SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Pesquisa nacional com membros Dezembro de 2006 Realização: Focus Pesquisa e Estratégia Amostra: 601 membros da SBOT Período de campo: 01 a 20 de dezembro de 2006 Método: survey Abordagem dos entrevistados: entrevistas pessoais facea-face e pela internet Abrangência geográfica: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás. Avaliação do trabalho da SBOT Avaliações positivas da SBOT (médias acima de 7): • • • Instrumentos de educação continuada Estímulo ao desenvolvimento científico e técnico; Intercâmbio científico; • • • • • • Zelo pelo nível técnico do exercício da ortopedia; Eficiência da gestão interna e qualificação dos gestores Eventos de ensino e treinamento Oferta de planos de seguro de vida Zelo pelo nível ético do exercício da ortopedia Campanhas de esclarecimento à população. Avaliação do trabalho da SBOT Avaliações regulares da SBOT (médias 4 a 6): • • • • • • • • • • • • Comunicação aberta e transparente com os associados e imprensa Zelo pelo sentido social da ortopedia Comunicação aberta e transparente com a comunidade Colaboração na solução dos problemas de saúde da população; Orientação a seus associados sobre o uso de materiais e implantes; Defesa profissional dos ortopedistas; Contribuição da discussão e formulação das políticas públicas de saúde; Estímulo à atividade cooperativista dos entrevistados Apoio jurídico aos associados Participação nas negociações com planos de saúde; Defesa dos associados junto ao SUS e planos de saúde; Influência nas políticas públicas de saúde Avaliação do trabalho da SBOT Avaliação negativa da SBOT (média abaixo de 4): • Orientação aos membros sobre como obter bolsas de estudos. Demandas dos membros da SBOT Principais demandas dos membros (médias acima de 9): • • Defesa junto aos planos de saúde Negociações com planos de saúde por melhores condições de trabalho • • • • • • • Zelo pela eficiência técnica da ortopedia Busca de melhores condições de trabalho nos hospitais Zelo pelo nível ético da ortopedia Instrumentos de educação continuada Contribuição para a formulação de políticas de saúde pública Defesa profissional com profissionais referenciados Estímulo ao desenvolvimento técnico do ortopedista Demandas dos membros da SBOT Principais demandas dos membros (médias de 8 e 8,9): • • • Orientação sobre o uso de materiais e implantes Oferta de apoio jurídico referenciado aos associados Influências nas políticas federais de saúde músculoesquelética • • • • • • • • • • Orientação sobre como obter bolsas de estudos Aumento dos eventos de ensino e treinamento Ampliação dos intercâmbios científicos Abertura e transparência na comunicação com os sócios Zelo pelo sentido social da ortopedia Estímulo à atividade cooperativista Aumento da transparência da gestão interna Campanhas de esclarecimento da população Ampliação de planos de seguro e previdência Aumento da frequência de comunicação com os sócios Demandas dos membros da SBOT Principais demandas dos membros (médias de 7 e 7,9): • • • • • • Colaboração para a solução de problemas de saúde da população Melhorar a eficiência da administração interna Ampliação de programas de saúde voltados para a comunidade Abertura e transparência na comunicação com a imprensa Melhorar a qualificação dos gestores Facilitar financiamento para reformas, modernização e ampliação de clínicas junto ao BNDES Importância da SBOT para os membros • • • Os principais motivos de baixa importância são fazer pouco pelo ortopedista e pelas suas condições de trabalho e de remuneração. Para a média importância, o principal motivo é a SBOT ser necessária para a classe, mas poderia ser mais eficiente. Para a alta importância, ser o órgão representativo da classe, que precisa de união e fortalecimento, e pelas oportunidades de desenvolvimento científico e profissional. Importância da SBOT para a população • • O principal motivo de baixa e média importância para a população é o desconhecimento da entidade. Para a alta importância, onde o desconhecimento também pesa, o fato de manter o padrão técnico da ortopedia é a principal razão. Conhecimento dos estatutos e regimento da SBOT • Apenas metade dos membros se considera conhecedor dos seus estatutos e regimento. Freqüência às atividades da SBOT • Dois terços dos membros se considera freqüentador de suas atividades regionais. • Os principais motivos para a não freqüência são o tempo, as dificuldades com as viagens e a falta de informações acerca destas atividades. Relacionamento da SBOT com os membros • A maioria dos membros considera o relacionamento normal. • As principais sugestões de melhoria são: focar defesa profissional e remuneração; aumentar a representação e defesa diante dos convênios; descentralizar e regionalizar o poder; melhorar a integração entre seus próprios membros; melhorar relacionamento com