RESERVA DE CAÇA DE ALVITE E LEOMIL ______________________________________________________________________ Acta nº Aos vinte e quatro dias do mês de Abril de dois mil e cinco, reuniu-se a Assembleia Geral da reserva de caça de Alvite e Leomil com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto um – Leitura e aprovação da acta anterior Ponto dois – Renovação de Processos Ponto três – Eleição de Novos Corpos Gerentes Ponto quatro – Outros Assuntos Relativamente ao ponto um , não se pode ler e aprovar a acta anterior pois o associado que a escriturou não esteve presente, propôs-se a leitura das duas actas para a próxima Assembleia, com a concordância da maioria dos associados. No ponto dois, o Sr, Vasco Pinheiro informou os associados que as renovações dos processos das duas zonas de caça só caducam em dois mil e oito conforme publicação em Diário da República. Constatou-se que a antecipação da renovação por parte dos corpos gerentes ficou a dever-se ao facto de residir uma dúvida quanto á validade dos processos, doze ou quinze anos. Após interrogação por parte do associado Sr. Joaquim Salgueiro sobre a validade dos processos para a renovação de dois mil e oito, o Sr. Vasco respondeu com base na resposta da Federação, dizendo que os mesmos serão válidos, e o trabalho que já foi efectuado será uma mais valia para os corpos gerentes vindouros. Do ponto dois passou-se para o ponto quatro, outros assuntos, falou-se da notificação feita ao Sr. Pedro Carvalho Ferreira pelo facto de este se encontrar a trinar os cães na Semitela, tendo sido chamado à atenção por parte do Guarda e ter respondido, a título de gozo, para este o levar preso. No meio da discussão surgiu a pergunta: O que fazer com o associado em questão? Mergulhou-se novamente numa discussão desmedida e sem sentido prático interrompida pela voz do Sr. Afonso que disse que só se devia tomar uma decisão na presença do arguido. O Sr. Américo Ferreira retorquiu e disse que o Sr. Pedro só não compareceu à reunião porque estava a trabalhar numa feira. O Sr. Vasco propôs novamente a expulsão, e o Sr. Amândio disse que os estatutos prevêem a expulsão mas há que propor aos associados se se levam ou não ao extremo os estatutos. O Sr. Eng. Damião disse que o arguido, no mínimo, deveria ter mostrado algum respeito e falar com o Sr. Vasco sobre o assunto. Informando ainda, que estes casos não devem passar em branco, caso contrário abrem-se precedentes que, com certeza, serão aproveitados por outros sócios para sua defesa. O Sr. Dr. Filipe disse que o arguido já deveria ter sido informado sobre a expulsão e caso desejasse recorrer deveria-o fazer na próxima Assembleia. O Sr. Amândio e o Sr. Manuel João disseram que este tipo de acções devem ser céleres e nem sequer devem passar pela Assembleia devendo ser unicamente julgados pela Direcção. No meio da confusão, foi posta em causa, pela voz de um associado, se o Sr. Pedro foi ou não apanhado a transgredir. O Sr. Eng. Damião pediu respeito pela Assembleia e salientou que não se deve intervir numa assembleia de uma forma tão redutora e colocar em causa o que o guarda falou. E mais informou que devemos respeitar o guarda, caso contrário é uma “rebaldaria”. Deve existir respeito, bom comportamento e civismo nas Assembleias. O Sr. Joaquim Salgueiro interrogou a mesa sobre o que era feito da vedação para repovoamento de coelhos comprada pela associação, ao que o Sr. Vasco respondeu que a mesma estava ainda colocada no local do primeiro repovoamento pois lamentavelmente não existiam associados para ajudar a transportá-la para outro local. O Sr. alertou para o facto de ter dez casais de coelhos par oferecer à Associação dando assim continuidade à vontade de repovoar utilizando para tal material existente que continua a ser uma mais valia. O Sr. Salgueiro voltou ao ataque, perguntando porque é que não se fez leilão do javali abatido na última montaria, ao que o Sr. vasco respondeu que este só não se fez porque já poucos associados estavam presentes , tendo sido pedido a estes e aos matilheiros para atribuírem um preço. O preço atribuído foi de cem euros, o Sr. Vasco e o Sr. Cândido subiram para cento e vinte e cinco e mais ninguém cobriu tal oferta. Mais uma vez, o Sr. Joaquim Salgueiro pediu satisfações à mesa sobre o facto de só a Direcção poder efectuar convites a caçadores não associados, ao que mais uma vez o Sr. Vasco respondeu que os convites feitos única e exclusivamente pela direcção visam a manutenção de boas relações com pessoas que directamente abonam a Associação de caça, como é o caso dos elementos da Federação, que sempre que solicitados atendem de bom grado ao que lhes é pedido. Foi também feita referência à entrada limitada de novos sócios. O Sr. vasco disse que os interessados deixavam os documentos necessários e que passavam para uma lista de espera. Após esta resposta o Sr. Amândio perguntou se o que se estava a passar era algum ataque pessoal ao Sr. Vasco e afirmou que este tem toda a legitimidade para decidir quem entra ou não como novo sócio. O Sr. Vasco perguntou ao Sr. Joaquim Salgueiro se este estava satisfeito com as respostas. O Sr. Salgueiro não só disse que sim como também salientou que o Sr. Vasco tinha subido na sua consideração. O Sr. Eng. Damião disse que toda a gente pode atacar mas nunca no sentido de não ter sido feito nada pela caça, pois é muito fácil criticar e apontar o dedo mas o que é necessário e dar soluções praticas para obter melhores resultados. O Sr. Eng. Casais salientou para o facto de que é melhor criar condições naturais para as espécies se reproduzirem do que apostar em repovoamentos. O Sr. Dr. Filipe alertou para o facto de não haver controlo de predadores pois já nem se realizavam batidas às raposas. O Sr. Vasco respondeu que existem armadilhas para serem montadas, e que as batidas não se realizavam porque não havia número suficiente de caçadores a participar. O Sr. Sidónio entrou na reunião e afirmou que tinha recebido uma carta que referia a sua expulsão da Associação. Após grande confusão chegou-se à conclusão que tudo não passou de um equívoco ficando os ânimos mais calmos. Para finalizar a reunião passou-se ao ponto três da ordem de trabalhos , eleição de novos corpos gerente. O Sr. Vasco e os restantes elementos colocaram os cargos à disposição apelando para a apresentação de novas listas e votação das mesmas. O silêncio imperou, e mais uma vez os sócios foram informados que existe uma necessidade extrema de eleger uma nova direcção para a Associativa pois a que se encontra neste momento no poder já se encontra cansada e é preciso renovar. Como ninguém se propôs o Sr. Vasco disse que se mantinha e resolvia as situações pendentes até à próxima Assembleia e apelou aos sócios presentes para informarem os faltosos sobre o assunto. Todos os associados concordaram com a calendarização da Assembleia par o dia quinze de junho do corrente. Nada Mais havendo a tratar, foi exarada a presente acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada pelo Presidente que a presidiu e por mim que a secretariei.