setembro.2014 Relatório Final 2013/2014 Fernando Matos, Ana Lúcia Bento e Sandra Ribeiro setembro.2014 Índice Introdução ..................................................................................................................................................................................................................... 2 Monitorização das metas do Projeto Educativo - Resultados .......................................................................................................................................... 4 Balanço final sobre cumprimento das metas do Projeto Educativo ............................................................................................................................... 62 Aplicação de modelo estatístico utilizado pelo MEC e IGEC na avaliação externa das escolas ....................................................................................... 68 Quadros relativos à aplicação do modelo estatístico de análise de resultados académicos ....................................................................................... 71 Notas Finais: ............................................................................................................................................................................................................ 81 ANEXOS ....................................................................................................................................................................................................................... 82 Página 1 setembro.2014 Introdução No presente relatório apresentamos à comunidade educativa os resultados da autoavaliação realizada durante o ano letivo 2013/2014. Este processo procura recolher e divulgar informação estratégica sobre o cumprimento da Missão do Agrupamento na sequência do plano de ação da Equipa de Autoavaliação aprovado pelo órgão pedagógico e pelo Conselho Geral do Agrupamento. A atividade da equipa de autoavaliação desenvolveu-se segundo dois vetores: - Monitorizar o grau de cumprimento das metas estabelecidas no Projeto Educativo (PE). - Monitorizar regularmente os resultados escolares obtidos na avaliação interna e na avaliação externa. Este relatório assume-se como uma ferramenta para os órgãos de gestão e administração do Agrupamento, bem como a comunidade educativa em geral, conceberem planos de ação enquadrados com os objetivos e metas definidos no Projeto Educativo. O relatório disponibiliza ainda os dados utilizados pela Inspeção Geral de Educação e Ciência (IGEC) no modelo estatístico de avaliação externa das escolas realizada desde 2010/2011. Os dados apresentados são um referencial importante para a prática docente e para a avaliação do desempenho dos alunos ao nível do aproveitamento uma vez que são apresentados resultados escolares esperados na avaliação externa das disciplinas a ela sujeita realizada nos anos terminais, quer do ensino básico quer do ensino secundário. Esses resultados são ainda analisados comparativamente com os registados em estabelecimentos de ensino com características socioculturais idênticas. Página 2 setembro.2014 O Projeto Educativo (PE) do Agrupamento preconiza 28 metas enquadradas nas três dimensões que são nele elencados. Neste relatório apresentamos para essas metas os resultados resultantes da monitorização que foi realizada durante o ano letivo. De acordo com as orientações aprovadas no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral procurámos simplificar a forma como a informação é apresentada acreditando que dessa forma a autoavaliação será melhor incorporada no planeamento e tornada mais universal. Página 3 setembro.2014 Monitorização das metas do Projeto Educativo - Resultados Dimensão Nº da Meta no PE Meta A- Dimensão humana C- Dimensão da cidadania 1 75% dos alunos no final do ensino básico devem ter uma visão positiva de si mesmos Observações sobre a meta O cumprimento desta meta foi avaliado mediante uma avaliação individual dos alunos a frequentar o 9º ano de escolaridade (términus do Dos 66 alunos do 9º ano: ensino básico). A avaliação foi desenvolvida pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) mediante aplicação de questionário elaborado para 20% o efeito. Foram avaliados 66 alunos (incluindo alunos com NEEcp) de um total de 67 alunos matriculados no final do 3º período. A taxa de 80% resposta ao questionário foi de 99%. As respostas ao questionário foram tratadas pela técnica do SPO Revelaram uma imagem negativa Revelaram uma imagem positiva Página 4 setembro.2014 tendo sido apresentados os resultados agora divulgados. Em função dos mesmos conclui-se que a meta foi superada. De acordo com informação facultada pelo SPO: A «visão positiva de si mesmo» corresponde à imagem que o aluno tem de si próprio nas dimensões pessoal, relacional e escolar. A metodologia utilizada foi a realização individual de inquéritos em contexto sala de aula na disciplina de Educação para a Cidadania. Deste inquérito faziam parte quatro questões em que eram dadas várias alternativas de resposta aos alunos. As questões solicitavam aos alunos que expusessem os seus sentimentos em relação a si próprios em quatro vertentes: -Como alunos; -Interação com os pares; -Evolução pessoal; -Vivência pessoal. Leitura e Análise dos Dados: Os dados foram lidos e analisados quantitativamente e qualitativamente. Quantificaram-se as respostas, de cada aluno, que exprimiam uma imagem negativa e uma imagem positiva de si mesmos, assim como as que exprimiam ambiguidade recorrendo a uma tabela. Verificou-se quais as que prevaleciam. Página 5 setembro.2014 Seguidamente analisou-se qualitativamente o inquérito de cada aluno confrontando os dados quantitativos com as respostas a cada questão para estabelecer uma conclusão. Conclusões A grande maioria dos alunos tem uma autoimagem positiva, ou seja uma visão positiva de si mesmos para a qual contribui a esco la e os docentes. A Escola deverá continuar a trabalhar neste sentido. Página 6 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE Meta A- Dimensão humana B- Dimensão académica C- Dimensão da cidadania 2 100% dos alunos do 1º ano devem ter frequentado a educação pré-escolar (EPE) Observações sobre a meta Observando os resultados indicados no quadro ao lado conclui-se que no presente ano letivo a meta encontra-se alcançada. Página 7 setembro.2014 Dimensão A- Dimensão humana Nº da Meta no PE 3 Meta 75% dos alunos até final do 3º ceb participaram numa iniciativa de voluntariado Observações sobre a meta Esta meta foi monitorizada aplicando aos alunos que concluíam o ensino básico (9º ano) um questionário que permitisse concluir algo sobre o cumprimento da meta. Contudo, optou-se por aproveitar a ocasião para tentar obter alguma informação útil para o Agrupamento tendo em consideração a necessidade de planeamento de atividades anuais e plurianuais que visem cumprir os objetivos do Projeto Educativo. A meta não foi superada este ano letivo. Dos 60 alunos inquiridos 30 (50%) participaram numa ação de voluntariado. Só 43 alunos têm conhecimento de iniciativas do género. A maioria dos alunos participou pela primeira vez numa ação de voluntariado no 9º ano de escolaridade. A maioria participou apenas numa ação quando frequentava o 9º ano. Página 8 setembro.2014 Os quadros seguintes ajudam a compreender melhor a situação registada no passado escolar dos alunos que concluem o ensino básico em matéria de voluntariado. Para superar esta meta terá que haver um maior empenho na realização de ações de solidariedade e de voluntariado, assim como tentar sensibilizar os alunos das faixas etárias mais baixas para este tipo de iniciativas, de modo a todos os alunos poderem ter a oportunidade de participar ativamente em pelo menos duas ações de voluntariado até ao final do 3º ciclo. Página 9 setembro.2014 Dimensão A- Dimensão humana Nº da Meta no PE 4 Em cada ano letivo realizar 1 campanha de solidariedade dirigida à comunidade Meta Observações sobre a meta Alertamos para a necessidade de não confundir voluntariado com solidariedade. A meta 3 visa a primeira enquanto a meta 4 v isa a segunda. Ambas as metas podem complementar-se. Segundo a Wikipedia – Enciclopédia Livre, em 1-set-2014: O voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário em que toda a atividade desempenhada reverte a favor do serviço e do trabalho. Solidariedade é um ato de bondade para com o próximo ou um sentimento, uma união de simpatias, interesses ou propósitos entre os membros de um grupo. Neste ano letivo, mediante análise da execução do Plano Anual de Atividades, concluiu-se que foi realizada uma campanha de solidariedade dirigida a toda a comunidade escolar no 1º período - a campanha "Cabaz de Natal". Esta iniciativa foi dinamizada pelas turmas do 6ºB e do 6ºC (32 em 470, não incluindo a EPE – 7% dos alunos do ens. básico e secundário). A meta foi atingida. No intuito de promover a meta 4 deveriam realizar-se ações dirigidas e promovidas por mais turmas de modo a que um número mais significativo de alunos pudesse reforçar a campanha e juntar à mesma outros parceiros. Página 10 setembro.2014 Dimensão A- Dimensão humana Nº da Meta no PE 5 Meta 95 % dos alunos do ensino básico e secundário sem participações disciplinares Observações sobre a meta Durante o ano letivo a meta apenas foi superada no 3º período letivo (com reduzido número de dias com atividade escolar). Como os períodos apresentam uma duração diferenciada optou-se por determinar a média do ano letivo sendo de notar que meta não foi superada. Observando a tabela ao lado, verifica-se que é no ensino básico (EB) que é necessário atuar e definir estratégias no sentido de reduzir o número de participações disciplinares. Página 11 setembro.2014 Dimensão A- Dimensão humana Nº da Meta no PE 6 Meta Realizar 1 debate anual em cada turma sobre prevenção de indisciplina Observações sobre a meta Esta meta foi monitorizada no final do ano letivo mediante inquérito dirigido a todos os professore titulares de turma do 1º ceb e diretores de turma do 2º e 3º ceb e do ensino secundário. Todos responderam ao inquérito à exceção de um diretor de turma. A taxa de respostas ao questionário foi de 96%. Nos quadros que se apresentam pode verificar-se que a maioria das turmas, de todos os níveis de ensino, superou a meta definida no projeto educativo. Analisando os dados recolhidos é de registar os seguintes aspetos assinalados genericamente com asterisco (*): Página 12 setembro.2014 - Nas turmas da EB1 de Sardoal que integram alunos do 1º ano de escolaridade (turmas A e E), os professores titulares de turma não quantificam objetivamente o número de debates sobre a temática da indisciplina, na medida em que não indicam a respetiva calendarização pelo fato dos debates se terem realizado de forma espontânea e sempre que o clima de aula o suscitava. - Nas turmas de 5º ano, onde os alunos experimentam pela primeira vez o fim da monodocência, verifica-se a realização de 2 ou mais debates ao longo do ano letivo, em especial nas aulas de Educação para a Cidadania (oferta complementar). A sua calendarização precisa não foi respondida. Há ainda a referir que 50% das turmas faz constar uma planificação parcial das sessões de debate sobre prevenção da indisciplina no respetivo plano de turma. Apenas 31% das turmas planificou integralmente aqueles debates no plano. Nas turmas do ensino secundário verifica-se uma menor preocupação com esta temática na medida em que nas respostas obtidas o plano de turma é omisso neste planeamento. Contudo, note-se que, de acordo com a informação recolhida na meta nº 5, neste nível de ensino não se registaram participações de natureza disciplinar durante o ano letivo. Página 13 setembro.2014 Independentemente do grau de planeamento, as sessões realizadas podem caracterizar-se da seguinte forma: Formato dos debates Temas abordados com os alunos Diálogo com os alunos, principalmente na oferta complementar Atitudes/condutas corretas e incorretas de Educação para a Cidadania. Resolução de conflitos Apresentação seguida de debate (Escola Segura – GNR) Indisciplina no recreio e noutros espaços escolares Aulas curriculares (Filosofia 10ºA e Psicologia B) Definição de regras de comportamento nas salas de aula e no Visionamento de filmes exterior Definição de «contrato de turma» Bullying e Cyberbulling Avaliação de ocorrências comportamentais de alunos Cidadania Brainstorming entre alunos A vida em sociedade Sessões de sensibilização (Missão País) Aceitar os outros Análise de direitos e deveres do Regulamento Interno Análise do Estatuto do Aluno (diploma legal) Viver feliz na escola A importância da escola para a formação de cada um Relações interpessoais/Natureza humana Página 14 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 7 Realizar anualmente 1 concurso interno de comunicação em LP escrita desde o ensino básico ao ensino secundário Observações sobre a meta No final do ano letivo, os departamentos com responsabilidades curriculares na promoção e desenvolvimento da comunicação escrita (1º ceb, Línguas e Ciências Sociais e Humanas) foram inquiridos sobre o conhecimento da meta nº 7 do PE e a forma como a consideraram na definição do plano anual de atividades ou nas suas planificações curriculares. Os resultados registados são os seguintes: Confrontando estes resultados com os verificados até final do 1ª período (vide Relatório