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Consultoria Técnica
Manual de
Execução
Paredes
Internas
03
Manual prático de
orientação para
a aplicação dos
produtos Gail em
paredes internas.
Introdução
Projeto
04
08
•Normas
•Normas de Desempenho
•Equipe de Execução
•Juntas
•Principais Ferramentas
Utilizadas
-- A - Juntas de
Assentamento
•EPI’s
-- B - Juntas de
Movimentação
•Materiais
•Armazenamento
•Etapas da Obra
-- C - Juntas de
Dessolidarização
-- D - Juntas de Dilatação
ou Estrutural
•Especificação de Materiais
2
Sumário
Execução
Patologia
13
•Limpeza Prévia
•Condições para Iniciar
o Assentamento
•Assentamento
•Assentamento das
Linhas Stones e Wood
•Preparo do Revestimento
para o Rejuntamento
•Rejuntamento e Limpeza
-- Rejunte Cimentício
-- Rejunte Acrílico e Epóxi
-- Argamassa e
Rejunte Vitra
•Limpeza de Manutenção
•Descolamento
•Eflorescência ou
Transpiração
•Trincas de Placas
•Falhas no Rejunte
•Manchas de Umidade
-- Limpeza Diária
-- Limpeza Especial
•Reformas de
Paredes Internas
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•Preparando para o
Assentamento
26
3
Introdução
Este Manual foi desenvolvido para facilitar o processo de
assentamento e rejuntamento de suas paredes internas.
É importante lembrar, no entanto, que as informações
presentes neste guia referem-se apenas e unicamente
à aplicação dos produtos Gail. Todos os procedimentos e
cuidados estão de acordo com conhecimentos técnicos
atuais e partem da premissa de que você, Cliente, seguiu
criteriosamente as normas para o bom desempenho de
todas as etapas construtivas anteriores. É fundamental
a contratação de profissionais capacitados para a definição
de projeto, execução e utilização de materiais, com análise
de cada situação e das condições de uso e exposição,
além do total cumprimento da normatização pertinente
em vigor, ainda que não mencionada neste manual.
Desta forma, a decisão final e a responsabilidade pelo
empreendimento e a correta instalação dos produtos
Gail continua sendo única e exclusivamente do Cliente
e do Profissional responsável pela obra.
Em função das inúmeras possibilidades de falhas e erros de
execução, da falta de um projeto executivo ou uso de
material inadequado e o não cumprimento das normas
técnicas em vigor, exclui-se a Gail de qualquer
responsabilidade sobre danos ou prejuízos
que possam resultar destes fatos.
4
Conheça nossos outros Manuais de Execução:
•Manual de Execução Fachadas
•Manual de Execução Pisos
•Manual de Execução Piscinas
•Manual de Execução Industrial
A Gail presta serviço de Atendimento ao Cliente e
Assistência Técnica, através dos quais esclarece dúvidas
e dá informações técnicas adicionais para a obra, incluindo
as relativas ao assentamento e rejuntamento, com
indicação dos melhores produtos para cada caso e como
utilizá-los; treinamento de mão de obra; consultoria de
especificação e projeto de paginação, limpeza e
manutenção do revestimento cerâmico.
Para mais informações entre em contato com a
Consultoria Técnica Gail:
Tel 55 (11) 2423-2600
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Normas
NBR 6118:1980 – Projeto e execução de obras de concreto
armado – Procedimento;
NBR 7200:1998 – Execução de revestimento de paredes
e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento;
NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento;
NBR 13754:1996 – Revestimentos de paredes internas
com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante – Procedimento;
NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializada para
assentamento de placas de cerâmica – Especificação;
NBR 14992:2004 – Argamassa à base de cimento Portland
para rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e
métodos de ensaios;
Equipe de
execução
É fundamental trabalhar
com uma equipe de instalação
habilitada para assentamento
e rejuntamento cerâmico, com
a qualificação e as competências
exigíveis pela NBR 15825:2010.
É preciso que haja também
um engenheiro civil ou
responsável técnico, ciente de
suas responsabilidades e
conhecedor das normas
técnicas vigentes, às quais
deve sempre respeitar.
NBR 15575-1:2013 – Edifícios Habitacionais – Desempenho:
Parte 1: Requisitos gerais;
NBR 15575-4:2013 – Edificações habitacionais –
Desempenho: Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE;
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NBR 15825:2010 – Qualificação de pessoas para a
construção civil – Perfil profissional do assentador
e do rejuntador de placas cerâmicas e
porcelanato para revestimentos.
5
Introdução
Ferramentas
a serem
utilizadas
O assentador deve se certificar de que possui todas as
ferramentas e equipamentos necessários para a
instalação antes de começar a colocar a cerâmica,
o que vai poupar tempo e trabalho durante a
execução dos serviços. A seguir relacionamos
alguns dos equipamentos e ferramentas básicas.
Argamassadeira
Balde plástico
Bloco de espuma
para limpeza
Colher de pedreiro
Copo dosador
Cortador de vídia
manual
Ganhe tempo! Você precisa ter em mãos todas as
ferramentas necessárias. Cuide de sua segurança
pessoal, isto é fundamental.
•Argamassadeira;
•Balde plástico;
Serra elétrica portátil
com disco diamantado
Desempenadeira
de aço dentada
Desempenadeira
emborrachada
•Bloco de espuma para limpeza;
•Colher de pedreiro e espátula;
•Copo dosador;
•Cortador de vídia manual e serra elétrica portátil com
disco de corte diamantado;
Desempenadeira
de madeira
Espátula
de silicone
Furadeira elétrica
com misturador
Serra copo ou
broca tubular
Esquadro de
alumínio
•Desempenadeiras de aço dentada, de madeira e
emborrachada/fugalizador;
•Espátula de silicone;
•Esquadro de alumínio;
Lápis de
carpinteiro
Linha de
nylon
•Furadeira elétrica com misturador, serra copo ou
broca tubular;
•Lápis de carpinteiro;
•Linha de nylon;
•Martelos de borracha e aço;
Martelos de
borracha e aço
Mangueira de nível
Nível de bolha
•Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha
alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.);
•Nível de bolha e mangueira de nível;
Prego de aço
Prumo
Régua de alumínio
Trena
•Prego de aço;
Recipiente de
mistura
•Prumo;
•Recipiente para mistura;
•Régua de perfil alumínio tubular com
aproximadamente 2m;
Rodo
Vassoura
•Trena e/ou metro;
•Vassoura e rodo.
Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha
alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.)
6
EPI’s
Materiais
ARMAZENAMENTO
EPI’s
O cliente e seu assentador devem cuidar da segurança
de si próprios, do ambiente e de terceiros. Para isso eles
devem usar todos os equipamentos de proteção indicados
nas normas vigentes, tais como capacete, óculos de
segurança, luvas de borracha e quantos mais forem
exigidos e necessários.
Materiais
Para a instalação dos revestimentos cerâmicos são
necessários os seguintes materiais:
•Água limpa;
•Argamassa colante – Confira na embalagem as indicações
de uso, prazo de validade, condições de armazenamento,
instruções e cuidados necessários para a aplicação e
manuseio, bem como quantidade de água de
amassamento e tempo de maturação ou repouso;
•Argamassa de rejuntamento – Como existem vários
tipos, escolha sempre a argamassa de rejuntamento
adequada às necessidades da obra;
•Revestimento cerâmico – O produto escolhido deve
atender às necessidades da obra, por isso verifique na
embalagem a tonalidade, o tamanho, quantidade, a
classe de resistência à abrasão e o grupo de absorção.
Armazenamento
Argamassas e Rejuntes: Conferir na embalagem as
condições de armazenagem, tempo de validade e cuidados.
As sacarias devem ser empilhadas sobre estrados secos
e protegidas de umidade, sol e chuva.
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Cerâmicas: Devem ser empilhadas em paletes ou estrados
(conferir na embalagem o empilhamento máximo).
Armazenar as caixas protegidas de umidade, sol e chuva.
7
Introdução
ETAPAS
DA OBRA
Existem duas grandes etapas na realização de uma obra:
a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento)
e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar
na etapa de Execução, uma vez que a de Projeto é específica
para cada obra e deve atender aos objetivos da construção
em questão, como aplicação, local e condições climáticas,
entre outras variáveis.
A etapa de Projeto é fundamental para que a obra tenha
um bom desempenho ao longo de toda a sua vida útil, pois
ela aborda pontos que devem ser bem equacionados antes
da Execução que, se não forem avaliados da forma
correta, podem causar vícios permanentes.
Um projeto bem elaborado não só reduz custos e perda
de material, como otimiza diversas etapas da Execução.
Nesta etapa são introduzidas as especificações dos materiais
que serão utilizados na obra e qual o método de Execução.
Por ser uma etapa de importância vital para a obra, este
guia aborda alguns dos principais aspectos da fase de
Projeto sem, no entanto, substituir, em hipótese alguma,
a necessidade de contratação de profissionais especializados
para a execução desta etapa da obra.
Os projetos de edificações habitacionais devem estar
conforme a norma NBR 15575:2013 – Edifícios Habitacionais
– Desempenho, que estabelece critérios particulares
a serem utilizados e estudados na fase de Projeto
para a garantia de seu completo cumprimento.
Projeto
Norma De
Desempenho
A Norma de Desempenho NBR 15575:2013 estabelece os
requisitos de desempenho dos sistemas habitacionais,
independente dos materiais utilizados e/ou sistemas
construtivos aplicados. O objetivo desta norma é atribuir
requisitos qualitativos, critérios e métodos de avaliação que
permitam mensurar o desempenho da construção,
assegurando as condições adequadas ao uso a
que se destina.
O desenvolvimento desta norma é baseado em três
diretrizes principais: Segurança, Sustentabilidade e
Habitabilidade. A Segurança diz respeito ao desempenho
estrutural, além de segurança contra incêndio, de uso e
operação. A Sustentabilidade envolve a durabilidade, a
manutenção e a adequação ambiental da obra. Já a
Habitabilidade refere-se ao comportamento da habitação
em uso, como os desempenhos térmico, acústico e
de conforto, entre outros.
A norma de desempenho se aplica em casas e edifícios
habitacionais, sem restrição de altura ou localização e foi
dividida em seis partes:
•Parte 1: Requisitos gerais;
•Parte 2: Estrutura;
•Parte 3: Pisos;
•Parte 4: Vedações verticais internas e externas;
•Parte 5: Hidrossanitários;
•Parte 6: Coberturas.
A Gail recomenda total atenção no cumprimento da Norma
de Desempenho sendo que, para tal, especialistas devem
ser consultados e um projeto detalhado deve ser realizado.
8
Norma De
Desempenho
Particularidades
Para a utilização das cerâmicas Gail nos sistemas de
vedação vertical interna e externa são aplicáveis requisitos
da Parte 1 e Parte 4 da Norma de Desempenho.
A Gail recomenda que os pontos a seguir sejam analisados
e implantados:
A - Impacto
As cerâmicas Gail são certificadas pela norma prescritiva
do produto – NBR 13818:1997, e atendem ao critério de
Resistência ao Impacto do componente cerâmico.
A norma de desempenho avalia o sistema de vedação
vertical externa e interna como um todo, onde a
cerâmica aparece apenas como um dos componentes.
B - Segurança contra Incêndio
Os revestimentos cerâmicos Gail são classificados como
Incombustíveis (Classe 1).
Logo, não proliferam fogo, não eliminam cheiro, gases
ou fumaça, contribuindo para uma edificação segura.
C - Estanqueidade
Para atender totalmente ao requisito de estanqueidade
é importante que todas as etapas previstas nas normas
técnicas vigentes quanto ao sistema de paredes e fachadas,
ou seja, Impermeabilização + Chapisco + Emboço +
Argamassa + Cerâmica + Rejunte, sejam executadas. A
especificação dos materiais de cada uma destas partes
é de obrigação do projetista e deve levar em consideração
os requisitos mínimos de desempenho, as condições do
entorno e de uso. As cerâmicas são corpos estanques,
mas sozinhas não representam o sistema, por isso são
necessários o projeto de estanqueidade e a avaliação do
sistema de vedações verticais internas e externas (SVVIE).
D - Desempenho Térmico
As cerâmicas apresentam baixa condutividade térmica
entre as opções de acabamentos disponíveis no mercado,
o que favorece o bom desempenho térmico mas, sozinho,
não o garante. O desempenho térmico da habitação é
resultante de uma somatória de variáveis, incluindo, por
exemplo, a cor. As cores claras refletem o fluxo térmico
reduzindo a transferência de calor para a edificação, já as
cores escuras tendem a absorver mais o calor.
