12 Grupo de Jovens Agricultores do Município de Toledo que iniciou o curso “Programa de Desenvolvimento Sindical”. Como o nome já diz, o curso é voltado para o desenvolvimento de lideranças no meio rural. A turma está sendo acompanhada pela instrutora Maria Aparecida Rabaiolli. IMPRESSO CMYK Toledo - Paraná Maio de 2013 TOLEDO - PARANÁ EDIÇÃO 187 MAIO DE 2013 Unidade dos produtores apresenta resultados Curso de geleias, doces de corte e doces pastosos realizado entre os dias 16 e 17 de abril na Comunidade de Ouro Preto, sob acompanhamento da instrutora Luciane Debertolis Ainda nesta edição: Contribuição Sindical Rural vence neste dia 22 Página 2 Encerramento do Curso Mulher Atual realizado no dia 27 de março na Comunidade de Nossa Senhora do Rocio. O curso foi ministrado pela instrutora Maria José Andreacci Zuleger. Você conhece o CroqueMonsieur? Saiba mais em “Sabores da nossa terra” Página 10 Leia mais nas páginas 6 e 7 CMYK Toledo - Paraná Maio de 2013 2 11 Contribuição Sindical Rural vence dia 22 Atenção produtor rural. Neste dia 22 de maio, encerra o prazo para o recolhimento da Contribuição Sindical Rural 2013. Ela é classificada como um tributo, previsto em lei, para a manutenção do sistema sindical. Conforme estabelece a legislação, a contribuição sindical é devida pelo produtor rural empregador rural na condição de pessoa física ou jurídica que, tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural. Também deve ser recolhida por proprietário ou não, e mesmo sem empregado, em regime de economia familiar, que explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso social e econômico em área superior a dois módulos rurais da respectiva região. O recolhimento também deve ser feito pelos proprietários rurais de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região. Segundo informações da cartilha explicativa da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o cálculo da Contribuição Sindical Rural é efetuado com base nas informações prestadas pelo proprietário rural ao Cadastro Fiscal de Imóveis Rurais (CAFIR), administrado pela Secretaria da Receita Federal. Além disso, ele observa as distinções de base de cálculo para os contribuintes pessoas físicas e jurídicas. No caso da pessoa física, a contribuição é calculada com base no Valor da Terra Nua Tributável (VTNt) da propriedade, constante no cadastro da Secretaria da Receita Federal, utilizado para lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). Já na pessoa jurídica, a contribuição é calculada com base na Parcela do Capital Social (PCS) atribuída ao imóvel. Para outras orientações e informações, entre em contato com o Sindicato Rural Patronal de Toledo. Foto: Marcelo Casal Jr/ABr SINDICATO RURAL DE TOLEDO Rua 7 de Setembro, 1.101 CEP 85900-220 Toledo - Paraná Fone/Fax: (45) 3055-2410 ou 3055-2510 e-mail: [email protected] site: www.sindicatoruraldetoledo.org.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Nelson Natalino Paludo Vice Presidente: Vitorino Rigo Secretário: Salecio Romeu Braun Tesoureira: Maria Marlene Grando Suplentes: Nelson Gafuri Celso Miguel Porsch Egon Portz Arno Dresch CONSELHO FISCAL Efetivos: Reginaldo Gongoleski Itacir Cividini Laércio Galante Suplentes: Valdir Kreve Linori Lídio Cela Pedro Maraschin Atenção produtor rural: vencimento da Contribuição Sindical Rural O Sindicato Rural Patronal de Toledo comunica aos produtores rurais que não receberam a guia da Contribuição Sindical Rural de 2013, cujo vencimento é em 22 de maio de 2013, para que procurem o Sindicato para a emissão de segunda via. DELEGADO REPRESENTANTE: Nelson Natalino Paludo Suplente: Vitorino Rigo Expediente É uma publicação do Sindicato Rural Patronal de Toledo Colaboração: Fernanda Toigo (DRT/PR 05724) e Paulo Weber Jr (DRT/PR 6790) [email protected] Impresso nas oficinas da Sul Gráfica e Editora Toledo - Paraná Maio de 2013 Mapa constitui Comissão Técnica de Produção Integrada para carne suína Com o objetivo de elaborar Norma Técnica Específica para Produção Integrada (PI) de carne