Intercalar), reconhece-se que o Departamento curricular do 1º ceb e o Departamento de Línguas modificaram a abordagem desta meta, em particular no que se refere ao público alvo visado na definição da meta. Página 15 setembro.2014 Os resultados agora observados permitem concluir que a meta foi atingida em todos os níveis de ensino, contudo, no 1º ceb o concurso de comunicação escrita em Língua Portuguesa não envolveu todos os alunos daquele ciclo conforme se preconiza na meta. O Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas, onde está integrado um docente que leciona Português nas turmas do 2º ceb, também foi inquirido sobre o cumprimento desta meta. Tal situação não se revelou como um constrangimento ao cumprimento da meta na medida em que aquele docente, sempre que necessário, é formalmente envolvido no trabalho e planeamento desenvolvido pelos restantes docentes que lecionam Português e que integram o Departamento Curricular de Línguas. Considerando as observações feitas sobre esta meta durante o ano letivo recomenda-se que os departamentos curriculares a tomem em consideração na fase inicial de planeamento das atividades curriculares a desenvolver ao longo do ano letivo. Página 16 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 8 Realizar anualmente 1 concurso interno de comunicação em língua Inglesa escrita desde o ensino básico ao ensino secundário Observações sobre a meta No final do ano letivo voltámos a questionar os departamentos com responsabilidades curriculares na promoção e desenvolvimento da comunicação escrita em língua inglesa (1º ceb e Línguas). Foram inquiridos sobre o conhecimento da meta nº 8 do PE e a forma como a consideraram na definição do plano anual de atividades e no desenvolvimento das atividades curriculares. Observaram-se os seguintes resultados: O departamento curricular do 1º ceb não conhecia a meta no início do ano letivo. Este departamento foi considerado nesta monitorização porque ao nível das atividades de enriquecimento curricular a iniciação à língua inglesa é uma das ofertas do p rojeto e muitos alunos do 1º ceb frequentam estas atividades. Durante o 3º período letivo este departamento realizou uma atividade visando o cumprimento da meta. A atividade apenas envolveu alguns alunos das diversas turmas daquele nível de ensino. A meta foi atingida. Página 17 setembro.2014 Nos restantes níveis de ensino o departamento de línguas apontou que a meta foi contemplada, mas as iniciativas que lhe eram dirigidas foram cometidas inicialmente ao clube de Línguas que desenvolve a sua atividade em articulação com a biblioteca escolar. Ao longo do ano letivo a abordagem da meta foi modificada e desenvolveram atividades conducentes ao seu cumprimento. Os resultados observados indicam que a meta foi superada. Note-se que somente os alunos de algumas turmas do 2º ceb ao ensino secundário se envolveram nos concursos. Os resultados registados indiciam que no futuro os Departamentos devem procurar assegurar um envolvimento mais generalizado dos alunos nas iniciativas que visam o cumprimento desta meta. A realização futura das provas de comunicação em Língua Inglesa Key for Schools – Portugal, depois de avaliada a sua aplicação no presente ano letivo, pode ser assumida como uma forma de efetivar o cumprimento da meta para alguns anos de escolaridade. Este teste visava posicionar os alunos num nível de proficiência linguística, tendo como referência o nível B1 (onde os alunos no final do ensino básico se deveriam posicionar). Página 18 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 9 Aumentar 10% o nº de requisições de livros da BE Observações sobre a meta Os dados recolhidos junto da Biblioteca Escolar podem ser traduzidos pelo quadro seguinte: Neste ano letivo a meta ainda não foi atingida uma vez que o número de requisições diminui em relação ao ano escolar transato. Segundo a equipa da BE e depois de analisar vários dados, concluiu-se que no que se refere às taxas de empréstimo domiciliário e presencial, em comparação com o ano anterior, houve uma diminuição. Contudo houve um aumento no que se refere à taxa de empréstimo para sala de aula. Em relação ao número de utilizadores da Biblioteca Escolar pode-se concluir que o número de docentes que utilizou a Biblioteca, quer a título individual, quer acompanhando uma turma, aumentou. No que se refere ao número de alunos utilizadores não foi po ssível Página 19 setembro.2014 efetuar uma análise comparativa em virtude de não ter sido utilizada a mesma forma de registo. A equipa da Biblioteca Escolar considerou que a diminuição no número das requisições domiciliárias se deveu essencialmente à quase inexistente taxa de renovação da coleção, não havendo novidades que motivem os alunos, estes requisitam menos material para casa e de forma presencial. Por outro lado, o número de alunos e turmas diminuiu, o que também afetou as requisições e utilização deste espaço. A sala 3 do JI de Sardoal não desenvolveu este ano letivo a atividade "Leitura em vai e vem", que possibilita as requisições domiciliárias, devido às caraterísticas do grupo de crianças em causa, nomeadamente a faixa etária muito baixa. Página 20 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 10 Obter nas provas de final de ciclo de português do ensino básico uma média percentual que não difira mais de 10% relativamente à média nacional Aplica-se às provas de português de 4º, 6º e 9º ano Conforme estabelecido no relatório intercalar publicado em fevereiro 2014, na análise desta meta, e de outras metas idênticas, apenas são considerados os resultados verificados pelos alunos internos na 1ª fase/chamada da avaliação externa. O intervalo correspondente à meta tem o formato [min;Max]. A meta pretende que a média dos nossos alunos, na 1ª fase, supere o valor min. No Agrupamento de Escolas de Sardoal os resultados obtidos foram os seguintes: Página 21 setembro.2014 Analisando os resultados apresentados nos dois quadros anteriores podemos concluir: - No 1º ceb a meta não foi cumprida, pelo que é importante o departamento analisar quais os domínios da prova de avaliação externa onde os alunos obtiveram um pior desempenho com o intuito de estabelecer um plano de melhoria. A média dos nossos alunos situa-se abaixo da média nacional (-6,6%) ultrapassando assim o limite de tolerância admitido na meta. De forma a possibilitar aos docentes melhores condições para analisar os resultados obtidos, optámos por incluir neste relató rio informação sobre o desempenho, por domínios, registado a nível nacional. Posteriormente o IAVE costuma disponibilizar informação idêntica relativa aos alunos de 4º ano do Agrupamento. Página 22 setembro.2014 - No 2º ceb a meta foi superada estando a média dos nossos alunos próxima da média nacional (-1,7%). De seguida apresentam-se os resultados nacionais registados em cada domínio. - No 3º ceb a meta foi superada estando a média dos nossos alunos próxima da média nacional (-2,9%). No 3º ceb o IAVE, não disponibilizou até à data os dados nacionais registados em cada domínio. Página 23 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE 11 Meta Obter nas provas de português do ensino secundário regular uma média pontual que não difira mais de 10 pontos relativamente à média nacional Observações sobre a meta Aplica-se às provas de português do 12º ano (CCH). Na disciplina de Português do ensino secundário regular no presente ano letivo verificaram-se os seguintes resultados. O intervalo correspondente à meta tem o formato [min;Max]. A meta pretende que a média dos nossos alunos internos, na 1ª fase, supere o valor min. Página 24 setembro.2014 Internamente o cenário registado foi o seguinte: Conclui-se que neste ano letivo a meta foi superada, sendo de destacar a proximidade entre a média nacional e a média interna. Página 25 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 12 Manter acima dos 85% a taxa de sucesso na disciplina de inglês do 3º ciclo do ensino básico Pode ser revista em função da introdução da prova globalizante a realizar no 9º ano a ser regulamentada pelo MEC e AES. Pode-se começar a monitorizar resultados logo no 7º ano e 8º ano e em cada um dos 3 períodos letivos. A meta aponta a taxa de sucesso para o final do 3º ciclo numa perspetiva de final de percurso da escolaridade básica. Tal fato, não deverá levar à exclusão da análise dos resultados pelos agentes diretamente envolvidos no ensino-aprendizagem do inglês no 1º e no 2º ceb. Como se verifica pela tabela ao lado, a meta foi superada no final do ano letivo (3º período – P3) e nos três anos que compõem o 3º ceb. Nota: os alunos das turmas PCA estão incluídos na amostra. O mesmo sucede com os alunos com NEE e com CEI, desde que avaliados na disciplina. De qualquer modo, estes quadros com resultados sobre o sucesso na disciplina de inglês devem ser confrontados com os resultados obtidos no teste promovido pelo IAVE – Key for Schools. Página 26 setembro.2014 Analisámos os resultados obtidos pelos 48 alunos submetidos à prova e o balanço é o que se apresenta no quadro ao lado. Note-se que a maioria dos alunos pertence ao 9º ano, onde o teste era de aplicação obrigatória. A este propósito recomenda-se a leitura integral do relatório do IAVE sobre os resultados deste teste: http://www.gave.minedu.pt/np3content/?newsId=568&fileName=ExecSum_KfS2014.pdf Para melhor se analisar o quadro anterior apresenta-se um excerto do referido relatório publicado pelo MEC. Pode-se inferir que dos alunos que realizaram a prova Key for Schools só 48% estaria em condições de receber a menção PASS ou superior. Note-se ainda o fato de quase 1/3 dos alunos (31%) se posicionar no nível Pré-A1 o que não se afigura como concordante com a taxa de sucesso de 91% obtida na avaliação sumativa interna do 9º ano. Obviamente, que esta análise exige maior cuidado na medida em que os instrumentos e o formato da avaliação poderão ser distintos. Página 27 setembro.2014 Página 28 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 13 Atingir no 3º ceb um nível de sucesso de 85% nas disciplinas de CN e de FQ Meta a atingir no final do 3º ceb - pode-se monitorizar desde o 7º ano Também nestas disciplinas se optou por apresentar resultados para os três anos de escolaridade que formam o 3º ceb. Como se depreende das tabelas ao lado: - Na disciplina de Ciências Naturais a meta foi superada nos três anos de escolaridade apenas no final do ano letivo (3º período – P3). - Na disciplina de Físico-Química a meta apenas foi superada no 8º ano. Nos restantes anos, e em particular no 9º ano (ano terminal de ciclo), a meta não foi atingida e o valor registado Página 29 setembro.2014 está muito distante da taxa de sucesso definida para a meta. Nota: os alunos das turmas PCA estão incluídos na amostra. O mesmo sucede com os alunos com NEE e com CEI, desde que avaliados na disciplina. Página 30 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE Meta B- Dimensão académica C- Dimensão da cidadania 14 Realizar durante o 1º CEB uma atividade experimental de projeto Observações sobre a meta É fundamental esta meta ser cumprida durante o 1º ceb na medida em que é percursora de práticas importantes do processo de aprendizagem que se começam a aprofundar nos níveis de ensino seguintes. Os docentes do 1º ceb foram inquiridos e a partir das suas respostas obtiveram-se os seguintes resultados: Os resultados acima expressos permitem concluir que a meta foi superada em todos os anos de escolaridade do 1º ceb. Além desse fato há ainda a registar o seguinte: Página 31 setembro.2014 - 100% dos docentes do 1º ciclo realizaram atividades de projeto; - Todas as atividades foram realizadas pelos docentes e pelos alunos; - Numa turma de 1º ano e noutra de 2º ano as atividades também foram realizadas com a participação dos encarregados de educação de alguns alunos da turma; - Algumas das experiências não foram realizadas, uma vez que o material solicitado para a realização das mesmas, não foi disponibilizado atempadamente. Página 32 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 15 Realizar até final do 3º CEB, pelo menos 2 atividades laboratoriais/ experimentais em cada ano de escolaridade (CN e FQ) Observações sobre a meta Para avaliar o cumprimento desta meta foram inquiridos, através de questionário elaborado para o efeito, a totalidade dos docentes que lecionam as disciplinas de Ciências Naturais (5º ao 9º ano) e de Físico-Química (7º ao 9º ano). Procurou avaliar-se o cenário teórico, constante nas planificações curriculares) e a situação real que decorreu da prática letiva que muitas vezes é condicionada po r diversos fatores. Na disciplina de Ciências Naturais as respostas obtidas traduzem-se da seguinte forma: Página 33 setembro.2014 Enquanto na disciplina de Físico-Química os resultados obtidos são os seguintes: A partir da análise das respostas dos docentes que lecionaram a disciplina de Ciências Naturais, no 2º e 3º ciclos, concluiu-se que todos realizaram pelo menos duas atividades laboratoriais/ experimentais com os seus alunos à exceção da docente que lecionou as turmas do 5º ano. A docente salientou que não foram realizadas atividades experimentais, uma vez que, com a inexistência de desdobramento das aulas da disciplina se torna extremamente difícil cumprir o programa e realizar experiências. Todas as atividades foram realizadas pelos docentes e respetivos alunos. Pelos resultados obtidos conclui-se