E - Desempenho Acústico
As cerâmicas são corpos densos e vitrificados, logo é
próprio delas apresentarem reverberação do som aéreo
e de impacto. Em determinados casos pode ser necessária
a aplicação de uma proteção acústica anterior ao
assentamento da cerâmica para atender plenamente
aos requisitos de desempenho. Análises de campo
devem ser aplicadas.
F - Durabilidade e Manutenibilidade
As cerâmicas Gail atendem a recomendação de vida útil
mínima de 13 anos desde que fixadas corretamente,
ou seja, atendendo às normas técnicas vigentes.
Este manual descreve a forma e os produtos mais
adequados para a correta manutenção das cerâmicas Gail.
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Fachada e Paredes Internas
9
Projeto
juntas
Embora quase não se perceba, uma série de movimentações acontece nas obras. Elas podem ser atribuídas a vários
motivos, como variação de temperatura e umidade, peso das estruturas e vento, entre outros. Estas movimentações
podem ficar visíveis através dos revestimentos e, para controlá-las, usam-se as juntas. Elas são os espaços deixados
entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também ajudam a diminuir a incidência
de trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem ser previstas e executadas de
acordo com a norma NBR 13754:1996 ou projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das
placas cerâmicas deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas.
A - Juntas de Assentamento
São espaços entre as placas cerâmicas que compõem
o revestimento e normalmente são preenchidos com
argamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas a
largura recomendada das juntas é de 8mm, podendo
variar entre 6 e 10mm. Dependendo do tipo de paginação
e disposição das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.
emboço
rejunte
No caso de porcelanatos recomenda-se rejunte à base
de resina para garantir o preenchimento das juntas.
A tabela a seguir estabelece o mínimo necessário de
espaçamento de junta.
8mm
cerâmica
Tipo de Rejunte
argamassa
Coleção Porcelanato Gail
Junta mínima (mm)
Não retificado
Retificado
à base de material
cimentício
6
4
à base de resina
4
2
Corte esquemático em planta
Junta de assentamento
As Garras Cônicas são uma tecnologia exclusiva criada e desenvolvida pela Gail. Trata-se de
um sistema de segurança que garante melhor fixação das placas cerâmicas, mesmo em
ambientes sujeitos à trepidação e alta umidade. O desenho cônico aumenta consideravelmente
a aderência das placas durante o assentamento, garantindo vida útil ao seu empreendimento.
10
B - Juntas de Movimentação
São espaços regulares que dividem o revestimento
cerâmico de parede e servem para acomodar a
movimentação estrutural, alterações térmicas ou
quando houver mudança no tipo de revestimento.
Suas aberturas são determinadas em projeto, não
sendo nunca menores que as juntas de assentamento.
Podem variar de 8 a 15mm.
emboço
vazio
O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem o diâmetro
30% maior que a largura das juntas para poder ficar firme
no local, penetra totalmente nestas juntas deixando
exposto somente o espaço onde será aplicado o mástique.
Atrás dele não é colocado nenhum tipo de material,
ficando totalmente vazio.
mástique
tarugo
cerâmica
O tamanho da área deste vazio vai depender da
espessura do mástique elástico, do tamanho do tarugo
e da espessura do emboço.
argamassa
Corte esquemático em planta
Junta de movimentação
A espessura do mástique elástico deve ser de,
aproximadamente, a metade da medida da largura da junta.
A norma NBR 13754:1996 recomenda que, para paredes internas não sujeitas à insolação, as juntas de movimentação
sejam executadas em áreas iguais ou maiores que 32m² ou sempre que uma das dimensões for igual ou maior que
8m lineares. No caso de paredes em locais sujeitos à insolação, a área máxima diminui para 24m² ou sempre que uma
das dimensões for igual ou maior que 6m lineares. É preciso estudar a disposição das placas cerâmicas para evitar
cortes denecessários nas mesmas.
Quando a obra for feita em estrutura pré-moldada as juntas de movimentação devem ser feitas entre a alvenaria e
os pilares, entre a alvenaria e o fundo das vigas e no encontro entre as vigas e os pilares. Como estas estruturas se
movimentam muito e a alvenaria não é “amarrada” nos pilares, é muito comum aparecerem trincas nestes locais.
C - Juntas de Dessolidarização
São espaços deixados em todo o perímetro da parede,
no encontro dela com planos perpendiculares como outras
paredes, pisos, muretas etc., e também quando há
mudança no tipo de revestimento. Elas são executadas
da mesma forma que as juntas de movimentação,
e tem o objetivo de “dessolidarizar” (separar) cada
pano, respeitando suas diferentes movimentações.
cerâmica
argamassa
mástique
tarugo
Corte esquemático em planta
Junta de dessolidarização
emboço
vazio
chapisco e emboço
vazio
tarugo
cerâmica
argamassa
Corte esquemático em planta
Junta de dilatação ou estrutural
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D - Juntas de Dilatação ou Estrutural
São espaços previstos no projeto estrutural, com a
finalidade de garantir a segurança da obra frente às
cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas
atravessam toda a parede e têm sua largura especificada
no projeto estrutural. Devem ser respeitadas integralmente.
mástique
11
Projeto
especificação
de materiais
A especificação de materiais está obrigatoriamente
atrelada ao projeto da obra, com detalhamento
quanto à aplicação, condições e prazos de
execução, além do objetivo final desejado.
Quanto à argamassa de assentamento
para paredes, a Gail recomenda:
•Gail Argamassa Paredes e Pisos | Uso Interno:
Placas extrudadas em paredes internas;
•Gail Argamassa AC-III E Bicomponente: prazos
estreitos de execução. Secagem rápida em 2 horas;
•Gail Argamassa Piso Industrial: Porcelanatos e
Linhas Stones e Wood em paredes internas;
•Gail Argamassa e Rejunte Vitra: assentamento e
rejuntamento da Coleção Vitra e Keraporcelain.
A especificação do rejunte deve levar em conta
questões tanto técnicas quanto funcionais e
estéticas da área onde será aplicado, incluindo
a limpabilidade e o acabamento, por exemplo.
A Gail recomenda os seguintes tipos de
argamassa de rejuntamento para placas
extrudadas, porcelanatos e pastilhas de vidro
e de porcelana para paredes internas:
•Gail Rejunte Cimentício Flex: base cimentícia
– placas extrudadas e porcelanato;
•Gail Rejunte Epóxi: superfície lisa e
de fácil limpeza – Porcelanato;
•Gail Rejunte Acrílico: superfície lisa e de fácil
limpeza; Junta estreita – Porcelanato;
•Gail Argamassa e Rejunte Vitra:
pastilha de vidro e KeraPorcelain.
