Regras (Restrições) de Integridade Sistemas comerciais relacionais são muito finos de restrições para garantir a qualidade dos dados • Em essência: Programação SQL é usada para descrever restrições. Resumo 1. Declarações de chave primária (já cobertas). 2. Chaves externas (estrangeiras) = restrições de integridade referencial. 3. Verificações (“checks”) nos níveis Atributo e Tupla 4. Triggers. FRB - Maio 2002 MCS 9–1 Chaves Externas Numa relação R uma cláusula “attribute A references S(B)” diz que qualquer valor que aparece na coluna A de R deve também aparecer na coluna B da relação S. • B deve ser declarada a chave primária de S. Exemplo CREATE TABLE Cerveja ( nome CHAR(20) PRIMARY KEY, fab CHAR(20) ); CREATE TABLE Vende( bar CHAR(20), cerveja CHAR(20) REFERENCES Cerveja(nome), preço REAL ); FRB - Maio 2002 MCS 9–2 Alternativa: adicionar outro elemento declarando a chave externa, como: CREATE TABLE Vende ( bar CHAR(20), cerveja CHAR(20), preço REAL, FOREIGN KEY cerveja REFERENCES Cerveja(nome) ); • O elemento extra é essencial se a chave externa é composta de mais de um atributo. FRB - Maio 2002 MCS 9–3 O Que Acontece se a Regra de Integridade Referencial é Violada? • 1. Três políticas: Inserir ou atualizar uma tupla de Vende referindo-se a uma cerveja inexistente. 2. Sempre rejeitada. Remover ou atualizar uma tupla de Cerveja que tem tuplas em Vende que a referenciam. a) b) Default: rejeitar. Cascade: Propaga as mudanças para as tuplas de Vende. Exemplo • • Delete “Bud.” Cascade remove todas as tuplas de Vende que mencionam Bud. Update “Bud” to “Budweiser.” Muda todas as tuplas de Vende com “Bud” para “Budweiser.” FRB - Maio 2002 MCS 9–4 c) Set Null: Muda as tuplas que referenciam para NULL nas colunas correspondentes. Exemplo • Delete “Bud.” Set-null faz todas as tuplas de Vende com “Bud” no componente cerveja passar a ter cerveja IS NULL. • Update “Bud” to “Budweiser.” Mesma mudança. FRB - Maio 2002 MCS 9–5 Selecionando uma Política Add ON [DELETE, UPDATE] [CASCADE, SET NULL] à declaração de chave externa. Exemplo CREATE TABLE Vende( bar CHAR(20), cerveja CHAR(20), preço REAL, FOREIGN KEY cerveja REFERENCES Cerveja(nome) ON DELETE SET NULL ON UPDATE CASCADE ); • A política “correta” é uma decisão do projetista. FRB - Maio 2002 MCS 9–6 Verificação no Nível Atributo Segue um atributo com uma condição que deve ser verdadeira para o valor do atributo em cada tupla da relação. • Forma: CHECK (condição). A condição pode envolver o atributo. Outros atributos e relações podem ser envolvidos, mas somente em subconsultas. Oracle: subconsultas não são permitidas. • A condição é verificada somente quando o atributo muda (i.e., uma inserção ou uma atualização). FRB - Maio 2002 MCS 9–7 Exemplo CREATE TABLE Vende( bar CHAR(20), cerveja CHAR(20) CHECK( cerveja IN (SELECT nome FROM Cerveja), preço REAL CHECK( preço <= 5.00) ); • Check em cerveja é como uma integridade referencial, exceto: O check ocorre somente na inclusão da tupla ou na mudança da cerveja em uma tupla existente, não quando a tupla é removida de Cerveja. FRB - Maio 2002 MCS 9–8 Verificação no Nível Tupla Elemento separado na declaração de tabela. • Forma: como verificação no nível atributo. • Mas a condição pode se referir a qualquer atributo da relação. Ou a outros atributos/relações em subconsultas. Outra vez: Oracle proíbe o uso de subconsulta. • Verificação quando a tupla é inserida ou atualizada. FRB - Maio 2002 MCS 9–9 Exemplo Somente o bar Tricolor pode vender cerveja por mais de 5,00. CREATE TABLE Vende( bar CHAR(20), cerveja CHAR(20), preço REAL, CHECK(bar = `Tricolor´ OR preço <= 5.00) ); FRB - Maio 2002 MCS 9–10 IX- Triggers (Versão Oracle) Chamados de regras ECA evento-condição-ação. • Evento = uma mudança no BD, i.e., INSERT, UPDATE, DELETE • Condição = um teste como em uma cláusula where para ver se o trigger se aplica. • Ação = um ou mais comandos SQL. • Difere de check: 1. Triggers são invocados por um evento; não existe a idéia de violação de triggers. 