suína, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu a Comissão Técnica da Produção Integrada Agropecuária da Carne Suína. Com as novas regras, empresas e produtores rurais poderão se habilitar para receber o selo “Brasil Certificado”, reconhecido internacionalmente, com garantias do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A Produção Integrada é um sistema de produção agropecuária, baseado nas boas práticas agropecuárias, que garante preservação do meio ambiente, sanidade e bem-estar dos animais. O Mapa, em parceria com vários órgãos, está elaborando normas de produção integrada para cadeia do leite, mel, carne suína, carne bovina, carne ovina e leite de caprinos. Até 2015, pelo menos cinco cadeias produtivas devem ter suas normas publicadas. A partir daí, os produtores e agroindústrias que aderirem ao sistema, e se adequarem ás regras, poderão receber o selo “Brasil Certificado”. A PI é de adesão voluntária e ao adotar a técnica, as propriedades e agroindústrias deverão atender aos requisitos da Norma Técnica Específica (NTE) da cadeia produtiva em questão. A NTE por sua vez, será elaborada pela Comissão Técnica da Produção Integrada Agropecuária da Carne Suína, designada pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa, Caio Rocha, por meio da portaria nº 56, de 19 de abril de 2013. Caio Rocha explica que ao aderir à PI, os produtores rurais serão auditados por empresas credenciadas pelo Inmetro e poderão receber o selo “Brasil Certificado” que garante que o produto é de qualidade. “O consumidor que observar a nossa marca poderá ficar tranquilo quanto à qualidade do produto, porque o selo comprova que a empresa seguiu as orientações determinadas pelo Ministério da Agricultura”, disse. Corte e Costura Encerramento do Curso de Corte e Costura realizado no dia 8 de abril na Associação da I.Riedi 10 3 Sabores da Nossa Terra Cursos para profissionalização do homem do campo CMYK Toledo - Paraná Maio de 2013 Croque-Monsieur CURSOS DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR) E SINDICATO RURAL DE TOLEDO Informações sobre inscrições ligue: (45) 3055-2410 Ingredientes - 6 fatias de pão de forma sem casca - 4 fatias de queijo - 4 fatias de presunto - 50g de manteiga - 150g de molho bechamel - 50g de queijo ralado PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAR/SINDICATO RURAL DE TOLEDO - MAIO/2013 Curso Local Data Auditório do Sindicato Rural 10/05 São Luis do Oeste 13/05 a 01/07 Ouro Verde do Oeste 14/05 Haras Ballarotti 14 a 18/05 Aplicação de Agrotóxicos - Barras Coamo São Pedro do Iguaçu 15 a 17/05 Empreendedor Rural Auditório do Sindicato Rural 15/05 a 25/09 São Pedro do Iguaçu 16 e 17/05 Básico em Milho Vila Industrial 16 e 17/05 Qualidade Vida Vila Industrial 17/05 Linha Dr. Ernesto 20 a 24/05 Coamo Dois Irmãos 20 a 22/05 Ouro Verde do Oeste 22 a 24/05 Nossa Senhora do Roccio 23 a 24/05 Dez de Maio 24/05 a 19/07 Auditório do Sindicato 28/05 Bom Princípio 28/05 Ouro Verde do Oeste 29/05 Emater/Toledo 31/05 a 26/07 Programa Agrinho Modo de fazer Passe a manteiga nas duas faces do pão. Coloque o presunto fatiado e o queijo sobre uma fatia e feche com a outra fatia. Leve ao fogo numa frigideira para dourar sem queimar, dourando dos dois lados. Misture o molho com o queijo ralado e coloque sobre um dos lados do sanduíche. Leve ao forno para gratinar. Para o Molho Bechamel - 1l de leite - 70g de farinha de trigo - 70g de manteiga - Noz-moscada - Pimenta do reino branca - Sal Toledo - Paraná Maio de 2013 De Olho na Qualidade Rural Formigas Cortadeiras Rédeas Colaboração: Jéssica Paludo, acadêmica de Gastronomia da Univel. Panificação Modo de fazer Coloque a manteiga com a farinha na panela, e deixe cozinhar um pouco, acrescente o leite frio, mexendo sempre para não formar grumos. Tempero com sal, pimenta e noz moscada. Deixe cozinhar por 5 minutos. Se necessário passar pela peneira. Manejo de gado de leite Aplicação de Agrotóxicos - Barras Jardineiro Panificação De Olho na Qualidade Rural Formigas Cortadeiras Curiosidade A colheitadeira também conhecida como colhedora ou ceifadeira