Certificado Digital
Gisele Regina Consoline 022511
Maria Betânia Ricci Boer 022525
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
A expansão do mundo digital leva à
conclusão de estarmos vivendo uma
revolução, em escala planetária, onde
estamos colaborando, e também
intervindo, na construção de uma nova
sociedade, a chamada Sociedade da
Informação.
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
O paradigma que emerge dessa revolução
é a prevalência da informação eletrônica,
gerando um conjunto de novas relações
econômicas e sociais, vivenciadas pela
sociedade de maneira cada vez mais
natural. Esse conjunto de transações
eletrônicas, denominado negócios
eletrônicos
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
A informação, dentro das transações
eletrônicas,
deve ter os seguintes requisitos:
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
• Disponibilidade: o documento, ou
informação, deve estar disponível
ininterruptamente, para novo tratamento ou
utilização.
• Integridade: fidelidade do documento ao
teor original, sem sofrer qualquer alteração.
• Confidencialidade: a informação
relacionada a um indivíduo, empresa, ou entidade
deve ser protegida da ação indevida de terceiros,
seja para conhecer ou tratar essa informação;
MP 202 – Segurança da Informação
Introdução
• Autenticidade: há que ser garantida a
autoria, origem e destino do documento
eletrônico;
• Irretratabilidade: é a garantia de
que uma transação depois de efetuada não
pode ser negada.
MP 202 – Segurança da Informação
A implementação de uma política de
segurança da informação adequada irá
atender a todos os requisitos de
segurança, fazendo com que a
informação detenha os atributos
necessários a sua utilização de forma
ampla e confiável.
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Certificado Digital
Conceito
Mundo Virtual,
Segurança Real.
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CONCEITOS DE CERTIFICAÇÃO DIGITAL
?
O que é um certificado digital?
Certificado (ou Identidade) Digital é um software que faz o papel de um
documento de identificação, comprovando de forma eletrônica a identidade do
usuário. Assim como o RG ou CPF identificam você, um certificado digital contém
dados que funcionam como um certificado físico, contendo informações referentes
ao usuário. Os certificados digitais são expedidos por uma Autoridade de
Certificação, ou AC, que é responsável pelo seu controle e revogação.
SSP
AC
Secretaria de
Segurança Pública
Autoridade de
Certificação
RG
Certificado
Digital
mundo real
mundo virtual
MP 202 – Segurança da Informação
Um Certificado Digital contém três elementos:
. informação de atributo: Esta é a informação
sobre o projeto que é certificado. No caso de uma
pessoa, isto pode incluir seu nome, nacionalidade
e endereço e-mail, sua organização e o
departamento desta organização onde trabalha;
.chave de Informação Pública: Esta é a chave
pública da entidade certificada. O certificado atua
para associar a chave pública à informação do
atributo, descrito acima. A chave pública pode ser
qualquer chave assimétrica, mas usualmente é
uma chave RSA.
MP 202 – Segurança da Informação
.assinatura da Autoridade em
Certificação: A autoridade certificadora,
ou Certificate Authority (CA), como é
mais conhecida, assina os dois primeiros
elementos e, então adiciona
credibilidade ao certificado.Quem
recebe o certificado verifica a assinatura
e acreditará na informação de atributo e
chave pública associada se acreditar na
Autoridade em Certificação.
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Estrutura do
Certificado Digital
MP 202 – Segurança da Informação
X.509v3
O padrão X.509 hoje em sua
versão 3, está se tornando o
padrão mais utilizado pela
maioria dos grandes fabricantes
de software.
MP 202 – Segurança da Informação
X.509v3
• versão do formato do certificado: Número
da versão, hoje na versão 3;
• número de série: Todo certificado tem que
ter um número de série, e esse número é único para
cada Autoridade Certificadora;
• identificador do algoritmo de assinatura:
Uma assinatura digital pode ser feita de diversas
formas distintas, dependendo do algoritmo utilizado.
Este campo identifica o algoritmo utilizado para o
Certificado;
• emissor : Nome da Autoridade Certificadora
responsável pela emissão deste certificado;
MP 202 – Segurança da Informação
X.509v3
• período de validade: Período de Validade
do Certificado;
• titular: Nome ou identificador do titular
do certificado;
• identificador único do emissor do título:
Estes campos forma criados na versão 2 do
padrão X.509 pensando na possibilidade de reuso
dos nomes do emissor e titular durante o passar
dos anos.Hoje ouso destes campos não é mais
recomendado. A recomendação manda emitir
outro certificado;
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X.509v3
• extensões: A versão 3 do padrão X.509
permite que o certificado contenha campos fora
dos acima especificados e que, possivelmente, são
campos proprietários. O número de extensões é
variável e limitado;
MP 202 – Segurança da Informação
X.509v3
• assinatura do emissor: É a assinatura
digital da Autoridade Certificadora. A assinatura
digital feita para todos os campos acima, inclusive
as extensões. Assim sendo, qualquer alteração nos
dados do certificado é imediatamente identificável.
