados - vias públicas exclusivas de pedestres e entradas de garagem de automóveis = 5,50 m = 3,50 m b.2) em áreas rurais - vias exclusivas de pedestre = 5,50 m Obs.: Quando o padrão de entrada for deslocado do poste da rede da Cemig, o poste desse padrão deverá ter 7 metros de comprimento conforme especificado nas tabelas do capítulo 7 e na página 14-19 e o padrão de entrada deverá ser instalado a uma distância máxima de 5 metros do poste da rede da Cemig conforme mostrado na figura 2 da página 8-2. c) na instalação de cabos multiplex devem ser utilizados os valores de tração de montagem recomendados pela Tabela 21, página 7-19; d) o comprimento máximo do ramal de ligação é 30 metros medidos a partir da base do poste da Cemig até a divisa da propriedade do consumidor com a via pública (ponto de entrega), onde deverá ser construído o padrão de entrada para ancoragem e conexão do ramal de ligação ao ramal de entrada; Para os atendimentos previstos no item 2.2.a, página 3-4, onde o ponto de entrega poderá se deslocar em até 5 metros para dentro da propriedade do consumidor, o comprimento máximo do ramal de ligação também deverá ser de 30 metros. e) na instalação do ramal é exigido que seus condutores: - não cortem terrenos de terceiros; - não passem sobre áreas construídas; - devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, telhados, terraços, muros, escadas, saídas de incêndio ou locais análogos e devem atender a uma das condições seguintes: - estejam a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 metros. - estejam a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 metros acima do piso de sacadas, terraços ou varandas. - estejam a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 metro abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas. - mantenham afastamento de fios e cabos de telefonia não inferior a 0,50m. ND - 5.1 1.2.2 3-2 Condutores e Acessórios a) Os cabos do ramal de ligação aéreo são do tipo multiplex, constituídos por um, dois ou três condutor(es) de alumínio isolado(s) com função de condutor(es), fase torcido(s) em torno de um condutor de alumínio nu, com funções de condutor neutro e de elemento de sustentação dos demais. Os cabos multiplex por tipo de ligação são os seguintes de acordo com o ED-5.13: - ligação 2 fios: duplex, com isolação do condutor fase em PE-70°C para 0,6/1kV e condutor neutro, de alumínio simples; - ligação a 3 fios: triplex, com isolação e tipo de neutro idênticos aos duplex; - ligação a 4 fios: quadruplex, com isolação dos condutores fase em XLPE-90° C para 0,6/1kV e condutor neutro de alumínio-liga. b) O dimensionamento dos cabos Multiplex para os diversos tipos de fornecimento deve ser feito de acordo com as Tabelas 1, 8 e 9. c) Para fixação do cabo multiplex na parede da edificação ou no poste/pontalete do consumidor, deve ser utilizado um dos seguintes sistemas de ancoragem (ver páginas 9-17 e 14-2): - parafuso olhal, para instalação em poste ou pontalete; - armação secundária de um ou dois estribos, de aço, zincada por imersão a quente, com isolador tipo roldana para instalações em poste, pontalete ou parede; - chumbador-olhal, para instalação em parede. d) O encabeçamento do condutor neutro do cabo Multiplex no poste da Cemig e no padrão de entrada do consumidor, deve ser feita através de alças preformadas, de acordo com a ND-2.1 e detalhes da página 918, respectivamente. e) As conexões do ramal de ligação à rede secundária isolada devem ser executadas através de conectores tipo perfuração, cuja instrução de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas). As conexões do ramal de ligação à rede secundária nua devem ser executadas através de conectores tipo cunha de cobre (seções até 70mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 70mm²), de acordo com a ND-2.1. As conexões do ramal de ligação ao ramal de entrada devem ser feitas através de conectores tipo cunha de cobre ou de perfuração (seções até 35mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 35mm²). 1.3 Ramal de ligação Subterrâneo A instalação do ramal de ligação subterrâneo deve ser efetuada somente nos casos onde não for possível atender aos requisitos para instalação do ramal de ligação aéreo, indicados no item 1.2.1, página 3-1 ou no caso quando o consumidor opta por atendimento em baixa tensão para uma demanda maior que 95kVA e menor ou igual a 327kVA. No caso de exigência do consumidor, o ramal a ser instalado deve ser o de entrada subterrâneo, de acordo com as prescrições do Capítulo 4, item 2.2, página 4-3. 1.3.1 Requisitos para Instalação a) Na instalação do ramal de ligação subterrâneo é exigido que seus condutores: - não cortem terrenos de terceiros; - não apresentem qualquer emenda até a caixa de inspeção instalada no passeio público junto à divisa da propriedade. b) O ramal de ligação subterrâneo deve entrar preferencialmente pela frente da edificação, respeitando-se as posturas municipais quando cruzar vias públicas com trânsito de veículos. No caso de edificações situadas em esquina, é permitida a ligação por qualquer um dos lados da propriedade. c) O comprimento máximo admitido é de 30m, medido a partir da base do poste de derivação, até a caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor. d) Os condutores do ramal de ligação subterrâneo deverão ser fisicamente protegidos desde a derivação da ND - 5.1 e) f) g) h) i) j) 3-3 rede da Cemig até a medição da Cemig por eletrodutos de aço por imersão a quente popularmente conhecido como “eletroduto pesado” conforme as características constantes da NBR 5598 e da página 149. Opcionalmente, entre as caixas de passagem localizadas no passeio público e a medição da Cemig poderá ser utilizado eletroduto de PVC rígido conforme as características constantes da página 14-7 ou espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade conforme a NBR 13898 (somente poderão ser utilizados os dutos aprovados pela área de rede de distribuição elétrica). A tabela da página 14-7 poderá ser utilizada como referência para os diâmetros do eletroduto espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade. O(s) eletroduto(s) de aço instalado(s) na descida junto ao poste da Cemig deverá(ão) ser identificado(s) com o(s) número(s) da(s) respectiva(s) edificação(ões) e instalado(s) conforme indicado na página 12-1. Os diâmetros nominais dos eletrodutos para cada faixa de fornecimento estão indicados nas Tabelas 2 a 10. Na identificação do(s) eletroduto(s) de descida, o(s) mesmo(s) deve(m) ser pintado(s) de forma legível e indelével com o(s) número(s) da(s) respectiva(s) edificação(ões). Em travessia de via pública o eletroduto deverá ser envelopado com concreto e após o envelopamento deverá ser colocada uma faixa de advertência de acordo com o desenho da página 12-1. O ramal de ligação subterrâneo deve ser tão retilíneo quanto possível, com inclinação mínima de 0,5% para as caixas de inspeção. Devem ser previstas caixas de inspeção, de acordo com o indicado no Capítulo 4, item 6, página 4-6. O reaterro pode ser feito com o próprio material retirado da vala, sob o passeio ou via pública, isento de elementos que possam danificar os eletrodutos durante a compactação da vala. O revestimento final da vala deve ter uma camada mínima de 0,20m para "reaterro + pavimentação". Este revestimento deve ser executado com materiais de mesma qualidade, tipo e aparência dos existentes anteriormente, utilizando-se técnicas adequadas de modo a evitar deformações no passeio ou via pública. Devem ser deixadas, no interior das caixas de inspeção, folga de 1,0m de comprimento dos condutores. Poderão descer até seis eletrodutos com circuitos de energia elétrica por poste da rede da Cemig, correspondendo a até seis ramais de entrada ou de ligação subterrâneos, desde que a soma das demandas dos diferentes ramais subterrâneos não ultrapasse 327 kVA. No pé do poste deverá ter apenas uma caixa de passagem compartilhada. 1.3.2 Condutores, Eletrodutos e Conexões a) Os condutores fase e neutro do ramal de ligação subterrâneo devem ser cabos unipolares de alumínio, isolados com XLPE-90°C para 0,6/1kV. O condutor neutro deve ser marcado de forma indelével, visando diferenciá-lo dos demais condutores. b) O dimensionamento dos condutores e respectivos eletrodutos, para os diversos tipos de fornecimento, deve ser feito de acordo com as Tabelas 2 a 10. c) As conexões do ramal de ligação à rede secundária isolada devem ser executadas através de conectores tipo perfuração, cuja instrução de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas). As conexões do ramal de ligação a rede secundária nua devem ser executadas através de conectores tipo cunha de cobre (seções até 70mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 70mm²), de acordo com a ND-2.1. As conexões do ramal de ligação ao ramal de entrada devem ser feitas através de conectores tipo cunha de cobre ou de perfuração (seções até 35mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 35mm²). d) As conexões subterrâneas devem ser isoladas através da aplicação de fitas auto-fusão e isolante. 2. MEDIÇÃO 2.1 Aspectos Gerais a) Os equipamentos de medição, tais como, medidores de energia, transformadores de corrente e chaves de aferição da Cemig, somente são instalados e ligados após vistoria e aprovação do padrão de entrada. b) Nas Tabelas 1, 5, 8 e 9 são apresentadas para cada faixa de fornecimento, as relações de "corrente nominal/corrente máxima" dos medidores de kWh e de transformação para os TC. c) Os critérios de aplicação e de ligação dos equipamentos de medição devem seguir as orientações da ND-5.6 e Figura 5, página 8-5. ND - 5.1 3-4 d) Medidores eletrônicos utilizados em unidades consumidoras irrigantes devem ter sua alimentação derivada antes da proteção geral da instalação. 2.2 Localização a) O padrão de entrada deverá ser construído no limite da propriedade da edificação com o passeio público conforme um dos modelos constantes do Capítulo 9. Opcionalmente, para as unidades consumidoras abaixo o padrão de entrada poderá ser instalado no interior dessas unidades admitindo-se um afastamento máximo de 5 metros do limite da propriedade da edificação com o passeio público: Unidade consumidora tipo H. Unidade consumidora localizada em condomínio fechado onde, de forma escrita, é proibida a instalação de qualquer barreira física na divisa da propriedade particular com o passeio público. Unidade consumidora comercial. Unidade consumidora localizada em área de edificações tombadas como patrimônio histórico. b) Deverá ter um portão de acesso a, no máximo, 5 metros da medição. c) Não é permitida a instalação da medição em locais sem iluminação, sem condições de segurança e de difícil acesso, tais como: - escadas e rampas; - interiores de vitrines; - áreas entre prateleiras; - pavimentos superiores; - locais sujeitos a gases corrosivos, inundações e trepidações excessivas; - proximidades de máquinas, bombas, reservatórios, fogões e caldeiras. d) Ocorrendo modificações na edificação que tornem o local da medição incompatível com os requisitos já mencionados, o consumidor deve preparar novo local para a instalação dos equipamentos de medição da Cemig. e) Para atender as alturas indicadas nos desenhos do Capítulo 9 entre a caixa de medição e o piso não poderá ser construído patamar no passeio público. Caso necessário, o piso no lado interno da unidade consumidora deverá ser rebaixado. 3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES Os critérios para instalação de pára-raios de baixa tensão pela Cemig, visando a proteção contra sobretensões de unidades consumidoras localizadas em áreas urbanas e rurais com níveis ceráunicos mais elevados, estão detalhados na ND-3.1 e ND-3.2. Independentemente da instalação desta proteção, o consumidor pode instalar, a seu critério, varistores em suas instalações elétricas internas (após a medição e necessariamente após/fora da caixa de medição e/ou medição e proteção), observando-se as prescrições das NBR 5410 e 5419. ND - 5.1 4-1 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1. APESCTOS GERAIS 1.1 Aquisição de Materiais e Equipamentos a) Os materiais e equipamentos constituintes do padrão de entrada (ferragens, isoladores tipo roldana, condutores e eletrodutos do ramal de entrada, caixas para medição e de inspeção, disjuntores, e hastes e condutores de aterramento, etc.) devem ser adquiridos pelo consumidor. Nestes materiais estão incluídos os sistemas de ancoragem do ramal de ligação, relacionados no Capítulo 3, item 1.2.2.c, página 3-2. b) Na aquisição de caixas para medição, proteção e derivação, de disjuntores termomagnéticos e hastes de aterramento, somente são aceitos os modelos aprovados pela Cemig e relacionados no Manual do Consumidor nº 11 „‟Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrão de Entrada”, com atualização e edição periódica, disponíveis nas Agências de Atendimento e no endereço eletrônico www.cemig.com.br. c) Os demais materiais, apesar de não serem previamente aprovados, devem atender as especificações mínimas indicadas no Capítulo 14, sendo passíveis de fiscalização e recusa pela Cemig. d) Opcionalmente, o consumidor poderá construir caixa de passagem (energia medida) logo após a caixa de medição e proteção. 1.2 Construção do Padrão de Entrada a) A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obras civis necessárias a sua construção, devem ser executadas pelo consumidor, de acordo com os requisitos estabelecidos para cada tipo de padrão. b) As marquises não devem exceder a 60 centímetros de profundidade quando da instalação de ramal de ligação aéreo. c) As conexões dentro da caixa de medição deverão ser isoladas através da aplicação de fitas auto-fusão e isolante.Opcionalmente poderá ser utilizada massa para isolamento elétrico. d) Opcionalmente, o consumidor poderá construir caixa de passagem (energia medida) logo após a caixa de medição e proteção. 1.3 Conservação do Padrão de Entrada a) O consumidor fica obrigado a manter em bom estado de conservação, os componentes de seu padrão de entrada. Caso contrário, a Cemig pode vir a exigir do consumidor os reparos necessários ou até mesmo a substituição dos materiais danificados. b) O consumidor é responsável pelos equipamentos de medição da Cemig instalados em seu padrão, e responderá pelos eventuais danos causados aos mesmos. c) O local do padrão de entrada, bem como o acesso ao mesmo, deve ser mantido limpo pelo consumidor. d) Os selos da Cemig nas caixas não devem ser retirados por pessoas não autorizadas sob pena do consumidor ser penalizado. 1.4 Acesso ao Padrão de Entrada a) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos funcionários da Cemig e de seus prestadores de serviços devidamente identificados e credenciados ao seu padrão de entrada e fornecer-lhes os dados e informações pertinentes ao funcionamento dos equipamentos e aparelhos. b) Ao consumidor só é permitido o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores termomagnéticos, para seu religamento por ocasião de possíveis desarmes. ND - 5.1 2 RAMAL DE ENTRADA 2.1 Ramal de Entrada Embutido 2.1.1 Requisitos para os Condutores 4-2 a) Os condutores (Fase-Neutro) devem ser unipolares, de cobre, isolados com PVC - 70°C (tipo BWF) para tensões de 450/750V, e atender as demais exigências da NBRNM 247-3. b) As seções mínimas, recomendadas para cada faixa de fornecimento, estão indicadas nas Tabelas 2 a 10. c) Os condutores devem ser contínuos, isentos de emendas. No condutor neutro é vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção. d) Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimentos suficientes para permitir conexões com os condutores do ramal de ligação e com os equipamentos de medição e proteção. Deste modo, devem ser deixadas as seguintes pontas em cada condutor: - após a saída da curva 45° ou cabeçote (para confecção do pingadouro): 0,60m; - dentro da caixa para medição, nas ligações a 2 fios: 0,70m; - dentro da caixa para medição direta, nas ligações a 3 e 4 fios: 1,00m; - dentro da caixa para medição indireta, nas ligações a 3 e 4 fios: 1,20m; e) O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, através da cor azul (de fábrica) de sua isolação. f) O condutor fase deve ser perfeitamente identificado, através de qualquer cor (de fábrica) de sua isolação, exceto as cores azul e verde ou verde/amarelo. g) O condutor de proteção deve ser perfeitamente identificado, através da cor verde ou verde/amarelo de sua isolação. Este condutor deverá ser levado juntamente com os condutores fases e neutro (energia medida) até o quadro de distribuição interna dos circuitos elétricos da unidade consumidora ou até à caixa de passagem, se houver, localizada junto das caixas de medição e proteção. Não é necessária a instalação do condutor de proteção para a unidade consumidora tipo H entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa de passagem, pois a barra de aterramento instalada entre estas caixas representa os condutores neutro e de proteção. Para esta unidade consumidora deverá ter o condutor de proteção a partir da caixa de passagem conforme a Tabela 8, página 7-8 e entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa CM-4 deverá ter o condutor de proteção de 10mm² conforme o desenho da página 11-2. h) No caso dos padrões com caixa com leitura pela via pública (CM-13, CM-14 e CM3 LVP), os condutores que ligam o disjuntor ao medidor, os condutores instalados entre o medidor e a conexão com os condutores do ramal interno (localizada em caixa de passagem ) bem como o neutro desde o pingadouro e o medidor de energia elétrica devem ser cabos flexíveis - classe 5 ou 6 de acordo com a NBRNM 280. Nas extremidades dos condutores flexíveis devem ser utilizados terminais conforme especificado na página 14-5 visando proporcionar melhor conexão. i) Opcionalmente todos os condutores dos padrões de entrada com caixa com leitura pela via pública (CM-13 ou CM-14) ou com caixa convencional poderão ser flexíveis classe 5 ou 6 de acordo com a NBRNM 280. Nas extremidades dos condutores flexíveis devem ser utilizados terminais tubulares ou terminais de encapsulamento ou terminais de compressão maciço de cobre conforme a página 14-5 visando proporcionar melhor conexão. 