12
Execução
Preparando
para o
assentamento
Após a secagem e cura do chapisco, executar o emboço,
ou massa grossa, que serve de substrato, preparado
de acordo com as normas NBR 13754:1996 ou outras
mais atuais, onde já estão previstas as juntas de
dilatação e/ou movimentação e/ou dessolidarização;
Sempre fazer tratamento nas superfícies de
concreto e do emboço para remover todo resíduo da
transpiração e eflorescência que se forma durante
sua regularização/vibração e desmoldagem. A não
execução deste procedimento resulta em descolamento
do emboço e das placas. Verificar qual a argamassa
mais recomendada para as necessidades da obra.
A camada de emboço deve ser executada com o
máximo de antecedência possível, a fim de diminuir os
efeitos de retração sobre o revestimento cerâmico.
revestimento
cerâmico
argamassa
colante
emboço
chapisco
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parede
13
Execução
Limpeza
Prévia
A - Remoção de pó, sujeira e materiais soltos
•Escovar bem com vassoura de
piaçava ou escova de aço;
•Remover partículas aderidas com espátula;
•Lavar com água sob pressão ou jato de areia
nos casos de grande impregnação.
B - Remoção de desmoldantes, graxa ou gordura
•Processos mecânicos (esfregação);
•Aplicação de soluções alcalinas ou ácidas
(fosfato de sódio, soda cáustica, ácido
clorídrico ou detergente adequado).
C - Remoção de eflorescências (manchas brancas)
•Escovar e limpar com Gail Clean Limpeza Especial, Gail
Clean Limpeza Pós-Obra (diluído em água na proporção
indicada na embalagem), e enxaguar com água;
pode-se usar jateamento de areia como alternativa.
D - Remoção de bolor e fungos
•Escovação com solução de fosfato de
sódio e hipoclorito de sódio e, em seguida,
lavar com água pura em abundância.
E - Remoção de elementos metálicos (pregos, parafusos etc.)
•Reparos superficiais devem ser feitos com argamassa
de traço idêntico à argamassa do emboço.
F - Remoção de película de tinta
•Retirada com espátula e/ou lixamento da superfície
com lixa nº 60 ou 80, até remoção completa.
14
Condições
para iniciar o
assentamento
A - A superfície a ser revestida deve estar
•Limpa, sem fissuras ou rachaduras;
•Coesa (não deve esfarelar). Recomendamos fazer o
ensaio de arrancamento e de risco no emboço para
verificar a resistência mecânica e condição da superfície;
•Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo,
ou oco, quando percutida);
•Alinhada em todas as direções (toda a superfície
deve pertencer ao mesmo plano);
•Com o desvio máximo de planeza de 3mm em relação a
uma régua de 2m de comprimento;
•Com rugosidade superficial suficiente para permitir a
adequada aderência entre a argamassa e o substrato
a ser revestido. O tratamento dado para aumentar
a rugosidade da superfície depende do tipo de
material empregado na execução do substrato.
B - Argamassa de assentamento
•Atender às especificações da NBR 14081:2004 – argamassa
colante industrializada para o assentamento de placas
cerâmicas, ser adequada para utilização no tipo de
substrato e se serve para o revestimento
cerâmico escolhido.
C - Revestimento cerâmico
•Ser adequado para uso no local escolhido;
•Verificar as dimensões e tonalidades das peças cerâmicas;
•Adquirir quantidade de revestimento necessária para a
execução do serviço, considerando uma quantidade
adicional (5 a 10%) para eventuais quebras, recortes
ou reparos futuros.
D - Ambiente a ser revestido
•As eventuais impermeabilizações, tubulações e
encanamentos devem estar concluídos e testados.
E - Condições térmicas e ambientais
•A temperatura ambiente no momento da aplicação
deve estar entre 5 e 30°C;
•Em caso de penetração acidental de umidade no
emboço (infiltração), deve-se esperar a secagem da
base antes do assentamento das peças cerâmicas;
•Corrigir eventuais ocorrências de infiltrações que
possam prejudicar a aderência do revestimento.
Emboço com fissuras e rachaduras:
Inadequado para assentamento
A argamassa colante não corrige as irregularidades
do emboço. Um preparo adequado da parede
é muito importante para que o resultado final
do trabalho seja o desejado tanto no nível
estético como no técnico. Por isto é importante
que os reparos acima sejam feitos antes do
assentamento das placas cerâmicas.
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Atenção
15
Execução
Assentamento
Gail Argamassa
parede
Antes de iniciar o assentamento propriamente dito,
os seguintes serviços devem ser realizados:
A - Verificar o esquadro e as dimensões do local a ser
revestido para definição da disposição das placas
cerâmicas, buscando reduzir o número de recortes e
o seu melhor posicionamento;
Gail Cerâmica
Gail Rejunte
B - Assentar as primeiras fiadas nos dois sentidos, vertical
e horizontal. Estas placas servirão de referência para as
demais fiadas. Controlar o alinhamento das placas com
auxílio de linhas dispostas previamente no comprimento
e na largura do ambiente. As linhas verticais são
distanciadas umas das outras em aproximadamente um
metro ou cada 4 placas extrudadas e a cada duas placas
de porcelanatos, na horizontal usar uma linha a cada duas
ou três fiadas de placas extrudadas e a cada duas fiadas
de porcelanato, formando uma trama. No caso de pastilhas
de vidro e porcelana, o assentamento deve ser avaliado
em função da placa telada e das juntas pré-definidas, não
havendo muita flexibilidade na abertura destas juntas;
Para as Linhas Stones e Wood, usar linhas horizontais a
cada 25cm. Como não existe alinhamento vertical para
estes produtos específicos, não se usam linhas na vertical;
16
Assentamento
C - Planejar a colocação das peças com relação à decoração
destas, ao encaixe preciso dos desenhos, às diagonais e
perpendiculares. No caso de assentamento de paisagens
ou mosaicos, recomenda-se desenhar com giz as figuras
a serem formadas, colocando entre as linhas desenhadas
o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho;
Atenção
Planejar a colocação das peças e, no
caso de assentamento de paisagens
ou mosaicos, desenhar com giz
as figuras que serão formadas.