2. Checks não suportam <condição>. FRB - Maio 2002 MCS 9–11 Exemplo Quando uma tupla é inserida em Vende, a cerveja deve existir em Cerveja; se não, insere-a (com fab IS NULL). Vende(bar, cerveja, preço) CREATE OR REPLACE TRIGGER TCerveja AFTER INSERT ON Vende FOR EACH ROW WHEN(new.cerveja NOT IN (SELECT nome FROM Cerveja)) BEGIN INSERT INTO Cerveja(nome) VALUES(:new.cerveja); END; FRB - Maio 2002 MCS 9–12 Opções 1. Pode omitir OR REPLACE. Mas se fizer assim, será erro se o trigger já existir. 2. AFTER pode ser BEFORE. 3. Se uma relação é visão, AFTER pode ser INSTEAD OF. Útil por permitir “modificações” em uma visão; em vez disso, as relações concernentes são modificadas. 4. O evento pode ser INSERT, DELETE, UPDATE OF <atributo>. Também, diversas condições como INSERT ON Vende podem ser conectadas por OR. 5. FOR EACH ROW pode ser omitida, com um importante efeito: a ação é feita uma só vez, antes ou depois de todos os eventos ocorrerem. FRB - Maio 2002 MCS 9–13 Notas • Há duas variáveis especiais new e old, representando as tuplas nova e velha na mudança. old não faz sentido em inserção, e new não faz sentido em remoção. • Observe: em WHEN usamos new e old sem dois pontos, mas em ações, os dois pontos precedentes são necessários. • A ação é um comando PL/SQL. Forma mais simples: um ou mais comandos SQL dentro de um bloco BEGIN - END. Entretanto, select-from-where pode ser limitado. FRB - Maio 2002 MCS 9–14 • Triggers são parte do esquema do BD, como tabelas ou visões. • Importante restrição do Oracle: a ação não pode alterar a relação que dispara a ação. Pior, a ação não pode nem mesmo mudar a relação conectada à relação disparadora por uma restrição, i.e., uma integridade referencial. FRB - Maio 2002 MCS 9–15 Exemplo Manter uma lista de todos os bares que aumentaram o preço de alguma cerveja em mais de 1,00. Vende(bar, cerveja, preço) Lista(bar) CREATE TRIGGER TrigPreçc AFTER UPDATE OF preço ON Vende FOR EACH ROW WHEN(new.preço > old.preço + 1.00) BEGIN INSERT INTO Lista VALUES(:new.bar); END; . run FRB - Maio 2002 MCS 9–16 Modificando Visões Via Triggers Oracle permite-nos “interceptar” uma modificação em uma visão através de um instead of trigger. Exemplo Gosta(boêmio, cerveja) Vende(bar, cerveja, preço) Freqüenta(boêmio, bar) CREATE VIEW Sinergia AS SELECT Gosta.boêmio, Gosta.cerveja Vende.bar FROM Gosta, Vende, Freqüenta WHERE Gosta.boêmio = Freqüenta.boêmio AND Gosta..cerveja = Vende.cerveja AND Vende.bar = Freqüenta.bar; FRB - Maio 2002 MCS 9–17 CREATE TRIGGER VisaoTrig INSTEAD OF INSERT ON Sinergia FOR EACH ROW BEGIN INSERT INTO Gosta VALUES( :new.boêmio, :new.cerveja); INSERT INTO Vende(bar, cerveja) VALUES(:new.bar, :new.cerveja); INSERT INTO Freqüenta VALUES( :new.boêmio, :new.bar); END; . run FRB - Maio 2002 MCS 9–18 X- PL/SQL • Linguagem de desenvolvimento do Oracle. Usada via a ferramenta Sqlplus. • Um compromisso entre uma linguagem de programação totalmente `procedural´ e a linguagem declarativa SQL. • Permite variáveis locais, laços, procedures, consulta a relações “one tuple at a time”. • Forma geral: DECLARE declarações BEGIN comandos executáveis END; . run; • A parte DECLARE é opcional. • `Dot and run´ finalizam o comando e o executam. FRB - Maio 2002 MCS 9–19 Forma Mais Simples: Uma Seqüência de Modificações Gosta(boêmio, cerveja) BEGIN INSERT INTO Gosta VALUES('Salete, 'Bud'); DELETE FROM Gosta WHERE boêmio = 'Fred' AND cerveja = 'Muller'; END; FRB - Maio 2002 MCS 9–20 Procedures Objetos armazenados no BD, que usam comandos PL/SQL em seus corpos. Declarações de Procedure CREATE OR REPLACE PROCEDURE <nome>(<lista_argumentos>) AS <declarações> BEGIN <comandos PL/SQL> END; FRB - Maio 2002 MCS 9–21 • <Lista_argumentos> tem triplas nomemodo-tipo. Modo: IN, OUT, ou IN OUT para read-only, write-only, read/write, respectivamente. Tipos: padrão SQL + tipos genéricos como NUMBER = qualquer tipo inteiro ou real. Desde que tipos nas procedures devem casar com tipos no esquema do BD, pode-se usar uma expressão da forma relação.atributo %TYPE para capturar o tipo corretamente. FRB - Maio 2002 MCS 9–22 Exemplo Uma procedure que inclui uma nova cerveja e seu preço no menu do bar RubroNegro. Vende(bar, cerveja, preço) CREATE PROCEDURE MenuRubroNegro( c IN Vende.cerveja %TYPE, p IN Vende.preço %TYPE ) AS BEGIN INSERT INTO Vende VALUES(`RubroNegro´´, c, p); END; . run; • Note “run” somente armazena a procedure, não a executando. FRB - Maio 2002 MCS 9–23 Invocando Procedures Uma chamada a uma procedure pode aparecer no corpo de um comando PL/SQL. • Exemplo: BEGIN MenuRubroNegro('Bud', 2,50); MenuRubroNegro('MooseDrool', 5,00); END; FRB - Maio 2002 MCS 9–24 Atribuição Atribuição de valores a variáveis é denotada por :=. Desvio IF <condição> THEN <comando(s)> ELSE <comando(s)> END IF; • Em `ninhos´ de IFs, use ELSIF em lugar de ELSE IF. Laço LOOP . . . EXIT WHEN <condição> . . . END LOOP; FRB - Maio 2002 MCS 9–25 Consultas em PL/SQL 1. Single-row selects permitem atribuir a uma variável o resultado de uma consulta que produz uma única tupla. 2. Cursors permitem a recuperação de muitas tuplas, com o cursor e um laço sendo usados para processar tupla-a-tupla. FRB - Maio 2002 MCS 9–26 Single-Row Select • Um select-from-where em PL/SQL deve ter uma cláusula INTO listando as variáveis que recebem os resultados da consulta. • É erro se o select-from-where retorna mais de uma tupla; neste caso, é preciso usar um cursor. Exemplo • Encontrar o preço da cerveja Schincarioll no bar Tricolor. Vende(bar, cerveja, preço) DECLARE p Vende.preço %TYPE; BEGIN SELECT preço INTO p FROM Vende WHERE bar = `Tricolor´ `Schincarioll´; END; FRB - Maio 2002 MCS AND cerveja = 9–27 Cursores Declarados por: CURSOR <nome> IS comando select-from-where • O cursor aponta para cada tupla por vez da relação-resultado da consulta select-from-where, usando um fetch statement dentro de um laço. Fetch statement: FETCH <nome_cursor> INTO lista_variáveis; • Um laço é interrompido por: EXIT WHEN <nome_cursor> %NOTFOUND; • O valor é Verdade se não houver mais tupla a apontar. OPEN e CLOSE abrem e fecham um cursor, respectivamente. FRB - Maio 2002 MCS 9–28 Exemplo Uma procedure que examina o menu do bar Tricolor e aumenta de 1,00 todos os preços que são menores que 3,00. Vende(bar, cerveja, preço) • Um simples UPDATE podia resolver o problema, mas mudanças mais complicadas podiam exigir uma procedure. FRB - Maio 2002 MCS 9–29 CREATE PROCEDURE Aumento() AS aCerveja Vende.cerveja%TYPE; oPreço Vende.preço%TYPE; CURSOR c IS SELECT cerveja, preço FROM Vende WHERE bar =`Tricolor´; BEGIN