2.1.2 Requisitos para os Eletrodutos a) Os eletrodutos do ramal de entrada devem ser de PVC rígido ou de aço carbono zincado por imersão a quente, com as características técnicas indicadas no Capítulo 14, páginas 14-9 e 14-10. b) Os diâmetros nominais recomendados para cada faixa de fornecimento estão indicadas nas Tabelas 2 a 10. c) Nos padrões com instalação aparente, os eletrodutos podem ser fixados ao poste ou pontalete por meio de fitas ou braçadeiras metálicas em alternativa às amarrações com arame de aço galvanizado 14 BWG, observando-se que as identificações dos eletrodutos não fiquem encobertas. d) Nas junções entre eletrodutos utilizar luvas e aplicar fita veda rosca. ND - 5.1 2.2 4-3 Ramal de Entrada Subterrâneo Quando exigido pelo consumidor, a unidade consumidora pode ser atendida através de ramal subterrâneo, em substituição ao ramal de ligação aéreo. Todo o ônus decorrente da construção e instalação deste ramal é de responsabilidade exclusiva do consumidor, sendo o ponto de entrega localizado na conexão à rede secundária. 2.2.1 Requisitos para Instalação a) A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve atender aos mesmos requisitos exigidos para instalação do ramal de ligação subterrâneo, indicados no Capítulo 3, item 1.3, página 3-2, não sendo permitida qualquer emenda nos condutores até à caixa de medição. b) Os serviços de instalação do ramal de entrada subterrâneo devem ser executados pelo consumidor, respeitando as legislações municipais, especialmente quando atravessar pistas de rolamento e assumindo toda a responsabilidade pelos serviços executados na via pública. O consumidor deve informar-se previamente na Cemig, antes da execução do ramal, se há previsão de modificações na rede no local da ligação. c) O comprimento máximo admitido é de 30m, medido a partir da base do poste de derivação, até a caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor e de 15m entre a primeira e a última caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor quando o atendimento for híbrido independentemente da unidade consumidora estar localizada do mesmo lado ou lado contrário da rede da Cemig. Para este atendimento o ponto de entrega será na derivação da rede da Cemig. Para os atendimentos previstos no item 2.2.a, página 3-4, onde o ponto de entrega poderá se deslocar em até 5 metros para dentro da propriedade do consumidor, o comprimento máximo do ramal de ligação também deverá ser de 30 metros. 2.2.2 Condutores e Eletrodutos a) Os condutores fase e neutro do ramal de entrada subterrâneo deverão ser cabos unipolares de cobre, isolados com PVC-70°C para 0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla) e atender as demais exigências da NBR 7288. b) O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, através da cor azul (de fábrica) de sua isolação. c) No caso dos padrões com caixa com leitura pela via pública (CM-13, CM-14 e CM3 LVP), o condutor neutro deverá ser flexível classe 5 ou 6 de acordo com a NBR 7288 entre a derivação da rede Cemig e o medidor de energia elétrica. d) O condutor fase deve ser perfeitamente identificado, através de qualquer cor (de fábrica) de sua isolação, exceto as cores azul e verde ou verde/amarelo. e) O condutor de proteção deve ser perfeitamente identificado, através da cor verde ou verde/amarelo (de fábrica) de sua isolação. f) Opcionalmente os condutores fase e neutro (exceto o neutro nos atendimentos com caixa com leitura pela via pública CM-13, CM-14 e CM3 LVP) do ramal de entrada poderão ser flexíveis classe 5 ou 6, isolados com PVC-70ºC para 0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla) e atender as demais exigências da NBR 7288. g) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ter comprimento suficiente para permitir suas conexões com os condutores da rede secundária da Cemig. No interior das caixas para medição devem ser deixadas as pontas exigidas no Capítulo 4, item 2.1.1.d, página 4-2. h) As seções mínimas dos condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ser as mesmas indicadas nas Tabelas 2, 3, 4, 8 e 10, para ramal de entrada. i) No caso dos padrões com caixa com leitura pela via pública, os condutores que ligam o disjuntor ao medidor, os condutores instalados entre o medidor e a conexão com os condutores do ramal interno (localizada em caixa de passagem ) devem ser condutores flexíveis classe 5 ou 6 de acordo com a NBRNM 280. O neutro também deverá ser flexível entre a derivação da rede Cemig e o medidor de energia elétrica. j) Na extremidade dos condutores flexíveis devem ser utilizados terminais conforme especificado na página 14-5 visando proporcionar melhor conexão. k) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão ser fisicamente protegidos desde a derivação da rede da Cemig até a medição da Cemig por eletrodutos de aço por imersão a quente popularmente ND - 5.1 4-4 conhecido como “eletroduto pesado” conforme as características constantes da NBR 5598 e da página 1411. Opcionalmente, entre as caixas de passagem localizadas no passeio público e a medição da Cemig poderá ser utilizado eletroduto de PVC rígido conforme as características constantes da página 14-9 ou espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade (somente poderão ser utilizados os dutos aprovados pela área de rede de distribuição elétrica). A tabela da página 14-9 poderá ser utilizada como referência para os diâmetros do eletroduto espiralado corrugado flexível em polietileno de alta densidade. O(s) eletroduto(s) de aço instalado(s) na descida junto ao poste da Cemig deverá(ão) ser identificado(s) com o(s) número(s) da(s) respectiva(s) edificação(ões) e instalado(s) conforme indicado na página 12-1. Os diâmetros nominais dos eletrodutos para cada faixa de fornecimento estão indicados nas Tabelas 2 a 10. Na identificação do(s) eletroduto(s) de descida, o(s) mesmo(s) deve(m) ser pintado(s) de forma legível e indelével com o(s) número(s) da(s) respectiva(s) edificação(ões). 3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES E SOBRETENSÕES 3.1 Requisitos Gerais a) O padrão de entrada deve possuir dispositivo de proteção geral contra sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da Cemig contra eventuais defeitos a partir do ramal interno do consumidor. b) Em todos os tipos de fornecimento, tal proteção deve ser efetuada através de disjuntores termomagnéticos, localizados eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores. No caso de opção por disjuntores com elementos térmicos e/ou magnéticos ajustáveis, os consumidores devem ajustá-los de acordo com as características operativas de suas cargas motrizes. c) A substituição dos disjuntores termomagnéticos deve ser sempre efetuada pela Cemig. d) Os disjuntores termomagnéticos dos padrões de entrada devem atender às seguintes condições: - corresponder a um dos tipos aprovados pela Cemig e relacionados no respectivo "Manual do Consumidor n° 11; - nos fornecimentos tipo B, D, F, e J é obrigatória a utilização de disjuntores bipolares; - nos fornecimentos tipo C , E, G e H é obrigatória a utilização de disjuntores tripolares; - ter capacidade de interrupção mínima em curto-circuito, de 5kA em 127V (monopolares, bipolares e tripolares até 100A) e 10kA em 220V (bipolares e tripolares acima de 120A). Obs.: Para os padrões de entrada que já estiverem ligados e o consumidor solicitar alteração no fornecimento de energia elétrica, o disjuntor deverá ser trocado pelo disjuntor compatível com o novo fornecimento de energia elétrica. e) As capacidades dos dispositivos de proteção, para os diversos tipos de fornecimento, estão indicadas nas Tabelas 2 a 10. f) É recomendável que o consumidor instale internamente em sua propriedade (após a medição e necessariamente após/fora da caixa de medição e/ou proteção), pára-raios de baixa tensão ou varistores de acordo com as prescrições das NBR 5410 e 5419. Esta recomendação visa a supressão das sobretensões causadas, por exemplo, pelos fenômenos atmosféricos, sobretensões de manobra, evitando, assim, os eventuais danos que podem ser causados aos equipamentos elétricos e eletrônicos. 3.2 Proteção e Partida de Motores a) Os dispositivos de partida, apresentados pelas Tabelas 11 e 12, páginas 7-12 e 7-13, devem ser escolhidos pelos próprios consumidores, em função das características dos conjugados de partida solicitados pelas cargas (que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilização dos dispositivos). b) Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem na eventual falta de tensão, em pelo menos uma fase. c) Independentemente do tipo de partida, é recomendável que os consumidores instalem dispositivos de proteção contra falta de fase na ligação de seus motores. A Cemig, portanto, não se responsabilizará pelos danos causados pela falta de fase(s). ND - 5.1 4. ATERRAMENTO 4.1 Sistemas de Aterramento - Fornecimentos tipo A, B, C, D, E, H, I e J 4-5 a) O neutro do ramal de entrada deve ser sempre aterrado junto ao padrão de entrada. b) O número de eletrodos definido para cada tipo de fornecimento está indicado nas Tabelas 2 a 10, páginas 72 a 7-11. Os eletrodos devem ser espaçados um do outro por uma distância mínima de 2,4m. c) A caixa para medição deve ser aterrada pelo condutor apropriado de aterramento. Quando este for cabo, utilizar terminal para aterramento (página 14-4); o condutor de aterramento deverá ficar exposto para inspeção quando do pedido de ligação. d) Nos padrões pré-fabricados em aço zincado é dispensável a utilização do eletrodo de aterramento, sendo o aterramento do neutro efetuado pelo próprio poste. 4.2 Sistema de Aterramento-Fornecimentos tipo F e G a) O neutro do ramal de entrada deve ser conectado ao condutor de aterramento do transformador. b) A caixa para medição deve ser também aterrada através do condutor neutro. c) O número e disposição dos eletrodos de aterramento devem seguir as recomendações da ND-2.2. 4.3 Condutor de Aterramento a) O condutor de aterramento, que interliga o neutro ao(s) eletrodo(s) de aterramento (ou haste de aterramento), através do conector de aterramento da caixa de medição, deve ser isento de emendas e de qualquer dispositivo que possa causar seu seccionamento; b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, rígido, 10mm² e ficar exposto para inspeção quando do pedido da ligação. Esse condutor deve ser contínuo (sem emendas) desde a conexão na caixa de medição até o último eletrodo de aterramento. Para as unidades consumidoras do tipo A1 ou I1, o condutor de aterramento poderá, opcionalmente, ser de 6 mm². c) O condutor de aterramento deverá ser protegido por eletroduto somente no padrão da página 9-5. Na junção caixa-eletroduto devem ser previstas bucha e arruelas, com a conexão do aterramento efetuada no interior da caixa. 4.4 Condutor de proteção A caixa de medição e proteção bem como o QDG devem ser aterrados através de condutores de proteção de cobre isolados com PVC na cor verde ou verde-amarelo de fábrica, com as seções indicadas nas Tabelas 2 a 10, páginas 7-2 a 7-11. Este condutor deverá ser levado juntamente com os condutores fases e neutro (energia medida) até a caixa de passagem, que é opcional, localizada junto da caixa de medição e proteção ou até o QDG localizado após o padrão de entrada. 4.5 Eletrodo de Aterramento a) Como eletrodo de aterramento deve ser utilizado o seguinte material, cujas características dimensionais estão indicadas no Capítulo 14 - página 14-22, desde que constantes do Manual do Consumidor n° 11 (Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrões de Entrada): - as hastes cantoneiras de aço zincado, por imersão a quente, aprovadas pela Cemig; b) O eletrodo de aterramento deve ser cravado deixando sua extremidade superior (incluindo conector) acessível à inspeção pela Cemig, dentro de uma caixa no terreno conforme a página 14-22, com o topo do eletrodo situado abaixo da linha de afloramento. Opcionalmente poderá ser utilizado um tubo de PVC rígido de 300mm em substituição à caixa no terreno. Esta caixa deve ser revestida com argamassa e protegida por tampa de concreto ou ferro fundido.No caso de caixa no passeio publico, deverá ser utilizado somente tampa de ferro fundido. O primeiro eletrodo de aterramento deve ser cravado, no máximo, a 40 centímetros do padrão de entrada. c) A conexão do condutor de aterramento ao eletrodo deve ser feita através dos conectores existentes no corpo das hastes (conforme indicado na página 14-22), sendo admissível conexões exotérmicas como alternativa. d) Os padrões pré-fabricados em aço cujos postes são zincados por imersão a quente, não necessitam de haste de aterramento, pois o próprio poste funciona como um eletrodo de aterramento. ND - 5.1 5. 4-6 CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO a) As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção, as caixas para derivação e as caixas modulares devem corresponder a um dos modelos aprovados pela Cemig e relacionados no respectivo "Manual do Consumidor n° 11". b) As caixas instaladas ao tempo deverão ter os seus furos providos de massa de calafetar. c) Nos padrões embutidos em muro, mureta ou parede, é permitido ao consumidor fazer um acabamento/revestimento no local onde estiver instalada a caixa (tais como, painéis de madeira, lambris, pinturas, etc), desde que não impeçam a leitura e retirada da tampa da caixa. d) Os furos não utilizados da caixa para instalação de eletrodutos devem ser mantidos fechados. Nos padrões com eletrodutos de diâmetros inferiores aos dos furos da caixa, é obrigatório o uso de luvas de redução de PVC, alumínio ou aço (Página 14-4). É vetado o uso de dispositivos tipo “arruela” e/ou redução de PVC para rede hidráulica. e) Nos padrões com caixa com leitura pela via pública embutida em muro ou mureta, fica a critério do consumidor a instalação de uma "tampa basculável" (página 14-14), na abertura a ser deixada externamente na alvenaria para leitura do medidor. f) a entrada nas caixas deverá ser pelo lado esquerdo da mesma (vista frontal). g) não é permitido o alargamento dos orifícios existentes para instalação de eletrodutos nem o uso de ferramentas que danificam a proteção existente nas caixas para medição, proteção e derivação do tipo CM1, CM-2, CM-3, CM-4, CM-5, CM-6, CM-7, CM-8, CM-13, CM-14, CM-16 e CM-17. Quanto às caixas CM-9, CM-10, CM-11, CM-12 e CM-18 ver notas da página 14-17. E se no momento da inspeção for detectado o alargamento dos furos, a caixa deverá ser trocada. h) Deverão ser instaladas caixas de passagem individuais no circuito de energia medida para cada caixa de medição. i) As caixas de policarbonato não têm parafuso para aterramento por ser isolantes. A conexão unindo o condutor de aterramento, o neutro e o condutor de proteção nestas caixas deverá ser feita prevendo a não existência do parafuso de aterramento da caixa bem como deverá ser feita na primeira caixa que recebe o ramal de entrada. 6. a) CAIXAS DE INSPEÇÃO As caixas de inspeção devem ser construídas somente no passeio público, obedecendo às seguintes condições mínimas: - serem confeccionadas em concreto premoldado, em concreto armado ou em alvenaria, com tampa e aro de ferro fundido (página 14-12); - serem do tipo ZA para os fornecimentos A, B, C1 a C3, D, E, I e J1 a J3, do tipo ZB para os fornecimentos C4 a C8 e J4 e do tipo ZC para os fornecimentos H; - não serem instaladas em locais sujeito a passagem de veículos. b) Em terrenos inclinados, a caixa deve ser instalada de forma que sua tampa fique alinhada com o nível do passeio. c) Devem ser previstas caixas de inspeção, nos seguintes pontos (conforme indicado na página 12-1): - No passeio público junto à divisa da propriedade do consumidor; - No passeio público, junto ao poste de derivação, quando houver travessia de via pública ou quando a distância entre o poste e a caixa instalada junto a divisa for superior a 20m nos casos onde não houver travessia de via pública; - Em alternativa a curva de 90º (Situação nº 2 da página 12-1), desde que a distância entre a caixa junto ao poste e o local da curva de 90º seja superior a 15 metros; d) As caixas de inspeção devem ser destinadas exclusivamente para a passagem dos condutores do ramal de ligação ou de entrada, sendo vetada sua utilização para passagem de cabos telefônicos e sinalização. e) No caso de ramal de ligação subterrâneo, a construção e a manutenção da caixa de inspeção no passeio público junto à divisa da propriedade particular é responsabilidade do consumidor. No caso de ramal de entrada subterrâneo, a construção e manutenção de todas as caixas de inspeção é responsabilidade do consumidor. ND - 5.1 7. POSTE E PONTALETE DO PADRÃO DE ENTRADA 7.1 Geral 4-7 a) Os postes e pontaletes devem ser utilizados nos fornecimentos tipo A, B, C, D, E, H1, H2, I e J sempre que: - for necessário elevar a altura do ramal de ligação em relação ao solo, visando atender os valores estabelecidos no Capítulo 3, item 1.2.1, página 3-1; - for necessário desviar o ramal de ligação de terreno de terceiros ou qualquer obstáculo; - for desejado padrão com caixa diretamente fixada ao poste. b) Os postes devem ser totalmente visíveis até o solo, por ocasião da vistoria do padrão, não sendo necessário que todo o contorno (perímetro) dos mesmos fique acessível. Somente após a ligação, o poste pode ser recoberto visando a reconstituição do muro ou mureta. c) Não é permitida pintura de acabamento dos postes e pontaletes. d) Somente poderão ser utilizados os modelos de postes de aço ou de pontalete constantes do Manual do Consumidor nº 11 (Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrão de Entrada), em sua edição atualizada. e) Excepcionalmente para as situações de corte para conserto e/ou alteração de carga para as unidades consumidoras ligadas em data anterior à publicação dessa norma, poderá ser utilizado o poste ou pontalete de aço existente desde que atenda as condições de segurança e de dimensões constantes da página 14-21 mesmo que o poste ou pontalete não tenha a identificação prevista na Nota 2, página 14-21. f) Os postes de aço dos padrões de entrada localizados em propriedades rurais deverão ter comprimento de 7 (sete) metros. 7.2 Poste e Pontalete de Aço a) Os postes e pontaletes devem ser utilizados de acordo com as Tabelas 2, 3, 4, e 10 e com a Nota 4 da página7-9 quando for área urbana. Quando for área rural somente poderá ser utilizado o poste indicado para o lado oposto da rede. Os detalhes construtivos estão indicados no Capítulo 14, página 14-21. b) Não são permitidas emendas nos postes e pontaletes de aço. c) Os pontaletes somente devem ser utilizados quando engastados em laje, viga ou coluna de concreto pertencentes ao corpo principal da edificação. d) Quando forem executadas furações para fixação da caixa para medição e dos suportes de ancoragem do ramal de ligação, as regiões próximas aos furos devem ser protegidas com pintura à base de zinco (zarcão). e) Não será permitida pintura de acabamento nos postes e pontaletes. 7.3 Poste de Concreto Armado a) Alternativamente aos postes de aço, podem ser utilizados postes de concreto armado, de acordo com o indicado nas Tabelas 2, 3, 4, e 10 e com a Nota 4 da página 7-9. Os detalhes construtivos estão indicados no Capítulo 14, página 14-20. b) Não poderão ser utilizados postes e pontaletes de concreto armado que fazem parte da edificação. 