que a meta foi superada de uma forma bastante satisfatória nas turmas de 6º ano e nas do 9º ciclo e atingida nas turmas de 7º ano. Para a disciplina de Ciências Naturais a meta não foi superada face aos resultados verificados no 5º e no 8º ano. Página 34 setembro.2014 Na disciplina de Físico-Química, todos os docentes do 3º ciclo, realizaram pelo menos duas atividades laboratoriais/ experimentais e todas elas foram realizadas pelos docentes e pelos alunos, à exceção das turmas de 8º ano cujas experiências foram realizadas pelo professor. Para a disciplina de Físico-Química a meta foi superada. Página 35 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 16 Realizar bienais artísticas - música, desenho, tecidos e outras Observações sobre a meta O termo bienal significa: Dá-se o título de bienal a qualquer evento que ocorra a cada dois anos. Normalmente o termo está associado a acontecimentos culturais, como mostras, congressos, seminários, encontros, etc. in Wikipédia – A enciclopédia livre A formulação desta meta no Projeto Educativo é nova e entende-se que o seu objetivo é levar o AES a promover de dois em dois anos eventos de índole artístico e com impacto na comunidade educativa. No nosso entender esta meta ainda não terá sido totalmente integrada no trabalho de planeamento desenvolvido no AES , em particular, no departamento curricular de expressões. De qualquer modo, uma análise aos instrumentos de gestão do plano anual de atividades permitiu concluir que foram realizadas atividades artísticas ao longo do ano letivo - 2 concertos na área das expressões musicais (Natal e Final de Ano) e 5 iniciativas/atividades envolvendo o Clube da Música e ainda exposições e concursos de trabalhos realizados pelos alunos. Página 36 setembro.2014 Por estes resultados conclui-se que a meta foi superada de uma forma satisfatória, contudo entende-se que o formato e o modelo para a realização de iniciativas de índole artístico devem ser reavaliados para irem de encontro à meta do PE. Página 37 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 17 Obter nas provas de final de ciclo de Matemática do ensino básico uma média percentual que não difira mais de 10% relativamente à média nacional Aplica-se às provas de português de 4º, 6º e 9º ano Conforme estabelecido no relatório intercalar publicado em fevereiro 2014, na análise desta meta, e de outras metas idênticas, apenas são considerados os resultados verificados pelos alunos internos na 1ª fase/chamada da avaliação externa. O intervalo correspondente à meta tem o formato [min;Max]. Obviamente, a meta pretende que a média dos nossos alunos internos na 1ª fase supere o valor min. Página 38 setembro.2014 Analisando os resultados apresentados nos dois quadros anteriores podemos concluir: - No 1º ceb a meta não foi cumprida, pelo que é importante o departamento analisar quais os domínios da prova de avaliação externa onde os alunos obtiveram um pior desempenho com o intuito de estabelecer um plano de melhoria. A situação afigura -se ainda mais preocupante na medida em que a média nacional registou um valor positivo enquanto a média dos resultados obtidos pelos alunos do 4º ano no Agrupamento registou uma média negativa, distando da média nacional -9,4%. De forma a possibilitar aos docentes melhores condições para analisar os resultados obtidos, optámos por incluir neste relató rio informação sobre o desempenho, por domínios, registado a nível nacional. Posteriormente o IAVE costuma disponibilizar informação idêntica relativa aos alunos de 4º ano do Agrupamento. Página 39 setembro.2014 - No 2º ceb a meta foi superada estando a média dos nossos alunos próxima da média nacional (-1,5%). Contudo, é necessário estar atento e analisar o fato da média registada pelos nossos alunos apresentar um valor negativo. De seguida apresentam-se os resultados nacionais registados em cada domínio. - No 3º ceb a meta foi superada tendo a média dos nossos alunos superado a média nacional (+3,6%). Ao contrário dos ciclos anteriores é de destacar o fato da média obtida ser positiva. No 3º ceb o IAVE, não disponibilizou até à data os dados nacionais registados em cada domínio. Página 40 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE 18 Obter nas provas de Matemática A do ensino secundário regular uma média pontual que não difira mais de 10 pontos relativamente à média nacional Meta Observações sobre a meta Aplica-se às provas de Matemática A do 12º ano (CCH) Conforme estabelecido no relatório intercalar publicado em fevereiro 2014, na análise desta meta, e de outras metas idênticas, apenas são considerados os resultados verificados pelos alunos internos na 1ª fase da avaliação externa. O intervalo correspondente à meta tem o formato [min;Max]. Obviamente, a meta pretende que a média dos nossos alunos internos na 1ª fase supere o valor min. Os alunos internos do Agrupamento, na 1ª fase, obtiveram os resultados que se apresentam a seguir. Página 41 setembro.2014 Claramente se conclui que a meta não foi superada. Além do facto anterior é de apontar o valor bastante negativo registado na média dos alunos que realizaram a prova de exame e o distanciamento para a média nacional (-32 pontos) e que deverão merecer uma análise por parte do respetivo departamento. Página 42 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 19 Atingir um diferencial entre a média interna final e a média da avaliação externa, inferior a 20% da média da avaliação interna. Aplica-se a todos os anos e disciplinas sujeitas a avaliação externa (Português e Matemática - 4º, 6º, 9º 12º; FQ A, Biologia-Geologia, Geografia A, MACS e Filosofia no 11º; História A - 12º) Esta meta visa estabelecer uma correlação forte entre a Classificação Interna, obtida por frequência, e a Classificação Externa, obtida através da Prova de Final de Ciclo/Exame. Tal pressupõe que, para cada disciplina sujeita a avaliação externa, a diferença entre a média das classificações internas e a média das classificações externas deve cair num intervalo cujos limites inferior e superior são respetivamente [- 20% da Média interna; + 20% da Média interna]. Diferencial máximo ultrapassado Média Meta não atingida Meta atingida Interna Diferencial permitido Diagrama de interpretação da meta Página 43 setembro.2014 Os resultados obtidos para a cada disciplina alvo de avaliação externa são os seguintes: O segundo quadro é elucidativo das diversas situações registadas nas disciplinas monitorizadas. Os resultados registados nas disciplinas de Português e de Matemática devem ser confrontados com os já apresentados para outras metas de ordem académica relacionadas com essas disciplinas (10, 11 e 17, 18 respetivamente). Página 44 setembro.2014 Do conjunto de resultados são de destacar, em 2013/2014, os diferenciais inferiores a 10% registados em MAT9, BG11, PORT9, GEO_A11 e PORT6. Igual destaque deve ser feito, por motivos opostos, nas disciplinas de MAT_A12 e FIL11. Observando cuidadosamente os dados fornecidos prende novamente a nossa atenção o facto de em todas as disciplinas de 1º ciclo a meta não ter sido atingida. Ao contrário, em todas as disciplinas do 2º e 3º ceb com avaliação externa a meta foi atingida ou superada. Ao nível do ensino secundário o cenário é mais heterogéneo não tendo a maioria das disciplinas (4 em 7) atingido a meta. Tais resultados vêm mais uma vez confirmar a urgência na definição de um plano de ação dirigido às áreas estruturantes objeto de ensino-aprendizagem no 1º ceb. Página 45 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta 20 Superar, em cada ciclo do ensino básico, uma taxa de transição de 93% Aplica-se ao 4º, 6º e 9º anos após a avaliação externa. Em cada ciclo do ensino básico a transição só se consuma no final do ano letivo após a incorporação da avaliação externa na avaliação interna nos termos da lei. Os resultados verificados no final do ano letivo (até divulgação dos resultados da 1ª fase/chamada) são os seguintes: Observando os resultados obtidos pode-se concluir que a meta foi superada apenas nos 1º e 2º ceb. Os alunos das turmas de 9º ano ficaram ainda ligeiramente aquém da meta estabelecida. Tais resultados são de natureza quantitativa e a sua análise deve ser feita observando os resultados obtidos em metas anterio res onde está em causa a qualidade dos resultados académicos obtidos pelos alunos. Página 46 setembro.2014 Repare-se mais uma vez na situação do 1º ceb. Verificou-se uma taxa absoluta na transição para o ciclo seguinte de 100% - todos os alunos passaram de ano. Contudo atente-se nos resultados obtidos na meta 19 – em ambas as provas de final de ciclo realizadas por aqueles alunos o nível médio obtido foi inferior a 3 e o diferencial relativamente à média da avaliação interna ultrapassa os 20%. Página 47 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE Meta A- Dimensão humana B- Dimensão académica C- Dimensão da cidadania 21 Manter a adesão ao projeto desporto escolar participando no quadro competitivo com modalidade individual e modalidade coletiva O projeto desporto escolar foi aprovado em julho/agosto 2013 para vigorar durante 3 anos nos termos da lei. Observações sobre a meta No seu projeto, o Desporto Escolar, contemplou apenas modalidades individuais (badmington e ténis de mesa) com efetiva participação no quadro competitivo. O projeto não contempla qualquer modalidade coletiva envolvida em competição, pelo que a meta não foi atingida. O Clube Local do Desporto Escolar deve rever projeto, logo que possível, com o intuito de possibilitar o cumprimento da meta e a sua efetiva articulação com o Projeto Educativo do Agrupamento. Página 48 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE Meta A- Dimensão humana B- Dimensão académica C- Dimensão da Cidadania 22 Promover em cada período letivo um quadro competitivo interno com modalidades individuais e coletivas Observações sobre a meta Relativamente a esta meta as atividades internas do Desporto Escolar desenvolveram-se segundo o seguinte quadro: Página 49 setembro.2014 A meta 22 não foi alcançada este ano letivo, uma vez não se terem registado em todos os períodos um quadro competitivo interno com modalidade individuais e coletivas. No 1º período foram realizadas atividades nos dois quadros competitivos a nível interno, nomeadamente o corta mato escolar e um torneio inter turmas de basquetebol 3x3. No entanto, o mesmo já não se registou nos dois períodos seguintes. No 2º período foi promovido um quadro competitivo interno coletivo não tendo sido realizado nenhum quadro competitivo interno individual. No 3º período foi realizado um quadro competitivo interno coletivo e nenhum quadro individual. Página 50 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE Meta 23 Possibilitar anualmente a todos os alunos de 8º e 9º ano de escolaridade o acesso a sessões de avaliação vocacional Observações sobre a meta A conceção e planeamento de atividades que permitissem o cumprimento desta meta estão, pela sua natureza, atribuídos à partida ao SPO. No início do ano letivo foram planeadas atividades de orientação vocacional dirigidas ao grupo/turma e outras de natureza individual ou para pequeno grupo. Os dados fornecidos por aquele serviço estão traduzidos nos quadros seguintes: Página 51 setembro.2014 Observando os resultados anteriores conclui-se que a meta não foi atingida porque foram globalmente excluídos os alunos do 8º ano de escolaridade. Questionado sobre os motivos para não incluir os alunos de 8º ano o SPO refere que os mesmos, devido à sua idade e grau de imaturidade, ainda não estão motivados para uma análise de percursos vocacionais. Foi ainda adiantado que, embora o SPO tivesse proposto aos alunos a realização de atividades de exploração vocacional, aqueles não foram recetivos, alegando ser demasiado cedo e terem os horários muito preenchidos. As sessões de trabalho e avaliação vocacional foram possibilitadas aos alunos de 9º ano contudo é de salientar, em particular nas turmas 9ºB e 9ºC (regulares), a baixa taxa de participação nas sessões individuais (32% e 52% respetivamente). Página 52 setembro.2014 Dimensão A- Dimensão humana B- Dimensão académica Nº da Meta no PE 24 Meta Proporcionar um serviço de apoio aos alunos, de orientação no trabalho escolar (presencial ou à distância) e de integração no mundo do trabalho Observações sobre a meta Esta meta do PE aponta para o modelo de organização pedagógica do AES e para o tipo de iniciativas de apoio e de orientação dos alunos durante o seu percurso escolar visando a promoção do sucesso escolar e a prevenção do abandono. Neta medida, é ainda uma meta que visa o direito da cidadania e a plena integração numa escola que se quer inclusiva. Para analisar o cumprimento desta meta, foram inquiridas as docentes responsáveis pela Educação Especial e pelo serviço de Tutorias. Relativamente ao apoio prestado aos alunos na área da Educação Especial, 8 alunos beneficiaram de um CEI (Currículo Específico Individual). Inicialmente tinham todos PIT fora da escola, depois ao longo do ano foram surgindo algumas alterações, até que, devido a vários fatores (principalmente de ordem familiar e também no local de estágio), apenas 4 alunos desenvolveram o PIT fora da escola. Página 53 setembro.2014 O acompanhamento desses alunos era feito semanalmente no local onde o aluno desenvolvia o PIT preferencialmente de um modo presencial ou em última instancia através