D - Preparar a argamassa com misturador mecânico limpo,
adicionando água na quantidade recomendada na
embalagem do produto, até que seja verificada
homogeneidade da mistura. A quantidade de argamassa
a ser preparada deve ser suficiente para um período de
trabalho de no máximo 30 minutos, levando-se em
consideração a habilidade do assentador e as condições
climáticas. O ideal é preparar um saco de argamassa
inteiro, não fracionando. Usar um recipiente plástico ou
metálico limpo para fazer a mistura. Em seguida a
argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo
indicado na embalagem, para que ocorram as reações
dos aditivos, sendo necessário mexer novamente a seguir.
Argamassas Gail não precisam de repouso;
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E - Caso o ambiente esteja excessivamente seco e quente
umedeça a superfície do emboço com o auxílio de uma
brocha. Não molhar demais e nem deixar saturado;
17
Execução
Assentamento
F - Existem duas técnicas para a aplicação da cerâmica:
colagem simples e dupla colagem. Por norma é obrigatória
a aplicação de dupla colagem quando o revestimento
tiver garras em seu tardoz (verso) com profundidade
acima de 1mm – (Placas Cerâmicas Extrudadas Gail) e
quando o revestimento tiver uma área superior a
900cm² (Porcelanatos Gail);
Dupla colagem: a argamassa de assentamento é
aplicada tanto no emboço quanto na própria placa
(recomendado pela NBR 13754:1996). Com a face
lisa de uma desempenadeira dentada de 6mm
ou uma colher de pedreiro, aplica-se argamassa
no tardoz (verso) da placa cerâmica, preenchendo
as “garras”, formando uma camada uniforme e
removendo o excesso de argamassa colante;
Com a face dentada da desempenadeira, aplicar
argamassa também no emboço, formando
cordões regulares de modo que, após a fixação
das placas, esta argamassa forme uma camada
única e contínua entre as placas e o emboço;
Dupla colagem
Para Gail Vitra e Gail KeraPorcelain, o assentamento é
feito por colagem simples, com desempenadeira metálica
de dentes finos, própria para este tipo de produto, e
sempre com excesso de argamassa, já que o rejunte é
feito com a própria argamassa de assentamento. Durante
a fixação das placas teladas, o excesso de argamassa
que sobe entre as pastilhas vai servir como rejuntamento,
devendo-se completar falhas e remover o excesso com
uma desempenadeira de borracha antes da limpeza
pós-rejuntamento;
G - Assentar as placas cerâmicas com argamassa colante,
em pano máximo de 1m², evitando a secagem superficial
da argamassa, a formação de pele ou que fiquem com
“espaços ocos”, prejudicando a aderência e diminuindo a
resistência mecânica. Os cordões de argamassa colante
devem ser bem amassados durante o assentamento
das placas, conforme norma NBR 13754:1996;
Recomenda-se utilizar um martelete de borracha para
auxiliar o assentamento das placas cerâmicas;
18
Assentamento
H - As juntas de assentamento devem ser
feitas conforme item A da página 10;
I - Remover excessos de argamassa de assentamento
que tenham ficado entre as placas cerâmicas no
mesmo dia ou logo no dia seguinte. Nunca deixar para
retirar esta argamassa depois que ela tiver secado
e endurecido completamente. Para a aplicação do
rejunte as juntas têm que estar isentas de sujeiras
e limpas de argamassa colante. É comum ocorrer
ruptura e descolamento de rejunte quando as
juntas ficam rasas ou com pouca profundidade;
J - Aguardar 72 horas para a secagem da argamassa
de assentamento e só depois iniciar o rejuntamento;
K - Não alterar a quantidade de água necessária
para o amassamento da argamassa colante.
Argamassas com pouca água, ou “duras”, perdem
rápido a capacidade de adesão. Já as com muita
água, ou “moles”, não têm resistência suficiente
para suportar o peso da placa cerâmica (causando o
escorregamento delas) e demoram mais para secar,
além de comprometer a resistência mecânica final
do sistema, podendo causar descolamentos com
o rompimento no corpo da argamassa colante;
L - Respeitar as juntas de dilatação/movimentação
já existentes e/ou programadas. Caso precise
cortar pastilhas de vidro e porcelana, prefira
um cortador de diamante, como o usado por
vidraceiros, ou um cortador de vídia;
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M - Recomendamos que antes de começar
o assentamento sejam feitos ensaios de
arrancamento em um painel teste, para verificar
os valores de resistência mecânica do sistema.
19
Execução
Assentamento
das Linhas
Stones e Wood
O assentamento das Linhas Stones e Wood deve ser
feito de acordo com alguns procedimentos particulares
para garantir o efeito estético desejado.
A - Não há necessidade de esticar linhas verticais já que
não existe alinhamento vertical nestes revestimentos;
B - O alinhamento horizontal é usado apenas para
orientar as placas, não deixando que fiquem em
diagonal ou desalinhadas;
C - O assentamento das placas é feito com colagem
simples, isto é, aplicando argamassa colante somente
na superfície a ser revestida;
D - As peças são assentadas com junta “seca”, lado a lado,
ou com o menor espaçamento possível;
Linha Stones
E - Possíveis irregularidades na superfície, que prejudicam
o acabamento de outros revestimentos, não são problema
para estas Linhas, pois ajudam a imitar o efeito de
pedras naturais;
F - Não é preciso rejuntar as Linhas Stones e Wood, porém
é necessária a aplicação de uma argamassa apropriada,
que garanta o bom uso do sistema sem a presença de
rejunte, ou seja, uma argamassa especial, Gail
Argamassa Piso Industrial;
G - Cuidado para não deixar excesso de argamassa de
assentamento entre as placas das Linhas Stones e Wood,
pois devido ao pequeno espaço entre as juntas, a
remoção pode ser muito difícil;
H - Juntas elásticas devem ser feitas somente quando
previstas em projetos ou de acordo com alguma
especificação do responsável pela obra;
A Linha Stones apresenta duas larguras, de aproximadamente
24mm e 36mm, e a Linha Wood vem em três larguras de
aproximadamente 18mm, 24mm e 36mm. Portanto, as peças devem
ser encaixadas uma a uma, da mesma largura na mesma fileira.
20
I - Os demais cuidados para o assentamento, pertinentes
em normas técnicas e que não foram abordados aqui,
devem ser seguidos normalmente.
