ESCALAPB 2% 5% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 95% 98% PB 100% ESCALACOR Produto: CADERNO_2 - BR - 5 - 08/03/07 2% 5% 10% 15% 20% 30% D5-BR/SP - 40% 50% 60% 70% COR 80% 85% 90% 95% 98% 100% Cyan Magenta Amarelo Preto %HermesFileInfo:D-5:20070308: QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2007 O ESTADO DE S. PAULO CADERNO D5 CADERNO 22 D5 Cinema Mostra: DIVULGAÇÃO NAS AREIAS DE COPACABANA – Policial com jeito de Missão Impossível, Dhoom 2 é uma superprodução de US$ 30 milhões, estrelada por Aishwarya Rai, a maior musa do cinema indiano da atualidade Bollywood ao alcance de todos São Paulo recebe pela primeira vez 4 campeões de bilheteria da Índia, entre eles o longa Dhoom 2, rodado em Bombaim e no Rio Franthiesco Ballerini O Brasil recebe, nesta semana, uma mostra inédita com os grandes sucessos do maior produtor de cinema do mundo. Não, não estamos falando de Hollywood, mas de Bollywood, a indústria cinematográfica da Índia, campeã de produção – quase mil longas por ano. A 1ª Mostra de Filmes de Bollywood vai exibir quatro campeões de bilheteria daquele país, um deles é uma superprodução de US$ 30 milhões – valor considerado altíssimo para os padrões indianos – chamado Dhoom 2, uma espécie de Missão Impossívelhindu e oprimeirofilmeindianorodadonoBrasil.Estrelado por Aishwarya Rai – a maior musa da Índia atualmente e tão idolatrada no país quando Indira Gandhi –, Dhoom 2 é um filme policial que se passa em Bombaim e no Rio de Janei- ro. Campeão de bilheteria do ano passado na Índia, apresenta todos os elementos típicos de umaproduçãodeBollywood:astros belíssimos, muita troca de figurino, música e dança a cada 15 minutos, ter pelo menos três horasdeduração–eumintervalo no meio para comprar guloseimas – e, claro, nada de cenas de sexo ou violência brutal. A aventura policial chega ao BrasilgraçasàiniciativadoprodutorindianoRamPrasadDevineni, que firmou uma parceria com a Academia Internacional de Cinema, em São Paulo, para criar a mostra. “Bollywood é uma indústria enorme, mas tenho notado quepoucos na América Latina sabem quem somos nós. E Bollywood sempre foi nosso melhor embaixador no mundo”, diz ele, que promete transformar a mostra em um evento anual – com 15 filmes em cartaz – e tem planos de expor- tá-la para outros países, como Argentina e Chile. “Estávamos há anos tentando descobrir como entrar no mercado latinoamericano, até termos a idéia de ser por meio de um festival. Agora, estamos conversando com canais de TV e distribuidores de DVD para comercializar os filmes aqui”, diz Devineni, que mora em Nova York mas comanda, de longe, a produtora indiana que fez filmes como O Terrorista, também na mostra. “Como tínhamos pouco dinheiro para fazer cenas de terrorismo, decidimos mostrar o efeito psicológico do terror na cabeça do protagonista. Graças à originalidade, ganhamos o Festival do Cairo e exibimos o primeiro filmeindianonoFestivaldeSundance”, conta Devineni, que vendeu os direitos para John Malkovich distribuir nos EUA. Os quatro filmes serão exibidosemdigital, ummeiodebara- tear a legendagem em português de apenas uma cópia. Com cerca de 40 línguas e 115 dialetos, a Índia vende 3 bilhões de ingressos por ano e costuma produzir filmes em apenas 12 grandes línguas – quando o filme é um grande sucesso, é dublado para as outras. O cinema americano também é forte por lá – Titanic ficou dois anos em cartaz, mas com as cenas de beijo e sexo cortadas, porque nem a censura nem o povo conservador aprovam tais cenas. ● Serviço ● 1.ª Mostra de Filmes de Bollywood. Hoje, 21 h, The Terrorist. Amanhã, 20h30, Fanaa. Sáb., 20 h, Dilwale Dulhania le Jayenge. Dom., 20 h, Dhoom 2. Sala Cinemateca. Largo Sen. Raul Cardoso, 207, 5084-2177 (ramal 210) ou 5081-2954. Grátis