Por esta razão, um certificado digital é um
documento que não pode ser adulterado. A única
forma de adulterar um certificado digital é
descobrindo a chave privada da Autoridade
Certificadora e gerando um novo certificado.
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Infra-Estrutura
de Chaves
Públicas
MP 202 – Segurança da Informação
?
O que significa ICP?
ICP ou Infra-estrutura de Chaves Públicas (PKI ou Public Key
Infrastructure em inglês) é uma infra-estrutura de confiança na qual pessoas
(ou sistemas) confiam em uma Autoridade de Certificação (AC) para verificar e
confirmar a identidade dos usuários certificados. Uma ICP é na verdade um
grande banco de dados, que expede, entrega, gerencia e revoga certificados
digitais.
autenticação
pagamentos
privacidade
e-mail
WAP
ICP
web
VPN
e-commerce
MP 202 – Segurança da Informação
ICP representa o
coração de uma estrutura de
negócios e comunicação
segura e eficiente que aos
poucos se consolida no
nosso dia-a-dia.
?
• usuário final: aquele que faz uso do
certificado digital;
• autoridade certificadora
(CA): responsável pela emissão do
certificado digital e pela identificação
do usuário final (titular do certificado);
PKI
autenticação
pagamentos
privacidade
e-mail
WAP
ICP
web
VPN
e-commerce
MP 202 – Segurança da Informação
?
• autoridade de registro (RA): sua
existência não é obrigatória, mas
quando está presente, é responsável
pela identificação do usuário final e
serve como intermediária entre o
usuário e a Autoridade Certificadora;
PKI
autenticação
pagamentos
privacidade
e-mail
WAP
ICP
web
VPN
e-commerce
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?
• repositório de certificados e CRL: é
um repositório que pode ser acessado
por todos os membros da PKI e onde
ficam armazenados os certificados
emitidos, bem como os certificados
cancelados (CRL).
PKI
autenticação
pagamentos
privacidade
e-mail
WAP
ICP
web
VPN
e-commerce
MP 202 – Segurança da Informação
MP 202 – Segurança da Informação
O processo de obtenção de um certificado digital
segue as seguintes etapas:
•
O usuário final envia uma requisição para a RA ou
CA, dependendo de como a PKI está estruturada;
• Caso a requisição tenha sido enviada para a RA,
esta identifica o cliente de alguma forma (talvez
exigindo que este envie cópia autenticada de sua
carteira de identidade) e repassa a requisição para a
CA;
MP 202 – Segurança da Informação
O processo de obtenção de um certificado digital
segue as seguintes etapas:
•
Caso a requisição tenha sido enviada diretamente à
CA, é responsabilidade desta fazer a identificação
do cliente, emitir o certificado digital e,
possivelmente, publicá-lo no repositório;
• A CA retorna à RA, caso haja RA, a notificação de
que o certificado foi emitido. Caso a CA não tenha
publicado o certificado no Repositório, a RA
poderá fazê-lo;
• A RA notifica o cliente final de que seu certificado
está disponível para uso. Caso não haja RA, a CA
fará diretamente a notificação;
MP 202 – Segurança da Informação
O processo de obtenção de um certificado digital
segue as seguintes etapas:
•
O cliente retira o certificado digital e passa a
utilizá-lo em suas transações;
• Faz parte da PKI a possibilidade de Certificação
Cruzada. Chama-se de Certificação Cruzada a
capacidade de Autoridades Certificadoras se
certificarem mutuamente, de tal forma que
certificados emitidos por uma autoridade seja
automaticamente aceitos pela outra.
MP 202 – Segurança da Informação
Autoridade Certificadora
O termo CA é oriundo de Certificate Authority, a CA
é o órgão emissor do certificado digital e tem como
principal função, além de permitir o certificado,
validar os dados do titular que irão constar do
certificado digital.
Em alguns tipos de transações é imprescindível o
papel da CA, sendo mais usada em transações
comerciais pela Internet onde os participantes de
uma transação comercial podem nunca ter se visto,
a exatidão dos dados no certificado digital é
fundamental.