de um contacto telefónico com o responsável pela entidade de acompanhamento . De um modo geral, os alunos foram assíduos, pontuais e revelaram interesse e empenho. É ainda de salientar a abertura de agentes externos da comunidade para a celebração dos protocolos que permitem o desenvolvimento destas iniciativas de apoio aos alunos. No que concerne ao serviço de Tutoria, 11 alunos do 2º e 3ºciclos usufruíram deste programa. O trabalho desenvolvido nas sessões de Tutoria passou sobretudo pelo diálogo, apoio na realização dos trabalhos de casa e no estudo das diversas disciplinas, oorientação e aconselhamento do aluno. Procurou-se também desenvolver hábitos de higiene, relações sócio afetivas e, acima de tudo, promover a autoestima e ddesenvolver competências sociais (prevenção de comportamentos de risco). Nas sessões de Tutoria, de um modo geral, os alunos foram assíduos, pontuais e revelaram interesse e empenho. O serviço de tutoria encontra-se regulamentado no Regulamento Interno do AES. Pelo conjunto de medidas proporcionadas aos alunos e pelos resultados obtidos e conclui-se que a meta foi atingida de uma forma bastante satisfatória. Página 54 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE C- Dimensão da cidadania 25 Desenvolver anualmente iniciativas que visem a educação para a saúde e sexualidade, a educação ambiental, educação para o consumo, educação para a segurança, educação financeira Meta Observações sobre a meta A avaliação desta meta realizou-se monitorizando a execução do Plano Anual de Atividades. Para o efeito a equipa diligenciou junto da Coordenadora do Departamento de Projetos. Ao longo do ano foram programadas e desenvolvidas várias iniciativas que visem a educação para a saúde e sexualidade, a educação ambienta, a educação para o consumo, a educação para a segurança e a educação financeira. A partir dos dados facultados pela Coordenadora de Projetos, podemos constatar que todas as iniciativas relativas a esta meta, previstas no PAA, foram realizadas. A maioria das iniciativas realizadas verificou-se na área da Educação Ambiental e da Educação Financeira. O retrato detalhado do conjunto de ações desenvolvido apresenta-se no gráfico seguinte. Página 55 setembro.2014 Pode-se assim concluir que esta meta foi atingida de um modo bastante satisfatório. Página 56 setembro.2014 Dimensão B- Dimensão académica Nº da Meta no PE 26 Meta Superar taxa de empregabilidade de 75% nos dois primeiros anos após conclusão de curso profissional ou vocacional Observações sobre a meta Antes do ano letivo 2013/2014 nunca funcionaram cursos de natureza vocacional, pelo que, atendendo à definição da meta, decidiu-se identificar os alunos que concluíram os respetivos cursos profissionais em 2011/2012. Com a colaboração dos serviços de administração escolar, foram identificados 35 alunos para a amostra em avaliação. Optou-se pela realização de um inquérito telefónico aos alunos visados. Os resultados registados encontram-se traduzidos no gráfico seguinte. Um constrangimento destaca-se imediatamente observando os resultados – não foi possível estabelecer contacto com pouco mais de metade da amostra, o que, do ponto de vista estatístico, diminui a fiabilidade dos resultados. Página 57 setembro.2014 Dos 35 alunos que formavam a amostra só 17 responderam ao inquérito e, destes, apenas 4 estão empregados ou em estágio. Ainda se encontram a estudar 9 alunos. Estes dois grupos, formam um total de 13 elementos que apresentam uma ocupação funcion al pós-conclusão do seu curso profissional. Estes elementos representam 76% das respostas obtidas ao inquérito. Com as devidas reservas admitimos extrapolar que no conjunto de elementos que não responderam ao inquérito se passasse um cenário idêntico e, nessas condições, a meta terá sido atingida. Página 58 setembro.2014 Dimensão Nº da Meta no PE Meta Observações sobre a meta B- Dimensão académica C- Dimensão da cidadania 27 Promover e apoiar o mérito escolar aplicando critérios de rigor e de qualidade No intuito de promover o mérito escolar o Agrupamento aplica critérios específicos acordados entre todos os docentes em cada disciplina ministrada. No final de cada ano letivo é entregue aos melhores alunos diplomas de mérito. Não existem neste momento bolsas de estudo promovidas quer pela escola quer pela câmara que possam incentivar ainda mais o mérito escolar. No agrupamento existem 44% de alunos apoiados e beneficiários da ação social escolar, sendo 24% dos alunos bonificados com escalão A e 20% com escalão B. São ainda disponibilizados reforços alimentares a alunos com dificuldades económicas acrescidas. O agrupamento possui ainda parcerias com instituições, nomeadamente o CRIA e o Instituo Quintino Aires. Ao longo do ano letivo foi proporcionado apoio ao estudo no 1º e 2º ciclo e salas de estudo às disciplinas de Português, Matemática, Inglês, Francês e Físico-Químicas no sentido de prestar mais uma ajuda para os alunos com dificuldades poderem superar as mesmas. Considerando este conjunto de iniciativas concluímos que a meta foi atingida. Página 59 setembro.2014 Nº da Meta no PE A- Dimensão humana B- Dimensão académica C- Dimensão da cidadania 28 Meta Aumentar 10%/ano a taxa de participação voluntária dos encarregados de educação no acompanhamento do projeto escolar dos seus educandos Dimensão Observações sobre a meta Esta meta foi monitorizada solicitando informação aos educadores de infância com grupo de crianças, aos professores titulares de turmas do 1º ceb e aos diretores das turmas dos restantes anos de escolaridade. Note-se que a taxa de resposta foi de 93% uma vez que um diretor de turma não respondeu ao questionário. É de destacar igualmente o fato da natureza da meta pressupor o conhecimento dos indicadores utilizados relativamente ao ano letivo anterior o que não se verificou em virtude de não haver um registo que compilasse a informação na posse dos res ponsáveis pelos grupos/turma. Tal situação levou-nos a considerar o ano letivo 2013/2014 como um ano zero – ponto de partida para uma monitorização da meta nos anos seguintes. Os resultados obtidos a partir das respostas obtidas estão apresentados no quadro seguinte. Página 60 setembro.2014 No quadro anterior optou-se por apresentar a informação por nível de ensino e a os dados aglutinados para o Agrupamento (AES). Os indicadores mais relevantes são os que se encontram destacados e no que concerne à monitorização da meta dever-se-á dar atenção aos indicadores «Média presenças EE/reunião» e «Média de contatos individuais/turma». O primeiro, refere-se à presença de encarregados de educação (EE) nas reuniões convocadas nos termos da lei pelo docente responsável pelo grupo/turma , enquanto o segundo, se refere aos contatos individuais estabelecidos com o EE por iniciativa deste ou quando solicitada a sua presença no estabelecimento de ensino. Observando os dados do quadro anterior é de destacar o fato da presença dos encarregados de educação ir diminuindo a partir da educação pré-escolar e o fato de neste mesmo nível de educação o número de contatos individuais ser praticamente inexistente. Página 61 setembro.2014 Balanço final sobre cumprimento das metas do Projeto Educativo Pretende-se quantificar este balanço mediante a determinação de uma taxa de cumprimento das 28 metas elencadas no PE. Nesta secção apresentamos uma súmula da monitorização das 28 metas estabelecidas no Projeto Educativo. Procurou -se um formato de leitura simples e rápida. Este resumo possibilita ainda às estruturas de gestão e administração do AES a definição de áreas prioritárias de intervenção a curto e médio prazo apontando para a importância da criação de planos de ação que visem o cumprimento das metas em que os indicadores ainda estão distantes do alvo a atingir ou superar. A monitorização das metas vem também reforçar a importância do PE enquanto documento estratégico para o funcionamento do AES. Permite ainda alimentar uma cultura de registo e monitorização de dados de uma forma sistemática e uniforme. O PE refere que «(…) está alinhado segundo grandes eixos de intervenção e que dão corpo à nossa missão educativa: I. [A] Dimensão Humana – a criança/aluno apresenta-se na Escola como um ser humano e, como tal, a sua formação e crescimento deve estruturar-se no domínio individual e no domínio coletivo. II. [B] Dimensão Académica – nesta dimensão consideram-se objetivos que procuram o desenvolvimento psicomotor e sensorial e o desenvolvimento de capacidades intelectuais. III. [C] Dimensão da Cidadania – procurando-se capacitar o aluno para uma vida em sociedade, há necessidade de o habilitar com um conjunto de competências, valores e saberes fundamentais para uma plena e efetiva integração num grupo social.» Página 62 setembro.2014 O conjunto de metas e o resultado da sua monitorização em 2013/2014 traduz-se no quadro seguinte: LEGENDA: Meta Superada Nº DIMENSÃO 1 AC 2 ABC 3 A 4 A 5 A 6 A 7 B 8 B 9 B 10 B Meta Parcialmente Superada METAS 75% dos alunos no final do ensino básico devem ter uma visão positiva de si mesmos 100% dos alunos do 1º ano devem ter frequentado a educação pré-escolar 75% dos alunos até final do 3º ceb participaram numa iniciativa de voluntariado Meta Atingida Monitorização Meta Não Atingida Observações 80% com visão positiva 100% dos alunos do 1º ano frequentou EPE Indicador nos 50%. Não confundir voluntariado c/ solidariedade! Em cada ano letivo realizar 1 campanha de solidariedade dirigida à comunidade 95 % dos alunos do ensino básico e secundário sem participações disciplinares Realizar 1 debate anual em cada turma sobre prevenção de indisciplina Não confundir voluntariado c/ solidariedade! Melhorar participação de alunos e comunidade Indicador nos 92% (média dos 3 períodos letivos) Realizar anualmente 1 concurso interno de comunicação em LP escrita desde o ensino básico até ao ensino secundário Realizar anualmente 1 concurso interno de comunicação em Língua Inglesa escrita desde o ensino básico até ao ensino secundário Aumentar 10% o nº de requisições de livros da BE Atenção ao formato concurso e respetiva divulgação na comunidade. Indicador atingido no 1º ceb e superado nos restantes ciclos. Atenção ao formato concurso e considerar Teste Key for Schools na análise Obter nas provas de Português do ensino básico uma média percentual que não difira mais de 10% relativamente à média nacional O 4º ano não atingiu ainda a meta – recomenda-se plano de ação. Nenhum ciclo superou média nacional, contudo o 6º e 9º ano aproximaram-se. Houve turmas em que a meta não foi cumprida. Página 63 setembro.2014 11 B 12 B 13 B 14 BC 15 B 16 B 17 B 18 B 19 B 20 B 21 ABC 22 ABC Obter no exame de Português do ensino secundário regular uma média pontual que não difira mais de 10 pontos relativamente à média nacional Manter acima dos 85% a taxa de sucesso na disciplina de inglês do 3º ciclo Atingir um nível de sucesso global de 85%nas disciplinas de CN e FQ do 3º ciclo Abaixo da média nacional mas relativamente próxima. Todos os anos cumprem a meta. Confrontar com resultados do Teste Key for Schools. Meta superada a C. Naturais. Em FQ não foi atingida em todos os anos. Realizar durante o 1º ceb uma atividade experimental de projeto Realizar até final do 3º ceb, pelo menos 2 atividades laboratoriais/experimentais em cada ano de escolaridade (CN e FQ) Realizar bienais artísticas – música, desenho, tecidos, outras Meta superada em FQ. C. Naturais não atingiu a meta. Obter nas provas de Matemática do ensino básico uma média percentual que não difira mais de 10% relativamente à média nacional Obter no exame de Matemática do ensino secundário regular uma média pontual que não difira mais de 10 pontos relativamente à média nacional Atingir um diferencial entre a média da avaliação interna final e a média da avaliação externa, inferior a 20% da média da avaliação interna Superar, em cada ciclo do ensino básico, uma taxa de transição de 93% O 4º ano ainda não cumpriu a meta. O 6º ano aproxima-se por defeito da média nacional. O 9º ano superou a meta nacional. Afastou-se bastante, por defeito, da média nacional. Manter a adesão ao projeto desporto escolar participando no quadro competitivo com modalidade individual e modalidade coletiva Promover em cada período letivo um quadro competitivo interno com modalidades individuais e coletivas Projeto DE carece de revisão. Atenção ao conceito de Bienal. Ver análise detalhada da meta – página 42 O 9º ano não atinge a meta ao contrário dos restantes ciclos. Rever planeamento anual e respetiva execução. Página 64 setembro.2014 23 B 24 AB 25 C 26 B 27 BC 28 ABC Possibilitar anualmente a todos os alunos de 8º e 9º ano de escolaridade o acesso a sessões de avaliação vocacional O 8º ano foi excluído pelo SPO. Melhorar a participação dos alunos e EE. Proporcionar um serviço de apoio aos alunos, de orientação no trabalho escolar (presencial ou à distância) e de integração no mundo do trabalho Desenvolver anualmente iniciativas que visem a educação para a saúde e sexualidade, a educação ambiental, educação para o consumo, educação para a segurança, educação financeira Superar taxa de empregabilidade de 75% nos dois primeiros anos após conclusão de curso profissional ou vocacional Promover e apoiar o mérito escolar aplicando critérios de rigor e de qualidade Aumentar 10%/ano a taxa de participação voluntária dos encarregados de educação no acompanhamento do projeto escolar