8. RAMAL INTERNO DA UNIDADE CONSUMIDORA a) O dimensionamento, a especificação e construção do ramal interno e das instalações elétricas internas da unidade consumidora devem atender às prescrições da NBR 5410. b) O ramal interno deve apresentar, no mínimo, as características técnicas do ramal de entrada até os seguintes pontos: - pingadouro, no caso de saídas aéreas; - primeira caixa de passagem, no caso de saídas subterrâneas ou embutidas. c) Nos atendimentos às unidades consumidoras rurais com transformadores exclusivos (fornecimentos tipo F e G), a instalação dos ramais internos deve considerar, além dos aspectos indicados no item anterior, os procedimentos a seguir, visando impedir que o poste do padrão seja desaprumado: ND - 5.1 - - - 4-8 o primeiro poste particular do consumidor ou ponto de fixação do ramal interno deve estar posicionado a uma distância de até 20 metros do poste do padrão; este poste particular deve absorver todos os esforços decorrentes do tracionamento dos ramais internos instalados pelo consumidor, de modo a impedir que os mesmos seja transferidos ao poste do padrão; do poste do padrão de entrada é permitida a conexão apenas de um ramal interno, formando um ângulo máximo de 90º com o prolongamento do eixo da rede da Cemig. Os demais ramais devem ser derivados a partir do primeiro ponto de fixação/poste particular, quando for o caso; os condutores do ramal interno, instalados entre o poste do padrão e o primeiro ponto de fixação devem apresentar uma flecha mínima de 0,30m (correspondente a trações reduzidas nos condutores). para quaisquer modificações nos ramais internos (extensão, derivação, troca do condutor, etc.), o consumidor deve consultar sempre a Cemig antes de executá-las. o ônus decorrente do reparo de danos provocados à rede da Cemig em virtude de alterações executadas pelo consumidor, sem a prévia consulta, correrão por conta do mesmo. nos eventuais atendimentos às unidades consumidoras, onde for inviável a aplicação dos procedimentos anteriores (devido à posição relativa das cargas do consumidor e do poste do padrão), o consumidor deve consultar a Cemig para definição de solução específica para o caso. 9. ATENDIMENTO À CARGA INSTALADA SUPERIOR A 75kW E DEMANDA MAIOR QUE 95kVA E MENOR OU IGUAL A 327kVA O cliente poderá optar por atendimento em baixa tensão quando a carga instalada for superior a 75kW e a demanda for até 327kVA. Neste caso o pedido do consumidor deverá ser por escrito e deverá ser apresentado projeto elétrico conforme o item 7.5, página 2-6. Esta unidade consumidora será atendida por redes secundárias trifásicas (127/220V). Para as unidades consumidoras localizadas na área rural, o padrão de entrada deverá ser instalado fora da faixa de servidão de 7,5m da rede Cemig, e à distância de, no máximo, 30 m do transformador instalado na rede da Cemig. Para carga superior a 75kW e demanda maior que 95kVA e menor ou igual a 327kVA, o atendimento será através de ramal de ligação e de entrada subterrâneos com ponto de entrega na caixa de inspeção localizada no passeio público e instalada na divisa com a propriedade particular. Neste caso o consumidor é responsável por construir o ramal de ligação subterrâneo conforme o item 1.3, página 3-2 e o ramal de entrada subterrâneo conforme o item 2.2, página 4-3. A Cemig é responsável por dar manutenção no ramal de ligação. ND - 5.1 5-1 ESCOLHA DO PADRÃO DE ENTRADA 1. FORNECIMENTOS TIPO A, B, C, D, E, H , I e J 1.1 Aspectos Gerais Na definição do tipo do padrão mais apropriado para as unidades consumidoras enquadradas nestes fornecimentos, devem ser considerados os seguintes parâmetros: - número de fios da ligação; - localização da unidade consumidora em relação à rede da Cemig; - distância dos limites da propriedade do consumidor, à posteação da Cemig; - afastamento da edificação, em relação a divisa da propriedade com o passeio público; - altura (pé-direito) da edificação, em relação ao passeio público. 1.2 Definição do Tipo de Padrão Inicialmente, o consumidor deve verificar nas ilustrações apresentadas na Figura 3 - página 8-3, qual a situação que melhor representa a sua unidade consumidora. Em seguida, no quadro na página 5-2, estão assinaladas as diversas opções, correspondentes à situação escolhida, para a construção do padrão de entrada. 2. Fornecimentos Tipos F e G No caso particular de unidades consumidoras rurais, os padrões relacionados no Capítulo 13 devem ser definidos em função da carga instalada declarada pelos consumidores, considerando-se os seguintes aspectos visando o correto dimensionamento do transformador e do padrão. - simultaneidade, período e duração do funcionamento das cargas motrizes (partidas e regime permanente); - características das demais cargas. ND - 5.1 5-2 ESCOLHA DO PADRÃO PARA FORNECIMENTOS TIPO A, B, C, D, E, I e J Instalação (Página) 9-1 9-2 9-4 9-6 9-7 9-8 9-9 9-12 9-14 10-1 10-2 Situação (Nota 1) 1 * * * * * * * * * * 2 3 * * * * NOTAS: 1 - As situações 1 a 3 estão ilustradas na figura 3, página 8-3. 2 - A escolha do padrão para cada situação é exclusiva do consumidor. ND - 5.1 6-1 CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 1. DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA a) Para definição do tipo de fornecimento, o consumidor deve determinar a carga instalada, somando-se a potência em kW, dos aparelhos de iluminação, aquecimento, eletrodomésticos, refrigeração, motores e máquina de solda que possam ser ligados em sua unidade consumidora. b) Os aparelhos com previsão de serem adquiridos e instalados futuramente, podem também ser computados no cálculo, a critério do consumidor, visando dimensionar a entrada de serviço já considerado o aumento de carga da unidade consumidora, previsto pelo Capítulo 2, item 8, página 2-8. c) Não é necessário considerar a potência dos aparelhos de reserva. Quando o consumidor não dispuser das potências de seus aparelhos, podem ser considerados os valores médios indicados nas Tabelas 13 e 14, página 7-14. d) A Cemig definirá o tipo de fornecimento às unidades consumidoras rurais, considerando a carga declarada pelos consumidores. No caso das unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW e 75,0kW, o fornecimento deve ser a 4 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela demanda, conforme item 2 deste Capítulo. e) No Anexo A são apresentados alguns exemplos de cálculos da carga instalada. 2. CÁLCULO DE DEMANDA 2.1) O dimensionamento da entrada de serviço das unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW e 75,0kW deve ser feito pela demanda provável da edificação, cujo valor pode ser maior, igual ou inferior a sua carga instalada. O consumidor pode determinar a demanda de sua edificação, considerando o regime de funcionamento de suas cargas, ou alternativamente, solicitar à Cemig o cálculo da demanda de acordo com o critério apresentado nesta Norma. Salientamos que este critério é um exemplo de cálculo da demanda, sendo do consumidor a responsabilidade da escolha do critério a ser adotado para o cálculo da demanda de sua edificação, que pode ser o critério apresentado na norma. 2.2) Expressão para o cálculo da demanda: D=a+b+c+d+e+f (kVA) Onde: a = demanda referente a iluminação e tomadas, dada pelas Tabelas 15 e 16, página 7-15. b = demanda relativa aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores de demanda, dados pelas Tabelas 17 e 18,página 7-16, devem ser aplicados, separadamente, à carga instalada dos seguintes grupos de aparelhos: - b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas; - b2: aquecedores de água por acumulação e por passagem; - b3: fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill"; - b4: máquinas de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louças e ferro elétrico; - b5: demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira, liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor, etc.). ND - 5.1 6-2 c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, determinada pela Tabela 18, página 7-16. No caso de condicionador central de ar, utilizar fator de demanda igual a 100%. d = demanda de motores elétricos, dada pelas Tabelas 19 e 20, páginas 7-17 e 7-18. e = demanda de máquinas de solda e transformador, determinada por: - 100% da potência do maior aparelho; - 70% da potência do segundo maior aparelho; - 40% da potência do terceiro maior aparelho; - 30% da potência dos demais aparelhos. No caso de máquina de solda a transformador com ligação V-v invertida, a potência deve ser considerada em dobro. f = demanda dos aparelhos de raios-X, determinada por: - 100% da potência do maior aparelho; - 10% da potência dos demais aparelhos. 2.3) No Anexo B, são apresentados alguns exemplos de cálculo de demanda. ND - 5.1 7-1 TABELA 1 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO E DA MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) FORNECIMENTO TIPO A B C D E FAIXA A1 A2 C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 D1 D2 E1 E2 E3 MEDIÇÃO MEDIDOR CORRENTE NÚMERO DE NOMINAL/ ELEMENTOS MÁXIMA A 15/100 Ramal de ligação aéreo multiplex TRANSF. CORRENTE (FT=2) Extensão ( “e” em metros) e 15 15 e I1/I2 1 25 e mm² D-10 2 25 D-16 T-10 - 30 Ramal de ligação subterrâneo Eletroduto Condutor PVC Aço alumínio XLPE-90 Diâmetro nominal mm² D-25 25 T-16 16 50 40 70 60 50 120 75 65 16 50 40 Q-16 15/120 mm 50 Q-35 3 2,5/10 200:5 T-10 2 15/120 Q-70 T-16 T-16 3 Q-16 NOTAS: 1 - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são os valores mínimos admissíveis. 2 - Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo. 3 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. ND - 5.1 7-2 TABELA 2 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS Fornecimento Número de Carga Instalada Tipo Faixa Fios de Fases até kW A B A1 A2 - 5,1 10,1 5,0 10,0 15,0 2 1 3 2 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 40 70 60 Ramal de Entrada Condutor Eletroduto Cobre PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 6 16 32 25 Aterramento Condutor Cobre NU (mm²) 6 16 Eletrodo Poste (5) Condutor de proteção (mm²) Mesmo Lado da Rede Aço Concreto Quantidade Pontalete (5) Lado Oposto da Rede Aço Tipo Aço Concreto Tipo 6 1 10 PA1 PC1 NOTAS: 1 - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2 - Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo. 3 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 4 - Todas as faixas correspondem a ligações com medição direta ( Ver Tabela 1, página 7-1). 5 - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas nas páginas 14-20 e 14-21. O engastamento dos postes é simples. 6 - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4, item 2.2, página 4-3. PA4 PC2 PT1 ND - 5.1 7-3 TABELA 3 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) - LIGAÇÕES A 4 FIOS Fornecimento Número de Demanda Provável Tipo Faixa Disjuntor Fios Fases de C C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 até kVA 15,0 15,1 23,0 23,1 27,0 27,1 38,0 38,1 47,0 47,1 57,0 57,1 66,0 66,1 75,0 Proteção 4 3 Termo magnético A 40 60 70 100 120 150 175 200 Ramal de Entrada Condutor Cobre PVC - 700C mm2 10 16 25 35 50 70 95 Aterramento Eletroduto PVC Aço Diâmetro Nominal mm 32 Condutor Cobre NU Eletrodo (mm²) Quantidade 32 50 60 40 50 75 65 Condutor de proteção (mm²) Mesmo Lado da Rede Aço Lado Oposto da Rede Concreto Aço Aço Concreto Tipo Tipo 10 25 40 Pontalete (4) Poste (4) PA1 2 10 16 25 3 35 PA4 PC1 PA2 PA3 PC2 PT1 PC3 PT2 PA5 PC3 PA6 NOTAS: 1 - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2 - Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo. 3 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 4 - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas nas páginas 14-20 e 14-21. O engastamento dos postes deve ser em base concretada. 5 - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4, item 2.2, página 4-3. 6 - As faixas C6 a C8 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 1, página 7-1 ). As demais correspondem a medição direta. ND - 5.1 7-4 TABELA 4 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA OS TIPOS “D” E “E” E/OU UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS (127/254V) PARA O TIPO “D” - ATENDIMENTOS ESPECIAIS LIGAÇÕES A 3 e 4 FIOS (Nota 8) Fornecimento Tipo D E Faixa D1 D2 E1 E2 E3 Carga Instalada de até kW 5,0 5,1 10,0 5,0 5,1 10,0 10,1 15,0 Número de Fios Fases 3 2 4 3 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 20 40 15 30 40 Ramal de Entrada Eletroduto Condutor PVC Aço Cobre PVC - 700C Diâmetro Nominal (2) 2 mm mm 4 10 2,5 32 25 6 10 Aterramento Condutor Cobre NU (mm²) Eletrodo Quantidade 1 10 2 Poste (3) Condutor de proteção (mm²) 4 10 2,5 6 10 Mesmo Lado da Rede Aço Pontalete (3) Lado Oposto da Rede Concreto Aço Tipo PA1 PC1 Aço Concreto Tipo PA4 PC2 PT1 NOTAS: 1 - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 2 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 3 - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas nas páginas 14-20 e 14-21. O engastamento dos postes é simples. 4 - Para ramal de entrada subterrâneo ver capítulo 4, item 2.2, página 4-3. 5 - Os disjuntores constantes dessa tabela têm que ser de um dos fabricantes relacionados no Manual do Consumidor n 11. 6 - Essa tabela, onde aplicável, é válida também para unidades consumidoras pertencentes a edificações de uso coletivo ou agrupamentos com proteção geral. 7 - Essa tabela foi elaborada para atendimentos especiais (obras, estabelecimentos comerciais ou mesmo residenciais onde se necessita de alimentação bi ou trifásica sendo a carga instalada inferior a 13 ou 20kW). Solicita-se especial atenção para essas unidades tipo D ou E, pois as mesmas têm o seguinte limite para cargas monofásicas: D1=2540W, D2=5080W, E1=1905W, E2=3810W e E3=4445W. 8 - Para a ligação destas unidades deverá ser cobrada a taxa correspondente a diferença de preço de ramal duplex para triplex ou quadruplex, de ramal triplex para quadruplex e do medidor monofásico para o polifásico. ND - 5.1 7-5 TABELA 5 DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS SITUADAS EM ÁREAS RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS (127/254V) PARA AS UNIDADES TIPO “F” E ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA AS UNIDADES TIPO “G” COM TRANSFORMADOR EXCLUSIVO FORNECIMENTO TIPO F G NOTAS: 1 - Medidor exclusivo para as faixas F5 e G4. FAIXA F1 F2 F3 F4 F5 G1 G2 G3 G4 MEDIÇÃO MEDIDOR CORRENTE NÚMERO DE NOMINAL/ ELEMENTOS MÁXIMA A - 15/120 2 TRANSF. CORRENTE (FT=2) I1/I2 200:5 2,5/10 (Nota 1) 3 200:5 ND - 5.1 7-6 TABELA 6 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIAS MONOFÁSICAS (COM SECUNDÁRIO BIFÁSICO 127/254V) COM TRANSFORMADOR EXCLUSIVO Fornecimento Número de Demanda Tipo Faixa de até Fios Fases 3 2 kVA F F1 F2 F3 F4 F5 5,1 10,1 15,1 25,1 5,0 10,0 15,0 25,0 37,5 Proteção Disjuntor Termo magnético A 40 70 90 120 200 Ramal de Entrada Eletroduto Condutor Cobre PVC - 700C PVC Aço (2) Diâmetro Nominal mm2 mm 16 (Nota 1) 25 40 32 35 50 50 40 95 60 50 Aterramento Condutor Cobre NU (mm²) Condutor de proteção (mm²) (Nota 6) 16 10 25 50 TABELA 7 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS LIGAÇÕES A 4 FIOS COM TRANSFORMADOR EXCLUSIVO Fornecimento Número de Demanda Tipo Faixa (1) de até Fios Fases 4 3 kVA G G1 G2 G3 G4 15,1 30,1 45,1 15,0 30,0 45,0 75,0 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 60 90 120 225 Ramal de Entrada Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (2) Diâmetro Nominal mm2 mm 16 40 32 35 50 50 40 120 75 65 Aterramento Condutor Cobre NU (mm²) Condutor de proteção (mm²) (Nota 6) 16 10 25 50 ND - 5.1 7-7 NOTAS ( TABELAS 6 e 7, PÁGINA 7-6 ) : 1 - Esse condutor foi dimensionado como sendo de seção de 16mm² em função de ser o transformador exclusivo e da CEMIG ter padronizado o conector bimetálico de 16mm² como o menor conector a ser utilizado para a ligação do ramal de entrada na bucha secundária do transformador. 2 - O condutor neutro deverá ter as mesmas características dos condutores fases. 3 - O valor máximo de carga instalada, indicado em kW para cada faixa, corresponde ao valor da potência nominal do transformador em kVA a ser utilizado; 4 - É obrigatório o uso de cabo em todos os condutores. 5 - As faixas F5 e G4 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 5, página 7-5 ). As demais correspondem a medição direta. 6 - Quando o padrão de entrada for com poste de concreto com medição incorporada não será necessária a instalação do condutor de proteção. 7 - O transformador monofásico de 25kVA e o trifásico de 15 kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas tabelas 6 e 7 visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. ND - 5.1 7-8 TABELA 8 DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE EDIFICAÇÕES E UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS (127/220V) PARA ATENDER AOS FORNECIMENTOS COM DEMANDA ENTRE 75,1 A 327kVA NÚMERO DE FORNECI MENTO RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO BT OU AÉREO MULTIPLEX AL/XLPE (NOTA 4) PROTEÇÃO In (A) RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO OU SUBTERRÂNEO MEDIDOR No DEMANDA I T E M EM kVA T I P O F A I X A Eletroduto F I O S F A S E S Eletroduto Condutor por fase Disjuntor Termomagnético (AL) In/ Imax (A) Condutor por fase e l e m e n t o s T R A N C S O F R O DE R R E M N A T D E O R ATERRAMENTO C O N D U T O R C O B R E o N de S (mm² C P O R N O D D T U E E T Ç O Ã R O A N I D S X E P A E S Ç Â Aço PVC I Hastes (Cu) Aço C PVC S(mm²) O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 H H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 DE ATÉ 75,1 86,1 95,1 114,1 145,1 163,1 181,1 217,1 245,1 272,1 86,0 95,0 114,0 145,0 163,0 181,0 217,0 245,0 272,0 327,0 S(mm²) 150 185 240 4 3 2x240 3x240 S(mm²) DN (mm) 80 100 100 2x100 3x100 85 110 110 2x110 3x110 225 250 300 400 450 500 600 700 800 1000 150 185 240 2x120 2x150 2x185 2x240 3x150 3x185 3x240 DN (mm) 80 100 100 2x65 2x80 85 110 110 2x75 2x85 2x100 2x110 3x80 3x85 3x100 3x110 Relação (Nota 2) Nota 3 200/5 35 50 Nota 1 3 400/5 16 3 ZC 70 1000/5 120 ND - 5.1 7-9 NOTAS DA TABELA 8, PÁGINA 7-8: 1 - 2,5/10 ou 2,5/20. 2 - TC 200/5 e 400/5 com FT = 2,0 e TC 1000/5 com FT = 1,2. 3 - Não é necessária a instalação do condutor de proteção entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa de passagem, pois a barra de aterramento instalada entre estas caixas representa os condutores neutro e de proteção. Para esta unidade consumidora deverá ter o condutor de proteção a partir da caixa de passagem e entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa CM-4 deverá ter o condutor de proteção de 10mm² conforme o desenho da página 11-2. 