MP 202 – Segurança da Informação
Autoridade Registro
A Autoridade de Registro (RA – Register
Authority) é uma entidade que serve como
intermediária entre o cliente final e a CA. É quem
cuida da verificação dos documentos apresentados
pelo cliente. A RA é opcional dentro de uma PKI.
As possíveis atribuições são:
• identificação do cliente;
• distribuição de token;
• responsável pelo cancelamento;
• geração do par de chaves;
• armazenamento das chaves.
MP 202 – Segurança da Informação
Hierarquia de Certificação-ICPBrasil
MP 202 – Segurança da Informação
Hierarquia de Certificação
A Hierarquia de Certificação acontece quando uma
autoridade certificadora certifica uma outra
autoridade certificadora. A emissão de um certificado
digital é tecnicamente simples. Existem softwares
gratuitos capazes de emitir tais certificados. Um
problema que surge é como garantir que uma
determinada Autoridade Certificadora está de fato
autorizada a emitir certificados digitais com um
determinado valor legal.
MP 202 – Segurança da Informação
A Lista de Certificados Cancelados (CRL)
Um certificado pode ser cancelado, como
foi visto no ciclo de vida de um certificado
digital. Os motivos são vários, por exemplo, a
chave primária do cliente é roubada ou
extraviada, o certificado contém dados
errôneos, ou o titular do certificado altera seus
dados – mudando de companhia ou nome após
o matrimônio, resumindo, quando houver
qualquer comprometimento do certificado.
MP 202 – Segurança da Informação
A Lista de Certificados Cancelados (CRL)
Quando isto acontece, este certificado que foi
cancelado é adiciona à Lista de Certificados
Cancelados (CRL Certificate Revogation List).
Esta lista deve ser consultada sempre que for
fazer qualquer transação envolvendo o
certificado por que o fato do certificado não ter
sido violado não garante que este não tenha sido
cancelado.
MP 202 – Segurança da Informação
A Lista de Certificados Cancelados (CRL)
Lista de tempo de cancelamento de certificados
MP 202 – Segurança da Informação
Ciclo de Vida do
Certificado Digital
MP 202 – Segurança da Informação
O ciclo de vida de um certificado digital
MP 202 – Segurança da Informação
• requerimento: É o pedido de certificação
digital, pelo qual uma pessoa interessada requer a
emissão de um certificado pela Autoridade
Certificadora.
• validação do requerimento: É função da
Autoridade Certificadora garantir que o requerimento
do certificado seja válido e contenha somente
informações corretas sobre o requerente.Para tal, ela
deve seguir procedimentos rigorosos e criteriosos de
exame e processamento do pedido de emissão do
certificado digital, que minimizem a possibilidade de
fraude ou erro nos dados a serem colocados neste.
MP 202 – Segurança da Informação
• emissão do certificado: É o ato de
reconhecimento do título do certificado digital pelo
requerente e sua emissão.
• aceitação do certificado pelo requerente:
Uma vez emitido o certificado digital, o requerente
deve retirá-lo da Autoridade Certificadora e
confirmar a validade do certificado emitido.
• uso do certificado: Uma vez emitido o
certificado, o seu titular poderá assinar documentos
e/ou receber documentos codificados.
MP 202 – Segurança da Informação
• suspensão do certificado digital: É o ato pelo
qual o certificado se torna temporariamente
inválido para operações. Isto pode ocorrer no caso
de haver alguma incorreção ou dúvida quanto ao
comprometimento da chave privativa do titular, ou
por algum outro motivo especificado pela
Autoridade Certificadora.
• cancelamento do certificado: É o processo pelo
qual o certificado digital é cancelado, ou seja,
torna-se definitivamente inválido para uso.
MP 202 – Segurança da Informação
• término da validade e renovação do
certificado: O certificado digital tem um
período preestabelecido de validade,
atribuído pela Autoridade Certificadora. Em
geral este período é de 1 (um) a 3 (três) anos.
MP 202 – Segurança da Informação
Quais as aplicações de um
certificado digital?
Um certificado digital apresenta três finalidades:
Autenticação: identifica o usuário no mundo digital
A
ACifragem: proporciona sigilo da informação
CAssinatura digital: permite assinar documentos
eletrônicos
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
A assinatura digital nem sempre é usada para
criptografar documentos. Pode às vezes ser usada
para provar que quem escreveu a mensagem foi
quem diz ser e que o texto não foi modificado
depois de assinado. Para assinar uma mensagem
garantindo esses dois quesitos, procede-se da
seguinte maneira: usa-se uma função message
digest (MD), que é uma função matemática que é
aplicada ao texto. O resultado deste processamento
é um pequeno pedaço de dados de tamanho fixo
chamado hash.