OPEN c; LOOP FETCH c INTO aCerveja, oPreço; EXIT WHEN c%NOTFOUND; IF oPreço < 3.00 THEN UDPATE Vende SET preço = oPreço + 1.00 WHERE bar = `Tricolor´ AND cerveja = aCerveja; END IF; END LOOP; CLOSE c; END; FRB - Maio 2002 MCS 9–30 Tipo Row Qualquer coisa (i.e., cursores, nomes de tabela) que tem um tipo tupla pode ter seu tipo capturado com %ROWTYPE. • Pode-se criar variáveis temporárias tipo tupla e acessar seus componentes como variável.componente (“dot notation”). • Muito útil, principalmente se a tupla tem muitos componentes. FRB - Maio 2002 MCS 9–31 Exemplo A mesme procedure com a variável tupla cp. CREATE PROCEDURE Aumento() AS CURSOR c IS SELECT cerveja, preço FROM Vende WHERE bar = `Tricolor´; cp c%ROWTYPE; BEGIN OPEN c; LOOP FETCH c INTO cp; EXIT WHEN c%NOTFOUND; IF cp.preço < 3.00 THEN UDPATE Vende SET preço= cp.preço + 1.00 WHERE bar = `Tricolor´ AND cerveja = cp.cerveja; END IF; END LOOP; CLOSE c; END; FRB - Maio 2002 MCS 9–32 XI- Linguagens Hospedeiras de SQL Acrescenta a uma linguagem de programação convencional certos comandos que representam operações SQL. • Cada comando SQL é introduzido com EXEC SQL. • Um preprocessador converte p.e. C + SQL para puro C. Os comandos SQL tornam-se chamadas de procedure. FRB - Maio 2002 MCS 9–33 Variáveis Compartilhadas Um trecho especial de declarações de variáveis em C é acessível tanto por SQL quanto por C. EXEC SQL BEGIN/END DECLARE SECTION; • Em Oracle Pro/C (não C++) os delimitadores são opcionais. • Em C, as variáveis são usadas normalmente; em SQL, elas devem ser precedidas por :. FRB - Maio 2002 MCS 9–34 Exemplo Encontre o preço de uma cerveja em um dado bar. Vende(bar, cerveja, preço) EXEC SQL BEGIN DECLARE SECTION; char oBar[21], aCerveja[21]; float oPreco; EXEC SQL END DECLARE SECTION; . . . /* inicializa oBar e aCerveja */ . . . EXEC SQL SELECT preco INTO :oPreco FROM Vende WHERE cerveja = :aCerveja AND bar = :oBar; . . . FRB - Maio 2002 MCS 9–35 Cursores Similar a PL/SQL, com algumas diferenças sintáticas. Exemplo Imprima o menu do bar Tricolor. Vende(bar, cerveja, preco EXEC SQL BEGIN DECLARE SECTION; char aCerveja[21]; float oPreco; EXEC SQL END DECLARE SECTION; EXEC SQL DECLARE c CURSOR FOR SELECT cerveja preco FROM Vende WHERE bar = `Tricolor´; EXEC SQL OPEN CURSOR c; while(1) { EXEC SQL FETCH c INTO :aCerveja, :oPreco; if(NOT FOUND) break; /* formata e imprime a cerveja e o preço */ } EXEC SQL CLOSE CURSOR c; FRB - Maio 2002 MCS 9–36 Oracle Vs. SQL • SQL define um array de caracteres SQLSTATE que é atualizado cada vez que o sistema é chamado. Os erros são assinalados no array. Uma falha do cursor para encontrar qq tupla é registrado no array. • Entretanto, Oracle provê um arquivo sqlca.h que declara uma communication area e define macros para acessá-la. Em particular, NOT FOUND é uma macro que diz “the no-tuple-found signal was set.” FRB - Maio 2002 MCS 9–37 SQL Dinâmico Motivação: • SQL em uma linguagem hospedeira é bom em aplicações estáticas, p.e., um programa de reserva de passagens aéreas. • Não serve para escrever um programa como sqlplus, porque não se sabe de antemão qual o código que segue um sinal de prontidão SQL>. • Para resolver, precisamos de dois comandos: PREPARE converte uma cadeia de caracteres em um comando SQL. EXECUTE executa o comando. FRB - Maio 2002 MCS 9–38 Exemplo: Versão Simplificada do Sqlplus EXEC SQL BEGIN DECLARE SECTION; char query[MAX_QUERY_LENGTH]; EXEC SQL END DECLARE SECTION; /* issue SQL> prompt */ /* read user's text into array query */ EXEC SQL