4 - Para os itens 1 e 2, o ramal de ligação é aéreo multiplexado Al/XLPE, Q-120 e os postes a serem utilizados são: PA3 mesmo lado da rede e PA6 ou PC3 lado oposto da rede. As características dos postes estão nas Tabelas das páginas 14-20 e 14-21. Para os demais itens deverá ser utilizado ramal de entrada subterrâneo conforme especificado na tabela acima. 5 - Quando a demanda for inferior a 75kVA, o dimensionamento do padrão de entrada deverá ser conforme a Tabela 4, página 7-4 (unidade consumidora tipo C). 6 - Para os itens 3 a 10 deverá ser utilizada a caixa CM-18. ND - 5.1 7 - 10 TABELA 9 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO E DA MEDIÇÃO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS OU RURAIS ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS (127/254V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS FORNECIMENTO TIPO I J FAIXA I1 I2 J1 J2 J3 J4 MEDIÇÃO MEDIDOR CORRENTE NÚMERO NOMINAL/ DE MÁXIMA ELEMENTO S A 15/100 Ramal de ligação aéreo multiplex Extensão ( “e” em metros) TRANSF. CORRENTE (FT=2) e 15 I1/I2 1 D-10 2,5/10 200:5 25 e T-10 T-35 T-70 30 mm² D-16 T-25 T-35 2 25 mm² 15/120 15 e Ramal de ligação subterrâneo Eletroduto Condutor PVC Aço alumínio XLPE-90 Diâmetro nominal D-25 25 T-16 16 mm 50 40 60 50 35 70 ND - 5.1 7 - 11 TABELA 10 DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS (127/254V) - LIGAÇÕES A 2 E 3 FIOS Fornecimento Tipo I J Faixa I1 I2 J1 J2 J3 J4 Carga instalada em kW para consumidor tipo I e J1 Demanda provável em kVA para consumidor tipo J2 a J4 de até 5,0 5,1 10,0 10,1 15,0 20,0 20,1 27,0 27,1 37,5 Número de Fios 2 3 Fases 1 2 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 40 70 60 90 120 150 URBANAS OU RURAIS Ramal de Entrada Eletroduto Condutor Cobre PVC - 700C (3) mm2 6 16 16 25 50 70 PVC Aterramento Aço Condutor Diâmetro Nominal Cobre NU mm 32 40 50 60 ATENDIDAS POR REDES DE DISTRIBUIÇÃO (mm²) 6 Poste (6) Eletrodo Condutor de proteção (mm²) Aço Aço Pontalete (Nota 1) Concreto Tipo Tipo 6 PA1 10 Lado Oposto Da Rede Concreto Quantidade 25 32 40 50 Mesmo Lado Da Rede 1 16 25 35 PA4 PC1 PA2 PC2 PA5 NOTAS: 1 - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 14, páginas 14-20 e 14-21. O engastamento dos postes é simples. 2 - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. 3 - Para condutores com seção igual ou superior a 10mm² é obrigatório o uso de cabo. 4 - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 5 - A faixa J4 corresponde à medição indireta e deverão ser utilizados TC de 200/5. PT1 ND - 5.1 7 - 12 TABELA 11 LIMITES MÁXIMOS DE POTÊNCIA DE MOTORES Tipo do Motor Motor Monofásico Motor Trifásico Fornecimento NO de Tipo Fios A 2 I B 3 J F 3 C 4 G 4 Tensão (V) 127 120 220 120 127/254 220 220 Partida Direta Chave Série Paralelo Rotor em Gaiola - Dispositivos Auxiliares de Partida Chave Estrela Compensador de Partida ( % Vn ) Resistência ou Reatância Primária Triângulo 50% 65% 80% 70% 85% Rotor Bobinado ( Nota 1) 2 CV - - - - - - - - 5 CV - - - - - - - - 10 CV 5 CV 50 CV 15 CV 15 CV - 15 CV - 15 CV 15 CV - 15 CV 12,5 CV 75 CV 12,5 CV 6 CV 60 CV 10 CV 60 CV 12,5 CV 7,5 CV 60 CV 15 CV 7,5 CV 75 CV NOTAS: 1 - Associado a reostato de partida ( Referente ao Rotor Bobinado ). 2 - Fornecimento com transformador exclusivo rural ( Referentes ao Tipo F - 127/254 V e Tipo G – 127/220 V ). 3 - Opcionalmente, poderão ser utilizados dispositivos auxiliares de partida tipo chave soft-starter ou inversor de freqüência. ND - 5.1 7 - 13 TABELA 12 – CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE PARTIDA Dispositivo Valores em relação a partida direta (%) Tensão Corrente e aplicada ao potência Conjugado enrolamento aparente (Nota1) Chave Série-Paralelo 50 25 25 Chave Estrela – Triângulo 58 33 33 Chave Compensadora (Auto-Transformador) 50 65 80 25 42 64 25 42 64 Resistência ou Reatância Primária Motor com Rotor bobinado Resistência Rotórica 70 a 85 100 70 a 85 100 NOTA: 1 - Potência aparente requerida do alimentador. 49 a 72 100 Aplicação Motores para 4 tensões em que a partida se faça praticamente a vazio Cargas que apresentam conjugados resistentes de partida até aproximadamente 1/3 do conjugado nominal do motor. Cargas com conjugados resistentes de partida próximos da metade do conjugado nominal do motor. Cargas com conjugados resistentes de partida maiores que 1/3 do conjugado nominal do motor. Cargas de elevada inércia. Necessidade de aceleração suave. Cargas com conjugados resistentes de partida elevados. Cargas de elevada inércia. Cargas que necessitam de controle de velocidade. Características Proporciona baixo conjugado de partida. Necessita de motores para 4 tensões. Proporciona baixo conjugado de partida (porém superior a chave série-paralelo). Proporciona um conjugado de partida ajustável as necessidades da carga. Utilizado quando o conjugado resistente de partida ou a inércia não permitem a utilização da chave Y . Proporciona aceleração suave. Produz perdas e aquecimento quando utiliza resistência primária. Permite controle do conjugado na partida. Permite controle da velocidade em regime. Apresenta melhor fator de potência na partida (próximo a 70%). Produz perdas e aquecimento na resistência externa. ND - 5.1 7- 14 TABELA 13 - POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO Tipo Aquecedor de Água por Acumulação até 80 L de 100 a 150 L de 200 a 400 L Aquecedor de Água por Passagem Aquecedor de Ambiente Aspirador de Pó Batedeira Cafeteira Uso Doméstico ( Maq. Café ) Uso Comercial Chuveiro 127 V 220 V Conjunto de som Ebulidor Enceradeira Espremedor de Frutas Exaustor Ferro de Automático Passar Roupa Simples Fogão Forno ( de Embutir ) Aparelhos de Aquecimento e Eletrodomésticos Potência Tipo (W) 1.500 Freezer Horizontal 2.500 Freezer Vertical 4.000 Geladeira 6.000 Liquidificador 1.000 Máquina de Costura 600 Máquina de Lavar Louças 100 Máquina de Lavar Roupas 600 Máquina de Secar Roupas 1.200 Rádio Gravador 4.400 Secador de Cabelos 6.000 Televisor Preto e Branco 100 Televisor a Cores 1.000 Torneira 300 Torradeira 200 Ventilador 150 Microcomputador 1.000 Impressora 500 Fornos, Fogões e Grill 1.500/Boca Grill 4.500 Forno de Micro – Ondas Potência (W) 500 300 250 200 100 1.500 1.000 3.500 50 1.000 150 300 2.500 800 100 300 45 1.200 750 TABELA 14 - POTÊNCIAS NOMINAIS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA Capacidade BTU/h 8.500 10.000 12.000 14.000 18.000 21.000 30.000 Kcal/h 2.125 2.500 3.000 3.500 4.500 5.250 7.500 W 1.300 1.400 1.600 1.900 2.600 2.800 3.600 Potência Nominal VA 1.550 1.650 1.900 2.100 2.860 3.080 4.000 NOTA : 1 - Valores válidos para aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para aparelhos acima de 14.000 BTU/h ligados em 220 V. ND - 5.1 7- 15 TABELA 15 - FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS Carga Instalada C I ( kW ) CI 1 1 < CI 2 2 < CI 3 3 < CI 4 4 < CI 5 5 < CI 6 6 < CI 7 7 < CI 8 8 < CI 9 9 <CI 10 CI > 10 Fator de Demanda 0.86 0.81 0.76 0.72 0.68 0.64 0.60 0.57 0.54 0.52 0.45 NOTAS: 1 - É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e o número de tomadas, feita pelo consumidor, atenda as prescrições da NBR 5410. 2 - Para lâmpadas incandescentes, considerar : kVA = kW ( fator de potência unitário). 3 - Para lâmpadas de descarga ( vapor de mercúrio, sódio e fluorescente ) e tomada considerar : kVA = kW / 0,92. TABELA 16 - FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS Descrição auditórios, salões para exposições, cinemas e semelhantes bancos e semelhantes barbearias, salões de beleza e semelhantes clubes e semelhantes escolas e semelhantes escritórios, lojas e salas comercias garagens comerciais e semelhantes restaurantes, bares, padarias e semelhantes clínicas, hospitais e semelhantes igrejas, templos e semelhantes hotéis e semelhantes oficinas, indústrias e semelhantes Fator de Demanda % 100 100 100 100 100 para os primeiros 12 KVA 50 para o que exceder 12 KVA 100 para os primeiros 20 KVA 70 para o que exceder 20 KVA 100 100 40 para os primeiros 50 KVA 20 para o que exceder 50 KVA 100 50 para os primeiros 20 KVA 40 para o que exceder 20 KVA 100 para os primeiros 20 KVA 80 para o que exceder 20 KVA NOTAS : 1 - É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomadas feita pelo consumidor, atenda as prescrições da NBR 5410. 2 - Para lâmpadas incandescentes e tomada, considerar : kVA = kW ( fator de potência unitário ). 3 - Para lâmpadas de descarga ( vapor de mercúrio, sódio e fluorescente ) considerar : kVA = kW / 0,92. ND - 5.1 7- 16 TABELA 17 - FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS Número de Aparelhos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fator de Demanda % Potência até 3,5 kW Potência superior a 3,5 kW 80 80 75 65 70 55 66 50 62 45 59 43 56 40 53 36 51 35 49 34 NOTAS : 1 - Considerar para a potência destas cargas kW = kVA ( fator de potência unitário). 2 - Fonte : NEC - 1984. TABELA 18 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS ELETRO DOMÉSTICOS, DE AQUECIMENTO,DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONADORES DE AR Número de Aparelhos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Fator de Demanda % 100 92 84 76 70 65 60 57 54 52 49 48 46 45 44 Número de Aparelhos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 ou mais Fator de Demanda % 43 42 41 40 40 39 39 39 38 38 37 36 35 34 33 NOTAS : 1 - Aplicar os fatores de demanda à carga instalada determinada por grupo de aparelhos, separadamente. 2 - Considerar kW = kVA ( fator de potência unitário ) para os aparelhos de aquecimento; para os demais, considerar kVA = kW / 0,92. 3 - No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou de fator de demanda igual 100%. ND - 5.1 7- 17 TABELA 19 DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES MONOFÁSICOS Valores Nominais do Motor Eixo CV 1/4 1/3 1/2 3/4 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 7,5 10,0 12,5 Potência Absorvida Rede ( kW) 0,39 0,52 0,66 0,89 1,10 1,58 2,07 3,07 3,98 4,91 7,46 9,44 12,10 cos 0,63 0,71 0,72 0,72 0,74 0,82 0,85 0,96 0,94 0,94 0,94 0,94 0,93 0,47 0,47 0,56 0,62 0,67 0,70 0,71 0,72 0,74 0,75 0,74 0,78 0,76 Corrente (127 V ) A 4,9 5,8 7,4 9,7 11,7 15,2 19,2 25,2 32,6 41,1 62,5 79,1 102,4 Demanda individual absorvida da rede - kVA 1 Motor 2 Motores 3a5 (I) ( II ) Motores ( III ) 0,62 0,50 0,43 0,73 0,58 0,51 0,92 0,74 0,64 1,24 0,99 0,87 1,49 1,19 1,04 1,93 1,54 1,35 2,44 1,95 1,71 3,20 2,56 2,24 4,15 3,32 2,91 5,22 4,18 3,65 7,94 6,35 5,56 10,04 8,03 7,03 13,01 10,41 9,11 Corrente (220 V ) A 2,8 3,3 4,2 5,6 6,8 8,8 11 15 19 24 36 46 59 mais de 5 Motores ( IV ) 0,37 0,44 0,55 0,74 0,89 1,16 1,46 1,92 2,49 3,13 4,76 6,02 7,81 NOTAS : 1 - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2 - Exemplo de aplicação da Tabela : - 2 motores de ½ CV - 4 motores de 1,0 CV - 1 motor de 2,0 CV Coluna IV (mais de 5 motores) - 2 x 0,55 = 1,10 - 4 x 0,89 = 3,56 - 1 x 1,46 = 1,46 Total = 6,12kVA 3 - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. ND - 5.1 7- 18 TABELA 20 - DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES TRIFÁSICOS Eixo CV 1/6 1/4 1/3 1/2 3/4 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,5 10,0 12,5 15,0 20,0 25,0 30,0 50,0 60,0 75,0 Valores Nominais do Motor Potência Absorvida cos Rede ( kW ) 0,25 0,67 0,33 0,69 0,41 0,74 0,57 0,79 0,82 0,76 1,13 0,82 1,58 0,78 1,94 0,81 2,91 0,80 3,82 0,77 4,78 0,85 5,45 0,84 6,90 0,85 9,68 0,90 11,79 0,89 13,63 0,91 18,40 0,89 22,44 0,91 26,93 0,91 44,34 0,90 51,35 0,89 62,73 0,89 0,49 0,55 0,60 0,65 0,67 0,65 0,70 0,76 0,76 0,77 0,77 0,81 0,80 0,76 0,78 0,81 0,80 0,82 0,82 0,83 0,86 0,88 Corrente ( 220 V ) A 0,9 1,2 1,5 1,9 2,8 3,7 5,3 6,3 9,5 13 15 17 21 26 35 39 54 65 78 125 145 180 Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA 1 Motor 2 Motores 3a5 mais de 5 (I) ( II ) Motores Motores ( III ) ( IV ) 0,37 0,30 0,26 0,22 0,48 0,38 0,34 0,29 0,56 0,45 0,39 0,34 0,72 0,58 0,50 0,43 1,08 0,86 0,76 0,65 1,38 1,10 0,97 0,83 2,03 1,62 1,42 1,22 2,40 1,92 1,68 1,44 3,64 2,91 2,55 2,18 4,96 3,97 3,47 2,98 5,62 4,50 3,93 3,37 6,49 5,19 4,54 3,89 8,12 6,50 5,68 4,87 10,76 8,61 7,53 6,46 13,25 10,60 9,28 7,95 14,98 11,98 10,49 8,99 20,67 16,54 14,47 12,40 24,66 19,73 17,26 14,80 29,59 23,67 20,71 17,76 49,27 57,70 70,48 - NOTAS : 1 - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2 - Exemplo de aplicação da Tabela : - 1 motor de 2,0 CV - 3 motores de 5,0 CV Coluna III (3 a 5 motores) - 1 x 1,68 = 1,68 - 3 x 3,93 = 11,79 Total = 13,47kVA 3 - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. ND - 5.1 7- 19 TABELA 21 TRAÇÕES DE MONTAGEM E FLECHAS PARA RAMAL DE LIGAÇÃO MULTIPLEX Tipo do Cabo D - 10 D - 16 D - 25 T - 10 T - 16 T - 25 T - 35 T - 70 Q - 16 Q - 35 Q - 70 Q - 120 Tipo do Cabo D - 10 D - 16 D - 25 T - 10 T - 16 T - 25 T - 35 T - 70 Q - 16 Q - 35 Q - 70 Q - 120 5 3 5 11 25 10 21 35 56 10 5 9 20 42 17 39 64 97 5 0,08 0,08 0,08 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 10 0,17 0,19 0,18 0,20 0,18 0,19 Tração ( daN ) Vão ( m ) 15 20 7 13 16 11 12 16 19 25 37 44 53 58 22 26 55 67 85 99 (3) 122 137 Flecha ( m ) - Nota 1 Vão ( m ) 15 20 0,28 0,26 0,36 0,34 0,54 0,32 0,50 0,32 0,29 0,43 0,36 0,58 0,31 0,48 0,27 0,39 0,31 0,47 (3) 0,35 0,55 25 18 26 13 20 49 62 28 77 109 (3) 146 25 0,49 0,51 0,79 0,71 0,60 0,86 0,69 0,53 0,67 (3) 0,81 30 29 21 53 64 30 84 115 (3) 152 30 0,66 0,98 0,81 1,20 0,94 0,70 0,91 (3) 1,11 NOTAS : 1 - A tabela de flechas aplica - se apenas aos padrões situados do lado oposto da rede ( com travessia de via pública ). No caso de padrões situados do mesmo lado da rede, o ponto de encabeçamento do ramal corresponde à altura mínima admissível do condutor ao solo, sendo, portanto, nula a flecha. (Ver Figura 1) 2 - Os valores de flecha e tração de montagem estão referidos à temperatura ambiente de 300C. 3 - Valores referidos a trações reduzidas. TABELA 22 - DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE BAIXA TENSÃO CORRENTE I (A) ATÉ DE 301 DE 401 DE 451 DE 501 DE 601 DE 676 DE 751 A A A A A A A 300 400 450 500 600 675 750 900 SEÇÃO MÍNIMA DAS BARRAS DE COBRE S (mm²) 181 211 241 272 302 332 403 483 ND - 5.1 7- 20 NOTAS DA TABELA 22, PÁGINA 7-19: a) Os barramentos devem ser de cobre nu, de seção transversal de qualquer formato, porém de seção mínima condutora de acordo com a Tabela 22, página 7-19. b) Os barramentos deverão ser isolados (isolamento termocontrátil) preferencialmente nas cores padronizadas conforme abaixo ou todas as fases em preto com fitas coloridas identificando as respectivas fases. - FASE A - FASE B - FASE C - NEUTRO : : : : Vermelha Branca Marrom Azul c) Nas emendas e derivações dos barramentos devem ser usados conectores apropriados ou solda tipo exotérmica, não sendo admitido o uso de outro tipo de solda. d) Os barramentos devem ser dimensionados de modo a suportar uma elevação máxima de 40º em relação à temperatura ambiente. e) Os barramentos deverão ser instalados com um afastamento mínimo de 70mm, entre si e com relação a outras partes metálicas (exceto nos pontos de fixação por isoladores). f) Todos os pontos de contato dos barramentos deverão ser “prateados” para garantir uma melhor conexão. TABELA 23 - DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTOR E CONDUTOR PARA FORNECIMENTO PROVISÓRIO 1 – LIGAÇÃO MONOFÁSICA CARGA INSTALADA (W) 0 a 1270 1271 a 1905 1905 a 2540 2541 a 3175 3176 a 3810 3811 a 4445 4446 a 5000 5001 a 6350 6351 a 7620 7621 a 10000 DISJUNTOR MONOPOLAR 10 15 20 25 30 35 40 50 60 70 CONDUTOR (mm²) 2,5 2,5 2,5 4 4 6 6 10 16 16 DISJUNTOR BIPOLAR 10 15 20 25 30 35 40 50 60 CONDUTOR (mm²) 2,5 2,5 2,5 4 4 6 6 10 16 2 – LIGAÇÃO BIFÁSICA CARGA INSTALADA (W) 0 a 2200 2201 a 3300 3301 a 4400 4401 a 5500 5501 a 6600 6601 a 7700 7701 a 8800 8801 a 11000 11001 a 15000 ND - 5.1 7- 21 3 – LIGAÇÃO TRIFÁSICA DEMANDA (VA) 0 a 5710 5711 a 9520 9521 a 11430 11431 a 15240 15241 a 19050 19051 a 23000 23001 a 27000 27001 a 34200 34201 a 38000 38001 a 47000 47001 a 57000 57001 a 66000 66001 a 75000 DISJUNTOR TRIPOLAR 15 25 30 40 50 60 70 90 100 120 150 175 200 CONDUTOR (mm²) 2,5 2,5 4 6 10 16 16 25 25 35 50 70 95 ND - 5.1 8-1 FIGURA 1 - ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO * - Local de passagem de veículos pesados A B B C A C C D Ramal de ligação Ramal de entrada Entrada de serviço Ramal interno – saída aérea fs – Flecha máxima do cabo multiplex, dada pela Tabela 21, página 7-19. Obs.: Alturas mínimas de acordo com os valores indicados na NBR 5434. ND - 5.1 8-2 FIGURA 2 - DEFINIÇÃO DO PONTO DE ENTREGA ND - 5.1 8-3 FIGURA 3 – SITUAÇÃO DA EDIFICAÇÃO PARA ESCOLHA DO PADRÃO NOTAS: 1 - O padrão de entrada deverá ser construído na divisa da propriedade com o passeio público. 2 - Para edificações do mesmo lado da rede da Cemig preferencialmente poderá ser utilizado padrão com comprimento de 4,5 metros.Excepcionalmente, poderá ser necessária a instalação de padrão com comprimento de 7,0 metros para edificação do mesmo lado da rede da Cemig visando preservar as distâncias entre o ramal de ligação e o solo constantes do item 1.2.1.b, página 3-1. 3 - Para edificações do lado oposto da rede Cemig deverá ser utilizado padrão com comprimento de 7,0 metros. 4 - Escolher o padrão de entrada para a situação identificada, conforme indicado na página 5-2. ND - 5.1 8-4 FIGURA 4 - ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO NOTAS: 1 - Para a unidade consumidora tipo H, esse esquema deverá constar no projeto elétrico. 2 - A demanda da unidade consumidora deverá ser deduzida da demanda/carga referente ao sistema de prevenção e combate a incêndio para se especificar a proteção dessa unidade consumidora. 3 - Esse esquema está previsto no item 11, página 2-9. ND - 5.1 8-5 FIGURA 5 - ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DOS PADRÕES DE ENTRADA 1 Condutor do ramal de ligação (Cemig) 5 Chave de aferição (Cemig) 9 Caixa de passagem (opcional) 13 2 Conexão (Cemig) 6 Condutor de medição (Cemig) 10 Disjuntor termomagnético 14 Caixa com leitura pela via pública tipo CM-13 ou CM-14 3 Medidor de energia (Cemig) 7 15 Caixa para medição indireta até 75kW Tipo CM3LVP 4 Transformador de corrente (Cemig) 8 Condutor fase do ramal de entrada (flexível ou rígido) Condutores do ramal interno 11 12 Caixa para medição direta tipo CM-1 ou CM-2 Caixa para medição indireta até 75kW tipo CM-3 16 Condutor flexível Condutor neutro : flexível ou rígido para caixa CM-1ou CM- 2 e flexível para CM-13, CM-14 ou CM3LVP ND - 5.1 9-1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM POSTE – LEITURA PELA VIA PÚBLICA CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2 – MEDIÇÃO DIRETA NOTAS: 1 - O padrão de entrada deve ser montado na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para a via pública. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-17. 3 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 4 - Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conforme página 9-18. 5 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 6 - Nas ligações a 3 fios, utilizar haste 16 x 150 (item 15). 7 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UNID QUANT. QUANT. ITEM DESCRIÇÃO UNID A B g 500 500 pç 01 01 pç m pç 01 V V 01 V V A B 1 Tampão (poste de aço) pç 01 01 10 2 Armação secundária de um estribo pç V 01 11 3 4 5 Poste (Tabelas 2, 3, 4 e 10) Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3, 4 e 10) Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Eletroduto (Conf. Tabelas 2, 3, 4 e 10) Cabeçote ou curva 135 pç pç cj 01 V 02 01 01 02 12 13 14 Arame de aço galvanizado no 14 BWG Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2, 3, 4 e 10) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cobre NU conf. item 4.3.b, pág.4-5 Haste de aterramento m V V 15 Haste 16 x 150 p/ armação secundária pç 01 01 cj pç pç 02 V 02 02 V 01 16 17 18 Haste 16 x 350 p/ armação secundária Cinta Terminal p/ aterramento caixa pç pç pç V V 01 01 01 6 7 8 9 ND - 5.1 9-2 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU MURETA – LEITURA PELA VIA PÚBLICA CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2 – MEDIÇÃO DIRETA NOTAS: 1 - O padrão de entrada deve ser montado na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para a via pública. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 4 - Nas ligações a 3 fios, utilizar haste 16 x 150 (item 16). 5 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 6 - Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conforme página 9-18. 7 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UNID QUANT. ITEM DESCRIÇÃO A B 1 Tampão (poste de aço) pç 01 01 10 2 Armação secundária de um estribo pç V 01 11 3 4 5 Poste (Tabelas 2, 3,4 e 10) Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cabeçote ou curva 135 pç pç cj 01 V 02 01 01 02 12 13 14 Arame de aço galvanizado no 14 BWG Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cobre NU conf. item 4.3.b, pág.4-5 Haste de aterramento m V V 15 pç pç pç V V 02 01 V 01 16 17 18 6 7 8 9 UNID QUANT. A B g 500 500 pç 01 01 pç m pç 01 V V 01 V V Curva de 90 pç 04 02 Haste 16 x 150 p/ armação secundária Haste 16 x 350 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa pç pç pç V V 01 01 01 ND - 5.1 9-3 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO COM PONTALETE CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2 – MEDIÇÃO DIRETA NOTAS: 1 - Este tipo de padrão de entrada é para atendimento às unidades consumidoras cuja parede da edificação é construída na divisa com o passeio público e poderá também ser montado no muro da divisa da propriedade com o passeio público desde que o muro apresente as mesmas características constantes do desenho acima. Neste muro o pontalete deverá ser instalado na junção de coluna com viga de concreto. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 4 - Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, indicadas no Capítulo 3 - item 1.2.1.b, página 3-1. 5 - Deverá ser utilizada a caixa tipo CM-3 quando a medição for indireta. 6 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITEM DESCRIÇÃO UN. DE MATERIAL Q. ITEM DESCRIÇÃO 1 Tampão pç 01 9 2 3 4 5 Armação secundária de um estribo Arame de aço galvanizado no 14 BWG Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) pç g pç cj 01 100 01 02 10 11 12 13 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Caixa para medidor e disjuntor – Nota 5 Condutor cobre nu conf. item 4.3.b, pág.4-5 Haste de aterramento Haste 16 x 150 p/ armação secundária m V 14 Terminal p/ aterramento caixa pç pç 01 V 15 16 Pontalete (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cabeçote ou curva de 135º 6 7 8 UN. Q. pç V pç m pç pç pç 01 V V 01 01 pç pç 01 1 ND - 5.1 9-4 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM PAREDE CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2 – MEDIÇÃO DIRETA NOTAS: 1 - Este tipo de padrão de entrada é para atendimento às unidades consumidoras cuja parede da edificação é construída na divisa com o passeio público. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 4 - Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, indicadas no Capítulo 3 - item 1.2.1.b, página 3-1. 5 - Deverá ser utilizada a caixa tipo CM-3 quando a medição for indireta. 6 - Este tipo de padrão poderá ser montado em muro desde que tenha as medidas indicadas no desenho bem como tenha uma distância mínima de 1,20 metros entre a armação secundária e a sua parte superior. 7 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITEM 01 01 01 8 9 10 DESCRIÇÃO UN. Q. pç pç pç V 01 01 pç V pç 01 1 2 3 Curva de 45 com bucha Armação secundária de um estribo Haste 16 x 150 p/ armação secundária pç pç pç 4 Isolador roldana pç 01 11 5 6 Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Eletroduto (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) cj 02 12 Haste de aterramento Parafuso-chumbador Curva de 90 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Caixa para medidor e disjuntor – Nota 5 m V 13 Condutor cobre NU conf. item 4.3.b, pág.4-5 m V pç V 14 Terminal p/ aterramento caixa pç 01 7 ND - 5.1 9-5 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS – MEDIÇÃO DIRETA BANCA DE JORNAL E TRAILERS NOTAS: 1 - Utilizar 4 suportes de aço fixados nas extremidades da caixa e ao corpo da banca através de parafusos M4 ou solda 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-17. 3 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 4 - Devem ser previstas, 2 amarrações,no mínimo de 8 voltas cada. 5 - Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conforme página 9-18. 6 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITEM Q. ITEM Tampão (poste de aço) pç 01 10 2 Armação secundária de um estribo pç 01 11 3 4 5 Suporte para fixação da caixa - ver detalhe Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Cabeçote ou curva 135o pç pç cj 04 01 02 12 13 14 Arame de aço no 14 BWG Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cobre nu conf. item 4.3.c, pág.4-5 Haste de aterramento m V 15 pç pç pç 01 V 01 16 17 18 6 7 8 9 UN. DE MATERIAL 1 DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO UN. Q. g 500 pç V pç m pç 01 V V Curva de 90 pç 02 Poste (Conf. Tabelas 2, 3,4 e 10) Haste 16 x 150 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa pç pç pç 01 01 01 ND - 5.1 9-6 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU MURETA – LEITURA PELA VIA PÚBLICA CAIXA TIPO CM-3 – MEDIÇÃO INDIRETA NOTAS: 1 - O padrão de entrada deve ser montado na divisa da propriedade com a leitura voltada para a via pública. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 4 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 5 - Engastamento com base concretada conforme página 9-18. 6 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DESCRIÇÃO Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Isolador roldana Cinta Cabeçote ou curva 135 Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 3 e 4) Eletroduto (Conf. Tabelas 3 e 4) Poste (Conf. Tabelas 3 e 4) Buchas e porcas-arruelas UNID pç pç pç pç pç m pç pç cj QUANT. A B 01 V 01 V 02 V V V 02 01 01 01 01 01 V 03 V 01 ITEM DESCRIÇÃO UNID QUANT. pç m pç pç g pç pç pç 01 01 V V 01 01 03 03 500 500 04 02 01 01 V - A 10 11 12 13 14 15 16 17 Terminal p/ aterramento caixa Condutor cobre nu conf. item 4.3.b, pág.4-5 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 3 e 4) Haste de aterramento Arame de aço galvanizado no 14 BWG Curva de 90 Caixa de medição tipo CM-3 Haste 16 x 350 p/ armação secundária B ND - 5.1 9-7 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO UNIDADE CONSUMIDORA TIPO H (DEMANDA ENTRE 75,1 E 95kVA) LIGAÇÃO A 4 FIOS (TIPO H1 e H2) NOTAS: 1 - Este padrão de entrada deverá ser montado a, no máximo, 5 metros da divisa da propriedade com o passeio público. 2 - O teto da caixa de passagem (ou parte inferior da caixa CM-9) deve ser de baquelite de espessura mínima 10mm. 3 - Engastamento com base concretada conforme página 9-18. 4 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação, ver página 9-17. 5 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 6 - Para a montagem da caixa CM-9 ou CM-18 ver o desenho da página 11-2. 7 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 DESCRIÇÃO Armação secundária de um estribo Isolador roldana Haste 16 x 150 p/ armação secundária Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Haste 16 x 350 p/ armação secundária Poste de concreto DT 7-300daN Cabeçote ou curva 135 Condutor de cobre isolado (Conf. Tabela 8) UNID pç pç pç cj pç pç pç m QUANT . A B V V V 02 02 01 02 48 01 01 01 01 01 01 24 QUANT. ITEM 9 10 11 12 13 14 DESCRIÇÃO Disjuntor termomagnético (Conf. Tabela 8) Haste de aterramento Eletroduto (Conf. Tabela 8) Caixa CM-4 Caixa CM-9 ou CM-18 Arame de aço galvanizado no 14 BWG UNID pç pç pç pç pç g A B 01 03 V 01 01 500 01 03 V 01 01 500 ND - 5.1 9-8 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU MURETA – LEITURA PELA VIA PÚBLICA CAIXA TIPO CM-13 OU CM-14 – MEDIÇÃO DIRETA NOTAS: 1 - O padrão de entrada deve ser montado na divisa da propriedade com a leitura voltada para a via pública. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 4 - Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conforme página 9-18. 5 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 6 - Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria da edificação para permitir a leitura do medidor pela via pública. Opcionalmente poderá ser instalada a tampa basculável constante da página 14-14. 7 - Nas ligações a 3 e 4 fios, utilizar haste 16 x 350 (item 18). 8 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UNID QUANT. ITEM A B 1 2 Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo pç pç 01 V 01 01 10 11 3 Isolador roldana pç 01 01 12 4 5 Cinta Cabeçote ou curva 135 Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2,3,4 e 10) Eletroduto (Conf. Tabelas 2,3, 4 e 10) Poste (Conf. Tabelas 2,3,4 e 10) Buchas e porcas-arruelas pç pç V 02 01 01 m V pç pç cj V 01 02 6 7 8 9 DESCRIÇÃO UNID QUANT. A B pç m 500 500 V V pç 01 01 13 14 Terminal p/ aterramento caixa Condutor cobre nu conf. item 4.3.b, pág.4-5 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2,3,4 e 10) Haste de aterramento Arame de aço galvanizado no 14 BWG pç g V 01 V 01 V 15 Curva de 90 pç 04 02 03 01 01 16 17 18 Caixa com leitura pela via pública Haste 16 x 150 p/ armação secundária Haste 16 x 350 p/ armação secundária pç pç pç 01 V V 01 01 - ND - 5.1 9-9 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU MURETA – LEITURA PELA VIA PÚBLICA CAIXA TIPO CM-3LVP – MEDIÇÃO INDIRETA NOTAS: 1 - O padrão de entrada deve ser montado na divisa da propriedade com a leitura voltada para a via pública. 2 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação , ver página 9-17. 3 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 4 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 5 - Engastamento com base concretada conforme. página 9-18. 6 - Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria da edificação para permitir a leitura do medidor pela via pública. Opcionalmente poderá ser instalada a tampa da página 14-14. 7 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Isolador roldana Cinta Cabeçote ou curva 135 Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 3 e 4) Eletroduto (Conf. Tabelas 3 e 4) Poste (Conf. Tabelas 3 e 4) Buchas e porcas-arruelas UNID QUANT. ITEM pç pç pç pç pç m pç pç cj A B 01 V 01 V 02 V V 01 02 01 01 01 01 01 V 03 01 01 10 11 12 13 14 15 16 17 DESCRIÇÃO Terminal p/ aterramento caixa Condutor de cobre nu 10mm² Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 3 e 4) Haste de aterramento Arame de aço galvanizado no 14 BWG Curva de 90 Haste 16 x 350 p/ armação secundária Caixa tipo CM-3LVP UNID QUANT. pç m pç pç g pç pç pç A B 01 V 01 03 500 04 V 01 01 V 01 03 500 02 01 ND - 5.1 9 - 10 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS LIGAÇÃO PROVISÓRIA ATÉ 86 kVA (1 disjuntor de 200A ) – SEM MEDIÇÃO NOTAS: 1 - Este padrão de entrada deverá ser montado a, no máximo, 5 metros da divisa da propriedade com o passeio público. 2 - Os condutores devem ter comprimento suficiente para ligação até a rede da Cemig. 3 - Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conforme página 9-18. 4 - Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada. 5 - Nas ligações a 2 fios, utilizar haste 16 x 150 (item 12). 6 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 7 - Para sistemas de fixação da caixa, ver página 14-3. 8 - Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DESCRIÇÃO UNID Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Poste (aço, concreto ou madeira) Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2, 3,4,10 e 23) Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Eletroduto (Conf. Tabelas 2,3, 4 e 10) Cabeçote ou curva 135 Arame de aço galvanizado no 14 BWG QUANT. ITEM DESCRIÇÃO UNID A B 01 V 01 02 10 11 12 13 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabela 23) Caixa para proteção geral CM-8 Haste 16 x 150 p/ armação secundária Haste 16 x 350 p/ armação secundária pç pç pç pç 01 01 V V 01 01 V V V V 14 Cinta pç V V 02 V 02 500 02 V 01 500 15 16 17 Isolador roldana Haste de aterramento Condutor cobre nu conf. item 4.3.b, pág.4-5 pç pç m V V V V V V A B pç pç pç pç 01 V 01 02 cj m pç pç pç QUANT. ND - 5.1 9 - 11 KIT PARA LIGAÇÃO PROVISÓRIA EM SITUAÇÕES DE CORTE PARA CONSERTO NOTAS: 1 - Material 1 quadro de distribuição geral para 3 disjuntores 4 buchas de alumínio para eletroduto 2 arruelas de alumínio para eletroduto 1 curva 90º dimensionada para os cabos 50 centímetros de eletroduto dimensionado para os cabos 1 disjuntor dimensionado conforme a carga instalada fios ou cabos dimensionados conforme o disjuntor arame recozido para amarração da caixa e eletrodutos ao poste 1 parafuso para aterramento da caixa 1 poste de aço ou de concreto. Caso seja necessário alterar o local do padrão, poderá ser utilizado um poste de madeira 2 - O quadro de distribuição geral deverá ser aterrado através do cabo neutro sem interrompê-lo. ND - 5.1 9 - 12 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 e 3 FIOS PADRÃO DE ENTRADA PRÉ-FABRICADO EM AÇO LIGAÇÃO DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA NOTAS: 1 - Este padrão deverá ser montado na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. 2 - Os comprimentos dos condutores do ramal interno (energia medida) depende da distância entre o padrão de entrada e a unidade consumidora. 3 - Este padrão de entrada não necessita de eletrodo de aterramento. 4 - O ramal interno poderá sair por qualquer uma das laterais do poste do padrão de entrada préfabricado, exceto pela lateral onde é instalado o olhal para ancoragem do ramal de ligação. 5 - Para esse tipo de padrão também existem modelos bifásicos e trifásicos aprovados pela Cemig. Deverão ser utilizados somente os modelos de padrões constantes do Manual do Consumidor nº 11, em sua edição atualizada. LISTA ITEM SUB ITEM a b 1 c d e f DE MATERIAL DESCRIÇÃO Padrão pré-fabricado em aço, conf. 02.118-CM/MD-001 Caixa para medição e proteção Disjuntor termomagnético (conf. Tabela 3) Olhal para ancoragem do ramal de ligação Armação secundária com dois isoladores (para ramal interno) Condutor de cobre isolado (conf. Tabela 2 e Nota 2) Parafuso para conecção do neutro do ramal de entrada UNID QUANT pç 01 pç 01 pç 01 pç 01 cj 01 m Nota 2 pç 01 ND - 5.1 9 - 13 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 FIOS PADRÃO DE ENTRADA PRÉ-FABRICADO EM AÇO LIGAÇÃO DE DUAS UNIDADES CONSUMIDORAS DISTINTAS SEM ÁREA DE COMUM CIRCULAÇÃO NOTAS: 1 - Este padrão deverá ser montado na divisa entre as propriedades particulares e, simultaneamente, na divisa com o passeio público quando o atendimento for para duas unidades consumidoras distintas sem área de comum circulação e com a leitura voltada para o passeio público. Quando o atendimento for para duas unidades consumidoras distintas com área de comum circulação, o padrão deverá ser montado na divisa com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. 2 - Os comprimentos dos condutores do ramal interno (energia medida) depende da distância entre o padrão de entrada e a unidade consumidora. 3 - Este padrão de entrada não necessita de eletrodo de aterramento. 4 - Deverão ser utilizados somente os modelos de padrões constantes do Manual do Consumidor nº 11, em sua edição atualizada. LISTA ITEM SUB ITEM a b 1 c d e f DE MATERIAL DESCRIÇÃO Padrão pré-fabricado em aço, conf. 02.118-CM/MD-001 Caixa para medição e proteção Disjuntor termomagnético (conf. Tabela 3) Olhal para ancoragem do ramal de ligação Armação secundária com dois isoladores (para ramal interno) Condutor de cobre isolado (conf. Tabela 2 e Nota 2) Parafuso para conecção de um dos neutros do ramal de entrada UNID QUANT pç 01 pç 02 pç 01 pç 01 cj 01 m Nota 2 pç 01 ND - 5.1 9 - 14 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 e 3 FIOS PADRÃO DE ENTRADA PRÉ-FABRICADO EM CONCRETO LIGAÇÃO DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA NOTAS: 1 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-17. 2 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 3 - Os comprimentos dos condutores indicados na lista de material referem-se, respectivamente, aos postes PC1 e PC2. 4 - Para esse tipo de padrão também existem modelos bifásicos e trifásicos aprovados pela Cemig. Deverão ser utilizados somente os modelos de padrões constantes do Manual do Consumidor nº 11, em sua edição atualizada. 5 - Este padrão deverá ser montado na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. LISTA ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITEM 1 Poste concreto c/ padrão conj. Conf. 02.118-CM/MD002 pç 01 8 2 Tampa da cavidade de medição pç 01 9 3 4 5 6 7 Tampa da cavidade de passagem Cabeçote Armação secundária de um estribo Isolador roldana Haste 16 x 150 p/ armação secundária pç pç pç pç pç 01 02 02 03 01 10 11 12 DESCRIÇÃO Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Condutor de cobre isolado conforme Tabelas 2 e 10 e nota 4) Disjuntor Termomagnético conf. Tabela 2 e 10 Condutor de cobre nu conf. item 4.3.b, pg 4-5 Haste de aterramento UN. Q. cj 01 m 14/24 pç m pç 01 02 01 ND - 5.1 9 - 15 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 E 3 FIOS PADRÃO DE ENTRADA PRÉ-FABRICADO EM CONCRETO LIGAÇÃO DE DUAS UNIDADES CONSUMIDORAS DISTINTAS SEM ÁREA DE COMUM CIRCULAÇÃO NOTAS: 1 - Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-17. 