é um equipamento agrícola destinado à colheita de lavouras, tais como de cana-de-açúcar, algodão ou grãos (trigo, arroz, café, soja, milho, etc). As primeiras máquinas destinadas a este tipo de serviço eram chamadas ceifeiras mecânicas, e foram primeiras desenvolvidas para a colheita de milho e trigo. Operação e Man. plantadeira/semeadeira A primeira máquina motorizada do gênero foi inventada por Obed Hussey (1792 — 1860), um inventor e fabricante de equipamentos mecânicos de uso agrícola norte americano nascido no Maine (EUA). Hussey ficou famoso ao inventar o ceifeiro, a primeira máquina colheitadeira primária de sucesso, e que funcionava à tração animal, e que atingiu grande êxito comercial depois de ser patenteada em 1833, nos estados de Illinois, Maryland, Nova Iorque e Pensilvânia. A partir daí o aumento da população, a modernização das lavouras, grandes plantios comerciais e a falta de mão-de-obra no meio rural dos EUA contribuíram para que os trabalhos de colheita de tração animal fossem substituídos, passando a ser motorizadas por motores a vapor e após por motores de combustão interna. Melhorando qualidade de produto, rapidez, eficácia e menor teor de impurezas. Formigas Cortadeiras De Olho na Qualidade Rural Participe dos cursos do Senar-PR e Sindicato Rural Patronal. Aprendizado e novas amizades Aproveite e inscreva-se, ligue: (45) 3055-2410 CMYK 4 Toledo - Paraná Maio de 2013 das Lookrsas rurais to produ Encerramento do curso de Corte e Costura realizado em Vila Nova no dia 8 de abril Toledo - Paraná Maio de 2013 9 Estudo identifica o uso da Agricultura de Precisão no Brasil Para promover políticas públicas que impulsione a inovação tecnológica pela adoção de Agricultura de Precisão (AP), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), elaborou um plano de ação que estabelece as etapas do trabalho a ser desenvolvido. A primeira fase já está em andamento com o apoio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e tem a finalidade de identificar quais indústrias, propriedades agrícolas e serviços de assistência técnica, utilizam a ferramenta. O plano de ação propõe entre outras coisas, a criação de uma linha de apoio para AP, capacitação, difusão e extensão das técnicas, assim como, aprimorar os trabalhos que já são realizados pela Conab. Já está em curso, um levantamento estatístico que avalia o perfil dos agricultores que utilizam a ferramenta, quantos a emprega, qual área utilizada e quantos equipamentos são comercializados no país. No Mapa, os dados são organizados pela Coordenação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (CAPTA/SDC/ Mapa) sob orientação da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP). Criada em setembro de 2012, a CBAP tem o objetivo de difundir e fomentar o conceito e as técnicas da AP. A agricultura de precisão utiliza equipamentos e máquinas que fazem análise de solo e distribuem os insumos em taxas variadas. Sensores de rendimento mostram as áreas com melhor rendimento do solo e orientam para a melhor maneira de plantar. Aparelhos de GPS mapeiam e ajudam a monitorar a propriedade para Foto: SECS adubação e uso de agroquímicos em quantidade certa para cada local. Isso evita o desperdício de fertilizantes, otimiza a colheita e proporciona sustentabilidade e competitividade ao pequeno, médio e grande agronegócio brasileiro. Segundo o secretário da SDC, Caio Rocha, a meta do Mapa é difundir pelas lavouras, as técnicas da Agricultura de Precisão. “Queremos levar esse conhecimento, de forma ampliada e adequada por meio da tecnologia, até os agricultores para que utilizem, cada vez mais, essas ferramentas. Está comprovado que o método melhora a gestão da unidade produtiva, aumentando a competitividade, fazendo uso de técnicas sustentáveis”, disse. Câmara aprova troca de “rachãozinho” por brita Curso de Jardineiro realizado entre os dias 10 e 13 de março na comunidade de Vila Ipiranga. O curso foi ministrado pela instrutora Rosania Balasso. Neste curso, foi reformada parte do jardim da Igreja Católica da Comunidade. A Câmara