Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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Universidade Federal de Minas Gerais
SEMANA DO CONHECIMENTO
ANAIS
IV SEMANA DA GRADUAÇÃO
3º ENCONTRO DE EXTENSÃO
II REUNIÃO ANUAL DA UFMG JOVEM
18 a 23 de setembro de 2000
Belo Horizonte — MG
PROEX/UFMG
2000
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REITOR
Prof. Francisco César de Sá Barreto
VICE-REITORA
Profª Ana Lúcia Almeida Gazzola
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
Prof. José Nagib Cotrim Árabe
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Prof. Edison José Corrêa
COORDENAÇÃO GERAL DA SEMANA DO CONHECIMENTO
Prof. Marcos Roberto Moreira Ribeiro
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IV semana da graduação
3º encontro de extensão
II reunião anual da ufmg Jovem
ANAIS
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Expediente:
Edição: Otávio Ramos (PROEX)
Formatação Eletrônica: Otávio Ramos/Cláudio Zazá (PROEX)
Capa: Geraldo Magela Perpétuo (CAV)
FICHA CATALOGRÁFICA
U58a
Universidade Federal de Minas Gerais. Semana do Conhecimento
Anais: IV Semana da Graduação, 3º Encontro de Extensão, II Reunião Anual
da UFMG Jovem. — Belo Horizonte : PROEX/UFMG, 2000.
334p .Realizados simultaneamente: IV Semana de Graduação, 3º Encontro de Extensão
e II Reunião Anual da UFMG Jovem de 18 a 23 de setembro
1. Ensino superior – Congressos I. Semana da Graduação(4. : 2000 : Belo
Horizonte, MG) II. Encontro de Extensão(3. : 2000 : Belo Horizonte, MG)
III. Reunião Anual da UFMG Jovem(2. : 2000 : Belo Horizonte, MG) IV. Título
CDD: 378
CDU: 378(063)
Elaborada pela Divisão de Planejamento e Divulgação da Biblioteca Universitária da UFMG.
Apoio Financeiro:
Programa de Apoio Integrado a Eventos das Pró-Reitorias Acadêmicas da UFMG - PAIE
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SUMÁRIO
Apresentação................................................................................................................................. 06
Anais da IV Semana da Graduação................................................................................................. 07
Anais do 3º Encontro de Extensão................................................................................................... 77
Anais da 2ª Bienal de Extensão da UFMG-Adendo........................................................................ 273
Anais da II Reunião Anual da UFMG Jovem.................................................................................. 285
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APRESENTAÇÃO
Pela primeira vez, no mês de setembro de 2000, mês do 73o aniversário da UFMG, realizou-se a
Semana do Conhecimento, integrando, em uma única atividade, aprovada pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão - CEPE, a IX Semana de Iniciação Científica, a IV Semana da Graduação, a II
Semana da Pós-Graduação, o 3o Encontro de Extensão e a II Reunião Anual da UFMG Jovem.
Para sua concretização foi mobilizada toda a estrutura universitária, desde as faculdades e escolas,
os setores técnico-administrativos e as Pró-Reitorias, Coordenadorias e Assessorias Acadêmicas.
Para o registro da programação e dos trabalhos apresentados estão sendo publicados dois Anais:
o primeiro com os trabalhos apresentados na IX Semana de Iniciação Científica e o presente com os
trabalhos de ensino de graduação e os de extensão, bem como o rol das atividades da II UFMG Jovem.
Embora originários de projetos de ensino e de extensão, muitos trabalhos foram inseridos no grupo
de iniciação científica, como registro da geração de um novo conhecimento, sejam produtos, conceitos ou
processos.
Nestes Anais, é dada ênfase especial aos projetos e programas que, como se depreende da leitura,
marcam uma articulação ensino-pesquisa-extensão e o impacto da relação com a sociedade.
Nesse último aspecto, especialmente, situa-se a UFMG Jovem. Nascida da SBPC Jovem, realizada em 1998 no campus da UFMG, abre as portas da Universidade principalmente para o sistema educacional público e privado, com grande afluxo de jovens e professores às mostras e oficinas.
A avaliação preliminar da Semana do Conhecimento aponta na direção de sua permanência como
atividade integradora ensino-pesquisa-extensão, como espaço de reflexão e fortalecimento das vivências
internas à UFMG e como momento de intensificação de um processo ininterrupto, a relação da Universidade com a Sociedade, representada pela comunidade, pelas organizações não governamentais e pelos
setores público e privado.
Prof. José Nagib Cotrim Árabe
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Edison José Corrêa
Pró-Reitor de Extensão
Prof. Marcos Roberto Moreira Ribeiro
Coordenador da II UFMG Jovem
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MEMBROS DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO
Pró-Reitor: Professor José Nagib Cotrim Árabe
Professora Zélia Maria Oliveira Falcão de Almeida (titular)
Professora Maria Cristina Lima de Castro (suplente)
Professora Marília Costa de Faria (titular)
Professora Maria Cristina Costa Ferreira (suplente)
Professora Maria do Carmo Lacerda Peixoto (titular)
Professor Bernardo Jefferson de Olveira (suplente)
Professora Moema Augusta Soares de Castro (titular)
Professora Juliana Cordeiro de Faria (suplente)
Professor Geraldo Élvio Magalhães (titular)
Professor Luiz Duarte Haele Arnaut (suplente)
Professora Madalena Martins Lopes Naves (titular)
Professora Ana Maria Rezende Cabral (suplente)
Professor Adair Carvalhais Júnior (titular)
Acadêmica Amanda Ceolim de Souza (titular)
Acadêmica Andréa Siqueira Carvalho (titular)
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EQUIPE DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Pró-Reitor: Prof. José Nagib Cotrim Árabe
Assessora da Pró-Reitoria: Profª Adriana Maria Valladão Novais Rodrigues
Presidente da Comissão Permanente de Avaliação: Prof. Joel Alves Lamounier
Assistente Administrativa do Pró-Reitor: Magda Auxiliadora dos Santos Barbosa Bastos
Assistente Acadêmica do Pró-Reitor: Sônia Maria de Melo Mendanha
Secretária da Comissão de Avaliação: Isabella Maria Corrêa Viana
Chefe do Setor Financeiro: Sebastião de Carvalho Duarte
SECRETARIA
Cristina del Papa
Edson Lucide do Nascimento
Elson de Carvalho
Juliana Júnia Marques
Sônia Maria Machado
SETOR ACADÊMICO
Cristina Miranda Silva Araújo
Daniele Cláudia Matta Fagundes Zárate
Elisabete Quatrini Vieira
Maristela Miriam da Cunha
Ricardo Viana Velloso
SETOR FINANCEIRO
Geraldo Gomes Sobrinho
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
Maria Socorro Alves
Wallace Santana Abreu
SETOR DE BOLSAS
Dalva Costa Lima
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IV SEMANA DA GRADUAÇÃO
Em 1997, a UFMG instituiu a Semana da Graduação com o intuito de discutir as questões intrínsecas
ao ensino bem como os temas relevantes e emergentes no âmbito da graduação. Desde então, temos
mantido um constante processo de reflexão, debate e avaliação, tendo em vista a difusão do saber, de
forma a manter nossas propostas e ações em consonância com os paradigmas, as demandas e as tendências
da sociedade em amplo sentido, bem como do mercado de trabalho.
Além disso, buscamos abrir a Universidade para a comunidade externa, apresentando nossos cursos
de graduação, seus objetos de estudo, seus campos de atuação, as perspectivas do mercado de trabalho
e o perfil do profissional formado. Procuramos, a partir de oficinas e práticas interativas, demonstrar o
nível de formação dos graduados pela UFMG e o diferencial de qualidade do seu fazer profissional, .
Este ano, a grande mudança foi a integração dos grandes eventos oferecidos pelas Pró-Reitorias
(Semana da Graduação, Encontro da Extensão, Semana de Iniciação Científica, Semana da Pós-Graduação) em uma única semana, que denominamos Semana do Conhecimento da UFMG sem que os mesmos perdessem suas características estruturais e conceituais.
A IV Semana da Graduação, além de manter seus objetivos primordiais buscou apresentar
informações sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelas Unidades / Cursos com o apoio dos
programas acadêmicos da Pró-Reitoria de Graduação: Programa de Iniciação à Docência (PID), Programa
de Aprimoramento Discente (PAD) e Programa Acadêmico Especial (PAE). O primeiro (PID) tem como
objetivo oferecer ao aluno a oportunidade de ser iniciado no exercício das atividades docentes. O segundo,
Programa de Aprimoramento Discente (PAD), propõe-se a preparar o aluno para o ingresso em programas
de pós-graduação, funcionando assim, como um programa de incentivo à carreira acadêmica. Já o Programa
Acadêmico Especial, busca apoiar e estimular projetos de ensino, especialmente de caráter inovador que
ofereçam oportunidade de complementação acadêmica aos alunos.
Nestes Anais são apresentados os resumos de alguns dos projetos desenvolvidos pelas Unidades,
Cursos ou Departamentos da UFMG, com o apoio desses três programas acadêmicos.
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SUMÁRIO
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DISCENTE
A Internet na Pesquisa Escolar: Como a Web é Utilizada na Realização de Trabalhos Escolares......... 13
Projeto Pad 2000 do Departamento de Geografia.............................................................................14
Avaliação de Conteúdos de Web Sites sobre o Tema Saúde .............................................................15
Educação Física/Creches Comunitárias: Experiência Compartilhada de Formação Profissional........... 16
Ensinando Geografia na Web: Avaliação de Sites.............................................................................. 17
Perspectivas em Estudos Lingüísticos: A Criação e o Uso dos Corpora para Pesquisa em Leitura, Produção
e Tradução de Textos....................................................................................................................... 18
Desenvolvimento de Técnicas para Confecção de Órteses pela Terapia Ocupacional no Tratamento de
Indivíduos Portadores de Necessidades Especiais.............................................................................19
PROGRAMA ACADÊMICO ESPECIAL
Aprender Engenharia Praticando Engenharia I - Projeto Pedagógico de Formação de Engenheiros a
Partir de Situação Problema............................................................................................................. 20
Aprender Engenharia Praticando Engenharia II - Projeto Pedagógico de Formação de Engenheiros a
Partir de Situação Problema............................................................................................................. 21
Aprender Engenharia Praticando Engenharia III - Projeto Pedagógico de Formação de Engenheiros a
Partir de Situações Problema........................................................................................................... 22
As Características Geoeconômicas dos Lugares Urbanos e Rurais.................................................... 23
Estudos dos Fenômenos Físicos....................................................................................................... 24
Estudos Regionais e Transregionais I: O Brasil e a Realidade dos Vales do Jequitinhonha e Velha; Subprojeto:
Cartografia Histórica........................................................................................................................ 25
Estudos Regionais e Transregionais II: Do Brasil Atual à Realidade do Vale do Jequitinhonha............. 26
Estudos Regionais e Transregionais III: O Brasil e a Realidade dos Vales do Jequitinhonha e Velha (2);
Subprojeto: Cartografia Histórica - A Cartografia de João Teixeira Albernaz, o Velho, no Atlas Regional
‘Estado do Brasil’, de 1631............................................................................................................ 27
Fotodocumentação Digital Biomicroscópia....................................................................................... 28
Laboratório de Ensino...................................................................................................................... 29
Laboratório de Lógica...................................................................................................................... 30
Programa Acadêmico Especial do Colegiado do Curso de Odontologia............................................ 31
Refletindo sobre o Processo de Formação de Professores de Inglês.................................................. 32
PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Programa de Iniciação à Docência I................................................................................................. 33
Programa de Iniciação à Docência II................................................................................................ 34
Aprendizagem Motora e Desenvolvimento Motor............................................................................. 35
Aprimoramento de Ensino de Epidemologia no Curso Médico da UFMG......................................... 36
Atletismo, Saltos e Lançamentos...................................................................................................... 37
Dança.............................................................................................................................................. 38
Educação Física para Pessoas Portadoras de Deficiências e Ginástica Olímpica I e II........................39
Fisiologia do Exercício......................................................................................................................40
Fundamentos de Cinesiologia............................................................................................................41
Ginástica Rítmica Desportiva I e II.................................................................................................... 42
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Incidência de Malformação no SNC em Hospital Universitário..........................................................43
Iniciação à Arte de Ensinar .............................................................................................................. 44
Proposta de Integração dos Ciclos Básico, Pré-Profissionalizante e Profissionalizante do Curso de Terapia
Ocupacional da UFMG - Área de Saúde Física ............................................................................... 45
Laboratório de Estética da FAFICH - Filosofia ................................................................................46
Natação I e II ..................................................................................................................................47
I Seminário do PID - Terapia Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria: Possibilidade de Intervenção
na Clínica da Psicose........................................................................................................................48
Reciclando, Adaptando e Construindo.............................................................................................. 49
Recreação e Lazer............................................................................................................................50
OUTROS
A História da Loucura e a Re-Inserção Social...................................................................................51
A Monitoria do Colegiado do Curso de Graduação em Medicina......................................................52
A Obtenção de Indicadores de Ácido-Base a Partir das Flores......................................................... 53
Clínica em Terapia Ocupacional II - Área Desenvolvimento Infantil....................................................54
O Conhecimento do Curso de Estatística pelos Vestibulandos em BH................................................55
Curso de Graduação em Filosofia.....................................................................................................56
Eletrólise da Água............................................................................................................................ 57
Estabilização Muscular Lombo-Pélvica na Espondilolistese: Uma Revisão da Literatura e Um Estudo de
Caso................................................................................................................................................58
Evasão por Falta de Motivação?...................................................................................................... 59
Grupo de Desnutridos do Centro de Saúde Waldomiro Lobo............................................................60
Habilidades de Leitura e o Uso de Uma Nova Tecnologia ................................................................ 61
Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria 3 - II Mostra: Circulação Social do
Portador de Transtorno Mental via Produção em Oficinas Terapêuticas.............................................62
Jogos - Benefícios para o Desenvolvimento Infantil........................................................................... 63
Implantação de Aulas Práticas com Conteúdo Específico de Química Farmacêutica: Modelagem Molecular
com Auxílio do Computador............................................................................................................ 64
O Grau de Satisfação dos Alunos do Curso de Estatística da UFMG - 2000.................................... 65
O Processo de Apropriação da Escrita por Alunos Jovens e Adultos................................................ 66
Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria 1 - O Uso de Escalas na Terapia
Ocupacional em Saúde Mental......................................................................................................... 67
Patologia em Hipertexto: Criação de um Site de Divulgação de Patologia Geral.................................68
Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria 2 - Planejando o Tratamento na Área
de Saúde Mental.............................................................................................................................. 69
Prevenção da Gravidez na Adolescência...........................................................................................70
Projeto Comunitário em Hipertensos.................................................................................................71
Projeto de Revitalização do Patrimônio Imaterial para a Região das Vertentes....................................72
Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria 3 - Recreação na Recuperação
Mental..............................................................................................................................................73
Substâncias Iônicas e Moleculares - Condutividade...........................................................................74
Tensão Superficial da Água...............................................................................................................75
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A INTERNET NA PESQUISA ESCOLAR: COMO A WEB É UTILIZADA NA REALIZAÇÃO DE
TRABALHOS ESCOLARES
Departamento de Organização e Tratamento da Informação/Escola de Ciência da Informação
Programa de Aprimoramento Discente-PAD
Professores Bernadete S. Campello (orientadora), Paulo da Terra Caldeira (pesquisador), Márcia M.
Vianna (pesquisadora), Maria da Conceição Carvalho (pesquisadora); Márcia M. Vilaça, Sirlene A.
Santos e Waldete R. Santos, bolsistas
A pesquisa visa a aprofundar pontos levantados anteriormente no trabalho “A internet na Pesquisa Escolar:
um panorama do uso da web por alunos do ensino fundamental”, com o objetivo de investigar o uso de
mecanismos de busca da rede pelos alunos, o tempo gasto nas pesquisas, a ajuda que recebem e o
controle exercido pela família e pela escola no uso da rede, as matérias mais pesquisadas, a utilização de
outras fontes de informação além da web para realizar o trabalho, as formas de elaboração e apresentação
do trabalho e a avaliação das informações encontradas. Foram entrevistados 29 alunos de escolas
particulares de Belo Horizonte, com idade entre 11 e 16 anos. Os resultados preliminares indicam que os
alunos utilizam a internet com freqüência para pesquisas. No entanto, a prática de copiar as informações
sem analisá-las e interpretá-las, continua freqüente. Mesmo assim, os alunos demonstram senso crítico em
relação à confiabilidade das informações da web.
Responsável: Bernadete Santos Campello - Fone: (31) 3499-6129 - Fax: (31) 3499-5200 - E-mail:
[email protected]
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PROJETO PAD 2000 DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Departamento de Geografia/Instituto de Geociências
Programa de Aprimoramento Discente-PAD
Professores Maria Aparecida dos Santos (coordenadora), Cristiana Valéria, Geraldo Magela da Costa,
Heloísa Soares da Costa, Maria Aparecida dos Santos Tubaldini, Magda Luzimar de Abreu, Maria Luiza
Grossi, Roberto Célio Valadão (orientadores); Cláudia Daniella Costa Alves, Anita Dias dos Santos,
Guilerme Cecílio Ventura, Paulo Enéas F. Coelho, Luciano Alves da Silva, Marcos Mergarejo Netto,
Alexandre Abreu L. B. de Vasconcelos, orientandos
O Projeto PAD 2000 – nº 53 está sendo uma continuidade do Projeto PAD 98/nº 53, com as modificações
colocadas pela Pró-Reitoria deGraduação aos novos projetos. O conteúdo do projeto trata das questões
rurais e urbanas, com ênfase no meio ambiente. Seus objetivos maiores são: proporcionar ao aluno PAD
a oportunidade de manusear um referencial bibliográfico, participar de atividades extra-classe, e torná-lo
apto a ingressar com mais preparo num programa de mestrado. Torná-lo um agente multiplicador do
conhecimento, através de reuniões de grupo, em seminários mensais entre os participantes do PAD e da
comunidade geográfica interessada. A maior contribuição do projeto é proporcionar um número maior e
mais diversificado de temas a serem abordados, que permitam maior veiculação de conteúdos como
Percepção Rural, Sustentabilidade na Agricultura, Planejamento Urbano, Urbanização e Meio Ambiente,
Clima Urbano, Solos e Meio Ambiente e Geomorfologia e Meio Ambiente.
Responsável: Maria Aparecida dos Santos Tubaldini - Fone: (031) 3499-5436
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AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO DE WEB SITES SOBRE O TEMA SAÚDE
Departamento de Organização e Tratamento da Informação/Escola de Ciência da Informação
Programa de Aprimoramento Discente-PAD
Professores Márcia Milton Vianna (orientadora), Bernadete Santos Campello (pesquisadora), Paulo da
Terra Caldeira (pesquisador), Maria da Conceição Carvalho (pesquisadora), Vera Lúcia Furst Gonçalves
Abreu (pesquisadora); Leonardo da Costa Diskin, bolsista
Estudo que procura estabelecer critérios para a avaliação de sites na WEB que tenham como objetivo o
tema transversal saúde, como tratado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, e que possam ser úteis
para alunos do ensino fundamental. O estudo terá a duração de 10 meses e conta com financiamento da
Pró-Reitoria de Graduação. O objetivo principal será a avaliação e a posterior elaboração de uma lista
comentada de sites na WEB que tratem o tema. Como objetivo secundário o estudo pretende elaborar
uma tabela para a avaliação de conteúdo dos sites na WEB. Essa tabela terá base na revisão de literatura
sobre livros que tratem sobre avaliação de websites e critérios de avaliação de materiais didáticos usados
nas escolas. O trabalho foi iniciado com revisão de literatura sobre avaliação de sites na WEB e sobre
avaliação de material didático em geral. A revisão de literatura dará base para a construção de um roteiro
de entrevista. Serão entrevistados professores e supervisores do ensino fundamental e profissionais da
área. De posse da revisão de literatura e das entrevistas com professores, será criada uma tabela para a
avaliação dos sites na WEB.
Responsável: Márcia Milton Vianna - Fone: (31) 3499-6132 - Fax: (31) 3499-5200 - E-mail
[email protected]
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A EDUCAÇÃO FÍSICA EM CRECHES COMUNITÁRIAS: UMA EXPERIÊNCIA
COMPARTILHADA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Bolsas para Aprimoramento Discente-PAD
Professores Meily Assbú Linhales (coordenadora), Ayrton Marques Fernandes e Maria Aparecida Gerken/
COLTEC; Celeine Maria L.Cassita, monitora de pós-graduação; Juliana Aparecida Garcia Corrêa,
monitora de graduação/bolsista do PAD
O projeto foi criado em março de 1999, como forma de implementação da disciplina denominada Estágio
Intedisciplinar de Licenciatura. O trabalho tem sido realizado em parceria com o Centro de Educação
Infantil-CEI da Regional Pampulha da PBH. Semestramente, seis creches comunitárias com
aproximadamente 450 crianças de 0 a 6 anos recebem, em média, 50 alunos matriculados na referida
disciplina que, orientados pelos professores e monitores, desenvolvem uma proposta de ensino para a
Educação Física inserida no projeto de educação dessas creches. Nesta experiência, professores e
graduandos em Educação Física se propõem a intervir na construção de uma prática docente na educação
infantil, buscando a reflexão crítica na e sobre a ação pedagógica. Os principais eixos de reflexão e
problematização são: a infância, a educação infantil em creches comunitárias e a Educação Física como
área de conhecimento escolar.
Responsável: Meily Assbú Linhales - Fone : (31) 3499-2340 - E-mail: meily@ eef.ufmg.br
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ENSINANDO GEOGRAFIA NA WEB: AVALIAÇÃO DE SITES
Departamento de Organização e Tratamento da Informação/Escola de Ciência da Informação
Programa de Aprimoramento Discente-PAD
Professores Márcia Milton Vianna (orientadora), Bernadete Santos Campello (pesquisadora), Paulo da
Terra Caldeira (pesquisador), Maria da Conceição Carvalho (pesquisadora) e Vera Lúcia Furst Gonçalves
Abreu (pesquisadora); Giovanna Vasconcelos Xavier, bolsista
Este trabalho, que visa a estabelecer critérios para avaliação de websites que possam ter utilidade na
elaboração de pesquisas escolares da disciplina de geografia, ensino fundamental, pertence ao grupo de
estudos sobre Bibliotecas Escolares formado por estudantes e professores da Escola de Ciência da
Informação, tendo como expectativa de duração dez meses e sendo financiado pela Pró-Reitoria de
Graduação. O trabalho tem como objetivo desenvolver uma metodologia para avaliação de sites, que
possa ser utilizada para avaliação de outras áreas, a fim de instrumentalizar profissionais no processo de
mediação entre alunos e a rede. O trabalho foi iniciado com uma revisão de literatura que abordou o
conteúdo da disciplina de geografia no ensino fundamental, como estabelecido nos Parâmetros Curriculares
Nacionais, e critérios de avaliação de materiais didáticos aplicáveis à área de geografia e às fontes eletrônicas.
Serão também realizadas entrevistas com supervisores, professores de geografia do ensino fundamental e
geógrafos, objetivando conhecer as características desejáveis das fontes das áreas de geografia. Como
um dos produtos do trabalho, será produzida uma lista comentada de sites úteis para o ensino fundamental
na área de geografia. Atualmente, o projeto encontra-se na fase de elaboração de questionários que irão
ser aplicados aos profissionais da área de geografia.
Responsável: Márcia Milton Vianna - Fone: (31) 3499-6132 - Fax: (31) 3499-5200 - E-mail:
[email protected]
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NOVAS PERSPECTIVAS EM ESTUDOS LINGÜÍSTICOS: A CRIAÇÃO E O USO DOS
CORPORA PARA PESQUISA EM LEITURA, PRODUÇÃO E TRADUÇÃO DE TEXTOS
Departamento de Letras Vernáculas e Letras Anglo-Germânicas/Faculdade de Letras
Programa de Aprimoramento Discente-PAD
Professoras Célia Maria Magalhães (coordenadora), Adriana Silvina Pagano e Regina Lúcia Péret Dell’
Isola
O projeto, desenvolvido pelo PAD na Faculdade de Letras e financiado pela Pró-Reitoria de Graduação,
tem como objetivo disponibilizar para a comunidade acadêmica e outros interessados recursos que possam
ser úteis na pesquisa ligada aos estudos lingüísticos e culturais. Nesse intento, este grupo pretende criar
corpora paralelos e comparáveis - bancos de dados, constituídos de textos em formato eletrônico nos
pares lingüísticos português/inglês espanhol/inglês - para instalação em rede, com base para análises
quantitativas e qualitativas do uso da linguagem. Outra meta desse grupo é explorar softwares para extrair
dados dos corpora que despertem o interesse de pesquisadores, auxiliando o trabalho de tradutores,
professores e estudantes. O projeto, que tem caráter pioneiro no Brasil, teve início em 04 de abril de
2000 e tem duração prevista de nove meses, devendo ser concluído em 31 de dezembro de 2000. O
trabalho tem-se desenvolvido a partir de atividades que promovem tanto o conhecimento teórico quanto
a habilidade prática que a criação e o uso dos corpora requerem, subdividindo-se em duas etapas: a
primeira, já concluída, refere-se a leituras e discussões sobre o tema do projeto, uso dos softwares
WordSmith Tools, ICECUP III e Folha de São Paulo e apresentação de um workshop sobre o uso do
WordSmith Tools no Curso de Especialização em Tradução da FALE . A segunda etapa, que compreende
os meses de agosto a dezembro, deverá enfocar a construção dos corpora e a utilização de softwares
como instrumentos de análise direcionada para objetivos específicos. A participação deste grupo PAD Letras na IV Semana de Graduação pretende ser a oportunidade de trazer para o público envolvido no
evento alguns dos resultados já alcançados com a pesquisa “Novas Perspectivas em estudos lingüísticos:
a criação e o uso dos Corpora para pesquisa em leitura, produção e tradução de textos”, estimulando,
assim, o interesse e a busca por novas tecnologias de pesquisa em estudos lingüísticos.
Responsável: Célia Maria Magalhães - Fone: (31) 3499-5116 - Fax: (31) 3499-5117 - E-mail:
[email protected]
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DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS PARA CONFECÇÃO DE ÓRTESES UTILIZADAS PELA
TERAPIA OCUPACIONAL NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
Colegiado do Curso de Engenharia Mecânica/Escola de Engenharia
Programa de Aprimoramento Docente-PAD
Professores Adriana M. Valladão Novais Rodrigues e Antônio Eustáquio de Melo Pertence; Isabela
Fernandez Aguiar, bolsista
A tecnologia, ciência aplicada a problemas práticos, tem sofrido mudanças contínuas durante este século.
Grandes avanços têm ocorrido na tecnologia usada para auxiliar pessoas com dificuldades no desempenho
de suas atividades, ou seja, na tecnologia assitiva. A órtese, considerada um tipo de equipamento assistivo,
é um recurso amplamente empregado pela Terapia Ocupacional no campo da reabilitação. Para a sua
confecção é necessário conhecimento de anatomia, cinesiologia, biomecânica e da propriedade dos vários
tipos de materiais passíveis de utilização. No entanto, freqüentemente uma série de dificuldades na confecção
destes dispositivos tem ocorrido, problemas tais como o alto custo dos materiais e a necessidade de
importação, ausência de equipamentos adequados para o corte, limitado conhecimento dos vários tipos
de órteses e sua indicação, dificuldade de acesso a equipamentos e a ausência de softwares que auxiliem
na confecção dos moldes. Por essas razões, o projeto em questão tem como objetivos específicos
desenvolver novos materiais compósitos, de qualidade e de baixo custo, alternativos aos materiais já
existentes; desenvolver equipamentos mecânicos para o corte que venham facilitar a confecção das órteses;
desenvolver um software capaz de obter moldes planificados e parametrizados para a confecção das
órteses a partir de medidas antropométricas dos indivíduos; e fazer uma revisão bibliográfica detalhada
dos vários tipo de órteses e de sua indicação.
Responsável: Adriana M. Valladão Novais Rodrigues - Fone: (31) 3499-4054 - Fax: (31) 3499-4060 E-mail: avaladã[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
APRENDER ENGENHARIA PRATICANDO ENGENHARIA I — PROJETO PEDAGÓGICO DE
FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS A PARTIR DE SITUAÇÃO PROBLEMA
Departamento de Engenharia de Produção/Escola de Engenharia
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professores Francisco de Paula Antunes Lima (coordenador) e Marcos Vinícius Bortolus (coordenador);
Carlos Eduardo Coimbra Santos, bolsista; Ronaldo Vieira de Faria, aluno
O projeto foi iniciado em abril de 2000, sendo constituído de 03 bolsistas e 04 alunos, visando a promover
a integração dos estudantes de engenharia da UFMG com as empresas e melhoria do ensino com a
aplicação dos conceitos técnicos e sociais aprendidos dentro da sala de aula, nas pequenas e médias
empresas que adotam o sistema de auto-gestão. O projeto busca a melhoria dos processos, com a
introdução de técnicas de gerenciamento e produção e desenvolvimento de novos produtos. A empresa
escolhida pelo nosso grupo de trabalho, composto de dois alunos do 50 período de engenharia mecânica,
chama-se Retífica Exata. Ela é formada por antigos funcionários da falida Retífica Del Rey. Devido às
dificuldades no pagamento de dívidas trabalhistas, os funcionários decidiram aceitar como pagamento as
máquinas da Del Rey, constituindo esta nova empresa. Com isso a Retífica Exata passa por dificuldades
relacionadas à falta de capital de giro e capital para investimentos, herança da má fama da antiga empresa,
mercado(falta de serviços), registros legais, marketing e administração interna.
Após a identificação dos problemas relacionados, analisamos com os associados as prioridades, tendo
como meta principal ajudá-los na obtenção do registro legal, posteriormente da nota fiscal. Nas visitas
foram solicitados também alguns catálogos técnicos, criação de uma logomarca e um estudo para avaliar
gastos de montagem de uma sala dinamométrica. Observamos também o relacionamento entre os
associados, visando a uma melhoria na relação de trabalho entre eles, com adoção de medidas tais como:
transparência das atividades envolvidas, tanto técnicas quanto financeiras, gerando a confiança entre os
associados, melhorando o ambiente de trabalho, qualidade e agilidade dos serviços prestados.
Responsável: Francisco de Paula Antunes Lima - Fone: (31) 3499-4895 - Fax: 3499-4888 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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APRENDER ENGENHARIA PRATICANDO ENGENHARIA II — PROJETO PEDAGÓGICO DE
FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS A PARTIR DE SITUAÇÃO PROBLEMA
Departamento de Engenharia de Produção/Escola de Engenharia
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professores Francisco de Paula Antunes Lima (coordenador) e Marcos Vinícius Bortolus (coordenador);
Thiago Teixeira de Paula, bolsista; Paulo Henrique Silva e Paulo Henrique Barcelos, alunos
O projeto surgiu após a constatação de grande insatisfação por uma parte considerável de alunos de
engenharia com o modo de ensino da profissão. Verifica-se que o meio adequado para a formação não
são as grandes empresas, mas as pequenas e médias, cujos problemas aparecem de forma global, exigindo
conhecimentos e habilidades que constituem o essencial das competências do engenheiro, ou seja, a
capacidade de identificar e resolver problemas. Criou-se um programa de apoio às empresas
autogestionárias, que consiste em uma parceria entre entidades de ensino (UFMG) e empresas
autogestionárias que enfrentam problemas de âmbito financeiro, administrativo e comercial. A empresa
selecionada foi a COMAIC, produtora de carrocerias de caminhão. É uma empresa autogestionária e
sobrevive em situação precária, devido a problemas de diversas ordens, tal como dificuldades de
organização e de gestão, aquisição de conhecimentos tecnológicos e acesso a recursos financeiros, o que
limita as possibilidades de crescimento. Conta apenas com recursos próprios para superar os obstáculos
e isso faz com que ela perca mercado, pois falta-lhe capital de giro ou de reinvestimento para ampliação
da capacidade produtiva. Foi formada pelos antigos empregados que resolveram tocar o negócio, visto
que detinham o know how necessário para produzir as carrocerias. Foram feitas visitas periódicas à
COMAIC com o intuito de nos familiarizarmos com a empresa e seus membros. Juntamente com a
ANTEAG (Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária)
tentamos viabilizar a união com outra empresa do mesmo ramo, a Mambricar, visando ao fortalecimento
de ambas as empresas. A união não foi possível devido a fatores diversos. Tentamos conseguir outro local
para a instalação da empresa, já que o local no qual ela se encontra é inadequado. Cogita-se a possibilidade
de desenvolvimento de novos produtos, tais como: charretes e carroças, explorando, assim, novas
oportunidades de mercado.
Responsável: Francisco de Paula Antunes Lima - Fone: (31) 3499-4895 - Fax: 3499-4888 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
APRENDER ENGENHARIA PRATICANDO ENGENHARIA III — PROJETO PEDAGÓGICO
DE FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS A PARTIR DE SITUAÇÕES PROBLEMA
Departamento de Engenharia Mecânica/Departamento de Engenharia de Produção/Escola de Engenharia
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professores Francisco de Paula Antunes Lima (coordenador) e Marcos Vinícius Bortholus (coordenador);
Luana Cristine Santos de Oliveira, bolsista
O projeto pretende integrar atividades de ensino, pesquisa e extensão, cada uma apoiada à outra. Isso
implica que o ensino acontece através da atividade de extensão e esta não decorre apenas de uma
aprendizagem anterior. Assim a experiência ensino\extensão, vivida pelos alunos de Engenharia Mecânica
da UFMG, servirá de reflexão teórica sobre a formação do engenheiro, tendo por base a pedagogia de
“situações – problema”. Como refletido no título no projeto, sua finalidade última é melhorar o aprendizado
em engenharia através da prática de engenharia. Mais diretamente, em termos pedagógicos, este projeto
vem preencher uma lacuna nos cursos de graduação em engenharia da UFMG, que tem se manisfestado
na forma de uma profunda insatisfação por parte dos alunos, que acaba se refletindo em evasão ou em
baixo aproveitamento. Os princípios que orientam o currículo atual privilegiam a formação teórica, cujo
princípio básico é a “formação do engenheiro mecânico com perfil caracterizado por uma forte base
científica e tecnológica, capacitado para a execução de tarefas de concepção, projeto, pesquisa e
administração - áreas que lidam com o desenvolvimento e o acompanhamento de avanços no setor
tecnológico.” (Catálogo do curso de engenharia mecânica. 1995 p.8). Não se trata de questionar os
princípios subjacentes à idéia do “engenheiro de concepção”, mas sim a efetividade do currículo e das
práticas pedagógicas nos quais esses princípios foram materializados. Se forem princípios abstratos, não
incorporados nem vivenciados pelos alunos em sua aprendizagem cotidiana, permanecem letra morta.
Sem a motivação necessária os alunos passam pelas disciplinas teóricas como se sofressem uma provação.
Não encontrando na universidade algo que responda aos anseios dos alunos, os estágios curriculares
aparecem como alternativa para aquisição de experiência prática, porém os problemas a que os alunos
têm acesso são delimitados de antemão pelos engenheiros seniores, que os supervisionam. Eis a razão
metodológica que justifica a escolha do ambiente das pequenas e médias empresas, onde há carência de
conhecimento científico-tecnológico e demandas reais que caracterizam uma situação–problema. As
situações práticas é que investigarão a busca de conhecimentos e criarão a motivação necessária para a
aprendizagem efetiva. A metodologia utilizada para constatar a evolução da aprendizagem dos alunos se
dá através de entrevistas não-diretivas e da gravação em fitas cassetes das reuniões periódicas.
Responsável: Marcos Vinícius Bortolus - Fone: (031) 3499-5341 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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AS CARACTERÍSTICAS GEOECONÔMICAS DOS LUGARES URBANOS E RURAIS
Departamento de Geografia/Instituto de Geociências
Programa de Aprimoramento Especial-PAE
Professores Maria Luiza G. Araújo (orientadora) e Ralfo Edmundo da Silva Matos (coordenador); Warley
Pereira Pires (monitor)
O projeto PAE, ora em andamento, visa a elaborar um conjunto de seis baners com o propósito de
trazermos o entendimento da categoria região para a Geografia, tendo como área de estudo o Vale do
Jequitinhonha, Minas Gerais. O trabalho encontra-se dividido em seis partes ou etapas de estudo, que se
complementam construindo uma seqüência para o entendimento da unicidade do espaço regional. Partese, no primeiro baner, da escala macrorregional (o Vale do Jequitinhonha e sua contextualização); o
segundo baner procurará trazer o município como região (propõe-se o estudo do município do
Jequitinhonha); no terceiro baner, enfocaremos a subdivisão administrativa do município do Jequitinhonha;
o quarto e o quinto baner trarão o estudo dos distritos de São Pedro e Guaranilândia e sua importância no
contexto da escala municipal; o sexto e último baner da seqüência proposta, pretende colocar os sujeitos
moradores dos referidos distritos como construtores do seu referencial geogáfico-regional (que tipo de
atividades econômicas são freqüentemente praticadas nestas sub-regiões, quais são os seus maiores problemas e o que fariam para melhorar a qualidade de vida dos moradores daquele espaço, são algumas das
questões que estaremos fazendo aos seus habitantes, na perspectiva de se referenciar a região como
espaço vivido). Do conjunto de atividades propostas, encontra-se concluído o primeiro baner. O segundo baner encontra-se em fase de conclusão.
Responsável: Maria Luiza Grossi Araújo - Fone: (31) 3499-5436
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ESTUDO DOS FENÔMENOS FÍSICOS
Departamento de Física/Instituto de Ciências Exatas
Ensino de Física-PAE
Professores Maria Elizabeth Gouvêa (coodenadora), Wagner José Corradi (colaborador) e Karla Balzuweit
(colaboradora); Paulo Sérgio Soares Guimarães, colaborador; Eduardo Adriano Cotta, François Vincent,
Sílvia Grasiella Moreira Almeida e Frederico Gadelha Guimarães, monitores
A partir de março de 2000, iniciou-se o projeto proposto tendo como público alvo os estudantes de
Física da Universidade Federal de Minas Gerais e, futuramente, aberto a todos os estudantes interessados
no estudo dos fenômenos físicos. A criação do projeto surgiu da necessidade sentida pelo corpo docente
do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais de melhorar a qualidade do ensino
das disciplinas que ministra e, em especial, atenção às disciplinas do ciclo básico. Este projeto tem como
objetivos: desenvolver homepages que definam uma estrutura básica, permitindo que cada módulo se
desdobre, no futuro, na semente de um curso a distância, incorporar novas metodologias à prática de
ensino do curso de Física básica, desenvolver roteiros que auxiliem na implementação de um curso de
educação a distância, melhorar o aprendizado de Física básica nos cursos do ciclo básico do ICEx,
enfatizando a contextualidade dos conteúdos da disciplina, incorporar novos recursos didáticos
(demonstrações, listas de discussão, indicações de sites contendo informações e aplicativos interessantes)
que enriqueçam o aprendizado e a relação aluno/professor, analisar textos didáticos disponíveis e escolher
o mais adequado à proposta de trabalho, preparar roteiros de atividades que deverão ser entregues aos
alunos no início de cada unidade temática do curso e analisar o resultado da aplicação de roteiros. O
projeto consiste em uma primeira iniciativa de se criar métodos alternativos de ensino que auxiliam na
didática do professor. Assim, servirá como base para futuras modificações e aperfeiçoamentos.
Responsável: Maria Elizabeth Gouvêa - Fone: (31) 3499-5669 - Fax: (31) 3499-5600 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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ESTUDOS REGIONAIS E TRANSREGIONAIS I: O BRASIL E A REALIDADE DOS VALES DO
JEQUITINHONHA E VELHA; SUBPROJETO: CARTOGRAFIA HISTÓRICA
Departamento de Geografia/Instituto de Geociências
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professores Márcia Maria Duarte dos Santos (coordenadora), Antônio Gilberto Costa e Friedrich Ewald
Renger; Amanda Estela Guerra, bolsista; Andre Luís do Couto Avelar, não bolsista
O subprojeto Cartografia Histórica, consonante com os subprojetos que compõem o PAE do Departamento
de Geografia, compreende objetivos gerais, relacionados ao desenvolvimento de ações e atividades, com
vistas à melhoria do ensino de Graduação, à ampliação das relações entre a Graduação e Pós-Graduação
e à sustentabilidade de atividades extensionistas. Sempre em consonância com os outros subprojetos, o
de Cartografia Histórica compreende objetivos específicos que o associam a uma atividade acadêmica da
Unidade ou do Departamento. Nesse caso, seus objetivos específicos visam à consecução de projetos
relacionados ao Centro de Referência em Cartografia Histórica, do Centro de Geologia Eschwege CGE, órgão complementar do IGC/UFMG, localizado em Diamantina, MG, tais como a organização de
exposições periódicas do seu acervo, destinadas ao público em geral, e a divulgação de informações
sobre os documentos desse acervo aos pesquisadores interessados. Nesse sentido, nos primeiros meses
de desenvolvimento do subprojeto, procurou-se reunir material para a constituição de um banco de dados
sobre os documentos do Centro, organizando fichas de catalogação e de descrição, apropriadas para a
identificação desses documentos e a exposição de suas propriedades cartográficas e características históricogeográficas, e registrando suas imagens sob a forma digital. Nesse período, foi enfocada a produção do
cosmógrafo português João Teixeira Albernaz, particularmente a relativa ao Atlas ‘Estado do Brasil’,
composto por 36 pranchas, datado de 1631, o que o situa como a primeira produção do gênero sobre o
Brasil. Esse trabalho forneceu subsídios para a confecção de material textual explicativo da produção do
referido cartógrafo, que está sendo exposta no CGE/IGC, desde a abertura do Festival de Inverno da
UFMG. Além disso, o trabalho empreendido tem possibilitado a organização de material de apoio, textos
e ilustrações, para atividades de ensino e outras de extensão, relacionados à temática cartografia histórica.
Nos próximos meses de vigência do PAE, os objetivos específicos do subprojeto serão desenvolvidos a
partir da produção de outros cartógrafos, que representaram as terras brasileiras e as de Minas Gerais, no
século XVIII e XIX.
Responsável: Márcia Maria Duarte dos Santos - Fone: (31) 3499-5421 - Fax: (31) 3499-5410 - E- mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ESTUDOS REGIONAIS E TRANSREGIONAIS II: DO BRASIL ATUAL À REALIDADE DO
VALE DO JEQUITINHONHA
Departamento de Geografia/Instituto de Geociências
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professor Ralfo Edmundo da Silva Matos
O programa PAE, iniciado há poucos meses no Departamento de Geografia, pretende promover ações
visando à melhoria da qualidade do ensino de graduação mediante o envolvimento de professorespesquisadores e alunos em dinâmicas que resultem em produtos passíveis de aproveitamento didáticopedagógico. Estabelece formas de integração entre a Pós-Graduação e a Graduação mediante calendário
de eventos que acompanham a pesquisa acadêmica e aplicada, recentemente concluída no âmbito da
Geografia Humana, comunicando e discutindo resultados.O projeto aglutina 12 professores-pesquisadores
de quatro Departamentos diferentes da UFMG, envolve o trabalho de oito bolsistas e contempla as
seguintes áreas didático-científicas: Teorias e Métodos da Geografia, Estruturação do Espaço Urbano e
Regional, Geografia Urbana, Geografia Agrária, Geografia Regional, Processos Espaciais e Sócioambientais, Migração e Distribuição Espacial da População e Educação Geográfica. As pesquisas que
servem de suporte ao trabalho dos bolsistas reportam-se ao Vale do Jequitinhonha e Brasil, envolvendo:
a) aspectos teórico-metodológicos relativos aos conceitos região, regionalismo e regionalização; b) a
questão do desenvolvimento regional, desenvolvimento sustentável e local; c) a migração, distribuição e
redistribuição espacial da população; d) as características geo-econômicas dos lugares urbanos e rurais e;
e) as representações, linguagens, e softwares de uso mais comum na cartografia temática visando à
produção de Atlas Regionais e outros instrumentos capazes de atingir públicos mais amplos e que sintetizem
informações e análises.
Responsável: Ralfo Edmundo da Silva Matos - Fone: (31) 3499-5430
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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ESTUDOS REGIONAIS E TRANSREGIONAIS III: O BRASIL E A REALIDADE DOS VALES
DO JEQUITINHONHA E VELHA (2); SUBPROJETO: CARTOGRAFIA HISTÓRICA - A
CARTOGRAFIA DE JOÃO TEIXEIRA ALBERNAZ, O VELHO, NO ATLAS REGIONAL ‘ESTADO
DO BRASIL’, DE 1631
Departamento de Geografia /Instituto de Geociências
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professora Márcia Maria Duarte dos Santos (coordenadora); Amanda Estela Guerra, bolsista; Andre
Luís do Couto Avelar, não bolsista.
João Teixeira Albernaz e seu filho, ou neto, de mesmo nome, dedicaram-se, no século XVII, à tarefa de
cartografar áreas de interesse ou sob o domínio de Portugal. Patrocinados por nobres portugueses ou a
mando dos seus soberanos, produziram Atlas Universais e Regionais de reconhecido valor. O Atlas
‘Estado do Brasil’, cuja autoria é atribuída ao mais velho dos Albernaz, datado de 1631, foi realizado a
mando do donatário da Capitania de Ilhéus, D. Jer+LIrec
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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FOTODOCUMENTAÇÃO DIGITAL BIOMICROSCÓPIA
Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia/Faculdade de Medicina
Programa Aprimoramento Especial-PAE
Fracon de Oliveira, T. e Oliviera, L.R.M
A fotodocumentação constitui importante ferramenta dentro do processo científico. Porém, custo,
conhecimento técnico sobre fotografia, equipamentos e o registro adequado costumam ser fatores limitantes.
O objetivo desse trabalho é demonstrar um sistema econômico, prático e dinâmico de fotodocumentação.
O trabalho vem sendo desenvolvido no Serviço de Córnea do Hospital São Geraldo, utilizando o
microscópio cirúrgico e o biomicroscópio. Este consiste em instrumento fundamental na Oftalmologia
para o estudo dos segmentos anterior e posterior do olho. Utilizando-se de uma video-câmera acoplada
ao biomicroscópio, gravamos, sem interrupção, o exame do paciente em um vídeo cassete. Este, por sua
vez, está conectado a um computador por meio de uma placa de captura de imagem. Isso nos permite
selecionar e editar as imagens mais relevantes, arquivando-as em mídia digital (CD-ROM). Evitamos
assim, custos de revelação, erros de fotografia e a interrupção do exame. Dentre as possíveis aplicações
na Medicina e em outras áreas temos a facilidade na criação de slides, trabalhos científicos, intercâmbio
de informações (Internet) e futuramente, até a observação do exame em tempo real (Internet2). Apoio:
A.E.R.E.H.S.G.
Responsável: Oliviera, L.R.M - Fone: (31) 3223-9796 (Tomaz)
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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LABORATÓRIO DE ENSINO
Departamento de Filosofia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professor Marcelo P. Marques (coordenador); Rodrigo Coutinho Moreira Xavier, bolsista
O Laboratório de Ensino da FAFICH visa, no âmbito da formação dos alunos de Licenciatura, viabilizar
projetos que envolvam a área de Prática de Ensino; propiciar e estimular a integração das experiências e
reflexões desenvolvidas na área de Prática de Ensino na FAFICH àquelas desenvolvidas na Faculdade de
Educação; oferecer ao conjunto dos alunos de Licenciatura dos diferentes cursos de graduação as melhores condições possíveis para avaliar / testar os materiais didáticos existentes no mercado; produzir materiais didáticos diversificados; lidar com eficiência com os novos temas e áreas do conhecimento;
conceitualizar e testar novos métodos e técnicas de ensino; formular modelos de avaliação do trabalho
docente e da aprendizagem; desenvolver metodologias adequadas ao ensino a distância. E ainda: oferecer
condições para a articulação entre conhecimento específico e conhecimento inter e transdisciplinar; o
ciclo básico e o ciclo profissionalizante; a graduação e a pós-graduação (através do trabalho articulado de
estudantes de pós-graduação como monitores, estagiários ou assessores em diferentes áreas do conhecimento); a formação acadêmica e os desafios do mercado de trabalho; domínio de conteúdos específicos
e habilidades de docência. Finalmente, o Laboratório de ensino pretende disponibilizar de modo racional
e eficaz um acervo de materiais didáticos condizente com os resultados mais recentes das pesquisas na
área de ensino médio e superior em Filosofia e Ciências Humanas, no Brasil e no exterior.
Responsável: Marcelo P. Marques - Fone: (31) 3499-5168 - Fax: (31) 3499-5041 - E-mail:
[email protected]
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LABORATÓRIO DE LÓGICA
Departamento de Filosofia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professor Paulo Roberto Margutti Pinto (coordenador); Mauro Ribeiro Chiari e Thiago Galery, monitores
O Laboratório de Lógica foi criado em 1996, apoiado pela CAPES/PROIN, com o objetivo de aprimorar as técnicas de ensino de Lógica no Curso de Graduação em Filosofia, através de programas de
computador. Na fase inicial, foi utilizado o programa “The LogicWorks”, versão 7.0, adquirido do Philosophy
Documentation Center (EUA). Em 1997, foi adotada uma versão em português, de autoria do Prof.
Paulo Margutti, na linguagem Qbasic, completamente independente do programa em inglês. Esta versão
para DOS foi aprimorada em 1998, com base nos resultados obtidos no ano anterior. Em 1999, ela foi
transformada no programa “Exercícios de Lógica Simbólica”, versão1.0, para Windows, na linguagem
Delphi 4. O programa se compõe de 84 exercícios de lógica simbólica. O aluno da disciplina deve resolver todos e depois imprimir um relatório com o seu desempenho, a ser entregue ao professor, para
avaliação. O programa vem acompanhado por um texto de apoio, intitulado “Introdução à Lógica Simbólica”, com 130 páginas. Todo este material foi aprimorado para uso no segundo semestre de 2000. Até o
final deste ano, a Editora UFMG publicará o texto de apoio, sob a forma de livro acompanhado de
disquete para treinamento. A Universidade Federal do Piauí já manifestou interesse em adquirir o material
e treinar professores no uso do programa. Para tanto, está sendo elaborado um Projeto de Prestação de
Serviços (via FUNDEP). São ainda objetivos do projeto: a) a construção de uma home page do Laboratório de Lógica; b) a confecção de demonstrações em Powerpoint sobre temas ligados à lógica; c) a
criação de uma infra-estrutura que possibilite o ensino de Lógica à distância. Todas estas atividades do
Laboratório colocam a UFMG numa posição pioneira no país, no que concerne à produção e à divulgação de materiais de informática para o ensino de Lógica. No momento, o projeto conta com dois monitores
do PAE, que estão trabalhando no texto de apoio, na construção da home page, no aprimoramento da
versão do programa para Windows e na confecção de um pré-teste para avaliar os conhecimentos do
aluno antes de seu contato com o curso de Lógica.
Responsável: Paulo Roberto Margutti Pinto - Fone: (31) 3499-5082 - Fax: (31) 3499-5025 - E-mail:
[email protected]
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PROGRAMA ACADÊMICO ESPECIAL DO COLEGIADO DO CURSO DE ODONTOLOGIA
Colegiado de Graduação do Curso de Odontologia/Faculdade de Odontologia
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professores Efigênia Ferreira e Ferreira (orientadora), Ênio Lacerda Vilaça (orientador) e João Henrique
Lara do Amaral (orientador/coordenador); Cristiano Furtado Barbosa, Felipe Sena Carmona, Karina
Gomes Pereira e Pedro Matheus Martins Dutra, bolsistas
O Programa Acadêmico Especial do Colegiado de Graduação do Curso de Odontologia foi criado no
pimeiro semestre de 2000 com dois objetivos principais: o primeiro, oferecer aos alunos de graduação do
Curso de Odontologia a oportunidade de desenvolver outras habilidades que não só aquelas restritas às
disciplinas normalmente ofertadas pelo currículo de graduação, propiciando a formação do aluno e a
flexibilização do Curso de Odontologia. O segundo, promover a melhoria do ensino de graduação através
da análise do conteúdo teórico e prático da Promoção de Saúde na Macro-disciplina de Clínica Integrada
de Atenção Primária, na perspectiva do processo de avaliação do currículo de graduação. O projeto tem
a duração de um ano e pretende, além de oferecer à comunidade da Faculdade de Odontologia uma
reflexão sobre o conteúdo de promoção de saúde, também propor o redimensionamento e reorientação
da abordagem desse conteúdo pelas disciplinas da graduação. Os bolsistas selecionados para o projeto
participam semanalmente de reuniões de formação, calibração, acompanhamento e avaliação. As tarefas
são preferencialmente desenvolvidas pelos bolsistas como parte do processo de formação sob a orientação
dos professores orientadores e coordenador. Nas reuniões da equipe as produções da semana são colocadas
em comum e avaliadas. O projeto tem se desenvolvido da forma esperada com alteração no cronograma
em virtude do atraso no início do 2º semestre de 2000. Na avaliação da equipe do projeto os objetivos
propostos no que tange à formação dos bolsistas têm sido alcançados. A equipe tem trabalhado de forma
coordenada e as tarefas desenvolvidas têm se mantido no nível de qualidade esperado. O projeto tem
apoio do Programa de Bolsas para a Graduação da Pró-Reitoria de Graduação da UFMG.
Responsável: João Henrique Lara do Amaral - Fone: (31) 3275-3929 - E-mail: [email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
REFLETINDO SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS
Departamento de Letras Anglo-Germânicas/Faculdade de Letras
Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino/Faculdade de Educação
Programa Acadêmico Especial-PAE
Professoras Deise Prina Dutra (coordenadora), Gladys de Souza Magalhães (coordenadora), Heliana
Mello e Miriam Jorge; Anna Crystina de Mello, Graziella Faria Duarte, Shirlene Bemfica de Oliveira e
Nivea Alvim Freitas, bolsistas
O projeto, iniciado em 2000, integra, efetivamente, o ensino, a extensão e a pesquisa, pois envolve
bolsistas de graduação do Programa de Bolsas Acadêmicas - PAE e estagiários do Inglês Centro de
Extensão (CENEX) da Faculdade de Letras (FALE). O objetivo do projeto é analisar e melhor desenvolver
os conceitos e a teoria da prática reflexiva no ensino de línguas estrangeiras, mais especificamente o inglês.
Além disso, propomos avaliar os efeitos da prática reflexiva na formação dos licenciandos em inglês,
enquanto subsídio para que a atuação docente seja mais eficaz e consciente. Os bolsistas do PAE filmam
aulas dos estagiários do CENEX e essas aulas são assistidas individualmente pelos mesmos, para que
escolham partes a serem discutidas em um pequeno grupo. As discussões são propostas pelo próprio
estagiário e orientadas pelos coordenadores do projeto a fim de que sejam discutidas as práticas pedagógicas
(métodos e técnicas utilizados), embasadas nas teorias de ensino/aprendizagem e nas experiências de sala
de aula do estagiário e dos bolsistas. Esta pesquisa sobre os efeitos da prática reflexiva tem demonstrado
que, quando os estagiários e bolsistas entram em contato com esta prática, ela passa a ser um instrumento
de desenvolvimento para eles, e as observações e filmagens tornam-se cada vez mais um elemento natural
na formação destes alunos da graduação, intervindo de maneira positiva na formação dos mesmos. O
projeto colabora para uma formação mais consciente dos alunos de licenciatura em inglês, tornando-os
autônomos e capazes de serem profissionais competentes ao ingressar no mercado de trabalho.
Responsável: Deise Prina Dutra - Fone: (31) 3499-6027 - Fax: (31) 3499-5123 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA I
Departamento de Clínica Patologia e Cirurgia Odontológicas/Faculdade de Odontologia
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professores Carlos Eduardo Assis Dutra (coordenador), Fernando de Oliveira Costa, (orientador), Ivan
Doche Barreiros (orientador), Mara Valadares (orientadora) e Maria Cássia de Aguiar (orientadora);
Eliza Carla Barroso Duarte, Flávio Spagnol Caldeira, Patrícia Almeida de Souza e Luciana Domingues
Peroni, bolsistas
O Programa de Iniciação à Docência foi criado em 1999 em substituição ao Plano de Monitorias de
Graduação e vem funcionando desde então com cinco alunos em cinco áreas do Departamento, sendo
que apenas quatro são bolsistas. Neste programa o aluno de graduação participa do projeto em disciplina
que já cursou e na qual teve maior interesse, procurando aprofundar-se mais no conteúdo desta para
poder, juntamente com o professor orientador, auxiliar o aluno da disciplina em suas tarefas práticas e
teóricas além de participar na preparação das aulas e das avaliações dos alunos. Hoje, o CPC conta com
alunos no PID, nas áreas de Semiologia e Patologia, Cirurgia Odontológica, Periodontia, Radiologia
Odontológica e Clínica Integrada de Atenção Primária II, sempre com grande procura pelas vagas.
Acredita-se que o programa é excelente como experiência para o aluno que tem a pretensão de um dia
seguir a carreira acadêmica.
Responsável: Carlos Eduardo Assis Dutra - Fone: (31) 3291-1199 - r/23 - E-mail: [email protected]
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PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA II
Departamento de Odontologia Restauradora/Faculdade de Odontologia
Programa da Iniciação à Docência-PID
Professores Juliana Vilela Bastos (coordenadora), Claudia Silami de Magalhães, Helenaura Pereira
Machado Carvalhais, Lauro Lúcio Mendes, Lincoln Dias Lanza, Luiz Thadeu de Abreu Poletto, Ricardo
Rodriguez Vaz, Rodrigo de Albuquerque e Tulimar Pereira Machado Cornacchia; Adriana Alves de
Almeida, Cristiano Campos Nunes, Daniela Fonseca Pacheco e José Carlos de Oliveira Martins, bolsistas;
Alex Antônio de Oliveira, Anna Carolina Guedes Arouca, Isabela Poubel Chieppe, Juliana Fraga Soares
e Renato Reis Botelho, monitores voluntários
As atividades desenvolvidas no Departamento de Odontologia Restauradora (ODR) da Faculdade de Odontologia representam uma parcela significativa das disciplinas propostas na
grade curricular do curso de Graduação da Faculdade de Odontologia da UFMG. Além disso, nas suas várias frentes de trabalho o ODR tem integrado atividades de pesquisa, extensão
e ensino, envolvendo alunos de graduação, monitores de graduação e pós-graduação, bolsistas de iniciação científica e de extensão, alunos de cursos e projetos de aperfeiçoamento e
especialização além de alunos de mestrado e doutorado. Nesse contexto foi implantado o
programa de iniciação à docência do ODR, a partir de março de 2000, tendo como meta
prioritária a melhoria do ensino da graduação. Para tanto, buscou-se inserir alunos com potencial docente em grupos de trabalho estruturados e/ou em estruturação, possibilitando, dessa
forma, a integração de discentes de vários níveis de atuação e formação acadêmica. Além
dessa atuação interna nos grupos específicos de trabalho, buscou-se uma integração entre as
áreas através de reflexões e atuações coletivas do grupo de monitores. Para tanto foram
levantados temas de interesse comum relacionados à prática das várias especialidades, ao
ensino e à situação atual da odontologia. Os resultados observados e os relatos provenientes
de toda a comunidade, direta ou indiretamente envolvida, nos permitem avaliar o PID de
forma muito positiva. Além de viabilizar avanços do ponto de vista didático-pedagógico no
ensino da graduação, propiciou um amadurecimento e preparação dos alunos para assumirem
posições de liderança, uma atuação mais consciente e ativa no processo de aprendizagem, de
prestação de serviços, de elaboração e condução de projetos além da geração e divulgação
de informação científica e informal. Além disso, os monitores representaram uma peça-chave
na identificação de problemas e desafios comuns às várias áreas envolvidas.
Responsável: Juliana Vilela Bastos - Fone/Fax: (31) 3377-0279 - E-mail: [email protected]
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APRENDIZAGEM MOTORA E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professor Rodolfo Novellino Benda (coordenador); João Paulo Gomes Maforte, monitor
O projeto objetiva participar, com o professor, da organização dos conteúdos a serem desenvolvidos nas
aulas, preparando questões de relevância para debates em sala de aula, dedicando três horas semanais à
atividade, auxiliar o professor na elaboração de textos e apostilas para a disciplina e na organização de
outros recursos didáticos para as aulas, também com dedicação semanal de três horas, de acordo com
sua disponibilidade, acompanhar as aulas e atividades das disciplinas, auxiliando os alunos nas discussões
de textos e na orientação das tarefas didáticas das disciplinas (o número de horas de dedicação a essas
atividades irá variar de acordo com os entendimentos prévios, semanais com o professor), propor núcleos
de estudos, estipular temas a serem abordados pelos alunos nos seus trabalhos de sala e difundir a
bibliografia da área, orientando-os na pesquisa de textos relativos às disciplinas. Colocar-se à disposição
dos alunos no mínimo em duas horas semanais para essas tarefas.
Responsável: Rodolfo Novellino Benda - Fone: (31) 3499-2333 - Fax: (31) 3499-2304 - E-mail:
[email protected]
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APRIMORAMENTO DO ENSINO DE EPIDEMIOLOGIA NO CURSO MÉDICO DA UFMG
Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professores Maria da Conceição Juste Werneck Côrtes (coordenadora), Eliane Dias Gontijo, Elisabeth
França Mendonça, Fausto Ferrer Frões, Fernando Antônio Werneck Côrtes, Fernando Augusto Proietti,
Geraldo Cunha Cury, Mark Drew Crosland Guimarães e Waleska Teixeira Caiaffa; Patrícia Carolina
Coelho Chaves, monitora-bolsista
A disciplina Epidemiologia desde 1988 tem contado com a participação de um monitor em várias atividades, sob a orientação de um professor coordenador e com o auxílio dos outros professores da disciplina.
Seu trabalho tem representado um importante papel na valorização da disciplina pelos demais alunos. O
Programa de Iniciação à Docência (PID), em seu projeto para 2000, objetiva o aprimoramento e a
adequação do ensino da epidemiologia no curso médico, através da revisão e atualização do material
didático utilizado na disciplina e da introdução de novas técnicas pedagógicas. Pretende também propiciar ao monitor vivências de docência e de integração com serviços, além de habilidades úteis à vida
acadêmica e profissional futura. O trabalho desenvolvido pelo bolsista consiste em: revisão do conteúdo
e dos exercícios da disciplina, participando da reestruturação da apostila; plantão semanal para esclarecimento de dúvidas dos alunos, auxílio nas suas pesquisas e preparação de seminários; ajuda na correção
de exercícios; participação nas reuniões da disciplina; apoio nas aulas de informática, com utilização do
programa Epi-info; pesquisa bibliográfica e obtenção de informações epidemiológicas atualizadas, através dos bancos de dados oficiais (SIM, SINASC, SINAN ), aplicadas aos conteúdos em estudo. O
monitor tem contribuído como elemento integrador entre o conjunto dos professores e os alunos, recolhendo e discutindo sugestões para tornar o curso mais atrativo para os alunos, procurando demonstrar a
importância prática da epidemiologia na vida médica.
Responsável: Maria da Conceição J. Werneck Côrtes - Fone: (31) 3248-9944 - Fax: (31) 3248-9802 E-mail: [email protected]
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ATLETISMO, SALTOS E LANÇAMENTOS
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professor Leszek Antoni Szmuchrowski (coordenador); Alexandre Mendes Bastos, monitor
Devido à pequena carga horária disponível para transmissão dos conteúdos relativos às disciplinas, os
mesmos deverão ser abordados de forma intensa, e será transmitido um grande volume de informações,
sendo solicitada aos alunos a elaboração de trabalhos e tarefas. Serão necessárias também avaliações
constantes para proporcionar uma assimilação maior dos conteúdos por parte dos alunos. Será tarefa do
monitor auxiliar no desenvolvimento dessas atividades. As disciplinas Atletismo Saltos e Atletismo
Lançamentos apresentam uma grande quantidade de aulas práticas devido aos conteúdos que são muito
diferenciados e específicos. Diante de tal condição é muito importante a presença do monitor, que irá
auxiliar no acompanhamento e orientação dos alunos durante as aulas. É importante salientar também o
aspecto da segurança durante as aulas devido aos implementos utilizados. O auxilio de um monitor irá
interferir de forma positiva nos fatores apresentados anteriormente, o que, por sua vez, irá melhorar os
resultados a serem alcançados no curso.
Responsável: Leszek Antoni Szmuchrowski - Fone: (31) 3499-2326 - Fax: (31) 3499-2325 - E-mail:
[email protected]
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DANÇA
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professora Isabel Cristina Vieira Coimbra Diniz (coordenadora); Gilce Félix Chaves, monitora
O projeto tem comoobjetivos acompanhar, na medida de sua disponibilidade, as aulas teóricas e práticas
das disciplinas, dedicando uma média de quatro horas semanais às mesmas, auxiliar o professor na
organização, divulgação e execução dos “Encontros de Dança” promovidos habitualmente pelo
Departamento - média de duas horas semanais, de março a dezembro, dedicar duas horas semanais de
atendimento extra-classe aos alunos das disciplinas, orientando-os nos seus trabalhos teórico-práticos,
participar da pesquisa de danças e outras manifestações do folclore de Minas Gerais, auxiliando na
montagem de um audiovisual e na elaboração de um livro-texto sobre esses conteúdos, bem como na
pesquisa, treinamento e transcrição musical de brinquedos cantados, danças e folguedos mineiros e de
outras regiões e nações, dedicando média de quatro horas semanais a essas atividades e participar do
Programa de Dança Experimental desenvolvido junto ao CENEX e do grupo de estudos do mesmo,
propondo temas e conteúdos a serem desenvolvidos, bem como preparando questões de relevância para
debates.
Responsável: Isabel Cristina Vieira Coimbra Diniz - Fone: (31) 3499-2333 - Fax: (31) 3499 2304 E-mail: [email protected]
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EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS E GINÁSTICA
OLÍMPICA I E II
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professoras Kátia Euclydes de Lima e Borges (coordenadora)e Ivana Montandon Soares Aleixo,
(coordenadora); Flávio Emílio Veronezi, monitor
As disciplinas Ginástica Olímpica I e II possuem uma especificidade: encontram-se 10 aparelhos divididos
em 4 específicos na G.O I e 6 específicos G.O II com caraterísticas próprias para serem ministrados para
os alunos da graduação. Sua prática é diversificada, com movimentos ginásticos, acrobáticos, necessitando
da presença constante do professor para maior qualidade de ensino e maior segurança do aluno, visto que
alguns dos movimentos ensinados devem ser realizados pelos mesmos. Para melhorar o desenvolvimento
das disciplinas e do atendimento ao aluno da graduação, faz-se necessária a presença do monitor para
que este atue de forma eficaz na prática e com segurança durante as aulas das disciplinas em questão.
Outro ponto relevante é a participação do aluno monitor nos projetos de extensão e no projeto de ensino
da disciplina, em que atende a uma demanda de escolas participantes de aulas prática de ginástica olímpica.
Além do já citado, o trabalho do monitor é de extrema relevância para o graduando, visto que participa
efetivamente do planejamento das disciplinas, das avaliações, aulas práticas e teóricas. A disciplina Educação
Física para Pessoas Portadoras de Deficiências é de grande relevância para a formação de professores
pois atua em uma área diretamente ligada à área da saúde, na qual, nesta especificidade, atua com pessoas
portadoras de doenças mentais. As atividades propostas durante o curso de graduação, propõem o
conhecimento teórico e práticas, atendendo à demanda de escolas especiais, onde se faz necessária a
presença do professor de educação física. A monitoria viria contribuir de forma eficaz para otimizar o
processo ensino-aprendizagem e suas abordagens em relação a este público-alvo específico. Sua presença
facilitaria a preparação dos alunos da graduação na prática e no material didático empregado pelo professor.
Responsável: Kátia Euclydes de Lima e Borges - Fone: (31) 3499-2342 - Fax : (31) 3499-2304 - E-mail
[email protected]/Ivana Montandon Soares Aleixo - Fone : (31) 3499-2323 - Fax : (31) 3499-2304
- E-mail : [email protected]
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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professor Nilo Rezende Viana Lima (coordenador); Christiano Antônio Machado Moreira, monitor
O projeto tem como metas acompanhar, principalmente, as aulas práticas da disciplina, auxiliando o
professor na orientação dos alunos e no emprego das técnicas relacionadas com os instrumentos de
Laboratório de Fisiologia do Exercício, dedicando a essa atividade média de quatro horas semanais,
participar do grupo de trabalho de estudos da área, sob a orientação dos professores, dedicando duas
horas semanais ao mesmo, participar da avaliação do desempenho dos alunos nos trabalhos práticos da
disciplina (média de duas horas semanais durante o período de realização), colaborar com os professores
na correção das provas teóricas (média de duas horas semanais, quando necessário) e dedicar duas horas
semanais de atendimento extra-classe aos alunos, orientando-os nos seus trabalhos teóricos e práticos na
área.
Responsável: Nilo Rezende Viana Lima - Fone: (31) 3499-2334 - Fax: (31) 3499-2325 - E-mail:
[email protected]
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FUNDAMENTOS DE CINESIOLOGIA
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professor Ricardo Luiz Carneiro (coordenador); Macus Henrique Garcia Diniz, monitor
Descrição do projeto: auxiliar, durante as aulas práticas, na elaboração de trabalhos, atendimento a alunos
extra-classe, auxiliar durante a preparação de aulas práticas, ministrar e coordenar grupos de discussão e
auxiliar o professor durante a preparação de aulas teóricas.
Responsável: Ricardo Luiz Carneiro - Fone: (31) 3499-2330 - Fax: (31) 3499-2325 - E-mail:
[email protected]
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GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA I E II
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professora Kátia Lúcia Moreira Lemos (coordenadora); Sheylazarth Presciliana Ribeiro, monitora
As disciplinas GRD I e GRD II possuem uma especificidade muito grande de serem trabalhadas com
cinco aparelhos manuais, que apresentam características próprias. Para o melhor desenvolvimento das
disciplinas e com o atendimento ao aluno, faz-se necessária a presença do monitor, já que estamos atualmente
trabalhando com quatro turmas por disciplina. Outro ponto relevante diz respeito ao acúmulo de encargos
didáticos e administrativos em que se encontra a professora desta disciplina neste momento. Como forma
de integralizar a disciplina, está proposto para o ano 2000 o atendimento à demanda de escolas pelo
projeto de ensino da disciplina de ginástica olímpica, cuja proposta é fazer um atendimento geral com as
disciplinas GRD, G.O., Natação e Escolas Especiais para Pessoas Portadoras de Deficiência. A presença
do monitor será de fundamental importância para este acontecimento, contribuindo para o processo de
formação do estudante-monitor destas disciplinas. Plano de Trabalho do Monitor: participar com a
professora na organização da disciplina, auxiliar a professora na elaboração das apostilas e seleção de
textos para didáticos, auxiliar os alunos nos trabalhos práticos e teóricos, auxiliar na elaboração e realização
de projetos de extensão e de ensino em conjunto com as outras disciplinas participantes (ginástica olímpica
e outras) e participar na organização de eventos como o festival de GRD, realizado semestralmente, e o
dia da ginástica mineira, anualmente.
Responsável: Kátia Lúcia Moreira Lemos - Fone : (31) 3499-2341 - Fax : (31) 3499-2304 E-mail: [email protected]
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INCIDÊNCIA DE MALFORMAÇÕES NO SNC EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Departamento de Psiquiatria e Neurologia/Faculdade de Medicina/Departamento de Neurocirurgia
Pediátrica/Hospital das Clínicas
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professor Geraldo Pianetti (coordenador); Silva, JH, bolsista
A freqüência de pacientes neurocirúrgicos, portadores de malformações do SNC é variada e está na
dependência do hospital e do serviço de neurocirurgia. É feita uma avaliação do número de crianças
portadoras de malformações que foram internadas no Hospital das Clínicas da UFMG, no período de
julho/96 e maio/2000.Também é feita uma comparação com o número de neurocirurgias efetuadas em
adultos e crianças no mesmo período. Conclui-se que os números encontrados mostram a alta prevalência
de malformações do SNC, cuja explicação estaria no fato de que o hospital é centro de referência de
gravidez de alto risco, além de ser dos poucos serviços que não coloca obstáculos ao atendimento de
pacientes de classe social menos favorecida.
Responsável: Geraldo Pianetti - Fone: (31) 9976-5091
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INICIAÇÃO À ARTE DE ENSINAR
Departamento de Odontologia Social e Preventiva/Faculdade de Odontologia
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professores Efigênia Ferreira e Ferreira (coordenadora) e João Henrique Lara do Amaral; Clarissa Maria
P. Almeida, Juliana Fraga Soares e Virgílio Newton de Barros Júnior, monitores
O Departamento de Odontologia Social e Preventiva vem trabalhando com monitores de graduação em
suas disciplinas, com resultados muito positivos. No ano 2000 o Departamento candidatou-se ao Programa
de Iniciação à Docência (PID), integrado ao processo de flexibilização curricular, com um projeto previsto
para um ano, sendo contemplado com três bolsistas, em duas disciplinas: Clínica Integrada de Atenção
Primária I e IV (CIAP I e CIAP IV). Essas disciplinas contam com 120 alunos por semestre e atendem,
em média, a 500 pacientes no mesmo período. O projeto estabeleceu como objetivos a participação e
vivência do aluno na condução das disciplinas e a reflexão sobre aspectos do desenvolvimento dos conteúdos
e métodos de ensino. Na disciplina de CIAP I os monitores envolvidos participam das aulas práticas e
apresentam, ao final do período de vigência da bolsa, uma monografia/artigo sobre tema relacionado à
disciplina e que necessita de maior aprofundamento. Um dos trabalhos realizados este ano, “Avaliação da
aplicabilidade do índice de higiene oral”, foi motivo de discussão entre professores e alunos e resultou na
reorientação do atendimento clínico. Na disciplina de CIAP IV o monitor tem a oportunidade de participar,
sob a orientação do professor orientador, da condução das aulas práticas da disciplina, atuar em programa
de recuperação e acompanhamento de alunos com desempenho inferior ao esperado, acompanhar a
produtividade dos alunos no atendimento clínico e elaborar relatório analítico e crítico quanto à contribuição
dessas experiências para sua formação profissional. O programa de iniciação à docência do Departamento
tem se mostrado proveitoso para a formação dos alunos bolsistas e para o desenvolvimento do ensino,
uma vez que enfoca aspectos importantes da prática odontológica, através da reflexão fundamentada e da
produção de conhecimento.
Responsável: Efigênia Ferreira e Ferreira - Fone: (31) 3291-1199- r/22 - Fax: (31) 3292-7282 - E-mail:
[email protected]
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PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DOS CICLOS BÁSICOS, PRÉ-PROFISSIONALIZANTE E
PROFISSIONALIZANTE DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UFMG – ÁREA DE
SAÚDE FÍSICA
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professoras Maria de França Drumond (coordenadora) e Gisele Beatriz de Oliveira Alves (coordenadora);
Evaldo de Assis Ferreira, Liliane Dias Ribeiro e Sylvia Gonçalves Scarponi Pinto, monitores
Projeto de Graduação, iniciado no primeiro semestre de 2000, tendo por objetivo articulação dos conteúdos ministrados nas disciplinas oferecidas nos ciclos básico, pré-profissionalizante e profissionalizante
da área de Saúde Física do curso de graduação de Terapia Ocupacional. Para tal realiza-se seminários
baseados em casos clínicos de pacientes portadores de disfunções físicas. Nesses seminários procura-se
evidenciar a importância de diferentes conhecimentos adquiridos nos ciclos básico e pré-profissionalizante
para o entendimento da patologia e o delineamento de objetivos e plano de tratamento adequados, reafirmando a importância desses para a prática profissional. A organização desses seminários pelos bolsistas
tem possibilitado aos mesmos a vivência da prática docente mediante integração de conteúdos teóricopraticos. Além disso, esses seminários tem contado com a presença expressiva de acadêmicos de diferentes períodos do curso.
Responsável: Gisele Beatriz de Oliveira Alves - Fone: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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LABORATÓRIO DE ESTÉTICA DA FAFICH — FILOSOFIA
Departamento de Filosofia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humans
Programa de Integração à Docência-PID
Professor Rodrigo de Paiva Duarte; Daniel Nehmy de Almeida, bolsista
O Laboratório de Estética da Fafich é o espaço da reflexão e prática da disciplina Estética, que é oferecida aos alunos dos cursos de Filosofia, Belas-Artes, e Arquitetura. No Laboratório, ocorrem reuniões
do GEFA (Grupo de Estudos de Filosofia da Arte) que tem como metas a reflexão estética, a apresentação de trabalhos acadêmicos e a interdisciplinaridade, estando aberto à participação de alunos das mais
diversas áreas. No Laboratório é prestada monitoria aos alunos da disciplina Estética. Recuperamos um
espaço que, por algum, tempo esteve perdido. Contamos com uma sala de reuniões, TV, parte da coleção de slides, retroprojetor, arquivos e a colaboração de pessoas que não querem que percamos esse
locus da reflexão. Com parcos recursos, tentamos reabilitar o Laboratório. A Estética, mais que mera
disciplina, especulatividade, é práxis estética, ludicidade. Permite aos estudantes meios de se tornarem
não somente profissionais, mas artistas, cientistas e filósofos no pleno sentido das palavras. O Laboratório
oferece aos estudantes condições de articulação entre teoria e práxis, inter e transdisciplinaridade. A
proposta do Laboratório é também a integração dos alunos de graduação e pós-graduação através da
participação de alunos da pós-graduação como monitores, estagiários e pesquisadores. O Laboratório
procura disponibilizar o seu acervo, reorganizá-lo e aumentá-lo, para que a UFMG tenha mais um espaço
de pesquisa e formação didática dos alunos. Com a apresentação dos vídeos, visamos a apresentar a
disciplina Estética (e o Laboratório) à comunidade, mostrando no que consiste e na sua utilidade para as
diversas áreas do conhecimento.
Responsável: Rodrigo de Paiva Duarte - Fone: (31) 3499-5092 - E-mail: roduarte@ fafich.ufmg.br
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NATAÇÃO I E II
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professora Ana Cláudia Porfírio Couto (coordenadora);Maria Lorena Mayorga Borges, monitora
A disciplina de Natação I visa a dar ao aluno a possibilidade de conhecer os princípios básicos da
natação, sua evolução histórica, as técnicas dos estilos competitivos e sua metodologia de ensino. A
Natação II, subseqüente à I, visa a dar ao aluno a possibilidade de conhecer as regras da natação, a
organização de torneios, as técnicas de salvamento, bem como uma prática específica na metodologia do
ensino da técnica dos estilos. Os objetivos de cada disciplina estão diretamente ligados à ementa da
mesma. A natação I objetiva: analisar a evolução histórica da natação; conhecer e analisar a estrutura da
natação; analisar a natação na atualidade; elaborar planejamentos, a partir dos conhecimentos adquiridos;
executar os estilos competitivos, a partir de seus princípios técnicos; conhecer de forma geral os princípios
metodológicos da natação. A natação II tem os seguintes objetivos: analisar as regras e a organização de
competições; analisar a atuação da arbitragem em natação; analisar e praticar o nado medley; analisar a
demanda do mercado em natação; praticar os estilos competitivos, desenvolvendo corretamente suas
técnicas; conhecer e vivenciar na prática o salvamento aquático. Com base nos objetivos, o monitor da
graduação atua diretamente nos trabalhos acadêmicos, auxiliando os alunos nas questões teóricas e práticas
que lhes são apresentadas, bem como na busca de referências bibliográficas atualizadas que possam
subsidiar os mesmos. A ele cabe também a organização geral do torneio de natação e o acompanhamento
das aulas de natação para adultos, na extensão, estando como um elo nos estudos do referido projeto.
Cabe ainda ao monitor estar em constante atualização e estudo no que diz respeito à prática da natação
e esportes aquáticos, acompanhando o professor nas tarefas diárias e nos momentos de orientação de
trabalho.
Responsável: Ana Cláudia Porfírio Couto - Fone: (31) 3499-2314 - Fax: (31) 3499-2314 - E-mail :
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
I SEMINÁRIO DO PID — TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA:
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO NA CLÍNICA DA PSICOSE
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Programa de Incentivo à Docência-PID
Professora Valéria Santos Brasil; Aurélia Bueno Fonseca e Fabíola Camargos Jabur, bolsistas
O seminário foi realizado dia 27 de junho, no Departamento de Terapia Ocupacional, contando com a
presença de docentes daquele departamento e um número expressivo de alunos de todos os períodos do
curso. O objetivo deste seminário, assim como a proposta do PID, é promover a integração das disciplinas
do ciclo básico, pré-profissionalizante e profissionalizante; através da discussão de casos clínicos de
Terapia Ocupacional na área de Saúde Mental e Psiquiatria. Nesse primeiro seminário, abordamos duas
possibilidades de intervenções terapêuticas ocupacionais em ambulatório, com pacientes psicóticos: os
atendimentos individuais e as oficinas terapêuticas. O caso apresentado é acompanhado pela Terapia
Ocupacional do Ambulatório Bias Fortes (HCl/UFMG) há quatro anos, participando destas duas
modalidades de tratamento, com ênfase em sua reinserção social, obtendo desde então uma evolução
bastante satisfatória.
Responsável: Valéria Santos Brasil - Fone: (31) 3499-4785 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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RECICLANDO, ADAPTANDO E CONSTRUINDO
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professora Maria Cristina de Oliveira Silval; Kenya Paula Moreira Oliveira, bolsista
O currículo do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional está estruturado de tal forma que, nos
primeiros períodos, estuda-se o homem como um ser biopsicossocial. O conteúdo específico de Terapia
Ocupacional nesta fase é pequeno, gerando ansiedade no aluno, pois não entende a presença de várias
disciplinas do ciclo básico no curso e está desejoso de conhecer mais sobre a sua profissão. Durante a
terapêutica ocupacional o profissional utilizará os mais variados recursos, tais como atividades artísticas,
artesanais e equipamentos adaptativos. Visando a maior integração entre os ciclos básico, préprofissionalizante e profissionalizante do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional, foi promovido o
I Seminário de Recursos Terapêuticos em 27 de junho de 2000, que teve como objetivos: Experienciar
atividades, estimular a criatividade, introduzir a análise dos recursos e conscientizar quanto às possibilidades
de adaptações para a futura clientela. Após a vivência e a análise das atividades com materiais recicláveis,
foi feita uma exposição sobre a proposta das disciplinas de recursos terapêuticos, associando-as com as
disciplinas do ciclo básico. A seguir foi apresentado caso clínico no qual foi identificada a utilização dos
recursos terapêuticos que são estudados nestas disciplinas. O seminário contou com a participação de um
número bem significativo de discentes principalmente dos primeiros períodos do curso, os quais avaliaram
que os objetivos de integração dos ciclos foi alcançado.
Responsável: Maria Cristina de Oliveira Silva - Fone: (31) 3499-4785 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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RECREAÇÃO E LAZER
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Programa de Iniciação à Docência-PID
Professor Túlio Max Ferreira Leite (coordenador); Laura Virgínia Spínola de Castro, monitora
Objetivos do projeto: participar da elaboração dos projetos de ensino, pesquisa e extensão na área de
Recreação/Lazer desenvolvidos no CELAR, participar do planejamento/avaliação das disciplinas
relacionadas à área de Recreação/Lazer, auxiliando os professores na construção de textos e apostilas,
bem como na organização dos conteúdos a serem desenvolvidos a cada semestre. (1h/a), de acordo com
a disponibilidade dos bolsistas, acompanhar as aulas e outras atividades relacionadas a Recreação/Lazer,
auxiliando os alunos na discussão de textos e orientando-os na realização das tarefas propostas. (4 h/a),
em horários extra-classe, previamente combinados com os professores, colocar-se à disposição dos
alunos, auxiliando-os em suas dificuldades e orientando-os na elaboração de trabalhos teórico-práticos
em Recreação/Lazer. (2 h/a), colaborar com os professores na correção de trabalhos e avaliações realizadas
pelos alunos, auxiliando-os na execução das aulas, na preparação/organização de recursos didáticos e no
registro - em filmagem ou fotografia - dos trabalhos discentes. (2 h/a), participar do grupo de pesquisa do
CELAR da Escola de Educação Física da UFMG, propondo discussões, produzindo artigos científicos e
estudos na área, buscando construir e difundir o conhecimento em eventos científicos, além de contribuir
com a ampliação da bibliografia, através do envolvimento com a pesquisa em Recreação/Lazer. (2h/a),
auxiliar o professor, na medida do possível, no planejamento/execução/avaliação do Curso de Especialização
em Lazer, ofertado regularmente em módulos compactos nos meses de julho e dezembro, de acordo com
a disponibilidade do bolsista. (1h/a).
Responsável: Túlio Max Ferreira Leite - Fone: (31) 3499-2333 - Fax: (31) 3499-2304
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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A HISTÓRIA DA LOUCURA E A RE-INSERÇÃO SOCIAL
Departamento de Psicologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professor Cornelis Johanes Van Stralen (coordenador); Dinazilda Cunha de Oliveira, Meire Regina
Figueiredo, Juliana do Carmo Reis e Sueli Rodrigues Burgarelli
A exclusão se faz necessária socialmente quando a diferença que escapa à domesticação dos valores
humanos não é suportável. O manicômio pode ser considerado uma instituição total, pois se constitui
como instituição fechada, que delimita a relação social de seus membros com o mundo externo por
barreiras simbólicas ou por proibições à saída. Atualmente, acredita-se que a simples remoção do indivíduo
das condições desumanas dos hospitais psiquiátricos, que restringiam os pacientes a comportamentos
homogêneos e estereotipados, não são suficientes para garantir a recuperação da identidade do doente
mental e o seu retorno à comunidade. Assim, a proposta de Oficina Terapêutica baseada nas experiências
de Pichon Rivière e Franco entraria como alternativa, no âmbito ambulatorial, ao atendimento em Saúde
Mental junto à comunidade. Em linhas gerais a Oficina Terapêutica é um espaço que objetiva a elaboração,
a expressão e o compartilhamento da subjetividade por meio de um suporte técnico, possibilitando o
resgate do contato com o cotidiano e a lógica comunitária. Portanto, pode ser considerada uma prática
coletiva de elaboração subjetiva, que visa a estimular a criatividade, a atividade terapêutica, a convivência
social entre pacientes (e entre pacientes e instituição). A oficina terapêutica teria como público alvo os
usuários do Programa de Saúde Mental de Belo Horizonte e teria a duração de doze encontros, que
seriam realizados nos Centros de Convivência, com o objetivo de auxiliar o indivíduo portador de sofrimento
psíquico no seu processo de subjetivação, sem a imposição dos padrões dos supostos “sãos”. Propondo
uma reablilitação que considere a re-inserção do indivíduo na sociedade, o que pode ser entendido como
a retomada dos direitos que já lhe pertenceram um dia.