dos seus educandos COM RESERVAS !!! – ver detalhes da meta. NÃO MONITORIZADA O ano 2013/2014 foi trabalhado para definição de um referencial. Atenção à sistematização e uniformização dos registos. Página 65 setembro.2014 Fazendo um balanço do quadro anterior para as 27 metas do PE alvo de monitorização, vem: Registos p/ as metas Nº de metas % de metas 7 26% 8 30% 5 18% 7 26% Perante os resultados acima apresentados compete às estruturas competentes do AES, a nível administrativo e pedagógico, proceder a uma análise global e detalhada da informação veiculada no presente relatório e tomar decisões quanto às eventuais respostas a planear e implementar visando uma melhoria quantitativa e qualitativa no cumprimento das metas. Apresentámos os dados obtidos no primeiro ano de monitorização das metas do Projeto Educativo aprovado em 2013. O modelo de autoavaliação foi adaptado considerando as orientações aprovadas em Conselho Pedagógico e em Conselho Geral e emanada s pelo Diretor do AES. A estrutura da equipa e a sua orgânica também são determinantes no trabalho desenvolvido. Página 66 setembro.2014 Reconhecemos que o modelo e os instrumentos de gestão da monitorização de cada meta podem ser aperfeiçoados. Tal objetivo pressupõe um esforço da equipa de autoavaliação mas também uma uniformização de procedimentos e de formato dos registos de informação. Página 67 setembro.2014 Aplicação de modelo estatístico utilizado pelo MEC e IGEC na avaliação externa das escolas A avaliação externa das escolas no domínio referente aos resultados académicos faz uma análise dos mesmos mediante a aplicação de «Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo» adaptados pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). O documento completo de apoio à interpretação dos modelos e à leitura dos resultados é apresentado em anexo a este relatório. Nesse modelo as escolas (unidades orgânicas - UO) são agrupadas em três categorias – clusters – que se distinguem pelas variáveis de contexto social e cultural. O nosso Agrupamento está integrado no cluster Pegasus. Deste cluster fazem parte cerca de 445 UO que apresentam em comum uma ou mais das seguintes características: - Elevada diversidade de ofertas formativas; - Valores elevados na percentagem de alunos que beneficiam de ASE; - Valores baixos ou relativamente baixos na média do número de anos da habilitação escolar dos Mães/Pais; Para colocar cada UO num dado cluster foram analisadas múltiplas variáveis sendo as mais significativas compiladas num quadro geral do Agrupamento que se apresenta mais à frente. Para cada ano terminal de ciclo (4º, 6º, 9º e 12º anos) bem como para o ensino básico em geral e para o ensino secundário (regular) também foram analisadas algumas variáveis de contexto que permitem efetuar uma análise comparativa entre escolas do mesmo cluster ou seja, entre escolas cujo contexto sociocultural é idêntico – ver quadros respetivos mais à frente. Nessa análise comparativa são usados como referencial dados das UO que integram o cluster relativos ao ano letivo 2010/2011. Segundo a DGEEC, as variações que provavelmente ocorreram em cada UO num período de 3 a 4 anos não são estatisticamente Página 68 setembro.2014 significativas pelo que os dados de 2010/2011 continuam a ser utilizados pela IGEC nas atividades de avaliação externa das escolas realizadas desde esse ano letivo. Para possibilitar uma análise comparativa MACRO recorreu-se ao conceito de percentil (P). O percentil (cujo conceito é explicado de forma mais completa no anexo acima referido) é definido em cinco patamares – P5, P25, P50, P75, P95. Aqui, apenas referimos que o P50 corresponde à mediana das escolas que integram o cluster Pegasus, ou seja, das escolas cujas variáveis de contexto são análogas às do nosso Agrupamento. Se pretendermos realizar uma análise comparativa MICRO (mais refinada) devemos comparar os resultados observados com os valores do Limite Critico Superior e do Limite Crítico Inferior. Para facilitar e agilizar a leitura e interpretação dos dados é utilizado um código de duas cores que são assumidas conforme cada variável de contexto registe no Agrupamento, em 2013/2014, um valor desfavorável (VERMELHO) ou um valor favorável (VERDE) em relação a cada um dos percentis identificado no cluster. Se o valor da variável registado no Agrupamento coincidir com o percentil, o código cromático não será utilizado (fundo branco). Com base na aplicação deste modelo estatístico apresentamos mais à fente os resultados esperados na avaliação sumativa externa (provas de final de ciclo de Português e de Matemática do 4º, 6º e 9º anos e exames nacionais de Português e Matemática A do 12º ano) – ver último quadro. A linha desse quadro correspondente aos resultados esperados será a que deve mobilizar a atenção da comunidade educativa uma vez que os valores esperados são um referencial de base para a análise dos resultados verificados na 1ª fase da Página 69 setembro.2014 avaliação sumativa externa realizada pelos alunos internos em «confronto» com os registados em escolas idênticas do ponto de vista sociocultural. Segundo a DGEEC o Valor Esperado não deve ser encarado como uma meta a atingir, mas sim como um valor de referência que permite enquadrar o AES entre outras escolas que se podem considerar como, de algum modo, comparáveis em termos de contexto sociocultural. Os dados de contexto foram determinados, recorrendo aos dados oficiais (MISI) exportados no início do ano letivo. As variações ocorridas posteriormente não são estatisticamente significativas. O tratamento dos dados do Agrupamento foi VALIDADO mediante o tratamento análogo dos dados exportados para a MISI no ano letivo de 2010/2011 e que já foram oportunamente divulgados e publicitados. Apenas nas variáveis de contexto relativas à média de anos de escolaridade dos pais e das mães dos alunos se registaram algumas diferenças mínimas entre os valores obtidos pela equipa de autoavaliação e os divulgados pelas fontes oficiais (MISI). Estas diferenças repercutem-se nos resultados académicos esperados, mas a divergência verificada é muito pequena pelo que assumimos um elevado grau de confiança no tratamento de dados que foi realizado. Página 70 setembro.2014 Quadros relativos à aplicação do modelo estatístico de análise de resultados académicos As crianças da educação pré-escolar e os educadores de infância não são inseridos no tratamento de dados do modelo estatístico. A partir deste quadro destacamos, globalmente no AES, dois aspetos: - Do ponto de vista económico a população escolar não é significativamente desfavorecida. - Conjunto muito significativo de docentes do quadro que confere estabilidade ao corpo docente. Página 71 setembro.2014 Ao nível dos alunos a frequentar em 2013/2014 o 4º ano, passando um olhar rápido pelo quadro infere-se imediatamente o seguinte: - Há um equilíbrio entre as variáveis de contexto que se apresentam como favoráveis (a verde) e as que se apresentam com um quadro desfavorável (a vermelho). - Em quase todas as variáveis de contexto os alunos do 4º ano do AES acompanham a mediana das escolas do cluster. Página 72 setembro.2014 Para os alunos de 6º ano a frequentar em 2013/2014 o AES passando um olhar rápido pelo quadro conclui-se imediatamente o seguinte: - Há um equilíbrio entre as variáveis de contexto que se apresentam como favoráveis (a verde) e as que se apresentam com um quadro desfavorável (a vermelho). - A dimensão das turmas e a situação económica dos alunos apresentaram-se como variáveis favoráveis ao sucesso. Pelo contrário, o menor nº de raparigas nas turmas de 6º ano relativamente ao nº de rapazes foi um facto penalizador do sucesso. Página 73 setembro.2014 Quanto aos alunos do 9º ano, o quadro com as variáveis de contexto revela o seguinte: - Todas as variáveis de contexto são desfavoráveis ao sucesso, destacando-se o facto de haver mais alunos do que alunas. - Comparando os alunos do AES com os alunos de 9º ano das escolas que integram o nosso cluster (contexto socioeconómico idêntico), verifica-se que a população discente do 9º ano revela uma situação que se afasta da mediana do cluster (percentil 50) no sentido mais penalizador. Página 74 setembro.2014 No conjunto dos alunos do 12º ano (ensino regular) verificou-se o seguinte: - As variáveis de contexto são mais favoráveis do que desfavoráveis relativamente às das escolas que integram o mesmo cluster. - Os alunos de 12º ano não pertencem um contexto economicamente desfavorecido. - A dimensão da turma e a faixa etária dos alunos eram fatores favoráveis ao sucesso. Página 75 setembro.2014 Por nível de ensino, a situação no ensino básico durante o ano letivo 2013/2014 permite-nos concluir: - Todas as variáveis de contexto são bastante favoráveis ao sucesso sobressaindo quando comparamos o AES com escolas do mesmo cluster. Página 76 setembro.2014 Relativamente ao ensino secundário regular, as conclusões são quase idênticas às anteriores, ou seja: - Os alunos do ensino secundário acompanham ou superam bastante a mediana das escolas do mesmo cluster no conjunto de todas as variáveis de contexto. Página 77 setembro.2014 Valor Esperado: média ajustada dos resultados obtidos nas escolas do mesmo cluster e com valores análogos nas variáveis de contexto. Limite Crítico Superior: valor, que teoricamente, só é excedido por 5% das escolas que, dentro do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto utilizadas no cálculo do valor esperado. Limite Crítico Inferior: valor que, teoricamente, excede somente o registado em 25% das escolas que, dentro do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto utilizadas no cálculo do valor esperado. Página 78 setembro.2014 Um olhar rápido pelo quadro anterior permite de forma MACRO, concluir imediatamente o seguinte: - Os resultados académicos destacam-se pela positiva no 9º ano, tanto a Português como a Matemática, mas melhor nesta disciplina. Em todas as variáveis o valor observado supera o valor esperado. Estes resultados são ainda mais relevantes se considerarmos o fato das variáveis de contexto para o 9º ano serem globalmente desfavoráveis como se adiantou anteriormente. - No ensino básico, tanto o 4º ano como o 6º ano, apresentaram um cenário desfavorável quer no Português quer na Matemática. Em ambas as disciplinas/anos o AES afasta-se bastante da mediana do cluster. No 4º ano ficou-se aquém do percentil 5 sendo este atingido no 6º ano. Tal situação leva-nos rapidamente à conclusão de que no 4º ano o AES teve resultados muito abaixo da média registada nas escolas com valores análogos nas variáveis de contexto. - Quanto ao indicador relativo à conclusão de ciclo de escolaridade, no 4º ano, todos os alunos transitaram atingindo o percentil 95, enquanto no 6º e 9º ano a taxa de transição de ciclo de ensino está em linha com a mediana do cluster. - No ensino secundário, 12º ano, os resultados são heterogéneos. Em Português temos bons resultados superando a mediana das escolas do cluster enquanto na Matemática A os resultados são fracos ficando abaixo do percentil 5. Julgamos importante realizar uma análise MICRO que revela dados mais minuciosos, a saber: - No 4º ano todos os alunos concluíram o 1º ceb, contudo, nos indicadores de sucesso a Português e Matemática, o AES situa-se abaixo do Limite Crítico Inferior, indicando que, em probabilidade, quando consideramos as escolas com variáveis de contex to análogas, 75% delas apresentam valores superiores aos do Agrupamento. Página 79 setembro.2014 - No 6º ano de escolaridade, verifica-se uma situação idêntica à registada no 4º ano embora o afastamento do Limite Inferior Crítico esteja mais encurtado. - No 9º ano, os resultados observado são bastante melhores em todos os indicadores relativos à avaliação sumativa externa de Português e de Matemática. Conclui-se que o AES, no conjunto das escolas com perfil idêntico nas variáveis de contexto, integra, teoricamente, um conjunto de 5% dessas escolas que excede o valor do Limite Critico Superior. - No 12º ano, 3/4 das escolas idênticas nas variáveis de contexto apresentam melhores resultados do que o AES no que concerne à taxa de conclusão do ensino secundário. - Ainda no 12º ano, as disciplinas de Português e de Matemática apresentam situações opostas. Enquanto na disciplina de Português o valor observado supera o valor esperado e posiciona o AES entre os 5% das escolas idênticas com melhores resultados, na disciplina de Matemática A o valor observado fica muito abaixo do valor esperado e, teoricamente, há a probabilidade do AES se posicionar dentro do conjunto formado por 25% das escolas análogas com piores resultados na disciplina. Página 80 setembro.2014 Notas Finais: Já na fase final de elaboração do presente relatório a MISI disponibilizou os dados relativos ao ano letivo 2011/2012 resultantes da aplicação do modelo estatístico utilizado na determinação dos valores esperados nos resultados escolares em função do context o sociocultural em que o Agrupamento se enquadra. Será importante confrontar os dados oficiais – disponibilizados pela MISI – relativos aos dois anos letivos 2010/2011 e 2011/2012. A variabilidade verificada nas variáveis de contexto do AES desde esses momentos até ao ano letivo 2013/20 14 não é estatisticamente significante. O conjunto de dados mais recente disponibilizado pela MISI será mais válido para a realização de uma análise dos resultados