Preparo do
revestimento
para o
rejuntamento
Antes de começar o rejuntamento é preciso verificar se
há placas cerâmicas mal assentadas. Você pode fazer
isso batendo com o cabo de um martelo sobre as mesmas.
Um som cavo (oco) é sinal de falta de argamassa ou
má compactação. Estas placas devem ser
substituídas imediatamente.
As juntas devem estar livres de restos de argamassa,
poeira, terra etc. Após a secagem da argamassa de
assentamento e antes da aplicação do rejunte é
preciso varrê-las e aspirá-las.
Nunca aplicar óleo de cozinha ou óleo Diesel sobre
as placas cerâmicas antes de iniciar o rejuntamento.
É imprescindível que se cumpra o tempo de cura e
secagem da argamassa anterior ao rejuntamento para
evitar umidade aprisionada e o aparecimento de manchas.
Caso queira utilizar rejuntamento colorido, certifique-se
de que ele é produzido à base de corante inorgânico,
pois os corantes orgânicos são tóxicos, podem manchar
as placas cerâmicas e desbotar com o tempo. Faça um
teste de rejuntamento para verificar as dificuldades de
limpeza e a possibilidade de manchamento.
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Falta de argamassa ou má compactação
dá origem a estas falhas
21
Execução
Rejuntamento
e Limpeza
Gail
Rejunte
8mm
8mm
A figura ao lado esquematiza a estrutura de um
rejuntamento cerâmico, com a recomendação de
junta mínima com 8mm, o que garante o preenchimento
das juntas sem falhas. As juntas devem estar bem
uniformes, com largura de 8mm e com profundidade
praticamente igual à espessura da placa.
Rejunte Cimentício
A - Preparar, de acordo com as proporções preestabelecidas
pela Gail, quantidades suficientes para serem usadas em,
no máximo, 30 minutos. Depois deste tempo o rejunte
começa a endurecer, perdendo trabalhabilidade e
capacidade de aderência, e deve ser eliminado;
A mistura do rejunte deve ser muito bem feita para que
haja completa homogeneização da massa. Recomenda-se
utilizar furadeira com haste e hélice (velocidade máxima
de 300 RPM). Por serem muito finos, os rejuntes Gail podem
formar torrões que devem ser desfeitos durante a mistura
com água. A presença destes torrões, no entanto, não
significa que o rejunte esteja vencido.
Não alterar nunca a quantidade de água do rejunte, pois
poderá causar fissura;
B - Podem-se usar dois métodos de rejuntamento:
1. com o auxílio de uma espátula, aplicar o rejunte
pressionando-o, de modo que as juntas fiquem
totalmente preenchidas. Esta técnica proporciona
menor grau de sujidade na superfície das placas,
facilitando a limpeza do excesso de rejunte;
2. outra técnica, mais rápida, utilizada para aplicação
de rejunte é o espalhamento deste, por toda a
superfície, com desempenadeira de borracha. Desta
maneira há um aumento no grau de sujidade nas
placas cerâmicas, sendo necessário maior rigor na
limpeza pós-rejuntamento;
C - A limpeza pós-rejuntamento deve ser iniciada cerca de
5 a 15 minutos após a aplicação do rejunte, principalmente
com os coloridos. Remover o excesso de rejunte com
espátula de borracha, pano seco ou outro meio eficaz.
Com uma espuma úmida, quase seca, remover restos de
rejunte passando a espuma sempre no mesmo sentido.
Opcionalmente pode ser usada uma espuma macia
colada em uma desempenadeira de madeira ou de plástico,
o que facilita muito o serviço;
Técnica 1
22
Rejuntamento
e Limpeza
Lavar a espuma em água limpa tantas vezes quantas forem
necessárias. Substituir a água sempre que ela ficar suja;
Tomar cuidado para não remover o rejunte “fresco” das
juntas, pois este ainda está “mole”;
Não passar espuma molhada demais porque a água pode
hidratar novamente o rejunte e manchar o revestimento
ou causar trincas no próprio rejunte;
D - Não deixar que o revestimento molhe excessivamente
durante o processo de endurecimento do rejunte, pois a
cura deste é prejudicada. Ambientes muito secos requerem
umedecimento superficial do rejunte cimentício durante
a cura (cura a úmido do rejunte);
E - Caso ainda fiquem manchas de rejunte não removidas,
proceder com a limpeza pós-obra, após a secagem e cura
do rejunte, o que acontece depois de aproximadamente
72 horas. Ambientes secos e quentes endurecem mais
rápido que ambientes úmidos e frios;
Técnica 2
F - Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques
químicos, como mármores, granitos, caixilhos de alumínio
e outros. A proteção pode ser feita com vaselina, tomando
o cuidado para não sujar a cerâmica;
Molhar com água em abundância a superfície da parede,
impedindo ataque mais agressivo ao rejunte pelo
agente químico;
Nunca utilizar detergentes
ou xampus de origem
desconhecida, que
contenham ácido fluorídrico
(HF) ou “limpa-pedras”
em sua formulação, pois
estes produtos atacam
corrosivamente as placas
cerâmicas, causando
danos irreparáveis.
Adquira sempre produtos
de empresas idôneas e/ou
consulte o fabricante para
obter estas informações.
G - Processada a limpeza, verificar se ainda há pontos
manchados de rejunte. Se houver, limpar novamente
com a manta abrasiva ou com uma espátula, até
sua remoção total;
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Atenção
Espalhar com vassoura de pelo, em panos de
aproximadamente 1m² por vez, o produto Gail Clean
Limpeza Pós-Obra, diluído de acordo com a necessidade
da obra, sobre a superfície a ser limpa e esfregar com
manta abrasiva ou vassoura com cerdas de “nylon”.