Responsável: Juliana do Carmo Reis - Fone: (31) 3462-2815 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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A MONITORIA DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
Colegiado do Curso de Graduação em Medicina/Faculdade de Medicina
Programas de Fomento da FUMP/Secretaria Estadual de Saúde
Professoras Eliane Dias Gontijo (coordenadora) e Silvana Maria Eloy Santos (coordenadora); Emely
Vieira Salazar, técnica em assuntos educacionais (coordenadora); André Luís Basílio de Oliveira, André
Kiyomtsu Zanuncio Sediyama, Bruna Coelho Galvão, Cristiano Túlio Maciel Albuquerque e Wendell
Valadares Pereira, monitores bolsistas; Catarina Maria Nogueira de Oliveira, monitora voluntária
Desde 1999, o Colegiado de Graduação do Curso de Medicina da UFMG implantou um projeto de
monitoria que, no último ano, contou com a participação de seis monitores. Constituindo-se numa ponte
de fácil acesso interligando estudantes de medicina ao Colegiado, a monitoria foi idealizada com o objetivo
de criar um espaço que possibilitasse maior participação do corpo discente no levantamento de problemas
e na construção de propostas para melhoria do próprio curso. Dessa forma, seria possível estimular a
discussão do tema Ensino Médico entre estudantes e docentes. Os monitores desenvolveram projetos
específicos, além do plantão diário no qual ficavam à disposição dos alunos para esclarecimento de
dúvidas, registro de queixas, solicitações e sugestões. Havia uma reunião mensal de todo o grupo com a
coordenação do Colegiado para avaliação das atividades desenvolvidas e planejamento mensal. Dentre
os projetos específicos desenvolvidos, destacamos: organização das Oficinas Preparatórias e organização
do VII Seminário de Ensino Médico da FM/UFMG; participação no Congresso da ABEM, realizado em
Brasília; aplicação e análise dos resultados dos questionários do PAIUB; aplicação do TQC - CINAEM,
projeto de avaliação institucional dos cursos de medicina; organização do mapa de oferta e estudo sobre
as disciplinas optativas do curso de medicina; atualização da home-page do Colegiado; participação no
Projeto Integrar, que busca a integração entre ensino e assistência, aprimorando as atividades desenvolvidas
pelos alunos nos centros de saúde do município e recepção de calouros. A monitoria tem conseguido
estimular a participação estudantil através da mediação desenvolvida pelos seus monitores, possibilitando
uma maior contribuição do corpo acadêmico no aprimoramento do curso médico. Através dos projetos
desenvolvidos, a monitoria tem desempenhado um papel importante na disseminação das discussões
sobre o tema Ensino Médico dentro da faculdade, tanto para o corpo discente como para o corpo
docente.
Responsável: Eliane Dias Gontijo - Fone: (31) 3248-9636 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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A OBTENÇÃO DE INDICADORES ÁCIDO-BASE A PARTIR DAS FLORES
Departamento de Química/Insituto de Ciências Exatas
Colaboração: Colegiado
Autoria: Bernadete de Fátima T. Passos (orientadora); Guimarães, E.M.; Pereira, G.V. e Reis, F.A.A.,
alunos
As flores são elementos belos e abundantes na natureza; e possuem aplicações nas áreas da Química e
Farmacologia. Uma dessas aplicações se deve ao fato de que algumas flores possuem corantes que
podem ser usados como indicadores ácido-base. Esta propriedade nos despertou um grande interesse,
tanto que resolvemos escolhê-la como tema de nosso trabalho. Para isto, extraímos os pigmentos, com
álcool etílico comercial e/ou acetona, de cinco (ou dez) pétalas de algumas flores, p.e., Azaléias, Begônias,
Buganviles, Cravos, Crisântemos, Orquídeas, Rosas de várias cores. Foram preparadas quatro soluções
de diferentes ph’s: ácido muriático (ph=1), suco de limão (ph=4), água (ph7), solução de bicabornato de
sódio (ph=8) e soda cáustica (ph14). Misturamos os extratos com cada uma das soluções e observamos
se ocorreu diferença de cores na alteração dos valores dos ph’s.
Responsável: Bernadete de Fátima T. Passos - Fone: (31) 3499-5743
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CLÍNICA EM TERAPIA OCUPACIONAL II — ÁREA DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professoras Zélia Araújo Cotta Coelho (coordenadora) e Maria Cotta Mancini (supervisora de ensino
clínico)
O ensino clínico de Terapia Ocupacional teve início em 1982, no Hospital das Clínicas da UFMG.
Esta disciplina clínica é desenvolvida no 9º período do curso de Terapia Ocupacional, com carga horária
de 360 horas semestrais. Instituições envolvidas: Ambulatório Bias Fortes (HC/UFMG); Escola Especial
Regional Centro-Sul; Laboratório de Integração Sensorial (DTO); Associação Mineira de Reabilitação
(AMR); Centro de Pediatria (CGP); Brincar (Escola Especial); Associação de Pais e Amigos de
Excepcionais (APAE). Objetivos gerais: Promover habilidades relevantes para realização de atividades
na rotina diária da criança; promover independência e autonomia das crianças no desempenho de tarefas
do seu cotidiano; realizar adaptações no ambiente visando a promoção do desempenho funcional da
criança; promover integração da criança em diferentes contextos; oficinas profissionalizantes e preparação
para inserção do deficiente no mercado de trabalho. A Clientela consta de crianças na faixa etária de 0 a
18 anos com distúrbios neuromotores, deficiência mental, distúrbios do comportamento, sindromes
congênitas, atraso no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, distúrbios ortopédicos, entre outros.
Atividades desenvolvidas: avaliação e reavaliações periódicas, intervenção terapêutica ocupacional, visitas
e orientações domiciliares e escolares, confecção de órteses, adaptações de mobiliários e utensílios,
evoluções em prontuário e relatórios semestrais, discussões de casos em supervisões teóricas.
Responsável: Zélia Araújo Cotta Coelho - Fone: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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O CONHECIMENTO DO CURSO DE ESTATÍSTICA PELOS VESTIBULANDOS EM BH
Departamento de Estatística/Insituto de Ciências Exatas
Professora Ela Mercedes M. de Toscano (orientadora); Juliane S. Damasceno, Fabíola S. Rocha e
Elisangela C. Moura
O curso de Estatística possui um baixo índice de procura por parte dos vestibulandos que frequentam
cursinhos pré-vestibulares em Belo Horizonte. O principal objetivo deste trabalho é verificar se o
conhecimento do curso de Estatística pelos vestibulandos aumentou ou diminuiu, comparado ao da pesquisa
de 1999. E a partir da conclusão obtida, traçar a melhor forma de divulgação do curso de Estatística.
Responsável: Ela Mercedes M. de Toscano - Fone: (31) 3499-5903
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Colegiado do Curso de Filosofia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professor Marcelo P. Marques (coordenador); Rodrigo Coutinho Moreira Xavier, bbolsista
Apresentação do curso de graduação em Filosofia: histórico, perfil do profissional, campo de atuação do
profissional, habilitações, conteúdos curriculares etc.
Responsável: Marcelo P. Marques - Fone: (31) 3499-5168 - Fax: (31) 3499-5041 - E-mail:
[email protected]
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ELETRÓLISE DA ÁGUA
Departamento de Química/Insituto de Ciências Exatas
Colaboração: Colegiado
Professor Eduardo Nicolau dos Santos (orientador); Cruz, J., Gonçalves, G.P. e Lemos, F.C.S., alunos
A decomposição da água é uma demonstração clássica em química. Além de seu histórico valor para a
ciência, também possui aspectos que despertam a curiosidade do público. Neste experimento, a
decomposição será realizada utilizando-se um conversor de corrente, alternada para corrente contínua
com os dois pólos ligados e eletrodos de grafite e imersos em uma solução aquosa de hidrogênio de
potássio, que será usado como eletrólito. A passagem de corrente pelo circuito será monitorada através
de uma lâmpada. Os gases serão coletados em tubos de ensaio colocados sobre os eletrodos de grafite
para testes subsequentes. É possível observar que o volume de gás formado em um dos tubos é o dobro
do outro, o que demonstra a estequiometria de reação.
Responsável: Eduardo Nicolau dos Santos - Fone: (31) 3499-5748
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ESTABILIZAÇÃO MUSCULAR LOMBO-PÉLVICA NA ESPONDILOLISTESE: UMA REVISÃO
DA LITERATURA E UM ESTUDO DE CASO
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física
Professor Paulo Henrique Ferreira (orientador); Ana Cristina Lemos Sakamoto e Lidiany Marques
Pacheco, alunas
Estudos recentes têm demonstrado a eficácia do treinamento específico da musculatura que provê a
estabilidade dinâmica e o controle segmentar na abordagem das disfunções lombares. Estes músculos são
o transverso abdominal, o oblíquo interno e o multífido. Existem evidências que mostram que esses músculos são preferencialmente afetados na presença de uma instabilidade lombar. O presente estudo tem o
objetivo de conhecer os mecanismos ativos de estabilização muscular lombo-pélvica e os efeitos de um
programa de exercícios específicos para estabilização em pacientes com espondilolistese, a manifestação
clínica mais comum de instabilidade segmentar. Para isso, foram realizados uma revisão da literatura e um
estudo de caso. Vários são os tipos de tratamentos utilizados para essa patologia, porém poucos estudos
avaliaram a sua efetividade. O tratamento consistiu de um programa de exercícios específicos para o
recrutamento da musculatura profunda do abdome agindo em co-contração com o músculo multífido,
promovendo um aumento da rigidez da coluna lombar através de suas inserções na fáscia toracoabdominal
em conjunto com um aumento da pressão intra-abdominal. Medidas de dor e de capacidade funcional
foram realizadas antes, durante e após o tratamento. Após oito semanas de tratamento, o paciente mostrou melhora significativa da dor e da capacidade funcional, mostrando que exercícios específicos de
estabilização foram efetivos no tratamento da instabilidade lombar do respectivo paciente.
Responsável: Ana Cristina Lemos Sakamoto - Fone: (31) 3342-2183 - Fax: (31) 3221-3418 - E-mail:
[email protected]
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EVASÃO POR FALTA DE MOTIVAÇÃO?
Departamento de Estatística/Instituto de Ciências Exatas
Professora Ela Mercedes M. de Toscano (orientadora), Carlos Henrique Flores da Costa, Alexandra
Fernandes Caetano, Glayce Soares Brandão e Vânia Cristina Fernandes
O objetivo da pesquisa é verificar se a falta de motivação dos alunos é a maior causa da evasão no curso
de Graduação em Estatística da UFMG. A importância desse estudo consiste em alertar para a situação
atual e procurar soluções futuras.
Responsável: Ela Mercedes M. de Toscano - Fone: (31) 3499-5903
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GRUPO DE DESNUTRIDOS DO CENTRO DE SAÚDE WALDOMIRO LOBO
Departamento de Enfermagem Aplicada/Departamento de Enfermagem Básica/Departamento de
Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professora Annette Souza S. Martins da Costa (supervisora de estágio curricular 001); Raquel Heloísa da
Paz e Renata Cristiane Mendonça, alunas
O trabalho foi desenvolvido no Centro de Saúde Waldomiro Lobo, da Regional Oeste de Belo Horizonte,
no primeiro semestre de 2000, durante o Estágio Curricular I da Escola de Enfermagem. Trata-se do
relato de experiência de duas alunas do curso de graduação junto a um grupo operativo de atenção a
crianças desnutridas atendidas pela Unidade Básica de Saúde, dando continuidade a um trabalho anterior,
mas com uma nova proposta, juntamente com uma assistente social do serviço. Primeiramente, durante
reuniões anteriores à participação das alunas, foram levantados com as mães e/ ou acompanhantes das
crianças os assuntos que precisavam ser discutidos. A seguir, os assuntos escolhidos foram agrupados
para serem abordados durante reuniões semanais, uma vez por semana, de acordo com a faixa etária, no
horário de entrega da farinha enriquecida. O ingresso no grupo é feito através de encaminhamento pediátrico.
Este grupo operativo tem os objetivos de favorecer a rápida recuperação de crianças desnutridas; promover
a melhoria das condições de nutrição das gestantes, nutrizes e adultos; estimular o aleitamento materno;
realizar trabalhos educativos junto à população alvo, visando ao uso de alimentação alternativa; acompanhar
o crescimento e desenvolvimento das crianças.
Responsável: Annette Souza Silva Martins da Costa - Fone/Fax: (31) 3248-9846 - E-mail:
[email protected]
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HABILIDADES DE LEITURA E O USO DE UMA NOVA TECNOLOGIA
CEALE/Faculdade de Educação
Professora Gladys Rocha (orientadora); Iara Silva Lúcio, monitora
O estudo tem por objetivo discutir a relação entre a importância da aquisição das habilidades de leitura e
escrita e o uso de uma nova tecnologia presente na sociedade. Cabe ressaltar que a idéia do que seja ler
e escrever proposta vai além da simples capacidade de decodificar, pois juntar as letras do alfabeto,
transformando-as em sons e palavras não é suficiente para a realização de uma “leitura” global e crítica da
realidade. A partir de dois episódios relacionados ao uso do caixa eletrônico, analisam-se as dificuldades
dos sujeitos envolvidos em usufruir, de modo autônomo, de uma tecnologia destinada somente a usuários
que detêm a capacidade de ler e de interpretar informações com certa agilidade. Partindo da premissa de
que a memorização mecânica dos procedimentos necessários para a realização da operação não garante
o efetivo aprendizado do processo, é destacada a interação entre o leitor e o texto como condição
necessária à concretização da proposta de compreensão. Essa interação implica que o leitor acione,
durante o ato da leitura, determinados conhecimentos prévios, inferências, além dos objetivos que quer
alcançar para que possa compreender o texto. A formação de pessoas capazes de compreender um
texto (enquanto construção cultural carregada de sentidos) a partir da inserção com outros textos não é
uma tarefa simples. A alfabetização visando ao letramento exigirá do educador a criação de situações de
aprendizagens que estejam voltadas para as práticas sociais de leitura e escrita. Neste contexto é destacado o papel fundamental da Educação de Jovens e Adultos na formação do “leitor autônomo”, tendo em
vista que é este um público excluído da escola, que, finalmente, tem o aprendizado da leitura e da escrita
constituído como um direito.
Responsável: Gladys Rocha - Fone: (31) 3499-5334 - Fax: (31) 3499-5335 - E-mail: [email protected]
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ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA 3 —
II MOSTRA: CIRCULAÇÃO SOCIAL DO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL VIA
PRODUÇÃO EM OFICINAS TERAPÊUTICAS
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Regina Céli Fonseca Ribeiro (coordenadora); Erika Dittz, terapeuta ocupacional
(subcoordenadora); Hélio Lauar, psiquiatra (participante); Giulianus Pablo Santos de Souza e Mariana
Mattar, monitores; Isa Patto, artista plástica.
O projeto Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria foi criado em 1997,
visando ao atendimento de terapia ocupacional individual ou grupal a portadores de transtorno mental
grave; a articulação entre extensão, ensino e pesquisa e a produção de conhecimento em área emergente
da terapia ocupacional, no contexto da reforma psiquiátrica. Envolve uma parceria entre o DTO e a
Clínica Central Psíquica. Este tem conseguido uma articulação efetiva com as atividades de ensino do
DTO. Funciona como campo para coleta de dados de trabalho de conclusão de curso, para aulas práticas de disciplinas da graduação e integra o processo de flexibilização curricular através de um de seus
alunos. Atende em média de 30 pacientes/mês em uma média de 15 atendimentos individuais/mês e 35
atendimentos grupais/mês. Desde seu início, tem publicado uma média de 3 trabalhos anuais em eventos
e periódicos da área, inclusive internacionais, além de originar demandas de assessoria e treinamentos
para profissionais da rede municipal de saúde mental. Dentre os atendimentos realizados pela terapia
ocupacional, encontram – se oficinas terapêuticas, onde pode ser experimentada uma saudável parceria
de trabalho com artistas plásticos. Como resultado dessas oficinas, surgem trabalhos expressivos e significativos, muitas vezes surpreendentes. Estas atividades fazem parte do programa de tratamento e objetivam
reconduzir os pacientes, segundo suas habilidades e interesse, a uma produção criativa e ocupacional que
viabilize sua autonomia como sujeito e amplie sua circulação social. A realização de uma exposição com
a produção dos pacientes atendidos, vai de encontro à proposta do projeto de levar o portador de
transtorno mental ao espaço social , de onde, pelas suas próprias dificuldades, se encontra marginalizado.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4799 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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JOGOS — BENEFÍCIOS PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Maria Cristina de Oliveira Silva (coordenadora); Carina Iracema Bigonha, Lilian Dias Bernardo
e Telma Toledo Rocha, alunas.
O trabalho consiste em um levantamento de dados bibliográficos, no qual foram pesquisados diversos
autores como Arminda Aberastury, Marilia Caníglia, Arnold Gessel, Jean Chateau, Jean Le Boulch, Jean
Piaget, além de uma pesquisa na Internet. Este foi realizado no primeiro semestre/2000, como exigência
da disciplina Recursos Terapêuticos I e teve como objetivo comprovar a importância dos jogos no
desenvolvimento infantil e sua utilização como um recurso terapêutico ocupacional. Esse estudo mostra a
importância do jogar como uma atividade volitiva, caracterizada por divertimento e calculada para excitar
e divertir o indivíduo, consistindo em uma expressão e uma condição para o desenvolvimento da criança,
sendo um verdadeiro marco da evolução desta. A inabilidade do brincar de uma criança pode resultar em
deficiências sensório-motoras e inaptidão emocional ou social. Assim, o jogo pode ser utilizado como um
meio significativo no tratamento terapêutico ocupacional para a resolução de tais problemas. Através da
prática de jogos, é possível obter um melhor desenvolvimento das habilidades motoras grossa e finas, das
reações de equilíbrio e aumento de força muscular. No campo cognitivo a atividade lúdica pode desenvolver
a memória, a atenção, o raciocínio, a observação e a linguagem, contribuindo para o desenvolvimento
mental infantil. Os jogos ainda proporcionam, principalmente para as crianças, possibilidades de socialização,
uma vez que introduzem novas regras à realidade do indivíduo. Quando realizadas em grupos, essas
atividades têm a função de inserir a noção de cooperação e oferecer oportunidades para o fortalecimento
das relações humanas, como amizade e companheirismo. Além desses dados, relata-se ainda a história
do jogo, bem como suas características, modalidades e técnicas que podem auxiliar em uma melhor
realização deste. Descrevem-se também dez atividades lúdicas, destacando suas principais características
e seus benefícios para o desenvolvimento infantil. Para ilustrar este estudo foi anexada a ele uma reportagem
sobre as cantigas e jogos infantis conhecidos desde o século XVII e que resistem, da mesma forma ou
com adaptações, nas cinco regiões do Brasil, ajudando no desenvolvimento biopsicossocial das crianças.
Comprovou-se então que os jogos são de extrema importância, pois proporcionam benefícios à saúde
física e mental da criança. Através deles, pode-se desenvolver o social, o emocional, o cognitivo-sensorial,
permitir extravasamentos motores, proporcionar aprendizagens de cooperação e orientar o próprio
comportamento.
Responsável: Maria Cristina de Oliveira Silva - Fone: (31) 3486-2309 - Fax: (31) 3499-4790 E-mail: [email protected]
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IMPLANTAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS COM CONTEÚDO ESPECÍFICO DE QUÍMICA FARMACÊUTICA: MODELAGEM MOLECULAR COM O AUXÍLIO DO COMPUTADOR
Departamento de Produtos Farmacêuticos/Faculdade de Farmácia
Professores Thais Horta Álvares da Silva (coordenadora), Antônio Basílio Pereira, Maria Auxiliadora
Fontes Prado e Ricardo José Alves
Antes da década de 80, a disciplina de Química Farmacêutica nas diversas Faculdades de Farmácia do
Brasil abordava única e exclusivamente a análise de matéria-prima de medicamentos, tanto nos cursos
práticos quanto nos teóricos. A partir dos anos 80, assuntos referentes ao mecanismo de ação dos fármacos
em nível molecular, ao estudo da relação estrutura química/atividade biológica, às estratégias de
desenvolvimento de novos fármacos e às propriedades físico-químicas que influenciam na ação
farmacológica, foram, paulatinamente, sendo incorporados aos cursos teóricos das disciplinas de Química
Farmacêutica das diversas Faculdades de Farmácia brasileiras. A alteração do conteúdo dos cursos
teóricos de Química Farmacêutica, que se iniciou em algumas Faculdades de Farmácia (UFRJ, USP,
UFMG) é, atualmente, a realidade na grande maioria dos Cursos de Farmácia do Brasil. Entretanto, essa
alteração criou uma contradição: os cursos teóricos e práticos da disciplina não estão relacionados; tratase, de fato, de conteúdos totalmente diversos e que deveriam ser abordados em disciplinas diferentes.
Foram objetivos do projeto: introduzir aulas práticas com assuntos relacionados ao conteúdo teórico da
disciplina de Química Farmacêutica; organizar material didático por meio de pesquisa bibliográfica; elaborar
os roteiros de cada aula prática; implantar as aulas práticas e fazer a avaliação do andamento das aulas.
Foram introduzidas, no curso de química farmacêutica, quatro aulas práticas de modelagem molecular
com o auxílio do computador. As aulas foram ministradas em laboratório de informática da Faculdade de
Farmácia da UFMG (FARMANET). Nesse laboratório, cada aluno ou, no máximo, dois alunos utilizam
um microcomputador. O professor dispõe de um aparelho projetor de multimídia, no qual faz a exposição
do assunto e, posteriormente, todos os passos da utilização do programa de modelagem molecular
(PCMODEL Molecular Modeling Software V 7.0, Serena Software,1993-1999). Ao final do primeiro
semestre de 2000, 59 alunos de Química Farmacêutica preencheram questionário de avaliação sobre os
recursos didáticos utilizados nas aulas. Os resultado dos questionários de avaliação foram: O conteúdo
abordado nas aulas práticas de modelagem foi: Muito bom (MB): 25,4%; Bom (B): 69,5%; Ruim (R):
5,1%; Muito ruim (MR): 0. A adequação da carga horária ao conteúdo foi: MB: 20,3%; B: 61,0%; R:
18,6%; MR: 0. As condições físicas do laboratório (FARMANET) foram: MB: 35,6%; B: 54,3%; R:
10,2%; MR: 0. A adequação do software utilizado foi: MB: 49,2%; B: 49,2%; R:1,7%; MR: 0. Os
roteiros de aula prática são: MB: 16,9%; B: 72,9%; R: 10,2%; MR: 0. O método didático utilizado foi
adequado para a compreensão do conteúdo? Sim: 84,7%; Não: 15,3%. O conteúdo das aulas motiva a
procura de novos conhecimentos? Sim: 86,4%; Não: 3,6%.
Responsável: Thais Horta Álvares da Silva - Fone: (31) 3339-7676 - Fax: (31) 3339-7666 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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O GRAU DE SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ESTATÍSTICA DA UFMG — 2000
Departamento de Estatística/Instituto de Ciências Exatas
Professora Ela Mercedes M. de Toscano (orientadora); Taynana C.R Simões, Fernando A. A. Gloria e
Fernando L. P. Oliveira
O trabalho tem como objetivo mostrar aos alunos e professores do curso de graduação em Estatística da
UFMG o índice de satisfação dentre os alunos, ou seja, o quanto o curso satisfaz às expectativas dos
alunos, procurando, desse modo, encontrar soluções para os possíveis problemas. O trabalho é de extrema relevância, uma vez que detectados os problemas no curso, bem como os factores que levam a tais
índices de satisfação, seja possível a interação de alunos, professores e da Universidade como um todo na
tentativa de sanar os eventuais problemas encontrados.
Responsável: Ela Mercedes M. Toscano - Fone: (31) 3499-5903
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA POR ALUNOS JOVENS E ADULTOS
CEALE/Faculdade de Educação
Professora Gladys Rocha (orientadora); Ana Paula Ferreira Pedroso, monitora
O objetivo deste estudo, ainda introdutório, é compreender melhor as hipóteses que alunos-adultos
constroem durante o processo de apropriação da escrita e as percepções que eles têm sobre a relação
entre fonemas e grafemas quando são desafiados a escrever. Representa uma tentativa de identificar as
dificuldades e/ou estratégias que esses sujeitos apresentam na interação com a língua escrita. As reflexões
foram feitas a partir de observações participativas que vêm sendo realizadas em uma turma inicial do
Projeto de Ensino Fundamental – 1º Segmento, da UFMG. Formalizado em 1998, o PROEF 1 visa a
atender à demanda de jovens e adultos da comunidade interna e externa à UFMG, em processo de
(re)escolarização, desde a alfabetização até a antiga 4ª série. Tendo em vista a impossibilidade de realizar
observações em sala de aula focando, ao mesmo tempo, vários sujeitos, definiram-se 02 alunos que,
durante as observações, evidenciaram questões relevantes para a apreensão do processo de aquisição da
escrita. As observações centraram-se nas produções escritas feitas por esses alunos no contexto da sala
de aula no intuito de verificar os diferentes níveis de interação que eles estavam estabelecendo com a
escrita. Também foram consideradas algumas produções anteriores ao início das observações com o
propósito de analisar e/ou comparar produções de diferentes momentos do processo de aprendizagem.
Pretende-se, com esse trabalho, ressaltar a necessidade de se considerar não apenas a produção isolada,
já que há uma série de preocupações e hipóteses dos aprendizes que só são evidenciadas a partir da
análise de um conjunto de produções escritas e/ou a partir de interlocuções com os próprios aprendizes
durante o seu processo de produção.
Responsável: Gladys Rocha - Fone: (31) 3499-5334 - Fax: (31) 3499-5335 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA 1 —
O USO DE ESCALAS NA TERAPIA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Regina Céli Fonseca Ribeiro (coordenadora); Erika Dittz, terapeuta ocupacional
(subcoordenadora); Hélio Lauar, psiquiatra (participante); Maria Dolores Lemos dos Santos, terapeuta
ocupacional (participante); Giulianus Pablo Santos de Souza e Mariana Mattar, monitores; Fabíola
Camargos Jabur, orientanda
O projeto Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria foi criado em 1997,
visando ao atendimento de terapia ocupacional individual ou grupal a portadores de transtorno mental
grave; a articulação entre extensão, ensino e pesquisa e a produção de conhecimento em área emergente
da terapia ocupacional, no contexto da reforma psiquiátrica. Envolve uma parceria entre o DTO e a
Clínica Central Psíquica. Este tem conseguido uma articulação efetiva com as atividades de ensino do
DTO. Funciona como campo para coleta de dados de trabalho de conclusão de curso, para aulas práticas
de disciplinas da graduação e integra o processo de flexibilização curricular através de um de seus alunos.
Atende em média de 30 pacientes/mês em uma média de 15 atendimentos individuais/mês e 35 atendimentos
grupais/mês. Desde seu início, tem publicado uma média de 3 trabalhos anuais em eventos e periódicos da
área, inclusive internacionais, além de originar demandas de assessoria e treinamentos para profissionais
da rede municipal de saúde mental. As primeiras pesquisas sobre instrumentos de mensuração em terapia
ocupacional na área de saúde mental e psiquiatria, datam de 1963 (OLIVEIRA,1995), nos Estados
Unidos. Desde então muitas dificuldades têm sido encontradas em relação à sensibilidade, confiabilidade
e validade destes instrumentos, principalmente para sua aplicação à realidade brasileira. Dentre as dificuldades observadas destacam-se, também, pesquisas incipientes e diversidade de correntes teóricas que
norteiam a prática clínica. A utilização de escalas na Terapia Ocupacional, na área de saúde mental,
possibilitará uma adequação do plano de tratamento às necessidades individuais de cada paciente; a
avaliação da eficácia da intervenção proposta; facilitará a comunicação entre os membros da equipe e
fornecerá subsídios para produção científica na área, o que consequentemente, favorecerá a construção
de uma linguagem comum aos terapeutas ocupacionais e a consolidação da identidade profissional. O
presente trabalho propõe o levantamento bibliográfico e apresentação de escalas de avaliação de Terapia
Ocupacional na área de saúde mental.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4799 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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PATOLOGIA EM HIPERTEXTO: CRIAÇÃO DE UM SITE DE DIVULGAÇÃO DE PATOLOGIA
GERAL
Departamento de Patologia/Instituto de Ciências Biológicas/Departamento de Medicina Animal da Veterinária
Programa: PROGRAD/FUNDEP
Carraro, B.Z.1; Vasconcelos, A.C.²; Moro, L.²; Nunes, J.E.S.²; Queiroz, R.P. 3; Coleho, H.E.4 - 1Bolsista
PROGRAD/FUNDEP- Laboratório de Apoptose- ²Laboratório de Apoptose - Departamento de Patologia Geral Instituto de Ciências Biológicas/. 3Doutorando em Ciência Animal/Escola de Veterinária/
UFMG. 4Departamento de Medicina Animal/Universidade Federal de Uberlândia.
A internet representa atualmente a última fronteira na transferência das informações. A disponibilização
de dados pela internet permite a divulgação ilimitada, rápida, ordenada e seletiva de temas de interesse
com alcance universal, extrapolando inclusive as barreiras da língua e de culturas. Com o objetivo de
gerar e disponibilizar um grande banco de dados sobre lesões em medicina veterinária, está sendo criado
um site de “Patologia em hipertexto”. A reformulação do ensino nas universidades requer novas alternativas
para melhor educar, e o ingresso do mundo virtual no cotidiano dos estudantes e profissionais justifica tal
proposta. O objetivo desse trabalho é divulgar um site informativo-didático com imagens (macro e microscópicas) e hipertexto de Patologia Geral, base para um CD-ROM (conteúdo expandido do site a ser
liberado no final do ano 2000) e para um curso no estilo EAD (Ensino a Distância). São duas as estruturas
suportes empregadas. A primeira são os tópicos básicos das aulas práticas e teóricas da Patologia Geral
(graduação e pós-graduação) divididos em cinco seções. A seção I cobre os tópicos básicos de patologia
geral, divididos em dez assuntos bem definidos. A seção II aborda as bases celulares e moleculares das
doenças e representa uma tentativa de simplificar e de tornar mais facilmente compreensível para os
patologistas os aspectos bioquímicos mais importantes na patogenia das diversas enfermidades. A seção
III sumariza e atualiza os métodos mais utilizados no momento para se estudar patologia. A seção IV
apresenta perguntas e respostas comentadas sobre os temas discorridos e a seção V apresenta alguns
links de interesse para o patologista. A segunda estrutura-suporte é o acervo de imagens dos
Departamentos de Patologia Geral do ICB/UFMG e de Medicina Animal do CEBIM/UFU. Toda estrutura
descrita utiliza-se de softwares (Netscape Composer 4.7, Microsoft Front Page 2000, Macromedia
Dream Weaver 4.0, Lotus LearningSpace 3.0). Os resultados obtidos estão expostos em
www.apoptose.cjb.net ou em www.icb.ufmg.br/~pat/Apopt Com isso, beneficiam-se diretamente os
alunos do Departamento de Patologia Geral do ICB; além de qualquer estudante ou profissional que
queira se atualizar e que disponha de acesso à rede mundial de computadores. O CD-ROM e o Curso
EAD têm previsão de serem concluídos no final do ano e não apresentam limites de usuários.
Responsável: Anilton César Vasconcelos - Fone: (31) 3499-2887
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ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA 2 —
PLANEJANDO O TRATAMENTO NA ÁREA DE SAÚDE MENTAL
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Regina Céli Fonseca Ribeiro (coordenadora); Erika Dittz, terapeuta ocupacional
(subcoordenadora); Hélio Lauar, psiquiatra (participante); Maria Dolores Lemos dos Santos, terapeuta
ocupacional (participante); Giulianus Pablo Santos de Souza e Mariana Mattar, monitores; Fabíola
Camargos Jabur, orientanda
O projeto Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria foi criado em 1997,
visando o atendimento de terapia ocupacional individual ou grupal a portadores de transtorno mental
grave; a articulação entre extensão, ensino e pesquisa e a produção de conhecimento em área emergente
da terapia ocupacional, no contexto da reforma psiquiátrica. Envolve uma parceria entre o Departamento
de Terapia Ocupacional e a Clínica Central Psíquica. O projeto de extensão Assistência Terapêutica
Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria tem conseguido uma articulação efetiva com as atividades de
ensino do DTO. Funciona como campo para coleta de dados de trabalho de conclusão de curso, para
aulas práticas de disciplinas da graduação e integra o processo de flexibilização curricular através de um
de seus alunos. Atende uma média de 30 pacientes/mês em uma média de 15 atendimentos individuais/
mês e 35 atendimentos grupais/mês. Desde seu início, tem publicado uma média de 3 trabalhos anuais em
eventos e periódicos da área, inclusive internacionais, além de originar demandas de assessoria e
treinamentos para profissionais da rede municipal de saúde mental. O tratamento oferecido pela terapia
ocupacional, no contexto dos programas de reabilitação psicossocial deve ser subsidiado pela utilização
de escalas de avaliação diagnóstica, especifica para tal fim. Assim, será possível indicar o atendimento
adequado a cada caso, através do estabelecimento de um programa de atividades que constará de
modalidades variadas de atendimentos, a saber: atividades de treinamento de vida diária e vida prática,
atividades de orientação ou reorientação vocacional, atividades de estimulação criativa (como suporte à
psicoterapia individual e/ou introdução aos programas de reabilitação psicossocial ),atividades de lazer e
cultura de orientação psicossocial, atividades grupais de produção laborativa em regime de cooperação,
atividades grupais de comercialização de produtos produzidos em regime de cooperação. A avaliação
diagnóstica estruturada é útil para inventariar situações deficitárias, impeditivas da autonomia, da capacidade
laborativa e da circulação social, inerentes a cada caso. Deverá subsidiar a inserção do paciente em
cooperativas de trabalho objetivando a viabilização de um laço social possível para a clientela atendida.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4799 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública/ Escola de Enfermagem
Professora Celina Camilo de Oliveira (supervisora); Alexandre Mendes e M. Cristina Carvalho Isidorio,
bolsistas
Os profissionais de saúde do Programa de Saúde da Família de Pirapora, juntamente com os professores
de uma Escola de 2o. grau e os alunos do Internato Rural de Enfermagem, decidiram assumir o desafio
da gravidez na adolescência em uma micro região. Essa iniciativa ocorreu depois de um estudo sobre os
dados epidemiológicos indicando um alto índice de gravidez na adolescência, o que tem gerado desconforto
para os jovens com indicação de vários problemas sociais. A demanda partiu também dos próprios
adolescentes, querendo ter maiores informações sobre o seu corpo, sobre a sua sexualidade e sobre a
gravidez. O trabalho venceu uma primeira etapa de encontros e debates sobre os temas supracitados,
com as devidas avaliações. Neste momento os adolescentes se preparam para serem disseminadores
deste conhecimento apreendido para preparar grupos de debates. Com os novos grupos: consideramos
que, ao ampliar este leque de conhecimento entre os adolescentes , além de ter espaço para debates
sobre os diversos itens de seu interesse, poderemos estar contribuindo para uma possível diminuição no
índice de gravidez nesta população alvo. Os alunos e professores desta escola avaliam que este projeto já
tem causado impacto social entre os adolescentes e que deve ter continuidade.
Responsável: Celina Camilo de Oliveira - Fone (31) 3248-9860 - E-mail: clareana @ gold.com.br
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PROJETO COMUNITÁRIO COM HIPERTENSOS
Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professora Celina Camilo de Oliveira (coordenadora); Janete Ferreira e Márcia Verônica Mendonça,
bolsistas
Após realizar o trabalho de diagnóstico de uma micro-área do Programa de Saúde da Família do município
de Pirapora, os alunos do Internato Rural de Enfermagem, juntamente com a equipe de Saúde, identificaram
um alto índice de hipertensão na terceira idade. Depois de várias reuniões com a equipe e com um grupo
de idosos, começaram a fazer projetos de atividades em conjunto. Em muitas comunidades, os idosos
pertencem a um grupo que tende a ser excluído, uma vez que têm um baixo percentual de produção para
a sociedade capitalista. Nesse projeto comunitário estamos tentando garantir a co-responsabilidade do
cliente em todo o processo de tratamento: o controle da hipertensão, através de dieta específica, o uso de
medicamentos, as caminhadas, o lazer, a consciência corporal e a formação dos grupos de sobrevivência.
O auto-cuidado vai permitir uma postura ativa das pessoas no tratamento, tornando-as sujeitos do seu
corpo e do seu existir. A participação dos estudantes nos projetos, segundo a clientela, tem dado alma
nova ao programa de hipertensos. Depois do programa da rádio local, houve um aumento significativo de
participantes deste grupo, com uma avaliação positiva e um pedido de continuidade.
Responsável: Celina Camilo de Oliveira - Fone: (31) 3248-9860 - E-mail: [email protected]
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PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL PARA A REGIÃO DAS
VERTENTES
Departamento de Psicologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professora Karin Ellen Von Smigay (coordenadora); Bernardo Costa Couto de Albuquerque Maranhão,
Carmen Cristina Fernando Marinho, Clarissa Valadares Cunha, Daniela Percuti da Silva Alves Pereira,
Juliana do Carmo Reis e Valéria Pereira Cota, estagiários
Diferentes enfoques são possíveis, no campo da psicologia social, para se pensar no objeto da memória
de uma população e do seu patrimônio cultural, quando se considera que este se mantém no fazer e nas
lembranças partilhadas coletivamente. Patrimônio e Memória Social são fenômenos psíquicos por serem
representações. Um grupo social se mantém coeso, com um sentimento de que partilha uma mesma
identidade, quando preserva (ou revitaliza) suas tradições, costumes, hábitos. Estão-se inventariando
aqueles traços que organizam as identidades coletivas da população dos Campos das Vertentes, tomando
a cidade de Tiradentes como ponto de partida, onde a UFMG mantém um patrimônio material e onde
estão esboçados novos projetos de intervenção. Tomam-se como categorias organizadoras da Identidade
Coletiva os hábitos alimentares, os falares regionais, as tradições musicais (populares e eruditas), os
festejos, folias e expressões folclóricas, a presença articuladora das irmandades e confrarias, o pertencimento
ao time local de futebol e as artes e ofícios - tais como transmitidos, ao longo das gerações. Trabalha-se
com pressupostos da Grounded Theory, que propõe partir do campo, para construir modelos teóricos,
Quando não se tem um parâmetro anterior equivalente, no qual se pautar. Articula-se levantamento de
dados, colhidos diretamente junto à população pesquisada, com literatura especializada e dados históricos
- o que nos leva da psicologia social à história política e econômica. Este projeto articula prática, ensino e
pesquisa; está inserido em Estágio Supervisionado no Departamento de Psicologia e é composto por
coordenador/supervisor e graduandos. Foram estabelecidas parcerias com Secretaria de Turismo da
Prefeitura Municipal de Tiradentes e Associação Comercial de Tiradentes, que estão parcialmente
financiando os custos. Teve início em junho de 2000 e a primeira fase se encerra em dezembro, com
diagnóstico e possibilidades de revitalização dos bens culturais.
Responsável: Karin Ellen Von Smigay - Fone: (31) 3499-1652 - E-mail: [email protected]
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ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA 3 —
RECREAÇÃO NA RECUPERAÇÃO MENTAL
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Regina Céli Fonseca Ribeiro (coordenadora); Erika Dittz, terapeuta ocupacional
(subcoordenadora); Hélio Lauar, psiquiatra (participante); Maria Dolores Lemos dos Santos, terapeuta
ocupacional (participante); Giulianus Pablo Santos de Souza e Mariana Mattar, monitores
O Projeto Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde Mental e Psiquiatria foi criado em 1997,
visando o atendimento de terapia ocupacional individual ou grupal a portadores de transtorno mental
grave; a articulação entre extensão, ensino e pesquisa e a produção de conhecimento em área emergente
da terapia ocupacional, no contexto da reforma psiquiátrica. Envolve uma parceria entre o Departamento
de Terapia Ocupacional e a Clínica Central Psíquica. O projeto tem conseguido uma articulação efetiva
com as atividades de ensino do DTO. Funciona como campo para coleta de dados de trabalho de
conclusão de curso, para aulas práticas de disciplinas da graduação e integra o processo de flexibilização
curricular através de um de seus alunos. Atende uma média de 30 pacientes/mês em uma média de 15
atendimentos individuais/mês e 35 atendimentos grupais/mês. Desde seu início, tem publicado uma média
de 3 trabalhos anuais em eventos e periódicos da área, inclusive internacionais, além de originar demandas
de assessoria e treinamentos para profissionais da rede municipal de saúde mental. As atividades
socioterapêuticas fazem parte do rol de atividades proposto pela Terapia Ocupacional nos projetos de
reabilitação psicossocial oferecidos a dependentes químicos, em programas especializados de tratamento. Possibilitam ao sujeito exercer seu papel de cidadão e de agente político, viabilizando seu trânsito pela
comunidade e convivendo com as normas que a regem. Dentre as atividades propostas incluem-se os
projetos: mala de jogos, pé-de-bola e pólis. Do projeto da mala ao projeto pólis, os pacientes traçam
um percurso, onde, através da recreação e do lazer, ampliam gradativamente sua circulação social. A
recreação permite a retomada de significantes da história do sujeito possibilitando a (re) descoberta do
lazer sem o uso de substâncias. Inclui a recreação como parte do humour, entendendo o lazer como uma
maneira de atenuar as exigências da realidade, criando uma quase realidade para a expressão da fantasia
e gerando um espírito de solidariedade que reforça a possibilidade de cooperação e tolerância social das
diferenças individuais.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4799 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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SUBSTÂNCIAS IÔNICAS E MOLECULARES — CONDUTIVIDADE
Departamento de Química/Instituto de Ciências Exatas
Colaboração: Colegiado
Professora Bernadete de Fátima T. Passos (orientadora); Gomes, D.A, Magalhães, F.B, Lana, F.S.S e
Fernandes, G.E.O., alunos
Através de uma simples construção é possível verificar a condutividade elétrica dos compostos iônicos
utilizando bastões de grafite imersos em algumas soluções aquosas. Além da condutividade verifica ao
observamos a lâmpada acender, podemos verificar que a intensidade do brilho varia com a quantidade de
íons presentes na solução. Dessa maneira, pode-se diferenciar uma substância iônica de uma substância
molecular através da contutividade elétrica e a influência da concentração da solução condutora de corrente
elétrica para o brilho da lâmpada. Os seguintes resultados foram encontrados: 1) Não Acederam a Lâmpada:
água de torneira, água com açúcar, água com álcool, água oxigenada com água. 2) Acenderam a Lâmpada
Com o Brilho Muito Intenso: água com sal, caldo de laranja com água, Veja Multiuso e vinagre com água.
3) Acenderam a Lâmpada Com Um Brilho Pouco Intenso: caldo de limão, caldo de laranja, Vidrex (limpa
vidros) e vinagre.
Responsável: Bernadete de Fátima T. Passos - Fone: (31) 3499-5743
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TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
Departamento de Química/Instituto de Ciências Exatas
Colaboração: Colegiado
Professor Eduardo Nicolau dos Santos (orientador); Ferreira, P.A, Bergo, P.L.S. e Souza,V.C., alunos
O experimento tem por objetivo explicar e demonstrar que é a tensão superficial de água e algumas
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3o Encontro de Extensão
ANAIS
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SUMÁRIO
Apresentação...................................................................................................................................78
Programação de Debates..................................................................................................................84
Plano Nacional de Extensão - Uma Leitura...................................................................................... 85
Movimento Estudantil e Extensão Universitária..................................................................................89
Avaliação da Extensão Universitária.................................................................................................. 91
Índice dos Projetos.......................................................................................................................... 94
Prêmio Extensão 2000 - Projetos Premiados.................................................................................... 99
Parcerias de Projetos......................................................................................................................269
2ª Bienal de Extensão da UFMG — Anais (Adendo).............................................................................
273
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
APRESENTAÇÃO
Em 1997 e em 1998 foram realizados a I e a II Bienal de Extensão da UFMG. Com a decisão da
articulação dos encontros de iniciação científica, de graduação, de pós-graduação e a UFMG Jovem, o
3º Encontro de Extensão passa a suceder a Bienal de Extensão, agora anualmente e integrada à Semana
do Conhecimento, realizada em 2000 na sua primeira versão.
O 3o Encontro foi marcado por duas sessões de debates, nos dias 19 e 20 de setembro. Para
registro, esses Anais publicam texto da professora Célia Maria Magalhães, outro, do acadêmico Edson
Costa, representante discente na Câmara de Extensão e um terceiro, de Maria das Dores Pimentel Nogueira
Gonçalves, Coordenadora da Programas de Fomento da Pró-Reitoria de Extensão. Todos os membros
da Câmara estiveram participando, ao lado de professores convidados, enriquecendo o debate e a
experiência institucional, nessa via de mão dupla da crítica acadêmica.
A chamada à apresentação de trabalhos de extensão, de acordo com normas fixadas pela Câmara,
visou a mostrar ao público interno e externo os projetos de extensão e seus produtos, sob a forma de
pôsteres e de comunicações escritas, objeto desses Anais. Procurou-se, também, que essas apresentações integrassem um processo de avaliação qualitativa, ao demonstrarem como os projetos estão incorporando os marcos conceituais e diretrizes definidos pelo Plano Nacional de Extensão. Para tanto, a
Câmara participou ativamente desse processo, não só integrando-se as comissões julgadoras do Prêmio
Extensão 2000, atribuído a projetos de destaque no ano, mas definindo que essas publicações seriam um
dos elementos de análise para a prorrogação dos projetos e concessão de apoio pelos programas de
fomento, para 2001, e implementação de estratégias de que permitam aos programas, projetos e ações
de extensão avançar em seu impacto social, tecnológico, científico e cultural e cumprir o Plano Nacional
de Extensão.
Esse Plano, de iniciativa do Fórum dos Pró-Reitores das Universidades Públicas do Brasil e o do
Ministério da Educação/Secretaria de Ensino Superior, representa o coroamento de um processo que
definiu a missão da extensão, seus marcos conceituais, as diretrizes, as formas de organização da extensão universitária e as prioridades e mecanismos de articulação da universidade com a sociedade. Com o
Sistema de Informação (SIEX) e a Renex (Rede Nacional de Extensão – www.renex.org,br), foi uniformizado o conjunto de informações a compor um banco de dados para implementação de um sistema
nacional de informações. Está em curso um ampla discussão para definir bases conceituais e operacionais,
incluindo indicadores, para o processo de avaliação da extensão.
A Universidade Federal de Minas Gerais tem participado ativamente de todo esse processo e
optou, já em 1998, em caráter piloto, pela sistematização de suas atividades de extensão segundo as
áreas temáticas e pela implementação de uma política indutora da aplicação das diretrizes definidas no
Plano Nacional de Extensão.
Do ponto de vista institucional reafirma-se que a extensão universitária, indissociavelmente com o
ensino e a pesquisa, é missão precípua da universidade, em um processo de inter-relação com a sociedade, desde o planejamento, execução e avaliação das ações de extensão, com a troca de saberes e valores
sociais, culturais e tecnológicos. E com especial atenção para o impacto dessas ações que, externamente,
devem ser geradoras de mudanças sociais estruturantes e, internamente, na universidade, realizadas de
acordo com princípios que reforcem sua missão educacional e crítica na sociedade.
Na operacionalização de suas ações de extensão, a UFMG tem procurado aplicar, e estimular sua
incorporação no dia-a-dia dos programas, projetos, eventos, cursos, prestação de serviços e produção
acadêmica ligada à extensão, um conjunto de princípios operacionais, obedecendo às diretrizes básicas
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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definidas no Plano Nacional de Extensão Universitária:
- a necessária e obrigatória articulação da extensão com o ensino e a pesquisa, de forma
institucionalizada;
- a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade, como interação de modelos e conceitos
complementares, de material analítico e de metodologias, buscando uma consistência teórica e operacional
que estruture o trabalho dos profissionais.
- a relação bilateral com a comunidade externa, com troca de saberes e aplicação de metodologias
participativas e, como conseqüência, a democratização do conhecimento, a participação efetiva da
comunidade na atuação da Universidade e uma produção resultante do confronto com a realidade;
- a atuação social articulada a os movimentos sociais, priorizando ações que visem ao desenvolvimento
regional e nacional e, especialmente, à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes
no Brasil.
- um processo de avaliação permanente, no qual se inclui o controle social.
Ações de extensão universitária, integradas ao ensino e à pesquisa e de caráter interdisciplinar, são
realizadas por meio de programas e projetos - sociais, comunitários, tecnológicos e culturais – por meio
de cursos, eventos, prestação de serviços - assistências, assessorias e consultorias – e pela elaboração e
divulgação de produtos acadêmicos ligados à extensão.
A sistematização das atividades de extensão das ações segundo áreas temáticas (comunicação,
cultura, direitos humanos, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho), definidas segundo
prioridades sociais e como elementos de planejamento, intervenção transformadora e avaliação, tem sido
utilizada já como rotina pela Pró-Reitoria de Extensão da UFMG, como o foi nesse 3o Encontro de
Extensão. A classificação de programas e projetos em áreas temáticas tem facilitado conhecer melhor as
atividades de extensão, identificar pessoas e grupos que desenvolvem projetos similares, quanto à temática,
e estabelecer mecanismos de articulação.
O agrupamento de um conjunto de projetos em programa, e o estímulo a que as faculdades e
escolas realizem seu planejamento de extensão de acordo com programas, inspirados nas linhas
programáticas do Plano Nacional de Extensão, foi também experimentalmente aplicado no 3o Encontro
de Extensão. A experiência evidenciou que essa estratégia necessita ser aperfeiçoada e mais implementada,
podendo ser dito que na maioria dos casos foi obtida uma aproximação entre projetos. O próximo passo
é a articulação e integração de conceitos e metodologias para o trabalho interprofissional e interdisciplinar
e para que o processo de extensão seja indissociável da pesquisa e do ensino. Para tanto, um nível de
avanço pode ser, mais do que construir bases territoriais comuns de atuação, o elaborar e executar plano
didático-pedagógico articulado para bolsistas e estudantes não bolsistas, de departamentos ou unidades
diferentes, sob orientação ou tutoria docente, com experiências inovadoras em processos de flexibilização
curricular, o que também foi proposto pela Câmara de Extensão, aos projetos que apresentaram sua
experiência em pôsteres e nas comunicações que estão registradas nesses Anais. Mais uma vez, busca-se
que as publicações de extensão, como os Anais, possam ser um documento útil para de consulta e
discussão, superando o valor apenas de documento de registro e memória.
Prof. Edison José Corrêa
Pró-Reitor de Extensão
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Pró-Reitoria de Extensão da UFMG-PROEX
Av. Antônio Carlos, 6627 - Campus da Pampulha
31270-010 Belo Horizonte - MG
Fone: (31) 3499-4070 - Faxes: (31) 3499-4068 e 3499-4066 - [email protected]
Pró-Reitor
Edison José Corrêa
Fone: 3499-4072 - [email protected]
Coordenadoria de Programas Culturais
Paulo Henrique Osório Coelho
Fone: 3499-4072 - [email protected]
Coordenadoria de Programas de Fomento-CPF
Maria das Dores Pimentel Nogueira Gonçalves
Fone: 3499-4067 - [email protected]
Coordenadoria de Programas de Ação Social Comunitária-COPASC
Alysson Massote Carvalho (coordenador) e Marília Guimarães (subcoordenadora)
Fone: 3499-4065 - [email protected]
Coordenadoria de Comunicação Extensionista-CCE
Otávio Ramos
Fone: 3499-4062 - [email protected]
Sistema de Informações de Extensão-SIEX
Patrícia Ferreira Silva e Joaquim Divino de Souza
Fone: 3499-4062 - [email protected] - [email protected]
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social-NUPASS
Edite da Penha Cunha
Fone: 3499-4070 - [email protected]
Secretaria-Geral
Rosimaire Márcia Moreira Pinheiro
Fone: 3499-4073 - [email protected]
Setor Financeiro
João Fernandes Nepomuceno
Fone: 3499-4076 - [email protected]
Assessoria Acadêmica
Rossilene Azevedo Diana
Fone: 3499-4075 - [email protected]
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COORDENADORES DE EXTENSÃO
ARQUITETURA
José dos Santos Cabral
Fone: 3269-1820 - [email protected]
BELAS ARTES
Antônio Eustáquio Costa Dias
Fone: 3499-5256 - [email protected]
CENTRO PEDAGÓGICO
Edna Maria Santana Magalhães
Fone: 3499-5180 - [email protected]
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Lidia Alvarenga
Fone: 3499-5201 - [email protected]
COLÉGIO TÉCNICO
Giovane Azevedo
Fone: 3499-4963 - [email protected]
DIREITO
Sheila Jorge Selin Salles
Fone: 3217-4638 - [email protected]
EDUCAÇÃO FÍSICA
Ana Cláudia Porfírio Couto
Fone: 3499-2314 - [email protected]
ENFERMAGEM
Annette Souza Silva Martins da Costa
Fone: 3248-9831 - [email protected]
ENGENHARIA
Luiz Rafael Palmier
Fone: 3238-1761 - [email protected]
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Antônia Vitória Soares Aranha
Fone: 3499-5303 - [email protected]
FACULDADES DE LETRAS
Célia Maria Magalhães
Fone: 3499-5117 - [email protected]
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FACE
Antônio Maestro Filho
Fone: 3201-6422 - [email protected]
FAFICH
Regina Helena Alves da Silva
Fone: 3499-5020 - [email protected]
FARMÁCIA
Carlos Alberto Tagliati
Fone: 3339-7600 - [email protected]
INST. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Carlos Augusto Rosa
Fone: 3499-2533 - [email protected]
INST. CIÊNCIAS EXATAS
Maurílio Nunes Vieira
Fone: 3499-5814 - [email protected]
INST. GEOCIÊNCIAS
Leila Nunes Menegassi Velasquez
Fone: 3499-5402 - [email protected]
MEDICINA
Ari de Pinho Tavares
Fone: 3248-9642 - [email protected]
MÚSICA
Anor Luciano Júnior
Fone: 3499-4751 - [email protected]
ODONTOLOGIA
Miriam Pimenta Parreira do Vale
Fone: 3275-1908 - [email protected]
VETERINÁRIA
Sandra Gesteira Coelho
Fone: 3499-2050 - [email protected]
CENTRO CULTURAL
Beatriz de Rezende Dantas
Fone: 3226-4485 - [email protected]
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MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL/JD. BOTÂNICO
Maria Acácia Tibúrcio
Fone: 3461-7186 - [email protected]
NÚCLEO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS/M. CLAROS
Alex Fabiani de Brito Torres
Fone: (38) 3215-1650 - r/215 - [email protected]
TEATRO UNIVERSITÁRIO
Fernando Antônio de Melo
Fone: 3344-0356 - [email protected]
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
Urquiza Helena Meira Paulino
Fone: 3248-9380 - [email protected]
CÂMARA DE EXTENSÃO/INTEGRANTES
Presidente: Edison José Corrêa (Pró-Reitor de Extensão)
Célia Maria Magalhães (titular) e Lúcia Helena de Azevedo Vilela (suplente)/Faculdade de Letras
Maria Elizabeth de Gouvêa (titular) e Maria Laura Magalhães Gomes (suplente)/Instituto de Ciências
Exatas
Wellington Corrêa Jansen (titular) e Júnia Maria Cheib Serra Negra (suplente)/Faculdade de Odontologia
Kátia Euclydes de Lima e Borges (titular) e Ivana Montadon Soares Aleixo (suplente)/Escola de Educação
Física
Márcia Maria Duarte dos Santos (titular) e Carlos Alberto Rosière (suplente)/Instituto de Geociências
Iara Regina Fricke Matte (titular) e Silvio César Lemos Viegas (suplente)/Escola de Música
Ari de Pinho Tavares (titular) e Maria Cândida Ferrarez B. Viana (suplente)/Representação docente
Ana Cláudia Porfírio Couto/Membro “ad hoc”
Daniela Pereira Versieux e Edson Roberto Costa/Representação discente
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SESSÃO DE DEBATES
Debate I - terça-feira, 19 de setembro, de 14 às 17h, Auditório da Reitoria:
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Plano Nacional de Extensão - uma leitura
Profa. Célia Maria Magalhães (Faculdade de Letras, Câmara de Extensão/CEPE)
Extensão Universitária: projeto de institucionalização
Profa. Ana Cláudia Porfírio Couto (Escola de Educação Física, Câmara de Extensão/CEPE)
Extensão e articulação da universidade com a sociedade
Daniela Pereira Versieux (Instituto de Ciências Biológicas, representante discente da Câmara de
Extensão/CEPE)
Avaliação da Extensão
Maria das Dores P. Nogueira Gonçalves (Coordenadoria de Programas de Fomento/PROEX)
Debatedores: Profa. Maria Elizabeth de Gouvêa (Instituto de Ciências Exatas, Câmara de Extensão/
CEPE) e Prof. Wellington Corrêa Jansen (Faculdade de Odontologia, Câmara de Extensão/CEPE)
Debate II - quarta-feira, 20 de setembro, de 14 às 17h, Auditório da Reitoria:
·
·
Participação do estudante em projetos e atividades de extensão - vivências
Edson Roberto Costa (FAFICH - Psicologia, representante discente da Câmara de Extensão/CEPE),
Prof. Renato Las Casas (Instituto de Ciências Exatas, coordenador do Projeto Observatório
Astronômico da Serra da Piedade/UFMG), Humberto Rosa de Freitas (bolsista de extensão, Escola
de Educação Física - Projeto Guanabara) e Prof. Ricardo França (projeto CETEPS / Escola de
Arquitetura)
Debatedores: Profa. Márcia Maria Duarte dos Santos (Instituto de Geociências, Câmara de Extensão/
CEPE) e Prof. Ari de Pinho Tavares (Faculdade de Medicina, Câmara de Extensão/CEPE)
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PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO – UMA LEITURA
Célia M. Magalhães
“Os argumentos de que a crítica social feita por acadêmicos é elitista têm
substância na medida em que as universidades estão desligadas de outras
esferas públicas, (...) a solução para esse problema (...) é a tarefa certamente difícil mas não impossível de abertura dos canais (...).” (Fairclough,
1999:9)
Em primeiro lugar, agradeço ao professor Edison Corrêa o convite feito a mim, enquanto membro
da Câmara de Extensão, para contribuir com o debate proposto para esta mesa. O Prof. Edison, ao abrir
o espaço de debate para os membros da câmara e ao intitular a minha participação de “uma leitura” do
Plano Nacional de Extensão impulsiona-nos naturalmente para um espaço plurivocal. Dentro desse espaço de diálogo com outras vozes, situarei a minha leitura, deslocando vozes e imagens de outros textos,
numa tentativa de apropriação transformadora adequada a uma visão multifacetada de produção textual.
O primeiro diálogo será feito com um dos textos de uma das minhas áreas de interesse na pesquisa, a Análise Crítica do Discurso (ACD). A ACD é uma abordagem de estudos da linguagem que se
coloca à frente de todas as abordagens lingüísticas até então consagradas como estudo científico da
linguagem. Esse avanço deriva de seu propósito enquanto teoria social do discurso que se preocupa com
os textos, falados ou escritos (incluindo outros signos além dos verbais), em seu processo de produção e
interpretação na comunidade discursiva, visando a uma intervenção nas relações desiguais de poder que
constróem ou são construídas pela linguagem. A ACD vê o discurso como noção integradora de três
dimensões: o texto, a interação/prática discursiva e a ação social/prática social.
Muito propositadamente, o teórico inglês da ACD, Norman Fairclough, propõe um quadro
tridimensional de análise do discurso, com a noção tridimensional suplementando a de um quadro plano
que nos permite a percepção ilusória de apenas duas das dimensões de qualquer figura, a de comprimento
e a de largura, recalcando a dimensão de profundidade (ver figura 1).
Figura 1 – Quadro tridimensional da análise crítica do discurso
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mórias da sensação de recepção da imagem como espectadores do cinema 3D. É exatamente por termos, nesse cinema, a dimensão da profundidade, que temos a impressão de que a imagem se lança sobre
nós. O teórico, ao propor as três dimensões da análise do discurso, implicitamente posiciona as outras
abordagens de estudo da linguagem como planas, capazes de contemplar apenas duas das dimensões da
linguagem, o texto e a interação, deixando de lado a inserção da linguagem na dimensão da ação social. A
dimensão de profundidade, de inserção do texto na ação social, na proposta do analista crítico, é que
permitirá aos estudos da linguagem lançarem-se para um objetivo de comprometimento com a sociedade.
Iniciando o diálogo entre o discurso de Norman Fairclough e o discurso da universidade, já
podemos enfatizar que qualquer semelhança do quadro plano, de duas dimensões, com a visão binária,
ainda muito difundida em nossa comunidade universitária, da função da universidade apenas como
transmissora do saber gerado pela pesquisa na instância do ensino, não é mera coincidência. Criei, além
disso, outras expectativas no início da minha fala. A primeira delas foi a de deslocamento de textos, ou de
imagens, bem como a de diálogo entre dois textos, como veremos, muito pouco diferentes. Pois bem, o
quadro tridimensional vislumbrado pelo teórico inglês como modelo para a análise crítica do discurso,
pode ser deslocado para uma leitura do Plano Nacional de Extensão. Esse plano consegue, pela primeira
vez, introduzir, através do Fórum Nacional de Extensão, uma visão tridimensional da universidade, focalizando o espaço do diálogo com a comunidade externa. Tal espaço, até então recalcado, invisível, é
entendido como mola propulsora da integração de dois pólos, a pesquisa e o ensino, cuja primazia no
espaço institucional era decorrente de um recorte do mundo imposto a nós pelo olhar ocidental, hierárquico que, no contexto da universidade, elege o pólo da pesquisa como cânon, desvalorizando o outro pólo
– o do ensino – e, como se já não bastasse essa segmentação (impossível), marginalizando por muito
tempo um terceiro da relação, a extensão.
O Plano Nacional aponta para esse terceiro, a terceira margem do rio, a terceira via, alternativa
viável de legitimação da universidade junto à comunidade. Resgatando a dimensão da profundidade e
construindo a imagem da universidade cidadã, engajada, vislumbra a possibilidade da integração, numa
perspectiva construcionista de mão dupla, pois abre espaço para a intervenção da universidade na comunidade, bem como para o retorno dessa intervenção, sob a forma das reflexões transformadas pelo saber
popular. Três pontos comuns com o Plano Nacional de Extensão, portanto, se delimitam: a integração de
três dimensões, a via de mão dupla (entre a linguagem e a instância social, no discurso; entre o ensino
superior e a comunidade, na universidade) e a intervenção ou o engajamento com a dimensão social (ver
figura 2).
Figura 2 – Quadro tridimensional da Universidade
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Figura 3 – O triângulo (tripé) da Universidade
Visando a completar o processo de apropriação transformadora prometido no início da minha
fala, resta resgatar a perspectiva tridimensional como suplemento da perspectiva de segmentação e de
dimensões planas, além de introduzir a imagem da pirâmide e seus ideais de transcendência no Egito
antigo (ver figura 4 no final do texto). A terceira dimensão, perspectiva antes recalcada, transcende para
fora dos muros da universidade, desenclausurando-a; realimentando as duas outras dimensões, desfaz a
possibilidade de aridez ou extinção do ensino superior, sempre nas entrelinhas de outros discursos ou
imagens que só serão desvelados com propostas concretas como a do Fórum Nacional de Extensão. E
os exemplos de discursos e imagens excluindo a extensão não estão muitos distantes de nós: basta lembrar a mesa de abertura deste evento com dupla representação para a pesquisa (na figura do Pró-Reitor
de Pesquisa e da professora homenageada) e sem representação para o ensino e a extensão; o programa
geral deste evento que não divulga as mesas-redondas da extensão, além da postura dos próprios pesquisadores/extensionistas que deixaram de registrar seus trabalhos no evento no espaço da extensão, apesar
de usar os recursos de bolsas da Pró-Reitoria de Extensão para realizá-los.
Concluindo, vale lembrar que a pirâmide é talvez a única das sete maravilhas ainda remanescente
da antigüidade, tanto em seu lugar de origem quanto nas leituras que transcendem esse lugar. Talvez a
condição para a sobrevivência da universidade esteja exatamente na possibilidade de transcendência para
o sistema societário que a extensão oferece a ela, na abertura de canais conforme sugere a citação em
epígrafe a este texto.
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Figura 4 – A pirâmide tridimensional da Universidade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHOULIARAKI, Lilie e FAIRCLOUGH, Norman. Discourse in late modernity: rethinking critical
discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1999.
FAIRCLOUGH, Norman. Language and power. London: Longman, 1989.
FAIRCLOUGH, Norman. Discourse and social change. Cambridge: Polity Press, 1992.
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel (org.) Extensão universitária: diretrizes conceituais e política. Belo Horizonte: PROEX/UFMG, Fórum 2000.
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MOVIMENTO ESTUDANTIL E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Edson Costa
A Extensão Universitária tem concretizado, a cada dia, o seu espaço no processo de formação do
estudante. Ela, que, junto com a Pesquisa e o Ensino, forma o tripé que sustenta a universidade, tem
amadurecido a sua atuação. Os novos conceitos de extensão, sistematizados num livro (1), são fruto das
discussões que nortearam as reuniões do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão. De caráter
progressista, estes conceitos seguiram uma direção que contempla as discussões realizadas no Movimento
Estudante (ME) e apontam para uma Extensão mais politizada, que ultrapassa o âmbito da solidariedade
e abandona a postura de repassadora de conhecimentos ou assistencialista. Comprometida com o social,
a Extensão é um agente catalisador de mudanças, um processo educativo, cultural, científico e político,
capaz de viabilizar a relação transformadora entre universidade e sociedade.
As práticas de extensão permitem ao universitário sair da sala de aula e do campus universitário
para a realidade concreta, o meio social, extrapolando as novas teorias desenvolvidas no âmbito acadêmico,
crescendo como ser consciente e atuante, procurando transformar, assim, a realidade numa vivência plena
de cidadania. Dessa relação, beneficiam-se o estudante em formação e a sociedade.
Assim, deve ser atribuída à Extensão a mesma importância dada à Pesquisa e ao Ensino. Ela deve fazer
parte da carga horária semanal de cada departamento, receber avaliações, assegurar a participação dos
diversos grupos sociais na elaboração, execução e avaliação dos projetos e dispor de reserva de recursos
para viabilizar suas ações.
Os fóruns políticos do Movimento Estudantil reafirmam, a cada dia, a bandeira de luta por uma
universidade que se envolva com a realidade social. Ensino tecnicista e exclusivamente voltado para o
mercado de trabalho é uma proposta do projeto neoliberal, que se opõe ao que acreditamos ser o objetivo
da universidade. O comprometimento social é uma forma de envolver a instituição no contexto em que
vivemos. Os problemas sociais que se expressam através da pobreza, da fome, da criminalidade, de
carências diversas e da desinformação de muitos grupos sociais não podem ficar de fora da análise que o
estudante faz do mundo. Uma mudança social que parta dos governados através de novas propostas de
gerência do Estado é uma de nossas bandeiras de luta.
Mas existem outras contribuições que podem ser dadas pelo Movimento Estudantil para o
crescimento e desenvolvimento social. No penúltimo Provão, realizado no ano passado, estudantes de
várias entidades reuniram-se num Conselho de DA’s para planejar uma intervenção na Feira hippie, na
Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte. Barracas de vários cursos foram montadas no local, onde
alunos in–teragiram com o público, conversaram sobre Provão, política, saúde, importância da universidade
e ciência. Foram realizadas oficinas de desenho e discussões com pais sobre desenvolvimento infantil
(ministradas por alunos de Psicologia); exposição sobre animais peçonhentos, amostras das diferentes
fases do mosquito da Dengue e reciclagem de papel (Biologia); medição de pressão, dicas de planejamento
familiar (Medicina); panfletagem sobre como economizar energia (Engenharia Elétrica); exposição de
fotos de Sebastião Salgado sobre o MST, entre outras. Com essas atividades, procuramos chamar a
atenção do público para uma discussão sobre o Provão e a importância da universidade para a sociedade.
Foi uma experiência enriquecedora!
No semestre passado, um grupo de alunos, apoiado pela União Estadual dos Estudantes/MG,
realizou estágio de vivência num assentamento do MST, em Tumiritinga, na região de Governador Valadares,
e percebeu o quanto a universidade pode contribuir, em conjunto com os diversos grupos sociais, para
minimizar as carências e melhorar a qualidade de vida das comunidades, além de propiciar um espaço
único de discussão política de um projeto popular para o País. Estas práticas não podem ser aleatórias e
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temporárias, mas devem fazer parte de atividades cotidianas da academia.
Neste contexto, o ME pode ser também um agente incentivador e promotor da Extensão universitária.
Não deve desempenhar o papel do Estado ou da Reitoria, mas proporcionar uma discussão política
atrelada à realidade social, com experiências teóricas e práticas, levando à sociedade a contribuição que
cada um pode dar enquanto cidadão e estudante. Essa experiência, política e acadêmica, deve também
figurar entre as bandeiras de luta e ocupar um lugar singular nas discussões e propostas de atuação. O
ponto é este: se queremos mudar a realidade, devemos começar pelo que podemos fazer. Não de forma
individual, mas através da organização com outros grupos sociais.
A Extensão é, pois, o meio de que a Universidade dispõe para atender às demandas sociais. Seja
abrindo o campus ou indo até à comunidade, a Extensão permite à sociedade apropriar-se da produção
do conhecimento ciientífico e tecnológico aqui produzido.
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AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 1
Maria das Dores Pimentel Nogueira 2
Inicialmente, gostaria de fazer considerações de caráter mais geral sobre a questão da avaliação.
Para se conceber e implementar um processo de avaliação em uma universidade deve-se considerar
o projeto político pedagógico da instituição. As discussões que predominaram no meio acadêmico no
início da década de oitenta conduziram a um certo consenso quanto à necessidade da universidade estar
inserida na sociedade e comprometida com a sua transformação, em função das necessidades da maioria
da população. Não se pode pensar em avaliar a extensão universitária de forma isolada, como se ela fosse
realizada de maneira independente. Não se pode perder a perspectiva da totalidade: a extensão, como o
ensino, a pesquisa e a própria administração existem interrelacionados no ambiente acadêmico,
influenciando-se mutuamente. O trabalho acadêmico é um processo orgânico e contínuo, que se estende
desde a produção e sistematização do conhecimento até a transmissão dos resultados. Portanto, um
processo de avaliação institucional deve contemplar todas as dimensões do fazer acadêmico. E, entendo
que nesse sentido, o maior desafio das universidades é tornar a avaliação parte da sua rotina, do seu
cotidiano institucional. É preciso buscar a cultura institucional da avaliação.
O processo avaliativo das ações da extensão universitária não pode ser de responsabilidade exclusiva
da Pró-Reitoria de Extensão. É necessário o comprometimento e a participação de todos os atores
envolvidos na ação extensionista: docentes, técnicos administrativos, discentes, instituições parceiras e
comunidade. Avaliar pressupõe competência técnica, legitimidade e vontade política.3 Significa que são
necessários equipe qualificada e recursos materiais para executá-la.
É preciso ter claro qual é a função da avaliação a ser realizada. Avalia-se para premiar, para
castigar, para estabelecer comparação, para controlar ou para se fazer um diagnóstico? Entendo que a
avaliação deve ter uma função diagnóstica 4 no sentido de identificar em que ponto nos encontramos e a
que distância estamos dos objetivos postos. A avaliação deve ter o sentido do auto-conhecimento
possibilitando identificar os aspectos positivos e negativos da ação; identificar distorções para corrigí-las
e as ações bem sucedidas para reforçá-las. Assim, a avaliação será base para o planejamento e tomada
de decisões posteriores, fornecendo subsídios para confirmar ações que conduziram aos objetivos e
substituir ações que se revelaram inadequadas.
O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras vem, ao
longo de seus treze anos de atuação, definindo diretrizes conceituais e políticas que devem nortear a
extensão nas universidades públicas brasileiras. A avaliação da extensão, planejada na universidade, deve
basear-se nessas diretrizes estabelecidas nacionalmente.5 Assim, ao fazer uma avaliação tentando conhecer
a extensão que se faz tendo como referência a extensão que se quer, devem, necessariamente, ser
considerados princípios como a indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, a
interdisciplinaridade, o compromisso social da universidade, a institucionalização da extensão, dentre
outros.
Síntese de palestra proferida na Semana do Conhecimento/UFMG - setembro/2000
Coordenadora de Programas de Fomento da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG. Membro do GT de Avaliação da
Extensão Universitária do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras
3
Ver MENDES 1999
4
Ver LUCHESI 1998
1
2
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Este Fórum criou, em 1999, um Grupo de Trabalho da Avaliação da Extensão Universitária, com atribuições
de estabelecer princípios, indicadores e propor uma metodologia de avaliação da extensão para as
universidades públicas brasileiras. Após um ano de trabalho, o GT submeteu à apreciação do Fórum
Nacional de Pró-Reitores de Extensão, em sua XVI Reunião, realizada em João Pessoa/PB, em junho de
2000, seus documentos preliminares em que se discutiam os pressupostos, indicadores de avaliação da
extensão e aspectos metodológicos. O GT elegeu cinco dimensões de investigação – política de gestão,
infra-estrutura, relação universidade – sociedade, plano acadêmico e produção científica. Para cada uma
delas estabeleceu categorias qualitativas e quantitativas e seus respectivos indicadores. Tratou ainda dos
procedimentos metodológicos e técnicas mais adequadas, apontando ainda as fontes de informação onde
os dados deverão se buscados.
Para a dimensão Política de gestão foram definidas as seguintes categorias qualitativas: 6
· Política de Extensão na Instituição
· Concepção de extensão
· Funcionamento dos órgãos colegiados no contexto da extensão na elaboração de políticas internas,
na aprovação de projetos, distribuição de bolsas e outros
· Resoluções e Normas
· Integração entre as ações da extensão e as da graduação, da pesquisa, da pós-graduação e
administração superior
· Informatização dos dados e dos processos de operacionalização da extensão
· Formas de acompanhamento e avaliação
As categorias quantitativas são as seguintes:
· Recursos destinados às atividades de extensão
· Convênios firmados pela Universidade com outras instituições que contemplam atividade de extensão
· Departamentos que desenvolvem atividades de extensão
· Núcleos que desenvolvem atividades de extensão
Para a dimensão Infra-estrutura foram estabelecidas as seguintes categorias quantitativas:
· Laboratórios que desenvolvem atividades de extensão
· Equipamentos de informática disponíveis para extensão
· Meios de transporte vinculados à extensão
· Bolsas de extensão em relação às outras bolsas existentes na Universidade
Para a dimensão Relação Universidade e Sociedade o GT elegeu como categorias qualitativas:
· Caracterização das parcerias institucionais relativas à extensão
· Clientela diretamente atendida pelas ações de extensão
· Participação da comunidade na gestão da ação extensionista
· Apropriação por parte da comunidade dos conhecimentos, tecnologia e metodologias desenvolvidas
na ação extensionista
· Redimensionamento do ensino e da pesquisa em função da ação extensionista
Ver NOGUEIRA, 2000
As transparências onde foram apresentadas as categorias, indicadores, procedimentos e fontes de informação foram
aqui suprimidas por falta de espaço.
5
6
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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Na mesma dimensão relacionam-se como categorias quantitativas:
· Parcerias consolidadas internamente (departamentos) e externamente com instituições públicas e organismos da sociedade civil.
· Clientela diretamente atendida pelas ações de extensão
Quanto à dimensão Plano Acadêmico elegeram-se as categorias qualitativas:
· Interface ensino, pesquisa e extensão
· Sistema de aprovação e acompanhamento dos projetos e ações da extensão
· Critérios para distribuição dos recursos aos programas de acordo com a política de extensão
· Formas de realização da extensão que indiquem o perfil das unidades acadêmicas e da instituição
· Extensão enquanto formação acadêmica
Na mesma dimensão relacionam-se como categorias quantitativas:
· Tipos de atividades da extensão desenvolvidas
· Atividades de extensão por área temática, carga horária, número de participantes e outros
· Professores que exercem a atividade de extensão
· Horas dedicadas, pelos professores, às atividades de extensão
· Professores que desenvolvem atividades de extensão, por categoria funcional, por regime de trabalho, por titulação acadêmica
· Servidores técnicos que exercem atividades de extensão
· Alunos bolsistas envolvidos com projetos de extensão
· Alunos voluntários envolvidos com atividade de extensão
Com relação à dimensão Produção Acadêmica, o GT estabeleceu como categoria a quantificação
da produção intelectual decorrente dos projetos de extensão, estabelecendo da mesma forma que para as
outras categorias, seus respectivos indicadores, metodologia e fontes de informação.
O documento final do GT de Avaliação do Fórum de Pró-Reitores de Extensão que sistematiza e
detalha essas orientações deverá estar disponível ainda este ano.
Considero que o momento político pelo qual passam as instituições de Ensino Superior Públicas
Brasileiras coloca o desafio de se construir um modelo de avaliação institucional que contemple extensão,
ensino de graduação e de pós-graduação e pesquisa – democrático, dialógico, com a participação de
toda a comunidade acadêmica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCHESI, Cipriano. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 7.ed. São Paulo, Cortez, 1998
MENDES, Sônia. Avaliação em Extensão Universitária. Rio de Janeiro, 1999 (texto digitado)
NOGUEIRA, Maria das Dores. Extensão Universitária: Diretrizes Conceituais e Políticas. Belo
Horizonte: PROEX/UFMG, Fórum 2000.
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
3º ENCONTRO DE EXTENSÃO - ANAIS
PROJETOS APRESENTADOS
ÁREA TEMÁTICA: COMUNICAÇÃO SOCIAL
Base de Dados de Publicações e de Outros Produtos de Extensão Universitária.............................. 101
Diagnóstico de Comunicação do Projeto Manuelzão....................................................................... 102
ÁREA TEMÁTICA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Física de Portas Abertas.................................................................................................................103
Física do Cotidiano ao Alcance da Comunidade..............................................................................104
Rumo à Educação a Distância - Consultoria a Distância no Pólo de Capacitação, Formação e Educação
Permanente de Pessoal para Saúde da Família da UFMG................................................................105
Programa de Internato Curricular da Escola de Engenharia da UFMG - Roteamento da Coleta de Lixo
Urbano/Plano Municipal de Meio Ambiente de Pirapora/MG...........................................................106
Aulas Práticas Integradas de Campo - APIC‘s................................................................................107
Semana do Produtor Rural..............................................................................................................108
Inseminação Artificial em Bovinos-Comunidades Rurais...................................................................109
Produção de Animais para Policiamento Montado em Belo Horizonte..............................................110
Cooperação Universidade - Empresas Cooperativas de Autogestão................................................ 111
ÁREA TEMÁTICA: CULTURA
Memória e Cultura Médica em Minas Gerais...................................................................................112
Jornada Cultural da UFMG em Alto Caparaó/MG..........................................................................113
Curso de Atualização em Civilizações Antigas................................................................................. 114
Projeto Coisa de Grego..................................................................................................................115
Symposion - Sarau de Filosofia e Poesia........................................................................................ 116
Grupo de Projeção Folclórica Sarandeiros...................................................................................... 117
Projeto de Bandas..........................................................................................................................118
Estilismo e Modelagem do Vestuário............................................................................................... 119
Integrarte: Mostra Anual dos Alunos da Escola de Belas Artes........................................................120
Inventário de Bens Imóveis dos Sítios Urbanos Tombados dos Municípios de Porto Seguro e Santa Cruz
Cabrália/BA................................................................................................................................... 121
Sistematização do Acervo Judiciário para sua Implementação no
Arquivo Municipal de Nova Lima/MG............................................................................................122
ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS
Curso de Capacitação de Conselheiros Municipais do Idoso...........................................................123
Curso de Capacitação de Conselheiros Estaduais do Idoso............................................................. 124
Curso de Capacitação de Gestores e Conselheiros de Assistência Social.........................................125
Formação de Recursos Humanos da Área Social - Estratégia da UFMG para Fortalecimento da Gestão
Local..............................................................................................................................................126
Políticas Públicas Sociais e a Realidade Social do Vale do Aço........................................................127
Assistência Social - Formação e Gestão Qualificada/Projeto de Capacitação da Comissão Intergestora
Bipartite/MG.................................................................................................................................. 128
Uma Nova Forma de Trabalhar o Social.........................................................................................129
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO
A Célula ao Alcance da Mão - Citologia e Histologia para Deficientes Visuais.................................130
A Educação Física Presente na Educação Infantil............................................................................ 131
Capacitação de Policiais Militares para Prevenção do Abuso de Drogas, Interação com Escolas e Atenção
à Adolescência.................................................................................................................................... 132
Prevenção do Tabagismo em Escolas de Ensino Fundamental e Médio........................................... 133
Prevenção do Abuso de Drogas em Escolas, Comunidades e Instituições....................................... 134
Programa Brasil Criança Cidadã/Resgatando a Cidadania............................................................. 135
A Universidade nas Ruas............................................................................................................... 136
Projeto Meninos Querubins.......................................................................................................... 137
Extensão no Observatório Astronômico da Serra da Piedade........................................................ 138
Laboratório de Metodologia de Pesquisa em Educação................................................................ 139
Banco de Dados sobre Educação Indígena................................................................................... 140
MCM 2000 - Qualidade Começa em Casa .................................................................................. 141
Melhoria do Ensino de Ciências - Proposta de Interação entre Alunos do Ensino Médio e o Museu de
Ciências Morfológicas................................................................................................................... 142
Qualidade não Tem Idade.............................................................................................................. 143
Facilitando a Comunicação - Museu de Ciências Morfológicas e Comunidade................................ 144
Mostra do Museu de Ciências Morfológicas no Congresso de Integração da Morfologia Luso-Brasileira
......................................................................................................................................................145
Formação de Recursos Humanos - Treinamento de Monitores...................................................... 146
Educação Afetivo-Sexual a Distância, via Internet: uma Proposta no Projeto Integra...................... 147
Cursos Especiais de Língua Inglesa do Departamento de Letras Anglo-Germânicas ........................148
Ensino Fundamental de Jovens e Adultos - 1º Segmento (da Alfabetização à 4ª série)..................... 149
Ensino Fundamental de Jovens e Adultos - 2º segmento (PROEF - 2)............................................ 150
Ensino Médio de Jovens e Adultos................................................................................................ 151
Projeto de Formação Continuada de Alfabetizadores de Jovens e Adultos de Araçuaí/MG............ 152
Alfabetização: Ferramenta para Construção da Cidadania............................................................. 153
Programa Alfabetização Solidária.................................................................................................. 154
Carro-Biblioteca/Frente de Leitura............................................................................................... 155
Carro-Biblioteca/Frente de Leitura - Subprojeto: Boletim Bairro a Bairro....................................... 156
Diretrizes para o Gestor Estadual da Assistência Social Relativas às Ações de Atenção a Crianças de 0 a
6 anos........................................................................................................................................... 157
Assessoria na Elaboração de Material Educativo/Área de Pessoa Portadora de Deficiência Física.. 158
Programa Serviço Civil Voluntário em Jaíba (Mocambinho)........................................................... 159
Programa Serviço Civil Voluntário em Montes Claros .................................................................... 160
Formação Continuada de Monitores - Educadores........................................................................... 161
Programa de Educação Ambiental................................................................................................ 162
Atlas Regional como Instrumento de Pesquisa e Comunicação....................................................... 163
Banco de Acesso Informatizado/Materiais Relevantes do Ensino-Aprendizagem em Geografia........ 164
Curso de Instalações Elétricas Domiciliares ....................................................................................165
Programa de Dança Moderna Experimental.................................................................................. 166
Potencial de Uso de Áreas Verdes da Região Metropolitana de Belo Horizonte como Campo de Práticas
para as Ciências Ambientais........................................................................................................... 167
Estágio Extracurricular em Enfermagem: A Experiência do Hospital das Clínicas.............................. 168
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ÁREA TEMÁTICA: MEIO AMBIENTE
Projeto CETEPS/Comunidades Carentes....................................................................................... 169
Vizinhos do Museu......................................................................................................................... 170
Mapeando a Realidade da Educação Ambiental no Estado de MG................................................. 171
Construção de Gestão Participativa da Área de Proteção Ambiental/Município de Caparaó/MG..... 172
Meio Ambiente, Saúde e Cidadania da População Ribeirinha do Córrego Pampulha - Vila Aeroporto,
Bairros São Tomás e São Bernardo................................................................................................173
O Menino e a Árvore..................................................................................................................... 174
Educação Ambiental em Cavernas: Uma Proposta Pedagógica....................................................... 175
Bioindicadores de Qualidade da Água - Educação Ambiental como Ferramenta de União UFMG –
Escolas...........................................................................................................................................176
Correção Ambiental e Reciclagem com Carroceiros de Belo Horizonte........................................... 177
Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha..................................................178
Estudo da Vegetação do Jequitinhonha num Processo de Pesquisa, Ensino e Extensão..................... 179
Estudo Químico-Etnofarmacológico das Plantas Medicinais Utilizadas pela População do Vale do
Jequitinhonha-MG.......................................................................................................................... 180
Programa de Internato Curricular da Escola de Engenharia da UFMG - Caracterização de Resíduos
Sólidos/Plano Municipal de Meio Ambiente de Pirapora/MG.......................................................... 181
ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE
Atendimento Primário de Pacientes com Doenças Endócrinas: uma Proposta de Aproximação com
Regional Nordeste......................................................................................................................... 182
Programa Educativo Através de Jogos para o Grupo de Diabéticos do Centro
de Saúde Santos Anjos...................................................................................................................183
Projeto Horizonte........................................................................................................................... 184
Educação, Pesquisa e Prática em HIV/AIDS.................................................................................. 185
Programa de Orientação aos Indivíduos Acometidos por Doenças Reumáticas................................186
Programa de Educação para Autocuidado para Pacientes Hipertensos/Ambulatório Bias Fortes...... 187
Grupo Operativo de Hipertensão: uma Proposta de Saúde Preventiva.............................................188
Assistência às Crianças e Adolescentes Portadores de Disfunção Vesical.........................................189
Atendimento Clínico a Pacientes Fissurados.................................................................................... 190
Assistência Fisioterápica à Caminhada Terapêutica.......................................................................... 191
Convivendo Bem com a Doença de Parkinson...............................................................................192
Prevenção de Intercorrências Respiratórias através da Fisioterapia Respiratória em Pacientes com Fibrose Cística
(Mucoviscidose).............................................................................................................................193
Assistência Fisioterápica a Pacientes Mastectomizadas.................................................................... 194
Ações Preventivas e de Promoção da Saúde da Mulher/Núcleo de Estudos e Orientação sobre a Saúde
da Mulher ......................................................................................................................................195
Lar dos Idosos............................................................................................................................... 196
Vale a Pena Viver............................................................................................................................ 197
Projeto Maioridade - Universidade Aberta para a Terceira Idade....................................................198
Educação Física para a Terceira Idade na UFMG...........................................................................199
Assistência Multiprofissional aos Idosos da Casa do Ancião da Cidade de Ozanan.........................200
Cuidar . . . Cuidando-se................................................................................................................. 201
Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais............................................................................ 202
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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Prestação de Assistência de Enfermagem aos Portadores de Hanseníase e Comunicantes no Serviço de Dermatologia
doHC/UFMG................................................................................................................................ 203
Promoção de Saúde Bucal para Adolescentes................................................................................ 204
Promoção de Saúde Bucal para o Público Materno-Infantil e Escolar.............................................. 205
Paramec - A Engenharia e o Portador de Deficiência Física............................................................ 206
Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde e de Prof. de Ensino Fundamental para a Promoção de
Mudanças de Qualidade de Vida e Criação de Mecanismos de Recusa às Drogas entre os Jovens...207
Sala de Espera - Estimulação e Recreação com Crianças de Alto Risco e Orientação a seus Pais.... 208
Proposta de Integração Assistencial Docente/Assistência Sistematizada à Criança de Risco do Hospital
Sofia Feldman................................................................................................................................209
Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento da Criança de 0 a 2 Anos de Idade no Centro de
Saúde São Paulo............................................................................................................................ 210
Assistência Interdisciplinar ao Usuário do Serviço de Saúde Mental do Centro de Convivência
São Paulo....................................................................................................................................... 211
Curso Teórico-Prático de Suporte Básico e Avançado de Vida em Pediatria....................................212
Assistência Sistematizada à Adolescente e seu Filho no Centro de Saúde São Paulo........................ 213
Programa de Assistência Odontológica Integral às Crianças/Alunos do Centro Pedagógico e Centro de
Desenvolvimento da Criança.......................................................................................................... 214
Saúde Bucal: Encontrando a População.......................................................................................... 215
Manutenção Preventiva do Departamento de Odontopediatria e Ortodontia.................................... 216
Avaliação dos Tratamentos Endodônticos Realizados nas Clínicas de Endodontia............................ 217
Proservação dos Tratamentos Endodônticos Realizados nas Clínicas de Endodontia da UFMG....... 218
O Perfil dos Praticantes de Musculação do Laboratório do Movimento:
Avaliação Física e Fisioterápica...................................................................................................... 219
Avaliação Experimental de Riscos Cardiovasculares e Ortopédicos, Através de Questionários dos Usuários
do Laboratório do Movimento....................................................................................................... 220
Cama Elástica................................................................................................................................ 221
Musculação..................................................................................................................... .............. 222
Ginástica Olímpica......................................................................................................................... 223
Esporte Aplicado à Reabilitação de Deficientes Físicos................................................................... 224
Esporte Universitário...................................................................................................................... 225
Ginástica Aeróbica Esportiva..........................................................................................................226
Assistência Ambulatorial em Terapia Ocupacional na Saúde Mental................................................ 227
Levantamento de Casos de Contato com Material Biológico em uma Central de Esterilização de Material
Hospitalar .................................................................................................................................... 228
Vigilância e Controle das Infecções Hospitalares no Hospital das Clínicas da UFMG...................... 229
Serviço de Controle de Egresso em Infecção de Sítio Cirúrgico no Hospital das Clínicas da UFMG .230
Reestruturação do Setor de Estomaterapia do Hospital das Clínicas da UFMG............................... 231
Estomatologia Clínica Hospitalar..................................................................................................... 232
Terapia Periodontal de Suporte...................................................................................................... 233
Cirurgia e Traumatologia Buco- Maxilo-Facial................................................................................ 234
Reabilitação do Paciente com Perda de Substância na Região de Cabeça e Pescoço...................... 235
Projeto de Extensão em Cirurgia Bucal e Hospitalar....................................................................... 236
Cirurgia em Odontopediatria - Orientação e Terapêutica................................................................ 237
Traumatismos Dentários................................................................................................................. 238
A Importância da Inserção de Jogos Educativos em Grupos Operativos-Uma Experiência
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
na Rede Pública de BH.................................................................................................................. 239
Avaliação Global e Iniciação Musical............................................................................................. 240
Fala Comigo!................................................................................................................................ 241
Creche das Rosinhas - Educação e Saúde - Ano VIII................................................................... 242
CEPEP-Espaço de Ensinar e Cuidar.............................................................................................. 243
Creche São Bernardo e Creches.................................................................................................... 244
Menino do Parque/Saúde Menino no Parque................................................................................. 245
Projeto Guanabara........................................................................................................................ 246
Prevalência de Anemia Ferropriva e Parasitose Intestinal em Crianças de 0 a 6 Anos no Município de
Carrancas..................................................................................................................................... 247
Nutrição e Educação para Saúde em Novo Cruzeiro..................................................................... 248
Instrumentos e Métodos de Planejamento e Gerência Participativa para Sistemas Locais de Saúde. 249
Projeto Morada Nova: Ensino, Pesquisa e Extensão em Saúde Coletiva, Vinculado ao Internato Rural da
Faculdade de Medicina/UFMG..................................................................................................... 250
Aspectos da Implantação do Programa de Saúde da Família em Nova Contagem.......................... 251
Sistema de Referência para Escolares (SIRES).............................................................................. 252
Controle de Problemas Respiratórios de Crianças e Adolescentes.................................................. 253
Inserção do Psicólogo no Programa Saúde da Família.................................................................... 254
Programa de Saúde da Família em Psicologia Social: uma Proposta de Integração e Intervenção SócioComunitária................................................................................................................................... 255
Uma Experiência em Psicologia Social: Estágio em Internato Rural/Senhora do Carmo/Itabira......... 256
Universidade Solidária Regional/Município de Padre Paraíso/MG................................................... 257
Estudo Epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana nos Municípios de Alto Caparaó e
Caparaó/MG................................................................................................................................. 258
Controle de Parasitoses Intestinais Aplicado aos ïndios Xacriabá/Itacarambi/MG............................ 259
Capacitando Enfermeiros: um Compromisso com o Vale do Jequitinhonha...................................... 260
Controle da Dengue em Ibiaí.......................................................................................................... 261
Natureza Singular-Projeto de Saúde Ambiental.............................................................................. 262
A Inserção de Recursos Humanos no Mercado de Trabalho...........................................................263
Implementação de Ações de Reabilitação Profissional em Instituição Federal de Ensino Superior.... 264
Estudo Descritivo do Acidente de Trabalho na Construção Civil de Belo Horizonte.........................265
ÁREA TEMÁTICA: TRABALHO
Trabalhador na Universidade/Universidade do Trabalhador-Prática Extensionista na Construção da Pedagogia do Imaginário....................................................................................................................266
CIPMOI-Curso Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra Industrial.............................................267
Criação de Setor de Terapia Ocupacional Junto ao Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador da
UFMG.......................................................................................................................................... 268
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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PRÊMIO EXTENSÃO 2000 — PROJETOS PREMIADOS
Comissão Julgadora:
— Membros da Câmara de Extensão: Kátia Euclydes de Lima e Borges, Wellington Corrêa Jansen, Iara
Regina Fricke Matte, Ana Cládia Porfírio Couto, Célia Maria Magalhães, Márcia Maria Duarte dos
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
GRUPO V — LINHAS PROGRAMÁTICAS: EDUCAÇÃO A MBIENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO:
— Meio Ambiente, Saúde e Cidadania da População Ribeirinha do Córrego Pampulha - Vila Aeroporto,
Bairros São Tomás e São Bernardo
— Correção Ambiental e Reciclagem com Carroceiros de Belo Horizonte
— Inseminação Artificial em Bovinos - Comunidades Rurais
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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BASE DE DADOS DE PUBLICAÇÕES E DE OUTROS PRODUTOS DE EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
Área Temática: Comunicação Social
Departamento de Organização e Tratamento da Informação/Escola de Ciência da Informação
Professoras Lídia Alvarenga (coordenadora) e Beatriz Valadares Cendón; Maria das Dores Pimentel
Nogueira, técnica-administrativa; Ângela Sanches Lima, Camila Dias Denículi e Marcos Antonio de
Andrade, bolsistas
O projeto se concentra na coleta e tratamento das publicações e de outros produtos de extensão
universitária, visando a suprir a carência da área da memória de extensão da Universidade Federal de
Minas Gerais, envolvendo a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e a Biblioteca Universitária. O primeiro
período, com a duração de oito meses (março a dezembro/2000) tem como objetivos suprir a UFMG
com um acervo e um arquivo eletrônico que represente a memória da produção documental gerada a
partir dos projetos de extensão e contribuir com a Biblioteca Universitária na tarefa de preservação,
tratamento e disponibilização da memória institucional. A base de dados incorpora a própria base
[email protected], mantida pelo Sistema de Bibliotecas da UFMG, em um subconjunto específico. O
projeto envolve três bolsistas integrados ao processo de flexibilização curricular. Até o presente foram
desenvolvidos: uma base de dados no Microisis; um site, em que constam informações sobre o projeto e
as bases de dados; a catalogação das publicações; a digitação de textos clássicos de extensão universitária
de interesse da PROEX; uma pesquisa no SB@net verificando a existência de publicações antigas sobre
extensão. Após conclusão, o trabalho iniciado deverá dar origem a um projeto especial da Biblioteca
Universitária. Como contribuição, o projeto pretende tornar a documentação conhecida e usada pelos
professores, servidores e alunos, disponibilizar os documentos para avaliação do desempenho docente e
profissional na UFMG e preservar o acervo da memória do conhecimento produzido na Universidade.