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
Entra-se com os dados a serem digeridos e o
algoritmo gera um hash de 128 ou 160 bits. Uma
vez computada uma message digest, criptografa-se
o hash gerado com uma chave privada. O resultado
de todo este procedimento é chamado de assinatura
digital da informação. A assinatura digital é uma
garantia que o documento criptografa-se o hash
gerado com uma chave privada.
O resultado desse processo é a assinatura digital da
informação
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
•
O destinatário ao receber a mensagem irá
usar a chave pública do remetente para
decriptografar o hash que foi enviado junto com a
mensagem.
•Uma vez decriptografado aplica-se novamente a
MD que gerou o hash e compara-se os tamanhos do
novo hash gerado pelo destinatário.
•Se os dois tiverem o mesmo tamanho, a mensagem
não foi alterada.
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
•
A assinatura digital diz apenas se o texto foi
ou não modificado, mas não consegue identificar o
que foi alterado.
•Usa-se funções message digest para não ser
preciso criptografar todo o texto da mensagem, o
que poderia gastar muito tempo dependendo do
tamanho do texto. Criptografando apenas o hash
pode-se perfeitamente definir-se uma mensagem
foi ou não alterada.
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
• Para ser possível que um documento ou uma
assinatura adulterada não seja detectada, o atacante
deve ter acesso a chave privada de quem assinou
esse documento.
•A assinatura digital também é valiosa, pois se pode
assinar informações em um sistema computador e
depois provar sua autenticidade sem se preocupar
com a segurança do sistema que as armazena.
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
• A figura abaixo mostra o processo de geração e
verificação de assinatura digital, utilizando o
algoritmo de criptografia de chave pública RSA.
MP 202 – Segurança da Informação
Assinatura Digital
•Algoritmos utilizados na assinatura digital:
Algoritmo
Descrição
RSA
Como já mencionado, o RSA também é comutativo e pode ser utilizado
para a geração de assinatura digital. A matemática é a mesma: há uma
chave pública e uma chave privada, e a segurança do sistema baseia-se na
dificuldade da fatoração de números grandes.
ElGamal
Como o RSA, o ElGamal também é comutativo, podendo ser utilizado tanto
para assinatura digital quanto para gerenciamento de chaves; assim, ele
obtém sua segurança da dificuldade do cálculo de logaritmos discretos em
um corpo finito.
DAS
O Digital Signature Algorithm, unicamente destinado a assinaturas digitais,
foi proposto pelo NIST em agosto de 1991, para utilização no seu padrão
DSS (Digital Signature Standard). Adotado como padrão final em dezembro
de 1994, trata-se de uma variação dos algoritmos de assinatura ElGamal e
Schnorr. Foi inventado pela NSA e patenteado pelo governo americano.
MP 202 – Segurança da Informação
Exemplos de protocolos
que empregam sistemas
criptográficos híbridos
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
PGP é um software que
implementa um sistema de criptografia de
chave pública, disponível gratuitamente na
Internet, que oferece serviços de sigilo e
autenticidade de informação para
armazenamento ou transmissão via correio
eletrônico. Sua criação deve-se em grande
parte, ao esforço do norte americano Phil
Zimmermann.
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
É empregado o algoritmo RSA
para a troca de uma chave temporária de
128 bits gerada aleatoriamente que é ,
então, utilizada com o algoritmo IDEA
(International Data Encrpytion Algorithm),
considerado um dos melhores algoritmos
de ciframento de bloco hoje disponível.
Apesar dos algoritmos de
criptografia utilizados no sistema PGP
serem os mesmos utilizados nos que
utilizam certificados X.509, os sistemas
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
divergem na forma de
distribuição das chaves públicas. Enquanto
o X.509 depende de uma Autoridade
Certificadora que assine o certificado
digital, no PGP não existem certificados
digitais.
Nele, as chaves públicas são assinadas por
outros membros da comunidade PGP,
formando uma cadeia de
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
confiança.Por exemplo, vamos supor que
Maria receba uma mensagem assinada
digitalmente por José, pessoa que Lea não
conhece e, assim, em cuja assinatura não
confia. No entanto, Maria conhece e confia na
assinatura digital de Pedro. Pedro, que conhece
José assina sua chave pública. Maria pode
assim, por meio de Pedro, saber que José é
quem diz ser e aceitar sua correspondência
como verdadeira. O sistema PGP permite
configurar o tamanho das cadeias de confiança.