u ma vez que para o 6º ano já são apresentados os resultados obtidos, pela primeira vez, nas provas de final de ciclo ao invés das provas de aferição que acabaram em 2010/2011. Contactada a DGEEC, fomos informados que as características do novo cluster onde o AES se integra será idêntico (apenas muda a designação de Pegasus para Pirenéus) e que muito brevemente será publicitado uma adenda explicativa das atualizações introduzidas no modelo estatístico. Página 81 setembro.2014 ANEXOS Página 82 Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo Dados referentes ao ano letivo 2010/2011 Código do Agrupamento 170069 962 <- Percorrer de 1 a 1057 para visualizar todas as escolas Escolas do Sardoal Cluster a que pertence Pegasus Variáveis de contexto globais para a Unidade Orgânica ALUNOS TOTAL 510 Média do nº Média do nº % Alunos de anos da de anos da % Alunos com % Alunos com que não habilitação %Mães_NSab habilitação %Pais_NSabe escalão A de escalão B de beneficiam das Mães e_NResp_Inv dos Pais _NResp_Inv ASE ASE de ASE 8,90 5,29 7,95 8,43 21,96 50,2 73,0 78,4 21,6 94,8 % de alunos do ensino secundário jovem que estão em ensino Regular 45,5 Variáveis de contexto em cada ano terminal de ciclo 6º ano 9º ano 4º ano Idade média dos alunos 27,84 % de alunos do ensino % de alunos básico jovem % de alunos no Ensino que estão em % Docentes no Ensino Secundário ensino de Quadro Básico Jovem Jovem Regular Média do nº Média do nº Média do nº de alunos % de alunos Idade média de alunos por % de alunos Idade média de alunos por turma % raparigas sem ASE dos alunos turma % raparigas sem ASE dos alunos por turma 12º ano % de alunos % raparigas sem ASE Idade média dos alunos Média do nº de alunos % de alunos por turma % raparigas sem ASE Observado 9,1 15 34,8 65,2 11,4 21 44,4 49,2 14,6 21 52,4 54,8 17,6 14 50 71,4 P5 P25 P50 P75 P95 9,00 9,10 9,20 9,20 9,50 13,0 15,8 18,0 19,8 22,2 37,2 44,4 48,6 51,8 57,9 24,2 35,4 45,3 56,9 98,6 11,20 11,30 11,40 11,60 11,93 15,0 18,8 21,0 23,0 25,6 38,3 44,1 47,5 51,4 56,8 17,9 30,4 37,4 45,2 58,7 14,20 14,30 14,40 14,60 15,00 14,5 18,7 21,2 23,7 26,4 41,4 47,4 51,6 56,4 64,0 21,8 34,5 44,4 53,2 66,7 17,20 17,40 17,50 17,60 18,00 12,0 16,1 19,3 22,5 27,0 45,7 54,4 59,2 64,1 71,6 34,5 52,0 61,2 70,7 84,6 Variáveis de contexto gerais para o Ensino Básico % de % de Docentes de Docentes de Quadro (2º e Quadro (1º 3º Ciclos + Ciclo) Secundário) Observado P5 P25 P50 P75 P95 100 61,3 83,6 92,3 100,0 100,0 68,8 43,4 58,0 68,4 75,6 84,2 Média do número de anos da habilitação dos Pais 8,48 5,68 6,46 7,02 7,53 8,40 Variáveis de contexto gerais para o Ensino Secundário Média do número de anos da habilitação das Mães 9,41 5,94 7,02 7,77 8,39 9,38 % de Docentes de Quadro (2º e 3º Ciclos + Secundário) Observado P5 P25 P50 P75 P95 68,8 43,4 58,0 68,4 75,6 84,2 Média do número de anos da habilitação dos Pais 8,28 5,97 6,94 7,64 8,39 9,28 Média do número de anos da habilitação das Mães 7,55 6,22 7,53 8,29 8,93 10,03 Código do Agrupamento 170069 962 <- Percorrer de 1 a 1057 para visualizar todas as escolas Escolas do Sardoal 4º Ano % de alunos % Positivas que a LP (Prova concluiram de aferição) 6º Ano Cluster a que pertence Pegasus 9º Ano % Positivas a MAT % de alunos % Positivas % Positivas a % de alunos (Prova de que a LP (Prova MAT (Prova que aferição) concluiram de aferição) de aferição) concluiram % Positivas % Positivas a LP a MAT (Exame (Exame Nacional) Nacional) 12º Ano Média a LP (Exame Nacional) Média a % de alunos MAT (Exame que Nacional) concluiram Média a Português (Exame Nacional) Média a MAT (Exame Nacional) Média a História (Exame Nacional) Observado 100 78,3 60,9 93,7 84,7 63,8 90,5 28,9 34,2 2,37 2,29 50 86,5 111,0 n.a. Esperado Diferencial 98,9 1,1 92,4 -14,1 84,7 -23,8 94,1 -0,4 83,4 1,3 64,2 -0,4 83,1 7,4 50,5 -21,6 38,0 -3,8 2,66 -0,3 2,37 -0,1 58,9 -8,9 94,0 -7,5 96,9 n.a. 14,1 n.a. L.Crit.Sup. L.Crit.Inf. 99,6 98,7 93,9 91,4 85,9 83,9 94,5 94,0 84,4 83,1 65,5 63,6 83,9 82,8 51,7 49,9 40,0 37,2 2,69 2,65 2,41 2,35 60,5 58,1 95,4 93,3 99,8 n.a. 95,9 n.a. ↑ ↓ ↓ ↓ Percentis (do Cluster que inclui esta Unidade Orgânica) P5 88,4 63,8 52,8 80,6 P25 95,0 80,7 71,4 91,1 P50 97,3 86,2 79,8 94,6 P75 99,1 91,2 86,8 97,5 P95 100,0 95,9 96,0 100,0 Fonte: DGEEC/MEC - dados 2010/2011 ↑ → 59,1 74,5 81,5 86,7 92,8 ↑ 32,8 51,2 61,4 69,3 80,6 ↓ 64,9 79,7 86,8 92,4 98,9 ↓ 27,0 41,4 51,2 59,9 73,2 ↓ 12,4 27,4 37,1 46,9 63,3 ↓ 2,3 2,5 2,6 2,8 3,0 ↓ 1,7 2,2 2,4 2,6 2,9 ↓ 38,3 51,8 60,7 66,7 79,6 73,4 87,1 93,8 103,3 115,4 ↑ 61,4 83,1 96,6 111,1 128,5 n.a. 66,7 87,2 99,1 110,9 132,7 Código do Agrupamento 170069 962 <- Percorrer de 1 a 1057 para visualizar todas as escolas Escolas do Sardoal Cluster a que pertence Pegasus Indicadores EFI Básico 2011 2012 2012 vs 2011 -2,46 -3,50 0,20 Secundário -1,60 1,23 1,97 Os indicadores de eficácia letiva, calculados no âmbito do despacho normativo 13A/2012, avaliam a significância estatística da diferença entre as médias registadas na escola e as médias nacionais nas provas de exame. Quando o valor do indicador é superior a 2 (inferior a -2) considera-se que há evidência estatística de que os resultados da escola são superiores (inferiores) aos nacionais. Nos restantes casos não se considera haver evidência estatística de diferença entre os resultados da escola e os nacionais. Ficha Resumo Quando comparada com as outras escolas do mesmo cluster, esta escola apresenta variáveis de contexto bastante favoráveis embora não seja das mais favorecidas. Os resultados das provas de aferição de 4º ano nesta escola estão abaixo dos que, em média, se registaram em escolas do mesmo cluster e com valores análogos nas variáveis de contexto. Numa das provas de aferição de 6º ano os resultados desta escola estão acima dos que, em média, se registaram em escolas do mesmo cluster e com valores análogos nas variáveis de contexto. Em 2011, os resultados dos exames de 9º ano nesta escola estiveram abaixo dos que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto. Também no confronto com as médias nacionais, há evidência de resultados inferiores tanto em 2011 como já em 2012. No entanto, a comparação entre 2011 e 2012, não evidencia diferenças estatisticamente significativas. Em 2011, considerando somente os exames de Matemática A, Português (639) e História A de 12º ano, esta escola apresenta, no global, melhores resultados dos que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto. Já, no confronto com as médias nacionais, os resultados não são significativamente diferentes, nem em 2011 nem em 2012. A comparação entre 2011 e 2012 também não evidencia diferenças estatisticamente significativas. Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo Dados referentes ao ano letivo 2011/2012 Código do Agrupamento 170069 568 Escolas do Sardoal Cluster a que pertence Pirenéus Variáveis de contexto globais para a Unidade Orgânica ALUNOS TOTAL 531 Média do nº Média do nº % Alunos de anos da de anos da % Alunos com % Alunos com que não habilitação %Mães_NSab habilitação %Pais_NSabe escalão A de escalão B de beneficiam das Mães e_NResp_Inv dos Pais _NResp_Inv ASE ASE de ASE 9,20 2,09 8,20 9,00 26,00 47,0 72,7 75,0 25,0 97,0 % de alunos do ensino secundário jovem que estão em ensino Regular 42,0 Variáveis de contexto em cada ano terminal de ciclo 6º ano 9º ano 4º ano Idade média dos alunos 27,00 % de alunos do ensino % de alunos básico jovem % de alunos no Ensino que estão em % Docentes no Ensino Secundário ensino de Quadro Básico Jovem Jovem Regular Média do nº Média do nº Média do nº de alunos % de alunos Idade média de alunos por % de alunos Idade média de alunos por turma % raparigas sem ASE dos alunos turma % raparigas sem ASE dos alunos por turma 12º ano % de alunos % raparigas sem ASE Idade média dos alunos Média do nº de alunos % de alunos por turma % raparigas sem ASE Observado 9,3 22,0 29,7 48,6 11,5 19,3 53,4 53,4 14,4 21,5 60,5 60,5 17,4 20,0 55,0 80,0 P5 P25 P50 P75 P95 9,10 9,10 9,20 9,30 9,60 13,6 16,3 18,4 20,0 22,2 38,9 44,3 48,4 52,3 58,3 29,3 42,1 52,5 70,3 100,0 11,10 11,20 11,40 11,50 11,98 15,3 19,3 21,3 23,3 25,2 37,2 43,9 47,9 51,0 58,0 25,0 35,1 42,9 50,0 62,1 14,20 14,30 14,40 14,60 15,00 14,5 18,5 21,0 23,0 26,0 40,7 47,3 51,6 56,0 64,2 26,8 40,2 50,0 57,7 68,8 17,20 17,40 17,50 17,70 18,10 10,8 16,1 19,0 23,0 27,8 44,8 54,4 58,5 62,9 71,0 39,0 56,6 65,4 73,1 83,6 Variáveis de contexto gerais para o Ensino Básico % de % de Docentes de Docentes de Quadro (2º e Quadro (1º 3º Ciclos + Ciclo) Secundário) Observado P5 P25 P50 P75 P95 100 66,7 88,5 96,4 100,0 100,0 69 42,6 62,7 72,5 80,0 87,8 Média do número de anos da habilitação dos Pais 7,80 6,00 6,70 7,30 7,80 8,60 Variáveis de contexto gerais para o Ensino Secundário Média do número de anos da habilitação das Mães 8,90 6,40 7,40 8,10 8,75 9,50 % de Docentes de Quadro (2º e 3º Ciclos + Secundário) Observado P5 P25 P50 P75 P95 69 42,6 62,7 72,5 80,0 87,8 Média do número de anos da habilitação dos Pais 8,80 5,70 6,80 7,70 8,40 9,70 Média do número de anos da habilitação das Mães 9,30 6,10 7,40 8,30 9,25 10,23 Código do Agrupamento 170069 568 Escolas do Sardoal Cluster a que pertence Pirenéus 4º Ano % de alunos % Positivas que a LP (Prova concluiram de aferição) 6º Ano % Positivas % Positivas a MAT % de alunos a LP % Positivas a (Prova de que (Exame MAT (Exame aferição) concluiram Nacional) Nacional) 9º Ano Média a LP (Exame Nacional) Média a % de alunos % Positivas a MAT (Exame que LP (Exame Nacional) concluiram Nacional) % Positivas a MAT (Exame Nacional) 12º Ano Média a LP (Exame Nacional) Média a MAT % de alunos (Exame que Nacional) concluiram Média a Português Média a (Exame MAT (Exame Nacional) Nacional) Média a História (Exame Nacional) Observado 100 55,6 30,6 98,3 72,7 28,9 3,00 2,30 74,4 47,2 44,7 2,60 2,60 65,0 113,7 99,5 n.a. Esperado Diferencial 94,1 5,9 75,9 -20,3 50,5 -19,9 85,4 12,9 71,2 1,5 48,5 -19,6 2,96 0,04 2,64 -0,34 82,1 -7,7 67,3 -20,1 55,6 -10,9 2,86 -0,26 2,86 -0,26 67,5 -2,5 104,6 9,1 102,4 n.a. -2,9 n.a. L.Crit.Sup. L.Crit.Inf. 94,7 94,0 78,2 74,0 51,8 49,8 86,1 85,1 72,1 70,8 49,6 47,9 2,98 2,96 2,66 2,63 82,8 81,7 69,1 66,4 57,1 55,0 2,89 2,85 2,89 2,84 69,8 66,5 106,9 103,9 106,0 n.a. 100,8 n.a. ↑ ↓ ↓ ↑ Alunos ex. Percentis (do Cluster que inclui esta Unidade Orgânica) P5 85,5 56,3 20,5 67,6 P25 92,8 69,7 42,9 81,3 P50 95,8 78,2 56,1 87,9 P75 98,0 84,8 66,0 92,6 P95 100,0 91,7 81,9 98,9 Fonte: DGEEC/MEC - dados 2011/2012 ↑ ↓ ↑ ↓ 44 45 44 45 53,0 64,9 72,8 78,2 85,7 24,7 40,0 50,6 59,5 75,0 2,7 2,8 3,0 3,1 3,3 ↓ 2,2 2,5 2,7 2,9 3,2 59,4 74,4 82,2 88,2 96,1 ↓ ↓ ↓ ↓ 36 38 36 38 35,5 52,2 61,7 71,6 83,7 22,7 41,9 52,8 62,7 76,2 2,2 2,6 2,8 3,0 3,3 ↓ 2,4 2,6 2,8 2,9 3,1 37,5 53,9 61,7 69,4 81,1 ↑ ↓ n.a. 16 15 n.a. 81,3 92,2 99,9 107,9 117,1 59,4 82,0 94,2 107,0 120,2 82,1 99,1 110,0 120,8 139,7 Código do Agrupamento 170069 568 Escolas do Sardoal Cluster a que pertence Pirenéus Indicadores EFI Básico 2012 2013 2013 vs 2012 -3,20 -1,15 1,57 Secundário -0,26 -1,54 -1,18 Os indicadores de eficácia letiva, calculados no âmbito do despacho normativo 7/2013, avaliam a significância estatística da diferença entre as médias registadas na escola e as médias nacionais nas provas de exame. Quando o valor do indicador é superior a 2 (inferior a -2) considera-se que há evidência estatística de que os resultados da escola são superiores (inferiores) aos nacionais. Nos restantes casos não se considera haver evidência estatística de diferença entre os resultados da escola e os nacionais. Ficha Resumo Quando comparada com as outras escolas do mesmo cluster, esta escola apresenta variáveis de contexto bastante favoráveis embora não seja das mais favorecidas. Os resultados das provas de aferição de 4º ano nesta escola estão abaixo dos que, em média, se registaram em escolas do mesmo cluster e com valores análogos nas variáveis de contexto. Em 2012, os resultados dos exames do Ensino Básico nesta escola estiveram abaixo dos que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto. Também no confronto com as médias nacionais, há evidência de resultados inferiores tanto em 2012. Os resultados em 2013 podem considerar-se análogos aos nacionais e não há evidência de melhoria entre 2012 e 2013. Em 2012, considerando somente os exames de Matemática A, Português (639) e História A de 12º ano, esta escola apresenta, no global, melhores resultados dos que, em média, se registaram em escolas que, sendo do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto. Já, no confronto com as médias nacionais, os resultados não são significativamente diferentes, nem em 2012 nem em 2013. A comparação entre 2012 e 2013 também não evidencia diferenças estatisticamente significativas. Observação: Na aplicação do despacho normativo 7/2013 já foram utilizados os resultados finais dos exames que as UO exportaram no final do ano letivo 2012/13. Uma vez que no ano anterior isso não foi possível, tendo-se recorrido às bases de dados do JNE e somente aos resultados da 1.ª fase, os valores do indicador EFI referentes a 2012, que aqui se indicam, apresentam alguma diferença em relação aos que constam nas tabelas do ano anterior. Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo Painel de dados para apoio à avaliação externa das escolas DIREÇÃO-GERAL DE ESTATÍSTICAS DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Luísa Canto e Castro, Joaquim Santos, Tiago Pereira e Ana Vitorino 1 Enquadramento Anualmente, dando cumprimento à Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, que aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, a Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) leva a cabo, junto dos Agrupamentos e Escolas não Agrupadas, uma atividade de avaliação externa. Um dos objetivos do ciclo que se iniciou em 2011/12 é o de “Promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos, identificando pontos fortes e áreas prioritárias para a melhoria do trabalho das escolas”. Nesse sentido, e porque importa compreender a capacidade da escola (e dos seus agentes educativos) em transmitir conhecimentos perante o grupo específico de alunos que a frequentam, a IGEC solicitou à Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) que desse continuidade à abordagem de análise dos resultados escolares enquadrados em dados de contexto, tal como desenvolvido no estudo elaborado em 2011, no âmbito do grupo de trabalho que teve por missão apresentar a proposta de modelo para o novo ciclo do Programa de Avaliação Externa das Escolas (AEE). Importa agora referir que, no cenário atual, e apesar de se estar consciente de que muitos outros fatores poderão ser determinantes para o maior ou menor sucesso do projeto educativo das escolas, teve a DGEEC que se limitar à informação que detém como gestora do sistema MISI1. No entanto, dos campos exportados regularmente para o MISI por parte das escolas, são relativamente poucos os que podem contribuir para uma imagem suficientemente clara do contexto sociocultural e de ambiência da escola. Optou-se, por isso, por fazer a análise em duas etapas: a primeira consistiu em agrupar as escolas (leia-se agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas) em 3 grandes grupos, que passarão a ser designadas por clusters2, tomando por base para a formação dos clusters os dados agregados por escola; na segunda etapa procedeu-se ao ajustamento de modelos estatísticos apropriados à determinação dos valores médios para cada um dos indicadores de sucesso escolar em cada ano de final de ciclo (4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos), confrontando, dentro de um mesmo cluster, as escolas que têm valores análogos nas variáveis de contexto específicas de cada um desses anos de escolaridade. Quanto ao ano letivo de referência a utilizar nesta análise, a decisão recaiu sobre o de 2010/2011 por ser o ano letivo mais recente com dados consolidados3. Constituição dos ficheiros de dados A aplicação das metodologias estatísticas acima referidas pressupõe uma fase prévia de preparação de ficheiros de dados com a informação relevante acerca de cada Unidade Orgânica (de ora em diante passarão a ser designadas por Unidade Orgânica, ou simplesmente UO, as instituições de ensino público, quer se trate de um Agrupamento de Escolas, quer se trate de uma Escola não Agrupada). 1 O sistema de informação MISI acolhe os dados exportados pelas escolas a partir das suas plataformas de gestão escolar. 2 Esta designação decorre da metodologia estatística de classificação de indivíduos em grupos que, mesmo em português, é denominada de Análise de Clusters. 3 No decorrer do apuramento das estatísticas oficiais da educação, a DGEEC sujeita a base de dados do MISI a uma bateria de testes de validação e contacta as escolas sempre que necessário para que procedam à correção das falhas detetadas. 2 Foram constituídos 2 ficheiros: Ficheiro A - Dados globais de contexto por Unidade Orgânica que inclui: • • • • • • • • Distribuição dos alunos por tipologias de ensino; Distribuição dos alunos entre o ensino básico e o ensino secundário; Número total de alunos em modalidades de ensino orientadas para jovens; Informação sobre a habilitação escolar das mães e dos pais desses alunos; Informação sobre a profissão das mães e dos pais; Percentagem de alunos que beneficiam, em cada escalão, de Ação Social Escolar (ASE); Percentagem de docentes do Quadro; Informação sobre localização geográfica. A informação detalhada sobre cada uma das variáveis que entraram na construção deste ficheiro pode ser consultada em tabela anexa. Ficheiro B - Dados de contexto e indicador de resultados escolares, específicos para os anos de final de ciclo (4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos), que inclui: • • • • Informação sobre a idade, dimensão das turmas, distribuição por sexo e percentagem de alunos que não beneficiam de ASE, em cada um dos anos referidos; Taxa de conclusão de ciclo e indicadores de resultados nas provas de aferição e exames nacionais para cada um dos anos referidos; Habilitação das mães e dos pais. Percentagem de Professores do Quadro de 1.º ciclo e de 2.ºciclo/3.º ciclo/Secundário. Principais características dos clusters de Unidades Orgânicas Com base no Ficheiro A, as Unidades Orgânicas que revelaram valores comparáveis numa multiplicidade de variáveis de contexto – níveis e diversidade da oferta formativa, escolaridade das mães e dos pais, proporção de alunos que beneficiam de apoio de ASE em cada um dos escalões – foram agregadas em grandes grupos. Após aplicação de uma metodologia estatística de análise de clusters, ficaram as Unidades Orgânicas agrupadas em 3 grandes grupos ou clusters. Estes clusters assumirão de ora em diante os nomes de três conhecidas constelações - Orion, Cassiopeia e Pegasus. • No Cluster Orion ficaram incluídas 237 Unidades Orgânicas, tendo contribuído para a sua inclusão neste cluster uma ou mais das seguintes características: - Elevada percentagem de alunos no ensino secundário; - Valores elevados na média do número de anos da habilitação escolar das Mães/Pais; - Valores baixos na percentagem de alunos que beneficiam de ASE. • No Cluster Cassiopeia ficaram incluídas 274 Unidades Orgânicas. Contribuíram para a sua inclusão neste cluster uma ou mais das seguintes características: - Elevada percentagem de alunos no Ensino Básico; 3 - Valores relativamente elevados na média do número de anos da habilitação escolar dos Mães/Pais; - Valores relativamente baixos na percentagem de alunos que beneficiam de ASE. • Finalmente, no Cluster Pegasus ficaram incluídas 445 Unidades Orgânicas que partilham entre si uma ou mais das seguintes características: - Elevada diversidade de ofertas formativas; - Valores elevados na percentagem de alunos que beneficiam de ASE; - Valores baixos ou relativamente baixos na média do número de anos da habilitação escolar dos Mães/Pais; Determinantes para a formação destes clusters foram as variáveis que refletem a maior ou menor diversidade de oferta formativa, permitindo assim controlar o efeito, nos resultados escolares, do facto do corpo docente se encontrar especialmente focado em determinada tipologia de oferta. Identificação das variáveis de contexto utilizadas no ajustamento dos modelos de regressão linear múltipla Os valores das variáveis seguintes foram apurados com base na informação registada aluno a aluno, agregando por ano de escolaridade em análise (4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos): Idade – média das idades dos alunos4; NãoASE – percentagem de alunos que não beneficiam de apoio da Ação Social Escolar; Raparigas – percentagem de estudantes de sexo feminino; Considerou-se ainda, para cada ano de escolaridade em análise (4.º, 6.º, 9.º e 12.º anos), a variável: Turma – média do n.º de alunos por turma. Nos casos em que coabitam, numa mesma turma, 2 ou mais anos de escolaridade, considerou-se ainda a variável: TurmaGC – média do número de alunos que têm aulas em conjunto no mesmo espaço físico, independentemente de estarem no ano de escolaridade em análise ou não. Dadas as elevadas percentagens de dados omissos ou não informativos no que se refere à habilitação das mães e dos pais, por uma questão de maior robustez, optou-se por agregar a informação ao nível do ensino básico e do ensino secundário. Apuraram-se assim os valores das seguintes variáveis: 4 Na maioria dos modelos ajustados, a variável Idade revelou-se como uma das que mais significativamente contribui para explicar a variabilidade nos resultados escolares dos alunos e, por isso, procedeu-se a uma análise de influência nos casos das Unidades Orgânicas em que os valores da variável Idade se revelaram, do ponto de vista estatístico, outliers severos quando comparados com os das restantes Unidades Orgânicas do mesmo cluster. Na sequência dessa análise optou-se, para efeitos de ajustamento de modelos e para efeitos de estimação do valor esperado em contexto, por substituir esses valores outliers severos pelo maior valor possível não considerado outlier severo. 4 EscMães – média do n.º de anos da habilitação escolar das Mães; EscPais – Média do n.º de anos da habilitação escolar dos Pais. Por fim, com o objetivo de incorporar a informação relativa à estabilidade do corpo docente, considerou-se a seguinte variável, agregando os docentes que lecionam ao 1.º ciclo e os que lecionam os 2.º e 3.º ciclos e secundário: DocentesQ – percentagem de docentes de quadro entre o corpo docente. Modelos para cálculo do Valor Esperado em contexto As variáveis de contexto acima indicadas foram consideradas como potencialmente explicativas da variabilidade que se observa nos indicadores de resultados escolares e, nesse sentido, ajustou-se, dentro de cada cluster de Unidades Orgânicas, modelos de regressão linear múltipla a esses indicadores. Nas tabelas seguintes identificam-se nos cabeçalhos os indicadores de resultados escolares e apresentam-se as fórmulas de cálculo dos valores esperados em contexto. De acordo com a metodologia de ajustamento utilizada, só se incluem nos modelos as variáveis de contexto que apresentaram capacidade explicativa estatisticamente significativa, sendo a ordem por que aparecem a que decorre dessa capacidade explicativa. Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de conclusões de 4.º ano (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 233.5 - 14.9 Idade 0.26 CLUSTER C 192.6 - 10.5 Idade + 0.04 DocentesQ - 0.07 Raparigas 0.24 CLUSTER P 222.2 - 14.7 Idade + 0.06 DocentesQ + 0.43 EscMães 0.26 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas na prova de aferição de 4.º ano a Língua Portuguesa (2010/11): Modelo Linear R2 CLUSTER O 71.5 + 2.0 EscPais - 0.33 Raparigas + 0.60 Turma 0.67 CLUSTER C 228.6 - 18.5 Idade + 0.10 NãoASE + 0.11 DocentesQ + 0.34 1.18 EscMães CLUSTER P 352.6 - 32.4 Idade + 0.19 DocentesQ + 0.08 NãoASE + 0.30 1.24 EscPais Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas na prova de aferição de 4.º ano a Matemática (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 441.9 + 2.55 EscPais - 42.3 Idade 0.42 CLUSTER C 303.9 - 26.0 Idade + 0.16 NãoASE - 0.63 TurmaGC + 0.28 1.54 EscMães CLUSTER P 485.8 - 46.4 Idade + 0.16 DocentesQ + 0.08 NãoASE 0.25 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de conclusões de 6.º ano (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 294.3 - 17.7 Idade 0.60 CLUSTER C 280.8 - 16.0 Idade - 0.20 Turma 0.44 CLUSTER P 273.9 - 15.5 Idade - 0.14Turma 0.40 5 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas na prova de aferição de 6.º ano a Língua Portuguesa (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 50.4 + 3.39 EscPais 0.39 CLUSTER C 292.2 - 20.2 Idade + 1.52 EscMães + 0.11 DocentesQ 0.45 CLUSTER P 324.5 - 22.5 Idade + 0.20 NãoASE + 0.09 DocentesQ 0.43 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas na prova de aferição de 6.º ano a Matemática (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 357.6 - 28.7 Idade+ 3.43 EscPais 0.61 CLUSTER C 366.5 - 28.6 Idade + 3.04 EscMães - 0.56 Turma + 0.49 0.09 DocentesQ CLUSTER P 475.7 - 35.8 Idade + 0.21 NãoASE - 0.63 Turma 0.43 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de conclusões de 9.º ano (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 471.2 - 26.6 Idade 0.71 CLUSTER C 342.3 - 17.7 Idade + 0.80 EscMães - 0.28 Turma 0.30 CLUSTER P 347,3 - 17.4 Idade - 0.48 Turma 0.20 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Média dos resultados dos exames de 9.º ano a Língua Portuguesa (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 7.60 - 0.371 Idade + 0.058 EscPais 0.62 CLUSTER C 6.67 - 0.306 Idade + 0.004 NãoASE + 0.063 EscPais + 0.35 0.002 DocentesQ - 0.048 EscMães CLUSTER P 7.98 - 0.389 Idade +0.003 NãoASE + 0.022 EscMães 0.31 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Média dos resultados dos exames de 9.º ano a Matemática (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 10.70 - 0.628 Idade + 0.088 EscPais 0.69 CLUSTER C 11.38 - 0.654 Idade + 0.055 EscPais +0.005 NãoASE 0.41 0.013 Turma CLUSTER P 11.90 - 0.687 Idade + 0.045 EscMães + 0.004 DocentesQ 0.36 0.008 Turma 6 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas nos exames de 9.º ano a Língua Portuguesa (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 348.4 - 22.7 Idade + 2.94 EscPais + 0.22 Raparigas 0.58 CLUSTER C 298.0 - 18.5 Idade + 0.24 NãoASE + 1.48 EscPais 0.30 CLUSTER P 388.4 - 24.0 Idade + 0.23 NãoASE 0.27 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de positivas nos exames de 9.º ano a Matemática (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 370.2 - 25.2 Idade+ 3.77 EscPais 0.65 CLUSTER C 421.9 - 27.9 Idade + 0.24 NãoASE + 2.16 EscPais 0.40 0.50 Turma CLUSTER P 423.3 - 28.4 Idade + 2.01 EscMães + 0.15 DocentesQ 0.31 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Percentagem de conclusões de 12.