Informações: Lídia Alvarenga - Fone: (31) 3499-5249 - E-mail: [email protected]
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DIAGNÓSTICO DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO MANUELZÃO
Área Temática: Comunicação Social
Departamento de Comunicação Social/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professor Márcio Simeone Henriques (coordenador); Clara Soares Braga e Rennan Lanna Martins Mafra,
bolsistas
O Diagnóstico de Comunicação do Projeto Manuelzão foi iniciado no segundo semestre se 1999, com a
análise do Jornal Manuelzão (Informativo do Projeto Manuelzão de Revitalização da Bacia do Rio das
Velhas - Faculdade de Medicina/UFMG), feita por uma equipe de alunos de Relações Públicas da UFMG.
A partir dessa análise, constatou-se que projetos de mobilização social devem adotar estratégias de
comunicação planejadas no sentido de se conquistar a participação dos públicos envolvidos através da
conscientização e do compartilhamento de valores coletivos que levem à mobilização pretendida. Diante
disto, tornou-se insuficiente analisar isoladamente apenas uma das peças de comunicação de um projeto
tão amplo, que envolve quatro milhões de habitantes, localizados em 51 municípios de uma Bacia
Hidrográfica que se estende por aproximadamente 30.000 km2. No primeiro semestre de 2000, dentro
da disciplina Técnicas de Comunicação Dirigida II, obrigatória para os alunos de Relações Públicas da
UFMG, o Laboratório de Relações Públicas Plínio Carneiro (LARP) propôs a realização do diagnóstico
da comunicação geral do Projeto Manuelzão, que veio ao encontro dos objetivos de um dos programas
permanentes do Laboratório - Planejamento de Comunicação para Projetos de Mobilização Social. O
Diagnóstico de Comunicação do Projeto Manuelzão tem como objetivo analisar a forma como a
comunicação é planejada neste Projeto para que se chegue à mobilização e à participação dos habitantes
da Bacia do Rio das Velhas. Faz parte deste diagnóstico a construção de um modelo de análise a ser
utilizado para determinar os tipos de vínculos que projetos como este devem criar, manter e fortalecer
com os seus públicos. É preciso também conhecer e categorizar os públicos do Projeto, para o que está
sendo proposto um mapeamento de públicos como metodologia. Através deste diagnóstico, pretende-se
chegar a um planejamento de comunicação para o Projeto Manuelzão que descreva estratégias que
ajudem a conduzir a uma mobilização efetiva de seus públicos.Atualmente, o Diagnóstico de Comunicação
do Projeto Manuelzão está sendo desenvolvido através de disciplina optativa para os alunos de
Comunicação Social da UFMG e do trabalho paralelo desenvolvido pelos monitores do LARP, coordenado
pelo Prof. Márcio Simeone Henriques, dentro do programa permanente do Laboratório. As primeiras
conclusões sobre os aspectos conceituais e práticos que dizem respeito à mobilização social já foram
apresentadas aos coordenadores do Projeto Manuelzão. Além disto, está sendo mantida uma espécie de
intercâmbio de idéias entre o laboratório e outras instituições (Fundação Oswaldo Cruz, Fundação Roberto
Marinho) e foros de discussão (congressos, seminários, grupos de trabalho), que propõem o debate e o
desenvolvimento de iniciativas de comunicação e mobilização social. A criação deste ambiente, em que o
Projeto Manuelzão pode ser comparado com outros projetos da mesma natureza, está proporcionando o
enriquecimento do diagnóstico. A próxima fase do trabalho consiste na pesquisa de campo que possibilitará
um maior conhecimento dos públicos do Projeto Manuelzão. Pretende-se que o diagnóstico esteja completo
ao final do segundo semestre de 2000.
Informações: Márcio Simeone Henriques - Fone/Fax: (31) 3499-5078 - E-mail: [email protected]
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FÍSICA DE PORTAS ABERTAS
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Departamento de Física/Insituto de Ciências Exatas
Professor Reinaldo O. Vianna (coordenador); Fabiano Cardoso da Silva, bolsista
O Departamento de Física tem sido sempre procurado por escolas ou estudantes de nível médio ou
fundamental, seja pela curiosidade com relação à ciência ou em busca de esclarecimentos sobre fenômenos naturais ou, ainda, requerendo auxílio para a realização de trabalhos para feiras de ciências. Na
medida da disponibilidade de seus docentes e por meio de seu esforço voluntário e individual, o Departamento tem tentado acolher essa comunidade, mas a demanda sempre foi além da nossa capacidade de
atendimento. A partir de 1995, houve tentativas de organizar e sistematizar essa interação com a comunidade através de eventos como Encontro com Estudantes do Segundo Grau, que ocorreu em 95 e 96,
oferecimento da atividade de visitação ao Departamento na Primeira SBPC Jovem e nos posteriores
encontros da UFMG Jovem ou, ainda, através de visitas agendadas por escolas durante o ano. Em 1999,
o Departamento recebeu uma dezena de excursões, contabilizando cerca de 500 estudantes, que tiveram
a oportunidade de conhecer os laboratórios de pesquisa, conversar com professores e pesquisadores e
se entusiasmarem com a ciência feita no Brasil. Essa atividade, além de estimular a mente dessas crianças
e adolescentes e enriquecê-los culturalmente, aproxima a Universidade da comunidade, desmistifica-a e,
em última instância, presta contas a quem de direito: a própria comunidade que a financia. Até a o final de
agosto, foram recebidos 150 estudantes de nível médio e fundamental, distribuidos em sete visitas de
diferentes escolas. Está confirmada para novembro a visita de mais 150 estudantes. Espera-se atingir, até
dezembro, pelo menos 500 estudantes. Esses números só não são maiores porque a atividade tem propositadamente pouca divulgação, pois ainda está em fase de experimentação e organizando a infra-estrutura.
Informações: Reinaldo O. Vianna - Fone: (31) 3499-5647 - Fax: (31) 3499-5600 - E-mail: [email protected]
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FÍSICA DO COTIDIANO AO ALCANCE DA COMUNIDADE
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Departamento de Física/Insituto de Ciências Exatas
Professor Eduardo de Campos Valadares (coordenador); Alexsandro Jesus Ferreira de Oliveira e Esdras
Garcia Alves, bolsistas
O projeto foi concebido três anos atrás visando a apresentar à comunidade um novo enfoque, a Física
Divertida, baseado em protótipos e experimentos de baixo custo. Foram realizadas várias exposições
interativas em parques, shoppings, escolas e na própria Universidade e geradas várias publicações em
revistas nacionais e internacionais. Tal enfoque tem despertado um grande interesse por contemplar uma
visão lúdica e criativa da ciência. O projeto já foi patrocinado pelas seguintes instituições: CAPES, Instituto
Euvaldo Lodi-MG, Pró-Reitoria de Pesquisa da UFMG, Prefeitura de Belo Horizonte, Cofermeta, Minas
Shopping e Shopping Del Rey. Atualmente, conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG,
que disponibilizou duas bolsas. Os resultados têm sido muito encorajadores e mostram que a Universidade
pode contribuir de forma positiva para a melhoria dos ensinos médio e fundamental. No primeiro semestre
de 2000, além de pesquisa e desenvolvimento, foram realizadas várias outras atividades, como
apresentações a escolas em visita ao campus da UFMG, exposição no Colégio Educare de Barão de
Cocais, uma oficina de criatividade baseada na física do cotidiano e uma exposição no Shopping Del Rey,
que atraiu o interesse da mídia e do grande público. Cabe mencionar o comentário de uma jovem que
esteve na exposição do Shopping Del Rey: “Achei muito chocante. Deveria haver mais eventos assim.
Com incentivos como este dá até vontade de prestar atenção nas aulas”. Podemos afirmar que o projeto
já gerou uma metodologia única ao priorizar protótipos simples e criativos, baseados em materiais reciclados
e de baixo custo, com ênfase na inovação e no prazer da descoberta. Essa mesma metodologia pode ser
também utilizada para incentivar a criatividade de empregados de pequenas empresas. A experiência
adquirida será condensada no livro Física Divertida, a ser lançado pela Editora UFMG.
Informações: Eduardo de Campos Valadares - Fone: (31) 3499-5689 - Fax: (31) 3499-5689 - E-mail:
[email protected]
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RUMO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA — CONSULTORIA A DISTÂNCIA NO PÓLO DE
CAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE DE PESSOAL PARA SAÚDE
DA FAMÍLIA DA UFMG
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente de Pessoal para Saúde da Família/Faculdade
de Medicina/Escola de Enfermagem
Professores Maria Lígia Mohallem Carneiro (coordenadora), Ari de Pinho Tavares, Eliane Marina Palhares
Guimarães, Salete Maria F. Silqueira de Resende e Sílvio de Almeida Basques; Raquel Pereira Cascais,
bolsista; Edinaldo Santana Rocha e Carlos Rocha, monitores
A Consultoria a Distância foi lançada em Pirapora-MG, em 1999, com o objetivo de subsidiar a atuação
de profissionais do Programa de Saúde da Família, docentes e estudantes da área da saúde - Internato
Rural e ambulatórios, no cotidiano de trabalho, além de estabelecer pontes com os demais subprojetos do
Pólo, atendendo suas demandas específicas e congregando as unidades acadêmicas da UFMG e seus
órgãos complementares, na disponibilização de recursos tecnológicos e humanos. Seis áreas temáticas de
consultoria já podem ser acessadas diretamente, através de links, no site do Pólo de Saúde da Família
(Ministério da Saúde/UFMG). São elas: Saúde Coletiva, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto e do Idoso,
Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde Mental e Clínica Cirúrgica. O Centro de Informática Médica
da Faculdade de Medicina é o responsável pela criação e gerenciamento da lista de consultores, de
acordo com as áreas. As solicitações de consulta dirigidas a uma das áreas serão distribuídas aos consultores
da respectiva área. O coordenador é o responsável pelo envio da resposta ao consultante, além de criar
e gerenciar uma lista de FAQ-Frequently Asked Questions. A divulgação da Consultoria a Distância é
feita através do site do Pólo e do contato com médicos e enfermeiros das equipes de Saúde da Família
em Minas Gerais. A incorporação dessa nova modalidade de construção do conhecimento acontece
gradualmente, fortalecendo o processo de educação a distância. Dentre as perspectivas do projeto estão
a ampliação de áreas temáticas de consultoria nas demais unidades acadêmicas da UFMG e o fortalecimento
da integração da Universidade com o serviço de saúde.
Informações: Maria Lígia Mohallem Carneiro - Fone: (31) 3248-9871 - E-mail: [email protected]
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PROGRAMA DE INTERNATO CURRICULAR DA ESCOLA DE ENGENHARIA—
ROTEAMENTO DA COLETA DE LIXO URBANO/PLANO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
DE PIRAPORA/MG
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Colegiado Didático do Curso de Engenharia Civil/Escola de Engenharia
Professor Dimas Alberto Gazolla (coordenador); José Henrique Coelho Wanderley Costa, Katiana Moreira
Fernandino, Ketnes de Guimarães Lopes, Leonardo Campos Vieira, Renata Ferreira Álvares e Renata
Gandra Lages, bolsistas
O Programa de Internato Curricular, proposta de implementação pedagógica da área de engenharia,
procura concretizar os objetivos de indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Atuando
junto a prefeituras, desenvolve serviços e consultoria nas diversas áreas de atuação da Engenharia Civil,
objetivando a promoção da qualidade de vida das populações locais, a partir de demandas identificadas
em conjunto com as prefeituras. Por meio de parcerias envolvendo prefeituras do Estado de Minas Gerais, CIDS, FINEP, CNPq, Projeto Manuelzão, Programa de Saúde da Família (PSF - SUS) e FIEMG,
já foram atendidos 36 municípios, com a elaboração de projetos que visam à melhoria da qualidade de
vida e a sustentabilidade das comunidades, como os de controle de impactos ambientais, utilização de
tecnologias apropriadas, saneamento básico, habitação, obras civis, transportes, capacitação e treinamento de pessoal. Com a implantação do Núcleo UFMG/Pirapora, em novembro de 1999, o Programa
de Internato Curricular firmou convênio de cooperação técnica com aquele município para dar continuidade ao desenvolvimento e detalhamento de seu Plano Municipal de Meio Ambiente. Contando com seis
bolsas/mês de internato curricular, já foram incorporados ao projeto doze alunos de graduação que alternam tarefas de visitas técnicas a campo e desenvolvimento dos projetos em escritório. As principais
atividades desenvolvidas estão relacionadas à formação de base de dados que permita discutir e propor
soluções para os problemas de meio ambiente de Pirapora e apresentar respostas às demandas identificadas.
Como produtos iniciais, estão em andamento estudos de planejamento e otimização da rota de coleta de
lixo de dezesseis bairros da cidade, atingindo população aproximada de 45 mil habitantes. Para tanto,
utiliza-se metodologia de caminhos mínimos com auxílio de arquivos cadastrais no formato CAD. O
trabalho considera as características de cada bairro quanto à declividade dos logradouros, quilometragem, sentido e direção de circulação e orientação geodésica, além de observações através de filmagens in
loco.
Informações: Dimas Alberto Gazolla - Fone: (31) 3238-1771
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AULAS PRÁTICAS INTEGRADAS DE CAMPO-APIC’S
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Cenex/Escola de Veterinária
Professores Sandra Gesteira Coelho (coordenadora), Décio Souza Graça (subcoordenador); Anderson
Diniz Duarte, Mário Cesar Rennó de Araújo e Tathiana Mourão dos Anjos, bolsistas
Com objetivos de promover a interação universidade-comunidade, a partir da realidade rural e de suas
necessidades, apresentar sugestões para melhorias da produtividade e apresentar trabalhos nas diversas
áreas da Veterinária e promover a reciclagem de médicos veterinários e profissionais afins, as APIC’s
constituem ações desenvolvidas por alunos de graduação em Medicina Veterinária, sob a supervisão do
corpo docente, com a finalidade de integração do estudante com a realidade rural, possibilitando-lhes
aprimoramento técnico e levar ao proprietário rural os conhecimentos gerados nos centros de ensino. O
projeto vem sendo realizado desde 1987, numa parceria entre a Escola de Veterinária e a Pró- Reitoria de
Extensão. Anualmente, são realizadas 8 APIC’s nas diversas regiões do Estado de Minas Gerais e outros,
tendo como público alvo produtores rurais, empresas agropecuárias, alunos e professores da Escola de
Veterinária, veterinários e agrônomos. As APIC’s envolvem alunos do 7o ao 10o período e professores de
cinco áreas dos quatro departamentos da Escola. Os trabalhos realizados durante os cinco dias de visitas
às propriedades rurais consistem em atendimento médico-cirúrgico, orientações preventivas e tecnológicas
de produção animal e coleta de material para exames laboratoriais, além da realização de palestras pelos
professores. No decorrer dos trabalhos são elaborados pelos alunos e professores relatórios detalhados
contendo o diagnóstico e sugestões aos proprietários e seus técnicos. Ao final da APIC é realizada uma
reunião para análise global das atividades desenvolvidas e situação da região no contexto das áreas
participantes. O financiamento se dá pela UFMG e por recursos externos, como os de prefeituras,
cooperativas, empresas particulares e recursos dos próprios alunos. O andamento do projeto está dentro
do previsto. De acordo com a resolução no 01/99 do Colegiado de Graduação do curso de Medicina
Veterinária, aprovada pela Câmara de Graduação em 26 de agosto de 1999, as APIC’s foram
transformadas em atividade curricular optativa para o Curso de Medicina Veterinária, mantendo no entanto
o seu caráter extensionista. As APIC’s têm proporcionado uma relação transformadora entre a Escola de
Veterinária e a comunidade rural. Vem contribuindo também para a revisão curricular e de metodologias
de ensino na escola e para uma maior integração entre os diversos departamentos, setores e disciplinas. A
constatação da importância das APIC’s está levando empresas, cooperativas e prefeituras a firmarem
convênios de cooperação mútua, fortalecendo tal intercâmbio.
Informações: Sandra Gesteira Coelho - Fone: (31) 3499-2197 - Fax: (31) 3499-2051 - E-mail:
[email protected]
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SEMANA DO PRODUTOR RURAL
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Setor Acadêmico de Ciências Básicas/Núcleo de Ciências Agrárias
Professores Alex Fabiani de Brito Torres e Fabíola Martins Monção Azevedo
O projeto é desenvolvido em parceria com a Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros,
Banco do Nordeste do Brasil S/A e Irriminas Comércio de Material para Irrigação Ltda. Ocorre sempre
em setembro, no Núcleo de Ciências Agrárias, unidade da UFMG em Montes Claros. Tem o objetivo de
fomentar melhorias nos aspectos técnico, econômico e social, envolvidos no processo de produção,
através da oferta de informações/técnicas que levem ao aprimoramento dos conhecimentos do produtor
rural e de sua família. Seu público alvo é o produtor rural, esposa, filhos maiores de 16 anos, proprietários,
parceiros e arrendatários. São formados grupos de até trinta pessoas por curso, nas áreas de Administração
Rural, Informática Agrícola, Agricultura, Agronegócios, Agroindústria, Criações, Irrigação Mecanização
Agrícola, Práticas e Produções Caseiras, Danças de Salão e Artesanato. Na última versão, houve 1.336
participantes, entre produtores rurais e alunos. Os cursos mais procurados foram: Plantas Medicinais,
Doces Cristalizados, Uso da Uréia na Alimentação de Ruminantes, Bombons, Ensilagem, Fenação e
Restos de Culturas na Alimentação Animal. Estimam-se mudança no processo de produção, através da
aquisição das informações e técnicas. Espera-se que haja maior eficiência no desempenho e na qualificação
dos trabalhos executados pelos produtores rurais.
Informações: Alex Fabiani de Brito Torres - Fone: (38) 3215-1784
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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM BOVINOS — COMUNIDADES RURAIS
Área Temática: Ciência e Tecnologia.
Setor Acadêmico de Zootecnia/Núcleo de Ciências Agrárias
Professores Otaviano de Souza Pires Júnior e Júlia Maria de Andrade; Ivana Machado Fonseca, Kamilla
Pereira Rêgo e Valério Antônio Pinheiro, bolsistas
A inseminação artificial constitui importante técnica de reprodução animal, uma vez que disponibiliza
sêmen de touros de alta qualidade genética, testados, a preços reduzidos e ao alcance de produtores
rurais, inclusive àqueles de baixo poder aquisitivo. Por essa técnica a qualidade e produtividade dos
rebanhos podem ser substancialmente elevadas, especialmente em rebanhos manejados corretamente.
As comunidades rurais norte-mineiras, comprovadamente das mais pobres e carentes do país, solicitam a
todo instante apoio institucional da Universidade, que procura intervir nessa realidade, para transformá-la.
O objetivo do projeto é capacitar a mão-de-obra (pequenos produtores rurais, vaqueiros, interessados
na técnica existentes na comunidade) para trabalhar com inseminação artificial em bovinos e oportunizar a
participação dos alunos do curso de Agronomia em visitas e contato com a realidade sócio-econômica
do meio rural, além de vivenciar a técnica estudada. A presença de professores e alunos nas comunidades
rurais se dá em visitas diárias, com uma carga horária de 320 horas anuais, distribuídas entre os conteúdos
e a linha programática do projeto. Há, ainda, exposições dinamizadas sobre o assunto, com aulas práticas
e demonstração da técnica. A avaliação é continuada, quantitativa e qualitativamente, com questionamentos
verbais e observação do desempenho dos participantes. Espera-se que, ao final dos trabalhos, a comunidade
esteja consciente do que é o processo de reprodução bovina por inseminação artificial e que seja
multiplicadora da técnica a outras comunidades, através de divulgação dos resultados. Como parceiros
externos principais no projeto estão as prefeituras municipais, que dão cobertura às despesas de transporte
e administração a professores e alunos envolvidos.
Informações: Otaviano de Souza Pires Júnior - Fone: (38) 3215-1784
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PRODUÇÃO DE ANIMAIS PARA POLICIAMENTO MONTADO EM BELO HORIZONTE
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias/Escola de Veterinária
Professores José Monteiro da Silva Filho (coordenador) e Maristela Silveira Palhares
Em parceria da Escola de Veterinária com a Polícia Militar de Minas Gerais - Regimento de Cavalaria
Alferes Tiradentes e a Universidade Federal de Viçosa, o projeto vem sendo desenvolvido desde 1991,
visando ao desenvolvimento de tecnologia para o resfriamento de sêmen e manejo reprodutivo de eqüinos,
com a produção de animais para policiamento montado em Belo Horizonte. Os trabalhos são realizados
durante as estações de monta (setembro a março) e as pesquisas são financiadas pela PMMG e FAPEMIG.
Desde a sua implementação foram realizadas diversas pesquisas com relação ao manejo do garanhão e a
biologia da célula espermática, quando se desenvolveu um manequim para a colheita de sêmen; testaramse diferentes diluidores para a conservação da célula espermática; desenvolveu-se um container capaz de
fornecer uma curva adequada da temperatura, por um longo período, e estabeleceu-se uma concentração
espermática ideal para o transporte do sêmen eqüino, visando a maximizar o aproveitamento do ejaculado
e a fertilidade das fêmeas. Por outro lado, vários aspectos do manejo reprodutivo das éguas inseminadas
com sêmen diluído, resfriado e transportado foram considerados. Dentre eles vale enfatizar o sistema de
controle folicular e rufiação das éguas, o intervalo IA/ovulação adequado, bem como o efeito do número
de inseminações, do bimestre e da idade. Foram desenvolvidas, neste período, seis teses de mestrado e
uma de doutorado, com a participação de vários alunos de pós-graduação e de graduação, sem, no
entanto, estarem integrados no processo de flexibilização curricular. Por outro lado, já foram produzidos
250 potros, com 45 nascimentos previstos para a estação de monta. Dos potros produzidos, 100 já se
encontram em policiamento e outros 50 estão em fase adestramento, devendo entrar em operação em
2001.
Informações: José Monteiro da Silva Filho - Fone: (31) 3499-2040 - Fax: (31) 3499-2230 - E-mail:
[email protected]
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COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE — EMPRESAS COOPERATIVAS DE AUTOGESTÃO
Área Temática: Ciência e Tecnologia
Departamento de Engenharia de Produção/Escola de Engenharia
Professor Francisco de Paula Antunes Lima (coordenador); Breno Antunes Gonzaga e Hercules Marinho
de Castro, bolsistas
O projeto surgiu a partir da insatisfação dos alunos a respeito da falta de atividades práticas que leve o
estudante a lidar com problemas reais que ocorrem nas empresas. Pensando nisso, foi criado o programa
de apoio às empresas cooperativas de autogestão, no caso, a Coopermambrini (especializada em
carrocerias de caminhões). O trabalho consiste em se fazer uma parceria entre entidades de ensino, como
a UFMG, e empresas cooperativas que estejam passando por situações de crise financeira, de organização
da produção, desenvolvimento de produtos, relações de trabalho entre outras. O trabalho tem como
ponto de destaque lidar com os problemas em conjunto com a empresa, tentando sempre mostrar aos
cooperados a necessidade e importância de qualquer decisão, nunca impondo soluções que não sejam
aceitas por eles. No início, foram feitas várias visitas de reconhecimento, tanto da empresa (O que faz,
como faz,...), como dos funcionários. Numa segunda etapa, após se compreender melhor a empresa,
foram feitas visitas para levantar todos os problemas enfrentados pela Coopermambrini, dentre os quais
podem-se destacar: falta de pessoal administrativo, falta de organização e de controle da produção, do
produto e do estoque. Com tal diagnóstico em mãos, iniciou-se fase de estudos para buscar soluções.
Realizaram-se reuniões com os membros da cooperativa para decidirem-se quais os problemas deveriam
ser atacados inicialmente. Foi então decidido que deveriam ser montados kits dos quais constariam todos
os componentes necessários à montagem de uma caçamba. Com os kits de todas as caçambas prontos,
poder-se-ia organizar o almoxarifado e implementar um software para controle de estoque. No momento,
está sendo concluída a montagem dos kits e já dá-se início à implantação do software, ainda em fase de
teste. O projeto incorpora em sua implementação dois bolsistas, trabalhando em função da reestruturação
da empresa Coopermambrini. Isto, consequentemente, possibilitará a manutenção do emprego de mais
de 36 funcionários e tornará a empresa mais competitiva no mercado. No momento, os bolsistas estão
trabalhando na implementação de um software para o controle de estoque. Após concluir essa etapa, os
bolsistas pretendem realizar um trabalho de otimização do corte de chapas, resgatar a memória técnica
da empresa e implementar um processo de controle de qualidade.
Informações: Francisco de Paula Antunes Lima - Fone: (31) 3499-4895 - Fax: (31) 3499-4888 - E-mail:
[email protected]
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MEMÓRIA E CULTURA MÉDICA EM MINAS GERAIS
Área Temática: Cultura
Centro de Memória da Medicina/Faculdade de Medicina
Professores Sebastião N. Gusmão (coordenador), Rita de Cássia Marques e Anny Jackeline T. Silveira
(subcoordenadoras); Elizabete de Jesus Aquino, bolsista; Sérgio Mitre e Gianne Aline P. Marques,
estagiários.
O projeto foi criado, em março de 1998, para organizar e disponibilizar o acervo do Centro de Memória
da Medicina da Faculdade de Medicina da UFMG (CEMEMOR). O acervo é composto por material
iconográfico, áudio-visual, documental e sobretudo bibliográfico. O trabalho de organização visa a preservar
e a divulgar a cultura e a história médica de Minas Gerais junto aos pesquisadores e ao público em geral.
Inicialmente estão sendo organizados os acervos pessoais doados ao CEMEMOR. Esses acervos estão
sendo higienizados, identificados, separados por doador, assunto e listados. Alguns itens desses acervos,
como fotos, instrumentos e objetos pessoais estão em exposição nas vitrines do Centro. Em alguns dos
acervos trabalhados foi possível a identificação de muitos livros raros, datados dos séculos XIX e XVIII.
Dos materiais listados, estão sendo prioritariamente separadas e fichadas teses das mais diversas escolas
médicas e muitas do século passado, obras raras, educação médica, história da medicina, literatura feita
por médicos, história de municípios mineiros que informam sobre médicos e hospitais e obras de referências
como dicionários e enciclopédias médicas. A próxima etapa do trabalho, possibilitada pela aprovação de
auxilio da FAPEMIG, será a construção de base de dados que facilitará a organização e consulta dos
pesquisadores aos materiais do acervo já trabalhados. O projeto do CEMEMOR, aprovado pela PróReitoria de Extensão e pela FAPEMIG, conta na sua equipe de trabalho com duas historiadoras e três
alunos de graduação, entre bolsista de extensão e estagiários, que estão buscando alternativas para o mais
amplo aproveitamento do acervo e melhor atendimento às consultas dos pesquisadores.
Informações: Sebastião Nataniel da Silva Gusmão - Fone: (31) 3248-9672 - Fax: (31) 3273-4985 - E-mail:
gusmã[email protected]
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JORNADA CULTURAL UFMG EM ALTO CAPARAÓ/MG
Área Temática: Cultura
Colégio Técnico
Professores: José Eduardo B. Moreira (coordenador) e Lúcia G. Pimentel (coordenadora); Rejane Mateus,
Ana Paula L. Cerqueira, Leonardo T. Rocha, Isabela C. César e Lara Saraiva (IC/KELLOGG)
Como parte integrante das ações na área da cultura do Projeto Educação Ambiental em Caparaó/MG –
Proposta de Construção de uma Comunidade de Aprendizagem, financiado pela Fundação W. K. Kellogg,
foi realizada pela Pró-Reitoria de Extensão, Colégio Técnico e Prefeitura Municipal de Alto Caparaó/MG
a Jornada Cultural UFMG em Alto Caparaó, de 11 a 16 de junho de 2000, com um total de treze oficinas
para professores, jovens e crianças locais. O objetivo foi o de promover uma semana de atividades
culturais, artísticas e da natureza; intercâmbio de ações entre as equipes de Belo Horizonte e local,
propiciando meios para o desenvolvimento de novas metodologias de ensino, além de resgatar e incentivar
tradições e conhecimentos culturais locais. A iniciativa contou com o apoio da Prefeitura Municipal de
Alto Caparaó/MG, IBAMA/Parque Nacional do Caparaó e outros. O projeto teve 250 participantes em
oficinas diversas, tais como Papel Artesanal, Vídeo, Teatro, Fotografia Alternativa, Jornal Comunitário,
Ilustração em Tridimensão, História em Quadrinhos, entre outras, e apresentações artísticas de música,
dança folclórica, teatro de bonecos, mágica e teatro, em praça pública, registrando-se inovações
metodológicas no ensino da arte nas escolas; criação de grupos e/ou associações artístico-culturais locais.
Proposta para realização de outra Jornada Cultural, no município vizinho de Caparaó/MG, já está sendo
estruturada.
Informações: José Eduardo Borges Moreira - Fone: (31) 3499-4962 - Fax: (31) 3499-4963 - E-mail:
[email protected]
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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIVILIZAÇÕES ANTIGAS
Área Temática: Cultura
Departamento de Letras Clássicas/Faculdade de Letras
Professores Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa (coordenadora) e Antônio Martinez de Rezende
(subcoordenador); Luzia Helena Amaral, secretária
Criado pelo Departamento de Letras Clássicas em 1998, o Curso de Atualização em Civilizações Antigas
acontece em dois módulos independentes: uma parte teórica e uma parte prática. Para este ano, seu
terceiro de realização, estão sendo oferecidas aulas sobre a Antigüidade e os sítios arqueológicos da
Sicília. A viagem de estudos deverá se realizar no período de 6 a 17 de outubro. O projeto visa não só a
uma formação continuada independentemente da freqüência às salas de aula, como também a um intercâmbio
rico entre as áreas necessárias para o estudo do mundo antigo, entre profissionais e até mesmo entre
pessoas comuns, de fora das áreas relacionadas. As viagens são usadas para provocar o envolvimento do
aluno com o material físico motivador do seu estudo. A nova proposta do Departamento de Letras
Clássicas tem sido um avanço pedagógico sem medidas para os alunos da antigüidade greco-romana. É,
ainda, uma oportunidade de aperfeiçoamento para os professores ligados à área, no sentido de fazerem
suas pesquisas diretamente na fonte material. Some-se a tudo isto o fato de, por intermédio de viagens de
estudos, alunos e outros interessados, ainda não tão empenhados nos estudos clássicos, ficarem motivados
para se engajarem como novos pesquisadores de formação clássica.
Informações: Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa - Fone: (31) 3464-5300 - E-mail: [email protected]
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PROJETO COISA DE GREGO
Área Temática: Cultura
Departamento de Letras Clássicas/Faculdade de Letras
Professores Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa (coordenadora), Marcelo Pimenta Marques (subcoordenador);
Andréia Santos Marques, Andreza Júnia Ferreira e Tereza Pereira do Carmo, bolsistas
O Projeto Contos de Mitologia existe desde 1998. Visa a levar às escolas de 1o e 2o graus, por intermédio
de espetáculos de contadores de histórias, uma possibibilidade de iniciação aos debates filosóficos. Os
contadores pretendem atingir grande número de estudantes de escolas públicas para, com suas histórias,
espalharem, de forma simples e acessível, a cultura grega. Cria-se a oportunidade de conhecimento das
origens de nossa cultura e de nossa maneira de pensar. Por espetáculos instigantes, o projeto Contos de
Mitologia oferece um arsenal refinado de mitos recorrentes nas áreas da literatura, psicologia, filosofia,
música etc. O projeto está em andamento com três bolsistas de extensão. Recupera-se nesse projeto não
só o ambiente agradável de um convívio de pessoas reunidas em praças públicas para ouvir um contador
que veio de longe com histórias antigas de um mundo passado, mas também , e sobretudo, proporcionase ao indivíduo momentos de reflexão filosófica, pela temática das histórias, às quais eles dificilmente teria
acesso. Assim, em tempos em que a depressão é uma das causas de maior número de pacientes em
consultórios médicos, oferece-se um espaço mágico, interativo, alegre e provocador de conhecimento
sobre o ser humano e sobre o mundo que o rodeia..
Informações: Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa - Fone: (31) 3464-5300 - E-mail: [email protected]
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SYMPOSION — SARAU DE FILOSOFIA E POESIA
Área Temática: Cultura
Departamento de Letras Clássicas/Faculdade de Letras/Escola de Música
Professoras Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa (coordenadora) e Rosangela Pereira (subcoordenadora);
Vavá Sena, diretor teatral
Trata-se de um projeto que coloca frente à comunidade em geral um espaço cultural aberto para, em
conjunto com professores, artistas e especialistas, discutir-se a criação artística. O projeto vem-se realizando,
com êxito, desde 1999 através de uma série de eventos, um a cada mês. Em cada sarau se reúnem críticos
literários, filósofos, poetas, músicos, cantores, atores, jornalistas e artistas plásticos que se colocam à
disposição de um público heterogêneo, em sua maioria adulto, para conversar, em ambiente informal e
descontraído, sobre literatura, música e artes em geral. Ultrapassando os limites do conhecimento filosófico
e poético - entre cafezinhos e pães de queijo - criou-se também um ambiente social agradável que
proporcionou uma quebra necessária e urgente do isolamento do indivíduo. Além da UFMG estão
envolvidas na realização do projeto o Centro Loyola de Espiritualidade, Fé e Cultura, a PUC-Minas e
Secretaria de Cultura/MG. O projeto vem proporcionando espaço interativo entre profissionais e pessoas
interessadas e manteve aberta mais uma vertente de formação para o pensamento filosófico e poético pela
prática e vivência cultural partilhadas entre a população em geral, artistas e especialistas das áreas
envolvidas. Além disso, cumpre o importante papel de popularizar o acesso à poesia e à filosofia através
da oportunidade de freqüentar um espaço de reflexão aberto e não coercivo. Em todos os saraus participam
os atores-bolsistas do Grupo de Teatro FALE-Cenex.
Informações: Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa - Fone: (31) 3464-5300 - E-mail: [email protected]
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GRUPO DE PROJEÇÃO FOLCLÓRICA SARANDEIROS
Área Temática: Cultura
Cenex/Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física/Departamento de Educação Física/
Colégio Técnico/Escola de Música
Professores Gustavo Pereira Côrtes (coordenador) e Maria Aparecida de Souza (coordenadora); Marcos
Antônio Almeida Campos, Jaham Soares Dornelas, Paulo Nunes Elias, João Tarcício Cardoso de Souza,
Alex Fernandes Magalhães, Daniel Barbosa Coelho, Neyder Elisa Mariano de Souza, Estevão Amaro
dos Reis, Rodrigo Otávio Marra, e Marco Aurélio Cardoso de Sousa, bolsistas
O projeto do Sarandeio foi criado em 1980 por professores de Folclore da Escola de Educação Física
para os alunos realizarem, na prática, os conhecimentos sobre dança e música adquiridos nas salas de
aula. O projeto foi desativado em 1996 e somente em 1998 retomou suas atividades, abrindo espaço
para a presença de outros alunos da UFMG e da comunidade em geral. Desde então, bolsistas integrantes
do grupo têm ministrado cursos gratuitamente para toda comunidade em diversas unidades da UFMG e
da comunidade externa, quando exercitam suas práticas docentes e contribuem para a divulgação da
cultura popular brasileira, pela dança e música. Atualmente, são ministrados cursos de danças populares
brasileiras e de danças de salão na Escola de Educação Física, ensaios e aulas visando à criação do grupo
de projeção folclórica de jovens no Colégio Técnico e curso de iniciação musical e de danças brasileiras
na Creche Jardim Felicidade, visando à criação de um grupo infantil. Em 1999, o projeto atingiu mais de
500 pessoas com os cursos ministrados e ocorreram mais de cem apresentações do Grupo de Projeção
Folclórica Sarandeiros, atual nome do grupo, que se apresentou em diversos lugares do Brasil, com várias
intervenções em programas televisivos e reportagens jornalísticas. Atualmente, detecta-se forte tendência
à uniformização da vida, sofrendo-se os efeitos positivos e negativos da chamada globalização. Nunca
debates em torno do multiculturalismo e da diversidade cultural estiveram tão em voga. A cultura popular,
enquanto referência para a construção de identidades, torna-se, assim, um tema importantíssimo, não
podendo mais ser deixado em segundo plano pelos projetos pedagógicos e currículos das escolas.
Contribuir para a convivência democrática em uma sociedade plural é um dos principais papéis da educação.
Entretanto, a cultura popular, expressa especialmente através da dança e da música, não tem tido espaço
dentro das escolas. O projeto do Grupo de Projeção Folclórica Sarandeiros consegue, dessa forma,
instrumentalizar professores e alunos para preencher a lacuna, traduzindo através de seus cursos e
apresentações as diversas possibilidades educativas e de valorização da cultura popular brasileira.
Informações: Gustavo Pereira Côrtes - Fone: (31) 3499-2333 - Fax: (31) 3499-2314 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROJETO DE BANDAS
Área Temática: Cultura
Cenex/Escola de Música
Professor Anor Luciano Júnior (coordenador)
Idealizado em1998 e iniciado em abril de 1999, o projeto busca atender à demanda das comunidades
interna e externa à UFMG, desenvolvendo a conscientização das mesmas para a importância de bandas
como fonte de formação musical e de trabalho. No curso, há atividades que se propagam em eixos de
atuação no ensino, pesquisa e extensão. O projeto pretende ser fonte de instrução a iniciantes, reciclagem
para interessados em utilizar seus conhecimentos, e aprimoramento das técnicas de execução para
instrumentistas e regentes profissionais. Destina-se especialmente a instrumentistas (em específico aqueles
de sopro e percussão), instrutores de fanfarras e regentes de bandas de qualquer localidade. As aulas de
teoria e prática são ministradas por monitores, que são alunos da Escola de Música, havendo, também,
ensaios semanais e concertos. São oferecidas vagas de acordo com a disponibilidade dos naipes que
cada banda contém, em três níveis diferentes: Iniciação, Atualização e Profissionalizante. Em cada semestre são realizados testes de seleção para todos os interessados, incluindo aqueles que já participaram do
projeto anteriormente. Nesse período são atendidos mais de 100 alunos com diferentes perfis: alunos
eletivos, da extensão, da graduação, profissionais liberais, professores e funcionários da UFMG, músicos
de igrejas, militares etc. O projeto propicia a melhoria na qualidade da performance das bandas de que os
alunos se originam e o suprimento da carência no ensino de música em escolas públicas. Como fruto,
gerou o I Encontro Internacional de Instrumentos de Sopro, Percussão e Regência de Bandas de Minas
Gerais, realizado no período de 15 a 20 de maio de 2000, além de vários concertos realizados nas
dependências do campus da UFMG, praças públicas, teatros etc. e vasto material criado por compositores, alunos do curso. As perspectivas são de ampliação de apresentações com ênfases didática e
performática, produção e divulgação de material musicográfico para bandas, atividades de levantamento
biográfico e musicológico do acervo de bandas e efetivação da pesquisa em andamento, com posterior
edição do material. Espera-se que as modalidades e ênfases dos cursos de graduação em música tenham
opção de participação oficializada no projeto que, ainda, pretende-se ampliar para escolas de I e II graus.
Informações: Anor Luciano Júnior - Fone: (31) 3499-4715 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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ESTILISMO E MODELAGEM DO VESTUÁRIO
Área Temática: Cultura
Cenex/Departamento de Desenho/Departamento de Artes Plásticas/Departamento de Fotografia,Teatro
e Cinema/Escola de Belas Artes
Professor Antônio Eustáquio Costa Dias (coordenador); Dulce Gomes, assessoria técnica
O Curso de Estilismo e Modelagem do Vestuário (CEMV), criado em 1986, foi o primeiro curso de
moda a ser implantado em universidade brasileira. Com o objetivo de preparar profissionais aptos a
desenvolver trabalhos junto aos diversos ramos da moda, o curso desempenha um importante papel na
sociedade, preparando profissionais que são absorvidos pelo mercado. Hoje, muitos de seus ex-alunos
ocupam posições de destaque no cenário da moda mineira, inseridos nas mais importantes grifes de moda
do Estado. O curso tem duração de dois anos, com carga horária de 1.200 horas aulas e funciona no
período noturno. O curso oferece 25 vagas anuais e as inscrições são feitas durante o mês de janeiro, com
provas em fevereiro. Considerado um dos mais importantes cursos de moda do país, o CEMV vem-se
destacando no cenário da moda nacional, através da participação de seus alunos em concursos realizados
por todo o país, quando os mesmos conquistam destacadas posições. Um dos mais importantes concursos
de moda do mundo, o Smirnoff Fashion Awards, foi, em suas ultimas três edições, realizadas em 1995,
1996 e 1999, conquistado por alunos do CEMV, sendo que em 1996, a aluna Angélica Rodrigues
conquistou o primeiro lugar na etapa internacional, realizada em Toronto, Canadá. Outros concursos
como o dos Brinquedos Estrela, realizado em 2000, teve como ganhador o aluno Agnaldo Rocha, que foi
contemplado com viagem a Paris.
Informações: Antônio Eustáquio C. Dias - Fone: (31) 3499-4072 - Fax: (31) 3499-5270 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
INTEGRARTE — MOSTRA ANUAL DOS ALUNOS DA ESCOLA DE BELAS ARTES
Área Temática: Cultura
Cenex/Departamentos de Desenho/Departamento de Artes Plásticas/Departamento de Fotografia,Teatro
e Cinema/Escola de Belas Artes
Professor Antônio Eustáquio Costa Dias (coordenador)
A Escola de Belas Artes, por seu Centro de Extensão, realiza tradicionalmente, desde 1985, a Integrarte,
mostra da produção artística de seus alunos. O projeto destina-se à promoção anual de um salão de artes
visuais (pintura, desenho, fotografia, gravura, objeto, escultura e mídias contemporâneas: instalação,
performance, vídeo e outros meios atuais de criação e multiplicação de imagens), do qual podem participar
todos os alunos matriculados em curso de graduação. São seus objetivos principais: valorizar a produção
artística do aluno através de uma exposição de alto nível; abrir espaço de exposição para o artista iniciante;
incentivar o desempenho acadêmico do aluno, através da possibilidade de exposição e de uma possível
premiação; adquirir obras de arte para a humanização do espaço físico das unidades da UFMG; promover
um intercâmbio sistemático com a comunidade e preparar o aluno para futuras experiências similares. Já
foram realizadas 14 exposições com sucesso, com parceria das unidades da UFMG, entidades e empresas
privadas, responsáveis pela concessão de prêmios de aquisição. As unidades acadêmicas que abrigaram
a mostra em suas dependências foram o Instituto de Ciências Biológicas em 1985, Escola de Veterinária
em 1986, Biblioteca Central em 1988, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas em 1990, Faculdade
de Letras em 1992, Escola de Enfermagem em 1993, Escola de Engenharia em 1994, Escola de Música,
em 1995, Reitoria em 1996 e 1997 (70 anos da UFMG) e Escola de Belas Artes, em 1998. Desde 1993,
a Integrarte vem fazendo parte da agenda de exposições do Centro Cultural UFMG, onde ocupa a
Grande Galeria, Salas Ana Horta e Celso Renato, e pode abrigar um número maior de obras, além de
contar com um espaço adequado para mostras daquele porte. O projeto tem revelado novos valores para
as artes plásticas mineiras, entre os quais podemos citar Paulo Amaral, Letícia Grandinetti, Andréa Mendes,
Fernando Cardoso, Roberto Bethônico e Eugenio Paccelli da Silva Horta, sendo que os dois últimos,
também premiados, integram hoje o quadro de professores da Escola de Belas Artes.
Informações: Antônio Eustáquio C. Dias - Fone: (31) 3499-4072 - Fax: (31) 3499- 270 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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INVENTÁRIO DE BENS IMÓVEIS DOS SÍTIOS URBANOS TOMBADOS DOS MUNICÍPIOS
DE PORTO SEGURO E SANTA CRUZ CABRÁLIA/BA
Área Temática: Cultura
Departamento de Projetos/Escola de Arquitetura
Professor Frederico de Paula Tofani (coordenador); Beatriz Landau, Cássia Boaventura, Laura Bahia,
Márcia Chuva e Márcio Vianna, técnicos do IPHAN; Jean Luc Matheron e Jurema Gertze, técnicos
contratados; Alexandre Dias, Cássio Penna, Denise Nahas, Henrique Carvalhaes, Joseana Pereira, Juliana
Marques, Laura Penna, Lucas Fonseca, Nara de Figueiredo, Paola Dias, Patrícia Pereira e Viviane Andrade,
e Fernanda Rezende, bolsistas/UFMG; Aliney da Silva, Auricélia da Silva, Edson Neto, Gilmar Souza,
Gilmária Silva, Janaína Brasileiro, Ivone de Oliveira, Manoel Vieira, Márcio Mattos, Marivone Correia,
Regina Ferreira e Simone Silva, bolsistas locais
O projeto foi contratado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em agosto
de 1999, tendo como órgão financiador o Ministério da Cultura e como entidade interveniente a Fundação
de Desenvolvimento da Pesquisa. Objetivou a execução de um inventário sobre os bens imóveis existentes
em alguns dos sítios urbanos mais antigos e de maior relevância cultural no Brasil: aqueles encontrados nas
cidades de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália (fundadas pelos portugueses no séc. XVI), nas vilas de
Arraial d’Ajuda, Trancoso e Vale Verde (fundadas pelos Jesuítas no séc. XVI) e na vila de Caraíva
(fundada no séc. XVIII), na Bahia. O desenvolvimento desse projeto se baseou na metodologia do
Inventário Nacional de Bens Imóveis (INBI) do IPHAN, que objetiva o levantamento e a sistematização
das informações que caracterizam diversos sítios urbanos brasileiros como bens culturais de grande relevância
e possibilita o reconhecimento, o estudo e o registro da evolução e das características urbanas e
arquitetônicas dos mesmos, bem como do perfil sócio-econômico de seus habitantes. Mais ainda, um
inventário baseado no método INBI constitui-se em instrumento científico, referenciado historicamente,
fundamental para o planejamento e a gestão de ações rumo à preservação de nosso patrimônio cultural e
ao desenvolvimento sustentável das comunidades que são depositárias do mesmo. O projeto foi finalizado
em julho de 2000 e publicado em uma coleção contendo dez CDs-ROM. Os seus objetivos foram
cumpridos ou mesmo ultrapassados e os produtos e conhecimentos gerados apontam para promissores
desdobramentos. A Escola de Arquitetura pôde reafirmar sua tradição na preservação do patrimônio
histórico e artístico nacional através da pesquisa e repasse de conhecimentos sobre sítios urbanos com
grande relevância cultural e sobre metodologias e técnicas para elaboração de inventários e modelos
eletrônicos para a simulação e estudo de intervenções arquitetônicas e urbanísticas. O IPHAN, por sua
vez, conta agora com informações que incrementarão as suas ações nos sítios inventariados, bem como
com uma metodologia INBI mais amadurecida e com novos instrumentos (os modelos eletrônicos
desenvolvidos pelo projeto são agora padrão para seus inventários). As comunidades locais contam com
mais bases para o estabelecimento de desenvolvimento sustentável. Finalmente, a memória e cultura
brasileira têm asseguradas mais informações e instrumentos que poderão contribuir para a preservação
daquele valioso acervo arquitetônico e urbanístico.
Informações: Frederico de Paula Tofani - Fone: (31) 3269-1812 - Fax: (31) 3269-1818 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
SISTEMATIZAÇÃO DO ACERVO JUDICIÁRIO PARA SUA IMPLEMENTAÇÃO NO ARQUIVO
MUNICIPAL DE NOVA LIMA/MG
Área Temática: Cultura
Departamento de História/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professora Beatriz Ricardina Magalhães (coordenadora ); Edgard Cabral Cardoso Liliane Faria Corrêa
Lima, Pablo de Oliveira Lima e Victor de Oliveira Pinto Coelho, bolsistas
Preocupados em preservar o patrimônio documental produzido tanto por órgãos públicos como pelos
privados, um grupo de alunos e um professor do Departamento de História incubiu-se de procurar dar
tratamento adequado ao acervo do Fórum da Comarca de Nova Lima, que havia sido destinado à
incineração. Para tal, em 2000, elaborou-se projeto, com duração de 12 meses, renováveis. Trabalho
preliminar está sendo desenvolvido, graças ao apoio do juiz da comarca, moradores da localidade e da
Secretaria Municipal de Cultura, compreendendo exame da documentação, com cerca de 18 mil processos.
Os bolsistas recebem ajuda de custo, mediante convênio com a Secretaria de Cultura de Nova Lima. O
projeto deverá ter prosseguimento em 2001.
Informações: Beatriz Ricardina Magalhães - Fone: (31) 3441-9421 - Fax: (31) 3441-9421 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CURSO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DO IDOSO
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Marilene Guimarães Leão, assistente social; Fátima Imaculada Cunha Lage, técnica em assuntos
educacionais
O curso veio atender a demandas do Conselho Municipal do Idoso de Contagem com o objetivo de
aperfeiçoar e fortalecer a gestão da política municipal do idoso de acordo com as diretrizes da Política
Nacional do Idoso, além de desenvolver capacidades dos conselheiros para desempenhar seu papel de
forma consistente, com vistas à viabilização da política do idoso no município. O curso foi oferecido para
conselheiros e suplentes, contando com a participação de 22 pessoas, ministrado para uma turma, num
total de 8h, quando foram trabalhadas a Política Nacional do Idoso e conceitos gerais sobre conselho e
papel do conselheiro. O conteúdo foi desenvolvido através de exposições dialogadas seguidas de debates,
com depoimentos sobre a experiência da implantação e implementação da política do idoso no sistema
local. O curso se realizou no dia 14 de março de 2000 e foi desenvolvido por duas técnicas do NUPASS/
PROEX. Os participantes puderam se aprofundar mais detalhadamente na Política Nacional do Idoso e
se inteirar da importância do papel do conselheiro no processo de implementação da política do idoso
local, conseguindo identificar estratégias de superação das dificuldades existentes e estratégias para
fortalecer o processo em andamento. O apoio logísitico foi fornecido pelo próprio Conselho.
Informações: Marilene Guimarães Leão - Fone: (31) 3499-4737 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
CURSO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS ESTADUAIS DO IDOSO
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Marilene Guimarães Leão, assistente social
O curso veio atender demandas da Fundação João Pinheiro. Com o objetivo de aperfeiçoar e fortalecer
a gestão da Política Estadual de Proteção a Pessoa Idosa, de acordo com diretrizes da Política Nacional
do Idoso, além de desenvolver capacidades dos conselheiros para desempenhar seu papel de forma
consistente, com vistas à viabilização da política do idoso no Estado. O curso teve duração de um dia,
ministrado para uma turma de 25 pessoas, perfazendo um total de 8h., quando foram trabalhadas a
Política Nacional do Idoso, seus avanços, a Política Estadual de Proteção a Pessoa Idosa, Plano Integrado
de Ação Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso; conceitos sobre conselhos,
formação de conselhos, regimento interno, papel do gestor e do conselheiro no processo de implementação
da política estadual do idoso. O conteúdo foi desenvolvido através de exposições dialogadas seguidas de
debates com depoimentos sobre as experiências vivenciadas no processo de implantação e implementação
da política estadual do idoso. O curso, realizado em dezembro/1999, foi desenvolvido por uma assistente
social do NUPASS/PROEX. Os participantes puderam aprofundar seus conhecimentos sobre as políticas
Nacional e Estadual do Idoso, a importância do papel do conselheiro e os entraves e as estratégias de
superação dos desafios decorrentes da implementação dessa política .
Informações: Marilene Guimarães Leão - Fone: (31) 3499-4637 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CURSO DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES E CONSELHEIROS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Eleonora Schettini Martins Cunha, assistente social; Fátima Imaculada Cunha Lage, técnica em assuntos
educacionais.
O projeto do NUPASS para o Vale do Jequitinhonha prevê a realização de cursos de formação e
qualificação de profissionais que atuam nos sistemas locais de assistência social. Neste sentido, procurando
atender demanda levantada pela Associação dos Municípios do Médio Jequitinhonha, relacionada à
capacitação de gestores e de conselheiros da área de assistência social, foi realizado o primeiro curso, nos
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DA ÁREA SOCIAL — ESTRATÉGIA DA UFMG
PARA FORTALECIMENTO DA GESTÃO LOCAL
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Angela Maria de Lourdes Dayrell de Lima, assistente social
O curso foi realizado no município de Teófilo Otoni e teve como objetivo instrumentalizar os gestores da
política de assistência social para a gestão do sistema local. A UFMG tem buscado fortalecer as regiões
do Estado que estão em situação de pobreza, assessorando os municípios que necessitam de investimento
na formação de recursos humanos da área social. Uma das atividades previstas no projeto do NUPASS,
buscando reforçar essa diretriz, é a realização de cursos de formação e qualificação de profissionais que
atuam no Sistema de Assistência Social. Visando a atender essa demanda, realizou-se curso no dia 5 de
maio/2000, atendendo municípios da Associação dos Municípios do Mucuri. Participaram do encontro
40 pessoas, representantes dos seguintes municípios: Teófilo Otoni, Poté, Itambacuri, Ataléia, Nanuque,
Carlos Chagas, Catuji, Águas Formosas, Itaipé, Franciscópolis, Caraí, Machacalis, Frei Gaspar, Ladainha,
Pavão e N. O de Minas. O curso teve início com uma sensibilização, quando foi discutido a rede social
enquanto espaço de complementariedade e interface das ações na área. Posteriormente, realizou-se
exposição dialogada onde trabalharam-se os novos conceitos referentes à gestão local do sistema e a
prestação dos serviços sociais, o papel do gestor da política de assistência social e do conselheiro municipal.
A seguir, os participantes se reuniram em grupo para trocar experiências e verificar as dificuldades e
facilidades na implementação de uma nova forma de gestão pública, apresentando em plenário o conteúdo
das conclusões e buscando criar um consenso quanto aos temas tratados. A metodologia utilizada baseouse nos princípios da participação efetiva das pessoas na construção do conhecimento e no exercício de
construção de consenso para a realização de ações coletivas. A Associação dos Municípios custeou a
infra-estrutura necessária à realização do evento. O curso envolveu uma técnica do NUPASS e foi
desenvolvido dentro do Programa do Pólo de Integração do Vale do Jequitinhonha. A maioria dos
participantes avaliou que o curso satisfez suas expectativas quanto ao conteúdo, temas e material didático,
colaborando para ação profissional cotidiana. Seria da maior importância para a região a continuidade no
processo de formação dos atores institucionais, habilitando-os a desempenhar ações com maior eficiência
e eficácia.
Informações: Angela Maria de Lourdes Dayrell de Lima - Fone: (31) 3248-9685 - Fax: (31) 3248-9675 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS E A REALIDADE SOCIAL DO VALE DO AÇO
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Edite da Penha Cunha, assistente social; Eleonora Schettini Martins Cunha, assistente social
O curso foi parte das atividades que integram o Programa de Capacitação Vale Cidadania da Fundação
Acesita, município de Timóteo, e teve como objetivo subsidiar os participantes com conteúdos básicos
sobre políticas públicas sociais e a política de assistência social, que serviriam de base para cursos específicos
que se seguiriam nas áreas de Criança e Adolescente, Idoso, Pessoas Portadoras de Deficiência, Saúde
e Educação. Foi oferecido para representantes de 41 entidades sociais de 15 municípios da região,
participantes do programa. O curso foi ministrado para três turmas, num total de 8h para cada uma,
contanto com a participação total de 316 pessoas. Foram trabalhados aspectos conceituais relacionados
à gênese e desenvolvimento das políticas públicas sociais e da política de assistência social em particular,
além de uma análise quanto à abordagem da família e suas implicações no desenvolvimento de programas
sociais. O conteúdo foi desenvolvido através de exposições dialogadas seguidas de debates. A
contextualização destes conteúdos em relação ao Vale do Aço foi realizada pelos participantes do curso,
através de trabalho em grupos, que procuraram identificar os seus sistemas locais das políticas sociais e
seu grau de organização, bem como refletiram e descreveram as principais fragilidades e fortalezas desses
sistemas, relacionando estratégias de superação ou de reforço das mesmas. Os resultados das discussões
foram apresentados em plenária por representantes de cada grupo. O projeto, concluído em 22/06/2000,
foi desenvolvido por duas assistentes sociais do NUPASS/PROEX. Os participantes puderam inteirar-se
quanto ao processo de elaboração, implementação e avaliação de uma política pública e a importância da
participação dos atores sociais neste processo e nas instâncias de deliberação dos diversos sistemas.
Puderam identificar fragilidades nos seus sistemas e estabelecer estratégias que venham a alterar a realidade
percebida. O projeto foi financiado pela Fundação Acesita.
Informações: Edite da Penha Cunha - Fone: (31) 3499-4637 - Fax: (31) 3499-4068 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ASSISTÊNCIA SOCIAL/FORMAÇÃO E GESTÃO QUALIFICADA/PROJETO DE
CAPACITAÇÃO DA COMISSÃO INTERGESTORA BIPARTITE/MG.
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Ângela Maria Dayrell de Lima, assistente social; Edite da Penha Cunha, assistente social; Eleonora Schettini
Martins Cunha; assistente social; Fátima Imaculada Cunha Lage, técnica em assuntos educacionais; Maria
Elisa Neves Pena, bacharel em letras; Marilene Leão, assistente social
O Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social desenvolve o programa
Assistência social-Formação e Gestão Qualificada desde sua implantação na Pró-Reitoria de Extensão,
articulada com o Ministério da Previdência e Assistência Social. O programa tem como objetivo capacitar
recursos humanos que atuam na área da assistência social e, para isso, desenvolve projetos relacionados
a essa política setorial e às políticas para os segmentos de idosos, pessoas portadoras de deficiência e
crianças e adolescentes. Este projeto teve como objetivo capacitar e fortalecer a Comissão Intergestora
Bipartite do Estado de Minas Gerais e sua Secretaria Executiva no processo de análise documental
necessário à habilitação dos municípios à gestão municipal da assistência social. Foram realizadas reuniões
de trabalho para revisão bibliográfica, análise documental, estudos de casos e elaboração de textos, bem
como três oficinas, sendo uma sobre Conselho de Assistência Social, outra sobre Planos Municipais de
Assistência Social e ainda uma sobre Fundos Municipais de Assistência Social. As oficinas, originalmente
pensadas para atender às necessidades da Comissão Intergestora, foram estendidas a outros profissionais
da Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistência Social e da Criança e Adolescente, incluindo pessoal
da área administrativa, num total de 28 participantes. O projeto foi concluído em março de 2000 e contou
com a participação de seis profissionais do NUPASS. O conteúdo trabalhado com os servidores da
secretaria terá repercussão direta nos órgãos gestores da assistência social nos municípios, uma vez que a
instituição é a responsável pela assessoria técnica aos mesmos. Sua realização foi concomitante com
outros projetos de assessoria e capacitação, o que potencializa os resultados do programa. O projeto
contou com financiamento da Secretaria de Estado da Assistência Social/Ministério da Previdência e
Assistência Social.
Informações: Edite da Penha Cunha - Fone: (31) 3499-4637 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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UMA NOVA FORMA DE TRABALHAR O SOCIAL
Área Temática: Direitos Humanos
Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da Política de Assistência Social da Pró-Reitoria de Extensão da
UFMG (NUPASS/PROEX)
Eleonora Schettini Martins Cunha, assistente social; Maria Elisa Neves Pena, bacharel em letras; Edite da
Penha Cunha, assistente social
O curso, realizado no município de Ipatinga, teve como objetivo instrumentalizar entidades sociais prestadoras
de serviços de assistência social daquele município quanto à elaboração e gestão de projetos sociais. O
curso iniciou com um encontro de sensibilização, de 4h, com representantes de 90 entidades sociais. Foi
discutido o contexto sócio-político-econômico e sua relação com a assistência social e as entidade sociais,
a gestão social e as capacidades gerenciais esperadas dos agentes sociais. Seguiram-se duas oficinas,
cada uma com 24h, totalizando 90 participantes. A metodologia utilizada propiciou a participação efetiva
dos participantes na construção do conhecimento e no exercício de processos de negociação e construção
de consenso para a realização de ações coletivas. A diversidade de níveis de escolaridade exigiu um
nivelamento conceitual inicial quanto a conceitos básicos de planejamento, suas fases e seus elementos.
Seguiram-se atividades em grupos, para o exercício do planejamento de ações cotidianas. A seguir foram
apresentados conceitos relacionados ao processo de elaboração de projetos sociais e seus elementos,
intercalados pela construção de projetos grupais em suas áreas de interesse, de modo a exercitar cada
conceito apresentado. Ao final, os grupos apresentaram seus projetos aos demais participantes. O projeto
foi financiado pela Prefeitura de Ipatinga, através da Secretaria de Governo e Ação Social. O projeto
envolveu duas assistentes sociais e uma bacharel em letras do NUPASS/PROEX e foi concluído em 30
de maio de 2000. Os participantes elaboraram dezenove documentos de projetos, alguns encaminhados
a financiadores e já aprovados. Essa capacitação propiciou-lhes ferramentas importantes para o
gerenciamento de suas entidades bem como instrumentos concretos de negociação de recursos, o que
amplia sua capacidade de negociação. Além disso, a convivência no grupo oportunizou ampliar a rede de
apoio e de informação existente no município na área da assistência social, o que permite vislumbrar um
fortalecimento desses atores e da política de assistência social.
Informações: Eleonora Schettini Martins Cunha - Fone: (31) 3248-9827 - Fax: (31) 3248-9830 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
A CÉLULA AO ALCANCE DA MÃO — CITOLOGIA E HISTOLOGIA PARA DEFICIENTES
VISUAIS
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas.
Professora Maria das Graças Ribeiro (coordenadora); Júnea Mara Gonçalves Moraes e Daniele Sirineu
Pereira, monitoras
O projeto está sendo retomado pela equipe do Museu de Ciências Morfológicas e desenvolvido com a
participação de estagiários do curso de Terapia Ocupacional. Ainda sem financiamento, o projeto
desenvolve-se em caráter experimental por um ano, quando serão avaliados alguns resultados e a sua
viabilidade econômica. O trabalho consiste na confecção de desenhos de células, estruturas celulares,
tecidos e fases do desenvolvimento embrionário, através de pranchas em alto relevo, pintura em tela com
cores fortes e modelagem em gesso, visando a facilitar aos deficientes visuais a associação dos
conhecimentos teóricos à percepção da forma, dimensão, localização, proporcionalidade e inter-relações
dos diferentes objetos de estudo. O projeto irá motivar tanto estudantes com deficiência visual matriculados
na UFMG, como alunos de Ciências de ensino fundamental e médio, de instituições como o Instituto São
Rafael, tornando mais atraentes as aulas práticas de Citologia, Histologia e Embriologia. O projeto envolve
professores, técnicos e estagiários do Museu de Ciências Morfológicas e monitores do Curso de Terapia
Ocupacional. Encontra-se em fase experimental e pretende inicialmente viabilizar o atendimento de
deficientes visuais no Museu, o que até o momento não era possível, apesar da demanda.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax (31) 3499-2776 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
131
A EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Área Temática: Educação
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Professora Meily Assbú Linhales (coordenadora); Amanda Fonseca Soares e Cristiano Brandão Figueiredo
de Souza, bolsistas; Marília Rubino de Oliveira e Rosilene Batista Moreira, monitoras
O projeto vem sofrendo mudanças no diálogo que estabelece entre a Educação Física e as creches.
Atualmente, em parceria com o Centro de Desenvolvimento da Criança e com as creches vinculadas ao
Centro de Educação Infantil da Regional Pampulha-PBH, busca organizar a prática docente da Educação
Física na Educação Infantil estabelecendo relação entre ensino, pesquisa e extensão. O trabalho semanal
realizado no Centro de Desenvolvimento da Criança e, a partir do segundo semestre de 2000, também na
Creche Comunitária Mães Trabalhadoras, objetiva o desenvolvimento de proposta curricular para a
Educação Física na Educação Infantil e a colaboração na formação continuada das educadoras das
creches envolvidas. Aproximadamente 150 crianças, de 0 a 6 anos, participam das aulas de Educação
Física oferecidas pelo projeto. Essas aulas contam com a participação das educadoras e o planejamento
pedagógico é permanentemente discutido com as equipes coordenadoras das creches. Além do trabalho
de campo, os coordenadores, bolsistas e monitores estão também envolvidos com o estudo e a
sistematização do conhecimento acerca da presença da Educação Física na Educação Infantil. O projeto
envolve, atualmente, dois bolsistas e duas monitoras no trabalho realizado nas creches com
aproximadamente 150 crianças. Tendo como princípios orientadores da prática pedagógica o brincar e o
diálogo com a cultura corporal de movimento, o trabalho realizado pela Educação Física na Educação
Infantil vem possibilitando a construção de um olhar mais sensível em relação ao movimento, à corporeidade
e à ludicidade, entendendo-os como formas de expressão e linguagem das crianças de 0 a 6 anos. O
projeto busca sua ampliação pela sistematização do conhecimento e futura socialização do trabalho
realizado que poderá se caracterizar como uma referência aos processos de organização curricular para
a Educação Infantil. Espera-se que a consolidação do processo de flexibilização curricular iniciado no
curso de Educação Física possibilite o envolvimento de um número maior de acadêmicos, já que existe
uma demanda expressiva de participação no projeto.
Informações: Meily Assbú Linhales - Fones: (31) 3499-2340 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
CAPACITAÇÃO DE POLICIAIS MILITARES PARA A PREVENÇÃO DO ABUSO DE DROGAS/
INTERAÇÃO COM ESCOLAS E ATENÇÃO À ADOLESCÊNCIA
Área Temática: Educação
Departamento de Farmacologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professores Amadeu Roselli-Cruz (coordenador), Marília Saldanha da Fonseca e Martial de Magalhães
Câmara
Nos últimos quatro anos o Laboratório de Farmacologia Escolar e Social do Departamento de Farmacologia
do ICB orientou duas dissertações de capitães do curso de Oficiais da Policia Militar de Minas Gerais e
uma dissertação de um capitão da Policia Militar do Estado do Amazonas, como requisito parcial para a
promoção ao posto de Major-PM. Essas dissertações versam especificamente sobre a prevenção do
abuso de drogas em escolas e comunidades próximas a escolas, dentro de um contexto educacional e
farmacológico. No momento, há um capitão da Policia Militar de Minas Gerais cumprindo programa
especial de estudos em laboratório, para atender adequadamente às escolas da região metropolitana de
Belo Horizonte em prevenção do abuso de drogas e problemas gerais da adolescência. Nos anos de 98,
99 e 2000 ministraram-se cursos de prevenção do abuso de drogas para a Brigada Militar do Estado do
Rio Grande do Sul, treinando todos os oficiais e policiais das cidades de Campo Bom, São Sebastião do
Caí e Taquara. Os policiais são treinados para lidar com pessoas violentas e têm grande dificuldade em se
relacionar com o cidadão comum e principalmente com a irreverência e rebeldia do adolescente. O curso
ministrado, de 24 a 36 horas, tem como sistemática a realização de entrevistas dos policiais com alunos de
escolas e a explicitação de sentimentos sobre o relacionamento. Na avaliação do treinamento, feita por
professores de escolas de ensino fundamental e médio, é relatada uma melhora do relacionamento dos
alunos com a autoridade policial e maior compreensão da relação de autoridade institucional. Na avaliação
feita pelos policiais, observa-se maior interesse em entender como funciona um adolescente e uma melhora
no relacionamento com seus próprios filhos e irmãos menores.
Informações: Amadeu Roselli-Cruz - Fone: (31) 3476-2351 - Fax: (31) 3475-1390 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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PREVENÇÃO DO TABAGISMO EM ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Área Temática: Educação
Departamento de Farmacologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professor Amadeu Roselli-Cruz
O projeto integra o programa de prevenção do abuso de drogas mantido pelo Laboratório de Farmacologia
Escolar e Social, objetivando capacitar professores de Biologia, Ciências e Educação Física para prevenção
do tabagismo entre alunos do ensino fundamental e médio. Professores aprendem a preparar aula prática
de farmacologia usando bonecos que, por um sistema de tubos, fazem pressão negativa em vidros de
palmito, azeitonas ou café solúvel, que servem de pulmão, fazendo o boneco fumar cigarros colocados em
sua boca. A aula prática custa no máximo R$6,00. Após construir o boneco, os professores aprendem
a usá-lo com alunos de diversas idades. Em diferentes graus de complexidade, os alunos são informados
sobre a fisiologia respiratória e cardiovascular e sobre a farmacologia da nicotina, alcatrão e benzopireno,
principais componentes da fumaça do cigarro. Ao professor cabe apenas explicar aos alunos o
funcionamento do sistema, deixando que eles operem a prática, transformando-a em atividade psicopedagógica lúdica. A fumaça acumulada no pulmão e vasos forma crostas, diminuindo o espaço disponível
para a circulação do sangue e reduzindo a quantidade de oxigênio circulante e a oxigenação daquelas
áreas, comprometendo-as. Depois, a fisiopatologia da arteriosclerose e do infarto do miocárdio é discutida,
bem como as exigências fisiológicas para a atividade esportiva. A aula prática é apresentada em feiras de
Ciências e professores interessados são treinados pelos apresentadores da feira. No Estado do Paraná,
há cidades onde todas as escolas têm os seus bonecos fumantes. O boneco tem registro de patente no
Instituto Nacional de Propriedade Industrial, para impedir a comercialização. Porém, qualquer escola
pode montar seu boneco sem problemas legais. A Faculdade de Educação da UFPR e a USU têm
autorização para o uso livre desse material. Os custos do treinamento de professores são financiados pelo
CEDUSU e pelo Rotary Club.
Informações: Amadeu Roselli-Cruz - Fone: (31) 3476-2351 - Fax: (31) 3475-1390 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PREVENÇÃO DO ABUSO DE DROGAS EM ESCOLAS, COMUNIDADES E INSTITUIÇÕES
Área Temática: Educação
Departamento de Farmacologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professores Amadeu Roselli-Cruz (coordenador), Marilia Saldanha da Fonseca e Martial de Magalhães
Câmara
Há 25 anos, o Laboratório de Farmacologia Escolar e Social do Departamento de Farmacologia se
dedica a estudar problemas farmacológicos que interessam a escolas de ensino fundamental e médio,
trabalhando com professores de Biologia, Ciências e Educação Física, principalmente. Desde 1988, foi
instituída parceria com o CEDUSU e com o Rotary Club Internacional, que financiam as pesquisas
necessárias para o planejamento dos projetos que compõem o programa, além de custearem as despesas
para o treinamento de professores. Este programa está em atividade em 16 Estados do Brasil, atendendo
185 cidades. A prevenção do abuso de drogas é feita em 6 etapas e são indicados um ou mais desses
projetos para a coordenação local, que faz suas opções: 1- capacitação de professores e funcionários de
escolas para a prevenção do abuso de drogas; 2- prevenção do tabagismo; 3- curso de orientação para
famílias; 4- prevenção através da religião; 5- capacitação de policiais para a prevenção; 6- detecção
precoce de problemas da relação mãe-bebê; 7- prevenção da gestação na adolescência; 8- gincana da
prevenção de drogas e sexualidade; 9- ruas de lazer e biblioteca volante; 10- prevenção em instituições
sociais; 11- projeto recepção institucional para a prevenção; 12- prevenção para síndicos; 13- prevenção
em bibliotecas; 14- avaliação de opções locais para tratamento; 15- projetos de leis municipais para
prevenção; 16- intercâmbio cognito-afetivo interestadual; 17- boletim da prevenção. Cada cidade deve
escolher uma equipe de profissionais da saúde e da educação para serem treinados em 40 horas, em
média, e aprenderem a fazer prevenção do abuso de drogas e planejamento operacional para ação
multiplicadora daquilo que aprenderam. As cidades podem escolher os projetos que quiserem, porém, os
dois primeiros são obrigatórios e os demais somente são implantados após o término dos dois primeiros.
Os projetos são avaliados ao final e rotineiramente há reciclagem do pessoal treinado.
Informações: Amadeu Roselli-Cruz - Fone: (31) 3476-2352 - Fax: (31) 3475-1390 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PROGRAMA BRASIL CRIANÇA CIDADÃ/RESGATANDO A CIDADANIA
Área Temática: Educação
Setor Acadêmico Ciências Básicas/Núcleo de Ciências Agrárias
Professoras Aparecida Fátima Andrade e Marilda Teixeira Mendes
O Projeto Criança Brasil Cidadã/Resgatando a Cidadania tem como objetivo promover o atendimento às
crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, do sexo feminino, em situação de risco, abuso e exploração
sexual. Ele foi desenvolvido na Casa de Passagem, lugar destinado a atender jovens menores prostituídas
ou em risco de prostituição. Houve atendimento à saúde, atendimento psicológico, palestras,
encaminhamento à escola e reforço escolar, cursos profissionalizantes e reintegração social. O Núcleo de
Ciências Agrárias desenvolveu oficinas de artes, comunicação e esporte/lazer. Foram atendidas 70 jovens,
divididas em dois grupos, nos turnos vespertino e matutino. Ao final do trabalho, as crianças e adolescentes
participantes foram preparadas para exercerem seus papéis como cidadãs de direito e para que houvesse
melhoria significativa no seu relacionamento verbal e na escrita, na consolidação do direito ao acesso às
práticas esportivas e de lazer, na integração com a família, com a escola, além de conhecimentos relacionados
à língua inglesa e à informática. Verificou-se melhoria significativa no relacionamento social das menores,
na comunicação verbal e escrita e na consolidação do direito ao acesso às práticas esportivas e ao lazer.
O projeto tem apoio da Secretaria de Estado do Trabalho, Ação Social, Criança e Adolescente de
Minas Gerais, BCC e Prefeitura Municipal de Montes Claros/Secretaria de Ação Social.
Informações: Aparecida Fátima Andrade - Fone: (38) 3215-1650
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A UNIVERSIDADE NAS RUAS
Área Temática: Educação
Setor Acadêmico Ciências Básicas e Fitotecnia/Núcleo de Ciências Agrárias
Professores Cândido Alves da Costa, Kátia Maria Gomes Monção e Marilda Teixeira Mendes; Kamilla
Pereira Pêgo, Ivana Machado Fonseca e Valério Antônio Pinheiro, monitores
O objetivo do projeto é realizar cursos de preparação para os jovens atendidos pela Guarda-Mirim, que
possibilitarão a inserção desses jovens no mercado de trabalho, além do combate à criminalidade juvenil.
Visa também a proporcionar, através de práticas do esporte, cultura, lazer, posturas e artes, o bem-estar
e melhoria no relacionamento com a sociedade e o desempenho dos aspectos cognitivo, afetivo e motor.
Está sendo desenvolvido em parceria com a Associação Mantenedora da Guarda-Mirim de Montes
Claros/MG, Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e 55º Batalhão de Infantaria. São formadas, a
cada quatro meses, turmas de 40 jovens, que recebem ensinamentos de práticas esportivas, horta caseira,
introdução à informática, cultura e lazer, relações humanas no mercado de trabalho e planejamento
orçamentário. No dia 30/06/2000, ocorreu a formatura da primeira turma. A carga horária das atividades
corresponde a 16 horas semanais. Pretende-se levar às famílias técnicas simplificadas, auxiliando-as no
cultivo de hortas caseiras, escolares, comunitárias e até mesmo comerciais, proporcionando-lhes melhoria
da sua alimentação, bem como da saúde, além de oferecer opção para o aumento da renda mensal e sua
melhor sustentação. Constatam-se mudanças no comportamento dos menores que freqüentam as atividades.
Por outro lado, espera-se melhoria significativa no relacionamento social e econômico, na comunicação
verbal e escrita e na consolidação do direito ao acesso às práticas esportivas, arte e ao lazer, com
possibilidade de continuidade.
Informações: Cândido Alves da Costa - Fone: (38) 3215-1650
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PROJETO MENINOS QUERUBINS
Área Temática: Educação
Departamento de Psicologia/Departamento de Comunicação Social/Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas/Escola de Veterinária
Professores Vânia Carneiro Franco (coordenadora), Celina Maria Modena e Valdir de Castro; Ana de
Santa Cecília Massa, Caroline Ferreira Durães Rady, Bruno Divino Rocha, Hélio Vilela Barbosa Júnior
e Lilian Loureiro Ribas, voluntários
O objetivo do projeto é congregar equipe interdisciplinar dos cursos de Psicologia, Veterinária e
Comunicação Social, em torno do desenvolvimento de práticas sociais com crianças e adolescentes de 6
a 18 anos em relação à sua constituição sócio-psico-afetiva, saúde pública e aos seus sistemas de
informação. A proposta é parte dos movimentos sociais que lutam pelo direito à cidadania, escolhendo a
comunidade do Acaba Mundo como local de intervenção psicossociológica com as crianças pertencentes
ao Programa Querubins. O programa teve início em 1994, com Magda Coutinho, que tomou a iniciativa
de realizar atividades com crianças e adolescentes, visando à sua integração com a população. A primeira
atividade foi um multirão ecológico de transformar a Praça JK em ponto de referência para a comunidade.
As atividades têm-se diversificado, demandando cada vez mais trabalho profissional, especializado e
disciplinado, buscando resgatar nas crianças e adolescentes valores sociais, auto-estima, capacidade de
expressão e comunicação, construção da identidade para a constituição do indivíduo como sujeito social,
autônomo e agente de transformação social. A escolha das crianças da Vila Acaba Mundo foi norteada
pelas identificações com os objetivos do Programa Querubins, pela demanda de trabalho psicossociológico
e pela facilitação da implementação das atividades pretendidas. A discussão de questões relativas à saúde
pública com o grupo pretende promover a construção de um tipo de conhecimento que permita uma
modificação concreta no perfil de saúde local. Os animais de companhia considerados facilitadores
psicossociais estabelecem interação estreita com a população, principalmente crianças, ampliando os
riscos das zoonoses como a Toxoplasmose, Ancilostomíase e Leishmaniose. Por outro lado, o processo
de globalização vem introduzindo profundas mudanças no sistema de informação em todo o mundo. A
simetria dos fluxos comunicacionais aponta para a necessidade do fortalecimento da Comunicação
Comunitária, prática fundamental ao desenvolvimento das potencialidades dos grupos. As discussões
sobre a democratização da Comunicação já se estendem para além dos meios acadêmicas, expondo as
deficiências do modelo vigente, oligopolizado e unilateral. O direito à liberdade de expressão só é efetivo
quando há consciência do direito de emissão, para além da simples recepção. O dialogismo é hoje referência
básica nos estudos sobre a Comunicação. Dentro desse quadro, as experiências em Comunicação
Comunitária vêm-se revelando como via eficaz de desenvolvimento socio-cultural nas comunidades ao
propor uma prática mais democrática, que privilegie o fluxo livre de idéias e demandas. Tendo em vista
essas questões, esse projeto, através de atividades lúdicas com as crianças, visitas às suas famílias, à
comunidade e à sua escola, tem procurado mudar o paradigma da mera atitude de expectativa para uma
inserção ativa na vida comunitária.