de Vereadores aprovou Projeto de Lei nº 55/2013 que altera dispositivo legal do Programa de Melhoria da Infraestrutura e Saneamento Rural no Município de Toledo. A alteração se refere ao fornecimento de retalho de pedra, também conhecido por “rachãozinho” para colocação em acessos e pátios de propriedades rurais. O material a ser fornecido passará a ser a pedra brita. Na mensagem de justificativa do projeto, o Poder Executivo afirma que a alteração é necessária, tendo em vista levantamento realizado pela Secretaria de Infraestrutura Rural diante dos diversos requerimentos protocolizados. Assim, ampliou-se o alcance do inciso II do § 1º do referido artigo 3º, de modo a substituir a pedra no padrão “rachãozinho” para pedra britada de um modo geral, mantido o mesmo limite de 20 metros cúbicos por unidade produtiva, “que poderá excepcionalmente ser excedido mediante prévio estudo técnico”. Também foi aprovado o limite de 120 metros cúbicos, por unidade produtiva rural, em se tratando de forne- cimento de cascalho, sendo também possível o aumento deste limite, de acordo com a necessidade e mediante laudo elaborado por técnico do Município. MENSAGEM ADITIVA A lei municipal que trata do Programa de Melhoria da Infraestrutura e Saneamento Rural também contempla as instalações de piscicultura como atividade a ser beneficiada. É o que consta no artigo 3º, onde também são alvo de incentivos a terraplenagem ou escavações para construção de chiqueirões, aviários, estábulos, esterqueiras e açudes, além de biodigestores, galpões, receptáculos de silagem e demais instalações de infraestrutura. 8 Toledo - Paraná Maio de 2013 Convênio com Itaipu vai alcançar o interior de Toledo No dia 6 deste mês de maio, na sala de reuniões da prefeitura de Toledo, o prefeito Beto Lunitti recebeu o chefe do Departamento de Interação Regional da Itaipu Binacional, Gilmar Secco, e o Gestor de Bacias Hidrográficas da entidade, Elton Dewes. Durante o encontro foram discutidas tratativas sobre os projetos que serão atendidos pelo convênio que será assinado entre a Itaipu Binacional e a prefeitura de Toledo no valor de R$ 2,3 milhões. De acordo com Gilmar Secco, os recursos irão atender a adequação de estradas rurais, curvas de nível, abastecedouros municipais, entre outros. “O grande objetivo é promover ações que ajudem na preservação dos rios e nascentes da Bacia do Paraná 3 (BP3) que envolve, além de Toledo, mais 28 municípios”. Dentro do programa estão previstos também a gestão dos passivos ambientais produzidos pelas propriedades rurais da região. Os investimentos da Itaipu irão corresponder a 55% dos valores e o restante será da contrapartida municipal. Para o prefeito Beto Lunitti, a captação destes recursos é importante para o desenvolvimento e melhoria da infraestrutura do interior toledano. Beto ainda lembrou aos secretários Lídio Michels (Infraestrutura Rural) e José Augusto de Souza (Agropecuária e Abastecimento) que Investimentos De acordo com o secretário José Augusto de Souza os trabalhos serão desenvolvidos em uma parceria das Secretarias Municipais de Infraestrutura Rural e Agropecuária e Abastecimento. “Todas as ações visam melhorar a qualidade de vida para o homem do campo. A vantagem é que com as medidas vamos contribuir significativamente com a qualidade da águas dos rios e das nascentes em Toledo”, explicou. José Augusto ainda citou que os investimentos envolvem a aquisição de distribuidores de dejetos suínos, dois conjuntos terraceadores, utilizados na conservação das curvas de nível operacionalizados pelos próprios produtores através de agendamentos prévios, e mais duzentas horas de locação de escavadeiras para uso na piscicultura. Toledo - Paraná Maio de 2013 5 Sistema quer agilizar a liberação de cargas nos portos brasileiros Foto: Carlos Rodrigues Reunião na Prefeitura definiu detalhes do convênio com Itaipu ambos têm autonomia para a aplicação dos subsídios, respeitando as necessidades de cada localidade ou região. “As nossas secretarias de Infraestrutura Rural e Agropecuária e Abastecimento têm suas