º ano (2010/11) Modelo Linear CLUSTER O 538.4 - 30.9 Idade + 0.24 DocentesQ +0.50 Raparigas + 1.67 EscMães CLUSTER C 700.8 - 36.4 Idade CLUSTER P 420,4 - 21.3 Idade + 1.70 EscPais R2 0.71 0.30 0.20 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Média dos resultados dos exames de 12.º ano, 1.ª fase, a Português (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 320.6 - 16.9 Idade + 0.26 DocentesQ + 0.15 NãoASE + 0.32 0.44 Raparigas + 1.42 EscPais CLUSTER C 652.0 - 29.4 Idade - 3.98 EscMães 0.39 CLUSTER P 271.8 - 10.8 Idade +0.19 DocentesQ 0.10 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Média dos resultados dos exames de 12.º ano, 1.ª fase, a Matemática A (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 486.5 - 26.8 Idade + 0.25 DocentesQ + 4.79 EscPais + 0.37 0.35 Raparigas CLUSTER C 701.7 + 9.63 EscPais - 39.4 Idade 0.28 CLUSTER P 337.7 + 0.31 DocentesQ - 16.5 Idade +3.49 EscPais 0.12 Modelos ajustados, em cada cluster, para a Média dos resultados dos exames de 12.º ano, 1.ª fase, a História A (2010/11) Modelo Linear R2 CLUSTER O 269.0 +2.13 EscMães - 11.5 Idade + 0.22 NãoASE 0.16 CLUSTER C 18.2 + 1.38 Raparigas 0.33 CLUSTER P 74.5 + 0.35 DocentesQ 0.03 Nas tabelas acima apresenta-se também o valor do coeficiente de determinação (R2) correspondente a cada modelo ajustado. O coeficiente de determinação pode ser interpretado como a proporção da variabilidade dos valores observados para o indicador que é explicada 7 pelo modelo ajustado. Tendo em conta a metodologia aqui utilizada, um valor baixo do coeficiente de determinação tem como consequência que o valor esperado para o indicador em causa é muito próximo da média do cluster para todas as Unidades Orgânicas que dele fazem parte. EXEMPLO ILUSTRATIVO: Numa certa UO as variáveis de contexto relativas ao 9.º ano assumem os seguintes valores: Idade=14.4 NãoASE=48 EscMães=9.3 Turma=22 EscPais=8.9 DocentesQ=75.1 Raparigas=53 Se esta UO pertencer ao cluster Orion, o modelo ajustado para o indicador “Percentagem de positivas nos exames de 9.º ano a Língua Portuguesa” conduz-nos ao seguinte Valor Esperado 348.4 – 22.7×14.4 + 2.94×8.9 + 0.22×53 = 59.3 (%) Este valor esperado não é mais do que uma média ajustada das percentagens de conclusão registadas nas Unidades Orgânicas do mesmo cluster Orion, desde que tenham variáveis de contexto com valores análogos. Se a UO pertencer ao cluster Cassiopeia, a média ajustada das percentagens de positivas a Língua Portuguesa entre as UO de contexto análogo dentro desse mesmo cluster é de 56.3 (%) enquanto, se pertencer ao cluster Pegasus, já será de 53.8 (%) . O Valor Esperado não deve, por isso, ser encarado como uma meta a atingir, mas sim como um valor de referência que permite enquadrar a UO entre outras que se podem considerar como, de algum modo, comparáveis em termos de contexto sociocultural. Comparação estatística dos indicadores de sucesso escolar por recurso a percentis e bandas de confiança Com o objetivo de viabilizar uma análise enquadrada dos resultados escolares registados em cada Unidade Orgânica, para além do Valor Esperado, disponibilizam-se também alguns limiares de referência, nomeadamente, alguns percentis empíricos5 deduzidos a partir dos resultados observados nas escolas do mesmo cluster (Percentis 5, 25, 50, 75 e 95), o limite superior da banda de confiança a 90% em torno do valor esperado e o limite inferior da banda de confiança a 50%. Assim, é possível fazer uma análise a um nível macro dentro do cluster recorrendo aos percentis, uma vez que estes são marcos para todo o cluster, e uma análise mais micro que tem em conta os resultados escolares das escolas com valores análogos nas variáveis de contexto. De facto, o limite superior da banda de confiança a 90% em torno do Valor Esperado, quando concretizado para uma UO que tem um certo perfil em termos dos seus dados de contexto, tem em conta a variabilidade em torno do modelo de regressão ajustado e pode ser interpretado como um valor que, em média, só será excedido por 5% de escolas que tenham um perfil de dados de contexto análogo. O mesmo raciocínio se pode fazer para a banda de confiança a 50%, que não incluirá os 25% menores e maiores valores em torno do valor esperado. 5 O percentil empírico de ordem k é um valor que separa um conjunto ordenado de dados em dois grupos, tendo um deles k×100% de valores inferiores ou iguais a esse percentil. O percentil 50 denomina-se de mediana e é um valor central do conjunto de dados, os percentis 75 e 95 dão uma referência para os valores mais elevados e os percentis 25 e 5 para os valores mais baixos. 8 Imagens ilustrativas e breves notas explicativas (Dados de contexto e de análise do valor esperado) A organização dos ficheiros de dados (Ficheiro A - Dados globais de contexto por Unidade Orgânica e Ficheiro B - Dados de contexto e indicadores de resultados escolares, específicos para os anos de final de ciclo) e o cálculo dos Valores Esperados referentes aos diversos indicadores de resultados escolares, permitiram sistematizar uma grande diversidade de informação de interesse para a análise de contexto e de eficácia educativa de cada Unidade Orgânica. De modo a visualizar essa informação de uma forma mais abrangente, preparou-se um painel de dados recorrendo ao software Excel, que reporta não só os dados específicos da Unidade Orgânica em análise mas também alguns percentis de referência que permitem aferir da localização de cada um dos seus indicadores dentro do cluster a que pertence. De forma a facilitar a interpretação e análise das tabelas produzidas e da informação divulgada, decidiu-se apresentar alguns screenshots, com informação relativa ao painel de dados de contexto e ao painel de resultados escolares e análise do valor esperado. Neste sentido, serão apresentadas as principais notas relativas à seguinte informação: 1. 2. 3. 4. Variáveis de contexto em cada ano terminal de ciclo; Variáveis de contexto gerais para o Ensino Básico; Variáveis de contexto gerais para o Ensino Secundário; Resultados escolares e análise do valor esperado. 9 Painel de dados de contexto 10 1. Variáveis de contexto em cada ano terminal de ciclo 11 2. Variáveis de contexto gerais para o Ensino Básico A percentagem de docentes de quadro foi apurada entre os docentes do 1º ciclo e entre os docentes de 2.º e 3.º ciclos + ensino secundário dada a forma de agregação destes dados no sistema de informação MISI. 3. Variáveis de contexto gerais para o Ensino Secundário Por haver em algumas escolas uma elevada percentagem de não resposta, considerou‐se como mais robustos os valores globais para todo o ensino básico, no que refere à habilitação dos pais e não por ano terminal de ciclo. 12 Excertos do painel de resultados escolares e de análise do valor esperado Indicadores de resultados escolares para o 4º ano. Valor Esperado ‐ Média ajustada dos resultados obtidos nas escolas do mesmo cluster e com valores análogos nas variáveis de contexto. Limiar crítico superior ‐ Valor que, teoricamente, só é excedido por 5% de escolas que , dentro do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto utilizadas no cálculo do valor esperado. Limiar crítico inferior ‐ Valor que, teoricamente, excede somente o registado em 25 % de escolas que, dentro do mesmo cluster, têm valores análogos nas variáveis de contexto utilizadas no cálculo do valor esperado. O indicador em análise situa‐se acima da mediana (P50), quando comparado com o das restantes escolas do mesmo cluster. No entanto, situa‐se abaixo do limiar crítico inferior , indicando que, em probabilidade, quando se considerarem somente as escolas que têm valores análogos nas variáveis de contexto,75% delas apresentarão valores superiores no indicador. ↑ ↓ O valor observado na escola está acima (abaixo) do limiar crítico superior (inferior) → O valor observado na escola está entre os dois limiares críticos. 13 Anexo Descritivo das variáveis de contexto, apuradas para efeitos constituição da análise de clusters. CUNIDADE_ORGANICA UNIDADE_ORGANICA CDRE DRE CNUTSI NUTSI CNUTSII NUTSII CNUTSIII NUTSIII CDISTRITO DISTRITO NATUREZA ALUNOS_TOTAL %MSHAB %MB1 %MB2 %MB3 %MSEC %MSUP %MOUT %MDES %MNR %PSHAB %PB1 %PB2 %PB3 %PSEC %PSUP %POUT %PDESC %PNR %ESCALAO_A %ESCALAO_B %NBENEFICIA %BASICO_J Código da Unidade Orgânica Designação da UO (Agrupamento de Escolas/Escola não Agrupada) Código da DRE Direção Regional de Educação Código da NUTS I Designação da NUTS I Código da NUTS II Designação da NUTS II Código da NUTS III Designação da NUTS III Código do Distrito Designação do Distrito Natureza da escola ‐> Pública do Ministério (MEC); Pública de outros ministérios; Privada com contrato de patrocínio; Privada sem contrato de patrocínio) Total de alunos na UO Percentagem de Mães sem habilitação (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com o 1º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com o 2º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com o 3º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com o secundário (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com licenciatura, mestrado ou doutoramento (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Mães com outras habilitações (por referência ao total de alunos) Percentagem de Mães com habilitação desconhecida (por referência ao total de alunos Percentagem de Pais com não resposta (por referência ao total de alunos Percentagem de Pais sem habilitação (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com o 1º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com o 2º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com o 3º ciclo (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com o secundário (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com licenciatura, mestrado ou doutoramento (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de Pais com outras habilitações (por referência ao total de alunos) Percentagem de Pais com habilitação desconhecida (por referência ao total de alunos Percentagem de Pais com não resposta (por referência ao total de alunos Percentagem de alunos que beneficiam do escalão A de ASE Percentagem de alunos que beneficiam do escalão B de ASE Percentagem de alunos que não beneficiam de ASE Percentagem de alunos no ensino básico jovem 14 %SEC_J %BASICO_REG_J %SEC_REG_J %BASICO_N_REG_J %SEC_N_REG_J %PCA_J %MGGrupo1 %MGGrupo2 %MGGrupo3 %MGGrupo4 %MGGrupo5 %MGGrupo6 %MGGrupo7 %MGGrupo8 %MGGrupo9 %MGGrupo0 %MSemProf %MProfDesc %PGGrupo1 %PGGrupo2 %PGGrupo3 %PGGrupo4 %PGGrupo5 %PGGrupo6 %PGGrupo7 %PGGrupo8 %PGGrupo9 %PGGrupo0 %PGGrupoSemProf %PGGRupo_Desc Percentagem de alunos no ensino secundário jovem Percentagem de alunos no ensino básico regular jovem, entre os inscritos no ensino básico Percentagem de alunos no ensino secundário regular jovem, entre os inscritos no ensino secundário Percentagem de alunos no ensino básico não regular jovem, entre os inscritos no ensino básico Percentagem de alunos no ensino secundário não regular jovem, entre os inscritos no ensino secundário Percentagem de alunos jovens com currículos alternativos Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 1 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 2 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 3 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 4 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 5 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 6 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 7 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 8 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 9 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães no Grande Grupo de Profissões 0 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães sem profissão (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de mães com profissão desconhecida (por referência ao total de alunos) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 1 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 2 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 3 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 4 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 5 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 6 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 7 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 8 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 9 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais no Grande Grupo de Profissões 0 (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais sem profissão (por referência ao total de respostas consideradas válidas) Percentagem de pais com profissão desconhecida (por referência ao total de alunos) 15 Grandes Grupos da Classificação Portuguesa das Profissões de 2010 Grande Grupo 0 – Profissões das Forças Armadas Grande Grupo 1 – Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos. Grande Grupo 2 – Especialistas das atividades intelectuais e científicas. Grande Grupo 3 – Técnicos e profissões de nível intermédio. Grande Grupo 4 – Pessoal administrativo. Grande Grupo 5 – Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores. Grande Grupo 6 – Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da floresta. Grande Grupo 7 – Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices. Grande Grupo 8 – Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem. Grande Grupo 9 – Trabalhadores não qualificados 16