Informações: Vânia Franco - Fone (31) 3443-1016 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
EXTENSÃO NO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DA SERRA DA PIEDADE
Área Temática: Educação
Departamento de Física/Instituto de Ciências Exatas
Professores Renato Las Casas (coordenador), Tulio Jorge dos Santos (coordenador); Marcos Juliano
Magalhães, Geórgia dos Santos Joana, Geordane Laurence, Rodrigo do Carmo Miurini, Adriano Junio
Silva e Déborah Reis Alvarenga, monitores
O projeto tem por objetivo a elevação cultural e científica da população de Minas Gerais, ao mesmo
tempo que transmite forte base astronômica aos monitores nele envolvidos. Para atingir seus objetivos, o
projeto é desenvolvido em várias atividades, sendo as principais visitas de colégios e outros grupos –
atendimento a alunos do primeiro e segundo graus da rede pública e particular de ensino (ou outros
grupos organizados), com interação e preparação prévia para a visita através de seus professores
responsáveis. Todo primeiro sábado de cada mês o Observatório é aberto ao público com programação
que inclui observações através dos telescópios fixos e de vários outros telescópios amadores, binóculos e
observação a olho nu, aulas com recursos multimídia, laboratório interativo, projeções comentadas de
imagens astronômicas etc. Há ainda o programa Observatório em Trânsito – visita da equipe do
Observatório, com programação semelhante à do primeiro sábado do mês, a colégios, clubes, feiras,
shoppings etc. O OAP também promove cursos diferenciados para professores do primeiro e segundo
graus, astronômos amadores e leigos. O interesse da população por astronomia é grande. Tal interesse,
aliado a fatores tais como a interdisciplinaridade da astronomia, sua história, sua capacidade de remeter
a questões transcendentais, fazem da dela uma excelente porta de entrada (seja para adultos ou crianças)
para a ciência. O crescimento do projeto está hoje limitado ao número de bolsas disponíveis para monitores
e às condições físicas do Observatório.
Informações: Renato Las Casas - Fone: (31) 3499-5679 - Fax: (31) 3499-5000 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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LABORATÓRIO DE METODOLOGIA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Área Temática: Educação
Departamento de Ciências Aplicadas à Educação/Faculdade de Educação
Professores Luiz Alberto Oliveira Gonçalves (coordenador) e Ana Maria Rabelo Gomes; José Arnaldo
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
BANCO DE DADOS SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA
Área Temática: Educação
Departamento de Administração Escolar/Departamento de Ciências Aplicadas à Educação/Faculdade
de Educação
Professores Rogério Cunha Campos (coordenador) e Ana Maria R. Gomes (coordenadora); Jacqueline
Silva, bolsista
A constituição de um banco de dados sobre a educação indígena surgiu do convênio entre a Secretaria de
Estado da Educação, a UFMG, a Fundação Nacional do Índio, o Instituto Estadual de Florestas/MG e a
Comunidade dos Povos Indígenas de Minas Gerais para a realização do Programa de Implantação das
Escolas Indígenas de Minas Gerais, envolvendo os povos Krenak, Maxacali, Pataxó e Xacriabá, visando,
principalmente, à implantação e implementação de escolas específicas nas aldeias, produzindo material
didático para as mesmas além do Projeto de Formação de Professores Indígenas. O Programa, em seus
quatro anos de atuação, formou 66 professores índios no Curso de Magistério, implantou escolas em
territórios indígenas e viabilizou a contratação dos professores em formação pela Secretaria de Estado da
Educação. Tal processo exigiu a presença constante da equipe de coordenação, de antropólogos e lingüistas
na área indígena para implementar tais ações. Essa presença tem gerado um grande volume de informações,
não inteiramente processadas, sobre a educação indígena no Estado. Devido à grande diversidade do
acervo adquirido: material bibliográfico, fitas de áudio e vídeo, material didático, fotografias, teses e
dissertações, revistas e diversos documentos incluindo experiências similares documentadas de outros
estados brasileiros, foi escolhido o formato de banco de dados, pois possibilita fácil acesso ao acervo e
também por permitir ingresso de novas informações. O Banco de Dados sobre Educação Indígena será
parte integrante da Biblioteca da Faculdade de Educação da UFMG e se constituirá em fonte de consulta
sobre a cultura e condição atual dos diferentes povos indígenas de Minas Gerais, educação intercultural,
formação de professores em situações caracterizadas pela diversidade cultural e educação escolar
indígena.Grande parte dessa documentação encontra-se na Comissão de Estudos e Projetos em Educação
Indígena, na Faculdade de Educação. Na primeira etapa do projeto, o acervo foi identificado e catalogado,
foram feitos fichamentos dos conteúdos das fitas de gravação de áudio e de vídeo. Na segunda etapa, que
está em andamento, o material foi organizado em categorias e as planilhas para a confecção do banco de
dados estão sendo elaboradas com o auxílio dos coordenadores. Na última etapa, serão feitas correções
dos textos e ajustes finais.
Informações: Rogério Cunha Campos - Fone: (31) 3499-5304 - Fax: (31) 3499-5300 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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MCM 2000 — QUALIDADE COMEÇA EM CASA
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas (MCM)/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas.
Professora Maria das Graças Ribeiro (coordenadora); Maria Goretti Teixeira de Castro e Sandra Resende
Lima, biólogas; Jorge Chehade Nasser Júnior, Fellipe Pinheiro Chagas Mendonça, Gabriela Rosa Chaves,
Lílian Lacerda Bueno, Clarissa Terenzi Seixas, Michel Manzi da Silva, Jean Carlos dos Santos Barrado,
Márcia Josiane Resende Lima e Cláudia de Almeida Sampaio, bolsistas; Mônica dos Santos Cruz, Graciela
Frucchi, Nerice Cristina Ventura e Reinaldo Moreira da Silva, monitores
Qualidade Começa em Casa é um dos projetos desenvolvidos no Museu de Ciências Morfológicas/ICB
e é parte de um programa permanente de atendimento às comunidades universitária e extrauniversitária.
Visa a contribuir para a formação de consciência ecológica mais global, capaz de gerar responsabilidade
individual e coletiva em relação à preservação da vida com qualidade. O homem é parte da natureza, está
inserido nela e, portanto, deve cuidar-se e preservar seu ambiente. O trabalho de conscientização é feito
por aulas, conferências, apresentação de filmes e visitas monitoradas às exposições didático-científicas
do Museu, que focalizam o corpo humano em abordagem sistêmica. Chamando a atenção para a harmonia
nascida das inter-relações entre os órgãos, o trabalho enfatiza a necessidade do conhecimento da
bioestrutura e funcionamento do organismo humano (nossa casa mais próxima), para embasar a busca
consciente de saúde e de melhor qualidade de vida e para compreender as relações mais amplas entre os
demais seres. Tendo atendido 10.972 pessoas até agosto, o projeto, além de professores e técnicos,
conta com a participação de nove bolsistas e três monitores. Seu desenvolvimento encontra-se dentro da
programação prevista para 2000, embora esteja se tornando difícil atender a toda a demanda da
comunidade, que praticamente tem duplicado a cada ano.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
MELHORIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS — PROPOSTA DE INTERAÇÃO ENTRE ALUNOS
DO ENSINO MÉDIO E O MUSEU DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professoras Maria das Graças Ribeiro (coordenadora), Maria Eloiza de Oliveira Teles e Sandra M. G.
Maruch Tonelli; Rogério Cocenza dos Santos, monitor
Parte de programa de educação e divulgação científica que vem sendo implantado pelo Museu de Ciências Morfológicas da UFMG, o projeto visa à melhoria do ensino de Ciências e apresenta tripla face:
como projeto de graduação, oferece estágio acadêmico para estudantes de Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado), tendo gerado a primeira monografia do Instituto de Ciências Biológicas relacionada
ao ensino de Ciências, defendida em 1999; como projeto de pesquisa, abriu espaço para avaliar o impacto e a contribuição do trabalho desenvolvido no Museu para o ensino das Ciências Morfológicas, níveis
fundamental e médio, como a pesquisa desenvolvida junto a escolas do Sistema FIEMG; como projeto
de extensão atua junto a professores de Ciências/Biologia, oferecendo capacitação, atualização e diversas oficinas, objetivando principalmente a produção de material didático e a melhoria das aulas práticas
de Ciências, trabalho semelhante àquele oferecido a professores de escolas públicas que participam do
Programa Pró-Ciências. Iniciado em 1999, o projeto de Melhoria do Ensino de Ciências conta com a
participação de professores, biólogos e estagiários do Departamento de Morfologia/ICB, professores da
PUC/MG e estagiários do ICB e Instituto Izabela Hendrix. Para atendimento aos cursos supletivos, cuja
demanda é extensa, o Museu de Ciências Morfológicas já atua também no período noturno e, atualmente,
busca ampliação do espaço e de seu quadro de pessoal para incrementar a oferta.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
[email protected]
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QUALIDADE NÃO TEM IDADE
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas (MCM)/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas.
Professora Maria das Graças Ribeiro (coordenadora); Maria Goretti Teixeira de Castro (bióloga); Clarissa
Terenzi Seixas, Jean Carlos dos Santos Barrado, Márcia Josiane Resende Lima e Cláudia de Almeida
Sampaio, bolsistas; Mônica dos Santos Cruz e Reinaldo Moreira da Silva, monitores
Com a finalidade de subsidiar a solução de problemas da vida diária da comunidade, através da socialização
do conhecimento científico, o projeto é um trabalho amplo, que aborda a vida humana desde a fertilização,
infância, adolescência, idade adulta e senilidade, em seus aspectos bio-psico-sociológicos, avaliando suas
diferentes necessidades na busca de qualidade. Envolvendo a comunidade em geral, em sua demanda de
informações, pais e professores (principalmente professores de Ciências/Biológicas), o projeto é
desenvolvido com apoio de profissionais como médicos, fisioterapeutas e nutricionistas. Projeto permanente,
visa a conscientizar o público das características inerentes a cada fase da vida humana, com suas
necessidades específicas como alimentação adequada, demanda de exercícios físicos, estímulo ao
desenvolvimento intelectual e emocional, importância e adequação do lazer, condições básicas de
manutenção da saúde. São abordados, ainda, aspectos como administração e aproveitamento do tempo,
trabalho, educação escolar e formação da cidadania; enfim, a educação para viver e envelhecer com
qualidade. Iniciado este ano e ainda sem recursos disponíveis para continuidade, o projeto é
interdepartamental e interinstitucional e deverá tornar-se auto-sustentável com o crescimento da demanda.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
FACILITANDO A COMUNICAÇÃO — MUSEU DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS E
COMUNIDADE
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas (MCM)/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professora Maria das Graças Ribeiro (coordenadora); Jorge Chehade Nasser Júnior e Nádia Fernanda
Rezende Dias, bolsistas
O programa de divulgação do Museu de Ciências Morfológicas consta de diferentes projetos em
desenvolvimento, dentre eles a montagem de um filme (em fase de conclusão), de um CD-Rom e produção
de boletins informativos e de catálogo de endereços. A criação de um novo boletim informativo e do
catálogo de endereços de museus, centros de ciências, instituições de ensino e pesquisa, nacionais e
internacionais, teve início em 1998 e foi concluída em fevereiro/2000. Contou com a participação de
professores, técnicos e estagiários do MCM, além da contribuição da Escola de Biblioteconomia/UFMG,
do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidades de São Paulo, da Universidade Federal da Bahia
e Fundação Vitae. Partes de um projeto amplo de comunicação, tais produções têm como objetivo a
divulgação de projetos desenvolvidos e de atividades oferecidas pelo Museu de Ciências Morfológicas,
no cumprimento da meta de ampliar a troca de experiências com outras instituições de ensino e pesquisa
e/ou de divulgação científica de Minas Gerais e de outros Estados e países. O projeto foi concluído com
o apoio da Diretoria do ICB para a primeira edição do Catálogo de Endereços e com o apoio da FUMP
e Programa UFMG Jovem para impressão do boletim informativo.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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MOSTRA DO MUSEU DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS NO CONGRESSO DE INTEGRAÇÃO
DA MORFOLOGIA LUSO-BRASILEIRA
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professoras Maria das Graças Ribeiro (coordenadora), Maria Eloíza de Oliveira Teles, Roseli Deolinda
Ribeiro, Vânia Lúcia Bicalho Cruz e Lucília Maria de Souza Teixeira; Ana Maria Gantois, museóloga/
UFBA; Maria Goretti Teixeira de Castro e Sandra Resende Lima, biólogas; Jorge Chehade Nasser
Júnior, Fellipe Pinheiro Chagas Mendonça, Gabriela Rosa Chaves, Lílian Lacerda Bueno, Michel Manzi
da Silva e Jean Carlos dos Santos Barrado, bolsistas; Graciela Frucchi e Nerice Cristina Ventura, monitoras
Na comemoração dos 500 anos do Brasil, a UFMG estará presente no Congresso de Integração da
Morfologia Luso-Brasileira através da Mostra do Museu de Ciências Morfológicas (MCM), com professores e estagiários participando de montagem e apresentação de exposição itinerante, trabalhando em
oficinas de Ciências e apresentando, em palestras e conferências, o modelo de trabalho desenvolvido no
MCM/UFMG para professores e estudantes de Ciências, de Goiânia, GO. Trabalhos como a formação
de lideranças na luta por melhor qualidade de vida, contribuição à formação de consciência ecológica da
população estudantil de ensino fundamental, demonstração da importância do conhecimento do organismo, para embasamento de programas globais de ecologia, dentre outros desenvolvidos junto ao público
visitante do MCM, serão apresentados no Congresso, para professores de ensino médio e fundamental
participantes do encontro. A mostra exporá parte do acervo do Museu, incluindo a metodologia utilizada
no desenvolvimento de suas propostas, apresentará resultados de projetos em desenvolvimento e discutirá características e atuações de museus universitários brasileiros, bem como seu crescimento atual. A
participação do MCM, a convite da presidência do Congresso, referendado pela Comissão Científica,
integra plano de demonstração ao Ministério da Educação do trabalho das universidades brasileiras junto
ao ensino fundamentale médio, bem como a capacidade dessas instituições em responder aos propósitos
do governo federal nessa área.
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
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FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS — TREINAMENTO DE MONITORES
Área Temática: Educação
Museu de Ciências Morfológicas (MCM)/Departamento de Morfologia/Instituto de Ciências Biológicas
Professora Maria das Graças Ribeiro (coordenadora); Maria Goretti Teixeira de Castro e Sandra Resende
Lima, biólogas; Jorge Chehade Nasser Júnior, Fellipe Pinheiro Chagas Mendonça, Marcelo Bassoli,
Alessandra Junho Gama e Andréa de Souza Monteiro, bolsistas; Graciela Frucchi e Nerice Cristina
Ventura, monitoras
Criado em 1999, o curso de formação de monitores faz parte de um projeto inédito, desenvolvido em
várias etapas. A primeira etapa consta de estudo interdisciplinar das áreas relacionadas ao acervo e
trabalho do Museu e preparação e apresentação de seminários sobre temas das Ciências Morfológicas.
A segunda etapa está sendo concluída com a redação da apostila didática e redação técnico-científica
dos estagiários. Em etapas posteriores e utilizando resultados das primeiras, o trabalho em equipe visa à
melhoria do nível de atendimento prestado pelo Museu de Ciências Morfológicas a seus diferentes tipos
de público. Além de abordar o estudo de tópicos de Anatomia, Embriologia, Histologia e Patologia Geral,
a apostila didática faz referência também à importância da formação acadêmica, pessoal e interpessoal
dos estudantes envolvidos no curso, visando a despertar valores relacionados à sua responsabilidade
como cidadão ético e sua consciência profissional. O projeto, interdisciplinar e interdepartamental, conta
com a participação de professores, técnicos e estagiários do MCM, de outros profissionais do Departamento de Morfologia e de outros departamentos do ICB, além da psicóloga Denise Martins Ferreira, da
FUMP. Atualmente, discute-se a viabilidade de concluir o trabalho com a edição de um livro
Informações: Maria das Graças Ribeiro - Fone: (31) 3499-2817 - Fax: (31) 3499-2776 - E-mail:
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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EDUCAÇÃO AFETIVO SEXUAL A DISTÂNCIA, VIA INTERNET: UMA PROPOSTA NO
PROJETO INTEGRA
Área Temática: Educação
Departamento de Ciências Aplicadas à Educação/Faculdade de Educação
Professora Sonia Roedel (coordenadora); Michele Lopes da Silva, bolsista
A proposta de uma Educação Afetivo-Sexual, via Internet, no Projeto INTEGRA faz parte do projeto de
extensão Oficina-Falando de Sexo na Escola, criado em Belo Horizonte, em 1999. Tal projeto conta
apenas com uma bolsista. Entretanto, vinculado ao mesmo, encontra-se uma disciplina optativa do Curso
de Pedagogia da FaE - Sexualidade e Escola - e a pesquisa em andamento Atividades de Educação
Sexual nas Escolas da Rede Particular de Belo Horizonte: Outro Panorama. O projeto visa a responder à
demanda dos educadores e estudantes da área da educação, preenchendo uma lacuna em sua formação;
melhorar a capacidade de educadores para lidar com aspectos da sexualidade humana nas escolas e criar
um site na Internet, voltado para o apoio de atividades nessa área. Tendo em vista este último objetivo,
atualmente, destaca-se mais a proposta de uma Educação Afetivo-Sexual, via Internet, que só é possível,
porque está concomitante em um outro projeto, o INTEGRA - elaborado em parceria por docentes,
pesquisadores e alunos da Faculdade de Educação/UFMG. Tal projeto abrange quatro campos temáticos,
dentre os quais destaca-se Sujeito, Educação e Sociedade. Dentro do campo temático Sujeito, Educação
e Sociedade, a implantação do subtema Educação Afetivo-Sexual é examinada com mais detalhes, por
ser relevante à formação de docentes e por possibilitar discussões de questões polêmicas sobre a sexualidade
humana, visto que essa temática é silenciada tanto no contexto escolar como na formação de docentes. O
objetivo desse subtema, portanto, é favorecer a formação dos discentes de pedagogia e o aperfeiçoamento
dos docentes que queiram lidar com a educação sexual. O subtema disponibiliza ainda recursos na Internet,
que permitem reelaborar discursos de gênero; refletir sobre os jogos da sexualidade infantil; atentar para
o respeito às diferenças face às múltiplas identidades sexuais existentes em nosso contexto social; analisar
os diversos discursos existentes sobre a sexualidade humana que requerem transformações no
comportamento, na forma de pensar, de lidar com outro e, essencialmente, na forma de educar.
Informações: Sonia Roedel - Fone: (31) 3499-6170 - E-mail: [email protected]
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CURSOS ESPECIAIS DE LÍNGUA INGLESA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS ANGLOGERMÂNICAS
Área Temática: Educação
Departamento de Letras Anglo-Germânicas/Faculdade de Letras/Departamento de Métodos e Técnicas
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ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS — 1° SEGMENTO (DA ALFABETIZAÇÃO
A 4° SÉRIE) — PROEF-1
Área Temática: Educação
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita/Faculdade de Educação
Professora Glayds Rocha (coordenadora); Ana de Fátima, Gesiela L. S. Gonçalves, Sérgio Macedo de
Carvalho, Tatiana Auxiliadora Temóteo e Vanessa de Morais Pires, monitores
O projeto atende jovens e adultos da comunidade interna e externa à UFMG, desde a alfabetização até a
antiga 4a série. Integrado ao Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita e ao Programa de Educação
Básica da UFMG/Núcleo de Educação de Jovens e Adultos, compõe o Programa de Educação Básica
de Jovens e Adultos que congrega, também, o Projeto de Ensino Fundamental do 2o Segmento e o
Projeto de Ensino Médio. O projeto visa a atender jovens e adultos interessados no processo de
(re)escolarização correspondente aos quatro primeiros anos do Ensino Fundamental; contribuir para a
formação dos alunos de graduação que atuam como monitores-professores; constituir uma referência no
campo da Alfabetização de Jovens e Adultos através da produção e divulgação de experiências, materiais
didáticos e/ou pesquisas. As aulas são ministradas por monitores-professores, sob a orientação da
coordenação do projeto que procura encaminhar as discussões em função das questões (ou dificuldades)
colocadas pelos monitores e pelos alunos do projeto. O contato com a prática da Alfabetização e o
processo inicial de (re)escolarização de jovens e adultos tem sido fundamental para a formação dos
alunos de graduação que atuam nessa modalidade de ensino. Além disso, as experiências vividas pelos
monitores do projeto têm permitido a promoção de cursos na área da leitura, escrita e da matemática
voltados para a formação do educador de jovem e adultos. Ao estender o atendimento a jovens e adultos
da comunidade externa da Universidade, o projeto cumpre a função social que uma universidade pública
deve ter, além de possibilitar o intercâmbio de conhecimentos e troca de experiências entre os sujeitos.
Informações: Gladys Rocha - Fone: (31) 3499-5334 - Fax: (31) 3499-5335 - E-mail: [email protected]
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ENSINO FUNDAMENTAL DE JOVENS E ADULTOS — 2º SEGMENTO — PROEF-2
Area Temática: Educação
Escola Fundamental do Centro Pedagógico
Professores Ana Maria Simões Coelho (coordenadora), Júlio E. Pereira, M. Conceição Fonseca, Geraldo Leão, Leôncio Soares, Edna Magalhães, Elânia Oliveira, Adair Carvalhais Jr. e M. Laura Gomes
O PROEF-2 foi criado em 1986 para atender a servidores da UFMG que não haviam completado o
ensino fundamental. Hoje, no seu 14º ano, é um dos espaços de pesquisa e capacitação de profissionais
na área da Educação de Jovens e Adultos que se abre a professores e alunos da UFMG. Oferecendo um
curso presencial, com duração de dois anos, equivalente ao segundo segmento do ensino fundamental, a
jovens e adultos da comunidade interna e externa à Universidade, o projeto desenvolve, ainda, um Programa Especial de Formação de Educadores de Jovens e Adultos e se dispõe como um campo privilegiado para a realização de estágios e pesquisas. São seus objetivos: atender os servidores da Universidade
e jovens e adultos da comunidade em geral que não completaram o ensino fundamental, proporcionandolhes uma experiência de escolarização equivalente a esse nível de ensino, significativa em si mesma, na
qual o aluno possa apropriar-se do conhecimento, valorizando suas vivências pessoais e sociais e procurando desenvolver uma visão crítica; possibilitar a licenciandos uma formação inicial, teórico-prática,
como educadores de jovens e adultos; possibilitar a docentes, pós-graduandos e licenciandos a realização de pesquisas no campo da educação de jovens e adultos. As aulas são ministradas pelos monitoresprofessores, orientados pelos coordenadores de área e de turma. As reuniões de monitores e coordenadores (encontros de formação, reuniões de área, de turma, de coordenadores e gerais) estruturam o
funcionamento do PROEF-2 e, juntamente com os trabalhos de pesquisa, produção, implementação e
avaliação de materiais e propostas didáticas, compõem as atividades do Programa Especial de Formação
de Educadores de Jovens e Adultos. A avaliação do trabalho de monitores e alunos é qualitativa e processual. O PROEF-2 funciona na Escola Fundamental do Centro Pedagógico e atende cerca de 200
alunos, divididos em oito turmas, com aulas à noite de segunda a quinta-feira. As noites de sexta-feira são
dedicadas aos Encontros de Formação. Desde 1999, o projeto está atendendo prioritariamente os servidores da UFMG que ainda não completaram o segundo segmento do Ensino Fundamental. O projeto
conta com 26 monitores-professores, bolsistas de extensão e duas bolsistas da FUMP para o trabalho de
secretaria. Impacto social: Ao longo de 14 anos de funcionamento, cerca de 350 alunos concluíram o
Ensino Fundamental e 260 licenciandos fizeram sua iniciação à docência no projeto. A experiência no
PROEF-2 ensejou a publicação de vários trabalhos e está sendo avaliada em dois projetos de pesquisa
da FAE. Além disso, o projeto tem recebido e atendido a solicitações de responsáveis pela área de ensino
de jovens e adultos nas diversas redes de ensino, para ministrar cursos de capacitação de educadores de
jovens e adultos e dar consultoria quanto a aspectos específicos, visando à sua implantação principalmente por secretarias de educação municipais do estado de Minas Gerais. Perspectivas: consolidar o Programa Especial de Formação de Educadores de Jovens e Adultos no sentido de inseri-lo efetivamente como
atividade acadêmica de acordo com a proposta de flexibilização curricular da UFMG. Dar início à
divulgação periódica de materiais produzidos no PROEF-2 em publicação própria.
Informações: Ana Maria Simões Coelho - Fone: (31) 3499-5190 - Fax: (31) 3499-5176 - E-mail:
[email protected]
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ENSINO MÉDIO DE JOVENS E ADULTOS
Área Temática: Educação
Colégio Técnico
Professores Gilberto V. Rodrigues, Marcelo S. Barreto, Edson S. Oliveira, Dalma C.T. Haagensen, Tânia
L.A. Noronha, Maria Inês M.Toledo, Arjuna C. Penzera, Ronaldo F.Souza, Rogata S. Del G. Longui,
Anny J.T. Silveira, Natália M. Carneiro, Helena R. Resende e Elisângela M. Barbosa; Marcus M.G.
Silveira, Márcia M. Onofre, Ágata S. Rodrigues, Marco T.M. Dias, Cristiano C. Vieira, Helbert W.R.
Nascimento, Carlos E. Mendes, Susan J.G. Oliveira, Cléo A.P. Oliveira, Izabella S. Saraiva, Renata M.
Santos, Carmen R.C. Pena, Cyr M. Mendes, Wagner L.M. Santos, Alexandre M.A. Oliveira, Marcelo
D.M. Barros, Fábio B. Silva, Raquel dos S. Mandanêlo e Carolina P.G. Moura, monitores
A proposta de Educação Média de Jovens e Adultos no Colégio Técnico surge em 1998, fundamentada
na necessidade de uma ação política e humanizadora que deriva da consciência democrática de que o
homem tem direito ao conhecimento. Nova frente de consolidação dos objetivos primordiais da
Universidade – Ensino, Pesquisa e Extensão – o PEMJA é fruto do comprometimento da instituição com
a continuidade dos estudos de alunos provenientes de seu Projeto de Educação para Jovens e Adultos em
nível fundamental – iniciativa que remonta a meados da década de 80. São seus objetivos: abrir um
espaço de aprendizagem à comunidade, que procura escolarizar-se em tempo diferenciado, sendo um
centro certificador de Educação Média de Jovens e Adultos; participar efetivamente na construção
profissional do monitor das licenciaturas da UFMG, através da prática pedagógica no ensino médio e
promover um campo de reflexão e produção de conhecimentos para a Educação Média para Jovens e
Adultos, numa perspectiva de experimentação curricular e pedagógica. Buscou-se, experimentalmente, o
agrupamento de disciplinas por ênfase, tendo como objetivo promover abordagem interdisciplinar que
vise à oferta de conteúdos comprometidos principalmente com reflexões acerca do mundo do trabalho e
da cidadania. Atualmente, as disciplinas são organizadas de forma que atendam conjuntamente o interesse
dos alunos e a busca de uma aprendizagem significativa dos mesmos. Dessa forma, contribui para a
formação de um sujeito crítico e ativo na vivência de sua cidadania. O público atendido atualmente é de
140 alunos, divididos em seis turmas, entre alunos provenientes do ensino fundamental para jovens e
adultos e de funcionários da UFMG. As primeiras turmas concluíram seus estudos em julho de 2000,
sendo que mais duas concluirão os estudos no final deste ano. Para o final de 2001, está prevista a
formação de mais quatro turmas. A efetiva implementação da metodologia proposta tem esbarrado em
dificuldades de ordens diversas. No entanto, a constatação prática das especificidades do público em
questão, apresenta cotidianamente o desafio de consolidar as propostas pedagógicas, sistematizando
iniciativas implementadas até agora isoladamente e relatadas em fóruns de reflexão.
Informações: Gilberto do Vale Rodrigues - Fone: (31) 3499-4972 - Fax: (31) 3499-4963 - E-mail:
[email protected]
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PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE ALFABETIZADORES DE JOVENS DE
ADULTOS DE ARAÇUAÍ/MG
Área Temática: Educação
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita/Faculdade de Educação
Professora Gladys Rocha (coordenadora); Ana de Fátima Assunção, Iara Silva Lúcio, Vanessa de
Morais Pires, monitoras e Cristina Galantine, estagiária
O objetivo central do projeto, decorrente de parceria entre a UFMG e o município de Araçuaí, com
financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, cuja ampliação está-se configurando,
foi a deflagração e/ou continuidade do processo de formação de alfabetizadores de jovens e adultos que
atuam ou já atuaram em programas isolados no município. O eixo norteador da proposta foi o trabalho em
torno da apropriação e do desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita pelo adulto, da interação
professor-aluno e de habilidades iniciais de matemática. Três monitoras e uma estagiária do Projeto de
Ensino Fundamental de Jovens e Adultos da UFMG - 1º segmento (PROEF-1) atuaram no curso de
capacitação, assumindo, de forma orientada, a coordenação de oficinas na área de alfabetização e da
Matemática, experiência que representou, no âmbito da formação profissional dessas alunas da graduação,
um duplo movimento: o investimento na própria formação e na formação de outros educadores envolvidos
com a educação de jovens e adultos. A partir desse primeiro curso de capacitação realizado no município
de Araçuaí acredita-se que foi possível contribuir para a compreensão da necessidade de continuidade
desse tipo de iniciativa, bem como para a constituição, ainda embrionária, de grupo minimamente qualificado
para trabalho mais consistente em Educação de Jovens e Adultos. Dos 18 alfabetizadores que participaram
espontaneamente do curso, nove estão ministrando aulas em turmas de continuidade e desses, cinco
nunca haviam participado de curso voltado especificamente para a educação de jovens e adultos.
Informações: Gladys Rocha - Fone: (31) 3499-5334 - Fax: (31) 3499-5335 - E-mail: [email protected]
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ALFABETIZAÇÃO: FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Área Temática: Educação
Faculdade de Educação
Professora Maria Isabel Antunes
O projeto é coordenado pela Faculdade de Educação em parceria com a Federação dos Trabalhadores
na Agricultura do Estado de Minas Gerais, Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva e Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária/MG. Conta com recursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Tem como objetivo possibilitar o acesso aos processos de leitura e
escrita a 800 jovens e adultos moradores em projetos de assentamento localizados na região Noroeste de
Minas Gerais. Para tanto, conta com a participação direta de 40 monitores, quatro coordenadores locais,
quatro estagiárias, uma coordenadora pedagógica e administrativa, uma assessora pedagógica e uma
assessora na transcrição e seleção de textos. Tem a duração de quatorze meses. Teve seu início em
novembro/1999 e término previsto para dezembro/2000, sendo que os dois meses iniciais foram destinados para planejamento geral e capacitação de estagiárias, monitores e coordenadores locais e os demais
meses para alfabetização. A área de atuação do projeto abrange os municípios mineiros de Arinos,
Natalândia, Bonfinópolis de Minas, Dom Bosco, Paracatu, João Pinheiro, Brasilândia de Minas, Presidente Olegário e Lagoa Grande, que foram divididos em quatro coordenações locais, quais sejam: Coordenação Arinos, Coordenação Paracatu, Coordenação João Pinheiro e Coordenação Presidente Olegário.
O processo de alfabetização foi dividido em três módulos que estão diretamente ligados à vida e costumes
do alfabetizando, bem como suas perspectivas em relação a construção da nova vida na terra. Módulo 1:
De onde viemos? Módulo 2: Como estamos? Módulo 3: Para onde vamos? Cabe a Faculdade de Educação fazer a gestão administrativa e pedagógica das ações do projeto. Para tanto, deve capacitar os
monitores, acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos e possibilitar às alunas estagiárias um
espaço prático que possa contribuir para a formação profissional.
Informações: Maria Isabel Antunes - Fone: (31) 3499-6146
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PROGRAMA ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA
Área Temática: Educação
Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita/Faculdade de Educação.
Professora Gladys Rocha (coordenadora); Ana Paula Ferreira Pedroso e Iara Silva Lúcio, monitoras
O Programa Alfabetização Solidária tem por finalidade o combate ao analfabetismo. Entretanto, segundo
a coordenação executiva, o propósito é desencadear, nos municípios parceiros, ações que incentivem o
trabalho com a Educação de Jovens e Adultos. A viabilização do programa se dá em função da parceria
formulada entre o Conselho da Comunidade Solidária, o Ministério da Educação e do Desporto, Conselho
de Reitores das Universidades Brasileiras, instituições de ensino superior, empresas privadas e prefeituras.
Cada município parceiro institui, semestralmente, aproximadamente dez turmas, perfazendo um total médio
de 250 alunos. Há, também, na localidade, um coordenador municipal e um monitor pedagógico que têm
um contato mais sistemático e permanente com a coordenação da Universidade e acompanham o trabalho
desenvolvido pelos alfabetizadores. Esses últimos, selecionados semestralmente pela coordenação da
UFMG e pela coordenação municipal, participam, na Universidade, juntamente com as coordenações
locais, de curso de capacitação com duração mínima de 120 horas/aula. Esse curso tem o propósito de
investir na formação continuada dos coordenadores e tentar garantir condições mínimas para a atuação
dos alfabetizadores. O grande desafio do PAS é romper com o modelo atual no que se refere à não
continuidade do trabalho com alfabetizandos e com alfabetizadores, por mais de um semestre. O PAS
tem-se constituído em importante espaço para formação dos alunos da graduação, principalmente por
possibilitar o contato direto com a realidade da Educação de Jovens e Adultos em localidades rurais de
municípios com altos índices de analfabetismo. Dos quatro municípios atendidos pela Universidade Mata Grande e Maravilha/AL, Ladainha e Araçuaí/MG, apenas nesse último o Programa vem contribuindo
para a deflagração de iniciativas relacionadas à formação profissional em Educação de Jovens e Adultos.
Informações: Gladys Rocha - Fone: (31) 3499-5334 - Fax: (31) 3499-5335 - E-mail: [email protected]
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CARRO BIBLIOTECA/FRENTE DE LEITURA
Área Temática: Educação
Departamento de Biblioteconomia/Escola de Ciência da Informação
Professora Lídia Alvarenga (coordenadora); Ceuzimar Barbosa do Carmo, bibliotecária; Lana Cristina
Pacheco de Oliveira, Michelle Karina Assunção Costa e Reginaldo César Vital dos Santos, bolsistas;
João Amâncio dos Reis, Rosália M. R. F. Maia e Rúbia Ribeiro Menezes, funcionários
O projeto, criado em 1972, realiza atividades em comunidades da periferia de Belo Horizonte, atendendo
Barragem Santa Lúcia, São Benedito, Lindéia, Santa Luzia e Conjunto Guanabara/Felicidade. Atua como
um dos espaços de democratização da educação e da cultura, na formação discente e como campo para
pesquisa. Seu objetivo geral é o de possibilitar o acesso e a democratização da informação, estimular o
hábito de leitura, atuar como espaço para pesquisa e treinamento discente e prestar assessoria na criação
e implantação de bibliotecas comunitárias. Em 2000, iniciaram-se atividades junto ao Conjunto Guanabara/
Felicidade, cuja escolha e orientação de atividades resultou do trabalho de pesquisa em disciplina de
Metodologia da Escola de Ciências da Informação. Encontra-se em processo de reavaliação a atuação
em algumas das comunidades visando a substituir/ampliar atendimento. De fevereiro de 1999 a maio de
2000, inscreveram-se 783 novos leitores, foram atendidos 15.365 usuários e feitos 23.462 empréstimos.
Realizados dois estágios A e três B. Participação na II Eco BH (3l/05 a 05/06 2000) e visita à Escola
de Sargento das Armas em Três Corações. Orientação técnica à Biblioteca de Sarzedo para organização
e instalação da mesma. As perspectivas são as de continuar atividades relativas ao hábito de leitura,
facilitar pesquisas e ampliar a interação educação-biblioteca, incorporar as novas tecnologias de informação,
disponibilizando-as nas comunidades, avaliar as atividades no âmbito das comunidades a fim de readequar
o atendimento, elaborar projeto para obtenção de novo carro-biblioteca e buscar parcerias (pública e/ou
privada) para subsídio às atividades do carro.
Informações: Lidia Alvarenga - Fone: (31) 3499-5201 - Fax: (31) 3499-5200 - E-mail: [email protected]
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CARRO-BIBLIOTECA/FRENTE DE LEITURA — SUBPROJETO: BOLETIM BAIRRO A BAIRRO
Área Temática: Educação
Departamento de Organização e Tratamento da Informação/Escola de Ciência da Informação
Professoras Mônica Cardoso Pittella (coordenadora) e Márcia Milton Vianna (subcoordenadora); Lana
Cristina Pacheco de Oliveira e Michelle Karina Assunção Costa, bolsistas
O Boletim Bairro a Bairro visa a propiciar o intercâmbio de comunicação/informação entre as comunidades
atendidas pelo programa Carro-Biblioteca/Frente de Leitura e a UFMG. A idéia da publicação do Boletim
surgiu de aluna do curso de graduação em Biblioteconomia que, ao conhecer as comunidades atendidas
pelo Carro-Biblioteca e o trabalho prestado, sentiu a necessidade de desenvolver um meio de comunicação
que circulasse entre as comunidades. Assim, em 1997, foi publicado o primeiro número do Boletim que,
durante todo esse tempo, vem desenvolvendo trabalho no sentido de promover maior interação das
comunidades e dessas com a Universidade. O Boletim Bairro a Bairro tem periodicidade mensal, veiculando
informações culturais e de utilidades para os usuários. Sua distribuição é feita pelo próprio Carro-Biblioteca
durante visitas às comunidades. Atualmente, o Boletim Bairro a Bairro circula em cinco comunidades
periféricas de Belo Horizonte (Barragem Santa Lúcia, São Benedito, Lindéia, Frimisa e Conjunto Felicidade/
Jd.Guanabara), constituindo-se em importante veículo de informação. Para sua implementação, o Boletim
Bairro a Bairro conta com duas bolsistas, que trabalham com a busca de informações relevantes à s
comunidades, o que possibilita às discentes aliarem a prática aos ensinamentos teóricos, bem como maior
contato com a realidade social.
Informações: Mônica Cardoso Pittella - Fone: (31) 3499-6132 - Fax: (31) 3499-5200 - E-mail:
[email protected]
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DIRETRIZES PARA O GESTOR ESTADUAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATIVAS ÀS AÇÕES
DE ATENÇÃO A CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS
Área Temática: Educação
Departamento de Administração/Faculdade de Educação/PROEX/ Coordenadoria de Programas de
Ação Social Comunitária
Professora Lívia Maria Fraga Vieira (coordenadora); Fátima Regina Teixeira de Salles Dias, técnica em
assuntos educacionais (subcoordenadora); Rita de Cássia Coelho, socióloga (assessoria externa)
O projeto se caracterizou como uma das ações de um projeto mais amplo - Assistência Social: Formação
e Gestão Qualificada, desenvolvido a partir de demanda identificada pelo Ministério de Previdência e
Assistência Social/ Secretaria de Estado da Assistência Social (instituição financiadora) e apresentada à
UFMG, na perspectiva de fortalecer o órgão gestor da assistência social em Minas Gerais, a Secretaria
de Estado do Trabalho, da Assistência Social e da Criança e Adolescente. Teve como objetivo atuar na
formação de quadros técnicos da Secretaria, visando à formulação de diretrizes para o gestor estadual,
no que se refere às Ações de Atenção a Crianças de 0 a 6 anos. Através de discussões, debates, aulas
expositivas, estudos de caso e apresentação de experiências, foram sendo apontadas, durante todo o
processo, diretrizes e estratégias de ação que consideraram o novo ordenamento legal dessa área.
Encerrando o processo, essas discussões foram sistematizadas, cabendo aos coordenadores a organização
e redação final de um documento. Esse está proposto como instrumento/estratégia para o debate dos
quadros de dirigentes e para a articulação entre as diversas instâncias de governo. Participaram desse
projeto, técnicos da Superintendência de Assistência Social, da Superintendência da Criança e Adolescente
e da Assessoria de Planejamento e Coordenação da Secretaria. O projeto possibilitou a análise, sob
diversos ângulos, dos problemas enfrentados pela gestão estadual da Assistência Social no que se refere
às Ações de Atenção a Crianças de 0 a 6 anos. Essa discussão se constituiu em ponto de partida para que
se definissem princípios, diretrizes e estratégias de ação para a área. Apontou para a necessidade de
investimentos na continuidade do processo de formação de grupos técnicos e para a importância de se
investir na melhor definição das competências e responsabilidades relativas à gestão estadual dessas
ações, no âmbito da própria instituição.
Informações: Fátima Regina Teixeira de Salles Dias - Fone: (31) 3499-4065 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ASSESSORIA NA ELABORAÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO NA ÁREA DA PESSOA
PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
Área Temática: Educação
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professores Kátia Euclydes de Lima e Borges (coordenadora), Pedro Américo de Souza Sobrinho e
Rúbia Roberta Rodrigues
A assessoria consistiu no planejamento, redação, elaboração de projeto gráfico e ilustração de material
educativo a ser utilizado na orientação dos servidores públicos no atendimento a pessoas portadoras de
deficiência. Dentro da metodologia proposta para a elaboração do material, foram utilizadas entrevistas,
questionários e leitura crítica do texto, tanto pelos representantes dos movimentos das pessoas portadores
de deficiência, quanto por representantes dos servidores públicos. Para a realização do trabalho de
assessoria foram realizadas 15 reuniões, com o envolvimento dos técnicos da Secretaria de Estado do
Trabalho, da Assistência Social e da Criança e Adolescentes, através da SAS/SUCAD/CAADE. O
material educativo foi apresentado com dez páginas e seis ilustrações, e nomeado “E Viva a Diferença!” .
Fazem parte do conteúdo do produto os seguintes temas: A integração das pessoas portadoras de
deficiência é lei; Quem são as pessoas portadoras de deficiência?; As diferenças entre esse tipos de
deficiência; Como melhorar o atendimento às pessoas portadoras de deficiência; Tratando com uma
pessoa portadora de deficiência auditiva; Tratando com uma pessoa portadora de deficiência visual;
Tratando com uma pessoa portadora de deficiência mental; Tratando com uma pessoa portadora de
deficiência física. Da maneira como foi concluído, o material educativo potencializa a apresentação do
mesmo através de outras formas de comunicação (impressão em braille, vídeo etc.) e cria subsídios
teóricos para oficinas e cursos práticos destinados a servidores públicos.
Informações: Kátia E. L. Borges - Fone: (31) 3499-2342 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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PROGRAMA SERVIÇO CIVIL VOLUNTÁRIO EM JAÍBA (MOCAMBINHO)
Área Temática: Educação
Setor Acadêmico de Ciências Básicas/Núcleo de Ciências Agrárias
Professor Alex Fabiani de Brito Torres
No Brasil, o serviço militar obrigatório é importante mecanismo para formação da cidadania, funcionando,
na prática, como rito de passagem dos jovens à maioridade. No entanto, tem alcance limitado a jovens do
sexo masculino. O presente projeto abrirá alternativas a quem é excluído desse rito. São seus objetivos:
elevar a escolaridade dos/as jovens participantes, para que completem, pelo menos, o nível fundamental,
proporcionando estímulo e apoio para que prossigam estudos no nível médio e superior; desenvolver nos/
nas jovens valores de cidadania, participação, solidariedade, não discriminação, respeito à diversidade
social e ao meio ambiente e qualificar e encaminhar os/as jovens para oportunidades concretas de trabalho
e geração de renda, de acordo com as características regionais, estimulando a criatividade, a iniciativa e o
espírito empreendedor. Foram selecionados 30 jovens (15 homens e 15 mulheres) de 18 anos, para que
recebam 300 horas de elevação de escolaridade, 200 horas de direitos humanos/serviços comunitários e
100 horas de qualificação profissional. O projeto tem apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa,
Secretaria de Estado do Trabalho, Ação Social, Criabça e Adolescente de Mians Gerais, em convênio
com o Governo Federal, Ministério do Trabalho e Emprego - Plano Nacional de Qualificação do
Trabalhador, com recursos do Fundo de Apoio ao Trabalhador (FAT) e outras instituições. Espera-se que
ao final do programa (dezembro/2000) os jovens participantes que estão fora da escola possam obter
certificado reconhecido pelo MEC e que todos os participantes estejam preparados para o exercício da
cidadania e o mundo do trabalho.
Informações: Alex Fabiani de Brito Torres - Fone: (38) 3215-1650
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROGRAMA SERVIÇO CIVIL VOLUNTÁRIO EM MONTES CLAROS
Área Temática: Educação
Setor Acadêmico de Ciências Básicas/Núcleo de Ciências Agrárias
Professora Aparecida de Fátima Andrade
No Brasil, o serviço militar obrigatório é importante mecanismo para formação da cidadania, funcionando,
na prática, como rito de passagem dos jovens à maioridade. No entanto, tem alcance limitado a jovens do
sexo masculino. O presente projeto abrirá alternativas a quem é excluído desse rito. São seus objetivos:
elevar a escolaridade dos/as jovens participantes, para que completem, pelo menos, o nível fundamental,
proporcionando estímulo e apoio para que prossigam estudos no nível médio e superior; desenvolver nos/
nas jovens valores de cidadania, participação, solidariedade, não discriminação, respeito à diversidade
social e ao meio ambiente e qualificar e encaminhar os/as jovens para oportunidades concretas de trabalho
e geração de renda, de acordo com as características regionais, estimulando a criatividade, a iniciativa e o
espírito empreendedor. Foram selecionados 60 jovens (30 homens e 30 mulheres) de 18 anos, para que
recebam 300 horas de elevação de escolaridade, 200 horas de direitos humanos/serviços comunitários e
100 horas de qualificação profissional. Espera-se que ao final do programa (dezembro/2000) os jovens
participantes que estão fora da escola possam obter certificado reconhecido pelo MEC e que todos os
participantes estejam preparados para o exercício da cidadania e o mundo do trabalho.
Informações: Aparecida de Fátima Andrade - Fone: (38) 3215-1650
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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FORMAÇÃO CONTINUADA DE MONITORES — EDUCADORES
Área Temática: Educação
Cenex/Museu de História Natural
Professora Mônica Angela de Azevedo Meyer (coordenadora); Maria Acácia Tibúrcio, psicóloga
(subcoordenadora)
O programa de Formação Continuada de Monitores-Educadores está direcionado para alunos de
graduação da UFMG que atendem e acompanham o público em visita orientada ao Museu de História
Natural. Nos dez anos de existência, o curso vem-se consolidando e se modificando, buscando refletir as
novas tendências da educação e o papel sócio-cultural dos museus na sociedade. O conteúdo programático
tem como referência básica as atividades educativas, artísticas e culturais desenvolvidas pela instituição,
buscando relacioná-las com as situações do cotidiano dos monitores e dos visitantes. Docentes da
Universidade e profissionais de outras instituições afins atuam permanentemente na formação dos monitores
através de aulas, palestras e trabalhos de campo. Os cursos acontecem no início de cada semestre letivo
e mantêm continuidade mensal. A perspectiva futura do projeto é possibilitar a integração curricular.
Informações: Mônica Angela de Azevedo Meyer - Fone: (31) 3461-7516 - Fax: (31) 3481-4495 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Área Temática: Educação
Cenex/Museu de História Natural
Professora Mônica Angela de Azevedo Meyer (coordenadora); Maria Acácia Tibúrcio, psicóloga
(subcoordenadora)
O programa de Educação Ambiental desenvolvido no Museu de História Natural tem como objetivo
estimular a percepção ambiental e a reflexão das diversas relações dos seres vivos com a natureza. A
característica de museu universitário permite articular conhecimento e lazer, tornando a aprendizagem
lúdica e prazerosa, quando aspectos subjetivos de beleza e deslumbramento se sobressaem e se manifestam.
Uma concepção pedagógica fundamentada nos princípios da educação não formal possibilita desenvolver
junto à comunidade escolar e o público em geral atividades de percepção ambiental. Essas atividades
buscam explorar situações e fenômenos observados durante a caminhada nas trilhas, proporcionando às
pessoas uma vivência com a natureza o menos manipulada possível. As exposições permanentes de
arqueologia, paleontologia e mineralogia, além de completar essas vivências, traduzem no espaço e tempo
uma visão diacrônica e sincrônica da história geológica da terra e da relação dos seres com o planeta. O
presépio do Pipiripau também se destaca por revelar a cultura como elemento fundamental na construção
de identidade dos povos. Outras atividades educativas são oferecidas ao público, como as oficinas temáticas.
Elas constituem espaço de expressão e criação do visitante. O Programa de Educação Ambiental é
aberto a população, sendo que as escolas da rede pública e particular representam a maior parcela de
visitantes. As visitas são acompanhadas pelos monitores de diferentes cursos de graduação da UFMG,
que participam regularmente dos Cursos de Formação Continuada de Monitores oferecidos pela instituição.
Atualmente, o Museu integra o projeto de graduação Museu & Escola da Faculdade de Educação da
UFMG, o que permite estreitar os laços com a Escola.
Informações: Mônica Angela de Azevedo Meyer - Fone: (31) 3461-7516 - Fax: (31) 3481-4495 - E-mail:
[email protected]
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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ATLAS REGIONAL COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E COMUNICAÇÃO
Aréa Temática: Educação
Departamento de Cartografia/Instituto de Geociências
Professores Janine Gisèle Le Sann (coordenadora), Ana Maria Simões Coelho, Marcos Antônio Timbó
Elmiro, Roberto Célio Valadão, Maria Márcia Machado, Jamil Silva Alexandre e Vinícius Fittipaldi, bolsistas CNPq; Rosilene Felbeque e Emerson Mayrink de Araújo, bolsistas CAPES
O projeto foi iniciado no Vale do Jequitinhonha, em 1986. Atualmente, é financiado pela FINEP e pelas
prefeituras dos municípios contemplados por essa pesquisa. Tem como produto principal atlas escolares
municipais que servem de base para o aprendizado das noções básicas de geografia através da cartografia, nas escolas do ensino fundamental. Os atlas apresentam os principais dados sobre a geografia de cada
município sob a forma de textos conceituais simples. Os mais diversos dados estão registrados em tabelas
apresentadas prontas ou a serem preenchidas pelos alunos, após pesquisa no campo. Os diagramas estão
inacabados e as orientações levam os alunos a complementá-los e analisá-los. Pesquisas diversas e complementares estão sugeridas ao longo dos atlas. O objetivo principal é formar um cidadão consciente do
meio ambiente no qual vive e de seus direitos e deveres como morador daquela comunidade. Até o
momento, foram publicados os Atlas Escolar de Contagem (1986), Gouveia (em três edições: 1987,
1988 e 1999), São Gonçalo do Rio Preto (1998), Santo Antônio do Itambé (1999) e Pedro Leopoldo
(2000). Estão em fase final de preparação, os atlas de Presidente Kubitschek, Couto de Magalhães de
Minas, Datas, Senador Modestino e Felício dos Santos. Uma nova fase do projeto está prevendo para
2001 a realização de atlas no Médio Jequitinhonha. O projeto envolveu, até o momento, dez bolsistas de
iniciação científica, quatro mestrandos (uma dissertação defendida) e vários alunos de graduação.
Informações: Janine Gisèle Le Sann - Fone: (31) 3499-5246
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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BANCO DE ACESSO INFORMATIZADO AOS MATERIAIS RELEVANTES AO ENSINOAPRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA
Área Temática: Educação
Departamento de Geografia/Instituto de Geociências
Professores William Rosa Alves (coordenador), Claudinei Lourenço (subcoordenador); Caroline Craveiro,
bolsista e Adriano Trindade Machado, voluntário
O projeto foi concebido a partir do reconhecimento da necessidade de ampliar, facilitar e qualificar o
acesso de professores de Geografia a materiais relevantes ao ensino-aprendizagem dessa disciplina.
Consistiu na elaboração (dialogada com os professores contatados em evento específico de Geografia),
estruturação e gestão de um site no período de julho de 1999 a janeiro de 2000, objetivando ampliar,
facilitar e qualificar o acesso de professores de Geografia a conteúdos de materiais diversos (materializados
em hipertexto) segundo temas de sua própria escolha. Os contatos iniciais com o Centro de Referência do
Professor, da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais propiciaram uma divulgação inicial que
resultou em consultas por professores de Geografia do nível fundamental e médio. Mesmo sem divulgação
oficial, estudantes desses níveis, bem como de graduação em Geografia, acessaram e dialogaram com o
projeto por meio do site, que foi aberto em dezembro de 1999. Iniciada a contagem em março do
corrente, chegou-se ao número de 4.000 acessos, gerando dificuldades em sua gestão. Como houve
dotação de menos recursos do que o previsto e a interrupção da bolsa, o projeto funcionou apenas até
março.
Informações: William Rosa Alves - Fone: (31) 3499-5437 - Fax: (31) 3499-5410 - E-mail
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CURSO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DOMICILIARES
Área Temática: Educação
Colégio Técnico
Professores Nivaldo Miranda (coordenador), Antônio Claret dos Santos, Marcelo Salviano Barreto e
Geraldo Daniel Amaral.
As instituições federais de ensino tecnológico, como é o caso do Colégio Técnico, devem oferecer cursos
de qualificação, requalificação, reprofissionalização de jovens, adultos e trabalhadores em geral, com
qualquer nível de escolarização. Seguindo essa política, o COLTEC tem procurado estreitar os vínculos
com a comunidade, através de diferentes atividades de extensão. Os cursos têm mostrado ser um elemento
bastante ativo na melhoria das atividades de ensino, já que proporcionam à clientela regular do COLTEC
(alunos do Curso de Instrumentação) o aproveitamento dos recursos desenvolvidos para ministrar as
atividades de extensão. O curso de instalações elétricas domiciliares tem por objetivo qualificar trabalhadores
na área de montagem e manutenção de circuitos elétricos mais usados em residências: circuitos com
tomadas, interruptores simples, interruptores duplos, interruptores conjugados com tomadas, interruptores
paralelos, lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes, campainhas e quadros de distribuição de
circuitos. Na primeira parte do curso os alunos tem contato com os componentes isoladamente. Na
segunda parte, os alunos montam os diversos componentes agrupados em módulos bidimensionais que
contém no seu interior os eletrodutos encontrados nas instalações elétricas típicas. Já na terceira parte, os
alunos montam um modelo tridimensional de uma residência e usando um dado projeto fazem o circuito
completo da instalação elétrica. O curso conta com aulas teóricas e práticas relacionadas com o conteúdo
das instalações elétricas. As aulas teóricas contam com recursos didáticos especialmente desenvolvidos
(apostila, catálogos, programas de computador, modelos em escala miniaturizada de equipamentos de
geração, transmissão e distribuição da energia elétrica etc) e aulas práticas realizadas em módulos didáticos
especialmente desenvolvidos para a atividade ( módulos bidimensionais e tridimensionais para estudo das
instalações elétricas). O projeto tem o apoio da Associação dos Moradores Sem Casa do Bairro Betânia
e Regiões de Belo Horizonte e da Loja Elétrica Ltda. No momento, a realização do curso está dependendo
da montagem de turmas e captação de recursos financeiros necessários (para compra de material de
consumo, vale transporte e alimentação para os alunos inscritos). Os três cursos ministrados até hoje já
permitiram a capacitação de 95 (noventa e cinco) alunos mutirantes. As perspectivas são de que novos
cursos serão ministrados na medida da demanda das associações de construtores de casas em regime de
mutirão.
Informações: Nivaldo Miranda - Fone: (31) 3499 4975 - Fax: (31) 3499 4963 - E-mail: [email protected].
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROGRAMA DE DANÇA MODERNA EXPERIMENTAL
Área Temática: Educação
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Professora Isabel Cristina Vieira Coimbra Diniz (coordenadora); Gilce Felix Chaves, monitora
O Programa de Dança Moderna Experimental foi criado no primeiro semestre de 2000, para propiciar
aos alunos da graduação em Educação Física e da comunidade interessada no tema uma experiência com
os conteúdos da dança moderna, compreendida como prática social e corporal possível na educação do
ser humano. O programa é composto por um Grupo de Estudos em Dança, que tem como objetivo
formar um Grupo de Dança Experimental e gerar professores de Educação Física capacitados e
contextualizados para desenvolver o programa inclusive em outras unidades da UFMG, tanto para a
clientela infantil como para a adulta. Consequentemente, essa formação também visa a trabalhar a formação
do aluno da graduação em Educação Física para atuar com o conteúdo da dança em sua praxis junto ao
ensino fundamental e médio. Além disso, num exercício dinâmico de produção do conhecimento, o programa
também tem como objetivo publicar anualmente em coletânea os resultados dos trabalhos desenvolvidos
através de textos produzidos pelo grupo de estudos, contribuindo dessa maneira para uma área que
atualmente produz muito pouco cientificamente. A metodologia utilizada é baseada nos trabalhos
desenvolvidos pelo Grupo de Estudos em Dança e de vivências corporais específicas ao tema proposto.
A avaliação por sua vez será realizada durante todo o processo de desenvolvimento dos conteúdos. O
programa é de duração anual e é auto-sustentável. O Programa de Dança Moderna Experimental, nesse
momento, incorpora uma coordenadora que atua também como professora, uma monitora e três alunas
do curso de Educação Física integradas no processo de flexibilização curricular. Atende a princípio 80
pessoas entre alunos da graduação em Educação Física e comunidade interessada. As perspectivas são
de ampliação do programa nas outras unidades da UFMG e em segmentos de instituições educacionais
interessadas. Há também projetos para criação de parcerias com a Escola de Música e com o Curso de
Artes Cênicas da UFMG para o enriquecimento das propostas pedagógicas e artísticas que o programa
apresenta.
Informações: Isabel Cristina Vieira Coimbra Diniz - Fone: (31) 3499-2314 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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POTENCIAL DE USO DE ÁREAS VERDES DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE COMO CAMPO DE PRÁTICAS PARA AS CIÊNCIAS AMBIENTAIS
Área Temática: Educação
Departamento de Biologia Geral/Instituto de Ciências Biológicas
Professora Claudia Maria Jacobi (coordenadora); Juliana Michele de Santana e Gilmara Célia Lana R.
Lopes, bolsistas; Andréa Cristina Barbosa e Danielle Fátima de Aquino, voluntárias
O projeto iniciou-se em março de 2000 devendo concluir-se em 10 meses. Identificaram-se as principais
causas da sub-utilização de parques de Belo Horizonte pelos professores como ferramentas didáticas.
Aplicaram-se questionários a professores do ensino fundamental e médio das áreas de ciências e biologia
de escolas públicas, estimando o nível de utilização de parques no ensino de ciências ambientais, os mais
utilizados e os aspectos que motivam ou desmotivam visitas a um parque. A maior preocupação dos
professores dizia respeito ao contato com o meio ambiente, disponibilidade de monitores e infra-estrutura
do parque. Baseando-se nas respostas, iniciou-se um processo de visitas aos parques e entrevistas com
os responsáveis obtendo-se as informações solicitadas pelos professores e fornecendo subsídios para
facilitar-lhes o uso de parques como alternativa didática. Até o momento, concluíram-se quatro guias
informativos: Mangabeiras, Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Fazenda Lagoa do
Nado e Ursulina de Andrade; dois parques estão em processo de visitas e entrevistas e outros quatro
serão escolhidos. O projeto, desenvolvido por duas bolsistas, contou com a colaboração de duas voluntárias
nos quatro primeiros meses. Busca incentivar professores de ensino fundamental e médio para que eles
optem mais frequentemente pelo ensino extramuros das ciências naturais, procurando auxiliá-los na escolha
do parque e facilitar sua visita ao mesmo.
Informações: Claudia Maria Jacobi - Fone: (31) 3499-2593 - Fax: (31) 3499-2567 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ESTÁGIO EXTRACURRICULAR EM ENFERMAGEM: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DAS
CLÍNICAS
Área Temática: Educação
Divisão Técnica de Enfermagem/Hospital das Clínicas/Escola de Enfermagem
Professoras Mônica Ribeiro Canhestro (coordenadora), Eliane Marina Palhares Guimarães e Carla
AparecidaSpagnol; Maria Bárbara Alves dos Santos e Joana Célia Martins do Nascimento, enfermeiras
bolsistas
O Hospital das Clínicas da UFMG caracteriza-se como importante instituição formadora de recursos
humanos na área da saúde. Nesse sentido, sua Divisão Técnica de Enfermagem, juntamente com a Escola
de Enfermagem, preocupada com o fortalecimento da integração ensino-serviço, criou, em novembro/
1999, o Programa de Estágio Extracurricular em Enfermagem (PEEC) que objetiva contribuir com a
construção de bases pedagógicas que norteiem o desenvolvimento de estágios extracurriculares na área
de enfermagem, inserir o aluno de graduação no processo de trabalho do Hospital, enquanto elemento de
estímulo à reflexão crítica, apoiar qualitativa e quantitativamente as atividades que o corpo de enfermagem
vem exercendo, com vistas à melhoria da assistência prestada e contribuir com parâmetros para a
normatização de estágios extracurriculares de outros profissionais de saúde. Os alunos de graduação da
Escola de Enfermagem da UFMG podem-se candidatar ao programa a partir do 7º período, mediante
seleção por avaliação do histórico escolar e entrevista. O estágio é remunerado por bolsas pagas pelo
Hospital ds Clínicas, sem caracterização de vínculo empregatício e os bolsistas assinam contrato pelo
período de seis meses, renovável até a conclusão do curso de graduação. Os aprovados são lotados em
unidades de internação previamente selecionadas e o bolsista tem seu estágio introdutório acompanhado
diretamente pelo enfermeiro da unidade, com o concurso de técnicos e auxiliares de enfermagem. As
diretrizes gerais do Programa de Estágio Extracurricular são operacionalizadas por comissão coordenadora,
composta por dois enfermeiros do HC/UFMG e duas docentes da Escola de Enfermagem. Cabe à
comissão organizar o processo seletivo, acompanhar a inserção e permanência do bolsista, propor e
realizar atividades científicas, bem como proceder à avaliação do programa. Atualmente, o PEEC conta
com dezessete alunos atuando nos períodos da tarde e da noiteem diversos setores do Hospital. No
primeiro semestre/2000, seis alunos concluíram seu curso, desligando-se do estágio. Esses alunos foram
avaliados de forma positiva pela comissão e equipe de enfermagem dos setores onde seu estágio foi
realizado. Diante da experiência, considera-se o estágio extracurricular atividade pedagógica que contribui
de forma significativa para o crescimento profissional do estudante e do grupo de enfermagem do Hospital,
pois busca-se integrar plenamente o bolsista na equipe multiprofissional e o aluno tem a oportunidade de
aplicar na prática hospitalar os conteúdos teóricos aprendidos.
Informações: Mônica Ribeiro Canhestro - Fone: (31) 3248-9362 - Fax: (31) 3248-9308 - E-mail:
[email protected]
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PROJETO CETEPS/COMUNIDADES CARENTES
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo/Escola de Arquitetura
Professores Ricardo Orlandi França (coordenador); Clifford Glenn Hogson Dumbar e Alberto Alvim de
Resende; Carla Cristina M. Pivoto, Priscilla Silva Nogueira, Cynthia Bráulio Dias, Érika Nobre Ferreira,
Renato Alves M. Gomes, Karina Silva Martins, Alessandra M. Marquês de Hudson, bolsistas; Lucas
Ildefonso Morais, Letícia D. Furtado Silva, Gisellle de Bernardi Alves, Valéria M. Alves Carvalho e
Amanda Fulgêncio Moura, estagiários
O Centro de Experimentação, Treinamento e Prestação de Serviços (CETEPS) é o setor responsável
pelas atividades de extensão do Departamento de Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo, tendo sido
estabelecido como forma de organizar e coordenar os esforços no âmbito dessa área de arquitetura para
apoio a administrações municipais e demais segmentos organizados e carentes da sociedade. Criado na
década de 80, tem duas finalidades essenciais: elaboração de serviços técnicos de arquitetura para as
diversas entidades que defendem os interesses das comunidades carentes e que não dispõem de recursos
para procurar os serviços dos profissionais de arquitetura e o treinamento dos alunos graduandos nas
diversas atividades práticas concernentes ao planejamento urbano e arquitetônico e à organização,
fiscalização e controle de projetos e obras, sob a orientação de docentes e profissionais de arquitetura e
engenharia. Pretende-se neste projeto integrar o aluno às atividades extensionistas do CETEPS, fazendoo participar intensa e metodicamente das rotinas de trabalho e da estrutura peculiar de atuação do órgão,
como forma eminentemente prática de atividade acadêmica curricular. O projeto está estruturado como
um banco de trabalho, onde as solicitações de elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos e
paisagísticos são atendidas, ao longo de todo o ano letivo, na medida de sua urgência e relevância. Os
alunos são alocados em cada tema de trabalho de acordo com a sua complexidade e o prazo requerido
para cumprimento de cada etapa de projeto, de modo a responder mais eficientemente às necessidades
das comunidades. O trabalho está obtendo repercussão bastante favorável das comunidades, havendo
um aumento progressivo das demandas à medida que obtêm sucesso no atendimento das necessidades
comunitárias e que seu nome vai-se firmando no movimento social da Grande Belo Horizonte. Estão
atualmente em andamento os seguintes trabalhos de projetamento: reforma da igreja católica do bairro
Parque Belmonte, reforma da igreja batista do bairro Santa Efigênia, reforma da praça de esportes da
Escola Municipal Sobral Pinto, reforma do Albergue Noturno da Prefeitura de Belo Horizonte, construção
das igrejas católicas dos bairros Braúnas, Jardim Belmonte, Ourominas e Fernão Dias, construção da
escola rural da APAE/ Betim, construção doo Centro Comunitário da região do bairro Veneza/Ribeirão
das Neves e construção do campo de futebol do bairro Monte Azul.
Informações: Ricardo Orlandi França - Fone: (31) 3269-1851 - E-mail: [email protected]
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VIZINHOS DO MUSEU
Área Temática: Meio Ambiente
Museu de História Natural
Professora Mônica Angela de Azevedo Meyer (coordenadora); Maria Acácia Tibúrcio, psicóloga
(subcoordenadora); Simone de Barros Antunes; Armanda Sales; Marcílio Figueiredo, veterinário; Laibe
Batista Souza, bibliotecária; Lúcia Lopes Rocha, professora da rede municipal-PBH.
O Museu de História Natural, objetivando investir na formação cultural dos vizinhos iniciou o projeto em
janeiro de 2000, direcionado particularmente ao público infanto-juvenil. O trabalho começou com o
levantamento das famílias com crianças e adolescentes, moradores da favela que faz divisa com a instituição.
O desejo de conhecer e brincar no local foi imediatamente identificado, o que resultou em uma série de
visitas e atividades orientadas. Paralelamente a esse contato, alguns problemas foram detectados através
de pesquisa no local - espaço de moradia reduzido, pouca iluminação e ventilação, carência de mesas e
livros para estudo, poluição do córrego, invasão de terreno, manejo inadequado dos resíduos sólidos,
depredação de espécies vegetais - o que resultou em ampliar o projeto dando-lhe um enfoque ambiental
e o desdobramento em um subprojeto Para Casa no Museu. Ao considerar os aspectos ambientais, o
projeto adquire característica especial ao se constituir como parte de um Programa de Educação Ambiental
em desenvolvimento pela instituição e que tem procurado, a partir das práticas populares, estimular a
população a redescobrir, interpretar e entender o impacto das ações individuais e coletivas no ambiente.
O subprojeto Para Casa no Museu pretende atuar em três frentes educativas: orientar estudantes nas
tarefas escolares, deveres de casa, pesquisas, feira de ciências e montagens de herbário; estreitar os laços
do Museu com as escolas públicas e formar guias mirins para atuar na instituição.
Informações: Mônica Angela de Azevedo Meyer - Fone: (31) 3461-7516 - Fax: (31) 3481-4495 - E-mail:
[email protected]
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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MAPEANDO A REALIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MINAS GERAIS
Área Temática: Meio Ambiente
Colégio Técnico
Gisele Brandão Machado de Oliveira (coordenadora/COLTEC), Adriano Tostes Macedo (pesquisador/
SEMAD), Maria Cristina Nunes de Queiroz (coordenadora/SEMAD), Jerônimo Carvalho Martins e
Lúcio Luiz Tolentino, bolsistas/PROEX; Ildeu Fernandes Neto Oliveira, Cristiano Fernandes Ferreira e
Fernanda de Souza Braga, bolsistas/SEMAD; Norton Grey Ferreira Ribeiro e Maria Fernanda Silva
Santos, estagiários/CEFET
A demanda de se mapear a realidade da educação ambiental em Minas Gerais surgiu em função do
Ministério do Meio Ambiente ter solicitado aos Estados a elaboração de um Programa Estadual de
Educação Ambiental que venha subsidiar um Programa Nacional. Assim, no 1º Forum Estadual de Educação
Ambiental, realizado em setembro de 1999, foi criada a Comissão Interistitucional Coordenadora do
Fórum Permanente de Educação Ambiental de MG, formada por representantes das várias entidades
governamentais, não governamentais e civis que decidiram pela elaboração de um projeto que caracterizasse
e organizasse as informações sobre as diversas ações ambientais no Estado. Os dados obtidos pela
pesquisa darão diretrizes para a formatação de um Programa Estadual que considere a realidade sócioambiental e diversidade cultural dos municípios mineiros. O projeto atualmente conta com a parceria da
Pró-Reitoria de Extensão da UFMG e parceiros externos (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, assessorias de educação ambiental do IEF, IGAM e
FEAM; Secretaria de Estado da Educação e da Saúde de Minas Gerais; IBAMA; associações microregionais de municípios; AMDA; Biodivérsitas; FIEMG e UEMG). Nos âmbitos municipais, estaduais e
federal, o universo da pesquisa abrange instituições privadas, órgãos públicos, instituições de ensino e
ONG’s e, dentro da perspectiva de extensão universitária, conta com dez estagiários, graduandos das
diferentes áreas do conhecimento da UFMG, dois do ensino técnico do Coltec e dois do CEFET. As
estratégias metodológicas foram a distribuição de 12.000 questionários específicos com a intenção de
que retratassem as ações e percepções na área ambiental de cada segmento da sociedade (Ong’s,
empresas, orgãos públicos e privados e de ensino) dos 853 municípios mineiros. Os dados obtidos estão
sendo concatenados em banco de dados que auxiliará no mapeamento final. Além disso, têm sido realizados
fóruns regionais de Educação Ambiental com o objetivo de sensibilizar lideranças à participação na
pesquisa e no 2º Fórum de EA previsto para novembro/2000, quando serão apresentados os dados
preliminares da pesquisa e tiradas as diretrizes para o escopo do Programa Estadual. Até então já retornaram
2.150 questionários e contemplados 545 municípios. A divulgação do produto final do trabalho se fará
por meio impresso e digital, através de CD-Rom e site da supracitada Comissão Interinstitucional que
também tem como objetivo contribuir para a formulação de políticas e implantação de ações de educação
ambiental em Minas Gerais.
Informações: Gisele Brandão Machado de Oliveira - Fone: (31) 499-4979 - Fax: (31) 499-4963 - Email: [email protected]
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CONSTRUÇÃO DE GESTÃO PARTICIPATIVA DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO
MUNICÍPIO DE CAPARAÓ/MG
Área Temática: Meio Ambiente
Colégio Técnico
Professor Marcos Antônio Nicácio (coordenador)
O projeto constitui subprojeto do programa Educação Ambiental em Caparaó - Proposta de Construção
de uma Comunidade de Aprendizagem, financiado pela Fundação W.K.Kellogg desde 1999. Visa a
construir, em parceria com a Prefeitura Municipal de Caparaó/MG, o IBAMA/Parque Nacional do
Caparaó, o IEF/escritórios locais de Carangola/MG e Manhuaçu/MG e escritório regional de Ubá/MG e
a EMATER/Caparaó/MG um Plano de Gestão Participativa para a Área de Proteção Ambiental de
Caparaó/MG (APA), perfazendo uma área de 5.238 ha, criada pela Lei Municipal no 961 de 05/11/99,
tendo como público alvo as comunidades do interior e do entorno da APA e das instituições envolvidas.
A APA visa objetivamente à proteção de trechos de Mata Atlântica ainda existentes e a conservação de
94 nascentes que formam o Ribeirão do Fama, que abastece os municípios de Caparaó e Espera Feliz. O
projeto desenvolve ações que fundamentam a gestão participativa da APA. As atividades desenvolvidas
para esse fim são: integração institucional; elaboração de uma proposta conjunta de gestão participativa;
sistematização e disponibilização de informações sobre a região; capacitação institucional sobre métodos
e técnicas de mobilização social; formulação de um projeto para financiamento externo. Foi realizada uma
Oficina de Planejamento em julho de 2000, bem como está sendo elaborado um subprojeto de pesquisa
sobre compostos orgânicos presentes nas águas desta APA, além de monitoramento da qualidade das
águas (classificando-as quanto à capacidade de usos). Desenvolveu-se um intercâmbio de experiências e
uma disponibilização de dados sobre a APA por parte das instituições envolvidas, análise de problemas e
a busca conjunta de soluções. Serão demandadas mais duas oficinas (de Resolução de Conflitos e de
Diagnóstico Rural Participativo-DRP) construção de um DRP na área da APA, a integração das instituições
direta e indiretamente envolvidas - que formam o Grupo Interinstitucional Gestor da APA (GIG), a formação
de agentes locais (alunos do ensino médio e adultos) e de alunos do Coltec/UFMG para os trabalhos
previstos e a adequação de metodologias para análise de compostos orgânicos presentes na água, na
situação enfocada por este projeto.
Informações: Marcos Antonio Nicacio - Fone: (31) 3499-4962 - Fax: (31) 3499-4963 - E-mail: [email protected]
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MEIO AMBIENTE, SAÚDE E CIDADANIA DA POPULAÇÃO RIBEIRINHA DO CÓRREGO
PAMPULHA — VILA AEROPORTO, BAIRROS SÃO TOMÁS E SÃO BERNARDO
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem UFMG
Professoras Celina Camilo de Oliveira (coordenadora), Maria Virgínia Araújo Pastor, Clara de Jesus
Marques Andrade, Adélia Maria Silva e Clarice Marcolino; Angela Aparecida de Lima e Vívian Dornellas
dos Santos, bolsistas
Em 1983, a Escola de Enfermagem, em parceria com associações de moradores dos bairros da região e
outras entidades comunitárias, desenvolveu trabalho com a população ribeirinha devido às constantes
enchentes. Nos anos seguintes, logrou-se limpeza e dragagem do córrego. Na década de 90, outros
trabalhos foram desenvolvidos e, atualmente, trabalha-se em parceria com o Projeto Manuelzão desde
fevereiro/2000, com a duração de dois anos. O projeto tem como objetivos buscar a melhoria da qualidade
de vida da população ribeirinha ao córrego, contribuir com a recuperação do Rio das Velhas, desenvolver
nos alunos habilidades para trabalho comunitário e em equipe, criar espaços para trabalhos de pesquisa e
trabalhar com educação e promoção para saúde. O projeto incorpora em sua implementação um bolsista
e 30 alunos voluntários integrados ao processo de flexibilização curricular. Atualmente, fazem-se gestões
junto às autoridades responsáveis pelo meio ambiente e saúde de Belo Horizonte para buscar soluções
conjuntas e, em breve, será realizado um seminário. A avaliação do projeto é feita mensalmente com a
participação de alunos, professores e membros das comunidades envolvidas.
Informações: Celina Camilo de Oliveira - Fone: (31) 3248-9861 - Fax: (31) 3298-9850 - E-mail:
[email protected]
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O MENINO E A ÁRVORE
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Letras Anglo-Germânicas/Faculdade de Letras
Professores Carlos Alberto Gohn, Maria Antonieta Pereira e Tereza Virginia Ribeiro Barbosa; Maria
Tereza Pereira Lobo, Solange de Cássia Paula, Tatianna Lenna do Nascimento, Gabriela S. Chiari e
Clarice Maria Ribeiro Barbosa, bolsistas
Apresentação teatral de 40 minutos de duração, que teve lugar no palco junto à Praça da Águas do
Parque das Mangabeiras, no dia 4 de junho, domingo, integrando as atividades da ECO-BH 2000. O
público presente, constituído por um número consideravel de adultos e crianças, segiu a história representada
por alunos do curso de Artes Cênicas da UFMG: Um menino tem uma árvore que é muito sua amiga. Um
dia, quando volta da escola, viu que a árvore tinha sido cortada, o que o entristeceu. Aos poucos, em
volta de sua casa, outras árvores foram sendo cortadas. Com isso, apareceram chuvas muito fortes,
enxurradas, que derrubaram casas e até a escola. O menino descobriu que o corte das árvores é que
ajudou a fazer a mudança na força das chuvas. Ele começou a plantar mudas de árvores e deu o exemplo
para outras pessoas. Após a encenação da peça, os espectadores tiveram ocasião de prestar homenagem
espontânea a uma muda de árvore que contracenou com os atores. O projeto constituiu oportunidade de
trabalho conjunto de professores da Faculdade de Letras com alunos de artes cênicas e da Escola de
Arquitetura, visando a fazer intervenção na Semana do Meio Ambiente, 2a . ECO-BH. O trabalho de
construção do espetáculo foi feito a partir de texto produzido em Auroville, Índia, traduzido do inglês e
adaptado para as circunstâncias do Brasil. A eficácia do trabalho pode ser medida pela presença grande
de público. As perspectivas de outras intervenções do mesmo tipo apresentam-se, agora, de forma bem
concreta a todos os que se envolveram na criação do projeto.
Informações: Carlos Alberto Gohn - Fone: (31) 3499-5123 - Fax: (31) 3499-5124 - E-mail:
[email protected]
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CAVERNAS: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Biologia Geral/Instituto de Ciências Biológicas
Professor Rogério Parentoni Martins (coordenador); Rodrigo Lopes Ferreira, pesquisador
(subcoordenador); Marconi Souza Silva, bolsista; Tarsila de Mello Raposo Tavares e Mário César
Laboissiérè Del Sarto, monitores
Cavernas despertam grande interesse por serem ambientes peculiares e de amplo potencial turístico. Em
Minas Gerais, cavernas são exploradas turisticamente há mais de 40 anos, sendo a maioria delas localizadas
próximas a centros urbanos. Com a difusão das atividades turísticas, surge necessidade da formulação de
planos de visitação a cavernas, para que o visitante possa extrair maior quantidade possível de informação,
minimizando ao máximo as depredações ou alterações resultantes das visitas. Com o auxílio do Cenex/
Instituto de Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Extensão, FIEMG, UFMG, CNPq e FAPEMIG, fezse, de janeiro a julho de 2000, levantamento nas grutas Maquiné e Rei do Mato, abordando o interesse
dos visitantes, aspectos biológicos do ambiente e a importância de conservá-las. Dos entrevistados, através
de questionário, 44,3% participavam de excursões escolares, mas a curiosidade individual também motivou
as visitas (42,4%). Morcegos foram os seres vivos mais citados (70,1%), seguidos dos insetos (40,6%).
A importância do meio externo para a manutenção da vida nas cavernas foi muito citada (42,1%), sendo
as práticas de educação ambiental (29,6%) vistas como importantes para a conservação. O projeto
incorpora em sua implementação um bolsista e oito alunos, todos do curso de Biologia, visando à utilização
do senso comum na construção do conhecimento formal e na elaboração de métodos eficazes para
promover práticas de educação ambiental. A formação de guias e professores tornará as visitas mais
instrutivas, fornecendo à população atividades que articulem seus conhecimentos em conjunto, construindo
em cada um visão completa desse ambiente e, com isto, despertando o interesse por sua conservação.
Informações: Rodrigo Lopes Ferreira - Fone: (31) 3499-2579 - E-mail: [email protected]
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BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE UNIÃO UFMG-ESCOLAS
Área Temática: Meio Ambiente
Laboratório de Limnologia/Ecologia de Bentos/Departamento de Biologia Geral/Insituto de Ciências
Biológicas
Professor Marcos Callisto (coordenador); Karine H. Palhares, bolsista PROEX; Maria Nazaré Mayrink,
bolsista PIBIC/CNPq/UFMG, Pablo Moreno, bolsista CNPq; Michael Goulart, bolsista FAPEMIG,
Marcelo Moretti, bolsista PAE/UFMG, Wander Ferreira, bolsista PID/UFMG, Ana Paula Diniz, bolsista
PAE/UFMG; Lorena Prezotti Rodrigues, Breno Tinelli e Luciano Cotta, estagiários; Natalia Fernandes,
Anne Vasconcelos Conceição e Leandro Costa, COLTEC-Programa PROVOC/UFMG
O trabalho visa a transmitir para a sociedade, através da educação ambiental, os conhecimentos adquiridos
na UFMG acerca da ecologia de riachos e o estudo de bioindicadores de qualidade de água. O público
alvo é formado por professores e alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares.
Uma cartilha educativa e interativa foi produzida abordando conhecimentos básicos sobre
macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores, qualidade e tratamento doméstico da água, saúde
urbana, lixo e enchentes. Nas visitas às escolas, utilizam-se aquários portáteis, coleção itinerante, pôsteres,
fôlderes, lupas e microscópios. Além da exposição interativa, os estudantes têm podido pesquisar na
Internet site do Laboratório de Limnologia em que foi adicionado link sobre o projeto, com atividades de
educação ambiental a distância. No trabalho são apresentados os resultados dos questionários de diagnóstico
e de avaliação, aplicados respectivamente aos alunos e professores de duas escolas parceiras. Através
desses questionários, foi possível avaliar se existe relação entre o perfil sócio-econômico e cultural dos
estudantes e sua percepção ambiental quanto a questões relacionadas à água como um recurso valioso.
Até o primeiro semestre de 2000, cerca de 500 estudantes e 50 professores já participaram das atividades
nas escolas parceiras. O projeto tem participado de importantes eventos regionais e nacionais como a
Semana de Graduação da UFMG, ECO-BH 2000 (realizada no Parque das Mangabeiras, quando mais
de 30.000 pessoas, entre crianças e adultos, visitaram nosso estande e puderam vivenciar as atividades
realizadas) e UFMG Virtual durante a SBPC, em Brasília. O projeto conta com a participação de uma
equipe que agrupa estudantes e bolsistas de diferentes programas na UFMG, envolvendo atividades de
ensino, pesquisa e extensão. A meta tem sido despertar o interesse dos estudantes do ensino médio e
fundamental pela Ecologia, favorecendo a formação da cidadania, elemento fundamental para o crescimento
de uma sociedade sustentável.
Informações: Marcos Callisto - Fone: (31) 3499-2595 - Fax: (31) 3499-2567 - E-mail:
[email protected]
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CORREÇÃO AMBIENTAL E RECICLAGEM COM CARROCEIROS DE BELO HORIZONTE
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias/Escola de Veterinária
Professores Maristela Silveira Palhares (coordenadora), Regina Helena Alves da Silva, (coordenadora),
Maria Stella Neves Pereira, (coordenadora), José Monteiro da Silva Filho, Vera Alvarenga Nunes, Rômulo
Cerqueira Leite; Renisson Telles Vargas, Estevão Grossi Aguiar, Kênia Guimarães, bolsistas; Walter Simões,
Ana Carolina Ferrer Auad e Flávia Bastos Lessa, monitores
O projeto vem sendo desenvolvido desde 1997, em duas frentes distintas (veterinária e social), em parceria
da UFMG com a SLU-PBH, objetivando esclarecer e orientar os carroceiros quanto ao manejo, bem
estar, alimentação e prevenção de doenças dos animais. Além disso, busca a recuperação da qualidade
do meio ambiente, tornando o carroceiro agente de ações comunitárias para a diminuição da poluição
urbana e assoreamento de leitos d’água. O cadastramento, marcação e vacinação dos animais, a coleta
de sangue para sorologia e as reuniões acontecem semanalmente, nas Unidades de Recebimento de
Pequenos Volumes (URPV), de maneira rotativa. As comunidades atendidas no programa, atualmente,
são aquelas próximas às URPVs (bairros Tupi, Santa Lúcia, Nova Suíça, Pampulha, Barreiro, Pompéia).
Hoje, o projeto conta com 912 animais cadastrados. Em reuniões mensais, realizadas na Escola de
Veterinária, são ministradas palestras técnicas e discussões sobre associativismo. A execução do projeto
conta com três bolsistas e cinco alunos, integrados ao processo de flexibilização curricular. A integração
de diferentes unidades acadêmicas (Escola de Veterinária, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/
Departamento de História e Departamento de Psicologia e Faculdade de Farmácia) tem propiciado ao
aluno de graduação uma visão da realidade sócio-econômica e ambiental do município, com discussões
sobre alternativas, diálogo e troca de experiências com carroceiros, numa perspectiva de educação
continuada. O acesso do carroceiro à tecnologia gerada pela UFMG, quer seja através dos cursos e
palestras oferecidos, quer seja pelos resultados obtidos pelo programa de melhoramento dos animais de
tração, tem incentivado a participação e busca por novos conhecimentos. Assim, tanto os animais passaram
a ter melhor controle clínico, diminuindo o risco de zoonoses, como melhoraram a sua performance e,
conseqüentemente, a sua capacidade de trabalho, gerando mais renda aos proprietários de carroças.
Além disso, o projeto conta com 15 animais nascidos do programa de inseminação da Estação de Monta
1998/99 e com várias fêmeas gestantes da estação de monta 1999/2000. Outro fator relevante foi o
acesso participativo desse segmento da sociedade, até então arredio, na interrelação com a Universidade.
A marginalização que a profissão impôs aos carroceiros tem sido gradativamente alterada, levando a uma
satisfação pessoal e retorno em ações sociais importantes, como verdadeiros fiscais de si próprios em
relação às questões urbanas ambientais.
