EXPRESSÃO LITERÁRIA E NÃO-LITERÁRIA DA LINGUAGEM
DENOTAÇÃO
 palavra com significação restrita
 palavra com sentido comum do dicionário
 palavra usada de modo automatizado
 linguagem comum
CONOTAÇÃO
 palavra com significação ampla
 palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
 palavra usada de modo criativo
 linguagem rica e expressiva
Interpretar é estabelecer e reconhecer
relações entre partes do texto e entre o
texto e o contexto em que ele está
colocado.
Quem dera
Que sintas
As dores
De amores
Que louco
Senti!
(Casimiro de Abreu)
A linguagem conotativa é também
conhecida como linguagem literária, ou
seja, um texto literário é aquele em que
predominam as múltiplas interpretações, a
conotação das palavras.
A educação, principalmente na infância,
determina as oportunidades que os
cidadãos terão para garantir o futuro.
A linguagem denotativa é também
conhecida como linguagem não-literária, ou
seja, um texto não-literário é aquele em que
predominam os sentidos reais (próprios)
das palavras, a denotação.
a)O movimento das imagens, a inovação e a originalidade são as
características de tudo que acontece na televisão.
b)Sem a televisão não se saberia o que é conhecer as coisas ou por que as
coisas
e)O acontecem.
volume de informações e a maneira como a
c)Os televisão
homens poderiam
usar plenamente
seu potencial
de pessoas
inteligência, se não
as veicula
impedem
que as
fosse
a televisão.
reflitam
maduramente sobre os assuntos.
d)Com o advento da televisão, as mulheres perderam sua capacidade de
crítica.
e)O volume de informações e a maneira como a televisão as veicula impedem
que as pessoas reflitam maduramente sobre os assuntos.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa
interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura,
vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos
umas três vezes ou mais;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor
compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto
correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não,
correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras;
palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a
entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a
mais exata ou a mais completa;
12. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
13. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia
a resposta.
As questões 1 a 4 referem-se ao texto abaixo:
"Sete Quedas por nós passaram
E não soubemos amá-las
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar.
Sete fantasmas, sete crimes
Dos vivos golpeando a vida
Que nunca mais renascerá.“
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Por fantasmas, no texto, entendese:
a) entes sobrenaturais que aparecem aos
vivos
c)b)imagens
culpa
que iremos
carregar
imagensde
dos
que existem
no além
c) imagens de culpa que iremos carregar
d) imagens que assombram e causam
medo
e) frutos da imaginação doentia do
homem
"Sete Quedas por nós passaram
E não soubemos amá-las
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar.
Sete fantasmas, sete crimes
Dos vivos golpeando a vida
2. A repetição do conectivo "e" tem
efeito de marcar:
a) que existe uma seqüência
cronológica dos fatos
b) um exagero do conectivo
d)que existe uma implicação
c) que existe uma descontinuidade de
natural
de conseqüência dos
fatos
dois últimos fatos em relação ao
primeiro
d)que existe uma implicação natural de
conseqüência dos dois últimos fatos
em relação ao primeiro
Que nunca mais renascerá.“
(Carlos Drummond de Andrade)
e) que existe uma coordenação entre as
três orações
"Sete Quedas por nós passaram
E não soubemos amá-las
3. A afirmação: "Sete Quedas por nós
passaram / E não soubemos amá-las."
Faz-nos entender que:
a) só agora nos damos conta do valor
daquilo que perdemos
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar.
Sete fantasmas, sete crimes
b) enquanto era possível, não
passávamos por Sete Quedas
a) só agora nos damos conta do valor
c) Sete Quedas pertence agora ao
daquilo que perdemos
passado
Dos vivos golpeando a vida
Que nunca mais renascerá.“
(Carlos Drummond de Andrade)
d) Todos, antigamente, podiam apreciar
o espetáculo; agora não
e) Os brasileiros costumam desprezar a
natureza
"Sete Quedas por nós passaram
E não soubemos amá-las
E todas sete foram mortas,
E todas sete somem no ar.
Sete fantasmas, sete crimes
Dos vivos golpeando a vida
Que nunca mais renascerá.“
(Carlos Drummond de Andrade)
4. Na passagem: "E todas sete foram
mortas, / E todas sete somem no ar." O
uso de todas sete se justifica:
a) como referência ao número de quedas
que existiram no rio Paraná
b) para representar todo conjunto das
quedas
que desaparece
b) para
representar
todo conjunto das
quedas que desaparece
c) para destacar o valor individual de
cada uma das quedas
d) para confirmar que a perda foi parcial
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Sete Quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las.