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
O sucesso do PGP pode ser atribuído aos seguintes fatores:
• utilização dos melhores algoritmos disponíveis para
ciframento de mensagens (RSA, IDEA), assinatura digital
(RSA, MD5) e compressão (ZIP);
• integração destes algoritmos numa aplicação
independente de sistema operacional ou CPU (há versões para
UNIX, DOS/Windows, Macintosh, Amiga,etc);
• livre acesso, via Internet, ao seu código fonte e à sua
documentação (este acesso é afetado em parte, pelas
restrições do governo americano à exportação de software
para criptografia);
MP 202 – Segurança da Informação
PGP (Pretty Good Privacy)
• disponibilidade de versão comercial de
baixo custo, com suporte e manutenção
(através da empresa norte americana Via
Crypt);
• não ter sido desenvolvido, nem
controlado, por nenhum governo ou
instituição normativa.
Este sistema está mais de acordo
com a proposta de ser um sistema
criptográfico para uso das “massas”, tal
como colocou seu criador.
MP 202 – Segurança da Informação
S/MIME (Security Multipurpose
Internet Mail Extensions)
Criado em 1995 a partir da
associação de um grupo de empresas
(RSA, Microsoft, Lótus e Novel)
para criar uma especificação de
correio eletrônico seguro, com o
propósito de evitar a interceptação,
alteração e a falsificação de
mensagens trocadas eletronicamente.
MP 202 – Segurança da Informação
S/MIME (Security Multipurpose
Internet Mail Extensions)
O S/MIME ainda não é considerado um padrão
Internet, mas foi adotado pelas empresas que dominam o
mercado de ferramentas para correio eletrônico, o que fez
com se disseminasse internacionalmente. Por ser um padrão
aberto vários mailers diferentes trocam mensagens entre si.
Entre os mailers que suportam S/MIME destacam-se o
Microsoft Outollok e o Outlook Express (que acompanha o
Internet Explorer), o Netscape Messenger (que integra o
Netscape Communicator) e o Eudora Pro (com a ajuda do
plug-in WordSecure da World Talk).
MP 202 – Segurança da Informação
S/MIME (Security Multipurpose
Internet Mail Extensions)
O S/MIME utiliza os certificados no padrão
X.509 por isso pode ser usado em escala global, o
que não acontece com o PGP que é restrito a uma
cadeia de confiança como já foi descrito. Isto,
associado ao fato de que as maiores empresas de
navegadores para Internet Microsft e Netscape
usam o S/MIME, faz com que o S/MIME tenha
mais chance de se tornar padrão na Internet para
correio eletrônico seguro do que o PGP.
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
SSL (Secure Socket Layer ) RFC 3207 é uma camada do
protocolo de rede, situada abaixo da camada de aplicação, com
a responsabilidade de gerenciar um canal de comunicação
seguro entre o cliente e o servidor. O SSL foi desenvolvido
pela Netscape Communications Corporation . Atualmente é
implementado na maioria dos browsers. A palavra-chave
https:// é usualmente empregada para designar uma conexão
segura.
O SSL preenche os seguintes critérios que o fazem
aceitável para o uso nas transmissões das mais sensíveis
informações, como dados pessoais e números do cartão de
crédito:
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
Autenticidade: De modo a garantir a
autenticidade de A no caso anterior, um
sistema de códigos um pouco mais
complexo é necessário. A mensagem de A
para B é primeiramente criptografada com
a chave privada de A e posteriormente
com a chave pública de B. Para
decodificar a mensagem B usa primeiro
sua chave privada e depois a chave
pública de A. Agora B pode ter
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
certeza de que A é realmente quem
diz ser, pois ninguém mais poderia
criptografar a mensagem usando a
chave privada de A. Isso é
desenvolvido pelo SSL com o uso
de certificados.
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
Privacidade: Digamos que uma
mensagem é transmitida de A para B.
Neste caso A usa a chave pública de B
para criptografar a mensagem, tornando B
a única pessoa que pode decodificar a
mensagem, usando a sua chave privada.
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
Integridade: a integridade é garantida pelo
uso do MAC (Message Authentication Code)
com as necessárias funções da tabela hash. Na
geração de uma mensagem, o MAC é obtido
por aplicação das funções da tabela hash e é
codificado junto com a mensagem. Após a
mensagem ser recebida sua validade pode ser
checada comparando-se o MAC com o
resultado obtido pelas funções hash. Isto
previne mensagens alteradas por terceiros
durante a transmissão.