Informações: Maristela Silveira Palhares - Fone: (31) 3499-2251- Fax: (31) 3499-2229 - E-mail:
[email protected]
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PROGRAMA PÓLO DE INTEGRAÇÃO DA UFMG NO VALE DO JEQUITINHONHA
Área Temática: Meio Ambiente
Pró-Reitoria de Extensão da UFMG
Maria das Dores Pimentel Nogueira (coordenadora), Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin (Pró-Reitoria
de Pesquisa), Ralfo Edmundo da Silva Matos, (Instituto de Geociências), Eli Gurgel de Andrade (Faculdade
de Medicina) e Roberto do Nascimento Rodrigues (Faculdade de Ciências Econômicas)
O Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, financiado pela FINEP, compõe-se
de cerca de vinte e cinco projetos articulados em torno das seguintes áreas: Expansão e Consolidação da
UFMG na Região; Promoção da Cidadania, Democratização e Cultura; Promoção da Saúde; Qualidade
de Vida e Meio Ambiente, e Por um Novo Paradigma para o Desenvolvimento Regional. Uma característica
básica do programa é a integração dos diversos projetos entre si e desses com a região, tendo como
interlocutores privilegiados as prefeituras municipais através das suas Associações Microrregionais, órgãos
da administração pública nas esferas estadual e federal e organizações não governamentais. Propõe ainda
a realização de projetos em parceria com outras instituições de ensino superior do Estado. Sua área de
abrangência estende-se por todo o Vale do Jequitinhonha tendo como proposta ser um projeto de impacto
de desenvolvimento regional. Compõem o Programa os seguintes projetos: Um Atlas Regional como
Instrumento de Pesquisa e Comunicação; Instrumentos e Métodos de Planejamento e Gerência Participativa
em Sistemas Locais de Saúde; Estudo da Vegetação do Vale do Jequitinhonha num Processo de Pesquisa,
Ensino e Extensão; Apoio ao Centro de Geologia Eschwege nas Atividades Cientificas da Área de Geologia;
Assistência Social - Formação e Gestão Qualificada; Desenvolvimento Regional e Inserção da Mulher no
Alto do Jequitinhonha; Preservação do Patrimônio Cultural no Vale do Jequitinhonha; A População Rural
do Alto Jequitinhonha e a Questão do Leitura e da Escrita; Quem Conta um Conto Aumenta um Ponto;
Acervo de Partituras Históricas de Diamantina: Pesquisa, Recuperação e Interpretação Musical; Famílias
e Relações de Gênero no Tejuco; Centro de Memória Cultural e Artística de Turmalina; Enfermagem no
Vale do Jequitinhonha: Estratégia de Educar-Fazendo e Fazer-Educando; Pão Forte Educativo; Estudo
Químico-Etnofarmocológico de Plantas Medicinais do Vale do Jequitinhonha; Estudo sobre a Degradação
Ambiental e seu Controle no Município de Gouveia-Serra do Espinhaço; Estudo de Resíduos Sólidos e
Educação Ambiental; Avaliação Nutricional e Parasitológica em Região Endêmica para Febre Maculosa
no Estado de Minas Gerais; Programa Estágio Regional Curricular; Impactos da Atividade Minerária no
Alto do Jequitinhonha; Internato Curricular na Engenharia Civil; Reestruturação Sócio-Espacial e
Desenvolvimento Regional; Projeto Síntese: Interdisciplinaridade, Integração e Cidadania no Programa
Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha. O Programa encontra-se em fase em que alguns
dos projetos foram concluídos, outros estão em desenvolvimento e outros novos foram incorporados
para atender às demandas regionais.
Informações: Maria das Dores P. Nogueira - Fone: (31) 3499-4067 - E-mail: [email protected]
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ESTUDO DA VEGETAÇÃO DO JEQUITINHONHA NUM PROCESSO DE PESQUISA, ENSINO
E EXTENSÃO INTEGRADOS
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Botânica/Instituto de Ciências Biológicas
Professoras Marilene Marinho Nogueira (coordenadora) e Rosy Mary dos Santos Isaias
(subcoordenadora)
O projeto iniciou-se dentro do Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha (convênio UFMGFINEP), atingindo Gouveia, a 35 Km de Diamantina, em agosto de 1998. Envolve, na UFMG, os
departamentos de Botânica, do Instituto de Ciências Biológicas, e de Química, do Instituto de Ciências
Exatas e, em Gouveia, a Secretaria Municipal de Educação. O projeto associa atividades de pesquisa,
ensino e extensão desenvolvendo um trabalho consciente de exploração do ambiente e de abertura de
opções para a sobrevivência da comunidade através do estudo das plantas. O estudo científico das
plantas do quintal da escola, realizado pelos alunos e professores, visa a caracterizar e compreender a
história das plantas dentro do seu ambiente. O estudo prático complementado pela teoria, concentrado
em plantas com conhecido potencial alimentício, medicinal e ornamental, pretende estender os
conhecimentos à comunidade através de feiras de ciências e catálogos de plantas locais. Desenvolve-se
um trabalho com as professoras no sentido de orientar a formação botânica prático/teórica, pelo processo
de olhar a planta dentro de um contexto que permita liberdade e independência para as atividades
educacionais. O projeto constitui um desafio, uma luta contra o tempo pois a vegetação está sendo
destruída rapidamente. Além disso, a miséria física e cultural está se ampliando, numa época de reorientação
de valores individuais e sociais. Assim, a pesquisa/ensino das plantas conduzirá à ação humanista do
conhecimento, realizando o indivíduo que, pela ação multiplicadora da escola, promoverá a realização da
comunidade, e assim, permitirá respostas eficientes aos problemas sociais e educacionais. Atualmente, o
projeto passa por nova etapa, na qual estão sendo planejados mini-cursos, palestras e montagem de
exposição permanente de Botânica no Centro de Geologia Eschwege, em Diamantina. A parceria, ora
estabelecida com o Instituto de Geociências, permitirá a exploração de novos horizontes no processo
interdisciplinar, característica básica do projeto.
Informações: Marilene Marinho Nogueira - Fone: (31) 3499-2675 - Fax: (31) 3499-2673 - E-mail:
[email protected]
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ESTUDO QUÍMICO-ETNOFARMACOLÓGICO DAS PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS
PELA POPULAÇÃO DO VALE DO JEQUITINHONHA/MG
Área Temática: Meio Ambiente
Departamento de Química/Instituto de Ciências Exatas
Professores Délio Soares Raslan (coordenador), Grácia Divina de Fátima Silva, Dorila Piló Veloso e
Jacqueline Aparecida Takahashi; Dalton Luis Ferreira Alves e Igor Dimitri G. Duarte, farmacólogos;
Fábio Wéliton Jorge de Lima, estagiário
O projeto, que constitui parte do Programa Pólo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha
(convênio UFMG - FINEP), pretende fazer estudo químico-etnofarmacológico de plantas utilizadas na
medicina popular da região, a fim de isolar os constituintes químicos e determinar os princípios ativos.
Além disso, pretende orientar a população para o melhor aproveitamento do potencial medicinal da
vegetação local. Assim, uma vez confirmada a atividade farmacológica alegada popularmente para
determinado vegetal, a população será orientada quanto ao preparo da formulação (chás, infusões, tinturas
etc.). Para concretização dos objetivos, as seguintes etapas foram propostas: proceder a levantamento
das plantas medicinais utilizadas pela população, determinar a atividade farmacológica alegada, coletar e
classificar o material botânico, proceder a estudo fitoquímico bio-monitorado das plantas com atividades
alegadas, proceder à determinação estrutural dos constituintes químicos isolados, pesquisar formulações
mais adequadas ao uso medicinal caseiro, formar pessoal no campo da fitoquímica aliada ao estudo
etnofarmacológico, integrar a comunidade científica envolvendo químicos, botânicos, farmacólogos e
médicos com a comunidade local e interagir com a comunidade visando a apreender o saber popular no
campo da utilização das plantas medicinais e repassar os conhecimentos científicos desenvolvidos. A
realização da pesquisa propiciará uma interação entre o saber popular e acadêmico, visando a um retorno
frutuoso para a população do Vale do Jequinhonha. A pesquisa químico-etnofarmacológica dos princípios
ativos das plantas medicinais de uso popular possibilitará a confirmação científica das atividades alegadas.
Além do mais, caso sejam confirmadas essas atividades, o conhecimento da composição química dos
extratos e das proporções dos produtos ativos dos vegetais propiciará avaliação do interesse econômico
das plantas em estudo, de modo que a utilização de plantas comprovadamente medicinais poderá trazer
vantagens, tanto terapêuticas quanto econômicas para a região. A coleta de dados populares a respeito
de plantas medicinais locais vem sendo desenvolvida através de contato com raizeiros e professores, bem
como a comunidade estudantil. Algumas plantas foram coletadas na região para serem identificadas e
analisadas, através de metodologia convencional de estudos fitoquímicos, sendo que duas delas estão
sendo fracionadas. Seus extratos foram preparados utilizando solventes orgânicos e alguns deles estão
sendo elaborados através de cromatografia em coluna de sílica gel.
Informações: Grácia Divina F. Silva - Fone: (31) 3499-5722 - Fax: (31) 3499-5700 - E-mail:
[email protected]
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PROGRAMA DE INTERNATO CURRICULAR DA ESCOLA DE ENGENHARIA —
CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/PLANO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
DE PIRAPORA/MG
Área Temática: Meio Ambiente
Colegiado Didático do Curso de Engenharia Civil/Escola de Engenharia
Professor Dimas Alberto Gazolla (coordenador); Estephânia Cristina Fascarini Ferreira, Felipe Soares de
Almeida, José Augusto da Silva Dias, Kelma Regina Alves Machado e Simone de Oliveira Andrade,
bolsistas
Por intermédio do Programa de Internato Curricular da Escola de Engenharia (PIC/EEUFMG), com o
suporte da implantação do Núcleo UFMG-Pirapora, firmou-se convênio de cooperação técnica com a
prefeitura daquela cidade para continuidade ao desenvolvimento e detalhamento do seu Plano Municipal
de Meio Ambiente (PMMA). O Programa de Internato Curricular apresenta-se como uma proposta de
implementação pedagógica da área de engenharia, procurando concretizar os objetivos de indissociabilidade
entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Criado como projeto piloto, passou a integrar a grade curricular
do curso de Engenharia Civil como disciplina, a partir de 1998. Atuando em parceria com prefeituras,
PROEX, CIDS, FINEP, CNPq, Projeto Manuelzão, PSF (SUS) e FIEMG, o PIC/EEUFMG desenvolve
serviços e consultoria nas diversas áreas de atuação da Engenharia Civil, objetivando a promoção da
qualidade de vida das populações locais, a partir de demandas identificadas em conjunto com as prefeituras.
Desde sua implantação, foram atendidos 36 municípios, com a elaboração de diversos projetos que
visam à melhoria da qualidade de vida e a sustentabilidade das suas comunidades, tais como: controle de
impactos ambientais (solo, água, ar, ruído etc.), utilização de tecnologias apropriadas, saneamento básico
(água, esgoto e lixo), habitação e obras civis, transportes, capacitação e treinamento de pessoal. Contando
com seis bolsas/mês de internato curricular, já foram incorporados ao projeto de Pirapora doze alunos de
graduação, que alternam tarefas de visita técnica a campo e desenvolvimento de projetos em escritório.
Dentro do PMMA, as principais atividades desenvolvidas, neste período de dez meses, estão relacionadas
à formação de uma base de dados que permita discutir e propor soluções para os problemas do seu meio
ambiente e apresentar as respostas às demandas identificadas. Neste trabalho são apresentados os resultado
dos estudos de caracterização física dos resíduos sólidos urbanos (lixo urbano), com metodologia IPT, de
dezeseis bairros da cidade, com população aproximada de 45.000 habitantes.
Informações: Dimas Alberto Gazolla - Fone: (31) 3238-1756
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ATENDIMENTO PRIMÁRIO DE PACIENTES COM DOENÇAS ENDÓCRINAS: UMA PROPOSTA DE APROXIMAÇÃO/REGIONAL NORDESTE
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica Médica/Faculdade de Medicina
Professor Lucas José de Campos Machado (coordenador); Isabel Cristina Castro Guimarães, bolsista;
Janaína Gomes Netto, Júnia Xavier Maia, Kilce Gonçalves Chaves e Marcela Sousa Nascimento, monitores
O projeto foi implementado em abril de 1999, com o objetivo de criar um sistema que pretende associar
simplicidade e eficácia, de suporte ambulatorial aos profissionais de saúde no atendimento primário de
pacientes com endocrinopatias, que amplie a resolutividade e, conseqüentemente aumente a capacidade
de atendimento de todos os profissionais envolvidos, tanto no nível primário quanto no Serviço Especial
de Endocrinologia e Metabologia (SEEM). Ele é dividido em três fases: a preliminar, que consistiu na
formalização do convênio entre o SEEM e a Regional Nordeste da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; a de implementação, com a comunicação do projeto aos médicos da regional; e a de consolidação,
com atendimento aos pacientes, elaboração de manuais, reuniões clínicas e estágios para os médicos da
regional. São beneficiados a Regional Nordeste como um todo e o SEEM, sendo estes os envolvidos no
programa. O projeto envolve a participação de cinco alunos da graduação de Medicina, sendo um bolsista e quatro monitores e encontra-se na fase de consolidação. Com o aprimoramento do atendimento
primário através de interconsultas físicas e por telefone, muitos pacientes permaneceram neste nível, possibilitando a ampliação do número de primeiras consultas no SEEM, assim como a qualidade dos atendimentos. A perspectiva é estender o projeto a toda Belo Horizonte.
Informações: Lucas José de Campos Machado - Fax: (31) 3285-2915 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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PROGRAMA EDUCATIVO ATRAVÉS DE JOGOS PARA O GRUPO DE DIABÉTICOS DO CENTRO DE SAÚDE SANTOS ANJOS
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Aplicada/Escola de Enfermagem
Professora Heloísa de Carvalho Torres (coordenadora); Ana Paula Sena Nascimento, bolsista
O projeto foi criado no primeiro semestre de 2000 para tentar aperfeiçoar os resultados do processo
educativo entre profissionais de saúde/clientes. Foram trabalhados grupos operativos com jogos educativos
na rede pública - no Ambulatório Borges da Costa/anexo ao Hospital das Clínicas (região central) e no
Centro de Saúde Santos Anjos (região noroeste de Belo Horizonte- MG). Para participação no grupo, o
cliente deveria ter uma característica definidora em comum: ser diabético. Além disso, deveria participar
da consulta de enfermagem para uma investigação mais profunda a respeito de sua condição sócio-físicamental. As orientações foram divididas em cinco encontros, que são realizados quinzenalmente, intercalados com consultas de enfermagem, e enfocam os tópicos mais relevantes para controle da doença (diabetes mellitus) e técnica de insulinoterapia, dieta, complicações, atividade física e auto-cuidado. Nos grupos, são realizadas as orientações, bem como aferição do peso, da pressão arterial e da glicemia capilar
dos clientes. Após o grupo ter passado pelos encontros, ele é reavaliado depois de um período de três
meses para um possível controle, enquanto um novo grupo é formado e trabalhado. O projeto incorpora
em sua implementação um bolsista de extensão, que é responsável pela confecção dos jogos educativos,
pela consulta de enfermagem e pelas orientações nos grupos, sob coordenação direta da orientadora. As
consultas de enfermagem e os grupos são realizados quinzenalmente com média quinze clientes por grupo
e seis clientes por consulta/dia. Através da inserção de jogos educativos em grupos operativos obtiveramse resultados satisfatórios em relação ao controle da doença e prevenção de complicações, tais como a
procura espontânea do cliente ao serviço de saúde, adesão e interesse nas atividades oferecidas e adoção
de novos hábitos para uma vida nova. O projeto tem causado grande impacto na sociedade: é cada vez
maior o interesse de outros profissionais de saúde (enfermeiros, terapeutas ocupacionais etc) em conhecer e aplicar os jogos como veículo propagador de conhecimento em unidades de saúde.
Informações: Heloísa de Carvalho Torres - Fone: (31) 3467-5585 - Fax: (31) 3467-5585 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROJETO HORIZONTE
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica Médica/Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias/Faculdade de Medicina.
Professores Dirceu Bartolomeu Greco (coordenador), Carlos Maurício F. Antunes (coordenador) e
Mariângela Carneiro (coordenadora); Pedro José Vilaça e Renata Maria e Silva Rezende, bolsistas
O Projeto Horizonte, criado em outubro de 1994, constitui-se numa coorte aberta de homo e bissexuais
masculinos, não infectados pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). Tem como objetivos o acompanhamento a longo prazo dessa coorte, buscando determinar a prevalência e incidência da infecção pelo
HIV nesse grupo, bem como discutir os diversos aspectos técnicos e éticos de possíveis ensaios clínicos
com produtos candidatos a vacina anti-HIV. Ao longo do período de acompanhamento, buscou-se determinar o impacto do aconselhamento/intervenção educativa na incidência da infecção, assim como a
disponibilidade de tais voluntários em participar de ensaios clínicos com possíveis produtos candidatos à
vacina. O projeto conta com três centros colaboradores que trabalham entre si: Rio de Janeiro, São Paulo
e Minas Gerais, sendo que, neste último Estado, o estudo está sendo realizado no Centro de Treinamento
e Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz (CRTDIP). O projeto encontra-se
divido em quatro componentes: clínico, epidemiológico, psicossocial e sorológico. Os voluntários são
atendidos no CRTDIP, sendo submetidos a entrevista psicossocial, consulta clínica e propedêutica
laboratorial. Nos cinco anos de atuação do projeto, observa-se que o impacto do trabalho preventivo e
o acompanhamento sistemático dos voluntários foram os principais responsáveis pela baixa incidência de
infecção pelo HIV no grupo em questão. O projeto conta, ainda, com apoio do Ministério da Saúde e
Organização Mundial de Saúde. O Projeto Horizonte já acompanhou mais de mil voluntários, o que
possibilitou rica base de análise. Além dos referidos organizadores, três psicólogos, uma socióloga, dois
médicos, quatro acadêmicos do curso de Medicina e uma acadêmica do curso de Sociologia participam
dos atendimentos a voluntários. Vários outros médicos do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias
da UFMG, psicólogos e acadêmicos já passaram pelo Projeto Horizonte ao longo de seus anos de
vigência.
Informações: Dirceu Bartolomeu Greco - Fone: (31) 3248 9823 - Fax: (31) 3273-0422 - E-mail:
[email protected]
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EDUCAÇÃO, PESQUISA E PRÁTICA EM HIV/AIDS
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem/Departamento
de Clínica, Patologia e Cirurgia/Faculdade de Odontologia/Departamento de Clínica Médica/Faculdade
de Medicina
Professores Francisco Carlos Félix Lana (coordenador), Maria Inês Barreiros Senna (coordenadora),
Dirceu Bartolomeu Greco (coordenador); Maria do Carmo Teatini Tavares, enfermeira (subcoordenadora);
Maria Aparecida Silva Faria, Ana Cecília Diniz Viana e Emmanuelle Gonçalves de Souza, bolsistas;
Francisco Felipe de Assis Júnior, Maria Alice Caldas Fontes Martins, Karina Gomes Pereira, Luciana
Lima Ribeiro, Simone Cristina de Araújo e Fernanda Gonçalves Rodrigues, monitores
O projeto tem como finalidade organizar e articular as atividades de ensino, pesquisa e assistência em
HIV/AIDS desenvolvidas no Centro de Treinamento e Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Orestes Diniz, na perspectiva de constituir-se em espaço para incorporação de novas possibilidades e
dimensões do trabalho interdisciplinar e interinstitucional em HIV/AIDS. Definiram-se como diretrizes
principais a promoção da articulação Universidade/Serviço/Sociedade; a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão e o estímulo ao trabalho de natureza interdisciplinar como forma de preparar recursos
humanos em saúde. O projeto iniciou-se em março de 2000, com previsão para quatro anos. Procurouse estabelecer a articulação entre as unidades envolvidas, de modo a integrar as atividades assistenciais,
de ensino e de organização de serviço. Como resultados preliminares, ressalta-se a prestação de assistência,
apoio ao sistema de informação, discussão do Boletim Interno, do Guia do Usuário e dos Manuais de
Assistência de Enfermagem e Odontologia no CTR; além da continuidade do diagnóstico assistencial, do
Projeto Horizonte e do ensino na área médica e de enfermagem. Ressalta-se a participação dos bolsistas
e monitores em praticamente todas as atividades previstas.
Informações: Francisco Carlos Félix Lana - Fax: (31) 3248.9859 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO AOS INDIVÍDUOS ACOMETIDOS POR DOENÇAS
REUMÁTICAS
Área Temática: Saúde
Departamento de Terapia Ocupacional /Escola de Educação Física/Departamento do Aparelho Locomotor/
Serviço de Reumatologia/Faculdade de Medicina.
Professora Johanna Noordhoek (coordenadora): Aurélio Bueno Fonseca, Adnaldo Paulo Cardoso e
Juliana Costa Martins, voluntários
A idéia de formar um grupo de portadores de doenças reumáticas surgiu durante o segundo semestre de
1996, devido à necessidade de aproximação entre pessoas com os mesmos problemas. As reuniões
acontecem semanalmente, às sextas-feiras, no horário de 10 às 11h30, no Ambulatório Borges da Costa,
do Hospital das Clínicas. O grupo é composto de 20 pessoas cujas idades variam de 19 a 75 anos. Os
objetivos são: explicar e orientar os participantes sobre a doença, sobre os medicamentos e os efeitos
colaterais, a prevenção de deformidades, a proteção articular, a conservação de energia e alimentação,
promover a integração dos participantes e ajudá-los na aceitação da doença, aumentando a autoconfiança.
O projeto pretende também desenvolver atividades através da musicoterapia, com vistas ao relaxamento.
Resultados: ao longo da experiência, percebe-se o crescimento do grupo em vários aspectos, tais como
interação social, produção de conhecimento relativos à doença e a sua aceitação, maior interesse e liberdade
para compartilhar experiência, melhoria da qualidade de vida.
Informações: Johanna Noordhoek - Fone/Fax: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA AUTOCUIDADO PARA PACIENTES HIPERTENSOS NO
AMBULATÓRIO BIAS FORTES
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Básica/Escola de Enfermagem
Professoras Vânia Azevedo Travassos (coordenadora) e Salete Silqueira Resende (subcoordenadora);
Renata Figueiredo Cristelli, bolsista
O trabalho com o cliente hipertenso é uma experiência assistencial, desenvolvida desde a década de 70
no Ambulatório Bias Fortes do Hospital das Clínicas. Atualmente, duas professoras e uma bolsista da
Escola de Enfermagem, através do serviço de Hipertensão Arterial, desenvolvem o projeto, que está
fundamentalmente voltado para as diretrizes de prevenção e controle das doenças cardiovasculares. O
serviço de HA recebe em média 500 pacientes por semestre que são atendidos em grupo ou individualmente,
no horário da manhã, de segunda a quinta-feira. Sua clientela é previamente diagnosticada como hipertensa
e são encaminhados pelas diversas clínicas do HC. São pessoas de ambos os sexos, com idade variada,
de baixo nível sócio-econômico e residentes na região metropolitana de Belo Horizonte. Na consulta,
procuram-se identificar aspectos facilitadores ou dificultadores na adesão ao autocuidado: problemáticas
de vida, fatores de risco, dados clínicos, laboratoriais e uso de medicação. Todas as abordagens visam à
construção do conhecimento numa concepção da educação do cliente, analisando estratégias viáveis e
adequadas a mudanças de hábitos de vida do cliente e seus familiares, para controle e prevenção primária
da doença vascular arterial. Observou-se que o trabalho educativo que vem sendo desenvolvido com os
hipertensos tem colaborado para concientizá-los da importância da mudança dos hábitos de vida, o que
tem-se refletido positivamente nos seus níveis pressóricos, controlando-os dentro de padrões considerados
desejáveis e prevenindo complicações provenientes da manutenção dos níveis pressóricos altos.
Informações: Salete Maria Resende - Fone: (31) 3248-9858 - Fax: (31) 3248-9852 - E-mail:
[email protected]
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GRUPO OPERATIVO DE HIPERTENSÃO: PROPOSTA DE SAÚDE PREVENTIVA
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Aplicada/Escola de Enfermagem
Professora Heloísa de Carvalho Torres (coordenadora); Ana Paula Sena Nascimento, Magda Fernanda
de Souza Silva e Roberta Lopes Gonzaga, bolsistas
O estudo integra o projeto de extensão Programa Educativo Através de Jogos para o Grupo de Diabéticos
do Centro de Saúde Santos Anjos e surgiu devido ao grande percentual de usuários do serviço de
hipertensos na unidade. Diante disso, implantou-se o grupo operativo para atender às necessidades da
população, no período de agosto a dezembro 2000. O grupo, composto por aproximadamente dez
pessoas, reúne-se a cada quinze dias para que sejam discutidos assuntos relacionados ao conceito, dieta,
prevenção de complicações, exercícios físicos e importância da medicação diária. A abordagem é feita de
forma dinâmica com jogos, murais e relato de experiências entre participantes. Nota-se interesse dos
participantes em atuar no processo educativo do grupo e verifica-se a interação da realidade associada a
informações científicas e, assim, a construção conjunta de hábitos mais saudáveis. A criação do grupo
possibilita aos profissionais de saúde estarem mais envolvidos com ações educativas, consolidando um
novo campo de atuação. A Hipertensão Arterial é uma enfermidade de origem multicausal e multifatorial
decorrente da interação de vários fatores que surgiram com modificações da maneira de viver do homem
moderno, de evolução insidiosa podendo provocar diversas cardiopatias caso não seja controlada. Julgase de grande importância o esclarecimento da doença nos grupos para que os desvios de saúde possam
ser prevenidos e controlados.
Informações: Heloísa de Carvalho Torres - Fone: (31) 3467-5585 - Fax: (31) 3467-5585 - E-mail:
ntjr.bhz.com.br
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ASSISTÊNCIA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO VESICAL
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Básica/Escola de Enfermagem
Professora Roberta Vasconcellos Menezes de Azevedo (coordenadora); Giovanna Borello Ferreira e
Sabrina Falconi Fontoura, bolsistas
O projeto foi criado em março de 1996 e é desenvolvido no Ambulatório Bias Fortes do Hospital das
Clínicas com a participação de docentes/discentes da Escola de Enfermagem e da Faculdade de Medicina.
Tem como objetivo prestar assistência de enfermagem às crianças e adolescentes portadores de disfunção
vesical. O Ambulatório de Disfunção Vesical funciona às quartas feiras, no Ambulatório Bias Fortes, no
horário de 13 às 17h. A consulta de enfermagem consta de anamnese, exame físico voltado para a queixa
do paciente, análise de exames complementares, levantamento dos problemas de enfermagem, definição
de condutas e reavaliação trimestral ou sempre que necessário do paciente. As condutas geralmente
compreendem a reeducação vesical, que consiste no treinamento do próprio paciente ou familiar na
realização da técnica limpa do cateterismo vesical intermitente no próprio domicílio e/ou realização de
manobras de esvaziamento da bexiga; a reeducação intestinal e a educação para a saúde, abordando
hábitos de higiene, alimentares, de hidratação oral, lazer e outros. O público alvo são crianças e adolescentes
portadores de disfunção vesical com indicação de tratamento pela equipe da nefrologia pediátrica do
Ambulatório Bias Fortes. O projeto está em andamento e conta com a participação de um aluno bolsista
do curso de graduação em Enfermagem e tem como meta incorporar alunos integrados no processo de
flexibilização curricular. Trata-se de atividade de extensão relevante, em que é valorizado o trabalho
interdisciplinar e as ações têm um enfoque de promoção da ciência e desenvolvimento da cidadania. A
atividade possibilitou o desenvolvimento de dissertação de mestrado e tem grande importância, uma vez
em que se busca, através da reeducação vesical, a preservação da função renal, a prevenção de
complicações, a continência urinária, e desse modo, melhorar a auto-estima do portador de disfunção
vesical, favorecendo a sua reinserção na comunidade. Pretende-se manter essa atividade de prestação de
assistência, uma vez que são escassos os serviços de saúde em Minas Gerais que realizam esse trabalho.
Pretende-se também elaborar novos recursos instrucionais (cartilhas, folders e vídeo educativo) que
favoreçam a realização do autocateterismo vesical e contribua para a adesão ao tratamento.
Informações: Roberta Vasconcellos Menezes de Azevedo - Fone: (31) 3248-9858 - Fax: (31) 3248-9859 Email: [email protected]
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ATENDIMENTO CLÍNICO A PACIENTES FISSURADOS
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológica/Faculdade de Odontologia.
Professoras Telma Campos Medeiros Lorentz (coordenadora), Elizabeth Rodrigues Alfenas
(subcoordenadora) e Elen Marise de Oliveira Oleto; Márcia Carvalho Moreira Dias, dentista-voluntária;
Isabela Poubel Chieppe, Juliana Carneiro Soares, Leila de Oliveira Tafuri, Marcos Vinícius Zuim Lara,
Patrícia Farnese Lacerda e Rejane Pereira Otoni, voluntários
As fissuras de lábio e palato são defeitos que se manifestam na face e na cavidade bucal no período da
gestação. Essas má- formações congênitas figuram entre as mais freqüentes no Brasil (aproximandamente
250.000 portadores). O projeto foi criado para atender parte da demanda de Belo Horizonte e Minas
Gerais, tendo em vista a recusa da maioria dos dentistas em tratar esse tipo de paciente por desconhecimento ou receio. Poucas escolas de Odontologia preparam os alunos para atender adequadamente o
portador de fissura de lábio e palato.O projeto funciona semestralmente, com atendimento semanal, na
Faculdade de Odontologia da UFMG. Os alunos procedem à classificação do tipo de fissura, ao levantamento das cáries, revisão radiográficas, índice de higiene oral, escovação orientada, raspagens
supragengivais e subgengivais, polimentos coronários, aplicação de flúor e execução de restaurações de
resinas, ionômetros ou amálgamas e extrações. Após alta da clínica, os pacientes são encaminhados para
o Hospital da Baleia, onde funciona um curso de aperfeiçoamento, no qual ele é submetido ao tratamento
ortodôntico. O projeto tem sido uma rica fonte de experiências e informações para os discentes de
Odontologia, podendo ter o mesmo papel, no futuro, para o recém-implantado curso de Fonoaudiologia.
Sabe-se da necessidade da criação em Minas Gerais de equipe multidisciplinar composta de profissionais
da área de Assistência Social, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina (Cirurgia Plástica e
Pediatria), Nutrição, Odontologia (Cirurgia, Dentística, Endodontia, Odontopediatria, Ortodontia,
Periodontia e Prótese), Pedagogia e Psicologia para promover o atendimento integral do indivíduo fissurado.
A Faculdade de Odontologia tem convidado toda a UFMG a participar de tal interdisciplinaridade.
Informações: Telma Campos Medeiros Lorentz - Fone: (31) 3444-8657 - Fax: (31) 3444-8657
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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ASSISTÊNCIA FISIOTERÁPICA À CAMINHADA TERAPÊUTICA
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física
Professor Anderson Aurélio da Silva (coordenador); Giordano Bruno de Oliveira Alves, Cristiane Almeida
Teixeira, Renato Ramos Coelho e Juliana Paula de Matos, bolsistas
O projeto mantém parceria com a Associação dos Diabéticos de Minas Gerais, Distrito Sanitário Pampulha
e centros de saúde da rede SUS de Belo Horizonte. Iniciado em março de 1998, vem atendendo pacientes
diabéticos e hipertensos controlados ( média de 30 pacientes por centro de saúde), visando à melhora do
quadro clínico e qualidade de vida através de conscientização, educação e prática fisioterápica. Além
disso, proporciona vivência prática aos estudantes bolsistas e voluntários, numa integração entre UFMG,
comunidade e prestadores de serviço. Atualmente, o projeto conta com dois estagiários bolsistas,
distribuídos no Centro de Saúde Céu Azul e Centro de Saúde Cachoeirinha, e integrados ao processo de
flexibilização curricular. Nos últimos semestres, segundo dados do projeto ou relato de outros profissionais,
observa-se tendência de melhoria dos níveis da pressão arterial dos pacientes. Entretanto, não fica claro
se tal achado é devido ao efeito direto da atividade física e/ou pela maior conscientização/participação
dos pacientes no processo terapêutico. Questionamentos à parte, o que importa é que os objetivos estão
sendo atingidos e a população vem cada vez mais valorizando e solicitando o profissional fisioterapeuta no
quadro de profissionais dos centros de saúde. É importante salientar que, neste semestre, pela primeira
vez atuar-se-á em conjunto com agentes comunitários do Programa de Saúde da Família, o que abre
perspectivas de maior efetividade e adesão da população ao tratamento.
Informações: Anderson Aurélio da Silva - Fax: (31) 3443-4579 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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CONVIVENDO BEM COM A DOENÇA DE PARKINSON
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física. Departamento de Psiquiatria e Neurologia/
Faculdade de Medicina.
Professores Fátima Goulart (coordenadora) e Francisco Cardoso; Cristina Ogiwara, bolsista; Cristiane
Lage e Clarissa dos Santos, voluntárias
O projeto é desenvolvido no Ambulatório Bias Fortes desde março/2000. Um grande número de pacientes
com Doença de Parkinson não tem acesso à fisioterapia devido a dificuldades sócio-econômicas e, portanto,
o principal objetivo do trabalho é promover melhor qualidade de vida a esses pacientes, através de uma
abordagem educativa. As atividades são desenvolvidas em grupo, quinzenalmente, e se caracterizam por
palestras, orientações e treinamento de atividades físicas e funcionais direcionadas aos pacientes e
cuidadores, para que sejam realizadas no domicílio. A performance motora e a melhora na qualidade de
vida são avaliadas pela Escala Unificada para Avaliação da DP e pelo Perfil de Saúde de Nottingham,
respectivamente. Atualmente, cerca de 30 pessoas, entre pacientes e cuidadores, estão envolvidos no
projeto. Doze encontros foram realizados e seis pacientes participaram de 75 %, cinco participaram de
60 % e quatro participaram de 8.3 % deles. 3,6 % dos pacientes moram fora de Belo Horizonte. O
trabalho conta com a participação de um bolsista e três acadêmicos do curso de Fisioterapia e faz interface
com a pesquisa em DP e com o ensino da graduação e pós-graduação em Fisioterapia. Tal abordagem
vem permitindo que um maior número de pacientes tenha acesso ao tratamento fisioterápico e vem
favorecendo o entrosamento entre os mesmos. As perspectivas são de uma demanda crescente,
considerando a divulgação de tal abordagem e sua relação com o SUS feita recentemente pela mídia.
Informações: Fátima Goulart - Fone: (31) 3499-4783 - Fax: (31) 3499-4790 - E mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PREVENÇÃO DE INTERCORRÊNCIAS RESPIRATÓRIAS ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA
RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PORTADORES DE FIBROSE CÍSTICA (MUCOVISCIDOSE)
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física/Departamento de Pediatria/Faculdade de
Medicina
Professoras Hilda Angélica Iturriaga Jimenez (coordenadora) e Maria Beatriz Marcos Bedran
(subcoordenadora); Lívia Virginia Martins de Sousa, bolsista e Juliana Azevedo Carvalho, voluntária
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
ASSISTÊNCIA FISIOTERÁPICA A PACIENTES MASTECTOMIZADAS
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física/Departamento de Ginecologia e Obstetrícia/
Faculdade de Medicina
Professores Hilda Angélica Iturriaga Jimenez (coordenadora) e Indelécio Chaves (subcoordenador);
Fabiana Costa de Oliveira e Teresa Barbosa de Carvalho Sousa, bolsistas
O câncer de mama tem aspectos importantes causadores de grande impacto social e desequilíbrio na vida
da paciente. O tratamento é cirúrgico, acompanhado ou não de radioterapia e/ou quimioterapia. Atualmente,
as alterações decorrentes do tratamento passaram para um plano de destaque, incorporando ao processo
o fisioterapeuta. O projeto foi criado em 1991, visando à reabilitação precoce, prevenção e tratamento
do linfedema e reintegração das pacientes ao meio social, no sentido de adequá-las às suas atividades ou
de ajudá-las a atingir o máximo que suas potencialidades residuais permitam. Ao mesmo tempo,
proporciona aos alunos da graduação o convívio com pacientes mastectomizadas e permite aprendizagem
de novos conhecimentos, além de aprimoramento e aplicação de técnicas. A assistência fisioterápica é
composta de atendimento individual e/ou em grupo, para os quais a paciente é encaminhada após avaliação
criteriosa. Nos atendimentos em grupo, as pacientes participam de atividades que incluem cinesioterapia,
exercícios de conscientização corporal e relaxamento. O atendimento individual é fornecido às pacientes
em pós-operatório imediato e às que apresentam linfedema. O sistema respiratório também é abordado
nas pacientes submetidas à radioterapia, visando a amenizar os efeitos da fibrose pulmonar. Todas as
pacientes recebem uma cartilha com informações quanto aos cuidados que devem ser tomados com o
braço homolateral à cirurgia, quanto aos exercícios a serem realizados em casa e sua importância, além de
orientações gerais para as atividades diárias, recuperação estética e cuidados com a cicatriz cirúrgica. Os
casos clínicos são discutidos através de reuniões e supervisionados pela coordenadora do projeto e uma
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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AÇÕES PREVENTIVAS E DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA MULHER/NÚCLEO DE ESTUDOS
E ORIENTAÇÃO SOBRE A SAÚDE DA MULHER
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Básica/Escola de Enfermagem
Professoras Elizabeth Mendes das Graças (coordenadora) e Tânia Maria Picardi Faria Costa
(subcoordenadora); Renata Damásia da Rocha Braga, bolsista
O projeto iniciou-se em 1998 e faz parte do Núcleo de Estudos e Orientações sobre a Saúde da Mulher,
que visa a trabalhar com atividades de extensão, ensino e pesquisa. Os objetivos consistem em desenvolver,
junto à população feminina, ações educativas voltadas para a prevenção e promoção da saúde, elaborar
material didático para distribuição entre as participantes das atividades promovidas pelo Núcleo, pesquisar
assuntos relacionados com a saúde da mulher e divulgar trabalhos do projeto em eventos técnico-científicos.
Tem-se como população alvo mulheres que freqüentam o Centro Comunitário Serrano e a Unidade
Básica de Saúde Guanabara de Betim, estendendo a grupos ligados a outras instituições de saúde, igrejas
e escolas. Orientações individuais, palestras, oficinas, exposições interativas, promoção de eventos e
treinamento de agentes comunitários de saúde são os meios normalmente utilizados para realizar as ações
educativas. Quanto às produções técnicas e pesquisas, têm sempre como interesse a melhoria da qualidade
de vida das mulheres das comunidades envolvidas. A proposta encontra-se em desenvolvimento e, como
resultado, podem ser enumerados: 78 palestras e várias orientações individuais sobre a saúde da mulher;
treinamentos de agentes comunitários de saúde em três centros de saúde; promoção de três eventos Semana da Mulher - em unidades básicas de saúde; treze oficinas na UFMG Jovem; duas pesquisas
concluídas e uma em andamento; sete folhetos educativos; quatro bancos de dados publicados e lançados
em congresso; treze participações em eventos (nacional e internacional) apresentando trabalhos; dezoito
resumos em anais; uma cartilha e um relatório de pesquisa, no prelo. A participação discente, neste ano,
foi de um bolsista de extensão e um de pesquisa, além de quatro voluntários durante a Semana do
Conhecimento da UFMG. Como futuros objetivos, pretende-se buscar parcerias com grupos que trabalham
com a mesma temática e avaliar as atividades realizadas para verificar possibilidades de ampliar a proposta
de atuação.
Informações: Elizabeth Mendes das Graças - Fone: (31) 3373-1794 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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PROJETO LAR DOS IDOSOS
Área Temática: Saúde
Departamento de Psiquiatria e Neurologia/Faculdade de Medicina
Professor Almir Tavares Ribeiro Jr. (coordenador); Camilo Augusto de Azeredo Coutinho Jr e Guilherme
Tavares Lemos, bolsistas-monitores; Fabiana Lage Tolentino, bolsista; André Luiz de Menezes, Juliana
Elias Duarte e Luisa Lima Carceroni, monitores; Andréia Cristina de Melo; Breno Sattler de Oliveira
Diniz, Flávia Pereira Costa, Francine Guilherme Côrrea, Gisele Magalhães Braga, Giselle Campos Freire,
Lícia Campos Valadares, Lilian Santuza Santos, Luciana Câmara Mendes, Marane Betonico Barbosa,
Natália Pimente Resende, Ricardo Moreira Araújo, Ronaldo José de Souza, Thiago Costa Pereira, Valesca
Costa Guedes, Vanessa Alessandra Pereira, Zilcen da Costa Arruda Jr. e Luciana Charchar Vilsas Boas
Cruz, voluntários
O projeto iniciou-se em 1987, com visitas ao Lar dos Idosos São José, localizado no bairro Olhos
D’Água, município de Nova Lima. Alunos da disciplina de Saúde Mental I, do 5º período do curso de
graduação em Medicina participavam, examinando o estado mental e a situação social dos idosos.
Atualmente, o projeto é formado por vinte e três estudantes de Medicina do terceiro ao décimo primeiro
período. Dessa forma, busca-se uma maior interação entre instituições asilares e Faculdade de Medicina
tentando, com isso, minimizar a exclusão dos idosos asilados da sociedade, bem como introduzir os
estudantes no estudo das áreas de Geriatria, Gerontologia e Psiquiatria. São realizadas reuniões semanais
dos alunos do projeto e seu coordenador, procurando manter um grupo de estudo dos problemas físicos
e cognitivos encontrados nos asilos e dos aspectos conceituais ligados à filosofia desse tipo de trabalho.
Os alunos realizam visitas semanais aos asilos, sendo estimulados a desenvolver projetos condizentes com
a realidade e disponibilidade de cada instituição asilar, bem como com a maturidade e conhecimento
científico do acadêmico nela inserido. As propostas de trabalho incluem entrevista com os idosos,
organização de prontuários, testes rápidos para a avaliação neuropsicológica, entre outras. Dentre as
instituições asilares visitadas estão: Lar dos Idosos Santa Tereza/Santa Terezinha, Casa do Ancião Cidade
de Ozanam, Lar Cristo Rei, Asilo Nossa Vivenda e Núcleo Assistencial Caminhos Para Jesus (Casa da
Esperança). Inserido no contexto do projeto encontra-se o curso de Neuropsiquiatria Geriátrica, que visa
a atender tanto a comunidade acadêmica quanto os profissionais da área de Geriatria, Gerontologia,
Psiquiatria, Psicologia etc. A partir desse tipo de trabalho o projeto tentará integrar a comunidade asilar
assistida com a Faculdade de Medicina, visando à melhoria da qualidade de vida dos idosos no campo da
saúde, da assistência social e do resgate do valor humano.
Informações: Almir Tavares Ribeiro Jr. - Fone: (31) 3273-0606 - E-mail: [email protected]
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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VALE A PENA VIVER
Área Temática: Saúde
Departamento de Terapia Ocupacional/Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física
Professoras Janine Gomes Cassiano (coordenadora), Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela, (coordenadora),
Fátima Goulart e Tânia Lúcia Hirochi: Laila Daniela dos Santos e Luciana Aparecida de Oliveira, bolsistas;
Rosangela Pessoa Dutra, voluntária
A realização de atividades físicas regulares pode retardar as alterações fisiológicas do envelhecimento,
aumentando a expectativa de vida da população idosa. O projeto propõe promover e avaliar o impacto
de um programa interdisciplinar na melhora da função e da qualidade de vida de idosos. Indivíduos com
idade superior a 55 anos da comunidade apresentaram atestado médico de aptidão física. O impacto do
programa foi investigado através de medidas de desempenho funcional e de qualidade de vida. O programa
de treinamento físico consistiu de sessões em grupo, duas vezes/semana. As atividades terapêuticas visaram
ao treinamento da coordenação, estimulação sensorial e cognitiva, melhora da auto-estima e socialização.
Dos 60 participantes, 20 completaram uma média de 22 sessões. A média de idade foi de 63,6 anos.
Todas as medidas apresentaram melhoras significativas após o treinamento (p<0,000). Os ganhos
constatados no desempenho funcional (10-25%) apresentaram impacto na percepção da qualidade de
vida (50%). Parece haver uma íntima relação entre a capacidade física e os aspectos psico-sociais. À
medida que há ganhos na velocidade da marcha, por exemplo, o indivíduo terá maior autonomia para
atravessar uma rua com segurança, fazer compras e ampliar sua rede de convívio social. Entende-se que
programas dessa natureza sejam implantados nas propostas de atenção da saúde do idoso. O Pólo de
Saúde da Família solicitou o trabalho na íntegra para publicação. Os resultados foram apresentados no IV
CEFITO, em maio/2000. O projeto também produziu texto enviado e aceito para apresentação no
Association for the Advancement of Applied Sport Psychology- Annual Conference, a ser realizado em
Nashville-USA, em outubro/2000. O projeto ainda motivou elaboração de projeto de pesquisa a ser
apresentado pela coordenadora em programa de doutorado em Gerontologia na UNIFESP.
Informações: Janine Gomes Cassiano - Fone/Fax: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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PROJETO MAIORIDADE — UNIVERSIDADE ABERTA PARA A TERCEIRA IDADE
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Departamento de Terapia Ocupacional/ Escola de Educação Física.
Professoras Marcella Guimarães Assis Tirado (coordenadora) e Rosangela Correa Dias (coordenadora)
O projeto foi criado em 1993 e é destinado a pessoas com 60 anos e de mais. Ocorre de agosto a
dezembro, às segundas e quintas feiras, de 13 às 17h, no Centro Cultural UFMG. No segundo semestre
de 2000 conta com uma bolsista da Pró-Reitoria de Extensão. O projeto tem como objetivo principal
permitir às pessoas idosas o acesso à universidade numa perspectiva de educação permanente e, nessa
perspectiva, busca estimular o idoso a encontrar outras formas de reinserção social na valorização de sua
experiência de vida. Desde a sua concepção, o projeto tem sido oferecido em módulos: Saúde, Artes e
Lazer, Saúde, Cultura e Sociabilidade e Vida em Movimento - com duração de um semestre cada,
totalizando 96 horas/aula. As aulas teórico-práticas, palestras, conferências e as atividades de socialização são ministradas e coordenadas por 40 professores de dez departamentos da UFMG. Visando a uma
compreensão mais aprofundada dos desdobramentos do projeto, tem sido desenvolvida pesquisa junto
aos alunos, professores e estagiários. A pesquisa objetiva conhecer o perfil sócio-demográfico dos idosos que freqüentam o projeto, os seus interesses em relação aos conteúdos programáticos e a metodologia
utilizada. Em relação ao grupo de professores e estagiários, a pesquisa é realizada por meio de encontros
periódicos, nos quais são relatadas as experiências de trabalho, a metodologia utilizada e as propostas de
reformulação do conteúdo programático. A pesquisa tem possibilitado uma reflexão constante e subsidiado a construção de um saber mais sistematizado e crítico em relação ao trabalho. É importante ressaltar
a grande força atrativa da proposta do projeto, que tem proporcionado à população idosa não apenas
informações sobre o processo de envelhecimento, mas a capacidade de estabelecer novos núcleos de
convivência. O projeto proporciona aos profissionais das diversas áreas a possibilidade de integração e
discussão de questões relevantes do processo de envelhecimento.
Informações: Marcella Guimarães Assis Tirado - Fone: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A TERCEIRA IDADE
Área Temática: Saúde
Departamento de Educação Física/Escola de Educação Física
Professores Maria Lígia Marcondes de Camargo (coordenadora) e João Marcos D. Dias (subcoordenador);
Heben Silva, Juliana Nunes, Karina de Oliveira e Maria Stella Silva Costa, bolsistas; Cristiane Leal de
Assis, Joyce Wanderley de Souza, Luciana Araújo e Pollyana Campos, monitores
Sensível aos avanços nas áreas da Geriatria e da Gerontologia, o projeto foi implantado na Escola de
Educação Física em 1993 e, a partir dessa data, vem comprometendo-se com as necessidades e interesses
de uma comunidade em processo de envelhecimento, através de atividades físicas sistematicamente
programadas. São seus objetivos: desenvolver atividades que visam a diminuir ou retardar os efeitos do
envelhecimento sobre as capacidades físicas ou psíquicas de indivíduos idosos, fornecer informações ou
conhecimentos que os conscientizem da importância na manutenção periódica da atividade física, promover
a qualidade de vida, procurando resgatar a auto-estima e a cidadania, possibilitar a interdisciplinaridade
com outros programas, em especial da área geriátrica, contribuir para a formação pessoal do aluno,
oferecendo um treinamento profissional precoce ao acadêmico de Educação Física. Para tal, utiliza-se de
levantamento preliminar de propostas declinadas pelos participantes, seguido da sistematização dessas e
de outras que atendam às metas do programa, avaliação qualitativa e periódica dos resultados obtidos,
através de questionários, entrevistas ou de atividades moderadas, em progressivos graus de dificuldade.
Público alvo: Indivíduos numa faixa etária superior a 55 anos e com autonomia motora. O projeto,
envolvendo no momento oito discentes (entre bolsistas e monitores), atende a 200 idosos, distribuídos
entre os turnos da manhã e da tarde. O projeto vem obtendo significativa ressonância social, especialmente
em decorrência dos resultados positivos que apresenta e que podem ser medidos em termos de aumento
da capacidade individual na execução de tarefas diárias, maior interação social, condições de saúde
favoráveis e alegria e boa disposição para os idosos. Ainda que a demanda seja crescente (200 interessados
aguardam uma vaga), crê-se que as maiores perspectivas encontram-se na possibilidade do projeto
transformar-se, também, em campo profícuo à pesquisa, o que deverá concretizar-se já a partir dos
próximos semestres, com o trabalho a ser desenvolvido por professor-doutor da área geriátrica recentemente
admitido no projeto.
Informações: Maria Lígia M. de Camargo - Fone: (31) 3499-2333 - Fax: (31) 3499-2304 - E-mail:
[email protected]
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ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL AOS IDOSOS DA CASA DO ANCIÃO DA CIDADE
DE OZANAN
Área Temática: Saúde
Departamento de Fisioterapia/Escola de Educação Física/Departamento de Clínica Médica/Faculdade
de Medicina
Professores Raquel Rodrigues Britto (coordenadora), Anielo Grego Rodrigues dos Santos, Edgar Nunes
de Morais e Marília Campos Abreu Marino; Paula Elisa Avelar Maia e Cristiane Abreu Lage, bolsistas;
Luciana Santiago, voluntária
Projeto de assistência multiprofissional aos idosos institucionalizados da Casa do Ancião da Cidade de
Ozanan, registrado junto ao NUGG (Núcleo de Geriatria e Gerontologia/UFMG). Participam alunos e
professores dos cursos de Fisioterapia e Medicina. Tem como objetivos avaliar e efetuar condutas terapêuticas individuais e em grupo, nos três níveis de atenção à saúde, com metodologias apropriadas ao
paciente idoso, propiciar aos alunos da graduação e pós-graduação a oportunidade de estudar e vivenciar
a abordagem multiprofissional geral e específica dos idosos institucionalizados, dentro da proposta de
flexibilização curricular e desenvolver trabalhos científicos abordando temas de geriatria e gerontologia.
Semanalmente, alunos e professores realizam avaliações gerontológicas, avaliações fisioterápicas e médicas específicas dos idosos institucionalizados. Após as avaliações, os idosos são encaminhados para
atendimentos individuais ou em grupos e, quando necessário, para outras unidades de tratamento. Realizam-se, ainda, cursos informativos para os funcionários do asilo. Os idosos que já foram avaliados,
tiveram suas necessidades sistematizadas, possibilitando o direcionamento para atendimento médico e/ou
fisioterápico individual ou em grupo, de acordo com a demanda de cada um. Como o número de bolsistas
é pequeno, alguns idosos ficam aguardando disponibilidade para o atendimento fisioterápico. Através de
levantamento do perfil dos idosos da instituição no que diz respeito à dependência para realização de
atividades, detectou-se grande dependência para alimentação e higiene. Espera-se iniciar nova fase do
projeto com o envolvimento de outros profissionais (enfermeiro, terapeuta ocupacional, psicólogo) e o
desenvolvimento de trabalho mais preventivo no que diz respeito aos principais agravos encontrados
nessa população, como perda de equilíbrio e queda, hipertensão e acidente vascular cerebral. Encontrase em desenvolvimento projeto de pesquisa que visa a avaliar os efeitos de programa de condicionamento
aeróbico e muscular para os idosos institucionalizados. Semestralmente, alunos das disciplinas de Geriatria e Gerontologia dos dois cursos realizam atividades curriculares de avaliação e acompanhamento.
Foram realizados dois cursos informativos para os funcionários do asilo.
Informações: Raquel Rodrigues Britto - Fone: (31) 3499-4782 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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CUIDAR... CUIDANDO-SE!
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Aplicada/Departamento de Enfermagem Básica/Departamento de
Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/ Escola de Enfermagem
Professoras Maria Édila Abreu Freitas (coordenadora), Maria Lígia Mohallem Carneiro (coordenadora)
e Sônia Maria Soares (coordenadora); Adrinez Cançado e Nascimento e Fabiana Ribeiro Silva, bolsistas
O projeto foi criado na Escola de Enfermagem em novembro de 1998, sendo estruturado em três
subprojetos: Humanização do Processo de Trabalho, Educação Holística e Linhas de Investigação em
Práticas Terapêuticas Holísticas. As atividades realizadas buscam a integração do ensino, da pesquisa e
da assistência na área de desenvolvimento humano, envolvendo o Laboratório do Movimento da Faculdade
de Medicina e instituições externas à UFMG. O público alvo é a comunidade acadêmica em geral, em sua
maioria trabalhadores de enfermagem. Os objetivos das atividades são promover espaços para o
desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão, tendo como referência o paradigma holístico e contribuir
para o aprimoramento das relações interpessoais, visando à humanização do processo de trabalho. A
metodologia adotada lança mão da realização de oficinas, vivências e palestras, além do desenvolvimento
de pesquisa sobre autocuidado em enfermagem. Os resultados obtidos em avaliações qualitativas de cada
evento apontam para a relevância das atividades, principalmente no âmbito do autocuidado e na melhoria
das relações interpessoais no processo de trabalho. O projeto promove grupos de estudo semanalmente
e, com periodicidade mensal, palestras, vivências e oficinas, atividades previstas nos três subprojetos
supra citados. Além disso, está em andamento pesquisa com os cuidadores do Hospital Eduardo de
Menezes sobre o autocuidado na prática da enfermagem. Percebe-se a dificuldade de adesão dos discentes,
o que é justificado pela formação acadêmica que ainda se contrapõe ao paradigma proposto pelo projeto.
As atividades realizadas têm boa aceitação na comunidade geral, principalmente por parte dos profissionais
de enfermagem, o que é comprovado pela avaliação positiva e pela crescente demanda de atividades que
priorizem a humanização do processo de trabalho. As expectativas são em torno da ampliação das atividades
na Escola de Enfermagem e demais unidades da UFMG, além de atender às demandas externas.
Informações: Maria Lígia Mohallem Carneiro - Fone: (31) 3248-9871 - Fax: (31) 3248-9859 - E-mail:
[email protected]
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ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES ESPECIAIS
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Restauradora /Faculdade de Odontologia
Professoras Vera Lúcia Silva Resende (coordenadora) e Lia Silva de Castilho; Klinger de Castro Marinho,
bolsista; Nircinara Reis Pinheiro, voluntária
O projeto iniciou-se em 1996, para atender pacientes com necessidades especiais do Sistema Único de
Saúde, triados por cirurgiões dentistas da rede pública, cujo atendimento não é possível de ser realizado
em consultórios convencionais, além de portadores de deficiências neuropsicomotoras da Associação
Mineira de Reabilitação e da Escola Estadual de Ensino Especial Dr. João Moreira Salles, anexa a essa
instituição. Os procedimentos odontológicos realizados envolvem orientação dietética, escovação
supervisionada, raspagem e polimento coronário, aplicação tópica de flúor, adequação do meio bucal,
restauração em amálgama, resina e cimento de ionômero de vidro, exodontia, pulpotomias, entre outros
procedimentos de atenção básica. Os atendimentos são realizados na clínica odontológica do Hospital da
Baleia, nos consultórios ou no centro cirúrgico (com anestesia geral), segundo a necessidade de cada
paciente. Sendo os pacientes especiais uma população carente de atenção médica e odontológica específicas,
o impacto social do projeto é notável, não só na redução das necessidades odontológicas acumuladas
como também na formação do aluno, proporcionando-lhe vivência ímpar. O projeto já gerou dois artigos
aceitos para publicação pela Revista do CROMG, uma dissertação de mestrado e resumos publicados
em anais de diversos congressos científicos em todo o Paísl. As perspectivas de continuação do projeto
são excelentes, devido às particularidades da população em questão e necessidade de vivência e experiência
desse tipo de trabalho pelos alunos da graduação.
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PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE HANSENÍASE
E COMUNICANTES NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HC/UFMG
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem/ Departamento
de Clínica Médica/Faculdade de Medicina/Serviço de Dermatologia/Hospital das Clínicas
Professores Lúcio José Vieira (coordenador); Vanúzia Maria Lima (subcoordenadora) e Marcelo Araújo
Grossi; Nidia Bambirra, assistente socia; Kênia Cezário Defante Oliveira e Sarah Abrahão, bolsistas
O projeto teve início em 1999 e desenvolve-se no Serviço de Dermatologia , onde ocorrem atividades de
ensino da hanseníase na disciplina Saúde Coletiva II. O trabalho tem como objetivo incrementar ações do
Programa de Controle da Hanseníase, destacando-se ações educativas, consultas de enfermagem,
prevenção de incapacidades, manutenção do banco de dados e estratégias de busca de faltosos e
comunicantes para exame. Conta-se com apoio financeiro da Coordenação Estadual de Hanseníase.
Incorpora em sua implementação dois bolsistas e cinco alunos, integrados ao processo de flexibilização
curricular. Atende cerca de 115 portadores de hanseníase e comunicantes, tendo realizado aproximadamente
736 consultas de enfermagem no período de março/1999 a março/2000. A implantação do banco de
dados incluiu, até o momento, 67 doentes no Protocolo de Hanseníase. De dez faltosos foram realizadas
apenas duas visitas domiciliares, tendo em vista a dificuldade de localização desses, os quais mudam com
frequência de endereço e/ou omitem o endereço e telefone corretos. Foi fornecido vale transporte para
aproximadamente 35% dos pacientes, mediante avaliação sócio-econômica, para facilitar o comparecimento
às consultas.
Informações: Lúcio José Vieira - Fone: (31) 3248-9860 - Fax: ( 31) 3248-9859 - E-mail: [email protected]
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PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA ADOLESCENTES
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Social e Preventiva/CENEX/Faculdade de Odontologia
Professoras Efigênia Ferreira e Ferreira (coordenadora), Andréa Maria Duarte Vargas e Denise Vieira
Travassos; Juliana Tavares Borges, bolsista
O projeto teve início em 1992, em parceria com a Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa/
MG, com objetivo de possibilitar o cuidado à saúde bucal dos trabalhadores mirins daquela instituição. O
atendimento era feito por acadêmicos de Odontologia na clínica da ASFAS e, paralelamente, eram
realizados grupos educativos com os adolescentes, em horário de almoço, no próprio local de trabalho.
Em 1994, a clínica foi desativada e, conscientes da responsabilidade assumida com a população de
trabalhadores mirins, transferiu-se o projeto para a Faculdade de Odontologia, permanecendo o grupo
educativo no mesmo local anterior. Nesta época, além dos trabalhadores mirins, o projeto ampliou o
atendimento para outros adolescentes, no sistema de livre demanda. Em 1996, incorporou-se ao projeto
curso de aperfeiçoamento, transferindo o atendimento para as manhãs de sábado. O curso foi oferecido
por dois anos e, concomitantemente, permanecia o projeto de extensão com acadêmicos. No ano de
2000, um bolsista de extensão iniciou as atividades junto ao projeto, com o plano de trabalho voltado
para a construção de um banco de dados, necessidade sentida a partir de análise dos professores envolvidos.
O projeto atualmente está sedimentado na Faculdade e, apesar de todos os participantes serem voluntários,
a seleção é sempre muito concorrida. O atendimento é feito em nível de atenção primária, o que atinge
cerca de 90% das necessidades de tratamento, nessa faixa etária. Num primeiro levantamento feito em
agosto de 2000, a partir do banco de dados, a população atendida apresentou um índice CPO-s médio
de 11,22 (dp= 10,94), com média de seis superfícies cariadas, três extraídas e três restauradas. O banco
de dados será um orientador para a continuidade do projeto.
Informações: Efigênia Ferreira e Ferreira - Telefax: (31) 3275-1908 - E-mail: [email protected]
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PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA O PÚBLICO MATERNO-INFANTIL E ESCOLAR
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Social e Preventiva/Departamento de Odontologia Restauradora/Cenex/
Faculdade de Odontologia
Professores Efigênia Ferreira e Ferreira ( coordenadora) e Ricardo Rodrigues Vaz (coordenador); Camilla
Rossi Perácio, Luciano Marques da Silva, Tatjana Kessen de Souza Lima e Silvana Mesquita Goulart,
bolsistas
O projeto integra programa de assistência odontológica, desenvolvido pela Faculdade de Odontologia
desde 1990 e visa a atender ao público materno-infantil e escolar. O objetivo do trabalho é realizar
planejamento com a participação da instituição beneficiada, promovendo o treinamento das educadoras
para promoção de saúde bucal, avaliando as condições bucais das crianças para utilização de análise
qualitativa, implementando um programa educativo centrado em atividades lúdicas adequadas às diferentes
faixas etárias, implantando um programa de higiene bucal integrada à rotina da instituição e realizando
tratamento odontológico em atenção primária nos locais portadores de infra-estrutura adequada. Os
objetivos são atingidos com a realização de palestras educativas, escovação supervisionada, desenvolvimento
de atividades lúdicas, levantamento de necessidades e atendimento odontológico primário. A equipe de
trabalho conta com dois coordenadores, cinco bolsistas monitores e 35 voluntários que assistem,
aproximadamente, 1.306 crianças de diferentes faixas etárias. As entidades beneficiadas no primeiro
semestre/2000 foram o CEPEP, com 666 crianças e 360 atendidas, Recanto do Menor, com 200 crianças
atendidas, Escolinha Evangélica de Educação Infantil, com 120 crianças e 55 atendidas, Associação do
Pequeno Cristo, com 70 crianças atendidas e Projeto Menino do Parque, com 250 crianças atendidas. A
execução dessas atividades proporciona ao graduando a oportunidade de enriquecer seu currículo e
aumentar seu conhecimento no que diz respeito à saúde bucal do público alvo, dando maior ênfase à
prevenção e diagnóstico precoce da doença cárie.
Informações: Efigênia Ferreira e Ferreira - Telefax: (31) 3275-1908 - E-mail: [email protected]
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PARAMEC — A ENGENHARIA E O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA
Área Temática: Saúde
Departamento de Engenharia Mecânica/Escola de Engenharia
Professores Alexandre Queiroz Bracarense (coordenador), Marcos Pinotti (coordenador), Eduardo
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CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) E DE PROFESSORES DE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PARA A PROMOÇÃO DE MUDANÇAS NA QUALIDADE
DE VIDA E CRIAÇÃO DE MECANISMOS DE RECUSA ÀS DROGAS ENTRE OS JOVENS
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Aplicada/Escola de Enfermagem/Departamento de Análises Clínicas e
Toxicológicas/Faculdade de Farmácia.
Professores Alda Martins Gonçalves (coordenadora) e Carlos Alberto Tagliati (coordenador); Antonio
Maria Souza Júnior e Álisson Brandão Ferreira, bolsistas
O projeto foi iniciado em março de 2000 com a união de dois projetos de extensão da Escola de Enfermagem
e Faculdade de Farmácia, com objetivos comuns. O projeto faz uma interface com a disciplina do currículo
de graduação da Escola de Enfermagem, Teoria e Técnica de Trabalho com Grupos. Tem por objetivo
capacitar agentes comunitários de saúde e professores do ensino fundamental e médio para desenvolver
habilidades e conhecimentos na busca da melhoria na qualidade de vida da comunidade e a promoção da
capacidade de recusa às drogas entre os jovens. O projeto realiza-se em parceria com o Programa de
Saúde da Família (PSF) no município de Contagem/MG. Participaram, no primeiro semestre, dezesseis
ACS pertencentes a quatro equipes do PSF e, no segundo semestre, iniciou-se outra turma de vinte ACS
de outras quatro equipes. A metodologia usada é o grupo operativo, valendo-se de dinâmicas de trabalho
com grupos. A capacitação dos professores não foi plenamente realizada no primeiro semestre e está
sendo substituída por um trabalho com coordenadora pedagógica e vinte pais de alunos da Escola Municipal
CAIC Maria Silva Lucas. A finalidade desse trabalho com pais é conscientizá-los quanto à promoção da
saúde e prevenção do uso de drogas entre os jovens.O projeto incorpora em sua implementação dois
bolsistas e sete alunos da graduação, em média sete por semestre, integrados à disciplina curricular citada.
Capacitou dezesseis ACS no primeiro semestre e está capacitando outros vinte no segundo semestre.
Realiza também trabalho educativo com pais e professores. Oportuniza ao aluno o trabalho com grupos,
com a comunidade e com o PSF, bem como o estudo de temas relacionados à promoção da saúde e à
prevenção do uso de drogas.
Informações: Alda Martins Gonçalves - Fone/Fax: (31) 3248-9846 - E-mail: [email protected]
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
SALA DE ESPERA — ESTIMULAÇÃO E RECREAÇÃO COM CRIANÇAS DE ALTO RISCO E
ORIENTAÇÃO A SEUS PAIS
Área Temática: Saúde
Departamento de Terapia Ocupacional /Escola de Educação Física
Professora Zélia Araújo Cotta Coelho (coordenadora); D. T. Gontijo, bolsista; I. F. Aguiar, voluntário
O projeto foi implantado em agosto de 1997, no Ambulatório Bias Fortes, em parceria com o Ambulatório
da Criança de Alto Risco (ACRIAR), serviço interdisciplinar (pediatra, neurologia, fisioterapia, terapia
ocupacional, fonoaudiologia e psicologia) que avalia e acompanha o desenvolvimento de crianças
prematuras e de baixo peso nascidas na maternidade do Hospital das Clínicas, do nascimento até os 7
anos de idade. O objetivo é dar maior atenção aos pais, no que se refere às informações sobre o
desenvolvimento de seus filhos e como favorecê-lo. A Sala de Espera é uma sala com recursos apropriados
para estimulação do desenvolvimento e do brincar das crianças de alto risco acompanhadas por seus
pais, contribuindo também para amenizar sentimentos de inquietação e ansiedade enquanto aguardam as
consultas. São dadas orientações aos pais quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor e lúdico das
crianças, através de indicações de brinquedos e brincadeiras mais apropriadas, sugestões de confecção
de brinquedos com aproveitamento de sucatas, cartilha informativa (Hora de Brincar- Brincar de 0 a 6
anos)e visitas domiciliares, quando pertinentes. O projeto conta atualmente com a participação de uma
bolsista e uma monitora voluntária e tem recebido alunos da graduação do curso de Terapia Ocupacional
para realização de aulas práticas. Foram realizados 875 atendimentos desde a sua implantação. Neste
ano, foram confeccionados brinquedos com sucata apropriados para cada faixa etária, que servirão de
modelos para demonstração no grupo de mães, em que as mesmas poderão aprender a fazer brinquedos
para seus filhos com materiais de baixo custo na Sala de Espera. Acredita-se que a proposta de trabalho
tenha um impacto importante nessa população de baixa renda e que possa contribuir para incentivar a
participação das famílias no desenvolvimento de seus filhos. Vem sendo desenvolvido um trabalho de
pesquisa junto ao projeto que objetiva avaliar o efeito das orientações na promoção do brincar considerando
três aspectos: brincar entre crianças, o brincar com objetos e o brincar com a mãe. Até o momento, foram
avaliadas doze crianças e os resultados preliminares sugerem que as orientações promovem mudanças no
comportamento dos pais, dos filhos e na interação entre eles. Pretende-se avaliar número mais significativo
de crianças, para que se possa, em breve, concluir o estudo e divulgar os resultados obtidos por meio de
publicação. Tem-se procurado divulgar o projeto em eventos da área (pôster), como feito no Congresso
Mineiro de Neurologia e Psiquiatria Infantil e I Encontro Mineiro de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia
e Terapia Ocupacional, em julho/2000.
Informações: Zélia Araújo Cotta Coelho - Fone: (31) 3285-4292 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DOCENTE ASSISTENCIAL COM A FUNDAÇÃO DE
ASSISTÊNCIA À SAÚDE/HOSPITAL SOFIA FELDMAN/ASSISTÊNCIA SISTEMATIZADA À
CRIANÇA DE RISCO
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professoras Lívia de Souza Pancrácio de Errico (coordenadora), Elizabeth Perez Galastro (coordenadora),
Marta Amaral, Corina Costa Guedes e Torcata Amorim; Luciana Vieira Pascini, bolsista
Os projetos iniciados na década de 80 desenvolveram-se de forma distinta até 1998. Em 1999, houve a
integração dos mesmos em um único, de acordo com proposta da PROEX. São seus objetivos: organização
de bancos de dados, estabelecer critérios de risco para as adolescentes grávidas e associar esses critérios
com aqueles estabelecidos para a inclusão dos RN no grupo especial, introduzir as práticas educativas no
grupo especial, estabelecer visitas domiciliares no pré-natal, pós-parto, manter as visitas domiciliares às
crianças do grupo especial, desenvolver consulta de enfermagem à adolescente grávida e puericultura,
participar de práticas educativas junto aos dois grupos e manter o campo de ensino clínico. Metodologia:
as consultas de enfermagem e as visitas domiciliares são feitas em conjunto por professores e bolsista, os
grupos são desenvolvidos pelo bolsista, a pesquisa é conduzida pelo professor-orientador com a
participação do bolsista. Público alvo: gestantes adolescentes e crianças de 0 a 2 anos encaminhadas pela
maternidade, pela unidade de internação pediátrica e ambulatório do Hospital Sofia Feldman (HSF). O
projeto vem ocorrendo de forma integrada desde 1999, quando contava com três bolsas, tendo sido
reduzida este ano para uma bolsa. Dessa forma, para a viabilização da integração foi necessário esforço
conjunto dos docentes das disciplinas Enfermagem da Mulher e do Recém-Nascido e Epidemiologia na
reestruturação dos projetos. Pontos positivos da integração: troca de conhecimento no desenvolvimento
de métodos de trabalho em extensão, ampliação do campo de atuação do bolsista seja na pesquisa, seja
no atendimento clínico, perspectiva de um acompanhamento continuado da adolescente grávida e o seu
filho. As limitações relacionam-se com a diminuição do número de bolsas, dificultando e reduzindo o
desenvolvimento das atividades, com restrições no impacto do projeto para as instituições UFMG e
HSF. Algumas das atividades propostas foram inviabilizadas devido à redução do número de bolsas,
sobrecarregando o trabalho da bolsista atual. Como perspectiva, o grupo conta com o aumento do número
de bolsas para que todas as metas propostas sejam alcançadas.
Informações: Lívia de Souza Pancrácio de Errico - Fone: (31) 3248-9870 - Fax: (31) 3 222-2945 - E-mail:
[email protected]
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ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 2
ANOS DE IDADE NO CENTRO DE SAÚDE SÃO PAULO, ATRAVÉS DA CONSULTA DE
ENFERMAGEM
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem.
Professoras Iêda M. Andrade Paulo (coordenadora) e Anézia M. F. Madeira (subcoordenadora); Silvana
de A. Félix, Gabriela F. Barbosa, Débora C. S. de Miranda e Viviane dos S. Dutra, bolsistas; Alan R. de
O. Miranda, Janaína Jeycic e Telma A. Silva, voluntários
Em 1984, a Escola de Enfermagem, juntamente com as enfermeiras do Centro de Saúde São Paulo,
implantou a consulta de enfermagem com o objetivo de acompanhar o crescimento e desenvolvimento da
criança de 0 a 2 anos de idade, em atendimento às exigências do Ministério da Saúde. A consulta de
enfermagem é uma estratégia de assistência à saúde da criança, com a utilização de metodologia simplificada,
de baixo custo, que permite, através de orientações educativas, prevenir a ocorrência de morbidades em
crianças menores de 2 anos. O projeto é desenvolvido de fevereiro a dezembro e objetiva acompanhar o
crescimento e desenvolvimento da criança de 0 a 2 anos de idade, promover a integração entre Escola de
Enfermagem e serviço de saúde, tentar reduzir os índices de morbidades na população infantil atendida no
serviço e possibilitar a participação de alunos voluntários (flexibilização curricular) e de bolsistas. O projeto
encontra-se em andamento e envolve três bolsistas, três alunos integrados ao processo de flexibilização
curricular, enfermeiros e pediatras do campo. Com a implementação desse projeto houve uma diminuição
da morbimortalidade na faixa etária de 0 a 2 anos na área de abrangência do centro de saúde. Além disso,
possibilitou o desenvolvimento de pesquisas, promovendo assim a integração do ensino-pesquisa-extensão,
Informações: Iêda Maria Andrade Paulo - Fone: (31) 3221-1095 - Fax: (31) 3248-9830 - E-mail:
[email protected]
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ASSISTÊNCIA INTERDISCIPLINAR AO USUÁRIO DO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DO
CENTRO DE CONVIVÊNCIA SÃO PAULO
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professoras Simone Costa de Almeida (coordenadora) e Kátia Euclydes Borges (coordenadora);
Gutemberg Stenner, bolsista; Adriana Aparecida Batista, monitora
O projeto iniciou-se em março de 1999, no serviço de saúde mental do Centro de Convivência São Paulo
que é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura de Belo Horizonte. Localizado no Distrito
Regional Nordeste tem como finalidade prestar assistência a psicóticos e neuróticos graves ao nível
secundário de atenção à saúde, assim como oferecer atividades físicas de lazer e recreação e oficinas de
atividades artísticas que visam à promoção da expressão, socialização e reinserção social e familiar do
portador de sofrimento mental. São seus objetivos: prestar assistência interdisciplinar ao portador de
sofrimento mental, produzir metodologias inovadoras na área de educação física e assistência em saúde
mental e conferir aos alunos da Escola de Educação Física a oportunidade de participação em projeto
interdisciplinar. O processo se dá por atendimentos grupais através de oficinas de atividades, orientação
aos familiares, acompanhamento dos usuários em atividades externas, supervisões teórico-clínicas, estudos
de caso e reuniões com a equipe do Centro de Convivência. O projeto vem tendo repercussão positiva
junto aos usuários do serviço, tendo como resultados a finalização do texto sobre Avaliação do Serviço e
sua apresentação à coordenadoria de saúde mental da Prefeitura de Belo Horizonte, elaboração de
instrumento de entrevista/admissão para ser utilizado nos Centros de Convivência da rede municipal a
partir da exposição do conteúdo do projeto, confecção de cartilha sobre orientação das atividades de
lazer como projeto de monografia. Há, ainda, a perspectiva de publicação do texto e da cartilha, oferta de
disciplina comum aos departamentos consonantes à proposta de flexibilização curricular e confecção de
um jornal do Centro de Convivência São Paulo.
Informações: Simone Costa de Almeida - Fone: (31) 3499-4799 - Fax: (31) 3499-4790
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CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA
Área Temática: Saúde
Hospital das Clínicas/Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professora Marina Trópia G. Guerzoni (coordenadora)
O projeto é realizado desde agosto de 1989 pelo Grupo de Estudos em Reanimação Cárdio-Respiratória
em Pediatria no Hospital das Clínicas, tendo como objetivos oferecer oportunidades de treinamento,
através de manequins e simuladores, da situação de parada cardiorrespiratória e situações clínicas graves
que levam freqüentemente à parada cardiorrespiratória, como o choque, insuficiência respiratória, distúrbios
do ritmo cardíaco. São utilizados os protocolos da American Heart Association para os programas de
Suporte Básico de Vida (BLS) e de Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS). Consta de atividades
práticas ( estações de habilidades, estações de simulação de casos clínicos) bem como atividades didáticas
e sessões de integração. O projeto é realizado por sete professores do Departamento de Pediatria , um
professor do Departamento de Cirurgia Pediátrica e dez plantonistas do Hospital das Clínicas, sendo o
grupo constituído de pediatras, dois cardiologistas pediátricos, um cirurgião infantil e uma enfermeira
intensivista. Foram realizados no total 23 cursos completos, sendo que mais dois estão programados para
este semestre, já em fase de inscrição. Tem sido divulgado a nível nacional, com grande abrangência de
profissionais da área médica (médicos, fisioterapeutas e enfermeiros) de todo o Estado de Minas e
participantes também de outros Estados. Cursos menores têm também sido realizados em simpósios e
jornadas, como ocorreu na Jornada de Atualização em Pneumologia Pediátrica da Faculdade de Medicina,
nas Jornadas de Pediatria do Centro de Estudos Roberto de Assis Ferreira do Hospital das Clínicas,
Semana de Enfermagem do Hospital das Clínicas, Semana Acadêmica da Medicina. Tem sido considerado
um curso imprescindível para os profissionais que lidam com emergência e amplamente requisitado por
residentes de várias instituições de Belo Horizonte. A sua realização a nível de Graduação seria bastante
desejável, constituindo uma grande dificuldade técnica a obtenção e manutenção dos manequins e demais
acessórios. O grupo de estudos se preocupa em manter um alto nível de atualização por meio do contato
com os representantes da American Heart Association, responsável pelos protocolos originais, bem como
através das publicações dessa instituição.
Informações: Marina Trópia G. Guerzoni - Fone: (31) 3296-9377 - E-mail: [email protected]
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ASSISTÊNCIA SISTEMATIZADA À ADOLESCENTE E SEU FILHO NO CENTRO DE SAÚDE
SÃO PAULO
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professoras Anézia M. F. Madeira (coordenadora) e Iêda M. A. Paulo; Gabriela F. Barbosa, Débora C.
S. de Meira, Viviane dos S. Dutra e Silvana de A. Félix, bolsistas; Alan R. de O. Miranda, Janaína Jeycic
e Telma A. Silva, voluntários
Projeto implantado, em junho/1997, no Centro de Saúde São Paulo, direcionado às mães adolescentes e
seus filhos. Desenvolve-se de fevereiro a dezembro e tem como objetivos acompanhar o crescimento e
desenvolvimento do filho da mãe adolescente, na idade de 0 a 5 anos, estimular a prática de aleitamento
materno, discutir questões com as adolescentes, relacionadas à adolescência, ao processo de adolescermãe e à saúde do filho, desenvolver ações educativas direcionadas à saúde da criança e da adolescente,
trabalhar o planejamento familiar e intervir nas intercorrências de saúde. Tais ações são implementadas
por consultas de enfermagem, visitas domicilares e reuniões de grupo. O projeto envolve um bolsista de
extensão, um bolsista de graduação, um bolsista de iniciação científica, três alunos integrados ao processo
de flexibilização curricular, dois docentes, dois enfermeiros e três pediatras. Entre seus resultados, verifica-se diminuição considerável do índice de morbidade nos filhos das adolescentes, aderência das mães
ao projeto, integração ensino-serviço e ensino-pesquisa-extensão, com desenvolvimento de cinco pesquisas e de duas produções científicas. Há a perspectivas de inserção de mais alunos bolsistas e voluntários no projeto, de desenvolvimento de maior número de pesquisas e de divulgação do trabalho para
outras unidades de saúde, objetivando fomentar experiências análogas.
Informações: Anézia Moreira Faria Madeira - Fone: (31) 3248-9864 - Fax: (31) 248-9830 - E-mail:
[email protected]
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PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA INTEGRAL ÀS CRIANÇAS/ALUNOS DO
CENTRO PEDAGÓGICO E CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DA UFMG
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontopediatria e Ortodontia/Faculdade de Odontologia
Professores Júnia Maria Cheib Serra-Negra (coordenadora) e Roberto Marcus Siqueira Linhares
(subcoordenador); Liliane Maia Rosa, Morgana Fernandes Vitor, Roberto Lopes Correa e Raquel Lopes
Matos, bolsistas
O projeto iniciou-se em 1990 com o objetivo de prestar atendimento odontopediátrico com a preocupação
em promover a saúde bucal, nos aspectos preventivos e curativos. Há participação de professores do
Departamento de Odontopediatria e Ortodontia da Faculdade de Odontologia, duas funcionárias e
acadêmicos bolsistas e voluntários. O projeto funciona na Clínica Cid Veloso, localizada no Centro
Pedagógico, no campus UFMG. A cada semestre, participam acadêmicos matriculados do 6º ao 9º
períodos e são atendidas em torno de 300 crianças/alunos na faixa etária entre 4 a 12 anos, com carga
horária de 60 horas. Os pacientes, em sua grande maioria, são pertencentes às classes sociais C e D
(ABA/ABIPEME 92). Há programa de manutenção preventiva, sendo as crianças convocadas seis meses
após a alta para avaliação e controle. Atualmente, o projeto funciona com 22 acadêmicos, sendo quatro
deles bolsistas. Os professores preocupam-se em estimular os acadêmicos a uma visão integral do paciente,
promovendo discussões de casos clínicos ao final dos atendimentos, com desenvolvimento de pesquisa e
elaboração de cartilhas educativas para os familiares das crianças. Constatou-se que 79% das crianças
do programa de manutenção preventiva recebem alta na primeira consulta, não havendo necessidades
curativas e faz-se o reforço educativo das mesmas e de seus familiares. É gratificante para o Departamento
de Odontopediatria vivenciar esse projeto com apoio da PROEX.
Informações: Júnia Maria Cheib Serra-Negra - Fone: (31) 3491-5132 - E-mail: [email protected]
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SAÚDE BUCAL: ENCONTRANDO A POPULAÇÃO
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Restauradora/Departamento de Odontologia Social e Preventiva/Cenex/
Faculdade de Odontologia
Professores Ricardo Rodrigues Vaz (coordenador) e Ricardo Santiago Gomes (coordenador); Camilla
Rossi Perácio, Luciano Marques da Silva, Tatjana Kessen de Souza Lima e Silvana Mesquita Goulart,
monitores
O projeto teve início em 1998 com o objetivo de enfatizar a importância da saúde bucal através de
palestras educativas, atividades lúdicas e abordagem de temas como traumatismo dentário, processo de
formação da doença cárie, técnica de escovação e prevenção oral. Inicialmente, o projeto atendeu 1.300
crianças e adolescentes na Escola Hugo Werneck, no bairro Morro das Pedras e 300 crianças da Unidade
do Exército, no bairro Santa Maria. A partir de abril/2000, o projeto foi convidado pela Rede Alterosa de
Televisão, através de um convênio não beneficente, a participar do evento Caravana da Alterosa, realizado
mensalmente pela emissora nas cidades da Grande Belo Horizonte. Com o intuito de promover saúde
bucal, a equipe de trabalho, que conta com três coordenadores e dez voluntários, aborda, através de
palestras educativas, os objetivos acima citados além de distribuir gratuitamente escovas à população. As
cidades que abrangem o itinerário do evento são Sabará, Nova Lima, Ibirité, Caeté, Brumadinho, Santa
Luzia, Ribeirão das Neves, Vespasiano e Lagoa Santa. O trabalho já foi desenvolvido nas cinco primeiras
cidades e o público atendido em média foi de 900 pessoas em cada uma. Existe a perspectiva da continuidade
do projeto através de novas parcerias. A participação no projeto proporciona ao graduando a
oportunidade de aumentar seu conhecimento em Odontologia, de enriquecer seu currículo e de avaliar os
conhecimentos das diferentes populações carentes, tentando conscientizá-las da necessidade de se manter
ou recuperar a saúde oral.
Informações: Ricardo Rodrigues Vaz - Fone/Fax: (31) 3275-1908 - E-mail: [email protected]
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E
ORTODONTIA
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontopediatria e Ortodontia/Faculdade de Odontologia
Professoras Laura Helena Pereira Machado Martins (coordenadora) e Sheyla Márcia Auad
(coordenadora); Carolina de Castro Martins e Flávia de Fúccio Oliveira, bolsistas; Cíntia Silva Torres,
voluntária
O projeto foi implementado em 1991 e tem como objetivo oferecer atenção odontológica integral continuada
aos pacientes que receberam alta na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia. Participam
crianças na faixa etária de 4 a 12 anos, que são convocadas periodicamente para consultas de manutenção,
nas quais recebem procedimentos de educação em saúde. As crianças que apresentam novas necessidades
de tratamento são encaminhadas para as clínicas de graduação, enquanto que aquelas que não necessitam
de tais procedimentos retornam ao programa, para posterior reconvocação. O Programa de Manutenção
Preventiva conta com a participação de alunos voluntários do 4º ao 8º períodos, que são responsáveis
pelo atendimento às crianças, sob supervisão das professoras coordenadoras. Atualmente, também
participam dois alunos bolsistas e um voluntário do Programa de Iniciação à Docência. No primeiro
semestre deste ano, ingressaram no programa 90 crianças, com a realização de 630 procedimentos.
Desde a sua implementação, em 1991, foram registradas 1.900 crianças no programa, que apresenta um
caráter cumulativo de demanda. A avaliação criteriosa do impacto social do programa tem demonstrado
sua fundamental importância na promoção de saúde bucal das crianças que são atendidas na Clínica de
Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFMG.
Informações: Laura Helena Pereira Machado Martins - Fone: (31) 3291-1199 - r/112 - E-mail:
[email protected]
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AVALIAÇÃO DOS TRATAMENTOS ENDODÔNTICOS REALIZADOS NAS CLÍNICAS DE
ENDODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Restauradora/Faculdade de Odontologia
Professoras Helenaura Pereira Machado Carvalhais (coordenadora) e Kátia Lucy de Melo Maltos
(coordenadora); Narayana Padilha e Vanessa Antinossi, bolsistas; Anna Carolina Guedes Arouca e Daniela
da Fonseca Pacheco, monitoras; Ana Paula Oliveira, André Cavalcanti, Antônia Castellon, Bianca Pozzi
César, Cristiano Furtado Barbosa, Daniela Leal Zandim, Erick Michel Ribeiro, Felipe Sena Carmona,
Fernanda Magalhãe Rossi, Geraldo Elias Miranda, Glayson Esteves Miranda, Leonardo Bahia Costa,
Patrícia Martins Ferraz, Rafael Righi Oliveira, Raissa Oliveira Ruas, Renata Noronha, Renata Santiago
Gomes, Rodrigo Tadeu Rosa, Ronan Jacques Delgado, Tatiana Flávia Delfino e Wilson César Cotta,
voluntários
Projeto de extensão iniciado em junho de 1993 para proservação dos tratamentos endodônticos realizados
nas clínicas de Endodontia da Faculdade de Odontologia, tendo como objetivos controlar clínica e
radiograficamente os tratamentos endodônticos concluídos pelos alunos, estabelecer a relação entre os
índices de sucesso e insucesso com as técnicas de instrumentação e obturação utilizadas e realizar
acompanhamento do paciente com a finalidade de verificar se os procedimentos restauradores estão
sendo efetuados, uma vez que os mesmos mantêm uma relação com o sucesso. Os pacientes cadastrados
terão seus dentes controlados semestralmente durante dois anos após a conclusão do tratamento
endodôntico, sendo esses controles realizados através da anamnese, de um exame clínico (inspeção,
percussão e palpação) e de um exame radiográfico (duas tomadas padronizadas). O projeto de extensão
PROSERV incorpora dois bolsistas, dois monitores e 21 colaboradores que realizam a conscientização
dos pacientes, alunos e corpo docente sobre o valor da proservação após a realização do tratamento
endodôntico, visando à cura e/ou manutenção da normalidade dos tecidos periapicais. Os controles são
considerados tão importantes quanto a realização do próprio tratamento, pois é a partir deles que será
constatado o sucesso ou insucesso do caso. Além disso, é feita avaliação crítica, por parte dos professores
e alunos das diversas disciplinas, da efetividade dos tratamentos aqui avaliados. Uma manutenção mais
adequada da saúde bucal do paciente pode ser alcançada através de um controle clínico e radiográfico
periódico.