O Gail Clean Limpeza Pós-Obra pode ser diluído desde
1:5 até 1:10 (detergente:água);
23
Execução
Rejuntamento
e Limpeza
Rejunte Acrílico e Epóxi
A - Para este rejunte é importante seguir as recomendações
de preparo e uso presentes na embalagem. O rejunte
acrílico já é fornecido pronto para uso, porém o conteúdo
da embalagem deve ser amolentado antes da abertura
para aplicação. O rejunte Epóxi é bicomponente, sendo
necessário misturar muito bem os conteúdos das
duas embalagens;
B - Estes rejuntes são aplicados junta a junta, com espátula
própria de silicone. Nunca espalhar o rejunte sobre a
superfície do revestimento cerâmico, evitando sujar as placas;
C - A limpeza deve ser feita no ato do rejuntamento, pois
após a cura os restos de rejuntamento ficam difíceis de
remover. Este processo é feito logo após a aplicação do
rejunte, de modo a evitar que ele seque sobre a superfície
do revestimento, manchando-o;
Para realizar a limpeza, usar espuma umedecida em
água limpa e passar sobre o revestimento quantas
vezes forem necessárias, até a total higienização da
superfície do revestimento cerâmico. Após a secagem
do rejunte, a remoção de nódoas e manchas é bastante
trabalhosa. Em alguns casos o revestimento pode ficar
manchado definitivamente;
D - O local não pode ser molhado após a limpeza
pós-rejuntamento. Excesso de água prejudica a
cura destes rejuntes.
Argamassa e Rejunte Vitra
A - A Gail Argamassa e Rejunte Vitra é usada para
assentamento e rejuntamento. Ela é aplicada em
excesso durante o assentamento para que as juntas
fiquem cheias. Durante a remoção deste excesso com
uma esponja umedecida é dado o acabamento no
rejunte. Se ficar alguma falha, é feito o preenchimento
ponto a ponto, manualmente, com espátula de
silicone ou de borracha. Nunca usar desempenadeira
metálica, pois pode riscar as pastilhas;
B - Após a secagem da argamassa, a limpeza é feita
com um pano seco macio ou com uma espuma seca.
Nunca utilizar produtos químicos para fazer a limpeza
pós-rejuntamento, para não danificar as pastilhas;
24
Confie a limpeza à mão de obra realmente especializada,
evitando problemas posteriores originados por má
execução e/ou uso de produtos inadequados;
Use sempre equipamento de proteção, como botas e
luvas de borracha, óculos etc.;
Não preencha as juntas de movimentação/dessolidarização/
dilatação com rejunte.
Limpeza de Manutenção
Limpeza Diária:
•Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques
químicos, como mármores, granitos, caixilhos de
alumínio, entre outros. A proteção pode ser feita com
vaselina, tomando o cuidado para não sujar a cerâmica;
•Molhar com água em abundância a superfície do
revestimento, impedindo que o agente químico
agrida o rejunte;
•Executar os itens da página 22 – Rejunte Cimentício,
substituindo o Gail Clean Limpeza Pós-Obra do item E
pelo Gail Clean Limpeza Diária;
•Ácido clorídrico/muriático ataca e danifica o rejuntamento;
não utilize produtos com este tipo de ácido em limpeza
de manutenção;
•A manutenção de Gail Vitra e Gail KeraPorcelain é feita
somente com água e detergente neutro. Usar esponja
macia na limpeza para evitar riscos. Caso tenha que usar
algum tipo de produto químico, entre em contato com a
Consultoria Técnica da Gail para orientações específicas.
Limpeza Especial:
Gail Clean Limpeza Especial foi desenvolvido para limpar
sujeiras como manchas de terra, ferrugem etc. É usado
como o Gail Clean Limpeza Diária, porém a frequência
é determinada pela necessidade da obra. A diluição do
produto pode variar de 1:1 até 1:4 (detergente:água).
reformas
de paredes
internas
Reformas de Paredes Internas
Os trabalhos preliminares para revestir uma parede
com placas cerâmicas dependem do tipo de
revestimento pré-existente na parede. Sugerimos,
no caso de restauros e parede, a contratação de
profissional ou consultor-projetista especializado,
bem como equipe ou construtora com a necessária
capacitação e competência técnica.
•Paredes antigas revestidas com placas cerâmicas:
Remoção completa do revestimento antigo, até
que seja alcançada a superfície do emboço. Avaliar
a qualidade e integridade deste emboço através de
ensaios de arrancamento. No caso de emboço frágil,
pulverulento, não coeso, é necessário removê-lo
totalmente e refazê-lo conforme as normas
técnicas vigentes;
•Paredes antigas pintadas: No caso de paredes pintadas,
as películas de tinta e massa deverão ser totalmente
removidas com espátula e lixa n° 60 ou 80. Pode ser
empregado ainda um removedor químico. Nos casos em
que a camada de emboço estiver em boas condições de
aderência, integridade e resistência mecânica, ela poderá
ser mantida, observando-se, no entanto, as exigências
quanto às juntas de movimentação. Caso contrário é
preciso fazer um novo emboço. Sempre testar se o
emboço está apto a receber o revestimento cerâmico,
já que há um aumento na sobrecarga mecânica da
parede quando se troca a pintura por revestimento
cerâmico. Em reformas de paredes, a Gail recomenda
a contratação de mão de obra e consultoria
especializada em reformas.
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Limpeza de
manutenção
25
Patologia
Patologia de um sistema de revestimento cerâmico
é o defeito, ou “doença”, que acontece por diversos
fatores e pode ser visualizado no revestimento. Esta
doença pode provocar desde o prejuízo estético
do revestimento até o descolamento de placas
cerâmicas. Entende-se como revestimento cerâmico
de parede o sistema que inclui chapisco, emboço,
argamassa colante, cerâmica e rejunte. A ocorrência
de patologias geralmente está ligada à qualidade
do assentamento que, por sua vez, depende:
•Da qualidade dos materiais utilizados;
•Da qualidade da mão de obra;
•Da qualidade do substrato suporte;
•Da avaliação crítica do projeto;
•Das condições de trabalho.
Por uma série de motivos, os revestimentos
podem fissurar ou, na pior das hipóteses,
descolarem-se da parede. Veja nas próximas
páginas algumas das principais patologias.
26
Descolamento
B - Excesso de água na argamassa colante, preparo e
utilização dela depois de excedido o tempo em aberto
ou fora do prazo de validade;
C - Uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a
aplicação da argamassa;
D - Aplicação da argamassa sem a limpeza prévia
do substrato;
E - Pressão inadequada quando da colocação da placa
cerâmica na parede e amassamento inadequado dos
cordões não formando uma camada única e homogênea
de argamassa colante;
F - Infiltração de água;
G - Contaminação do tardoz (verso) da peça por pó;
O descolamento de placas cerâmicas é uma das patologias
mais preocupantes e que envolve a segurança de uso e
operação do empreendimento, devido aos riscos envolvidos.
