12
Grupo de Jovens
Agricultores
do Município
de Toledo que
iniciou o curso
“Programa de
Desenvolvimento
Sindical”. Como
o nome já
diz, o curso é
voltado para o
desenvolvimento
de lideranças
no meio
rural. A turma
está sendo
acompanhada
pela instrutora
Maria Aparecida
Rabaiolli.
IMPRESSO
CMYK
Toledo - Paraná Maio de 2013
TOLEDO - PARANÁ
EDIÇÃO 187
MAIO DE 2013
Unidade dos produtores
apresenta resultados
Curso de geleias, doces de corte e doces pastosos realizado entre
os dias 16 e 17 de abril na Comunidade de Ouro Preto, sob
acompanhamento da instrutora Luciane Debertolis
Ainda nesta edição:
Contribuição
Sindical Rural
vence neste
dia 22
Página 2
Encerramento do Curso Mulher Atual realizado no dia 27 de março na Comunidade de Nossa Senhora do Rocio.
O curso foi ministrado pela instrutora Maria José Andreacci Zuleger.
Você conhece
o CroqueMonsieur?
Saiba mais em
“Sabores da
nossa terra”
Página 10
Leia mais nas
páginas 6 e 7
CMYK
Toledo - Paraná Maio de 2013
2
11
Contribuição Sindical
Rural vence dia 22
Atenção produtor rural. Neste dia 22
de maio, encerra o prazo para o recolhimento da Contribuição Sindical Rural
2013. Ela é classificada como um tributo,
previsto em lei, para a manutenção do
sistema sindical.
Conforme estabelece a legislação,
a contribuição sindical é devida pelo
produtor rural empregador rural na
condição de pessoa física ou jurídica
que, tendo empregado, empreende, a
qualquer título, atividade econômica
rural. Também deve ser recolhida por
proprietário ou não, e mesmo sem
empregado, em regime de economia
familiar, que explore imóvel rural que
lhe absorva toda a força de trabalho e
lhe garanta a subsistência e progresso
social e econômico em área superior a
dois módulos rurais da respectiva região.
O recolhimento também deve ser
feito pelos proprietários rurais de mais
de um imóvel rural, desde que a soma de
suas áreas seja superior a dois módulos
rurais da respectiva região.
Segundo informações da cartilha
explicativa da Confederação Nacional
da Agricultura (CNA), o cálculo da Contribuição Sindical Rural é efetuado com
base nas informações prestadas pelo
proprietário rural ao Cadastro Fiscal de
Imóveis Rurais (CAFIR), administrado
pela Secretaria da Receita Federal.
Além disso, ele observa as distinções
de base de cálculo para os contribuintes
pessoas físicas e jurídicas.
No caso da pessoa física, a contribuição é calculada com base no
Valor da Terra Nua Tributável (VTNt) da
propriedade, constante no cadastro da
Secretaria da Receita Federal, utilizado
para lançamento do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (ITR).
Já na pessoa jurídica, a contribuição é
calculada com base na Parcela do Capital
Social (PCS) atribuída ao imóvel.
Para outras orientações e informações,
entre em contato com o Sindicato Rural
Patronal de Toledo.
Foto: Marcelo Casal Jr/ABr
SINDICATO RURAL DE
TOLEDO
Rua 7 de Setembro, 1.101
CEP 85900-220 Toledo - Paraná
Fone/Fax: (45) 3055-2410
ou 3055-2510
e-mail:
[email protected]
site:
www.sindicatoruraldetoledo.org.br
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente:
Nelson Natalino Paludo
Vice Presidente:
Vitorino Rigo
Secretário:
Salecio Romeu Braun
Tesoureira:
Maria Marlene Grando
Suplentes:
Nelson Gafuri
Celso Miguel Porsch
Egon Portz
Arno Dresch
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Reginaldo Gongoleski
Itacir Cividini
Laércio Galante
Suplentes:
Valdir Kreve
Linori Lídio Cela
Pedro Maraschin
Atenção produtor
rural: vencimento
da Contribuição
Sindical Rural
O Sindicato Rural Patronal de
Toledo comunica aos produtores
rurais que não receberam a guia
da Contribuição Sindical Rural
de 2013, cujo vencimento é em
22 de maio de 2013, para que
procurem o Sindicato para a
emissão de segunda via.
