Fichas de Resumos de Conteúdo: Classificação dos seres vivos
Porque classificar?
Desde que começamos a estudar os seres vivos, passamos a enxergá-los como grupos que
possuíam alguma característica em comum. Ao longo do tempo, diferentes pensadores e
cientistas escolheram diferentes parâmetros para agrupá-los até que, dentro da comunidade
científica viu-se a necessidade de padronizar a forma como estudavam os seres vivos, até para
que os resultados de estudos científicos pudessem ser comparados entre si.
Para começar, padronizaram-se os grupos criados nessa classificação, a que chamamos
categorias taxonômicas. As categorias taxonômicas dividem os seres vivos em grupos cada vez
mais restritos (menores), por exigirem cada vez mais semelhanças entre eles. São elas, da mais
ampla para a mais restrita:
Grupo mais amplo (com mais organismos)
Domínio
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Grupo mais restrito (com menos organismos)
Se tomarmos como exemplo a classificação do cão, teremos:
Figura
1.
Imagem
retirada
de
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ca
d=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.atitudessustentaveis.com.br%2F
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Muitas formas de classificação já foram e são utilizadas até hoje segundo os estudos e a
tecnologia científica avançam. Também muitas propostas de classificação foram criadas, e hoje,
a mais aceita é aquela que agrupa todos os seres vivos em cinco grandes reinos: Monera,
Protista, Funghi, Plantae e Animalia. Para entender melhor os critérios ou parâmetros utilizados
nessa classificação e as características de cada um dos grupos, analise as figuras abaixo:
Figura 2. Os cinco Reinos segundo as características celulares (eucariontes - Eukarya, e procariontes - Prokarya).
Imagem
retirada
do
site
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%
3A%2F%2Fwww.atitudessuste
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Figura 3. Divisão dos cinco Reinos mostrando as características do padrão celular
(eucariontes e procariontes) e a quantidade de células que formam o organismo
(unicelulares
ou
pluricelulares).
Imagem
retirada
do
site
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&e
Agora estude um pouco parte dessas características de cada Reino, bem como exemplos de
organismos pertencentes a cada um deles, analisando os quadros abaixo.
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Nomenclatura Binominal
Assim como a forma de categorizar (por em categorias) os seres vivos teve que
ser padronizada para se ter um entendimento entre a comunidade científica, os nomes
pelos quais chamamos e identificamos cada organismo (cada espécie) em si também
teve que ser padronizado. Por isso surgiu a chamada Nomenclatura taxonômica, um
conjunto de regras para padronizar esses nomes.
REGRINHAS
Todo ser vivo possui um nome científico;
Todo nome científico é composto por duas palavras. A primeira se refere ao Gênero da
espécie, e o segundo, ao epíteto (ou nome) específico, que é o que caracteriza a espécie em
questão;
O epíteto específico pode se referir a uma característica própria daquele indivíduo, como a sua
localização, organização corporal, dentre outros; ou mesmo uma homenagem a algum
cientista, personagem, etc.;
Os nomes científicos, quando escritos, devem estar destacados em itálico. Em casos em que os
nomes estejam sendo redigidos à mão; ou em outras situações nas quais utilizar o itálico se
apresente inviável, tais nomenclaturas devem estar grifadas;
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A primeira letra do nome científico deve ser apresentada em maiúsculo e a primeira letra
do epíteto específico, em minúsculo;
A partir da segunda vez que se escreve o nome de determinada espécie, o Gênero pode se
apresentar abreviado. Ex: Cachorro - Canis familiaris - C. familiaris.
Em algumas situações, quando o cientista não conseguiu, ainda, identificar a que espécie
um determinado indivíduo pertence, ou quando não é de interesse que esta seja explicitada;
ele utiliza, após o nome do Gênero, o termo sp., na Zoologia; ou spec., na Botânica. Tanto
um como outro não devem ser colocados em itálico, ou mesmo sublinhados; e devem estar
acompanhados de um ponto final: Hypsiboas sp. (perereca pertencente ao Gênero
Hypsiboas); Hypsiboas
goianus (perereca-de-pijama).
Observação: há casos em que indivíduos são, ainda, divididos em subespécies, como é o
caso das tartarugas gigantes de Galápagos (Chelonoidis nigra abingdoni, C. nigra hoodensis,
etc.) ou mesmo de nossa espécie Homo sapiens sapiens. Nestas situações, valem as
mesmas regras, sendo que tanto o epíteto específico quanto o epíteto subespecífico devem
apresentar
todas
as
letras
em
minúsculo.
Considerando que uma única espécie pode receber diversos nomes vulgares
(populares ou comuns), a nomenclatura biológica se torna uma importante ferramenta
de comunicação entre cientistas e sociedade em geral, já que padroniza as informações
referentes a indivíduos de uma espécie.
Nomes populares
Ser humano
Nomes científicos:
X
Homo sapiens
X
Panthera leo
X
Panthera tigris
Barata-americana
X
Periplaneta americana
Milho
X
Zea mays
X
Tabebuia alba]
Leão
Tigre
Ipê-amarelo
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X
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