PREPARE q FROM :query; EXEC SQL EXECUTE q; /* go back to reissue prompt */ • Uma vez preparada, uma consulta pode ser executada muitas vezes. “Prepare” = otimiza a consulta, i.e., encontra um meio de executála com um mínimo de I/O’s. • Alternativamente, PREPARE e EXECUTE podem ser combinadas em: EXEC SQL EXECUTE IMMEDIATE :query; FRB - Maio 2002 MCS 9–39 Desvantagens da Abordagem 'Linguagens Hospedeira' • Nem é C e nem é SQL, nem é Java e nem é SQL, … • O programa é executado no lado cliente da arquitetura cliente-servidor Problema FRB - Maio 2002 de desempenho MCS 9–40 XII- Interfaces “Call-Level” Nesta abordagem, C (ou outra linguagem) cria comandos SQL como cadeias de caracteres passados como argumentos de funções que são parte de uma biblioteca. • SQL/CLI (ODBC = open database connectivity) e JDBC (Java database connectivity). • Grande vantagem em relação ao enfoque Linguagem Hospedeira: o programa continua C puro FRB - Maio 2002 MCS 9–41 ODBC • Em C, a biblioteca permite que você crie um statement handle = estrutura em que você coloca um comando SQL. • Use SQLPrepare(myHandle, <statement>,...) para fazer myHandle representar o comando SQL no segundo argumento. • Use SQLExecute(myHandle) para executar o comando. Exemplo SQLPrepare(handle1, "SELECT cerveja, preco FROM Vende WHERE bar = `Tricolor´";) SQLExecute(handle1); FRB - Maio 2002 MCS 9–42 Recuperando Dados Para obter os dados retornados por uma consulta, usa-se: 1. Variáveis de ligação (“bind”) para os componentes das tuplas retornadas. 2. SQLBindCol aplica-se a um handle, o número da coluna, e a variável de ligação, mais outros argumentos. Comando “Fetch”, usando o handle. SQLFetch aplica-se a um handle. Exemplo SQLBindCol(handle1, 1, SQL_CHAR, &oBar,...) SQLBindCol(handle1, 2, SQL_REAL, &oPreco...) SQLExecute(handle1); ... while(SQLFetch(handle1) != SQL_NO_DATA) { ...} FRB - Maio 2002 MCS 9–43 JDBC • Começa com o objeto Connection, obtido do SGBD. • O método createStatement() retorna um objeto da classe Statement (se não houver argumento) ou PreparedStatement se houver um comando SQL como argumento ("overload" de métodos). Exemplo Statement stat1 = myCon.createStatement(); PreparedStatement stat2 = myCon.createStatement( "SELECT cerveja, preco" + "FROM Vende" + "WHERE bar = ‘Tricolor'" ); • myCon é uma conexão, stat1 é um objeto “vazio” da classe Statement, e stat2 é um objeto da classe PreparedStatement que tem um comando SQL associado. FRB - Maio 2002 MCS 9–44 Executando Comandos • JDBC distingue consultas (comandos que retornam dados) de updates (comandos que somente afetam o BD). • Os métodos executeQuery() e executeUpdate() são usados para executar essas duas espécies de comandos. Eles devem ter um argumento se aplicados a Statement, nunca se aplicados a PreparedStatement. • Quando uma consulta é executada, retorna um objeto da classe ResultSet. Exemplo stat1.executeUpdate( "INSERT INTO "Vende" + "VALUES(‘RubroNegro', ‘Cristal', 3.00)" ); ResultSet Menu = stat2.executeQuery(); FRB - Maio 2002 MCS 9–45 Obtendo as Tuplas de um ResultSet • O método Next() se aplica a um ResultSet e move um “cursor” para a próxima tupla do conjunto. Aplique Next() para obter a primeira tupla. Next() returna FALSE se não houver mais tuplas. • Para a tupla corrente do cursor, você pode obter seu iésimo componente aplicando o método getX(i), onde X é o nome para o tipo do argumento. Exemplo while(Menu.Next()) { aCerveja = Menu.getString(1); oPreco = Menu.getFloat(2); ... } FRB - Maio 2002 MCS 9–46 Desvantagens