os sócios e a população. Melhor atuação da SBOT • Os membros consideram que as melhores atuações da SBOT são relativas a atualização e formação técnica, ensino e treinamento, educação continuada, realização de congressos, cursos, eventos, avaliação de inclusão e do titulo de especialista. Pior atuação da SBOT • Os membros consideram que as piores atuações da SBOT são relativas a defesa profissional e da política salarial, apoio jurídico e oferta de planos de saúde, e controle de qualidade das residências médicas. Soluções de problemas da SBOT • Os membros consideram que as melhores soluções para os problemas da SBOT: Atuar junto a convênios e hospitais para liberar cirurgias/recursos Melhorar remuneração Melhorar relações com órgãos públicos / SUS / Hospitais Fiscalizar locais para prática da ortopedia e exercício profissional Melhorar condições de trabalho Cuidar da defesa profissional Cuidar da formação profissional Certificar o especialista junto ao hospital/convênio Melhorar Ambiente profissional - relação entre colegas Obter apoio do público Sugestões para a melhoria da atuação científica da SBOT • Os membros consideram que a SBOT deve priorizar: Treinamento prático e atualização, educação continuada Incentivo á pesquisa e expansão do conhecimento Facilitar cursos e bolsas de estudo e estágios Fortalecer comitês regionais e interiorização Sugestões para a melhoria da atuação da SBOT em defesa profissional • Os membros consideram que a SBOT deve priorizar: Disponibilizar e ampliar assistência jurídica Atuar como mediador com os convênios e hospitais Rever os honorários Prioridades estratégicas para as próximas administrações • Os membros consideram que a SBOT deve priorizar: Eventos científicos congressos e cursos práticos Remuneração profissional junto aos planos de saúde e hospitais Defender os associados Divulgação e orientação para a população Melhorar a qualidade dos ortopedistas Projeto de estímulo à adesão através do Exame de Título • Os membros avaliam a importância deste projeto com média 7,3 em 10. • Cerca de 70% consideram o projeto como de alta importância. Projeto de estímulo à adesão através do Exame de Título • Entretanto apenas 33% consideram sua possibilidade de sucesso como grande ou muito grande, enquanto 44% a consideram de regular a muito pequena. Diretrizes AMB - SBOT • Apenas 17% conhecem bem ou muito bem estas diretrizes, enquanto 32% apenas ouviram falar e 51% não conhecem. Diretrizes AMB - SBOT • Dentre os que conhecem as diretrizes, 76% as consideram muito úteis ou úteis. Principais problemas que os membros encontram para o exercício da ortopedia • Principais problemas no exercício da ortopedia: Remuneração Condições técnicas e falta de recursos Burocracia Excesso de trabalho e de pacientes Formação profissional Condições de trabalho e falta de profissionais de apoio (anestesistas e auxiliares) Ambiente profissional e relação entre os colegas Problemas com o SUS (hospitais públicos) e planos de saúde Perfil dos membros: atividade profissional •A maioria é empregado público em hospitais e/ou postos de saúde, ou empregado em clínicas e/ou hospitais privados, autônomo em clínicas e/ou hospitais privados e possuem consultório próprio. ATIVIDADES DO ORTOPEDISTA PARA COMPOR REMUNERAÇÃO MENSAL Col % 41.1 Empregado público em áreas administrativas da saúde 3,3% 41.2 Empregado público em hospitais e/ou postos de saúde 19,1% 41.3 Empregado em clínicas e/ou hospitais privados 10,8% 41.4 Autônomo em clínicas e/ou hospitais privados 24,9% 41.5 Consultório próprio 23,2% 41.6 Atividades em instituições de ensino da área da saúde 10,9% 41.7 Empresário na área da saúde 4,6% 41.8 Outras atividades públicas ou privadas não relacionadas com a área da saúde 3,2% Total Respostas múltiplas - Total maior que 100% 100,0% Perfil dos membros : quantidade de locais de trabalho • A maioria trabalha entre 2 e 5 lugares diferentes. Perfil dos membros: jornada diária em medicina • A maioria trabalha entre 9 e 12 horas diárias, em medicina. Perfil dos membros: jornada diária em atividades acadêmicas • A maioria ocupa até 2 horas diárias nestas atividades. Perfil dos membros: jornada diária em atividades não-médicas • Os entrevistados que exercem outras atividades não ligadas à medicina o fazem por até 2 horas diárias. Perfil dos membros: sexo • A maioria absoluta é do sexo masculino. Perfil dos membros: tempo de exercício da profissão • Há uma concentração na faixa de até 5 anos, e de 5 a 10 anos de profissão, com 45%. Perfil dos membros: faixa etária • A maioria absoluta encontra-se na faixa dos 30 aos 50 anos. Perfil dos membros: estado civil • A maioria absoluta são casados. Perfil dos membros: renda mensal • A maioria absoluta possui renda mensal acima dos 20 SM’s. Perfil dos respondentes: origem • A metade dos respondentes foi de São Paulo, seguindo a distribuição de membros.