2 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 3 - Os comprimentos dos condutores indicados na lista de material referem-se, respectivamente, aos postes PC1 e PC2. 4 - Deverão ser utilizados somente os modelos de padrões constantes do Manual do Consumidor nº 11, em sua edição atualizada. 5 - Este padrão deverá ser montado na divisa entre as propriedades particulares e, simultaneamente, na divisa com o passeio público quando o atendimento for para duas unidades consumidoras distintas sem área de comum circulação e com a leitura voltada para o passeio público. Quando o atendimento for para duas unidades consumidoras distintas com área de comum circulação, o padrão deverá ser montado na divisa com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. 6 - Cavidade para a saída subterrânea e para o aterramento. 7 - A quantidade de 14 metros refere-se à saída subterrânea e a quantidade de 24 metros refere-se à saída aérea. LISTA DE MATERIAL Q. ITEM DESCRIÇÃO UN. Q. 1 2 Armação secundária de um estribo Isolador roldana pç pç 02 01 8 9 pç pç 01 01 3 Haste pç 01 10 Disjuntor Termomagnético conf. Tabela 2 Haste de aterramento Condutor de cobre nu 10mm² (duas caixas monof.) ou 16mm² (duas caixas polifásicas) m 02 4 Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Condutor de cobre isolado em PVC conforme Tabela 1, página 6-1 da ND-5.2 e nota 4 Poste concreto com padrão conjugado conforme a especificação técnica 02.118-CM/MD-002 Tampa da cavidade de medição cj 01 14/24 Nota 7 DESCRIÇÃO ITEM 5 6 7 16 x 150 p/ armação secundária UN. m pç 01 pç 01 ND - 5.1 9 - 16 PADRÃO DE ENTRADA COM CAIXA COM LENTE INSTALADA NO POSTE DA CEMIG – REDE AÉREA NOTAS: 1 - Esse tipo de padrão de entrada somente poderá ser utilizado para fornecimento de energia elétrica para unidades consumidoras tais como semáforos, placas de propaganda, câmeras de sistema de segurança. 2 - O ramal de saída (energia medida) deverá ser subterrâneo. 3 - Deverão ser considerados os critérios previstos nas ND-2.1 e ND-2.4 (Capítulo 10 – Uso Mútuo). 4 - A ligação somente poderá ser feita após a confirmação da leitura do registrador do medidor de forma nítida à distância. 5 - A montagem desse tipo de padrão de entrada somente poderá ser feita por empreiteira cadastrada na Cemig. 6 - Quando a carga estiver instalada no poste da Cemig como, por exemplo, booster de TV a cabo, o aterramento será apenas no neutro da rede da Cemig. 7 - O eletroduto de entrada deverá ser em PVC rígido conforme a página 14-9 e o de saída deverá ser de aço por imersão a quente conforme a página 14-11 fixados ao poste com 3 amarrações cada um. 8 - O condutor de aterramento passará no eletroduto de descida (energia medida) e o eletrodo de aterramento ficará na caixa ZA. 9 - Os furos de entrada e saída dos condutores na caixa deverão ser providos de eletroduto, bucha, arruela e massa de calafetar no cabeçote. 10 - O disjuntor deverá ser de um dos modelos e fabricantes constantes do Manual do Consumidor nº 11; o disjuntor de maior corrente previsto para instalação nesse padrão é o tripolar de 100 A. ND - 5.1 9 - 17 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO ALTERNATIVAS DE FIXAÇÃO ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO LISTA ITEM 1 2 3 4 DE MATERIAL DESCRIÇÃO Cinta para poste circular Cinta para poste DT ou quadrado Guarnição 38mm Parafuso olhal ITEM 5 6 7 DESCRIÇÃO Parafuso rosca parcial Chumbador olhal Olhal ND - 5.1 9 - 18 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO BASE CONCRETADA PARA POSTE NOTAS: 1 - Utilizar traço 1: 3 : 6 (fck = 135kg/cm²). 2 - As dimensões indicadas são mínimas. 3 - Base concretada aplicável a postes de aço (PA) e postes de concreto (PC) nas ligações a 4 fios. LISTA DE ITEM DESCRIÇÃO 1 2 3 - Cimento CP-320 Areia lavada Brita N 1 Volume de concreto MATERIAL QUANTIDADE (MÍNIMA) UNIDADE 1 2 3 LATA 1/6 1/3 1 (14L) ½ 1 3 1 2 6 m³ 0,023 0,047 0,140 ND - 5.1 9 - 19 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO AMARRAÇÕES E CONEXÕES NOTAS : 1 - As conexões devem ser isoladas com os seguintes materiais: cobertura isolante, no caso dos conectores tipo cunha fita auto-fusão protegida com fita isolante, no caso dos conectores de compressão, formato H. 2 - A alça preformada deve ser aplicada sobre o neutro, utilizando-se os padrões definidos pela ND-2.6. ND - 5.1 10 - 1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO, MURETA OU PAREDE MEDIÇÃO DIRETA - CAIXA TIPO CM-1 OU CM-2 MEDIÇÃO INDIRETA – CAIXA TIPO CM-3 NOTAS: 1 - Detalhes construtivos do ramal subterrâneo e da caixa de inspeção, ver páginas 12-1 e 12-2. 2 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 3 - Lista de material: V = quantidade variável em função do tipo de ligação. LISTA ITEM 1 2 3 4 5 DESCRIÇÃO Caixa para medidor e disjuntor Disjuntor Termomagnético conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Condutor de cobre isolado conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Eletroduto conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Buchas e porcas-arruelas UN. DE MATERIAL Q. ITEM DESCRIÇÃO UN. Q. m V pç 01 6 Condutor cobre nu conforme Tabelas 2,3, 4 e 10 pç V 7 Caixa de inspeção com tampa cj 01 m V 8 Haste de aterramento pç 01 pç cj V 02 9 10 Terminal p/ aterramento caixa Caixa de passagem (opcional) pç pç 01 01 ND - 5.1 10 - 2 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU MURETA - LEITURA PELA VIA PÚBLICA MEDIÇÃO DIRETA - CAIXA TIPO CM-13 OU CM-14 MEDIÇÃO INDIRETA – CAIXA TIPO CM-3LVP NOTAS: 1 - Detalhes construtivos do ramal subterrâneo e da caixa de inspeção, ver páginas 12-1 e 12-2. 2 - Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 14-22. 3 - Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria (muro ou parede da edificação), para permitir a leitura do medidor pela via pública, ver página 9-8. 4 - Saída opcional disponível somente nas caixas CM-13 ou CM-14. 5 - O acesso à medição deverá ser livre e não poderá ser feito através da parte interna da edificação. 6 - Lista de material: V = quantidade variável em função do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UN. Q. ITEM UN. Q. 1 Caixa com leitura pela via pública Disjuntor Termomagnético conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Condutor de cobre nu conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 Eletroduto conforme Tabelas 2, 3, 4 e 10 pç 01 7 Caixa de inspeção com tampa cj 01 pç V 8 Haste de aterramento pç 01 cj m 02 V 9 10 Terminal p/ aterramento caixa Caixa de passagem (opcional) pç pç 01 01 m V 11 Tampa basculável (opcional) pç V 2 3 4 5 6 DESCRIÇÃO ND - 5.1 10 - 3 PADRÃO DE ENTRADA COM CAIXA COM LENTE INSTALADA EM POSTE DE AÇO – REDE SUBTERRÂNEA NOTAS: 1 - Esse tipo de padrão de entrada somente poderá ser utilizado para fornecimento de energia elétrica para unidade consumidora tais como semáforos, placas de propaganda. 2 - O ramal de saída (energia medida) deverá ser subterrâneo. 3 - A ligação somente poderá ser feita após a confirmação da leitura do registrador do medidor de forma nítida à distância. 4 - Os eletrodutos de entrada e saída deverão ser em aço por imersão a quente fixados ao poste com 3 amarrações. 5 - Os furos de entrada e saída dos condutores na caixa deverão ser providos de eletroduto, bucha, arruela e massa de calafetar. 6 - O poste de aço deverá do tipo PA1 (4,5 metros, diâmetro 76mm). 7 - O disjuntor deverá ser de um dos modelos e fabricantes constantes do Manual do Consumidor nº 11; o disjuntor de maior corrente previsto para instalação nesse padrão é o tripolar de 100 A. 8 - O dimensionamento dos condutores e do disjuntor deverá ser conforme essa norma de distribuição de energia elétrica. ND - 5.1 11 - 1 PADRÃO COM RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO UNIDADE CONSUMIDORA TIPO H (DEMANDA ENTRE 95,1 E 327kVA) LIGAÇÃO A 4 FIOS (TIPO H3 a H10) ITEM 1 2 3 4 DESCRIÇÃO Caixa CM-18 Caixa CM-4 Haste de aterramento Caixa de inspeção (Conf. Tabela 8) LISTA DE MATERIAL UN. Q. ITEM pç pç pç pç 01 01 03 01 5 6 7 8 DESCRIÇÃO Tampa e aro caixa insp. (Conf. Tabela 8) Brita Nº 1 Eletrodutos (Conf. Tabela 8) Curvas de 90º UN. Q. pç m³ pç pç 01 0,01 V V ND - 5.1 11 - 2 DETALHES DA MONTAGEM DA CAIXA CM-9 OU CM-18 (DISJUNTOR ATÉ 1000A E TC ATÉ 1000/5 ) NOTAS: 1 - Medidores eletrônicos utilizados em unidades consumidoras irrigantes devem ter sua alimentação derivada antes da proteção geral da instalação. 2 - Ponto para amostragem de tensão para a medição das demais unidades consumidoras (parafuso de máquina com uma arruela comum e uma de pressão). 3 - Caixa de passagem que deverá ser provida de tampa e deverá ter as mesmas dimensões da caixa CM-9 ou CM-18, exceto em relação à altura; a altura e a forma construtiva dessa caixa ficam a critério do consumidor. 4 - Para disjuntores entre 800A e 1000A (inclusive), utilizar caixa CM-18. ITEM 1 2 3 4 5 6 LEGENDA DESCRIÇÃO Barramento de neutro de cobre nu, de baixa tensão, fixado na lateral interna da caixa CM-9 ou CM-18 e instalado do mesmo lado da montagem da caixa CM-4 Conector para interligar o condutor de proteção de 10mm² (cor verde ou verde/amarelo de seu isolamento de fábrica) entre a caixa CM-9 ou CM-18 e a caixa CM-4 Conector para ser utilizado no condutor de aterramento Barramento de cobre, isolado, de baixa tensão (seção em mm²) (Conforme Tabela 22, página 7-19); todos os barramentos deverão ser isolados; Condutor de cabo isolado conforme a Tabela 8, página 7-8 Disjuntor termomagnético conforme a Tabela 8, página 7-8 ND - 5.1 12 - 1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO OU DE ENTRADA SUBTERRÂNEO DETALHE DE INSTALAÇÃO DO RAMAL NOTAS: 1 - Especificações da “faixa de advertência”: Material: PVC; Largura: 150mm; Os dizeres “CUIDADO - CABO ELÉTRICO”, no centro da fita, em vermelho; Cor da fita: amarelo. 2 - Utilizar fck=76kgf/cm² para envelope de concreto. 3 - Demais exigências para instalação, ver Capítulo 3 - item 1.3, página 3-2 e Capítulo 4, item 2.2, página 4-3 e item 6, página 4-6. 4 - O eletroduto de aço instalado junto ao poste da Cemig deverá ter as características constantes da página 14-11. 5 - Quando o ramal for de ligação subterrâneo, o ponto de entrega será na caixa de inspeção localizada junto à divisa da propriedade do consumidor (Ver Capítulo 3, item 1.3, página 3-2). 6 – Quando o ramal for de entrada subterrâneo, o ponto de entrega será no ponto de conexão com a rede da Cemig. LISTA ITEM 1 2 3 4 DE MATERIAL DESCRIÇÃO Caixa de inspeção ZA, ZB ou ZC Condutor cobre ou alumínio isolado conforme Tabelas 1 a 4 e 8 a 10 Curva 90° raio longo Eletroduto aço conforme Tabelas 1 a 4 e página 14-11 ITEM 5 DESCRIÇÃO Eletroduto PVC rígido ou espiralado corrugado flexível conforme Tabelas 1 a 4, 8 a 10 e página 14-9) 6 Arame de aço galvanizado n° 14 BWG 7 Cinta ou fita de aço galvanizado 8 Massa de calafetar ou cabeçote ND - 5.1 12 - 2 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO OU DE ENTRADA SUBTERRÂNEO DETALHES DE INSTALAÇÃO DA CAIXA DE INSPEÇÃO NOTAS: 1 - Ajustar a parte superior da caixa às superfícies inclinadas. 2 - As partes abertas e/ou rebaixadas do anel premoldado, quando retiradas para entrada dos dutos, devem ser preenchidas com tijolos. 3 - Quando a caixa for construída em concreto moldado no local, utilizar o traço 1:3:6 ou FCK = 135kg/cm² 4 - Os dutos devem ser instalados rente a parede interna da caixa, sem quinas vivas. 5 - Conjunto tampa e aro deve ser colocado antes da secagem do concreto 6 - A caixa deve ser rebocada internamente LISTA DE ITEM DESCRIÇÃO 1 2 3 Areia lavada Aro e tampa Brita n° 1 QUANT. UN AP ALV MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO CONC. QUANT. UN AP 4 5 6 Cimento CP-320 Concreto 1:3:6 Tijolos macios ALV CONC. ND - 5.1 13 - 1 PADRÃO RURAL LIGAÇÃO A 3 e 4 FIOS - MEDIÇÃO DIRETA POSTE DE CONCRETO COM CAIXA DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO INCORPORADA NOTAS: 1 - Os condutores do ramal de entrada devem sair por cima da bucha do transformador 2 - O condutor neutro deve ter seção igual a dos condutores fases e ser instalado nas mesmas condições que os condutores fases. 3 - Demais detalhes de instalação, incluindo malha de aterramento, ver ND-2.2. 4 - O transformador monofásico de 25kVA e o trifásico de 15 kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas tabelas 6 e 7, página 7-6, visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UN 1 2 3 4 5 6 Tampa da cavidade de medição Condutor de cobre isolado (Conf. Tab. 6 e 7) Disjuntor termomagnético (Conf. Tab.6 e 7) Armação secundária, 1 estribo com haste 16 x 150 Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Conector parafuso fendido com espaçador pç m pç pç cj pç QUANT 1 3 01 27 01 03 03 03 01 45 01 04 04 04 ITEM 7 8 9 DESCRIÇÃO Cabeçote Isolador roldana Arruela quadrada UN pç pç pç QUANT 1 3 02 03 03 02 04 04 ND - 5.1 13 - 2 PADRÃO RURAL LIGAÇÃO A 3 e 4 FIOS - MEDIÇÃO DIRETA OU INDIRETA POSTE COM CAIXA DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EXTERNA NOTAS: 1 - Medição direta: Transf. 1 - 5, 10, 15 e 25kVA e Transf. 3 - 15, 30 e 45kVA Medição indireta: Transf. 1 - 37,5kVA e Transf. 3 - 75kVA 2 - Os condutores do ramal de entrada devem sair por cima da bucha do transformador 3 - O condutor neutro deve ter seção igual a dos condutores fases e ser instalado nas mesmas condições que os condutores fases. 4 - Demais detalhes de instalação, incluindo a malha de aterramento, ver ND-2.2. 5 - O transformador monofásico de 25kVA e o trifásicos de 15 kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas Tabelas 6 e 7, página 7-6, visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. LISTA DE ITEM DESCRIÇÃO MATERIAL UN QUANT 1 3 pç 01 01 11 pç 03 04 12 ITEM 2 Caixa p/medidor e disjuntor (medição direta ou indireta) Armação secundária, 1 estribo com haste 16 x 150 3 Condutor de cobre nu 10mm² m 0,5 0,5 13 4 Disjuntor termomagnético bipolar ou tripolar (Conf. Tabela 6 e 7) pç 01 01 14 5 Conector parafuso fendido c/ espaçador pç 04 05 15 6 7 8 9 10 Condutor de cobre isolado (Conf. Tab. 6 e 7) Parafuso M8 ou M10 – rosca total Eletroduto com luva (Conf. Tabelas 6 e 7) Parafuso M8 ou M10 – rosca parcial Terminal para aterramento caixa m cj pç pç pç 27 02 03 03 01 43 02 03 04 01 16 17 18 1 UN QUANT 1 3 Isolador roldana pç 03 04 Guarnição 100mm Arame aço galvanizado 14BWG pç 02 02 kg 1,5 1,5 pç 09 10 pç 06 06 pç pç pç 02 04 02 02 04 02 DESCRIÇÃO Arruela quadrada Porca para parafuso M8 ou M10 Cabeçote Flange para eletroduto Guarnição 38 x 38 x 5mm ND - 5.1 14 - 1 MATERIAIS PADRONIZADOS 1. GERAL Os materiais dos padrões de entrada, relacionados nas respectivas listas de material, correspondem ao seguinte grupo de material: São aqueles representados pelas caixas para medição e proteção, postes de aço, pelos padrões pré-fabricados, pelos disjuntores termomagnéticos e pelas hastes de aterramento que somente são liberadas para utilização nos padrões de entrada após prévia aprovação pela Cemig (Ver Capítulo 4, item 1.1, página 4-1). 2. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS Os materiais aprovados e especiais devem atender às exigências técnicas contidas nos documentos Cemig relacionados a seguir: 2.1 Materiais Aprovados 02.118-CM/MD-001: Especificação Técnica de Padrões Pré-Fabricados em Aço e Concreto 02.118-CM/MD-002: Especificação Técnica de Caixas para Medição, Proteção e Derivação 02.118-CEMIG-0268 : Disjuntores Termomagnéticos de Baixa Tensão em Caixa Moldada (Especificação) ND - 5.1 14 - 2 MATERIAIS PADRONIZADOS FERRAGENS - ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO NOTAS: 1 - A espessura da chapa deverá ser de , no mínimo, 3mm para postes PA1, PA2 e PA4 e para pontaletes PT1 e PT2 e de, no mínimo, 5mm para os postes PA3, PA5 e PA6. 2 - Todo material deve ser em aço carbono, zincado por imersão a quente. 3 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 3 MATERIAIS PADRONIZADOS FERRAGENS – DIVERSOS NOTAS: 1 - Cintas, parafusos e porcas: aço carbono, zincado por imersão a quente. 2 - Caixa de passagem: aço carbono pintado. 3 - Dimensões em milímetros. 4 - Cinta: 02.118-CEMIG-0022. ND - 5.1 14 - 4 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS - DIVERSOS NOTAS: 1 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 5 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS - DIVERSOS TERMINAL DE COMPRESSÃO MACIÇO TERMINAL DE ENCAPSULAMENTO NOTAS: 1 - Refere-se ao diâmetro do condutor sem isolação e esta nota é aplicável também ao terminal de encapsulamento. 2 - Poderá ser utilizado terminal de compressão maciço sem a conecidade indicada no desenho. 3 - As dimensões variáveis indicadas nos desenhos acima referem-se aos condutores com seção de 6 a 35mm², que são os condutores utilizados em medição direta (sem TC) na área de concessão da Cemig. 4 - Para o condutor de 50mm² deverá ser utilizado o terminal de compressão maciço. Para os demais condutores poderá ser utilizado o terminal de compressão maciço ou o terminal de encapsulamento. 5 - Os terminais acima deverão ser utilizados na ponta dos condutores flexíveis que serão ligados aos bornes do disjuntor e do medidor de energia elétrica e deverão ser de cobre. 6 - O terminal de compressão maciço deverá ser revestido com isolação termocontrátil após a compressão sobre a ponta do condutor. 7 - O terminal de encapsulamento poderá ser do tipo tubular que tem as duas extremidades abertas. 8 - Para condutores com seção superior a 50mm² deverá ser utilizado terminal de compressão maciço ou terminal de encapsulamento, que poderá ter comprimento de 23mm, conforme especificado pelo responsável técnico pela montagem. 9 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 6 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS DIVERSOS CONECTOR DE PERFURAÇÃO CONECTOR FORMATO H CONECTOR CUNHA NOTA: 1 – Os conectores acima são alternativas em relação ao conector tipo parafuso fendido da página 14-4. ND - 5.1 14 - 7 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS PARA PADRÃO RURAL NOTAS: 1 - Materiais aplicáveis somente em padrão rural com transformador exclusivo (Fornecimentos tipos F e G). 2 - Parafuso e arruela: Aço carbono, zincado por imersão a quente. 