Informações: Kátia Lucy de Melo Maltos - Fone: (31) 3292-2556 - Fax: (31) 3292-2556
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PROSERVAÇÃO DOS TRATAMENTOS ENDODÔNTICOS REALIZADOS NAS CLÍNICAS DE
ENDODONTIA DA UFMG
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Restauradora/Faculdade de Odontologia
Professoras Helenaura Pereira Machado Carvalhais (coordenadora) e Kátia Lucy de Melo Maltos
(subcoordenadora); Felipe Sena Carmona, Cristiano Furtado Barbosa, Fernanda Magalhães Rossi, Geraldo Elias Miranda, Tatiana Flávia Delfino, Wilson César Cotta, Bianca Pozzi César, Daniela Leal Zandim,
Glayson Esteves Miranda, Leonardo Bahia Martins Costa, Patrícia Martins Ferraz, Rafael Righi Rodrigues
de Oliveira, Raissa Oliveira Ruas, Renata Noronha, Renata Oliveira Gomes Santiago, Rodrigo Tadeu
Freitas Rosa, Ana Paula Lima Oliveira, Ronan Jacques Rezende Delgado, Erick Michel Martins Ribeiro,
André Luiz Nehmy Cavalcanti, Daniela da Fonseca Pacheco, Narayana Oliveira de Hollanda Padilha,
Anna Carolina Guedes Arouca, Antônia Teruel Castellon e Vanessa de Oliveira Antinossi, voluntários
A experiência clínica tem mostrado que o controle periódico do caso após complementação da terapia
endodôntica é tão importante quanto o próprio tratamento executado. Assim, iniciou-se projeto para
avaliar, clínica e radiograficamente, os tratamentos endodônticos dos dentes uni e birradiculares realizados na Faculdade de Odontologia. A determinação do índice de sucesso permite que se questionem
técnicas e materiais empregados, servindo de base para que sejam adotados com maior segurança. O
objetivo do projeto é melhorar o desempenho dos alunos de graduação na realização dos tratamento
endodônticos e beneficiar os pacientes com a terapia. O exame clínico é feito por palpação, percussão,
alteração de cor, presença de mobilidade, fístula e trauma oclusal. O exame radiográfico é realizado pela
técnica de paralelismo, com duas radiografias e sua avaliação é feita pelos professores e alunos envolvidos. Os pacientes cadastrados são controlados semestralmente, durante um período de 24 meses. O
acompanhamento tem, ainda, a finalidade de verificar se os procedimentos restauradores são efetuados
após o tratamento endodôntico. Já foram examinados 350 pacientes. De acordo com os critérios estabelecidos, a taxa de sucesso alcançada foi de 95,5%, o que reflete resposta satisfatória. A perspectiva é a
de abranger os tratamentos endodônticos realizados em dentes trirradiculares, de maneira que não seja
negada a nenhum paciente a complementação da terapia.
Informações: Helenaura Pereira Machado Carvalhais - Fone: (31) 3337-3001 - E-mail:
[email protected]
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PERFIL DOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DO LABORATÓRIO DO MOVIMENTO:
AVALIAÇÃO FÍSICA E FISIOTERÁPICA
Área Temática: Saúde
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Professores Kátia Euclydes de Lima Borges (coordenadora), Fernando Vitor Lima (coordenador); Camila
Nassif Leonel e Chrystiane Veloso Madjarian, avaliadoras físicas; Flávio de Oliveira Pires, fisioterapeuta
O Laboratório do Movimento (LAM) foi criado em 1998 e tem como objetivo oferecer atividades físicas,
terapêuticas e lazer à comunidade do campus Saúde e à comunidade em geral. A musculação, criada em
fevereiro/2000, é oferecida de forma interdisciplinar e individualizada. As unidades envolvidas no projeto
são Escola de Educação Física, Faculdade de Medicina, Escola de Enfermagem e Hospital das Clínicas,
entre outras. O financiamento do Laboratório se dá pela UFMG e Instituto Nacional de Desenvolvimento
do Desporto. O projeto analisou o perfil dos praticantes de musculação do LAM, baseado nas avaliações
físicas e fisioterápicas. A amostra foi de 54 praticantes, sendo 54% mulheres e 46% homens. Dentre eles
51% são discentes, 22% funcionários, 11% não responderam, 9% docentes e 7% da comunidade em
geral. A média do percentual de gordura foi de 26,23±4,52 e 14,17±5,18 para mulheres e homens
respectivamente. Esses valores podem ser classificados de médio a excelente para homens e razoável a
muito bom para mulheres, quando relacionados com faixas etárias. Homens buscam principalmente
condicionamento físico, hipertrofia e emagrecimento e mulheres buscam condicionamento físico,
enrijecimento e emagrecimento. O grupo apresentou: 22% postura normal, 14% postura relaxada, 14%
hiperlordose e protusão abdominal, 12% hipercifose torácica e protusão abdominal, 10% hipercifose
torácica e hiperlordose lombar. Portanto, 64% apresentam postura com alguns desvios. Verificou-se
ainda 60% dos praticantes com desvios de ombro. Em 36% verificou-se aumento da curvatura lombar. O
íleopsoas, quadríceps, ísquiotibiais, tríceps sural e adutores de quadril apresentaram os maiores graus de
encurtamentos. Conforme os resultados, os indivíduos praticantes de musculação do LAM no primeiro
semestre de 2000 possuem percentual de gordura dentro dos padrões normais sendo que somente a faixa
etária de 26 a 35 anos de mulheres está abaixo da média e grande parte apresenta desvio postural e
encurtamentos musculares significativos. A musculação completou o primeiro semestre letivo com pouco
mais de 50 praticantes, mas pretende aumentar esse número e incluir a avaliação física e fisioterápica em
outras atividades oferecidas no LAM. Este semestre, os praticantes de Step e ginástica postural serão
avaliados e poder-se-á conhecer melhor suas características, objetivos e acompanhamento do trabalho
que está sendo realizado. Atualmente, a musculação conta com dois professores de musculação e três
monitores, além de duas avaliadoras físicas, um fisioterapeuta, um médico e uma nutricionista. Um dos
objetivos do projeto a partir deste semestre é o trabalho interdisciplinar entre os profissionais envolvidos,
dando cada vez mais retorno para o aluno quanto ao processo que este está vivendo.
Informações: Kátia Euclydes de Lima Borges - Fone: (31) 3248-9929 - E-mail: [email protected]
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE RISCOS CARDIOVASCULARES E ORTOPÉDICOS POR
QUESTIONÁRIOS AOS USUÁRIOS DO LABORATÓRIO DO MOVIMENTO
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física/Departamento de Clínica Médica/Faculdade de
Medicina
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CAMA ELÁSTICA
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professora Ivana Montandon Soares Aleixo (coordenadora); Flávio Emílio Veronezi e Karine Romão,
monitores
O projeto já vem sendo oferecido desde 1994 em função da demanda surgida através de nova modalidade
criada ao longo desses anos: o trampolim (cama elástica). A atividade é oferecida a jovens da comunidade
universitária e comunidade em geral, a partir de oito anos de idade, de ambos os sexos. Visa a proporcionar
uma atividade prática de cama elástica, através de saltos diversos, em ambiente educativo e social adequado,
contribuindo para o desenvolvimento e formação dos jovens. Seus objetivos são: propiciar o aprendizado
das técnicas específicas da cama elástica, criando situações de desafio que estimulem a coragem,
autocontrole e criatividade, bem como todos os aspectos de segurança nela inseridos, desenvolvimento
de atividade física que possibilite vivências de movimentos voltados para os aspectos motores, cognitivos,
afetivos-sociais, necessários à cama elástica, oportunizar aos alunos bolsistas aprofundamento da graduação,
participação em atividades extra-curriculares como apresentações, festivais e torneios escolares
desenvolvidos por entidades afins. A metodologia aplicada ao projeto consiste no desenvolvimento da
técnica específica da cama elástica, observando os padrões do desenvolvimento motor de cada faixa
etária. O projeto, até o início deste ano, era somente oferecido para os jovens acima de 15 anos de idade.
A partir do segundo semestre/2000, em função da demanda surgida, cresceu o número de praticantes e a
necessidade de oferecer a atividade para a faixa etária mais nova, surgindo nova proposta pedagógica
para a modalidade esportiva. As perspectivas são do atendimento dessa nova faixa etária com sucesso
para um crescimento futuro e a criação de um processo avaliativo específico para o projeto.
Informações: Ivana Montandon Soares Aleixo - Fone: (31) 3499- 2314 - Fax: (31) 3499-2314 - E mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
MUSCULAÇÃO
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professores Fernando Vitor Lima (coordenador); Haidee Raquel Rocha e Rodrigo Azevedo Rodrigues,
monitores
O curso de extensão de Musculação iniciou suas atividades em julho de 1997. Tem como objetivo principal
contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida tanto da comunidade acadêmica como da sociedade
externa à UFMG. A organização da metodologia de trabalho se baseia nos princípios que regem a teoria
do treinamento. O projeto completou três anos com a marca de 113 alunos matriculados, mostrando a
ampla aceitação em nosso meio. Funcionando atualmente todos os dias, envolve a participação de dois
alunos monitores, com a abertura de participação a alunos voluntários. O público atendido abrange pessoas
de ambos os sexos e diferentes faixas etárias, oriundas de todos os segmentos da vida social, tanto
acadêmica quanto externa à Universidade.
Informações: Fernando Vitor Lima - Fone: (31) 3499-2341- Fax: (31) 3499-2304 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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GINÁSTICA OLÍMPICA
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professora Ivana Montandon Soares Aleixo (coordenadora); Juliana Her de Morais, monitora; Márcio
Mário Vieira, estagiário
A Ginástica Olímpica é modalidade esportiva importante no desenvolvimento integral da criança, jovens e
adultos. O projeto visa à aplicação prática de movimentos, desenvolvendo habilidades básicas e
coordenação motora necessárias à prática da Ginástica Olímpica. O projeto foi criado em 1982, somente
para crianças do sexo feminino. Hoje, ele atende 70 crianças, a partir de quatro anos de idade, e adolescentes
de ambos os sexos, provando assim sua contribuição positiva na formação integral em relação aos aspectos
motores, cognitivos e afetivos sociais. A metodologia aplicada ao projeto consiste no desenvolvimento da
técnica específica da Ginástica Olímpica feminina e masculina, observando os padrões do desenvolvimento
motor de cada faixa etária. A proposta é colocar a criança em relação com seu próprio corpo, permitindo
descobrir os diversos segmentos, sentir e realizar melhor os vários movimentos que eles desencadeiam.
Voltada para o desenvolvimento das capacidades coordenativas, estabelecem-se níveis de aprendizagem
para a completa apreciação da grande variedade de exercícios que dispõe. O projeto, em função do seu
crescimento, utiliza há dois anos os níveis de progressão pedagógica (Santos:97), contribuindo para a
divisão técnica das turmas e possibilitando o aparecimento da turma avançada, a qual tem participado de
campeonatos escolares com bom desempenho. É importante ressaltar que, em função desse crescimento,
o número de alunos masculinos cresceu consideravelmente, o que prova a qualidade e seriedade do
projeto.
Informações: Ivana Montandon Soares Aleixo - Fone/Fax: (31) 3499-2314 - E mail: [email protected]
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ESPORTE APLICADO À REABILITAÇÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professor Pedro Américo de Souza (coordenador); Gabriela Alves de Sousa Dias,César Teixeira de
Castilho e Stefânia Mara do Amaral Araújo, bolsistas
O projeto foi criado em 1979, sendo oferecido em três formas de atuação: lazer ativo, reabilitação e
treinamento esportivo. Como ex-estagiários passaram a atuar em entidades de portadores de deficiência
e instituições governamentais ou particulares - no âmbito do esporte competitivo e do lazer - o projeto
passou a atuar exclusivamente no esporte de reabilitação. Durante vários anos, o projeto atendeu pessoas
portadoras de deficiência visual, física e mental, mas atualmente concentra-se no atendimento a pessoas
portadoras de deficiência física. O projeto objetiva treinar acadêmicos em serviço e possibilitar a pessoas
portadoras de deficiência física o acesso a metodologias do esporte terapêutico e esporte de reabilitação,
aplicando-se metodologias do treinamento esportivo adaptadas a esses objetivos. Procura-se, quando
for o caso, fomentar a estruturação de padrões motores desejados e inibir padrões motores não desejados,
assim como influir positivamente no processo motivacional das pessoas atendidas. Entende-se por esporte
terapêutico um meio de terapia pelo movimento que se utiliza de recursos adequados do esporte, visando
a compensar ou regenerar distúrbios funcionais de ordem física, psíquica e social, prevenir contra distúrbios
secundários e promover um comportamento orientado para a saúde.As metodologias se orientam pela
psicologia da reabilitação, dando-se ênfase à detecção e desenvolvimento dos potenciais remanescentes,
utilizando-se para tanto de seleção criteriosa de ações compatíveis com o quadro clínico, dinâmicas de
cargas (crescentes, decrescentes ou mistas), atividades em meio ambiente diversificado (água, solo, cama
elástica etc), em que o participante é estimulado a atuar como agente causal de seu processo de reabilitação.
Público alvo: pessoas dos dois a 70 anos de idade, portadoras de seqüelas de lesões cerebrais, lesões
medulares, problemas ortopédicos, distrofia muscular, esclerose múltipla e deficiências imunológicas. Um
dos frutos do projeto foi a puublicação do livro O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia, de autoria de
Pedro Américo de Souza, publicado pela editora Guanabara Koogan, em 1994. O projeto tende a
expandir-se, levando à criação do curso de especialização em Treinamento Esportivo, com área de
concentração em Esporte de Reabilitação, a ser ofertado provavelmente a partir do primeiro semestre de
2001. Como conseqüência do projeto, estão programados dezoito cursos ainda para o ano 2000, visando
a qualificar profissionais da área da saúde no atendimento a pessoas portadoras de deficiência, bem como
sete cursos de qualificação profissional de portadores de deficiência, todos financiados com recursos do
Ministério do Trabalho e Emprego. Estuda-se, no momento, a criação de um Centro de Apoio à Pessoa
Portadora de Deficiência e de um Laboratório de Esporte de Reabilitação, assim como o estabelecimento
de parcerias, que viabilizem financeiramente as futuras ações.
Informações: Pedro Américo de Souza - Fone: (31) 3499-2303 - Fax: (31) 3499-2304 - E-mail:
[email protected]
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ESPORTE UNIVERSITÁRIO
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Orifessor Jurandy Guimarães Gama Filho (coordenador); Cristiano Modensi Moreira, Gustavo Hoffman
Coelho, João Salomão da Cunha Peixoto, Edilene José Esteves Lima, Renata Vaz de Melo Diniz e Marisa
Luiza Justino, bolsistas
O projeto surgiu em 1996, com o objetivo de integração entre as unidades da UFMG através do esporte
e realização do trabalho interdisciplinar com pesquisas entre alunos e professores das unidades envolvidas,
elaboração, condução e regulamentação de treinamentos das equipes universitárias, proporcionando à
comunidade em geral a opção da prática de atividades físicas. Os recursos financeiros são obtidos através
de convênios com empresas e clubes e subprojetos como cursos de formação básica e escolas de iniciação
esportiva. O projeto incorpora em sua implementação seis bolsistas, onze funcionários e quatro voluntários
e, atualmente, atende à comunidade em geral com a Escola de Iniciação em Futebol para alunos de seis a
quinze anos de idade e com o Curso de Capacitação Básica em Futebol para ex-jogadores e pessoas que
atuam na área do futebol. Conta, ainda, com convênio com o Clube Atlético Mineiro, para desenvolvimento
de trabalho de treinamento para as categorias de base, juvenil e infantil.
Informações:
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GINÁSTICA AERÓBICA ESPORTIVA
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professora Kátia Lúcia Moreira Lemos (coordenadora); Isabela Fernanda Lopes, monitora
O projeto já vem sendo oferecido desde 1996 e é resultado de parceria entre a Escola de Educação
Física da UFMG e o Curso de Educação Física da Unilieste/MG, em Ipatinga. A atividade é oferecida,
gratuitamente, a jovens na faixa etária a partir de onze anos e visa a proporcionar uma prática bem
estruturada, com infra-estrutura especifica e com atendimento de alto nível. Seus objetivos são: propiciar
o aprendizado das técnicas específicas da GAE, favorecer a vivência de movimentos, abordando aspectos
sociais, afetivos e cognitivos, formação da equipe de competição, oportunizar aos acadêmicos bolsistas
aprofundamento da graduação e participação em atividades extracurriculares como campeonatos, festivais,
encontros científicos, seminários e outros. A metodologia aplicada consiste no desenvolvimento e
aperfeiçoamento da técnica especifica da GAE de acordo com as modernas técnicas de treinamento
esportivo, considerando as fases de desenvolvimento físico, psicológico e cognitivo de cada faixa etária
atendida. O projeto vem colhendo excelentes frutos ao longo desses quatro anos. Atualmente, sua equipe
é considerada uma das melhores do País, com inúmeros títulos, estaduais, nacionais e internacionais. Em
2000, conquistou, no 3rd ANAC World Youth Sportaerobics Championship, realizado em Los Angeles/
USA, o primeiro lugar na categoria Grupo Juvenil, primeiro lugar na categoria Individual Masculino Juvenil,
segundo lugar na categoria Trio Juvenil e segundo lugar na categoria Individual Feminino Infanto-Juvenil.
Nesse campeonato estiveram presente cerca de 35 países com mais de 200 atletas inscritos. As perspectivas
são de ampliar o atendimento com novas turmas de iniciação, a fim de proporcionar crescimento no
número de praticantes e garantir a renovação constante da equipe.
Informações: Kátia Lúcia Moreira Lemos - Fone: (31) 3499-2342 - Fax : (31) 3499-2304 - Email :
[email protected]
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ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL EM TERAPIA OCUPACIONAL NA SAÚDE MENTAL
Área Temática: Saúde
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professora Valéria Santos Brasil (coordenadora); Cláudia C. Rezende, bolsista; Júnia P. Xavier, voluntária
O projeto presta atendimento de Terapia Ocupacional na área de saúde mental e psiquiatria do Ambulatório
Bias Fortes, do Hospital das Clínicas, desde agosto de 1993. A clientela varia de crianças a idosos,
priorizando os pacientes psicóticos e neuróticos graves, encaminhados pelos demais serviços da área de
saúde mental. Como objetivos, destacam-se: ampliação das modalidades de tratamento ambulatorial no
campo da saúde mental e psiquiatria, oferecendo atendimentos de Terapia Ocupacional à clientela usuária
desses serviços, oferecer uma abordagem terapêutica que privilegie o uso de atividades como recurso
complementar às abordagens medicamentosas e verbais e auxiliar o paciente na construção de um cotidiano
mais produtivo, possibilitando sua reinserção familiar e social. Inicialmente, realizam-se entrevistas para
avaliação dos encaminhamentos e adequação da demanda ao tratamento oferecido. Os atendimentos são
individuais, com freqüência semanal variável, enfatizando a produção de atividades que favoreçam a
ordenação das experiências subjetivas e as possibilidades de novos laços sociais. A orientação familiar
acontece sempre que necessário. As supervisões clínicas e os estudos de caso também fazem parte da
rotina semanal. São atendidos em média 20 pacientes por semana, divididos entre os turnos da manhã e
tarde, a maioria deles realizando também orientação familiar. Há, ainda, fluxo médio de quatro pacientes
por mês, para novas avaliações. Os pacientes em tratamento há mais de seis meses (70% do total),
apresentam quadro sintomático estabilizado, sem reinternações psiquiátricas. Observa-se também
diminuição gradual do uso de medicações e uma melhor adaptação familiar, fruto de um reposicionamento
dos pacientes frente à sua doença e perspectivas de vida. Como meta, assinala-se um maior investimento
no trabalho interdisciplinar, através da discussão de casos e de projetos conjuntos, assim como maior
formalização teórica da experiência clínica.
Informações: Valéria Santos Brasil - Fone: (31) 3499-4785 - Fax: (31) 3499-4790 - E-mail:
[email protected]
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LEVANTAMENTO DE CASOS DE CONTATO COM MATERIAL BIOLÓGICO EM UMA
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAL HOSPITALAR
Área Temática: Saúde
Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Professora Ada Ávila Assunção (coordenadora); Janaína Sarmento Lacerda, Lailah Vasconcelos de Oliveira,
Larissa Fiorentini, Lígia Maria Cayres Ribeiro e Manuela Murta Saramago, voluntárias
O projeto avalia histórias de acidentes biológicos de 44% de 56 funcionários da central de material
esterilizado de um hospital público, onde 32% da população entrevistada relata ter entrado em contato
com fluidos corpóreos em algum momento de sua vida laboral. A maioria dos acidentes envolveu as
mãos, sendo que 38% dos funcionários acidentados não usavam luvas durante o episódio. Apenas um
entrevistado notificou o acidente e seguiu o protocolo do hospital. Os equipamentos de proteção individual
existentes são considerados desconfortáveis pelos funcionários entrevistados. Apesar de informados, as
práticas dos trabalhadores são de risco para acidente biológico e as precauções universais não são seguidas.
Tal realidade pode ser transformada através de um debate amplo no seio da instituição e na implementação
de medidas compatíveis com as atividades realizadas a fim de proteger a saúde dos trabalhadores. Tratase de estudo exploratório que permitiu levantar questões relevantes sobre exposição a riscos biológicos e
despertou o interesse em realizar, futuramente, outros estudos visando ao aprofundamento sobre o assunto
e a implantação de medidas de proteção eficazes.
Informações: Ada Ávila Assunção - Fone: (31) 3248-9815 - E-mail : adavila@ medicina.ufmg.br
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VIGILÂNCIA E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES NO HOSPITAL DAS
CLÍNICAS DA UFMG.
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professoras Edna Maria Rezende (coordenadora) e Maria Aparecida Martins; Gláucia Helena Martinho,
Guilherme Augusto Armond e Marilza Rodrigues Ribeiro, enfermeiros; Juliana do Carmo Andrade Souza
e Flávia Nunes Machado, bolsistas; Roberta Rocha Dias e Marco Aurélio Barbosa, estagiários.
O projeto foi criado em 1997 com o objetivo de ampliar a prevenção e o controle das infecções hospitalares
no Hospital das Clínicas. As infecções são detectadas através da busca ativa de casos, baseando-se na
metodologia National Nosocomial Infections Surveillance (NNIS). Além da monitorização dos pacientes
hospitalizados, é feita a orientação da equipe multidisciplinar, acompanhantes e visitantes sobre as formas
de prevenção e controle das infecções, envolvendo a Escola de Enfermagem, Hospital das Clínicas e
Faculdade de Medicina. A Vigilância e Controle das Infecções Hospitalares está sendo desenvolvida de
forma integrada com o projeto Serviço de Controle de Egressos em Infecção de Sítio Cirúrgico no
Hospital das Clínicas, constituindo o Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Congrega dois
docentes, três enfermeiros, dois bolsistas e dois acadêmicos (estágio extra-curricular). A ampliação de
suas atividades, tais como acompanhamento de pacientes em unidade de hemodiálise, investigação de
surtos e campanhas educativas, tem sido conseguidas com qualidade. Tem avançado também em relação
à produção científica e flexibilização curricular, preparando profissionais para o enfrentamento desse grave
problema social.
Informações: Edna Maria Rezende - Fone: (31) 3248-9864 - Fax: (31) 3248-9859 - E-mail:
[email protected]
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SERVIÇO DE CONTROLE DE EGRESSO EM INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO NO
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Básica/Escola de Enfermagem
Professora Adriana Cristina de Oliveira (coordenadora); Gláucia Helena Martinho, enfermeira
(coordenadora); Marilza Rodrigues Ribeiro e Guilherme Augusto Armond, enfermeiros; Shirlene da Silva
Xavier e Francislene Lopes Couto, bolsistas; Roberta Rocha Dias e Marco Aurélio Barbosa, monitores
O Serviço de Controle de Egresso em Infecção de Sítio Cirúrgico do Hospital das Clínicas foi criado no
primeiro semestre de 1999 com o objetivo de diagnosticar as infecções pós-operatórias em pacientes
egressos da cirurgias do aparelho digestivo, utilizando a metodologia National Nosocomial Infection
Surveillance (NNIS) adotada pelo Centers for Diseases Control and Prevention (CDC). Outro objetivo
é permitir ao aluno da graduação vivenciar experiências na área de controle das infecções hospitalares. O
projeto, a partir de março de 2000, foi integrado ao Projeto de Vigilância e Controle das Infecções
Hospitalares, que resultou no Programa de Controle de Infecções Hospitalares, desenvolvido pela Escola
de Enfermagem, Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas. O projeto tem permitido articulação
teórico-prático com troca contínua de experiências e busca conjunta de soluções para a prevenção e
controle de infecções no paciente cirúrgico. Tem sido relevante por ter conseguido ampliar, com qualidade,
a vigilância epidemiológica e atividades educativas para a equipe multiprofissional do Hospital das Clínicas.
A perspectiva é ampliar cada vez mais as ações de prevenção e controle das infecções, avançar na
produção científica e flexibilizar o currículo, contribuindo para a formação de profissionais que atuarão
nessa área. Atualmente, o projeto conta com um docente da Escola de Enfermagem, três enfermeiros do
Hospital das Clínicas, um bolsista da Escola de Enfermagem e dois monitores, também da Escola de
Enfermagem.
Informações: Gláucia Helena Martinho - Fone: (31) 3248-9383 - Fax: (31) 3248-9380 - E-mail:
[email protected]
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REESTRURURAÇÃO DO SETOR DE ESTOMATERAPIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermgem Básica/Escola de Enfermagem.
Professoras Eline Lima Borges (coordenadora) e Flávia Sampaio Latini Gomes (subcoordenadora); Adelmo
de Matos Machado, bolsista.
O Setor de Estomaterapia foi criado em junho de 1998 e funciona no Ambulatório de Dermatologia do
Hospital das Clínicas. Tem por objetivo curar e reabilitar pacientes portadores de feridas crônicas, capacitar
os profissionais da área de saúde para o atendimento desses pacientes, proporcionar atividades de ensino
para alunos de graduação da área de saúde da UFMG e produzir pesquisas. Conta com duas docentes
da Escola de Enfermagem, uma enfermeira, um bolsista de extensão e um técnico de enfermagem. O
projeto é desenvolvido em parceria com o Hospital das Clínicas. A clientela atendida provém da capital,
da região metropolitana de Belo Horizonte e cidades próximas. São portadores de feridas crônicas de
diversas etiologias e são encaminhados por profissionais médicos das unidades SUS ou por médicos e
enfermeiros do Hospital das Clínicas. O atendimento do serviço é realizado seguindo os preceitos
estabelecidos por um protocolo. Deste, constam procedimentos, encaminhamentos e tratamentos a serem
implementados, itens que esclarecem o funcionamento do setor, além de instrumento para coleta de dados
e evolução clínica do paciente. Durante o período de implantação houve solicitação por parte dos discentes,
no sentido de participarem como voluntários. Optou-se então pela criação da disciplina optativa Vivências
Profissionais no Tratamento de Feridas, que possibilitou atender tal solicitação mas restringiu-se aos alunos
de graduação em enfermagem e em número reduzido (seis). O projeto encontra-se em pleno
desenvolvimento das ações de assistência e reabilitação dos portadores de feridas crônicas. São
acompanhados em média 25 pacientes, havendo demanda social grande e já existem mais de outros vinte
aguardando vaga em fila de espera. Inúmeros pacientes foram avaliados e tratados domiciliarmente, com
reavaliações periódicas, sem registro no setor e alguns deles alcançaram cura antes mesmo de surgir vaga
para o seu atendimento. Tal fato justifica a criação de um novo projeto que possibilite o atendimento da
demanda reprimida, necessitando contudo da ampliação da área física e o aumento da oferta de materiais
para tratamentos específicos. Essa nova dimensão encontra-se em fase de elaboração e discussão e sua
implantação possibilitará a inserção de número maior de bolsistas, permitindo a vivência teórico-prática
por parte desses discentes.O projeto capacitou 22 profissionais da área de saúde de diferentes regiões do
Brasil e deu origem a seis pesquisas que resultaram em publicações, além de estar possibilitando o
desenvolvimento de pesquisa em nível de mestrado.
Informações: Eline Lima Borges - Fone: (31) 3248-9852 - Fax: (31) 3248-9853 - E-mail: [email protected]
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ESTOMATOLOGIA CLÍNICA HOSPITALAR
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas/ Faculdade de Odontologia
Professores Marcelo D. Naves (coordenador), Vagner R. dos Santos (subcoordenador), Maria Cássia
F. Aguiar, Maria Auxiliadora V. do Carmo, Evandro G. Aguiar, Carlos Eduardo de A. Dutra, Cláudio R.
Comunian e Helenice de A. Marigo; Beatriz T. de Souza, bolsista; Alex A. M. de Oliveira, Ricardo Steling
e Rodrigo L. Silva, voluntários
Partindo da necessidade de vivência clínica na área de estomatologia, foi implementado em março de
1999 o atendimento em estomatologia clínica no Hospital Municipal Odilon Behrens, como parte da
disciplina de Estomatologia do Curso de Especialização em CTBMF da Faculdade de Odontologia.
Devido à boa aceitação da comunidade hospitalar e do aumento significativo da demanda, implantou-se o
projeto em janeiro/2000. Ele visa ao treinamento dos alunos da graduação na identificação e tratamento
de pacientes portadores de lesões de mucosa bucal e estruturas anexas em ambiente hospitalar, a formação
acadêmica no que concerne ao atendimento desses pacientes e a prevenção e diagnóstico precoce do
câncer buco maxilo facial. Com duração prevista de doze meses, o projeto funciona através da avaliação
clínica, diagnóstico e tratamento de pacientes portadores de lesões na boca e estruturas anexas e da
orientação e encaminhamento a centros de tratamento e reabilitação dos pacientes portadores de lesões
malignas. O projeto conta com a participação de um aluno bolsista e três alunos voluntários. Até o presente
momento foram atendidos 456 pacientes portadores de lesões na mucosa ou nas estruturas anexas, sendo
60 biópsias ambulatoriais sob anestesia local, doze biópsias em bloco cirúrgico sob anestesia geral, 240
tratamentos clínicos e 144 tratamentos cirúrgicos. Além disso, foram realizados 216 exames histopatológicos
no Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade. O projeto tem proporcionado o diagnóstico precoce
de doenças que são potencialmente fatais ou que produzam séria morbidade, obtendo dessa forma melhor
condição de tratamento para o paciente. Tal fato tem um impacto significativo se se considera que o
tratamento de lesões malignas iniciais representa um custo infinitamente menor para o paciente e para a
sociedade com um todo.
Informações: Marcelo Drummond Naves - Fone/Fax: (31) 3275-1908 - E-mail: [email protected]
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TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológica/Faculdade de Odontologia
Professores Telma Campos Medeiros Lorentz (coordenadora), Fernando de Oliveira Costa
(subcoordenador) e Alisson Nogueira Moreira; Cláudia Maria Rossi Dutra, mestranda; Ana Paula Lima
de Oliveira, bolsista; André Luiz Nehmy Cavalcanti, monitor-voluntário
O projeto vem sendo desenvolvido semestralmente, desde 1993, tendo realizado até o momento o
atendimento de 975 pacientes, por um total de 325 alunos da Faculdade de Odontologia. Os pacientes
são oriundos da clínica de Periodontia, após alta de tratamento seqüencial, cirúrgico ou não. O projeto
tem como objetivo manter a saúde periodontal dos pacientes. São realizados os procedimentos: atualização
das fichas clínica e periodontal (diagnóstico de doença periodontal, mobilidade dental, profundidade de
sondagem e perda de inserção clínica), índice de higiene oral, escovação orientada, raspagens supragengivais
e subgengivais, profilaxias coronárias, aplicação de flúor tópico e revisão radiográfica. Os pacientes que
apresentam recidiva de doença são reencaminhados para cirurgia periodontal na disciplina de Periodontia.
Desde janeiro/99, dentro do projeto, vem sendo desenvolvida pesquisa a nível de mestrado, com a
finalidade de promover autonomia e auto-cuidado dos pacientes, denominada Educação em Saúde Bucal
Individual e Grupal: Práticas para Motivação do Auto-Cuidado de Pacientes em Manutenção Periodontal.
A cartilha Como Conservar a Saúde da Gengiva e dos Dentes, editada pela PROEX, também está sendo
utilizada nesse trabalho de pesquisa. Na implantação do projeto, o atendimento dos pacientes foi iniciado
com apenas nove estudantes. Houve muito interesse por parte dos discentes, os quais passaram a trabalhar
em duplas, ocupando totalmente a clínica (22 equipos/ 44 alunos). A partir do primeiro semestre/2000. o
projeto conta com a atuação de um bolsista de extensão e de um monitor-voluntário, que têm a
oportunidade de sedimentar conhecimentos adquiridos na disciplina de Periodontia. O impacto social é
notado através dos relatos dos pacientes. Quanto à flexibilização curricular, aguardam-se normas do
Colegiado de Graduação.
Informações: Telma Campos Medeiros Lorentz - Fone: (31) 3444-8657 - Fax: (31) 3444-8657.
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CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO—MÁXILO—FACIAL
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológica/Faculdade de Odontologia
Professor Wagner Henriques Castro (coordenador); Larissa Cataldi Santoro e Flávio Juliano Garcia
Santos Pimenta, bolsistas
O projeto foi criado em 1996 para ampliar as oportunidades de reflexão sobre temas relacionados à
cirurgia bucal, além de estender as condições de treinamento da prática cirúrgica de modo que isto venha
a contribuir para a melhoria na formação do profissional de odontologia, bem como beneficiar um número
maior de pacientes. A equipe discente é composta por três alunos (6°, 7°e 8° períodos) do curso de
graduação. O público alvo é em sua maioria formado por indivíduos da comunidade de Belo Horizonte.
Os procedimentos ambulatoriais ou cirúrgicos são realizados na Faculdade pelos monitores e/ou professor-coordenador, dependendo do grau de dificuldade do procedimento e da capacidade dos alunos para
executá-los. As cirurgias hospitalares são realizadas no Hospital Vera Cruz pelo professor-coordenador
e monitores. Previamente às cirurgias, os casos clínicos são discutidos e os planos de tratamento são
elaborados. As atividades do projeto incluem ainda a realização de seminários semanais sobre temas
relacionados com CTBMF, confecção de material didático, publicação de artigos em periódicos científicos e apresentação de trabalhos em eventos científicos. O projeto tem-se revestido de grande relevância
social, uma vez que tem sido proporcionado a muitos pacientes o restabelecimento da saúde bucal através
de intervenções cirúrgicas especializadas. Em seus 42 meses de atuação, o projeto treinou onze monitores,
realizou consultas ambulatoriais (258), cirurgias em âmbito ambulatorial (190), cirurgia em âmbito hospitalar (17), gerou materiais de estudo produzidos (seis), artigos publicados em revistas nacionais e internacionais (quatro), trabalhos apresentados em eventos científicos (20) e seminários (156). O projeto vem
cumprindo seus objetivos e tem como perspectivas a ampliação das atividades de pesquisa e das cirurgias
hospitalares, a partir de convênio já firmado com o Hospital das Clínicas da UFMG.
Informações: Wagner Henriques Castro - Fone: (31) 3291-1199 - r/26
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REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM PERDA DE SUBSTÂNCIA NA REGIÃO DE CABEÇA E
PESCOÇO
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas/Faculdade de Odontologia
Professora Elizabeth Rodrigues Alfenas (coordenadora); Renata Carla Castro Guimarães, bolsista; Maria
Elizabeth Souza da Silveira, técnica em prótese; Emerson Fernandes e Karina Vellozi de Araújo, estagiários
A Prótese e Ortopedia Maxilo-Facial é uma especialidade da Odontologia que visa à reabilitação dos
pacientes que sofreram algum tipo de mutilação na região de cabeça e pescoço. O projeto tem como
objetivo atender pacientes com problemas congênitos(fissuras lábio-palatal, microftalmia) ou adquiridos
(cirurgia para tratamento de câncer, glaucoma e traumatismo) que não podem ser resolvidos pela cirurgia
plástica, tendo como única resolução a prótese maxilo-facial. Os pacientes atendidos abrangem não só a
região de Belo Horizonte, mas todo o País. O projeto realiza as seguintes atividades: exame e ficha clínica,
moldagem, desenvolvimento das modalidades de prótese ocular, óculo palpebral, nasal, auricular,
obturadora-palatina, obturadora-faringeana, inclusão, prensagem, polimento, coloração extrínseca, camada
incolor em caso de oculares, adaptação, fotografias e avaliação. O projeto vem sendo realizado desde
1996, contando hoje com 95 pacientes cadastrados. Através da análise das fichas foi estabelecido o perfil
dos pacientes: 57 (60%) eram de pacientes do sexo masculino e 38 (40%) do sexo feminino. A idade dos
pacientes variou de 8 meses a 93 anos, com média de 40 anos. Dos 95 pacientes, 46% eram oriundos de
Belo Horiznte, 49% do interior de Minas Gerais e 4,5% de outros Estados. Das próteses fabricadas, as
oculares perfaziam 72,5% do total e as óculo-palpebrais 12%, as demais ( nasais, auriculares, obturadorapalatina e prótese total dentadura) totalizavam 15%. Quanto às perdas das estruturas faciais, o traumatismo
foi principal fator (41%) seguido de origens tumorais (32,5%), as demais causas (catarata, glaucoma,
derrame, microftalmia, fissura lábio-palatal e infecção) representaram 26,5%. O projeto constitui trabalho
de extrema importância, reintegrando o paciente à sociedade, bem como desenvolvendo recursos humanos
na área.
Informações: Elizabeth Rodrigues Alfenas - Fone: (31) 3292-6250 e (31) 3291-1199
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PROJETO DE EXTENSÃO EM CIRURGIA BUCAL E HOSPITALAR
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas/Cenex/Faculdade de Odontologia
Professores Evandro Guimarães Aguiar (coordenador), Carlos Eduardo Assis Dutra (coordenador) e
Luiz Cláudio Nomam Ferreira (coordenador); Silvana Mesquita Goulart, bolsista
O projeto foi implantado em 1997 com objetivo de criar novas oportunidades dentro da área cirúrgica
para graduandos do curso de Odontologia, que atuam juntamente com alunos do curso de especialização
e aperfeiçoamento oferecidos pela faculdade. Os alunos envolvidos realizam cirurgias bucais, além de
atender pacientes com afecções faciais que procuram o Hospital Municipal Odilon Behrens. As atividades
desenvolvidas proporcionam ao aluno aumentar sua capacidade de diagnóstico, indicação e condução do
tratamento mais adequado, além de integrar equipe multidisciplinar com o corpo de médicos e enfermeiros
do hospital. Os alunos ainda participam de publicações e apresentações de casos clínicos, com constante
busca de desenvolvimento técnico e científico. O projeto busca atender parte da demanda de pacientes
com necessidade de se submeterem a cirurgias bucais no ambulatório da Faculdade de Odontologia e
também aqueles que procuram o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital
Odilon Behrens, onde o aluno acompanha a avaliação de pacientes com trauma de face ou distúrbios de
origem odontogênica, auxilia cirurgias complexas realizadas em bloco cirúrgico e executa procedimentos
de sua competência, sempre sob orientação dos professores envolvidos. Em três anos de desenvolvimento
do projeto, além do atendimento propriamente dito, houve crescimento técnico importante dos alunos
envolvidos, tanto que seis deles optaram por realizar cursos de pós-graduação na área. Atualmente, o
projeto conta com três coordenadores e quatro alunos, sendo um bolsista e três voluntários. Atende a um
público que necessita de tratamento cirúrgico e/ou atendimento especializado.Os atendimentos são
realizados em duplas, em que os alunos se alternam como cirurgiões e auxiliares. De um total de vinte
horas/semanais, oito são dedicadas aos atendimentos clínicos e as demais divididas em atividades de
estudo e pesquisa.
Informações: Luiz Cláudio Noman Ferreira - Fone: (31) 3344-1521- E-mail: [email protected]
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CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA — ORIENTAÇÃO E TERAPÊUTICA
Área Temática: Saúde
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológicas/Faculdade de Odontologia
Professores Carlos de Oliveira Gomes (coordenador), Alexandre Fortes Drumond, Henrique Pretti, José
Ferreira Rocha Júnior e Marília Costa Gomes; Gustavo Henrique de Mattos Pereira e Mohara Teles de
Carvalho, bolsistas; Gustavo de Oliveira Antinossi e Viviane Castro Lima, monitores
O projeto visa a atender crianças que necessitam submeter-se a cirurgias odontológicas, a nível ambulatorial.
Para tal, estão envolvidos três departamentos. As crianças são advindas, principalmente, das diversas
clínicas da Faculdade e de centros de saúde municipais. O objetivo é tentar solucionar problemas patológicos,
funcionais ou anomalias, no âmbito da Cirurgia Odontológica e áreas afins. Neste ano, foram atendidas
134 crianças, num total de 292 procedimentos, com participação de cinco docentes e quatro discentes
(indiretamente, dezenas participaram, nas clínicas de ortodontia e de dentística). O impacto do projeto é
extraordinário, tendo em vista as manifestações de carinho e alegria vivenciadas diariamente, através dos
pais e, sobretudo, através das próprias crianças. Dentre as modalidades cirúrgicas executadas, destacamse a Frenectomia Labial Superior indicada quando da persistência do diastema inter-incisivos (espaço
entre os dentes incisivos), que é devido, muitas vezes, à presença da inserção baixa do freio labial superior.
Quando isso ocorre se faz necessária a remoção deste, como meio auxiliar à correção ortodôntica. Para
tal, várias técnicas cirúrgicas têm sido preconizadas, as quais apresentam moderado a elevado grau de
agressão ao paciente. Criou-se, há seis anos, uma técnica que consiste, basicamente, em se eliminar
somente a porção do freio labial que se insere entre os incisivos centrais. Essa, dentre todas, parece a
mais simples e menos agressiva: não remove, desnecessariamente, a porção do freio situada junto ao
rebordo alveolar, assim como junto ao lábio superior. Sua simplicidade é evidenciada pela anestesia, a
qual não necessita mais do que 0,5 ml de solução anestésica, além de dispensar qualquer tipo de sutura,
obrigatória nas demais frenectomias. Pela simplicidade de sua execução e do trans-cirúrgico bastante
rápido, a técnica da insercectomia proporciona um pós-operatório com um mínimo de desconforto para
o paciente, além de proporcionar resultados semelhantes às outras técnicas.
Informações: Carlos de Oliveira Gomes - Fone (31) 3296-1815 - E-mail: [email protected]
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TRAUMATISMOS DENTÁRIOS
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Restauradora/Faculdade de Odontologia
Professoras Maria Ilma de Souza Cortes (coordenadora) e Juliana Vilela Bastos; Ana Paula de
Carvalho Gomes, Vanessa de Oliveira Antinossi, Narayana Padilha, Fernanda Mafra Siqueira, Ademar
Guerra Pinto, Soraya Almeida Watanabe, Fabrício Pimenta Bastos, Patrícia de Oliveira Belisário,
Adriana Vaz de Melo Maciel, bolsistas; Daniela da Fonseca Pacheco e Ana Carolina Guedes Arouca,
monitoras
As lesões traumáticas dos dentes têm representado um desafio freqüente na clínica odontológica. O
estudo realizado por CORTES(1996) em escolares de Belo Horizonte apontou uma prevalência que
variou de 8.0% na idade de 9 anos a 16% aos14 anos. Considerando a freqüência e gravidade
destas lesões, é preocupante verificar quão fragmentado e empírico é o conhecimento e,
consequentemente o atendimento prestado por parte dos profissionais.O projeto representou iniciativa
pioneira e revolucionária ao propor uma abordagem do problema dos traumatismos dentários de
forma multidisciplinar e integral. Desenvolve-se através das seguintes frentes de trabalho: clínica de
traumatismos dentários, curso Diagnóstico e Tratamento das Lesões Traumáticas dos Dentes Anteriores
Permanentes, centro de pesquisas em Traumatismos Dentários e programa Cuidados e Orientação
em Traumatismos Dentários. Atuando ininterruptamente desde 1986, o projeto oferece atendimento
integral ao paciente traumatizado. Além disso, amplia constantemente sua área de atuação, integra
ensino, extensão e pesquisa, estabelece parcerias com a prefeitura e com outros setores da UFMG,
dá um retorno à comunidade odontológica através dos cursos de extensão ministrados e à comunidade
leiga através do programa destinado à comunidade escolar e agentes de saúde. Embora atue em área
especializada, apresenta grande produtividade e resolutividade que pode ser comprovada pelo número
e tipo de intervenções realizadas. O desempenho e envolvimento dos bolsistas é excelente e os
alunos mostram-se extremamente entusiasmados com o projeto, uma vez que têm a oportunidade de
desenvolver posições de liderança dentro do grupo, de ter uma atuação mais consciente e ativa no
processo da aprendizagem, da prestação de serviços, da elaboração e condução de projetos além
da geração e divulgação de informação científica e informal.
Informações: Juliana Vilela Bastos - Fone: (31) 377-0279 - E-mail: [email protected]
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A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DE JOGOS EDUCATIVOS EM GRUPOS OPERATIVOS
— UMA EXPERIÊNCIA NA REDE PÚBLICA DE BELO HORIZONTE
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Aplicada/Escola de Enfermagem
Professora Heloísa de Carvalho Torres (coordenadora); Ana Paula Sena Nascimento, bolsista
O estudo integra o projeto de extensão Programa Educativo Através de Jogos para o Grupo de Diabéticos do Centro de Saúde Santos Anjos e surgiu da necessidade de implementação e divulgação de nova
metodologia no processo de ensino/aprendizagem entre profissionais de saúde/clientes, capaz de promover interação enriquecedora entre essas categorias. A experiência da utilização adequada dos jogos
educativos em grupos operativos da rede pública de Belo Horizonte, em unidades básicas de saúde,
possibilitou verificar que, por meio da atividade lúdica, os clientes são atraídos espontaneamente ao serviço de saúde, demonstram interesse nas atividades desenvolvidas e adotam novos hábitos para uma vida
nova, prevenindo o aparecimento de complicações, muitas vezes graves e irreversíveis. Trata-se de estudo qualitativo em que foram realizadas entrevistas com integrantes dos grupos operativos que vivenciaram
a inserção dos jogos nos grupos. As entrevistas se basearam em opiniões dos integrantes sobre o convívio
com essa nova metodologia. Pela análise das respostas encontradas, constatou-se que os jogos educativos,
além de desempenharem papel fundamental como veículo propragador de conhecimento, também são
responsáveis pela estimulação da habilidade, da crítica, da determinação, do raciocínio, da senso-percepção e do auto-conhecimento, ao mesmo tempo em que relaxam as tensões, diminuem as ansiedades e
trabalham as emoções. Constituem intrumento que dispõe de muitos recursos, permitindo ao grupo flexibilidade e espontaneidade de ação. Desse modo, constata-se a necessidade da expansão dos jogos
educativos em grupos operativos, para que haja apoio mútuo e soluções reais para os problemas de
saúde, especialmente pela adoção de medidas preventivas de futuras complicações.
Informações: Heloísa de Carvalho Torres - Fone: (31) 3467-5585 - Fax: (31) 3467-5585 - E-mail:
[email protected]
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AVALIAÇÃO GLOBAL E INICIAÇÃO MUSICAL
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professora Maria Elizabeth Magalhães (coordenadora); Érico Fernandes de Paula (coordenador) e Denny
Fabrício Magalhães Veloso (coordenador)
A avaliação global da criança visa a conhecê-la em todos os aspectos, para que qualquer atividade de
estimulação ao desenvolvimento seja mais eficaz. Antes de um trabalho específico é importante que se
saiba sobre características antropométricas, de desenvolvimento, psicológicas e contexto socio-econômicocultural em que estão inseridas as crianças do grupo. De posse dessas informações, propõem-se atividades
de avaliação do crescimento (análise estatística), estimulação do desenvolvimento, abordagem psicológica,
preventivas e corretivas em saúde. Além dessas atividades, um projeto específico pode ser desenvolvido
de acordo com as peculiaridades do grupo - Subprojeto Iniciação Musical, que objetiva despertar o
gosto e a sensibilidade pela música nas crianças das creches nas quais o Projeto Creche das Rosinhas está
inserido. A música serve como elemento de comunicação e de expressão da cultura. Através de músicas
relacionadas a animais (Arca de Noé) e cantigas de roda foram trabalhados conceitos musicais, associação
de músicas com objetos, gestos, palavras e números, no primeiro semestre/2000, durante encontros
semanais com turma de quatro a cinco anos da Creche das Rosinhas. Essa atividade tem como objetivos
desenvolver a percepção auditiva, sociabilidade, comunicação, expressão corporal, psicomotricidade,
memória e raciocínio lógico, elementos indispensáveis para a formação educacional infantil. O trabalho é
muito gratificante pois se percebem resultados imediatos. As crianças aprenderam a escala de dó maior,
conceitos musicais, memorizaram várias músicas, aprimoraram o raciocínio e sociabilidade. Os pais
relataram maior interesse e criatividade das crianças em casa.
Informações: Maria Elizabeth Magalhães - Fone: (31) 3248-9772
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FALA COMIGO!
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professoras Maria Elizabeth Neves Magalhães (coordenadora) e Eglea Maria de Cunha Melo
(coordenadora); Ricardo de Oliveira Abrantes e Sirlaine Vieira da Cruz, monitores; Rodrigo Fabiano
Guedes, Marcelo Portes Rocha Martins e Roberto Satler Cetlin, voluntários
O projeto começou a ser elaborado em agosto de 1999 pelos acadêmicos quartoanistas da Faculdade de
Medicina Ricardo Abrantes e Rodrigo Guedes, na Escola Evangélica de Ensino Infantil (bairro Santo
Antônio). Surgiu como fruto de projeto maior, o Projeto Creche das Rosinhas, que visa a integrar o
acadêmico às creches periféricas de Belo Horizonte, levando até as mesmas conhecimentos sobre educação
e saúde. Nesse contexto, constatou-se que uma das grandes deficiências das crianças era um atraso
marcante no desenvolvimento da linguagem, mais intenso quanto menor fosse a idade das mesmas. Assim,
elaborou-se um trabalho objetivando estimular a linguagem, sendo escolhida como turma pioneira para a
implantação do projeto o berçário, composto por crianças com idade enter 14 a 16 meses. O projeto
começou a ser aplicado em outubro de 1999, contando com oficinas de músicas e histórias contadas às
crianças, conversa ativa com elas e realização de associações significante-significado. A professora foi
orientada quanto à importância do seu papel na continuidade das oficinas. O projeto, ainda em andamento,
tem apresentado excelentes resultados. Após dez meses de sua implantação, 70% das crianças já
recuperaram o déficit de linguagem. O projeto continua sendo aplicado e aperfeiçoado semestralmente e
vem sendo expandido às demais turmas da creche. Conta hoje com dois monitores, dois acadêmicos
voluntários e a supervisão de duas professoras.
Informações: Ricardo Abrantes - Fone: (31) 3461-5870
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CRECHE DAS ROSINHAS — EDUCAÇÃO E SAÚDE — ANO VIII
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professoras Egléa Maria da Cunha Melo (coordenadora) e Maria Elizabeth Neves Magalhães
(coordenadora); Karina Naves Henrique, Patrícia Grace Marques Heleno, Ricardo de Oliveira Abrantes,
Sirlaine Vieira da Cruz, Marciel Guerra Pierangeli, Milhem Jameledien Morais Kansaon, Raquel Pinheiro
Tavares, Karina Viana de Oliveira Medice e Luziane Guimarães Moreira, bolsistas; Alex Sander Ribas de
Souza, monitor.
O projeto teve início em creche comunitária, em 1991. Foi estruturado como projeto acadêmico em
1992, com colaboração de um professor da Pediatria. Em 1993, passou a ter apoio da PROEX com a
concessão de quatro bolsas. Ao grupo juntaram-se alunos voluntários da Faculdade de Medicina e mais
um professor da Pediatria, possibilitando ampliação do projeto para outras creches. Em 1995, a
complexidade das atividades desenvolvidas levou ao trabalho interdisciplinar (bolsistas de outras unidades
da UFMG) e as atividades ligadas à saúde e educação das crianças passaram a ser tratadas na disciplina
optativa Tópicos de Educação e Saúde, do Departamento de Pediatria. Atualmente, 80 alunos de graduação
cursam essa disciplina em seis creches comunitárias: cada uma, em média, com 120 crianças, de três
meses a seis anos de idade. Os alunos fazem sua prática nas creches, em duplas, junto a uma educadora
e às crianças, distribuídas por idade. Cada creche tem um monitor responsável por treze graduandos.
Conta, ainda, com dois monitores da Terapia Ocupacional e dois da Psicologia. Objetivos: contribuir para
o bem estar biopsicossocial de crianças em creches e instrumentalização da rotina de trabalho nas creches;
inserir o aluno na atenção ao paciente-família e comunidade. A atividade é norteada pelo acompanhamento
do crescimento e desenvolvimento da criança. O projeto tem tido sucesso. Várias pessoas ligadas às
atividades de creches se interessam em participar. A avaliação dos dirigentes, professoras das creches e
alunos da disciplina encoraja a buscar alternativas de trabalho. É uma oportunidade dos alunos participarem
de atividades de extensão. Neste ano, buscou-se parceria com o Centro Educacional Infantil da Regional
Centro-Sul/BH, para melhor trabalhar o desenvolvimento das crianças e criar um projeto para berçários
de creches. Pretende-se, ainda, integrar os projetos CEPEP (Espaço de Ensinar e Cuidar) e Creche São
Bernardo e Creches, ligados à Escola de Enfermagem.
Informações: Maria Elizabeth Neves Magalhães - Fone: (31) 3221-4715
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CEPEP: ESPAÇO DE ENSINAR E CUIDAR
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem.
Professoras Janet Fontes (coordenadora) e Matilde Meire Miranda Cadete (subcoordenadora); Ariane
Diniz Lund e Clayton Lima Melo, bolsistas
Projeto desenvolvido no Centro Educacional Professor Estevão Pinto-CEPEP, desde fevereiro de 1999,
tendo como público alvo crianças de um a doze anos de idade, filhos (as) de mães carentes que trabalham
no bairro Serra, em Belo Horizonte. São seus objetivos: planejar e coordenar o cuidar da comunidade do
CEPEP; atender integralmente às crianças de um a doze de idade, desenvolver educação participativa
com as crianças e adolescentes, promover educação continuada com os educadores, realizar reuniões
com familiares das crianças e adolescentes, realizar controle de verminoses e parasitoses, de situação
vacinal e nutricional das crianças. Os bolsistas do projeto se integram em todas as atividades desenvolvidas,
além do desenvolvimento de trabalhos científicos com dados coletados no campo. Está sendo dada
continuidade aos trabalhos desenvolvidos anteriormente, além da implementação do controle sistematizado
de situação vacinal, controle de estado nutricional das crianças e realização de grupos operativos com
crianças obesas.Os bolsistas do projeto também estão desenvolvendo dois trabalhos de pesquisa:
Levantamento da Situação Vacinal e Levantamento do Estado Nutricional de Crianças de 01 a 10 Anos
em Um Centro Educacional em Belo Horizonte. Há perspectivas de ampliação do projeto para outras
creches próximas ao CEPEP, com a possível incorporação de alunos voluntários.
Informações: Janet Fontes - Fone: (31) 3248-9864 - Fax: (31) 3248-9830 - E-mail: [email protected]
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CRECHE SÃO BERNARDO E CRECHES
Área Temática: Saúde
Departamento Materno Infantil e Saúde Pública/Escola de Enfermagem
Professoras Celina Camilo de Oliveira (coordenadora), Adélia Maria Silva (subcoordenadora) e Clara
de Jesus Marques Andrade; Vivian Dornellas dos Santos e Ângela Aparecida de Lima, voluntárias
O projeto nasceu juntamente com a creche, no início dos anos 80, através de reuniões entre as mães
interessadas em fundar uma creche, alunos da Escola de Enfermagem ligados ao antigo Projeto
Metropolitano de Extensão Universitária da UFMG e estudantes do Internato Rural da Faculdade de
Medicina. Um grupo de mulheres da comunidade local buscava uma forma de aumentar o orçamento
doméstico, com trabalho fora de suas casas. A posição firme e digna dessas mulheres-mães levou a
equipe a enfrentar as discussões e buscar autoridades competentes para a criação da creche. O trabalho
foi difícil e longo, mas muito interessante do ponto de vista da aprendizagem dos alunos e do crescimento
da cidadania desse grupo de mulheres. Depois disso, a creche fez parcerias com a Prefeitura de Belo
Horizonte e outras instituições governamentais e não governamentais. Tais parcerias permitiram a construção
de área física modelar e realização de trabalho pedagógico. Atualmente, a UFMG atua no processo de
construção da cidadania das crianças e familiares, participando na assistência à saúde e do projeto psicopedagógico. Procura-se trabalhar em parceria com o Projeto Rosinhas e outras unidades da UFMG. O
público-alvo é de 100 crianças, seus familiares, monitores e atendentes trabalhadores da creche. Além da
Creche S. Bernardo, pretende-se ampliar o trabalho para outras creches da região, bem como buscar a
melhoria das condições sanitárias para as crianças. Nas avaliações periódicas, a comunidade tem
manifestado a importância do trabalho como grande contribuição para o problema do menor.
Informações: Celina Camilo de Oliveira - Fone: (31) 3441-0764 - E-mail: clareana @ gold.com.br.
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MENINO NO PARQUE/SAÚDE MENINO NO PARQUE
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professora Maria Regina de Almeida Viana (coordenadora); Cíntia Silva Pereira e Saôny Victor de
Carvalho, bolsistas
O projeto, sediado no Parque das Mangabeiras, tem caráter multidisciplinar e visa ao estímulo à autovalorização das crianças e adolescentes. Abrange uma população de 150.000 pessoas de baixa renda,
que mora ao lado do parque. Em agosto de 1993 foi implantada a proposta do projeto em parceria com
o governo do Estado, através da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo - Projeto Curumim. A partir de
1994, o Governo Federal, através do Centro Brasileiro da Infância e da Adolescência substituiu a parceria
com o governo estadual. Em 1995, a Secretaria Municipal de Planejamento/PBH garantiu os recursos
necessários para a sua continuidade. Ainda em 1995, iniciou-se trabalho na área médica visando a dar
apoio educacional, tanto preventivo como curativo. A coordenação do projeto resolveu integrá-la às
atividades oficiais, passando de uma ação voluntária isolada a uma ação integrada atuante. O Grupo de
Pediatria Social assessora o projeto desde 1995, tendo a PROEX concedido bolsa para aluno da graduação
desde 1997. O projeto incorpora um bolsista da PROEX e um bolsista da PBH. Atende atualmente 150
crianças. No primeiro semestre/2000, analisaram-se dados obtidos em avaliação clínica completa de 87
crianças. Encontraram-se, dentre outras variáveis importantes, verminose tratada = 95%, não verminose
=5%, vacinação de febre amarela- não tomou =57%, tríplice viral- ão tomou =19%, tomou =46%, não
sabe=35%. A partir de então, escolheram-se algumas variáveis para trabalhar neste semestre como a
vacinação. As crianças estão com o cartão de vacinas incompleto e propôs-se trabalho de estudo desses
cartões. O próximo passo será a vacinação no mês de setembro. Continuar-se-á avaliando crianças que
entraram para o projeto e trabalhando variáveis que jse julguem necessárias, como a verminose e a
sexualidade, dentre outras.
Informações: Maria Regina de Almeida Viana - Fone: (31) 3225-0184 - Fax: (31) 3241-6691- E-mail:
[email protected]
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PROJETO GUANABARA
Área Temática: Saúde
Departamento de Esportes/Escola de Educação Física
Professoras Ana Cláudia P. Couto (coordenadora), Maurício Azevedo Couto (coordenador), Clarice
Pinheiro (coordenadora), Iara Martins Azevedo (coordenadora), Ivana Montandon Aleixo (coordenadora),
Mabel Rocha Couto (coordenadora), Marcos Palmeira (coordenador), Maria Lívia de Castro
(coordenadora), Maria Thelma Lage da Silva (coordenadora) e Regina Andrade (coordenadora); Humberto
de Freitas, Silvia Jardim Neves, Alessandra Rios de Faria, Simone Pereira, Heli Aguero Jacay e Flávia
Lima Nogueira,bolsistas
O projeto iniciou sua atividades em 1996, na Escola Municipal Maria Mourici Granieri, em Betim, sendo
ampliado em 1999 para a Escola Municipal Dom Orione, em Belo Horizonte. Inicialmente, as atividades
eram de caráter multidisciplinar (educação física, pedagogia, arte, saúde). A partir de 1998, a pedagogia
de projetos foi implantada nas ações gerais de trabalho. O projeto objetiva oportunizar crianças e
adolescentes, na faixa etária dos sete a catorze anos, à prática de atividades esportivas, artísticas, culturais,
sociais, educacionais e direcionadas à manutenção da saúde como contribuição para a sua formação,
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PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E PARASITOSE INTESTINAL EM CRIANÇAS
DE 0 A 6 ANOS NO MUNICÍPIO DE CARRANCAS/MG
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professor Joel Alves Lamounier (coordenador); Breno Bracarense e Felipe Toledo Rocha, bolsistas;
Bruno Cunha Chamone, Cícero Teixeira Campos, Herbert Coelho Hortmann, Leonardo Martins da Costa
Rodrigues, Lidiane Grace Muniz, Luciana Carla Araújo Pimenta, Luciana Marisa dos Santos e Márcia
Pagano Pereira, monitores
O projeto procura determinar a prevalência de anemia ferropriva e parasitoses intestinais em crianças de
0 a 6 anos, no município de Carrancas/MG. As crianças consideradas anêmicas serão tratadas e os
dados serão utilizados para traçar estratégias de prevenção e melhoria da qualidade de vida. Uma amostra
de 436 crianças, da zona rural e urbana, está sendo examinada através de punção digital e determinação
do nível de hemoglobina pelo Hemocue. O nível de corte para diagnóstico será 11,0 mg/dL. Essa criança
será então submetida a avaliação laboratorial (hemograma, hematimetria, determinação da ferritina sérica
e EPF). O tratamento é realizado após confirmação laboratorial, seguido de orientação à família. Fazem
parte do projeto dois bolsistas e oito alunos que atendem 436 crianças. A anemia por deficiência de ferro
é a doença nutricional mais prevalente no mundo. Pode ser causada por diminuição das reservas de ferro
no organismo. Verminoses também podem levar a uma perda significativa de ferro, instalando-se assim a
anemia. O déficit de ferro pode levar a alterações de pele e mucosas, baixo peso para a idade, alterações
gastrointestinais e diminuição da função imunitária. Além disso, pode causar um prejuízo no desenvolvimento
psicológico e cognitivo.
Informações: Felipe Toledo Rocha - Fone: (31) 3486-9596 - E-mail: [email protected]
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NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO PARA SAÚDE EM NOVO CRUZEIRO
Área Temática: Saúde
Departamento de Pediatria/Faculdade de Medicina
Professores Joel A. Lamounier (coordenador), Márcio Galvão (coordenador), Romário C. Leite, Élido
Bonomo, Margarete Trópia e Eliane G. Rezende; Marcelo M. Abrantes, Luides S. Maia, Cláudio Gomes,
Cristiano Drúmond e Willian S. Souza, bolsistas
O projeto foi iniciado pela Universidade Federal de Ouro Preto, tendo como alvo investigar questões
ligadas à Febre Maculosa, doença transmitida pelo carrapato. Posteriormente, em parceria com a Faculdade
de Medicina da UFMG, foram incorporadas ações mais abrangentes voltadas para área da saúde e
fatores nutricionais que poderiam estar relacionados com a imunidade para a doença. Assim, em 1996,
foi iniciado uma nova etapa. O público alvo eram principalmente crianças de escolas situadas em região
de maior ocorrência da doença. O projeto contou com a participação da Fundação Ezequiel Dias, Fundação
Nacional de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde/Regional de Teófilo Otoni, além de apoio da prefeitura
de Novo Cruzeiro.Numa fase mais recente, o projeto recebeu o apoio para realização de exames
laboratoriais e estágios. O projeto contempla os seguintes aspectos na área da nutrição: anemia carencial,
deficiência de vitamina A, desnutrição protéico-energética, parasitoses intestinais, avaliação dietética
(ingestão alimentar) e imunidade para febre maculosa. Dentre as etapas propostas do projeto, constam
visitas periódicas dos pesquisadores, tanto para acompanhamento como para devolução dos resultados,
em forma de palestras, entrevistas com pais e alunos, tendo sido coletado sangue para dosagem de ferro
(anemia), vitamina A e obtido o peso e altura dos escolares. O estudo consiste de 563 escolares, 47
(87,0%) do sexo masculino, faixa etária entre 6 a 15 anos (média de 11,7). O projeto contou também
com a participação de dois alunos do curso de Estatística da UFMG e cerca de dez alunos da Escola de
Nutrição da UFOP. As próximas etapas do projeto serão no sentido de buscar possíveis soluções para o
problema da carência de água, em função da seca, o que implica diretamente em ações voltadas para
educação nutricional da população. Através de contatos com a COPASA, espera-se ser possível viabilizar
projetos locais nesta área.
Informações: Joel A Lamounier - Fone: (31) 3499-4059 - E-mail: [email protected]
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INSTRUMENTOS E MÉTODOS DE PLANEJAMENTO E GERÊNCIA PARTICIPATIVA PARA
SISTEMAS LOCAIS DE SAÚDE
Área Temática: Saúde
Departamento de Medicina Preventiva e Social/ Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva e Nutrição/
Faculdade de Medicina
Professores Eli Iola Gurgel Andrade (coordenadora), Francisco de Assis Acúrcio e Mariângela L.
Cherchiglia; Max André dos Santos e Sibele Maria Gonçalves Ferreira, pesquisadores; Thiago Brustoline
Guerra, Maria Satya Santos Rocha e Marina Nogueira dos Santos, bolsistas
A participação da Universidade no desenvolvimento de metodologias e ferramentas de gestão para o
setor saúde pode instrumentalizar municípios de forma a contribuir para o avanço no processo de
consolidação no Sistema Único de Saúde. O projeto tem como objetivos possibilitar o acesso à informação,
que permita (re)conhecer e analisar a situação e problemas de saúde de um determinado local (município,
região), subsidiando a definição de prioridades de intervenção. Objetiva-se, ainda, desenvolver e aplicar
método de planejamento que possa sustentar um modelo de gestão participativa e implantar mecanismos
de acompanhamento da execução das soluções apontadas. Para isso, as equipes vêm elaborando o
diagnóstico da situação de saúde em cada município e microrregião, com base em fontes secundárias e
primárias. Foi realizado o levantamento dos bancos de dados, propiciando a identificação de perfis
demográficos, morbi-mortalidade, organização de serviços de saúde e assistência, distribuição de
equipamentos públicos (saneamento, energia, comunicação) e atividade econômica predominante em
cada município. Como resultado, foram elaborados um conjunto de 37 indicadores de situação de saúde
para vinte municípios (doze localizados no Médio e oito no Alto Jequitinhonha) e duas microrregiões. O
projeto é financiado com recursos da FINEP em parceria com as prefeituras municipais das duas
microrregiões. Secretários e técnicos do Sistema Municipal de Saúde de vinte municípios estão
desenvolvendo o projeto e a elaboração dos diagnósticos municipais e microrregionais encontra-se em
fase final.
Informações: Eli Iola Gurgel Andrade - Fone: (31) 3248-9687 - Fax: (31) 3248-9675 - E-mail:
[email protected]
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PROJETO MORADA NOVA
Área Temática: Saúde
Internato Rural/Departamento de Medicina Preventiva e Social/Departamento de Pediatria/Departamento
de Clínica Médica/Centro de Extensão/Colegiado/Faculdade de Medicina
Professores Elza Machado de Melo e Tarcísio Márcio Magalhães Pinheiro; Andréia Cristina de Melo,
Fernanda Paula da Costa, Hermano Álvares Francisco de Moura, João Herivelton Campos Silva, Marconi
Soares de Moura, Maria Teresa Garcia Alves, Nivaldo Pires Bicalho, Ricardo Moreira Araújo, Ronaldo
José de Souza, Thomas Rezende Diniz e Willian Christiano de Faria, monitores; Claudimar Campos e
Fábio de Souza Neto, estagiários
O projeto nasceu da iniciativa de alunos do 5º período da Faculdade de Medicina, no primeiro semestre
de 2000, preocupados em aproximar a UFMG e, mais especificamente, o seu processo de formação, da
sociedade onde se inserem. O estabelecimento dessa relação visa a uma abordagem da saúde mais
ampla, capaz de incorporar tanto os fundamentos técnicos e científicos, relativos aos mundos biólógico,
psicológico e social, como também fundamentos vivenciais, éticos e morais presentes nas formas de vida
da população: transdisciplinaridade e participação da população constituem elementos essenciais. Integrado
ao Internato Rural e em tudo a ele semelhante, exceto por se realizar em período bem mais precoce do
curso, o projeto tem por pressupostos o desenvolvimento de uma prática dentro de relações entre
sujeitos que se reconhecem reciprocamente, base de um processo de construção de cidadania, a
indissociabilidade de ensino/pesquisa/extensão, efetivação da nova concepção de saúde e abordagem do
processo de saúde e doença, nas suas determinações sociais, políticas, econômicas, culturais, ambientais,
morais, resultando num novo modelo de atenção à saúde, por fim, a orientação de que esses princípios
façam parte da vida do estudante desde o primeiro momento em que entra na Faculdade. Estratégias:
integração com o Internato Rural/Faculdade de Medicina, envolvimento de vários departamentos, Cenex,
Colegiado e direção da Faculdade de Medicina e Pró-Reitoria de Extensão, integração docente-assistencial,
principalmente, com o Programa de Saúde da Família e eleição de um município onde condições políticas
favoráveis garantirão o bom andamento da experiência. O primeiro passo será a realização de um diagnóstico
sócio-econômico-político-cultural e de saúde, seguido pela abordagem integral, transdiciplinar e intersetorial
dos problemas prevalentes, definida em protocolos previamente elaborados.
Informações: Elza Machado de Melo - Fone: (31) 3411-9097 - E-mail: [email protected]
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ASPECTOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM NOVA
CONTAGEM
Área Temática: Saúde
Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Professores Maria Bernadete de Carvalho (coordenadora), Maria da Conceição J. W. Côrtes, Antônio
Leite Alves, Eliane Dias Gontijo e Elizabeth Costa Dias; Carolina M. S. Starling, Daniele Cristine G.
Pinto, Sylvia Haagensen Gontijo, João Herivelton C. Silva, Rhaine M. Gonçalves; bolsistas; Graziella
Antunes Almeida e Rosânia Aparecida da Silva, voluntárias
O projeto conta com a participação de professores representantes das quatro áreas de conhecimento que
integram o Departamento, orientando cinco bolsistas e dois voluntários entre os quais se encontram alunos
que cursam, no momento, o sexto, sétimo e oitavo períodos do curso de Medicina. O projeto tem duração
prevista para nove meses. A equipe de trabalho tem um duplo objetivo: por um lado, iniciar os alunos na
atividade de pesquisa em equipe, no campo das práticas de saúde pública, incentivando uma reflexão
neste domínio, diferente daquela voltada para a atividade diagnóstico-prescritiva; por outro lado, construir
um modelo de inserção do estudante de medicina nos serviços de saúde, capaz de valorizar os diversos
aspectos do processo saúde-doença e dos fatores que intervêm na oferta dos serviços de saúde pública.
A construção desse modelo favoreceria sua ampliação para mais alunos. Para cumprir os dois objetivos
propõe-se desenvolver cinco subprojetos de pesquisa em torno da implantação do Programa de Saúde
da Família (PSF) em Nova Contagem, município de Contagem. Cada um destes cinco sub-projetos
investiga aspectos relevantes desta realidade, abordando temas de interesse para cada uma das áreas de
conhecimento representadas no Departamento. Os objetivos destes sub-projetos são: a- caracterizar as
relações entre as organizações comunitárias e a Secretaria Municipal de Saúde no processo de implantação
do PSF em Nova Contagem; b- caracterizar as condições do financiamento do PSF- Contagem e identificar
os fatores que intervêm nas variações deste e na gestão dos recursos; c- descrever a política nacional e
estadual de formação do profissional médico para o PSF e suas conseqüências sobre as características e
atuação destes profissionais em Contagem; d- estudar o Sistema de Informação de Atenção Básica
(SIAB) como metodologia de organização de dados para identificação da realidade sócio-sanitária da
população acompanhada e avaliar sua utilização no gerenciamento do PSF- Nova Contagem; e- contribuir
para a implementação do Protocolo para Atenção Básica em Saúde do Trabalhador, preparado pelo
Ministério da Saúde, realizando uma experiência piloto controlada. Os resultados parciais dos sub-projetos
são apresentados semanalmente para toda a equipe, momento em que são discutidos os problemas,
trocadas experiências, informações, etc. Este é igualmente o momento em que se evidenciam as interseções
entre os diversos enfoques e as vantagens de sua integração para identificação dos problemas e das
formas mais apropriadas para sua resolução, no sentido da promoção da saúde. Além do desenvolvimento
dos sub-projetos citados e do aprendizado aí implícito, o trabalho da equipe deu origem a novos projetos:
certos aspectos da realidade estudada serão visualmente documentados, com vistas à criação de material
didático. Alem disto, as discussões da equipe apontam aspectos relevantes para a formação do profissional
apto a atuar nos serviços públicos de saúde em geral e no Programa de Saúde da Família em particular.
Este programa se submeteu à avaliação do Colegiado para participação na integralização curricular.
Informações: Maria Bernadete de Carvalho - Fone: (31) 3248-9813 - E-mail: [email protected]
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SISTEMA DE REFERÊNCIA PARA ESCOLARES (SIRES)
Área Temática: Saúde
Departamento de Odontologia Social e Preventiva/Departamento de Odontologia Restauradora/Faculdade
de Odontologia
Professores João Henrique Lara do Amaral (coordenador) e Renato Durval Martins (coordenador);
Cíntia Silva Torres, Patrícia Farnese Lacerda e Viviane Leles de Rezende, bolsistas; Amanda Souza
Botelho, Ana Paula Vieira de Aguiar, Anna Carolina Silva Braga, Rachel Alvarenga Brant e Sibylla Segate
Ricci, monitores
O projeto é desenvolvido em parceria com as prefeituras de Belo Horizonte, desde o primeiro semestre
de 1991, e de Santa Luzia, desde1999. São seus objetivos: dar cobertura às necessidades de tratamento
conservador da polpa dental inflamada, restabelecer forma e função dos dentes comprometidos, possibilitar
ao aluno a experiência em planejamento e execução de programas de saúde bucal, testar e propor à rede
de serviços públicos a utilização de técnicas odontológicas de alta eficiência e eficácia e possibilitar a
atividade de pesquisa quanto ao sucesso das técnicas preconizadas. Paralelamente ao atendimento clínico
de novos pacientes e pacientes sob controle, são realizados seminários, levantamento bibliográfico,
elaboração da documentação pertinente ao projeto e contato com as prefeituras. O público alvo é constituído
de usuários da rede pública, crianças e adultos, referenciados pelas unidades de saúde. O projeto conta
com o apoio da Pró- Reitoria de Extensão da UFMG. Encontram-se bem estabelecidas as atribuições
dos bolsistas e monitores. Os primeiros, além de organizarem a atividade clínica e dela participarem,
realizam levantamento bibliográfico, organizam seminários, sistematizam o conteúdo teórico através de
monografias e são responsáveis pela condução do projeto sob a orientação dos professores coordenadores.
Os alunos monitores realizam atendimento de pacientes e fazem levantamento bibliográfico como forma
de subsidiar as atividades teóricas do projeto e delas participam. A relevância social do projeto está no
retorno imediato para a saúde da população através do atendimento da alta demanda por tratamento das
inflamações pulpares, com aplicação de técnicas de baixo custo e alta resolutividade. O projeto tem como
perspectivas a ampliação do atendimento, consolidação do plano didático pedagógico na formação dos
bolsistas e monitores e sua inclusão como atividade geradora de créditos para o curso de Odontologia
Informações: João Henrique Lara do Amaral - Fone: (31) 3275-3929 - E-mail: [email protected]
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CONTROLE DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Área Temática: Saúde
Internato Rural/Faculdade de Medicina
Professores Elza Machado de Melo e Paulo Augusto Camargo; Sérgio Sá, fisioterapeuta; Nulma Souto
Jentzsch, pneumologista; Naira Ribas Sales, assistente social; José Elvano Moraes, Marcelo Henrique
Braga Santos, Marcone Cordeiro Macedo Maciel, Mário Carlos Alves Ribeiro, Raquel Monteiro de
Castro Lara, Virgínia Xavier Noronha e Luiz Fernando Vilar Barroso, estagiários; Fabrício Augusto Marques
Barbosa, Gustavo Kascher Guimarães e Gustavo Rocha Porto, bolsistas
Há tempos, a UFMG tenta implementar uma prática regida pela indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão,
possibilitada pelo Internato Rural. A construção de um novo modelo de atenção à saúde, voltado para a
qualidade de vida, tem sido também uma das mais presentes preocupações dos profissionais do setor.
Acredita-se que a saúde da família seja uma estratégia para tanto, se sua implantação atender os princípios
básicos do SUS, principalmente, a integralidade. Daí, os pressupostos da atuação: prática intersetorial,
envolvendo Universidade (alunos, professores), serviços de saúde (saúde da família e serviços especializados
do município) e sociedade; multidisciplinar: medicina preventiva, pediatria, pneumologia, enfermagem,
fisioterapia, nutrição; trabalho de equipe, desenvolvido dentro do PSF, no qual todos aprendem, produzem
saber e oferecem cuidados de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Problemas respiratórios
são prevalentes em Ibiaí e Pirapora, e se relacionam às condições de vida, ao clima e ao desenvolvimento
ecológico; comprometem muito a qualidade de vida, além de representarem gastos elevados para o
sistema de saúde, pelas internações e uso de medicamentos. O projeto é um trabalho de atenção à saúde
de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos, com problemas respiratórios, envolvendo cuidado médico e
fisioterápico, controle ambiental e avaliação nutricional, vinculando no mesmo processo atividades de
pesquisa e ensino. Houve o treinamento das equipes, discussões teóricas e até o momento 374 crianças
foram atendidas, visitas domiciliares foram feitas, além da pesquisa de adesão às recomendações médicas.
O projeto contou com a satisfação de todos, fortaleceu o trabalho em equipe e a abordagem integral dos
problemas e provocou diminuição das consultas relacionadas. A atividade só foi possível dentro do
ambiente do Programa da Saúde da Família.
Informações: Elza Machado de Melo - Fone: (31) 3248-9805 - E-mail: [email protected]
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INSERÇÃO DO PSICÓLOGO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
Área Temática: Saúde
Departamento de Psicologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professora Cláudia Lins Cardoso (coordenadora); Álvaro Alessandro Souza Linhares, Ana Paula Silva,
Daniela de Oliveira Carvalho, Fernanda Cristina Barbosa, Flávia Lemos Abade, Giotto Meireles Pereira,
Mariana Soares Rodrigues, Paula Barros Dias e Soraya da Silva Sena, bolsistas
O projeto vem sendo realizdo desde agosto/1998, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de
Vespasiano. O Programa de Saúde Família (PSF) busca desenvolver ações de promoção e proteção à
saúde do indivíduo, da família e da comunidade, incentivando ações coletivas e individuais baseadas,
principalmente, na área de prevenção. A inserção do psicólogo na equipe do PSF visa a promover a
saúde da população atendida mediante a atenção com os aspectos psicológicos, tanto em termos de
prevenção, quanto de tratamento. As atividades desenvolvidas restringem-se ao trabalho com pacientes
diabéticos e hipertensos. Busca-se também proporcionar ao estudante de Psicologia a aplicação dos
conhecimentos obtidos no curso junto a uma comunidade carente, mediante o atendimento supervisionado
dos pacientes e do trabalho interdisciplinar. Há um estagiário de Psicologia em cada uma das nove equipes
do PSF. As atividades principais são: dinâmica de grupo, grupos de psicoterapia, teatro informativo e
visitas domiciliares. O PSF oferece benefícios inestimáveis para a melhoria da qualidade de vida da
comunidade. Porém, entende-se ser necessário que os pacientes descubram o seu próprio potencial para
construção de uma vida melhor e mais digna. Os cuidados básicos para consigo mesmo e para com sua
saúde são a porta de entrada do trabalho nesse sentido. É imprescindível o despertar das pessoas para a
sua parcela de responsabilidade nesse processo de construção tornando-se agentes (e não apenas
pacientes). Acredita-se que o grande benefício (ou aprendizagem?) foi a maior proximidade com os
pacientes, oferecendo-lhes a oportunidade de se mostrarem na sua autenticidade. Além da comunicação,
tem-se buscado ampliar a conscientização das pessoas sobre si mesmas e, principalmente, a sua
responsabilidade no tratamento. Essa experiência tem sido positiva também para os estagiários envolvidos.
Informações: Cláudia Lins Cardoso - Fone: (31) 3378-2485 - Fax: (31) 3499-5027 - E-mail:
[email protected]
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PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E PSICOLOGIA SOCIAL: UMA PROPOSTA DE
INTEGRAÇÃO E INTERVENÇÃO SÓCIO-COMUNITÁRIA NO DISTRITO DE IPOEMA,
ITABIRA/MG
Área Temática: Saúde
Departamento de Psicologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professores Cornelis J. van Stralen (coordenador) e Alysson M. Carvalho (coordenador); Álvaro
Alessandro Sousa Linhares, Edimar Tadeu T. Sousa, Ludmila Parreiras de Paulo, Maria Gorete A. Mendes
e Paulo Alexandre S. R. Medeiros, bolsistas
O projeto está sendo desenvolvido desde abril/1999 junto a distrito da zona rural de Itabira/MG por
alunos de graduação em Psicologia, na disciplina Internato Rural. A demanda preliminar, colocada pela
administração municipal, visava à abordagem do problema de auto-externínio, presente na região.
Inicialmente foi feito diagnóstico sócio-comunitário do distrito, procurando abordar desde aspectos como
a rede de relações sociais, passando pela caracterização da infra-estrutura de serviços até fatores
relacionados com a identidade grupal da comunidade. A partir do diagnóstico foram definidas estratégias
de ação que procuraram, prioritariamente, a integração com a equipe local do Programa de Saúde da
Família, ao mesmo tempo em que se previa também alternativas de abordagem comunitária que priorizassem
o fortalecimento das relações na comunidade e a sua autonomização, no sentido de incentivar o
desenvolvimento auto-sustentado. Quanto à integração, os estagiários de Psicologia foram envolvidos no
plano de trabalho do Programa de Saúde da Família (PSF) do distrito. Priorizou-se a participação nas
atividades relativas à área de saúde mental, com o acompanhamento principalmente de pessoas em
situação de risco de auto-extermínio, com destaque para as visitas na área rural. Além disto, os estagiários
estão sendo responsáveis pela orientação das agentes comunitárias de saúde quanto às formas de
abordagem da população do distrito. No tocante às demais formas de abordagem comunitária, os estagiários
têm desenvolvido atividades de fortalecimento das relações sociais, principalmente com a população
jovem. Há também o envolvimento com as escolas locais, no sentido de apoio e orientação quanto a
crianças com dificuldades de aprendizagem, em situação de risco social e risco de auto-extermínio. A
avaliação preliminar dos resultados obtidos indica que, do ponto de vista acadêmico, disciplinas como o
Internato Rural são fundamentais para a formação de profissionais sensíveis e comprometidos com a
realidade social do país. Além disso, destaca-se a experiência de formação em serviço através da
participação em equipes multidisciplinares, abordagem de população rural com perfil de risco de autoextermínio. Observa-se o treinamento dos alunos na utilização de técnicas grupais de mobilização social,
fundamentais como instrumentos para o desenvolvimento da autonomia das comunidades. Quanto à
comunidade, verifica-se maior entendimento do papel do profissional psicólogo em equipes do PSF, com
o conseqüente reconhecimento da sua atuação junto às pessoas com risco de auto-extermínio, bem como
nas instâncias coletivas de decisão.
Informações: Alysson M. Carvalho - Fone: (31) 3499-4065 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
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UMA EXPERIÊNCIA EM PSICOLOGIA SOCIAL: ESTÁGIO EM INTERNATO RURAL/
SENHORA DO CARMO/ITABIRA/MG
Área Temática: Saúde
Departamento de Psicologia/Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Professores Cornelis J. van Stralen (coordenador) e Alysson M. Carvalho (coordenador); Janaína de C.
S. Pimentel; Marcos Flávio Q. Brescia; Marcos Paulo O. Reis; Renata de M. Gomes; Rogério Márcio
F. Vieira; Fabiana de A. Campos, bolsistas
O distrito de Senhora do Carmo, no município de Itabira, está situado a 99 quilômetros de Belo Horizonte.
Possui 5.000 habitantes, sendo 800 deles residentes na sede do distrito e os outros 4.200 na zona rural.
O Departamento de Psicologia, por solicitação da administração municipal, vem desenvolvendo, desde
1997, trabalho de pesquisa e estágio supervisionado na modalidade Internato Rural. Nesse sentido, os
alunos do curso de Psicologia desenvolvem uma série de atividades com o objetivo principal de reduzir a
incidência e a prevalência de casos de auto-extermínio no distrito, demanda inicial da prefeitura. O
trabalho visa ao fortalecimento das redes sociais existentes, entendendo o auto-extermínio como um dos
indicativos de disfunções individuais e sociais. Além disso, tem-se procurado reforçar a capacidade da
população em resolver seus problemas e mobilizá-la para ações coletivas, a fim de não apenas prevenir
fatores de risco de suicídio, mas também melhorar a sua qualidade de vida. Atualmente as seguintes
atividades estão em andamento: grupos de jovens no distrito de Senhora do Carmo e no subdistrito de
Vargem dos Coutos; visitas domiciliares para o acompanhamento de casos de risco de auto-extermínio e
reuniões mensais com as agentes comunitárias do Programa de Saúde da Família (PSF). A experiência
acumulada permite avaliar a importância do projeto para a formação acadêmica e profissional dos alunos,
principalmente no âmbito do desenvolvimento das habilidades de competência social, fundamentais para
um trabalho comunitário e interdisciplinar. Sinaliza também uma das possibilidades da prática do psicólogo
no meio rural.
Informações: Alysson M. Carvalho - Fone: (31) 3499-4065 - Fax: (31) 3499-4066 - E-mail:
[email protected]
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UNIVERSIDADE SOLIDÁRIA REGIONAL/MUNICÍPIO DE PADRE PARAÍSO/MG
Área Temática: Saúde
Coordenadoria de Programas de Ação Social Comunitária/PROEX
Professores Alysson Massote Carvalho e Helena Facury Barbosa; Eleonora S. Martins Cunha e Edite da
Penha Cunha, assistentes sociais
O projeto abrangerá toda a população do município de Padre Paraíso, com enfoque prioritário nas famílias
da Favela Bela Vista que se encontram em estado de indigência. Sua proposta é o desenvolvimento de
ações integradas e articuladas de promoção da saúde, educação, assistência social, educação ambiental,
meio ambiente e proteção à criança e adolescente, integrando o esporte e as artes nas atividades comunitárias
e fortalecendo a consciência da cidadania. Foi realizado curso para professores de educação infantil por
estagiários da área de Educação, Educação Física, Psicologia e Letras, buscando a capacitação desses
profissionais e a superação das dificuldades existentes, bem como estratégias para fortalecer o processo
educativo. Atividades na área de meio ambiente/saneamento básico encontram-se em andamento.