DELEGADO
REPRESENTANTE:
Nelson Natalino Paludo
Suplente:
Vitorino Rigo
Expediente
É uma publicação do
Sindicato Rural
Patronal de Toledo
Colaboração:
Fernanda Toigo (DRT/PR 05724) e
Paulo Weber Jr (DRT/PR 6790)
[email protected]
Impresso nas oficinas da Sul Gráfica e Editora
Toledo - Paraná Maio de 2013
Mapa constitui Comissão Técnica de
Produção Integrada para carne suína
Com o objetivo de elaborar Norma Técnica Específica para Produção Integrada (PI) de carne suína,
o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
(Mapa) instituiu a Comissão Técnica da Produção
Integrada Agropecuária
da Carne Suína. Com as
novas regras, empresas e
produtores rurais poderão
se habilitar para receber o
selo “Brasil Certificado”,
reconhecido internacionalmente, com garantias
do Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro).
A Produção Integrada é
um sistema de produção
agropecuária, baseado nas
boas práticas agropecuárias,
que garante preservação do
meio ambiente, sanidade
e bem-estar dos animais.
O Mapa, em parceria com
vários órgãos, está elaborando normas de produção
integrada para cadeia do leite, mel, carne suína, carne
bovina, carne ovina e leite
de caprinos. Até 2015, pelo
menos cinco cadeias produtivas devem ter suas normas
publicadas. A partir daí, os
produtores e agroindústrias
que aderirem ao sistema, e
se adequarem ás regras, poderão receber o selo “Brasil
Certificado”.
A PI é de adesão voluntária e ao adotar a técnica,
as propriedades e agroindústrias deverão atender
aos requisitos da Norma
Técnica Específica (NTE) da
cadeia produtiva em questão. A NTE por sua vez, será
elaborada pela Comissão
Técnica da Produção Integrada Agropecuária da
Carne Suína, designada
pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário
e Cooperativismo (SDC)
do Mapa, Caio Rocha, por
meio da portaria nº 56, de
19 de abril de 2013.
Caio Rocha explica que
ao aderir à PI, os produtores rurais serão auditados
por empresas credenciadas
pelo Inmetro e poderão
receber o selo “Brasil Certificado” que garante que
o produto é de qualidade.
“O consumidor que observar a nossa marca poderá
ficar tranquilo quanto à
qualidade do produto,
porque o selo comprova
que a empresa seguiu as
orientações determinadas
pelo Ministério da Agricultura”, disse.
Corte e Costura
Encerramento do Curso de Corte e
Costura realizado no dia 8 de abril na
Associação da I.Riedi
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3
Sabores da Nossa Terra
Cursos para profissionalização
do homem do campo
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Toledo - Paraná Maio de 2013
Croque-Monsieur
CURSOS DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR) E SINDICATO RURAL DE TOLEDO
Informações sobre inscrições ligue: (45) 3055-2410
Ingredientes
- 6 fatias de pão de forma sem casca
- 4 fatias de queijo
- 4 fatias de presunto
- 50g de manteiga
- 150g de molho bechamel
- 50g de queijo ralado
PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAR/SINDICATO RURAL DE TOLEDO - MAIO/2013
Curso
Local
Data
Auditório do Sindicato Rural
10/05
São Luis do Oeste
13/05 a 01/07
Ouro Verde do Oeste
14/05
Haras Ballarotti
14 a 18/05
Aplicação de Agrotóxicos - Barras
Coamo São Pedro do Iguaçu
15 a 17/05
Empreendedor Rural
Auditório do Sindicato Rural
15/05 a 25/09
São Pedro do Iguaçu
16 e 17/05
Básico em Milho
Vila Industrial
16 e 17/05
Qualidade Vida
Vila Industrial
17/05
Linha Dr. Ernesto
20 a 24/05
Coamo Dois Irmãos
20 a 22/05
Ouro Verde do Oeste
22 a 24/05
Nossa Senhora do Roccio
23 a 24/05
Dez de Maio
24/05 a 19/07
Auditório do Sindicato
28/05
Bom Princípio
28/05
Ouro Verde do Oeste
29/05
Emater/Toledo
31/05 a 26/07
Programa Agrinho
Modo de fazer
Passe a manteiga nas duas faces do pão. Coloque o presunto fatiado e o queijo sobre uma
fatia e feche com a outra fatia.