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
Não repudiação: Um sistema totalmente
seguro deve ser capaz de detectar
impostores ou, ainda melhor, se prevenir
contra a duplicação das chaves.
MP 202 – Segurança da Informação
SSL/TLS
MP 202 – Segurança da Informação
SET
O protocolo de transações eletrônicas seguras é um
protocolo especificamente projetado para transações
seguras com cartões de pagamento pela Internet. Ele
foi originalmente desenvolvido pela Visa International
e MasterCard International em fevereiro de 1996 com
a participação de empresas de tecnololgia expoentes
de todo o mundo. O protocolo SET LLC, comumente
conhecido como SETCo, foi estabelecido em
dezembro de 1997 como entidade legal para
administrar e promover a adoção do protocolo SET.
MP 202 – Segurança da Informação
SET
Características:
Criptografar tipos específicos de mensagens
relacionadas com cartões de pagamento;
Envolve três participantes do ato de uma
compra: o cliente, o comerciante e o banco do
comerciante.Todas as informações são criptografadas.
Requer que os três participantes tenham
certificados.
MP 202 – Segurança da Informação
SET
Em uma transação SET, o número do cartão de
pagamento do cliente é passado ao banco do
comerciante sem que ele nunca veja esse número em
texto aberto.
Uma transação de SET usa três componentes de
software:
Carteira do browser: Ela responde a mensagens
SET do comerciante, solicitando ao cliente que
escolha um cartão de pagamento para o pagamento da
compra.
MP 202 – Segurança da Informação
SET
Servidor do comerciante: O servidor do comerciante é
o mecanismo da comercialização e do fechamento de
pedidos de compra para os c comerciantes que
vendem pela WEB. Processa as transações do
portador do cartão e se comunica com o banco do
comerciante para aprovação e subseqüente captura do
pagamento.
Gateway do adquirente: O gateway do
adquirente é o comprovante do software no banco do
comerciante. Ele processa a transação do cartão de
pagamento do comerciante referente à aprovação e ao
pagamento.
MP 202 – Segurança da Informação
OpenCa
Seu objetivo é montar uma completa interface para
o gerenciamento de toda a arquitetura para
operações comuns na emissão de certificados
digitais, ou seja, elaborar uma CA usando software
livre em um sistema operacional livre como os
sistemas GNU/Linux.
MP 202 – Segurança da Informação
IPSEC
É um padrão de protocolos criptográficos
desenvolvidos para o IPv6. Realiza também o
tunelamento de IP sobre IP. É composto de três
mecanismos criptográficos: Authentication Header
(define a função hashing para assinatura digital),
Encapsulation Security Payload (define o algoritmo
simétrico para ciframento) e ISAKMP (define o
algoritmo assimétrico para gerência e troca de
chaves de criptografia). Criptografia e tunelamento
são independentes. Permite Virtual Private Network
fim-a-fim.
MP 202 – Segurança da Informação
Certificação e o
Direito
MP 202 – Segurança da Informação
Certificação e o Direito
A MP 2.200-2 assegura que as declarações
constantes dos documentos em forma eletrônica,
produzidos com a utilização de processo de
certificação, presumem-se verdadeiros em relação
aos signatários, da mesma forma que o Código Civil
(art. 10 § 1º da MP 2.200-2 e art. 131 do CC),
inovando e preenchendo a lacuna legislativa
existente. Todavia, acrescente-se que o tema trará,
sem sombra de dúvida, inúmeras questões, naturais
quando se trata de
MP 202 – Segurança da Informação
Certificação e o Direito
tecnologia, ciência em evolução permanente e que
exige do direito o constante aperfeiçoamento.
MP 202 – Segurança da Informação
Conclusão
MP 202 – Segurança da Informação
Os certificados digitais, provenientes da criptografia
de chaves públicas, têm um papel importante em um
ambiente coorporativo ao facilitar, principalmente, a
autenticação entre usuários de organizações
diferentes, de modo mais seguro que o tradicional,
Isso faz com que uma infra-estrutura de chave pública
(PKI) seja importante de ser considerada. Outro
benefício de uma PKI é que ela oferece, por meio dos
certificados digitais, uma plataforma única de
autenticação e assinatura digital.
MP 202 – Segurança da Informação
Fim
MP 202 – Segurança da Informação
Download

Certificado