Informações: Helena Facury Barbosa - Fone: (31) 3248-9800 - Fax: (31) 3248-9800 - E-mail:
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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NOS
MUNICÍPIOS DE ALTO CAPARAÓ E CAPARAÓ/MG
Área Temática: Saúde
Colégio Técnico
Professores Gisele Brandão Machado Oliveira (coordenadora); Francisco de Assis Batista, Alda Lima
Falcão e Ana Rabelo, pesquisadores; Juliana dos Santos Lopes e Lara Saraiva, bolsistas
O trabalho é um subprojeto do Projeto de Educação Ambiental em Caparaó: Proposta de Construção de
uma Comunidade de Aprendizagem, desenvolvido nos municípios de Alto Caparaó e Caparaó, atualmente
financiado pela fundação W. K. Kellogg. A demanda de um estudo epidemiológico sobre a leishmaniose
na região surgiu na 2º Conferência Municipal de Saúde de Alto Caparaó, realizada em setembro de 1999,
quando dados oficiais sobre a doença foram reforçados por relatos informais feitos pela população de
ambos os municípios. Dentro da perspectiva de construção de uma comunidade de aprendizagem e de
extensão universitária, o trabalho tem como principal público alvo os servidores da área da saúde, estudantes
e comunidade dos municípios e estudantes do Colégio Técnico com o objetivo de esclarecer sobre os
aspectos epidemiológicos que têm favorecido o crescimento e a manutenção da leishmaniose tegumentar
humana naqueles municípios. Como metodologia de trabalho, primeiramente realizou-se pesquisa piloto
com a aplicação de questionários e, em seguida, exposição de armadilhas luminosas para flebotomíneos
em dezesseis pontos distribuídos nas comunidades rural e urbana. A partir dos dados da pesquisa piloto
será realizado, por um ano consecutivo, estudo definitivo para realização da busca ativa de casos, o
inquérito sorológico humano e canino, com técnicas de intradermoreação, imunofluorescência e ELISA e
o estudo sazonal da fauna flebotomínica, usando-se, quinzenalmente, armadilhas luminosas. No momento,
estão sendo avaliados os resultados da pesquisa piloto e elaborada a implantação da próxima fase do
estudo, quando também deverão ser promovidos cursos de capacitação para os servidores da área da
saúde, visando a contribuir para construção coletiva de um programa de controle e vigilância da leishmaniose
nos municípios. O projeto conta com o apoio, além da Fundação W. K. Kellogg, da Secretaria Estadual
de Saúde, prefeituras de Alto Caparaó e Caparaó, Laboratórios de Leishmanioses e de Pesquisas Clínicas
do Centro de Pesquisas René Rachou (FioCruz), Fundação Nacional de Saúde e IBAMA
Informações: Gisele Brandão Machado de Oliveira - Fone: (31) 3499-4979 - Fax: (31) 3499-4963 - E-mail:
[email protected]
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CONTROLE DE PARASITOSES INTESTINAIS APLICADA AOS ÍNDIOS XACRIABÁ/
ITACARAMBI/MG
Área Temática: Saúde
Departamento de Parasitologia/Insituto de Ciências Bilógicas
Professores Maria A. Gomes (coordenadora) e Edward Félix Silva, (coordenador); Dawidson Assis,
bolsista; Marinete L. Ludgero, Cinthia Furst, Adriana O. Costa e Aloísio Prata, voluntários
Em países subdesenvolvidos como o Brasil as parasitoses são doenças que assumem particular importância,
estando intimamente ligadas ao nível sócio-econômico das comunidades que atingem. Tais comunidades,
na maioria das vezes, não contam com saneamento básico, essencial para manter as condições favoráveis
à saúde ou mesmo com programas de educação e conscientização. Este projeto identificou as infecções
parasitárias presentes na tribo dos Xacriabá, localizada no município de Itacarambi, MG, por meio de
exame parasitológico de fezes. Numa amostra de 230 indivíduos, verificou-se incidência de mais de 80%
de parasitoses intestinais. Dessas, 20% foram infecções por helmintos e 80% por protozoários. Encontrouse alta taxa de infecções por E. histolytica/dispar (cerca de 21%). Os indivíduos positivos foram tratados
pelos técnicos do posto de saúde local. Seis meses após o tratamento, nova amostra da população foi
avaliada por outro exame, quando constatou-se somente 1,5% de infecções helmínticas, contra 64,6% de
infecções por protozoários. Tais resultados sugerem que o tratamento dessa população foi realizado
apenas com anti-helmínticos, não tendo sido utilizados fármacos indicados para o tratamento de protozoários
intestinais. A alta taxa de indivíduos infectados por protozoários indica que a contaminação pela rota oralfecal ainda permanece na população e que nenhuma outra ferramenta profilática, além da quimioterapia,
foi empregada. Tal fato reforça a idéia de que a profilaxia não deve se ater somente ao tratamento químico
e que a conscientização é ferramenta imprescindível na recuperação e na manutenção da saúde do paciente.
O trabalho realizado na reserva indígena de Xacriabá demonstrou alto índice de parasitoses intestinais, o
que reflete as precárias condições sanitárias da população estudada. Embora o tratamento dos indivíduos
com anti-helmínticos pelos técnicos do posto local, as condições de transmissão não mudaram, pois
encontrou-se alto índice de infecções por protozoários intestinais, o que denota a inalterabilidade da via
de transmissão oral-fecal nessa região. Considerando os resultados, fica claro a importância da utilização
de outras formas profiláticas, principalmente para conscientização da população quanto às formas de
contaminação. Uma população consciente pode traçar suas próprias medidas de controle, baseadas na
realidade de cada indivíduo. A meta do projeto é atingir a conscientização dessa população.
Informações: Maria A. Gomes e Edward F. Silva - Fone: (31) 3499-2845 - Fax: (31) 3499-2970 - E-
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CAPACITANDO ENFERMEIROS: UM COMPROMISSO COM O VALE DO JEQUITINHONHA
Área Temática: Saúde
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública/Departamento de Enfermagem Básica/
Escola de Enfermagem
Professoras Meire Miranda Cadete (coordenadora), Suelene Coelho, Lindalva Carvalho Armond, Iêda
M. Andrade Paulo, Roseni Rosângela de Sena e Tânia Couto Chianca; Ana Cácia Arcanjo Rocha e
Heloísa Costa Leôncio, bolsistas
O estudo integra o projeto Enfermagem no Vale do Jequitinhonha: Educar Fazendo e Fazer Educando,
financiado pela FINEP e PROEX e iniciado em outubro de 1998. Fundamentado em abordagem qualitativa
com base na fenomenologia, teve como objetivo compreender o sentido que os dez enfermeiros dos
serviços básicos de saúde de oito municípios do Vale do Jequitinhonha atribuem à capacitação que fizeram
na cidade pólo de Diamantina. A questão norteadora — “O que significou para você participar do
curso?” — possibilitou a coleta dos dados que, após leitura exaustiva e análise compreensiva, geraram
cinco categorias: respaldo e confiança, ultrapassando contextos, revisão de conhecimentos, visão crítica
do curso e mudança de comportamento. Em síntese, o curso contribuiu para a educação continuada de
enfermeiros, através de metodologia ativa de ensino, tornando-os mais críticos, criativos e capazes de
lutar para superarem os limites impostos pela realidade. O estudo foi implementado com seis docentes da
Escola de Enfermagem e duas bolsistas de extensão. Foram coletados dados por visitas aos locais de
trabalho dos dez enfermeiros, nos seguintes municípios: Diamantina, Novo Cruzeiro, Minas Novas, Chapada
do Norte, Gouveia, Serro, Congonhas do Norte e Leme do Prado.
Informações: Matilde Meire Miranda Cadete - Fone: (31) 3248-9860 - Fax: (31) 3248-9859 - E-mail:
[email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CONTROLE DA DENGUE EM IBIAÍ
Área Temática: Saúde
Internato Rural/Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Professores Elza Machado de Melo, Luiz Fernando Vilar Barroso, Luiz Henrique Antunes Rocha e Geraldo
Barbosa
Ibiaí é uma pequena cidade (7.000 habitantes), às margens do rio São Francisco. Em março de 2000, a
equipe de saúde local verificou grande número de casos de dengue, apesar do uso de inseticidas no
combate ao mosquito. A causa foi identificada: acúmulo de lixo nas ruas e quintais. O controle exigia
esforço coletivo, envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde, Emater, Rotary Club, Associação de
Pescadores Profissionais, Fundação Nacional de Saúde, Copasa, pessoal da frente de trabalho, donas de
casa, clubes de pesca, associações de bairro, igrejas, escolas e alunos e professores da UFMG. Todos
mobilizados, em 25 de março realizou-se reunião em praça pública, com a presença de cerca de 400
pessoas. Foram montadas equipes que percorreram todas as ruas da cidade, recolhendo o lixo das ruas,
de terrenos vagos e quintais e ensinando cada morador como combater o mosquito transmissor. A base/
referência da intervenção foi formada por crianças das escolas, que receberam treinamento prévio e
imaginaram soluções criativas. Um adolescente fantasiou-se de mosquito (a fantasia foi confeccionada
pelos próprios moradores) que ao final, foi expulso da cidade. A partir daí, estabeleceram-se iniciativas
como a distribuição pela prefeitura de sacos plásticos e o compromisso dos moradores em utilizá-los, a
coleta e seleção do lixo, antes inexistentes, manutenção das equipes de trabalho e definição de um
responsável por rua. Como estímulos para dar continuidade ao processo foram sugeridos exibição de VT
gravado por emissora regional de televisão, informação contínua sobre a evolução da doença por rádio
comunitária, organização de outros mutirões de controle e extensão a outros problemas de saúde e sociais
do mesmo tipo de procedimento. Em Ibiaí, verificou-se, contra todo o cepticismo, a confiança e aprendizado
de que é possível trabalhar solidariamente e desenvolver ações coletivas.
Informações: Elza Machado de Melo - Fone: (31) 3248-9805 - Fax: (31) 3248-9800 - E-mail:
262
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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NATUREZA SINGULAR — PROJETO DE SAÚDE AMBIENTAL
Área Temática: Saúde
Museu de História Natural/Faculdade de Educação
Maria Acácia Tibúrcio, psicóloga (coordenadora); professoras Mônica Angela de Azevedo Meyer e
Amarilis Coragem; Adriana Lacerda, assistente social; Frederico Zeymer Carvalho, psicólogo; Marcílio
Lima Figueiredo, veterinário; Quelma Luciene de Andrade, monitora
O Museu de História Natural em parceria com o Cersam/Leste vem desenvolvendo, desde 1997, visitas
orientadas para portadores de sofrimento psíquico. As atividades iniciais se resumiam em caminhadas
pelas trilhas, oferecendo aos pacientes um espaço de lazer. No início de 1999, as experiências e o aumento
da demanda de outros centros de saúde mental levaram o grupo a fazer uma reflexão sistematizada sobre
o projeto, particularmente sobre educação ambiental. As reflexões sinalizaram um paralelo entre os
portadores de sofrimento psíquico e outros indivíduos excluídos da sociedade (bêbados, mendigos, doentes
e meninos de rua) que ocupam áreas de parques e jardins da cidade. Os espaços verdes têm revelado que
além de servirem de abrigo, cumprem um papel lúdico, resgatam laços afetivos e a dignidade humana.
Atualmente, o projeto Natureza Singular pretende pesquisar a representação que os portadores de
sofrimento psíquico fazem sobre a natureza e os significados na construção contínua da identidade individual
e coletiva. O trabalho busca ampliar os espaços de convivência e inserção social perdidos pelos indivíduos,
em consequência dos longos períodos de internação e pelo preconceito ainda existente na sociedade que
os marginaliza e exclui. Vivências ambientais, artísticas e agrícolas são atividades priorizadas que permitem
aos usuários expressarem potencialidades criativas, fazer-se ver e ouvir. Tais atividades têm um caráter
qualitativo e são submetidas a avaliações permanentes, por meio de registros, relatórios, fotos, análise dos
materiais elaborados, conversas com os usuários e reuniões periódicas.
Informações: Maria Acácia Tibúrcio - Fone: (31) 3461-7186 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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A INSERÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO MERCADO DE TRABALHO
Área Temática: Saúde
Internato Rural/Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Professores Elza Machado de Melo, Paulo Sérgio Carneiro Miranda e Geraldo Cunha Cury; Fabrício
Augusto Marques Barbosa e Gustavo Kascher Guimarães, bolsistas
Há mais de vinte anos, a Faculdade de Medicina da UFMG incorpora no seu currículo de graduação o
Internato Rural, pelo qual desenvolve-se prática integrada da Universidade com a Secretaria Estadual de
Saúde e municípios de Minas Gerais, permitindo pensar a saúde dentro dos marcos da relação entre
ensino, serviços e comunidade. A formação de recursos humanos socialmente comprometidos constitui
aspecto crucial para a construção da saúde em moldes desejáveis, condizentes com a dignidade humana
e com a idéia de cidadania. No entanto, tal orientação só encontra viabilidade se estiver associada à
existência de um mercado de trabalho em saúde, compatível. A ênfase à Atenção Básica em Saúde dada
pelas atuais políticas públicas vigentes e, com ela, todas as possibilidades de desenvolvimento de novos
modelos preencheriam condições capazes de reunir o princípio ético da produção de saúde e seu aspecto
funcional relativo ao mercado de trabalho. E isto pode ser dito especialmente para o Programa de Saúde
da Família sobre o qual observa-se, pelo lado dos municípios, uma crescente procura por profissionais
habilitados e comprometidos e, pelo lado da Universidade, crescente interesse de alunos e egressos de
nele se engajarem. Daí, a origem do presente projeto. Foram feitos contatos junto às secretarias municipais,
solicitando que enviem suas demandas de contratação e, simultaneamente, na Faculdade de Medicina,
catalogam-se nomes dos recém formados interessados em ingressar no Programa de Saúde da Família.
O projeto teve início em fevereiro de 2000 e, com sua interveniência, mais de cem médicos recém formados
já se contataram com com inúmeros municípios. Importante ressaltar que nenhum ônus recai sobre qualquer
uma das partes: o objetivo não é o lucro, mas sim, contribuir para a construção do PSF e do SUS. O
projeto incorpora três professores e dois bolsistas. Atende todos os alunos recém formados da Faculdade
interessados em se inserir no PSF e a todos os municípios que se interessarem na contratação de profissionais
qualificados, o que poderá contribuir para a consolidação do Programa de Saúde da Família.
Informações: Elza Machado de Melo - Fone: (31) 3248-9805 - E-mail: [email protected]
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IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL EM INSTITUIÇÃO
FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR
Área Temática: Saúde
Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador
Professoras Andrea Maria Silveira (coordenadora), Tânia Lúcia Hirochi, Rosana Ferreira Sampaio e
Gisele Beatriz O. Alves; Regina Monteiro C. Barbosa, enfermeira; Fátima G.de Brito Dias, assistente
social; Flávio César Frade, terapeuta ocupacional; Hélio Castro Bonfim, fisioterapeuta; Andrea Branco
Simão, técnica em recursos humanos; Hana Cristina M.V. Siqueira, psicóloga; Alberto T. Makino, estagiário
Projeto iniciado em 1999, tendo por objetivos a elaboração de uma proposta de prevenção de doenças
profissionais e acompanhamento de servidores da UFMG que necessitam de reabilitação profissional,
decorrentes de agravos à saúde. Para tal, realiza levantamento dos casos e diagnóstico diferencial,
implementação de ações a partir do diagnóstico realizado, integração das propostas de reabilitação com
a política de recursos humanos institucional, valorizando a inserção e crescimento profissional, social e
qualidade de vida dos servidores, alé, de desenvolver de forma equilibrada o caráter de ensino, pesquisa,
extensão. O projeto atendeu 50 servidores da UFMG, avaliando suas capacidades residuais para o
trabalho, oferecendo atividades de reabilitação profissional e acompanhando a reinserção no trabalho na
mesma atividade ou atividade diversa da exercida antes do adoecimento.
Informações: Maria Silveira - Fone: (31) 3499-4498 - E-mail:[email protected]
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ESTUDO DESCRITIVO DO ACIDENTE DE TRABALHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE BELO
HORIZONTE
Área Temática: Saúde
Departamento de Medicina Preventiva e Social/Faculdade de Medicina
Professor Tarcísio Márcio Magalhães Pinheiro (coordenador); André Kiyomitsu Zanuncio Sediyama,
André L. Basilio de Oliveira, Breno Pereira Matos, Catarina Maria Nogueira de Oliveira, Januse Vieira
Borborema e Juliana Xavier Sans de Carvalho, voluntários
O projeto foi iniciado no primeiro semestre de 2000 com o objetivo de confrontar as visões das diversas
entidades envolvidas no tema e dar uma visão médica do assunto, tão relevante devido às suas trágicas
conseqüências, como a doença do trabalho, incapacidade permanente ou temporária ou acidentes fatais.
O projeto pretende conhecer a dinâmica envolvendo o campo dos acidente de trabalho, as forças envolvidas
no processo, as atitudes limitadoras e a abrangência real da legislação atual. Envolve a participação de
seis estudantes e um coordenador que entrevistaram representantes do sindicato dos trabalhadores, sindicato
patronal e Ministério do Trabalho. Por meio de questionário padrão, entrevistas guiadas pela leitura dos
questionários, intercâmbio de idéias entre os representantes das classes e elaboração de um texto
confrontando as idéias sob uma perspectiva médica, o projeto tornou mais claros os conflitos sociais na
construção civil e mais abrangentes as resoluções. Assim, indicou algumas idéias para o problema de
acidentes na construção civil como busca mais ativa de casos que são considerados de menor impacto,
elaboração de estatísticas consistentes e divulgação para população, além de sugerir maior fiscalização e
a formalização de obras clandestinas. O estudo se centrou, ainda, em temas de maior relevância médica,
como a melhor alimentação dos trabalhadores, avaliação das condições de trabalho, orientação especifica
ao trabalhador e notificação dos acidentes.
Informações: Tarcisio Marcio Magalhaes Pinheiro - Fone: (31) 3248-9800 - E-mail:
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TRABALHADOR NA UNIVERSIDADE/UNIVERSIDADE DO TRABALHADOR: UMA PRÁTICA
EXTENSIONISTA NA CONSTRUÇÃO DA PEDAGOGIA DO IMAGINÁRIO
Área Temática: Trabalho
Faculdade de Educação
Professor Gildo Scalco (coordenador); Rejane dos Santos Torres e Tatiana Auxiliadora Temóteo, bolsistas
O trabalho teve início em 1997, em parceria com a Casa do Movimento Popular em Contagem, onde
diversos projetos são apoiados e desenvolvidos, como o Pré- Vestibular Alternativo, o projeto da Rádio
Comunitária, Creches Comunitárias e Os Meninos na Casa do Movimento Popular (reforço escolar,
conto e brincadeiras). Sua concretização tem ocorrido pelo apoio e assessorias a esses projetos centrandose com maior ênfase na realização e acompanhamento da chamada “aula social”. O esforço se caracteriza,
não por uma concepção extensionista de levar conhecimento ou de prestação de serviços mas, sim, de
intervenção, em que os elementos educativos se valem também da pesquisa e se fundam na troca. O
trabalho tem como objetivos principais fortalecer a prática da cooperação, possibilitar a solidariedade e
ajuda mútua, apoiar o sentido das decisões coletivas e desenvolver apoio pedagógico na perspectiva de
efetivar uma parceria que possibilite a legitimação de um novo conhecimento na relação UniversidadeComunidade. A metodologia utilizada implica uma concepção que toma os envolvidos nos projetos como
agentes transformadores da realidade, à medida que essa intervenção possibilite a troca e viabilize a
tomada de decisão a partir do coletivo, bem como a alteração da consciência do conjunto dos envolvidos.
Compreende-se que a realidade, complexa e inacabada, encontra-se em processo de constante construção
dos valores e da subjetividade.
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CIPMOI — CURSO INTENSIVO DE PREPARAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA INDUSTRIAL
Área Temática: Trabalho
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção/Departamento de Engenharia Elétrica/
Departamento de Engenharia Mecânica/Escola de Engenharia
Professores Antônio Neves de Carvalho Júnior (coordenador), Flávio Hara (coordenador), Alexandre
Queiroz Bracarense (coordenador); Gabriela Rodrigues Mansur de Castro e Flávio de Aguiar Araújo,
bolsistas
O Curso Intensivo de Preparação de Mão-de-Obra Industrial (CIPMOI), vinculado à Escola de
Engenharia da UFMG, foi criado em 1957. Completa, neste ano, 43 anos de extensão universitária, numa
de suas formas mais diretas de ação social transformadora. De 1957 até 1999, o CIPMOI formou cerca
de 4.162 alunos. O projeto compreende três cursos de aperfeiçoamento: 1- Eletricidade de Baixa Tensão;
2- Encarregado Geral de Obras e 3- Tecnologia da Soldagem. Esses cursos são gratuitos, noturnos, com
duração de 10 meses, mantidos com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (principal financiadora) e da
Escola de Engenharia da UFMG. Eles objetivam oferecer aos operários das áreas de construção civil,
elétrica e mecânica oportunidade de adquirirem noções teóricas sobre os serviços que realizam. Além de
discutir a realidade sócio-política e os reflexos desta no dia a dia, permitem que os estudantes de Engenharia
e de Ciências Humanas repassem conhecimentos adquiridos na universidade e estabeleçam o primeiro
contato com pessoas que participam do mercado de trabalho no qual atuarão futuramente. O CIPMOI,
em seu método de trabalho, conjuga aspectos de educação básica com a educação profissional,
concentrando nessa última a ênfase do projeto. Os cursos se estruturam, quanto ao conteúdo e à carga
horária, em Habilidades Específicas e Habilidades Básicas: Matemática e Comunicação Social (os dois
módulos com 240 h/aula). O CIPMOI conta com 25 instrutores e três professores coordenadores,
responsáveis pelas áreas do curso. Cerca de 180 alunos/operários estão atualmente sendo treinados. A
qualificação do profissional é o resultado mais importante do projeto que, assim, proporciona também
benefícios a toda a sociedade civil: a melhoria da qualificação do operário resultará na realização de
obras com maior qualidade, menor prazo de execução e, consequentemente, menor custo. No momento,
o projeto aguarda implementação de recursos oriundos do convênio com a Secretaria de Estado do
Trabalho, da Assistência Social, da Criança e do Adolescente (SETASCAD) e a FUNDEP (em
julgamento).A continuidade do convênio com a SETASCAD, que administra recursos do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT) é fundamental, pois vem tornando possível a aquisição de equipamentos e material
para os laboratórios, além de apoiar os alunos, fornecendo vales-transporte e lanche, de complementar as
bolsas para os instrutores e de implementar bolsas para os coordenadores.
Informações: Antônio Neves de Carvalho Júnior - Fone: (31) 3238-1733 - Fax: (31) 3238-1857 - Email: [email protected]
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CRIAÇÃO DE UM SETOR DE TERAPIA OCUPACIONAL JUNTO AO SERVIÇO DE ATENÇÃO
À SAÚDE DO TRABALHOR DA UFMG
Área Temática: Trabalho
Departamento de Terapia Ocupacional/Escola de Educação Física
Professoras Tânia Lúcia Hirochi (coordenadora) e Gisele Beatriz de Oliveira Alves (subcoordenadora);
Flávio César Frade, terapeuta ocupacional
O projeto surgiu no primeiro semestre de 1999, devido à necessidade de criação de equipe multidisciplinar
e intersetorial para atuar no Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador da UFMG, visando à
implementação de ações de reabilitação profissional para os trabalhadores. Seus objetivos são o de
desenvolver ações de promoção, manutenção, restauração da saúde dos trabalhadores, contribuindo
para a melhoria de suas condições de vida, saúde e trabalho e criar condições para implementação de
ações de reabilitação profissional para os trabalhadores portadores de patologias ou sequelas de acidente
que os impeçam de realizar suas atividades habituais.Tem sido observado um aumento de encaminhamentos
para o Setor de Terapia Ocupacional, o que reflete o reconhecimento por parte da equipe de trabalho do
papel da terapia ocupacional. Verifica-se também a participação ativa do Setor nos processos de
readaptações e reinserções dos trabalhadores nos locais de trabalho.
Informações: Tânia Lúcia Hirochi - Fone: (31) 3499-4790 - E-mail: [email protected]
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
PROJETOS/PARCERIAS
Associação dos Diabéticos de Minas Gerais
Associação dos Municípios do Médio Jequitinhonha
Associação dos Moradores Sem Casa do Bairro Betânia
Associação dos Municípios do Mucuri
Associação Mantenedora da Guarda Mirim de Montes Claros
Associação Mineira de Desenvolvimento Ambiental
Associação Mineira de Reabilitação
Associação dos Servidores da Assembléis Legislativa de Minas Gerais
Banco do Nordeste
Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul
Brinquedos Estrela
CAPES
Casa do Movimento Popular/Contagem
CEDUSU
Centro Brasileiro da Infância e da Adolescência
Centro Cultural Maria Lívia de Castro
Centro Educacional Infantil Regional Centro-Sul/PBH
Centro Educacional Professor Estevão Pinto
Centro Loyola de Espiritualidade, Fé e Cultura
Centro de Pesquisas René Rachou
Centro de Saúde São Paulo
Centro de Saúde Santos Anjos
CEFET/MG
CIDS
Clube Atlético Mineiro
CNPq
Cofermeta
Colégio Educare/Barão de Cocais
Comunidade dos Povos Indígenas de Minas Gerais
Conselho da Comunidade Solidária
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros
Coopermambrini
COPASA
Creche Comunitária Mães Trabalhadoras
Creche Jardim Felicidade
Creche das Rosinhas
Creche São Bernardo
EMATER
Escola Evangélica de Ensino Infantil
Escola Hugo Werneck
Escola Municipal Dom Orione
Escola Municipal Maria Mourici Granieri/Prefeitura Municipal de Betim
FAPEMIG
269
270
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ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais
FIEMG
FINEP
Fundação Acesita
Fundação Ayrton Senna
Fundação Biodiversitas
Fundação Ezequiel Dias
Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa
Fundação João Pinheiro
Fundação Mendes Pimentel
Fundação Nacional de Saúde
Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Roberto Marinho
Fundação Vitae
Fundação W. K. Kellogg
Fundo de Amparo ao Trabalhador
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Hospital Municipal Odilon Behrens
Hospital Sofia Feldman
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
IET
Insituto Euvaldo Lodi
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Instituto Izabela Hendrix
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto
Instituto São Rafael
Irriminas Comércio de Material de Irrigação Ltda
Loja Elétrica Ltda
Minas Shopping
Ministério da Cultura
Ministério da Educação
Ministério da Previdência e Assistência Social
Ministério da Saúde
Ministério do Trabalho e do Emprego
Organização Mundial e Saúde
Polícia Militar de Minas Gerais
Polícia Militar do Estado do Amazonas
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Prefeitura Municipal de Alto Caparaó
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Prefeitura Municipal de Betim
Prefeitura Municipal de Caparaó
Prefeitura Municipal de Carrancas
Prefeitura Municipal de Chapada do Norte
Prefeitura Municipal de Congonhas do Norte
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Prefeitura Municipal de Contagem
Prefeitura Municipal de Couto de Magalhães
Prefeitura Municipal de Datas
Prefeitura Municipal de Diamantina
Prefeitura Municipal de Felício dos Santos
Prefeitura Municipal de Gouveia
Prefeitura Municipal de Ibiaí
Prefeitura Municipal de Ipatinga
Prefeitura Municipal de Itabira
Prefeitura Municipal de Itacarambi
Prefeitura Municipal de Jaíba
Prefeitura Municipal de Leme do Prado
Prefeitura Municipal de Minas Novas
Prefeitura Municipal de Nova Lima
Prefeitura Municipal de Novo Cruzeiro
Prefeitura Municipal de Padre Paraíso
Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo
Prefeitura Municipal de Pirapora
Prefeitura Municipal de Presidente Kubitschek
Prefeitura Municipal de Santa Luzia
Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Itambé
Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Rio Preto
Prefeitura Municipal de Senador Modestino
Prefeitura Municipal do Serro
Prefeitura Municipal de Teófilo Otoni
Prefeitura Municipal de Vespasiano
Pré-Vestibular Alternativo
Programa Nacional de Educação para a Reforma Agrária
Rawmec
Rotary Club Internacional
Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais
Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Turismo de Minas Gerais
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais
Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
Secretaria de Estado do Trabalho, Ação Social, Criança e Adolescente de Minas Gerais
Secretaria Municipal de Planejamento/PBH
Secretaria Municipal de Saúde/PBH
Shopping Del Rey
TV Alterosa
UNILIESTE/Ipatinga
Universidade de São Paulo - Museu de Arqueologia e Etnologia
Universidade do Estado de Minas Gerais
Universidade Federal da Bahia
Universidade Federal de Ouro Preto
Universidade Federal de Viçosa
271
272
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Adendo
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Semana do Conhecimento
8
a
12
de
novembro/1999
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
273
SUMÁRIO
ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO
Baú dos Sonhos: Uma Viagem Através da Leitura...........................................................................275
Frente de Leitura/Carro Biblioteca............................................................................................. ..... 276
ÁREA TEMÁTICA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Saúde e Meio Ambiente................................................................................................................. 277
ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE
Assistência Odontológica para Pacientes HIV Positivo....................................................................278
Terapia Ocupacional e Atividades Socioterapêuticas-Contribuindo para a Circulação Social em Saúde
Mental............................................................................................................................................279
Vale a Pena Viver........................................................................................................................... 280
Acompanhamento Terapêutico Ocupacional de Paciente com Demência Alcóolica.......................... 281
Assistência Multiprofissional aos Idosos da Casa do Ancião da Cidade de Ozanan..........................282
Assistência Ambulatorial em Terapia Ocupacional na Saúde Mental.................................................283
Convivendo Bem com a Doença de Parkinson-Uma Proposta de Intervenção Educativa Promovendo
a Qualidade de Vida....................................................................................................................... 284
274
2ª Bienal da
de Extensão
da UFMG
Semana do Conhecimento
Universidade
Federal de Minas Gerais
8
a
12
de
novembro/1999
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS
Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º- Encontro
BAÚ DOS SONHOS: UMA VIAGEM ATRAVÉS DA LEITURA.
Departamento de Biblioteconomia - Escola de Biblioteconomia
Área Temática: Educação
Autoria: Ana Maria Cabral (coordenadora) e Maria Guiomar da Cunha Frota (subcoordenadora); Christiane
Felícia Ferreira Batista, Nilcemar Faria Silva, Oraida Alexandrina Miranda,Regina Eugênia Rocha da
Silva Araújo Barbosa, Reginaldo César Vital dos Santos, Sabrina Rodrigues Sanches, Soraia Fernanda
Ferreira e Vanessa Queiroz dos Santos, bolsistas voluntários
Introdução: O projeto, desenvolvido por estudantes de Biblioteconomia da UFMG, propõe-se a levar
para mais de 403 crianças, adolescentes e jovens inscritos no “Oratório Festivo-CLAMAR-Morro AltoBH”, comunidade carente, a oportunidade de ter contato com o mundo da leitura de forma divertida e
dinâmica, com o uso do Baú, como instrumento para armazenar o acervo. As atividades do projeto
Oratório Festivo são realizadas no Curumim, que sede seu espaço nos fins de semana. Baseados na figura
do sol que ilumina em todas as direções e não exclui nenhuma pessoa da sua luz, assim a informação deve
estar presente na vida de todo cidadão.
Objetivos: -Determinar em conjunto com os que se propõe desenvolver o Projeto Cultural, metodologia
adequada para que como facilitador da informação, possam contribuir à educação e formação humana de
crianças e adolescentes, que os ajude a crescerem culturalmente e inserir na comunidade e na sociedade.
- Proporcionar alternativas para a ocupação do tempo livre das crianças, adolescentes e jovens, do
Morro Alto, durante os finais de semana, evitando assim, que fiquem expostos aos perigos da rua, das
drogas, da prostituição e da violência. - Planejar atividades de área cultural que atendam às diversas
faixas etárias do público-alvo.
Situação Atual: O projeto atende ao CLAMAR (comunidade Leigos e Apóstolos Marcelina) que
proporciona o espaço físico para o desenvolvimento do mesmo no “Oratório Festivo”-CLAMAR –
Morro Alto-BH. As estratégias apresentadas a seguir foram consideradas pelo grupo como necessárias,
a princípio, para viabilizar o projeto: 1-Mobilização das Paróquias-Voluntários: CLAMAR; 2-Propostas
do Oratório Festivo; 3-Viabilizar a utilização do espaço físico do Curumim para o funcionamento aos
finais de semana; 4-Adequar o espaço físico para finais de semana (construção de uma sala para a
biblioteca comunitária)e 5- Proporcionar oportunidade para a equipe de 8 alunos do 2 período/99
desenvolver o projeto Cultural proposto.
Parceiros Externos: Arquidiocese de Belo Horizonte, Inspetoria São João Bosco- ISJB, Secretaria do
Estado do Trabalho, Ação Social e da Criança e do Adolescente e Prefeitura Municipal de Vespasiano
Perspectivas: Implantação até o final de 2000 da “Biblioteca Comunidade Oratório Festivo”-CLAMARMorro Alto-BH.
Responsável: Ana Maria Cabral - Fone: (31) 3499--5202
Semana do Conhecimento
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Belo Horizonte,
23 de setembro de 2000
8 a 12 18
de anovembro/1999
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
275
FRENTE DE LEITURA/CARRO BIBLIOTECA
Departamento de Biblioteconomia - Escola de Biblioteconomia
Área Temática: Educação
Autoria: Maria Guiomar C. Frota (coordenadora); Diuly Soares C. Gonçalves, Lana Cristina P. Oliveira,
Leonardo Bruno Almeida e Michelli Karina A. Costa, bolsistas; Ceuzimar Barbosa do Carmo, Claudia
Marcia de Lucas, Rubia Ribeiro Menezes, Rosália Monte M.F. Maia e João Amâncio dos Reis, funcionários
Introdução: O projeto, criado em 1972, é composto por três frentes de atuação: carro biblioteca - atende
regularmente cinco comunidades da periferia de Belo Horizonte; bibliotecas comunitárias - assessoria a
comunidades que querem criar suas próprias bibliotecas (destaca-se apoio à implantação da biblioteca da
comunidade de Sarzedo e serviço de apoio à biblioteca do Bairro Pindorama, em fase inicial de
funcionamento); caixa estante, para grupos menores, com necessidades informacionais que não justificem
o carro biblioteca (caixa estante com cerca de 50 livros renovados periodicamente é enviada a locais
contemplados pelo programa; o serviço foi oferecido ao Centro de Referência da População de Rua de
Belo Horizonte, em 1998, despertando grande interesse entre os participantes).
Objetivos: Democratizar o acesso à informação, promovendo a leitura e atividades correlatas, facilitar o
acesso à informação pelo empréstimo de livros, revistas e outros materiais, estimular o desenvolvimento
do hábito de leitura, desenvolver projetos de ação cultural junto as comunidades atendidas, prestar serviços
de assessoria à criação de bibliotecas comunitárias e produzir conhecimento sobre bibliotecas comunitárias.
Metodologia: A equipe de trabalho do programa é composta por um coordenador, cinco estagiários, uma
bibliotecária e quatro funcionários, além de integrar professores de diversas disciplinas do curso, alunos
da graduação e de pós- graduação e comunidades envolvidas, para realizar atividades de extensão,
ensino e pesquisa. As atividades regulares desenvolvidas são: empréstimo domiciliar de livros , revistas e
outros materiais; orientação de leitura e pesquisa escolar; reserva de material, inscrição de leitores e
organização e desenvolvimento do acervo. O programa inclui atividades complementares: palestras sobre
temas de interesse, apoio a implementação e organização de bibliotecas comunitárias e atividades recreativas
vinculadas ao incentivo a leitura, definidas especialmente a partir das demandas das comunidades.
Situação Atual: O programa visita atualmente cinco comunidades: Barragem Santa Lúcia, São Benedito,
Lindéia, Santa Luzia e Sarzedo. Em 1999, 10.404 pessoas dessas comunidades foram atendidas.
Resultados: O projeto possibilitou ampla integração entre a UFMG e comunidades, treinamento de
estagiários e produção de pesquisa e de novos conhecimentos sobre bibliotecas comunitárias; foram
publicados 25 artigos, além de diversas dissertações de mestrado. Em 1999, foram realizadas 618 novas
inscrições, 10.404 atendimentos a usuários e 16.637 empréstimos
Perspectivas: Em outubro, Sarzedo inaugura sua biblioteca comunitária. E, em novembro, abrir-se-á nova
frente de atuação, atendendo os bairros Pindorama e Jardim Felicidade. Para o próximo ano, pretendemse abrir novas frentes. Os estudos preliminares para escolha das comunidades já estão sendo realizados.
Responsável: Maria Guiomar da Cunha Frota - Fone: (31) 3499-5202 - E-mail: [email protected]
276
Semana do Conhecimento
da Extensão
Universidade
Federal de Minas Gerais
2ª Bienal de
da UFMG
Belo Horizonte,
18novembro/1999
a 23 de setembro de 2000
8 a 12 de
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º- Encontro
ANAIS
Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública - Escola de Enfermagem
Área Temática: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Autoria: Celina Camilo de Oliveira (coordenadora); alunos do 4º período
Introdução: O novo currículo de graduação em enfermagem inclui o estudo de saúde ambiental. Para a
realização do presente trabalho os alunos percorreram universo teórico sibre desenvolvimento sustentável, meio ambiente, ecologia e saúde ambiental e um universo prático em diversos bairros de Belo Horizonte. Através da imagem, registraram aspectos positivos e negativos relacionados ao meio ambiente.
Tiveram a contribuição dos professores de Saúde Coletiva e de funcionários dos serviços de saúde da
PBH.
Objetivos: Registrar aspectos concretos que interferem no meio ambiente; discutir a promoção da saúde
e prevenção de doenças e relacionar saúde/meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Metodologia: O trabalho consistiu em observar elementos ambientais que interferem positiva ou negativamente na saúde e que sugerem uma ação de enfermagem, num trabalho multidisciplinar de promoção da
saúde e prevenção de doenças. A partir da observação, procedeu-se ao registro fotográfico, à seleção e
à ampliação de fotos ou plotagem. Os autores do trabalho defendem tese sobre a imagem selecionada,
com apoio da revisão bibliográfica, poesias e músicas.
Situação Atual: Em alguns locais tem gerado projetos de pesquisa e/ou extensão. Possibilidade de integração
com outros projetos.
Resultados: Este novo olhar sobre o meio ambiente, com um recorte focando aspectos da realidade de
nosso cotidiano, facilita a discussão sobre o papel e a responsabilidade dos profissionais da saúde ambiental
e na comunidade em que a imagem é colhida. O primeiro impacto para o aluno e a comunidade é o
espanto e, em seguida, a tomada de decisão e participação na problemática ambiental como cidadãos.
Perspectivas: Atuar nos espaços em que a saúde recebe efeitos nocivos da degradação ambiental; procurar parceria com a SLU, Escola de Veterinária e Associação dos Carroceiros; em alguns trabalhos surgiu
a proposta de parceria com o Projeto Manuelzão, no que se refere aos afluentes do Rio das Velhas.
Parceiros Externos: Centros de saúde da rede municipal de Belo Horizonte
Responsável: Celina Camilo de Oliveira - Fone: 9950-7518 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Belo Horizonte,
23 de setembro de 2000
8 a 12 18
de anovembro/1999
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
277
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA PARA PACIENTES HIV POSITIVO
Departamento de Clínica, Patologia e Cirurgia - Faculdade de Odontologia
Área Temática: Saúde
Autoria: Maria Inês Barreiros Senna (coordenadora); Karina Gomes Pereira e Maria Alice Caldas Fontes Martins, bolsistas; Ana Cecília Diniz Viana, voluntária
Introdução: Desde a década de 80 a epidemia de HIV/Aids tornou-se grave problema de saúde pública.
As tendências da epidemia no Brasil apontam sua expansão sem controle, atingindo cada vez mais os
jovens, as mulheres e os setores mais pobres da população.
Objetivos: O projeto procura sensibilizar alunos de graduação em Odontologia quanto aos aspectos
psicossociais, éticos e técnicos da epidemia, buscando torná-los mais capacitados para lidar com a realidade sociossanitária do País.
Situação Atual: O projeto é desenvolvido no CTR/DIP Orestes Diniz, ambulatório de referência estadual
para doenças infecciosas, desde o 2º semestre de 1997 e tem sido financiado pela PROEX e pelo Sistema Único de Saúde de Belo Horizonte. Busca proporcionar oportunidades teórico-práticas relacionadas
ao atendimento odontológico de pacientes HIV positivo, estimulando o trabalho multidisciplinar e buscando também a integração entre o ensino, serviço e comunidade, ao mesmo tempo que elabora material
educativo e trabalhos científicos que possam contribuir para a melhoria da assistência dos usuários do
CTR/DIP.
Metodologia: A inserção dos alunos bolsistas e voluntários selecionados é feita no Ambulatório, segundo
suas normas de funcionamento. Os alunos participam de atividades coletivas de educação para a saúde,
atendimento odontológico semanal, incluindo consultas de estomatologia (lesões bucais associadas à infecção pelo HIV). Participam, ainda, de aulas, seminários, discussão de casos clínicos e atualizações
relacionadas à epidemia. Atualmente, o projeto, que tem dois bolsistas e um voluntário, conduziu pesquisa
sobre percepção de saúde bucal em usuários objetivando subsidiar as atividades de educação para saúde
e, em parceria com a ONG VHIVER, elabora cartilha sobre saúde bucal e infecção pelo HIV.
Resultados: Desde sua implantação, o projeto tem apresentado resultados positivos, tanto na avaliação
da gerência do CTR/DIP como pelos usuários. O interesse dos alunos em participar do projeto tem
crescido continuamente, o que se revela pelo número de inscritos para seleção de bolsistas, apontando
que um dos objetivos principais do projeto — a desmitificação do atendimento odontológico de pacientes
HIV positivo — está sendo atingido.
Perspectivas: Há propostas de pesquisas, possibilidades de atuar na reorganização da assistência
odontológica, trabalhar em conjunto com outro projeto de extensão da Escola de Enfermagem que também ocorre no CTR/DIP, principalmente no subprojeto de Sistema de Informação.
Responsável: Maria Inês Barreiros Senna - Fone (31) 3275-1908
278
Semana do Conhecimento
Universidade
Federal de Minas Gerais
2ª Bienal da
de Extensão
da UFMG
Belo Horizonte,
18novembro/1999
a 23 de setembro de 2000
8 a 12 de
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º- Encontro
ANAIS
Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
TERAPIA OCUPACIONAL E ATIVIDADES SOCIOTERAPÊUTICAS — CONTRIBUINDO
PARA A CIRCULAÇÃO SOCIAL EM SAÚDE MENTAL
Departamento de Terapia Ocupacional - Escola de Educação Física
Área Temática: Saúde
Autoria: Regina Céli Fonseca Ribeiro ( coordenadora); Erika da Silva Dittz e Maria Dolores Lemos dos
Santos, alunas de Terapia Ocupacional; Hélio Lauar, mestrando em Psicologia
Introdução: Trabalho decorrente do Projeto de Extensão “Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde
Mental e Psiquiatria”, desenvolvido a partir de parceria entre o Departamento de Terapia Ocupacional e
a Clínica Central Psíquica Ltda. O projeto iniciou-se em janeiro de 1998 e está em andamento. Contou
com duas bolsas de extensão no primeiro semestre de 1998 e atualmente conta com a participação de
dois estagiários com bolsa financiada pela instituição e de duas terapeutas ocupacionais. Atende portadores
de transtorno mental, psicóticos, neuróticos graves, dependentes de álcool e outras drogas, em regime de
internação, hospital-dia e ambulatório.
Objetivos: Abordar parte do trabalho da Terapia Ocupacional na referida clínica em atividades
socioterapêuticas.
Metodologia: Dentro da perspectiva socioterápica e visando a usufruir dos recursos que a comunidade
oferece são descritos os seguintes projetos: Projeto Pé-de-Bola, Projeto da Mala de Jogos, Projeto
Festa, Projeto Pólis e Jornal Mural. Todas as propostas são discutidas e trabalhadas com os pacientes,
cuja participação é condição essencial para o êxito do projeto.
Resultados: A realização das atividades socioterapêuticas tem mudado a rotina institucional, ampliando os
espaços de convivência social e de lazer, sem uso de substâncias.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4799 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Belo Horizonte,
23 de setembro de 2000
8 a 12 18
de anovembro/1999
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
279
PROJETO VALE A PENA VIVER — PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM ADULTOS MADUROS E IDOSOS
Departamento de Terapia Ocupacional/Departamento de Fisioterapia - Escola de Educação Física
Área Temática: Saúde
Autoria: Janine Gomes Cassiano (coordenadora), L. F. Teixeira-Salmela (subcoordenadora), F.V. Goulart,
F.R. Ferreira, G.R. Diniz e T.L. Hirochi; K. S. Vasconcelos, L.D. Santos e G.C. Rosa, bolsistas; A.
Espíndola, psicóloga.
Objetivos: O objetivo do projeto é desenvolver um programa interdisciplinar baseado em condicionamento físico e atividades terapêuticas promovendo uma maior independência funcional e melhora na qualidade de vida em indivíduos adultos maduros e idosos da comunidade do Bairro Barro Preto.
Metodologia: Para participar do projeto, os interessados deverão apresentar atestado médico de aptidão
para atividade física. Inicialmente, cada participante será avaliado individualmente com relação ao desempenho funcional, qualidade de vida e nível de aptidão física e o custo energético. As atividades terapêuticas
são orientadas por professoras e acadêmicos de Terapia Ocupacional, em grupos, uma vez por semana,
visando ao treinamento da coordenação motora global, da habilidade manual , estimulação sensorial e
cognitiva, melhora da auto-estima e socialização. O programa de treinamento físico é supervisionado
pelas professoras e acadêmicos de Fisioterapia e consiste de exercícios em grupo, duas vezes por semana.
Cada sessão é composta por exercícios de aquecimento, atividades aeróbicas, exercícios de fortalecimento muscular , de alongamento e de relaxamento. As atividades aeróbicas serão graduadas de forma a
elicitar 70% da freqüência cardíaca esperada para a idade. O programa e o protocolo de avaliação
estabelecidos viabilizou a investigação do impacto das atividades propostas na performance funcional e
qualidade de vida de 20 desses indivíduos, que paticiparam ininterruptamente do programa e foram
testados antes e após no mínimo 15 sessões.
Situação atual: O projeto conta com a participação ativa de 60 indivíduos acima de 50 anos nas atividades
propostas. A interface com ensino tem viabilizado a participação de 15 acadêmicos voluntários de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional e aulas práticas da disciplina de Recursos Terapêuticos II (TO).
Resultados: Melhoras significativas (p <0,05) na qualidade de vida, determinada por ganhos no PSN e na
performance funcional, determinada por ganhos no escore de atividade ajustada obtido através do perfil
de atividade humana, na velocidade da marcha e na agilidade para subir escadas.
Perspectivas: Promover intercambios entre as demais ações da UFMG na área de gerontologia.
Responsável: Janine Gomes Cassiano - E-mail: [email protected]
280
2ª Bienal da
de Extensão
da UFMG
Semana do Conhecimento
Universidade
Federal de Minas Gerais
8
a
12
de
novembro/1999
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS
Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º- Encontro
ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO OCUPACIONAL DE UM PACIENTE COM DEMÊNCIA ALCOÓLICA
Departamento de Terapia Ocupacional - Escola de Educação Física
Área Temática: Saúde
Autoria: Regina Céli Fonseca Ribeiro (coordenadora);Erika da Silva Dittz, aluna do curso de Terapia
Ocupacional e Maria Dolores Lemos dos Santos, aluna do curso de Terapia Ocupacional; Hélio Lauar,
mestrando em psicologia
Introdução:Trabalho decorrente do Projeto de Extensão “Assistência Terapêutica Ocupacional em Saúde
Mental e Psiquiatria”, desenvolvido a partir de parceria entre o Departamento de Terapia Ocupacional e
a Clínica Central Psíquica Ltda. O projeto iniciou-se em janeiro de 1998 e está em andamento. Contou
com duas bolsas de extensão no primeiro semestre de 1998 e atualmente conta com a participação de
dois estagiários com bolsa financiada pela instituição e de duas terapeutas ocupacionais. Atende portadores de transtorno mental grave, em regime de internação, hospital - dia e ambulatório.
Objetivos: A demência refere-se a um grupo de doenças onde a perda da capacidade intelectiva do
paciente interfere em suas funções sociais e ocupacionais, com modificaçòes no comportamento e na
personalidade. A terapia ocupacional, enquanto parte da equipe de saúde que assiste o paciente
demenciado, tem como objetivo proporcionar melhora da qualidade de vida e maior independência nas
atividades de vida diária (AVD) e atividades de vida prática (AVP). O atendimento terapêutico ocupacional
utiliza atividades que favorecem ainda, a estimulação cognitiva e sensorial.
Metodologia: Discussão de caso clínico
Situação Atual: o projeto de extensão que originou o presente trabalho continua em andamento e o caso
descrito desligou - se da instituição.
Resultados: Os objetivos propostos para o caso em questão foram alcançdos, através de um atividade
que foi significativa para o paciente, que possibilitou trabalhar perdas decorrentes da demência e que
permitiu ao mesmo resgatar um lugar e função na sua família. A culinária foi atividade eleita. Constatou-se
também, que o sucesso da proposta está condicionado a uma necessária participação da família e/ou do
cuidador.
Responsável: Regina Céli Fonseca Ribeiro - Fone: (31) 3499-4769 - E-mail: [email protected]
Semana do Conhecimento
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Belo Horizonte,
23 de setembro de 2000
8 a 12 18
de anovembro/1999
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
281
ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL AOS IDOSOS DA CASA DO ANCIÃO DA CIDADE
DE OZANAN
Departamento de Fisioterapia - Escola de Educação Física/Departamento de Clínica Médica - Faculdade
de Medicina
Área Temática: Saúde
Autoria: Leani Souza Máximo Pereira (coordenadora), Raquel Rodrigues Britto (coordenadora), Anielo
Rodrigues dos Santos (coordenador), Edgar Nunes de Morais (coordenador) e Marilia Campos Abreu
Marino (coordenadora); Jeanice Cristina de Souza Lanza, Luciana Correia Alves, Juliano Saez de Oliveira
e Karla Torres Lopes, alunos
Introdução: As instituições destinadas a prestar assistência aos idosos se tornam cada vez mais necessárias
devido ao aumento da expectativa de vida populacional. Este é um projeto de assistencia multiprofissional
aos 91 idosos institucionalizados da Casa do Ancião da Cidade de Ozanan. Participam alunos e professores
dos Departamentos de Fisioterapia e de Clínica Médica da UFMG.
Objetivos: Avaliar e efetuar condutas terapêuticas individuais e em grupo, nos três níveis de atenção à
saúde, junto aos idosos da Casa do Ancião da Cidade de Ozanan. Propiciar aos alunos da graduação e
pós graduação a oportunidade de vivenciar e estudar abordagem multiprofissional geral e específica dos
idosos institucionalizados.Desenvolver trabalhos científicos.
Metodologia: Semanalmente alunos e professores efetuam avaliações gerontológicas, fisioterápicas e
médicas especificas dos idosos institucionalizados. Realizam intervenções terapêuticas individuais e em
grupo, encaminham os idosos a serviços especializados discutindo os casos sob um prisma multiprofissional.
Situação Atual: O projeto está sendo desenvolvido continuamente na instituição.
Resultados: Foram avaliados todos os idosos da instituição sendo traçado um perfil funcional dos mesmos.
Foram realizados 2 cursos informativos sobre Orientações Posturais para os funcionários do asilo.
Apresentação do trabalho desenvolvido na II Jornada Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da UFMG
e foram iniciados 2 projetos de pesquisa em 1999.
Perspectivas: Realização de avaliações e abordagem multiprofissional mais sistematizadas com protocolos
específicos. Continuidade dos projetos de pesquisa. Realização de novos cursos voltados para os
cuidadores da instituição. Fatores como: perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais,
ausência de familiares para prestar-lhes assistência, insuficiência de aporte financeiro do idoso ou do seu
grupo familiar fazem com que as instituições de longa permanência voltadas para a assistência aos idosos
sejam cada vez mais solicitadas.
Responsável: Leani Souza Máximo Pereira - Fone: (31) 3499-4782 - Email: leani [email protected]
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2ª Bienal de
da UFMG
Semana do Conhecimento
da Extensão
Universidade
Federal de Minas Gerais
8
a
12
de
novembro/1999
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS
Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º- Encontro
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL EM TERAPIA OCUPACIONAL NA SAÚDE MENTAL
Departamento de Terapia Ocupacional - Escola de Educação Física
Área Temática: Saúde
Autoria: Valéria Santos Brasil (coordenadora); Fabiana Drumond Rocha e Ana Flávia S. Moreira, alunas
Introdução: O projeto presta atendimento de Terapia Ocupacional na área de Saúde Mental e Psiquiatria
no Ambulatório Bias Fortes ( Hospital das Clínicas / UFMG ), funcionando em dois turnos diários, de
agosto de 1993 até o momento. A clientela abrange de crianças a idosos, priorizando o encaminhamento
de pacientes psicóticos e neuróticos graves.
Objetivos: Ampliar as modalidades de tratamento ambulatorial no campo da Saúde Mental e Psiquiatria,
oferecendo atendimentos de Terapia Ocupacional à clientela usuária desses serviços. Oferecer uma
abordagem terapêutica que privilegie o uso de atividade como recurso complementar às abordagens
medicamentosas e verbais.
Metodologia: Entrevistas iniciais destinadas à avaliação dos encaminhamentos e adequação da demanda
ao tratamento oferecido. Prestação de atendimentos individuais de Terapia Ocupacional com ênfase na
produção de atividades, com freqüência semanal. Entrevistas e acompanhamento familiar, sempre que
necessário. Supervisões e estudo de casos extensivo aos profissionais envolvidos.
Situação Atual: São atendidos em média vinte e três pacientes por semana, divididos nos turnos manhã e
tarde, a maioria fazendo também acompanhamento familiar. Há, ainda, fluxo médio de quatro pacientes/
mês, para novas avaliações.
Resultados: Os pacientes em tratamento há mais de seis meses (60% do total) apresentam um quadro
sintomático estabilizado, sem reinternações psiquiátricas no período, com diminuição gradual de medicações
e uma melhor adaptação familiar, resultado de um cotidiano mais produtivo.
Perspectivas: Como perspectivas, vislumbra-se maior formalização teórico-clínica, através de incentivo a
produção de textos e um investimento no trabalho de integração interdisciplinar, através de discussão de
casos.
Responsável: Valéria Santos Brasil - Fone: (31) 3499-4799
2ª Bienalda
deUniversidade
Extensão da Federal
UFMG de Minas Gerais
Semana do Conhecimento
8
a
12
de
novembro/1999
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS
- Adendo de Extensão - II UFMG Jovem
ANAIS: IV Semana da Graduação
- 3º Encontro
283
CONVIVENDO BEM COM A DOENÇA DE PARKINSON — UMA PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO EDUCATIVA PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA.
Departamento de Fisioterapia - Escola de Educação Física/Departamento de Psiquiatria e Neurologia Faculdade de Medicina
Área Temática: Saúde
Autoria: F. Goulart (coordenadora), S. Furtado e F. Cardoso; C.C. Santos e C.H. Ogiwara, acadêmicas.
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central
que leva a incapacidades funcionais e a diminuição da independencia do indivíduo. Está bem documentado
na literatura o benefício da atividade física para a manutenção do bem estar físico e emocional do indivíduo.
O Ambulatório de Distúrbios do Movimento (ADM) do Hospital das Clínicas da UFMG está em
funcionamento desde 1993 no 6° andar do Ambulatório Bias Fortes onde foram cadastrados 1200 pacientes
portadores de DP. A partir de um projeto de pesquisa que avalia a eficácia da intervenção fisioterápica
nestes pacientes, foi detectada a existência de um considerável número de pacientes cuja presença frequente
no ambulatório para uma abordagem fisioterápica formal era inviável devido a dificuldades sócioeconômicas. Considerando tal demanda foi iniciado, em agosto de 1999 o presente projeto de extensão.
Objetivos: Promover uma melhor qualidade de vida aos portadores de DP através do estímulo a prática
domiciliar de atividades físicas e funcionais.
Metodologia: As atividades são desenvolvidas uma vez por semana em grupo, com os pacientes que tem
consulta de reavaliação médica. Estas atividades são caracterizadas pelo treinamento motor e funcional
para que possam ser reproduzidas no ambiente doméstico. Em dias pré determinados são oferecidas
palestras sobre temas relevantes e de interesse dos pacientes. Atualmente, encontra-se em processo de
elaboração uma cartilha de orientações destinada a facilitar a execução das atividades em casa. A
performance motora e a melhora na qualidade de vida dos pacientes serão avaliados pela Escala Unificada
para Avaliação da DP e pelo Perfil de Saúde de Nottingham, respectivamente. A avaliação do impacto do
projeto será avaliada através de questionário respondido pelo paciente.
Situação atual: Este projeto encontra-se em andamento e, até o momento, foram avaliados 10 pacientes
que estão sendo submetidos as atividades propostas.
Resultados: Apesar do curto período de funcionamento do projeto, observa-se que os pacientes
demonstram crescente interesse e compromisso com o programa. Além disso, a existência do projeto
está sendo difundida entre os frequentadores do ADM, o que vem acarretando uma maior adesão ao
projeto.
Perspectivas: Tendo em vista a grande procura, acredita-se que este projeto atenderá um número elevado
de pacientes. Espera-se ainda, contar com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão para a concessão de
bolsas e para a confecção da cartilha: “Convivendo bem com a Doença de Parkinson”.
Responsável: Fátima Goulart - Fone: (31) 3499-4782 - E-mail: [email protected]
284
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
18 a 23 de setembro de 2000
II Reunião Anual da UFMG Jovem
ANAIS
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
285
APRESENTAÇÃO
Foi com satisfação que o Programa UFMG Jovem - Conhecimento para Todos - participou da I
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais, através de sua II Reunião Anual em
parceria com as demais semanas acadêmicas da Instituição.
Com a realização da I Reunião, em fevereiro de 1999, e da II Reunião, em setembro de 2000, ficou
evidente o acerto da Universidade em realizá-las, buscando divulgar entre as crianças, os adolescentes,
os professores e a população em geral, os conhecimentos com os quais ela se envolve de várias maneiras.
Estes eventos buscam a interação de nossa Instituição com a comunidade visando conduzir à maior
valorização do trabalho científico e ao reconhecimento de sua relevância para o desenvolvimento do País.
De modo especial objetivamos que todos os participantes se sentissem incentivados a partilhar
futuramente da tarefa científica, tornando-se um profissional desta área, ou atuando como cidadão
esclarecido, não envolvido diretamente nesse mister, mas consciente de seu valor.
Esses dias que passamos juntos podem ser considerados como um estágio de pleno e vigoroso
convívio futuro, para nos conduzir na direção do estabelecimento de uma comunidade capaz de lutar por
ideais de conhecimentos para todos, distribuídos de maneira livre e democrática, na tentativa da construção
de uma sociedade educativa, preocupada com a formação continuada de seus cidadãos.
Agradecemos a presença dos participantes, suas manifestações de interesse e entusiasmo pelo
nosso trabalho, suas críticas, sugestões e com o apoio para dar continuidade ao Programa UFMG Jovem.
Prof. Marcos Roberto Moreira Ribeiro
Coordenador Geral
286
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
COORDENAÇÃO GERAL E ADMINISTRAÇÃO DA REUNIÃO
Coordenação: Professor Marcos Roberto Moreira Ribeiro
Secretárias: Emanuela de Avelar São Pedro, Joselaine Aparecida Ribeiro, Juliana Rodrigues de Almeida,
Kelly Cristina Gonçalves Brandão e Sonia Beatriz Peres Ladeira
Comissão Assessora da UFMG Jovem:
Professora Ana Cristina R. Vaz Resende – CP
Professor André Reis Penido – ARQ
Professor Bismark Vaz da Costa – ICEX
Professora Débora Aparecida N Correa – ICB
Professor Eduardo Chahud – ENG
Professora Ione Maria Ferreira de Oliveira – ICEX
Professor José Miguel Ortega – ICB
Professor José Osvaldo Saldanha Paulino – ENG
Professor Márcio Simeone – FAFICH
Professora Maria das Graças Lins Brandão – FAR
Professora Maria do Carmo Souza Campara – MUS
Professora Maria Regina Emery Quites – EBA
Professora Matilde Meira Miranda Cadete – ENF
Professor Renato César Ferreira de Souza – ARQ
Professor Ricardo Nascimento Alves – COLTEC
Professora Silvânia Sousa Nascimento - FAE
(Até junho de 2000 registre-se a participação relevante da servidora Maria Helena Michel como secretária
executiva do Programa e pioneira da UFMG Jovem).
Apoio: Cineclube Universitário/EBA, Centro de Comunicação/CEDECOM, Coordenadoria de Assuntos
Comunitários/CAC
Patrocínio: FUNDEP e FUMP
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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SUMÁRIO
Página
CAPÍTULO 1 - INFORMAÇÕES E ORGANIZAÇÃO........................................................... 289
1.1 A II Reunião da UFMG Jovem -2000....................................................................................289
1.2 Formas de participação.......................................................................................................... 289
1.3 Atividades oferecidas............................................................................................................. 289
1.4 Locais de realização das atividades.........................................................................................291
1.5 Cronograma geral das atividades............................................................................................ 291
CAPÍTULO 2 - ATIVIDADES QUE DEMANDARAM INSCRIÇÃO
PRÉVIA....................................................................................................................................... 292
2.1 Oficinas ofertadas.................................................................................................................. 292
CAPÍTULO 3 - ATIVIDADES DE FREQÜÊNCIA LIVRE.................................................... 294
3.1 Exposições interativas............................................................................................................ 294
3.2 Visitas programadas............................................................................................................... 295
3.3 Atividades culturais - por data de realização........................................................................... 295
3.4 Conferências......................................................................................................................... 296
3.5 Programa da feira de profissões............................................................................................. 297
3.6 Palestras de curta duração acompanhadas de
demonstrações experimentais......................................................................................................... 297
3.7 Mesas redondas.................................................................................................................... 298
3.8 Dia da Amizade do COLTEC................................................................................................ 298
CAPÍTULO 4 - PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS (FREQÜÊNCIA LIVRE)......................... 299
4.1 Mostra cultural da escola fundamental do centro pedagógico (CP) da UFMG......................... 299
4.2 Determinação de grupos sangüíneos....................................................................................... 300
4.3 Astronomia na praça.............................................................................................................. 300
4.4 Atividade esportiva................................................................................................................ 300
4.5 Da tela ao debate.................................................................................................................. 300
CAPÍTULO 5 - EMENTAS DAS ATIVIDADES..................................................................... 302
288
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
CAPÍTULO 1
INFORMAÇÕES E ORGANIZAÇÃO
1.1 - A II REUNIÃO ANUAL DA UFMG JOVEM - 2000
O Programa UFMG Jovem apresenta suas atividades ofertadas em sua II Reunião Anual.
Ao organizá-la, tentou-se reproduzir atividades e ambientes proporcionados nos museus ou centros de
ciência modernos, nos quais são criados espaços adequados para aprendizagem informal dos
conhecimentos científicos.
Apresenta-se a seguir algumas informações sobre a organização do evento.
1.2 – FORMAS DE PARTICIPAÇÃO
- Distribuição dos participantes por faixas etárias
As atividades da II Reunião Anual da UFMG Jovem foram agrupadas nas categorias seguintes, referentes
às possíveis faixas etárias de seus freqüentadores:
•
Acima de 7 anos sem limitação de faixa etária
•
7 a 10 anos
•
11 a 14 anos
•
15 a 18 anos
•
Acima de 18 anos
•
Professores e alunos de licenciatura
Com essa distribuição foi possível apresentar atividades mais adequadas ao público visado e,
consequentemente, obter maior participação e aproveitamento nos trabalhos.
- Participação em atividades de freqüência livre – Período de 21 a 23 de setembro
Pode participar qualquer pessoa da comunidade, pertencente às faixas etárias mencionadas, interessada
em visitar as instalações e exposições do evento. O acesso foi inteiramente livre e gratuito, durante os três
dias de realização da reunião, no horário de 8:00 h às 17:00 h.
Todas as atividades de lazer e cultura e da Astronomia na Praça também foram de freqüência livre; assim
como conferências, debates e mesas redondas, integrantes das semanas de Iniciação Científica, de
Graduação, Extensão e Pós-Graduação.
Estas últimas tiveram início no dia 18 de setembro e ocorreram durante toda a semana.
- Participação mediante inscrição prévia
Foi destinada às as pessoas que, além do acesso livre e gratuito a todas as instalações e exposições da
Reunião, tiveram direito a freqüentar oficinas (máximo de 2).
Cinqüenta por cento das vagas foram destinadas às Escolas Públicas e o restante aos demais interessados.
1.3 - ATIVIDADES OFERECIDAS
Foram programadas diversas atividades tais como: oficinas, exposições interativas, visitas programadas,
conferências, mesas redondas, determinação de grupos sangüíneos, atividades culturais, atendimento
especial para alunos com interesse na área de Física, atividades referentes ao estudo da Astronomia,
atividades de lazer e outras
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Atividade
Ofertas
Número de monitores
Oficinas
72
Exposições interativas 20
Mostra do CP
17
Dia da Amizade do COLTEC
Mesa Redonda
05
Conferências
02
Debate
05
Palestras de curta duração
Visitas programadas
07
Atividades artísticas e culturais
Atividade esportiva
01
Totais
285
Número de turmas / grupos
149
000
000
29
000
000
000
100
060
27
000
209
289
Vagas totais oferecidas
3451
160
Freqüência Livre 128
Freqüência Livre 005
000
Freqüência Livre
Freqüência Livre 000
Freqüência Livre 000
Freqüência Livre 000
000
Freqüência Livre
1.086
039
000
Freqüência Livre
Freqüência Livre 001
4.537
576
231
000
012
As principais características dessas atividades são apresentadas a seguir:
Oficinas – Período de 20 a 23 de setembro
Foram cursos de pequena duração, no qual os alunos têm participação ativa, quase sempre realizando
experimentalmente algum trabalho, sob a orientação do responsável. Diversas oficinas tiveram ofertas
simultâneas e diárias, com vagas pré-definidas.
Feira das profissões
Público alvo: estudantes do nível médio.
A UFMG Jovem e a Semana de Graduação ofertaram mini-palestras sobre os cursos de graduação da
Universidade e sobre os respectivos mercados de trabalho. Estas atividades terão a duração de 30 minutos
por curso/área profissional, iniciando-se às 8:30 h e com término às 17:00 h, nos dias 21 e 22 de setembro.
Além disso, houve uma mostra dos 44 cursos de graduação da Universidade, no período de 21 a 23 de
setembro.
Às 13:30 h, ocorreu uma conferência proferida pelo Frei Cláudio Van Halen, da Paróquia do Carmo, com
o tema INSERÇÃO DO JOVEM NO MERCADO DE TRABALHO.
Mostra Cultural da Escola Fundamental do Centro Pedagógico - CP
Período de 21 a 23 de setembro - Local – Coltec - Horário de 8:00 h às 17:00 h
Atividade síntese da prática dos professores e alunos da Escola Fundamental da Universidade, em que
foram ofertadas oficinas de atualização de conteúdo e treinamento para docentes e. onde foram
apresentadas mostras dos trabalhos dos alunos.
Dia da Amizade do COLTEC
Período dia 20 de setembro - Local – COLTEC - Horário de 8:00 h às 17:00 h
Público alvo – alunos da 8a série do Ensino Fundamental e empresas ligadas ao ensino profissionalizante.
Atividade interativa promovida pelo Colégio Técnico da Universidade que visou levar ao setor empresarial
e aos alunos de 8a série do Ensino Fundamental das escolas públicas e privadas o conhecimento produzido
e a prática desenvolvida por docentes e alunos do educandário.
290
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Exposições Interativas
Período de 21 a 23 de setembro
Foram constituídas por montagens variadas, experimentais, virtuais ou de outros tipos, abrangendo diversas
áreas do conhecimento e mostrando aspectos interessantes deste, que puderam (e deveriam) ser
manuseadas, interpretadas ou discutidas pelos visitantes.
Com a orientação de monitores e a ajuda de legendas e cartazes, que acompanharam cada exposição, os
interessados tiveram a oportunidade de entrar em contato com grande número de novidades científicas e
tecnológicas, ou com fatos talvez já estudados em seus cursos, mas vistos agora em nova abordagem, que
certamente lhes propiciaram aprofundar sua compreensão sobre essas novidades.
Nas exposições interativas participaram também as mostras da IV Semana de Graduação e do 3º Encontro
da Extensão.
Visitas Programadas
Período de 21 a 23 de setembro
Foram oferecidas aos participantes a oportunidades para realização de visitas, com acompanhamento
especial de professores e monitores, a locais de interesse cultural, artístico ou científico na própria
Universidade ou fora dela.
Conferências e Palestras
Período de 18 a 23 de setembro
Foram proferidas por membros da comunidade científica brasileira ou pessoas que tinham se destacado
nas discussões do assunto em foco. Além dessas conferências, que tiveram duração em torno de 1 hora
e 30 minutos, também foram proferidas palestras de curta duração, distribuídas ao longo do evento.
Da Tela ao Debate
Período de 18 a 23 de setembro
Local: Auditório da Escola de Belas Artes - EBA
Esta atividade cultural – científica consiste na apresentação de um filme, seguido de debate temático.
Mesas Redondas
Período de 18 a 22 de setembro
Local: Auditório da Reitoria
As mesas redondas foram orientadas para a discussão de problemas atuais da nossa educação.
1.4 – LOCAIS DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES.
Praticamente todas as atividades da II Reunião da UFMG Jovem foram realizadas nos prédios do ICEX,
do COLTEC, do ICB, da Praça de Serviços, do Departamento de Química e na EBA.
Algumas atividades foram apresentadas na “lona de circo”, armada na Praça de Serviços da UFMG,
outras no Auditório e saguão do Prédio da Reitoria.
1.5 – CRONOGRAMA GERAL DAS ATIVIDADES
(veja dados mais específicos e outros esclarecimentos junto à programação de cada atividade)
Dias e Horário
Dia 20 de Setembro de 2000
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
291
8:30 às 12:30 h
•
Início das oficinas e mini-cursos • Dia da amizade do Coltec
13:30 às 17:00 h
•
Dia da amizade do Coltec
Dias 21, 22 e 23 de setembro de 2000
8:30 às 12:30 h • Oficinas • Exposições interativas • Visitas programadas • Mostra cultural da Escola
Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG • Atividades culturais • Conferências • Mesas redondas
• Palestras de curta duração (a maior parte das atividades ocorreu também à tarde)
17:00 às 20:00 h 19:00 às 24:00 h • Da tela ao debate • Astronomia na praça
CAPÍTULO 2
ATIVIDADES QUE DEMANDARAM INSCRIÇÃO PRÉVIA
2.1 – OFICINAS OFERTADAS
Área de Ciências Biológicas e Saúde
A intimidade das plantas
Gincana da Vida
Viajando pelo corpo humano.
Adolescência e sexualidade
AIDS e adolescência – informar-se para prevenir
Brincando e aprendendo sobre a eletricidade - eletricidade estática e dinâmica
Contanto histórias sobre plantas
Oficina: Atelier do lixo
Oficina de confecção de palel artesanal
O mundo das plantas – particularidades da biologia vegetal e relações com o ambiente
Jogos educativos: um instrumento fácil e divertido para trabalhar a aprendizagem do grupo
Tecnologias de projeto auxiliado por computador (CAD) - Projetando com AUTOCAD 2000
Brincando e fazendo ciências
Adolescência e sexualidade
Auto-exame das mamas: porque, como e quando fazer
Classe de exercício de bipenergética: o caminho para uma saúde vibrante
Menarca e adolescência – início da vida reprodutiva
Obesidade e saúde
Síndrome da tensão pré menstrual
Área de Ciências Exatas da Terra
Linux para tudo e para todos
Mini-curso na área de ciências ambientais
Oficina de jogos didáticos
Percepção ambiental na educação voltada para aspectos relacionados à erosão do solo e degradação
ambiental
Planeta Terra
Sistemas de numeração e a evolução dos algarismos
Paralelismo: Em busca da melhor performance
Oficina de tornearia/construção de sólidos geométricos em metal e polímeros
Climatologia urbana
292
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Pesquisando na Internet e construção de página com FrontPage 2000
O uso da informática na Matemática
A geometria através de dobraduras e montagens
Lógica tem lógica!
Geometria no Computador
A geometria do motorista de táxi
Oficina de jogos do laboratório de ensino de matemática
Eletroquímica divertida
Meio Ambiente - vamos cuidar?
Espectroscopia na região do ultravileta-visível - Aspectos Práticos
Área de Ciências Humanas e Sociais
Aprender ciências – discutindo a transformação de alimentos
A pesquisa científica como integrador de conteúdos escolares
Dinâmica de grupo na sala de aula
Disciplina não-coerciva: um treinamento para pais, psicólogos e demais profissionais da educação
Sensibilização para convivência com portadores de deficiência visual
Uso de técnicas comportamentais em educação especial
Área de Letras e Artes
Aprenda inglês na Internet
Arquitetura: conhecendo o espaço como um arquiteto
A confecção do papel reciclado e suas aplicações
Brinquedos cantados - Pandalelê - laboratório de brincadeiras
Como eu posso cuidar da natureza, das obras de arte e do meu patrimônio?
Contando, ouvindo e fazendo histórias
Danças ritualísticas de Minas Gerais
Misturando cores
Oficina de Brinquedos
Oficina de confecção de papel maché
Oficina de contos de mitologia
Oficina de fabricação de papel artesanal
Oficina de fabricação de papel marmorizado
Oficina sobre “Justiça e cidadania”
Vidro/Artesanato faça você mesmo
Internet no ensino de inglês
Introdução à escrita e à leitura braille
Investigando interfaces: narrativas contemporâneas e teorias científicas. Analisar, nas obras “As
cosmicômicas” e “Novas cosmicômicas”, de Italo Calvino, relações com teorias da Paleontologia.
Investigando interfaces: narrativas contemporâneas e teorias científicas. Entrecer um diálogo de tais obras
com questões da Astronomia, como a origem da Lua, Big – Bang, a origem dos continen-tes.
Investigando interfaces: narrativas contemporâneas e teorias científicas, Discutir, através da obra “A trilogia
de Nova York”, de Paul Auster, a elaboração do espaço e do tempo em diálogo com o conceito relativista
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
293
de espaço – tempo.
Investigando interfaces: narrativas contemporâneas e teorias científicas. Investigar, na obra “A cidade
ausente”, de Ricardo Piglia, a elaboração do espaço e do tempo em interface com a proposta filosófica de
Bergson sobre os cones do tempo, relida por Einstein através da teoria do continuum quadridimensional
espaço – tempo.
Kronos - O sopro da natureza
Brincando com massinha
Contar histórias à moda antiga do rádio
Ilustrando com dobraduras
O processo de produção de uma publicação jornalística
Oficina de cineastas: Um programa de treinamento em elaboração narrativa
Oficina de iniciação infantil
CAPÍTULO 3
ATIVIDADES DE FREQÜÊNCIA LIVRE
3.1 – EXPOSIÇÕES INTERATIVAS
Área de Ciências Biológicas e Saúde
A multidisciplinaridade da espeleologia
Abelhas nativas do Brasil que produzem mel e não possuem ferrão
As plantas medicinais como instrumento de saúde e educação ambiental
Bioindicadores de Qualidade de Água
Controle e prevenção das doenças sexualmente trans-missíveis
Exposição interativa de geociências: O planeta Terra
Mulher e saúde
O mundo dos aracnídeos
Sistema solar
Vamos contribuir para a eliminação da hanseníase em Minas Gerais. Nós fazemos parte desta luta.
Vida das cavernas
Área de Ciências Exatas e da Terra
A matemática dos fenômenos físicos
Efeitos fisiológicos da radiação
Física divertida
Jogos, mágicas e charadas: Matemática como entretenimento
Mini-torno
Ressonância - a física de entrar no ritmo
Viagem pelos ecossistemas brasileiros
Área de Letras e Artes
Biblioteca itinerante / programa carro biblioteca: Projeto frente de leitura / Projeto mala de leitura
Ciências e narrativas contemporânea
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
3.2 – VISITAS PROGRAMADAS
Escola de Música Visita aos laboratórios de música e novas tecnologias da Escola de Música
Escola de Música Visita ao “Laboratório de Gravação e Sonorização de Espetáculos” da Escola de
Música
Estação Ecológica ECO – Estação Ecológica da UFMG
Ribeirão Arrudas- Região de General Carneiro Projeto Manuelzão/ Visita ao Rio Arrudas- Região de
General Carneiro
Escola Estadual São Rafael E.E. São Rafael ( Instituto de Cegos)
Museu de Ciências Morfológicas
Visita monitorada ao Museu de Ciências Morfológicas
CECOR- Escola de Belas Artes da UFMGVisita ao Centro de Conservação e Restauração de Bens
Culturais Móveis- CECOR
IGC e Cavernas da região
A multidisciplinaridade da espeleologia
DCC- Depto. de Ciências da Computação Conhecendo o DCC - Departamento de Ciências da
Computação
3.3 – ATIVIDADES CULTURAIS – POR DATA DE REALIZAÇÃO
Ocorreram na Praça de Serviços do Campus da UFMG (lona do circo). Conforme a programação
seguinte:
Dia
Horário
Atividade
18/09
12:30
Concerto didático do Projeto Gerais Big Band
19/09
12:30
Os Quarks
20/09
12:30
Grupo de Percussão da Escola de Música da UFMG
14:00
Sarau de poesias da FALE
17:00
Recital Coletivo de Alunos do Mestrado da Escola de Música
21/09
11:00
Prática de expressão teatral
12:00
O mundo de Anselma Curiosa
13:00
Quinteto Itarracan
14:00
Brincar, contar e cantar histórias
15:00
Prática de Expressão Corporal
16:00
Prática de Expressão Vocal
17:00
Dança do Ventre
22/09
10:00
Telmo Lins
11:00
Grupo A torto e a Direito: Ele é ruim mas é bom
12:00
O mundo de Anselma e Curiosa – Teatro
13:00
Banda Sinfônica da Escola de Música
14:00
Brincar, contar e cantar histórias
14:00
Química na Cabeça (Auditório II do ICEX)
15:30
Teatro da FALE
16:30
FALE - Poesias Percussão
18:30
Os Besouros
20:00
Astronomia na Praça
23/09
10:30
Com a cabeça nas nuvens – Teatro
12:00
Danças ritualísticas de Minas Gerais
13:30
O mundo de Anselma e Curiosa – Teatro
14:00
Brincar, contar e cantar histórias
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
295
Locais: Auditório da Escola de Música/Campus Pampulha e Auditório do COLTEC
Exposição: DE GUTENBERG À INFORMAÇÃO VIRTUAL
Nesta exposição foi apresentado um fác-simile da Bíblia de Gutenberg, único exemplar na América
Latina. É a primeira vez que tal exemplar deixou as dependências da Fundação Biblioteca Nacional,
instituição que o abriga. Também fizeram parte da exposição obras raras existentes na UFMG, datadas
do século XVII e XVIII, bem como obras da Imprensa Régia, criada após a chegada da Corte Portuguesa
no Brasil. Outro módulo foram obras significativas sobre a história e a cultura do Brasil, publicadas no
século XX. A seleção do acervo exibido ficou a cargo de professores especialistas na área, vinculados à
UFMG e à PUC-MG. A informação virtual compareceu visando demonstrar que não é mais preciso o
deslocamento físico para se ter acesso a informações. A comunicação, pela via das novas tecnologias da
informação, esteve presente através de exemplos de recursos acessados eletronicamente.
Local: Saguão da Reitoria
Período: de 18 à 23 de setembro
Horário de 08:00 às 21:00
LANÇAMENTO DOS LIVROS - Editora da UFMG
Aprender Ciências - um mundo de materiais (Livros do aluno e do professor)
Maria Emília Caixeta de Castro Lima, Orlando Gomes de Aguiar Júnior, Selma Ambrosina de Moura
Braga
Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências
Eduardo Fleury Mortimer
Local: Pérgula do ICEX (Instituto de Ciências Exatas)
Período: 22 de setembro
Horário: a partir das 17:00
3.4 – CONFERÊNCIAS
• Ética e conhecimento do novo milênio
Conferencista: Profª Olgaria Feres Mattos - USP
Data: 18/09 às 09:30
Local: Auditório da Reitoria
• Avanços em fitoterapia
Conferencista: Profª. Maria das Graças Lins Brandão – Fac. de Farmácia/UFMG
Data: 23/09 às 10:00 horas
Local: ICEX - Auditório 2
• Globalização: Brasil e a Educação Superior
Conferencista: Profª. Maria Dirlene Trindade Marques – FACE/UFMG
Data: 21/09 às 13:30 horas
Local: ICEX - Sala 2035
• Bioética e a Modernidade
Conferencista: Prof. Dirceu Bartolomeu Greco - Fac. Medicina/UFMG
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Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
3.5 - PROGRAMA DA FEIRA DE PROFISSÕES
Mini-palestras dos cursos e do mercado de trabalho
Local: ICEX
Dia
Horário Local
Anfiteatro I Anfiteatro II
Anfiteatro III
21/09
08:30
Geografia
Geologia
09:00
Odontologia Música
Belas Artes
09:30
Eng. Civil
Química
Arquitetura
10:00
Ciências Sociais
Eng. Elétrica
10:30
Enfermagem Ciências Econômicas
11:00
Estatística
Psicologia
Fonoaudiologia
11:30
Eng. Química Física
Educação Física
13:30
Eng. Mecânica
14:00
14:30
Agronomia
15:00
15:30
16:00
16:30
Terapia Ocupacional
Anfiteatro IV
Pedagogia Medicina
Direito
Letras
Pedagogia Farmácia
Eng. de Minas
Biologia
História
Artes Cênicas
Comunicação Social
Ciências Contábeis
Medicina Veterinária
Filosofia
Eng. Metalúrgica Administração
Eng. de Controle e Automação Biblioteconomia Ciência da Computação
Fisioterapia Matemática
Ciências Atuariais
Enfermagem Física
Geologia
Matemática computacional
Letras
Eng. de Produção Turismo
Música
Psicologia
Educação Física
Medicina
Biologia
22/09
08:30
Terapia Ocupacional
Ciência da Computação Ciências
Atuariais
Direito
09:00
Medicina Veterinária
Filosofia
Ciências Contábeis Eng.
de
Controle e Automação
09:30
Eng. Civil
Comunicação Social
Turismo
Enga. Minas
10:00
Matemática Eng. Química
Geografia
Biblioteconomia
10:30
Agronomia Matemática Computacional
Eng. Metalúrgica Estatística
11:00
Administração Fisioterapia
Enga. Mecânica História
11:30
Arquitetura
Eng. de Produção Farmácia
15:00
Ciências Sociais
Artes Cênicas Fonoaudiologia
Ciências
Econômicas
15:30
Belas Artes Eng. Elétrica
Odontologia
Química
3.6 – PALESTRAS DE CURTA DURAÇÃO ACOMPANHADAS DE DEMONSTRAÇÕES
EXPERIMENTAIS
A História dos números - Airton Carrião - 20/09 a 22/09 - 10h - COLTEC
Raios e trovões - José Osvaldo Saldanha Paulino - 20/09 a 23/09 - 14 às 16h - ICEX
O universo do adolescente portador de deficiência visual: perspectivas, conflitos e estigmas - Ana Paula
Bossler da Costa - 20/09 a 23/09 - 14h - ICEX
Causas mais freqüentes da deficiência visual, prevenção e orientação à comunidade - Martha de Carvalho
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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298
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Dimensões do universo
Faça menos força
Ressonância mecânica
Tubo infinito
Fazendo arte com o lixo
O que você faz com suas pilhas e baterias?
Reatividade de metais na oxidação
Eletrônica: primeiros passos
COLTEC
COLTEC
COLTEC
COLTEC
COLTEC
COLTEC
COLTEC
COLTEC
Outro tipo de atividade
A química e o dia-a-dia
COLTEC
Avelã, castanha do Pará e nozes: Calculando experimentalmente a quantidade de energia fornecida
COLTEC
Pirlimpsiquice
COLTEC
Jogo do lixão
COLTEC
Atividade cultural e/ou artística
Jornal “Que lixo”
COLTEC
Que lixos são esses?
COLTEC
“Sai de Plástico”
COLTEC
Sociedade plástica
COLTEC
Varal de poesia/show de música popular brasileira/exposição de fotos
COLTEC
Sarau e varal
COLTEC
Cantigas de amor
COLTEC
CAPÍTULO 4
PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS (FREQÜÊNCIA LIVRE)
4.1 – MOSTRA CULTURAL DA ESCOLA FUNDAMENTAL DO CENTRO PEDAGÓGICO
Todas as atividades da Mostra Cultural do CP ficaram expostas em horário integral
(8 às 17h).
Exposição interativa: O segundo ciclo de formação da escola Fundamental do CP - COLTEC
Fungos: Um reino à arte - COLTEC
Tubarões - COLTEC
Música X Adolescentes - COLTEC
O tratamento da informação no terceiro ciclo : uma experiência interdisciplinar - COLTEC
Alimentação X Tecnologia - OLTEC
Conhecendo os cães no clube de ciências - COLTEC
Conhecendo os dinossauros - COLTEC
Horta biológica- Investigação em ação - COLTEC
Mecânica de automóveis - COLTEC
O mundo das plantas medicinais - COLTEC
Os golfinhos - COLTEC
O petróleo e sua importância em nossas vidas - COLTEC
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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A Internet educa? - ICEX
Memorial- Turmas Centro Pedagógico 2000 - COLTEC
Oficina de História em quadrinhos, Oficina de Jornal na Sala de Aula - COLTEC
Desenvolvimento de um foguete - COLTEC
4.2 – DETERMINAÇÃO DE GRUPOS SANGÜÍNEOS
Foi montado um plantão para determinação de grupos sangüíneos dos participantes do evento e exposição
de informações específicas de interesse da população. Durante os 3 dias do evento, em tempo integral
(8:00 h as 17:00 h - Local: Laboratório de Patologia - COLTEC).
4.3 – ASTRONOMIA NA PRAÇA
Foram apresentadas exposições multimídia, acompanhadas de observações em telescópios montados no
local, no dia 22/09, a partir das 19:00 h, na Praça de Serviços (lona do circo).
4.4 – ATIVIDADE ESPORTIVA
Grupo de capoeira - adolescentes trabalhadores da UFMG, no dia 23/09 a partir das 10:30 h, apresentaram
esta atividade que se realizou na quadra do COLTEC.
