Trabalho Temporário
Sector nacional de Energia em linha
com principais mercados
● Estudo demonstra Sector da Energia nacional em linha com maioria dos mercados
internacionais, a empregar mais de 3,8% dos inquiridos em regime de trabalho temporário em 2014.
● 80,4% dos inquiridos em regime de trabalho temporário têm laços contratuais com PMEs.
● 32,4% das empresas revela apresentar uma proposta de contrato permanente a mais de metade
dos profissionais temporários.
● 50,4% das empresas contratou menos de 5 profissionais em regime de trabalho temporário nos
últimos 12 meses, 23,5% contratou mais de 20 e 16,5% contratou entre 5 a 10 profissionais.
● Em 2014, 32,5% dos contratos tiveram duração entre 4 a 6 meses e 28,9% duração entre 7 e 12
meses.
Lisboa, 01 de Setembro de 2014 – O estudo sobre o trabalho temporário, realizado pela Page Personnel,
empresa de recrutamento de quadros intermédios e funções técnicas de suporte, revela o sector de Energia em
Portugal em linha com os principais mercados mundiais. Em 2014, mais de 3,8% dos profissionais inquiridos
revela ter vínculo contratual em regime de trabalho temporário com o sector da Energia.
O número de inquiridos no sector da Energia em Portugal (3,8%) acompanha a realidade internacional,
coincidindo com os números apresentados por países como Suíça (4%), Luxemburgo (3,6%), Alemanha (3,4%),
Suécia (3,3%), México (2,9%), Reino Unido (2,5%), Bélgica (2,4%) e Holanda (1,4%). Os Estados Unidos da
América são o mercado com maior percentagem de contratações em regime de trabalho temporário (10%),
seguido pela Itália (6,9%), Austrália (6,5%), Brasil (6%) e França (5,6%).
Sílvia Nunes, Executive Manager da Page Personnel, refere que “ as principais razões para os empregadores
portugueses recorrerem ao trabalho temporário estão relacionadas com a flexibilidade e com a capacidade de
resposta para necessidades de curto termo.”
Entre as principais razões que levaram as empresas a contratar em regime de trabalho temporário destacam-se: a
substituição de um colaborador de licença (51,8%), o despedimento inesperado de um colaborador (27,2%), o
aumento inesperado da actividade da empresa (60,5%) e o aumento sazonal de actividade da empresa
(28,1%).
“Para os profissionais, a contratação temporária representa uma oportunidade de reinserção laboral, ao permitir a
continuidade da experiência profissional e a expansão da rede de contactos. O trabalho temporário especializado
é uma ferramenta extremamente útil para a inserção em projectos aliciantes que permitem enriquecer o CV e
melhorar know-how e competências técnicas. Funciona também, em vários casos, como uma oportunidade para a
permanência na empresa,” revela Sílvia Nunes.
As principais áreas contratadas pelo sector da Energia, Profissões Técnicas, Engenharia e Tecnologia,
representam respectivamente 3,5%, 2% e 1,8% dos inquiridos em regime de trabalho temporário, em 2014. No
mercado nacional, o contributo das Profissões Técnicas para os números do Trabalho Temporário é idêntico ao
apresentado pelo mercado Alemão (3,5% dos inquiridos). Por sua vez, a área da Engenharia em Portugal é muito
próxima da realidade dos mercados do Reino Unido (2,6%) e da Alemanha (1,6%). A área da Tecnologia
acompanha a realidade de mercados como França (2%), Reino Unido (2%) e Estados Unidos da América (1,5%).
A análise geral ao mercado nacional revela que 60,6% dos inquiridos em regime de trabalho temporário são
licenciados e 18% têm mestrado. Estados Unidos e Espanha mantêm também elevada a percentagem de
inquiridos com habilitações superiores. Nos Estados Unidos 46,4% dos inquiridos em regime de trabalho
temporário são licenciados e 30,7% têm mestrado. Em Espanha os valores são semelhantes, 45,8% e 30,2%,
respectivamente. Em França, a maioria dos inquiridos recrutados em regime de trabalho temporário (63,6%) tem
qualificações ao nível do mestrado.
Em Portugal, as competências mais procuradas nos trabalhadores temporários estão relacionadas com finanças
e contabilidade (27,7%), vendas (19,4%) e secretariado (13,8%). No que concerne a duração, a maioria dos
empregadores portugueses recrutou para projectos de 4 a 6 meses (32,5%) ou de 7 a 12 meses (29%). Como
principais razões para estas contratações, os empregadores inquiridos apontaram o aumento inesperado da
actividade da empresa (60,5%), a substituição de um colaborador em licença (51,8%) e o aumento
sazonal/esperado da actividade da organização (28%).
A maioria dos profissionais recrutados é do género feminino, 54,9%, mas sem grande distanciamento percentual
das contratações de profissionais do género masculino, 45,1%.
Metodologia:
Os resultados são baseados nas respostas 13 298 inquiridos, representados por empregadores e
profissionais de 17 países (Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo,
México, Holanda, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e EUA) que recorreram aos
serviços da Page Personnel. Do total de respostas recolhidas, 791 são respeitantes a empregadores e
profissionais em Portugal.
Estes resultados são baseados em respostas de empregadores e trabalhadores que recorreram ao trabalho
temporário nos últimos 12 meses.
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