3 - Guarnição: Borracha nitrílica ou PVC e bucha e arruela de redução de PVC. 4 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 8 MATERIAIS PADRONIZADOS CABEÇOTE PARA ELETRODUTO I T E M 1 2 3 4 5 6 7 A PARAF. UTILIZAÇÃO ELETRODUTO DN (POL.) ¾ 1 1 1/2 2 2 1/2 3 4 B C min. 20 50 55 R E X 31 38 54 66 81 97 125 2 2 3 3 3 4 6 25 31 44 55 67 62 107 2 2 3 3 4 4 6 min. M5 x 30 5,5 + 0,5 55 M8 x 30 8,5 + 0,5 85 M10 x 30 10,5 + 0,5 125 150 PESO APROX . kg 0,20 0,30 0,50 0,70 1,20 1,70 2,20 Espessura min “e” PEÇAS - AL PEÇAS PVC 5 7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - Material: Peças 1 e 2: Alumínio, liga de alumínio ou PVC Parafusos, porca e arruela: Alumínio duro anodizado ou aço zincado - Acabamento: Superfícies lisas, isentas de rebarbas - Cor: (Material de PVC) : preto - Identificação: Marcação legível e indelével contendo: - Nome ou marca do fabricante - Dimensões B - Partes componentes: Fornecer completo, com todos os parafusos indicados no desenho ND - 5.1 14 - 9 MATERIAIS PADRONIZADOS ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO I T E M 1 2 3 4 5 6 7 8 DIÂMETRO NOMINAL DN mm 25 32 40 50 60 75 85 110 POL 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4 ESPESSURA NOMINAL DA PAREDE - e EXTERNO - DE mm 25,9 33,0 42,0 47,4 59,0 74,7 87,6 113,1 mm 2,3 2,7 2,9 3,0 3,1 3,8 4,0 5,0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 1 - Material: PVC rígido 2 - Tipo: rosqueável, classe B, conforme NBR 15465 3 - Acabamento: superfícies internas e externas do eletroduto e luva isenta de rebarbas e quinas vivas 4 - Identificação: marcação no eletroduto de forma legível e indelével contendo: - Nome ou marca de identificação do fabricante - Diâmetro nominal - O termo “eletroduto” - O termo “NBR 15465” - O termo “Eletroduto PVC rígido” 5 - Partes componentes: fornecer eletroduto com uma luva ND - 5.1 14 - 10 MATERIAIS PADRONIZADOS ELETRODUTO DE AÇO PARA RAMAL DE LIGAÇÃO OU DE ENTRADA AÉREO A SER INSTALADO JUNTO DO POSTE DO PADRÃO DE ENTRADA I T E M 1 2 3 4 5 6 7 8 DIÂMETRO NOMINAL DN mm POL 20 ¾ 25 1 32 1 1/4 40 1 1/2 50 2 65 2 1/2 80 3 100 4 ESPESSURA NOMINAL DA PAREDE - e EXTERNO - DE mm 25,2 31,5 40,5 46,6 58,4 74,1 86,8 111,6 mm 1,5 1,5 2,0 2,25 2,25 2,65 2,65 2,65 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 1 - Material: aço Carbono 2 - Tipo: eletroduto rígido conforme NBR 5624 3 - Acabamento: superfícies internas e externas do eletroduto e luva isenta de rebarbas e quinas vivas 4 - Tratamento: zincagem por imersão a quente 5 - Identificação: marcação no eletroduto através de etiqueta, onde deve constar, de forma legível e indelével, as seguintes informações: - Marca do fabricante - Diâmetro nominal - Eletroduto rígido - NBR 5624 6 - Partes componentes: fornecer eletroduto com uma luva ND - 5.1 14 - 11 MATERIAIS PADRONIZADOS ELETRODUTO DE AÇO PARA RAMAL DE LIGAÇÃO OU DE ENTRADA SUBTERRÂNEO I T E M 1 2 3 4 5 6 7 8 DIÂMETRO NOMINAL DN mm POL 20 ¾ 25 1 32 1 1/4 40 1 1/2 50 2 65 2 1/2 80 3 100 4 ESPESSURA NOMINAL DA PAREDE - e EXTERNO - DE mm 26,9 33,7 42,4 48,3 60,3 76,1 88,9 114,3 mm 2,25 2,65 2,65 3,00 3,00 3,35 3,35 3,75 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: 1 - Material: aço carbono 2 - Tipo: eletroduto rígido conforme NBR 5598 3 - Acabamento: superfícies internas e externas do eletroduto e luva isenta de rebarbas e quinas vivas 4 - Tratamento: zincagem por imersão a quente 5 - Identificação: marcação no eletroduto em sua superfície externa, de forma legível e indelével, as seguintes informações: - Nome ou símbolo do fabricante - Nome do produto (eletroduto) - Diâmetro nominal - NBR 5598 6 - Partes componentes: fornecer eletroduto com uma luva ND - 5.1 14 - 12 MATERIAIS PADRONIZADOS TAMPA DA CAIXA DE INSPEÇÃO NOTAS: 1 - O sistema de articulação da tampa (dobradiça) deve ser do tipo anti-roubo, não permitindo que a tampa seja separada do aro após a fabricação. 2 - O encaixe da tampa no aro deve ser estável, seja de fabricação ou por usinagem. 3 - Características construtivas da tampa e aro, ver desenhos 02.118-CEMIG-0429 (tipo ZA), 02.118-CEMIG-0199 (tipo ZB - passeio), 02.118-CEMIG-0458 (tipo ZB - garagem), 02.118-CEMIG-0205 (tipo ZC-passeio) e 02.118-CEMIG-0206 (tipo ZC - garagem). ND - 5.1 14 - 13 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXA DE INSPEÇÃO TIPOS ZA ZB ZC DIMENSÕES INTERNAS (mm) “X” 280 520 770 “Y” 280 440 670 “Z” 400 700 900 NOTAS: 1 - A profundidade das caixas deve ser determinada em função da profundidade dos dutos, condições locais e/ou necessidade específica. 2 - As caixas podem ser construídas com anéis premoldados, alvenaria ou concreto armado moldado no local e devem ter tampa e aro de ferro fundido conforme o desenho da página 14-12. Quando houver a passagem de veículos, a caixa tem que ser de concreto armado moldado no local. 3 - Quando instalada no circuito de energia não medida internamente nas instalações consumidoras, a tampa da caixa deverá ter dispositivo para instalação de selo Cemig. ND - 5.1 14 - 14 MATERIAIS PADRONIZADOS TAMPA BASCULÁVEL P/ CAIXA C/ LEITURA VIA PÚBLICA NOTAS: 1 - Material: Ferro fundido, alumínio ou aço 2 - Utilizar pinos com travamento, para articulação da tampa com o suporte 3 - Na posição de repouso, a tampa e suporte devem tocar-se 4 - Logotipo da CEMIG em alto ou baixo relevo 5 - Partes não cotadas, a critério do fabricante 6 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 15 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS CAIXA CONVENCIONAL PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO (MONOFÁSICA E POLIFÁSICA) A B C D DIMENSÕES (mm) E F G H CM-1 250 160 300 40 40 100 CM-2 345 210 460 50 50 155 MOD. I J K L M N UTILIZAÇÃO Medidor monofásico e disjuntor Medição direta até 10kW Medidor polifásico e disjuntor 65 60 49 49 55 50 50 49 Medição direta de 10,1kW a 47kVA 65 60 49 49 60 40 40 49 CAIXA PARA PROTEÇÃO GERAL (MONOFÁSICA E POLIFÁSICA) MOD. CM-8 CM-16 Dimensões(mm) E F G A B C D 345 250 210 160 460 300 173 125 60 60 65 65 105 80 H I J 90 49 49 49 29 29 NOTAS: 1 - Especificação técnica das caixas: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 2 - Dimensões em milímetros. UTILIZAÇÃO Disjuntor até 225A Disjuntor até 60A ND - 5.1 14 - 16 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS CAIXA COM LEITURA PELA VIA PÚBLICA PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO (MONOFÁSICA E POLIFÁSICA) MOD. DIMENSÕES (mm) D E F G H A B C CM-13 280 160 300 40 100 CM-14 345 210 460 50 155 I J K L UTILIZAÇÃO Medidor monofásico e disjuntor LVP Medição direta até 10kW Medidor polifásico e disjuntor LVP 65 60 49 49 49 55 50 Medição direta de 10,1kW a 47kVA 65 60 49 49 49 60 40 NOTAS: 1 - Especificação técnica das caixas: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 2 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 17 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS CAIXA MODULAR COM DISJUNTOR GERAL, TC E BARRAMENTOS MOD. CM-9 CM-10 CM-11 CM-18 A 600 600 600 600 DIMENSÕES B C 400 400 400 400 1000 1000 1000 1200 UTILIZAÇÃO Como quadro de distribuição geral (com disjuntor e/ou tc) Como quadro de distribuição geral (com disjuntores e barramentos) Como derivação de circuitos (com barramentos apenas) Como quadro de distribuição geral (com disjuntor e/ou tc) NOTAS: 1 - Nas caixas modelo CM-9, CM-10 e CM-18 o espelho interno deve ser cortado de forma que fiquem acessíveis apenas as alavancas dos disjuntores. No modelo CM-11, o espelho não deve ser cortado. 2 - Especificações técnicas das caixas e quadro: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 3 - Nas caixas CM-9, CM-10, CM-11 e CM-18 os furos necessários para cada tipo de montagem deverão ser feitas na obra e deverão ser executados com serra copo e ser providos de proteção contra corrosão na chapa para evitar danos ao isolamento dos cabos. 4 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 18 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS CAIXA PARA MEDIDOR POLIFÁSICO, DISJUNTOR E TCs, MEDIÇÃO INDIRETA – 47,1 A 75kW (CM-3) PARA ATENDIMENTO ATRAVÉS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS E DE 27,1kVA A 37,5kVA PARA ATENDIMENTO ATRAVÉS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS CAIXA PARA MEDIDOR POLIFÁSICO, DISJUNTOR E TCs, MEDIÇÃO INDIRETA – 47,1 A 75kW (CM-3LVP) PARA ATENDIMENTO ATRAVÉS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS TRIFÁSICAS E DE 27,1kVA A 37,5kVA PARA ATENDIMENTO ATRAVÉS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIAS BIFÁSICAS NOTAS: 1 - Especificação técnica das caixas: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 2 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 19 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS CAIXA PARA MEDIÇÃO POLIFÁSICA (MEDIDORES kW/kWh E kVArh) – MEDIÇÃO INDIRETA (CM-4) NOTAS: 1 - Especificação técnica das caixas: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 2 - Dimensões em milímetros. ND - 5.1 14 - 20 MATERIAIS PADRONIZADOS POSTE DE CONCRETO DIMENSÕES (mm) - mínimas SEÇÃO QUADRADA TIPO L PC1 PC2 PC3 Tolerâncias RESIST. MEC. A FLEXÃO SEÇÃO CIRCULAR MASSA APROX. kg R (daN) E 150 150 300 Circular 210 320 380 Quadrado 350 430 500 - - - A B D d Nom Rupt 75 75 150 - 5000 7000 7000 1000 1000 1000 190 190 200 120 120 120 245 245 260 140 140 140 50 20 10 10 10 10 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Material: Concreto armado, conforme NBR 8451 (exceto características de dobramento para as barras longitudinais da armadura) Acabamento: - superfícies lisas, isentas de rebarbas; - furações desobstruídas Identificação: No concreto ou em placa metálica: - nome ou marca do fabricante; - comprimento nominal em m; - resistência nominal em daN; - data de fabricação. NOTAS: 1) Variações nas dimensões A, B, D e d são admissíveis desde que mantidas as características mecânicas 2) O poste de seção quadrada deverá possuir orifício para passagem do cabo de aterramento ND - 5.1 14 - 21 MATERIAIS PADRONIZADOS POSTE E PONTALETE DE AÇO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: - Material: aço carbono - Tratamento: Zincagem por imersão a quente, conforme NBR 6323. - Resistência mecânica: Os postes devem resistir aos esforços de flexão indicados, para uma flecha máxima de 3,5% do comprimento total do poste (L). - Notas: 1 - Identificação: ao longo de todo o poste e pontalete na mesma direção deverão constar, de forma legível e indelével, as seguintes informações: código Cemig (PT/PA), nome e código do fabricante, espessura da chapa e resistência mecânica nominal. 2 - Norma aplicável à fabricação dos tubos de aço carbono. 3 - A dimensão “C” refere-se à espessura da chapa sem acabamento. 4 - Os postes e os pontaletes deverão ser um dos modelos constantes do Manual do Consumidor nº 11, em sua edição atualizada. DIMENSÕES (mm) - mínimas TIPO PONTALETE P O S T E PT1 PT2 PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6 L E C 3000 500 2,0 4500 900 2,0 4,5 2,0 7000 1000 4,5 RESISTÊNCIA MECÂNICA F(daN) MASSA APROXIMADA (kg) A B 76 60 55 12 102 76 102 102 102 102 127 80 60 80 80 80 80 100 100 30 60 125 40 85 150 18 20 27 60 38 85 105 ND - 5.1 14 - 22 MATERIAIS PADRONIZADOS SISTEMA DE ATERRAMENTO NOTAS: 1 - Demais características técnicas do sistema de aterramento, ver capítulo 4, item 4, página 4-5. 2 - Opcionalmente a cava de aterramento poderá ser substituída por eletroduto de PVC rígido com diâmetro de 300mm ou por caixa circular de PVC rígido com diâmetro de 300mm. No entanto, a tampa deverá ser de concreto ou ferro fundido. 3 - Dimensões mínimas, em milímetros. 4 - Somente serão aceitas as hastes de aterramento constantes do Manual do Consumidor no 11 ( Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrões de Entrada ). ND - 5.1 ANEXO A - 1 EXEMPLOS DE DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA Exemplo n 1: Residência Urbana Qt. Descrição 01 05 01 01 01 01 Chuveiro elétrico Lâmpada incandescente Ferro de passar roupa simples Geladeira TV preto-branco (previsão) Conjunto som (previsão) Potência (W) Unitária 4400 60 500 250 150 100 Total 4400 300 500 250 150 100 TOTAL GERAL 5700 O fornecimento deve ser a 2 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela faixa A2 da Tabela 3 ( 5 < CI < 10 kW). Exemplo n 2: Residência Urbana ou sítio Qt. 02 07 05 04 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Descrição Chuveiro elétrico Lâmpada incandescente Lâmpada incandescente Lâmpada fluorescente TV colorida Geladeira Freezer vertical Máquina de lavar roupas Conjunto som Liquidificador Batedeira Enceradeira Ferro de passar roupa automático Condicionador de ar 8500 BTU/h Potência (W) Unitária 4400 60 100 40 300 250 300 1000 100 200 100 300 1000 1300 Total 8800 420 500 160 300 250 300 1000 100 200 100 300 1000 1300 TOTAL GERAL 13230 O fornecimento deve ser a 3 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela faixa B1 da Tabela 3 ( 13,1 < CI < 15 kW). Exemplo n 3 : Restaurante ou Lanchonete Qt. 10 01 01 01 03 02 01 03 02 Descrição Lâmpada incandescente Torneira elétrica Chuveiro elétrico Grill Cafeteira Condicionador de ar (18000 BTU/h) Conjunto som Espremedor de frutas Exaustor Potência (W) Unitária 60 2500 4400 1200 1200 2600 100 200 150 Total 600 2500 4400 1200 3600 5200 100 600 300 ND - 5.1 ANEXO A - 2 01 Ebulidor 1000 1000 04 02 01 04 02 Freezer vertical Torradeira Geladeira Liquidificador Máquina de lavar louças 300 800 250 200 1500 1200 1600 250 800 3000 TOTAL GERAL 26250 O fornecimento deve ser a 4 fios. Para o dimensionamento da entrada de serviço, determinar a demanda provável (critério do próprio consumidor ou cálculo orientativo do Anexo B). ND - 5.1 ANEXO B - 1 EXEMPLOS DE CÁLCULO DE DEMANDA Exemplo n 1: Restaurante ou Lanchonete 1) Determinação da carga instalada - CI Qt. 10 01 01 01 03 02 03 02 01 04 02 01 04 02 Descrição Lâmpada incandescente Chuveiro elétrico Torneira elétrica Grill Cafeteira Condicionador de ar (18000 BTU/h) Espremedor de frutas Exaustor Ebulidor Freezer vertical Torradeira Geladeira Liquidificador Máquina de lavar louças TOTAL GERAL CI Potência (W) Unitária 60 4400 2500 1200 1200 2600 200 150 1000 300 800 250 200 1500 Total 600 4400 2500 1200 3600 5200 600 300 1000 1200 1600 250 800 3000 26250 O fornecimento deve ser a 4 fios, sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+c demanda de iluminação - ver Tabela 16 a = 100% CI = 0,6 kVA demanda de condicionador de ar - ver Tabela 18 c = 0,92% CI = 5,2x0,92 kVA = 4,78/0,92 = 5,20 kVA demanda de aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento b = b1 + b3 + b4 + b5 - fator de demanda para b1 = 0,70 – Ver Tabela 18 ( 5 aparelhos - chuveiro, torneira e cafeteira) b1 = 0,70 (1 x 4400 + 1 x 2500 + 3 x 1200) = 7,35 kVA - fator de demanda para b3 = 0,80 – Ver Tabela 17 ( 1 aparelho - Grill) b3 = 0,80 x 1200 = 0,96 kVA - fator de demanda para b4 = 0,92 – Ver Tabela 18 ( 2 aparelhos - máquina de lavar louças) b4 = 0,92 x 2 x (1500/0,92) = 3,00 kVA - fator de demanda para b5 = 0,45 – Ver Tabela 18 ND - 5.1 ANEXO B - 2 (17 aparelhos - demais eletrodomésticos) b5 = 0,42 ( 3 x 200 + 2 x 150 + 4 x 300 + 1 x 250 + 4 x 200 + 1 x 1000 + 2 x 800) = 2,41/0,92 = 2,62 kVA b = 7,35 + 0,96 + 3,00 + 2,62 = 13,93kVA demanda total D=a+b+c = 0,6 + 13,93 + 5,20 = 19,73 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa C1 da Tabela 4 ( até 20,0 kVA) Exemplo n 2: Residência 1) Determinação da carga instalada - CI Qt. Descrição 15 05 02 01 01 03 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 Lâmpada incandescente Lâmpada incandescente Aquecedor água p/acumul. de 80l Freezer vertical Geladeira TV a cores Ferro de passar roupas Condicionador ar tipo janela (8500 BTU/h) Máquina de lavar roupas Máquina de seca roupas Máquina de lavar louças Enceradeira Exaustor Conjunto de som Aspirador de pó Chuveiro elétrico Potência (W) Unitária Total 60 900 100 500 1500 3000 300 300 250 250 300 900 1000 1000 1300 2600 1000 1000 3500 3500 1500 1500 300 300 150 150 100 100 600 600 4400 4400 TOTAL GERAL 21000 O fornecimento deve ser a 4 fios, sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+c demanda de iluminação - ver Tabela 15 a = 81% CI = 0,81 x 1,4 = 1,13 kVA demanda de condicionador de ar - ver Tabela 18 c = 0,92% CI = 2,6x0,92 kVA = 2,39/0,92 = 2,60 kVA demanda de aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento - ver Tabela 18 b = b1 + b2 + b4 + b5 - fator de demanda para b1 = 1 (um chuveiro) b1 = 1 x 4400 = 4,40 kVA ND - 5.1 ANEXO B - 3 - fator de demanda para b2 = 0,92 ( 2 aparelhos - aquecedor de água) b2 = 0,92 x 3000 = 2,76 kVA - fator de demanda para b4 = 0,76 ( 4 aparelhos - máquinas de lavar, secar e ferro elétrico) b4 = 0,76 x 7000 = 5,32/0,92 kVA = 5,78kVA - fator de demanda para b5 = 0,54 ( 9 aparelhos - demais eletrodomésticos) b5 = 0,54 x 2600 = 1,40/0,92 kVA = 1,52kVA b = 4,40 + 2,76 + 5,78 + 1,52 = 14,46 kVA demanda total D=a+b+c = 1,13 + 14,46 + 2,60 = 18,19 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa C1 (D < 20,0 kVA) Exemplo n 3 : Oficina (serralheria) Qt. 15 01 01 02 01 02 01 04 02 01 Descrição Lâmpada incandescente Chuveiro elétrico Compressor 10 cv - 3 Máquina de solda 9 kVA - 1 Serra de fita 3 cv - 1 Máquina de corte 5 cv - 1 Esmeril 1 cv - 1 Furadeira 2 cv - 1 Dobradeira 7,5 cv - 3 Geladeira TOTAL GERAL Potência (W) Unitária 60 4400 9680 9000 3070 4910 1100 2070 6900 250 Total 900 4400 9680 9000 3070 9820 1100 8280 13800 250 60300 O fornecimento deve ser a 4 fios. sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+d+e demanda de iluminação - ver Tabela 16 a = 100% CI = 0,9 kVA demanda de aparelhos eletrodomésticos - ver Tabela 18 b = b1 + b5 = 4,4 + 0,25/0,92 kVA = 4,67 kVA ND - 5.1 ANEXO B - 4 demanda de motores - ver Tabelas 19 e 20 - total de motores: 11 unidades 01 x 10cv 1 x 6,46 = 6,46 kVA 02 x 7,5cv 2 x 4,87 = 9,74 kVA 01 x 3cv 02 x 5cv 01 x 1cv 04 x 2cv 1 x 1,92 = 1,92 kVA 2 x 3,13 = 6,26 kVA 1 x 0,89 = 0,89 kVA 4 x 1,46 = 5,84 kVA - motor 30 - motor 10 d = 31,11 kVA demanda de máquinas de solda e = 1,0 x 9,0 kVA + 0,7 x 9,0 kVA = 15,3 kVA demanda total D=a+b+d+e = 0,9 + 4,67 + 31,11 + 15,3 = 51,98 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa C5 da Tabela 4 (47,1< D < 57,0 kVA) ND - 5.1 ANEXO C - 1 ATENDIMENTO HÍBRIDO Considerando que há determinados tipos de edificações onde o atendimento às unidades consumidoras é híbrido ( ou seja, parte pela ND-5.1 e parte pela ND-5.2, parte pela ND-5.1 e parte pela ND-5.3, parte pela ND-5.2 e parte pela ND-5.3 ) citamos abaixo alguns exemplos de atendimento híbrido: 1. Situação A NOTAS: 1 - Os apartamentos 01 e 02 deverão ser atendidos pela ND-5.1 (ramais de ligação e de entrada individuais) e a caixa de medição e de proteção deverá ser instalada no local de acesso exclusivo a estes apartamentos e na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. Os ramais de ligação deverão ser aéreos e ancorados, respectivamente, nas paredes dos apartamentos 01 e 02. 2 - As lojas 01 e 02 deverão ser atendidas pela ND-5.1 (ramais de ligação e de entrada individuais) e a caixa de medição e de proteção deverá ser instalada na parede da loja localizada na divisa com o passeio público ou dentro da loja em local de livre acesso. Os ramais de ligação deverão ser aéreos e ancorados, respectivamente, nas paredes das lojas 01 e 02. Caso estas lojas não tenham um pé direito mínimo de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,0 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação), os ramais de ligação poderão ser ancorados, respectivamente, nas paredes dos apartamentos 01 e 02. 