4.5 – DA TELA AO DEBATE
A atividade ocorreu de 2ª a 6ª feira, das 17:00 h as 20:00 h, no auditório da Escola de Belas Artes. Esta
atividade constituiu, no primeiro momento, das 17:00 as 18:30 h, da projeção de um filme, que serviu de
eixo temático para um debate que se seguiu. Foi esta a programação da atividade:
Dia 18 de setembro
2ª feira 17:00 h - Filme: Central do Brasil (Dir. Walter Salles)
18:30 as 20:00 h - Debate: As Migrações Intra-Regionais e as Questões Sociais no Brasil
Debatedores: Prof. Fausto Reynaldo Alves de Brito (FACE – UFMG) - Prof.Otávio Dulci – debatedor
(FAFICH) - Prof. Heitor Cappuzo – moderador (EBA)
Dia 19 de setembro
3ª feira 17:00 h - Filme:Colors (Dir. Dennis Hopper)
das 18:30 as 20:00 h - Debate: As “Gangs” e a Violência Urbana no Brasil
Debatedores: Prof. Claudio Beato (FAFICH) - Profª. Mônica Viegas (FACE) - Prof. Ronaldo Noronha
(FAFICH)
Dia 20 de setembro
4ª feira 17:00 h - Filme: Sociedade dos Poetas Mortos (Dir. Peter Weir)
das 18:30 as 20:00 h - Debate: Pedagogia na Escola e Realidade Social
Debatedores: Prof. Murílio de Avellar Hingel – Secretário de Estado da Educação - Prof. Neidson
Rodrigues (FAE – UFMG)
Dia 21 de setembro
5ª feira 17:00 h - Filme: Tempos Modernos (dir. Charles Chaplin)
18:30 às 20:00 h - Debate: A Base Fordista e Pós-Fordista nas Relações do Trabalho
Debatedores: Prof. João Antônio de Paula (Face) - Prof. Ronaldo Tadeu Pena (Pró-Reitor de Planejamento) - Prof. Geraldo Magela Costa – moderador (IGC)
300
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
Dia 22 de setembro
6ª feira 17:00 h - Filme: Koyaanisgatsi (Dir. Godfrey Reggio)
18:30 às 20:00 h - Debate: Conhecimento Científico e Tecnológico Para o Novo Milênio
Debatedores: Prof. Alfredo Gontijo (IEAT - UFMG) - Prof. Paulo Sérgio Lacerda Beirão (Pró-Reitor de
Pesquisa)
Coordenação da atividade Da Tela as Debate:
Prof. Heitor Cappuzo – Escola de Belas Artes
Prof. Ronaldo Noronha – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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CAPÍTULO 5
EMENTAS DAS ATIVIDADES
OFICINAS – EMENTAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
Área de Ciências Biológicas e Saúde
A INTIMIDADE DAS PLANTAS
Lúcia Maria Pôrto de PAULA
A oficina pretende mostrar aos participantes a beleza do mundo microscópico das plantas. As pessoas
poderão conhecer por dentro plantas comuns do nosso dia-a-dia e propor as possíveis estratégias utilizadas
por estas em seu meio.
GINCANA DA VIDA
Rosy Mary dos Santos ISAIAS; Cristina Generosa de Senna QUEIROZ; João Renato STEHMANN;
Frederico Gonçalves GUIMARÃES
A grande diversidade dos seres vivos atuais é o resultado das diversas adaptações destes ao ambiente em
constante modificação. Embora o reino vegetal seja muito bem sucedido em épocas atuais, a sua história
de ocupação do ambiente terrestre ocorreu por passos longos, não tão rápidos quanto poderíamos imaginar.
A história de vida dos seres humanos é muito curta para acompanhar-mos o surgimento e o desaparecimento
de espécies animais e vegetais. Os alunos serão convidados a participar de gincana cujas tarefas levarão
à reconstrução temporal das diferentes eras geológicas, relacionando-as com a evolução dos seres vivos.
VIAJANDO PELO CORPO HUMANO
Maria das Graças RIBEIRO; Maria Eloíza de Oliveira TELES; Roseli Deolinda RIBEIRO; Sandra Resende
LIMA; Maria Goretti Teixeira DE CASTRO; Jorge Chehade NASSER JÚNIOR
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e adolescentes multiplicadores de informações sobre AIDS. Pretende construir junto com o público um
conhecimento considerado básico para a prevenção da doença, desmistificar tabus e refletir sobre a
sexualidade em tempos de AIDS.
BRINCANDO E APRENDENDO SOBRE A ELETRICIDADE (TRABALHANDO A
ELETRICIDADE ESTÁTICA E DINÂMICA)
Márcia Maria Martins PARREIRAS; Lucimary Campos de FARIA
A oficina tem por objetivo realizar junto a seus participantes uma série de atividades práticas relacionadas
à eletricidade estática e dinâmica, desenvolvendo concomitante a elas conceitos teóricos básicos sobre o
assunto. O termo “eletricidade dinâmica” refere-se aos fenômenos relacionados à corrente elétrica e o
termo “eletricidade estática” refere-se aos fenômenos elétricos que ocorrem sem a presença necessária
de uma corrente elétrica. A proposta da oficina também aborda uma reflexão sobre a importância da
eletricidade no cotidiano. Ela trabalha de forma simplificada a história de seu desenvolvimento: desde o
“descobrimento” até culminar nos dias atuais, diante dos quais percebe-se que a presença de inúmeras
parafernálias elétricas tornou-se uma necessidade quase essencial. Por fim, o curso inclui análises paralelas
sobre os aspectos benéficos e maléficos do desenvolvimento do advento da eletricidade.
CONTANDO HISTÓRIAS SOBRE PLANTAS
Carmem Maria De Caro MARTINS; Alice Bicalho de OLIVEIRA; Rafael Andrade MARTINI
A oficina tem o objetivo de aguçar a percepção da natureza para a compreensão e valorização dos
ecossistemas com a criação de textos a partir das experiências de leitura, escrita e passeios de campo.
Serão propostas atividades de leitura e interpretação de histórias sobre as plantas, trabalho de campo
para observação e coleta de flores, frutos e sementes, produção de textos e de um mural pelos participantes,
a partir do material produzido na oficina. Ao final da oficina cada criança terá criado um pequeno livro de
recordações sobre as plantas. As atividades foram propostas para que as crianças percebam que aprender
ciências é muito gostoso quando se tem curiosidades e criatividade.
OFICINA: ATELIER DO LIXO
Ana Cristina Ribeiro Vaz REZENDE; Elizabeth Aparecida de Araújo LOPES
A oficina tem como objetivo sensibilizar os participantes da importância de se reduzir gastos com materiais
utilizados no dia a dia e que podem ser reciclados, através de produção de objetos, brinquedos e jogos.
OFICINA DE CONFECÇÃO DE PAPEL ARTESANAL
Ana Cristina Ribeiro Vaz REZENDE; Elizabeth Aparecida de Araújo LOPES
A implantação da coleta seletiva do lixo aliada a necessidade de se poupar e preservar os recursos
naturais não renováveis, tem mostrado a importância de se aproveitar os resíduos, dentre eles o papel. O
objetivo desta oficina é sensibilizar os seus participantes da importância da preservação de um ambiente
sadio e do combate a desperdício, de uma forma lúdica através da confecção de papel artesanal.
O MUNDO DAS PLANTAS – PARTICULARIDADES DA BIOLOGIA VEGETAL E RELAÇÕES
COM O AMBIENTE
Márcia Maria Martins PARREIRAS; Lucimary Campos de FARIA
A oficina tem por objetivo realizar junto a seus participantes uma série de atividades práticas relacionadas
à biologia vegetal, desenvolvendo concomitante a elas conceitos teóricos básicos sobre o assunto. Ela
também aborda uma reflexão sobre as relações dos vegetais com os diversos fatores do ambiente como
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solo, pluviosidade e animais, trabalhando de forma simplificada as áreas de vegetação disponíveis no
espaço, incluindo análises sobre os impactos gerados e sofridos pelos vegetais no mundo atual.
JOGOS EDUCATIVOS: UM INSTRUMENTO FÁCIL E DIVERTIDO PARA TRABALHAR A
APRENDIZAGEM DO GRUPO
Heloísa de Carvalho TORRES; Ana Paula Sena NASCIMENTO
Objetiva a implementação e divulgação de nova metodologia no processo educativo entre profissionais
de saúde/clientes. A ausência de trabalhos educativos eficazes no processo de promoção/prevenção da
saúde tem gerado alto índice de desinformação, contribuindo para o aparecimento de complicações muitas
vezes graves e irreversíveis. A utilização adequada dos jogos educativos como veículo propagador de
conhecimento veio possibilitar resultados mais satisfatórios àqueles obtidos através dos métodos instrutivos
tradicionais. Essa nova técnica facilita a estimulação da habilidade, da crítica, da determinação, da sensopercepção e do auto-conhecimento. Desse modo, a demonstração dos jogos educativos na oficina poderá
estimular a curiosidade das pessoas para o aprendizado, que se tornará uma tarefa agradável e prazerosa.
.
TECNOLOGIAS DE PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR (CAD) – PROJETANDO
COM O AUTOCAD 2000
José Ricardo Queiroz FRANCO; Fernando Poinho MALARD
A oficina pretende dar uma visão global do que é CAD (Computer Aided Design), explorando o seu
conceito em aplicações diversas na engenharia (elétrica, civil, mecânica), na computação e setores da
indústria. Diversos softwares de CAD serão apresentados. Em uma segunda parte, os participantes serão
convidados a conhecer de perto a ferramenta CAD mais utilizada no mundo: o AutoCAD.
BRINCANDO E FAZENDO CIÊNCIAS
Elizabeth ANTONINI
Incentivar a participação de instrutores mirins na exposição de seus trabalhos e descobertas feitas durante
o Projeto: Brincando e Fazendo Ciências. Nela os instrutores desenvolveram temas de seu interesse, por
eles mesmos pesquisados, ligados ao seu cotidiano. As atividades apresentadas tiveram como objetivo
possibilitar as crianças a experienciarem, de uma forma lúdica e agradável, os desafios propostos pelos
temas escolhidos.
ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE
Matilde Meire Miranda CADETE; Cristina Pinto CUNHA; Jorge Antônio PIMENTA FILHO; Maria de
Lourdes M. Café DA COSTA; Maria de Lourdes Motta MACHADO; Mônica Fres Schettino MOTTA
A oficina pretende favorecer aos professores de adolescentes e alunos de licenciatura melhor compreensão
sobre a sexualidade na adolescência, para que possa lidar de forma mais adequada com as situações que
surgem no cotidiano da escola. Tem também o objetivo de discutir o papel dos profissionais que trabalham
com jovens na faixa etária da adolescência na educação sexual e na prevenção de comportamentos de
risco ligados à atividade sexual. As atividades consistirão em técnicas simples de dinâmica de grupos,
jogos, leitura de textos, colagens, modelagens, discussão em grupo, planejamento de atividades, e outras.
AUTO-EXAME DAS MAMAS: PORQUE, COMO E QUANDO FAZER
Elizabeth Mendes DAS GRAÇAS; Raquel Porlido REIS
O câncer de mama é uma das doenças mais temidas devido às alterações corporais que pode provocar.
Sabe-se que este tipo de câncer apresenta elevada taxa de mortalidade entre as mulheres brasileiras.
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Acredita-se, porém, que a detecção e o tratamento na fase inicial da doença influenciam significativamente
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MINI-CURSO NA ÁREA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS
Celso D’Amato Baeta NEVES
Palestras, duração de 3 horas. Dia 21/09: Interpretação Ambiental; Solos e paisagens. Dia 22/09:
Climatologia X Meio Ambiente; Percepção Ambiental. Dia 23/09: Biogeografia; Atividades educacionais
em Unidades de Conservação.
OFICINA DE JOGOS DIDÁTICOS
Maria Cristina Costa FERREIRA
Oficina de jogos para professores e/ou alunos do ensino fundamental e médio, com número de participantes
entre 20 e 30 pessoas. Serão expostos e trabalhados com os participantes os jogos, regras, conteúdos, as
séries de aplicação, objetivos e competências geradas pelos jogos.
PERCEPÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO VOLTADA PARA ASPECTOS RELACIONADOS
À EROSÃO DO SOLO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Cristiane Valéria de OLIVEIRA; Alessandra Mendes de CARVALHO
Os solos estão presentes na vida diária, seja no plantio de alimentos, na utilização para construção ou
como fonte de extrativismo mineral, sendo que, para cada uma destas atividades, existe um solo mais
adequado. Porém, o uso incorreto desses solos pode levar à sua degradação através da perda de fertilidade,
compactação ou erosão, entre outros aspectos. Assim, para a conservação e bom uso do solo, é necessário
o desenvolvimento de práticas preventivas, que sejam desenvolvidas e perpetuadas dentro da comunidade.
Esse trabalho terá como objetivo indicar elementos da paisagem e/ou características dos solos, além de
sugerir algumas atividades práticas que favoreçam o entendimento de termos relacionados a solos e
interligados à erosão, a fim de auxiliar professores e estudantes durante a abordagem desse tema e permitir
a todos a aplicação dos conhecimentos adquiridos, na sua vida prática.
PLANETA TERRA
Lúcia Maria FANTINEL; Alexandre UHLEIN
A oficina destina-se a professores dos níveis fundamental e médio de ensino, das áreas de Ciências e
Geografia. Aborda a estrutura e dinâmica do planeta Terra, incluindo os processos de vulcanismo, terremoto,
mineralizações e evolução da litosfera e biosfera à luz da teoria da Tectônica de Placas. Esse conteúdo
será trabalhado por meio de práticas com mapas, modelos e amostras de minerais e rochas, além de
exposição teórica e de vídeo sobre o assunto.
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO E A EVOLUÇÃO DOS ALGARISMOS
Elenice de Souza Lodron ZUIN
A oficina apresenta a história dos sistemas de numeração e a evolução dos algarismos ao longo dos
séculos; examinaremos o conceito de número, numeral e algarismo; as origens do zero; o surgimento e a
divulgação dos algarismos hindu-arábicos; avaliando como esses temas têm sido abordados nos livros
didáticos. Importante: Os participantes deverão trazer, se possível, pelo menos um livro de matemática,
do ensino fundamental, que trate dos sistemas de numeração.
OFICINA DE TORNEARIA / CONSTRUÇÃO DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS EM METAL E
POLÍMEROS
Giovane AZEVEDO
A oficina quer exercitar o espírito criativo e crítico do jovem, que muitas vezes se manifesta apenas no
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papel ou na tela do computador, dando-lhe condições de construir, trabalhar, manusear e transformar
suas idéias em objetos concretos reais. No decorrer da oficina, após introdução teórica tradicional no
quadro negro, o jovem terá oportunidade de usar recursos de aula prática em máquinas, equipamentos e
instrumentos, tais como tornos mecânicos, plainas limadoras, furadeiras, guilhotina, dobradeira de chapas
e instrumentos de mediação para construção de sólidos geométricos como cones, troncos de cones,
tronco de pirâmides, cubos, paralelepípedos, prismas em geral e etc. Dentro deste contexto serão dadas
também noções de segurança no trabalho, de processos de produção mecânica fazendo com que o aluno
analise e conheça algumas possibilidades, limitações e dificuldades de se produzir um item, especialmente
lidando com peças metálicas. Assim, esperamos que ao final da oficina o aluno tenha tido contato com
informações e aparatos para ele até então desconhecidos. Também é nosso objetivo que ele tenha contato
na prática, sobre aplicações de princípios físicos e matemáticos na solução de problemas reais, como na
fabricação de itens propostos e suas eventuais aplicações.
CLIMATOLOGIA URBANA
Magda Luzimar de ABREU
A atividade é constituída de um curso expositivo com duração de 3 horas, sendo 2h e 15 min dentro de
sala e 45 min de prática, ao ar livre. A parte expositiva abordará dois fenômenos atuais relacionados à
interferência do Homem no clima local, área denominada: Climatologia urbana. Os fenômenos são: a
poluição atmosférica e seus efeitos, com ênfase na chuva ácida, e a ilha de calor urbano. O público alvo
pode abranger: alunos do ensino médio, professores de geografia e/ou ciências do ensino fundamental e
médio, ou mesmo a comunidade (adultos) em geral que demonstrem curiosidade no assunto. Após a
exposição dos conceitos, com material didático que incluirá fotos e transparências, para permitir o máximo
de interatividade, trabalharemos numa atividade ao ar livre, onde os participantes conhecerão a metodologia
atualmente utilizada em pesquisas sobre clima urbano, no Departamento de Geografia da UFMG, além
dos participantes efetuarem medidas de temperatura e umidade relativa do ar, e de direção do vento, e
aprenderem a estimar a velocidade do vento, utilizando a escala Beaufort, e também estimar a nebulosidade.
O USO DA INFORMÁTICA NA MATEMÁTICA
Airton CARRIÃO
Mostrar a utilização de alguns aplicativos e de sites da internet, que podem ser utilizados para resolver
problemas envolvendo conceitos matemáticos. Serão vistos apenas conceitos trabalhados normalmente
no ensino básico.
PESQUISANDO NA INTERNET/CONSTRUÇÃO DE PÁGINA COM FRONTPAGE 2000
Helena Regina RESENDE
Oficina de Introdução à Pesquisa com a Internet, abordando conhecimentos sobre o funcionamento da
Word Wide Web (www), dicas de sites e formas de pesquisar. Construção de páginas com o aplicativo
Front Page 2000.
A GEOMETRIA ATRAVÉS DE DOBRADURAS E MONTAGENS
Sheila Maris Gomes GOULART
O trabalho será desenvolvido a partir de experiências geométricas de exploração que permitam provocar
reflexões sobre os problemas que envolvem relações espaciais. Manipulações com montagem de figuras,
construção de figuras, dobraduras, permitirão que as crianças vivenciem e exprimam os resultados de
suas observações em relação à forma dos objetos, à sua posição relativa, aos movimentos aos quais são
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submetidos os objetos e às deformações que fazem sobre eles. Assim, esperamos que o trabalho provoque
possibilidades para o conhecimento de propriedade das figuras e das relações entre elas, para que a
criança possa tomar consciência do espaço à sua volta e da posição que ela ocupa nesse espaço.
LÓGICA TEM LÓGICA!
Sheila Maris Gomes GOULART; Dulce Helena Moraes dos SANTOS
Buscando alternativas onde as crianças possam se tornar mais ativas e curiosas na busca de soluções para
as atividades matemáticas, estamos propondo um trabalho onde a resolução de problemas curiosos e
desafiadores irá envolver habilidades de observação, análise, raciocínio, julgamento, interpretação e síntese.
Assim, durante as discussões, esperamos contribuir para o desenvolvimento de habilidades que permitam
a resolução de problemas.
A GEOMETRIA NO COMPUTADOR
Jorge SABATUCCI
Apresentar a alunos e professores de Matemática dos níveis fundamental e médio o programa CabriGéomètre, enfatizando seu uso como ferramenta de exploração e descoberta em Geometria. Será dado
um tratamento intuitivo a conceitos geométricos que posteriormente podem ser explorados de maneira
mais formal.
A GEOMETRIA DO MOTORISTA DE TAXI
Airton CARRIÃO
O objetivo desta oficina é apresentar aos jovens uma proposta de Geometria Não Euclidiana. A escolha
da “Geometria do Motorista de Táxi” se deve o fato da mesma ser de fácil compreensão, muito semelhante
a euclidiana, apresentar várias curiosidades, como as figuras geométricas formadas a partir de um lugar
geométrico que fogem do senso geométrico comum, além de ter várias aplicações facilmente observáveis,
como os estudos envolvendo distâncias em uma cidade planejada.
OFICINA DE JOGOS DO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA
Maria Cristina Costa FERREIRA
O objetivo da oficina é apresentar a matemática aos alunos do ensino fundamental e médio de forma
prazerosa e instigante. Durante a oficina serão apresentados jogos e quebra-cabeças sobre conteúdos de
Matemática ensinados na escola básica. A Matemática é apresentada através de recursos didáticos distintos
daqueles usualmente utilizados na prática pedagógica em Matemática, como oficinas de jogos e utilização
de material concreto no ensino da Matemática e exibição de vídeos.
ELETROQUÍMICA DIVERTIDA
Clotilde Otília Barbosa DE MIRANDA-PINTO; Isolda Maria de Castro MENDES; Isabel Cristina
Pereira FORTES; Terezinha Atanasio GOMES
O uso de baterias e pilhas faz parte do nosso dia a dia. Entretanto, seus usuários normalmente não
conhecem os princípios básicos de funcionamento envolvidos. As idéias básicas de como a eletricidade é
armazenada, de como ela se propaga, as espécies químicas envolvidas. Esta oficina visa demonstrar,
trabalhar e ensinar como estes processos ocorrem através de montagens simples e interessantes. De
forma divertida, utilizando frutas e legumes, será mostrado como podemos construir pilhas e baterias.
Como exemplo, será usada uma batata para fazer funcionar um relógio. Serão também montadas pilhas
utilizando-se metais e serão apresentados os componentes de diversas pilhas e baterias comumente usadas.
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MEIO AMBIENTE – VAMOS CUIDAR?
Ione Maria Ferreira DE OLIVEIRA; Simone de Fátima TOFANI
Nesta oficina os participantes terão um mini-laboratório para monitorar metais pesados em água e pesticidas
em solos, utilizando-se de materiais sintéticos e do cotidiano. Com esta atividade prática, pretende-se
conscientizar as pessoas do risco de contaminação do meio ambiente.
ESPECTROSCOPIA NA REGIÃO DO ULTRAVIOLETA-VISÍVEL – ASPECTOS PRÁTICOS
Clotilde Otília Barbosa de Miranda PINTO; Edward de SOUZA
Técnicas espectroscópicas são usualmente empregadas no monitoramento de sistemas, em controle de
qualidade e na identificação e detecção de contaminantes em diferentes produtos comerciais, tais como
remédios, alimentos, corantes e aditivos. A oficina pretende apresentar fundamentos do método
espectroscópico Ultravioleta-Visível e seu emprego. Várias atividades práticas são planejadas de modo a
possibilitar o contato e a operação de diferentes modelos de aparelhos, tornando os estudantes aptos a
escolher, preparar soluções padrões e brancos, calibrar e levantar curvas de calibração e padronização.
Numa segunda etapa, a técnica será utilizada para determinar, qualitativa e quantitativamente, a presença
de determinados aditivos em produtos comerciais e verificar a ocorrência de reações de oxi-redução.
Área de Ciências Humanas e Sociais
APRENDER CIÊNCIAS – DISCUTINDO A TRANSFORMAÇÃO DE ALIMENTOS
Selma de Moura BRAGA; Maria Emília Caixeta Castro LIMA; Orlando AGUIAR Junior
A oficina, dirigida a professores/as e a estudantes de licenciatura, objetiva discutir a produção de materiais
didáticos de apoio ao trabalho docente em ciências naturais. Discutir-se-ão experiências de sala de aula
de 5ª a 8ª série do Centro Pedagógico, em curso de formação de professores e publicado em forma de
livro pela editora UFMG/COMPED/INEP, em parceria entre o Centro Pedagógico e Faculdade de
Educação. O tema “transformação dos alimentos” aborda conteúdos relacionados ao conhecimento físico,
químico e biológico. A produção de pães remete à discussão do papel dos microorganismos no processo
de respiração, sua importância na indústria de alimentos. A ação do fermento permite a discussão dos
conceitos de massa, volume e densidade. Discutindo ainda técnicas de conservação de alimentos,
relacionado-as ao conceito de transformação dos materiais.
A PESQUISA CIENTÍFICA COMO INTEGRADOR DE CONTEÚDOS ESCOLARES
Raquel Paim Simões David DE SOUSA
Este mini-curso visa discutir, de modo introdutório, a perspectiva científica de pesquisa, com ênfase em
sua aplicação no contexto da educação básica.
DINÂMICA DE GRUPO NA SALA DE AULA
Maria Lúcia Miranda AFONSO; Cássia Beatriz BATISTA
Apresentar princípios e métodos de dinâmica de grupo que auxiliem os professores no manejo de sala de
aula, na motivação dos alunos e incentivo à aprendizagem. A Oficina será conduzida por metodologia de
técnicas de grupo e exposição de conteúdos, servindo à articulação da experiência dos participantes.
DISCIPLINA NÃO-COERCIVA: UM TREINAMENTO PARA PAIS, PSICÓLOGOS E DEMAIS
PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Vitor Geraldi HAASE; Alexa SCHAEFER; Janine Marinho DAGNONI; Patrícia Corrêa DE FREITAS
O treinamento de pais, aqui apresentado, segue um modelo que utiliza uma técnica de intervenção que
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visa a uma disciplina não-coerciva. É um procedimento delineado especificamente para compreender e
conhecer melhores formas de lidar com crianças e adolescentes desobedientes, desafiadores ou opositivos
e que tenham a partir de 2 anos de idade. Esta oficina tem o objetivo de demonstrar as propostas deste
treinamento às pessoas mais envolvidas na educação das crianças. Seguem-se as propostas: melhorar as
habilidades e competências no manejo de comportamentos inapropriados das crianças, aumentar o
conhecimento sobre suas causas e sobre os conceitos envolvidos na aprendizagem dos mesmos, melhorar
a obediência a comandos, diretrizes e regras obedecidos pelos pais. A aquisição de tais habilidades
possibilitará o aumento da harmonia na família, melhorando a qualidade da interação entre pais e filhos.
SENSIBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL
Ana Paula Bossler da COSTA; Juarês Gomes MARTINS; Elisabet Coelho FONTES
A presente oficina pretende promover dinâmicas onde os participantes vivenciem situações do cotidiano
(deslocar-se, fazer uma ligação telefônica, calçar um sapato, vestir uma blusa, etc...) impedidos de empregar
a visão (utilizando vendas). A intenção é que os participantes percebam não só a dimensão das dificuldades
encontradas por deficientes visuais, mas que os mesmos reflitam sobre a importância de se escolher em
conjunto com o portador de deficiência posturas mais apropriadas e convenientes no momento de assistilos. Após as dinâmicas os grupos receberão material contendo informações sobre as normas/regras
normalmente utilizadas pelos deficientes para desempenhar as atividades desenvolvidas.
USO DE TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Vitor Geraldi HAASE; Maria Isabel dos Santos PINHEIRO; Lorenzo Lanzetta NATALE; Patrícia Martins
FREITAS; Vivica Lé Senéchal MACHADO
Nos últimos anos, tem ocorrido grande desenvolvimento de teorias e técnicas dentro da psicologia, que
possibilitam a melhoria da qualidade de vida de famílias com membros portadores de algum distúrbio do
desenvolvimento, promovendo ao mesmo tempo a independência, autonomia e integração familiar e social
dos portadores. Nosso objetivo com este trabalho é oferecer para a comunidade, mais especificamente,
professores, educadores e pais, uma revisão dos principais conceitos, metodologias e campo de aplicação
dos procedimentos não-coercivos de modificação do comportamento. Os objetivos dos procedimentos
são a redução de freqüência dos comportamentos inadequados (auto-estimação, auto-agressão,
estereotipias, agressão) e aumento da freqüência de comportamentos adaptativos (atividades de autocuidado
e habilidade sociais e acadêmicas).
Área de Letras e Artes
APRENDA INGLÊS NA INTERNET
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e PAIVA; Isabel Maria da SILVA; Ricardo Augusto de SOUZA; Erlk
FLEISCHER
Nesta oficina, alunos de ensino fundamental e médio terão oportunidade de navegar em alguns sites que
disponibilizam atividades para a aprendizagem de inglês.
ARQUITETURA: CONHECENDO O ESPAÇO COMO UM ARQUITETO
Renato César Ferreira de SOUZA; Juliana Torres de MIRANDA
A oficina explicará alguns conhecimentos básicos sobre arquitetura e sobre o espaço e, a seguir, no local
onde a turma estiver reunida, será iniciada uma análise do espaço circundante através dos conceitos
ensinados. O estudante fará a sua análise através de desenhos em papel e, a seguir, essas análise serão
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comentadas. Concluída a oficina, os trabalhos serão digitalizados pelos coordenadores e tornados
disponíveis na Internet, no site da Escola de Arquitetura. O objetivo da oficina é proporcionar o
conhecimento e habilidade analítica próprias dos arquitetos na compreensão dos espaço como
HABITAÇÃO HUMANA, estudando a territorialidade, a privacidade, a identidade e a ambiência dos
elementos espaciais do local.
A CONFECÇÃO DO PAPEL RECICLADO E SUAS APLICAÇÕES
Márcia de Carvalho BRITTO
A oficina trabalha na linha da educação ambiental, proporcionando aos participantes a noção preliminar
da importância da reciclagem do papel e suas aplicações. A reciclagem de papel, além de reduzir a
derrubada de árvores, diminui em até 73% a poluição do ar e em 43% a da água. Cada cinqüenta quilos
de papel reciclado evita a morte de uma árvore. A partir dos papéis confeccionados na oficina os
participantes poderão transformá-los em cartões postais, envelopes, papéis carta, etc.
BRINQUEDOS CANTADOS – PANDALELÊ – LABORATÓRIO DE BRINCADEIRAS
Eugênio Tadeu PEREIRA; José Alfredo Oliveira DEBORTOLI; Miguel QUEIROZ
Apresentar as gravações do CD “Brinquedos Cantados” com a prática das brincadeiras e fazer comentários
sobre o processo de trabalho desenvolvido no grupo.
COMO EU POSSO CUIDAR DA NATUREZA, DAS OBRAS DE ARTE E DO MEU PATRIMÔNIO
Maria Regina Emery QUITES; Moema Nascimento QUEIROZ
Patrimônio natural é o conjunto de montanhas, rios, florestas, animais. Patrimônio cultural é composto por
todas as coisas criadas pelo homem através da sua história e que marcam a identidade cultural de um
povo. Vamos trabalhar com a cartilha “Preservando nosso patrimônio cultural” e fazer atividades relacionadas
com o tema.
CONTANDO, OUVINDO E FAZENDO HISTÓRIAS
Narriman CONDE; Mônica DAYRELL; Clenice GIFFO; Elessandra Helena RIBEIRO
Diversas experiências têm evidenciado que quanto mais histórias as crianças escutam, maiores possibilidades
elas terão na construção do seu vínculo com a leitura literária. Nesse sentido, a presente oficina pretende
criar condições para que as crianças (7 a 10 anos) possam mergulhar no mundo encantado das histórias,
vivenciando-as através da escrita, da dramatização, do desenho e outras linguagens.
DANÇAS RITUALÍSTICAS DE MINAS GERAIS
Manoel REIS; José MACIEL
Nossos principais objetivos são: a necessidade do resgate da tradição oral e escrita, tanto religiosa quanto
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participação de todos) e se conclui com uma apresentação do trabalho final nas instalações da UFMG
Jovem.
MISTURANDO CORES
Anamaria Ruegger Almeida NEVES
A oficina desenvolverá com os alunos a possibilidade de conseguir várias tonalidades de cores. Através
de exercícios cromáticos e de discussões sobre as teorias de cores, será ampliada a capacidade de
conseguir efeitos variados com a mistura de cores. Com a utilização de tintas à base de água, papel
canson, ilustrações coloridas e pincéis variados, os alunos desenvolverão habilidades manuais e ampliarão
a percepção visual relacionada às cores e suas tonalidades.
OFICINA DE BRINQUEDOS
Eugênio Tadeu PEREIRA
Construção e invenção de brinquedos.
OFICINA DE CONFECÇÃO DE PAPEL MACHÉ
Ana Cristina Ribeiro Vaz RESENDE; Elizabeth Aparecida de Araújo LOPES
O lixo é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade. A produção em larga escala, aliada ao
inadequado acondicionamento na natureza polui o solo, a água e o ar. A oficina tem como objetivo
sensibilizar seus participantes da importância da questão ambiental ao mesmo tempo em que realizam uma
atividade lúdica, treinando suas habilidades.
OFICINA DE CONTOS DE MITOLOGIA
Tereza Virgínia Ribeiro BARBOSA; Marcelo Pimenta MARQUES
Pretende-se, de forma lúdica e prazerosa, introduzir a cultura grega antiga a um público de faixa etária
variada, através da mitologia, usando para isso contadores de histórias e reflexões filosóficas.
OFICINA DE FABRICAÇÃO DE PAPEL ARTESANAL
Joice Saturnino de OLIVEIRA; Bethania Reis VELOSO
O objetivo é ensinar técnicas de fabricação de papel artesanal através de materiais recicláveis (aparas de
papel). O papel poderá ser utilizado para fins artísticos como: confecção de cadernos, cadernetas, blocos;
papel para presente, convite, embalagens etc.
OFICINA DE FABRICAÇÃO DE PAPEL MARMORIZADO
Bethania Reis VELOSO; Joice Saturnino de OLIVEIRA
O objetivo é ensinar a fabricação artesanal de papel marmorizado que poderá ser utilizado para fins
artísticos como: envelopes, embalagens, caixas, cartão de visita, decoração etc.
OFICINA SOBRE JUSTIÇA E CIDADANIA
Paula M F BORGES; Natália CARDOSO; Nathália VALLE
A oficina visa oferecer momento de reflexão acerca de práticas educativas vivenciadas pelos alunos da
Escola Fundamental do Centro Pedagógico – 4o ciclo, sobre questões relativas ao trabalho, a justiça e a
cidadania. A oficina discutirá cidadania através do recorte temático – direitos e deveres do cidadão.
Através dela os participantes entenderão as partes que compõe a Justiça no Brasil, como funciona a
Justiça do Trabalho, como devemos acioná-la e reclamar nossos direitos e o papel dos sindicatos. A
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oficina vai proporcionar a simulação de uma audiência com os inscritos, podendo eles próprios
desempenharem papéis tais como: juiz, advogado, reclamados e reclamantes.
VIDRO/ARTESANATO FAÇA VOCÊ MESMO
Celso Pereira FONSECA
O vidro e sua fabricação, tipos, utilização e modelagem manual.
INTERNET NO ENSINO DE INGLÊS
Vera Lúcia Menezes de OLIVEIRA; Izabel Maria da SILVA; Ricardo Augusto de SOUZA; Erlk
FLEISCHER
Esta oficina para professores e alunos de licenciatura em inglês proporcionará a oportunidade de se
navegar em alguns sites que disponibilizam atividades para o ensino de inglês.
INTRODUÇÃO À ESCRITA E À LEITURA BRAILLE
Juarês Gomes MARTINS; Ana Paula Bossler da COSTA
A presente oficina pretende dar noções básicas da escrita e da leitura pelo sistema braille, formada por
pontos em relevo no papel, no qual as letras do alfabeto são transformadas em códigos. Os participantes
poderão se familiarizar com os equipamentos empregados pelos deficientes visuais (punção, reglete e
máquina), utilizando-os durante a oficina.
INVESTIGANDO INTERFACES: NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS E TEORIAS
CIENTÍFICAS: ANÁLISE DAS OBRAS “AS COSMICÔMICAS” E “NOVAS COSMICÔMICAS”
E SUAS RELAÇÕES COM A PALEONTOLOGIA.DIÁLOGO DAS OBRAS “AS
COSMICÔMICAS” E “NOVAS COSMICÔMICAS” COM AS QUESTÕES DA ASTRONOMIA.
DISCUSSÃO ATRAVÉS DA OBRA “A TRILOGIA DE NOVA YORK”. INVESTIGAR NA OBRA
“A CIDADE AUSENTE” A ELABORAÇÃO DO ESPAÇO E DO TEMPO EM INTERFACE COM
A PROPOSTA FILOSÓFICA DE BERGSON SOBRE OS CONES DO TEMPO, RELIDA POR
EINSTEIN PELA TEORIA DO CONTINUUM QUADRIDIMENSIONAL ESPAÇO - TEMPO.
Luis Alberto Ferreira Brandão SANTOS
Oficina que discutirá, através de filmes e slides, possíveis interfaces de narrativas literárias contemporâneas
e teorias científicas (Astronomia, Paleontologia, Sistemas Complexos), com os seguintes objetivos, em
quatro sessões: 1 – Analisar, nas obras “As cosmicômicas” e “Novas cosmicômicas”, de Italo Calvino,
relações com teorias da Paleontologia; 2 – Entrecer um diálogo de tais obras com questões da Astronomia,
como a origem da Lua, o Big-Bang, a origem dos continentes; 3 – Discutir, através da obra “A trilogia de
Nova York”, de Paul Auster, a elaboração do espaço e do tempo em diálogo com o conceito relativista
de espaço-tempo; 4 – Investigar, na obra “A cidade ausente”, de Ricardo Piglia, a elaboração do espaço
e do tempo em interface com a proposta filosófica de Bergson sobre os cones do tempo, relida por
Eisntein através da teoria do continuum quadridimensional espaço-tempo.
KRONOS – O SOPRO DA NATUREZA
Maria Cecília Cavalieri FRANÇA; Cybelle Maria V LOUREIRO; Maria Dagmar Bastos de PAULA
Atividade interativa de Filosofia, Letras, Música, Desenho e Musicoterapia. Passando por etapas que
incluem o trabalho individual, em duplas e/ou pequenos grupos e do grupo como um todo, os participantes
passarão por um processo que integra trabalho imaginativo, auditivo, figurativo, sonoro e reflexivo conduzido
à vivência de uma nova dimensão espaço-temporal. Penetra-se então na concepção do silêncio ativo, no
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qual movimento e quietude transfiguram a si mesmos e incorporam fluidas possibilidades do vida individual
e grupal.
BRINCANDO COM MASSINHA
Maria Luiza MANETTA; Adelina MENDES; Elizabeth Hubner Passos FERREIRA
Trabalhar a evolução do ilustração do livro infantil: as diversas técnicas, através do tempo (ilustração
preto e branco, colorida, textura em alto relevo, dobraduras, bordados, fotografias, montagens, encaixes
e massinhas). A partir das discussões das ilustrações do livro literário, montar um cenário de uma história
conhecida, utilizando massinha.
CONTAR HISTÓRIAS À MODA ANTIGA DO RÁDIO
Mônica DAYRELL; Narriman CONDE; Clenice GRIFFO; Elessandra Helena RIBEIRO
A oficina pretende vivenciar com os professores e professoras a possibilidade de narrar e/ou contar
histórias. Considerando a importância da literatura na formação do sujeito.
ILUSTRANDO COM DOBRADURAS
Adelina Martins MENDES; Luiza Manetta DE MORAIS; Elizabeth Hubner Passos FERREIRA
Discutir sobre os vários tipos de ilustrações existentes; mostrar livros ilustrados por dobraduras; escrever
uma história ou escolher uma já conhecida e montar cenários sobre a história.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA PUBLICAÇÃO JORNALÍSTICA
Márcio Simeone HENRIQUES; Enderson d’Assumpção CUNHA; Cláudia Graça da FONSECA
A oficina tem como objetivo principal proporcionar aos participantes um contato inicial com as diversas
etapas que estruturam a linha de montagem de uma publicação jornalística, através da realização de
dinâmicas e da produção coletiva de um pequeno jornal de cobertura da UFMG Jovem. O trabalho foi
concebido para ser realizado em três momentos: a) O primeiro visa a trabalhar os diversos elementos que
compõem a linguagem jornalística. A idéia é estimular a percepção dos participantes no sentido de encarar
o produto jornalístico – um jornal, uma revista, um house-organ – como uma conjugação de unidades
discursivas, gramaticais, gráficas e visuais que produzem sentidos e transmitem mensagens; b) O segundo
momento tem como objetivo a concepção e a elaboração de um produto jornalístico, no caso de um
jornal de cobertura da UFMG Jovem. Os participantes deverão recuperar as discussões realizadas no
momento anterior para, em seguida, pensar e executar o projeto desta publicação. A equipe, que será
dividida em grupos de trabalho, passará por todas as etapas da linha de montagem de uma publicação
desta natureza – definição de público, de conteúdo e linha de veículo, elaboração de pauta reportagem,
redação e diagramação; c) O terceiro momento será dedicado à finalização, impressão e distribuição da
publicação e também à avaliação coletiva do produto e da experiência.
OFICINA DE CINEASTAS: UM PROGRAMA DE TREINAMENTO EM ELABORAÇÃO
NARRATIVA
Vitor Geraldi HAASE
O treinamento em Elaboração narrativa se constitui da utilização de histórias para desenvolver nas crianças
habilidades em compreensão e produção de textos. As histórias são divididas em categorias de acordo
com sua característica estrutural: situação, evento inicial, resposta interna, ação e conseqüências, então
trabalhadas em grupo. Através de uma oficina de cineastas as crianças aprendem a produzir filmes de uma
maneira divertida e dinâmica. Além de desenvolver habilidades textuais, essa oficina proporciona a seus
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participantes a oportunidade de trabalhar em grupo, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades
sociais.
OFICINA DE INICIAÇÃO INFANTIL
Maria Cecília Cavalieri FRANÇA; Helena Leite MAURO
A oficina tem como objetivo promover a livre expressão da criança em contato com diversas possibilidades
sonoras onde irá experimentar outras formas de relacionamento com a música através da brincadeira e da
integração com outros veículos de expressão artística. A metodologia parte da própria brincadeira e da
exploração do material. O trabalho norteia-se pelas noções fundamentais de música e psicomotricidade;
a criança irá vivenciá-la a partir de suas atividades espontâneas. A intervenção do educador é oferecer
material para brincar livremente e participar junto com a criança desenvolvendo o jogo criativo, e pela
observação ativa de como a criança se relaciona.
EXPOSIÇÕES INTERATIVAS
Área de Ciências Biológicas e Saúde
A MULTIDISCIPLINARIDADE DA ESPELEOLOGIA
Castor CARTELLI; Flávio ScalabrinI SENA
A atividade propõe introduzir o jovem na multidisciplinaridade da Espeleologia. A Espeleologia e a ciência
dedicada ao estudo das cavidades naturais subterrâneas, para tanto propomos dar aulas teóricas e práticas
de: geomorfologia cárstica, depósitos minerais, endocarste, paleontologia, arqueologia, bioespeleologia,
técnicas de exploração e mapeamento e contextualização ambiental.
ABELHAS NATIVAS DO BRASIL QUE PRODUZEM MEL E NÃO POSSUEM FERRÃO
Rogério Parentoni MARTINS; Yasmine ANTONINI
Os polinizadores tornam possível a multiplicação das plantas e concomitante crescimento das matas.
Embora insetos de vários grupos possam atuar na polinização, as abelhas constituem o grupo mais importante
de polinizadores. As abelhas sem ferrão (melipolinini) constituem o grupo de abelhas mais eficientes na
polinização de plantas tropicais, são produtoras de mel e não possuem ferrão. Meliponineos, assim como
as espécies do gênero Apis, podem ser criadas em “caixas racionais’ para produção de mel e serem
utilizadas com fins didáticos em escolas. Esta atividade contribui para a conservação deste grupo. Este
trabalho tem como objetivo organizar um stand que visa conscientização da importância de conservação
destas abelhas, onde as pessoas possam conhecer algumas técnicas de criação, extração de mel além de
uma orientação sobre formas como este assunto pode ser explorado no ambiente escolar.
AS PLANTAS MEDICINAIS COMO INSTRUMENTO DE SAÚDE E EDUCAÇÀO AMBIENTAL
Maria das Graças Lins BRANDÃO
Será montado um laboratório dividido em três temas: laboratório de microscopia, onde são apresentadas
as estruturas microscópicas dos tecidos vegetais, que auxiliam na identificação das plantas; laboratório de
química, onde são extraídas de algumas plantas medicinais os óleos essenciais, taninos e flavonóides,
princípios ativos das plantas, e exposição de amostras padrões de várias plantas nativas brasileiras, onde
são abordados aspectos relacionados à biodiversidade e a necessidade de educação ambiental nesta
área.
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BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA
Marcos CALLISTO; Francisco Antônio Rodrigues BARBOSA; Paulina Maria Maia BARBOSA; Arnola
Cecília RIETZLER
O objetivo deste projeto tem sido levar para a sociedade “extra-muros” da UFMG o que tem sido
realizado em termos de pesquisa no laboratório de Liminologia/Ecologia de Bentos acerca da avaliação
da qualidade de água e utilização de bioindicadores em riachos. Têm sido realizadas atividades junto a
escolas parceiras do ensino médio e fundamental da rede pública “municipal e estadual” e particular na
grande Belo Horizonte. As atividades incluem planejamento participativo com as escola parceiras,
exposições com aquários portáteis, folders, posters, cartilhas. Tem sido testado a hipótese de relação
entre o perfil sócioeconomico dos estudantes e a percepção ambiental dos estudantes. Para tanto, têm
sido utilizados dois questionários: um de diagnóstico, aplicado nos estudantes e outro de avaliação,
respondido pelos professores com objetivo de avaliar e aperfeiçoar as atividades deste projeto.
CONTROLE E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Lenice de Castro Mendes VILELA; Maria do Carmo Moreira de SOUZA; Lúcio José VIEIRA
As doenças sexualmente transmissíveis constituem um grave problema de saúde pública no Brasil, tornandose mais sério com o advento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Nesta exposição interativa
pretende-se demonstrar os meios de prevenção e controle das doenças sexualmente transmissíveis através
de vídeos, demonstração em manequins, jogos educativos e distribuição folders, etc. Será feita avaliação
da atividade através de um instrumento a ser elaborado.
O PLANETA TERRA
Leila Nunes MENEGASSE; Lúcia Maria FANTINEL; Magda LUZIMAR; Marcos Antônio Timbó
ELMIRO
A exposição mostra as principais características da dinâmica, dos materiais e das feições da Terra para o
público em geral, em especial para os estudantes do ensino fundamental. É constituída por amostras de
minerais e rochas para experimentação e observação ao microscópio de suas propriedades pelos visitante;
amostras de fósseis com painéis auto-explicativos sobre sua distribuição espaço-temporal; amostras de
minérios de Minas Gerais e exemplos de sua aplicação no setor industrial; fotografias aéreas e estereoscópio
de espelho para observação do relevo de diversas regiões de MG; maquete explicativa de modelos
hidrogeológicos; instrumentos para levantamentos topográficos e modelos interativos de climatologia.
MULHER E SAÚDE
Elizabeth Mendes DAS GRAÇAS; Janita FERREIRA ; Ana Carolina Lanza QUEIROZ
A exposição interativa do “Núcleo de Orientação e Estudos sobre a Saúde da Mulher” terá como objetivo
orientar os visitantes sobre os momentos significativos vivenciados pelas mulheres no ciclo vital e mostrar
a importância dos cuidados preventivos e de promoção da saúde. Será apresentado a produção didática
referente à saúde da mulher elaborada pelos membros do grupo.
O MUNDO DOS ARACNÍDEOS
Mário de MARIA
Exposição de exemplares de aracnídeos (aranhas, escorpiões, uropígios, etc.) que apresentam importância
médica humana e veterinária, utilizando exemplares vivos, fixados em álcool e resina acrílica, modelos
confeccionados com massa porcelanisada e posters. Enfoque também do papel ecológico destes grupos
de aracnídeos.
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SISTEMA SOLAR
Henri DUPONT; Renato LAS CASAS
Esta exposição pretende representar o Sistema Solar numa escala única para os diâmetros dos astros e as
distâncias entre eles. Escolhendo 14 cm para o diâmetro do Sol, a Terra com 1 mm de diâmetro fica
distante 15 m, Júpiter com 1,4 cm de diâmetro fica distante 78 m e, finalmente Plutão, com 0,3 mm de
diâmetro fica distante 590 m do Sol. Dez painéis com descrição e características do Sol e dos nove
planetas serão colocados ao longa da Av. Reitor Mendes Pimentel (Campus Pampulha), com seus devidos
espaçamentos. Perto do Sol, do lado da Praça de Serviços, será colocado um painel com descrição geral
do Sistema Solar, convidando a iniciar a visita da exposição a partir do centro do Sistema até a sua
periferia (Plutão). Perto do painel de Plutão, situado ao lado da portaria principal do Campus, será
colocado um painel semelhante, convidando a visitar a exposição desde a parte externa do Sistema Solar,
até o Sol. Esta exposição pretende chamar a atenção dos visitantes sobre o contraste entre os diâmetros
dos astros, relativamente muito pequenos, e o tamanho imenso das órbitas dos planetas ao redor do Sol.
VAMOS CONTRIBUIR PARA A ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE EM MINAS GERAIS. NÓS
FAZEMOS PARTE DESTA LUTA
Lúcio José VIEIRA; Fátima de Lourdes MOURA; Nídia BAMBIRRA; Vanúzia Maria LIMA
A Hanseníase é uma doença comum no Brasil, causada por um microorganismo que ataca a pele e os
nervos, principalmente dos braços e das pernas. Se o diagnóstico for feito precocemente e iniciado o
tratamento visando a cura, será possível evitar as seqüelas e deformidades causadas pela doença. Na
exposição interativa será fornecido informações gerais sobre a doença através de vídeos, maquetes da
pele e dos nervos, mostrado o agente etiológico e distribuído folhetos educativos e cartazes, e realizado
jogos com os participantes.
VIDA NAS CAVERNAS
Rogério Parentoni MARTINS; Rodrigo Lopes FERREIRA
As cavernas são ambientes subterrâneos que têm como principais características a ausência permanente
de luz, umidade elevada e tendência a estabilidade ambiental. Tais características fazem com que certas
espécies presentes em seu interior possuam algumas modificações estruturais. A preservação das cavernas
tem grande importância não só do ponto de vista da conservação da biodiversidade mas também para o
ambiente externo, uma vez que perturbações nesse sistema podem provocar alterações em todo o
ecossistema. Apesar desta importância o ambiente cavernícola tem sido ainda pouco estudado e permanece
desconhecido para grande da população. A exposição interativa “Vida nas Cavernas” tem como objetivo
levar informações gerais sobre a fauna, ecologia e importância da conservação das cavernas dando ao
público em geral acesso a conhecimentos muitas vezes restrito a uma pequena parcela da população
ALIMENTOS DO NOVO MILÊNIO
Gisele Brandão Machado DE OLIVEIRA; Lúcia Maria Porto DE PAULA; Maria Inez Melo DE TOLEDO
Esta exposição tem por objetivo levar ao público um questionamento sobre uma prática alimentar e
também esclarecer sobre a qualidade dos produtos disponíveis no mercado e que fazem parte da nossa
alimentação diária. Propõe apresentar de forma lúdica os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 2o ano
do ensino Técnico e Médio do Coltec. Os visitantes poderão saber um pouco mais sobre os tipos de
alimentação como: alternativa, balanceada, vegetariana e os produtos alimentícios tais como: vitamínicos,
energéticos, transgênicos, cancerígenos, medicinais, hidropônicos e outros.
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A DIVERSIDADE DA VIDA
Carmem Maria de Caro MARTINS; Rosilene Siray BICALHO; Maria Inez Melo DE TOLEDO
Será organizada uma exposição interativa sobre a diversidade dos seres vivos. Organismos microscópicos,
fungos, animais marinhos, algas, entre outros, farão parte da exposição. Ela será acompanhada de algumas
informações e curiosidades a respeito dos animais e plantas que compõem a diversidade de nosso planeta.
A EVOLUÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS
Gisele Brandão Machado DE OLIVEIRA; Lúcia Gouvêa PIMENTEL
A atividade se propõe demonstrar de forma lúdica e interativa os principais acontecimentos ocorridos nas
diferenças eras geológicas que marcaram o processo evolutivo através dos tempos. Faremos uma
retrospectiva histórica desde a formação do Sistema Solar, formação da terra, surgimento e extinção das
espécies até à dispersão da espécie humana no nosso planeta.
PROGRAMA DE VOCAÇÃO CIENTÍFICA - PROVOC NA UFMG
Gisele Brandão Machado DE OLIVEIRA; Gilberto Vale RODRIGUES; Fabíola de Oliveira LIMA; Rita
de Cássia VIEIRA
A atividade propõe apresentar a filosofia do Programa e os trabalhos oriundos de estudantes do ensino
médio e técnico do Coltec, participantes do Programa de Iniciação Científica (PROVOC), instituído em
1998, dentro de convênio com o Centro de Pesquisas Renê Rachou - FIOCRUZ e neste ano está sendo
ampliado para os laboratórios de pesquisa das diversas áreas do conhecimento da UFMG
RECICLAGEM DE PAPEL
Lilian Borges BRASILEIRO
A atividade envolve a manufatura de papéis artesanais utilizando aparas (alguns tipos apropriados de
papéis usados). Também serão discutidos processos de produção e de reciclagem de papel e a importância
da sua utilização consciente. Será apresentado vídeo sobre o assunto, produzido no Colégio Técnico.
BANCO GIRATÓRIO
Ely MAUÉS
Montagem de um banco giratório para mostrar fenômenos relativos ao conceito de momento angular.
CENTRO DE GRAVIDADE
Amanda Amantes NEIVA
Apresentação de um conjunto de experimentos para mostrar os conceitos de Centro de Gravidade e
Tipos de Equilíbrio e algumas de suas aplicações na vida diária, como por exemplo, andar sobre corda em
pé e de bicicleta, João Bôbo, duplo cone, problema da vassoura, materiais homogêneos e não homogêneos.
DIMENSÕES DO UNIVERSO
Arjuna Casteli PANZERA
Modelos de diâmetros e distâncias comparativos entre planetas, seus satélites, o Sol, a Via Láctea, estrelas
vizinhas, galáxias vizinhas e galáxias distantes.
FAÇA MENOS FORÇA
Arjuna Cateli PANZERA
1a Parte: Conjunto de roldanas pequenas fixas e móveis que mostrem as suas funções para levantamento
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de pesos. a) peso sustentado por fio; b) peso sustentado por fio que passa por roldana fixa; c) peso
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Serão expostos jogos, mágicas, charadas e problemas curiosos, que terão como objetivo desafiar os
visitantes a resolvê-los.
MINI-TORNO
Giovane AZEVEDO
Este trabalho objetiva apresentar um dispositivo construído para usinagem de peças de pequeno porte
aproveitando a rotação de uma furadeira doméstica acoplada a um suporte. Nossa idéia surgiu a partir da
grande área de utilização do torno mecânico e seu preço inviável para pequenas oficinas nos levou ao
desenvolvimento do projeto. Este se deu na Oficina de Produção Mecânica pelos alunos da Instrumentação
do COLTEC-UFMG sendo orientados pelos professores de Mecânica. Para a construção do dispositivo
procuramos utilizar materiais baratos e de alta durabilidade. Demonstraremos os testes com materiais de
baixa resistência como nylon e PVC, passando depois a testes com materiais mais resistentes como o
alumínio. Os alunos poderão conhecer um processo de produção (usinagem) através da utilização de um
equipamento didático em miniatura, sem a necessidade de um torno industrial.
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FAZENDO ARTE COM LIXO
Andréa Horta MACHADO
Nesta oficina os participantes poderão aprender um pouco sobre o lixo e construir alguns brinquedos e
outros objetos reutilizando materiais que normalmente vão para o lixo.
REATIVIDADE DE METAIS NA OXIDAÇÃO
Lilian Borges BRASILEIRO
Esta atividade envolve a demonstração da corrosão de diversos metais por ácidos. Além disso, a reatividade
desses metais é avaliada quando eles são colocados em contato com soluções de sais de outros metais.
O QUE VOCÊ FAZ COM SUAS PILHAS E BATERIAS?
Andréa Horta MACHADO
O trabalho foi desenvolvido pelos alunos no primeiro semestre na disciplina de Química Geral. O tema
relaciona-se à constituição das pilhas e baterias e aos problemas causados com seu descarte.
AVELÃ, CASTANHA DO PARÁ E NOZES: CALCULANDO EXPERIMENTALMENTE A
QUANTIDADE DE ENERGIA FORNECIDA
Luciana Augusta VIEIRA
Esta atividade foi proposta por alunos do 2o.Ano do Ensino Médio do Coltec, no intuito de informar as
pessoas como pode ser calculado experimentalmente a energia fornecida por alguns alimentos quando se
faz a combustão dos mesmos. Alertar as pessoas de uma noção do valor nutritivo dos alimentos se
utilizando de conceitos e experimentos químicos, com o objetivo de mostrar que a Química não é uma
Ciência de laboratório e sim uma tentativa de sistematização de vários fenômenos naturais que ocorrem
no dia-a-dia.
ELETRÔNICA: PRIMEIROS PASSOS
Alberto de Figueiredo GONTIJO, Adilson Assis MOREIRA, Eduardo Fernandes BARBOSA, Elildo
Alves Ribeiro DE CARVALHO, Sueli Fátima Silveira COSTA, Thales Lúcio de Sá TEIXEIRA
Mostra interativa de trabalhos dos alunos de 2º e 3º anos do Curso de Eletrônica.
Área de Letras e Artes
BIBLIOTECA ITINERANTE / PROGRAMA CARRO BIBLIOTECA: PROJETO FRENTE DE
LEITURA / PROJETO MALA DE LEITURA
Lidia ALVARENGA; Ricardo Rodrigues BARBOSA; Ceuzimar Barbosa do CARMO
Promover atividades de leitura e recreação.
CIÊNCIAS E NARRATIVAS CONTEMPORÂNEA
Luis Alberto Ferreira Brandão SANTOS
A partir de obras de escritores contemporâneos, propor a investigação das relações entre literatura e
ciência, enfocando as seguintes questões: 1.Em “Palomar”, de Italo Calvino, discutir temas relacionados
com o deslocamento epistemológico nas teorias científicas e literárias.; 2. Em “As cosmicômicas” e “Novas
Cosmicômicas”, de Italo Calvino, propor interfaces com teorias geocientíficas; 3. Em “A trilogia de
Nova Iorque”, de Paul Auster, analisar o tecer estético e teórico da narrativa em diálogo com teorias dos
sistemas caóticos.
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PRODUÇÃO RURAL DE AÇÚCAR MASCAVO, FUBÁ, CAFÉ E FARINHA DE MANDIOCA
Ricardo Nascimento ALVES; Marcos Antônio NICACIO
Exposição interativa sobre a tecnologia rural da fabricação do: melado, puxa-puxa, rapadura e açúcar
mascavo a partir da garapa de cana-de-açúcar (moagem da cana e processamento em tacho do caldo de
cana); do bolo de fubá a partir do milho (debulhamento, moagem em moinho de pedra e confecção do
bolo); do café com rapadura, açúcar mascavo, melado e garapa, a partir do grão de café (colheta,
secagem e torrefação dos grãos); polvilho azedo e doce e farinha de mandioca torrada, a partir da
mandioca (obtenção da farinha bruta através de ralo manual, lavagem, separação do polvilho, preparação
do polvilho azedo, secagem dos dois tipos de polvilhos, secagem em fornalha da farinha). Participarão
alunos do 2o e 3o anos do Coltec/UFMG, alunos e professores do ensino médio de Alto Caparaó - MG
e Caparaó - MG, bem como membros das comunidades que trabalham com estas tecnologias. Esta
atividade está incorporada ao Projeto “Educação Ambiental em Caparaó - Proposta de Construção de
uma Comunidade de Aprendizagem”.
Ciências Biológicas
CONHECENDO OS DINOSSAUROS
Ana Paulo DINIZ; Cristina Aparecida de Jesus SOUZA; Marco Antônio Schetini CANELAS
Os dinossauros habitaram a Terra durante milhões de anos. Nesta mostra procuramos conhecer um
pouco sobre a vida desses seres que chamam a atenção de crianças e adultos. O trabalho foi desenvolvido
no Centro Pedagógico da UFMG, em parceria com alunos do oitavo período do curso de Ciências
Biológicas. O grupo pesquisou diversos aspectos da vida dos dinossauros como: a origem dos dinossauros
,hipóteses sobre a extinção, locomoção e tamanho. Foram escolhidos três dinossauros: Heterodontossaurus,
Galimimus, Tiranossauro para pesquisar a respeito do modo de vida e aspectos biológicos destes.
MECÃNICA DE AUTOMÓVEIS
Maurício POMPEU; Sibele COUTINHO; Luciana ELIAN
O automóvel, veículo largamente utilizado nos dias de hoje, é fruto de um processo evolutivo que vem
desde o carro puxado a cavalos até os carros com motores de combustão interna. No século XIX
surgiram os primeiros carros movidos a vapor. Já a partir de 1830, foram aperfeiçoados veículos elétricos
alimentados por baterias. Somente em 1860 foi construído o primeiro motor de combustão interna, princípio
pelo qual é utilizado nos automóveis de hoje. Neste trabalho foram abordados, de uma forma geral,
alguns sistemas essenciais para o funcionamento do carro, como o sistema de freio, de transmissão,
ignição, alimentação, refrigeração, lubrificação e direção. Algumas peças foram trabalhadas de forma
individual, onde foram abordados aspectos quanto a função de cada uma no sistema a que faz parte.
ALIMENTAÇÃO X TECNOLOGIA
Clenice; Eisa de Leon PILÓ; Sara Beatriz Arruda TEIXEIRA; Camila HELEN
O objetivo é mostrar aos jovens que a tecnologia está fluindo em nossa alimentação, prejudicando o
nosso organismo. Muitas vezes esta influência traz doenças crônicas como a bulimia e anorexia ou então
um retardamento do crescimento e a obesidade
FUNGOS: UM REINO À PARTE
Ana CALDEIRA; Isabela GARRIDO
O reino Fungi é representado por seres decompositores, parasitas, predadores e simbionte. Por essa
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grande variedade de nichos os fungos habitam praticamente todos os ambientes terrestres. Os objetivos
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Composteiras, Plantas medicinais, Aranhas. Os alunos se apresentam como pesquisadores mirins, cogestoras da oficina, com apoio de dois coordenadores (Professores de Ciências dos mesmos)
Área de Ciências Humanas e Língua Portuguesa
OFICINA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS/ OFICINA DE JORNAL NA SALA DE AULA
Edna Maria Santana MAGALHÃES; César Alves SCHIEBER; Victor Villafort VIEIRA; Fernando Augusto
Aleixo PENA; Márcio Antônio Gomes JÚNIOR
As oficinas objeto desta inscrição foram resultado de um trabalho desenvolvido por alunos da disciplina
Prática de Ensino de Português, no período de 29 de março a 06 de junho de 2000, junto aos alunos da
I Ano do IV Ciclo de Formação Humana. As professoras orientadas dos trabalhos foram Edna Santana
Magalhães, da Escola Fundamental, e Graça Paulino, da Faculdade de Educação. A atividade que se
propõe é exposição permanente dos trabalhos produzidos pelos alunos durante todo o evento.
O PETRÓLEO E SUA IMPORTÂNCIA EM NOSSAS VIDAS
Paula M F BORGES
Será apresentada nesta mostra cultural, tudo sobre o petróleo, a nível de compensação de alunos de 11 a
15 anos. Apresentaremos a formação do petróleo nas grandes bacias de sedimentação, sua prospeção,
pesquisa e extração, as áreas produtoras da Bacia de Campos, os oleodutos, as refinarias e os produtos
derivados, e por fim, entenderemos a sua importância no conforto de nossas vidas.
A INTERNET EDUCA?
Fábio Costa PEDRO
A Internet invadiu o cotidiano dos brasileiros com propaganda e anúncios espalhados na mídia e pelas
ruas. A ênfase é dada aos aspectos comerciais e de entretenimento. Mas na área educativa pode a
Internet auxiliar na educação dos jovens? Essa é a questão que pretendemos abordar, através de uma
oficina
MEMORIAL- TURMAS DO CENTRO PEDAGÓGICO 2000
Virgínia ROSALVA
As turmas de 7.ª séries A e B estão escrevendo, com a orientação da professora Virgínia Rosalva (do
núcleo de Letras do Centro Pedagógico/ UFMG), um memorial, contendo relatos de suas vivências no
Centro Pedagógico desde a 1.ª série do ensino fundamental. O que motivou a escrita deste livro foi o fato
de os alunos estarem juntos desde o início de sua alfabetização. O memorial consta de depoimentos ,
fotos e entrevistas coletados pelos alunos. A intenção desse projeto é fazer com que eles vivenciem a
experiência da narrativa oral e escrita e desenvolvam habilidades necessárias para elaborar um projeto
neste sentido. Além disso, valorizar o espaço como um ambiente de integração e através desses relatos
que percebam que a escola não é apenas um espaço do saber formal, mas também um espaço diversificado
onde possam socializarem-se
EXPOSIÇAO INTERATIVA: O SEGUNDO CICLO DE FORMAÇÃO DA ESCOLA
FUNDAMENTAL DO CP
Dulce Helena dos SANTOS; Sheila Maris Gomes GOULART; Edenize Ponzo PERES; Adriana C. DE
SOUZA; Viviane Marques TOMAS; Soraia; Maíza Aparecida Franco GONÇALVES; Adair Carvalhais
JÚNIOR; Isabel Cristina dos Santos COSTA; Isabel Cristiane Gomes de OLIVEIRA
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Exposição interativa da proposta pedagógica dos professores do segundo Ciclo da Escola Fundamental
do CP e de produções dos alunos
Área de Cultura e Artes
MÚSICA X ADOLESCENTES
Clenice GRIFFO; Antônio Carlos de ALMEIDA; Edilene ERAS
Trata-se de apresentação de projeto desenvolvido por um grupo de alunos da Escola Fundamental do
Centro Pedagógico- UFMG. O grupo está em processo de estudos sobre temas relacionados à
adolescência. O painel proposto pelo grupo conterá um análise do ponto de vista dos adolescentes
envolvidos com este estudo a respeito das músicas destinadas ao público jovem e as influências das
mesmas na formação dos seus pensamentos, hábitos, e no seu campo emocional.
O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO NO TERCEIRO CICLO: UMA EXPERIÊNCIA
INTERDISCIPLINAR
Elânia de OLIVEIRA; Ludmila de Souza COLLARES; Isabel Cristina Gomes de OLIVEIRA; Márcia
Maria Martins PARREIRAS; Tércia Maria Soares Carvalho RIBEIRO
Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos do Terceiro Ciclo (5.ª e 6.ª séries), dentro do Projeto
Coletivo do Ciclo, intitulado O tratamento da Informação. Trata-se de um trabalho interdisciplinar que
visa a estimular o pensamento crítico dos alunos a respeito dos meios de comunicação, através da pesquisa,
de manipulação e do tratamento crítico dos alunos a respeito dos meios de comunicação, através da
pesquisa, da manipulação e do tratamento crítico de fontes diversas. É a informação sendo analisada
como fonte de formação e/ou deformação.
Área de Ciências Exatas e da Terra
DESENVOLVIMENTO DE UM FOGUETE
Luciana MESQUITA; Maurício de Alvarenga MUDADO; Eduardo José Azevedo CORREA
O projeto visa a um maior envolvimento de alunos de ensino médio e da comunidade com reações
químicas. Ele surgiu pela iniciativa de alunos em construir um foguete em atividade realizada no Centro
Pedagógico: “Clube de Biologia”. Através desse projeto os alunos e a comunidade poderão conhecer um
pouco mais sobre reações químicas, combustíveis, combustíveis alternativos, poluição e efeito estufa.
PALESTRA DE CURTA DURAÇÃO ACOMPANHADA DE EXPOSIÇÃO
APLICAÇÕES DAS RADIAÇÕES À ENGENHARIA E CIÊNCIAS DA TERRA
Clábia Pereira Bezerra LIMA; Maria Adelaide Rabelo Vasconcelos VEADO; Arno Heeren DE OLIVEIRA
Dar uma visão global sobre aplicações das radiações à Engenharia e Ciências da Terra abrangendo temas
como: Traçadores em problemas de engenharia e pesquisa tecnológica; Aplicação de radiações em medidas
e controle de processos; Aplicação das radiações em controle ambiental; Irradiação de Alimentos;
Radioisótopos como fonte de radiação: radiografia, gamagrafia, neutrografia.
A AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
EM LÍNGUA PORTUGUESA DO ALUNO JOVEM E ADULTO
Elânia DE OLIVEIRA; Edna Maria Santana MAGALHÃES; Ludimila Octávia Andrade BICALHO;
Semana do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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Natália Guerra OLIVEIRA; Paula Carolina Borges DA SILVA
Meus alunos estão aprendendo? Essa é uma pergunta que os professores se fazem a todo momento.
Beira à angústia, se esse professor for de Língua Portuguesa, que detém para si grande parte do ônus
desse processo. Afinal, o que dizer diante do texto de um aluno que esteve 30 anos fora da escola e
retorna ansioso para dominar as artimanhas da Língua? Apontar os problemas ortográficos, de estrutura,
coerência, coesão e devolver o texto ao aluno para que ele o reescreva não têm sido estratégias suficientes
para que as dificuldades sejam superadas. Seguindo as propostas recentes que apontam a necessidade de
analisarmos, também o processo de aprendizagem, fizemos os seguintes questionamentos: Como meus
alunos lêem? Como meus alunos escrevem? O aluno jovem e adulto tem consciência do seu processo de
aprendizagem? Ele sabe falar sobre o que está aprendendo e se está aprendendo? Na tentativa de responder
a essas questões, procuramos desenvolver atividades de avaliação em Língua Portuguesa que levassem
os alunos a refletir sobre essas perguntas. Com isso, apontando caminhos que nos ajudem a encontrar
soluções mais efetivas para os problemas de leitura e produção de textos que eles apresentam.
A HISTÓRIA DOS NÚMEROS
Airton CARRIÃO; Tania L. A . NORONHA
Apresentar uma breve História dos Números, desde seus primeiros registros até os dias de hoje. Serão
apresentados as formas utilizadas por diferentes culturas para representar os números, bem como as
formas que estes se utilizavam para efetuar as operações, como os ábacos e os algoritmos.
A PERIGOSA MODA DA MULHER-PALITO
Ana Cristina Vaz REZENDE; Rebeca Zocratto GONÇALVES; Camila Helen DE CARVALHO; Sara
BEATRIZ; Elisa de León PILÓ
Com a nova onda de magreza, as mulheres, principalmente, começam a ir atrás do corpo perfeito, com
cirurgias plásticas, spas, dietas milagrosas etc.. Isso pode levá-las a emagrecer e ganhar uma nova silhueta,
mas também pode levá-las a desenvolver duas das maiores doenças desse final de século, a anorexia e a
bulimia. Na primeira a pessoa fica com medo obsessivo de ficar gorda e para de comer voluntariamente,
com isso perde muito peso rapidamente e progressivamente, podendo morrer por inanição. Na Segunda
a pessoa come compulsivamente, chegando a consumir 20 mil calorias de uma vez, que são seguidas de
vômitos auto-induzidos e consumo de laxantes.
CAUSAS MAIS FREQÜENTES DA DEFICIÊNCIA VISUAL, PREVENÇÃO E ORIENTAÇÃO À
COMUNIDADE
Martha de Carvalho Pinho RIBEIRO; Rita de Cássia SOUZA; Jacqueline Aparecida DUARTE
A presente palestra apresentará as causas de deficiência visual mais freqüentes nos alunos da E. E. São
Rafael, propondo ainda medidas preventivas para a cegueira. Pretende-se ainda fornecer esclarecimentos
de como proceder quando ocorre o diagnóstico, quais estabelecimentos oferecem serviços de apoio ao
deficiente e seus familiares a partir de que idade se inicia o atendimento.
MUSICOTERAPIA: UMA PARCERIA DE TRABALHO COM A ESCOLA DE MÚSICA DA UFMG
COM O HOSPITAL DAS CLÍNICAS
Cybelle Maria Veiga LOUREIRO, Dalete Tavares TEIXEIRA, Maria de Fátima S. ALBERNAZ, Dorotéia
F. DA SILVA
Em 1996 a assistente social Dalete T. Teixeira, do setor ambulatorial do serviço social do Hospital das
Clínicas da UFMG buscou, junto à Escola de Música, viabilizar a inclusão da música como recurso
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
ANAIS: IV Semana da Graduação - 3º Encontro de Extensão - II UFMG Jovem
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Ao mesmo tempo, permite que a platéia participe de forma ativa, numa interação com as atrizes de forma
livre e descontraída. Adultos e adolescentes que gostam de brincar, de cantar e de vivenciar a cultura
popular, poderão participar também. A intenção é resgatar um pouco das brincadeiras e manifestações
culturais que ficaram esquecidas no tempo e que certamente virão contribuir para a educação das crianças
e jovens de hoje.
DANÇAS RITUALÍSTICAS DE MINAS GERAIS
Manoel REIS; José MACIEL
Com a apresentação de “Danças Ritualísticas de Minas Gerais” pelo Centro de Traduções Chico-Rey,
buscamos trazer mais informações sobre as principais manifestações culturais de caráter religioso dentro
da piedade popular para os membros da UFMG (docentes, discentes e corpo administrativo). Haverá
uma mostra significativa do: Reinado do Oriente com as Folias de Reis, apresentado pela “Caravana de
Reis de São Francisco de Assis”; o Rapto da Bugrinha, apresentado pelo “Corte de Caipó Faixa Azul de
Santo Antônio de Lisboa”; Reinado do Rosário, através da “Batalha de Maguaras” executada pela
“Guarda de Congo Feminina de Nossa Senhora do Rosário” e a dança votiva do “Terno de São Gonçalo
do Amarante”.
DA TELA AO DEBATE
Heitor CAPUZZO; Ronaldo NORONHA
Consiste numa projeção de um filme seguida de debate temático com pessoas qualificadas para exposição
a um público eclético. Vide programação específica. Entrada livre.
O MUNDO DE ANSELMA E CURIOSA
Airton CARRIÃO; Lúcia G. PIMENTEL
Esquete teatral que mostra, de uma forma bem humorada, que em alguns casos a geometria euclidiana
pode não funcionar. Nestas situações, devemos lançar mão de outras geometrias para resolver nossos
problemas, estas são chamadas de geometrias não-euclidianas e diferem em muito de nossa forma tradicional
de ver as figuras.
OS QUARKS
Marcos PIMENTA; Oscar MESQUITA
Grupo musical formado por Professores do Depto. de Física da UFMG, acompanhados por três músicos
profissionais. O repertório consta de chorinhos, bossas, sambas, baião, etc. e os instrumentos utilizados
são violões, vibrafone, cavaquinho, percussão e flauta.
PEÇA TEATRAL “COM A CABEÇA NAS NUVENS”
Solange de Melo MIRANDA; Nathyl Elisa MUCCI; Mérupe ROMANINI
A peça é uma criação do grupo teatral “Vacilou Dançou” do Serviço de Saúde do Adolescente do
Hospital das Clínicas. Tem como tema central a questão das drogas na adolescência e outras situações
presentes na vida de um grupo de jovens. Tem uma finalidade não só artística, mas também educativa
dirigindo-se a adolescentes, pais e professores. No final da peça, os jovens provocarão um debate com
o público.
QUINTETO ITARRATAN
Anor Luciano JUNIOR; Cláudiomarcus Serafim FLORIANO; Renato Rodrigues LISBOA; Renison de
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Belo Horizonte, 18 a 23 de setembro de 2000
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Oliveira SANTOS; Eleilton dos Santos CRUZ; Gustavo dos SANTOS
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baseado no programa Sai de Baixo da Rede Globo de TV, com o intuito de informar às pessoas das
vantagens e desvantagens do uso dos plásticos e mais ainda, alertar dos impactos ambientais quando
usado de forma indiscriminada.
SOCIEDADE PLÁSTICA
Lilian Borges BRASILEIRO
Teatro produzido e encenado por alunos do Colégio Técnico. Foi idealizado como uma das atividades da
disciplina de Química do segundo ano do ensino médio (1999), durante o estudo do tema “Plásticos”. A
‘Sociedade Plástica” é uma comunidade formada por alguns seres humanos, muito especializados, que
resistiram à destruição do planeta Terra. O desenvolvimento da peça mostra as vantagens e, principalmente,
as dificuldades enfrentadas pelo grupo num mundo onde todos os artigos são produzidos a partir do
plástico.
CANTIGAS DE AMOR
Mauro PASSOS, Mariângela PARAÍZO
Apresentação de uma Cantiga de Amor, em forma de teatro. Trata-se de um texto medieval, lembrando
o início da literatura de língua portuguesa.
SARAU E VARAL
Mariângela de Andrade PARAÍZO
A atividade do Varal consiste na exposição de poemas escritos pelos alunos. A atividade Sarau consiste
na apresentação desses poemas em uma linguagem teatral.
RESSONÂNCIA MECÂNICA
Jesus de OLIVEIRA
Montagens com pêndulos e molas helicoidais afim de observar os efeitos de Ressonância Mecânica.
VARAL DE POESIA/SHOW DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA/EXPOSIÇÃO DE FOTOS
Edson Santos DE OLIVEIRA, Lúcia Gouvêa PIMENTEL, Léa Dutra COSTA
Exposição de poemas produzidos pelos alunos do COLTEC (Varal). Sarau conjugando poesia com
música popular brasileira. Painel de fotos de Cordisburgo-MG e textos de Guimarães Rosa.
ATIVIDADE ESPORTIVA
GRUPO DE CAPOEIRA ADOLESCENTES TRABALHADORES DA UFMG
Solange de Melo MIRANDA; Fernando C. M. ENNES
Aula aberta de capoeira, após um aquecimento realizado pelos adolescentes que compõem o grupo.
Serão realizadas atividades com os movimentos básicos da capoeira, possibilitando aos participantes a
compreensão da dinâmica do jogo da capoeira.
ATIVIDADES ESPECIAIS
DETERMINAÇÃO DE GRUPO SANGÚÍNEOS ABO E Rh
Jenner Karlisson Pimenta DOS REIS; Nério Soares LOPES; Cláudia Natália FERREIRA; Adriana
Zandona FERREIRA; Leonardo Roberto da SILVA
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O sistema ABO e Rh constituem-se numa característica particular de células vermelhas do sangue de
cada indivíduo e é transmitido dos pais para os filhos. A sua determinação é importante para evitar os
riscos nas transfusões de sangue e incompatibilidade materno fetal. Por isso, é importante que cada indivíduo
saiba seu tipo sangüíneo para agilizar os processos de transfusões em casos de acidentes, principalmente
em locais (interior) onde não existem bancos de sangue e monitorização de mães Rh negativas casadas
com homens Rh positivos. Os fatores responsáveis pela sua ocorrência pertencem ao grupo de substâncias
conhecidas como antígenos e anticorpos. Os antígenos determinam o grupo sangüíneo das células de
cada indivíduo e os anticorpos são produzidos naturalmente contra os outros grupos (nunca contra ele
mesmo). A determinação dos grupos sangüíneos é realizada colocando-se, em uma lâmina, uma gota de
sangue a ser testada com uma gota do soro Anti-A e Anti-B, comercialmente disponíveis.
DE GUTEMBERG À INFORMAÇÃO VIRTUAL
Lídia Alvarenga
Nesta exposição será apresentado um fac-símile da Bíblia de Gutenberg, único exemplar na América
Latina. É a primeira vez que tal exemplar deixa as dependências da Fundação Biblioteca Nacional, instituição
que o abriga. Também farão parte da exposição obras raras existentes na UFMG, datadas do século
XVII e XVIII, bem como obras da Imprensa Régia, criada após a chegada da Corte Portuguesa no
Brasil. Outro módulo são obras significativas sobre a história e a cultura do Brasil, publicadas no século
XX. A seleção do acervo a ser exibido ficou a cargo de professores especialistas na área, vinculados à
UFMG e à PUC-MG. A informação virtual comparece visando a demonstrar que não é mais preciso o
deslocamento físico para se ter acesso a informações. A comunicação, pela via das novas tecnologias da
informação, estará presente através de exemplos de recursos acessados eletronicamente.
ASTRONOMIA NA PRAÇA
Renato LAS CASAS
A atividade consiste em uma exposição multimídia realizada na praça de serviços com o intuito de despertar
o interesse do público para a astronomia. Dependendo das condições meteorológicas, após as exposições,
serão feitas observações através de telescópios montados no local.
VISITAS PROGRAMADAS
ECO- ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA UFMG
Celso D’Amato Baeta NEVES; Bernardo Machado GONTIJO
A Estação Ecológica( E. ECO) está localizada no Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas
Gerais, região norte de Belo Horizonte, compreendendo 102 hectares. É caracterizada por uma grande
biodiversidade de fauna e flora. O ensino, a pesquisa e a extensão são vocações naturais de área que
ainda abriga um curso de mestrado em Ecologia Conservação e manejo da Vida Terrestre( ECMVS). O
Projeto Caminhadas Ecológicas faz parte dos programas de extensão da E. Eco. e, vem sendo desenvolvido
há cinco anos, junto aos estudantes do ensino fundamental, médio e superior sendo financiado e apoiado
pela Pró- Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas gerais. Atua promovendo a conservação
de uma área verde através da associação entre atividades de pesquisa, ensino e extensão.
A MULTIDISCIPLINARIDADE DA ESPELEOLOGIA
Castor CARTELLE; Flávio Scalabrini SENA
A Espeleologia é a ciência dedicada ao estudo das cavidades naturais subterrâneas. A atividade propõe
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introduzir o jovem na multidisciplinaridade da Espeleologia . Para tanto , propomos dar aulas teóricas e
práticas de : morfologia cárstica, depósitos minerais, endocarste, paleontologia, arqueologia , bioespeleologia,
técnicas de exploração e mapeamento e contextualização ambiental.
E.E. SÃO RAFAEL ( INSTITUTO DE CEGOS)
Ana Paula Bossler da COSTA
A proposta é realizar visita orientada à E.E. São Rafael, onde estudam cerca de 500 alunos portadores de
deficiência visual. Os visitantes conhecerão o espaço físico da escola, a imprensa braille (computadores,
programas e impressoras), salas recursos e equipamentos pedagógicos especiais e adaptados.
PROJETO MANUELZÃO/VISITA AO RIBEIRÃO ARRUDAS EM GENERAL CARNEIRO
Apolo Heringer LISBOA; Antônio Leite ALVES; Antônio Thomáz Gonzaga da Mata MACHADO;
Marcus Vinícius POLIGNANO
Mostrar aos participantes o nível de degradação, descaso, lixo, miséria, caos ambiental do Riberão Arrudas
devido à grande descarga de esgotos domésticos e eflentes industriais
CENTRO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE BENS CULTURAIS MÓVEIS
Bethania R. VELOSO; Anamaria R. A. NEVES; Luiz A. C. SOUZA; Maria Regina E. QUITES
Visita programada/ orientada ao Centro de Conservação e restauração de Bens Culturais Móveis- CECOR
da Escola de Belas Artes da UFMG. O CECOR desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão na
área de preservação de bens culturais móveis. O nosso objetivo é conhecer os ateliers de restauração e
pintura/escultura/papel, laboratório de ciências da conservação e estúdio fotográfico. Durante a visita será
possível conhecer as principais atividades de restauração e de pesquisa que são realizadas para salvar o
patrimônio histórico e artístico nacional.
LABORATÓRIOS DE MÚSICA E NOVAS TECNOLOGIAS DA ESCOLA DE MÚSICA
Antônio Gilberto Machado de CARVALHO
Conceituação e demonstração de síntese e processamento de sons, de algoritmos de composição, de
novos controladores utilizados na execução musical.
LABORATÓRIO DE TÉCNICAS DE GRAVAÇÃO E SONORIZAÇÃO DE ESPETÁCULOS DA
ESCOLA DE MÚSICA
Sérgio Freire GARCIA
Visita à sala de controle do laboratório de técnicas de gravação , situado no complexo do auditório da
Escola de Música. Apresentação dos equipamentos e procedimentos básicos de gravação e mixagem de
música de concerto.
VISITA MONITORADA ÀS EXPOSIÇÕES DE MUSEU DE MORFOLOGIA
Maria das graças RIBEIRO; Maria Eloíza de Oliveira TELES; Roseli Deolinda RIBEIRO, Sandra Resende
LIMA; Maria Goretti Teixeira de CASTRO; Jorge Chehade NASSER JÚNIOR
A visita monitorada às exposições de Museu correspondem a um curso básico sobre o organismo humano:
seu desenvolvimento, sua constituição anatômica e sua intimidade microscópica , bem como a perfeição e
harmonia de seu funcionamento. As explicações e a observação das exposições do Museu são um convite
à preservação do organismo, nossa “casa” mais próxima
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CONHECENDO O DCC - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Maria Amélia Guimarães CAMPOS, Rodolfo Sérgio Ferreira DE RESENDE
O Departamento de Ciências de Computação recrutará alunos que se interessam pelo curso. Eles serão
cadastrados para receber informações dos cursos de extensão e poderão conhecer as instalações
(laboratórios, alguns equipamentos, projetos) Como estímulo, os alunos que se cadastrarem e visitarem o
DCC ganharão um brinde. Serão duas visitas diárias, com monitores escolhidos pelo departamento.
OUTRO TIPO DE ATIVIDADE
A QUÍMICA E O DIA-A-DIA
Ana Luisa Passos FRICHE
Apresentação de um mural com trabalhos realizados durante os bimestres, utilizando material divulgado
em jornais e revistas, sobre assuntos que envolviam conteúdos de química.
PIRLIMPSIQUICE
Léa Dutra COSTA; José Eduardo BORGES; Lúcia Gouveia PIMENTEL; Lúcia Maria Pôrto PAULA;
Rogata Soares Del Gaudio LONGHI
Pirlimpsiquice é um conjunto de painéis de fotos e textos, produzido pela turma do terceiro ano do ensino
médio do COLTEC (ênfase em Ciências Humanas), contando com a participação de docentes de várias
áreas como Artes, Geografia, Biologia e Fotografia. A partir da leitura da obra de João Guimarães Rosa
(Primeiras Estórias) e de um trabalho de campo feito em Cordisburgo, os alunos unem as linguagens
verbal e visual interpretando imagens e criando novos textos, em diálogo com o texto rosiano. Este trabalho
integra o Varal de Poesia a ser apresentado no Dia da Amizade do COLTEC.
JOGO DO LIXÃO
Andréa Horta MACHADO
Alunos da turma 110 apresentam um jogo desenvolvido por eles sobre questões ambientais.
MESA REDONDA
VIDA EXTRATERRESTRE
Bismarck Vaz DA COSTA
Esta mesa redonda tem como objetivo discutir, sob o ponto de vista do conhecimento científico atual, a
possibilidade de se encontrar vida ou condições para seu desenvolvimento em um ambiente extraterrestre.
CONFERÊNCIAS
GLOBALIZAÇÃO, BRASIL E A EDUCAÇÃO SUPERIOR
Maria Dirlene Trindade MARQUES
A globalização não é um processo novo de integração internacional dos países. Sua novidade é o aspecto
financeiro como fator de integração e de intervenção nos estados nacionais. O “Conselho de Washington”
vai ser o programa político elaborado pelo FMI e aprovado pelos países desenvolvidos, como orientação
para o mundo subdesenvolvido ou em desenvolvimento. E a educação será um ponto chave dessa atuação.
Portanto, ela terá de ser toda reformulada para se adequar a esse novo mundo. O projeto de Universidade
que vai ser implantado a partir daí, e o que hoje estamos presenciando.
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AVANÇOS EM FITOTERAPIA
Maria das Graças Lins BRANDÃO
A conferência visa a repassar o conhecimento científico, de forma simples e não acadêmica, a respeito
das plantas medicinais e a fitoterapia. Serão apresentados os métodos de estudos científicos (químicos,
toxicológicos e farmacológicos) que conduzem à descoberta de novos medicamentos a base de plantas.
Serão discutidos os aspectos relacionados à biodiversidade vegetal brasileira e a necessidade de sua
preservação. Serão também repassados resultados de pesquisas com as plantas medicinais, desenvolvidas
no Brasil e no mundo.
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