EFEITO DO TEMPO DE PERMANÊNCIA E DO PERÍODO PÓS-REMOÇÃO DE PROVISÓRIO À BASE DE EUGENOL NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE ADESIVO DE PASSO ÚNICO À DENTINA Rodrigues JL1, Faria-e-Silva AL2, Silva JPL3, Azevedo LHR3, Queiroz DM3, Leal LC3, Lima AF4, Brito-Junior M3, Marchi GM4. [email protected] 1Curso de Odontologia das Faculdades Unidas do Norte de Minas; Odontologia, Universidade Federal de Sergipe; Universidade Estadual de Montes Claros; 2 Faculdade de 3 Curso de Odontologia, 4 Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tempo de permanência e do período de espera após remoção de material provisório à base de eugneol na resistência de união de um adesivo de passo único à dentina. Sessenta terceiros molares foram seccionados ao meio e incluídos em cilindros de resina acrílica. Cavidades foram preparadas na superfície vestibular/lingual com pontas diamantadas e um material provisório à base de eugenol (OZE) inserido nestas e deixado por 24 horas, 7 ou 14 dias. Cavidades não restauradas com OZE foram usadas como controle. Após a remoção do OZE ou sobre a dentina recém preparada (controle), o adesivo de passo único Adper SE Plus foi aplicado imediatamente, após 7 ou 14 dias de espera. As cavidades foram restauradas com material provisório sem eugenol durante este período. Cilindros de resina composta foram construídos sobre a dentina hibridizada e submetidos a carga de cisalhamento até a falha. Os dados foram analisados por ANOVA dois fatores e teste de Tukey (α=0.05). O uso de IRM por 24 horas seguido da sua remoção e imediata aplicação do adesivo resultou nos menores valores de união. Não houve diferença significativa entre as outras condições experimentais. O uso de OZE por 24 horas afetou negativamente a resistência de união de um adesivo autocondicionante. Entretanto, a espera de uma semana fez a resistência de união retornar à valores semelhantes aos obtidos no controle.