Leve ao fogo numa frigideira para dourar sem
queimar, dourando dos dois lados.
Misture o molho com o queijo ralado e coloque sobre um dos lados do sanduíche. Leve
ao forno para gratinar.
Para o Molho Bechamel
- 1l de leite
- 70g de farinha de trigo
- 70g de manteiga
- Noz-moscada
- Pimenta do reino branca
- Sal
Toledo - Paraná Maio de 2013
De Olho na Qualidade Rural
Formigas Cortadeiras
Rédeas
Colaboração: Jéssica Paludo, acadêmica de Gastronomia da Univel.
Panificação
Modo de fazer
Coloque a manteiga com a farinha na panela, e deixe cozinhar um pouco, acrescente o leite frio, mexendo sempre
para não formar grumos. Tempero com sal, pimenta e noz
moscada. Deixe cozinhar por 5 minutos. Se necessário passar
pela peneira.
Manejo de gado de leite
Aplicação de Agrotóxicos - Barras
Jardineiro
Panificação
De Olho na Qualidade Rural
Formigas Cortadeiras
Curiosidade
A colheitadeira também conhecida como colhedora
ou ceifadeira é um equipamento agrícola destinado à colheita de lavouras, tais como de cana-de-açúcar, algodão
ou grãos (trigo, arroz, café, soja, milho, etc).
As primeiras máquinas destinadas a este tipo de serviço
eram chamadas ceifeiras mecânicas, e foram primeiras
desenvolvidas para a
colheita de milho e
trigo.
Operação e Man. plantadeira/semeadeira
A primeira máquina motorizada do gênero foi inventada
por Obed Hussey (1792 — 1860), um inventor e fabricante
de equipamentos mecânicos de uso agrícola norte americano
nascido no Maine (EUA). Hussey ficou famoso ao inventar
o ceifeiro, a primeira máquina colheitadeira primária de
sucesso, e que funcionava à tração animal, e que atingiu
grande êxito comercial depois de ser patenteada em 1833,
nos estados de Illinois, Maryland, Nova Iorque e Pensilvânia.
A partir daí o aumento da população, a modernização
das lavouras, grandes plantios comerciais e a falta de mão-de-obra no meio rural dos EUA contribuíram para que os
trabalhos de colheita de tração animal fossem substituídos,
passando a ser motorizadas por motores a vapor e após por
motores de combustão interna. Melhorando qualidade de
produto, rapidez, eficácia e menor teor de impurezas.
Formigas Cortadeiras
De Olho na Qualidade Rural
Participe dos cursos do Senar-PR
e Sindicato Rural Patronal.
Aprendizado e novas amizades
Aproveite e
inscreva-se,
ligue: (45) 3055-2410
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Toledo - Paraná Maio de 2013
das
Lookrsas rurais
to
produ
Encerramento do curso de Corte e Costura realizado em Vila Nova no
dia 8 de abril
Toledo - Paraná Maio de 2013
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Estudo identifica o uso da
Agricultura de Precisão no Brasil
Para promover políticas públicas que impulsione a inovação tecnológica pela adoção de Agricultura de Precisão
(AP), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), elaborou um plano de ação que estabelece as etapas
do trabalho a ser desenvolvido. A primeira fase já está em
andamento com o apoio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e tem a finalidade de identificar quais
indústrias, propriedades agrícolas e serviços de assistência
técnica, utilizam a ferramenta.