de ODBC/JDBC • Os programas C, Java, … , ainda são executados no lado cliente FRB - Maio 2002 MCS 9–47 Integração Estreita com SGBDs • PL/SQL, JSQL, TransactSQL, … , são extensões da SQL Processadas no lado servidor da arquitetura cliente - servidor • Isto é muito bom para o desempenho FRB - Maio 2002 MCS 9–48 XIII- Transações, Segurança Transação = unidade de trabalho que deve ser: 1. Atômica = ou todo o trabalho é feito, ou nada é feito 2. Consistente = as regras de integridade são asseguradas 3. Isolada = tudo se parece como se ela executasse sozinha 4. Durável = seus efeitos são permanentes mesmo em presença de falha FRB - Maio 2002 MCS 9–49 Decisão deValidar / Abortar Uma transação pode terminar de duas maneiras: 1. Commit = todo o trabalho da transação é refletido no BD; todas as mudanças antes de “commit” são invisíveis a outras transações 2. Abort = como se a transação nunca tivesse ocorrido • • • ROLLBACK é o termo da SQL e do Oracle Transações podem ser um simples comando SQL Oracle tem a opçãp SET TRANSACTION READ ONLY que começa uma transação multi-comandos que não modifica dados, mas necessita ter uma visão consistente do BD Em interfaces de programação, as transações começam quando o usuário se conecta, e terminam ou quando um comando COMMIT ou ROLLBACK é executado FRB - Maio 2002 MCS 9–50 Exemplo Vende(bar, cerveja, preco) • O bar Tricolor só vende Bud for 2,50 e Miller por 3,00 • Salete está querendo saber o maior e o menor preço de cerveja do bar Tricolor (1) SELECT MAX(preco) FROM Venda WHERE bar = ‘Tricolor'; (2) SELECT MIN(preco) FROM Vende WHERE bar = ‘Tricolor'; • Ao mesmo tempo, o gerente do bar Tricolor decide substituir Miller e Bud por Heineken a 3,50 (3) DELETE FROM Vende WHERE bar = ‘Tricolor' AND (cerveja = 'Miller' OR cerveja = 'Bud'); (4) INSERT INTO Vende VALUES(‘Tricolor, 'Heineken', 3,50); • Se a ordem de execução dos comandos for 1, 3, 4, 2, então aparece para Salete que o preço mínimo do bar Tricolor é maior que seu preço máximo • O problema é resolvido agrupando os comandos de Salete em uma transação FRB - Maio 2002 MCS 9–51 Segurança (Autorização) em SQL • Os sistemas de arquivo identificam certos privilégios de acesso a arquivos, p.e., read, write, execute • Analogamente, SQL identifica 6 privilégios de acesso a relações, dos quais os mais importantes são: 1. SELECT = o direito de consultar uma relação 2. INSERT = o direito de inserir uma tupla em uma relação – pode referir-se a atributos, em qual caso a tupla inserida terá somente os valores dos atributos 3. DELETE = o direito de remover tuplas 4. UPDATE = o direito de atualizar tuplas – pode referir-se a alguns atributos FRB - Maio 2002 MCS 9–52 Garantindo Privilégios • • Quando você cria uma relação, você tem todos os privilégios Você pode repassar seus privilégios para outros se os tiver com “with grant option.” Você tem “with grant option” para as relações que você cria Exemplo 1. Salete pode consultar Vende e pode mudar preços, mas não pode repassar os privilégios GRANT SELECT ON Vende UPDATE(preco) ON Vende TO salete; 2. Salete pode repassar seus privilégios para quem ela quiser GRANT SELECT ON Vende UPDATE(preco) ON Vende TO salete WITH GRANT OPTION; FRB - Maio 2002 MCS 9–53 Revogando Priviléios • Seus privilégios podem ser revogados • A sintaxe é como GRANT, mas REVOKE ... FROM em vez de GRANT ... TO Revogação é transitiva. Se A passou P para B, que então passou P para C, e então A revogou P de B, é como se B também revogasse P de C. FRB - Maio 2002 MCS 9–54