Inquérito sobre o
abandono escolar no
Instituto Politécnico de
Castelo Branco
Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de
Castelo Branco (SAS/IPCB)
Carina Sá e Catarina Barata
Ano Letivo 2014/2015
Inquérito sobre o abandono escolar no Instituto Politécnico de Castelo Branco
Inquérito sobre o
abandono escolar no
Instituto Politécnico de
Castelo Branco
Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de
Castelo Branco (SAS/IPCB)
Estágio pré- profissional integrado na Licenciatura em
Serviço Social
Carina Sá e Catarina Barata
Ano Letivo 2014/2015
CARINA SÁ E CATARINA BARATA
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Inquérito sobre o abandono escolar no Instituto Politécnico de Castelo Branco
Introdução
O
inquérito
realizado
aos
alunos
do
Instituto
Politécnico de Castelo Branco (IPCB) sobre o abandono escolar
teve como objetivo principal perceber as razões que levaram
os alunos a abandonar o ensino superior, permitindo assim,
possíveis intervenções a desenvolver pelo IPCB no futuro,
tendo em consideração a opinião individual dos alunos.
A amostra foi feita a partir de listagens facultadas
pelos Serviços Académicos do IPCB referentes a 2014/2015,
relativas aos alunos que tendo estado matriculados/inscritos
em 2013/2014 não efetuaram a inscrição no presente ano
letivo.
Das
referidas
listagens
constaram
271
alunos,
contudo, foram retirados 25, por se tratar de situações em
que
não
efetuaram
a
inscrição
por
terem,
entretanto,
concluído o curso.
Os inquéritos foram realizados telefonicamente a partir
de um questionário guião (em anexo) entre os dias 27 de Maio
até 4 de Junho de 2015.
Só
foram
concretizados
60
inquéritos,
pois
com
os
restantes não foi possível estabelecer o contato telefónico.
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1. Distribuição dos
segundo o género
A
maior
percentagem
inquiridos
dos
em
inquiridos
percentagem
era
do
género
masculino.
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2. Distribuição dos inquiridos segundo os níveis
etários
4%
13%
20-24
4%
25-29
33%
30-34
35-39
15%
40-44
13%
45-49
18%
50-54
Relativamente aos níveis etários constatou-se que os
alunos que abandonaram os estudos estão compreendidos nos
intervalos de idade 20-24 (33%), 25-29 (18%) e 35-39 (15%).
No entanto, a partir dos 40 anos a percentagem é baixa.
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3. Escolas do Instituto Politécnico de Castelo
Branco
A escola com mais alunos a abandonar o curso foi a
Escola Superior de Gestão de Idanha a Nova (ESGIN) com cerca
de 31,67%.
De seguida, as escolas em que se verifica maior abandono
escolar são a Escola Superior Agrária com 28,33% (ESA) e a
Escola Superior de Tecnologia com 15% (EST).
Curiosamente, a Escola Superior de Artes Aplicadas e a
Escola Superior de Educação possuem os mesmos valores de
percentagem (11,67%) e a Escola Superior Dr. Lopes Dias
obteve o valor de percentagem mais baixo em relação às outras
5 Escolas Superiores, obtendo apenas 1,67%.
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4. Distribuição segundo a opção/forma de ingresso
Questionados os alunos acerca da opção em que colocaram
o curso quando concorreu ao ensino superior, verificou-se
que a maior percentagem foi a primeira opção com 56,67%.
Logo a seguir o acesso foi através dos maiores de 23
com 13,33% do resultado.
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5. Atribuição das Bolsas de Estudo
Uma das questões colocada foi a candidatura à bolsa de
estudo, verificando-se que a maior parte dos alunos não se
candidatou, por se encontrarem a trabalhar, considerando
eles que nessa situação não o poderiam fazer.
Contudo,
não
foi
possível
conhecer
o
motivo
de
indeferimento da bolsa, bem como o valor da mesma uma vez
que os alunos não se recordavam.
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6. Fase de abandono no IPCB
Poucos alunos foram os que abandonaram os estudos no
último
ano
do
curso,
pois
o
ano
do
curso
com
maior
percentagem de abandono foi o 2º ano com 46,67%, seguido
pelo 1º ano com 38,33%.
No entanto, não foi possível concluir a informação do
mês em que abandonaram o ensino, dado que não foi referido
pelos inquiridos.
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7. Razões do abandono escolar
As razões que levaram os alunos do IPCB a abandonar a
instituição passam principalmente pela incompatibilidade com
a
vida
profissional
(33,33%),
pois
muitos
começaram
a
trabalhar ou já trabalhavam e não conseguiam conciliar os
estudos com o seu emprego. Em segundo lugar, vêm os problemas
financeiros (23,33%) como uma das fortes razões para o
abandono escolar. Por fim, os motivos pessoais também se
destacaram nas razões do abandono escolar, obtendo 18,33%.
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8. Contribuição do IPCB e formas de contribuição
A maior parte dos alunos inquiridos referiram que o
IPCB poderia ter contribuído para que continuassem os seus
estudos (63,33%). Os alunos identificaram ainda como formas
de contribuição: facilidades de horário (pós-laboral) com
36,67%;
apoios
sociais
(15%)
e
recursos/meios
a
disponibilizar aos estudantes com 10% dos resultados.
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9. Procura de Aconselhamento
A
maioria
dos
alunos
inquiridos
não
procurou
aconselhamento antes de abandonar o ensino, porque o fizeram
por opção própria (75%). Dos que responderam ter procurado
aconselhamento só 11,67% o fizeram na Escola e os restantes
5% procuraram aconselhamento nos Serviços de Ação Social do
IPCB.
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10.
Intenção de retomar os estudos
Durante a realização dos inquéritos foi notório que 50%
dos alunos pretendem retomar os estudos no futuro e 20% dos
inquiridos ambicionam prosseguir os estudos já no próximo
ano letivo. Contudo 18,33% não pretende continuar os estudos,
pois
consideram
ter
a
vida
profissional
estabilizada.
Constatou-se que 11,67% dos alunos mudaram de instituição,
uma vez que as expetativas em relação ao curso e ao IPCB não
foram as melhores, contudo, outros referiam ter preferência
por outra instituição, dado que estariam mais próximos da
sua área de residência.
Não
foi
possível
obter
os
dados
significativos
relativamente à identificação da Instituição/curso que se
encontram atualmente a frequentar, nem em relação às razões
que os levaram a mudar de instituição.
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11. Ocupação atual dos alunos que abandonaram o
IPCB
A maioria dos alunos abandonaram os estudos devido ao
fato de se encontrarem a trabalhar, sendo essa ainda a sua
ocupação atual (85%) e os restantes alunos não se encontram
a trabalhar, não tendo qualquer ocupação atualmente (15%).
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Conclusão
Após a realização deste pequeno estudo, conseguiu-se
compreender que a razão que levou os alunos do IPCB a
abandonar o estudo passa pela incompatibilidade da vida
profissional, pois a maioria começou a trabalhar ou já
trabalhava e não conseguia conciliar o estudo com o emprego.
Neste
sentido,
os
alunos
revelaram
que
o
Instituto
Politécnico de Castelo Branco poderia ter contribuído para
a continuação dos seus estudos, caso criasse horários póslaborais.
Por outro lado, os problemas financeiros são uma das
fortes razões que os levaram a desistir dos estudos, porém,
os motivos pessoais também se destacaram nas razões do
abandono escolar.
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Anexos
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