O plano de ação propõe entre outras coisas, a criação de
uma linha de apoio para AP, capacitação, difusão e extensão
das técnicas, assim como, aprimorar os trabalhos que já são
realizados pela Conab. Já está em curso, um levantamento
estatístico que avalia o perfil dos agricultores que utilizam a
ferramenta, quantos a emprega, qual área utilizada e quantos
equipamentos são comercializados no país. No Mapa, os dados são organizados pela Coordenação de Acompanhamento
e Promoção da Tecnologia Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (CAPTA/SDC/
Mapa) sob orientação da Comissão Brasileira de Agricultura
de Precisão (CBAP).
Criada em setembro de 2012, a CBAP tem o objetivo de difundir e fomentar o conceito e as técnicas da AP. A agricultura
de precisão utiliza equipamentos e máquinas que fazem análise
de solo e distribuem os insumos em taxas variadas. Sensores
de rendimento mostram as áreas com melhor rendimento do
solo e orientam para a melhor maneira de plantar. Aparelhos
de GPS mapeiam e ajudam a monitorar a propriedade para
Foto: SECS
adubação e uso de agroquímicos em quantidade certa para
cada local. Isso evita o desperdício de fertilizantes, otimiza
a colheita e proporciona sustentabilidade e competitividade
ao pequeno, médio e grande agronegócio brasileiro.
Segundo o secretário da SDC, Caio Rocha, a meta do
Mapa é difundir pelas lavouras, as técnicas da Agricultura
de Precisão. “Queremos levar esse conhecimento, de forma
ampliada e adequada por meio da tecnologia, até os agricultores para que utilizem, cada vez mais, essas ferramentas.
Está comprovado que o método melhora a gestão da unidade
produtiva, aumentando a competitividade, fazendo uso de
técnicas sustentáveis”, disse.
Câmara aprova troca de “rachãozinho” por brita
Curso de Jardineiro realizado entre os dias 10 e
13 de março na comunidade de Vila Ipiranga. O
curso foi ministrado pela instrutora Rosania Balasso.
Neste curso, foi reformada parte do jardim da Igreja
Católica da Comunidade.
A Câmara de Vereadores
aprovou Projeto de Lei nº
55/2013 que altera dispositivo legal do Programa de
Melhoria da Infraestrutura e
Saneamento Rural no Município de Toledo. A alteração
se refere ao fornecimento de
retalho de pedra, também
conhecido por “rachãozinho”
para colocação em acessos e
pátios de propriedades rurais.
O material a ser fornecido
passará a ser a pedra brita.
Na mensagem de justificativa do projeto, o Poder Executivo afirma que a alteração
é necessária, tendo em vista
levantamento realizado pela
Secretaria de Infraestrutura
Rural diante dos diversos requerimentos protocolizados.
Assim, ampliou-se o alcance do inciso II do § 1º do
referido artigo 3º, de modo a
substituir a pedra no padrão
“rachãozinho” para pedra
britada de um modo geral,
mantido o mesmo limite de
20 metros cúbicos por unidade produtiva, “que poderá
excepcionalmente ser excedido mediante prévio estudo
técnico”.
Também foi aprovado o
limite de 120 metros cúbicos,
por unidade produtiva rural,
em se tratando de forne-
cimento de cascalho, sendo
também possível o aumento
deste limite, de acordo com
a necessidade e mediante
laudo elaborado por técnico
do Município.
MENSAGEM ADITIVA
A lei municipal que trata
do Programa de Melhoria da
Infraestrutura e Saneamento
Rural também contempla as
instalações de piscicultura
como atividade a ser beneficiada. É o que consta no
artigo 3º, onde também são
alvo de incentivos a terraplenagem ou escavações
para construção de chiqueirões, aviários, estábulos,
esterqueiras e açudes, além
de biodigestores, galpões,
receptáculos de silagem e
demais instalações de infraestrutura.