competências e não criaremos empecilhos para que os subsídios sejam aplicados de forma coerente e correta”, explicou. Beto ainda observou a planilha dos investimentos e, junto com os secretários presentes, solicitou alguns pequenos ajustes prontamente atendidos pela Itaipu Binacional. Após a assinatura do convênio o município de Toledo terá até 36 meses para a aplicação dos recursos, porém, o secretário Lídio Michels acredita que as obras serão concluídas é um prazo menor. “Já temos todos os projetos estudados e queremos concluí-los em até 18 meses”, comentou. Produtor rural participativo: agropecuária de respeito Sindicalismo forte se faz com participação. Esteja presente na sua entidade sindical e contribua para o fortalecimento da sua representatividade. Com a união de esforços, pensamentos e ideias, todos juntos poderão obter novas conquistas.Produtor rural participativo: agropecuária de respeito O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, garantiu que o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2013/2014, que será lançado em maio pelo Ministério da Agricultura (Mapa), será mais efetivo, tanto na ampliação dos limites de créditos quanto na redução das taxas de juros. Ele ainda ressaltou o trabalho do Mapa para acelerar a liberação de produtos nos portos brasileiros. A afirmação foi feita durante a 20ª Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto, São Paulo. O ministro destacou os resultados positivos dos recursos liberados durante a safra atual, entre eles os voltados para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem Foto: Fabio Scremin/Arquivo APPA aumentaram 67,6% entre julho de 2012 e março de 2013 sobre o mesmo período da safra anterior. O total liberado de cerca de R$ 8 bilhões em financiamentos pelo Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) é o maior já registrado por essa modalidade de crédito. Antônio Andrade também falou sobre o início dos testes de um sistema que visa agilizar a liber- ação de cargas nos portos brasileiros em até quatro dias. “A proposta consiste em um lacre eletrônico que vai no contêiner contendo informações sobre a mercadoria. Quando essa carga chega ao porto, todo o processo burocrático já terá sido realizado e tornará mais rápido o embarque dos produtos”, explicou. O projeto é experimental e foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Mapa e a iniciativa privada. ARMAZENAGEM Na ocasião, o ministro também mencionou o empenho do Governo Federal em investir em políticas públicas de armazenagem, como a criação de estoques públicos estratégicos para assegurar o abastecimento e a comercialização de grãos. “Nossa ideia é ampliar a capacidade dos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para mais de quatro milhões de toneladas. Com isso, queremos garantir os estoques reguladores e apoiar a comercialização”, disse Antônio Andrade. Além disso, citou o lançamento para 2013 da Agência de Assistência Técnica, que tem como objetivo dar apoio aos produtores rurais. Agenda da Presidência do Sindicato Rural O associado precisa tomar conhecimento das principais no do Estado, sobre questões indígenas. atividades desenvolvidas pela presidência do Sindicato Ru12.04 – Participação em Programa na Rádio Integração, ral Patronal. Deste modo, mais ativo, acompanha os passos falando sobre Defensivos Agrícolas. dados pela diretoria em favor do seu representado, o pro19.04 – Reunião do Nurespop - Núcleo Regional dos Sindutor rural. Confira a agenda do presidente, já cumprida: 05.04 – Encontro com lideranças em Tacuru/MS, sobre demarcações indígenas. 08.04 - Reunião com a diretoria do Nurespop - Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná , em Toledo 09.04 - Apresentação dos 100 dias de governo do Prefeito Luiz Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt 10.04 - Reunião do Conselho de Desenvolvimento do Município de Toledo – Comdet 12.04 – Reunião em Cascavel, com autoridades do Gover- dicatos Rurais do Oeste do Paraná, na Fasul, com lideranças e autoridades, inclusive com autoridades do governo do Estado, sobre questões indígenas. 