Algumas possíveis causas do descolamento podem ser:
A - Problemas de projeto ou inexistência de projeto –
situações não equacionadas no projeto podem colaborar
com a patologia, como por exemplo:
H - Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,
mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não
avaliadas em projeto;
I - Substrato ruim;
J - Falta de ou baixa aderência do emboço no chapisco;
•Comportamento térmico de acordo com localização,
posição e altura da obra;
K - Mão de obra desqualificada;
•Concreto de alta resistência resulta em uma superfície
lisa e pouco permeável, diminuindo a aderência física,
ou seja, o engaste mecânico por capilaridade, do
chapisco e da argamassa colante;
L - Uso de produtos não adequados para paredes.
•Tamanhos dos vãos/sobrecargas: vãos maiores
apresentam deformações maiores, devendo
o sistema absorver tais movimentações;
Casos de descolamentos devem ser avaliados por
especialistas e/ou peritos civis, pois envolvem desde
a análise dos cálculos de projeto e estruturais até o
método adotado para a aplicação da cerâmica e
controle da mão de obra.
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•Materiais estruturais não normatizados ou processos e
sistemas inovadores, ainda sem normas consolidadas.
27
Patologia
Eflorescência
ou
Transpiração
A existência de eflorescência está sempre ligada à
presença de água. Na presença de água, substâncias
como sais solúveis existentes no cimento podem
atingir a superfície do revestimento, através do rejunte,
formando depósitos esbranquiçados. Devido à sujeira
ambiental, a eflorescência pode ficar escura. Este tipo de
sujeira é removido com Gail Clean Limpeza Pós-Obra
ou Gail Clean Limpeza Especial.
Esta é uma medida paliativa, pois a eflorescência
volta se não for eliminada a infiltração de água ou
cessada a umidade presente nas camadas anteriores.
Trincas
de
placas
A ocorrência de trincas nas placas está quase
sempre relacionada a presença de algumas
falhas de assentamento, tais como:
•Falta de argamassa de assentamento
no tardoz (verso) das placas;
•Assentamento com argamassa vencida;
•Uso de argamassa com tempo em aberto ultrapassado;
•Falha na especificação da argamassa de assentamento;
•Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,
mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não
avaliadas em projeto.
vazio de
preenchimento
28
Quando o rejunte é mal aplicado, especificado ou usado
incorretamente, vários problemas podem ocorrer:
•Corrosão química;
•Elevada porosidade, provocando infiltrações lentas;
Manchas
de umidade
Esta é uma patologia que ocorre frequentemente quando
o revestimento cerâmico é instalado em condições
aceleradas, quando algumas etapas do processo são
desrespeitadas ou quando há problemas de infiltração.
•Baixa resistência mecânica, ficando muito friável
quando raspado com ferramenta pontiaguda;
A principal causa das manchas é a umidade residual que
fica no emboço e que não é eliminada posteriormente.
•Descolamento ou destacamento devido à camada
fina de rejunte (aplicação em juntas rasas).
Falta, falhas e trincas em rejuntes também são causas
de manchas de umidade, pois são pontos passíveis de
infiltração de água.
Além dos exemplos citados acima, a infiltração de
produtos potencialmente agressivos e água, pode
causar a deterioração (corrosão) da argamassa de
assentamento e manchas de umidade em alguns
revestimentos, semelhante ao que acontece
em pedras como o granito, por exemplo.
Outro sintoma de presença de umidade no emboço são
as eflorescências.
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Falhas
no
rejunte
29
Patologia
Manchas
de umidade
Toda base de concreto e emboço cimentado deve secar
completamente antes de se executar a camada posterior
(emboço sobre concreto e argamassa de assentamento
sobre emboço). Se não for totalmente eliminada antes
da aplicação da camada seguinte, a umidade ficará retida
abaixo do revestimento cerâmico. Como a argamassa
colante e o emboço são porosos e permeáveis, haverá
um caminho livre para a água migrar lentamente até a
superfície e ficar barrada no revestimento cerâmico.
Como a placa cerâmica, por sua vez, não é permeável,
a umidade fica retida sob o revestimento. Caso haja
algum tipo de acabamento, como uma capa de esmalte
cerâmico opacificado, por exemplo, não será possível
perceber a presença de água no emboço. Mas no caso
das cerâmicas naturais, isto é, não-esmaltadas ou,
ainda, com uma camada de esmalte transparente, a
mancha de umidade ficará visível.
Esta umidade retida sob o revestimento cerâmico não é
eliminada naturalmente com facilidade, pois ela não
consegue permear a cerâmica. O processo de secagem
é lento, podendo mesmo não ocorrer em casos de
extrema umidade. O processo para eliminação acelerada
desta umidade deve ser feito por profissional especializado.
Requisitos mínimos para evitar
as manchas de umidade
•Deixar a base de concreto secar por, pelo menos, 28 dias
antes de fazer qualquer tipo de regularização. Se o
concreto molhar depois destes 28 dias, deixar que
ele seque por, pelo menos, mais 24 horas, para só
então regularizar;
•Deixar o emboço secar por 7 dias antes de assentar.
Caso chova ou molhe este emboço, iniciar a contagem
de 7 dias após o término da chuva. Mesmo assim
verificar se o emboço está realmente seco antes de
iniciar o assentamento. Em geral, o emboço seco tem
uma tonalidade mais clara que o úmido ou molhado;
•Rejuntar somente 3 dias depois do assentamento. Caso
chova ou molhe o revestimento assentado, não rejuntar
antes da total eliminação da umidade absorvida;
Como já foi esclarecido neste guia, o emboço é poroso
e absorve umidade facilmente. Quando ele já está
revestido, há menos pontos para eliminação da umidade
(somente as juntas), o que aumenta o seu tempo de
secagem. Emboço e juntas secas apresentam cor mais
clara do que quando ainda estão úmidos.
Se qualquer uma destas etapas não for respeitada
corretamente, é provável que haja problemas de
manchas de umidade antes da entrega da obra.
Assim como em pisos, outras possíveis causas de manchas
de umidade são vazamentos de água de tubulações
internas ou de esgoto, mas estas manchas costumam
aparecer depois de algum tempo e são bem localizadas.
30
Anotações
O desempenho de um produto está diretamente
associado à prática de aplicação do revestimento
e à correta especificação dos produtos
agregados (argamassa colante, rejunte e
produto de limpeza). A Gail dispõe de uma
equipe profissional capacitada para esclarecer
suas dúvidas. Se precisar entre em contato:
Consultoria Técnica
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