8
Toledo - Paraná Maio de 2013
Convênio com Itaipu vai
alcançar o interior de Toledo
No dia 6 deste mês de maio, na sala de reuniões da
prefeitura de Toledo, o prefeito Beto Lunitti recebeu o
chefe do Departamento de Interação Regional da Itaipu
Binacional, Gilmar Secco, e o Gestor de Bacias Hidrográficas da entidade, Elton Dewes. Durante o encontro
foram discutidas tratativas sobre os projetos que serão
atendidos pelo convênio que será assinado entre a Itaipu
Binacional e a prefeitura de Toledo no valor de R$ 2,3
milhões.
De acordo com Gilmar Secco, os recursos irão atender
a adequação de estradas rurais, curvas de nível, abastecedouros municipais, entre outros. “O grande objetivo é
promover ações que ajudem na preservação dos rios e
nascentes da Bacia do Paraná 3 (BP3) que envolve, além
de Toledo, mais 28 municípios”. Dentro do programa
estão previstos também a gestão dos passivos ambientais
produzidos pelas propriedades rurais da região. Os investimentos da Itaipu irão corresponder a 55% dos valores
e o restante será da contrapartida municipal.
Para o prefeito Beto Lunitti, a captação destes recursos é importante para o desenvolvimento e melhoria da
infraestrutura do interior toledano. Beto ainda lembrou
aos secretários Lídio Michels (Infraestrutura Rural) e José
Augusto de Souza (Agropecuária e Abastecimento) que
Investimentos
De acordo com o secretário José
Augusto de Souza os trabalhos serão
desenvolvidos em uma parceria das
Secretarias Municipais de Infraestrutura
Rural e Agropecuária e Abastecimento.
“Todas as ações visam melhorar a qualidade de vida para o homem do campo.
A vantagem é que com as medidas vamos contribuir significativamente com
a qualidade da águas dos rios e das
nascentes em Toledo”, explicou.
José Augusto ainda citou que os investimentos envolvem a aquisição de
distribuidores de dejetos suínos, dois
conjuntos terraceadores, utilizados na
conservação das curvas de nível operacionalizados pelos próprios produtores
através de agendamentos prévios, e mais
duzentas horas de locação de escavadeiras para uso na piscicultura.
Toledo - Paraná Maio de 2013
5
Sistema quer agilizar a liberação
de cargas nos portos brasileiros
Foto: Carlos Rodrigues
Reunião na Prefeitura definiu detalhes do convênio com Itaipu
ambos têm autonomia para a aplicação dos subsídios,
respeitando as necessidades de cada localidade ou região.
“As nossas secretarias de Infraestrutura Rural e Agropecuária e Abastecimento têm suas competências e não
criaremos empecilhos para que os subsídios sejam aplicados de forma coerente e correta”, explicou. Beto ainda
observou a planilha dos investimentos e, junto com os
secretários presentes, solicitou alguns pequenos ajustes
prontamente atendidos pela Itaipu Binacional.
Após a assinatura do convênio o município de Toledo terá até 36 meses para a aplicação dos recursos,
porém, o secretário Lídio Michels acredita que as obras
serão concluídas é um prazo menor. “Já temos todos os
projetos estudados e queremos concluí-los em até 18
meses”, comentou.
Produtor rural
participativo:
agropecuária de
respeito
Sindicalismo forte se faz com participação.
Esteja presente na sua entidade sindical
e contribua para o fortalecimento da sua
representatividade.
Com a união de esforços, pensamentos
e ideias, todos juntos poderão obter novas
conquistas.Produtor rural participativo:
agropecuária de respeito
O ministro da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento,
Antônio Andrade, garantiu que o próximo Plano Agrícola
e Pecuário (PAP) da
safra 2013/2014, que
será lançado em maio
pelo Ministério da Agricultura (Mapa), será
mais efetivo, tanto na
ampliação dos limites
de créditos quanto na
redução das taxas de
juros. Ele ainda ressaltou o trabalho do
Mapa para acelerar a
liberação de produtos
nos portos brasileiros. A
afirmação foi feita durante
a 20ª Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em
Ribeirão Preto, São Paulo.
