FELICIDADE S.A.
O livro Felicidade S.A. é resultado de uma pesquisa ampla sobre felicidade no trabalho. A
intenção é aprofundar temas sobre os quais escrevi nos últimos anos, como estilos de
liderança e cultura organizacional, e ampliá-los com teoria e prática sobre motivação,
remuneração, propósito, valores, ética, etc. O que me interessa é discutir:
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O que faz as pessoas felizes (ou infelizes) no trabalho.
Quem são as pessoas (físicas e jurídicas) que decidiram levar a sério essa questão e
estão criando ambientes de trabalho onde se persiga a felicidade.
Que momento é esse em que o mundo do trabalho (empresas, empreendedores,
executivos, coachs, etc.) se deu conta de que a felicidade das pessoas é um fator que
se pode e deve gerenciar para se conseguir melhores resultados.
Será que já se pode falar em uma contribuição original brasileira para a discussão hoje
mundial sobre satisfação e engajamento no trabalho?
Como se gerencia a felicidade no trabalho – seja o autogerenciamento do
trabalhador, seja a gestão do trabalho alheio pelas lideranças em organizações.
Por que vale a pena investir na felicidade no trabalho. Quem tem resultados
concretos para mostrar, associando, por exemplo, felicidade e produtividade.
Este é o escopo da pesquisa. Vejo este projeto como uma contribuição para um
movimento global (ainda meio subterrâneo) pela mudança das práticas de administração
usadas no dia a dia das organizações – empresas, órgãos governamentais, ONGs, etc. Elas são,
em sua maioria, as mesmas dos tempos da Revolução Industrial, pouco adequadas para este
início de Século 21. Este é, possivelmente, o aspecto mais negligenciado do debate sobre
sustentabilidade. Faz sentido para uma empresa se preocupar com o meio ambiente enquanto
seus funcionários vivem existências infelizes dentro delas?
Partindo dessas ideias, tenho me dedicado a pesquisas sobre a felicidade e sobre o
trabalho – e tentado cruzar esses dois universos. São duas as frentes: consultas à literatura
disponível sobre o assunto e entrevistas com líderes de negócios, acadêmicos, consultores, etc.
ALGUNS ENTREVISTADOS REPRESENTATIVOS
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Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar
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Enéas Pestana, presidente executivo do Pão de Açúcar
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Elcio Anibal de Lucca, ex-presidente da Serasa
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Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander, hoje presidente da Editora Abril
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Fábio Coelho, presidente do Google Brasil
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Luiz Ernesto Geminiagni, ex-presidente da Promon
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Luiz Seabra, fundador e presidente do conselho de administração da Natura
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Roberto Lima, ex-presidente da Vivo
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Sandro Bassili, vice-presidente de Gente e Gestão da Ambev
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Sergio Chaia, presidente da Nextel
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Wellington Nogueira, fundador e líder da ONG Doutores da Alegria
A ESTRUTURA DO LIVRO
INTRODUÇÃO – O QUE É FELICIDADE, PARA QUE SERVE O TRABALHO E PORQUE A FELICIDADE
NO TRABALHO É A UTOPIA CERTA PARA O SÉCULO 21
PARTE I – O QUE NOS FAZ FELIZES (OU INFELIZES) NO TRABALHO
Capítulo 1 – A caminho do trabalho
*Antes de entrar no mundo das empresas e dos empregos, vamos dar uma olhada no que a
psicologia, a filosofia, as religiões e a ciência nos dizem sobre o “bem viver”.
Capítulo 2 – Motivação, propósito, valores... O que te tira da cama de manhã?
Capítulo 3 – O que dinheiro tem a ver com a felicidade?
Capítulo 4 – Metas (e bônus) na berlinda
Capítulo 5 – Rebeldes com causa: negócios sociais e empresas com bandeiras
Capítulo 6 – Autoconhecimento: Dilbert no divã
Capítulo 7 – Liderança: por um mundo livre de babacas
Capítulo 8 – Equilíbrio: meu nome não é (só) trabalho
PARTE II – UMA BREVE HISTÓRIA DA (IN)FELICIDADE NO TRABALHO
Capítulo 9 – Será que estou falando grego? Origens filosóficas do sofrimento dos ocupados
Capítulo 10 – A nova era do que? Transcendência, empatia e outras pequenas rebeldias
PARTE III – A GEOECONOMIA DO BEM-ESTAR, E NOSSO LUGAR NESTE MAPA
Capítulo 11 – A copa do mundo da felicidade
Capítulo 12 – Felicidade Interna Bruta: o que há para medir além do PIB
Capítulo 13 – Uma economia sem crescimento?
Capítulo 14 – O homem cordial tipo exportação
Capítulo 15 – Do paternalismo da empresa de dono à meritocracia à brasileira
PARTE IV – UM NOVO MUNDO (MAIS FELIZ) PARA O TRABALHO
Capítulo 16 – Sem escritório, sem horários... com resultados
Capítulo 17 – Enquanto o mundo novo não vem (e o velho não volta)
PARTE V – EMPRESAS FELIZES
Capítulo 18 – A transformação do homem transforma a empresa [Abilio e o Pão de Açúcar]
Capítulo 19 – “Tire seu sonho da gaveta”: a história do Laboratório Sabin
Capítulo 20 – Funcionário patrão: os donos da Promon são os próprios empregados
Capítulo 21 – Felicidade, com o nome limpo na Serasa
Capítulo 22 – Gestão de palhaços: o caso dos Doutores da Alegria
Capítulo 23 – A transformação do homem transforma a empresa II [Sergio Chaia e a Nextel]
Capítulo 24 – A “desterceirização” da Vivo
EPÍLOGO – POR QUE SER FELIZ É ESTRATÉGICO
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• Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de