Encarte do informativo Ligação nº82 / Julho 2005 03 Sistema Organizacional de Recursos Humanos SORH na balança O Sistema Organizacional de Recursos Humanos (SORH) é o primeiro sistema previsto no processo de aperfeiçoamento do modelo de gestão a ser implantado no ONS. Iniciado em 2003, com a formação de uma forçatarefa, o trabalho continua em uma nova fase com o Comitê de Recursos Humanos, formado por 16 profissionais oriundos de todas as Diretorias. O Comitê se reúne periodicamente, e a idéia é que haja um rodízio sistemático entre os seus integrantes, ampliando a participação e a representatividade dos diversos colaboradores da organização. O que já foi feito: O que está previsto fazer: • No relatório final da força-tarefa, foram identificadas e definidas nove funções de RH, bem como os seus produtos. São elas: planejamento de RH; gestão de desempenho; gestão de cargos e remuneração; recrutamento, seleção e integração; treinamento e desenvolvimento; gestão da trajetória profissional; benefícios, saúde e segurança no trabalho; gestão das relações de trabalho; e administração de pessoal. • O Banco de Horas foi implantado experimentalmente. • Já é oferecido o auxílio-creche para homens. • A Estrutura de Cargos e as Regras de Movimentação do Plano de Cargos e Remuneração já foram aprovadas. • As Regras para Recrutamento Interno foram encaminhadas para avaliação da Diretoria. • Política de Competitividade do Plano de Cargos e Remuneração • Avaliação de Desempenho • Trajetória de Carreira • Levantamento de Necessidades de Treinamento para 2006 • Papel do Gestor • Plano Permanente para Desenvolvimento Gerencial Auto-avaliação Sul e Nordeste: objetivos comuns Cláudio Amorim Guimarães, gerente do Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), trabalha no ONS há mais de seis anos, mais precisamente desde outubro de 1998. Participou da força-tarefa de recursos humanos e integra o Comitê de RH (CRH). José Mario Mamfrin Capano Jr., coordenador no Núcleo Sul, há cinco anos no Operador Nacional, também é um dos membros do Comitê de RH. Como você avalia o processo de desenvolvimento e implantação do SORH? Cláudio: Trata-se de um enorme desafio para os profissionais envolvidos diretamente nesse processo, principalmente por ser o sistema organizacional que trabalha as questões que envolvem diretamente as pessoas. A concepção desse sistema organizacional demandou muitas horas de trabalho e uma dedicação significativa de profissionais de diversas áreas da organização. A etapa inicial foi concluída pela força-tarefa. Agora, para transformarmos as novas idéias em realidade, em especial as que envolvem mudanças pessoais e organizacionais, a etapa de criação, ou “inspiração”, é apenas a ponta do iceberg quando comparada ao processo de implementação, ou “transpiração”. O Comitê de Recursos Humanos tem trabalhado intensamente, de modo a contribuir nesse processo de “transpiração”. Acho que fizemos muito, mas ainda há o que realizar. A obtenção dos resultados vai requerer muita paciência e persistência. Estamos trabalhando com questões de RH de elevada complexidade, numa abordagem baseada no que há de mais moderno em gestão de pessoas. José Mário: Embora não tenha participado da forçatarefa que criou o SORH, avalio de forma muito positiva o processo de desenvolvimento e, agora, de implantação. Em ambas as situações, a organização mesclou a expertise técnica da consultoria com a vivência de colaboradores do ONS, no sentido da obtenção de um produto final condizente, principalmente, com as expectativas do seu corpo funcional. Qual é a sua expectativa com a implantação do SORH? Cláudio: Sonho com um ONS reconhecido não somente pela sua competência técnica, como também pela sua competência de gestão, principalmente de pessoas. O SORH é a ação que pode transformar esse sonho em realidade. Na minha área, acho que o sistema pode contribuir diretamente na melhoria dos resultados do nosso trabalho, preparando a equipe para vencer os novos desafios que certamente virão. Isso, em um ambiente de desenvolvimento humano, que faça com que cada uma das pessoas do time se realize no seu campo profissional. José Mário: Acredito que após um período de ajustamento, natural a toda novidade, surgirá uma compreensão mais abrangente dos benefícios deste sistema, uma vez que, baseado em um conjunto de regras claras, facilitará as relações empregado-empresa e a obtenção da visibilidade desejada, tanto em relação às linhas estratégicas da organização como à evolução profissional dos colaboradores. Acredito também que o conjunto das funções do SORH poderá, sem dúvida, fornecer elementos concretos para a solução de problemas eventualmente existentes. No Núcleo Sul, devido à baixa média de idade do seu corpo funcional e também ao grande requisito em termos de trabalho, acredito que os principais benefícios serão o aumento da capacidade de atração do ONS em relação aos melhores profissionais e a identificação e obtenção de subsídios concretos para definição precisa do quadro funcional necessário. Entre as funções definidas no SORH, qual se destaca? Cláudio: Para mim todas possuem o mesmo destaque. Cada função tem sua importância no contexto de desenvolvimento da gestão de pessoas. Devido a determinadas circunstâncias, pode ser priorizado o tratamento de alguma função, já que não temos como trabalhar em todas simultaneamente com a mesma intensidade. Além disso, o próprio processo de implementação acaba por determinar uma seqüência, mas o “quebra-cabeça” somente estará montado quando todas as peças estiverem devidamente encaixadas. José Mário: Todas as funções, sem exceção, são importantes. Entretanto, baseado no sentimento geral, eu destacaria a gestão de cargos e remuneração e a gestão da trajetória profissional, por serem os assuntos de maior expectativa dos colaboradores do ONS.