O ministro destacou os
resultados positivos dos
recursos liberados durante
a safra atual, entre eles os
voltados para a aquisição
de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e
estruturas de armazenagem
Foto: Fabio Scremin/Arquivo APPA
aumentaram 67,6% entre
julho de 2012 e março
de 2013 sobre o mesmo
período da safra anterior.
O total liberado de cerca
de R$ 8 bilhões em financiamentos pelo Programa
de Sustentação de Investimento (PSI-BK) é o maior já
registrado por essa modalidade de crédito.
Antônio Andrade também falou sobre o início
dos testes de um sistema
que visa agilizar a liber-
ação de cargas nos portos
brasileiros em até quatro
dias. “A proposta consiste
em um lacre eletrônico
que vai no contêiner contendo informações sobre a
mercadoria. Quando essa
carga chega ao porto, todo
o processo burocrático
já terá sido realizado e
tornará mais rápido o embarque dos produtos”,
explicou. O projeto é experimental e foi desenvolvido por pesquisadores
da Universidade de
São Paulo (USP) em
parceria com o Mapa
e a iniciativa privada.
ARMAZENAGEM
Na ocasião, o ministro também mencionou o empenho do
Governo Federal em
investir em políticas
públicas de armazenagem, como a criação
de estoques públicos
estratégicos para assegurar o abastecimento
e a comercialização
de grãos. “Nossa ideia
é ampliar a capacidade dos armazéns
da Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab)
para mais de quatro milhões de toneladas. Com
isso, queremos garantir
os estoques reguladores e
apoiar a comercialização”,
disse Antônio Andrade.
Além disso, citou o lançamento para 2013 da Agência de Assistência Técnica,
que tem como objetivo
dar apoio aos produtores
rurais.
Agenda da Presidência do Sindicato Rural
O associado precisa tomar conhecimento das principais no do Estado, sobre questões indígenas.
atividades desenvolvidas pela presidência do Sindicato Ru12.04 – Participação em Programa na Rádio Integração,
ral Patronal. Deste modo, mais ativo, acompanha os passos
falando
sobre Defensivos Agrícolas.
dados pela diretoria em favor do seu representado, o pro19.04 – Reunião do Nurespop - Núcleo Regional dos Sindutor rural. Confira a agenda do presidente, já cumprida:
05.04 – Encontro com lideranças em Tacuru/MS, sobre
demarcações indígenas.
08.04 - Reunião com a diretoria do Nurespop - Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná , em Toledo
09.04 - Apresentação dos 100 dias de governo do Prefeito
Luiz Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt
10.04 - Reunião do Conselho de Desenvolvimento do
Município de Toledo – Comdet
12.04 – Reunião em Cascavel, com autoridades do Gover-
dicatos Rurais do Oeste do Paraná, na Fasul, com lideranças e
autoridades, inclusive com autoridades do governo do Estado,
sobre questões indígenas.
24.04 – Encerramento do Curso De Olho na Qualidade
Rural, na Comunidade Primo Cruzado.
26.04 – Reunião na Emater
26.04 – Jantar Festivo de Posse da Diretoria da Acit
06, 20 e 27/04 - Participação no Programa Plano Geral,
da Rádio União, com Osvaldo Luiz
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Toledo - Paraná Maio de 2013
7
6
Demarcações de áreas indígenas
na região estão suspensas
Mobilização dos produtores rurais, reunidos em seus sindicatos, mostra que a unidade por
interesses comuns é o caminho mais adequado para fazer valer seus direitos.