24.04 – Encerramento do Curso De Olho na Qualidade Rural, na Comunidade Primo Cruzado. 26.04 – Reunião na Emater 26.04 – Jantar Festivo de Posse da Diretoria da Acit 06, 20 e 27/04 - Participação no Programa Plano Geral, da Rádio União, com Osvaldo Luiz CMYK Toledo - Paraná Maio de 2013 7 6 Demarcações de áreas indígenas na região estão suspensas Mobilização dos produtores rurais, reunidos em seus sindicatos, mostra que a unidade por interesses comuns é o caminho mais adequado para fazer valer seus direitos. A mobilização dos produtores rurais, que estão ativamente participando do Sindicato Rural de seu município, mostrou mais uma vez que a unidade em torno de causas comuns é o caminho mais curto para fazer valer seus direitos enquanto homens de bem, trabalhadores e que fervorosamente estão interessados no desenvolvimento do Brasil. A prova dessa união de forças é que o governo brasileiro decidiu por suspender as demarcações de novas áreas indígenas na Região Oeste, especificamente em Guaíra e Terra Roxa, onde o clima tenso já tomava conta do ambiente. Nessas duas cidades, áreas de terra começaram a ser ocupadas por índios e pessoas de origem duvidosa que se autodeclaram indígenas, todos reivindicando demarcação de área. No último dia 8 de maio, uma audiência pública, convocada pela Câmara dos Deputados, foi realizada em Brasília (DF) e para lá se deslocaram caravanas de produtores rurais de diversas regiões do país para acompanhar o que tinha a dizer a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, depois de receber determinação da presidência da República para se manifestar acerca do assunto. Nove ônibus da região rumaram à capital federal numa viagem bastante cansativa de aproximadamente 24 horas sem parar. “Valeu a pena o esforço”, resumiu aliviado o presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo, Nelson Paludo, que acompanhou cada passo dado pelos agricultores e pecuaristas que se somaram ao movimento. “Hoje o produtor tem que entender que é assim que funciona. Quando tem um problema, tem que pressionar porque senão não chega ao conhecimento das autoridades”, analisa Paludo. POSIÇÕES DIFERENTES Pouco antes da audiência, a ministra Gleisi recebeu representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), o prefeito de Guaíra, Fabian Vendrúsculo, e o próprio Nelson Paludo, na condição de presidente do Núcleo Regional de Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná (Nurespop). Ela parece ter se sensibilizado com o problema, segundo conta Paludo. De acordo com ele, duas mobilizações dos produtores rurais brasileiros parecem ter aberto os olhos do Governo Federal para o problema que estava ganhando proporções em razão daquilo que era chamado de “super poderes” da Fundação Nacional do Índio (Funai). Em Campo Grande (MS), cerca de 2 mil produtores participaram de uma manifestação, e outros 2 mil produtores em Brasília foram às ruas pela mesma causa. “A ministra Gleisi falou que vão mudar os procedimentos na demarcação de terras. Até agora, a Funai fazia estudos para demarcar, o produtor apresentava sua defesa, mas quem julgava depois era a própria Funai, eliminando as chances do produtor ganhar”, reclama Paludo. “Agora, serão ouvidos o Ministério da Agricultura, a Embrapa e o Ministério das Cidades. Vai ser diferente”, almeja. No Paraná, segundo avaliação de Paludo, a suspensão ocorreu por causa da mobi- Comitiva do Sindicato Rural de Toledo que participou da audiência sobre a questão indígena em Brasília lização, “senão o grupo de trabalho da Funai seguiria no mesmo caminho”. O presidente do Sindicato Rural se surpreendeu quando descobriu que no Paraná havia estudos encomendados para demarcações de aeras não só em Guaíra, mas também em outros locais pretendidos. Ele constatou que em Guaíra começou a aumentar muito a área indígena em 2011 e 2012. “Quando questionamos a suspensão de todas as demarcações, a ministra disse que havia feito esse pedido, mas não ocorreram todas as suspensões. Fica evidente que existe no