3 - Opcionalmente, os apartamentos e as lojas poderão ser atendidos com ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. 4 - As lojas 01 e/ou 02 poderão ser atendidas na média tensão através da ND-5.3. Neste caso cada loja deverá ser atendida através de ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. No projeto elétrico de média tensão deverá constar a fachada da edificação mostrando as demais entradas de energia elétrica. O cliente deverá apresentar juntamente com o projeto elétrico uma declaração, por escrito, registrada em cartório que não haverá interligação entre as unidades consumidoras e, se ocorrer esta interligação, ele assumirá toda e qualquer responsabilidade por eventuais sinistros sob pena de ter a suspensão do fornecimento de energia elétrica. A análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação desta declaração. 5 - As lojas e os apartamentos deverão ter numeração predial distinta. Esta numeração deverá ser legível, indelével e seqüencial. ND - 5.1 ANEXO C - 2 2. Situação B NOTAS: 1 - Os apartamentos 01 e 02 deverão ser atendidos pela ND-5.2 e as caixas de medição e de proteção deverão ser instaladas no local de acesso exclusivo a estes apartamentos e na divisa da propriedade com o passeio público e com a leitura voltada para o passeio público. O ramal de ligação deverá ser ancorado na parede de um dos apartamentos que fica paralela ao passeio público. 2 - As lojas 01 e 02 deverão ser atendidas pela ND-5.1 (ramais de ligação e de entrada individuais) e a caixa de medição e de proteção deverá ser instalada na parede da loja localizada na divisa com o passeio público ou dentro da loja em local de livre acesso. Os ramais de ligação deverão ser aéreos e ancorados, respectivamente, nas paredes das lojas 01 e 02. Caso estas lojas não tenham um pé direito mínimo de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros ((para rede Cemig do lado contrário à edificação), os ramais de ligação poderão ser ancorados, respectivamente, nas paredes dos apartamentos 01 e 02. 3 - Opcionalmente, as lojas poderão ser atendidos com ramal de entrada subterrâneo individual e os apartamentos com ramal de entrada subterrâneo coletivo. Nestes dois casos o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. 4 - As lojas 01 e/ou 02 poderão ser atendidas na média tensão através da ND-5.3. Neste caso cada loja deverá ser atendida através de ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. No projeto elétrico de média tensão deverá constar a fachada da edificação mostrando as demais entradas de energia elétrica. O cliente deverá apresentar juntamente com o projeto elétrico uma declaração, por escrito, registrada em cartório que não haverá interligação entre as unidades consumidoras e, se ocorrer esta interligação, ele assumirá toda e qualquer responsabilidade por eventuais sinistros sob pena de ter a suspensão do fornecimento de energia elétrica. A análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação desta declaração. 5 - Cada loja deverá ter a sua numeração predial distinta e deverá ter uma numeração predial para os apartamentos. Esta numeração deverá ser legível, indelével e seqüencial. As caixas de medição dos apartamentos devem ser marcadas de modo a identificá-las com as respectivas unidades consumidoras. ND - 5.1 ANEXO C - 3 3. Situação C NOTAS: 1 - As lojas deverão ser atendidas pela ND-5.1 (ramais de entrada individuais) e a caixa de medição e de proteção deverá ser instalada na parede da loja localizada na divisa com o passeio público ou dentro da loja em local de livre acesso. O atendimento poderá ser através de apenas um ramal de ligação aéreo ancorado no pontalete conforme mostrado na figura acima para o fornecimento de energia elétrica para as lojas 1, 2 e 3 ou 3, 4 e 5. Este pontalete poderá ser instalado em qualquer uma das três lojas. Alternativamente à instalação deste pontalete, o ramal de ligação poderá ser ancorado na parede de uma das lojas desde que a loja tenha um pé direito de, no mínimo, de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação). 2 - O teto da edificação poderá ser um dos tipos descritos na página 9-3. 3 - Eletroduto dimensionado conforme as Tabelas 2 ou 8 da ND-5.2/2009. Este eletroduto segue para o pontalete. 4 - Os condutores do ramal de entrada deverão ser cabos unipolares de cobre, isolados com PVC-70ºC para 0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla) dimensionados conforme as Tabelas 2 ou 8 da ND-5.2/2009. O condutor neutro deverá ir até a última medição sem seccionamento. Quando houver o compartilhamento de fases, as conexões deverão ser feitas dentro das caixas de inspeção assim como as conexões para derivação do neutro até à medição. 5 - Cada loja poderá ser atendida na baixa tensão através de um ramal de ligação aéreo ancorado num pontalete instalado em cima de cada loja ou na parede da própria loja desde que tenha um pé direito de, no mínimo, de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação). 6 - Quando tiver mais do que 3 (três) lojas, o atendimento para todas as lojas poderá ser através de apenas um ramal de ligação aéreo ancorado no pontalete conforme mostrado na figura acima. Neste caso deverá ser apresentado à Cemig projeto elétrico mesmo não tendo proteção geral e área de comum circulação. 7 - Cada loja deverá ter a sua numeração predial distinta. Esta numeração deverá ser legível, indelével e seqüencial. 8 - Caso possua garagem de acesso e uso comum a todas as unidades consumidoras , o atendimento será exclusivamente pela ND-5.2 devendo as medições ficarem na garagem. 9 - Opcionalmente, as lojas poderão ser atendidas na média tensão através da ND-5.3. Neste caso a loja a ser atendida na média tensão deverá ter ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. No projeto elétrico de média tensão deverá constar a fachada da edificação mostrando as demais entradas de energia elétrica. O cliente deverá apresentar juntamente com o projeto elétrico uma declaração, por escrito, registrada em cartório que não haverá interligação entre as unidades consumidoras e, se ocorrer esta interligação, ele assumirá toda e qualquer responsabilidade por eventuais sinistros sob pena de ter a suspensão do fornecimento de energia elétrica. A análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação desta declaração. 10 - Opcionalmente, o atendimento às lojas poderá ser feito através de ramal de entrada subterrâneo. Neste caso o comprimento máximo admitido é de 30m, medido a partir da base do poste de derivação, até a primeira caixa de inspeção e de 15m entre a primeira e a última caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor independentemente da unidade consumidora estar localizada do mesmo lado ou lado contrário da rede da Cemig. Para este atendimento o ponto de entrega será na derivação da rede da Cemig. ND - 5.1 4. ANEXO C - 4 Situação D NOTAS: 1 - Se a área particular for uma extensão do passeio público, ou seja, se não houver nenhuma divisória física entre esta área e o passeio público e se nesta área existir muro ou mureta, este poderá abrigar o conjunto de medições das lojas e o atendimento será através da ND-5.2. 2 - Se na área particular de extensão do passeio público não tiver um muro ou mureta, deverão ser utilizados os critérios definidos na Situação C. Cada loja deverá ter a sua numeração predial distinta. Esta numeração deverá ser legível, indelével e seqüencial. ND - 5.1 ANEXO C - 5 5. Situação E NOTAS: 1 - As lojas do térreo são unidades consumidoras individuais desvinculadas do 1° e 2° pavimentos do prédio e estes constituem uma edificação de uso coletivo. Assim as lojas deverão ser atendidas pela ND-5.1 (ramais de entrada individuais) e a caixa de medição e de proteção deverá ser instalada na parede da loja localizada na divisa com o passeio público ou dentro da loja em local de livre acesso. O atendimento poderá ser através de ramal de ligação aéreo ancorado na parede de uma das lojas desde que a loja tenha um pé direito de, no mínimo, de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação). Neste caso deverá ter um ramal de ligação aéreo para atender as lojas 1, 2 e 3, outro para as lojas 4, 5 e 6 e outro para as lojas 7 e 8. Neste atendimento os condutores do ramal de entrada deverão ser cabos unipolares de cobre, isolados com PVC-70ºC para 0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla) dimensionados conforme as Tabelas 2 ou 8 da ND-5.2/2009. O condutor neutro deverá ir até a última medição sem seccionamento. Quando houver o compartilhamento de fases, as conexões deverão ser feitas dentro das caixas de inspeção assim como as conexões para derivação do neutro até à medição. 2 - Após análise da Cemig, cada loja poderá ser atendida na baixa tensão através de um ramal de ligação aéreo ancorado na parede da própria loja desde que tenha um pé direito de, no mínimo, de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação). 3 - Quando tiver mais do que 3 (três) lojas ou que não se enquadram nas Tabelas 2 ou 8 da ND-5.2/2009 , o atendimento para todas as lojas poderá ser através de ramal de entrada subterrâneo a partir da derivação da rede da Cemig, onde será o ponto de entrega ou através da ancoragem de um ramal de ligação aéreo na parede de uma das lojas desde que a loja tenha um pé direito de, no mínimo, de 3,60 metros (para rede Cemig do mesmo lado da edificação) ou de 6,00 metros (para rede Cemig do lado contrário à edificação). Nestes casos deverá ser apresentado à Cemig projeto elétrico mesmo não tendo proteção geral e área de comum circulação. No projeto elétrico deverá constar a entrada de energia para as salas e/ou apartamentos. 4 - As unidades consumidoras do 1° e 2° pavimentos deverão ser atendidas através da ND-5.2. 5 - Caso a edificação deste exemplo possua garagem no sub-solo e esta seja de acesso e uso comum a todas as unidades consumidoras (lojas e salas/apartamentos), o atendimento será exclusivamente pela ND-5.2 devendo as medições ficarem na garagem. 6 - Cada loja deverá ter a sua numeração predial distinta e deverá ter uma numeração predial para as salas e/ou apartamentos. Esta numeração deverá ser legível, indelével e seqüencial. As caixas de medição das salas e/ou apartamentos devem ser marcadas de modo a identificá-las com as respectivas unidades consumidoras. 7 - Opcionalmente, as lojas poderão ser atendidas na média tensão através da ND-5.3. Neste caso a loja a ser atendida na média tensão deverá ter ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. No projeto elétrico de média tensão deverá constar a fachada da edificação mostrando as demais entradas de energia elétrica. O cliente deverá apresentar juntamente com o projeto elétrico uma declaração, por escrito, registrada em cartório que não haverá interligação entre as unidades consumidoras e, se ocorrer esta interligação, ele assumirá toda e qualquer responsabilidade por eventuais sinistros sob pena de ter a suspensão do fornecimento de energia elétrica. A análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação desta declaração. 8 - Opcionalmente, o atendimento às lojas poderá ser feito através de ramal de entrada subterrâneo. Neste caso o comprimento máximo admitido é de 30m, medido a partir da base do poste de derivação, até a primeira caixa de inspeção e de 15m entre a primeira e a última caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor independentemente da unidade consumidora estar localizada do mesmo lado ou lado contrário da rede da Cemig. Para este atendimento o ponto de entrega será na derivação da rede da Cemig. 9 - Opcionalmente, o atendimento às unidades consumidoras do 1° e 2° pavimentos poderá ser feito através de ramal de entrada subterrâneo e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. ND - 5.1 ANEXO C - 6 6. Situação F NOTAS: 1 - Se a área particular for uma extensão do passeio público, ou seja, se não houver nenhuma divisória física entre esta área e o passeio público e se nesta área existir muro ou mureta lateral, este poderá abrigar o conjunto de medições das lojas e/ou das salas e apartamentos e o atendimento deverá ser através da ND-5.2. 2 - As lojas do térreo são unidades consumidoras individuais desvinculadas do 1° e 2° pavimentos do prédio e estes constituem uma edificação de uso coletivo. Assim, as salas e/ou apartamentos deverão ser atendidas através da ND-5.2, sendo a entrada de energia distinta das entradas de energia para as lojas. 3 - Caso a edificação deste exemplo possua garagem no sub-solo e esta seja de acesso e uso comum a todas as unidades consumidoras (lojas e salas/apartamentos), o atendimento será exclusivamente pela ND-5.2 devendo as medições ficarem na garagem. 4 - Deverá ser apresentado à Cemig projeto elétrico contemplando todas as entradas de energia para o atendimento à edificação mostrada acima. 5 - Opcionalmente, as lojas poderão ser atendidas na média tensão através da ND-5.3. Neste caso a loja a ser atendida na média tensão deverá ter ramal de entrada subterrâneo individual e o ponto de entrega será na derivação da rede Cemig. No projeto elétrico de média tensão deverá constar a fachada da edificação mostrando as demais entradas de energia elétrica. O cliente deverá apresentar juntamente com o projeto elétrico uma declaração, por escrito, registrada em cartório que não haverá interligação entre as unidades consumidoras e, se ocorrer esta interligação, ele assumirá toda e qualquer responsabilidade por eventuais sinistros sob pena de ter a suspensão do fornecimento de energia elétrica. A análise do projeto elétrico fica condicionada à apresentação desta declaração. ND - 5.1 ANEXO D ANEXO D (A ser utilizado para as unidades consumidoras tipo H, Tabela 8, página 7-8) Informações complementares: Coordenadas, Transformador, No de Orçamento, Etc. p a r a u s o (Local para selo de análise de conformidade com as normas CEMIG e ABNT) Carga Instalada d a Demanda C E M I G Dados e Logotipo do Projetista (opcional) Título/Conteúdo Nome do Empreendimento CPF/CNPJ Finalidade Endereço Bairro Cidade Número e data da ART de projeto Número e data da ART de execução Proprietário CNPJ/CPF/Identidade Telefone CNPJ/CPF/Identidade Telefone Nome Contratante (se existir, além do proprietário) Nome Endereço completo para correspondência do PROJETISTA e endereço completo para correspondência do PROPRIETÁRIO RT (Engo Nome Telefone ) CREA / Estado Folha Data ND - 5.1 ANEXO E - 1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.1 - Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas (versão de março de 2002) 2. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.6 - Padrões e Especificações de Materiais e Equipamentos (versão de setembro de 1991) 3. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.7 - Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas (versão de dezembro de 2000) 4. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-3.1 - Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas (versão de setembro de 2005) 5. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-3.2 - Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Rurais (versão de outubro de 1985) 6. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-4.51 - Sinalização de Segurança para Serviços de Distribuição (versão de janeiro de 1986) 7. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.2 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas (versão de dezembro de 2008) 8. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.3 - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão - Rede de Distribuição Aérea ou Subterrânea (versão de outubro de 2005) 9. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.5 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Subterrânea (versão de abril de 1993) 10. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.6 - Medição de Energia - Rede de Distribuição Aérea (versão de dezembro de 2002) 11. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-1.3 - Partida de Motores e sua Influência nas Redes de Distribuição (versão de janeiro de 1992) 12. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-3.14 - Critérios para Aterramento de Redes de Distribuição Aéreas (versão de setembro de 1992) 13. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-5.13 - Cabos Multiplexados para Ramal de Ligação (versão de dezembro de 1986) 14. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-5.2 - Dimensionamentos para Entrada de Serviço em Baixa Tensão (versão de dezembro de 1998) 15. ABNT – NBRNM 247-3- Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de de Polivinila (PVC) para Tensões até 750V, sem Cobertura – Especificação (versão de fevereiro de 2002) 16. ABNT – NBRNM 280 - Condutores de Cobre Mole Para Fios e Cabos Isolados – Características (versão de abril de 2002) 17. ABNT - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão (versão de setembro de 2004) 18. ABNT - NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas (versão de julho de 2005) ND - 5.1 ANEXO E - 2 19. ABNT - NBR 5460 - Sistemas Elétricos de Potência (versão de abril de 1992) 20. ABNT - NBR 5598 - Eletroduto de Aço-Carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e Rosca BSP – Requisitos (versão de janeiro de 2009) 21. ABNT - NBR 5624 - Eletroduto Rígido de Aço-Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor e Rosca NBR 8133 (versão de dezembro de 1993) 22. ABNT - NBR 6323 – galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido – Especificação (versão de novembro de 2007) 23. ABNT - NBR 6591 - Tubos de Aço-Carbono com Solda Longitudinal, de Seção Circular, Quadrada, Retangular e Especial para Fins Industriais (versão de julho de 2008) 24. ABNT - NBR 7288 – Cabos de Potência Com Isolação Sólida e Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) ou Polietileno (PE) para Tensões de l kV a 6 kV (versão de novembro de 1994) 25. ABNT - NBR 8451 - Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Especificação (versão de fevereiro de 1998) 26. ABNT-NBR 10.676 - Fornecimento de Energia a Edificações Individuais em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea (versão de maio de 1989) 27. ABNT - NBR 15465 – Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Requisitos de Desempenho (versão de agosto de 2008) 28. ABNT - NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus (versão de março de 2009) 29. ABNT – NBRIEC 60050(826)- Instalação Elétrica Predial (versão de novembro de 1987) 30. ANEEL- Resolução 456 de 29-11-2000 - Resolução que dispõe sobre as condições gerais de fornecimento a serem observadas na prestação e utilização do serviço de energia elétrica