A mobilização dos produtores rurais,
que estão ativamente participando do
Sindicato Rural de seu município, mostrou mais uma vez que a unidade em
torno de causas comuns é o caminho
mais curto para fazer valer seus direitos
enquanto homens de bem, trabalhadores
e que fervorosamente estão interessados
no desenvolvimento do Brasil. A prova
dessa união de forças é que o governo
brasileiro decidiu por suspender as
demarcações de novas áreas indígenas
na Região Oeste, especificamente em
Guaíra e Terra Roxa, onde o clima tenso
já tomava conta do ambiente. Nessas
duas cidades, áreas de terra começaram
a ser ocupadas por índios e pessoas de
origem duvidosa que se autodeclaram
indígenas, todos reivindicando demarcação de área.
No último dia 8 de maio, uma audiência pública, convocada pela Câmara dos
Deputados, foi realizada em Brasília (DF)
e para lá se deslocaram caravanas de
produtores rurais de diversas regiões do
país para acompanhar o que tinha a dizer
a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, depois de receber determinação da presidência da República para
se manifestar acerca do assunto. Nove
ônibus da região rumaram à capital federal numa viagem bastante cansativa de
aproximadamente 24 horas sem parar.
“Valeu a pena o esforço”, resumiu
aliviado o presidente do Sindicato Rural
Patronal de Toledo, Nelson Paludo, que
acompanhou cada passo dado pelos agricultores e pecuaristas que se somaram ao
movimento. “Hoje o produtor tem que entender que é assim que funciona. Quando
tem um problema, tem que pressionar
porque senão não chega ao conhecimento
das autoridades”, analisa Paludo.
POSIÇÕES DIFERENTES
Pouco antes da audiência, a ministra
Gleisi recebeu representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná
(Faep), o prefeito de Guaíra, Fabian Vendrúsculo, e o próprio Nelson Paludo, na condição
de presidente do Núcleo
Regional de Sindicatos
Rurais do Oeste do Paraná (Nurespop).
Ela parece ter se sensibilizado com o
problema, segundo conta Paludo.
De acordo com ele, duas mobilizações dos produtores rurais brasileiros
parecem ter aberto os olhos do Governo
Federal para o problema que estava
ganhando proporções em razão daquilo
que era chamado de “super poderes”
da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Em Campo Grande (MS), cerca de 2 mil
produtores participaram de uma manifestação, e outros 2 mil produtores em
Brasília foram às ruas pela mesma causa.
“A ministra Gleisi falou que vão mudar
os procedimentos na demarcação de
terras. Até agora, a Funai fazia estudos
para demarcar, o produtor apresentava
sua defesa, mas quem julgava depois era
a própria Funai, eliminando as chances
do produtor ganhar”, reclama Paludo.
“Agora, serão ouvidos o Ministério da
Agricultura, a Embrapa e o Ministério das
Cidades. Vai ser diferente”, almeja. No
Paraná, segundo avaliação de Paludo, a
suspensão ocorreu por causa da mobi-
Comitiva do Sindicato Rural de Toledo que participou da audiência sobre a questão indígena em Brasília
lização, “senão o grupo de trabalho da
Funai seguiria no mesmo caminho”.
O presidente do Sindicato Rural se
surpreendeu quando descobriu que
no Paraná havia estudos encomendados para demarcações de aeras não
só em Guaíra, mas também em outros locais pretendidos. Ele constatou
que em Guaíra começou a aumentar
muito a área indígena em 2011 e 2012.
“Quando questionamos a suspensão
de todas as demarcações, a ministra
disse que havia feito esse pedido, mas
não ocorreram todas as suspensões.
Fica evidente que existe no governo
muita diferença entre pedir e executar”,
completou.
NA AUDIÊNCIA
No dia da audiência pública (8/05),
foram seis horas de duração, tempo em
que foram ouvidas as diversas posições
acerca do assunto. Talvez um fator
tenha sido decisivo, pois constatou-se
que de Norte a Sul do Brasil os deputados e produtores se manifestaram num
mesmo tom denunciando que a Funai
está errada em seus procedimentos. “Inclusive deputados do PT e de apoio ao
governo falaram isso. Estão todos indignados com o trabalho da Funai, considerando que retiram muita terra produtiva”, observa Paludo. Na Amazônia,
entretanto, não teriam ocorrido tantas
desavenças, mas no Centro-Oeste e Sul
do Brasil esse sistema encontrou gente
com pensamento formado.