governo muita diferença entre pedir e executar”, completou. NA AUDIÊNCIA No dia da audiência pública (8/05), foram seis horas de duração, tempo em que foram ouvidas as diversas posições acerca do assunto. Talvez um fator tenha sido decisivo, pois constatou-se que de Norte a Sul do Brasil os deputados e produtores se manifestaram num mesmo tom denunciando que a Funai está errada em seus procedimentos. “Inclusive deputados do PT e de apoio ao governo falaram isso. Estão todos indignados com o trabalho da Funai, considerando que retiram muita terra produtiva”, observa Paludo. Na Amazônia, entretanto, não teriam ocorrido tantas desavenças, mas no Centro-Oeste e Sul do Brasil esse sistema encontrou gente com pensamento formado. “Precisamos de ações práticas. A ministra ouviu seis horas de reclamações dos deputados federais e produtores falando do mesmo problema. Acho que nunca imaginava que o problema era tão sério. Com essa manifestação toda, ela tomou conhecimento e o Brasil está sabendo o que ocorre”, acredita. O presidente do Sindicato Rural de Toledo conta ainda que, na audiência, também havia deputados que tentaram tumultuar. “São aqueles contra tudo. Na época do desarmamento, eram contra; com o sem terra, a favor; no Código floerstal eram contra; e com os indígenas são a favor e contra os produtores. Teve um deputado que falou que se tiver a briga do branco contra o índio, estará a favor do índio e do quilombola. É contra tudo. Quem está lá deveria pensar o que é melhor para o Brasil, e parece que até nisso é contra”, salienta. DESCONFIANÇA DE PERSEGUIÇÃO Chamou a atenção ainda o depoimento sobre o que teria ocorrido no Mato Grosso, que envolveu até mesmo a retirada à força de produtores rurais das suas respectivas propriedades. “Em SuiáMissú (MT), os produtores foram jogados para fora das propriedades. Parecia um esquema montado muito forte para tirar os produtores, com destruição de tudo na propriedade rural. Um produtor perdeu tudo e estava indignado. Ele contou que ainda por cima levou multa de R$ 8 milhões. Com essa multa ele acha que se depois o governo tiver que indenizar, ele vai trocar os valores e vai ficar sem nada”, relata. Por conta de situações como essa, Nelson Paludo diz também que o sentimento dos produtores rurais é de que parece existir certa perseguição ao setor produtivo. “Na nossa região de Guaíra, não tem espaço para desapropriar. Onde vão querer colocar todas essas pessoas, inclusive trabalhadores? É um problema social muito grande. É muito estranho que tudo isso esteja acontecendo em áreas produtivas”, afirma desconfiado. Paludo lembra da epopeia que tirou o sono dos produtores rurais brasileiros por mais de uma década que foi a reforma do Código Florestal. “Quem sabe vamos ter Toledo - Paraná Maio de 2013 que fazer outro movimento igual, porque é preciso que sejam ouvidas essas pessoas que foram despejadas de suas propriedades. Foram 40, 50 anos ou mais trabalhando e agora dizem que ninguém não têm direito a nada. Isso só vai parar se os produtores se mobilizarem, um ajudando o outro. Por isso, na questão indígenas, por exemplo, nós de Toledo temos que ser solidários com Guaíra, porque todas as reservas começam com um número xis de área e depois vai aumentando”, alerta. Por fim, Paludo acredita que foi provocado um atrito desnecessário entre índios e produtores. “Foi criado um desconforto ao invés de estimular o convívio harmônico. O índio é pessoa normal, igual a todos. A postura deles é tranquila como qualquer um. Para quê querer que vivam como na época primitiva. Os índios querem aprender, estudar e trabalhar. Querem qualidade de vida. Para que voltar ao ano de 1.500, época do descobrimento?”, questiona. Depois da audiência pública, os produtores visitaram alguns deputados, entre eles o presidente da Câmara, Henrique Alves. Tudo foi acompanhado pelo deputado federal Dilceu Sperafico (PP), que revelou seu integral apoio aos agricultores e pecuaristas. Pouco antes da audiência, ministra Gleisi recebe lideranças, dentre eles o presidente do Nurespop, Nelson Paludo