“Precisamos de ações práticas. A ministra ouviu seis horas de reclamações dos
deputados federais e produtores falando
do mesmo problema. Acho que nunca
imaginava que o problema era tão sério.
Com essa manifestação toda, ela tomou
conhecimento e o Brasil está sabendo o
que ocorre”, acredita.
O presidente do Sindicato Rural de
Toledo conta ainda que, na audiência,
também havia deputados que tentaram
tumultuar. “São aqueles contra tudo.
Na época do desarmamento, eram
contra; com o sem terra, a favor; no
Código floerstal eram contra; e com
os indígenas são a favor e contra os
produtores. Teve um deputado que
falou que se tiver a briga do branco
contra o índio, estará a favor do índio
e do quilombola. É contra tudo. Quem
está lá deveria pensar o que é melhor
para o Brasil, e parece que até nisso é
contra”, salienta.
DESCONFIANÇA DE PERSEGUIÇÃO
Chamou a atenção ainda o depoimento sobre o que teria ocorrido no
Mato Grosso, que envolveu até mesmo
a retirada à força de produtores rurais das
suas respectivas propriedades. “Em SuiáMissú (MT), os produtores foram jogados
para fora das propriedades. Parecia um
esquema montado muito forte para tirar
os produtores, com destruição de tudo
na propriedade rural. Um produtor perdeu tudo e estava indignado. Ele contou
que ainda por cima levou multa de R$ 8
milhões. Com essa multa ele acha que
se depois o governo tiver que indenizar,
ele vai trocar os valores e vai ficar sem
nada”, relata.
Por conta de situações como essa,
Nelson Paludo diz também que o sentimento dos produtores rurais é de que
parece existir certa perseguição ao setor
produtivo. “Na nossa região de Guaíra,
não tem espaço para desapropriar. Onde
vão querer colocar todas essas pessoas,
inclusive trabalhadores? É um problema
social muito grande. É muito estranho
que tudo isso esteja acontecendo em
áreas produtivas”, afirma desconfiado.
Paludo lembra da epopeia que tirou o
sono dos produtores rurais brasileiros por
mais de uma década que foi a reforma do
Código Florestal. “Quem sabe vamos ter
Toledo - Paraná Maio de 2013
que fazer outro movimento igual, porque
é preciso que sejam ouvidas essas pessoas que foram despejadas de suas propriedades. Foram 40, 50 anos ou mais
trabalhando e agora dizem que ninguém
não têm direito a nada. Isso só vai parar
se os produtores se mobilizarem, um
ajudando o outro. Por isso, na questão
indígenas, por exemplo, nós de Toledo
temos que ser solidários com Guaíra,
porque todas as reservas começam com
um número xis de área e depois vai aumentando”, alerta.
Por fim, Paludo acredita que foi
provocado um atrito desnecessário
entre índios e produtores. “Foi criado
um desconforto ao invés de estimular o
convívio harmônico. O índio é pessoa
normal, igual a todos. A postura deles é
tranquila como qualquer um. Para quê
querer que vivam como na época primitiva. Os índios querem aprender, estudar
e trabalhar. Querem qualidade de vida.
Para que voltar ao ano de 1.500, época
do descobrimento?”, questiona.
Depois da audiência pública, os
produtores visitaram alguns deputados,
entre eles o presidente da Câmara,
Henrique Alves. Tudo foi acompanhado
pelo deputado federal Dilceu Sperafico
(PP), que revelou seu integral apoio aos
agricultores e pecuaristas.
Pouco antes da audiência, ministra Gleisi recebe lideranças, dentre eles o presidente
do Nurespop, Nelson Paludo
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Unidade dos produtores apresenta resultados Unidade dos